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1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Lorena - SP 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Lorena - SP

2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em Educação Física do

Centro Universitário Salesiano de São

Paulo UNISAL, Unidade de Lorena.

Lorena - SP

2018

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EQUIPE TÉCNICA:

Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata

Coordenador do Curso de Educação Física

Profª Me. Maria Cristina dos Santos Pinto Bernardes Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva

Prof. Dr. Mario José Dias

NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica

Prof. Me. Benedito Manoel de Almeida Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim

Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva

Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata

NDE – Núcleo Docente Estruturante

Prof. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento

Diretora de Operações

EQUIPE DE APOIO:

Sr. Jean Cleber Gonçalves

Assessoria de Direção

Sra. Francis Nancy Martins

Secretária Acadêmica

Sr. Abraão Cesar dos Santos Francisco

Auxiliar de Coordenação

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Sumário

1 A INSTITUIÇÃO...................................................................................................... 8

1.1 Identificação ......................................................................................................... 8

1.2 Histórico da instituição ......................................................................................... 9

1.3 Identidade corporativa ........................................................................................ 15

1.3.1 Missão............................................................................................................ 17

1.3.2 Visão .............................................................................................................. 17

1.3.3 Valores e princípios de qualidade................................................................... 18

1.3.4 Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão ............... 20

1.4 Avaliação Institucional ....................................................................................... 29

1.4.1 Contextualização ............................................................................................ 29

1.4.2 Atuação dos grupos de qualidade e ações decorrentes dos processos de

avaliação .................................................................................................................. 31

1.5 Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) ......................................................... 32

1.6 Pastoral da Universidade (PdU) ......................................................................... 39

2 O CURSO ............................................................................................................. 42

2.1. Inserção regional do curso ................................................................................ 42

2.1.1 UNISAL - Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do

Paraíba e Litoral Norte ............................................................................................. 42

2.2. Organização didático-pedagógica ..................................................................... 48

2.3. Objetivos do Curso ............................................................................................ 53

2.3.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 53

2.3.2. Objetivos Específicos ..................................................................................... 54

2.4. Perfil do Egresso ............................................................................................... 55

2.5. Coordenação do Curso ..................................................................................... 58

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ................................ 60

2.7. Colegiado do Curso .......................................................................................... 62

2.8. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................................................. 63

2.9. Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até

20% da carga horária a distância) ............................................................................ 64

2.9.1. Relação de docentes e tutores presenciais e a distância .............................. 65

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2.10. PPC - Projeto Pedagógico do Curso .............................................................. 66

2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ........................ 66

2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso ....................................... 67

2.10.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso ........................... 68

2.10.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN ..... 70

2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................... 73

2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e

aprendizagem com a concepção do curso ............................................................... 75

2.10.6.1. Desempenho Escolar ................................................................................ 75

2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular .................................... 78

2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo .......................................................... 79

2.10.8. Matriz Curricular ........................................................................................... 80

2.10.9. Ementário e Bibliografias.............................................................................. 83

2.11. Estágio curricular supervisionado .................................................................. 127

2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica ................................ 133

2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da

Educação Básica ................................................................................................... 139

2.11.3. Relação entre teoria e a prática.................................................................. 141

2.12. Atividades acadêmico-científico-culturais ...................................................... 145

2.13. Monitoria ....................................................................................................... 147

2.14. Projeto Interdisciplinar ................................................................................... 148

2.14.1. A estrutura do Projeto Interdisciplinar ......................................................... 149

2.15. Práticas pedagógicas inovadoras .................................................................. 150

2.16. Práticas pedagógicas inclusivas .................................................................... 151

2.16.1. Disciplina Libras ......................................................................................... 152

2.17. Práticas de Extensão .................................................................................... 153

2.18. Práticas de Pesquisa..................................................................................... 158

2.19. Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ..................................................... 160

2.20. Cultura Empreendedora ................................................................................ 172

2.21. Educação Ambiental ..................................................................................... 173

2.22. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-

brasileira e indígena (Resolução CNE/CP 01 de 17 de junho de 2004) ................. 183

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2.23. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP 01 de 30 de maio de 2012) ............. 187

2.24. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade

reduzida (CF/1988, art. 205, 206 e 208; na NBR 9050/2004,da ABNT; Lei nº

10.098/2000; Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611 e na portaria nº

3.284/2003) ............................................................................................................ 188

2.25. Tecnologias de Informação e Comunicação no processo ensino-

aprendizagem.. ...................................................................................................... 189

2.26. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes (AVA) ......... 191

2.27. Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem .......... 192

2.28. Atividades Práticas de Ensino ....................................................................... 193

3 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO .................... 194

3.1 Política de contratação ..................................................................................... 194

3.2 Plano de carreira docente e de pessoal técnico-administrativo ........................ 195

3.3 Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e pessoal

técnico-administrativo ............................................................................................ 196

4 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 198

4.1 Laboratórios ..................................................................................................... 198

4.1.1. Laboratórios didáticos especializados .......................................................... 198

4.2 Biblioteca ......................................................................................................... 208

4.2 Salas de aula ................................................................................................... 212

4.3 Instalações e materiais do curso de Educação Física ...................................... 212

4.4 Gabinetes para docentes Período Integral ....................................................... 214

4.5 Auditórios e ambientes de convivência ............................................................ 216

4.6 Acessibilidade .................................................................................................. 216

5 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ..................................................................... 222

5.1 Atendimento psicopedagógico ......................................................................... 222

5.2 Programa de Nivelamento ................................................................................ 225

5.3 Política de Bolsas de Estudo ............................................................................ 225

5.4 Política de Intercâmbio ..................................................................................... 235

6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 236

6.1 Avaliação do rendimento acadêmico ................................................................ 236

6.2 Avaliação institucional ...................................................................................... 238

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6.3 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de

avaliação ................................................................................................................ 241

ANEXO A - Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos,

experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por ensino

superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas, culturais e

técnicas nos últimos três anos ............................................................................... 244

ANEXO B – Currículo do coordenador ................................................................... 246

ANEXO C - Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas

respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e

acadêmica ............................................................................................................. 248

ANEXO D – Relação dos docentes e equipe-administrativa em programa de

qualificação ............................................................................................................ 249

ANEXO E - Regulamento da Atividade Extraclasse com integralização do processo

de ensino-aprendizagem ........................................................................................ 250

ANEXO F - Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de

Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo ................................ 252

ANEXO G - Regulamento das Atividades Complementares dos Curso de

Licenciatura em Educação Física .......................................................................... 255

ANEXO H - Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado .......................... 260

ANEXO I - Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do

Centro Universitário Salesiano de São Paulo ........................................................ 272

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1 A INSTITUIÇÃO

1.1 Identificação

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) é uma Instituição

mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração de Jesus, 154,

Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP, CEP 01215-020. Está registrado sob o n.º

400, no Registro Geral da 1.ª Circunscrição e em 19 de novembro de 1942, teve seu

Estatuto Social devidamente registrado sob o n.º 663, no Livro A-1, do Registro Civil

de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4.º Registro de Títulos e Documentos (Cartório

Medeiros) da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. O CNPJ é 60.463.

072/0005-20.

O UNISAL foi criado pelo Decreto presidencial de 24 de novembro de 1997.

A sede fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo, 3500, Parque

Universitário, CEP 13467-660. A Instituição possui quatro Unidades de Ensino:

Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o Professor Me. Pe.

Eduardo Capucho.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria

nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 9 de agosto

de 2013 (Figura 1).

Figura 1 – Portaria n. 705 – recredenciamento institucional

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1.2 Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da

qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por intermédio de

Decreto Presidencial de 24/11/1997, relevando, assim, os serviços prestados ao

Brasil pela congregação salesiana que aqui está presente desde 1883, quando

iniciou suas atividades na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro

colégio.

Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial,

por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma

significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse

crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio,

em função do próprio carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do

fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em

São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos

pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos,

funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo.

Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que

era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia

realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a

Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, que foi

autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro de 1952, e

está localizada na Rua Dom Bosco, 284, Centro, CEP 12600-100, Lorena, na região

do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Era a segunda Instituição de Educação

Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira,

particular, no Vale do Paraíba Paulista.

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Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,

fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior da

cidade.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas,

São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade

Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de

Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base

tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana

se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº

131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao

MEC, para a sua transformação em universidade, tendo o Liceu Coração de Jesus,

de São Paulo, como Entidade Mantenedora.

O resultado, como dito acima, foi o Decreto Presidencial de 24 de novembro

de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de

São Paulo - UNISAL - com as Unidades que já existiam nas Faculdades Salesianas

(Americana, Campinas-São José, Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus

de Campinas (Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São

Paulo, com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Sta. Terezinha. Em 2005 foi

autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da

Lapa.

Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto das

Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), que congrega setenta e seis

(76) Instituições de Educação Superior da América, Ásia e Europa e se rege pelos

documentos: Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, e

Políticas para a presença salesiana na educação superior, aprovados pelo Reitor-

Mor da Congregação Salesiana, aos 12 de fevereiro de 2003. As IUS estão

integradas em Planos Comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas

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que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma série

de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.

Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e

Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram

criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de

Direito.

Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano

2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de

Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil,

Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Gestão de

Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia

Mecânica, em 2014 o curso de Ciências Contábeis, em 2016 o curso de

Bacharelado em Educação Física e em 2018 o curso de Licenciatura em Educação

Física.

A Diretoria da Unidade de Lorena é composta pela Diretora Operacional,

Profª. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento e pelo Gerente Financeiro, Pe. Ms.

Mauro Bombo. A Unidade possui atualmente, 19 cursos de graduação:

Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Educação

Física (Licenciatura e Bacharelado), Engenharia de Produção, Engenharia Civil,

Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica,

Engenharia Mecânica, Gestão de Recursos Humanos, Filosofia (Licenciatura e

Bacharelado), História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.

Demanda pelos cursos de graduação nos últimos anos:

Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

nº de alunos ingressantes

746 723 724 836 1202 1252 1406 1340 1016 915

Nº total de alunos

2459 2306 2240 2483 2995 3365 3946 4297 4269 4022

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A formação continuada é realizada através de cursos de extensão, Lato

Sensu e Stricto Sensu.

Os cursos de Lato Sensu abrangem as seguintes áreas: Administração,

Direito, Educação, Engenharia, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2014 a

instituição contava com 1.106 alunos, em 2015 com 621 alunos, em 2016 com 634

alunos e em 2017 505 alunos.

O Programa de Mestrado em Direito, autorizado pelo Parecer CNE/CES

46/2013, tem como objetivo preparar e formar professores e pesquisadores aptos a

desenvolver e a implementar técnicas jurídicas de aprendizagem da ciência jurídica;

e produzir sólido conhecimento científico, através do desenvolvimento da pesquisa

para a concretização dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e dos Direitos de

Titularidade Difusa e Coletiva.

O Mestrado em Direito do UNISAL desenvolve estudos e pesquisas sobre a

Concretização dos Direitos Sociais, Difusos e Coletivos a partir de duas linhas de

pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e

coletiva.

A Unidade de Lorena tem atualmente, no 1º semestre 2018: 135 docentes. A

Figura 1 e 2 apresenta o quadro de docentes quanto à titulação e o regime de

trabalho.

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Figura 1 e 2 – Quadro de Docentes

O corpo técnico administrativo, conta em 2017 com cento e setenta e cinco

(175) colaboradores. São pessoas com experiência em suas funções,

comprometidas com a Missão, Identidade e Valores da Instituição e da Congregação

Salesiana.

O UNISAL, em sua Unidade de Lorena, possui uma série de vínculos com o

município e com a região do Vale do Paraíba. É vocação da Instituição a

responsabilidade social. A Unidade mantém uma série de atividades sociais com o

objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com a inserção social.

Através do Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Pe. Carlos

Leôncio da Silva, da Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ, do

Núcleo de Psicologia Aplicada - SPA, do CESAPER - Centro Salesiano de

Pesquisas Regionais, da Oficina Pedagógica e de parcerias firmadas com entidades,

como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),

Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Centro de Integração

Empresa Escola (CIEE) e Prefeituras do Vale do Paraíba, o UNISAL – unidade de

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Lorena, vincula-se à região contribuindo de forma positiva para o seu

desenvolvimento.

Para a Iniciação Científica o UNISAL conta com o BIC-SAL, BIT-SAL e BID-

SAL, programas de bolsas destinados aos melhores projetos de iniciação científica.

Os alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para

desenvolverem seus projetos. Contamos ainda com o Programa Institucional de

Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ, com o Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico PIBITI/CNPQ e o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/CAPES/CNPQ. Todos os

anos, a Instituição organiza um encontro de iniciação científica, aberto a toda

comunidade acadêmica. A Unidade de Lorena organiza anualmente uma mostra de

estágio e produção científica e busca captar bolsas da FAPESP e CNPq.

O UNISAL mantém o Centro e Núcleos de Pesquisa, que gerencia os

diversos grupos de Pesquisa. Em Lorena temos os grupos de pesquisa:

- Psicopatologia da aprendizagem: subjetividade e linguagem - SUBVIR

- Grupo de pesquisa de bioética e biodireito

- Violências na escola (Observatório de Violência)

- Gestão Ambiental

- Direito das Minorias

- Direito Ambiental

- Centro de Estudos do Meio Ambiente - CEMEA

- Desempenho Acadêmico e Metodologias Aplicadas – DAMA

- Inovação Acadêmica, Sustentável e Social

- Desenvolvimento de projetos, produtos e materiais

O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA)

conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES). Na Unidade de Lorena há um membro da CPA. As Avaliações são

planejadas anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a

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comunidade acadêmica e servem de referência para o planejamento do Colegiado e

Diretoria da Unidade de Lorena.

1.3 Identidade corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal documento

define as IUS como:

- instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por

docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso,

crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural

da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior”.1

- de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no

Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica.

- caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão

no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a

comunidade.

- índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os

desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica,

educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma

experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos

docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e

educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles

percebido”.2 Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no

amor demonstrado.

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, p. 11. 2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, p. 12.

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A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade

educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em

nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual

educadores e educação passam, há necessidade de:

- uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança

social, especialmente juvenil;

- uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o

acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo

que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado,

produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;

- um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma

etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de

um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida

quanto para sua profissão;

- uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,

enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência e

também uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da educação.

No Estatuto do UNISAL, art.7º, definimos como objetivos:

I - reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e

cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias,

ecológicas e religiosas;

II - formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do

saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da

sociedade;

III - assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades

investigativas, visando o desenvolvimento educacional;

IV - estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber científico e

do pensamento reflexivo;

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V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do

ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

VI - prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de

reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo

presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma

sociedade mais justa e pacífica;

VII - estimular a formação continuada e criar condições para sua

concretização;

VIII - prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua

atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional;

IX - buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a

educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições

Salesianas de Educação Superior).

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da

Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos não

abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida,

para o trabalho, para a convivência social.

1.3.1 Missão

“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por

missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção

e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,

em um contexto de pluralidade”.

1.3.2 Visão

“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e

internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e

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transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à

comunidade”.

1.3.3 Valores – Princípios de Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por

demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as

trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e

a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma

espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo

educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço;

- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,

necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social.

Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da comunidade,

respaldando a gestão dos diversos processos institucionais;

- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam

a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;

- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a

presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a

buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades

sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de

uma sociedade cidadã;

- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da

pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da

sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e

religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.

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Tais valores implicam compromissos com:

- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;

- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os

mesmos direitos e deveres;

- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas,

- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição

da ordem social;

- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o

individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e

dignidade;

- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à

imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus

semelhantes.

No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são

os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim,

a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis,

profissionais e professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em

relação aos seus compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil,

capacidade de acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com

o projeto institucional.

A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos

dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do

bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do vínculo

com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços educacionais e

administrativos.

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1.3.4 Concepções Filosóficas e Políticas de ensino, pesquisa e extensão

O UNISAL, no seu projeto institucional cristão e salesianamente orientado,

privilegia e difunde as atividades investigativas e a cultura, organiza o ensino, visa o

saber, ao saber fazer, ao saber ser e ao saber comunicar e partilhar. Isso implica:

- uma concepção da pessoa humana inspirada no Evangelho, que a põe no

centro da vida e que a promove na sua integralidade;

- uma consciência ética fundada nos valores institucionais, dando atenção

especial à promoção da justiça e à cultura da solidariedade, mediante um

modelo de desenvolvimento sustentável em escala humana de relações de

igualdade e reciprocidade e de qualidade de vida;

- um diálogo entre culturas e religiões diversas, entre cultura ciência técnica

profissão e fé, capaz de iluminar cristãmente a realidade e a vida ou de

inculturar o Evangelho;

- uma atenção especial ao âmbito da educação, à formação dos educadores,

ao campo da técnica e do trabalho, e ao mundo da comunicação;

- uma ação social colaborativa e construtora de uma sociedade justa, pacífica e

fraterna, articulada a projetos do Estado e da Sociedade Civil;

- uma gestão de qualidade capaz de adotar mecanismos racionais e

estratégicos, tendo em vista a concretização da missão e visão institucionais.

Assim, é compromisso de ensino no UNISAL aprimorar o processo formativo,

proporcionando ao aluno:

- crescimento pessoal;

- conhecimentos: cultura básica geral, cultura acadêmica, cultura profissional;

- competências e habilidades para intervenção genérica e especializada;

- atitudes e valores;

- enriquecimento da experiência.

Tal concepção de formação busca atender tanto às necessidades de um

desempenho profissional de excelência - sem estabelecer uma dependência

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absoluta em relação às exigências, muitas vezes discutíveis, do mercado de

trabalho – quanto ao enriquecimento pessoal e melhoria da qualidade de vida das

pessoas.

As concepções filosóficas do UNISAL, portanto, se explicitam:

- no cultivo da Cultura da Pessoa, como sujeito e personalidade, como o

grande desafio;

- no cultivo da cultura da Transcendência como sentido profundo da vida;

- numa especial sensibilidade diante da Condição Juvenil, organizando-se para

contribuir na construção de uma sociedade mais aberta ao desenvolvimento

integral dos jovens;

- em uma postura ecoeducativa, a partir da Cultura da Vida, em defesa da vida

humana e do meio ambiente.

O UNISAL entende que é preciso articular as práticas de ensino, pesquisa e

extensão, por isso, tem em suas políticas uma série de práticas que incentivam a

indissociabilidade e a elaboração de projetos articulados.

A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do UNISAL

e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação proponha em

seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as políticas

institucionais.

Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, em

parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham incidência

para a qualidade da Instituição e dos cursos.

A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do PDI

aprovado em 2001 e sintonizar-se com as melhores tendências da educação

superior do século XXI. O documento de Políticas de Ensino declara que:

Os princípios que norteiam as políticas de ensino da instituição fundamentam-se na aprendizagem como um processo

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dinâmico; na construção das habilidades e competências das quais o educando necessita para ampliar sua empregabilidade; na concepção acadêmica que transcende a mera organização dos currículos em um conjunto de disciplinas fragmentadas, na avaliação que supera notas ou conceitos restritos a processos formais e valoriza as competências e habilidades; no docente como mediador e articulador do processo de ensino- aprendizagem e ainda no aluno como sujeito do próprio processo.

Sob tais princípios, entende-se que:

a) A aprendizagem é um processo dinâmico, que se realiza passo a passo, em uma gradualidade de ritmos e propostas que devem considerar as características e peculiaridades de cada aluno, assim como, as especificidades de cada curso; b) A aprendizagem como processo contínuo consiste em transformar o conhecimento adquirido pelo aluno em habilidades e competências que, de fato, viabilizem sua atuação plena, como profissional e como cidadão capaz de interagir com o meio sócio profissional; refletir; ponderar; argumentar; conciliar; comparar; sintetizar; decidir rápida e precisamente, sempre em bases justas e coerentes. Trata-se de reconhecer as possibilidades de traduzir conhecimento em desenvolvimento, entendido não somente a partir da perspectiva econômica, mas também sob uma ótica humanística. c) Ao docente cabe o papel de mediador e articulador no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo assim, o objetivo maior de um projeto pedagógico institucional que é, essencialmente, o desenvolvimento humano, social e técnico-cultural. d) O desenvolvimento da dimensão técnica é apenas uma parte das muitas dimensões e das aptidões que constituem uma aprendizagem de nível superior. A qualificação profissional passa pela aquisição de competências técnicas, mas envolve também o desenvolvimento de aptidões filosóficas, políticas e éticas; e) A aprendizagem de temas contemporâneos promove a formação além da sala da aula e dos mecanismos formais da academia; permite ao aluno conhecer os temas locais e globais, instigando-o à reflexão sobre questões ambientais, culturais, sociais, políticas e econômicas; f) A aprendizagem deve favorecer a formação de cidadãos sintonizados com a sociedade contemporânea e instigar no aluno a capacidade de criticar, sintetizar e se expressar.

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Para atingir os resultados o UNISAL propõe as seguintes estratégias:

1) Fomentar ações acadêmicas que favoreçam a formação humana, cidadã, ética, social, cristã e salesiana. Instigar a formação de alunos críticos, capazes de entender a sociedade contemporânea, comprometer-se com as demandas sociais e com os jovens de classes sociais economicamente menos favorecidas;

2) Manter um programa de ensino estruturado que organiza e digitaliza os conteúdos das disciplinas e das atividades previstas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos através de recursos e ações presenciais e à distância favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos, a partir da promoção de uma aprendizagem que incentive o desenvolvimento de habilidades e competências individuais e coletivas; que fomentem ações pró-ativas para os estudos durante a formação acadêmica e que, ao mesmo tempo, favoreçam o exercício contínuo da aprendizagem durante toda a vida;

3) Implementar diretrizes e projetos que fomentem a empregabilidade (oferta de estágio e trabalho efetivo) para os alunos visando aperfeiçoar o que tem sido o seu principal objetivo: o equilíbrio entre o enfoque teórico dos cursos e a conduta prática a ser comprovada e exercida nos primeiros contatos com o mercado de trabalho;

4) Promover a inclusão social e econômica do aluno, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento econômico das regiões onde estão inseridas as Unidades Universitárias;

5) Consolidar a Pós-Graduação como instrumento de qualificação continuada, de possibilidade de atualização, de aperfeiçoamento profissional e de busca de inserção no mercado de trabalho.

No que se refere à Política de Pesquisa, o UNISAL tem o seguinte

posicionamento:

“A Política de Pesquisa de uma IES está relacionada à sua Missão e aos seus Valores institucionais". O UNISAL serve à comunidade gerando conhecimento e recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural prioritariamente das regiões em que se localiza; contribui para o bem-estar da sociedade e, assim, garante melhoria de vida na busca dialógica da verdade.

Tendo por missão contribuir na formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e de

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cultura, mostra-se plenamente alinhado com uma Política de Pesquisa tratada neste documento. Os valores apregoados pelo UNISAL (amorevolezza, diálogo, ética, profissionalismo e solidariedade) garantem um canal de diálogo entre o educador e o educando, que é prioritário nas relações necessárias ao processo de investigação científica, técnica e cultural.

A ética é fundamental nas ações de pesquisa, garantindo o devido respeito ao objeto de pesquisa. O profissionalismo garante as competências oferecidas pelo pesquisador e que são desenvolvidas no corpo discente por meio de ações proativas pautadas no princípio da formação para a pesquisa. O rigor científico no desenvolvimento de conteúdos da pesquisa e da docência também está declarado no PDI do UNISAL, bem como a necessária interdisciplinaridade em ações investigativas, princípio norteador das relações entre áreas na IES. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se realiza com a construção de um ambiente acadêmico e científico pluralista, capaz de formar cidadãos éticos e profissionais competentes, com uma postura crítico-reflexiva, investigativa e autônoma, propiciando o desenvolvimento de suas competências política, social, religiosa e ética, garantindo seu compromisso com um processo de humanização e construção socialmente responsável e empreendedora de sua realidade. A indissociabilidade é a essência que orienta a transformação permanente da Instituição, sendo conditio sine qua non para a realização de sua missão. É realizada a partir da relação dinâmica entre a teoria e a prática, numa visão integral do ser humano e numa relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e religiosidade; também promove o desenvolvimento rigoroso, crítico, propositivo e sustentável da pessoa humana. O UNISAL vincula o ensino que desenvolve as atividades investigativas. Para isso, estimula seus alunos à atividade criadora e investigativa, desenvolvida individualmente e/ou em equipe, dentro de uma determinada disciplina ou área, tornando-a veículo facilitador do despertar de vocações e aperfeiçoamento de habilidades. Para o cumprimento destas atribuições, os Centros e os Núcleos de Pesquisa do UNISAL estabelecem uma conexão dos agentes de pesquisa com a Graduação e a Iniciação Científica.

Para atingir os resultados em sua Política de Pesquisa o UNISAL tem as

seguintes estratégias:

a) busca constante por fontes de recursos e fomento;

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b) garantia permanente da relevância científica e social da produção intelectual dos projetos e ações de pesquisa da IES; c) integração entre os diversos níveis acadêmicos da IES; d) indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão; e) ampla divulgação e socialização do conhecimento gerado pelos programas de pesquisa institucionais, garantida pela manutenção dos veículos de comunicação integrados e disponíveis; f) integração contínua com outras instituições; g) integração contínua com as demandas corporativas do entorno; h) integração perene com as demandas mais urgentes da comunidade do entorno.

No que se refere à Política de Extensão e Ação Comunitária, os princípios

são:

1 Priorizar o atendimento aos jovens socialmente desfavorecidos, por meio de práticas, que assegurem a indissociabilidade com o ensino e com a pesquisa; 2 Possibilitar, com base nas diretrizes do IUS Formation Ministry Group, que a Formação e a Pastoral sejam entendidas como uma ação unitária, acadêmica e de formação integral; 3 Contribuir na relação com o Ensino, para o desenvolvimento de um Processo Pedagógico inovador e possibilitar a realimentação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI); 4 Proporcionar, na interação com a Pesquisa, a realização de projetos motivados pela prática social e pelas demandas da sociedade, servindo como suporte científico para a apreensão crítica do real; 5 Tornar de relevância social o conhecimento produzido e compartilhado dentro do espaço acadêmico, proporcionando a convivência entre o saber científico e o técnico, e o saber popular; 6 Oferecer condições para os profissionais traduzirem, para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; 7 Criar instrumentos centrados na construção da cidadania, que interpretem o contexto histórico-cultural da sociedade, na direção de um compromisso com as lutas de transformação social e cultural; 8 Estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e à diminuição das desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social e cultural; 9 Avaliar, constantemente, as necessidades do entorno, oferecendo cursos e atividades que atendam às demandas da população;

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10 Buscar contato, manifestar interesse, promover encontros e acolher representantes comunitários e entidades em geral, demonstrando a disposição de ouvir e aprender com a Comunidade; 11 Incentivar o trabalho voluntário, junto ao alunado, por meio de ações específicas. Sensibilizar os alunos do UNISAL sobre a importância de tornarem-se agentes transformadores dos problemas das comunidades em que vivem, por meio da educação de qualidade e da formação cidadã que recebem.

Para se atingir os resultados, o UNISAL estabeleceu as seguintes ações:

1 Divulgação pelas Unidades de indicadores de ordem quantitativa cujo objetivo é o de gerar e manter a cultura do acompanhamento, em prol da manutenção do compromisso qualitativo; 2 Comunicação permanente com a comunidade universitária quanto às atividades que estão sendo fomentadas institucionalmente, objetivando a geração da cultura da comunicação como meio eficaz de ampliar os resultados esperados; 3 Pesquisas de opinião direcionadas à comunidade interna e externa – identificação de interesses, críticas e/ ou sugestões —; 4 Avaliação Institucional (CPA – Comissão Própria de Avaliação) como meio de diagnóstico de eventuais falhas processuais, com o objetivo de implementar ações corretivas; 5 Acompanhamento sistemático de ordem financeira das ações da Extensão e Ação Comunitária.

Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o UNISAL em

suas atividades de ensino com as demandas da sociedade, buscando respeitar o

compromisso social da Instituição. Dessa forma, a extensão tende a ter maior

chance de se realizar na medida em que o ensino esteja cada vez mais vinculado às

necessidades da sociedade dentro da qual se insere a Instituição.

Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o

desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as

exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a participação e

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a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados, numa perspectiva de

ampliação do conceito de “sala de aula”.

Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento produzido

seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A pesquisa realizada

“via” extensão é suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela

sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de

modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. Desta forma,

pretende contribuir para o implemento pedagógico do presente curso, para a

reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento de metodologias e

tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais, levando a uma

reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro Universitário.

Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que ela

estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão acadêmica e

comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a Sociedade.

A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção de

educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim entendida, opta

por comprometer-se com a produção de um saber socialmente construído e

historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado ao atendimento dos

interesses da comunidade e sociedade de maneira geral. Desta forma, busca, a

partir da valorização do estudo teórico-prático, contribuir para a construção da

cidadania e do desenvolvimento sócio-político-econômico e do meio ambiente

sustentável, ou seja, das condições sociais que promovam a melhoria da qualidade

de vida, em nível local, regional ou nacional.

Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de

construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social,

fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação social.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras

finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos

e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o saber através

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do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. Determina ainda

que cabe às Instituições de Ensino Superior “[...] estimular o conhecimento dos

problemas do mundo presente, em particular, no âmbito local e regional, prestar

serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de

reciprocidade” (LDB, cap. IV, art. 43, incisos IV e VI).

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na realidade

sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público do seu Projeto

Político-Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora de ações

sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a complexa

atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A concretização deste mister

se dá no desenvolvimento das atividades de ação e extensão comunitárias inerentes

às IES.

O Campus Lorena do UNISAL criou o Centro de Extensão e Ação

Comunitária P. Carlos Leôncio da Silva, com o objetivo de ser um Centro articulador

das atividades de extensão dos cursos de graduação e das diferentes entidades de

caráter social de Lorena e região, em especial, com o Projeto de Vida Melhor

(PROVIM), obra social dos salesianos. Com o Centro de Extensão, o UNISAL quer

reforçar a atuação regional e consolidar a Política de Extensão e Ação Comunitária.

O Centro conta com orçamento próprio e uma equipe que atua de forma integrada

com a Direção do Campus e com a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.

Como afirmamos, as Políticas permitem coerências entre os projetos, ações e

programas do UNISAL. O diálogo contínuo entre as Pró-Reitorias e os diversos

gestores acadêmico institucionalizam as práticas previstas nos Projetos

Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação.

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1.4. Avaliação institucional

1.4.1 Contextualização

A Avaliação Institucional possui duas vertentes: a externa e a interna. A

externa dá-se pelo INEP, em princípio, mediante visitas in loco, por uma Comissão

de Avaliadores MEC/INEP, para autorização, reconhecimento e renovação de

reconhecimento de Curso. A avaliação interna é realizada pela CPA - COMISSÃO

PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que, mediante relatórios anuais encaminhados ao INEP

subsidia as Comissões externas, razão de sua relevância.

A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado

permanente de avaliação interna institucional, autônomo e obrigatório em todas as

Instituições de Ensino Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior

do MEC e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o

objetivo de avaliar organizar e articular o processo de Autoavaliação Institucional,

nas Instituições de Educação Superior (IES), nos termos da Lei Federal n.

10.861/2004.

Por ser o UNISAL multicampi, a CPA é única, composta por membros dos

vários campi, com representantes do corpo docente, do corpo discente e da

sociedade civil.

Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA, periodicamente,

aplicados aos alunos, docentes, colaboradores e gestores, constituem importantes

ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o objetivo de

aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos

didático-pedagógicos, gestão administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão,

atividades de preservação ambiental, de culturas africana e indígena, ações de

responsabilidade civil, com entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do

SINAES, as quais, em 2014, foram enquadradas e reorganizadas em cinco eixos

avaliativos, tais sejam:

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Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional. Dimensão 8: Planejamento e

Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de

Desenvolvimento Institucional; Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a

Extensão; Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade; Dimensão 9: Política de

Atendimento aos Discentes

Eixo 4: Políticas de Gestão. Dimensão 5: Políticas de Pessoal; Dimensão 6:

Organização e Gestão da Instituição; Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira.

Eixo 5: Infraestrutura Física: Dimensão 7: Infraestrutura Física.

A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um

diagnóstico da rotina acadêmica, dos pontos fortes e das eventuais fragilidades da

Instituição, de tal forma que permita verificar o cumprimento da missão e das

políticas institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado

investimento institucional, tomadas de decisões, sinalizando os aspectos que

requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.

Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade

acadêmica, inclusive, ao Grupo de Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao

Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, com seus índices expressos

quantitativa e qualitativamente.

A CPA conta com participação a de todos os envolvidos na Instituição: alunos,

professores, coordenadores, colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-

alunos, sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma a assegurar:

1) o caráter público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a

partir das discussões locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a

sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a avaliação institucional; 4) a

elaboração do relatório geral da CPA, encaminhado anualmente ao MEC .

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Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários

campi, advindas dos resultados das avaliações. Enfim, a CPA contribui para o

desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa

perspectiva construtiva, ética e dialógica.

1.4.2 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de

avaliação

A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos

resultados dos instrumentos aplicados e propostas de aprimoramento, definiu a

implantação de um Grupo de Qualidade, como uma longa manus da CPA.

Imprescindível que todos os membros do Grupo de Qualidade conheçam a

fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e sua importância para o

autoconhecimento institucional.

O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso,

representantes docentes e discentes, colaboradores dos vários setores acadêmicos

para que, de posse dos resultados das Avaliações Internas UNISAL, possam

analisar, detalhadamente, os dados, gráficos, percentuais e comentários, com o fim

de, primeiramente, tomar ciência, e, posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a

curto, médio ou longo prazo, dentro das possibilidades, em especial, orçamentárias

institucionais.

Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e

elabora um Relatório com todos os aspectos analisados e sugestões em relação a

um programa de melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e

viabilização de diretrizes para um planejamento operacional, de modo a transformar

apelos em efetivas ações. O grupo de Qualidade possui também a atribuição de

divulgar a sua atuação aos corpos discente e docente, e também ouví-los em suas

sugestões e reivindicações.

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A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o

Relatório anual encaminhado ao MEC, embora, fique claro que a função da CPA é

apenas diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos gestores

institucionais.

1.5 Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP)

O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da

preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a

formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo

contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior. O projeto foi construído

coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento de todas as

unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão integrada. São atribuições

do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente;

propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do

UNISAL; desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a

qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e didático-

pedagógica do corpo docente; motivar ações pedagógicas interdisciplinares;

contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos

promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das

ações educativas; contribuir com a construção do perfil do docente que atua no

UNISAL, segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca

constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a

melhoria da prática pedagógica; criar condições para o desenvolvimento de

competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.

PROJETOS E SERVIÇOS NAP

Formação Pedagógica

Programação pedagógica das semanas de planejamento no início de cada

semestre com: minicursos de formação pedagógica a partir das necessidades

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indicadas pelo processo de avaliação institucional; oficinas sobre avaliação do

processo ensino aprendizagem; estratégias de ensino; como avaliar trabalhos em

grupo; como preparar provas operatórias; instrumentos de avaliação;

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.

Sala de Leitura

Sala de Leitura é um projeto do UNISAL (Lorena) que visa promover a leitura

de textos literários e científicos. A ideia surgiu de uma inquietação da comunidade

educativa sobre como mobilizar/incentivar os universitários para leituras cada vez

mais densas e reflexivas. O objetivo é provocar nos alunos universitários o resgate

do prazer da leitura. Por isso, a sala de leitura será um ambiente eclético, trilhando

um caminho do mais popular ao mais erudito.

Assessoria Pedagógica

Tal assessoria se realizará pelas seguintes ações:

- Assessoria às coordenações na construção e avaliação dos Projetos

Pedagógicos dos cursos;

- Apoio às coordenações de curso na leitura crítica dos planos de curso;

- Atendimento personalizado aos professores para discussão dos planos de

curso e sua aplicabilidade no contexto da sala de aula;

- Participação nas reuniões de colegiado;

- Assessoria aos professores na confecção de planos de ensino, plano das

aulas estruturadas e avaliações;

- Participação nas Semanas de Planejamento;

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- Elaboração de Minicursos de Formação Pedagógica sobre Estratégias de

Ensino Aprendizagem, Avaliação do Processo de Aprendizagem.

Acompanhamento do Processo de Avaliação Institucional

Entrevistas com professores para reflexão sobre sua prática docente;

Acompanhamento da prática pedagógica dos professores;

Assessoria ao professor.

Projeto Professor Observador

Tem a finalidade de discutir criticamente as práticas didáticas usuais no

ensino superior; partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-

aprendizagem e mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino

universitário a repensar as práticas pedagógicas, a partir da observação orientada,

por meio de Roteiro de Observação elaborado pelo NAP, da ação de professores em

sala de aula.

Educação a Distância - Curso de Extensão - Docência Universitária

O NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica do UNISAL, Lorena - criou a

partir de 2003, um curso de extensão online de 100 horas, sobre Docência no

Ensino Superior que atualmente está em sua 7ª edição, para formação pedagógica

dos professores universitários.

São seus objetivos: discutir questões pedagógicas hoje essenciais para a

profissionalização do professor do ensino superior; conhecer e compreender melhor

as exigências de um ensino universitário de qualidade e a dar respostas mais

eficientes que produzam eficácia; propiciar a construção de um referencial teórico na

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área pedagógica que favoreça uma atuação prática consistente, competente,

reflexiva e autônoma; possibilitar o conhecimento e o desenvolvimento de

habilidades técnicas de ensino com vistas à melhoria do desempenho docente;

trabalhar o planejamento e utilização dos procedimentos de ensino e aprendizagem

em suas várias modalidades.

O curso se destina ao público interno do UNISAL – Lorena - e está aberto a

professores do Ensino Superior, Coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-

graduação, Gestores Acadêmicos, Graduados com interesse no Magistério Superior.

O curso está organizado em 5 módulos:

Módulo 1: Professor Universitário, Educador num mundo em mudança.

Módulo 2 : O fazer pedagógico no espaço compartilhado da sala de aula do

ensino superior.

Módulo 3: Saberes docentes: a dimensão específica da competência

profissional do professor universitário.

Módulo 4: Avaliação do ensino superior. O desafio do professor: avaliação do

ensino ou da aprendizagem.

Módulo 5: Metodologias Ativas e Inovadoras: autonomia e

corresponsabilidade do aluno na construção de sua aprendizagem.

Curso de Formação Docente

Proposta que objetiva atrair e desenvolver profissionais interessados na

carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e

acompanhamento, visando ao atendimento dos objetivos estratégicos do UNISAL.

No ano de 2016 o NAP está oferecendo o curso de formação continuada

―Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior no formato EAD.

(https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=_LrUEhlI8Fk).

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Laboratório de Inovação Acadêmica - (LIA)

Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades

encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, em 2013, foi criado,

no campus de Lorena, o Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), como mais

uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino, característica

prioritária do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (cf. Laboratório de

Metodologias Inovadoras em www.labmi.com.br)

A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University e MIT, Boston,

Massachussets, a consolidação e implementação do LMI aconteceu no

UNISAL/Lorena com os seguintes objetivos:

a) Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;

b) Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos

de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

c) Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de

aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

d) Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação

básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das

fases dos procedimentos;

e) Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica,

metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação

brasileira;

f) Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de

aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica;

g) Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para

conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática

das metodologias ativas de aprendizagem;

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h) Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e

qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em

disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;

i) Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os

resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias

ativas e seus impactos na aprendizagem;

j) Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance

regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e

produção de conhecimento.

De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é

colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o

desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outro(s) aluno(s) formando um par,

aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo individual, de

acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser

protagonizado pelo aluno e os professores atuam como mediadores de todo o

processo.

O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a

discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos

didáticos úteis para cada situação.

As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo:

a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa

redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado,

onde o conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos

estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de

atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em soluções de

problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação de novos

conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais.

Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que

desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam

conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos

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dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das

provas.

A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo

que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos

conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante.

Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito,

sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na

aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma repetição ou

cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração

pessoal.

O Seminário de Didática para o Ensino Superior - (SEDIES)

É um evento acadêmico e científico, idealizado e organizado pelo NAP e que

teve sua primeira edição ano de 2010 e, desde então, acontece anualmente, de

forma itinerante, sendo sediado em outras instituições de ensino superior, mas

sempre sob a supervisão do NAP.

Objetivos:

a) Disseminar o conhecimento teórico e prático sobre Didática e práticas

pedagógicas inovadoras no ensino superior;

b) Discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior;

c) Partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem;

d) Mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a

repensar as práticas pedagógicas;

e) Ampliar a integração dos diferentes cursos e instituições.

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Público Alvo: professores universitários, integrantes do corpo docente das

universidades participantes, interessados na pesquisa a respeito de didática para a

docência no ensino superior.

1.6 Pastoral da Universidade (PdU)

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Unidade de Lorena,

instituição universitária “NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, como centro

incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da humanidade”3, a

fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã

no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de

atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião de integrar a vida com a

fé.

A Pastoral da Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em

encarnar a fé em suas atividades cotidianas”4. Por isso, o ambiente educativo (clima

de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave

e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em:

- revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade;

- orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a

disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da

comunidade acadêmica;

- exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes;

- priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como

solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da

universidade.

3 Ex Cordie Eclesiae, número 1. 4 Ex Cordie Eclesiae, número 39. 5 Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010.

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A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação

unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a

comunidade universitária e que supõe:

a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito que:

- seja coerente ao mesmo tempo com a liberdade dos estudantes e com a identidade da instituição na qual se formam;

- emane, de maneira natural, da implementação e desenvolvimento do tecido curricular e da ação formativa de todo o trabalho universitário;

- se realize durante o período de estudos, mesmo que se deva projetar-se também à busca-facilitação do futuro trabalho e, na medida do possível, prolongar-se em um acompanhamento pessoal durante os primeiros anos do egresso;

b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos;

c) o oferecimento:

- do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na fé, celebrações litúrgicas e sacramentais, e a inserção e experiência em comunidades,

- de um serviço de acolhida e acompanhamento a cada membro da comunidade acadêmica sem sua condição e situação pessoal de crente ou não crente;

d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão – sob fórmulas institucionalizadas ou mais abertas a tais como serviço ou voluntariado, inclusive profissional, dos estudantes em curso, dos egressos, do professorado e do pessoal não docente – com a consequente formação-preparação específica para tal. (Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010, [12].).

Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL,

unidade de Lorena, têm por base os seguintes princípios6:

6 Princípios inspirados no texto “PRINCIPLES OF GOOD PRACTICE FOR STUDENT AFFAIRS AT CATHOLIC COLLEGES AND UNIVERSITIES”, 2007.

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1. Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma comunidade,

em um campus, que celebra o amor de Deus para todos.

2. Criar oportunidades para que os estudantes tenham experiência, reflitam e

ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a

compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o

respeito e a responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais

necessitados.

3. Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e

responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes.

4. Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações,

compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de

possam escolher o foco de suas carreiras.

Esses princípios, as ações e bases, anteriormente comentados, sintetizam o

esforço que a Pastoral Universitária Salesiana faz, cotidianamente, a fim de que se

caminhe na direção da unidade e totalidade da proposta educativo-pastoral,

superando uma prática que considera a pastoral como um setor da universidade,

destinado aos aspectos religiosos da ação educativa. O que se propõe é, no

entanto, diverso: pensar a ação pastoral como unidade orgânica, ou seja, como um

processo único que, articulado aos demais elementos do ambiente universitário de

uma instituição católica, de índole salesiana, que se qualificam reciprocamente,

contribua para o desenvolvimento integral do jovem, na totalidade de seu ser.

A partir de tais pressupostos, a Pastoral Universitária Salesiana, na estreita

relação entre as dimensões educativa e evangelizadora propõe:

“uma educação que desenvolve o sentido religioso da vida e abre e favorece o processo de evangelização, e uma evangelização que propõe à educação um modelo de humanidade plenamente realizada e respeita a dinâmica educativa em seu desenvolvimento” (Atos 407, p. 6).

