projeto educativo vila mar 2012-2016
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Projeto educativo Vila Mar 2012-2016TRANSCRIPT
ESCOLA DO ESTABELECIMENTO VILA MAR
FUNCHAL
PROJETO EDUCATIVO 2012 - 2016
“INTERVIR PARA A INCLUSÃO”
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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ÍNDICE
ENQUADRAMENTO LEGAL ......................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
I. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO VILA MAR............................................................. 5 1. Enquadramento Histórico ............................................................................................................................... 6
2. Atualidade ...................................................................................................................................................... 7
3. Localização e Organização .............................................................................................................................. 9
II. A ESCOLA – CARATERIZAÇÃO ............................................................................................... 10 1. Historial .........................................................................................................................................................10
2. As instalações ................................................................................................................................................11
3. Organização e gestão da escola .....................................................................................................................12
3.1. Estruturas de gestão ..................................................................................................................................12 3.1.1. Coordenação Pedagógica ....................................................................................................................12
3.1.1.1. Competências do Coordenador Pedagógico .................................................................................12 3.1.1.2. Delegação de poderes ..................................................................................................................13 3.1.1.3. Assessoria da Coordenação Pedagógica........................................................................................14
3.1.2. Conselho Escolar .................................................................................................................................14 3.1.2.1. Competências do Conselho Escolar ..............................................................................................14 3.1.2.2. Funcionamento ............................................................................................................................16
3.1.3. Estruturas de Gestão Intermédia .........................................................................................................16 3.1.3.1. Conselhos de Turma.....................................................................................................................16 3.1.3.1.1. Competências do Conselho de Turma ........................................................................................17 3.1.3.1.2. Funcionamento do Conselho de Turma .....................................................................................18 3.1.3.2. Diretor de Turma .........................................................................................................................18 3.1.3.2.1. Competências do Diretor de Turma ...........................................................................................19
3.2. Avaliação: princípios orientadores ..............................................................................................................21 3.3. Recursos financeiros ..................................................................................................................................21
4. A comunidade escolar ...................................................................................................................................22
4.1. Alunos – oferta formativa...........................................................................................................................22 4.2. Professores e outros técnicos especializados ..............................................................................................22
III. LINHAS DE ATUAÇÃO .......................................................................................................... 24 1. Princípios orientadores ..................................................................................................................................24
MISSÃO .............................................................................................................................................................24
VISÃO ................................................................................................................................................................24
VALORES............................................................................................................................................................24
2. Diagnóstico / Análise SWAT ...........................................................................................................................26
2.1. Pontos fortes e fracos da Escola .................................................................................................................26 2.2. Oportunidades e constrangimentos ...........................................................................................................27
3. Objetivos e metas a atingir ............................................................................................................................28
IV. APROVAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO .................................................... 30 1. Aprovação .....................................................................................................................................................30
2. Instrumentos de avaliação .............................................................................................................................30
3. Avaliação periódica........................................................................................................................................30
4. Equipa de avaliação .......................................................................................................................................30
5. Divulgação .....................................................................................................................................................31
DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 31
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 32
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ENQUADRAMENTO LEGAL
O modelo de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de educação e de
ensino públicos da Região Autónoma da Madeira, implementado pelo Decreto Legislativo Regi-
onal n.º 4/2000/M, de 31 de janeiro, e que sofreu alterações com o Decreto Legislativo Regio-
nal n.º 21/2006/M, de 21 de junho, constitui um passo importante na valorização de cada esco-
la, num reforço das suas competências nos domínios pedagógico, administrativo, financeiro e
organizacional no quadro do seu projeto educativo e num reconhecimento por parte da admi-
nistração educativa das escolas como núcleo estruturante das políticas de educação.
A autonomia dos estabelecimentos de ensino/ educação assume-se, em ambos os docu-
mentos, como a matriz fundamental, constituindo-se como o poder reconhecido à escola, pela
administração educativa, de tomar decisões nos domínios estratégicos, pedagógico, administra-
tivo, financeiro e organizacional no quadro do seu projeto educativo e em função das compe-
tências e dos meios que lhe são consignados, nos termos do Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fe-
vereiro, visto ser o diploma que estabelece o regime jurídico da autonomia da escola e que se
aplica às escolas oficiais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e às do ensino secundário.
Para se alcançar essa autonomia, torna-se necessário implementar alguns instrumentos.
Assim, e de acordo com a alínea a) do ponto 2 do artigo 3.º do Decreto Legislativo Regional n.º
4/2000/M, de 31 de janeiro, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos de educação e de ensino públicos da Região Autónoma da Madeira, o Projeto
educativo é «o documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprova-
do pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no qual se
explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se pro-
põe cumprir a sua função educativa».
Partindo dos pressupostos legais anteriormente expostos e, de modo a dar cumprimento
ao disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei n.º 46/86, de 14 de outu-
bro, a Escola do Estabelecimento Vila Mar apresenta, assim, nas páginas que se seguem, o seu
Projeto Educativo.
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INTRODUÇÃO
A importância de um Projeto Educativo reflete-se na organização dos contributos das vá-
rias áreas que compõem a Escola numa linha orientadora e integradora/congregadora dos co-
nhecimentos e trabalho desenvolvido, confluindo esses esforços para o atingir dos objetivos
gerais, permitindo ainda pensar a organização no espaço temporal a curto e a médio prazo.
O equilíbrio que se pretende entre a eficiência e eficácia ou entre desempenhar bem as
tarefas e desempenhar as tarefas certas é sustentado pela aplicação da gestão estratégica na
persecução dos fins a que este Projeto se propõe, definidas pela Missão, Visão e Objetivos.
