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Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 2017/2021 Projeto Educativo de Agrupamento

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Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral

2017/2021

Projeto Educativo de Agrupamento

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 1

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3

1.1 Missão .......................................................................................................... 3

1.2 Visão ............................................................................................................ 4

1.3 Enquadramento Legal ........................................................................................ 4

1.4 Meio Envolvente .............................................................................................. 4

1.5 Localização histórico-geográfica ........................................................................... 5

1.6 Enquadramento Social ....................................................................................... 5

1.7 Enquadramento Económico ................................................................................. 5

1.8 Enquadramento Cultural ..................................................................................... 6

1.9 Infraestruturas ................................................................................................ 7

2. O AGRUPAMENTO .................................................................................................... 8

2.1. Contextualização ............................................................................................ 8

2.1.1. Estabelecimentos de Educação ............................................................... 9

3. DIAGNÓSTICO ....................................................................................................... 12

3.1 Constrangimentos ............................................................................................ 12

3.2 Potencialidades .............................................................................................. 13

3.3 Pontos Fracos e Pontos Fortes ............................................................................. 13

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................................... 14

4.1 Educação Pré –Escolar ....................................................................................... 14

4.2 Ensino Básico e Ensino Secundário ........................................................................ 15

4.2.1 Oferta Curricular Alternativa ................................................................. 15

4.3 Educação Especial ........................................................................................... 15

4.4 Intervenção Precoce ........................................................................................ 17

5. O AGRUPAMENTO QUE QUEREMOS SER .......................................................................... 17

5.1 Expetativas ................................................................................................... 17

5.2 Metas .......................................................................................................... 18

5.3 Onde queremos chegar ..................................................................................... 18

5.4 Objetivos ...................................................................................................... 19

5.4.1 Operacionalização .............................................................................. 23

5.4.1.1 Critérios de constituição de turma ........................................................ 24

5.4.1.2 Distribuição de serviço ...................................................................... 24

5.4.1.3 Elaboração de horários ...................................................................... 25

5.4.1.4 Elaboração de planos de grupo/turma .................................................... 27

5.5 Critérios Gerais de Avaliação .............................................................................. 27

5.5.1. Efeitos da avaliação sumativa: progressão e retenção……………………………………………..28

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 2

5.6. Autoavaliação do Arupamento ............................................................................ 28

5.7. Recursos ...................................................................................................... 29

5.7.1. Recursos Humanos ............................................................................. 29

5.7.2. Recursos Estruturais ........................................................................... 30

5.7.3. Recursos Financeiros .......................................................................... 31

6. AUTOAVALIAÇÃO DO PEA .......................................................................................... 31

6.1. O que avaliamos ............................................................................................ 32

6.2.Como avaliamos ............................................................................................. 32

6.3. Que instrumentos usamos ................................................................................. 32

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 32

ANEXO 1 - Situação profissional dos pais/EE ....................................................................... 35

ANEXO 2 - População escolar ......................................................................................... 37

ANEXO 3 - Taxa de sucesso por ano de escolaridade em comparação com os resultados nacionais ....... 38

ANEXO 4 – Pontos fracos e fortes do agrupamento ................................................................ 40

ANEXO 5 -Áreas de conteúdo das orientações curriculares da educação pré-escolar ........................ 46

ANEXO 6 – Plano Curricular – 1º Ciclo ................................................................................ 46

ANEXO 7 – Plano Curricular – 2ºCiclo ................................................................................. 47

ANEXO 8 – Plano Curricular – 3º Ciclo................................................................................. 48

ANEXO 9 – Plano Curricular – Ensino Secundário ................................................................... 48

ANEXO 10 – Oferta Curricular Alternativa........................................................................... 50

ANEXO 11 – Educação Especial e Intervenção Precoce ............................................................. 54

ANEXO 12 – Metas – objetivos e estratégias ......................................................................... 54

ANEXO 13 – Normas para a elaboração do projeto /plano de turma ............................................ 54

ANEXO 14 – Critérios Gerais de Avaliação ........................................................................... 58

ANEXO 15 – Atividades extracurriculares/projetos ................................................................ 66

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1. INTRODUÇÃO

Para dar cumprimento ao disposto na legislação, no que diz respeito à Gestão e Administração das Escolas do

Ensino Básico e Secundário, apresenta-se o Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz

Sobral que irá vigorar até ao ano letivo de 2020/2021.

Com base na identificação de aspetos positivos do funcionamento do Agrupamento e de outros que

merecerão detida atenção, de modo a assegurar a satisfação das reais necessidades e expetativas da comunidade

educativa, o presente documento indica as finalidades e os valores orientadores que o norteiam, bem como os

domínios específicos da sua intervenção, de forma a garantir as condições propícias à formação integral dos nossos

Alunos com base na temática Valorização de uma Cultura de Escola.

Não dispondo da pronúncia do Conselho Geral sobre o anterior Projeto Educativo, a elaboração do presente

documento teve como ponto de partida o anterior Projeto Educativo e a análise do relatório da Avaliação Integrada

desta escola, efetuado pela Inspeção Geral de Educação no ano letivo de 2014/2015.

1.1 Missão

Pretendemos ser um Agrupamento que se constitua como uma referência na comunidade, tendo como

principal missão desenvolver um serviço público educativo de qualidade, contribuindo para a melhoria do ensino,

quanto a:

a) Implementar níveis de exigência compatíveis com uma Escola de Qualidade, pautada por padrões de

excelência;

b) Promover uma nova cultura de Agrupamento, caminhando para a autonomia;

c) Promover um ambiente propício a uma melhor participação e formação cívica dos Alunos do

Agrupamento, de forma a combater os focos de indisciplina e a garantir a segurança no recinto escolar;

d) Desenvolver práticas de gestão que permitam rentabilizar as instalações e materiais existentes;

e) Adotar estratégias promotoras de condições que permitam a melhoria dos resultados académicos dos

Alunos;

f) Promover uma maior e melhor articulação entre Ciclos de Ensino e entre Escolas do Agrupamento;

g) Contribuir para um bom clima de escola, onde docentes, não docentes, Alunos e demais comunidade

possam sentir a Escola como um lugar aprazível;

h) Intensificar a relação Escola/ Família;

i) Promover o reforço do espólio das Bibliotecas Escolares e valorizar o papel das mesmas na formação da

comunidade educativa;

j) Promover uma cultura de avaliação e autoavaliação;

k) Formação adequada dos recursos humanos;

l) Otimização das práticas colaborativas (Inter e Intra departamentos e inter-ciclos);

m) Promoção da inovação/otimização das boas práticas;

n) Promoção da tolerância;

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o) Reforço da utilização das TIC na comunicação interna e externa;

p) Aprofundamento da interação com parceiros do meio local, regional e nacional;

q) Promoção de práticas sistemáticas de avaliação da Escola com vista à melhoria da qualidade da ação

educativa.

1.2 Visão

Reconhece-se que a qualidade de ensino, a capacidade de corresponder às situações reais e de mobilizar os

recursos locais passa pelo envolvimento da Escola na procura de percursos que se adequem a contextos reais,

conducentes a uma formação com sentido para todos, e, assim, assume-se a necessidade de estruturar toda a

prática educativa, criando uma escola de todos e para todos.

1.3 Enquadramento Legal

A Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986 deu início a um processo de autonomização dos

Estabelecimentos Escolares, que viria a culminar, em 2008, com a aprovação do Regime de Autonomia,

Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básicos e Secundário

(DL75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelos DL 224/2009, de 11 de Setembro e DL nº

137/2012, de 2 de julho), no qual o Projeto Educativo se constitui como um dos Instrumentos de Autonomia

consagrados [artigo 9º-1a)] e que orienta as diferentes áreas de ação dos Órgãos de Gestão do Agrupamento: desde

os aspetos pedagógicos aos administrativos, desde as relações que estabelece com a comunidade local até aos

valores aí subjacentes. A concretização da autonomia pedagógica e organizativa do Agrupamento exige decisões

sustentadas pela Escola, condições por parte desta para as concretizar, recursos e uma boa gestão dos mesmos,

dentro dos limites estabelecidos no nº 3 do artigo 3º do Despacho Normativo nº 7/2013 de 11 de junho.

1.4 Meio Envolvente

Situado no distrito de Lisboa, o Concelho de Sobral de Monte Agraço constitui-se predominantemente como

uma zona dormitório da capital.

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1.5 Localização histórico-geográfica

Embora a sua origem se encontre envolta em velhas lendas, o nome

Montagraço pertence à antiga povoação que existiu em local muito próximo do

ocupado pela atual vila. Essa nomeação apareceu pela primeira vez há cerca de

800 anos, no tempo de D. Sancho I, em 1186. Durante a reorganização

administrativa manuelina, em 1519, foi-lhe dada a concessão de foral do

reguengo de Monte Agraço. Ao longo da História, Sobral desfrutou da presença de

algumas figuras de assinalável êxito. Em 1386 foi-lhe dada carta de privilégio pelo

desempenho das suas gentes, por D. João I, aquando do cerco de Torres Vedras;

em 1810, durante as invasões napoleónicas, o seu Forte teve importância fundamental na organização defensiva das

linhas de Torres Vedras, estando situados neste concelho os quartéis-generais de Beresford e do Duque de

Wellington.