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2 O CURSO

Curso: Licenciatura em Educação Física

Mantida: Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Endereço: Rua Dom Bosco, 284, Centro – 12600-100 Lorena, São Paulo

Regime escolar adotado: seriado semestral

Turno de funcionamento: período noturno (de 19h as 22h30min).

Prazos para Integralização Curricular: mínimo de 8 semestres e máximo de 12

semestres.

Ato regulatório: Autorização Port. nº 389 de 27.04.17. publ. em 02.05.17

Número de docentes: 16

Número de Vagas: 100 vagas anuais para o período noturno.

Dimensionamento das turmas: cada classe atenderá cinquenta (50) alunos.

Início das Atividades Letivas e Situação Atual de alunos: o curso foi autorizado

em 2016 e a partir do processo seletivo (vestibular) ingressarão os primeiros alunos

do curso.

2.1 Inserção regional do curso

2.1.1 UNISAL - Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte

Lorena situa-se às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante

e movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São

Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada

uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de

Itajubá e 500 km de Belo Horizonte. Com respeito aos aeroportos comerciais, está a

105 km do aeroporto de São José dos Campos, 171 km do aeroporto internacional

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de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto internacional Tom Jobim-RJ. É cortada pela

malha ferroviária sudeste operada pela MRS Logística.

O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da

Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas outras

instituições de educação superior, a Escola de Engenharia de Lorena- EEL/USP, da

Universidade de São Paulo e a Faculdades Integradas Tereza D’Ávila- FATEA. E

ainda, considerando-se um raio de 20 km, encontram-se a UNESP Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, que

além de núcleos de pesquisa e desenvolvimento ainda oferecem programas de

Mestrado e Doutorado.

Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 15.545

vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,56. Nota-se a

predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de emprego,

aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região

Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e cerca

de 12% se comparado a sua sub-região.

O município tem a presença de empresas industriais de grande porte como a

Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos anos percebe-se

uma forte tendência de crescimento do segmento industrial ocasionado pela

saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de Pindamonhangaba até a

capital paulista e no trecho fluminense depois do boom industrial na região de

Resende e Volta Redonda. Como consequência, Lorena recebeu a Comil, uma das

mais modernas fábricas de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá,

além das alemãs Basf e Liebherr, e a AGC Vidros do Brasil, empresa belga com

capital japonês, que deverá ser a maior fábrica do mundo de vidros planos e

automotivos.

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O Turismo é outro setor importante. A região tem fortes apelos para o

turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional,

recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a

não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes

buscando a comunidade católica Canção Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a

cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de

devotos. Além disso, Lorena situa-se próxima tanto a serra da Mantiqueira quanto a

serra da Bocaina, que são regiões de grande potencial turístico para diversas

atividades na natureza, entre as quais

atividades físicas e recreativas voltadas

à saúde tais como caminhadas e trilhas

guiadas, corridas de aventura, gincanas

ecológicas, e esportes de aventura.

O município de Lorena está situado na

Região Metropolitana do Vale do

Paraíba e Litoral Norte – RMVP,

uma das quatro regiões metropolitanas do estado de São Paulo. A região é formada

por 39 municípios agrupados em cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de

2,3 milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente 16,2 milhões de

km2, perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 1 - Lorena e

a RMVP localiza o município na Região Metropolitana7. É um grande centro urbano

estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, em particular na área industrial.

Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda

os seguintes municípios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km),

Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá (19 km),

Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A população estimada de Lorena

é de cerca de 100.000 habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2010), conta-se

83.784 residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 211,4

hab/km² (IBGE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013). A Tabela 1 - Dados

7 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013.

Figura 1 - Lorena e a RMVP

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Socioeconômicos do Município e Região resume dados socioeconômicos do

município e da região em que está inserido.

Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região8

Número de habitantes (2010)

PIB (2010) Educação

(2011)

Total (em milhões de reais)

Per Capita (em reais)

Concluintes do Ensino Médio

Matrículas no Ensino Superior Presencial

RMVP 2.334.029 61.698,2 26.434,2 24.580 65.406

Sub-região 3 333.789 5.104,5 114.030,8 3.435 9.019

Lorena 83.784 1.341,4 16.259,8 848 4.997

O Município de Lorena é classificado como de Índice de Responsabilidade

Social IPRS de valor 5. O IPRS é indicador reconhecido por pesquisadores e

organismos internacionais e trata-se de um sistema que considera os dados sobre o

desenvolvimento humano dos municípios a as condições de vida da população.

Neste sentido, relativamente aos demais 644 municípios do Estado de São Paulo, o

nível 5 corresponde à “Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade”

representando elevada vulnerabilidade social e, portanto, mais uma razão para a

presença Salesiana e os investimentos em Educação

O número de matrículas da Sub-região 3 na educação infantil é de 12.809, no

ensino fundamental de 44.694 e no ensino médio de 14.195 (IBGE – Sistema

Estadual de Análise de Dados, 2013).

Na sub-região 3 da RMVP não há oferta de cursos de Licenciatura em

Educação Física. As ofertas mais próximas encontram-se em Cruzeiro à 50 km

(Escola Superior de Cruzeiro) com 50 vagas e em Taubaté, à 70 km (Universidade

de Taubaté) com 60 vagas matutinas e 120 vagas noturnas, ambas as IES são

autarquias municipais, e a Faculdade de Pindamonhangaba a 50 km.

8 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013.

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Consequência das informações acima é a grande demanda por profissionais

habilitados na região. Não raramente observam-se professores de Educação Física

com tripla jornada de trabalho: manhã, tarde e noite.

Em 2007 e em 2014 foram realizadas pesquisas de mercado junto às escolas

de ensino médio, na região de atuação do UNISAL, onde foi detectada a demanda

para o curso de Educação Física.

Os cursos de Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) estão entre os

cursos prioritários para o desenvolvimento educacional, social e da saúde,

localizando-se numa região com alto índice populacional, cuja realidade social se

caracteriza por inúmeros focos de carência e o Centro Universitário Salesiano de

São Paulo - Unidade de Lorena propõe a instalação de um curso que venha atender

as necessidades da comunidade em que está inserido.

Esta demanda caracteriza-se tanto pela necessidade do profissional educador

atuar no mercado de trabalho com inúmeras escolas (rede municipal, estadual e

particular de ensino) do município de Lorena e Região e em órgãos de fomento e

organização da Educação.

A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade de

Lorena reveste-se de grande importância na medida em que colabora para o

aperfeiçoamento da proposta educacional da Instituição, que teve seu início na

educação, como consta do Plano de Desenvolvimento Institucional - 2012 a 2016,

assumindo o compromisso de formar profissionais com ética, competência e

humanidade.

A Instituição Salesiana de Ensino procura promover as pessoas, utilizando-se

fundamentalmente do processo da Educação. Daí a preocupação com a qualidade

do ensino, traduzida num corpo docente de elevado nível de titulação e preparo, em

bibliotecas atualizadas e informatizadas, em laboratórios bem equipados, em salas

confortáveis, além de áreas de atividades físicas, lazer e convivência.

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Por esses motivos, a relevância da criação de um curso de Licenciatura em

Educação Física no UNISAL – Unidade de Lorena, a fim de que se possa atender

aos compromissos com os quais se defronta, prestando atendimento à comunidade

quer no nível de projetos de extensão e estágios, quer no suprimento de professores

de Educação Física para a Educação Básica.

A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade de

Lorena reveste-se de grande importância na medida em que se tornará um curso

arrojado e “inovador” no que se refere aos valores humanos e sociais prementes na

instituição salesiana e com o ineditismo da utilização de “metodologias ativas” na

formação de profissionais dessa área. A unidade de Lorena do UNISAL se destaca

pelo pioneirismo na adoção de metodologias ativas de aprendizagem na região,

através do NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica, que possui o “LMI” Laboratório

de Metodologias Inovadoras, que utiliza metodologias “ativas” em todos os seus

cursos, especificamente, o TBL – Time-Based Learning, o Peer Instruction, e o PBL

– Project Based Learning. Essas metodologias já são implementadas com sucesso

em vários outros cursos do Centro Universitário UNISAL e também serão utilizadas

no curso de Licenciatura em Educação Física, quebrando assim um paradigma do

modelo vigente de formação profissional que é utilizado na maioria das IES do país.

No aspecto da formação de professores, o curso de Licenciatura em

Educação Física do UNISAL - Lorena, juntamente com todos os demais cursos de

Licenciatura do UNISAL, acompanha as mudanças nas políticas educacionais

brasileiras, e já integra em sua estrutura didático-pedagógica a partir de 2018 a nova

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)9.

9 Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>

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2.2. Organização didático-pedagógica

A estrutura curricular adotada para o curso de Licenciatura em Educação

Física do UNISAL, a ser integralizada em 8 semestres letivos no regime semestral

seriado, se divide em três núcleos de conhecimento: núcleo de estudos de formação

geral, núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos da Educação Física e

núcleo de estudos integradores. O núcleo de estudos de formação geral busca

desenvolver uma formação que permita ao graduando compreender o ser humano

segundo as suas várias dimensões (sociais, psicológicas, biológicas) e a tecnologia

e produção do conhecimento. O núcleo de aprofundamento e diversificação de

estudos da Educação Física inclui as disciplinas consideradas essenciais para a

formação do Licenciado em Educação Física que permitem o exercício do magistério

no ensino básico. E, por último, o núcleo de estudos integradores que permite à

complementação dos conhecimentos de áreas correlatas a educação de um modo

geral e a Educação Física em especial para o desenvolvimento de habilidades e

competências do futuro Licenciado. Estes 3 núcleos são organizados em 6 eixos

estruturadores da matriz curricular: Eixo I: Fundamentos das Ciências Biológicas -

320 h (8%); Eixo II: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação -

640 h (16%), Eixo III: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade

Humana - 360 h (9%), Eixo IV: Conhecimento e Metodologias educacionais da

Cultura Corporal de Movimento - 1200 h (31%), Eixo V: Gestão Escolar,

Planejamento e Trabalho Pedagógico - 520 h (13%). A estrutura curricular é

completada com 4 disciplinas Eletivas 160 h (4%), os Projetos Interdisciplinares que

ocorrem ao longo dos 8 semestres num total de 480 h (12%), e as Atividades

Complementares com 200 h (5%). Totalizam-se, então, 3.880 horas, conforme

Resolução CNE/CP nº 02 de 01 de julho de 2015.

A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, através de vivências

práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, complementadas pelos projetos

interdisciplinares, atividades de extensão e estágios curriculares.

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O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação, de

forma que a presença da prática docente na formação do professor poderá ser

enriquecida. Estudos de caso, situações simuladoras, bem como narrativas orais,

escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem

parte das metodologias de ensino que serão adotadas pelos professores do curso,

privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de

projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de

tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de

atividades de enriquecimento cultural, Seminário de Extensão, Mostra de Produção

Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e

Intercursos, entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora

dela. Além dessas atividades, será criada a Semana de Educação Física. Nesses

eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a elaboração do projeto até a

organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de

colaboração e de trabalho em equipe. Todas essas práticas já fazem parte da “rotina

acadêmica” do Unisal, campus Lorena, nos seus diversos cursos de graduação e

pós-graduação. Nesse sentido, o curso de formação inicial de Licenciatura em

Educação Física do Unisal permite que o futuro docente tenha uma formação sólida

e coerente às novas demandas educacionais. “A formação inicial destina-se

àqueles que pretendem exercer o magistério da educação básica em suas etapas e

modalidades de educação e em outras áreas nas quais sejam previstos

conhecimentos pedagógicos, compreendendo a articulação entre estudos teórico-

práticos, investigação e reflexão crítica, aproveitamento da formação e experiências

anteriores em instituições de ensino.” 10.

A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física contempla

os núcleos de Formação Geral, de Aprofundamento e de Estudos Integradores

(resolução CNE/CP 02, 2015), cujos componentes curriculares estão divididos em 5

eixos.

Eixo 1: Fundamentos das Ciências Biológicas - 320 h

Anatomia Humana I

10 Art. 10, resolução CNE/CP 02 de 2015.

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Anatomia Humana II

Biologia Humana

Bioquímica Geral e do Exercício

Fisiologia Humana I

Fisiologia Humana II

Cinesiologia

Biomecânica do Exercício e do Esporte Eixo 2: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação - 640 h

Antropologia Teológica I

Antropologia Teológica II

Fundamentos Filosóficos da Educação Física e dos Esportes

Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação Física e dos Esportes

História da Educação Física e dos Esportes

Introdução à Educação Física

Legislação e Política da Educação Física e Esporte

Recreação, Lazer e Cultura Popular

Libras

Políticas Públicas e Legislação Educacional

Psicologia da Educação

Psicologia da Adolescência

Leitura e Produção de Texto

Ética Profissional

Tópicos Avançados em Educação I: Violência e Direitos Humanos

Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão

Eixo 3: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade Humana - 360 h

Metodologia da Pesquisa Científica

Bioestatística

Organização de Eventos

Crescimento e Desenvolvimento Motor

Aprendizagem e Controle Motor

Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte I

Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte II

Profilaxia, Socorros de Urgência e Saúde Pública

Nutrição, Esporte e Atividade Física

Eixo 4: Conhecimento e Metodologias Educacionais da Cultura Corporal de

Movimento - 1200 h

Introdução aos Esportes Coletivos

Atividades Aquáticas

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Atletismo

Basquetebol

Didática da Educação Física

Educação Física Adaptada

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física

Futebol (80 h/a)

Futsal

Ginástica Artística

Ginástica Rítmica

Handebol

Lutas

Natação

Pedagogia da Ginástica

Pedagogia do Esporte

Pedagogia das Atividades Rítmicas e Expressivas

Voleibol

Tênis de Campo

Educação Física Escolar I: Educação Infantil

Educação Física Escolar II: Ensino Fundamental ciclo 1

Educação Física Escolar III: Ensino Fundamental ciclo 2

Educação Física Escolar IV: Ensino Médio

Educação Física Escolar V: Ensino de Jovens e Adultos

Oficina de Materiais Pedagógicos

Oficina de Pratica Pedagógica I (80 h)

Oficina de Pratica Pedagógica II (80 h)

Eixo 5: Gestão Escolar, Planejamento e Trabalho Pedagógico - 520 h

Didática

Gestão Educacional

Planejamento e Avaliação em EF Escolar

Estágio Supervisionado I

Estágio Supervisionado II

Estágio Supervisionado III

Estágio Supervisionado IV

Completam os conteúdos curriculares as disciplinas Eletivas (que podem ser

cursadas em qualquer um dos cinco eixos), e os Estudos Integradores, por meio dos

Projetos Interdisciplinares que podem perpassar vários eixos.

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Eletivas (160 h)

Eletiva I

Eletiva II

Eletiva III

Eletiva IV

Estudos Integradores (480 h)

Projeto Interdisciplinar I

Projeto Interdisciplinar II

Projeto Interdisciplinar III

Projeto Interdisciplinar IV

Projeto Interdisciplinar V

Projeto Interdisciplinar VI

Projeto Interdisciplinar VII

Projeto Interdisciplinar VIII A estrutura curricular é finalizada com as Atividades Teórico Práticas,

compreendidas como Atividades Complementares (AC) à formação do professor.

Atividades Teórico-práticas (200 h)

Atividades Complementares (AC)

RESUMO C/H %

Eixo 1: Fundamentos das Ciências Biológicas 320 8%

Eixo 2: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação 640 16%

Eixo 3: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade Humana 360 9%

Eixo 4: Conhecimento e Metodologias educacionais da Cultura Corporal de Movimento 1200 31%

Eixo 5: Gestão Escolar, Planejamento e Trabalho Pedagógico 520 13%

Eletivas 160 4%

Estudos Integradores 480 12%

A.C. 200 5%

TOTAL 3880 100%

Quadro 1 – Síntese dos componentes curriculares e cargas horárias

A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, por meio de vivências

práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares

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complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares,

configurando 400 horas de atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de

ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação do professor

poderá ser enriquecida. Estudos de caso, situações simuladoras, bem como

narrativas orais e escritas de professores, e produção de alunos, além da utilização

inovadora de metodologias ativas, um diferencial de qualidade do UNISAL, são

estratégias de ensino que deverão fazer parte da metodologia de ensino adotada

pelos professores do curso, privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de

projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de

tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de

atividades de enriquecimento cultural, como Simpósios, Jornadas, Semanas

Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, a serem oferecidas na

própria instituição, bem como fora dela. Nestes eventos, é relevante o envolvimento

do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo,

fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

2.3 Objetivos do Curso

2.3.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do curso é formar profissionais críticos, éticos,

empreendedores, aptos e competentes a exercerem a Docência em Educação

Física, nos diferentes níveis de Ensino (ensino infantil, ensino fundamental, ensino

médio, ensino de jovens e adultos), em instituições públicas e privadas da Educação

Básica, sintonizadas com as novas abordagens e tendências metodológicas de

modo a promover o desenvolvimento humano por meio da cultura corporal do

movimento nas suas diversas formas de expressão, o Esporte, os Jogos, as Lutas,

as Danças e a Ginástica.

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2.3.2 Objetivos Específicos

São objetivos específicos do curso garantir que o egresso do curso de

Licenciatura em Educação Física do UNISAL seja capaz de:

a) respeitar e desenvolver a percepção para a existência da diversidade,

respeitando as características pessoais dos alunos, tais como situação

socioeconômica, a condição do estado cultural, sua origem étnica, gênero e religião,

operando de forma a não apoiar discriminação ou exclusão em qualquer aspecto;

b) planejar, programar, coordenar, supervisionar e executar planos de ensino

e de aula, além de projetos inter e multidisciplinares na educação básica;

c) selecionar, aplicar e avaliar as diferentes técnicas, instrumentos,

equipamentos, procedimentos e metodologias de ensino para a intervenção docente,

articulando os conteúdos da área de modo interdisciplinar explorando o valor

educativo das diversas manifestações e expressões do movimento humano,

enquanto patrimônio cultural da humanidade;

d) compreender as políticas educacionais, construindo estratégias que

atendam ao contexto da região em que está inserido;

e) atuar de forma conjunta e efetiva nas ações da equipe de gestão escolar;

f) utilizar recursos científicos e da tecnologia da informação e comunicação,

que permitam qualificação constante do desempenho docente no âmbito da

Educação Física escolar;

g) atuar no magistério com eficiência, competência e ética, calcada nos

conhecimentos, procedimentos e atitudes, agindo assim na busca da melhoria da

qualidade de vida para a sociedade por meio da cultura corporal do movimento;

h) exercer a docência na Educação Física escolar calcado no diálogo

permanente entre o rigor científico, a reflexão filosófica e a conduta ética;

i) compreender e abarcar a pesquisa enquanto característica formativa e

profissional durante a construção de conhecimentos e de intervenção no exercício

social.

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2.4 Perfil do Egresso

No âmbito escolar, o trabalho do Professor de Educação Física deve estar

norteado nos fins e objetivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas

Políticas e Planos da localidade onde atuará.

Sua formação deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação

pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) considerando as

competências referentes: aos valores inspiradores da sociedade democrática; à

compreensão do papel social da escola; ao domínio e significados dos conteúdos a

serem socializados e sua articulação interdisciplinar; ao domínio do conhecimento

pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação; ao gerenciamento do

próprio desenvolvimento profissional.

O professor de Educação Física deve possuir iniciativa, habilidades e

conhecimentos para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais adequada para a

situação-problema em questão, utilizando de modo apropriado os procedimentos

didático-metodológicos e materiais.

Deve ainda, saber identificar, planejar, programar, organizar, dirigir,

coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e lecionar os conteúdos do

componente curricular/disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino

Fundamental, no Ensino Médio, no Ensino de Jovens e Adultos, e atividades de

natureza técnico-pedagógicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) no campo das

disciplinas de formação técnica e profissional no Ensino Superior, Licenciatura em

Educação Física, objetivando a formação profissional.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior

– Licenciaturas (Resolução CNE/CP 02, 2015) indicam que o egresso dos cursos de

formação inicial em nível superior, Licenciatura em Educação Física deverá,

portanto, estar apto a:

I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade

justa, equânime, igualitária;

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II - compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação

básica a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de

aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram

oportunidade de escolarização na idade própria;

III - trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de

sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades

de educação básica;

IV - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens

teórico-metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às

diferentes fases do desenvolvimento humano;

V - relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos

processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de

informação e comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;

VI - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa,

a família e a comunidade;

VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com

postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a

fim de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas,

culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;

VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de

natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de

classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre

outras;

IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica,

planejando, executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas

educacionais;

X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo

para a elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do

projeto pedagógico;

XI - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes

e sua realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em

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diferentes meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre

organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;

XII - utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de

conhecimentos pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria

prática e a discussão e disseminação desses conhecimentos;

XIII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares

Nacionais, além de outras determinações legais, como componentes de formação

fundamentais para o exercício do magistério.

Os aspectos mencionados apontam para a necessidade de um profissional

crítico, criativo, reflexivo e autônomo, preocupado tanto com a capacitação quanto

com a formação humana de seus educandos, capaz de conscientizá-los da

necessidade de um estilo de vida ativo para a melhoria da qualidade de vida,

competente para construir possibilidades de ação frente a um mundo em constante

transformação.

De acordo com Gallardo (1997):

a formação humana tem relação com o desenvolvimento da criança como pessoa, capaz de ser procriadora, junto com as outras, de um espaço de convivência social desejável. Por isso, a formação humana da criança como tarefa educacional consiste na criação de condições que a orientem e a apoiem em seu crescimento como ser capaz de viver o auto-respeito e o respeito pelos outros.

O autor acrescenta que: a capacitação como tarefa educacional, consiste na criação de espaços de ações onde se exercitem as habilidades que se deseja desenvolver, ampliando-se as capacidades de fazer, com reflexão sobre esse fazer, como parte da experiência que se vive e se deseja viver (GALLARDO, 1997).

A Resolução CNE/CP2 (2015) indica que a formação inicial do Licenciado em

Educação Física deverá possuir um repertório de informações e habilidades

composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do

projeto pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu

exercício profissional, fundamentado em princípios de interdisciplinaridade,

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contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e

sensibilidade afetiva e estética.

2.5 Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Educação Física – Licenciatura é exercida pelo

Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata, com dedicação de 12 horas semanais para

esse fim.

Sendo assim, a coordenação presidirá o Colegiado de Curso e manter-se-á

vinculada a ele. De natureza acadêmico-administrativa, cabe ao Colegiado a

condução do curso nos termos das atividades previstas no Projeto Pedagógico e

Planos de Ensino, o que envolverá reuniões periódicas de Planejamento, o

acompanhamento da execução e a avaliação, registradas em Ata, para momentos

de reflexão, análises e encaminhamento de definições pelos superiores. No

Colegiado, há representação discente.

A coordenação do curso de Educação Física - Licenciatura será apoiada: a)

pela CPA, à qual compete gerenciar a Avaliação Institucional baseada nas 10

dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação de curso com dados e

informações que propiciem a melhoria das atividades do curso; b) pela Biblioteca, a

quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo

e pesquisa, atualização de acervo, entre outras; c) por um auxiliar de coordenação

graduado em História; d) por uma equipe responsável pelos laboratórios e

auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes

e discentes, planejamento e encaminhamento das necessidades; e) por um

Orientador da Pastoral; f) por um (a) professor (a), com a função de Supervisor (a)

de Estágio; g) Pelo Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório

do INEP (Reconhecimento de Curso), que também é composto por professores do

Curso, devidamente remunerados aos quais compete, mais diretamente, a

atualização, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE

abrange também as atribuições do Grupo de Qualidade do Curso (GQC, nos termos

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do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as

informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas

e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas, visando à melhoria da condução e

execução do PPC de Educação Física - Licenciatura; i) por um setor de Assistência

Social para análise de situações discentes de carência econômico-financeira a exigir

procedimentos de assistência institucional ou triagens a órgãos e setores de

assessoramento nesse sentido; j) pela disponibilização de excelente infraestrutura

física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas, incluindo,

além das salas de aulas: dois auditórios; um teatro; uma biblioteca ampla e arejada;

midiateca; laboratórios de informática, de Anatomia, de Biologia e Bioquímica;

complexo poliesportivo; sala de Coordenação; e 2 salas de Professores.

Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com

uma sala devidamente apropriada para o desenvolvimento de suas atividades, assim

como para receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e reitor. É

equipada com mesa, cadeiras, armários, 2 computadores, telefone, ar condicionado.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC

do curso. Suas atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto

aos discentes.

De acordo com a Seção IV – Dos Órgãos Executivos das Unidades UNISAL;

subseção III – da Coordenadoria de Curso de Graduação do Regimento Geral,

(20/03/2013), Resolução CONSU nº 006/2013, ao Coordenador de Curso compete:

a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas

emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c) coordenar as

atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões

que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar aos órgãos

deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o

elenco das disciplinas, o horário das aulas em cada período letivo, observando o

currículo pleno; g) supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a

execução dos conteúdos programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento

de estudos e a adaptação de disciplinas; i) articular a contratação de professores; j)

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comunicar as horas-aula semanais dos professores ao Departamento de Pessoal e

Secretaria, bem como suas respectivas alterações; k) exercer o poder disciplinar no

âmbito do curso.

O coordenador do curso deve ter consciência de que não atuará somente

como gestor de recursos, mas também como gestor de potencialidades e

oportunidades internas e externas. Portanto, ele deverá ser o primeiro a favorecer e

implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo

fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no

processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo

financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de

conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e

animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que

concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do coordenador

espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os

setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a

qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de

eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de

contínua atenção no UNISAL. Nesse sentido, a Unidade de Ensino de Lorena

recebe atenção permanente do Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) e do

Laboratório de Inovação Acadêmica (LIA).

O coordenador de curso do UNISAL é designado pelo reitor, ouvida a

Diretoria local, para um mandato de dois anos, permitidas reconduções.

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

Na gestão do curso, a Coordenação preside as reuniões de Colegiado do

Curso, bem como as reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), e encaminha

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as deliberações para análise e apreciação do Conselho Superior Universitário

(CONSU), conforme previsto no Estatuto do UNISAL.

Na ação executiva, o coordenador reúne-se regulamente com os outros

coordenadores de curso, também com o diretor de operações do Campus São

Joaquim unidade de Lorena e com todos os outros órgãos envolvidos na

administração para em conformidade com as demandas previstas no PPC (Projeto

Pedagógico do Curso), nas metas estratégicas previstas no PDI (Projeto de

Desenvolvimento Institucional) e nas políticas definidas no PPI (Projeto Pedagógico

Institucional), acompanhar, avaliar, providenciar recursos e garantir a execução do

PPC.

As atividades previstas para a coordenação de curso possuem sempre dois

olhares: o primeiro, da gestão do curso e o segundo, da gestão institucional. Isto

significa dizer que, no UNISAL, o PPI, o PDI e o PPC são os documentos

institucionais de referência e participação dos diversos segmentos envolvidos.

É imprescindível à Coordenação extrair os princípios gerais dos documentos

institucionais supracitados como norteadores das políticas de atualização

pedagógica, de aperfeiçoamento profissional docente, de valorização do contexto

quando a Instituição passa por mudanças, de tal forma que as ações acadêmicas e

os Projetos Pedagógicos de Curso ocorram em um conjunto de processos

institucionalizados na busca de unidade de procedimentos, com vistas ao

cumprimento da sua missão e identidade.

Dessa articulação da gestão do curso com a gestão institucional já se colhem

os frutos da atuação acadêmica apoiados na tríade - pessoa, profissional e

instituição - que inclui o fortalecimento de relações democráticas com transparência,

comunicação, participação e interesses coletivos prevalecendo sobre os individuais.

De tal articulação deriva a concepção e atualização dos projetos pedagógicos dos

cursos, propiciando maior autonomia intelectual discente pela prática de estudo além

da sala de aula, a título ilustrativo, nos espaços livres para as atividades

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complementares. Sem dúvida, as ações direcionadas e fundamentadas nas políticas

de gestão institucional geram reflexos na gestão do curso.

A implementação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no curso é essencial

para viabilizar a articulação, pois alçam os professores à condição de protagonistas

do processo de atualização contínua do UNISAL, mediante as políticas

institucionais. Os professores do NDE assumem o processo de aprimoramento

deflagrado pelo UNISAL, ao serem os responsáveis pela atualização,

acompanhamento e avaliação continuada do Projeto Pedagógico de Curso.

A articulação da gestão do curso com a gestão institucional representa uma

convergência de critérios educacionais preceituados nos documentos PDI e PPI,

concebidos como práxis, no sentido de que a ação produz também a transformação

do agente e não se restringe à dimensão visível do trabalho docente, nem à sala de

aula, mas atua em sintonia com os processos formativos e de desenvolvimento

organizacional e estrutural do UNISAL.

2.7 Colegiado do curso

De acordo com o Estatuto e o Regimento Geral do UNISAL, o Colegiado de

Curso é um órgão deliberativo e de assessoramento em matéria didático-científica.

Compreende todos os docentes do curso e representante discente.

Compete ao Colegiado: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento

Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados Superiores; b) propor ao Conselho

Universitário (CONSU) a aprovação dos projetos pedagógicos de cursos; c)

implementar os projetos pedagógicos; d) analisar e revisar o projeto pedagógico, a

partir dos resultados da avaliação institucional, propondo às instâncias superiores as

alterações, sempre que julgar necessárias; e) analisar e integrar as ementas e

planos de ensino das disciplinas compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das

demais unidades, respeitada a legislação educacional vigente, resguardadas as

peculiaridades pertinentes as inserções regionais de cada Unidade Universitária.

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O Colegiado deve pautar suas ações no Estatuto da instituição e tem como

finalidade maior fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso cuidando para que os

objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o estudante do UNISAL se

constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI da

instituição e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).

Os docentes que compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE) também

são membros do Colegiado do Curso. Nas reuniões do Colegiado do Curso devem

ser colocadas em deliberação as sugestões emanadas das reuniões periódicas do

NDE com o objetivo de proporcionar ao corpo discente e docente a plena execução

do PPC.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de

contínua atenção no UNISAL. O Colegiado do Curso atua como elo e elemento de

articulação com os colegiados superiores, por meio da participação de componentes

e de encaminhamento de demandas e no exercício das atribuições de suas

competências tais como: a) assegurar a gestão corrente do Curso e contribuir para a

correção de distorções no seu funcionamento; b) definir e incentivar ações científico-

pedagógicas que valorizem o curso; c) apreciar os conteúdos programáticos das

disciplinas que constituem o plano curricular dos Cursos do UNISAL, tendo em vista

os objetivos destes e propor eventuais alterações; d) avaliar as propostas de

práticas relacionadas às disciplinas, projetos de extensão e de pesquisa, estágios

supervisionados e atividades complementares; e) criar comissões específicas,

sempre que necessário, para desenvolver ações de interesse do curso; f) propor

ações condizentes à promoção do curso em toda a Região Metropolitana do Vale do

Paraíba, região sul de Minas Gerais e região sul do Rio de Janeiro.

2.8 Núcleo Docente Estruturante

O NDE é composto por 5 (cinco) professores, com titulação em nível de pós-

graduação stricto sensu, que se reunirá periodicamente para reavaliação do projeto

pedagógico do curso, sua implementação e seu desenvolvimento, acompanhamento

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das atividades de práticas de formação, atividades complementares, palestras,

seminários, encontros, semanas de curso, suas relações com o PPC e o perfil do

egresso em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, identificação das

necessidades profissionais e sociais, ampliando a relação do curso com a

comunidade. O NDE do curso de Licenciatura em Educação Física inicialmente será

composto pelos seguintes docentes:

Benedito Manoel de Almeida Mestre Integral

Emiliana Bastos de Amorim Doutor Parcial

Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Doutor Horista

Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Mestre Integral

Eduardo Yoshinori Nagata Doutor Parcial

2.9. Atuação do corpo de tutores

A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual

e professor-tutor presencial, alocados por disciplinas e por área.

O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso

a distância, sua ação e presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são

determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos estudantes,

dentre suas funções, destaca-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e

apropriar-se do material

A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),

acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas) e verificação do material disponível

no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o

protótipo); e outras ações periódicas.

A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma

mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem

realizadas e seus respectivos cronogramas. A cada três dias, o professor-tutor virtual

media as postagens realizadas nos fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a

discussão e de promover maior abrangência e profundidade dos temas e dos

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conceitos abordados. Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual

acompanha o fluxo de acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados

na turma. Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do

prazo para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza,

em até 15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de

avaliação e orientando o estudante em relação ao seu desempenho. Ao encerrar o

cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo com o calendário,

envia à secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo estudante nas

atividades realizadas no AVA.

Nos polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente

especializado na área de atuação do curso, é responsável pelo assessoramento do

aluno no Polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas quanto

ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-

administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais

planejadas.

2.9.1. Relação de docentes e tutores presenciais e a distância por estudante

KAREN DIANA MACEDO ARSENOVICZ Mestre em Educação Especialista em Tecnologia em Ead Graduada em Direito Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa Licenciatura em Pedagogia VANESSA IARA FERNANDES MERINO Especialista em Administração e Marketing Graduação em Administração de empresas DANIELA GONÇALVES DE OLIVEIRA Especialização em Língua Inglesa para Professores do Ensino Fundamental e Médio Especialização em A Educação da Pessoa com Deficiência da Audiocomunicação Licenciatura em Letras - Português e Inglês Licenciatura em Pedagogia – CARLOS HENRIQUE SOARES RIBEIRO Graduação em Licenciatura em Física -

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Graduação em Licenciatura em Matemática – Cursando pós-graduação em produção de material (previsão de término em 2017)

Cada tutor atende em média 70 alunos por curso. MARCIA CRISTINA ANANIAS DA SILVA RUBEZ DE CASTRO – Tutora Presencial Mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade Especialização em Gestão de Recursos Humanos Graduação em Psicologia BRUNO PRISINZANO PEREIRA CREADO – Coordenador do EAD Mestre em Direito Graduação em Direito

2.10 Projeto Pedagógico do Curso (PPC)

2.10.1 Articulação do PPC com o Projeto de Desenvolvimento Institucional –

PDI

Como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-pedagógica,

o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresenta: a) assegurar a

participação de professores e alunos nas decisões colegiadas; b) estabelecer

diretrizes para o trabalho docente e de capacitação pedagógica, estimulando o

acesso sistemático a cursos sobre novas tecnologias e metodologias de ensino

superior; c) implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com

diretrizes para uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso; d)

contratar professores com experiência prática no mercado de trabalho, para

colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para cada

formação profissional.

Especificamente em relação à graduação, o PDI determina: a) dar

continuidade à implantação do sistema de avaliação do processo de ensino-

aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação

pedagógica; b) aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação

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acadêmica; c) manter o sistema de bolsas de estudo que oferece opções de

monitoria, iniciação científica, tutoria, trabalho e similares.

O UNISAL elaborou o seu Plano Político Institucional (PPI) a partir da

reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos, assumindo

seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em

suas ações que ele “estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa

a missão, os objetivos, os valores, as práticas pedagógicas, as políticas de ensino,

pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base os

documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)”

e “Políticas para a presença salesiana na educação superior”, aprovados em 2003,

e, como tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole salesiana. O PPI orienta

as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do

UNISAL” (cf. E-MEC, PPI, p. 2).

A IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na

formação integral - consistente, uma formação teórica acompanhada do

desenvolvimento de habilidades e competências, em estreita unidade entre teoria e

prática, sólida formação ético-cristã, compromisso social e político dos estudantes, a

viabilizar a transformação da sociedade brasileira (cf. E-MEC, PDI, p. 5).

2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso

Orientada, pela missão salesiana e pelo exemplo ético e profissional de São

João Bosco, bem como, pelo aporte acadêmico das Diretrizes Curriculares

Nacionais é que se configurou, estabeleceu-se e concebeu-se a estrutura e

organização curricular do curso de Licenciatura em Educação Física.

Os objetivos de formação estabelecidos naquele documento são cumpridos

pelo PPC de modo uniforme, tendo sido distribuídos pela matriz curricular conteúdos

conceituais e práticos que possibilitam a formação do estudante.

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A Educação Física é uma área que possui características próprias e um

contato e exploração direta com a motricidade. A multidisciplinaridade apresentada

nesta área permite que a Educação Física ajuste e adeque seu corpo teórico no

contexto da Saúde, das Ciências Biológicas, Humanas e Sociais. Este caráter

multidisciplinar permite também uma maior interação entre as Áreas de formação

ampliada e específica, canalizando o olhar do aluno à percepção do Ser ‘UNO’, um

Ser Humano a ser vislumbrado nas dimensões Biológicas, Humanas, Sociais e

específicas da Cultura Corporal de Movimento.

O currículo, por sua vez, deve concatenar diretamente com os objetivos do

curso possibilitando a formação de um profissional de excelência em Educação

Física qualificado para analisar criticamente a realidade social, bem como, apto a

intervir, por intermédio de manifestações da cultura corporal de movimento,

aumentando as possibilidades de implementação, propagação e incorporação de um

estilo de vida fisicamente ativo e saudável no contexto em que está inserido.

Abordando a coerência do Currículo com os Objetivos do Curso, o curso de

Licenciatura em Educação Física - UNISAL, campus Lorena, entende que a

formação específica, já mencionada anteriormente, não se dissocia da ampliada

(básica), de forma que aspectos biológicos, humanos, sociais, estão presentes em

todo movimento sistematizado humano, avalizando a formação de um profissional

capaz de apropriar-se com eficiência dos conhecimentos conceituais,

procedimentais e atitudinais da cultura corporal de movimento humano, específicos

da Educação Física e ciências afins.

2.10.3 Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso

Para formar um educador físico qualificado para trabalhar com Seres

Humanos em contextos históricos - sociais específicos, integrando as dimensões

biológicas, didático-pedagógicas, culturais e técnico-instrumentais das

manifestações do movimento humano, e intervindo socialmente para a manutenção

e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, o curso de Licenciatura em Educação

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Física garante em sua Matriz Curricular disciplinas multidisciplinares desde os

primeiros anos. Através de Projetos Interdisciplinares, Projetos e Atividades de

Extensão e Atividades Complementares os alunos têm a oportunidade de conhecer

diferentes populações, desenvolvendo projetos com comunidades a partir de

possíveis problemáticas e necessidades sociais em distintos cenários educacionais.

O estudante aspirante a Licenciado em Educação Física terá ciência de que

a ênfase será dada em uma proposta pedagógica com excelência na formação ”do

humano no profissional”, ou seja, buscar-se-á formar o humano no futuro licenciado,

na qual o mesmo tome conhecimento dos motivos pelos quais a organização

curricular encaminha-se a uma construção de saber pedagógico competente e,

interposto dos valores e aspectos atitudinais preceituados na missão, visão e

identidade institucional, bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.

O curso é composto por um corpo de disciplinas teóricas, práticas e teórico

praticas, e serão requeridos o entendimento, interpretação e aplicação da teoria e

dos fundamentos como aquisição do conhecimento; a realização dos estágios

fomentará e capacitará, com efeito, os alunos para a intervenção profissional, tanto

com crianças e adolescentes, como com jovens adultos e adultos (EJA), e/ou

pessoas com necessidades especiais. As atividades que envolvam mini cursos,

oficinas, palestras, cursos, fóruns de debates, semana da Educação Física,

congressos fomentarão a discussão de temas variados que abordem a Educação

Física no contexto atual histórico-político-social e econômico, bem como, buscar-se-

á refletir a respeito dos direitos e deveres do professor neste panorama; as

pesquisas promoverão a autonomia intelectual e o aprofundamento do campo

científico, o raciocínio lógico-argumentativo, à criticidade e a cientificidade; as

estratégias de nivelamento e o rigor no processo avaliativo irão assegurar condições

propícias ao ingresso no mercado de trabalho e a concursos públicos; enfim, todas

as atividades que compõem o currículo do curso de Licenciatura em Educação

Física constituem-se no esforço em convergir com o que é referido ao perfil do

egresso, de forma que o mesmo capacite-se de maneira crítica e com uma postura

ética, uma visão científica, técnica, didática, sensível e humana de mundo,

respeitando a diversidade, apresentando um perfil questionador, investigativo, e

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consciente de seu papel na sociedade. De forma efetiva e inovadora, o curso de

Licenciatura em Educação Física, campus Lorena, fomentará “continuamente”

diversas atividades envolvendo a instituição e escolas públicas e privadas de forma

a manter permanente compreensão das transformações sociais e necessidades

educacionais. Este procedimento vem sendo adotado por vários cursos de

graduação do Unisal com grande êxito.

2.10.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Diante da orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação

de Professores da Educação Básica em nível superior, os cursos devem ser

organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um

conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação,

técnica, experiência e decisão. Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o

aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte apenas ao mercado

de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é

circunstanciado por modos de fazer denominadas habilidades.

A proposta deste curso traz em sua essência a flexibilidade de estrutura,

possibilitando responder com maior competência e agilidade às transformações

científicas e tecnológicas. Propõe-se atender alunos e professores em programas

articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado,

propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se

pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos estruturais/temáticos,

possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas.

Desta forma, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas

supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a

realidade da escola (como disciplina curricular, prática de estágios e atividades

acadêmico-científico-culturais: monitorias e estágios; programas de Iniciação

científica; programas de extensão; estudos complementares; projetos

interdisciplinares; cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se

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enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque

sobre o conteúdo e dependência do professor.

Desta forma, pretende-se possibilitar uma relação permanente entre teoria e

prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a

diversidade do contexto profissional.

O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com

competências, habilidades e conteúdos, qualificando o Licenciado em Educação

Física para analisar criticamente a realidade social, no sentido de nela intervir,

através das diversas manifestações do movimento humano, ampliando assim, o

acervo cultural dos indivíduos para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e

saudável.

Isto implica, segundo Zaballa (1999) no saber, enquanto aquisição,

construção e reconstrução do conhecimento (conteúdos conceituais); em saber fazer

(conteúdos procedimentais), que envolvem a ação; e em conteúdos voltados para

ser (conteúdos atitudinais), relacionados a valores, normas e atitudes. O autor afirma

que apesar dos conteúdos serem classificados em grupos distintos, não podem ser

trabalhados compartimentados, de modo que um mesmo conteúdo pode provir de

uma natureza conceitual, atitudinal e procedimental.

Portanto, o curso de Licenciatura em Educação Física caracteriza-se por

uma formação baseada no saber conhecer, saber fazer, saber intervir, saber ser

e saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da

convivência.

As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores

da Educação Básica em nível superior vem oferecer mais liberdade para sua

organização, e maior sensibilidade para atender necessidades de uma sociedade

em constante e “rápida” mudança.

Diante dessa orientação, os cursos devem ser organizados e baseados nos

critérios de competência, referindo-se a um conhecimento implícito resultante de um

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ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão. Trata-se

de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o

egresso não se adapte apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de

possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por modos de fazer

denominados “habilidades”.

Desta forma, este curso propõe-se atender alunos e professores em

programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de

mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino

orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos do conhecimento,

contemplando: a relação ser humano-sociedade; a relação ser humano-natureza; a

relação ser humano – produção do conhecimento científico e tecnológico; as

dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas, técnico–instrumentais

do movimento humano.

Os projetos educacionais são definidos a partir desses eixos do

conhecimento, possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades

pretendidas. Assim, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas

supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a

realidade profissional (como componente curricular; atividades complementares:

monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão;

estudos complementares; prática de estágio profissional curricular supervisionado e

cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e

autonomia do estudante, possibilitando uma relação permanente entre teoria e

prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a

diversidade do contexto profissional, em programas que respondam aos

questionamentos e anseios do presente. Ademais, a adoção de disciplinas “eletivas”

permite ao futuro profissional ampliar os seus saberes e direcioná-los à segmentos

de mercado específicos.

