29/11/10

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO

CURSO DE BIBLIOTECONOMIAMETODOLOGIA DA PESQUISA EM CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO II

COMPETÊNCIAS E TÉCNICAS DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR

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PROJETO DE PESQUISACOMPETÊNCIAS E TÉCNICAS DO BIBLIOTECÁRIO

ESCOLAR

 FABIANE ESCOBAR RIBAS (45163)

VANESSA TAVARES ACOSTA(45164)

RIO GRANDE 2010

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INTRODUÇÃO

• analisar o desenvolvimento dos bibliotecários nas escolas da rede pública da cidade do Rio Grande;

• integração e incentivo da instituição com a biblioteca;

• identificar o perfil do profissional.

METODOLOGIA

• pesquisa quanti-qualitativa

• entrevistas semi-estruturadas contendo sete perguntas

• entrevistados no total oito profissionais.

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BREVE REFERENCIAL TEÓRICO

“Tem de lembrar que é um educador, que uma das funções da biblioteca escolar é ensinar o aluno a pensar e, portanto, é sua função também ensinar os usuários a pensar, refletir e questionar os saberes registrados. (CALDIN, 2006 ).”

  

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ANÁLISE DOS RESULTADOS

De acordo com os questionários aplicados nas escolas da rede pública da cidade do Rio Grande, constatamos que todos os entrevistados são do sexo feminino, com idade média entre quarenta e cinqüenta anos, com formação acadêmica entre os anos de 1980 a 2010.

Tabela 1. Profissionais pesquisados

Profissional Instituição Municipal x Estadual

Ensino Escolaridade

A Bairro Municipal Fundamental Professora

B Bairro Estadual Médio Professora

C Bairro Municipal Fundamental Professora

D Bairro Estadual Médio Professora

E Centro Estadual Médio Bibliotecária

F Centro Municipal Fundamental Bibliotecária

G Bairro Estadual Fundamental Bibliotecária

H Bairro Estadual Fundamental Bibliotecária

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Análise conjunta das respostas das Professores e das Bibliotecárias

Grupo A – Profissionais (professoras) das quatro entrevistadas, verificamos que duas possui formação acadêmica na área de pedagogia, letras- francês e matemática, nos anos de 1983 a 2010.

Grupo B – Profissionais da informação (bibliotecárias), graduadas nos anos de 1991 a 2003.

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Professoras (grupo A) Bibliotecárias (grupo B)

Questão 1 75% afirmam por gosto da parte educativa;

25% por ser a melhor escolha.

50% afirmam por gosto da parte educativa;

50% por ser a melhor escolha.

Questão 2 75% consideram ótima – acervo

25 % consideram regular – carência na atualização

100% consideram regular, devido a carência na atualização

Questão 3 50% utilizam fichas;

25% utiliza software específico;

25% faz uso do registro básico.

75% utilizam fichas;

25% utiliza registro básico.

Questão 4 50% foi disponibilizado curso;

50% atualizam-se por conta.

50% foi disponibilizado curso;

50% atualizam-se por conta.

Questão 5 100% realizam a hora do conto 50% não realiza nenhuma atividade;

25% realiza a hora do conto;

25% incentivo as práticas artísticas.

Questão 6 50% substituíram professor

50% receberam alunos por punição.

50% receberam alunos por punição;

25% nunca ocorreram tais fatos;

25% substitui professor.

Questão 7 100% os alunos são orientados para o uso da biblioteca.

100% os alunos são orientados para o uso da biblioteca.

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Escola grupo A – incentivo as práticas de leitura.

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Escola do grupo B - incentivo as práticas de leitura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Alguns objetivos foram atingidos – integração escola e biblioteca;

• Constatamos uma carência das técnicas dos profissionais bibliotecários, no que se refere as práticas de incentivo à leitura;

• A falta do incentivo acaba afastando o “usuário”;

• Destaque dos professores no incentivo à leitura... Estão usando a didática a seu favor?

• Por que o profissional bibliotecário não utiliza as suas técnicas para realizar a mesma atividade?

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O bibliotecário escolar precisa ser consciente de quem tem a função de ensinar, não apenas as habilidades que vinha tradicionalmente ensinando, mas também a função de envolver-se no desenvolvimento das habilidades de pensar criticamente, ler, ouvir e ver, enfim, ensinar a aprender (CAMPELLO, 2003).”

• Acreditamos e reconhecemos a dura realidade que o bibliotecário enfrenta, através de recursos inviáveis e pela falta de reconhecimento profissional por parte instituição;

• Assim é importante que o mesmo demonstre o seu potencial, conquiste seu espaço, e que contribua no desempenho intelectual do seu usuário.

• Nossa visão, enquanto acadêmicas do curso ,nos instigou a questionar até que ponto a formação acadêmica é plena?

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REFERÊNCIAS  CALDIN, Clarice Fortkamp.Reflexões acerca do papel do bibliotecário de biblioteca escolar. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. 163 -168, jan. / dez., 2005. Disponível em:< http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/viewArticle/431/549>. Acesso em: 24 jun. 2010.

CAMPELLO, Bernadete Santos, et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 64 p.

 CAMPELLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Revista Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez. 2003. Disponível em: <http://scielo.br/pdf/ci/v32n3/19021.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2010

ESTABEL, Lizandra Brasil; MORO,Eliane Lourdes da Silva. Capacitação de bibliotecários com limitação visual pela educação a distância em ambientes virtuais de aprendizagem. Ciência da Informação, Brasília, vol. 35, n. 3, p. 209-217,set./dez. 2006.Disponível em: < http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/810/652>. Acesso em: 24 jun. 2010.

 

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