Este concelho pertence ao distrito de Lisboa e integra a região do Oeste, distando cerca de 40 km da

capital. Está confinado a Sul e a Poente com o concelho de Mafra; a Norte com o de Torres Vedras e Alenquer e a

Nascente com o de Arruda dos Vinhos.

1.6 Enquadramento Social

O Concelho, com 10.156 habitantes (fonte: Censos 2011), ocupa uma área de 51,95 Km2 distribuída por 3

freguesias. A freguesia de Sapataria com uma área de 14,40 Km2, ocupa 27,72 %, a freguesia de Sobral com uma

área de 8,67 Km2, ocupa 16,69 % e a freguesia de Santo Quintino com uma área de 28,88 Km2, ocupa 55,59 % da

superfície total. Apresenta uma densidade populacional de cerca de 195,5 hab./Km2, O povoamento é disperso,

uma vez que mais de metade da população do concelho reside em lugares com menos de 200 habitantes.

1.7 Enquadramento Económico

Uma parte, cada vez mais significativa da população ativa do concelho, exerce a sua atividade fora da área

geográfica do Concelho, destacando-se o eixo industrial Alhandra/Sacavém e Lisboa, como principais locais de

trabalho.

Sobral de Monte Agraço é o aglomerado que concentra a maior parte da atividade económica do Concelho,

nomeadamente no setor terciário. É ainda o centro populacional que tem manifestado maior dinâmica geográfica.

Pêro Negro e Sapataria, por via da sua localização junto à A8, têm vindo a registar algum crescimento

demográfico, esperando-se que o mesmo se traduza também num crescimento económico que influencie de forma

positiva o desempenho do Agrupamento.

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Neste contexto, o perfil formativo dos Pais e Encarregados de Educação, (apresentado no Anexo 1) assume

especial relevância no desempenho do Agrupamento enquanto prestador do Serviço Público de Educação e nos

objetivos que se propõe atingir.

1.8 Enquadramento Cultural

O Sítio Medieval do Salvador é o berço do concelho (séc. XII) e situa-se a um quilómetro da atual localização

da vila. Parte do património histórico da região remonta ao século XVI - Igreja de Santo Quintino; Igreja de N.ª S.ª

da Purificação, a par com pitorescas casas e capelas com raízes nesse século. De assinalar são igualmente as Igrejas

de Nossa Senhora da Vida, a do Salvador do Mundo, e a Capela de N.ª S.ª da Luz (séc. XVIII). São ainda de referir a

Praça Pombalina e o Forte de Alqueidão (séc. XIX). Em termos etnográficos, destacam-se as tradicionais Festas de

Verão, a Feira de Todos os Santos de Santo Quintino e os ranchos folclóricos.

Atualmente, devemos registar a existência de estruturas com ligação a atividades histórico-culturais como:

Arquivo Municipal, Biblioteca Municipal, Cineteatro, Galeria Municipal, Auditório Municipal, Quinta Nova de Nª. Srª.

- Casal Cochim, Solar da Família Braamcamp Sobral, Praça de Toiros, Coreto, Chafariz, Quinta dos Freixos e Moinho

de Sobral e o Centro de Interpretação das linhas de Torres Vedras, Circuito do Alqueidão, Praça Dr. Eugénio Dias,

Moinho do Sobral e Núcleo Museológico do Vinho.

Encontram-se ainda distribuídas por todo o território municipal Associações

Culturais/Recreativas/Desportivas, que desenvolvem diversas atividades. Acrescentemos também algumas práticas

artesanais que se mantêm: o artesanato, azulejaria artística, bonecos de trapo, latoaria, cutelaria, cestaria e

gastronomia (com vários prémios a nível nacional).

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1.9 Infraestruturas

De entre as infraestruturas de que o concelho dispõe, apresentamos a seguinte subdivisão:

ATIVIDADE INFRAESTRUTURA LOCALIDADE ENTIDADE GESTORA

Prática de Desporto

Pavilhão Gimnodesportivo

Sobral Monte Agraço

Montagraço FC

Piscina Municipal Autarquia

Court de Ténis Autarquia

Campo de futebol Monte Agraço FC

Pavilhão Gimnodesportivo Pêro Negro CDR Pero Negro

Parques de Jogos

Pontes de Monfalim Sapataria

Sobral de Monte Agraço

Autarquia e Privados

Crossódromo Casais de Santo

Quintino

Associação Recreativa de Casais de Santo

Quintino

Lazer

Parque Urbano das Bandorreiras

Sobral Monte Agraço Autarquia

Parque Desportivo de Sapataria

Sapataria CR Sapataria

Saúde

Centro de Saúde Sobral Monte Agraço

Ministério da Saúde Extensão de Centro de Saúde

Sapataria

Farmácias Sapataria Sobral de Monte

Agraço

Privados

Consultórios com Diversas Valências

Privados

Segurança Social/Solidariedade

Associação Particular

Sobral Monte Agraço

Privados

Delegação do CR de Segurança Social

Ministério da Solidariedade e Segurança Social

Conferência de São Vicente de Paulo

Sapataria

Privados Agrupamento 272/SMA do Corpo Nacional de Escutas

Sobral Monte Agraço

Centro de Dia Santa Casa da Misericórdia

Lar de 3ª Idade

Socorro e Segurança Pública

Guarda Nacional Republicana

Ministério da Administração Interna

Bombeiros Voluntários de Sobral Monte Agraço

Privados

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2. O AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral situa-se no

Concelho de Sobral de Monte Agraço, tendo a sua sede na freguesia homónima. O

patrono escolhido para o Agrupamento e que lhe dá o nome – Joaquim Inácio da

Cruz, nascido em Lisboa a 14 de Setembro de 1725,1.º Senhor do Morgado de

Sobral de Monte Agraço, foi um empresário português, de família que se

enobreceu no século XVIII. Filho de João Francisco da Cruz e de Joana Maria de

Sousa e irmão de António José da Cruz, José Francisco da Cruz Alagoa e Anselmo

da Cruz sobral. Foi um fidalgo da Casa Real de D. José I, membro do Conselho da

Fazenda e Tesoureiro do Real Erário, a quem o Rei, por Carta de 18 de Abril

de1771, fez mercê do Senhorio Honorífico da Vila de Sobral de Monte Agraço;

assim, Joaquim Inácio, havendo já comprado o Reguengo da dita Vila, em que

estabeleceu um Morgado de 25.000 cruzados, do qual foi o 1.º Senhor, e que lhe

foi confirmado para nomear os descendentes legítimos por Carta de 19 de

Dezembro de 1776, acrescentou ao seu nome o apelido de Sobral com obrigação

do mesmo apelido e Armas dadas à família, e responsabilizou-se por construir

todas as estruturas que a Vila do Sobral de Monte Agraço não possuía ao tempo.

Foi igualmente Alcaide -Mor de Freixo de Numão por Carta de 20 de Fevereiro de

1773, e a quem o mesmo Príncipe, pelos serviços prestados, concedeu Carta

de Brasão de Armas, de Mercê Nova, a 7 de Dezembro de 1776: cortado, o

primeiro de azul, com cinco estrelas de seis pontas de ouro, postas em cruz; o

segundo de prata, ondado de azul; bordadura de todo o escudo de vermelho,

carregada da legenda Nomen honorque meis em letras de ouro; timbre: um galgo

de prata, coleirado de vermelho, com uma chave de ouro na boca. Morreu sem

geração e passou a Casa a seu irmão Anselmo José da Cruz, 2º senhor do Sobral.

Morreu sem geração e passou a Casa a seu irmão Anselmo José da Cruz,

2º senhor do Sobral.

2.1. Contextualização

O Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral é uma unidade de gestão de tipologia vertical,

homologado em 23 de Junho, de 2008, que reúne a totalidade dos estabelecimentos de ensino do concelho,

abarcando todos os níveis de escolaridade, desde o Pré-escolar ao Ensino Secundário, abarcando igualmente a

Intervenção Precoce.

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2.1.1. Estabelecimentos de Educação

Atualmente existem dois estabelecimentos de Educação Pré-escolar – Jardins de Infância de Pêro Negro e

Pontes de Monfalim; um de 1º Ciclo – Escola Básica de Pêro Negro; dois estabelecimentos de Educação Pré-escolar e

1º Ciclo – Escola Básica de Sapataria (EB/JI) e Escola Básica de Sobral de Monte Agraço e Santo Quintino (EB/JI) e

uma Escola Básica e Secundária – Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio da Cruz Sobral (escola-sede) em Sobral

de Monte Agraço .