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I. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO VILA MAR
DESIGNAÇÃO: Estabelecimento Vila Mar
MORADA: Largo do Lazareto - Santa Maria Maior, 9060-157 Funchal
NIPC: 510474314 - Instituto de Segurança Social da Madeira, IP-RAM
TELEFONE: 291 224 888 / 291 220 055
FAX: 291233259
E.MAIL: [email protected]
SITE: http://escolas.madeira-edu.pt/evmar
REPRESENTANTE DA INSTITUIÇÃO
NOME: Patrícia Freitas Silva Branco
CARGO: Diretor do Estabelecimento Vila Mar
E.MAIL: [email protected]
REPRESENTANTE DA ESCOLA
NOME: António José Rodrigues Banganho
CARGO: Coordenador Pedagógico
E.MAIL: [email protected]
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1. Enquadramento Histórico
A instituição, enquanto Centro Polivalente do Funchal, foi criada pelo Decreto-Lei n.º
506/80, de 21 de outubro, seguindo os parâmetros definidos pela Organização Tutelar de Me-
nores (Decreto-Lei n.º 314/78, de 27 de outubro) em matéria de “acção tutelar do Estado rela-
tivamente aos menores socialmente inadaptados e em perigo” (n.º 1, do Decreto-Lei n.º
506/80, de 21 de outubro). Este estabelecimento tinha natureza dupla, simultaneamente de
tutela de menores, dependente do Ministério da Justiça e de Reabilitação Social e dependente
da Secretaria Regional dos Assuntos Sociais. Enquanto Estabelecimento de Reeducação e Lar de
Semi-internato, apoiava crianças e jovens, do sexo masculino, de meios sociofamiliares carenci-
ados, órfãos e vítimas de abandono, assim como aquelas crianças e jovens com comportamen-
tos de pré-delinquência e delinquência que necessitavam de programas de reabilitação e de
reinserção social.
Sediada inicialmente em Vila Passos, no centro do Funchal, passou em 1984 a funcionar
no Vila Mar, Largo do Lazareto, e no Estabelecimento da Achada, sendo este só para apoiar
jovens do sexo feminino. O Centro Polivalente do Funchal era uma instituição grande, com uma
estrutura massificada, com jovens de problemáticas diversas, onde se juntavam crianças víti-
mas de maus-tratos e negligência com jovens pré-delinquentes e delinquentes. A imagem social
da instituição era negativa, prevalecendo o estigma das crianças e jovens “delinquentes e pro-
blemáticos”.
Em 1996, a instituição iniciou um processo profundo de reestruturação ao nível dos re-
cursos materiais e humanos. Construíram-se seis residências, cada uma com capacidade para
apoiar 15 crianças, e desativou-se a estrutura que funcionava em camaratas. Esta mudança
estrutural permitiu adaptar um modelo do tipo familiar, permitindo um acompanhamento mais
individualizado que correspondia melhor às necessidades de cada criança e jovem. Ao nível dos
recursos humanos, nos quatro anos seguintes, reforçaram-se as equipas técnicas, com admis-
são de psicólogos e técnicos de serviço social, e investiu-se na seleção e formação das equipas
educativas, de forma a qualificar os recursos humanos.
Este movimento foi sendo consolidado a partir de 2000, com a aplicação da Lei Tutelar
Educativa (Lei 166/99, de 14 de setembro) e da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo
(Lei 147/99, de 1 de setembro). Estas leis vieram regular as matérias no que se refere à inter-
venção específica com o jovem que comete ilícitos penais e o jovem a necessitar de proteção,
assim permitindo dar continuidade ao processo de mudança desta instituição.
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Em 2004, altera-se o nome de Centro Polivalente do Funchal para Estabelecimento Vila
Mar, nome da propriedade onde está sediada, na tentativa de reduzir o impacto social negativo
desta denominação e na esperança de melhorar uma imagem associada historicamente às pro-
blemáticas da pré-delinquência e delinquência juvenil.
Para esta instituição, com cerca de 30 anos de existência, que situa a sua intervenção em
realidades sociais e humanas complexas e variáveis, a procura contínua de excelência e de efi-
cácia na intervenção junto das crianças e jovens em perigo, inscreve-se na responsabilidade
individual, no comprometimento com o bem-estar da pessoa e com o respeito pelo outro.
2. Atualidade
O Estabelecimento Vila Mar é o único Lar de Infância e Juventude de natureza pública, na
região, e depende administrativa, financeira e funcionalmente do Instituto de Segurança Social
da Madeira, IP-RAM (ISSM, IP-RAM), nos termos das alíneas 1 e 5 do artigo 5; da alínea 2 a) do
artigo 8; do artigo 21 da Portaria n.º 167/2012, que aprova os estatutos do ISSM, IP-RAM. Tem
a natureza de Lar de Infância e Juventude, tal como definido na Lei n.º 147/99, de 1 de setem-
bro, Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, destinando-se ao acolhimento de crianças
e jovens em execução de medida de promoção e proteção de acolhimento institucional.
A Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (LPCJP) concretiza as formas de exercí-
cio do dever do Estado de proteção das crianças e dos jovens em perigo e de promoção dos
respetivos direitos. Pretende salvaguardar os direitos das crianças e dos jovens, cujos pais ou
responsáveis comprometem a sua saúde, o seu desenvolvimento e educação, ou não são capa-
zes de os proteger face aos perigos colocados por terceiros, ou pelas próprias crianças ou jo-
vens, afastando esse mesmo perigo.
Nos termos da LPCJP, a promoção dos direitos e a proteção das crianças e jovens compe-
te, em primeira instância, às entidades públicas e privadas com atribuições em matéria de in-
fância e juventude, às comissões de proteção de crianças e jovens e, em última instância, aos
tribunais, quando a intervenção das comissões de proteção não possa ter lugar por falta de
consentimento dos pais, do representante legal ou de quem tenha a guarda de facto da criança
ou do jovem, ou por não dispor dos meios para aplicar ou executar a medida adequada.
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Na definição legal, a criança encontra-se em situação de perigo (art.º 3.º, n.º 2 da LPCJP)
quando:
− está abandonada, ou vive entregue a si própria;
− sofre maus-tratos físicos ou psíquicos, ou é vítima de abusos sexuais;
− não recebe os cuidados ou o afeto adequados à sua idade e situação pessoal;
− é obrigada a atividades ou trabalhos excessivos, ou inadequados à sua idade, dignidade e
situação pessoal, ou prejudiciais à sua formação ou personalidade;
− está sujeita a comportamentos que afetem gravemente a sua segurança ou equilíbrio
emocional;
− assume comportamentos, ou se entrega a atividades e consumos que afetem gravemente
a sua saúde, segurança, formação e educação, sem que os pais, o representante legal ou quem
tenha a sua guarda de facto se lhe oponham de modo a remover essa situação.