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2.10.5 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

As metodologias de ensino do curso propõem ações que desafiam ou

possibilitam o desenvolvimento das operações mentais. Para tanto, são utilizados

como procedimentos:

- aulas teóricas acompanhadas de recursos audiovisuais (Datashow, filmes,

etc.);

- aulas práticas (nos espaços poliesportivos e laboratórios);

- coletâneas de textos elaboradas pelos docentes;

- dinâmicas de discussões em grupo, contemplando a comunicação oral em

discussões globais sobre textos atuais, debates, entre outras;

- situações simuladas;

- estudos de caso;

- pesquisa na biblioteca;

- pesquisa de campo;

- criação de atividades práticas pelos alunos a partir da teoria e de discussões

realizadas em sala de aula;

- vivências práticas inseridas na realidade: atividades de extensão;

- viagens pedagógicas;

- visitas técnicas;

- outros que os docentes criarem ou julgarem relevantes, de acordo com as

características dos alunos e da disciplina, observando-se a proposta acima

mencionada.

Assim, o aluno será preparado para o mundo do trabalho, em constante

mutação.

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A unidade de Lorena do UNISAL se destaca pelo pioneirismo na adoção de

metodologias ativas de aprendizagem na região. Há um maciço investimento na

formação de seu quadro docente em diferentes metodologias ativas. Desta forma o

NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica, através do seu LMI Laboratório de

Metodologias Inovadoras, realiza periodicamente eventos a fim da capacitação

docente nestas metodologias ditas “ativas”. Nesse sentido, uso de metodologias

ativas de aprendizagem vem sendo aplicado com a consequente redução do tempo

dedicado as aulas tipo palestra. Especificamente, algumas metodologias inovadoras

têm sido priorizadas na unidade Lorena, implicando em investimentos específicos

seja em capacitação e vivência internacional e aquisição de tecnologia: o TBL –

Time-Based Learning, o Peer Instruction, e o PBL – Project Based Learning.

No curso de Licenciatura em Educação Física também se preconizará e

incentivará a adoção das metodologias ativas. A metodologia do PBL é o ponto forte

até porque está presente deste a concepção do curso. A metodologia enfatiza o

trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares e a articulação

teoria e prática, na realização de um projeto que culmina com a apresentação de

uma solução/produto a partir de uma situação real, relacionada com o futuro

contexto profissional. Suas principais características são a ênfase na aprendizagem

do aluno e o seu papel ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de

competências técnicas, mas também de competências transversais ou soft stills. A

metodologia permite criar condições para que os alunos desenvolvam essas

competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas

disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua própria

aprendizagem. Este processo está centrado nos seguintes objetivos: promover a

aprendizagem centrada no aluno; fomentar o trabalho em equipe; desenvolver a

iniciativa e criatividade; desenvolver a capacidade de comunicação; desenvolver o

pensamento crítico; relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.

Outro uso recorrente é o de simulação notadamente a computacional. A

unidade dispõem de acesso Wi-Fi e os alunos são também estimulados a levar

notebook, tablets e smartphones para as salas a fim de interagirem entre si e com os

professores (o UNISAL disponibiliza notebooks aos alunos desprovidos deste

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equipamento). Outras possibilidades a serem utilizadas são o trabalho em equipe,

estudos de caso, elaboração de vídeos e outras que buscam levar o aluno a ser

protagonista do processo de aprendizagem.

2.10.6 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e

aprendizagem com a concepção do curso

2.10.6.1 Desempenho Escolar

As avaliações dos educandos no curso de Licenciatura em Educação Física

devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso, e respeitando as

normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os educadores docentes

devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-

aprendizagem, o sistema de avaliação que considerar mais adequado à sua ação

educativa e docente principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e

de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam, pelo

menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos

a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo

professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,

basicamente, em criar situações que permitam avaliar as habilidades e

competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para

determinado estágio de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a

quantidade de estudantes a serem avaliados, bem como o grau desejado de

objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos

são enumerados, a seguir, e devem ser selecionados conforme a modalidade de

avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou multidisciplinares; b)

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provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou

compostas de questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos

de pesquisa; d) relatórios de estágio; e) apresentação de seminários temáticos; f)

debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas.

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve

a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos:

Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades

e Competências.

Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo

ensino-aprendizagem. Deve-se aplicar no mínimo três instrumentos de avaliação

para cada disciplina do currículo. Com esses instrumentos é possível realizar a

avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das

habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do

profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com

o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES.

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as

atividades curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. O

aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o resultado de

cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o regimento em vigor

(Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 01/12/2015,

através da Resolução CONSU nº 070/2013). Reproduzimos abaixo, na íntegra os

preceitos regimentais sobre avaliação:

Subseção VII - Da Avaliação do Desempenho Escolar

Art.76. O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo. §1º. Cabe ao docente da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação,

bem como aferir seus resultados, respeitando as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico do Curso. §2º. Cabe ao Coordenador de Curso o acompanhamento das atividades de avaliação realizadas pelos docentes para garantir coerência com os parâmetros estabelecidos. §3º. A avaliação da aprendizagem deverá ser feita por meio de instrumentos

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diversificados, dentre os quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas e/ou orais; projetos interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários; atividades extraclasse, dentre outras previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. §4º. Cada docente terá que aplicar, no mínimo, três avaliações, sendo ao

menos uma delas escrita, podendo utilizar-se de mais instrumentos avaliativos de acordo com a carga horária de sua disciplina e o proposto em seu Plano de Ensino. §5º. Cada docente, obrigatoriamente, terá que registrar a média final no

Portal do Aluno nos prazos estabelecidos pelo Calendário Operacional publicado pela Secretaria Geral. §6º. Cabe ao professor devolver as avaliações escritas ao aluno, assim como contextualizá-las, tendo presentes os objetivos previstos pelo Plano de Ensino da disciplina, decorridos, no máximo, 15 (quinze) dias da aplicação da mesma. §7º. O instrumento avaliativo é um documento do aluno e com ele deve permanecer após a devolutiva do professor. Art.77. O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do

período, uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0), graduados de 0, 5 (meio) em 0,5 (meio), resultado da composição de notas obtidas nos instrumentos avaliativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos cursos. Art.78. A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e

demais atividades acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente. Art.79. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de

75%, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis). Art.80. É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades acadêmicas o aluno que: I- Independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima de 75% ou; II- Obtiver média final inferior a 6,0 (seis). Art.81. É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios fraudulentos, quando da elaboração de quaisquer atividades avaliativas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade. Art.82. É facultada ao aluno a revisão da avaliação e da nota final da

disciplina, exclusivamente nos prazos estabelecidos no Calendário Operacional publicado pela Secretaria Geral. Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da

disciplina com a eventual mediação do Coordenador do Curso.

O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente

com a concepção do curso e que possibilita a utilização de instrumentos variados, que

permitem verificar a formação das habilidades e competências definidas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.

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O sistema de avaliação continuada adotado no curso de Licenciatura em

Educação Física é definido pelo colegiado do curso que decide os instrumentos (prova

prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; relatórios, entre

outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes

diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo

do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da

somatória das notas; ao menos uma seja individual.

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão

apresentadas no documento intitulado “Regulamento e Caracterização do Estágio”. A

avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento

das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final.

2.10.6.2 Acompanhamento do desenvolvimento curricular

O planejamento do curso deverá ocorrer de duas formas interdependentes, a

saber: no início de cada ano letivo, interdisciplinarmente, com todo o Colegiado do

curso; durante todo o período letivo através de reuniões quinzenais do NDE,

reuniões mensais dos supervisores de estágio, reuniões mensais com os

representantes de classe.

A coordenação do curso de Licenciatura em Educação Física juntamente

com o seu Colegiado e NDE, faz o acompanhamento do desenvolvimento curricular,

revisão dos conteúdos e programas, e atividades docentes e discentes.

O sistema de auto avaliação do curso busca conjugar análises advindas dos

resultados da Avaliação Institucional com resultados das avaliações

governamentais.

O projeto de Avaliação Institucional compreende um conjunto de 5

avaliações, sendo que grande parte diz respeito aos cursos de graduação, a saber:

a) avaliação discente (disciplinas e Instituição como um todo); b) avaliação por

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docentes (Instituição e Coordenação); c) avaliação por egressos; d) avaliação de

Instalações, realizada pela Comissão Própria de Avaliação - CPA; e) Institucional e

por professores do Centro que são avaliadores do INEP; f) avaliação de recursos

necessários às disciplinas (feitas em colegiados de cursos); g) avaliação dos

relacionamentos externos; h) avaliação do compromisso social; i) avaliação por

agentes externos; j) avaliação por fóruns internos.

A avaliação do curso também se processará através das reuniões do

Colegiado do curso; reuniões de supervisores de estágio; reuniões de

representantes de classe; feedback do aluno em relação aos eventos promovidos

pelo curso.

A avaliação externa deverá ocorrer através do feedback da comunidade em

relação aos eventos promovidos pelo curso; aos alunos de Extensão e Pós-

graduação Lato Sensu; à avaliação do desempenho dos estagiários por parte das

instituições que os recebem; participação de professores e alunos do curso em

Congressos / Simpósios e afins; controle do número de ex-alunos ingressantes em

cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; banco de dados de inserção de ex-

alunos no mercado de trabalho em Educação Física.

2.10.7 Inter-relação das unidades de estudo

Os conteúdos curriculares do curso de Licenciatura em Educação Física do

Centro Universitário Salesiano - unidade Lorena, estão direcionados pelo critério da

orientação científica, da integração teoria e prática e do conhecimento do homem

(sua corporeidade e cultura), da sociedade e da natureza, permitindo, dessa forma,

a intervenção profissional. Eles deverão possibilitar uma formação abrangente para

a competência profissional de um trabalho com seres humanos em contextos

histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de

conhecimento científico e as especificidades da Educação Física.

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O objetivo específico do licenciado em Educação Física é o de fornecer uma

fundamentação humanística e técnica sobre o universo particular da Educação

Física Escolar, que o habilite ao planejamento, diagnóstico, prognóstico, execução e

acompanhamento de programas voltados à cultura corporal de movimento, visto por

uma dimensão interdisciplinar, onde aspectos pedagógicos e técnicos são

especialmente considerados na construção destes conhecimentos. Deste modo,

pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução,

orientação e avaliação das manifestações corporais. Deste modo, pretende-se

capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e

avaliação das manifestações corporais, numa perspectiva escolar.

2.10.8 Matriz Currícular

CARGA HORÁRIA

Período Atividades de ensino-aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática EAD Total

Anatomia Humana I 40 0 0 40 0 0 0 40

Antropologia Teológica I 40 0 0 40 0 0 0 40

Biologia Humana 40 0 0 40 0 0 0 40

Introdução à Educação Física 40 0 0 40 0 0 0 40

Atividades Aquáticas 20 20 0 40 0 0 0 40

Introdução aos Esportes Coletivos 20 20 0 40 0 0 0 40

Recreação, Lazer e Cultura Popular 20 20 0 40 0 0 0 40

Leitura e Produção de Texto 0 0 40 40 0 0 0 40

Libras 40 0 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar I 60 0 0 60 0 0 0 60

Subtotal 320 60 40 420 0 0 0 420

Anatomia Humana II 40 0 0 40 0 0 0 40

Antropologia Teológica II 40 0 0 40 0 0 0 40

Bioquímica Geral e do Exercício 40 0 0 40 0 0 0 40

Futebol 40 40 0 80 0 0 0 80

História da Educação Física e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40

Basquetebol 20 20 0 40 0 0 0 40

Pedagogia da Ginástica 20 20 0 40 0 0 0 40

Psicologia da Educação 40 0 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar II 60 0 0 60 0 0 0 60

Subtotal 340 80 0 420 0 0 0 420

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Atletismo 20 20 0 40 0 0 0 40

Crescimento e Desenvolvimento Motor 40 0 0 40 0 0 0 40

Bioestatística 40 0 0 40 0 0 0 40

Fundamentos Sócio antropológicos da Educação Física e dos Esportes 40 0 0 40 0 0 0 40

Fisiologia Humana I 40 0 0 40 0 0 0 40

Pedagogia das Atividades Rítmicas e Expressivas 20 20 0 40 0 0 0 40

Metodologia da Pesquisa Científica 0 0 40 40 0 0 0 40

Didática 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Escolar I 20 20 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar III 60 0 0 60 0 0 0 60

Subtotal 320 60 40 420 0 0 0 420

Aprendizagem e Controle Motor 40 0 0 40 0 0 0 40

Fisiologia Humana II 20 20 0 40 0 0 0 40

Voleibol 20 20 0 40 0 0 0 40

Ginástica Artística 20 20 0 40 0 0 0 40

Cinesiologia 40 0 0 40 0 0 0 40

Handebol 20 20 0 40 0 0 0 40

Organização de Eventos 40 0 0 40 0 0 0 40

Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte I 20 20 0 40 0 0 0 40

Didática da Educação Física 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Escolar II 20 20 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar IV 60 0 0 60 0 0 0 60

Subtotal 340 120 0 460 0 0 0 460

Biomecânica do Exercício e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40

Fundamentos Filosóficos da Educação Física e dos Esportes 40 0 0 40 0 0 0 40

Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte II 20 20 0 40 0 0 0 40

Natação 20 20 0 40 0 0 0 40

Futsal 20 20 0 40 0 0 0 40

Profilaxia, Socorros de Urgência e Saúde Pública 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Adaptada 20 20 0 40 0 0 0 40

Tênis de Campo 20 20 0 40 0 0 0 40

Psicologia da Adolescência 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Escolar III 20 20 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar V 60 0 0 60 0 0 0 60

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Estágio Supervisionado I 0 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 340 120 0 460 0 100 0 560

Nutrição, Esporte e Atividade Física 40 0 0 40 0 0 0 40

Lutas 20 20 0 40 0 0 0 40

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física 20 20 0 40 0 0 0 40

Ginástica Rítmica 20 20 0 40 0 0 0 40

Legislação e Política da Educação Física e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40

Ética Profissional 40 0 0 40 0 0 0 40

Pedagogia do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Escolar IV 20 20 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar VI 60 0 0 60 0 0 0 60

Estágio Supervisionado II 0 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 300 80 0 380 0 100 0 480

Políticas Públicas e Legislação Educacional 40 0 0 40 0 0 0 40

Educação Física Escolar V 20 20 0 40 0 0 0 40

Oficina de Materiais Pedagógicos 40 0 0 40 0 0 0 40

Tópicos Avançados em Educação I: Violência e Direitos Humanos 40 0 0 40 0 0 0 40

Oficina de Pratica Pedagógica I 40 40 0 80 0 0 0 80

*Eletiva I 40 0 0 40 0 0 0 40

*Eletiva II 40 0 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar VII 60 0 0 60 0 0 0 60

Estágio Supervisionado III 0 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 320 60 0 380 0 100 0 480

Gestão Educacional 40 0 0 40 0 0 0 40

Planejamento e Avaliação em EF Escolar 40 0 0 40 0 0 0 40

Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão 40 0 0 40 0 0 0 40

Oficina de Pratica Pedagógica II 40 40 0 80 0 0 0 80

*Eletiva III 40 0 0 40 0 0 0 40

*Eletiva IV 40 0 0 40 0 0 0 40

Projeto Interdisciplinar VIII 60 0 0 60 0 0 0 60

Estágio Supervisionado IV 0 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 300 40 0 340 0 100 0 440

Atividades Teórico-práticas 0 0 0 0 0 0 200 200

TOTALIZAÇÃO

Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática EAD Total

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2580 620 80 3280 0 400 200 3880

Resumo

RESUMO C/H %

Disciplinas Obrigatórias 3120 80,41%

Disciplinas Eletivas 160 4,12%

Atividade Complementar 200 5,15%

Estágio Supervisionado 400 10,31%

TOTAL 3880 100%

2.10.9 Ementário e Bibliografia

1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANATOMIA HUMANA I CH= 40 horas

Ementa

O corpo humano, estudo macroscópico e integração anatomoclínica do sistema locomotor: osteologia, artrologia e miologia.

Bibliografia

Básica

FAIZ, O.; BLACKBURN, S.; MOFFAT, D. Anatomia básica: guia ilustrado de conceitos fundamentais. 3 ed. São Paulo: Manole, 2014.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 23 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia Complementar

COMPANY, Anatomical Chart. Anatomia de lesões no esporte. São Paulo: Manole, 2011.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

DIMON JR , T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009.

LÜTJEN-DRECOLL, E.; ROHEN, J. W. Anatomia funcional e topográfica do corpo humano: texto e atlas. São Paulo: Manole, 2013.

RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo:

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Cengage Learning, 2011. Componente Curricular/ Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA I CH= 40 horas

Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre as naturezas divina e humana, o sentido de busca e realização do homem e de suas fundamentais experiências existenciais. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade de transcendência e de compreensão de si, do outro e do mundo.

Bibliografia

Básica

ANDRE, M. G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho d’agua, 2002.

PASSOS, D. Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do ser. São Paulo: Paulinas, 2008.

RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões, valores cristãos. São Paulo: Paulus, 2014.

Bibliografia Complementar

AGNOLIN, A. História das religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.

ELIADE, M. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

MORIN, E. Cabeça bem feita: pensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

SANTRIDIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005.

TEIXEIRA NETO, F. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012.

Componente Curricular/ Carga horária

BIOLOGIA HUMANA

CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento sobre a constituição da célula e da estrutura histológica dos principais órgãos dos diversos sistemas corporais (tecido sanguíneo, tecido nervoso, sistemas cardiovascular e endócrino e sistema músculo esquelético). Conceitos básicos de genética e hereditariedade, reprodução humana e suas implicações na atividade física numa perspectiva interdisciplinar proporcionando uma visão ampla e moderna da biologia atual.

Bibliografia

Básica

DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e molecular. 16 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 5 ed. Rio

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de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

PEREIRA, R. Z.; LIMA, W. P.; CARNEVALI JUNIOR, L. C.; LORENZETI, F. M. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011.

PIMENTEL, M. M. G.; GALLO, C. V. M.; SANTOS-REBOUÇAS, C. B. Genética essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

SADLER, T. W. Langmam: embriologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

SAMPAIO, E. Biologia aplicada à Educação Física. 2 ed. Ponta Grossa: Editora da UEPG, 2005.

Componente Curricular/ Carga horária

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Análise dos princípios fundamentais que balizam o exercício do profissional de Educação Física, do perfil de formação da área e de concepções da Educação Física. Conceitos sobre: atividade física, exercício físico, ato motor, conduta motora, corpo, corporeidade.

Bibliografia

Básica

FRANÇOSO, S. Cruzando fronteiras: o currículo cultural da Educação Física. São Paulo: Editora do SESI, 2012.

KOLYNIAK FILHO, C. Educação Física - uma (nova) introdução. 2 ed. São Paulo: EDUC, 2008.

OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

DE MARCO, A. (Org.). Educação Física, cultura e sociedade. 6 ed. Campinas: Papirus, 2013.

GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir, corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 2002.

LUCENA, R. F. O esporte na cidade: aspectos do esforço civilizador brasileiro. Campinas: Autores Associados, 2001.

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MEDINA, J. P. S. A Educação Física cuida do corpo e... “mente”. 26

ed. Campinas: Papirus, 2014.

Componente Curricular/ Carga horária

ATIVIDADES AQUÁTICAS

CH= 40 horas

Ementa

Procedimentos pedagógicos que levam a vivência ao meio líquido, levando-se em conta a cultura da criança, com ênfase na natureza das habilidades básicas, por meio de habilidades motoras realizadas em atividades aquáticas diversas. Recreação e Hidroginástica para o ensino básico e EJA.

Bibliografia

Básica

BAUN, M. P. Exercícios de hidroginástica. São Paulo: Manole, 2010.

DA COSTA, P. H. L. Natação e atividades aquáticas: subsídio para o ensino. São Paulo: Manole, 2009.

PEREIRA, D. L. Jogos na piscina. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

Bibliografia Complementar

DE FIGUEIREDO, P. A. P. Natação para bebês, infantil e iniciação – uma estimulação para a vida. São Paulo: Manole, 2011.

GREGUOL, M. Natação adaptada - em busca do movimento com autonomia. São Paulo: Manole, 2011.

LUCCHESI, G. A. Hidroginástica: aprendendo a ensinar. São Paulo: Icone, 2013.

RIEWALD, S. A. Condicionamento físico para natação. São Paulo: Manole, 2011.

SIMÕES, R. M. R. Hidroginástica. São Paulo: Phorte, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

INTRODUÇÃO AOS ESPORTES COLETIVOS

CH= 40 horas

Ementa

Introdução às teorias e modelos de ensino-aprendizagem dos esportes coletivos. Desenvolvimento das capacidades motoras gerais e específicas nos esportes coletivos. Sistemas básicos de formação esportiva e treinamento: interface entre o contexto escolar e não escolar.

Bibliografia

Básica

DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

REVERDITO, R. S. Pedagogia do esporte – jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

VOSER, R.; SANTINI, J. Ensino dos esportes coletivos – uma

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abordagem recreativa. Canoas: Editora da ULBRA, 2008.

Bibliografia Complementar

DE ROSE JUNIOR, D. Pedagogia do Esporte e os Jogos Coletivos. In: DE ROSE JUNIOR (Org.). Esporte e Atividade Física na infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MACHADO, A. A. (Org.). Especialização esportiva precoce: perspectivas atuais da psicologia do esporte. Jundiaí: Fontoura, 2007.

MONTAGNER, P. C. (Org.). Intervenções pedagógicas no esporte: práticas e experiências. São Paulo: Phorte, 2011.

NISTA-PICOLLO, V. L.; TOLEDO, E. (Orgs). Abordagens pedagógicas do esporte: modalidades convencionais e não convencionais. Campinas: Papirus, 2014.

ROTH, K.; KROGER, C. Escola da bola. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2005.

Componente Curricular/ Carga horária

RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA POPULAR

CH= 40 horas

Ementa

Lazer, recreação, cultura: conceitos, características e classificações. Organização, planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas nas diversas faixas etárias. As relações e a inserção da recreação e da cultura popular nas aulas de Educação Física e projetos escolares. Folclore nacional e regional.

Bibliografia

Básica

GONÇALVES, K. G. F.; SILVA, T. A. C. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.

MARCELLINO, N. C. Lúdico, educação e Educação Física. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.

SCHWARTS, G. M. (org.) Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia Complementar

BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. 4 ed. São Paulo: Palas Athena, 2013.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2000.

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MARCELLINO, N. C. (org.) Repertório de atividades de recreação e lazer. Campinas. Papirus, 2002.

Componente Curricular/ Carga horária

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

CH= 40 horas

Ementa Níveis de linguagem, Funções de linguagem, Estrutura interna dos

parágrafos, Unidade interna dos parágrafos. Tipos de parágrafos. Textos descritivos, narrativos e dissertativos. Trabalhos em estruturas- padrão dos tipos: currículo, relatórios, cartas, requerimentos, atas. Levantamento obrigatório de aspectos da gramática normativa, de maneira assistematizada, de acordo com as necessidades no momento da elaboração ou da interpretação de textos. Produção de textos de maneira contínua e correções individualizadas, a partir de modelos que exibem a estrutura e as características dos estilos citados.

Bibliografia

Básica

ANDRADE, M.; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PIMENTEL, C. Redação descomplicada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 24 ed. São Paulo: FGV, 2010.

Bibliografia Complementar

BORDENAVE, DIAZ E. J. O que é Comunicação. 27 ed. São Paulo: Brasiliense, 2002.

BRITO, E. V.; MATTOS, J. M. Língua Portuguesa no ensino superior – leitura, produção textual e análise linguística. Taubaté: Cabral, 2009.

FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 6 ed. São Paulo: Vozes, 2011.

SACCONI, L. Minidicionário Sacconi da Língua Portuguesa. São Paulo: Atual, 2011.

TÁPIAS-OLIVEIRA, E. M.; RENDA, V. L. B. S. Leitura e produção escrita na graduação. Taubaté: Cabral, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

LIBRAS

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da Língua Brasileira de Sinais, natural das comunidades surdas.

Aplicação, ensino e prática no contexto escolar.

Bibliografia BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro:

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Básica

Tempo Brasileiro, 2010.

GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 2012.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira. Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar

CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004.

CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por língua brasileira de sinais. Distrito Federal: Senac, 2005.

GESSER, A. Libras – que língua e essa. São Paulo: Parábola, 2009.

GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.

SACKS, O. Vendo vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ANATOMIA HUMANA II CH= 40 horas

Ementa

Estudo macroscópico e funcional das estruturas dos principais sistemas do corpo humano: sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema nervoso central e periférico.

Bibliografia

Básica

MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 3 ed. Atheneu, 2013.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 23 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia Complementar

BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. 3 ed. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

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MARTIN, J. H. Neuroanatomia. 4 ed. São Paulo: McGraw Hill, 2014.

Componente Curricular/ Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II

CH= 40 horas

Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre a experiência relacional do ser humano e da construção do seu humanismo a partir do pensamento cristão. Reflexão sobre a existência humana, a reconstituição de si e do seu ambiente e da relevância do humanismo cristão para a sociedade e a cultura.

Bibliografia

Básica

ANDRE, M. G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho d’agua, 2002.

PASSOS, D. Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do ser. São Paulo: Paulinas, 2008.

RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões, valores cristãos. São Paulo: Paulus, 2014.

Bibliografia Complementar

AGNOLIN, A. História das religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.

ELIADE, M. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

MORIN, E. Cabeça bem feita: pensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

SANTRIDIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005.

TEIXEIRA NETO, F. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012.

Componente Curricular/ Carga horária

BIOQUÍMICA GERAL E DO EXERCÍCIO

CH= 40 horas

Ementa

A disciplina estuda os sistemas tampão, pH e enzimas: classificação, propriedades, fatores que interferem na atividade e cinética enzimática. Analisa os aspectos estruturais e funcionais das proteínas, lipídios e carboidratos e seu metabolismo. Discute a biossíntese e degradação de proteínas, carboidratos e gorduras. Estuda ainda, a bioquímica do músculo esquelético e do exercício, bem como a utilização de fontes de energia durante o mesmo.

Bibliografia HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 5 ed. Porto

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91

Básica

Alegre: Artmed, 2012.

HOUSTON, M. E. Princípios de bioquímica para a ciência do exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Roca, 2009.

VOEL, D.; VOEL, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Bibliografia Complementar

CAMERON, L. C.; MACHADO, M. Tópicos avançados em bioquímica do exercício. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

PEREIRA, B.; SOUZA JUNIOR, T. P. Metabolismo celular e exercício físico: aspectos bioquímicos e nutricionais. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

MARIA, C. A. B. Bioquímica básica. 2 ed. São Paulo: Interciência, 2013.

MAUGHAN, R.; GLEESON, M. As bases bioquímicas do desempenho nos esportes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

PEREIRA, R. Z.; LIMA, W. P.; CARNEVALI JUNIOR, L. C.; LORENZETI, F. M. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

FUTEBOL

CH= 80 horas

Ementa

Estudos das habilidades específicas e dos sistemas táticos do jogo de futebol, analisando suas dimensões sócio-culturais, motoras e pedagógicas nos processos de ensino e aprendizagem.

Bibliografia Básica

FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Londrina: Midiograf, 1998.

SCAGLIA, A. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com os pés. São Paulo: Phorte, 2011.

PAULO, E. A. Futebol: treinamento global em forma de jogos reduzidos. Jundiaí: Fontoura, 2009.

Bibliografia Complementar

FRISSELLI, A.; MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 1999.

KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física - Futebol. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.

LOPES, A. A. S. M.; SILVA, S. A. P. S. Método integrado de ensino no futebol. São Paulo: Phorte, 2009.

OKUNO, E.; DUARTE, M. Física do futebol. São Paulo: Oficina de

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textos, 2012.

VENLIOLES, F. M. Escola de Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

Componente Curricular/ Carga horária

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE

CH= 40 horas

Ementa

Evolução histórica da Educação Física e dos Esportes, contextualizando seus diversos momentos na história mundial e do Brasil, com a finalidade de analisar criticamente a realidade educacional, social, política e econômica, e projetar suas tendências no cenário nacional e internacional.

Bibliografia

Básica

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 2000.

MELO, V. A. História da Educação Física e do Esporte no Brasil: Panorama e Perspectivas. 2 ed. São Paulo: Ibrasa, 2004.

GEBARA, A.; PILATTI, L. A. (Org.). Ensaios sobre história e sociologia nos esportes. Jundiaí: Fontoura, 2005.

Bibliografia Complementar

DEL PRIORE, M.; MELO, V. A. (Orgs.). História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. São Paulo: Editora da UNESP, 2009.

DEVIDE, F. P. Gênero e mulheres no esporte - história das mulheres nos jogos olímpicos modernos. Ijuí: Editora Unijuí, 2005.

MATTHIESEN, S. Q.; GINCIENE, G. História das corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013.

MELO, V. A. História comparada do esporte. Rio de Janeiro: Shape, 2007.

MOLLER, R. História do esporte e das atividades físicas. São Paulo: Ibrasa, 2008.

Componente Curricular/ Carga horária

BASQUETEBOL

CH= 40 horas

Ementa

Abordagem dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do basquetebol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Fundamentos, sistemas ofensivos e defensivos, regras.

Bibliografia

Básica

MARONEZE, S. Basquetebol: manual de ensino. São Paulo: Ícone, 2015.

LOZANA, C. Basquetebol: uma aprendizagem através da metodologia de jogos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.

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93

PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação em basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, A. E. X.; ROSE JUNIOR, D. Basquetebol: técnicas e táticas - uma abordagem didático-pedagógica. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2010.

GUARIZI, M. R. Basquetebol da iniciação ao treinamento. Jundiaí: Fontoura, 2007.

RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. C. Educação Física no ensino superior - basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

ROSE JUNIOR, D.; TRICOLI, V. (orgs.) Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, 2005.

WEIS, G. F.; POSSAMAI, C. L. Basquetebol - da escola à universidade. Jundiaí: Fontoura, 2008.

Componente Curricular/ Carga horária

PEDAGOGIA DA GINÁSTICA

CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos procedimentos pedagógicos que levem a uma vivência e aprendizagem da ginástica, com ênfase na natureza do programa, planejamento e processo de aquisição das habilidades relacionadas à ginástica geral.

Bibliografia

Básica

GAIO, R.; GOIS, A. A. F.; BATISTA, J. C. A ginástica em questão: corpo e movimento. São Paulo: Phorte, 2010.

NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Orgs.). Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.

SOUZA, E. P. M. Ginástica Geral - experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.

Bibliografia Complementar

AYOUB, E. Ginástica geral e Educação Física escolar. 3 ed. Campinas: Editora Unicamp, 2013.

GAIO, R. et al. Ginástica e dança: no ritmo da escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.

PAOLIELLO, E.; TOLEDO, E.; AYOUB, E.; BORTOLETO, M. A. C.; GRANER, L. Grupo ginástico Unicamp – 25 anos. Campinas: Editora Unicamp, 2014.

RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6

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anos. São Paulo: Phorte, 2004.

SANTOS, J. C. E. Ginástica para todos: elaboração de coreografias, organização de festivais. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.

Componente Curricular/ Carga horária

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CH= 40 horas

Ementa

Psicologia como ciência e sua relação com outras ciências. Compreensão de alguns mecanismos psicológicos do ser humano. Reflexão sobre o homem e sua participação nos grupos sociais. Aplicação da psicologia à educação.

Bibliografia

Básica

BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

COLL, C. O construtivismo na sala de aula. 6 ed. São Paulo: Ática, 2011.

GOULART, Í. B. Psicologia da Educação. 15 ed. Petrópolis: Vozes 2008.

Bibliografia Complementar

ANTUNES, C. Relações interpessoais e autoestima - a sala de aula como um espaço do crescimento integral. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia geral. 30 ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

COLL, C.; MONÉREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias de informação e da comunicação. São Paulo: Penso, 2010.

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2001.

LA ROSA, J. Psicologia e Educação. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

ATLETISMO

CH= 40 horas

Ementa

Estudo multidisciplinar da disciplina teórico-prática atletismo, buscando uma visão básica de seus componentes: corridas, arremessos, saltos. As capacidades físicas e coordenativas inerentes, os materiais utilizados e estrutura organizacional de competição com ênfase na iniciação.

Bibliografia FERNANDES, J. L. Atletismo: saltos. São Paulo: E.P.U., 2003.

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Básica

LOHMANN, L. A. Atletismo: manual técnico para atletas iniciantes. Rio de Janeiro: Sprint, 2011.

MATTHIESEN, S. Q. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo. Regras oficiais de competição. São Paulo: Phorte, 2012.

DARIDO, S. C. SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.

MARIANO, C. Educação Física: o atletismo no currículo escolar. 2 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2012.

MATTHIESEN, S. Q. (Org.) Atletismo se aprende na escola. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.

MATTHIESEN, S. Q.; GINCIENE, G. História das corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013.

Componente Curricular/ Carga horária

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR

CH= 40 horas

Ementa

Conceitos fundamentais e os fatores determinantes e influenciadores do processo de crescimento físico, desenvolvimento motor e maturação. Análise das mudanças do comportamento motor ao longo da vida, desde a concepção até a idade adulta, com enfoque em modelos teóricos que fornecem subsídios para a compreensão dos diferentes aspectos desse processo.

Bibliografia

Básica

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2013.

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.

MALINA, R. M.; BOUCHARD, C.; BAR-OR, O. Crescimento, maturação e atividade física. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

Bibliografia Complementar

BOYDE, D.; BEE, H. A criança em crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.

GORLA , J. I.; ARAUJO, P. F.; RODRIGUES, J. L. Avaliação motora em Educação Física: teste KTK. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2014.

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HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SILVA, L. R. R. (Editor). Desempenho esportivo – treinamento com crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2010.

TANI, G., MANOEL, E. J., KOKUBUN, E., PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: E.P.U., 1988.

Componente Curricular/ Carga horária

BIOESTASTÍSTICA

CH= 40 horas

Ementa

Introdução à Estatística Descritiva. Técnicas de amostragem. Organização de dados. Representação gráfica. Medidas de locação e de dispersão. Probabilidade. Distribuição binominal. Distribuição normal. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Teste qui-quadrado. Correlação. Regressão linear.

Bibliografia

Básica

ARANGO, H. G. Bioestatística – teórica e computacional. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CRESPO, A. Estatística fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia Complementar

CALLEGARI-JAQUES, S. M. C. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.

IMENES, M. P. Pra que serve matemática? - Estatística. São Paulo: Atual, 2001.

MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7 ed. São Paulo: Edusp, 2009.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

VIEIRA, S. Bioestatística – tópicos avançados. São Paulo: Elsevier, 2010.

Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DOS ESPORTES

CH= 40 horas Ementa

Análise sócio-antropológica das inter-relações entre sociedade, cultura, escola e família, observando a diferenciação e desigualdade social, escola urbana privada e pública, escola rural e indígena. Visa oferecer ao aluno um maior aprofundamento sócio-antropológico na área da

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Educação Física. Tratará da construção corporal, na Educação Física e esportes enquanto fenômeno construído sócio-histórico, focalizando a adaptação humana, o processo civilizador, as representações sociais da Educação Física e esporte, “habitus”, poder, alteridade, diversidade bio-sociocultural, gênero, mitos e rituais, a formação de redes, lideranças e sociedade do conhecimento e informação.

Bibliografia

Básica

DUNNING, E. Sociologia do esporte e os processos civilizatórios. São Paulo: Annablume, 2010.

GEBARA, A.; PILATTI, L. A. (Orgs.) Ensaios sobre história e sociologia nos esportes. Jundiaí: Fontoura, 2006.

MURAD, M. Sociologia e Educação Física: diálogos, linguagens do corpo, esportes. São Paulo: FGV, 2009.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, N. T.; COSTA, V. L. M. Esporte, jogo, imaginário social. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

ELIAS, N.; SCOTSON, L. Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.

GARCIA, R. P. Antropologia do esporte. Rio de Janeiro: Shape, 2007.

GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Orgs.). Dicionário crítico de Educação Física. 3 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

MARINHO, V. O esporte pode tudo. Coleção questões de nossa época. São Paulo: Cortez, 2010.

Componente Curricular/ Carga horária

FISIOLOGIA HUMANA I

CH= 40 horas

Ementa

Homeostasia. Sangue e líquidos corporais. Funcionamento do neurônio e célula muscular. Sensibilidade geral. Controle do movimento. Fisiologia do sistema cardiorrespiratório e renal. Digestão e absorção de alimentos. Sistema endócrino. Funções vitais e funcionamento sistêmico em situações de repouso e decorrentes das necessidades diárias.

Bibliografia

Básica

AIRES, M. M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J.; DESCHENES, M. R. Fisiologia do

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Complementar

exercício: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

PHITON CURI, T. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2013.

RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Componente Curricular/ Carga horária

PEDAGOGIA DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

CH= 40 horas

Ementa

Componentes e propriedades dos fenômenos ritmo e movimento. Exploração das possibilidades educativas e das percepções rítmicas e expressivas, focando a linguagem do movimento pelo domínio rítmico através do repertório de atividades como a dança e brinquedos cantados. Linguagem do movimento como fenômeno cultural e sua dimensão nas manifestações cotidianas e na Educação Física escolar.

Bibliografia

Básica

MACK, L. Dança para crianças – nova ortografia. São Paulo: Publifolha, 2013.

MILLER, J. Qual é o corpo que dança? Dança e educação somática para adultos e crianças. São Paulo: Summus, 2012.

NANNI, D. Dança-educação: princípios, métodos e técnicas. 5 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2008.

Bibliografia Complementar

BRIKMAN, L. A linguagem do movimento corporal. 3 ed. São Paulo: Summus, 2014.

NANNI, D. Dança-educação: pré escola a universidade. 5 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2003.

PEREIRA, V. R.; SANTOS, M. A. C. M. Dança de salão: uma alternativa para o desenvolvimento motor no ensino fundamental. São Paulo: Phorte, 2014.

RODRIGUES, D. Os valores e as atividades corporais. São Paulo: Summus, 2008.

VIANNA, K. A dança. 6 ed. São Paulo: Summus, 2005.

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Componente Curricular/ Carga horária

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa: conceito, classificação, métodos. As etapas da pesquisa: formulação de um problema de pesquisa, levantamento de dados, fontes bibliográficas, registro de informações. Especificidade da pesquisa em biociências. Espécies de trabalhos científicos: resenhas bibliográficas, artigos científicos, relatórios, “papers”, seminários, comunicações científicas, monografias. Tipos de monografia e suas peculiaridades. Elaboração de um projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo.

Bibliografia

Básica

CARVALHO, M. (org.). Construindo o saber: metodologia científica,

fundamentos e técnicas. 20 ed. São Paulo: Papirus, 2009.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3 ed. Lorena: Loyola, 2002.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

DEMO, P. Educação e alfabetização científica. São Paulo: Papirus, 2014.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa

qualitativa em Ciências Sociais. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

MALHEIROS, B. T. Metodologia da pesquisa em educação – série educação. Porto Alegre: Artmed, 2011.

MARTINS, J. S. Projetos de pesquisa. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

DIDÁTICA

CH= 40 horas

Ementa

O significado da Didática. Prática docente e a competência do professor. Processo ensino-aprendizagem. Tendências pedagógicas. Avaliação da aprendizagem.

Bibliografia

Básica

CANDAU, V. M. (Org.) A didática em questão. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.

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LIBÂNEO, J. C. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.

Bibliografia Complementar

CANDAU, V. M. (Org.) Rumo a uma nova didática. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

CORTELLA, M. S. Educação, escola e docência – novos tempos, novas atitudes. São Paulo: Cortez, 2014.

FRANCO, M. A. S.; PIMENTA, S. G. (Orgs.). Didática. São Paulo: Loyola, 2010.

PERRENOUD, P. Desenvolver competências ou ensinar saberes. São Paulo: Penso, 2013.

PERRENOUD, P.; PAQUAY, L.; ALTET, M.; CHARLIER, E. Formando professores profissionais: quais questões. São Paulo: Penso, 2001.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR I

CH= 40 horas

Ementa

Fundamentos da Educação Física no Ensino Infantil: legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes curriculares da Educação Física no Ensino Infantil. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O saber docente necessário à intervenção pedagógica.

Bibliografia

Básica

MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. 7 ed. Educação Física infantil: construindo o movimento. São Paulo: Phorte, 2008.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Corpo em movimento na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2014.

RANGEL, I. C. A. Educação Física na infância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, V. Educação Física escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

KUNZ, E. (Org.). Brincar e se movimentar: tempos e espaços de vida da criança. Ijui: Unijui, 2015.

MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física infantil: inter-relações, movimento, leitura e escrita. 7 ed. São Paulo: Phorte, 2007.

RODRIGUES, M. Manual teórico prático de Educação Física infantil. 9 ed. São Paulo: Ícone, 2003.

RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6

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anos. São Paulo: Phorte, 2004.

4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR CH= 40 horas

Ementa

Processo de aquisição das habilidades motoras. Conceito e classificação das habilidades. Aprendizagem e performance motora. Processamento de informação e tomada de decisão. Atenção e memória para ações motoras. Mecanismos de controle motor. Diferenças individuais e performance motora. Estabelecimento de metas. Transferência de aprendizagem. Instrução e demonstração. Prática mental x prática física. Interferência contextual. Feedback extrínseco no aprendizado de habilidades motoras.

Bibliografia

Básica

FAIRBROTHER, J. T. Fundamentos do comportamento motor. São Paulo: Manole, 2012.

MAGILL, R. Aprendizagem motora e controle: conceitos e aplicações. 8 ed. São Paulo: Phorte, 2011.

SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

CORREIA, W. R.; BASSO, L. (Org.) Pedagogia do movimento do corpo humano. Jundiaí: Fontoura, 2013.

IZQUERDO, I. Memória. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2011.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.

SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. J. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 3 ed. Barueri: Manole, 2010.

TANI, G. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Componente Curricular/ Carga horária

FISIOLOGIA HUMANA II

CH= 40 horas

Ementa

Adaptações fisiológicas nos sistemas muscular, cardiovascular e respiratório decorrentes da prática de atividades físicas diversas.

Bibliografia

Básica

KENNEY, W. L.; WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 5 ed. São Paulo: Manole, 2013.

KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J.; DESCHENES, M. R. Fisiologia do exercício: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Bibliografia Complementar

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição de exercício. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

MELLO, M. T. Psicobiologia do exercício. São Paulo: Atheneu, 2013.

RASO, V.; GREVE, J. M. D.; POLITO, M. D. Pollock: fisiologia clínica do exercício. São Paulo: Manole, 2013.

ROWLAND, T. W. Fisiologia do exercício na criança. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Componente Curricular/ Carga horária

VOLEIBOL CH= 40 horas

Ementa

Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do voleibol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque, recepção do saque, defesa), e as regras da modalidade.

Bibliografia

Básica

BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 4 ed. São Paulo: Manole, 2013.

BOJIKIAM, J. C. M.; BOJIKIAN, L. P. Ensinando voleibol. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2012.

SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação, v. 1. 6 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2010.

Bibliografia Complementar

CAMPOS, L. A. S. Voleibol da escola. Jundiaí: Fontoura, 2006.

DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

MACHADO, A. A. Voleibol se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2014.

RIBAS, J. F. M. (Org.). Praxiologia motriz e voleibol: elementos para o trabalho pedagógico. Ijuí: Unijuí, 2014.

SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação, v. 2. 6 ed. Rio de

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Janeiro: Sprint, 2010.

Componente Curricular/ Carga horária

GINÁSTICA ARTÍSTICA

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da história, perspectivas e contextualização da Ginástica Artística (GA). A GA enquanto cultura corporal, imagem e expressão corporal. GA e o desenvolvimento humano. Identificação e integração das capacidades e habilidades motoras aplicadas à GA. Princípios pedagógicos e o processo de ensino e aprendizagem. Técnicas dos elementos básicos e os Aparelhos Oficiais de GA feminino e masculino. Aspectos técnicos. Código de Pontuação e possibilidades de avaliação.