Jardins de infância

Jardim de infância de Pero Negro

Este jardim de infância funciona em edifício

do séc. XVIII, na Quinta dos Freixos, onde

Welligton, o supremo comandante do exército

anglo-luso estabeleceu o seu quartel-general e

estado-maior. Este local permitiu-lhe deslocar-

se rapidamente entre a Central de

Comunicações da Senhora do Socorro e o posto

de comando do Forte do Alqueidão, pontos

essenciais para o envio de mensagens para o

decorrer das operações militares. Localizada

numa elevação no extremo nascente da aldeia

de Pero Negro, esta Quinta ainda hoje assume

um papel de domínio sobre a localidade. O

edifício principal, de dois pisos, mantem os

freixos que deram o nome à quinta e as grandes

janelas em pedra lioz. Atrás deste edifício

encontram-se outras construções, outrora, a

casa do caseiro, os lagares, a adega e as

cavalariças, hoje estão transformadas em

habitações e arrecadações. Também conhecida

por Quinta do Barão de Manique, foi organizada

a partir de várias fazendas por Nicolau de

Mattos Nogueira que, em 1754, começou a

construir as casas. Uma propriedade vasta, com

terrenos férteis para a agricultura, devido à boa

irrigação das águas do vizinho rio Sizandro,

grandes áreas de horta, pastos, pomares e

vinha.

O edifício sofreu várias intervenções,

tornando o espaço mais adequado ao nível de

ensino aí ministrado. Dispõe de uma sala de

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aula e refeitório/sala de refeições, uma zona

exterior de recreio e um parque infantil.

Jardim de Infância de Pontes de Monfalim

O edifício é de tipologia plano centenário

rural, construído em 1964 e fica situado num

extremo da povoação; tendo sofrido a última

intervenção em 2006. Apresenta duas salas de

aula sendo que uma das salas é devoluta e está

a ser utilizada pela Associação de Pais

(APEAVES), uma Sala Polivalente e uma Sala de

Refeições.

Escolas Básicas de 1º Ciclo

EB de Pero Negro

Com construção datada de 1963, esta escola

recebeu obras de melhoria em 2002 e em 2013,

passando a ter condições para o funcionamento

de uma sala de refeições, para além das duas

salas de aula e de uma sala de professores.

Escolas Básicas de 1º Ciclo com Jardim de Infância

EB de Sapataria

A Escola Básica da Sapataria, situada na

aldeia da Sapataria foi inaugurada a 10 de

setembro de 2011. Começou por ser designado

por Centro Escolar de Sapataria (EB1/JI) e

atualmente designa-se por Escola Básica de

Sapataria. Funciona com três turmas da

educação pré-escolar e cinco turmas de

primeiro ciclo. Dispõe ainda de mais duas salas

para primeiro ciclo e de uma Sala para

Prolongamento de Horário da Educação Pré-

escolar, Biblioteca, Sala de Professores,

Reprografia, Sala Polivalente, Arquivo,

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 11

Gabinete de coordenação, Gabinete médico,

Gabinete de apoio às terapias e Refeitório.

EB de Sobral de Monte Agraço e S.

Quintino

Esta escola entrou em funcionamento no

ano letivo de 2003/2004, com a denominação

de Escola Básica Integrada de Sobral de Monte

Agraço, tendo-se constituído como

Agrupamento Vertical.

Em 2009/2010 mudou de tipologia e passou

a ser designada como EB1/JI, com o

funcionamento de turmas de Educação Pré-

escolar e 1º ciclo. Desde o Ano letivo 2012/2013

passou a denominar-se EB de Sobral de Monte

Agraço e Santo Quintino.

Funciona com 13 turmas do 1º ciclo e 2

turmas da Educação Pré-Escolar.

Dispõe ainda de Biblioteca, Sala de

Professores, Reprografia, Sala Polivalente, Sala

Informática, Sala de Estimulação, Sala de

Unidade de Ensino Estruturado, Pavilhão

Desportivo, Campo de Jogos, Auditório e

Refeitório.

Escola Básica e Secundária

Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio

da Cruz Sobral (Escola- Sede)

A Escola foi construída em 1991, para

substituir a anterior, que estava implantada no

espaço onde se construiu depois a EBSMASQ. Já

mudou de tipologia duas vezes e dispõe de

trinta e seis salas de aula, Sala de Professores,

Sala de Convívio de Alunos, Secretaria,

Reprografia, Biblioteca, duas salas de Biologia,

Sala de Música, duas salas de Educação Visual,

duas salas de Educação Tecnológica,

Laboratório de Física, de Química, Sala de

Unidade de Ensino Estruturado, Sala de

Atividades de Vida Diária-AVD, Gabinete de

Educação Especial e de Intervenção Precoce,

Gabinete de Psicologia e Orientação, Campo de

Jogos, Refeitório/Sala de Refeições.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 12

3. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do Agrupamento foi feito tendo como base, dados e resultados estatísticos referentes ao ano

letivo 2016/2017, relatório da IGE de 2015, relatórios da Equipa de Autoavaliação, Projeto OTES e o Projeto ―A

Escolha é Nossa‖ e procurou fazer-se uma identificação das necessidades educativas, que permitisse um

estabelecimento de prioridades de atuação e uma escolha de metodologias coerentes com o cenário traçado na

análise do Agrupamento.

3.1 Constrangimentos

Apresentamos de seguida os fatores que entendemos serem constrangedores para a missão a que o

Agrupamento se propõe e que, embora não resultem da intervenção direta do Agrupamento, devem constituir

desafios a superar:

1. Destacamos alguns constrangimentos relacionados com o meio envolvente ao Agrupamento:

a) O baixo índice de habilitações da população local, espelhado na pouca motivação para aderir a

iniciativas de caráter cultural;

b) O aumento do tempo de trabalho dos Pais/EE, dificultando o acompanhamento dos filhos;

c) A existência de estruturas familiares que apresentam dificuldades de natureza económica e social, com

implicação direta na aprendizagem dos Alunos.

2. Destacamos alguns constrangimentos sentidos no interior do Agrupamento:

a) Focos localizados de indisciplina, incumprimento de regras e desrespeito pelo Regulamento Interno,

por parte de alguns Alunos dos diferentes ciclos de ensino;

b) A falta de acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação de alguns dos alunos mais

problemáticos;

c) A diminuição progressiva do contacto direto da Família com a Escola, à medida que o Aluno avança no

seu percurso académico. Sem prejuízo de alguns casos de negligência que estão devidamente sinalizados e

encaminhados, apontamos como principais causas para esse afastamento progressivo:

i. A confiança da Família na capacidade do Aluno resolver os seus assuntos;

ii. A confiança da Família no Corpo Docente e nas Estruturas de Gestão do Agrupamento;

iii. A associação que o Aluno faz entre a presença do Encarregado de Educação na Escola e a influência que essa

presença traduzirá na aceitação perante os seus pares.

d) Inadequação de alguns horários do serviço de transportes públicos face às reais necessidades dos

Alunos, motivando que os mesmos passem muito tempo na rua sem o necessário acompanhamento parental;

e) Sobrecarga dos docentes com tarefas burocráticas, motivadora de escassez de tempo para trabalho

individual e reflexão sobre assuntos pedagógicos;

f) Desvalorização social da profissão docente;

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 13

g) Insuficiência de Assistentes Operacionais, em número e com formação para as tarefas aos seus

cuidados nos diversos estabelecimentos, com impacto no funcionamento de algumas estruturas, designadamente na

Escola-Sede;

h) Défice organizativo no serviço de Refeições Escolares, que implica o envolvimento de elementos do

pessoal docente e não docente do quadro do Agrupamento e prejuízo do acompanhamento letivo aos Alunos do

Pré-escolar;

i) Falta de estruturas de apoio em alguns estabelecimentos mais periféricos do Agrupamento (BE,

Ginásio, Recreios cobertos);

j) Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo na escola-sede;

k) Escassez de material didático, nomeadamente ao nível das Atividades de Animação e de Apoio à

Família e em algumas salas de Jardim de Infância;

l) Problemas frequentes com a rede informática;

m) Dificuldade na aquisição de materiais por falta de enquadramento da verba atribuída na rúbrica

respeitante à aquisição pretendida;

n) Coberturas de telhados de fibrocimento com amianto a necessitar de substituição na escola sede;

o) Ausência de cobertura/telheiro nos logradouros das EBs;

p) Falta de um auditório na escola sede.

q) Necessidade de intervenções de manutenção e reestruturação dos edifícios escolares da escola-sede.

3.2 Potencialidades

A relação de parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, tal como com a Câmara

Municipal, Juntas de Freguesia e a Caixa de Crédito Agrícola, entre outras, deve aqui ser salientada. Devemos ainda

acrescentar a cooperação com muitas das instituições locais o que deverá ser um fator a explorar, com vista, não

apenas ao desenvolvimento de atividades que permitam complementar a formação dos nossos alunos mas também

colmatar alguns dos constrangimentos de origem externa ao Agrupamento.