O Estabelecimento Vila Mar, na qualidade de Lar de Infância e Juventude (art.º 53 da
LPCJP), funciona em regime aberto e destina-se ao acolhimento de crianças e jovens, cuja avali-
ação individual e sociofamiliar aconselhe um acolhimento de duração superior a seis meses. Na
prestação do seu serviço, a instituição tem a responsabilidade de cumprir os seguintes princí-
pios fundamentais (Del Valle, 2000):
− individualidade, ou seja, as necessidades de cada criança constituem o foco da atuação;
− respeito pelos direitos da criança, os direitos da criança e da família como foco da atuação;
− cobertura das necessidades básicas, atenção privilegiada às necessidades básicas que cada
criança apresenta;
− educação, proporcionando à criança o melhor recurso escolar e formador, respeitando as
suas capacidades;
− saúde, prestando-lhe uma boa assistência na saúde e dando-lhe educação específica nesta
área para a promoção da mesma;
− normalização e integração social, isto é, proporcionando-lhe um ambiente integrador, com
padrões semelhantes às crianças e jovens da sua faixa etária;
− autonomia e independência, potenciando a sua autonomia consoante a sua capacidade,
preparando-a progressivamente para a sua independência;
− segurança e proteção, ou seja, criar um ambiente seguro e protetor;
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− criança ou jovem como cerne da intervenção, obrigando todos os profissionais a exercer
uma atuação coordenada com o objetivo comum de concretizar um projeto de vida sustentado
que defenda os interesses da criança ou jovem acolhidos;
− apoio às famílias, incorporando as famílias na intervenção.
3. Localização e Organização
O Vila Mar localiza-se no Funchal, numa propriedade que se estende até à orla marítima.
Junto ao mar e ao ribeiro Gonçalo Aires, que atravessa a propriedade, estão implantados seis
edifícios, dois desativados devido ao estado de degradação, e quatro a funcionar como oficinas,
salas de aula, sala multiusos, cozinha e refeitório geral, secretaria e gabinetes técnicos. Na res-
tante propriedade, até à cota da estrada principal, estão implantadas seis moradias, de tipo
unifamiliar, onde funciona o acolhimento institucional das crianças e jovens.
Atualmente, cada moradia tem capacidade para apoiar 11 crianças e jovens entre os 7 e
os 21 anos, de ambos os sexos. Estas unidades residenciais funcionam 24 horas por dia, todos
os dias do ano.
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II. A ESCOLA – CARATERIZAÇÃO
1. Historial
A Escola do Estabelecimento Vila Mar (antigo Centro Polivalente do Funchal, adiante de-
signado por C.P.F.), tem o seu começo na década de oitenta do século passado, funcionando
em duas salas dispersas, uma na Achada e outra na Rua 31 de Janeiro. Os alunos residiam na
Instituição e eram matriculados na Escola do 1.º Ciclo de São Filipe (Louros).
No início da década de 90, a Escola passou a dinamizar três valências educativas: a educa-
ção pré-escolar, o 1.º ciclo do Ensino Básico, complementado com atividades extraescolares
(Trabalhos Manuais, Expressão Plástica, Expressão Dramática, Educação Musical e Educação
Física), e a formação pré-profissional certificável (nível 1), em regime de pré-aprendizagem e
não certificável, respetivamente: cursos de auxiliar de padeiro, auxiliar de metalomecânica,
auxiliar das indústrias da madeira e do mobiliário, de fibra de vidro e de cozinha e pastelaria.
Estes cursos eram cofinanciados pelo Fundo Social Europeu e pelo Centro de Segurança Social
da Madeira.
A formação pré-profissional assumiu uma importância capital na integração socio-laboral
dos educandos. Por isso, foi alvo de profunda reestruturação, quer em termos de equivalência
escolar para prosseguimento de estudos, quer em termos de certificação profissional de acordo
com exigências do mercado de trabalho. Esta reestruturação, em parte, deveu-se à colaboração
do Centro de Formação da Madeira, através do qual o C.P.F. se constituiu o primeiro Pólo de
Aprendizagem da Região Autónoma da Madeira. O Protocolo de cooperação celebrado entre a
Região Autónoma da Madeira e a Casa Pia de Lisboa abriu novas perspetivas nesta matéria.
Todas as valências foram asseguradas por docentes e formadores oficinais devidamente habili-
tados, quer do próprio Centro, quer da Secretaria Regional de Educação.
Com o decorrer do tempo, a escola passou por diversas mutações, sempre de modo a
acompanhar as necessidades dos seus educandos. Essa atualização foi notória no ano letivo
1992/1993, com o surgimento do cargo de Coordenador Pedagógico, que criou a valência do
1.º ciclo, numa modalidade a tempo inteiro, funcionando as atividades curriculares, no turno da
manhã, na Escola Aspirante Mota Freitas, e as atividades extracurriculares, no turno da tarde, já
no atual espaço do Vila Mar.
No ano letivo 1998/1999, a Escola abriu o curso de Cozinheiro de nível II, já certificado.
Quatro anos depois, para além dos cursos já existentes, deu-se início a um Curso de Ensino Re-
corrente de Adultos (2.º Ciclo do Ensino Básico) e um Curso de Ensino Recorrente do 1.º Ciclo
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do Ensino Básico, com a finalidade de dar resposta aos alunos internos que estavam fora da
escolaridade obrigatória e que não possuíam o 4.º ano de escolaridade.
No ano letivo 2007/2008, a Escola do Estabelecimento Vila Mar, para além de manter o
Curso de Currículo Alternativo / Oficinal de 2.º Ciclo do Ensino Recorrente, sentiu a necessidade
de criar um Curso de Educação e Formação de nível 1 (com equivalência ao 6.º ano) e no ano
posterior criou-se um Curso de Ensino Recorrente Alternativo / Oficinal de 1.º e 2.º ciclos. Nes-
se mesmo ano, com o intuito de dar resposta aos alunos que haviam concluído o nível 1, inici-
ou-se um Curso de Educação e Formação de nível 2 (com equivalência ao 9.º ano).
Considerando que os jovens em acolhimento institucional no EVM tendem a apresentar
necessidades especiais de educação e integração social; risco de abandono escolar precoce;
elevado absentismo escolar; idade desajustada ao ano escolar que frequentam, pelas elevadas
repetências escolares; insucesso recorrente; interesses completamente divergentes dos escola-
res; exclusão de outras escolas devido a questões de indisciplina; comportamentos disruptivos
e condutas desviantes, no ano letivo 2010/2011, a oferta formativa passou a disponibilizar Cur-
sos de Educação e Formação dos tipos 1 e 2 e, a partir do ano seguinte, a Escola do Estabeleci-
mento Vila Mar foi pioneira na Região Autónoma da Madeira, abrindo dois Programas Integra-
dos de Educação e Formação (PIEF), com equivalência ao 6.º e 9.º anos.