Bibliografia

Básica

BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. Fundamentos da Ginástica Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

NUNOMURA, M. Ginástica Artística. São Paulo: Odysseus, 2009.

NUNOMURA, M.; NILSTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a Ginástica Artística. São Paulo: Phorte, 2004.

Bibliografia Complementar

ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2012.

DALLO, A. R. A ginástica como ferramenta pedagógica: O movimento como agente de formação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007.

NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.

RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6 anos. São Paulo: Phorte, 2004.

SANTOS, J. C. E. Ginástica artística: aprendendo para ensinar. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://josecarloseustaquio.com.br/

Componente Curricular/ Carga horária

CINESIOLOGIA

CH= 40 horas

Ementa

Sistema de alavancas: definição, classificação, torque e vantagem mecânica, aplicação ao esporte e atividade física. Anatomia funcional do ombro, cotovelo, punho, mão, coluna, quadril, joelho, tornozelo e pé - conceito, mecânica articular, potenciais de lesão e sobrecarga no exercício.

Bibliografia

Básica

BANKOFF, A. D. P. Morfologia e cinesiologia aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

HAMILTON, N.; WEIMAR, W.; LUTTGENS, K. Cinesiologia: teoria e

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104

prática do movimento humano. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

HALL, S. J. Biomecânica básica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia Complementar

DELAVIER, F.; GUNDILL, M. Aprendendo anatomia muscular funcional. São Paulo: Manole, 2013.

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3 ed. São Paulo: Manole, 2012.

LÜTJEN-DRECOLL, E.; ROHEN, J. W. Anatomia funcional e topográfica do corpo humano: texto e atlas. São Paulo: Manole, 2013.

OATIS, C. A. Cinesiologia: a mecânica e a patomecânica do movimento humano. 2 ed. São Paulo: Manole, 2014.

ZATSIORSKY, V. M. Biomecânica no esporte - performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Componente Curricular/ Carga horária

HANDEBOL CH= 40 horas

Ementa

Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do handebol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque e defesa), e as regras da modalidade.

Bibliografia

Básica

ALBUQUERQUE, L. R. Handebol: da iniciação à preparação esportiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.

ALMEIDA, A. G.; DECHECHI, C. J. Handebol - conceitos e aplicações. São Paulo: Manole, 2012.

GRECO, P. J.; ROMERO, J. J. F. Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2012.

Bibliografia Complementar

ROTH, K.; EHRET, A.; SPATE, D.; SCHUBERT, R. Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002.

SANTOS, A. L. P. Manual de mini-handebol. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2014.

TENROLLER, C. A. Handebol – teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.

DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio

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de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TENROLLER, C. A.; MERINO, E. Métodos e planos para o ensino dos esportes. 2 ed. Canoas: Editora da ULBRA, 2014.

Componente Curricular/ Carga horária

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

CH= 40 horas

Ementa

Classificação e tipologia de eventos. Perfil do gestor de eventos e o vocabulário técnico. Principais tipos de eventos: comercial, esportivo e social, a técnica de organização e operações básicas, recepção e cerimonial. Espaços diversos. Locações e terceirização. Parcerias com entidades públicas e privadas, outras instituições de ensino e meios de comunicação. Projeto de viabilidade, planejamento, captação de recursos, controle pós-execução, relatório pós-evento e prestação de contas. A organização de eventos no contexto escolar: eventos internos e externos.

Bibliografia

Básica

MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6 ed. São Paulo: Manole, 2013.

MALLEN, C.; ADAMS, L. J. Gestão de eventos esportivos, recreativos e turísticos: dimensões teóricas e práticas. São Paulo: Manole, 2013.

POIT, D. R. Organização de eventos esportivos. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

Bibliografia Complementar

ALLEN, J.; O`TOOLE, W.; McDONELL, I.; HARRIS, R. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CANTON, A. M. Eventos - ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca, 2011.

CARREIRO, E. A. Gestão da Educação Física e Esporte. Coleção Educação Física no ensino superior. E-book. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

MATIAS, M. (Org.). Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos: culturais, sociais e esportivos. São Paulo: Manole, 2011.

ZANELLA, L. C. Manual e organização de eventos - planejamento e operacionalização. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Componente Curricular/ Carga horária

MEDIDAS E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE I

CH= 40 horas

Ementa

Princípios gerais para realização de medidas. Critérios de validação das medidas. Técnicas de mensuração e avaliação do desempenho humano: medidas antropométricas, avaliação da composição corporal,

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somatotipo. Prática da avaliação da composição corporal.

Bibliografia

Básica

FONTOURA, A. S.; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia prático de avaliação física: uma abordagem didática, abrangente e atualizada. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R. F. P. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010.

Bibliografia Complementar

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição de exercício. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

ARENA, S. S. Exercício físico e qualidade de vida: avaliação, prescrição e planejamento. São Paulo: Phorte, 2009.

GUEDES, D. P.; ROCHA, A. C. Avaliação física para treinamento personalizado, academias e esportes: uma abordagem didática, prática e atual. São Paulo: Phorte, 2013.

LOPES, A. L.; RIBEIRO, G. S. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK. São Paulo: Rubio, 2014.

PITANGA, F. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Organização, sistematização e execução do ensino em Educação Física: planejamento de ensino (importância, tipos, objetivos e elaboração); métodos de ensino, conteúdos e recursos auxiliares. Avaliação da aprendizagem. Estilos de interação professor aluno. Estilos de ensino de Muska Mosston. Recursos didáticos. Abordagens Pedagógicas relacionadas ao ensino da Educação Física escolar.

Bibliografia Básica

BARBOSA, C. L. A. Educação Física e didática – um diálogo possível e necessário. São Paulo: Vozes, 2010.

CAMPOS, L. A. S. Didática da Educação Física. Jundiaí: Fontoura, 2011.

KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física 1. 5 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.

Bibliografia Complementar

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação

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Física. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.

FIGUEIREDO, Z. C. C. (Org.). Formação de professores de Educação Física: elementos para pensar uma epistemologia das práticas formativas. Vitória: EDUFES, 2014. KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física 2. 4 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 8 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

TIBEAU. C. C. P. M. Didática com criatividade: uma abordagem na Educação Física. São Paulo: Ícone, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR II

CH= 40 horas

Ementa

Fundamentos da Educação Física no ciclo I do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no ciclo I do Ensino Fundamental. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.

Bibliografia

Básica

DARIDO, S. C. SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.

Bibliografia Complementar

BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 1. Jundiaí: Fontoura, 2008.

BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 2. Jundiaí: Fontoura, 2010.

DARIDO, S. C. (Org.) Educação Física e temas transversais na escola. São Paulo: Papirus, 2012.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

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108

Koogan, 2011.

SILVA, S. A. P. S. Portas abertas para a Educação Física: falando sobre as abordagens pedagógicas. São Paulo: Phorte, 2013.

5º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE

CH= 40 horas

Ementa

Estudo das forças atuantes nas estruturas ósseas, articulares e musculares, tendinosas, ligamentares durante o movimento humano e das propriedades viscoelásticas destes tecidos. Instrumentação biomecânica para análise de gestos esportivos e exercícios físicos como pressuposto à aplicação de sobrecarga e eficiência mecânica.

Bibliografia

Básica

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 4 ed. São Paulo: Manole, 2016.

McGINNIS, P. M. Biomecânica do esporte e exercício. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

HALL, S. J. Biomecânica Básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

Bibliografia Complementar

FONSECA, V. Fundamentos de Biomecânica. São Paulo: Publindústria, 2011.

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular – v. 1, 2 e 3. 6 ed. São Paulo: Manole, 2012.

KAPANDJI, A. I. O que é biomecânica. São Paulo: Manole, 2013.

NORDIN, M.; FRANKEL, V. H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ZATSIORSKY, V. M. Biomecânica no esporte - performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DOS

ESPORTES

CH= 40 horas

Ementa

A disciplina aborda o conceito de filosofia, sua origem e questões como verdade, mito e lógica. Estuda as relações da Educação Física com as demais ciências que tratam do humano; discute a relação entre senso comum e conhecimento científico no trato pedagógico e postura crítica na prática docente. A Educação Física e o Conhecimento: perspectivas

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do novo milênio.

Bibliografia

Básica

CARMO JUNIOR, W. Dimensões filosóficas da Educação Física. Coleção Educação Física. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PERINI, J. C. Dom Bosco e os jogos: A fascinante pedagogia do santo dos jovens. Brasília: RSB, 2012.

BARBOSA, C. L. A. Educação Física e filosofia: a relação necessária. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Y. M.; RUBIO, K. (org.). Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.

DE MARCO, A. (org.). Pensando a Educação Motora. Campinas: Papirus, 1995.

FISTAROL, O. C. Sistema preventivo e direitos humanos. Brasília: CISBRASIL-CIB, 2009.

MATURANA, H. Formação humana e capacitação. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

SÉRGIO, M. Educação Física ou Ciência da Motricidade Humana? Campinas: Papirus, 1991.

Componente Curricular/ Carga horária

MEDIDAS E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE II

CH= 40 horas

Ementa

Avaliação da aptidão física: testes de campo e de laboratório; máximos e submáximos; diretos e indiretos. Avaliação preliminar de saúde e classificação de risco. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória, força, resistência muscular, flexibilidade. Bateria de testes de aptidão física. Programas (softwares) de avaliação física.

Bibliografia

Básica

FONTOURA, A. S.; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia prático de avaliação física: uma abordagem didática, abrangente e atualizada. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R. F. P. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010.

Bibliografia Complementar

GORLA, J. I. (Org.). Educação Física adaptada: o passo a passo da avaliação. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

MAUD, P.; FOSTER, C. Avaliação fisiológica do condicionamento

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físico humano. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

MORROW, J. R.; JACKSON, A. W.; DISCH, J. G.; MOOD, D. P. Medida e avaliação do desempenho humano. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

NEVES, C. E. B.; SANTOS, E. Avaliação funcional. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

PITANGA, F. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e Esportes. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

NATAÇÃO

CH= 40 horas

Ementa

Estudo das propriedades físicas da água, dos aspectos fisiológicos e biomecânicos visando o conhecimento dos processos de ensino que favorecem a adaptação ao meio líquido. Segurança e higiene na piscina: conceitos teóricos e práticos. Histórico da natação. Leis e princípios físicos. Princípios hidromecânicos. Jogos e processos pedagógicos de ambientação, flutuação, respiração, deslizamento, saída e voltas. Processo pedagógico do ensino aprendizado dos quatro nados na Natação. Noções de auto-salvamento e salvamento.

Bibliografia

Básica

FIGUEIREDO, P. A. P. Natação para bebês, infantil e iniciação: uma estimulação para a vida. São Paulo: Phorte, 2011.

LIMA, W. U. Ensinando natação. São Paulo: Phorte, 2009.

SILVA, C. G.; TERTULIANO, I. W. Natação: os quatro nados, saídas, viradas e chegadas. São Paulo: Fontoura, 2011.

Bibliografia Complementar

FARTO, E. R. Treinamento da natação competitiva: uma abordagem metodológica. São Paulo: Phorte, 2010.

GREGUOL, M. Natação adaptada. São Paulo: Manole, 2010.

MAGLISCHO, E. W. Nadando o mais rápido possível. São Paulo: Manole, 2010.

MCLEOD, I. Anatomia da natação. São Paulo: Manole, 2010.

Componente Curricular/ Carga horária

FUTSAL

CH= 40 horas

Ementa

Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do futsal no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque e defesa), e as regras da modalidade.

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Bibliografia

Básica

BALZANO, O. N. Metodologia dos jogos condicionados para o futsal e Educação Física escolar. Jundiaí: Fontoura, 2012.

BARBIERI, F. A. Futsal: conhecimentos teórico-práticos para o ensino e treinamento. Jundiaí: Fontoura, 2009.

LOPES, A. A. S. M. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2008.

Bibliografia Complementar

CAMPOS, I. L. A criança no futsal. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

SANTANA, W. C. Futsal: metodologia da participação. Londrina: Lido, 2001.

SANTANA, W. C. Futsal: apontamentos pedagógicos na iniciação e na especialização. Campinas: Autores Associados, 2004.

VOSER, R. C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

VOSER, R. Iniciação ao futsal: abordagem recreativa. 2 ed. Canoas: Ulbra, 1999.

Componente Curricular/ Carga horária

PROFILAXIA, SOCORROS DE URGÊNCIA E SAÚDE PÚBLICA

CH= 40 horas

Ementa

Princípios gerais e específicos de Socorros de Urgência. Socorros de urgência nas ocorrências mais comuns da prática de atividade física e esportes. Epidemiologia das lesões esportivas. Profilaxia das lesões esportivas mais frequentes na Educação Física. Saúde pública: o binômio saúde/doença na dimensão do coletivo. Aspectos básicos sobre Epidemiologia social. Introdução ao Processo Infeccioso. Principais infecções que podem acometer os praticantes de atividade física e reconhecimento das respectivas medidas profiláticas. Saúde e Higiene: conceitos, divisões e importância para a Educação Física escolar.

Bibliografia

Básica

CHAPLEAU, W. Manual de emergências - um guia para primeiros socorros. Elsevier, 2008.

FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte. 4 ed. São Paulo: Manole, 2013.

GONÇALVES, K. M.; GONÇALVES, K. M. Primeiros Socorros em casa e na escola. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.

Bibliografia Complementar

ESPOSEL, A. D.; GODOY, L. Segurança nos esportes. Guarulhos: Phorte, 1998.

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GHIROTTO, F.; NUEVO, I. M. A turminha da saúde e primeiros socorros. São Paulo: Phorte, 2004. LANE, J. C.; TÚLIO, S. Primeiros socorros um manual prático. São Paulo: Moderna, 2002.

GRISOGONO, V. Lesões do esporte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

VARELLA, D.; JARDIM, C. Primeiros socorros. São Paulo: Claro Enigma, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CH= 40 horas

Ementa

Conceitos de deficientes na sociedade. A evolução das sociedades e o reforço dos estigmas. Legislação especifica: papel das Instituições e suas propostas de trabalho. Os diferentes tipos de deficiências: mental (DM), motora (DMO), física (DF), visual (DV), auditiva (DA), postural (DP), e superdotados. Causas e inter-relação de fatores determinantes das diversas deficiências. Origem biológica, afetiva, social e econômica. Exercícios físicos e práticas esportivas adaptadas aos diferentes níveis de deficiência. Desporto paralímpico. Inclusão nas aulas de Educação Física escolar.

Bibliografia

Básica

GAIO, R.; MENEGHETTI, R. G. K. Caminhos pedagógicos da Educação Especial. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

GORGATTI, M.; COSTA, R. F. Atividade física adaptada. 3 ed. São Paulo: Manole, 2013.

MENDONÇA, D.; FLAITT, P. M. S. Educação Física adaptada. São Paulo: Ciranda Cultural, 2013.

Bibliografia Complementar

CASTRO, E. M. Atividade física adaptada. São Paulo: Tecmed, 2005.

CIDADE, R. E. A.; FREITAS, P. S. Introdução à Educação Física e ao desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: UFPR, 2002.

GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006.

GORLA, J. I. (Org.). Educação Física adaptada: o passo a passo da avaliação. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.

RODRIGUES, D. Atividade motora adaptada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.

Componente Curricular/

TÊNIS DE CAMPO

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Carga horária CH= 40 horas

Ementa

Histórico do tênis de campo. Evolução do tênis no mundo e no Brasil. Torneios. Curiosidades. Materiais. Regras básicas. Introdução à técnica: empunhaduras, forehand, backhand, voleio, smash, saque. Metodologia de ensino: mini-tênis aplicado à Educação Física escolar.

Bibliografia

Básica

BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.

ISHIZAKI, M. T.; CASTRO, M. S. A. Tênis: aprendizagem e treinamento. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2008.

SILVA, S. Tênis para crianças: manual para pais, filhos e mestres. São Paulo: Via Lettera, 2003.

Bibliografia Complementar

BRUSTOLIN, M.; KIRMAYR, C. A. Iniciação ao tênis para crianças. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.

BRUSTOLIN, M. Tênis em quadrinhos. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.

BRUSTOLIN, M. Mini-tênis na escola. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.

ITF. Federación Internacional de Tenis. Mini-tenis: desarrollo de la base. Madrid: Gymnos Editorial, 1991.

VIEIRA, S.; FREITAS, A. O que é tênis - história, regras, curiosidades. São Paulo: Casa da Palavra, 2009.

Componente Curricular/ Carga horária

PSICOLOGIA DA ADOLESCÊNCIA

CH= 40 horas

Ementa

Desenvolvimento na adolescência. Puberdade, características físicas, sexuais, cognitivas, emocionais, sociais e suas influências no processo educacional. A construção da identidade e subjetividade. Discussão da problemática da adolescência: gênero e sexualidade, drogas, escolha profissional, transtornos alimentares e bullyng. Contribuições da Educação Física.

Bibliografia

Básica

CAMPOS, D. M. S. Psicologia da adolescência. 24 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

CLOUTIER, R.; DRAPEAU, S. Psicologia da adolescência. Petrópolis: Vozes, 2012.

SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do desenvolvimento - Infância e Adolescência. Sâo Paulo: Cengage Learning, 2011.

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

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Bibliografia Complementar

BOYDE, D.; BEE, H. A criança em crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.

CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2001.

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2013.

RAPPAPORT, C. R. Encarando a adolescência. São Paulo: Ática, 2005.

ZAGURY, T. O adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro: Record, 2006.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR III

CH= 40 horas

Ementa

Fundamentos da Educação Física no ciclo II do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no ciclo II do Ensino Fundamental. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.

Bibliografia

Básica

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.

GRABER, K. C.; WOODS, A. M. Educação Física e atividades para o ensino fundamental. São Paulo: McGraw-Hill, 2014.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a saúde nos anos finais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.

Bibliografia Complementar

BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses – Vol 1. Jundiaí: Fontoura, 2008.

BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 2. Jundiaí: Fontoura, 2010.

DARIDO, S. C. (Org.) Educação Física e temas transversais na escola. São Paulo: Papirus, 2012.

DARIDO, S. C., RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

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115

Koogan, 2011.

SILVA, S. A. P. S. Portas abertas para a Educação Física: falando sobre as abordagens pedagógicas. São Paulo: Phorte, 2013.

6º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

NUTRIÇÃO, ESPORTE E ATIVIDADE FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Composição química dos alimentos. Carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas, minerais e água. Digestão e absorção de nutrientes. Nutrição básica para a prática de exercícios. Valor energético dos alimentos e gasto de energia durante a atividade física. Composição corporal. Valor nutricional dos alimentos. A interface entre educação alimentar, educação escolar e Educação Física escolar.

Bibliografia

Básica

GOMES, C. E. T.; SANTOS, E. C. Planejamento alimentar – educação nutricional nas diversas fases da vida. São Paulo: Érica, 2014.

McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SILVEIRA, M. G. G. Alimentação do pré-escolar e escolar. São Paulo: Vozes, 2015.

Bibliografia Complementar

BROUNS, F. Fundamentos de nutrição para os desportos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

HIRSCHBRUNCH, M. D. et al. Nutrição esportiva: uma visão prática. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008.

LANCHA JUNIOR, A. H. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu, 2004.

McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2011.

ROSSI, L. Nutrição em academias – do fitness ao wellness. Rio de Janeiro: Roca, 2013.

Componente Curricular/ Carga horária

LUTAS

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da origem, evolução e princípios filosóficos das principais modalidades do esporte de combate; as regras de competições, técnicas específicas e fundamentos. Pedagogia das lutas na Educação Física escolar.

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116

Bibliografia Básica

BREDA, M. E. J.; SCAGLIA, A.; PAES, R. R.; GALATTI, L. R. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.

CAMPOS, L. A. S. Metodologia do ensino das lutas na Educação Física escolar. Jundiaí: Fontoura, 2014. SILVA, J. M. Capoeira: a linguagem do corpo. Rio de Janeiro: Sprint. 2004.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

AGUIAR, C. A legitimidade das Lutas: conteúdo e conhecimento da Educação Física escolar. Mestrado em Educação Física (Dissertação). Campinas: Faculdade de Educação Física - UNICAMP, 2008.

SETE, M. B. A capoeira Angola na Bahia. 3 ed. São Paulo: Pallas, 2000.

TEGNER, B. Guia completo de Judô. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.

Componente Curricular/ Carga horária

FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Noções de planejamento: educacional, curricular e de ensino. Construção de planos de ensino – planos de curso, de unidade e de aula. Abordagens do processo ensino-aprendizagem e suas relações com as linhas metodológicas da Educação Física. Análise da avaliação nas perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Discussão sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem analisado a partir dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças.

Bibliografia

Básica

DARIDO, S. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.

DARIDO, S.; RANGEL, I. C. Educação Física no Ensino Superior: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

FRAGA, A. B.; GONZALES, F. J. Afazeres da Educação Física na escola - planejar, ensinar, partilhar. São Paulo: Edelbra, 2012.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 3 ed. Campinas: Papirus, 2009.

GARIGLIO, J. Â. Saberes e fazeres pedagógicos de professores de Educação Física. Ijui: Unijui, 2013.

PEREIRA, S. A. M.; SOUZA, G. M. C. Educação Física escolar:

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117

elementos para pensar a prática profissional. São Paulo: Phorte, 2011.

ROSSETTO JUNIOR, A. J.; COSTA, C. M.; D’ANGELO, F. L. Práticas pedagógicas reflexivas em esporte educacional: unidade didática como instrumento de ensino e aprendizagem. São Paulo: Phorte, 2010.

SCARPATO, M. (org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo: Avercamp, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

GINÁSTICA RÍTMICA

CH= 40 horas

Ementa

Histórico e evolução da ginástica rítmica. Elementos corporais fundamentais e secundários. Manejo de aparelhos oficiais e materiais alternativos. Noções das regras básicas e arbitragem. Aspectos metodológicos do ensino da ginástica rítmica no âmbito escolar: da iniciação à especialização.

Bibliografia

Básica

GAIO, R. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.

GAIO, R. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2013.

SANTOS, E. V. N. S et al. Composição coreográfica em Ginástica Rítmica: do compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010.

Bibliografia Complementar

ALONSO, G.; ARAUJO, H. Pedagogia da ginástica rítmica. São Paulo: Phorte, 2011.

LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina: UNOPAR Editora, 2001.

MELHEM, A. A prática da Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

SOUZA, E. P. M.; ISHIBASHI, E. T. Possibilidades da ginástica rítmica. São Paulo: Phorte, 2010.

VELARDI, M. Ginástica Rítmica: a necessidade de novos modelos pedagógicos. IN: NISTA-PICCOLO, Vilma Lení (org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999, p. 13-34. (Coleção Corpo e Motricidade).

Componente Curricular/ Carga horária

LEGISLAÇÃO E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE

CH= 40 horas

Ementa

Problematização das questões pertinentes às Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer no Brasil. Estudo das inserções no campo da

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ação governamental e não governamental. Estudo da legislação esportiva e dos órgãos dirigentes do Brasil. Processo de elaboração/construção de políticas públicas para a Educação Física e para o esporte. Principais leis que regem a Educação Física e o Esporte no Brasil.

Bibliografia Básica

CASTELLANI FILHO, L. Gestão pública e política de lazer. Campinas: Autores Associados, 2007.

MEZZADRI, F. M.; CAVICHIOLLI, F. R.; SOUZA, D. L. Esporte e lazer – subsídios para o desenvolvimento e gestão de políticas públicas. Jundiaí: Fontoura, 2006.

MARCELLINO, N. Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas: Autores Associados, 2001.

Bibliografia Complementar

CONFEF. Código de ética dos profissionais de Educação Física. Resolução 254/2013. Disponível em: http://www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=326.

LIMA, D. M. M. C. Políticas de lazer e suas múltiplas interfaces no cotidiano urbano. Natal: CEFET-RN, 2007.

LINHALES, M. A.; ISAYAMA, H. Sobre lazer e política: maneiras de ver, maneiras de se fazer. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

MARCELLINO, N. Formação e desenvolvimento de pessoal em lazer e esporte: para atuação em políticas públicas. Campinas: Papirus, 2003.

ROXIN, C.; GRECO, L.; LEITE, A. Doping e direito penal. São Paulo: Atlas, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

ÉTICA PROFISSIONAL

CH= 40 horas

Ementa

A discussão contemporânea da ética. O ser humano enquanto ser-no-mundo, ser-na-praxis, ser-na-escola. Ética e política. Ética e educação. Bases filosóficas para a educação ética. Ética e moral. Autonomia moral e o exercício da cidadania. Tradição e transgressão. Educação, sociedade, cultura. Solidariedade, tolerância, respeito.

Bibliografia

Básica

BARROS FILHO, C.; CORTELLA, M. S. Ética e vergonha na cara. Coleção Papirus debate. São Paulo: Papirus, 2014.

CORTELLA, M. S.; LA TAILLE, Y. Nos labirintos da moral. (digital). São Paulo: Papirus, 2013.

RUDSON, E. Ética e educação. E-book. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

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119

Bibliografia Complementar

LA TAILLE, Y. Formação Ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MORIN, E. Ética, cultura, educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

SOUZA, M. S.; RIBAS, J. F. M.; CALHEIROS, V. C. Conhecimento em Educação Física: no movimento das mudanças no mundo do trabalho. Santa Maria: Editora da UFSM, 2015.

TOJAL, J. B. Ética Profissional na Educação Física. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

Componente Curricular/ Carga horária

PEDAGOGIA DO ESPORTE

CH= 40 horas

Ementa

Explicar, discutir e pesquisar as inter-relações sobre a Pedagogia do Esporte. O papel da escola e do esporte na escola. Conhecer os diversos métodos e as diferentes formas de transmissão do saber para o ensino de habilidades esportivas. Estratégias técnicas e táticas dos jogos esportivos coletivos e dos esportes Individuais. Entender o papel do professor como mediador no ambiente formal e não formal de aprendizagem esportiva.

Bibliografia Básica

MACHADO, A. A. (Org). Especialização Esportiva Precoce: perspectivas atuais da Psicologia do Esporte. Jundiaí: Fontoura, 2008.

PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

TANI, G.; BENTO, J. O. (orgs.). Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

AGRÍCOLA, N. P. A. Esporte, esporte na escola e competição: sentidos, ações e contradições. Goiânia: UCG, 2007.

DE ROSE JR., D. (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.

GRECO, P. J.; BENDA, R. N. (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2001. v. 1.

KROGER, C. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2006.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 7 ed. Ijuí.

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120

UNIJUI, 2006.

TRAVERZIM, A.; AZEVEDO JR., L. C. D. Esporte escolar: conceitos, percepções e possibilidades 1 – modalidades coletivas. São Paulo: Ícone, 2011.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR IV

CH= 40 horas

Ementa

Fundamentos da Educação Física no Ensino Médio: legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no Ensino Médio. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.

Bibliografia

Básica

CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.

MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a vida no ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.

Bibliografia Complementar

BORTOLETO, M. A. C.; PINHEIRO, P. H. G. G.; PRODÓCIMO, E. Jogando com o circo. Jundiaí: Fontoura, 2011.

DE ROSE JR., D. (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.

PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura: os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.

STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H. (Orgs.). Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 2009.

VIRGÍLIO, S. J. Educando crianças para a aptidão física: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2015.

7º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

CH= 40 horas

Ementa Estudo das principais políticas públicas educacionais da

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contemporaneidade. Compreensão da atual conjuntura da organização do trabalho, da organização social, política econômica e seus vínculos com as propostas na área educacional.

Bibliografia

Básica

FERREIRA, N. S. C. (Org.). Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro Editora, 2006.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

SAVIANI, D. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação. Campinas: Autores Associados, 2014.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394 de 20 de dezembro de 1996.

DELORS, J. (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2000.

TEIXEIRA, A. Educação não é privilégio. São Paulo: Cia. Editora. Nacional, 1957.

PARENTE, C. M. D.; VALLE, L. E. L. R.; MATTOS, M. J. V. M. (Org.). A formação de professores e seus desafios frente às mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Porto Alegre: Penso, 2015. 256p.

SAVIANI, D. Da nova LDB ao FUNDEB por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007.

Componente Curricular/ Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR V

CH= 40 horas

Ementa

Fundamentos da Educação Física para o Ensino de Jovens e Adultos (EJA): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no EJA. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares. Inter relação entre Educação Física, atividade laboral e qualidade de vida.

Bibliografia

Básica

CARVALHO, R. M. (Org.). Educação Física escolar na educação de jovens e adultos. Curitiba: CRV, 2011.

CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

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MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.

Bibliografia Complementar

BORTOLETO, M. A. C.; PINHEIRO, P. H. G. G.; PRODÓCIMO, E. Jogando com o circo. Jundiaí: Fontoura, 2011.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a vida no ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.

PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura: os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.

SOUZA, M. S.; RIBAS, J. F. M.; CALHEIROS, V. C. Conhecimento em Educação Física: no movimento das mudanças no mundo do trabalho. Santa Maria: Editora da UFSM, 2015.

STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H. (Orgs.). Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 2009.

Componente Curricular/ Carga horária

OFICINA DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS

CH= 40 horas

Ementa

Empreendedorismo na elaboração de materiais didáticos para o ensino de Educação Física na escola. Divulgação e socialização do conhecimento produzido: Feira de Inovação para jogos, brincadeiras e esporte na escola.

Bibliografia

Básica

CAMPOS, A. M. Empreendedorismo na Educação - uma questão de atitude. São Paulo: Edicom, 2016.

RODRIGUES, A.; PRESSER, M.; CENTURIÓN, M.; SILVA, S. Jogos, projetos e oficinas para a educação infantil. São Paulo: FTD, 2004.

SILVA, W. A. Tecnologia, Educação Física e o ensino do esporte. Curitiba: Appriz, 2014.

Bibliografia Complementar

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 3 ed. Campinas: Papirus, 2009.

GARIGLIO, J. Â. Saberes e fazeres pedagógicos de professores de Educação Física. Ijui: Unijui, 2013.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo e a educação. São Paulo: Cortez, 2015.

SCHWALB, C. L. A. Materiais alternativos para inovação tecnológica em sala de aula. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa

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123

Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis. 2002.

VIRGÍLIO, S. J. Educando crianças para a aptidão física: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2015.

Componente Curricular/ Carga horária

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO I: VIOLÊNCIA E DIREITOS

HUMANOS

CH= 40 horas

Ementa

Violências e Direitos Humanos. Conceitos e Tipos de violências. Violências nas Escolas. Violências da escola. Causas, consequências, prevenção. Incivilidades. Direitos Humanos, deveres e valores sociais.

Bibliografia

Básica

CECCON, C. et al. Conflito na escola: Modos de transformar: dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial de São Paulo, 2009.

SISTEMA PREVENTIVO E DIREITOS HUMANOS. Inspetoria Salesiana de São Paulo, 2009.

KOEHLER, S. M. F. As faces do bullying: implicações sociais e emocionais a partir das relações interpessoais no ambiente escolar. In: ALKIMIN, M. A. (org.). Bullying: visão interdisciplinar. Campinas (SP): Editora Alínea, 2011. p. 33 -51.

Bibliografia Complementar

ABRAMOVAY, M. et al. Escolas Inovadoras: experiências bem sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO, 2003.

ANDRADE, F. P. Labirintos do incesto: o relato de uma sobrevivente. São Paulo: Escrituras editora Lacri, 1998.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata. – 13. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015. (Série legislação ; n. 175). Versão PDF. Atualizada em 19/3/2015. Modo de acesso: http://www.camara.leg.br/editora .Disponível, também, em formato impresso. ISBN 978-85-402-0293-1.

DIREITOS HUMANOS. Cartilha do ZIRALDO, 1009. MEC.

FERNANDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos: o clima escolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005.

Componente Curricular/ Carga horária

OFICINA DE PRATICA PEDAGÓGICA I

CH= 80 horas

Ementa

A atuação do professor de Educação Física no processo de ensino-aprendizagem no ensino Infantil e fundamental. Prática pedagógica no

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ensino Infantil e fundamental.

Bibliografia

Básica

APOLO, A. Educação Física escolar: o quê, quando e como ensinar. São Paulo: Phorte, 2012.

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.

GRABER, K. C.; WOODS, A. M. Educação Física e atividades para o ensino fundamental. São Paulo: McGraw-Hill, 2014.

Bibliografia Complementar

CINTO, G. Corpo: cuidado, escola. Curitiba: Appriz, 2016.

DARIDO, S. C., RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.

NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a saúde nos anos finais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.

RODRIGUES JUNIOR, J. C. Narrativas de vida e saberes de professores de Educação Física. Curitiba: Appriz, 2016.

8º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária

GESTÃO EDUCACIONAL

CH= 40 horas

Ementa

Reflexão sobre a Gestão educacional: conceitos, funções e princípios básicos. Análise da função administrativa da unidade escolar e do gestor: contextualização teórica e tendências atuais. A dimensão pedagógica do cotidiano da escola e o papel do administrador escolar. Levantamento e análise da realidade escolar: o projeto político pedagógico, o regimento escolar, o plano de direção, planejamento participativo e órgãos colegiados da escola.

Bibliografia

Básica

CALEGARI, D.; PEREIRA, M. F. Planejamento e estratégia das escolas: o que leva as escolas a ter alto desempenho? São Paulo: Atlas, 2013.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.

PACHECO, J.; PACHECO, M. F. Diálogos com a escola da Ponte. São Paulo: Vozes, 2014.

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Bibliografia Complementar

CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? 20 ed. São Paulo: Vozes, 2011.

LUCK, H. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.

MIGLIORI, R. Neurociências e educação. São Paulo: Brasil Sustentável, 2014.

SEEESP - 2010. Programa de Gestão Escolar da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2010.

VALLE, L. R.; MATTOS, M. J. V. M.; COSTA, J. W. Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. São Paulo: Penso, 2015.

Componente Curricular/ Carga horária

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

CH= 40 horas

Ementa

Avaliação: concepções atuais, funções, modalidades e propósitos da avaliação. Avaliação e compromisso com a aprendizagem. Técnicas, Instrumentos e Critérios de avaliação. Prova Operatória. Elaboração de provas objetivas e questões dissertativas. Avaliação de habilidades e competências.

Bibliografia

Básica

PARENTE, C. M. D.; VALLE, L. E. L. R.; MATTOS, M. J. V. M. (Org.). A formação de professores e seus desafios frente às mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Porto Alegre: Penso, 2015. 256p.

ALVES, R. Diversidade, currículo escolar e projeto pedagógico: A relação família, escola e comunidade. E-book. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia Complementar

ALVES, J. F. Avaliação educacional: da teoria à prática. São Paulo: LTC, 2014.

HOFFMANN, J. O jogo do contrário. São Paulo: Mediação, 2010.

HOFFMANN, J. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 2000.

PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.

VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2000.

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Componente Curricular/ Carga horária

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO II: DIVERSIDADE E

INCLUSÃO

CH= 40 horas

Ementa

Estudo das deficiências, desde a evolução do conceito, passando pelos diversos tipos de comprometimentos apresentados nos diferentes quadros de desenvolvimento. Trabalho do pedagogo junto às pessoas com necessidades especiais, no que diz respeito à inclusão social e escolar. Estudo da Legislação Brasileira que regem a Educação Especial e o processo de inclusão.

Bibliografia

Básica

ARAUJO, U. F. (org.). Programa ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade - inclusão e exclusão social /organização FAFE – Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (USP), equipe de elaboração Ulisses F. Araújo... [et al.]. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

GLAT, R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007.

OLIVEIRA, A. A. S.; OMOTE, S.; GIROTO, C. R. M. (orgs.). Inclusão escolar: as contribuições da educação especial. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, Marília: Fundepe Editora, 2008.

Bibliografia Complementar

BRASIL. A convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008.

COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e a aprendizagem escolar. v. 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

FERREIRA, W. B. et al. Inclusão e Educação: doze olhares sobre educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

GONZÁLES, E. e col. Necessidades educativas especiais: intervenção psicoeducacional. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SACKS, O. Um antropólogo em marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Cia das Letras, 2006.

Componente Curricular/ Carga horária

OFICINA DE PRATICA PEDAGÓGICA II

CH= 80 horas

Ementa

A atuação do professor de Educação Física no processo de ensino-aprendizagem no ensino médio e EJA. Prática pedagógica no médio e no EJA.

Bibliografia TIBEAU, C. C.; PASQUA, M. Didática com criatividade: uma

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127

Básica

abordagem na Educação Física. São Paulo: Ícone, 2011.

MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Ensino de primeira à quarta série. Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Ensino de quinta à oitava série. Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1998.

CARVALHO, R. M. (Org.). Educação Física escolar na educação de jovens e adultos. Curitiba: CRV, 2011.

CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

2.11 Estágio Curricular Supervisionado

Os cursos de Licenciatura em Filosofia, História, Matemática e Pedagogia do

UNISAL, Unidade de Ensino de Lorena, vem ao longo dos últimos cinquenta anos,

formando professores da Educação Básica da Região Metropolitana do Vale do

Paraíba.

Ao longo destes anos, a formação se deu, inicialmente, numa perspectiva

propedêutica de ensino. Após a implantação da Nova LDB 9394/96, o principal

desafio da formação de professores passou a ser a integração entre teorias e

práticas, e os estágios curriculares passaram a ter papel fundamental neste

processo, favorecendo a interação entre Ensino Superior e Educação Básica.

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128

Nesta década, o Ensino Superior ampliou suas discussões sobre a inovação

tecnológica e pedagógica na formação de professores. Concomitantemente, o

Governo Federal vem discutindo a educação básica, visando integrar ciência,

tecnologia e educação, numa perspectiva interdisciplinar e num contexto histórico-

cultural, em que a avaliação seja um processo contínuo, sistemático e cumulativo.

Ao repensar a Formação de Professores, em 2015, o Governo Federal

implantou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada

de professores em nível superior, que assegurará uma base comum nacional,

pautada pela concepção de educação como processo emancipatório e permanente,

bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz

à práxis como expressão da articulação entre teoria e prática. E que se leve em

conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da educação básica e

da profissão. (BRASIL, 2015)

Assim, a Formação de Professores deve conduzir o(a) egresso(a):

I - à integração e interdisciplinaridade curricular, dando significado e relevância aos

conhecimentos e vivência da realidade social e cultural, consoantes às exigências

da educação básica e da educação superior para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho;

II - à construção do conhecimento, valorizando a pesquisa e a extensão como

princípios pedagógicos essenciais ao exercício e aprimoramento do profissional do

magistério e ao aperfeiçoamento da prática educativa;

III - ao acesso às fontes nacionais e internacionais de pesquisa, ao material de apoio

pedagógico de qualidade, ao tempo de estudo e produção acadêmica-profissional,

viabilizando os programas de fomento à pesquisa sobre a educação básica;

IV - às dinâmicas pedagógicas que contribuam para o exercício profissional e o

desenvolvimento do profissional do magistério por meio de visão ampla do processo

formativo, seus diferentes ritmos, tempos e espaços, em face das dimensões

psicossociais, histórico-culturais, afetivas, relacionais e interativas que permeiam a

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129

ação pedagógica, possibilitando as condições para o exercício do pensamento

crítico, a resolução de problemas, o trabalho coletivo e interdisciplinar, a criatividade,

a inovação, a liderança e a autonomia;

V - à elaboração de processos de formação do docente em consonância com as

mudanças educacionais e sociais, acompanhando as transformações gnosiológicas

e epistemológicas do conhecimento;

VI - ao uso competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para o

aprimoramento da prática pedagógica e a ampliação da formação cultural dos(das)

professores(as) e estudantes;

VII - à promoção de espaços para a reflexão crítica sobre as diferentes linguagens e

seus processos de construção, disseminação e uso, incorporando-os ao processo

pedagógico, com a intenção de possibilitar o desenvolvimento da criticidade e da

criatividade;

VIII - à consolidação da educação inclusiva através do respeito às diferenças,

reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa,

de faixa geracional, entre outras;

IX - à aprendizagem e ao desenvolvimento de todos(as) os(as) estudantes durante o

percurso educacional por meio de currículo e atualização da prática docente que

favoreçam a formação e estimulem o aprimoramento pedagógico das instituições”.

(BRASIL, 2015)

Nesta perspectiva, “o estágio curricular supervisionado é componente

obrigatório da organização curricular das licenciaturas, sendo uma atividade

específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de

trabalho acadêmico” (BRASIL, 2015), podendo ser realizado no âmbito de

instituições e órgãos públicos e privados de educação formal e não-formal.

Para tanto, os objetivos do estágio curricular são:

Objetivos gerais:

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130

estabelecer a integração entre a instituição de ensino superior, educação

básica e o estudante, futuro professor;

estabelecer um canal retroalimentador entre a teoria e a prática,

desenvolvidas pela Instituição de Ensino e pela Comunidade Educacional;

Objetivos específicos:

ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da organização de

instituições diversas que oferecem atividades de educação à sociedade

desde sua estrutura física e administrativa até os métodos e estilos de ensino

utilizados em seus programas de educação;

propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades

existentes na implementação, execução e avaliação de tais programas;

favorecer o aprendizado de competências próprias para a atuação do

professor e a contextualização curricular para o processo de ensino e de

aprendizagem;

proporcionar relativa oportunidade de elaborar projeto de estágio para

aplicação de concepções e metodologias apropriadas de ensino;

apurar a capacidade de decisão do discente através do uso de técnicas

adequadas de investigação, análise e avaliação.

De acordo com a Lei de Estágios, Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, há

dois tipos de estágio:

1) Estágio Obrigatório

“aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito

para aprovação e obtenção de diploma”. (BRASIL, 2008)

O ambiente formal de educação, a escola pública ou privada, é o ambiente

por excelência para a realização do estágio curricular obrigatório.

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131

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório tem início no 3º semestre dos

cursos:

Pedagogia:

3º e 4º semestres: escolas de educação infantil

5º e 6º semestres: escolas de ensino fundamental - ciclo I

7º semestre: instituições ligadas as áreas de meio ambiente, saúde, cultura,

arte, inclusão social e vida empresarial, que desenvolvam atividades de educação

não-formal.

História e Matemática:

3º e 4º semestres: escolas de ensino fundamental - ciclo II

5º e 6º semestres: escolas de ensino médio.

Filosofia:

3º, 4º, 5º e 6º semestres: escolas de ensino médio.

Educação Física:

5º semestre: escolas de ensino infantil

6º semestre: escolas de ensino fundamental - ciclo I

7º semestre: escolas de ensino fundamental - ciclo II

8º semestre: escolas de ensino médio e EJA.

Carga-horária:

De acordo as Diretrizes Curriculares (2015), a carga-horária de estágio varia

conforme proposta de formação das licenciaturas oferecidas pelo UNISAL:

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Alunos graduandos: 400 horas

CURSO ANO ENSINO

CARGA-HORÁRIA

ESCOLA

CARGA-HORÁRIA

UNISAL

FILOSOFIA 2º e 3º

MÉDIO

140 h/ano

(70h/ semestre)

60 h/ano

(30h/ semestre)

HISTÓRIA

2º ENSINO FUNDAMENTAL II

3º ENSINO MÉDIO

MATEMÁTICA

2º ENSINO FUNDAMENTAL II

3º ENSINO MÉDIO

PEDAGOGIA

2º EDUCAÇÃO INFANTIL

3º ENSINO FUNDAMENTAL I

EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL I

ENSINO FUNDAMENTAL II

ENSINO MÉDIO e EJA

Ao longo de cada ano e etapa, o licenciando deverá realizar 140 horas de

estágio, sendo 70 horas/semestrais na escola e 30 horas/semestrais de atividades

teórico-práticas orientadas.

2) Estágio Não-Obrigatório

“aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária

regular e obrigatória”. (BRASIL, 2008)

Dentre os ambientes para o estágio não-obrigatório, estão os espaços de

educação não-formal ligados ao meio ambiente, saúde, cultura, arte, inclusão social

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e vida empresarial, sendo permitido aos licenciandos dos cursos de História,

Matemática e Filosofia realizarem este tipo de estágio, desde que o seu cotidiano

traduza a perspectiva educativa da área de formação.