A possibilidade de disponibilizar espaços que permitirá a operacionalização de diversas iniciativas, também

se afigura como uma potencialidade a ter em conta.

3.3 Pontos Fracos e Pontos Fortes

A listagem com os Pontos considerados Fracos e Fortes, resultante da auscultação da Comunidade Escolar,

encontra-se no Anexo 4.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 14

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A diversificação da oferta educativa constitui-se como uma das estratégias a que o Agrupamento recorrerá

(de acordo com a definição da rede escolar e autorização da tutela) para conseguir desempenhar com sucesso a

missão a que se propõe.

Deste modo, tomando como base o currículo nacional, nos vários níveis de ensino, o Agrupamento apresenta

a organização curricular que seguidamente se enuncia.

4.1 Educação Pré –Escolar

A Educação Pré-escolar, conforme estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré -Escolar, Lei n.º 5/97, de 10

de fevereiro, destina-se a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a entrada na escolaridade

obrigatória, constituindo a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida,

constituindo-se como um conjunto de princípios gerais pedagógicos e organizativos para o educador de infância na

tomada de decisões sobre a sua prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver com as crianças.

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (OCEPE) homologadas em julho de 2016 (Despacho n.º

9180/2016, Diário da República, 2.ª série — N.º 137 — 19 de julho de 2016) constituem referenciais comuns para a

orientação do trabalho educativo dos educadores de infância. As OCEPE baseiam-se nos objetivos globais

pedagógicos definidos pela referida Lei-Quadro, destinando-se a apoiar a construção e gestão do currículo no

jardim-de-infância, da responsabilidade de cada educador de infância, em colaboração com a equipa educativa do

estabelecimento de educação. Assim, considera -se que haja uma unidade e sequência em toda a pedagogia para a

infância e que o trabalho profissional com crianças dos zero aos seis anos tenha fundamentos comuns e seja

orientado pelos mesmos princípios, que constituem uma base comum para o desenvolvimento da ação pedagógica

em creche e jardim -de -infância.

A ação profissional do/a educador/a de infância caracteriza-se por uma intencionalidade educativa, que

implica uma reflexão sobre as finalidades e sentidos das suas práticas pedagógicas e os modos como organiza a sua

ação educativa. Esta reflexão assenta num ciclo interativo - observar, planear, agir, avaliar - apoiado em diferentes

formas de registo e de documentação, que permitem ao/à educador/a de infância tomar decisões sobre a prática e

adequá-la às características de cada criança, do grupo e do contexto social em que trabalha. O desenvolvimento

deste processo, com a participação de diferentes intervenientes (crianças, outros profissionais, pais/famílias),

inclui formas de comunicação e estratégias que promovam esse envolvimento e facilitem a articulação entre os

diversos contextos de vida da criança.

Enquanto quadro de referência para todos os educadores de infância, as OCEPE vinculam a intencionalidade

do processo educativo neste nível de educação, devendo o educador ter em conta:

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 15

Os objetivos gerais enunciados na Lei -Quadro da Educação Pré-Escolar;

Planeamento e avaliação;

Comunicar e articular;

A organização do ambiente educativo;

A organização do grupo;

A organização do espaço;

A organização do tempo;

As áreas de conteúdo definidas nas OCEPE (As Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares para a

Educação Pré- Escolar apresentam-se no Anexo 5).

A continuidade educativa.

4.2 Ensino Básico e Ensino Secundário

Os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do Ensino Básico e Secundário, bem como da

avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional, regem-se pelas indicações

constantes na legislação aplicável. (Anexos 6 a 9).

4.2.1 Oferta Curricular Alternativa

Encontram-se em funcionamento três cursos profissionais de nível secundário que visam qualificar os Alunos

com o 12º ano e um certificado profissional de nível IV.

As áreas profissionalizantes dos Cursos Profissionais foram decididas em articulação com o tecido social e

económico da região, de modo a que haja uma fácil integração na vida ativa. (Anexo 10)

4.3 Educação Especial

A Educação Especial tem como princípios orientadores a igualdade de oportunidades educativas e sociais a

que todos os alunos, sem exceção, têm direito, fomentando o combate à discriminação e exclusão social de Alunos

com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente (NEEcp). Nesta perspetiva, cabe ao Agrupamento

adotar estratégias e medidas, adaptar o ambiente físico e os recursos humanos, proporcionando a inclusão de todos

os alunos. Os procedimentos inerentes aos processos de encaminhamento, referenciação e avaliação dos alunos

com NEEcp estão descritos no Manual de Procedimentos do Departamento.

Para os alunos enquadrados no regime educativo especial, é imperativo implementar as medidas

consignadas no Dec-Lei 3/2008, que vão desde as menos restritivas, apoio pedagógico personalizado -―APP‖-,

adequações curriculares individuais –―ACI‖-, adequações no processo de avaliação –―APA‖-, à mais restritiva,

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 16

currículo específico individual – CEI‖-‖, as quais devem ser explicitadas e formalizadas nos

documentos existentes para o efeito.

As medidas mais aplicadas (APP, ACI, APA) podem contemplar:

Modificações nos conteúdos e / ou objetivos:

- introdução de objetivos e conteúdos intermédios;

- priorização de áreas curriculares ou de blocos de conteúdos dentro de uma área, de acordo com o

perfil de aprendizagem e funcionalidade do aluno, as suas motivações e interesses.

Adaptações ao nível da organização do espaço;

Modificação nas metodologias / diversificação de estratégias e atividades (face ao mesmo conteúdo)

significativas e adequadas às características de cada aluno;

Modificações nos recursos educativos (materiais e/ou humanos);

Adaptação na temporalização:

- modificar o tempo previsto para os alunos atingirem os objetivos de aprendizagem;

Modificações na avaliação:

- modificações nos instrumentos;

- modificações nas modalidades;

- modificações no tempo de duração da avaliação.

Pretende-se que a resposta educativa seja encarada no contexto das atividades habituais da turma, mas na

maioria das vezes e face à gravidade das tipologias existentes, é ministrada fora da turma e complementada com os

recursos afetos ao Departamento de Educação Especial (DEE), com os técnicos do Centro de Recursos para a

Inclusão (CRI) no seio da própria Escola/Agrupamento, ou com técnicos exteriores à mesma (Hospitais / Clínicas)

nas valências clinicas da saúde, da terapia da fala, da psicologia e da reabilitação psicomotora.

A introdução, substituição ou eliminação de conteúdos / metas do currículo oficial por outros de acordo com

as características cognitivas e o grau de funcionalidade do aluno, idade cronológica e contexto em que está

inserido, determinam a implementação da medida CEI, a qual promove a consciencialização e auto regulação de

comportamentos e prepara os jovens precocemente para o seu futuro pós/escolar ou pré-laboral. Estes beneficiam

da mesma carga letiva semanal dos colegas, porque estão inseridos na mesma turma, embora só partilhem com eles

algumas disciplinas, uma vez que as Áreas Académicas e as Vocacionais são lecionadas no Grupo reduzido a que

pertencem.

Os CEI não auferem à sua população-alvo equivalência ao regime educativo comum e por isso concedem a

essa população, dispensa da realização das provas /exames finais nacionais.

O cumprimento de um CEI obriga a certificação no final de ciclo / escolaridade obrigatória, em instrumento

normalizado, no qual devem ser identificadas as alterações efetuadas ao currículo e que tenham sido aplicadas ao

aluno, o qual invalida o prosseguimento de estudos a um nível superior.

A intervenção do Agrupamento nesta matéria está espelhada no Anexo11.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 17

4.4 Intervenção Precoce

Segundo o capítulo V, Artigo 27.o do Decreto-Lei nº 3/2008, foram criados Agrupamentos de referência

para a colocação de docentes no âmbito do Serviço Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI). O Agrupamento de

Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral foi designado pelo Ministério da Educação como Unidade de Referência para

intervir neste âmbito, nos concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço.

A Intervenção Precoce (IP) é uma modalidade pertencente ao DEE pelo facto de acolher duas docentes

colocadas por concurso no Grupo 910, embora tenha coordenação própria no âmbito do Ministério da Saúde, através

da Equipa Local de Intervenção, designada ELIAASMA. A coordenadora da educação especial do AEJICS faz a ponte

entre os serviços de educação e a ELIAASMA, nomeadamente no que diz respeito à certificação de documentos para

aprovação no Conselho Pedagógico, pertencentes a Instituições particulares dos concelhos de Arruda e Sobral,

encaminhamento dos mesmos para a ELI e orientação das duas docentes.

Os serviços de IP não são exclusivamente dirigidos à criança e aos seus problemas, sendo o trabalho feito

em parceria (rede) com a Família, baseado na negociação e na comunicação, em que é dado à família poder de

decisão. A intervenção / avaliação é coordenada e desenvolvida pela ELI, uma Equipa Transdisciplinar que pretende

ter uma perspetiva preventiva, remediativa e adaptativa.