2. As instalações
A escola do Estabelecimento Vila Mar funciona num edifício junto à Reserva Natural do
Garajau, ocupando o rés-do-chão e o primeiro andar. No piso inferior, situam-se a sala de jogos
(equipada com mesa de bilhar e de matraquilhos) e a sala dos professores, onde se localiza o
gabinete do Coordenador Pedagógico. No piso superior, encontram-se quatro salas de aula, a
sala de Expressão Plástica, uma sala de estudo individualizado, a sala de semi-internato (sala de
lazer dos alunos, equipada com televisão, aparelhagem audiovisual e jogos de mesa), quatro
divisões para arrumos e uma casa de banho.
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3. Organização e gestão da escola
3.1. Estruturas de gestão
3.1.1. Coordenação Pedagógica
À Coordenação Pedagógica cabe gerir e administrar a escola, sob os pontos de vista pe-
dagógico, cultural e administrativo. Deste órgão faz parte o Coordenador Pedagógico, encarre-
gue da coordenação das funções inerentes a este órgão de gestão, e tem a assessoria técnico-
pedagógica de um docente.
O Coordenador Pedagógico é nomeado anualmente pelo Diretor do Estabelecimento Vila
Mar, de quem depende diretamente.
3.1.1.1. Competências do Coordenador Pedagógico (de acordo com o Artigo 8.º, da Secção I, do Capítulo III do Regulamento Interno da Escola do Estabelecimento Vila Mar)
a. Representar a Escola, em atos públicos e oficiais, por indicação do Diretor do Estabelecimen-
to Vila Mar;
b. Propor ao Diretor o regime de funcionamento da escola;
c. Aprovar o Plano Anual de Atividades, elaborado pelo Conselho Escolar;
d. Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
e. Distribuir o serviço docente e não docente;
f. Designar os Diretores de Turma e Tutores;
g. Nomear comissões de trabalho;
h. Propor, à Direção da Instituição, protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associa-
ção com outras escolas e instituições de formação, autarquias, coletividades e outras enti-
dades;
i. Exercer o poder hierárquico, designadamente em matéria disciplinar, em relação ao pessoal
docente;
j. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
k. Supervisionar a avaliação do pessoal docente e não docente;
l. Presidir ao Conselho Escolar;
m. Decidir sobre assuntos para os quais tenha delegação do Conselho Escolar e executar as suas
deliberações ou em situações de emergência em que não seja possível reunir este último;
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n. Submeter à apreciação do Conselho Escolar os assuntos que excedam a sua competência;
o. Coordenar e organizar os trabalhos de avaliação dos alunos;
p. Supervisionar o registo de matrículas e suas renovações;
q. Registar as faltas do pessoal;
r. Apreciar o pedido de justificação de faltas do pessoal docente, de acordo com as disposições
legais;
s. Analisar os requerimentos relativos a apoios e complementos educativos e estabelecer crité-
rios de atribuição;
t. Assegurar a distribuição dos alunos e dos professores que faltam ao serviço pelos lugares em
funcionamento;
u. Comunicar superiormente as infrações disciplinares de que tenha conhecimento;
v. Atender os Encarregados de Educação quando necessário;
w. Velar pelo cumprimento da lei e das normas regulamentares;
x. Apoiar e incentivar as iniciativas dos alunos, no que respeita a atividades de índole formativa
e cultural;
y. Propor à direção do Estabelecimento Vila Mar licença para férias do pessoal docente, de
acordo com as disposições legais, mediante apreciação dos requerimentos que, para o efei-
to, lhe serão dirigidos;
z. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no regulamento interno do
Estabelecimento Vila Mar.
3.1.1.2. Delegação de poderes
(de acordo com o Artigo 9.º, da Secção I, do Capítulo III do Regulamento Interno da Escola do Estabelecimento Vila Mar)
1. O Coordenador Pedagógico pode delegar algumas das suas competências num dos Di-
retores de Turma por si designado.
2. Nas suas faltas e impedimentos, o Coordenador Pedagógico é substituído pelo assessor
ou pelo Diretor de Turma por si designado.
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3.1.1.3. Assessoria da Coordenação Pedagógica
(de acordo com o Artigo 10.º, da Secção I, do Capítulo III do Regulamento Interno da Escola do Estabelecimento Vila Mar)
1. Em virtude de todo o trabalho e dinâmica que o trabalho na Escola exige, o Coordena-
dor Pedagógico pode nomear um Assessor para o coadjuvar.
2. Funções genéricas da Assessoria da Coordenação Pedagógica:
a. Apoiar a Coordenação Pedagógica na elaboração e aplicação do Projeto Educativo da Escola
e do Regulamento Interno da Escola;
b. Auxiliar a Coordenação Pedagógica no estabelecimento de protocolos e na celebração de
acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação,
autarquias e coletividades;
c. Realizar o processo de matrícula dos alunos e constituir as turmas;
d. Gerir a Plataforma Place;
e. Elaborar os horários escolares;
f. Exercer outras competências que a Coordenação Pedagógica entenda atribuir-lhe.
3.1.2. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é o órgão de coordenação e orientação educativa da Escola, nomea-
damente nos domínios pedagógico-didático, de orientação e acompanhamento dos alunos. É
composto por todos os professores em exercício de funções na Escola e por dois elementos da
Equipa Técnica, a título de convite, nomeados pelo Diretor do Estabelecimento Vila Mar.