O Estágio Curricular Supervisionado Não-Obrigatório deve seguir as regras e

as orientações da lei de Estágios.

As atividades do Estágio Curricular Supervisionado (Obrigatório e Não-

Obrigatório) serão desenvolvidas em instituições públicas e/ou privadas e/ou de

prestação de serviços, firmadas em Acordos de Cooperação e Termo de

Compromisso de Estágio sob o acompanhamento do(a) supervisor(a) in loco e sob a

orientação do professor orientador, responsável pela disciplina Estágio Curricular

Supervisionado, em consonância com as demais disciplinas do curso.

Cada licenciando, após a escolha e a aceitação da instituição de estágio,

deverá, sob a orientação do professor orientador (UNISAL) e o acompanhamento

do(a) supervisor(a) (instituição concedente), elaborar, executar e avaliar o seu

projeto de estágio.

.

2.11.1 Relação com a rede de escolas da Educação Básica.

Embora a relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de

escolas da Educação Básica seja estabelecida em Acordos de Cooperação e

Termos de Compromisso de Estágio, o que marca tal relação é a política de estágios

que se tem buscado estabelecer entre a rede de escolas da Educação Básica, seja

pública ou privada e o Ensino Superior, em que, ambas as partes, são co-

responsáveis pela formação de professores.

Assim, as instituições de Educação Básica e de Ensino Superior devem ter

como meta a formação de professores, cujos objetivos do estágio curricular

supervisionado obrigatório devem ser perseguidos, a fim de que, com assertividade,

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possam acompanhar efetivamente os licenciandos em seu processo de interação,

estudo e intervenção pedagógica junto a instituição concedente, por meio do projeto

de estágio, que deverá ser planejado e realizado durante o processo de estágio,

pelo licenciando.

Para além dos estágios, tal processo viabilizará a retroalimentação do curso

de Licenciatura do Ensino Superior e a Educação Básica, colaborando com a

reflexão, avaliação e a inovação pedagógica. Assim, faz-se necessário e importante

definir os papéis de todos os envolvidos com o processo de formação do professor,

por meio do estágio curricular supervisionado.

UNISAL- INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Garantir a integração entre teorias e práticas na formação do professor e os

direitos dos licenciandos-estagiários: seguro de acidentes pessoais; assinatura de

contrato ou termo de compromisso de estágio; máximo de dois anos de estágio na

mesma instituição; atividades de estágio compatíveis com a sua formação;

orientação do processo e do projeto de estágios; registro da carga-horária no

histórico escolar.

O UNISAL disponibiliza toda a infraestrutura: o pagamento do seguro de

acidentes pessoais para todos os alunos com estágio obrigatório; o sistema online,

para o acompanhamento do processo de cadastro, a impressão dos documentos

necessários, a realização de atividades online; o setor de estágios e o professor-

orientador, que tem horário semanal com os alunos.

Acompanhar o licenciando, a fim de que realize seu processo de formação

teórico-prática, de forma ética e responsável.

Mediar, acompanhar e avaliar o processo de estágio, zelando pela formação profissional docente.

Manter o diálogo com as gestoras e coordenadoras da escola.

Competência Administrativa Competência Pedagógica

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Orientar os estagiários sobre as questões legais do estágio, os processos de cadastro, expedição de documentos, acompanhamento e avaliação.

Reunir-se, semanalmente, com os alunos em sala de aula para orientações.

Atualizar os dados das escolas no sistema online de estágios do UNISAL para a execução do cadastro pelos estagiários, e expedição dos documentos necessários para a realização do estágio.

Orientar o estagiário em suas atividades teórico-práticas, em vista de, a partir da realidade escolar e dos estudos no curso, propor e realizar o projeto de estágio na escola.

Expedir carta de apresentação do estagiário, indicando que ele está regularmente matriculado no UNISAL.

Oferecer suporte teórico, técnico, científico e ético ao estagiário.

Assinar termo de compromisso ou contrato de estágio, expedido pelo sistema de estágios do UNISAL, garantindo o seguro de acidentes pessoais.

Orientar a redação do projeto e relatórios do estágio.

Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período constado no Termo de Compromisso de Estágio, para atender a necessidade do estagiário não concluinte do Projeto de Estágio e/ou da carga horária de estágio do curso.

Informar escola da frequência do estagiário no UNISAL.

Assinar ficha de presença de estágios conferindo a frequência do estagiário na escola.

Receber termo de encerramento de estágio e avaliação de desempenho do estagiário.

Participar da organização das apresentações dos projetos de estágio.

ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO- INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:

Garantir os direitos dos estagiários: assinatura de contrato ou termo de

compromisso de estágio; máximo dois anos de estágio na mesma instituição;

realização de 50% de da carga-horária em dias de provas; atividades de estágio

compatíveis com a sua formação; supervisão de estágio.

Para proporcionar o devido acolhimento e acompanhamento do licenciando-

estagiário, futuro professor da escola, a escola deverá:

apresentá-lo à escola, aos funcionários, aos professores e alunos;

orientá-lo sobre as regras da escola, a assinatura do livro de estágio, o

preenchimento do seu plano de atividades;

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indicar o(s) professor(es) supervisores;

acompanhar as atividades, o projeto de estágio e os relatórios;

participar de encontros para avaliação e discussão sobre a formação de

professores, organizados pela Instituição de Ensino Superior.

A escola tem papel fundamental na formação de professores e estará garantindo

aos licenciandos-estagiários o cumprimento dos seus deveres quando acompanhar

suas atividades e se colocar numa posição também formativa, chamando a atenção

do licenciando, ao perceber que algo está errado ou que ele não está cumprindo o

seu papel.

Mediar, acompanhar e avaliar o processo de estágio, zelando pela formação profissional docente.

Manter o diálogo com as Instituições de Ensino Superior, sobre a realização do estágio de seus estudantes.

Administrativo Pedagógico

Receber a carta de apresentação do estagiário, garantindo a sua vaga na escola.

Acolher o estagiário, apresentando-o ao corpo docente, funcionários, alunos e pais, orientando-o sobre as suas atividades e sobre a assinatura dos documentos (ficha de presença, plano de atividades, termo de consentimento de projeto, relatório de atividades).

Assinar termo de compromisso ou contrato de estágio.

Assinar ficha de presença do estagiário e acompanhamento do livro do estagiário da escola.

Articulação do projeto do estagiário, para que alcance bons resultados. Aliás, ele poderá futuramente ser professor da escola!

Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período constado no Termo de Compromisso de Estágio, para atender a necessidade do estagiário não concluinte do Projeto de Estágio e/ou da carga horária de estágio do curso.

Se possível participar das apresentações dos projetos de estágios pelos estagiários.

Assinar termo de consentimento, aprovando a aplicação do projeto de estágios pelo aluno.

Expedir e assinar o termo de encerramento de estágio, conforme modelo apresentado pelo UNISAL.

Avaliar o desempenho do estagiário.

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Aluno(a) Estagiário(a)

Competência Administrativa Competência Pedagógica

Assinar Termo de Compromisso de Estágio.

Estudar os documentos da Escola: Regimento Escolar, Calendário Escolar, Matriz Curricular, Projeto Político Pedagógico – PPP, Plano de Ensino e Material e livro didático.

Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período de estágio e/ou quando não concluir do Projeto de Estágio e/ou a carga horária de estágio.

Conhecer a realidade escolar e interagir com o processo educativo.

Realizar no máximo 06 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais de estágio na escola.

Dialogar com o Gestor, o Coordenador Pedagógico e o Professor.

Participar da orientação de estágio, semanalmente, no UNISAL.

Colaborar com a rotina pedagógica diária da escola e da sala de aula, onde realiza o estágio.

Assinar o livro do estagiário da escola. Participar de reuniões de Conselho de Classe, Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres (APMs), HTPC, HTP, na condição de ouvinte se autorizado pela Gestão Escolar.

Redigir e apresentar o Relatório de Atividades ao UNISAL e à escola.

Acompanhar e auxiliar o professor no planejamento das atividades pedagógicas e na produção de material didático.

Redigir e apresentar o Relatório Final de Estágio ao UNISAL e à escola.

Auxiliar o professor em sala de aula e em projetos para crianças com necessidades de aprendizagem.

Solicitar da escola, a assinatura dos documentos de estágio.

Auxiliar em eventos internos e externos da

Escola.

Planejar e desenvolver o projeto de estágio, de acordo com a proposta e o plano de ensino do professor(a) da escola e as orientações do UNISAL.

Utilizar tecnologias de Informação e de comunicação como recursos para o desenvolvimento de projetos e em situações de ensino e aprendizagem (salvo em situação de emergência).

Participar das atividades complementares que a escola promove.

Trabalhar em Equipe.

Usar traje adequado.

Manter ética profissional.

Ter postura proativa e empreendedora.

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O sucesso do estágio curricular supervisionado depende do diálogo e da

interlocução da Instituição de Ensino Superior (UNISAL), da Instituição Concedente

(instituições de educação formal e não-formal) e aluno(a)-estagiário(a),

corresponsáveis pelo processo de formação de professores.

Para tanto, os profissionais envolvidos com a formação do professor devem

ter perfil adequado:

PERFIL DO(A) PROFESSOR(A)- ORIENTADOR(A) e SUPERVISOR(A):

Espera-se que o Professor(a)-orientador(a) e Supervisor(a):

1) Tenha atuado ou atue na Educação Básica, no respectivo ensino no qual o

futuro professor está sendo formado;

2) Seja dinâmico e comprometido com o diálogo com os licenciandos e

respectivo curso e com os profissionais da Instituição Concedente;

3) Se abra às novas possibilidades de inovações tecnológicas e

pedagógicas;

4) Estude e conheça a área de atuação pedagógica do futuro professor, os

Currículos Nacionais de Educação da área de formação e temas

propostos para os projetos;

5) Saiba orientar o projeto de estágio, integrando teoria e prática;

6) Acompanhe o processo de desenvolvimento integral (humano, cognitivo e

ético) do licenciando;

7) Seja responsável em verificar a regularização dos estágios dos

licenciandos que frequentam a orientação e estágio;

8) Tenha ética profissional não expondo os envolvidos com os estágios a

situações constrangedoras;

9) Zele pela aplicabilidade da linguagem culta e acadêmica.

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2.11.2 Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas

da Educação Básica.

O estágio curricular supervisionado é marcado pela relação com professores-

orientadores (Instituição de Ensino Superior ) e supervisores da rede de escolas da

Educação Básica e instituições de educação não-formal (Instituição Concedente).

Pode-se representar as relações de estágio por meio da pirâmide:

O licenciando está no topo desta relação, sendo sustentado pelos docentes:

professor(a)-orientador(a) da Instituição de Ensino Superior- UNISAL e professor(a)-

supervisor(a) da Instituição Concedente- Educação Básica, que se constituem bases

teórica e prática de sua formação. Entretanto, o projeto de estágio é o ponto de

interação e integração entre licenciando, instituição concedente e Instituição de

Ensino.

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório está baseado na interação,

acompanhamento e desenvolvimento de atividades em acordo com a sua formação,

sendo essenciais as seguintes etapas:

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Estudo, planejamento e execução do projeto de estágio e intervenção

pedagógica, a serem realizadas na instituição concedente, garantindo ao licenciando

o emprego dos conceitos e valores desenvolvidos no seu curso.

Enfim, o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório das Licenciaturas do

UNISAL (Pedagogia, História, Matemática, Filosofia e Educação Física) tem a

finalidade de articular a teoria e a prática, proporcionando ao futuro profissional, a

reflexão e a intervenção em situações reais do cotidiano profissional da Educação

Básica.

Entende-se por cotidiano profissional da Educação básica, atividades que são

realizadas pelo(a) professor(a)/educador(a), como:

a) Planejamento (político-pedagógico, curricular, didático, de ensino e de

aprendizagem);

b) Atuação pedagógica;

c) Atendimento individual e coletivo dos alunos;

d) Interação com os alunos e com a comunidade escolar;

e) Participação em atividades extraclasse, Conselhos de Classe, reuniões,

cursos e outros;

f) Participação nos projetos interdisciplinares;

g) Envolvimento e participação em atividades Artísticas e Culturais;

h) Acompanhamento do processo de avaliação.

É por meio das atividades do estágio curricular supervisionado que os

licenciandos podem desenvolver capacidades e habilidades como: interagir,

dialogar, colaborar, resolver conflitos e problemas, estudar, planejar, articular, criar,

intervir, avaliar, redigir, comunicar, ou seja, aprendem a conhecer, a ser, a fazer e a

conviver, características essenciais a compor o perfil do professor e educador.

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2.11.3 Relação teoria e prática

Conforme a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, “ o estágio é o ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo do estudante” . (BRASIL, 2008)

Numa perspectiva salesiana de Educação, em que a formação profissional

envolve os aspectos: humano, social, científico e tecnológico e considerando o artigo

61 da LDB 9394/96, o estágio curricular supervisionado visa integrar teorias e

práticas e colaborar com a formação de professores conscientes e críticos de seu

papel social, o estágio curricular supervisionado propõe um processo de iniciação à

docência, marcado pelo estudo e prática pedagógica, em que o licenciando, futuro

professor, seja orientado e acompanhado pelas instituições envolvidas, visando

desenvolver importantes competências e habilidades.

O estágio se concretiza com a execução do projeto de estágio, que adota o

método teórico-empírico com intervenção pedagógica, que prevê as seguintes

etapas:

1) VER: Interagir e colaborar com a escola ( 1º semestre)

Em seu tempo de estágio, o(a) estagiário(a) deverá interagir e colaborar com

as atividades da escola e do professor da área de formação e afins.

Objetivos

Conceitual: Compreender que a escola tem uma função social.

Procedimental: Realizar levantamento e organização de dados quantitativos

e/ou qualitativos, visando o conhecimento da instituição concedente (educação

formal ou não formal). Redigir e apresentar relatório da pesquisa realizada.

Colaborar com os professores, auxiliando-os nas atividades cotidianas da escola e

da sala de aula. Para tanto, o plano de atividades, é um instrumento bastante eficaz

para orientar o conhecimento da escola: seus objetivos, relações, problemas e

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desafios sob os vários pontos de vista da comunidade educativa: alunos,

professores, funcionários, gestão e pais.

Atitudinal: Respeitar as diferentes opiniões e trabalhar em equipe.

Dentre as atividades de estágio nesta etapa, estão:

1.1 Estudo dos documentos da escola - Regimento Escolar, Calendário

Escolar, Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Avaliação

SARESP, Livro adotado, levantamento prévio ou diagnóstico das

necessidades e interesses dos alunos.

1.2 Participação nas atividades da escola (reuniões de HTPC,

planejamento, Conselho de Classe e Série, de Pais, complementação

pedagógica, cursos, ...)

1.3 Colaboração ao coordenador, em projetos interdisciplinares, eventos e

outras atividades que tenham interesse pedagógico.

1.4 Auxílio ao professor da área de formação dentro e fora da sala de

aula.

2) JULGAR: Planejar o projeto de estágio

Objetivos

Conceitual: Compreender que o projeto de estágio integra teoria e prática.

Procedimental: A partir do Referencial Nacional para a Educação Básica e

do conhecimento da instituição concedente, refletir sobre a realidade pedagógica,

redigir o projeto de estágio.

Atitudinal: Estudar e dialogar com os professores e alunos da escola.

Dentre as atividades desta etapa, estão:

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1.1 Diálogo com os envolvidos no UNISAL e INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE sobre o projeto de estágio (tema, problema,

fundamentação teórica, intervenção pedagógica, data de execução,

logística,...)

1.2 Apresentação e entrega do projeto de estágio pelo licenciando à

escola para validação e assinatura de termo de consentimento para a

sua aplicação no 2º semestre.

3) AGIR: Realizar o projeto e intervir pedagogicamente ( 2º semestre)

Objetivos

Conceitual: Compreender o que é uma intervenção pedagógica e como se

realiza.

Procedimental: Executar a intervenção pedagógica na escola.

Atitudinal: Estudar e dialogar com os alunos.

Dentre as atividades desta etapa estão, pelo menos, 4 atividades:

2.1 Levantamento prévio das necessidades e interesses do público

participante do projeto de estágio;

2.2 Execução de 2 atividades pedagógicas que integre teoria e prática;

2.3 Avaliação pelo público participante do projeto, professor e coordenador da

escola.

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COMUNICAR: Avaliar e comunicar os resultados

Objetivos

Conceitual: Compreender os impactos do projeto na Educação Básica, na

sua formação e na comunidade acadêmica do Ensino Superior e a importância de

socializá-los.

Procedimental: avaliar, refletir e socializar os resultados da intervenção

pedagógica na instituição concedente e UNISAL apresentando o artigo acadêmico.

Atitudinal: desenvolver atitudes de valorização da profissão e da educação

básica.

Dentre as atividades desta etapa, estão:

A apresentação dos resultados do trabalho na instituição concedente, em sala

de aula e em evento científico do UNISAL.

A entrega da ficha de presença, do termo de encerramento de estágio e da

avaliação de desempenho, devidamente assinada e carimbada pela instituição

concedente.

Avaliação

A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será processual, contínua e

sistemática a ser realizada pelo(a) professor-orientador(a) (UNISAL) e pelo(a)

supervisor(a) de estágio (INSTITUIÇÃO CONCEDENTE).

O processo de avaliação do estagiário incluirá:

Pesquisa sobre a realidade educacional;

Planejamento e execução de projeto de estágio ou intervenção pedagógica;

Postagem em ambiente on-line: relatório de pesquisa, projeto de estágio,

leituras e relatório de intervenção pedagógica;

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Entrega dos documentos do estágio (Termo de compromisso de estágio-

TCE, Termo de Consentimento do projeto, Termo de Encerramento de

Estágio, Avaliação de Desempenho e Ficha de Presença) devidamente

assinados e carimbados e dentro dos prazos pré-estabelecidos;

Frequência obrigatória na Orientação de Estágios no UNISAL de 75%

(setenta e cinco por cento), conforme calendário do professor orientador.

O cumprimento da carga-horária de estágio na instituição concedente e

parceira, conforme ficha de presença assinada e carimbada pela escola.

Apresentação oral do trabalho para o professor-orientador em sala de aula e

em evento científico, no final de cada ano de estágio.

2.12 Atividades Acadêmico-científico-culturais

As atividades complementares têm a finalidade de incentivar e valorizar a

participação do aluno em atividades capazes de ampliar as dimensões dos

componentes curriculares referentes à Educação Física, como um recurso

complementar a sua formação profissional. Essas atividades são denominadas de

Atividades Acadêmico-científico-culturais (AC).

As Atividades Complementares no UNISAL são regulamentadas

institucionalmente desde 2009, por meio da Resolução CONSU nº 004/2009,

posteriormente atualizada pela Portaria n. 35, de 26.11.201. Em 2014 foi realizada

nova atualização, aprovada através da Resolução CONSU nº 24/2014. Em linhas

gerais, as Atividades Complementares têm como objetivo geral flexibilizar a

formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de

graduação do UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a possibilidade de

aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a

prática.

Segundo a regulamentação, deverão ser realizadas durante o curso de

Licenciatura, o total de carga horária prevista no projeto pedagógico de cada curso e

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serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades

extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno,

segundo parâmetros estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada

curso. Especificamente no Curso de Licenciatura em Educação Física, a carga

horária é de 200 horas.

Podem ser reconhecidos: monitorias e estágios; programas de iniciação

científica; estudos complementares; cursos realizados em áreas afins; experiências

anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; participação em

Grupos de Estudo e de Pesquisa; integração com cursos sequenciais correlatos à

área; participação em eventos científicos no campo da Educação Física;

participação em Projetos de Extensão e outros que, após análise, o Colegiado do

Curso julgue relevantes.

No que se refere ao aproveitamento de estudos e de experiências anteriores

no campo da Educação Física, é fundamental que se formalize um processo a ser

submetido ao Colegiado do Curso, e que este emita um parecer quanto a sua

relevância.

Os alunos deverão registrar as atividades sob a forma de relatório, com

cópia de documentos comprobatórios anexos, a fim de serem submetidos à análise

do Colegiado do Curso para validação das horas julgadas pertinentes às atividades

propostas.

A carga horária das atividades complementares pode ser realizada desde o 1º

semestre letivo do curso e deverá observar condições dispostas em regulamento

que estabelece carga máxima para cada tipo de atividade (monitorias, iniciação

científica, projetos de extensão, participação em eventos da área entre outros). Isto

permitirá que o aluno possa, ao mesmo tempo, optar pela atividade que mais lhe

convier, e ter uma visão de conjunto em sua formação, uma vez que tal exigência

possibilitará experiências em atividades diversas. Integradas por atividades de

ensino, pesquisa e extensão, essa carga horária deve ser cumprida ao longo dos

três anos letivos do curso.

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A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá

registro individual das atividades complementares de cada aluno. Para tanto, a

Secretaria disponibiliza requerimento próprio, a ser preenchido pelo aluno,

acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à

coordenação para a análise da atividade e cômputo das horas cumpridas de cada

aluno.

As Atividades Complementares não computadas em um determinado

período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o aluno

estiver cursando o último semestre do curso.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação

Física nos limites de sua competência, como órgão soberano. Todas as

especificações das Atividades Complementares encontram-se nos anexos F e G.

2.13 Monitoria

É de fundamental importância num curso de graduação, a identificação da

relação teoria/prática. Por essa razão, o presente curso tem a intenção de promover

atividades de Monitoria, com o objetivo básico de aprimorar o processo de ensino-

aprendizagem na perspectiva discente. Estas atividades têm como finalidades:

colaborar com o docente nas questões didáticas, como o atendimento

aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem, e o

assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;

auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas;

realizar pesquisas junto aos temas da disciplina e envolver o discente

nas questões metodológicas de pesquisas.

No entanto, o monitor jamais poderá substituir o docente em sua função de

ministrar aulas.

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A importância da Monitoria nas disciplinas do curso de Educação Física

extrapola o caráter de obtenção de um título. Sua importância vai mais além, seja no

aspecto pessoal de ganho intelectual do Monitor, seja na contribuição dada aos

alunos monitorados e, principalmente, na relação de troca de conhecimentos,

durante o programa, entre professor orientador e aluno monitor.

Para ter acesso à Monitoria, o aluno deverá ter cursado a disciplina e ter

sido aprovado na mesma.

O UNISAL possui regulamento próprio para o exercício da monitoria

(seleção, supervisão docente, etc.).

2.14 Projeto Interdisciplinar

O curso de Educação Física - Licenciatura do UNISAL busca requerer um

entendimento equilibrado e vasto na área, levando em conta sua pluralidade

epistemológica, e, observando a heterogeneidade existente no campo de atuação

profissional.

O projeto interdisciplinar constitui-se numa estratégia de

ensino/aprendizagem que objetiva proporcionar e viabilizar a interdisciplinaridade

dos temas abordados nas disciplinas. É um instrumento de integração entre os

aspectos que alicerçam o curso, ou seja, ensino, pesquisa e extensão que, na

medida em que o projeto interdisciplinar se concretiza, o mesmo promoverá contato

com várias áreas, tanto em atividades no ambiente acadêmico, como em

academias, clubes, empresas e outros segmentos da sociedade.

O projeto interdisciplinar emerge como componente importante à formação

acadêmica, tendo em vista que potencializa a vivência dos conteúdos abordados

durante o semestre, permitindo também, envolvê-lo com outros conteúdos já

trabalhados em semestres anteriores intensificando e aclarando a relação entre

conteúdos, disciplinas e diferentes áreas da Educação Física.

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O processo de construção do Projeto fornece então, subsídios para a

avaliação das competências relacionadas ao perfil profissional e seus resultados são

acrescidos nos temas da disciplina para avaliação final do educando, ou seja, o

resultado da avaliação será observado visando somar às demais avaliações

realizadas durante o semestre em questão.

Portanto, o projeto interdisciplinar tem como objetivo a aproximação entre as

diferentes áreas da Educação Física, permitindo a discussão, compreensão e inter-

relação entres elas, bem como a articulação e busca pelas afinidades e analogias às

ciências comprometidas com este universo.

2.14.1 A estrutura do Projeto Interdisciplinar

O projeto interdisciplinar compreende atividade acadêmica em que ao futuro

licenciado é oferecido o exercício e o envolvimento com o trabalho em conjunto num

projeto de pesquisa, em que lhe é concedido a oportunidade da vivência em equipe

de no máximo cinco participantes por projeto/tema.

O projeto interdisciplinar é um projeto de pesquisa que fomenta uma

articulação interdisciplinar em duas dimensões:

1) Uma dimensão pontual, ou seja, focada em, ao menos, duas disciplinas do

semestre vigente, que devem acrescentar elementos para o diálogo científico.

2) Uma dimensão longitudinal, pois integra os semestres em função do caráter

cumulativo do trabalho. Assim, o relatório entregue no final de um semestre serve

como base para a continuação para o semestre. Por sua vez, o relatório entregue no

final do semestre vigente deverá conter elementos do semestre anterior, que

deverão ter sido revisados, além dos novos conceitos advindos de conteúdos

adquiridos no semestre atual. Esse relatório será retomado nos próximos semestres.

O projeto interdisciplinar acontece ao longo do curso e, à medida que

progride, deve incorporar elementos do semestre em questão àqueles já presentes

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nas versões anteriores. Os Projetos Interdisciplinares ocorrerão nos 8 semestres do

curso correlacionando de forma dinâmica e inovadora as temáticas dos cinco eixos

que compõem a estrutura curricular. Na medida em que progride o curso, podem ser

incorporados elementos do semestre em questão àqueles já presentes nos projetos

anteriores.

A forma específica de avaliação dos Projetos Interdisciplinares será

elaborada pelo grupo de docentes responsáveis pelo projeto, respeitando as

diretrizes institucionais do UNISAL e, principalmente, focando no caráter

interdisciplinar, com comunicação me acompanhamento da coordenação do curso e

NDE.

2.15 Práticas pedagógicas inovadoras

Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos

conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno. Esta

prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no entanto

esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição, este modelo

terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre todos os integrantes

da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste

processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades

necessárias para a formação do profissional. Deste modo, o curso de Educação

Física – Licenciatura UNISAL apresenta práticas pedagógicas inovadoras que

contribuem para a troca dos saberes e práticas da docência universitária que,

consequentemente, favorecerão a valorização da profissão docente.

As Atividades Complementares, previstas na organização curricular,

constituem um dos espaços apropriados para que o aluno construa seu

conhecimento de forma diferenciada.

Com vistas à adequar o sistema de ensino às necessidade dos sistemas de

trabalho o UNISAL vem investindo na capacitação docente em práticas inovadoras

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com a aplicação gradativa de metodologias ativas de aprendizagem. Já foram

realizados diversos workshops tanto pelo Núcleo de Assessoria Pedagógica – NAP

do UNISAL, quanto por especialistas nessas novas metodologias de renome e de

instituições de ensino internacionais. Nesse sentido, também os professores e a

coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física implantarão nas aulas e

nos Projetos Interdisciplinares essas novas metodologias. Entre elas podem ser

citadas, uso de softwares simuladores (neste caso em uma das disciplinas os alunos

são incentivados não só a utilizar softwares como a desenvolvê-los). Começam a ser

ainda utilizadas técnicas como “peer instruction”, “Project-Based Leaning” - PBL,

“Team-Based Learning” – TBL, estudos de caso, entre outros. Certamente, essas

iniciativas que começam a ser adotadas no curso dependem ainda do

desenvolvimento de uma cultura tanto por parte do corpo docente quanto dos

discentes, acostumados por anos à metodologia aula/palestra na qual o aluno é

mero expectador.

2.16 Práticas pedagógicas inclusivas

O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos

e experts da Educação, desde a celebração de compromissos internacionais, como

é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação

Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a

práticas educativas inclusivas que, partindo da diversidade humana, utilizem

metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa, que

possam gerar o sucesso de todos, através do sucesso de cada um.

Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de

estratégias pedagógicas efetivas, elas nem sempre chegam aos locais onde estão

inseridos os alunos com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma

melhoria na qualificação docente e, mais especificamente, tornar as práticas

pedagógicas mais efetivas, no tocante às diversas necessidades dos alunos.

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Na disciplina Educação Física Adaptada, os alunos tem um contato com o

conhecimento da deficiência em todos os aspectos, assim como discutem e

vivenciam formas de aplicação de atividades e esportes para as pessoas com

necessidades especiais. A inclusão também será tratada com aprofundamento na

disciplina “Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão” debatendo,

refletindo e contextualizando as práticas pedagógicas inclusivas, tanto no contexto

escolar geral como especificamente nas aulas de Educação Física escolar.

Não menos importante, serão os valores que sustentarão os discursos

proferidos por cada docente, na especificidade de sua disciplina, no sentido de

desenvolver, no aluno de Educação Física, o compromisso e a responsabilidade

profissional de tornar o propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no

campo da Educação Física. Embora a inclusão fosse tema fundamental no contexto

escolar, com a realização dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a Educação Física

escolar no Brasil terá oportunidade única de ressignificar a prática esportiva na

sociedade, a partir de experiências/vivências escolares.

Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino da

Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem recebido atenção especial, em duas

perspectivas: a oportunidade de cada docente empreender, como formação

continuada, um curso instrumental de LIBRAS, tornando-se mais autônomo e com

práticas pedagógicas mais efetivas e adequadas às necessidades de seus alunos.

2.16.1 Disciplina de Libras

Em 2005, o Decreto Federal 5.626/2005 foi publicado determinando o direito

linguístico para alunos surdos. A partir disso, todo estudante com deficiência auditiva

passou a ter o direito de ser atendido por meio da Libras, além da Língua

Portuguesa. O Decreto estabelece que nos cursos para formação de professores a

disciplina deve ser obrigatória na grade curricular. Para os demais cursos, o

oferecimento da disciplina pode ser optativo.

No Brasil, existem hoje cerca de 6 milhões de deficientes auditivos. Embora

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nos últimos anos esse público venha conquistando vários direitos, o acesso à

educação de qualidade ainda é restrito em várias regiões do país. Segundo o

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep,

apenas 9% dos surdos frequentam a escola.

A disciplina de Libras tem como objetivo permitir uma aproximação entre os

falantes da Língua Portuguesa e a utilização de uma língua viso-gestual usada pelas

comunidades surdas. A utilização de Libras se mostra necessária especialmente nos

espaços educacionais, mas também em outros locais, favorecendo ações de

inclusão social e oferecendo possibilidades para a quebra de barreiras linguísticas

entre surdos e ouvintes.

2.17 Práticas de extensão

As atividades extensionistas nos campos do Ensino e da Pesquisa – em

razão da indissociabilidade entre tais esferas – obedecerão às normativas

contempladas na Política de Extensão, particularmente, no item “5 Plano de Ação”.

Para o UNISAL a Extensão fundamenta-se no Plano Nacional de Extensão

Universitária (PNExt), pautada pela indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e

Extensão, com vigência do PNE 2014-2024; nas diretrizes e políticas das

Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS); e no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) do UNISAL, Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

Assim, a Extensão representa como nos aponta o documento Identidade das

Instituições Salesianas de Educação Superior11, página 17, “a vontade manifesta da

Congregação Salesiana de estar presente no campo da educação superior com uma

missão específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento, se

a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta

incidência sobre a nossa sociedade.

11 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional Salesiana na área universitária.

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A Extensão do UNISAL está contemplada nos seus valores12: “Amorevolezza,

Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que devem nortear, juntamente com

sua Missão, as práticas da Extensão e Ação Comunitária”. Valores estes, derivados

de uma realidade mais ampla, baseada nos princípios de Igualdade, Qualidade,

Democracia, Humanismo e Transcendência.

Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao

encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma

instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além da

disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural, como

se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade, com a

população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista como “uma

oxigenação necessária à vida acadêmica.”13

A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que

articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre Universidade e Sociedade.

É uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica,

que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da praxis de um

conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão

um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele

conhecimento.14

Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e

popular, tem como consequência a produção do conhecimento resultante do

confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento

acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.

(página 5, Plano Nacional de Extensão Universitária)

12 Política de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009 13 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, página 3.

14Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, página 5.

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As instituições de educação superior precisam não apenas levar o

conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas compreender

profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros saberes que possam

colaborar para a promoção cultural da própria Universidade e da comunidade

impactada pelo trabalho de extensão.

Porém, para que os impactos possam ser maiores e mais positivos, é preciso

pensar e projetar, de modo organizado, mecanismos que promovam a sinergia entre

a instituição de ensino superior e a sociedade.

No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando se

afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se dará pela

promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das forças sociais,

educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à educação popular.”

(página 18)15

Assim, é papel do UNISAL envolver-se e influenciar as questões mais

imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades de

extensão são compreendidas não apenas como a capacidade de desenvolvimento

de ações para o benefício da sociedade local, mas como formas de tornar o UNISAL

parte integrante dessa sociedade, destacando o seu papel como um espaço de

articulação e congregação das diversas demandas pela melhoria de vida da

comunidade.

Para o UNISAL, a Extensão possibilita:

“propor e obter conhecimentos da sociedade. Nesse horizonte, a Extensão, em igual valor à Pesquisa e ao Ensino, embasadas pelo princípio da indissociabilidade, diferencia-se por ultrapassar o âmbito específico do ambiente acadêmico: toda atividade que não atende especificamente a uma matriz curricular de curso de graduação ou pós-graduação ou ementário de uma disciplina, assim como programas estritos de

15 Identidade das instituições Salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18

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pesquisa, uma vez aberta à comunidade externa, denomina-se Extensão.”16

Ainda, o UNISAL acredita na obrigatoriedade de uma interface entre a gestão

acadêmica, através dos Projetos Pedagógicos dos Cursos com a gestão da

Extensão e de Ação Comunitária, por considerá-las indissociáveis, já que estas

ocupam um lugar privilegiado no Projeto Salesiano, expandindo, dessa forma, suas

ações acadêmicas e sociais, que justificam o serviço qualificado aos jovens e sua

inserção concreta, como fator gerador de mudança em favor de uma sociedade

fundamentada em valores mais justos e promissores.

Para o atendimento destas atividades o UNISAL conta com a Pró-Reitoria de

Extensão e Ação Comunitária e em especial o UNISAL-Lorena, com o Centro de

Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva.

Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo planejamento,

supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação

Comunitária. Segue os princípios e diretrizes das Instituições Salesianas de Ensino

Superior e os definidos pela Política de Extensão do UNISAL e desenvolve suas

ações, entendendo por Extensão:

“os cursos de formação (presenciais e a distância), eventos (de naturezas diversas), programas, projetos, capacitação e qualificação de pessoal, prestação de serviços, elaboração, monitoramento e administração de projetos sociais em estreita ligação com a comunidade, englobados pelos eixos Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar.

Com base em seus programas e projetos, compreende-se ainda, por Extensão: criação e publicação de produtos acadêmicos, com fins de divulgação cultural, científica ou tecnológica; na mesma medida, atividades complementares, de aprofundamento e materialização de conteúdos assimilados em

16 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, junho de 2017.

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sala de aula. Tais ações demonstram o diálogo permanente que a Extensão deve exercer com o Ensino e a Pesquisa.”17

Todas estas atividades propostas pelo UNISAL concentram-se na

valorização do ser humano, tendo por base o ensino, a pesquisa e a extensão.

” a Extensão Universitária do UNISAL, integrada ao Ensino e à Pesquisa, concebe-se como instância de interlocução entre a Instituição e a comunidade, numa perspectiva de mútua transformação, espaço de democratização e retroalimentação do conhecimento; parte do fazer acadêmico; lugar de exercício da cidadania”.18

Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o

UNISAL redefiniu sua Política de Extensão em 2017, por entender que o

relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforçam o processo extensionista como

espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no qual se

incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem e que a Extensão

contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e

extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo informativo,

buscando uma maior responsabilização do aluno na sua formação e reforçando o

papel do professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem e não

mero repassador de informação é que cabe ao UNISAL ser um sábio interlocutor

nesta relação, preservando os valores sociais, através de sua presença permanente

nos diversos setores da sociedade, viabilizando em trânsito livre nessa relação,

inserindo o futuro profissional nas mais diversas interfaces da sociedade local, sem

perder o olhar sobre um mundo globalizado, cujas inter-relações resultam na luta por

um desenvolvimento sustentável, enfim, pelo compromisso com a vida.

17 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Junho de 2017 18 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Junho de 2017

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2.18 Práticas de pesquisa

A Jornada de Produção Científica & Prática de Estágio (Unidade Lorena) é

uma atividade de exposição multidisciplinar que visa a divulgar trabalhos científicos

e inovações metodológicas desenvolvidas pelos alunos e profissionais, nas diversas

áreas do conhecimento humano.

OBJETIVOS

Os objetivos da Jornada de Produção Científica & Prática de Estágio - Lorena

são:

a) Possibilitar maior integração entre a comunidade acadêmica e as empresas

da região, favorecendo a ampliação das relações pessoais e profissionais;

b) Oportunizar maior proximidade da comunidade regional com o meio

acadêmico, tecnológico e cultural;

c) Desenvolver e estimular a prática interdisciplinar;

d) Estimular o desenvolvimento de pesquisas aplicadas às práticas

profissionais;

e) Proporcionar ao corpo discente, docente e técnico a oportunidade de

aperfeiçoar atividades de orientação e pesquisa;

f) Estimular a participação e divulgação das pesquisas em andamento,

realizadas por profissionais dos mais diversos segmentos do conhecimento.

A pesquisa privilegia a participação dos alunos através do desenvolvimento

da criatividade, fazendo com que eles não só aprendam, mas, sobretudo, aprendam

a aprender, através da iniciativa na busca de informações. Essa missão é atingida

através de uma visão sistêmica do conteúdo programático do curso, estimulando

uma formação interdisciplinar, integrada às atividades de pesquisa e de extensão e

favorecendo o desenvolvimento de uma postura empreendedora. Em 2011, teve

início à criação do GEPEA – Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino e

Aprendizagem - vinculado à Oficina Pedagógica, com o objetivo de promover o

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desenvolvimento de estudo e pesquisa sobre as atividades de ensino e

aprendizagem realizadas neste Laboratório de Aprendizagem Prática do curso; o

GEPEA está em fase de implantação.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL do Centro UNISAL de São Paulo

oferecem anualmente bolsa de iniciação científica aos alunos de diversos cursos

incluindo os de Ciências Contábeis. Os candidatos passam por um processo seletivo

onde se prioriza a análise do projeto de Pesquisa, sempre acompanhado de um

orientador (docente do curso). A bolsa implica em um percentual de desconto na

mensalidade do aluno agraciado, e o professor–orientador recebe um valor-hora

para orientação semanal.

BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL

Objetivos do Programa: 1) Despertar vocação de pesquisa científica e

incentivar novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos

cursos oferecidos pelo Unisal.

2) Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação

científica à pesquisa para alunos da graduação.

3) Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa científica e

incentivar os participantes na continuidade dos estudos em cursos de pós-

graduação.

4) Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a envolveram alunos

da graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural.

5) Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador qualificado, a

aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o

desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das

condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação

atual do mercado.

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BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC/CNPQ

Temos também alunos que desenvolveram projetos de pesquisa financiados

através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq (o

Centro UNISAL é contemplado com uma cota institucional de bolsas concedidas pelo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq do Ministério

de Ciência e Tecnologia).

BOLSA DE INICIAÇÃO DOCÊNCIA – PIBID

O Centro UNISAL também estabeleceu parceria com a CAPES para oferecer

o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O PIBID é uma

iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a

educação básica, concedendo bolsas a alunos dos cursos de Licenciatura

participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de

Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede

pública de ensino. Os projetos promovem a inserção dos estudantes no contexto das

escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica, para que desenvolvam

atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de

um professor da escola.

2.19 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-

Oriented Dynamic Learning Environment) como Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido pelo

educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a

plataforma está disponível em 75 línguas diferentes, com 25.000 websites

registrados e presente em 175 países.

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Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de

hospedagem (hosting) e de manutenção externa, realizada pela GFarias Educação

Ltda., com certificação da Moodle Partners.

Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade

possibilita aos estudantes conectarem-se ao curso por meio de dispositivos móveis

(tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância

com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar

processos de estudo, atualização das informações do AVA e participação no curso,

na medida em que o estudante possa estabelecer diferentes rotinas de estudo,

contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.

Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação,

como processador, memória, disco rígido ou banda de internet, deverão ser

disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do

acesso de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade

estabelecido com a prestadora de serviços.

Em alguns cursos presenciais do UNISAL, até 20% da carga horária deles é

ofertada na modalidade a distância pela Unidade Virtual. O principal mecanismo de

interação entre docentes, professores-tutores e estudantes se dá por meio do AVA

(Moodle), que conta com ferramentas de comunicação assíncronas e síncronas.

Essas ferramentas proporcionam uma construção colaborativa do conhecimento

entre estudantes, corpo docente, coordenação e professores-tutores.

As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos,

os fóruns eletrônicos, os blogs e as mensagens, ficando todos eles registrados no

AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat; ela permite

o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de

aprendizagem.

Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo

contato direto, quer com seus colegas quer com o professor-tutor. Ao permitir a

interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo, essas

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ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema

de discussão por vários participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de

cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer hora do dia ou da

noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas

do curso, ofertadas Licenciatura em Educação Física a distância, o fórum é utilizado

para discutir temas das unidades de conteúdo.

A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de

comunicação seguro, uma vez que toda a interação fica registrada no ambiente,

permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,

mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao

interlocutor mais apropriado.

A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es)

publicar(em) avisos no AVA, transmitindo aos alunos informações importantes. O

aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal

comunicação mais ágil.

Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de

sincronicidade e de distância geográfica entre os integrantes do AVA. O chat permite

uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto entre

professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou

aprofundar algum tema da disciplina, propondo uma discussão ou resolução de

problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.

Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo

da Unidade Virtual, em data e horário previstos no calendário, permitindo um contato

direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução e o

encaminhamento de demandas dos estudantes.

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Produção do Material Didático

No modelo adotado para produção do material didático, não poderíamos

deixar de lado a “Identidade Salesiana” que permeia toda comunidade acadêmica do

UNISAL, formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo, que promove

de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do

patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação

superior e contínua e os diversos serviços oferecidos às comunidades locais.

A inspiração cristã, a natureza católica e a identidade salesiana do UNISAL

supõem uma visão do mundo e da pessoa humana enraizadas e em sintonia com o

Evangelho e uma pedagogia fundamentada sobre os valores do Sistema Preventivo

vivido por Dom Bosco.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências

positivas de forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em

plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente educativo salesiano

pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se relacionar

com os amigos (mesmo que virtuais) e conviverem em alegria. Os relacionamentos

são marcados pela confiança e alegria, pelo trabalho, pelo cumprimento do dever.

As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode-se cultivar um espaço

social propício para a construção coletiva do conhecimento por meio de trocas e

colaborações entre os participantes incentivada pelos objetos de aprendizagem e

mediada pelos professores-tutores virtuais com base na “Amorevolezza” (diálogo

educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto/respeito entre

educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos

significados de vida).

A Teoria Psicológica Sociointeracionista de Vygotsky demonstra uma

fundamental importância da interação social para o desenvolvimento humano capaz

de formar funções psicológicas de acordo com o ambiente de interação que facilita a

apropriação do conhecimento existente na sociedade.

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É possível identificar o AVA como uma ferramenta potencial na mediação do

processo de ensino e aprendizagem, conforme afirma Resende19 (2005, p. 08):

Pode-se considerar que o uso da internet e de outras ferramentas tecnológicas na Educação presencial e a Distância propiciam uma experiência de aprendizagem que pode privilegiar a aprendizagem significativa, a interação com o ambiente social, a formação de comunidades virtuais, favorecendo enfim a aprendizagem, através da criação de zonas “virtuais” de desenvolvimento proximal e a construção do conhecimento, apoiadas nas teorias Sócio-histórico-cultural e Construtivista.