As crianças podem ser referenciadas pelos J. Infância, IPSS e Hospitais, através de ficha própria emanada

pelo Serviço Nacional de Intervenção Precoce para a Infância. Os apoios às crianças, se se justificarem, serão

prestados nos locais onde as mesmas habitualmente se encontram: domicílios, amas, creches e IPSS e Jardins de

Infância (consultar Anexo11).

5. O AGRUPAMENTO QUE QUEREMOS SER

5.1 Expetativas

Em primeiro lugar, é necessário conhecer os fatores que impedem os Alunos de obter o

sucesso pretendido, por eles e/ou pelos seus Pais/Encarregados de Educação.

Ao nível cognitivo, poderemos identificar três categorias de fatores:

Os da própria estrutura educativa;

Os associados a questões familiares;

Os relacionados com o próprio Aluno.

Outros processos a melhorar serão essencialmente os de gestão curricular e organização

pedagógica, de comunicação interna e externa, de relacionamento entre a escola, a Família e a

comunidade e de prevenção e segurança; daí resultando uma previsível melhoria no clima de escola,

observável no decurso da operacionalização do sistema de autoavaliação de todo o Agrupamento.

Além disso, tendo em conta a relevância da Educação para a Cidadania num mundo

complexo, globalizado e interdependente, afigura-se imprescindível continuar a fomentar a

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 18

aquisição de competências de cidadania global, baseada num compromisso ético de partilha dos

valores e dos bens comuns da humanidade.

Deste modo, propõe-se que, para o quadriénio 2017/2021, o Projeto Educativo do

Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral assente também nas indicações estipuladas

no documento Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, operacionalizado no tratamento

de temáticas como os Direitos Humanos, a Igualdade de Género, a Interculturalidade, a Educação

Ambiental/Desenvolvimento Sustentável, a Literacia Financeira e a Educação para o Consumos,

entre outras, conjugando-as com as problemáticas identificadas no seio do agrupamento, numa

perspetiva unificadora e vertical a todos os níveis de ensino.

Deve igualmente assentar nos princípios e valores definidos no documento Perfil dos alunos à

saída da escolaridade obrigatória, pelo que os alunos deverão refletir criticamente sobre si próprios

e sobre os outros, escolhendo compromissos a partilhar num quadro de cidadania global, devendo

assumir-se como cidadãos corresponsáveis pela qualidade de vida das atuais e futuras gerações.

Para isso. terão de revelar disponibilidade para cooperar e valorizar o bem-estar da comunidade

global e local.

Todo o processo deverá ser desenvolvido numa dinâmica de investigação, reflexão e ação e

organizado numa perspetiva sequencial e que permita aos professores ir de temáticas de abordagem

mais generalista até às mais complexas. Relativamente aos alunos, devem ser propostas ações

práticas, em parceria com entidades locais ou de âmbito global, que visem o impacto destes temas,

tendo em atenção que um dos veículos de desenvolvimento desta vertente de cidadania é a

dinamização de projetos de turma.

5.2 Metas

A definição clara e precisa das metas a atingir por todos e por cada um dos

elementos/órgãos/estruturas do Agrupamento é condição sine qua non para o sucesso educativo. As

metas serão operacionalizadas em função do diagnóstico de necessidades e dos estilos de

aprendizagem dos Alunos.

5.3 Onde queremos chegar

A identificação dos problemas diagnosticados no Agrupamento perfez, assim, a delineação

dessas metas, a saber:

A. Combate ao Insucesso

B. Promoção de um Bom Clima de Escola / Combate à Indisciplina

C. Combate ao Abandono Escolar

D. Relação com o Meio

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 19

Obviamente que a nossa finalidade será chegar ao mais completo cumprimento destas metas,

de modo a que, num processo contínuo de aprendizagem, a escola se institua como organização de

excelência.

5.4 Objetivos /Estratégias

Estabelecem-se os seguintes objetivos a atingir até 2021:

Melhorar as competências básicas dos Alunos.

Assegurar a permanência no sistema de todos os jovens até aos 18 anos, garantindo o

cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos, deve constituir-se como base de trabalho, no

sentido da adequação congruente com o contexto local.

Decorrentes destes objetivos gerais, outros mais específicos deverão necessariamente

promover:

O reconhecimento da importância de todo o ser humano como tal, independentemente

do seu estatuto social, racial ou económico.

A oportunidade de participação na sociedade.

O estímulo/respeito à diferença

Podemos constatar, em concreto, cada um dos objetivos e respetivas estratégias, delineados

face à identificação dos problemas e necessidades e considerando os respetivos públicos e contextos

de operacionalização.

Meta A – Combate ao Insucesso

Problemas /

Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo

Estratégias comuns a todos os níveis de

escolaridade

Inte

rvenção P

recoce

Inexistência de quadro de docentes ao nível do IP – educação.

Dar uma resposta adequada à totalidade de crianças na área de abrangência do Projeto da Intervenção Precoce, diagnosticando precocemente crianças em risco.

Estabelecimento de novas parcerias e continuidade das existentes com as entidades locais.

Manutenção da equipa multidisciplinar para sinalização e acompanhamento das crianças.

Encaminhamento/integração das crianças acompanhadas em jardim de infância.

Adequação do currículo às necessidades e especificidades de todos e de cada Aluno, numa perspetiva de diferenciação pedagógica.

Promoção de um trabalho nas estruturas pedagógicas (Conselhos de Docentes e Departamentos/Grupos

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 20

Problemas /

Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo

Estratégias comuns a todos os níveis de

escolaridade

Pré

-esc

ola

r

Crianças diagnosticadas com dificuldades na área da linguagem oral.

Baixar o número de crianças com dificuldades na área da Linguagem.

Promoção e articulação entre o Pré-Escolar e o 1º Ciclo, através do trabalho cooperativo entre docentes destes níveis de ensino

Estímulo das áreas de motricidade e de expressão (musical, dramática e linguística - oral e escrita), mediante estratégias adequadas a cada grupo etário.

Fomentar o interesse pela leitura e escrita;

Sinalização e encaminhamento das crianças que apresentam necessidades educativas especiais de caráter permanente para os Serviços Especializados de educação Especial.

Disciplinares) que garanta a articulação e a sequencialidade das aprendizagens entre Ciclos de ensino.

Valorização da aplicação de metodologias ativas e experimentais como estratégias de aprendizagem.

Utilização das TIC no trabalho pedagógico, em todas as atividades, recorrendo por exemplo à utilização da plataforma Moodle.

Realização de atividades educativas em articulação com a Biblioteca Escolar.

Referenciação e encaminhamento dos Alunos com NEEs, promovendo o trabalho de articulação entre os docentes, a equipa do SEEE e os diferentes técnicos que os acompanham.

Sensibilização dos docentes para a necessidade de sinalização de Alunos com dificuldades de aprendizagem.

Monitorização dos resultados da avaliação sumativa interna, promovendo momentos de análise/reflexão sobre os mesmos.

Aferição dos critérios de avaliação por nível/ ciclo de ensino.

Partilha de materiais/documentos/ experiências entre docentes, através do recurso a caixa de email de cada estrutura pedagógica.

Cic

lo

Taxas de sucesso não consentâneas com as nacionais.

Aproximar/superar as taxas de sucesso relativamente à NUT a que o Agrupamento pertence.

Realização de atividades de promoção da leitura, na Biblioteca Escolar.

Articulação com o Pré-Escolar e com o 2º Ciclo.

Reforço das aprendizagens com ênfase nas áreas do Português e da Matemática, a partir do diagnóstico das dificuldades dos Alunos do 1º ano escolaridade.

Articulação com o 1º Ciclo, desenvolvendo trabalho comum aos dois ciclos de ensino, através de reuniões das coordenações de ano com os grupos disciplinares de Português e Matemática.

Dinamização do Projeto + Sucesso.

Reuniões de articulação do DT do 5º ano com o PTT do ano anterior, na mudança de ciclo dos alunos.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 21

Problemas /

Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo

Estratégias comuns a todos os níveis de

escolaridade

Cic

lo

Implementação e dinamização de Projetos e atividades que promovam o sucesso e o gosto pelas aprendizagens.(Anexo 15)

Aferição do nível de proficiência linguística de alunos de Português Língua Não Materna e acompanhamento na sua integração social e curricular.

3ºC

iclo

Prosseguimento do programa de Tutoria e de Salas de Estudo.

Articulação com o 2º Ciclo e Ensino Secundário.

E.

SEC

UN

RIO

Continuidade do programa de Salas de Estudo.

Elaboração dos horários dos alunos de forma a rentabilizar o estudo/permitir frequentar disciplinas em atraso.

Articulação com o 3º Ciclo.