3.1.2.1. Competências do Conselho Escolar
(de acordo com o Artigo 13.º, da Secção II, do Capítulo III do Regulamento Interno da Escola do Estabelecimento Vila Mar)
a. Apresentar propostas para a elaboração do Projeto Educativo de Escola e do Plano Anual de
Atividades e pronunciar-se sobre os respetivos projetos;
b. Aprovar o Projeto Educativo;
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c. Pronunciar-se sobre a proposta de Regulamento Interno;
d. Adotar medidas, legalmente permitidas, de gestão e flexibilização curricular, dos conteúdos
programáticos de áreas, de acordo com a realidade regional e local, adaptando-os a estas;
e. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
f. Adotar os manuais ou materiais escolares;
g. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação no âmbi-
to da Escola e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior voca-
cionados para a formação e a investigação;
h. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários das várias turmas,
das suas componentes letiva e socioeducativa;
i. Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o
disposto na legislação aplicável;
j. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;
k. Analisar o desenvolvimento e execução dos respetivos programas de ensino definidos para
as várias turmas;
l. Elaborar o plano de formação e de atualização do pessoal docente, em articulação com o
respetivo centro de formação da Secretaria Regional de Educação e Recursos Humanos e
acompanhar a sua execução;
m. Definir os critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar, do acompa-
nhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
n. Estabelecer as competências essenciais e as aprendizagens para cada ano;
o. Proceder à aprovação dos critérios de avaliação dos alunos, propostos pelos docentes, ga-
rantindo a sua coerência e equidade;
p. Analisar e deliberar em questões disciplinares, em conformidade com o Regulamento Interno.
q. Desenvolver metodologias de avaliação dos alunos, sem prejuízo da aplicação dos normati-
vos gerais;
r. Apreciar e decidir sobre reclamações de encarregados de educação relativas ao processo de
avaliação dos seus educandos, ouvindo os professores dos alunos.
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3.1.2.2. Funcionamento
O Conselho Escolar reúne:
a. Ordinariamente, uma vez por mês;
b. Extraordinariamente, sempre que:
I) Seja convocado pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa;
II) Seja convocado pelo Presidente, a requerimento de um terço dos seus membros;
II) Por solicitação do Diretor do Estabelecimento.
3.1.3. Estruturas de Gestão Intermédia
As Estruturas de Gestão Intermédia têm como função colaborar com o Conselho Escolar no
desenvolvimento do Projeto Educativo da Escola, assegurando o acompanhamento eficaz do
percurso escolar dos alunos, na perspetiva da promoção da qualidade educativa. Incluídos nes-
ta estrutura estão os Conselhos de Turma, os Diretores de Turma, os Tutores, os Coordenado-
res dos Cursos de Educação e Formação, do Projeto Eco-Escolas, do Desporto Escolar e do Jor-
nal da Escola.
A constituição de estruturas de orientação educativa visa, fundamentalmente:
a. o reforço da articulação curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacio-
nal e regional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa da
Escola;
b. a organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupos de alu-
nos;
c. o reforço da coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso.
3.1.3.1. Conselhos de Turma
A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os
alunos pressupõem a elaboração de um plano de trabalho, o qual deve integrar estratégias de
diferenciação pedagógica e de adequação curricular. Assim, os Conselhos de Turma têm como
objetivos articular as atividades da turma, promover a melhoria das condições de aprendiza-
gem e a articulação escola-família.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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3.1.3.1.1. Competências do Conselho de Turma
(de acordo com o Artigo 19.º, da Secção III, do Capítulo III do Regulamento Interno da Esco-la do Estabelecimento Vila Mar)
a. Apresentar e analisar, no início de cada ano letivo, os critérios de avaliação de cada disciplina
permitindo, a cada professor e em especial ao diretor de turma, um conhecimento interdisci-
plinar do processo de avaliação;
b. Organizar o projeto de atividades da turma;
c. Articular a atuação da turma com todas as estruturas de orientação educativa;
d. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma digam
respeito, detetando dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos;
e. Analisar e apresentar estratégias para a resolução de problemas de integração e/ou de rela-
cionamento entre professores e alunos, avaliando a sua eficácia;
f. Promover um clima de harmonia entre os seus membros, tendo em vista a prossecução dos
objetivos propostos;
g. Elaborar e aplicar programas específicos, integrados nas atividades e medidas de apoio edu-
cativo estabelecidas no contexto do sistema de avaliação, em conjugação com as outras estru-
turas de orientação educativa e os seus serviços especializados de apoio;
h. Solicitar o apoio dos Serviços de Psicologia da Instituição e/ou do Serviço Regional de Saúde,
quando se manifestar necessário;
i. Desenvolver iniciativas no âmbito da área de projetos, nomeadamente através de apresen-
tação, planificação, acompanhamento e avaliação de projetos de carácter interdisciplinar, em
articulação com as áreas curriculares;
j. Colaborar nas ações que favoreçam a inter-relação da Escola com a comunidade, nomeada-
mente aquelas que se prendam com o envolvimento dos Pais / Encarregados de Educação;
k. Estabelecer medidas que promovam a igualdade de oportunidades e o combate às diversas
formas de exclusão social e escolar;
l. Analisar e aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por cada
professor da turma nas reuniões de avaliação, a realizar no final de cada período letivo, de
acordo com os critérios estabelecidos em Conselho Escolar.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
18
3.1.3.1.2. Funcionamento do Conselho de Turma
a. Além das reuniões ordinárias estipuladas por lei, o Conselho de Turma reúne-se no início do
ano letivo. Reúne-se extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou
disciplinar o justifique;
b. Quando o Conselho de Turma se reunir por questões de natureza disciplinar é presidido pelo
Presidente do Conselho Escolar ou por quem as suas vezes fizer, sendo convocados, também, o
Delegado de Turma e um Representante dos Pais / Encarregados de Educação;
c. Não pode ser convocado como Representante dos Alunos o presumível autor da infração
disciplinar em apreço;
d. Quando o Conselho de Turma se reunir para tratar de assuntos relacionados com a avaliação
final de cada período escolar, o Delegado de Turma não participará.
3.1.3.2. Diretor de Turma
1. O cargo de Diretor de Turma tem a duração de um ano letivo.
2. O Diretor de Turma é designado pelo Coordenador Pedagógico, de entre os professo-
res da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento.
3. Cada professor não poderá ter mais do que duas direções de turma.
4. O Diretor de Turma tem direito a uma redução da componente letiva a distribuir de
acordo com a legislação aplicável e que deve contemplar o atendimento dos Pais / Encarrega-
dos de Educação e o registo de faltas dos alunos.