Produção de Conteúdo

A produção do conteúdo no AVA é construída com base nos pressupostos do

Projeto Pedagógico do Curso por Professores-Autores indicados pelo Coordenador

do curso em parceria com a equipe pedagógica.

A definição dos objetos de aprendizagem a serem utilizados na construção

das disciplinas são definidos em reunião entre o Coordenador do curso, a equipe

pedagógica e a equipe de produção de material respeitando os objetivos

educacionais propostos no Projeto Pedagógico do Curso, o público-alvo e os

Princípios Salesianos.

A orientação para a construção do conteúdo é realizada pelos professores-

autores por meio de reuniões e/ou oficinas organizadas pela equipe pedagógica e

equipe de produção de material.

O acompanhamento da produção do conteúdo é realizado pela equipe

pedagógica juntamente com o coordenador do curso. Após a entrega do conteúdo

pelo professor-autor e a validação dele pelo coordenador, a equipe de produção

assume a preparação de todo o material pedagógico para ser postado no AVA.

19 RESENDE, Regina Lúcia Sartorio Marinato de. Fundamentos Teórico-Pedagógicos para EaD. ABED, 2005. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/055tcb5.pdf>. Acesso em: 25 maio 2017.

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Sistema de Produção e Distribuição do Material Didático

No UNISAL, o sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos

para as disciplinas do Curso Licenciatura em Educação Física, ofertadas a distância,

contempla o envolvimento de profissionais especializados de diversas áreas. Além

do coordenador do curso, estão envolvidos em tais atividades profissionais que

respondem pelo embasamento pedagógico, tecnológico, normativo e de linguagem

do material com conhecimento em desenho instrucional, videoaulas e suporte

técnico, conforme definido nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a

Distância, do Ministério da Educação — Secretaria de Educação a Distância.

O processo de produção de conteúdo inicia-se pela coordenação do curso

com a designação do professor-autor responsável pela produção do conteúdo. A

partir da indicação, professor responsável e coordenador se reúnem e, com base no

Projeto Pedagógico do Curso, discutem sobre os objetivos da disciplina,

estabelecem o conteúdo a ser abordado e o foco das atividades avaliativas. Em

seguida, realiza-se o planejamento didático-pedagógico para a produção. O

professor-autor recebe, por meio de reuniões ou oficinas, ministradas por um

profissional da equipe pedagógica, as orientações do modelo de produção para

elaboração de conteúdo didático na modalidade a distância, considerando o modelo

adotado pela Instituição.

Com base nessas orientações, o professor-autor recebe um cronograma para

desenvolver o conteúdo. Durante essa etapa, esse professor tem à disposição uma

equipe especializada em design instrucional (educacional) para retirar dúvidas com

relação à adequação do material e orientações para implementação de recursos

visuais e multimídia.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão

textual que, caso necessário, fará a devida adequação da linguagem, a formatação

dos arquivos conforme padrões técnicos preestabelecidos e correções ortográficas,

sintáticas e semânticas. Após a revisão, o material é encaminhado à equipe de

produção de materiais. Essa etapa concentra-se na validação de todos os itens

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produzidos, implementação de elementos visuais (design instrucional/educacional e

gráfico), desenvolvimento de recursos interativos e também o desenvolvimento do

conteúdo em formato multiplataforma.

Os conteúdos são disponibilizados para a oferta da disciplina no Ambiente

Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle. Essa etapa envolve: criação da disciplina

(identidade visual e estrutura); criação do espaço de interação (Fórum Pátio

Salesiano, Compartilhe suas Dúvidas e Fale com o Tutor); orientações de estudos

(vídeo ou PDF); cronograma de atividades (datas das atividades - PDF) e o

conteúdo pedagógico dividido em módulos.

Os módulos são organizados por componentes digitais estruturados da

seguinte forma:

Itens de Apresentação:

o Plano de Ensino.

o Apresentação do Autor (foto ou vídeo).

o Apresentação da Disciplina (Objetivos).

Composição dos Módulos:

o Material Temático:

Apresentação do Módulo.

Material Teórico.

Material Complementar.

o Indicação de Livros da Biblioteca Virtual.

o Videoaula.

o Fórum Temático.

o Podcast.

o Atividades de Sistematização.

o Questões Avaliativas para Avaliação.

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Atividade Reflexiva.

A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno,

com possibilidades de leitura em dispositivos multiplataforma. O material didático é

fornecido ao aluno em quatro formatos digitais:

1. PDF (Portable Document Format) para download e impressão.

2. Interativo, em formato SCORM (Sharable Content Object Reference Model) —

acessível à multiplataforma, recurso de áudio.

3. Vídeos (acessível à multiplataforma).

4. Formato personalizado para os casos de alunos com deficiência e com

necessidades especiais.

As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo

coordenador do curso e acompanhadas pela coordenação pedagógica.

Organização e Recebimento do Material

O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas

na modalidade EaD tem início com a indicação de professores — que realizarão a

produção do conteúdo — feita pelos coordenadores de curso. Para indicação, existe

a preferência para professores da Instituição (funcionários do UNISAL), caso não

seja possível, poderão ser indicados profissionais externos.

A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em

consideração: o conhecimento do Plano de Ensino da disciplina em questão, as

especificidades que compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material

à modalidade da Educação a Distância, como também a disponibilidade de equipe

especializada para adequação e utilização de recursos visuais e multimídia.

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Durante a produção do conteúdo, o professor-autor tem acompanhamento da

equipe pedagógica EaD, que faz suporte de entrega e verificação do material

produzido.

A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e

validação da coordenação do Curso Licenciatura em Educação Física, dos

profissionais de equipe pedagógica e dos professores-tutores que mediarão as

disciplinas em AVA. As atualizações e/ou alterações do material didático são

orientadas pelo coordenador do curso e acompanhadas pela coordenação

pedagógica.

A Instituição promove formação para docentes e conteudistas por meio de

oficinas de formação. Além dessa formação, temos a equipe de produção EaD

disponível para apoio e suporte na construção dos objetos virtuais de aprendizagem.

Organização Didática do Atendimento ao Aluno — Tutoria

A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual

e professor-tutor presencial, alocados por disciplinas e por área.

O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso

ou disciplina a distância, sua ação e presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA) são determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos

estudantes.

Entre suas funções, destacam-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e

apropriar-se do material didático das disciplinas sob a sua responsabilidade;

acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso, mantendo contato

constante com os estudantes, com a supervisão de tutoria dos professores-tutores

responsáveis e com os coordenadores do curso; incentivar o trabalho e

aprendizagem dos estudantes, favorecendo a discussão dos conteúdos e práticas

educativas em consonância com o projeto pedagógico do curso; acompanhar o

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desempenho dos estudantes no ambiente virtual e atuar de acordo com os princípios

pedagógicos institucionais.

A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),

acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas), verificação do material disponível

no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o

protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual

acompanha as postagens dos alunos em dois canais de comunicação: mensagem e

fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de sistematização e

reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as

atividades, os com baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema

técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não realizaram as atividades, na

proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma

mensagem informando sobre o cronograma.

A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma

mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem

realizadas e seus respectivos cronogramas.

A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos

fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a discussão e de promover maior

abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.

Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de

acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados na turma, mas que

não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que estão

ausentes há mais de cinco dias.

Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo

para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até

15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e

orientando o estudante em relação ao seu desempenho.

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Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo

com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo

estudante nas atividades realizadas no AVA.

Para que o trabalho do professor-tutor virtual seja desempenhado com

competência e qualidade, em consonância aos propósitos salesianos, o UNISAL

promove o acesso ao curso de extensão “Formação para Prática de Tutoria em EaD

e Educação a Distância: desafios e possibilidades”.

Os polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente

especializado na área de atuação do curso, é responsável pelo assessoramento do

aluno no polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas quanto

ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-

administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais

planejadas.

Por fim, ressalta-se que toda a Unidade Virtual do UNISAL sempre estará na

busca por aprimoramento, aperfeiçoamento e inovações tecnológicas, fazendo com

que este documento possa ter futuras adequações conforme interesses

institucionais.

Relação e mecanismos de integração entre docentes, tutores e estudantes

A relação entre docentes e professores-tutores presenciais e a distância se dá

por meio do programa de formação continuada entre os sujeitos da equipe de EaD.

Os encontros são presenciais e por meio de webconferência e visam ao alinhamento

de ações na melhoria do processo que envolve a educação a distância.

O professor-tutor virtual acompanha o aluno e o percurso dele no ambiente

virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às funcionalidades do

ambiente; fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e destaca pontos

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relevantes do material didático, além de orientar sobre as atividades e realizar

avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual.

Já o professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno

no polo, tanto no que diz respeito às orientações didático-pedagógicas quanto ao

uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas,

além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.

A interação/integração entre os docentes, professores-tutores e estudantes

ocorre por meio de encontros presenciais (alunos e tutores presenciais), chats,

fóruns e webconferências programadas (alunos e tutores virtuais); e a integração

entre professores-tutores virtuais e presenciais ocorre por meio das funcionalidades

do AVA (chats e webconferências) e, dependendo da ocasião, presencialmente.

Cada tutor é responsável, nessa trajetória de aprendizagem, por transmitir

qualidade no ambiente virtual de aprendizagem, enaltecendo um ensino

enriquecedor, o respeito ao próximo e o acolhimento salesiano.

Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante

A relação entre docentes e professores tutores presenciais e a distância se dá

por meio do programa de formação continuada entre os sujeitos da equipe EAD. Os

encontros são presenciais e por web conferência e visam o alinhamento de ações na

melhoria do processo que envolve a EAD.

Em relação aos alunos, ambos tutores atendem por aderência à área de

formação e cursos oferecidos. O professor-tutor virtual acompanha o aluno e seu

percurso no ambiente virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às

funcionalidades do ambiente, fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e

destaca pontos relevantes do material didático, além de orientar em relação às

atividades e realizar avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual. Já o

professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno no polo,

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tanto no que diz respeito às orientações didático-pedagógicas quanto ao uso e

interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas, além de

assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.

2.20 Cultura Empreendedora

A sociedade vive um momento decisivo, a busca por melhorias está cada vez

mais explicita, difundida e com força para acontecer. Nas Universidades, há um

despertar entre os jovens sonhadores, que buscam uma maneira de exercer suas

profissões agregando valores como iniciativa, liderança, pro atividade e

principalmente, com uma visão empreendedora. Hoje sabemos que

empreendedorismo não se limita a abertura de uma empresa, por exemplo; é uma

atitude que o mercado cada vez mais competitivo exige.

Muitos jovens começam a direcionar suas carreiras ainda na universidade, é o

primeiro contato com o mundo de possibilidades que o empreendedorismo

proporciona e é a instituição de ensino que recebe toda essa demanda, a procura

por respostas, resultados. O empreendedorismo acontece de maneira colaborativa,

deixando de lado a competição que tanto é falada, é outro patamar de crescimento

pessoal e acadêmico. Para que a atitude empreendedora aconteça, precisa existir

uma parceria entre a universidade e seus alunos, gerando uma rede de

relacionamentos para ambos, troca de experiências e espaço para que as ideias

sejam divididas, analisadas e orientadas.

Com o intuito de fomentar a cultura empreendedora no UNISAL Lorena, e

auxiliar os alunos, colaboradores e professores na construção dessa visão e

desenvolvimento e aprimoramento dessas qualidades, o Centro de

Empreendedorismo trabalha com diversas atividades tais como:

Semana de Empreendedorismo: uma semana com palestras e workshops sobre

empreendedorismo, que é realizada no mês de maio.

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Feira do Empreendedor: os alunos que tem projetos ou vendem produtos têm a

oportunidade de mostrar seu trabalho uma vez por mês durante dois dias.

Bota pra Fazer: em parceria com a Endeavor e o Sebrae Nacional, temos 20

professores treinados para facilitadores do curso e 500 vagas por semestre para

esse curso de extensão de criação de negócios de alto impacto.

Participação em eventos como: Congresso Global de Empreendedorismo,

Virada Empreendedora, Startup Weekend e semanas de empreendedorismo.

Parceria com outros centros de empreendedorismo, como: UNIFEI, SENAC,

FAAP, Insper, entre outras.

Parceria com o Eureca que é uma empresa que propõe desafios de

empreendedorismo aos alunos com o objetivo de fomentar a atitude

empreendedora.

Orientação nos projetos dos alunos desde a ideia até sua implementação.

Semana Global de Empreendedorismo: participação com ações de

empreendedorismo durante a semana global no mês de novembro em parceria com

a AIESEC.

Clube do Empreendedor: reunir ex-alunos empreendedores para atuar como

mentores dos atuais alunos que tem projetos em vista.

Incentivar a iniciativa de núcleos que visem estudar e praticar o

empreendedorismo.

Através dessas ações empreendedoras, o UNISAL dará aos alunos todo

suporte para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a vivência da

atitude empreendedora, gerando assim uma cultura educacional que prepara as

pessoas para o mercado, de maneira inteligente e com valores que farão desses

profissionais, empreendedores de sucesso.

2.21 Educação ambiental

Em junho de 2013, mediante regulamento abaixo, o UNISAL institui sua

política de meio ambiente:

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Art. 1º - Esta lei possui fundamento no caput do art. 225 da Constituição

Federal de 1988, que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de

defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; na Lei 6.938 de

1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente; e na Lei 12.305 de 2010,

que institui Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Objetivos da Política de Meio Ambiente do UNISAL

Art. 2º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL tem por objetivo a preservação,

melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,

no âmbito de sua atuação, condições socioambientais conforme os padrões legais e

regulamentares, tendo-se em vista a proteção da dignidade da vida humana.

Parágrafo único. O UNISAL tem o propósito de, por meio de suas atividades de

gestão e formação dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de uma

sociedade sustentável e justa.

Art. 3º - A diminuição dos desperdícios dos materiais e recursos utilizados nas

atividades institucionais apresenta-se como um dos objetivos do UNISAL,

sobretudo no que concerne à compra de materiais e equipamentos, ou na

contratação de seus serviços.

Art. 4º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL perseguirá os seguintes objetivos:

I – A compatibilização das atividades realizadas no âmbito da instituição, com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Articulando-

se, dessa forma, a missão institucional com a sua Política de Meio Ambiente.

II - A definição de áreas prioritárias de ação relativa à qualidade e ao equilíbrio

ecológico.

III – A fusão da Política de Meio Ambiente do UNISAL com os procedimentos

pedagógicos e técnico-administrativos.

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IV – Implementar projetos e ações ambientais de forma articulada com os programas

de extensão do UNISAL, com vistas ao alcance dos diversos setores e instituições.

V - Estabelecer canais de comunicação e diálogo com a comunidade em que se

insere;

VI - Apoiar projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, de

interesse estratégico, aplicado às questões ambientais;

VII – Divulgar dados e informações ambientais, com o fim de contribuir para a

formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação do meio

ambiente;

VIII - A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua

utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do

equilíbrio ecológico propício à vida;

IX - A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou

indenizar os danos causados.

X - Assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada

projeto político pedagógico do UNISAL

Art. 5º - O UNISAL deverá incorporar princípios e práticas de sustentabilidade,

iniciando um processo de conscientização dos seus colaboradores, professores,

funcionários e alunos, seja na tomada de decisões fundamentais sobre

planejamento, treinamento e operações; seja nas atividades comuns em suas áreas

físicas.

Princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL

Art. 6º - São princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL:

I - Ações que levem em conta a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o

meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e

protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - Racionalização do uso dos recursos naturais como o solo e a água;

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III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; além do

acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas,

conforme estabelecido em lei;

V - Controle das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - Recuperação de áreas degradadas;

VII - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional

e a proteção dos recursos ambientais;

VIII - Educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da

comunidade em projetos voltados para o âmbito comunitário.

Parágrafo único. A educação ambiental deverá integrar um processo

cultural de apoio às políticas públicas e da própria instituição, de modo a favorecer

uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade ambiental, com o

intuito de se instituir uma formação educacional interdisciplinar e humanista para os

egressos, e o cumprimento da Legislação e da proposta do MEC, contemplando,

dessa forma, a missão salesiana de educar para a vida.

Art. 7º - As diretrizes desta Política do Meio Ambiente serão formuladas em normas

e planos, destinados a orientar a ação dos dirigentes do UNISAL, no que concerne à

preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico,

observados os princípios estabelecidos no art. 6º desta Lei.

Importante destacar que as atividades físicas na natureza vêm ganhando

cada vez mais importância em nosso pais e por estarmos próximos a serra da

Mantiqueira e serra da Bocaina, há um “vasto campo” de possibilidades em

desenvolver projetos, programas, atividades que permita confirmar o compromisso

do UNISAL com sua política ambiental.

Instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL

Art. 8º - São instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL:

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I - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

III - A avaliação de impactos ambientais;

IV - O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

V - Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção

de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VII - O sistema de informações sobre o meio ambiente no âmbito de seus campi;

IX - As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das

medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X - A instituição de Relatório que confira diagnóstico da qualidade ambiental, e das

ações implementadas pelos gestores, a ser divulgado anualmente.

XI - O Cadastramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos

recursos ambientais.

XII - A garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente.

Art. 9º - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e

atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores

ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de

prévio licenciamento ambiental, nos moldes do art. 10 da Lei 6.938 de 1981.

Do Plano Ambiental do UNISAL

Art. 10º - O UNISAL elaborará, no prazo de 60 dias, um plano ambiental, com vistas

a um tratamento adequado do meio ambiente e, consequentemente, à melhoria da

qualidade de vida da população se seus campi e da comunidade em geral.

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Art. 11º – O UNISAL, por meio de seu plano ambiental, estabelecerá metas e ações

de prevenção da poluição, assim como a minimização dos resíduos, por meio de

reutilização, reciclagem, redução e recuperação.

I – A primeira etapa do plano ambiental será a realização de inventário e diagnóstico

ambiental dos campi do UNISAL, com levantamento de aspectos ambientais

voltados à gestão de recursos ambientais, consumo de água, energia, geração de

resíduos, fauna (doméstica e exótica); educação ambiental, mobilidade entre outros;

II – A segunda fase será marcada pela definição das prioridades, diretrizes,

cronograma de ação para implementação da política ambiental;

III – A última etapa do plano será a implementação do sistema de gestão, como

formas de regulamentação, estratégias de ação, monitoramento e atualizações.

Da Responsabilidade

Art. 12º - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e

municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção

dos danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os

transgressores - pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis direta ou indiretamente

pela produção do dano ambiental - às penalidades previstas nesta lei. (? – multa,

restauração, compensação etc.).

Parágrafo único. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste

artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a

indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados

por sua atuação ou atividade.

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Disposições Finais

Art. 13º - A Diretoria Operacional e Financeira do Unisal se responsabilizará pela

garantia de implementação desta Política Ambiental nas suas Unidades.

Art. 14º - O Grupo de Trabalho de Política Ambiental do UNISAL atuará como

gestor, propondo diretrizes e procedimentos para a implementação,

acompanhamento, avaliação, monitoramento, divulgação e proposição de

atualizações desta Política.

CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E UNISAL

O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (COMMAM) foi criado

pela LEI ORDINÁRIA Nº 3.056, de 14 de dezembro de 2.005. E de acordo com o

seu artigo 4º, compete a ele:

I. propor e participar da formulação de diretrizes para a Política Municipal do

Meio Ambiente, bem como, da elaboração, com os poderes públicos, de

todos os atos legislativos e regulamentadores concernentes ao meio

ambiente;

II. estudar, definir e propor normas técnicas e legais e procedimentos visando a

proteção ambiental do município;

III. promover e colaborar na execução de programas inter setoriais de proteção

ambiental do município;

IV. incentivar e orientar programas de educação ambiental em âmbito municipal;

V. manter intercâmbio com as entidades públicas e privadas de pesquisa e de

atuação na proteção do meio ambiente;

VI. identificar e comunicar aos órgãos competentes as agressões ambientais

ocorridas no município, sugerindo soluções;

VII. convocar audiências públicas, nos termos da legislação;

VIII. avaliar e opinar sobre a realização de estudo das possíveis consequências

ambientais de projetos públicos e privados e suas alternativas, requisitando

das entidades envolvidas as informações necessárias;

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IX. decidir, em grau de recurso, como segunda instância administrativa, sobre as

multas e outras penalidades impostas pelo órgão municipal competente

relativas à área ambiental;

X. decidir sobre a aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente,

nos termos do Art. 6º desta Lei;

XI. formular e aprovar seu regimento interno.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Lorena, teve

participação no processo de criação, constituição e instituição do Conselho em 2005,

atuando desde esta data até o ano de 2014.

O Conselho, ao longo destes anos, realizou inúmeras atividades, havendo

destaques para:

* encaminhamento e acompanhamento de inúmeras reclamações e denúncias

ambientais;

* infinidade de ofícios ao Ministério Público e instituições ambientais do

município de Lorena e Vale do Paraíba;

* a criação e instituição de Grupos de Trabalho: GTs- Várzeas, Educação

Ambiental, Resíduos Sólidos, Termoelétrica, Fundo Municipal de Meio Ambiente;

* audiência na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo;

* luta pela não instalação da Termoelétrica no município de Canas- processo de

estudos do EIA RIMA, parcerias com pesquisadores e professores e educação das

comunidades lorenense, canense, piquetense e guaratinguetaense;

* realização de seminários: “Termelétrica, não!” no UNISAL, na UNIFATEA,

UNITAU, Universidade DEHONIANA de Taubaté, nas Câmaras Municipais de

Lorena, Cachoeira Paulista, Piquete, no município de Canas; do “ I Seminário de

Sustentabilidade”, na FATEA e do “ II Seminário de Sustentabilidade. EDUCAÇÃO

AMBIENTAL: UMA POLÍTICA, UM CONCEITO, UMA ATITUDE!”, com a

participação do Professor Marcos Sorrentino, no UNISAL;

* palestras nas residências dos moradores de Canas sobre a termoelétrica;

*carta aberta à população sobre a não instalação da Termoelétrica (ver link:

file:///C:/Users/ESTAGIOS/Documents/COMMAM/commam%202011/Usina_termoel

%C3%A9trica_arquivos/conselho-municipal-de-meio-ambiente-

Lorena%20em%20foco.htm )

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* coleta de assinaturas dos cidadãos da região do Vale do Paraíba contra a

instalação da Termoelétrica;

* realização de Audiência Pública em Lorena sobre a Termoelétrica em Canas;

* Carta ao Governador sobre a não instalação da Termoelétrica;

* levantamento de dados e estudos para a conservação das Várzeas de

Lorena;

* encaminhamentos de processos jurídicos junto ao Ministério Público sobre

várias denúncias e estudos sobre as Várzeas de Lorena;

* atividades de Educação Ambiental junto aos cidadãos, professores e alunos

da no município de Lorena e região do Vale do Paraíba;

* proposta de criação da Lei do Silêncio e da Lei de Podas e Cortes de Árvores;

* discussão da Lei de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos do município;

* palestras sobre a atuação do COMMAM;

* publicações no Jornal da Cidade;

* relatório sobre as Várzeas de Lorena;

*produção de Cartilha “Direitos Ambientais”, em parceria com o curso de

Mestrado em Direito do UNISAL. Ver link:

https://issuu.com/centrounisal/docs/cartilha_direitos_humanos_meio_ambi ;

* acompanhamento do processo de elaboração do plano diretor de Lorena.

DIÁLOGOS PEDAGÓGICOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE DO TABOÃO

2017/2018

No ano 2017, o UNISAL apoiou os “Diálogos Pedagógicos”, uma proposta do

“ Movimento Nascentes do Paraíba”, em parceria com a Secretaria Municipal de

Meio Ambiente de Lorena, cujos objetivos são:

Aproximar os diferentes setores para o planejamento e desenvolvimento de

iniciativas de educação ambiental, restauração ecológica e saneamento

básico, na região;

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Oferecer instrumentos para planejamento de projetos, alinhados ao Plano de

Bacias do Rio Paraíba do Sul e as políticas nacionais, estaduais e municipais

de educação ambiental;

Oferecer orientação para planejamento de projeto e captação de recursos

estaduais e federais para sua execução.

Construir uma “Agenda Comum” com os agentes técnicos, pesquisadores,

educadores ambientais e empreendedores para facilitar a articulação entre as

instituições e projetos a serem realizados em 2017 e 2018.

Foram realizados três encontros de formação e planejamento nos meses de

setembro, outubro e novembro de 2017 no UNISAL, cuja culminância foi a

Conferência de Educação Ambiental em 21/11/2017, envolvendo professores da

Educação Básica do município.

Concluiu-se as atividades do ano com a “Mobilização pró Educação Ambiental

do Parque do Taboão” em 08/12, criação e instituição da Comissão de Estudos para

o Parque Ecológico Taboão, no qual o UNISAL é integrante junto com a

Universidade de São Paulo-USP Lorena e UNIFATEA- Centro Universitário Teresa

D’ Ávila.

Conforme o Decreto N°. 7.125. DE 17 DE NOVEMBRO DE 2.017, a

Comissão Especial de Estudos para o Parque Ecológico do Taboão tem por

objetivos:

I. Elaborar cronograma e definir os projetos e atividades que serão

desenvolvidos na área cedida para o ano de 2018 e anos subsequentes,

II. Formular propostas para o projeto de lei instituindo formalmente o Parque

Ecológico do Taboão no município de Lorena

III. Elaborar o Estatuto do Conselho Gestor do Parque;

IV. Propor ao executivo demais instrumentos que possibilitem o manejo

adequado da área bem como sua devida gestão.

Para tanto, em 2018 a comissão inicia os trabalhos em 21 de fevereiro com o

objetivo de organizar calendário de atividades e projetos para atuação junto ao

Parque.

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2.22 Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura

afro-brasileira e indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004)

A presente Política étnico-racial e cultural integra um conjunto de ações que

se perfaz a fim de expandir a participação da instituição diante da necessidade de

fortalecimento do reconhecimento do pluralismo étnico, racial e cultural.

Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a

pessoa humana tem garantido o direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a

identidade, ação e memória do povo brasileiro. No mesmo sentido, a promoção da

igualdade e a promoção da pluralidade étnica racial deve ser um dos objetivos do

Centro UNISAL.

Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e

imaterial, a exemplo: os sítios urbanos tombados, prédios históricos, os saberes

populares; os modos de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão (como

a dança, a música, a literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes

físicos para as manifestações tradicionais.

A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura,

seus mais variados significados e as representações dos diferentes grupos sociais

que formam o povo brasileiro. A heterogeneidade da cultura brasileira apresenta-se

como uma riqueza que deve ser preservada para a geração presente e as futuras.

A pessoa humana, através de seus modos de viver, agir, fazer e criar

interage e modifica o meio ambiente natural, ultrapassando pois, os aspectos

estritamente naturais e formando um novo patrimônio, o cultural.

A cultura é tutelada pelo artigo 225, caput da Constituição Federal e

imediatamente tutelado em seus artigos 215 e 216. Como se observa a seguir (Art.

215):

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O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

(...)

§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos éticos nacionais.

§ 3º - A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do país e à integração das ações do Poder Público:

I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;

II - produção, promoção e difusão de bens culturais;

III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;

IV - democratização do acesso aos bens de cultura; e

V - valorização da diversidade étnica regional.

O presente artigo foi alterado pela Emenda Constitucional n. 48/2005, que

deu nova redação, acrescendo o parágrafo 3º e incisos, estabelecendo o Plano

Nacional de Cultura.

O direito à cultura é um direito social, garantido pela Constituição Federal,

assim como: a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a

proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados sendo todos

estes componentes do chamado piso mínimo vital.

O Brasil apresenta uma pluralidade cultural, em virtude de sua grande

extensão territorial e das condições em que se deu o seu povoamento.

Artigo 1º - A política cultural do Centro UNISAL, como agente cultural, se desenvolverá a fim de fortalecer e combinar todas as potencialidades da instituição com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as secretarias de cultura e instituições ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnica racial.

Parágrafo único: Caracteriza-se cultura o conjunto de práticas e valores que orientam a conduta e as ações da pessoa humana e que promove o desenvolvimento, individual, coletivo e social.

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Artigo 3º- A Política étnica racial e cultural do Centro UNISAL tem o fim de fortalecer os seus mecanismos de conhecimento e valorização das culturas regional, nacional e latino-americana, caracterizadas pelo pluralismo e diversidade cultural.

Parágrafo único: A valorização das culturas traz a consequente valorização e dignificação das populações que as produzem e vivem são práticas para o reconhecimento do pluralismo étnico racial e cultural , sendo fundamental para a promoção da igualdade social.

Artigo 4º - Considerando-se as necessidades pedagógicas de ensino é função do Centro UNISAL promover a capacitação e o desenvolvimento de pessoal para o exercício de atividades na área cultural, sendo condição para o crescimento e desenvolvimento cultural, como direito de cidadania e a promoção da igualdade.

Artigo 5º - Serão desenvolvidas atividades com o fim de preservação, manutenção, dinamização e gestão de espaços culturais, desenvolvendo-se um conjunto de medidas que envolvam pessoal especializado e os diversos organismos de setores da instituição.

Artigo 6º – São objetivos da Política Étnico Racial e Cultural do Centro UNISAL:

I- Consolidar o papel da universidade como agente cultural; II- Dinamizar a política para as áreas de cultura, étnica e racial no Centro UNISAL; III- Transformar o Centro UNISAL num centro de referência da promoção da cultura e da promoção da diversidade étnica racial; IV- Ampliar o intercâmbio cultural entre o Centro UNISAL e a sociedade; V- Colaborar com o desenvolvimento cultural brasileiro e reconhecimento e promoção da diversidade étnica racial como instrumentos de construção da cidadania; VI- Incentivar a pesquisa, ensino e extensão que envolvam as questões étnica, racial e cultural no Centro UNISAL.

Parágrafo único: As unidades do Centro UNISAL desenvolverão projetos específicos a serem desenvolvidos de acordo com o perfil de cada unidade e também de acordo com os cursos existentes na unidade.

Artigo 7º - Consideram-se ações da Política Étnica Racial e Cultural, a serem desenvolvidas pelo Centro UNISAL:

I- Oferecer oportunidades à participação de discentes, colaboradores técnico-administrativos e professores em projetos da área cultural, étnica e racial; II- Ampliar a participação da comunidade - interna e externa - nas atividades culturais e de promoção de igualdade étnica racial; III- Promover a interação entre o conhecimento popular, erudito e acadêmico; IV- Dinamizar as áreas de convívio coletivo (teatro, pátio, dentre outros) no Centro UNISAL;

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V- Firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas e eventos culturais; VI- Promover cursos e capacitação de Educação patrimonial para a comunidade e para a comunidade acadêmica; VII- Promover cursos de capacitação para a promoção dos direitos humanos para a proteção da diversidade étnica e racial; VIII- Promover eventos das diversas manifestações culturais referentes às diversas matrizes étnicas formadoras do povo brasileiro; IX- Realizar um mapeamento cultural do espaço geográfico das unidades do Centro UNISAL; X- Criar um banco de dados sobre Cultura local, nas unidades do Centro UNISAL; XI- Consolidar nos espaços culturais do Centro UNISAL (teatro, cinema, vídeo, dança, cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa; XII- Promover sistematicamente apresentações artísticas nos Campi do Centro UNISAL; XIII- Estabelecer parcerias para a instalação de obras artísticas nos Campi do Centro UNISAL; XIV- Realizar periodicamente eventos que promovam a diversidade étnica racial; XV- Participar junto a sociedade das práticas de proteção do patrimônio cultural material e imaterial local, regional e nacional; XVI- Promover encontros e congressos de cultura e diversidade étnica e racial com periodicidade; XVII- Incentivar e apoiar o potencial artístico cultural da comunidade universitária; XVIII- Ampliar a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnica e racial; XIX- Capacitar pessoal na área de cultura e para a promoção da igualdade étnica e racial; XX- Divulgar a arte popular brasileira e as culturas étnicas. XXI- Apoiar e montar espetáculos voltados para a comunidade interna e externa (óperas, apresentação de orquestra, peças de teatro, shows musicais, manifestações de cultura popular dentre outros); XXII- Desenvolver em parceria com as Secretarias Municipal, Estadual e Federal para a realização de atividades culturais voltadas para a comunidade universitária. XXIII- Auxiliar a comunidade local à criação de Museu Municipal e na sua existência no apoio para a manutenção e ampliação de acervo.

Para a efetividade desta política serão definidas diretrizes para a

implementação da Política Étnica Racial e Cultural em cada unidade a fim de

atender o perfil e as necessidades locais (Artigo 8º).

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2.23 Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012)

A política de Educação em Direito Humanos do UNISAL fundamenta-se na

Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, refletida na Constituição Federal de 1998 e

na Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996), também nas

diretrizes e políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no

Plano de Desenvolvimento Institucional do UNISAL.

Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva

de contribuir para a preservação da vida e promoção de uma cultura de paz. O

pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu

importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana,

dessa forma, o UNISAL tem a missão de contribuir para a formação integra de

honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do

conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter

sociodemográfico. Nesse horizonte, esta política visa garantir a defesa e a promoção

dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como expressão da

caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas,

contribuindo para o combate às causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.

Os princípios desta política são:

• Promoção da dignidade humana;

• Garantia de igualdade de direitos;

• Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;

• Laicidade do Estado;

• Democracia na educação;

• Transversalidade, vivência e globalidade;

• Sustentabilidade socioambiental;

• Formação cristã e cidadã.

No UNISAL, existe a discussão interdisciplinar dos direitos humanos por meio

de colóquios, seminários, mesas redondas, etc, e no curso de Licenciatura em

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Educação Física será abordada na disciplina “Tópicos Avançados em Educação I:

Violência e Direitos Humanos” que discutirá em vários aspectos este tema.

2.24 Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade

reduzida

As atividades do Curso são desenvolvidas no prédio Domenico Delpiano,

especificamente no primeiro andar, corredor DD100. Trata-se de prédio construído

recentemente, com instalações adequadas, e com todas as condições de

acessibilidade exigidas por lei.

O acesso é realizado por meio de duas escadas, uma rampa e um elevador,

possibilitando o acesso às pessoas com deficiência. Além disso, a instituição

disponibiliza cadeiras de rodas para facilitar o acesso de alunos que estejam com

dificuldades de locomoção, assim como quaisquer outros recursos que se façam

necessários para possibilitar a inserção de pessoas com deficiência.

No próprio andar encontram-se amplos sanitários femininos e masculinos e

além de sanitários tradicionais, é disponibilizado um sanitário adaptado à pessoa

com deficiência, seguindo a legislação vigente de acessibilidade. Outros sanitários

adaptados estão localizados nos demais ambientes da instituição, sendo um

próximo ao pórtico de entrada, outro próximo ao restaurante e outro ao lado da sala

dos professores e da biblioteca.

No primeiro andar do prédio estão localizadas 10 (dez) salas, todas

equipadas com datashow, caixa de som e microfone,quadro branco e/ou verde, ar

condicionado e murais informativos, além de carteiras modernas e ergonômicas e

mesas. Há uma sala destinada à Coordenação do curso, ampla, ventilada, com

ventiladores, mesa de reunião e mesa da coordenadora, mesas para o secretário e

estagiário do curso todas com computadores novos.Há também estantes,armário e

dois arquivos. Todas as salas são modernamente equipadas com carteiras móveis

para realização de atividades e adequadas ao desenvolvimento de metodologias

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ativas e todas possuem o sistema de internet sem fio (WiFi), possibilitando o acesso

à rede de dados online pelos alunos e professores.

O curso também conta com a utilização de 04 (quatro) auditórios para a

realização de seus eventos, como:Teatro São Joaquim, auditório DD100, Salão do

Júri e Auditório Pe. Leôncio.

A biblioteca contém espaços comuns e específicos para o curso de Ciências

Contábeis:entre os espaços comuns, encontram-se: 09 (nove) salas para estudo em

grupo e dois ambientes para estudo individual, sendo um para estudo individual,

com 05 (cinco) mesas e respectivas cadeiras, e outro com 32(trinta e duas) cabines

individuais, todas equipadas com mobiliários modernos e ergonômicos.

Todos os ambientes da biblioteca também possuem acesso à internet sem

fio (wifi).

2.25 Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-

aprendizagem

A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-

Oriented Dynamic Learning Environment) como Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido pelo

educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a

plataforma está disponível em 75 línguas diferentes, com 25.000 websites

registrados e presente em 175 países.

Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de

hospedagem (hosting) e de manutenção externa, realizada pela GFarias Educação

Ltda., com certificação da Moodle Partners.

Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade

possibilita aos estudantes conectarem-se ao curso por meio de dispositivos móveis

(tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância

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com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar

processos de estudo, atualização das informações do AVA e participação no curso,

na medida em que o estudante possa estabelecer diferentes rotinas de estudo,

contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.

Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação,

como processador, memória, disco rígido ou banda de internet, deverão ser

disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do

acesso de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade

estabelecido com a prestadora de serviços.

No curso de Ciências Contábeis com disciplinas na modalidade a distância, o

principal mecanismo de interação entre docentes, professores-tutores e estudantes

se dá por meio do AVA (Moodle), que conta com ferramentas de comunicação

assíncronas e síncronas. Essas ferramentas proporcionam uma construção

colaborativa do conhecimento entre estudantes, corpo docente, coordenação e

professores-tutores.

As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos,

os fóruns eletrônicos, os blogs e as mensagens, ficando todos eles registrados no

AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat; ela permite

o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de

aprendizagem.

Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo

contato direto, quer com seus colegas quer com o professor-tutor. Ao permitir a

interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo, essas

ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema

de discussão por vários participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de

cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer hora do dia ou da

noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas

do curso de Ciências Contábeis, ofertadas a distância, o fórum é utilizado para

discutir temas das unidades de conteúdo.

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191

A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de

comunicação seguro, uma vez que toda a interação fica registrada no ambiente,

permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,

mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao

interlocutor mais apropriado.

A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es)

publicar(em) avisos no AVA, transmitindo aos alunos informações importantes. O

aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal

comunicação mais ágil.

Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de

sincronicidade e de distância geográfica entre os integrantes do AVA. O chat permite

uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto entre

professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou

aprofundar algum tema da disciplina, propondo uma discussão ou resolução de

problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.

Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo

da Unidade Virtual, em data e horário previstos no calendário, permitindo um contato

direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução e o

encaminhamento de demandas dos estudantes.

2.26 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes

A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),

acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas), verificação do material disponível

no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o

protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual

acompanha as postagens dos alunos em dois canais de comunicação: mensagem e

fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de sistematização e

reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as

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192

atividades, os com baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema

técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não realizaram as atividades, na

proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma

mensagem informando sobre o cronograma.

A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma

mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem

realizadas e seus respectivos cronogramas.

A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos

fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a discussão e de promover maior

abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.

Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de

acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados na turma, mas que

não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que estão

ausentes há mais de cinco dias.

Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo

para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até

15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e

orientando o estudante em relação ao seu desempenho.

Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo

com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo

estudante nas atividades realizadas no AVA.

2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo

para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até

15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e

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193

orientando o estudante em relação ao seu desempenho. Além das atividades na

plataforma, o aluno, ao final de cada disciplina faz uma prova presencial no polo de

apoio em cada unidade.

Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo

com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo

estudante nas atividades realizadas no AVA.

2.28 Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de ensino ocorrem no interior das disciplinas, por meio

de vivências práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e

interdisciplinares complementadas pelos projetos e atividades de extensão e

estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano de Lorena dispõe de tecnologia de

informação de ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação

do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução

aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e

escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem

parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso, privilegiando a

relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de

projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de

tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de

atividades de enriquecimento cultural, como Semana de Educação Física, Seminário

de Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas

Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são oferecidas na

própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento

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194

do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo,

fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

Desta forma, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante,

extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e dependência do professor e

possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao

aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto

profissional.

3 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

3.1 Política de contratação

O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que

verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a

competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos

comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.

As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como

responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do UNISAL.

O processo seletivo será constituído em três etapas:

I – Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos pelas

exigências legais e pelas diretrizes do UNISAL;

II – Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria;

III – Processo de seleção compreendendo quatro fases:

1ª – Inscrição – o candidato apresentará toda a documentação exigida, no prazo e

modalidades indicados no Edital;

2ª – Seleção – composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica de grupo para

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195

avaliação de aspectos comportamentais, aula prática para demonstração do

conhecimento específico e da habilidade em sala de aula;

3ª – Avaliação – o candidato será avaliado por uma comissão, formada pelo

coordenador do curso, um professor da área de conhecimento e o profissional de

Recursos Humanos que coordenará o processo;

4ª Aprovação – os candidatos aprovados nas fases anteriores passarão por

entrevista com o Diretor de Operações, para sua aprovação final.

Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos

obedecendo a ordem de classificação, caso o UNISAL abra novas vagas na mesma

área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido no edital.

A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega de toda

documentação legal exigida.

A admissão efetuar-se–á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o

quadro de vagas aprovado pela Mantenedora.

As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional, por

prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo seletivo

descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte, condicionado a

disponibilidade no quadro de vagas.

Em 2012 o UNISAL criou outra estratégia para ingresso no quadro de

docente. Para compor o corpo docente da instituição os profissionais participaram de

um projeto chamado Programa de Formação Docente. O Programa foi estruturado

para atender os seguintes objetivos:

Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente, por meio de um

plano estruturado de formação e acompanhamento, visando a atender os objetivos

estratégicos do UNISAL;

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196

Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a composição de um

corpo docente que reflita, na prática pedagógica, aspectos fundamentais da

identidade salesiana;

Agregar valor ao processo educacional com professores competentes, com

conhecimento de mercado e alinhados aos valores da filosofia salesiana;

Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do

conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade.

3.2 Plano de carreira docente e de pessoal técnico

O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e critérios

para a composição do quadro docente, o processo de admissão, avaliação de

desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a remuneração, o incentivo e a

promoção do corpo docente.

O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um

instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções

técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras,

identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento do

funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de condições

pessoais e profissionais para o exercício das funções.

3.3 Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e

pessoal técnico

A política de desenvolvimento e qualificação do UNISAL tem, por objetivo,

contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem como

proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de crescimento e

desenvolvimento.

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197

A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, na

avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos do

UNISAL. Fundamenta-se também no conhecimento das competências próprias para

cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento entre as

competências existentes e as competências necessárias para o desenvolvimento

organizacional nos aspectos estratégico, técnico e comportamental.

A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão de

desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e a

dinâmica do ensino superior.

Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural

Todos os professores são incentivados a apresentar produção acadêmica,

técnico-científica no UNISAL. Os trabalhos podem ser divulgados nacionalmente ou

através de parcerias internacionais.

Apoio à participação em eventos

Todos os professores são incentivados a participar de eventos por meio de

estímulo e incentivo, com apoio financeiro, à representação institucional em

Congressos e Encontros que tratam de assuntos ligados à área de atuação do

UNISAL, conforme citado em item anterior.

Apoio didático-pedagógico aos docentes

O Coordenador de Curso promoverá, em geral, reuniões de colegiado

periodicamente. Os docentes contam também com um setor de apoio pedagógico e

institucional.

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198

O apoio didático-pedagógico aos docentes estende-se também a outros

mecanismos que enriquecem o sistema de ensino, como:

a) Sala equipada com sistema de recursos multimídia;

b) Sistema informatizado de aprendizagem virtual (Moodle) para uso do Corpo

Docente, em que pode disponibilizar aos alunos, material de apoio ao

ensino/aprendizagem, de fácil acesso dentro do próprio ambiente.

4 INFRAESTRUTURA

4.1. Laboratórios

A política de constante atualização da infraestrutura de TI do Unisal

possibilita que o curso forneça uma formação integral ao corpo discente. A Figura

abaixo apresenta a localização e disposição das salas de aula, laboratórios e

supervisão de informática.