Meta B – Promoção de um Bom Clima de Escola

Problemas / Necessidades

Objetivos Estratégias

Indisciplina / Incumprimento de regras, especialmente na escola-sede

Promover a integração das diferenças, a qualquer nível.

Promover situações de aprendizagens socializadoras que contribuam para o desenvolvimento social e pessoal;

Promover o convívio entre alunos/Escola/ famílias.

Favorecer a criação de um ambiente educativo harmonioso e disciplinado, promotor do processo de ensino e de aprendizagem.

Desenvolver sentimentos de identificação e colaboração.

Dinamizar o Serviço de Psicologia e Orientação.

Fomentar o sentido de

Divulgação, em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, do Regulamento Interno e do Estatuto Disciplinar do Aluno, com ênfase nos respetivos direitos/deveres.

Fomento de atividades/ações que promovam a qualidade e o respeito nas relações interpessoais, criando espaços de reflexão que valorizem e incentivem o cumprimento de regras a saber:

Educação para a Cidadania Ações de formação em parceria com a Escola

Segura (Bullying) Atividades no âmbito do PES Projeto Eco-Escolas

Promoção de atividades artísticas/desportivas que motivem os Alunos para a formação académica e cívica e desenvolvam o seu sentimento de pertença:

Clubes Desporto Escolar Atividades de Enriquecimento Curricular

Manutenção do NOE (Núcleo de Orientação Escolar).

Estabelecimento de parcerias e/ou protocolos com entidades prestadoras de serviço no âmbito da Psicologia e Assistência Social, por exemplo:

Instituto da Inteligência e do Cérebro APERCIM Associação REDES CRTIC - Loures Universidades

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 22

Problemas / Necessidades

Objetivos Estratégias

coesão e solidariedade por parte de todos os agentes educativos

Incrementar valores de compreensão e respeito.

Melhorar comportamentos, procedimentos e medidas a adotar com base na lei vigente e nos documentos estruturantes do Agrupamento.

Diminuir o número de ocorrências disciplinares

Recurso à Equipa de Apoio Multidisciplinar como espaço

de concertação de estratégias para fomentar comportamentos adequados.

Estímulo à coparticipação/corresponsabilização dos Alunos na organização/operacionalização das atividades do Plano Anual de Atividades:

Continuidade do Projeto BELOS (Brigada Escola Limpa Organizada e Segura)

Dinamização de assembleias periódicas com os delegados e subdelegados da Escola Sede e com a Associação de Estudantes.

Instauração de e-mail para recolha de críticas/sugestões.

Cooperação entre os alunos dos Cursos Profissionais e os alunos com CEI, na organização e venda de produtos produzidos por estes na disciplina de AVD e nas diversas Oficinas.

Insuficiência de Assistentes

Operacionais, com particular incidência nas Escolas de 1º Ciclo

Aumentar o número de elementos colaboradores na vigilância/apoio, especialmente das escolas de 1º Ciclo.

Convite à colaboração da comunidade.

Incremento da comunicação com a tutela.

Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo e insuficiência de Salas de Aula e Gabinetes de Trabalho na Escola-Sede

Inexistência de algumas infraestruturas dos espaços educativos (Pavilhão, Biblioteca …)

Construir Pavilhão Gimnodesportivo.

Melhorar os espaços e equipamentos na escola-sede.

Articular esforços com a autarquia para a manutenção/ melhoria de equipamentos nas escolas da sua tutela.

Desenvolvimento de contactos no sentido da viabilização da construção do Pavilhão.

Angariação de fundos e desenvolvimento de parcerias, com vista à recuperação de instalações e à reposição de materiais danificados ou obsoletos.

Meta C – Combate ao Abandono Escolar

Problemas / Necessidades

Objetivos Estratégias

Casos pontuais de abandono escolar.

Manter a reduzida taxa anual de abandono.

Diversificação e adequação da oferta formativa às necessidades da população escolar.

Dinamização de atividades no âmbito da orientação escolar profissional através do Núcleo de Orientação Escolar e de outros serviços.

Desenvolvimento de estratégias concertadas com a CPCJ, no sentido da prevenção/resolução de situações de abandono.

Envolvimento dos alunos nas atividades do Plano Anual de Atividades e nos Projetos existentes.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 23

Meta D – Relação com o Meio

Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias

Envolvimento pouco satisfatório da comunidade local na vida do Agrupamento.

Promover o inter-relacionamento e o convívio entre todos os elementos da Comunidade educativa.

Reforçar o envolvimento da comunidade, promovendo a imagem do Agrupamento nos diversos contextos.

Colaborar no aumento da taxa de empregabilidade dos Alunos, motivando o seu progresso, empenho e empreendedorismo.

Estabelecimento de protocolos/parcerias com entidades locais publicas e/ou privadas e dar continuidade aos já existentes.

Estímulo à participação da comunidade local na vida do Agrupamento, mediante a realização de atividades socioculturais e desportivas, dentro e fora do recinto escolar.

Divulgação de projetos/atividades do Agrupamento na comunidade local.

Reforço da articulação com o tecido empresarial local, nomeadamente através do desenvolvimento dos PIT para os alunos com Currículo Específico Individual (CEI), a partir dos 15 anos de idade

Dinamização do projeto Empreendedorismo e Literacia Financeira.

Obviamente, teremos de ter em consideração as áreas de competências definidas no

documento Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, a saber :

Linguagens e textos;

Informação e Comunicação;

Raciocínio e Resolução de Problemas;

Pensamento crítico e pensamento criativo;

Relacionamento Interpessoal;

Desenvolvimento Pessoal e Autonomia;

Bem-estar, saúde e ambiente;

5.4.1 Operacionalização

A operacionalização de todos estes objetivos será efetivada através da aplicação das

estratégias/atividades sugeridas, que se formaliza no Plano Anual de Atividades, e respetiva

avaliação; adequando e flexibilizando sempre de acordo com o perfil de cada grupo ou turma.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 24

5.4.1.1 Critérios de constituição de turmas

1. Compete à Direção a constituição de turmas dos diversos níveis/ciclos de ensino.

2. A formação dos/das grupos/turmas deverá processar-se de acordo com a legislação em

vigor, atendendo ainda a indicações emanadas do Conselho Pedagógico:

a) Manter o grupo turma desde que se revele funcional ;

b) Prevalecer critérios de natureza pedagógica;

c) Sempre que exista um número razoável de alunos a solicitar a abertura de uma

turma/disciplina, deverá ser pedida autorização superior;

d) No Ensino Básico os alunos retidos devem ser distribuídos equitativamente pelas turmas,

garantindo o equilíbrio de alunos em relação ao sexo e à idade;

e) No caso de supressão de uma turma num ano letivo, deverá ser a mais pequena dividida

equitativamente pelas outras, salvaguardando outras indicações do Conselho de Turma;

g) Não se constituem turmas apenas com base na frequência da disciplina de EMR;

h) Os alunos oriundos de países estrangeiros deverão, sempre que possível, ser integrados

na mesma turma;

i) Após a elaboração das turmas, não devem ser permitidas mudanças de turma, a não ser

por motivos de força maior;

j) Salvaguardar os interesses dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter

permanente.

5.4.1.2 Distribuição de serviço

1. A distribuição do serviço letivo e não letivo pelos professores é da competência da Direção.

No caso da Educação Especial, distribuição de serviço é articulado com a Coordenadora do

Departamento.

2. Para o ano letivo 2017/2018 a componente não letiva de estabelecimento a cumprir por

todos os docentes do Agrupamento é de 135 minutos (3 tempos letivos).

3. Sempre que possível deve ser dada continuidade pedagógica aos docentes no ciclo, bem

como o cargo de Diretor de Turma.

4. Sempre que possível deverão constituir-se equipas educativas em que, ao mesmo conselho

de turma, sejam atribuídas 2 a 3 turmas, de forma a permitir o desenvolvimento de projetos

comuns.

5. Sempre que possível deve distribuir-se equitativamente pelos professores de cada grupo

disciplinar os diferentes níveis de ensino.

6. Sempre que possível o mesmo nível de ensino deve ser lecionado por pelo menos dois

professores dentro do grupo disciplinar.

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7. As Coordenações deverão ser atribuídas preferencialmente aos professores com tempo de

redução ao abrigo do artigo 79º.

8. Sempre que possível aos Coordenadores (Departamento, Desporto Escolar, etc.) não deverá

ser atribuída Direção de Turma.