5. Perfil:
a. O Diretor de Turma deve ser um professor profissionalizado;
b. O Diretor de Turma deve ter um bom relacionamento com os alunos e com toda a comuni-
dade escolar.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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3.1.3.2.1. Competências do Diretor de Turma
1. Em relação aos Alunos:
a. Conhecer o passado escolar dos alunos;
b. Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na turma para
melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e socioafetivo;
c. Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e partici-
par na elaboração de um programa de apoio, no âmbito da ação social escolar ou no domí-
nio pedagógico e/ou psicológico;
d. Preparar um atendimento especial aos alunos que não frequentam um estabelecimento de
ensino há algum tempo ou que mudaram de escola, envolvendo os professores e os colegas
da turma;
e. Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução;
f. Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;
g. Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos alunos
e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;
h. Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos e alunos
e/ou professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e
social dos alunos;
i. Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na vida da
escola;
j. Sensibilizar os alunos para a importância do Delegado e do Subdelegado de Turma e organi-
zar a sua eleição;
k. Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e a solida-
riedade;
l. Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e inte-
grador.
2. Em relação aos Professores da Turma:
a. Fornecer aos professores da turma todas as informações sobre os alunos e suas famílias;
b. Caracterizar a turma no início do ano, a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do
aluno e de outros meios de informação;
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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c. Discutir e definir com os professores estratégias de ensino-aprendizagem, tendo em conta as
características da turma;
d. Promover o trabalho de equipa entre os professores quer ao nível do desenvolvimento de
projetos, quer na resolução de conflitos e problemas.
e. Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento dos
alunos;
f. Analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração, bem
como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos e professores;
g. Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos professores
e alunos;
h. Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;
i. Colaborar na elaboração do plano educativo individual;
j. Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico aos alunos;
k. Propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a
escola e os Pais / Encarregados de Educação;
l. Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os alunos, Pais / Encarregados
de Educação;
m. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;
n. Coordenar, em conjunto com os professores da turma, a adequação de atividades, conteú-
dos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de
cada aluno;
o. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua
participação;
3. Em relação a tarefas de organização e de administração:
a. Organizar o dossier da Direção de Turma;
b. Efetuar o registo de faltas dos alunos;
c. Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;
d. Organizar as atas das reuniões dos Conselhos de Turma;
e. Verificar pautas, termos e fichas de registo dos alunos.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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3.2. Avaliação: princípios orientadores
A avaliação criteriosa na qual assenta a prática pedagógica da Escola do Estabelecimento Vila
Mar pretende notar-se em pressupostos de sucesso, clarividência, diferenciação e adequação
ao ritmo de cada aluno. Assim, serão exigidos níveis de aprendizagem compatíveis com o perfil
de cada aluno e que contemplem:
a. a existência aceitável de elementos esperados, na correção das respostas;
b. a criatividade ou originalidade dos seus atos e das suas produções orais ou escritas;
c. o volume de conhecimentos de forma satisfatória nas várias áreas curriculares, especialmen-
te em língua portuguesa e matemática, que se julgam ser os objetivos mínimos para cada
aluno em geral ou para cada aluno com dificuldades de aprendizagem, em particular;
d. o interesse, empenho e entusiasmo demonstrado nas atividades de acompanhamento e
desenvolvimento do projeto educativo;
e. o nível etário de cada aluno e a relação socioeducativa com os seus pares;
f. realização e conclusão das atividades propostas dentro de um período devidamente estipulado;
g. o espírito crítico;
h. a assiduidade;
i. a pontualidade;
j. o nível de aproveitamento nas diferentes áreas;
k. o comportamento nos espaços escolares;
l. a autonomia;
m. a responsabilidade;
n. a cooperação com os colegas;
o. as atitudes e os hábitos (comportamento, postura, relação com os colegas, professores e
demais profissionais);
p. o domínio das técnicas de trabalho.
3.3. Recursos financeiros
A Escola do Estabelecimento Vila Mar integra a estrutura do Estabelecimento Vila Mar,
dependendo do Instituto de Segurança Social da Madeira – IP-RAM. Deste modo, a gestão dos
recursos materiais é da competência deste organismo.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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4. A comunidade escolar
4.1. Alunos – oferta formativa
Dada a realidade socioafetiva dos alunos que frequentam a Escola do Estabelecimento Vi-
la Mar, a faixa etária oscila entre os 13 e os 18 anos. O número de alunos varia de ano para ano
e dentro do próprio ano letivo, uma vez que é possível a integração de discentes nas diversas
turmas no decorrer do mesmo. É de salientar que os jovens em acolhimento institucional no
EVM tendem a apresentar necessidades especiais de educação e integração social; risco de
abandono escolar precoce; elevado absentismo escolar; idade desajustada ao ano escolar que
frequentam, pelas elevadas repetências escolares; insucesso recorrente; interesses completa-
mente divergentes dos escolares; exclusão de outras escolas devido a questões de indisciplina;
comportamentos disruptivos e condutas desviantes.
O funcionamento da Escola do EVM decorre das necessidades específicas da população
acolhida, pelo que o programa deve integrar uma componente formativa individualizada e ter
por finalidade a aquisição de conhecimentos, centrada na validação de competências e no de-
senvolvimento de capacidades necessárias à aprendizagem, em alternância com uma compo-
nente vocacional ou pré-profissional, enquadrado no plano social, psicológico e familiar de cada
jovem.
A Escola do EVM constitui-se como uma rede de apoio aos alunos, maximizando a sua
possibilidade de retomar uma escolarização normal e consequentemente cumprir a escolarida-
de obrigatória.
A oferta formativa abrange os 2.º e 3.º ciclos e está distribuída por Cursos de Educação e
Formação (CEF), nas áreas de Marcenaria e Cozinha, e por Programas Integrados de Educação e
Formação (PIEF).
4.2. Professores e outros técnicos especializados
O corpo docente da escola do Vila Mar é constituído por nove professores, dos quais oito
são destacados pela SREHE, ao abrigo de um Protocolo de Cooperação entre a Secretaria Regi-
onal da Educação e Recursos Humanos e a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, e um pro-
fessor é requisitado pelo Instituto de Segurança Social da Madeira – IP-RAM.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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A componente tecnológica dos Cursos de Educação e Formação é assegurada por dois
formadores (um na área de Cozinha e outro na área de Marcenaria), que fazem parte do qua-
dro de pessoal do Estabelecimento Vila Mar, na carreira de assistente técnico.
A escola, por integrar um Lar de Infância e Juventude, comunica permanente e articula-
damente com as equipas técnica, educativa e de apoio que integram o Estabelecimento Vila
Mar, sob a responsabilidade do Diretor do mesmo.