4.1.1. Laboratórios didáticos especializados (para cursos a distância

considerar a sede e os polos)

1- Sala de Computação – LAB10 (com Kit’s multimídia em todos os PC’s)

2- Auditório EAD – Auditório Padre Leôncio

3- Coordenação EAD – Prédio Domenico Delpiano, 2º Andar

4- Coordenação da Tutoria do EAD – Prédio Domenico Delpiano, 1º Andar

5- Sala de Transmissão EAD – Prédio Pe. Carlos Leôncio.

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199

Figura 1 - Disposição das salas de aula e laboratórios de informática

Conforme apresentado no mapa acima, o UNISAL disponibiliza 8 (oito)

laboratórios de informática com 186 computadores, além de dois gabinetes móveis

cada um com 25 notebooks, totalizando 236 computadores, para atender à demanda

dos cursos, dos seus projetos interdisciplinares, grupos de pesquisa nas

modalidades BIC-SAL, PIBIC/CNPq, BIT-SAL, PIBIT/CNPq, Mostra de Produção

Científica e projetos cadastrados no CNPq e na FAPESP. Os laboratórios podem ser

utilizados para os vários tipos de bolsas que o UNISAL disponibiliza para a

comunidade acadêmica (detalhes no link (http://UNISAL.br/pesquisa/centro-e-

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200

nucleos-de-pesquisa/). A Tabela 1 fornece informações técnicas de hardware,

software e área (m2) dos laboratórios.

Conforme apresentado no mapa acima, o UNISAL disponibiliza 8 (oito)

laboratórios de informática para atender à demanda do curso nos seus projetos

interdisciplinares, grupos de pesquisa nas modalidades BIC-SAL, PIBIC/CNPq, BIT-

SAL, PIBIT/CNPq, Mostra de Produção Científica e projetos cadastrados no CNPq e

na FAPESP. Além das atividades do curso, os laboratórios podem ser utilizados

para os vários tipos de bolsas que o UNISAL disponibiliza para a comunidade

acadêmica (detalhes no link (http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-

pesquisa/). A Tabela 1 fornece informações técnicas de hardware, software e área

(m2) dos laboratórios.

TABELA 1 – DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Laboratórios de Informática em 2017.1

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 1 70,7 2,62 1,36

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

Windows 64 bits Microsoft 7 Ilimitado

Office (Word, Excel, PowerPoint, Access) Microsoft 2010 Limitado

Adobe Reader Adobe 2010 Ilimitado

Symantec Norton 12 Ilimitado

Google chrome Google 57.0.2987.133 Ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

40 EQUIPAMENTOS sendo: Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD

40 monitores Dell 20”

80 Cadeiras fixas c/ espuma injetada revestida em tecido

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 3 60,90 2,34 1,42

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

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201

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Acrobat Reader Adobe 2017 ilimitado

Symantec Norton 12 limitado

scilab scilab 5,5,1 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Goole 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado

CAD AutoCAD Autodesk 2013 26

Eberick AltoQi V10 26

QiBuilder AltoQi 2017 20

BlueJ University of Kent 3.1.7 ilimitado

JCreatorPro Xinox Software 5.10.002 ilimitado

DIA DIA SOFTWARE 0.97.2 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

26 equipamentos Optiplex 3010-Intel Core i5-3470/3.20 GHz-HD: 500 Gb- RAM: 6Gb,

26 monitores Dell E1911c 19”

7 Bancadas

51 Cadeiras

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 4 84,6 4 1,8

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202

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado

Nod32 ESET 6 limitado

scilab scilab 3 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado

Scratch Lifelong Kindengarten

Group 1,4 Ilimitado

CDBurnerXP ------------ ------------ ilimitado

Matlab Mathworks.Inc 9,0,0,341360 ilimitado

SoapUI SmartBear Software 4,6,4 ilimitado

ReadyAPI SmartBear Software 1,9,0 ilimitado

Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado

Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado

Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado

Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado

Android Studio Google 2.2.2 ilimitado

Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado

AutoCad 2014 Autodesk G.5.5.0 ilimitado

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203

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

25 equipamentos Optiplex 3010-Intel Core i5-3470/3.20 GHz-HD: 500 Gb- RAM: 6Gb, 1 EQUIPAMENTO sendo: Modelo

Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD

26 monitores Dell E1911c 19”

10 Bancadas

50 Cadeiras

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 5 86 3,3 2,15

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado

Nod32 ESET 6 limitado

scilab scilab 3 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 Ilimitado

Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado

Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado

Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado

Page 204: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

204

Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado

Android Studio Google 2.2.2 ilimitado

Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado

Arduino Genuino 1,6,1 ilimitado

StrawBerry Prolog Dobrev 2,92 ilimitado

Dev C++ Bloodsheed Software 5,3,0,4 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

26 equipamentos Optiplex 390-Intel Core i5-2400/3.10 GHz 3.10 GHz -HD: 500 Gb- RAM: 6Gb

26 monitores Dell E1911c 19”

6 Bancadas

60 Cadeiras

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 6 89 4,24 2,1

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado

Nod32 ESET 6 limitado

scilab scilab 3 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Page 205: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

205

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado

Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado

Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado

Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado

Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado

Android Studio Google 2.2.2 ilimitado

Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado

Arduino Genuino 1,6,1 ilimitado

StrawBerry Prolog Dobrev 2,92 ilimitado

Dev C++ Bloodsheed Software 5,3,0,4 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

25 equipamentos Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD

25 monitores AOC 917sw 19

8 bancadas

49 cadeiras

Lab 7 notebooks

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado

Nod32 ESET 6 limitado

scilab scilab 3 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Page 206: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

206

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

7 Pavilion g4-i5-3210M CPU @2.50GHz-HD: 500 Gb- RAM: 4Gb

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 8 65 3,4 1,8

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado

Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado

Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado

Nod32 ESET 6 limitado

scilab scilab 3 ilimitado

Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

SQL yog Webyog 10,01 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 5,1,18 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

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207

Qtde e descrição detalhada

12 equipamentos Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD

6 equipamentos G31T-M7-Intel Core 2 Quad Q8400/2.66 GHz--HD: 500 Gb- RAM: 4Gb

3monitor Dell 1911c 19”

3monitor 917sw 19”

12Flatron E1941SX – LG 17”

6 Bancadas

36 cadeiras

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 9 85 4,05 1,89

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

Windows Microsoft 7 Ilimitado

Office Microsoft 2007 Ilimitado

Acrobat Adobe 2017 ilimitado

scilab scilab 5.5.1 ilimitado

TomCat Apache 7 ilimitado

Blue J University of Kent 3,1 ilimitado

Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado

Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado

MySql Server Oracle 5.5 ilimitado

Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado

Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado

WinRAR Rarlab 4,2 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado

Hot Potatoes Half Baked Software Inc 3 ilimitado

Ni MAX National Instruments 2015 ilimitado

Ni Labview National Instruments 2015 ilimitado

Ni LabWindows CVI National Instruments 2015 ilimitado

NiDia Dem National Instruments 2015 ilimitado

Ni Multisim National Instruments 14,0 ilimitado

Page 208: PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO · Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Prof. Dr

208

Ni Ultiboard National Instruments 14,0 ilimitado

Ni VisionBuilder AI National Instruments 2014 SP1 ilimitado

Ni Teststand National Instruments 2014 ilimitado

Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

25 equipamentos Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD

25 monitores Dell E1911c 19”

11 Bancadas

49 Cadeiras

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório 10 85 4,05 1,89

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Software Fabricante Versão Licenças

Windows Microsoft 10 Ilimitado

Office 2016 Microsoft 2016 Ilimitado

Acrobat Reader DC Adobe 2017.009.20044 ilimitado

AutoCad 2013 AutoDesk 2013 ilimitado

AutoCad Mechanical 2013 Autodesk 2013 ilimitado

Inventor Fusion 2013 Autodesk 2013 ilimitado

Sketchbook Designer 2013 Autodesk 2013 ilimitado

Scilab Scilab 5,5,2 ilimitado

Visual Studio Microsoft 2015 ilimitado

Dev C++ BloodSheed 5,11 ilimitado

Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado

Account Contabilidade didática Account 2017.1 ilimitado

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde e descrição detalhada

26 equipamentos Dell Vostro-PRETO-Intel Core i7 / 3.40 GHz 3.41GHz-HD 1 TB-RAM:8GB

26 monitores Dell D2216HC 19”

8 Bancadas

53 Cadeiras

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209

É importante observar que o campus do UNISAL possui cobertura integral

para acesso a internet. A velocidade da conexão física (via cabos) para os

laboratórios e rede Wi-Fi é de 90 Mbps. O setor administrativo possui link dedicado

de 10 Mbps para a gestão dos seus processos. Os serviços de internet do campus

são realizados pelas empresas Vivo.

Possuímos ainda um laboratório móvel, com 25 notebooks para serem

utilizados diretamente em sala de aula.

4.1.2 Biblioteca

Serviços prestados

Nº Descrição do serviço Tipo de Cliente

I C E D

1 Atendimento e orientação ao cliente S S S S

2 Empréstimo de publicações S S S N

3 Solicitação de empréstimos via Internet N N N N

4 Conexões elétricas para micros portáteis Rede

sem fio Rede

sem fio Rede

sem fio Rede

sem fio

5 Microcomputadores para consulta rápida ao site do UNISAL (qtda)

7 7 7 7

6 Consulta local ou pela Internet ao acervo impresso S S S S

7 Fornecimento on-line de material didático5 (imagens scaneadas na biblioteca)

S S S S

8 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e artigo nacionais/internacionais de bases de dados.

S S S S

9 Convênio com outras bibliotecas UNISAL - demais

unidades

UNISAL - demais

unidades

UNISAL - demais

unidades

UNISAL - demais

unidades

10 Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos mediante convênio com o serviço COMUT do IBICT, BIREME.

S S S N

11 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre distribuição, mediante pesquisa personalizada.

S S S S

12 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação Científica e TCC

S S S S

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210

Legenda:

I - Cliente Institucional

C - Cliente Conveniado

E - Cliente Ex-Aluno

D - Demais clientes

Política de renovação do acervo

Existe uma política de renovação de acervo que atende a proposta

pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da

Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o coordenador do

curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e complementares

solicitadas pelos docentes nos planos de curso das disciplinas.

ÁREAS DO CONHECIMENTO

QUANTIDADE

Títulos Exemplares Periódicos Vídeos e DVds

1. Ciências Exatas e da Terra 3.748 8.165 890 8

2. Ciências Biológicas 548 737 295 1

3. Engenharias 768 3.027 101 11

4. Ciências da Saúde 954 1.684 855 10

5. Ciências Agrárias 141 158 3 0

6. Ciências Sociais Aplicadas 15.438 25.438 22.951 163

7. Ciências Humanas 20.049 29.141 28.359 37

8. Linguística Letras e Artes. 11.694 15.586 1000 17

Total 53.345 83.943 54.454 247

Acesso ao acervo (implantado em 2015)

A Biblioteca Pe. José F. Stringari atende a todos os alunos e ex-alunos sem

restrição acadêmica do Centro UNISAL e Colégio São Joaquim; professores e

funcionários da Instituição e pessoas da comunidade no formato de livre acesso.

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211

As obras estão classificadas e organizadas de acordo com CDU –

Classificação Decimal Universal e Cutter. Para o cadastramento e recuperação das

obras utiliza o Sistema Pergamum.

Infraestrutura física da biblioteca

Prédio Pavimento Área (m2)

Uso

Uso para o UNISAL?

manhã tarde noite

São Joaquim 1 31,39 Passagem de acesso à

Biblioteca S S S

São Joaquim 1 179,26 Área de Serviço e

Recepção – Biblioteca S S S

Domenico Delpiano

1 712,1 Área de Estudos S S S

São José 2 270,3 Área destinada a arquivo,

acervo, depósito. S S S

São José 2 200,23 Área destinada ao Acervo –

Biblioteca S S S

Domenico Delpiano

Mezanino 209,29 Área de Estudos Coletivos S S S

Domenico Delpiano

1 28,91 Hall de Acesso à Biblioteca S S S

Domenico Delpiano

4 5,46 Sala de Estudo Individual

01 S S S

Domenico Delpiano

4 5,43 Sala de Estudo Individual

02 S S S

Domenico Delpiano

4 5,46 Sala de Estudo Individual

03 S S S

Domenico Delpiano

4 5,12 Sala de Estudo Individual

04 S S S

Madre Mazzarelo 2 12,54 Sala de Estudos S S N

Domenico Delpiano

4 5,46 Sala de Grupo de Pesquisa S S S

Total 1670,95

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212

4.2 Salas de aula

O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para atender os

cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete blocos da instituição.

As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e 90 m², possuem mobiliário

específico de formato universitário, boa iluminação e ventilação, ar condicionado em

100% das salas, equipamentos multimídias próprios, não sendo necessária a

reserva de equipamentos. Há computadores para os professores. Para os alunos e

professores, a conexão à rede se dá por intermédio de wireless. Em 6 blocos há

acesso alternativo por elevador ou rampa.

A infra-estrutura passa por constante manutenção. As condições de limpeza

são adequadas. A equipe de limpeza providencia várias vezes ao dia, a higienização

dos diversos ambientes, principalmente, as instalações sanitárias, espaços de lazer

e convivência, bem como de escritórios e salas de aula.

4.3 Instalações e materiais do curso de Licenciatura em Educação Física

Laboratórios

O curso de Educação Física utilizará do Laboratório de Biologia/Bioquímica

com capacidade para 50 alunos equipado com Bequer de 100 ml, Bequer de 500 ml,

Bequer de 1000 ml, Pipetas de 10 ml, peras para pipeta, Proveta de 100 ml, Proveta

de 500 ml, Proveta de 1000 ml, 10 microscópios, 5 pipetas de 1 ml, 1 Laminário, 1

Caixa de Lâminas, 1 Caixa de Laminulas, 1 conexão para TV e Computador.

O Laboratório de Anatomia com capacidade para 50 alunos é equipado com

peças artificiais (sintéticas) de ótima qualidade que permitem o ensino sobre o corpo

humano adequadamente.

O UNISAL também dispõe de 8 Laboratórios de Informática, e também

disponibiliza notebooks para os alunos nas próprias salas de aula.

Com a criação do curso de Licenciatura em Educação Física será

implementado Laboratório de Biomecânica/Fisiologia/Medidas e Avaliação e o

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Laboratório de Materiais Pedagógicos. A criação destes e de outros Laboratórios

ocorrerá mediante decisão do colegiado de curso durante a implantação do mesmo.

Instalações esportivas

A unidade de Lorena possui as seguintes instalações esportivas:

- 2 quadras poliesportivas cobertas

- 1 quadra poliesportiva externa

- 2 piscinas (uma adulta e uma infantil)

- 1 campo de Futebol Society

- 1 sala de Ginástica

Além disso, no Projeto de Vida Melhor (PROVIM), obra salesiana que se situa

próximo à unidade de Lorena o curso de Licenciatura em Educação Física poderá

utilizar-se de:

- 1 quadra poliesportiva coberta

- 1 quadra poliesportiva

- 1 campo de Futebol

As atividades de atletismo serão desenvolvidas no Centro Social Urbano

(CSU) pertencente a Prefeitura Municipal de Lorena. O curso também possui os

seguintes materiais:

- 20 pranchas de natação

- 20 flutuadores de perna

- 20 espaguetes

- 10 pares de palmares

- 20 bolas de borracha iniciação nº 12

- 10 bolas de borracha iniciação nº 10

- 10 bolas de borracha iniciação nº 8

- 20 bolas de futebol

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- 20 pratos demarcatórios tipo chapéu chinês

- 20 cones pequenos de 23 cm

- 20 cones grandes de 60 cm

- 20 bolas de basquetebol

- 21 bolas de voleibol

- 20 bolas de handebol

- 2 bolas de futsal

- 6 bolas de pilates

- 2 bancos suecos

- 20 tatames de EVA (1mt x 1mt)

- 4 colchões grandes de ginástica

- 5 cordas elásticas

- 10 cordas comuns (3 mts)

- 5 bolas de medicinebol 1 kg

- 5 bolas de medicinebol 2 kg

- 3 bolas de medicinebol 3 kg

- 20 bambolês

- 2 bombas de ar

- 1 calibrador eletrônico

- 2 carrinhos para transportar bolas

- 1 compressor para encher bolas.

Todos os materiais esportivos e ginásticos necessários à realização das

atividades didático-pedagógicas do curso serão adquiridos mediante a

implementação do curso.

4.4 Gabinetes para Docentes Período Integral

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL, todos os professores integrais

possuem gabinete próprio para o desenvolvimento de suas atividades. Temos

instaladas 10 salas individuais com aproximadamente 6 m² no 3º andar do Prédio

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Domenico Delpiano, contando com boa iluminação e ventilação, ar condicionado,

mobiliário adequado, recursos de informática e com acesso alternativo por elevador,

além de diversos ambientes, tais como: Observatório de Violência nas Escolas,

Pastoral Universitária, Escritório de Empreendedorismo, Administração Júnior, Salas

dos Coordenadores, Salas dos Coordenadores de Estágio, Escritório Lab. Química,

Núcleo de Desenvolvimento Institucional – Parcerias e Internacionalização,

CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, SPA – Serviço de

Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática Jurídica e Oficina Pedagógica,

destinadas aos trabalhos de professores com regime integral. As salas são utilizadas

pelos docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os

discentes individualmente ou em pequenos grupos.

Sala dos Coordenadores: Todos os coordenadores possuem uma sala

exclusiva destinada aos trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e

contam com um funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar

condicionado em 50% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e

assistente de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina

de trabalho e com acesso alternativo por elevador.

Central de Atendimento: No pavimento térreo da unidade de Lorena, o

Centro UNISAL possui a Central de Atendimento, que integra os serviços de

atendimento financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de

documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80

m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os demais

atendimentos.

Sala dos Professores: Temos 2 Salas de Professores na unidade de Lorena.

Uma no pavimento térreo do prédio central do UNISAL e outra no pavimento térreo

do Prédio Pe. Carlos Leôncio, contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário

adequado, recursos de informática, escaninho para correspondências, armários

individuais, banheiros masculino e feminino.

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Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é caracterizado

pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço de interação e

formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde acontece essa interação

entre os discentes e docentes.

Sala de Reuniões: A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com

capacidade para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado,

acesso aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela

rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio.

4.5. Auditórios e ambientes de convivência

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos sete auditórios que atendem

aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com capacidade

para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200 pessoas, o Auditório

Pe. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, mini-auditórios Domenico Delpiano

―100‖ e ―200‖ com capacidade para 150 pessoas cada, Laboratório de

Metodologias Ativas para 100 pessoas e mini-auditório Pe. Mario Bonatti com

capacidade para 150 lugares. Todos os ambientes possuem recursos multimídia

próprios, conexão à rede por intermédio de wireless, boa iluminação, ventilação

adequada e ar condicionado em 80% dos ambientes.

4.6. Acessibilidade

Em 2015 o UNISAL institucionalizou o Plano de Acessibilidade, que visa

promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente em

estado de vulnerabilidade. Nesse sentido, o Plano oferece subsídios para o UNISAL

revisar, adequar e implementar condições da acessibilidade na instituição, bem

como contribuir, de forma geral, para o serviço de inclusão social prestado à

comunidade e, dessa forma, cumprir com as normativas legais exigidas pelo

Ministério da Educação.

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O documento fundamenta-se com base nos textos da legislaç ão

federalpertinente, a saber: CF/88, Art. 205, 206 e 208, NBR 9050/2004, da ABNT,

Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e

Portaria N° 3.284/2003, entre outros. E, também, a partir das indicações de

necessidades e experiências das Unidades do UNISAL, obtidas por meio de

entrevista com os dirigentes, de contribuições nas reuniões da Comissão e de

pesquisa in loco em instituições pioneiras no estudo de acessibilidade.

Abaixo o plano aprovado na Reunião do CONSU em 01/12/2015:

1 - OBJETIVO GERAL

•Implementar, com base nos documentos regulatórios vigentes, ações de

acessibilidade no UNISAL, no propósito de oferecer a toda comunidade acadêmica e

público externo condições plenas de circulação e acesso aos meios existentes para

a formação da pessoa.

1.1 Objetivos específicos

• Promover e difundir na comunidade acadêmica a questão da acessibilidade

• Analisar e promover melhorias em todo espaço físico e em veículos de

comunicação, orientação a acessibilidade no UNISAL;

• Disponibilizar os meios necessários para a acessibilidade em todos os seus

enfoques;

2 - DIRETRIZES

Dado o compromisso do UNISAL, de promover a pessoa na sua integralidade e,

com isso, disponibilizar todos os meios para sua formação humana, e as exigências

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do INEP sobre a acessibilidade, de requerer ações para o acesso facilitado de toda

comunidade acadêmica, TRÊS elementos assentam as diretrizes deste plano:

• A valorização e promoção da pessoa humana, em prol da defesa de seus direitos

inalienáveis;

• A garantia dos direitos particulares a pessoas com deficiência, em qualquer estado

ou situação de vulnerabilidade;

• A observância do método educativo salesiano que, pautado também na inclusão

social, busca promover, incessante, condições que proporcionem às pessoas uma

oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se encontre.

3 - ENFOQUES DA ACESSIBILIDADE E O PLANO DE AÇÃO

Para a execução do Plano, as ações estão divididas conforme o enfoque de

acessibilidade apontado pela legislação específica.

3.1 Acessibilidade Atitudinal

• Formar gestores para a sensibilização e divulgação deste Plano;

• Desenvolver cartilha para todos os colaboradores, com orientações básicas de

comportamento inclusivo e de apoio à acessibilidade;

• Promover treinamento para o setor de atendimento/relacionamento/portarias e

pararecepção de alunos e/ou outras pessoas da comunidade com algum tipo de

necessidade especial;

• Criar atendimento prioritário, no setor de atendimento ao aluno, para pessoas com

deficiência; Incorporar a temática de acessibilidade atitudinal em reuniões de

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219

planejamento e pedagógicas, em cada Unidade, e estimular a produção de material

para ser disponibilizado eletronicamente;

• Integrar a Rede de Instituições Universitárias que discutem e promovem ações

sobre a acessibilidade na Universidade;

• Valorizar e incentivar a pesquisa sobre acessibilidade no Programa de Iniciação

Científica do UNISAL e nos TCCs ou monografias.

3.2 Acessibilidade Pedagógica

• Criar o serviço de apoio pedagógico especial, com o objetivo de facilitar e promover

o desenvolvimento cognitivo de alunos;

• Implantar a instalação de softwares freewares para escaneamento e leitura de

livros e textos;

• Fornecer a digitalização de livros, conforme demanda;

• Implantar a instalação de teclado braile e de baixa visão e mouse tátil em todas as

bibliotecas;

• Garantir profissionais especializados para o atendimento de alunos com

deficiência.

3.3 Acessibilidade arquitetônica

Orientado para pessoas dependentes de cadeira de rodas ou com mobilidade

reduzida.

• Possibilitar a visitação assistida de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

em todos os espaços dos campi;

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• Propiciar o acesso à cadeirantes e pessoas com limitações especiais em todos os

ambientes;

• Colocar o “símbolo internacional de acesso” para pessoas com deficiência em

áreas reservadas, como sanitários, estacionamento etc.;

• Oferecer espaços reservados, em auditórios e salas de aula, para cadeirantes,

para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, atendendo suas condições

específicas, inclusive de quantidade. Segundo a Legislação vigente, os auditórios

devem reservar, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para

pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto, em locais diversos, de boa

visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas

segregadas de público e a obstrução das saídas;

• Oferecer nas Bibliotecas e Centros de leitura ao menos 5% de mesas acessíveis. A

distância entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90m de largura; nos

corredores, entre as estantes, a cada 15m deve haver um espaço que permita a

manobra de cadeira de rodas; a altura dos fichários deve atender às faixas de

alcance manual e parâmetros visuais; no mínimo 5% do total de terminais de

consulta, por meio de computadores e acesso à internet, devem ser acessíveis à

cadeirantes;

• Instalar bebedouros em lugares acessíveis, pelo menos um por pavimento;

• Disponibilizar banheiros em lugares acessíveis, com adequada instalação de

equipamentos e acessórios para pessoas com deficiência;

• Reservar vagas de estacionamento próximas aos acessos de circulação de

pedestres, devidamente sinalizadas. Deve-se garantir, no mínimo, 2% do total de

vagas, sendo uma próxima ao acesso;

• Oferecer mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura

e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas

normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

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• Disponibilizar área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora

de alguma deficiência ou com mobilidade reduzida.

3.4 Acessibilidade nas comunicações e digital

Orientado para pessoas com deficiência visual e auditiva

• Desenvolver maquetes para orientação de visitantes cegos ou com baixa visão,

disponibilizadas nas principais entradas de cada campus;

• Acoplar no site institucional programa de tradução das informações para

deficientes visuais e auditivos;

• Oferecer sinalização visual e tátil nos prédios, espaços e equipamentos

(identificação do ambiente e de piso) e em rotas de grande circulação;

• Instalar o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual e auditiva, com a

finalidade de indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para

pessoas com deficiência visual;

• Oferecer instruções de uso das áreas, objetos ou equipamentos, bem como,

regulamentos e normas de conduta, também, em Braille;

• Possibilitar a entrada e permanência de cão-guia junto à pessoa portadora de

deficiência ou do treinador, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada

do animal. Deve-se colocar placa sinalizadoras da permissão.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Em consonância com a Pró-Reitoria Administrativa, a Comissão de

Acessibilidade, ao atuar como gestor deste Plano, garantirá e apoiará os

procedimentos para a implementação de ações em curto, médio e longo prazos. A

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Comissão terá a tarefa particular de acompanhar, avaliar, monitorar, divulgar e

propor atualizações deste Documento. O presente Plano será revisado

periodicamente, visando à atualização e ao aperfeiçoamento de seus objetivos e

ações.

5 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

5.1. Atendimento Psicopedagógico

O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias dimensões,

sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou pessoais, oferecendo ao

aluno maiores condições de aproveitamento dos estudos, nivelamento, redução da

evasão, apoio psicológico, social e econômico. A Instituição apoia e fomenta à

participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o

Serviço de Pastoral da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante -

SAE, o Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de

Desenvolvimento Institucional.

- O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro

Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer na

dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do

conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo.

É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a

ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e

religiosos.

- A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE

realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso de

Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente observação por

parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento escolar dos alunos,

relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à dificuldades relacionadas

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à hábitos de estudo e organização do tempo, que acabam por prejudicar a sua

formação. É comum os alunos recorrerem aos professores e aos coordenadores

para exporem dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como

dificuldades por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas

acadêmicas. Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos,

motivados por problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a

disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social,

Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária).

A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas

apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para

orientação quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o

encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição

(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).

O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso de

Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias

coordenações de curso e seus professores ou que procuram espontaneamente. O

aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e, caso necessário, é

encaminhado para realização de processo psicoterapêutico fora da instituição, com

psicólogos conveniados com a mesma.

- A atividade de análise e concessão de Bolsas de Estudo é coordenada pelo

Serviço Social do UNISAL.

O UNISAL é uma instituição de natureza confessional, beneficente e

filantrópica, de caráter educacional e de assistência social.

A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu fundador

Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o atendimento aos

alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais. Além de ser

responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do financiamento, atua

também na orientação e encaminhamento para a rede de proteção social básica e

especial do município.

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- A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a

comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos), atuando

como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.

Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,

sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos oferecidos

pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à convivência

acadêmica.

A Ouvidoria em sua atuação mediadora tem as seguintes atribuições:

Acolher as manifestações do público e orientá-los quanto a melhor forma de

encaminhar o assunto em questão;

Contribuir para a resolução de problemas administrativos ou acadêmicos

oferecendo informações e sugestões;

Acompanhar a tramitação dos processos em que se envolva até a solução

final e posicionando os interessados quanto ao status do processo;

Manter sigilo das informações, respeitando todos os envolvidos;

Fazer registro dos atendimentos realizados;

Fornecer relatório para a Diretoria sobre as atividades realizadas.

Todos os atendimentos são realizados tendo como princípios a discrição no

tratamento das questões, transparência dos procedimentos institucionais e respeito

para com as pessoas envolvidas.

As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento presencial, e-mail e ou

telefone. Trata-se de um serviço de atendimento disponível durante todo o período

de funcionamento da instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa

interessada será atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias

e solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí

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225

trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a

participação de toda comunidade acadêmica.

5.2 Programa de Nivelamento

Os alunos ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria,

são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas

anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do

corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e também com relação às

práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de

Nivelamento, prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua

portuguesa, que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um

professor e atividades não presenciais.

- O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação

externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem como

objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as relações

institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e

internacionais, e coordenando os projetos institucionais.

- O UNISAL fomenta a apoia os Centros Acadêmicos dos Cursos, o

Diretório Central dos Estudantes, hoje representado pela chapa XII de Outubro –

P. Antônio da Silva Ferreira.

5.3. Política de Bolsa

O Serviço Social do UNISAL concede bolsa de estudo com fulcro na Lei

11.096/2005 e na Lei 12.101/2009 regulamentada pelo Decreto 7.237/2010,

mediante triagem, levantamento socioeconômico familiar e visita domiciliar.

A verba destinada à concessão da bolsa e/ou financiamento é limitada; possui

períodos predeterminados que são divulgados no site do UNISAL.

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Tipos de Bolsa e Créditos:

Programa Universidade Para Todos - PROUNI (100%)

Conforme a Lei nº11.096/2005, esta bolsa é destinada aos alunos que não

possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio completo

em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral; todos

que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se

inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos com pessoas com deficiência,

negros e indígenas.

Gratuidades Parciais (50%)

Concedidas exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão

efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não possuem

de curso superior; alunos com situação socioeconômica familiar com fulcro na Lei

12.101/2009.

Mérito

Bolsa de 100% concedida ao 1º colocado na prova do 1º vestibular com

média igual ou superior a 8,5.

Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%)

Instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para

alunos da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa

científica.

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Bolsas de Iniciação a Docência – BID SAL (30%)

Instrumento de formulação de política de iniciação a docência para alunos de

curso de licenciatura com o objetivo de potencializar a formação do futuro docente.

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBID

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID concebido

pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES/MEC

em 2007, destina bolsas para estudantes das licenciaturas, professores da

educação básica, e professores das Instituições de Ensino Superior (IES), visando

uma formação docente desenvolvida a partir da realidade das escolas públicas. De

2009 a 2013, a CAPES financiou 746 milhões, 313 projetos em todo o Brasil, sendo

117 na região Sudeste.

Os principais objetivos do PIBID são:

incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação

básica; contribuir para a valorização do magistério;

elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de

licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e

educação básica;

contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação

dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de

licenciatura.

O PIBID UNISAL teve início na Unidade de Ensino de Lorena, em 2012, como

uma proposta de inovação para a formação de professores dos cursos de

Pedagogia, História, Matemática, Filosofia e Psicologia, estendendo-se aos cursos

de Pedagogia das Unidades de São Paulo e Americana, em anos posteriores.

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Inicialmente, foi coordenado pela Professora Maria Aparecida do Félix do Amaral e

Silva (2012 a 2016). Atualmente, é coordenado pela Professora Euni Vieira e Silva.

O projeto PIBID/UNISAL Lorena está fundamentado nos seguintes

pressupostos: o caráter inovador e sua metodologia ativa; a interação e o diálogo

entre Ensino Superior e Educação Básica; a valorização dos processos de produção

do saber docente a partir da prática pedagógica; a contribuição dos professores das

escolas públicas para a formação inicial dos estudantes da licenciatura; a prática

colaborativa como instrumento de formação de professores, ou seja, o que o PIBID

traz de novo é a interação entre o Ensino Superior e a Educação Básica por meio

dos projetos desenvolvidos nas escolas públicas, que se caracterizam inovadores e

ativos e estabelecem uma relação de ensino e de aprendizagem, por meio da

orientação e do acompanhamento dos professores do UNISAL e professores

supervisores das escolas públicas, junto aos licenciandos em formação. Outro

aspecto não menos também importante é a acolhida e o apoio das escolas públicas

para os diferentes projetos e alunos do UNISAL.

Ao longo dos anos, atuaram no PIBID 98 bolsistas de Iniciação à Docência

(ID), 10 Coordenadores de Área (CA), 13 Supervisores (Se) e 02 Coordenadores

Institucionais (CI) nas EE Arnolfo Azevedo, EE Aroldo Azevedo, EE Gabriel Prestes

(Lorena), EE Dr. Flamínio Lessa (Guaratinguetá), EMEF Presidente Nilo

Peçanha.(São Paulo) e CIEP Prof. Octávio César Borgui (Americana).

Atualmente, a equipe é constituída por um (1) coordenador institucional, uma

(1) secretária (contrapartida institucional), quatro (4) coordenadores de área, quatro

(4) supervisores, quarenta (40) licenciandos e, colaboradores, funcionários técnico-

administrativos do UNISAL e das escolas estaduais, atendendo diretamente 422

alunos, alcançando indiretamente 1200 alunos do ensino fundamental- ciclos II e

médio.

Participam do Programa quatro (4) licenciaturas em Lorena: Psicologia,

História, Filosofia e Matemática, que atuam em quatro (4) escolas estaduais, em

Lorena: EE Gabriel Prestes, EE Arnolfo Azevedo, Prof. Aroldo Azevedo, e em

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Guaratinguetá: EE Dr. Flamínio Lessa e realizam 4 subprojetos: PIBID

PSICOLOGIA; PIBID HISTÓRIA; PIBID MATEMÁTICA E PIBID FILOSOFIA:

1) PIBID PSICOLOGIA: “Desenvolvendo e sedimentando competências e

habilidades do professor do ensino médio”.

2) PIBID HISTÓRIA: “História em Jogos – alternativas pedagógicas para o

ensino de História”.

3) PIBID MATEMÁTICA: “ SAAM- Serviço de Acompanhamento da

Aprendizagem Matemática”.

4) PIBID FILOSOFIA: “Pensar a realidade: textos e contextos e a perspectiva da

ação no campo do saber filosófico”.

Além da produção de materiais didáticos, atividades de pesquisa em ensino e

formação de professores, e a socialização dos resultados em eventos científicos e

sites, os subprojetos proporcionaram a aproximação das Licenciaturas com as

escolas públicas, a integração entre teorias e práticas, o amadurecimento

pedagógico e profissional dos licenciandos, supervisores e coordenadores de área e

a aprendizagem dos alunos das escolas públicas. Há de se ressaltar que o trabalho

em equipe e a atuação de cada envolvido é de fundamental importância para o

sucesso dos subprojetos. Além disso, os subprojetos das Licenciaturas

desenvolvidos no PIBID incentivam professores e alunos na discussão de sua

prática pedagógica, na reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos e do

estágio curricular supervisionado, que propõe a criação e a aplicação de jogos

pedagógicos nas escolas públicas pelos estagiários.

Os bolsistas, por sua vez, participam de Oficinas de Língua Portuguesa e

palestras ministradas por professores e educadores de renome nacional e

internacional, tendo a oportunidade de refletir e discutir a atual conjuntura da

educação brasileira e outras questões relevantes à formação, como “ a reforma do

ensino médio”; “ a autoestima do professor”; “sustentabilidade”; “ potencial criativo

do professor”. Participam também de outras atividades do UNISAL, como o “Decida-

se”, Programa de Orientação às Profissões para Jovens do Ensino Médio, em visita

à instituição. Outra experiência enriquecedora é a vivência “política”, momento em

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que os bolsistas levam o PIBID ao conhecimento da população lorenense, em praça

pública e Câmara Municipal.

A Coordenação Institucional promove ainda visitas técnicas às instituições do

Vale do Paraíba que apresentem propostas inovadoras de Educação; reuniões de

planejamento e avaliação do processo realizado, visitas as escolas parceiras.

Participa de reuniões do Fórum Nacional do PIBID- ForPIBID. Em 2016, publicou o

livro “A importância do PIBID para a Formação de Professores: Uma proposta

inovadora”. E em 2018, lançará a Revista Fica Pibid.

De modo geral, o PIBID realiza impacto principalmente no processo de ensino

e de aprendizagem dos alunos das escolas públicas, pois responde às várias

necessidades dos alunos da Educação Básica, especialmente, as que foram

tratadas pelos subprojetos como: o Letramento em Matemática, História, Filosofia,

atendendo ao direito básico do cidadão brasileiro, que é a educação.

Por outro lado, os professores regulares da Educação Básica acompanham o

processo desenvolvido pelos bolsistas, participando de alguma maneira da mudança

da cultura educacional.

Nas Licenciaturas, os impactos se dão inicialmente pela troca de experiências

entre os licenciandos e bolsistas, num crescente, levando os professores à

discussão da importância destas metodologias ativas na formação.

O subprojeto Filosofia permiti aos bolsistas de Iniciação à Docência- ID-

conhecer o cotidiano da EE Gabriel Prestes, levantar dados relacionados à questão

da ética e da cidadania, interagir com os alunos do ensino médio e seus

professores, estudar o currículo estadual para o ensino de Filosofia, desenvolver a

criatividade e uma prática pedagógica que favorecesse a reflexão filosófica e a

confiança nas relações, bem como o amadurecimento humano e profissional. Ao

longo do ano, a equipe proporciona um contato maior dos alunos do ensino médio

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com o meio universitário, realizando um trabalho voltado para a valorização da vida

e, consequentemente, o projeto de vida dos alunos do ensino médio.

O Subprojeto Psicologia, sem dúvida, o principal impacto é a formação

docente, tanto dos bolsistas de Iniciação à Docência- ID, quanto dos professores da

EE Aroldo Azevedo, pois todo o trabalho realizado permiti o planejamento, o estudo

e a reflexão sobre a atuação docente, incentivando o desenvolvimento de suas

habilidades e competências.

No Subprojeto História há três tipos de impactos: 1) O avanço no processo de

elaboração dos jogos e da prática pedagógica dos licenciandos de História na escola

de ensino fundamental, ciclo II, tendo como consequência o interesse dos alunos

dos 6º anos pelo estudo de História, de forma lúdica e interativa. 2) Pode-se dizer

que os desenvolvem um perfil de professor crítico, autônomo e criativo, por meio do

processo de reflexão da educação brasileira, bem como da importância do uso de

novas metodologias de ensino e aprendizagem ativas para a construção do

conhecimento de História. 3) O curso de História vem investindo no ensino de

história de forma lúdica, criativa e ativa, por meio dos estágios curriculares e

disciplinas pedagógicas.

O Subprojeto Matemática desenvolve diversos jogos, voltados para os

conceitos matemáticos e o raciocínio lógico-matemático, implementando a prática

pedagógica e o laboratório de aprendizagem matemática da escola. O principal

impacto na escola é a aprendizagem dos alunos do ensino fundamental e a

mudança de atitude nas aulas de Matemática, tornando-se mais atentos e

participativos. Por outro lado, o futuro professor tem a oportunidade de integrar a

teoria e a prática. Os bolsistas de Iniciação à Docência- ID- integrantes da equipe

SAAM/PIBID têm sido convidados para também atuarem em espaços sociais e

escolas da região, num claro reconhecimento do papel transformador que o projeto

pode representar na educação matemática dos educandos.

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O PIBID colabora, efetivamente, com a formação inicial de professores. A

atuação dos bolsistas de Iniciação à Docência nas escolas, por meio de projetos,

sob o acompanhamento da escola pública e da Instituição do Ensino Superior (IES)

favorece o desenvolvimento de habilidades e competências inerentes ao perfil do

professor, como: conhecimento, planejamento, criatividade, uso de tecnologias,

comunicação e expressão, iniciativa, capacidade de decisão, gestão da sala de aula,

socialização do trabalho e troca de experiências com os pares, ajudando-os no

amadurecimento humano e profissional.

O PIBID também colabora com o processo de repensamento dos projetos

pedagógicos dos cursos de Licenciaturas do UNISAL, já que aproxima a

Universidade da realidade da Educação Básica, ajudando na problematização

educacional e na proposta de projetos, que visam responder aos anseios e desafios

das escolas públicas, a integração entre teorias e práticas e o desenvolvimento de

uma atuação pedagógica ativa. Tal processo vai de encontro à proposta da

instituição em mudar a cultura de Educação vigente, e que interage com diferentes

instituições brasileiras e internacionais e estuda a proposta de educação por meio de

metodologias ativas, envolvendo os professores, especialmente na (o): 1) Discussão

quanto à integração entre teorias e práticas, propondo projetos interdisciplinares; 2)

Integração entre o ensino superior e a educação básica, realizando ações como

Fóruns de Educação em que participam professores da rede pública de ensino; 3)

Estágios Curriculares, em que se busca a atuação dos estagiários por meio de

projetos e diálogos com as escolas públicas e privadas.

Para o UNISAL, participar do Programa é um privilégio, pois além do

Programa propiciar a interação com a educação básica, oferece subsídios para

melhorar a qualidade da formação de professores proposta pelas diferentes

Licenciaturas, por meio do repensamento do seu projeto pedagógico que prima por

uma prática inovadora integrada à realidade educacional brasileira e pela integração

entre Educação, Ciência e Tecnologia.

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Convênios com Empresas (18%)

Contratos formalizados entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O

desconto convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, Descontos

Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação

Científica e Monitoria.

Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%)

Concedemos 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/

cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pós-graduação do UNISAL,

residentes no mesmo endereço, com renda compartilhada.

Monitoria

Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de graduação exercidas por

alunos regularmente matriculados, e estão definidas no ―Regulamento para o

exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009).

A seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e compete à

Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.

Desconto Ex-Aluno Salesiano

Concedemos 15% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação.

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Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%)

É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a

graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não

gratuitas (Lei 10.260/2001).

Crédito Universitário PRA VALER

O crédito universitário PRAVALER do UNISAL ajuda o calouro ou veterano, a

pagar os estudos de uma maneira muito mais fácil: parcelando as mensalidades,

ganhando mais tempo e não passando aperto no final do mês.

É vedado pelo UNISAL o acúmulo de bolsas e financiamentos, exceto no

caso de Iniciação Científica ou Monitoria. Informamos também que nenhuma bolsa,

desconto ou financiamento é válido para disciplinas em regime de dependências.

O Serviço Social também é responsável pelo acompanhamento até o Pronto

Socorro ou Residência de alunos que apresentem algum problema de saúde

emergencial na Instituição.

FUNDACRED/CREDIES (50%)

A conveniada da Fundacred UNISAL oportuniza aos seus estudantes,

devidamente matriculados, o crédito universitário CredIES de 50% do valor da

mensalidade para os cursos de graduação presencial.

Escola da Familia

Convenio com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que

proporciona bolsa de 100% a alunos de curso de Licenciatura.

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Bolsa Atleta

Bolsa de até 100% concedida a estudantes do UNISAL, Campus São

Joaquim, para atletas profissionais em todas as categorias.

5.4 Política de Intercâmbio

A Assessoria de Relações Institucionais do UNISAL – RI, tem, entre suas

principais atribuições, promover a política de internacionalização do UNISAL -

Lorena, o intercâmbio cultural e científico com instituições estrangeiras e assessorar

a Diretoria Operacional da unidade de Lorena nas suas relações com outras

organizações públicas e privadas, na busca por oportunidade de transferência mútua

de conhecimento, que contribuam para o aprimoramento técnico, científico e pessoal

de alunos e professores.

REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO NO PROGRAMA DE INTERCÂMBIO:

1 – Não ter ficado em dependência por três vezes em uma mesma matéria,

durante todo o curso;

2 – Não estar com dependências na época das convocatórias para inscrições

no

intercâmbio;

3 – Não estar inadimplente com a instituição de origem;

4 – Ter bom desempenho acadêmico;

5 – Apresentar indicação da coordenação do curso ou professor do Colegiado

do curso, para participar do intercâmbio;

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6 – Possuir conhecimento da língua do país de destino, conforme exigência

da instituição na qual pretende frequentar o curso ou disciplinas.

6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do Rendimento Acadêmico

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve

a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos:

Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades

e Competências.

Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo

ensino-aprendizagem, são eles:

- avaliações individuais (escritas ou com a utilização de softwares

específicos);

- avaliações “peer instrucion”

- relatórios de práticas em laboratório;

- trabalhos ou projetos em equipe;

- seminários;

- estudos de caso

- simulações

- atividades práticas

-atuação em Laboratórios de Prática Pedagógica

Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação em

todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-los, quando for pertinente, de

acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é possível

realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do

desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante, garantindo que

o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada

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disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da

IES.

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as

atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo os

aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por meio de

verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez,

como exprime o regimento em vigor: Reproduzimos abaixo, na íntegra os preceitos

regimentais sobre avaliação (Regimento Geral Aprovado na Reunião do

Conselho Universitário em 20/03/2013, através da Resolução CONSU nº

OO6/2013)

Subseção VII – Da Avaliação do Desempenho Acadêmico

Art.76. O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do

período letivo.

§1º. Cabe ao docente da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação, bem

como aferir seus resultados, respeitando as diretrizes estabelecidas no Projeto

Pedagógico do Curso.

§2º. Cabe ao Coordenador de Curso o acompanhamento das atividades de

avaliação realizadas pelos docentes para garantir coerência com os parâmetros

estabelecidos.

§3º. A avaliação da aprendizagem deverá ser feita por meio de instrumentos

diversificados, dentre os quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas

e/ou orais; projetos interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários;

atividades extraclasse, dentre outras previstas nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos.

§4º. Cabe ao professor devolver as avaliações escritas ao aluno, assim como

contextualizá-las, tendo presentes os objetivos previstos pelo Plano de Ensino da

disciplina, decorridos, no máximo, 20 (vinte dias) da aplicação da mesma.

Art.77. O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do período,

uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0), graduados

de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas

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obtidas nos processos de avaliação da aprendizagem estabelecidos nos Projetos

Pedagógicos dos cursos.

Art.78. A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais

atividades acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente.

Art.79. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% às

aulas e demais atividades acadêmicas, o aluno que obtiver média final igual ou

superior a 6,0 (seis).

Art.80. É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades

acadêmicas o aluno que:

I- Independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima

de 75% ou;

II- Obtiver média final inferior a 6,0 (seis).

Art.81. É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios

fraudulentos, quando da elaboração de quaisquer atividades avaliativas, sem

prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

Art.82. É facultado ao aluno a revisão da avaliação e da nota final da disciplina,

exclusivamente nos prazos estabelecidos no Calendário de cada Unidade.

Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da disciplina

com a eventual mediação do Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da

disciplina com a eventual mediação do Coordenador do Curso.

6.2. Avaliação institucional

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser um

processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta

temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores

dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a

conseguir um maior envolvimento de todos no processo. Com este objetivo foram

organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do

UNISAL.

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A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não apenas a

verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um processo

destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação, promover no

coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de

objetivos a serem superados. Avaliar supõe em algum momento e de alguma forma,

medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria

intrínseca do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro da própria

organização do trabalho pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que

se reafirmar a confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo

e para o professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças

necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento

Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela

instituição.

Existem várias definições para “qualidade” de ensino. Assume-se aqui, que a

qualidade é entendida como o melhor que uma comunidade do ensino superior pode

conseguir frente aos desafios que se interpõem à realização da sua missão

institucional. Além de ‘resultados’ estão em jogo tanto as ‘finalidades do processo

educativo’ como as ‘condições’ nas quais ocorre. Entretanto, as condições

oferecidas para se conseguir esta almejada qualidade devem ser levadas em conta

como em qualquer outra atividade humana. Não se desconhecem aqui os limites

que uma sociedade desigual e injusta impõe para o trabalho dos profissionais da

educação. Da mesma forma não se ignora a responsabilidade que a educação tem

enquanto um meio de emancipação e de propiciar melhores oportunidades de

inserção social a amplas parcelas da população marginalizadas ou não.

Qualidade, portanto, não deve ser vista apenas como ‘domínio de

conhecimento de forma instrumental’, mas, além disso, deve incluir os processos

que conduzam à emancipação humana e ao desenvolvimento de uma sociedade

mais justa. Neste sentido, a qualidade da instituição superior depende, também, da

qualidade social que se consegue criar aos seus destinatários. Não menos

importante, portanto, é a dimensão emancipadora dos processos avaliativos que

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visa inserir docentes e discentes em seu tempo e espaço, bem como dotá-los de

capacidade crítica e criativa para superar seu tempo - a capacidade de auto-

organização para poder organizar novos tempos e espaços. Os processos

avaliativos, longe de serem apenas aperfeiçoamento de resultados acadêmicos,

visam criar sujeitos autônomos pelo exercício da participação em todos os níveis.

Formar para transformar a vida e instruir para permitir o acesso ao saber acumulado

são aspectos indissolúveis do ato educativo.

Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou

classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve

conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis com o

objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos de reflexão

local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de avaliação dentro

ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.

O processo avaliativo deve ser construtivo e global. Ele envolve participantes

internos (professores, alunos, especialistas, funcionários administrativos) e

participantes externos (sociedade, empregadores, egressos). Trata-se de um

processo que deve combinar auto avaliação, avaliação por pares e também um olhar

externo.

No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto avaliação

seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a Pró-

Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das avaliações. Os

resultados das avaliações serão analisados de maneira minuciosa pelos Grupos de

Qualidade (GQ) das unidades e dos cursos. A partir das análises realizadas pelos

Grupos de Qualidade considerando todas as avaliações ocorridas ao longo do ano,

o grupo elabora um plano de melhorias para a unidade e os cursos a serem

desenvolvidos no ano seguinte. O plano de melhorias deve ser apresentado ao

conselho da unidade ou ao colegiado de curso que deliberarão a operacionalização

e acompanhamento das ações aprovadas.

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241

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra a

ação dos Grupos de Qualidade. Com este processo conjunto, participativo e

contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam

interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que

são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser

disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar

estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e

valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O Núcleo

de Apoio Pedagógico (NAP) tem como uma de suas finalidades desenvolver

programas de apoio ao docente na organização do trabalho pedagógico. (NDE, PDI,

p. 65)

O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um

instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas sim

um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a análise

reflexiva das práticas em busca de melhorias.

Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter

legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da

instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os

problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria, e

ir além de diagnosticar, precisa possibilitar discussão, análise conjunta e tomada de

decisão.

6.3 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de

avaliação

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser

bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática

têm revelado, entretanto, ser necessário que os princípios orientadores dos

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242

processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a

conseguir um maior envolvimento em todo o processo. Com este objetivo foram

organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do

UNISAL.

Conforme já supramencionado, a Avaliação Institucional é considerada

atividade de suma importância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos

do UNISAL, como garantidora de uma Gestão de Qualidade, razão pela qual, desde

a constituição do UNISAL, instituiu-se para a condução do processo de

autoavaliação uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), com representatividade

dos diversos setores da comunidade educativa.

Reitera-se que o projeto completo atual de autoavaliação contempla

diferentes de avaliação, aplicados com periodicidade variada. Além disso, a partir de

2014, iniciou-se um processo de reestruturação e construção de novos instrumentos.

Os instrumentos de avaliação estão centrados, tanto nos aspectos

acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como

administrativos; tanto de caráter interno, como avaliação de disciplinas, de

infraestrutura e de condições de trabalho, quanto de caráter externo, avaliação dos

relacionamentos externos e do compromisso social. As avaliações vêm sendo

realizadas por agentes internos e externos, sendo levantados dados qualitativos e

quantitativos.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra a

ação dos Grupos de Qualidade de cursos (grupos que contam com representantes

docentes e representantes discentes de cada curso). Com este processo conjunto,

participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das

avaliações sejam interpretados e utilizados com a melhor conduta possível pelos

próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

O projeto de autoavaliação praticado pelo UNISAL parte do pressuposto de

que a avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o nível desejado de

excelência da Instituição em todas as dimensões, tanto no que se refere às

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243

condições de ensino-aprendizagem oferecidas pelos docentes ao alunado, quanto à

plena realização dos profissionais da educação comprometidos com a proposta

didático-pedagógica, configurando-se como um processo dialético de ação-relexão-

ação que reúne informações de todos os sujeitos respondentes e dados para

alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.

Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter

legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da

instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os

problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria,

transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa possibilitar a discussão, a análise

conjunta e a tomada de decisão.

Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação Institucional,

sem conotação de premiar ou constranger, mas visando incentivar a autocrítica, a

meta-avaliação em que o diagnóstico, a leitura e interpretação dos dados e as

sugestões dos sujeitos respondentes permitam uma releitura isenta de qualquer

corporativismo, susceptibilidades, de modo a proporcionar um contínuo rever e

repensar o UNISAL, no todo ou em parte, para reequacionamento dos ajustes e

desafios necessários em cotejo com as disponibilidades conjunturais e estruturais.

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ANEXO A - Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e

títulos, experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por

ensino superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas,

culturais e técnicas nos últimos três anos

Nome Formações e

Títulos

Experiência profissional

não acadêmica

(anos)

Experiência profissional no ensino superior (anos)

Produções científicas, culturais e técnicas

nos últimos

três anos

LATTES Endereço

Anelise de Barros Leite Nogueira

Doutora 3 31 - http://lattes.cnpq.br/8434043745043689

Caetano Joaquim dos Santos

Especialista 2 1 - http://lattes.cnpq.br/1613347320518460

Camila Fornaciari Felicio

Especialista 2 2 http://lattes.cnpq.br/6487673885825166

Danielle Rodrigues de Oliveira

Doutora 15 13 1 http://lattes.cnpq.br/4247217428080218

Diego Amaro de Almeida

Mestre 7 3 4 http://lattes.cnpq.br/3718868242755569

Eduardo Yoshinori Nagata

Doutor 12 10 1 http://lattes.cnpq.br/9547433923120934

Emiliana Bastos de Amorim

Doutora 0 8 - http://lattes.cnpq.br/5140200385236793

Emílio Augusto de Carvalho Cipolli

Doutor 19 13 - http://lattes.cnpq.br/4583499919864111

Fabrício José Peres de Oliveira

Mestre 1 5 - http://lattes.cnpq.br/7152480379874869

Fatima Medeiros Especialista 38 36 1 http://lattes.cnpq.br/4427448713689777

Jilian Cardoso de Mello

Especialista 10 4 - http://lattes.cnpq.br/0065194434702986

José Martins Freire Junior

Mestre 4 5 3 http://lattes.cnpq.br/1235573964515060

Júlio Moreno Doutor 10 19 1 http://lattes.cnpq.br/2484350652605903

Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva

Mestre - 27 - http://lattes.cnpq.br/5481964113114763

Ricardo Bustamante

Especialista 20 16 - http://lattes.cnpq.br/6621145745131905

Tiago Bernardes de Jesus

Especialista

15 6 7 http://lattes.cnpq.br/9963169701091175

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Resumo do quadro docente

Titulação Nº de professores %

Doutor 6 37,5

Mestre 4 25

Especialistas 6 37,5

Total 16 100

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ANEXO B – Currículo do Coordenador

Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata

http://lattes.cnpq.br/9547433923120934

Formação acadêmica: Doutor em Biomecânica pela UNESP (Universidade Estadual

Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2015); Mestre em Biomecânica pela UNESP

(Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2010); Especialista em

Aprendizagem Motora pela USP (Universidade de São Paulo, 2011); Especialista em

Fisiologia do Exercício pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo, 2008);

Especialista em Treinamento Esportivo pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro,

2007); Bacharel em Educação Física pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro, 2006)

e Licenciado em Educação Física pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro, 2005).

Atuação na área de treinamento esportivo: Professor de musculação (Cardiocenter –

Guaratinguetá, 2007-2009), Personal trainer (Cardiocenter – Guaratinguetá, 2007-

2009), Avaliador físico (Biofitness – Guaratinguetá, 2010-2017), Professor de judô

(UNESP – Guaratinguetá, 2006-2016).

Atuação na área escolar: Professor de Educação Física (Escola EMEIEF Professora

Aliete Ferreira Gonçalves – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEIEF Rural Professora

Francisca Almeida Caloi – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEF Professora Maria

Julia Antunes do Amaral Moreira – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEFI Professor

Aureliano Paixão – Aparecida, 2007), (Escola EMEFI Professor Manoel Ignácio de

Moraes – Aparecida, 2007), (Escola EMEF Professor Virgílio Rosas da Silva –

Guaratinguetá, 2008),

Docência no Ensino Superior: Professor de Ensino Superior (Escola Superior de

Cruzeiro - ESC, 2008-2018), (Centro Universitário Salesiano de São Paulo -

UNISAL, 2018). Lecionou nos cursos de Educação Física (ESC, UNISAL), curso de

Pedagogia (ESC) e Fisioterapia (ESC). Lecionou diversas disciplinas: Biomecânica,

Fisiologia, Medidas e Avaliação em Educação Física, Treinamento Personalizado,

Treinamento Desportivo, Musculação, Aprendizagem Motora, Crescimento e

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Desenvolvimento, TCC, Ética Profissional, Pedagogia do Judô, Prática Profissional,

Educação Inclusiva, Pedagogia do Esporte, Lutas, Natação, Atividades Aquáticas,

Informática, Estatística. Na ESC foi coordenador de curso de Educação Física

(2016-2017), membro do Conselho Diretor (2015-2017), membro do Conselho de

Pesquisa e Extensão (2012-2014), coordenador do grupo de estudos em

biomecânica (2013-2016), participou da Comissão Própria de Avaliação (2013-

2017), participou do Núcleo Docente Estruturante (2016-2017) e está na Comissão

do Projeto ENADE (2018). No UNISAL é o atual coordenador de curso de Educação

Física (2018).

Bolsista – Mestrado: Foi bolsista CAPES no Mestrado realizado na UNESP (2008-

2010).

Palestras ministradas: Em 2015 durante a II Jornada Cruzeirense de Qualidade de

Vida na ESC e em 2016 na FATEC de Cruzeiro durante o evento Viva Fitness

realizou palestra sobre a biomecânica e suas aplicações em benefício da qualidade

de vida. Em 2016 durante a III Jornada Cruzeirense de Qualidade de Vida na ESC

realizou uma palestra sobre a importância da avaliação física na prescrição de

treinamento. Em 2017 realizou uma palestra na IV Jornada Cruzeirense de

Qualidade de Vida na ESC sobre a importância da avaliação física para a atividade

física desportiva.

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ANEXO C – Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com

suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e

acadêmica

Abraão Cesar dos Santos

Francisco

(auxiliar de coordenação)

Licenciado em História- UNISAL

Cursando Licenciatura em Filosofia -

UNISAL

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ANEXO D – Relação dos docentes e equipe-administrativa em programa de

qualificação

Tiago Bernardes de Jesus

(professor)

Mestrado em andamento em Educação

Física (Conceito CAPES 4).

Universidade São Judas Tadeu, USJT,

SP, Brasil. Orientador: Prof. Dra. Isabel

Porto Filgueiras.

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ANEXO E – Regulamento da Atividade Extraclasse com integralização do

processo de ensino-aprendizagem

Entende-se por atividade extraclasse o conjunto de práticas pedagógicas

que tenham por objetivos aprofundar e complementar os conteúdos ministrados pelo

docente e que serão desenvolvidas pelos alunos fora do contexto de sala de aula

com a finalidade de possibilitar a autonomia e o aprender a aprender.

Como previsto no Projeto Pedagógico as disciplinas tem uma carga horária

de 40 e/ou 80 horas/relógio que deverão ser cumpridas integralmente no contexto

das práticas pedagógicas realizadas durante todo o processo ensino-aprendizagem,

que não se limita apenas ao espaço da sala de aula.

Considerando que a atividade extraclasse já é uma prática recorrente do

fazer docente, entende-se, para fins de integralização da carga horária/relógio

conforme Resolução CNE/CES, nº 3/2007, publicada no DOU de 3 de julho de 2007,

seção 1, p. 56 que:

§ o docente poderá apresentar, no início do período letivo, para aprovação

do colegiado do curso um projeto específico.

§ o colegiado do curso poderá decidir por um único projeto interdisciplinar.

Serão consideradas atividades extraclasses para fins de integralização da

carga horária, prevista no Projeto Pedagógico:

I. Leituras sugeridas pelo docente no desenvolvimento e aprofundamento

de seu conteúdo.

I. Pesquisa teórico-prática que antecede uma visita técnica, palestra,

seminário, debates e outras atividades que agreguem valor à atividade proposta.

II. Elaboração de artigos, relatórios, resumos estendidos de caráter

científico e interdisciplinar.

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III. Estudo e elaboração de atividades lúdicas e artísticas que

desenvolvam as competências e habilidades necessárias à formação humana e

profissional do aluno.

IV. Qualquer outra atividade de caráter interdisciplinar que articule teoria e

prática e que promova a formação integral do aluno. Estas atividades podem ser

realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Para fins de registro deverá o docente, sob a supervisão do coordenador do

curso:

I. Constar em seu Plano de Ensino de forma detalhada a proposta desta

atividade.

II. Apresentar aos alunos a atividade proposta, demonstrando a

relevância e a importância de sua execução para a sua formação humana e

profissional.

III. Registrar mensalmente em seu diário as horas destinadas à atividade

prevista.

IV. Orientar, acompanhar e avaliar a realização da referida atividade.

Caberá ao coordenador do curso estruturar e organizar de forma sistêmica o

modelo de atividade a ser elaborada pelo docente e/ou colegiado, bem como o seu

registro no Plano de Ensino e Diário de Classe.

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ANEXO F – Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de

Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES COMO COMPONENTE

CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

(Aprovada pela Resolução CONSU Nº 24 de 30.09.14)

O presidente do Conselho Universitário do UNISAL RESOLVE:

Art.1º A presente Resolução tem como finalidade regular as atividades complementares (AC’s) dos cursos de graduação do UNISAL e estabelecer os procedimentos para o seu acompanhamento e registro acadêmicos.

Art.2º As AC’s têm como objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de graduação do UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.

Art.3º As AC’s deverão ser realizadas durante a graduação, no total de carga horária prevista no projeto pedagógico de cada curso e serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, segundo parâmetros estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada curso.

Art.4º O cumprimento integral da carga horária das AC’s é requisito indispensável à colação de grau.

Art.5º Os alunos podem realizar as AC’s desde o 1º semestre de matrícula no curso. Parágrafo Único. No ato da matrícula inicial, o aluno será inscrito automaticamente nas AC’s.

Art.6º As AC’s podem ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante as férias escolares, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos nessa Resolução.

Art.7º Não poderá ser aproveitada, para os fins dispostos nesta Resolução, a carga horária que ultrapassar o respectivo limite fixado para a carga horária total do curso no projeto pedagógico de cada curso.

Art.8º Não serão consideradas como AC’s as atividades computadas em estágio supervisionado ou atividades curriculares obrigatórias para todos os alunos no âmbito das disciplinas do currículo.

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Art.9º O aluno que ingressar por meio de transferência fica também sujeito ao cumprimento da carga horária de AC’s, podendo solicitar o aproveitamento da respectiva carga horária atribuída pela Instituição de origem.

Art.10º Compete ao Coordenador de Curso:

I. fazer a divulgação e orientação geral dos alunos do curso quanto ao cumprimento da carga horária relativa às AC’s;

II. supervisionar as atividades complementares, no âmbito do próprio curso;

III. encaminhar à Secretaria Acadêmica Local as informações necessárias sobre o cumprimento das atividades complementares, para fins de registro no Histórico Escolar de cada aluno.

Art.11º Os documentos comprobatórios das AC’s, com a indicação do tipo e carga horária computada, após sua validação, serão devolvidos ao aluno, que terá a responsabilidade de guardá-los em portfólio próprio, enquanto mantiver o vínculo de matrícula.

Art.12º Ao aluno compete:

I. informar-se acerca das Atividades Complementares oferecidas dentro ou fora da Instituição;

II. inscrever-se nos programas e participar efetivamente deles;

III. providenciar a documentação que comprove a sua participação;

IV. apresentar ao UNISAL, nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória das atividades realizadas;

V. acumular carga horária de acordo com as normas estabelecidas na presente resolução;

VI. guardar consigo, em portfólio próprio, até a data da colação de grau, a documentação comprobatória das Atividades Complementares e apresentá-la sempre que solicitado.

Art.13º As AC’s a serem desenvolvidas e suas respectivas cargas horárias encontram-se em anexo a esta Resolução.

Parágrafo Único. Objetivando maior qualidade e obedecidas às diretrizes desta Resolução, a tabela das AC poderá ser alterada a qualquer tempo pela Pró-Reitoria Acadêmica.

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Art.14º Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.

Art.15º Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Pós- Graduação.

Art.16º Este Regulamento entra em vigor a partir do semestre acadêmico subsequente à sua publicação.

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ANEXO G – Regulamento das Atividades Complementares do Curso de

Licenciatura em Educação Física

Considerando que as Atividades Complementares integram o currículo

pleno do Curso de Educação Física da Unidade São Joaquim e se caracterizam por

uma série de estudos e atividades extraordinárias e adicionais, com o fim de

propiciar um enriquecimento e complementação curricular, o que contribui para a

formação de um profissional diferenciado.

Considerando, ainda, que as Atividades Complementares devem ser

cumpridas fora do horário de aula regular e, no caso do Curso de Educação Física,

representam 200 horas para a habilitação em Licenciatura.

Considerando, também, que as Atividades Complementares preceituadas

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) visam enriquecimento pessoal

buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente

os conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação

profissional, por sua absoluta responsabilidade, mas em sintonia com o processo da

sua profissionalização.

Considerando, finalmente, a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e o quanto

disposto no “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de

Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na

reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n.

24/2014), a COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, propõe o

Regulamento das Atividades Complementares do curso de Licenciatura em

Educação Física do campus São Joaquim, Lorena, especificando as atividades,

cargas-horárias e documentos comprobatórios:

Art.1º cada aluno deverá apresentar a coordenação do curso de Educação Física nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória das atividades realizadas junto com documento original.

I - os documentos originais devem apresentar carga horária e assinatura do responsável pela atividade/evento;

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II – após conferência do documento, a cópia ficará arquivada em prontuário específico junto com ficha de controle das atividades cumpridas;

Art.2º As AC’s deverão ser cumpridas totalizando uma carga horária mínima de 30 hs em atividades dos Grupos 1, 2, 3 e 4, e carga horária mínima de 20 hs em atividades do Grupo 5.

Grupo 1 – ATIVIDADES DE ENSINO

ATIVIDADES Carga

Horária COMPROVANTES

Monitorias voluntárias em disciplinas presenciais

40h Relatório final da monitoria voluntária, com assinatura do professor-orientador.

Disciplinas de outros cursos ministrados pelo UNISAL (que não

integram o currículo do próprio curso)

40h Certificado ou declaração

emitida pela instituição responsável pelo curso.

Cursos realizados em outras áreas afins (idiomas, gerenciamento,

cursos à distância, entre outros) 80h

Histórico escolar ou declaração da Secretaria

local.

Visita técnica, excursões acadêmicas e similares

40h Declaração do professor responsável pelo evento.

Participação em programas institucionais de Intercâmbio

Nacional e Internacional 80h

Declaração da Instituição/Organização

promotora.

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Grupo 2 – ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

ATIVIDADES Carga

Horária COMPROVANTES

Pesquisa científica cadastrada na coordenação de Pesquisa

80h

Declaração da Coordenação de

Pesquisa certificando a entrega e aprovação do

relatório final da pesquisa.

Iniciação científica (voluntária) 80h

Declaração do pesquisador/a

orientador/a, sobre a aprovação

do relatório final e da carga

horária desenvolvida.

Grupo de estudos científicos (registrado na coordenação de

pesquisa) 80h

Declaração da Coordenação de

Pesquisa certificando a entrega e aprovação do

relatório final do grupo de estudos.

Produção científica/técnica/artística: publicação de artigos, sites, papers,

capítulo de livro, softwares, hardwares, peças teatrais,

composição musical, produção audiovisual, trabalhos publicados

em anais

80h

Deverá ser apresentado o produto científico/técnico/ artístico em papel ou outra

mídia, com declaração do/a professor/a

orientador/a.

Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou similares

40h Declaração da Comissão

organizadora.

Cursos realizados em organizações empresariais

40h Apresentação do

certificado, com visto da empresa.

Premiação científica, técnica e artística ou outra condecoração por

relevantes serviços prestados 40h Premiação recebida.

Participação em concursos, exposições e mostras não

curriculares 40h

Declaração do promotor do

evento.

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Grupo 3 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO

ATIVIDADES Carga

Horária COMPROVANTES

Comissão organizadora de eventos (científicos, técnicos, artístico-culturais, sociais, esportivos e

similares)

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas e similares (participação como

expositor ou debatedor)

40h (x 2)

Certificado/atestado ou declaração da

Instituição/Organização promotora.

Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas e similares (participação como

assistente)

40h

Certificado/atestado ou declaração da

Instituição/Organização promotora.

Participação em projetos sociais, trabalho voluntário em entidades

vinculadas a compromissos sócio-políticos

(ONGS, projetos comunitários, oratórios, creches, asilos)

40h

Declaração contendo o tipo de

atividade e a carga horária desenvolvida, expedida Instituição/Organização

Comissão organizadora de campanhas de solidariedade e

cidadania 40h

Declaração da Instituição/Organização

promotora.

Instrutor de cursos abertos à comunidade

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Empresa Júnior ou projetos similares

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Cursos de extensão universitária, realizado no UNISAL e em outra

IES 40h

Declaração da Instituição/Organização

promotora.

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Grupo 4 – ATIVIDADES SÓCIOCULTURAIS, ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS

ATIVIDADES Carga

Horária COMPROVANTES

Representação estudantil nos órgãos colegiados, representação

de turma (mínimo 1 ano) 40h

Declaração da secretaria, presidência do conselho

ou coordenador de curso.

Participação em atividades sócio-culturais, artísticas e esportivas (coral, música, banda, dança,

vídeos, cinema, fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos e

eventos esportivos – não curriculares)

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Membro de diretoria de associações estudantis, culturais e esportivas

(Associação atlética, Centro acadêmico,

Diretório Acadêmico, Comissão de formatura)

40h Declaração do Unisal.

Grupo 5 – ATIVIDADES TRANSVERSAIS

ATIVIDADES Carga

Horária COMPROVANTES

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas

alinhadas à Política Étnico-Racial e Cultural

do UNISAL

De 6h a 40h

Comprovante determinado pelo

colegiado de curso

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à Política Ambiental do

UNISAL

De 4h a 40h

Declaração da Instituição/Organização

promotora.

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos

Humanos

De 6h a 40h

Declaração da Instituição/Organização

promotora.

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ANEXO H – Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS E FINALIDADES

Artigo 1º - O presente atualiza o Regulamento de ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO dos cursos de Graduação da Unidade de Lorena publicado em

09 de outubro de 2008.

Parágrafo Único: O Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado envolve os

cursos de Filosofia, Pedagogia, Psicologia, História, Matemática, Educação Física-

Bacharelado, Educação Física-Licenciatura, Ciência da Computação, Administração,

Direito, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção,

Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos, Ciências Contábeis.

CAPÍTULO II

DA LEGISLAÇÃO

Artigo 2º - As atividades de ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

desenvolvidas nos cursos de Graduação obedecem a legislação em vigor.20

CAPÍTULO III

DA DEFINIÇÃO

Artigo 3º - Conforme a Lei 11.788 de 25/09/2008, Estágio é o ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o

20 Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação.

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trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de ensino superior. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,

além de integrar o itinerário formativo do educando.

Artigo 4º - O Estágio constitui-se uma exigência curricular, é um campo privilegiado

para o exercício da prática profissional supervisionada, sob a luz das teorias

desenvolvidas nos cursos de Graduação.

Parágrafo 1º- Toda e qualquer atividade de estágio será sempre curricular e

supervisionada, assumida intencionalmente pela instituição de ensino, configurando-

se como ATO EDUCATIVO. (Art. 1º da Resolução CNE Nº 1 de 21/01/2004)

Parágrafo 2º: As atividades a serem desenvolvidas durante o período de estágio

compreenderão momentos de interação, colaboração e intervenção e serão

orientadas por professor do curso de formação e supervisionadas por profissional da

área na instituição concedente de estágio, a fim de articular os conteúdos dos

diferentes componentes curriculares do curso de formação e as necessidades da

instituição concedente.

CAPÍTULO IV

DOS OBJETIVOSArtigo 5º – O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO tem

por objetivos:

I. Integrar o conhecimento teórico desenvolvido pela instituição formadora e o

conhecimento prático realizado pela instituição que concede o estágio, aprender a

conhecer;

II. Promover a aprendizagem de competências próprias da atividade profissional

e a contextualização curricular para o desenvolvimento de uma vida cidadã e para o

trabalho, aprender a ser;

III. Interagir com os profissionais da instituição concedente, tendo por base os

princípios éticos salesianos. Aprender a conviver;

IV. Realizar projeto de intervenção profissional. Aprender a fazer.

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CAPÍTULO V

DO ESTAGIÁRIO

Artigo 6º- Considera-se estagiário, o aluno com matrícula e frequência regular nos

cursos de Graduação.

CAPÍTULO VI

DOS CONVÊNIOS DE CONCESSÃO DE ESTAGIO, TERMOS DE COMPROMISSO e SEGURO

Artigo 7º- É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e

privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo

educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as

condições de que tratam os artigos 6º e 14 da Lei.21

Artigo 8º- A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de

ensino e a parte concedente não dispensa a celebração de termo de compromisso

de que trata o inciso II do caput do art. 3º da Lei.22

Artigo 9º- O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu

representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente

e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se

refere o art. 5º da Lei, como representante de qualquer das partes.

Parágrafo Único: Todos os setores e/ou coordenações de cursos do UNISAL e o

Centro de Integração Empresa- Escola- CIEE devem encaminhar à Coordenação ou

Setor responsável pelos Estágios de cada curso, quaisquer convênios de concessão

21 Art. 6º - O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. Art. 14 – Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 22 Inciso II do caput do Art. 3º - O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: II. Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente e a instituição de ensino.

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de estágio, bem como os termos de compromisso, para conferência e

encaminhamento para assinatura.

CAPÍTULO VII

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

Artigo 10 – O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme

determinações das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e

do projeto pedagógico do curso.

Artigo 11 - Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja

carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma.

Parágrafo Único: As atividades de extensão, monitorias e iniciação científica

desenvolvida pelo estudante, poderão ser equiparadas ao estágio, conforme previsto

no projeto pedagógico do curso.

Artigo 12- Estágio Não-Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga-horária regular e obrigatória.

Parágrafo Único- Para a realização do estágio não obrigatório, o aluno deverá encaminhar a documentação exigida junto ao Setor de Estágios do seu curso.

Artigo 13- Tanto o estágio obrigatório como o não – obrigatório não cria vínculo

empregatício, observados os requisitos:

I- Matrícula e freqüência regular do educando.

II- Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente

do estágio e a instituição de ensino.

III- Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no termo de compromisso.

IV- O estágio como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter

acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por

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supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios e por menção

de aprovação final.

Parágrafo Único: O descumprimento deste artigo ou de qualquer obrigação contida

no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte

concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

CAPÍTULO VIII

DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS, DA CARGA-HORÁRIA e JORNADA DE

ATIVIDADES

Artigo 14- A carga-horária mínima obrigatória para a realização dos estágios varia

de curso para curso, de acordo com a legislação e projeto pedagógico de cada

curso.

Parágrafo Único: Em caso de alunos em efetivo exercício da atividade

profissional, o estágio curricular supervisionado poderá ser reduzido, conforme

legislação que rege o seu curso.

Artigo 15- A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre

a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante

legal, devendo constar no termo de compromisso e ser compatível com as

atividades escolares e não ultrapassar 6 (seis ) horas diárias e 30 ( trinta ) horas

semanais.

§ 1º- O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que

não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 ( quarenta)

horas semanais, conforme previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição

de ensino.

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§ 2º- Durante os períodos de avaliação, a carga-horária do estágio será reduzida

pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o

bom desempenho do estudante.

Artigo 16- A duração de estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder

2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

CAPÍTULO IX

DA PROPOSTA DE TRABALHO

Artigo 17- As atividades a serem realizadas no estágio serão regulamentadas pelo

projeto pedagógico do respectivo curso de graduação do qual o aluno faz parte.

Parágrafo Único - Os projetos pedagógicos dos cursos deverão contemplar a

forma, a supervisão e a avaliação do estágio.

CAPÍTULO X

DA DESIGNAÇÃO DO SETOR DE ESTÁGIOS

Artigo 18- O Setor de Estágios está subordinado à Direção Operacional, sendo

designado por ela.

DA ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

Artigo 19- A Orientação de Estágios está subordinada à Coordenação de Curso,

sendo designada por ela, em comum acordo com a Direção Operacional.

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CAPÍTULO XI

DAS COMPETÊNCIAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Artigo 20- No desenvolvimento do ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO,

caberá a INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

I. celebrar convênio de concessão de estágio com entes públicos e privados, nos

quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas

para seus educandos e as condições estabelecidas pela Lei;

II. celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal, quando ele for relativamente incapaz, e com a parte concedente,

indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;

III. avaliar as instalações da parte concedente do estágio e a sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

IV. indicar o professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

V. exigir do educando a apresentação periódica de relatório de atividades, no prazo

não superior a 6 (seis) meses;

VI. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VII. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educandos;

VIII. comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas

de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

IX. Orientar, acompanhar e avaliar o estágio, visando a complementação do

ensino e da aprendizagem, por meio do Setor de Estágios, conforme a proposta de

cada curso.

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Parágrafo Único: O plano de estágios do estagiário, elaborado em acordo das 3 (

três) partes, será incorporado ao termo de compromisso por meio de termos aditivos

à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

DO SETOR DE ESTÁGIOS

Artigo 21- Cabe ao Setor de Estágios:

I. executar a proposta de estágio da instituição de ensino;

II. orientar e prestar todos e quaisquer esclarecimentos aos estagiários;

III. Identificar oportunidades de estágios;

IV. ajustar suas condições de realização;

V. fazer o acompanhamento administrativo;

VI. encaminhar seguros contra acidentes pessoais;

VII. cadastrar estagiários;

VIII. realizar reuniões com os estagiários e professores orientadores de estágio;

IX. realizar reuniões e visitas às instituições concedentes de estágio sempre que

necessário;

X. encaminhar às instâncias interessadas anualmente, relatório com os nomes dos

estagiários que concluíram o estágio, a empresa e o supervisor, com os respectivos

resultados da avaliação e frequência.

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DA ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

Artigo 22- Cabe à Orientação de estágios:

I. Prestar toda assistência ao estagiário, desde a formulação do projeto até a

elaboração do relatório, acompanhando efetivamente e avaliando o processo de

estágio realizado.

II. Exigir do educando a apresentação periódica de relatório de atividades.

III. Examinar e emitir parecer nos projetos e relatórios de estágio.

IV. Realizar visitas às instituições concedentes de estágio sempre que

necessário.

V. Comparecer nas reuniões convocadas pelo Setor de Estágios.

CAPÍTULO XVIII

DAS COMPETÊNCIAS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Artigo 23- As pessoas de direito público e os órgãos da administração pública

direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior

devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,

podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:

I) celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando

pelo seu cumprimento.

II) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural, compatíveis com o Contexto Básico da Profissão, ao qual seu curso se

refere, fornecendo material de pesquisa (programas, calendários, documentos,

objetos, arquivos ,...) necessários para o desenvolvimento do estágio;

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III) contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice

seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de

compromisso.

IV) designar um supervisor, com formação ou experiência profissional na área de

conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e acompanhar o

estagiário no desenvolvimento das atividades do estágio.

V) proporcionar a Instituição de Ensino, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio e

comprovem a relação de estágio.

VI) solicitar ao estagiário, a qualquer tempo, documentos comprobatórios da

regularidade da situação escolar, uma vez que o abandono, a transferência do curso

ou o trancamento da matrícula constituem motivos de imediata rescisão.

VII) por ocasião do desligamento do estagiário, expedir termo de encerramento do

estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da

avaliação de desempenho.

VIII) enviar à instituição de ensino, relatório de atividades, com vista obrigatória pelo

estagiário, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,

Parágrafo Único: De acordo com a Lei de Estágios, Nº 11.788, de 25 de Setembro

de 2008, em caso de estágio obrigatório em escolas de Educação Básica, a

responsabilidade pela contratação do seguro, poderá alternativamente, ser

assumida pela instituição de ensino.

Artigo 24- O número máximo de estagiários na instituição concedente deverá

atender o artigo 17 da Lei de Estágios Nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.

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CAPÍTULO XIX

DOS DIREITOS DO ESTAGIÁRIO

Artigo 25- O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que

venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-

transporte, na hipótese de estágio não-obrigatório.

Parágrafo Único: A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício com a

instituição concedente de estágio. E o educando poderá se inscrever e contribuir

como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.

Artigo 26- É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou

superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

Parágrafo Único. O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando

o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. Caso o estágio tenha

duração inferior a um (1) ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira

proporcional.

Artigo 27- Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do

estágio.

Artigo 28- O estagiário tem direito que se cumpra o artigo 15 deste Regulamento.

CAPÍTULO XX

DAS COMPETÊNCIAS DO ESTAGIÁRIO

Artigo 29- No desenvolvimento do ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO,

caberá ao ESTAGIÁRIO:

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a) cumprir com empenho e interesse, a programação estabelecida para o ESTÁGIO;

b) observar e obedecer as normas internas da UNIDADE CONCEDENTE,

preservando o sigilo e a confiabilidade das informações que tiver acesso;

c) planejar, desenvolver e avaliar o estágio, sob o acompanhamento da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO, entregando o projeto, os documentos e os relatórios

dentro do prazo e padrões pré-estabelecidos;

d) encaminhar uma via do projeto e relatórios de estágio à Unidade Concedente;

e) apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar e

efetivação do estágio, sempre que solicitado pelas partes.

CAPÍTULO XX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 30- Eventuais casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos de

acordo com a decisão do Setor de Estágios, Coordenação de curso e Direção

Operacional.

Artigo 31- Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo

Conselho da Unidade de Ensino de Lorena.

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ANEXO I – Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de

graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Aprovado na Reunião do Conselho

Universitário em ___/___/___ através da Resolução CONSU nº 20/2013.

Gabinete da Reitoria, Junho 2013. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Graduação, exercidas por alunos regularmente matriculados.

§1º - As atividades de Monitoria consistem em:

a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;

b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem;

c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;

d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários.

§2º - Os objetivos das Atividades de Monitoria são:

a) Aprimorar nos alunos monitores a prática de partilha dos próprios conhecimentos;

b) Contribuir para que os alunos monitores desenvolvam o sentido da solidariedade e preocupação com o próximo;

c) Aprimorar nos alunos monitores as competências necessárias para promover a aprendizagem de terceiros;

d) Incentivar os alunos monitores à carreira docente.

Artigo 2º - O Coordenador do Curso deve encaminhar, após a devida triagem, ao Diretor de Operações de sua Unidade, os Planos de Trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos quais constem as atividades a serem desenvolvidas até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no período letivo seguinte.

Artigo 3º - O Diretor de Operações, após análise e eventuais adaptações, inclui, no Plano Orçamentário do exercício seguinte.

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Artigo 4º - Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o Coordenador de Curso baixa edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20

§1º Cabe ao Coordenador do Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar ao Diretor de Operações, acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos inscritos e dos selecionados.

Artigo 5º - O Diretor de Operações, após sua avaliação, baixa Portaria designando os Monitores, para o respectivo período letivo, na qual constam as datas de início e término das suas respectivas funções.

§1º - O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de Designação.

§2º - A bolsa de estudos somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada ano.

§3º - A critério do Diretor de Operações, ouvido o Coordenador de Curso, o Monitor pode ser designado novamente para a função, nos períodos (semestres) seguintes.

Artigo 6º - As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, são acompanhadas pelo Professor da disciplina.

Artigo 7º - Nas atividades do Monitor não se incluem atribuições de notas de aproveitamento, avaliação de desempenho e controle de frequência, que são exclusivas do docente.

Artigo 8º - O Monitor tem acesso ao material técnico-didático necessário ao exercício da monitoria, mediante autorização e controle do professor da disciplina.

Artigo 9º - É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor de Operações, qualquer irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de cada período letivo, ao mesmo Diretor de Operações, um relatório das atividades desenvolvidas de cada de Monitoria.

Artigo 10º - Perde o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir qualquer um dos itens previstos no Artigo 17 deste Regulamento.

Artigo 11º - A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo Diretor de Operações, por iniciativa deste ou mediante solicitação fundamentada do Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. O aluno Monitor pode requerer seu desligamento da monitoria a qualquer momento cabendo então ao Diretor de Operações, a incumbência de destituí-lo da função através da revogação da portaria de designação, e segundo seu critério, substituí-lo por aluno subsequente da lista classificatória ou através de novo edital.

Artigo 12º - O aluno destituído de função de Monitor, que trata o Artigo 11, perde automaticamente o direito à bolsa referida no Artigo 16, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação. Regulamento para o Exercício de Monitoria

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do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20

Artigo 13º - O aluno pode exercer a monitoria no semestre em uma única disciplina.

CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO

Artigo 14º - Os candidatos será considerado habilitado para participar do processo seletivo, desde que atenda simultaneamente os seguintes itens:

a) ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário Salesiano de São Paulo;

b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;

c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria;

d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas disciplinas teóricas correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de maior correlação com aquelas;

e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10;

f) estar adimplente no UNISAL.

Artigo 15º - São critérios para seleção do candidato:

a) atender aos pré-requisitos específicos da disciplina, que serão fixados no Edital de Seleção;

b) histórico escolar;

c) avaliação com o docente responsável pela disciplina.

CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DAS ATIVIDADES E DO VALOR DA BOLSA

Artigo 16º - Ao aluno Monitor que desempenhar as funções previstas no Plano de Trabalho de sua Disciplina é concedido um desconto na mensalidade proporcional ao número de horas cumpridas em atividades.

§1º - O valor do desconto a ser concedido na mensalidade é estipulado no Edital de Seleção e tem limite máximo de 1% (um por cento) de desconto para cada hora de atividade, não ultrapasse o teto de 20% da mensalidade. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20

§2º - As atividades dos Monitores, previstas e detalhadas no Plano de Trabalho, são limitadas ao máximo de 20 horas mensais.

§3º - O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do Monitor, excetuados os casos previstos nos parágrafos 4º, 5º e 6º deste Artigo.

§4º - O Monitor que participa do programa de Concessão de Bolsas e ou Convênios do Centro Universitário Salesiano de São Paulo tem o valor de sua bolsa de Monitoria limitado ao valor residual da mensalidade.

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§5º - O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) poderá exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao benefício de bolsa.

§6º - O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do FIES) ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de tal forma que a soma desses benefícios seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.

CAPÍTULO IV - DOS DEVERES DO MONITOR

Artigo 17º - São deveres do Monitor:

a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;

b) cumprir o número de horas semanais determinado na Portaria de designação, nos horários estipulados pela mesma portaria;

c) comunicar ao Professor as dificuldades dos colegas, bem como os demais problemas constatados no exercício de suas funções;

d) apresentar resumo mensal das atividades realizadas, para apreciação do docente da disciplina, que o encaminha, com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor de Operações.

e) cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Geral do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO MONITOR

Artigo 18º - São meios para avaliação do Monitor: Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20

a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo docente da disciplina;

b) relatório bimestral apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;

c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo docente da disciplina.

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19º - O exercício da monitoria tem características eminentemente pedagógicas, não estabelecendo vínculo de emprego ou qualquer vínculo obrigacional civil ou de estágio com o Centro Unisal e sua mantenedora.

Artigo 20º - Cumprido o plano de trabalho a que se refere o artigo segundo deste Regulamento, o Monitor recebe Certificado de Monitoria firmado pelo docente da disciplina e pelo Diretor de Operações da Unidade.

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Artigo 21º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Prof. Me. Pe. Eduardo Capucho

Reitor