9- A componente não letiva de estabelecimento será usada prioritariamente em:

a) Acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos;

b) Dinamização de atividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo

as organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares e da atividade interna de

desporto escolar;

c) Apoio às Unidades de Ensino Estruturado;

d) Aos Diretores de Turma;

e) O apoio individual a alunos e, no caso dos docentes de Educação Especial será

distribuído para a referenciação, avaliação e apoio indireto aos alunos de NEE;

f) A componente não letiva de estabelecimento dos Educadores de Infância e dos

professores do 1.º ciclo do ensino básico é ainda utilizada na supervisão pedagógica, no

acompanhamento e vigilância dos alunos no intervalo, no acompanhamento da execução de

atividades de animação e de apoio à família. Na Educação Pré-escolar, na supervisão das Atividades

da Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF);

g) Na Educação Pré-escolar, a componente não letiva de estabelecimento dos

Educadores de Infância é utilizada na supervisão pedagógica das atividades das Atividades da

Atividades de Animação e de Apoio à Família (serviço de almoço e prolongamento), atendimento aos

Encarregados de Educação, reuniões do Conselho de Docentes, reuniões de estabelecimento e

trabalho inerente ao estabelecimento.

5.4.1.3 Elaboração de horários

A Direção é sempre a responsável pela elaboração dos horários do Agrupamento, podendo

para o efeito nomear uma equipa de professores – ―Comissão de horários‖.

Horários de 2º,3ºCiclo e Secundário

1. A escola deve assegurar, sempre que possível, um espaço de tempo comum aos professores

membros do Conselho Pedagógico, membros do Conselho de Diretores de Turma e membros do

mesmo Departamento, de modo a possibilitar a realização das reuniões desses órgãos.

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2. A escola deve assegurar, sempre que possível, um espaço temporal comum aos alunos, de

modo a possibilitar a realização de atividades de desporto escolar, de complemento educativo

curricular e extracurricular.

3. Às quartas-feiras a partir das 13.30 horas, deverão ser evitadas atividades letivas para a

realização do previsto nos pontos 1 e 2.

4. Na elaboração dos horários semanais de cada turma, deve ter-se em consideração algumas

normas, das quais se destacam:

a. Organização da matriz curricular para os alunos em blocos de 45 minutos;

b. O horário de funcionamento das atividades letivas será distribuído nos turnos manhã e

tarde tendo o seu início às 8.30h e o términus às 18.35h com 60`de intervalo para o almoço;

c. A tomada de decisão sobre os anos de escolaridade a finalizar mais cedo carece de

análise e definição anual por parte do Conselho Pedagógico;

d. As atividades de enriquecimento e complemento curricular serão, maioritariamente,

desenvolvidas às quartas-feiras entre as 13.30h e as 16.10h;

e. A ―Atividade Interna‖ as ―Salas de Estudo‖ e a área de ―Apoio ao Estudo‖ serão,

maioritariamente, desenvolvidas nos 45´de intervalo entre os dois turnos;

f. No Ensino Secundário a ―Sala de Estudo‖ para a disciplina de Matemática será,

preferencialmente, distribuída aos primeiros tempos da manhã;

g. Não existirem mais do que oito tempos letivos por dia (exceto cursos profissionais);

h. A distribuição da carga horária das disciplinas está organizada numa matriz de acordo

com as orientações legais e o sentido pedagógico, no superior interesse do aluno;

i. A Oferta Complementar prevista na matriz curricular do 2º e 3º ciclo do ensino básico

será atribuída à Educação para a Cidadania;

j. A Oferta de Escola prevista na matriz curricular do 3º ciclo do ensino básico será

atribuída à disciplina de Educação Tecnológica;

k. A distribuição da carga letiva semanal de ET e TIC (7º e 8º) será semestral e de 90’;

l. De forma a colmatar dificuldades de aprendizagem e promover igualdade de

oportunidades serão implementados projetos/estratégias de combate ao insucesso.

m. A distribuição criteriosa dos tempos letivos de cada uma das disciplinas, evitando-se,

tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com dois

ou três tempos semanais;

n. Haver uma distribuição equilibrada das atividades letivas, entre as disciplinas práticas e

as mais teóricas tentando, sempre que possível, que as disciplinas sujeitas a exame/prova final não

fiquem aos últimos tempos da tarde;

o. As aulas do Ensino Secundário deverão decorrer preferencialmente no Bloco B;

p. Sempre que possível, no Ensino Secundário, os horários devem ser elaborados de forma

a permitir a frequência dos alunos com disciplinas em atraso, sempre que o número de alunos o

justifique;

q. Respeitar as salas de algumas disciplinas definidas como específicas;

r. Evitar que as línguas estrangeiras se distribuam em horas consecutivas;

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s. Haver convergência de horários dos alunos enquadrados no Regime Educativo Especial,

para rentabilizar os recursos de apoio educativo, abrangendo um maior número de alunos com

direito a esta modalidade de atendimento;

t. Garantir a existência de salas de estudo em horário que possam ser frequentados por

todos os alunos;

u. As aulas de Educação Física decorrem nos blocos de 90 minutos no Pavilhão do Monte

Agraço Futebol Clube e na EB do Sobral de Monte Agraço e Santo Quintino. Nos segmentos de

45´decorrem no Campo da Escola sede do Agrupamento;

v. O campo de jogos deverá ser liberto das aulas curriculares, no período das doze horas e

trinta minutos às catorze horas e trinta minutos, para que os alunos possam usufruir desse espaço;

w. Sempre que um docente falte e não esteja prevista a sua permuta será substituído por

outro, caso haja recursos humanos a otimizar nesse sentido. Na ausência desses recursos humanos

os alunos serão encaminhados para os espaços disponíveis.

x. Na escola sede sempre que não existam recursos humanos para substituir um docente

ausente, o cumprimento da atividade letiva será assegurada pelo encaminhamento dos alunos para

os espaços disponíveis.

y. No caso do pré escolar e do 1º ciclo, na ausência do docente PTT ou PTG, os alunos

serão acompanhados pelos docentes de apoio educativo ou distribuídos pelas restantes turmas do

estabelecimento escolar.

5.4.1.4 Elaboração do projeto curricular de grupo e dos planos de

turma

Os projetos curriculares de grupo e os planos de turma são elaborados de acordo com a

legislação em vigor e com os índices criados para ciclo de ensino (ver anexo 13).

5.5 Critérios Gerais de Avaliação

1. Os Critérios Gerais de Avaliação dos Alunos do Agrupamento, nomeadamente o peso dos

diversos parâmetros a considerar na avaliação são revistos anualmente. Em todos os documentos de

avaliação deverá ser expressa a classificação. Na Educação Pré-escolar e no 1º CEB, à exceção das

disciplinas de Português e Matemática e Inglês do 4º ano, em todos os documentos a classificação é

qualitativa. No 2º e 3ºCEB a avaliação é qualitativa nos trabalhos/fichas e quantitativa nos testes

sumativos. No Ensino Secundário é qualitativa nos trabalhos/fichas e quantitativa nos testes

sumativos e relatórios de atividades experimentais.

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2. As nomenclaturas e respetivas escalas de avaliação são as definidas pelo Projeto Educativo

de Agrupamento.

3. No início de cada ano letivo, compete ao Conselho Pedagógico verificar se há alteração às

orientações do currículo nacional e proceder à sua redefinição, depois de apresentadas as propostas

do Conselho de Docentes e Departamentos Curriculares.

4. A divulgação dos Critérios Gerais de Avaliação efetuar-se-á no início de cada ano letivo,

junto de todos os intervenientes, da Associação de Pais, bem como da comunidade educativa em

geral, nas primeiras reuniões de ano e através da sua afixação pública/divulgação pela página

eletrónica do Agrupamento (Anexo 14).

5. Após aprovação pelo Conselho Pedagógico, os Critérios de Avaliação Específicos de cada

disciplina ou área curricular do Ensino Básico e Secundário são comunicados aos Alunos pelos

docentes de cada disciplina. São igualmente disponibilizados na página eletrónica do Agrupamento

para conhecimento dos Encarregados de Educação.

5.5.1. Efeitos da avaliação sumativa: progressão e retenção

1. A avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, permite

verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das

aprendizagens e (re) orientar o processo educativo.

2. Nesse (s) sentido (s) os efeitos da avaliação sumativa no percurso escolar do aluno,

encontram-se definidos nos diplomas legais e no Projeto Educativo de Agrupamento (Anexo 14).

5.6. Autoavaliação do Agrupamento

A regulação interna é um mecanismo de autoavaliação em permanente desenvolvimento.

Fundamental na vida de qualquer organização, a autoavaliação constitui o meio mais viável de

aperfeiçoamento. Infira-se aqui a necessidade subjacente de flexibilidade e autocrítica das

práticas, especialmente se se deseja que o caminho se direcione para a mudança.

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5.7. Recursos

Ponderando a existência atual de recursos humanos, estruturais e financeiros, diríamos que

há que melhorar muito. No entanto, nesta área, há que considerar que é difícil a angariação de

meios que permitam esse crescendo qualitativo e quantitativo.

5.7.1. Recursos Humanos

A manutenção e continuação do estabelecimento de parcerias com alguns organismos e

empresas locais ou instituições de Ensino constituem sempre mais-valias no apetrechamento e

formação de uma organização escolar.