O acompanhamento dos jovens dentro da instituição, nas suas diferentes áreas, e nas sa-
ídas ao exterior é assegurado por um elemento da equipa educativa, que faz parte do quadro
de pessoal do Estabelecimento Vila Mar, na carreira de assistente técnico.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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III. LINHAS DE ATUAÇÃO
1. Princípios orientadores (conforme orientações consignadas no Regulamento Interno do Estabelecimento Vila Mar)
MISSÃO
Acolher, proteger e educar crianças e jovens em perigo, promovendo o seu desenvolvimento
pessoal e social e integrando-as no mundo do trabalho.
VISÃO
Tornar Crianças e Jovens em perigo em Crianças e Jovens felizes e equilibradas, dotadas de uma
aptidão escolar e profissional.
VALORES
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as instituições decidem, numa base
voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.
Responsabilidade social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indiví-
duos para com a sociedade em geral.
A responsabilidade social no Vila Mar emerge da própria natureza desta instituição, quer ao
nível da salvaguarda e do garante do respeito pelo superior interesse da criança/jovem, en-
quanto dever imperativo de uma sociedade evoluída; quer ao nível da valorização da responsa-
bilidade individual e social de cada indivíduo no seu próprio processo de desenvolvimento pes-
soal e social.
COOPERAÇÃO
Cooperação é o ato de colaborar para a realização de um projeto comum, de unir esforços
para a resolução de um assunto ou problema, facilitando o acesso aos meios práticos para o
conseguir.
No Vila Mar, estabelecer relações de interajuda e de partilha de experiências e conhecimen-
tos, constitui-se na essência de todo o sistema de relações internas e externas da instituição. É
num contexto de cooperação, quer ao nível interno, nos compromissos e nas relações de troca
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
25
que se estabelecem, quer ao nível externo, na efetivação de parcerias, que se cumpre a missão
de Proteger e Educar as crianças e jovens aí acolhidas.
INOVAÇÃO
Inovação significa mudança, renovação. Esta palavra deriva do termo latino innovatio, refe-
rindo-se a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões ante-
riores.
No contexto do Vila Mar, a inovação associa-se a necessidade de recriar intervenções, de re-
ajustar procedimentos e de reinventar histórias de vida, num ambiente de grande complexida-
de e idiossincrasia, em que se inscrevem as relações humanas.
TOLERÂNCIA
Tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou
grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa conceção
moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adota-
dos pelo grupo de pertença original.
No Vila Mar, o valor da tolerância organiza-se na dimensão do respeito pelo outro, na acei-
tação das competências e capacidades de cada um, individualmente, e no seu todo, enquanto
grupo social e familiar. Assim como, na aceitação das fragilidades de todos.
É no valor da tolerância e do respeito pela condição humana, que se sustentam as relações
promotoras do equilíbrio bio-psico-social do indivíduo na sociedade. No Vila Mar, é nesta pre-
missa que se conjugam a gestão de pessoas e de bens na ambição de nos constituirmos num
Lar securizante, reparador e terapêutico para todas as crianças e jovens, cujas condições de
vida aí os colocaram.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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2. Diagnóstico / Análise SWAT
2.1. Pontos fortes e fracos da Escola
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Aposta na diversificação da oferta formati-
va/ profissional.
- Aposta numa pedagogia contextual.
- Empatia entre professores e alunos, consi-
derada muito positiva pelos alunos.
- Motivação, disponibilidade e estabilidade do
corpo docente, com conhecimento profundo e
compreensão efetiva da realidade envolvente.
- Existência de docentes especializados nas
áreas tecnológicas.
- Articulação com as Esquipas de Serviço de
Psicologia e de Social, que constitui um re-
curso relevante pela implementação de uma
perspetiva psicossociológica nos processos
de tomada de decisão.
- Promoção de atividades vocacionais e está-
gios, em parcerias com múltiplas entidades e
com repercussão na comunidade.
- Diversidade de projetos, parcerias e ativi-
dades que no seu âmbito são desenvolvidas.
- Exercício da liderança da Coordenação Pe-
dagógica.
- Intervenção imediata no controlo interno
das dinâmicas organizacionais.
- Adaptação eficaz dos alunos à escola do
Estabelecimento Vila Mar, tendo em conta as
suas próprias características.
- Reintegração escolar dos alunos em qual-
quer altura do ano letivo (turma de acolhi-
mento).
- Nível educativo e sociocultural dos discentes.
- Dificuldades de as famílias acompanharem o
processo educativo dos filhos.
- Degradação do espaço físico que serve a co-
munidade escolar.
- Baixas expectativas de um número significa-
tivo de pais, de encarregados de educação e
de alunos relativas à Educação Escolar.
- Insuficientes hábitos e métodos de estudo.
- Baixa expectativa dos alunos, relativamente
ao futuro.
- Práticas de trabalho colaborativo entre alu-
nos pouco aprofundadas.
- Comunicação entre as equipas técnicas e
educativas.
- Fraca colaboração das famílias.
- Falta de um docente de Educação Especial.
- Falta de recursos para atuar junto dos jovens
com problemas de comportamento e aditivos
(álcool e drogas).
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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2.2. Oportunidades e constrangimentos
OPORTUNIDADES CONSTRANGIMENTOS
- Visibilidade dos projetos existentes na Es-
cola.
- Parcerias estabelecidas com várias entida-
des públicas e privadas.
- Projetos de interação com o meio envol-
vente.
- Localização geográfica (Reserva do Garajau
- recursos marítimos).
- Recursos agrícolas.
- Disponibilidade dos recursos humanos das
equipas técnicas/educativas.
- Plano de atividades do Estabelecimento
Vila Mar.
- Equipamento informático insuficiente e o
existente encontra-se em mau estado.
- Inexistência de um equipamento desportivo
coberto.
- Carência de material pedagógico-didático.
- Falta de autonomia financeira.
- Desvalorização da cultura escolar por parte
de um número significativo de famílias.
- Diferenças significativas entre educação fa-
miliar e educação escolar.
- Infraestruturas antiquadas na escola.
- Falta de estrutura tecnológica em rede em
toda a instituição.
- Transporte com capacidade limitada para o
número de alunos por turma.
- Crise financeira.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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3. Objetivos e metas a atingir
PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA DO ESTABELECIMENTO VILA MAR
OBJETIVO META INDICADOR DE
AVALIAÇÃO MEIO DE VERIFICAÇÃO
Manter de percursos
diversificados.
- Continuidade dos programas integrados de educação e formação (2
turmas de PIEF) e cursos de educação e formação (1 turma de CEF),
durante cada ano letivo de vigência deste Projeto Educativo
(2012/2016).
- N.º de turmas
a funcionar em
cada ano letivo.
- Matrículas;
- N.º de alunos;
- Pautas.
Promover a manu-
tenção e melhora-
mento do edifício
escolar.
- Reconstruir / restaurar quatro espaços escolares, até ao final do
ano letivo 2015/2016.
- N.º de espaços
escolares a res-
taurar / recons-
truir.
- Registos da manutenção de ca-
da espaço;
- Registos da reconstrução / res-
tauro de cada espaço escolar;
- Fotografias dos espaços antes e
depois das intervenções.
Promover/ Otimizar
acordos e protocolos
com outras entida-
des com vista ao
sucesso vocacional.
- Integrar 60% alunos em formação em contexto de trabalho / ativi-
dades de componente vocacional em empresas parceiras, durante o
ano letivo 2012/2013;
- Integrar 65% alunos em formação em contexto de trabalho / ativi-
dades de componente vocacional em empresas parceiras, durante o
ano letivo 2013/2014;
- Integrar 70% alunos em formação em contexto de trabalho / ativi-
dades de componente vocacional em empresas parceiras, durante o
ano letivo 2014/2015;
- Integrar 75% alunos em formação em contexto de trabalho / ativi-
dades de componente vocacional em empresas parceiras, durante o
ano letivo 2015/2016.
- N.º de alunos
integrados em
contexto de
trabalho duran-
te os respetivos
anos letivos.
- Registos da componente vocaci-
onal;
- Dossiers da formação em contex-
to de trabalho.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA DO ESTABELECIMENTO VILA MAR
OBJETIVO META INDICADOR DE
AVALIAÇÃO MEIO DE VERIFICAÇÃO
Desenvolver nos jovens competências que lhes permitam fazer escolhas in-
formadas e seguras, no âmbito da Educa-
ção Ambiental.
- Dinamização anual de quatro projetos ou iniciativas ligadas às boas práticas preconizadas pelo projeto Eco-Escolas:
ANO LETIVO 2012/2013 - limpeza da ribeira e dos espaços circundantes à escola; - cultivo da horta biológica; - visita de estudo ao Parque Eólico do Loiral; - ação de sensibilização sobre o mosquito Aedes Aegypti (dengue).
ANO LETIVO 2013/2014 - limpeza da ribeira e dos espaços circundantes à escola; - cultivo da horta biológica; - limpeza da orla marítima da reserva do Garajau; - visita de estudo ao Centro de Maricultura da Calheta; - ação de sensibilização sobre os cuidados a ter com a vida marítima. ANO LETIVO 2014/2015 - limpeza da ribeira e dos espaços circundantes à escola; - cultivo da horta biológica; - colaboração na reflorestação do Parque Ecológico do Funchal; - visita de estudo ao Jardim Botânico; - ação de sensibilização sobre a cultura biológica.
ANO LETIVO 2015/2016. - limpeza da ribeira e dos espaços circundantes à escola; - cultivo da horta biológica; - atividade lúdico-pedagógica «Como tornar uma casa sustentável»; - ação de sensibilização sobre alimentação saudável.
- Número de ações de sensi-bilização relaci-onadas com o número os pro-jetos; - Análise dos registos da Inspeção do Ambiente (alu-nos).
- Relatório anual do Projeto Eco-Escolas; - Relatório de cada ação desen-volvida; - Registos da Inspeção do Ambi-ente (alunos).
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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IV. APROVAÇÃO, AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROJETO
1. Aprovação
Este documento entra imediatamente em vigor após aprovação pelo Conselho Escolar.
2. Instrumentos de avaliação
• grelhas de recolha de informação;
• grelhas de participação e assiduidade;
• grelhas de avaliação da satisfação;
• avaliação das metas cumpridas;
• indicadores de medida.
3. Avaliação periódica
• tratamento e sistematização anual dos dados recolhidos;
• avaliação das atividades.
4. Equipa de avaliação
A avaliação do Projeto Educativo da Escola do Estabelecimento Vila Mar fica a cargo de
uma equipa de dois docentes, nomeada pelo Coordenador Pedagógico, após ter sido ouvido o
Conselho Escolar.
Fica, ainda, determinado o que a seguir se expõe:
- O Projeto Educativo apresenta metas que podem ser ajustadas anualmente, se ocorre-
rem mudanças substanciais que o justifiquem.
- Este Projeto Educativo mantém-se em vigor durante o período da sua revisão e até à
aprovação de um novo PEE.
- As sugestões para alterações ao presente documento podem ser apresentadas, aos ór-
gãos competentes, por qualquer dos intervenientes educativos.
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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5. Divulgação
O projeto educativo da Escola do Estabelecimento Vila Mar será divulgado:
• no site da escola (http://escolas.madeira-edu.pt/evmar/);
• ao nível da comunidade escolar;
• ao nível da comunidade educativa em geral.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Este projeto tem como função explícita servir de referência à planificação e estruturação
da ação educativa dos quatro anos letivos a que se refere. Com este documento, pretende-se,
fundamentalmente, ir ao encontro das necessidades específicas de cada aluno, tão particulares
ao nível pessoal e social. Ambiciona-se intervir não só nos âmbitos escolar e pré-profissional,
como também no campo afetivo, de modo a que a inclusão na vida ativa seja tão bem sucedida
quanto possível.
Aprovado na reunião do Conselho Escolar de 04 de junho de 2013
PROJETO EDUCATIVO 2012/2016 | Escola do Estabelecimento Vila Mar
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BIBLIOGRAFIA
- Regulamento Interno da Escola do Estabelecimento Vila Mar;
- Regulamento interno do Estabelecimento Vila Mar;
- Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000/M, de 31 de janeiro, alterado pelo Decreto Legislativo
Regional n.º 21/2006/M, de 21 de junho;
- Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro;
- Decreto Legislativo Regional n.º 4/2000/M, de 31 de janeiro;
- Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei n.º 46/86, de 14 de outubro;