5.7.1.1. Formação

O sucesso genuíno do processo educativo depende muito da disponibilidade e vontade que o

Professor tiver para atualizar os seus conhecimentos. Essa atualização passa essencialmente por

uma recorrência à formação, cada vez mais autoformação.

A escola dispõe, neste momento, de um potencial humano capaz de fomentar a formação

interna da comunidade educativa, em áreas do saber muito diversificadas.

Quanto ao pessoal docente, a estruturação de um plano de formação que contemple as

temáticas específicas do serviço educativo, numa perspetiva de aperfeiçoamento científico e

pedagógico será a prioridade. Valorizar e facilitar o acesso a eventos formativos, como congressos,

conferências, … deve, igualmente, ser um aspeto a ter em consideração pelo órgão de gestão.

Para o pessoal não docente, assume relevo a formação técnica ligada ao desempenho das suas

funções específicas; acrescendo ainda a pertinência da formação em relações interpessoais e em

comportamento do adolescente.

Os Pais e Encarregados de Educação deverão usufruir de possibilidades de formação mediante

sessões/ações/cursos sobre as mais diversas áreas temáticas e em horários compatíveis.

A formação externa é negociada com o respetivo Centro de Formação e outras entidades, de

acordo com as necessidades diagnosticadas.

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5.7.2. Recursos Estruturais

Focando a nossa atenção em três das estruturas educativas dentro do espaço escolar, cumpre-

nos selecionar as Bibliotecas Escolares, os Laboratórios e Instalações Desportivas.

5.7.2.1. Bibliotecas Escolares

A biblioteca é um serviço técnico-pedagógico, sendo por isso pertinente estabelecer a sua

articulação com os restantes serviços escolares. No Agrupamento, existem três BE (Escola-Sede,

Escola Básica de Sapataria e Escola Básica de Sobral de Monte Agraço e Santo Quintino - EBSMASQ)

que funcionam com dois Professores Bibliotecários, coadjuvados por uma equipa.

Domínios de Intervenção:

Qualidade das aprendizagens/ Resultados Académicos

Articulação de saberes

Integração da escola na comunidade escolar/realidade social envolvente

Relação Escola/Pais e Encarregados de Educação

Formação pessoal, social, cívica e estética

No que concerne os seus objetivos específicos, poderemos destacar os seguintes:

Valorizar o conhecimento, a capacidade de raciocínio e a comunicação eficiente e eficaz.

Sustentar o recurso a metodologias de aprendizagem, promotoras de uma atitude

participativa e ativa, conducentes à autonomia e à criatividade.

Promover a melhoria das condições de apoio ao processo de ensino/aprendizagem de

todos os Alunos.

5.7.2.2. Laboratórios

Ao incentivar-se o estudo das Ciências e da prática experimental, como área privilegiada para

o desenvolvimento do conhecimento e das competências, deviam conceder-se também as verbas

necessárias à implementação de laboratórios de Ciências nas escolas, uma vez que a atividade letiva

experimental se tem realizado em condições de alguma precariedade e insuficiência.

Salienta-se a importância de equipar devidamente, com os recursos necessários o laboratório

de Biologia e Geologia, cujos equipamentos envelhecidos pelo desgaste natural não têm sido

repostos. Os espaços laboratoriais deverão permitir a preparação prévia das atividades

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experimentais (nem sempre possíveis nos anexos), a organização, manutenção e inventariação de

materiais.

5.7.2.3. Instalações Desportivas

Regista-se a inexistência de espaços cobertos destinados à prática desportiva, nomeadamente

na Escola Sede do Agrupamento e EB de Pêro Negro. As atividades letivas e o Desporto Escolar têm

sido distribuídos entre a Escola Sede, o Pavilhão da EBSMASQ e o Pavilhão Gimnodesportivo do

Monte Agraço Futebol Clube, com quem está estabelecido um protocolo de aluguer das instalações,

não sendo a situação a que melhor serve o Agrupamento. Este facto tem contribuído para

acentuadas dificuldades logísticas e pedagógicas na lecionação das aulas de Educação Física com

prejuízo da carga horária da disciplina, decorrente do transporte dos alunos, para o qual é

estabelecido anualmente contrato com uma empresa de transporte rodoviário. No caso das

Expressões Físico-motoras do 1º ciclo em Pêro Negro, os alunos têm que se deslocar por meios

próprios, ao Pavilhão do Clube Desportivo e Recreativo.

5.7.3. Recursos Financeiros

De salientar neste domínio serão, com certeza, todas as iniciativas por parte de qualquer

membro da comunidade educativa, no sentido da realização de recursos financeiros

complementares à verba delegada pelo poder central, desde que salvaguardados eventuais

resultados adversos ou menos adequados.

6. AUTOAVALIAÇÃO DO PEA

Para tomar consciência do que correu de forma menos satisfatória ou do que teve mais êxito,

qualquer projeto necessita fazer a sua própria avaliação.

Propõe-se a avaliação faseada das metas e do grau de execução dos objetivos definidos,

anualmente de acordo com a especificidade dos mesmos.

Esta avaliação basear-se-á na análise de documentação diversa produzida durante esse

intervalo de tempo e que ateste a eficácia da estratégia de intervenção, permitindo a regulação e

adequação do processo.

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6.1. O que avaliamos

De acordo com a legislação em vigor, a Equipa de Autoavaliação e o Conselho Geral

procederão à avaliação processual e documental da operacionalização do Projeto Educativo de

Agrupamento, especialmente no que diz respeito às metas definidas, aos objetivos previstos e à

adequação das estratégias estabelecidas. Avaliar-se-á ainda a contribuição destas para a melhoria

dos itens sinalizados como pontos fracos e a otimização dos pontos fortes.

6.2.Como avaliamos

A avaliação será realizada recorrendo a uma metodologia exploratória (posteriormente

avaliativa, em termos quantitativos e pertinentemente qualitativos), baseada na rentabilização de

oportunidades e expetativas, de acordo com a realidade em que o Agrupamento se insere e após

uma análise cuidada das autoavaliações, elaboradas pelas diferentes estruturas que constituem a

comunidade educativa. As técnicas e os instrumentos de avaliação incidirão sobre factos,

procedimentos e perceções dos vários elementos do processo educativo.

A avaliação terá como função fundamental conservar, melhorar, mudar e/ou criar. Nessa

medida, constituirá a base de trabalho do próximo PEA.

Os resultados devem ser partilhados com os diferentes agentes da comunidade educativa, pois

esta interação é fundamental para uma adequação sistemática das estratégias, conteúdos,

atividades e dos objetivos definidos, no intuito de adequar o Projeto Educativo à dinâmica da

realidade escolar do Agrupamento e às metas que se pretendem alcançar.

6.3. Que instrumentos usamos

A Equipa de Autoavaliação utilizará, preferencialmente, relatórios de atividade/análise de

resultados, entrevistas/questionários à comunidade educativa, considerando também o nível de

sucesso académico. Pretende-se avaliar o grau de realização das ações, medidas e atividades

previstas e aferir resultados obtidos, metas alcançadas e objetivos concretizados.

Esta avaliação será suportada na elaboração, aplicação e análise de inquéritos e grelhas de

observação, na análise de atas e relatórios das estruturas intermédias e nos resultados de avaliação

interna e externa.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Este projeto aponta as grandes metas para o próximo quadriénio, conciliando os princípios

orientadores do projeto anterior e a integração de novas estratégias para o sucesso escolar dos

alunos e o bem-estar de toda a Comunidade Educativa.

Num período conturbado na vida da Escola, esta deverá estar sempre e continuamente atenta

à evolução científica, tecnológica e cultural e toda a comunidade deve, em conjunto, colaborar na

formação integral dos Alunos. Constituindo-se como obra coletiva, este Projeto Educativo

apresenta-se como um quadro de referência permanente da comunidade educativa para a

construção da sua identidade, assumindo-se como um instrumento de mudança.

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ANEXO 1 - Situação profissional e habilitações dos pais/EE

SITUAÇÃO PROFISSIONAL Bas Sec Total

Mãe Pai Total Mãe Pai Total

Oficiais das Forças Armadas 2 2 1 1 3

Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes superiores da Administração Pública, de organizações especiais

5 11 16 1 3 4 20

Diretores de serviços administrativos e comerciais 3 15 18 4 4 8 26

Diretores de produção e de serviços especializados 2 5 7 1 3 4 11

Diretores de hotelaria, restauração, comércio e de outros serviços

24 48 72 11 15 26 98

Especialistas das ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins

6 21 27 1 6 7 34

Profissionais de saúde 16 6 22 3 3 6 28

Professores 50 7 57 17 3 20 77

Especialistas em finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais

16 3 19 4 4 23

Especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC)

2 5 7 3 3 10

Especialistas em assuntos jurídicos, sociais, artísticos e culturais

22 1 23 4 3 7 30

Técnicos e profissões das ciências e engenharia, de nível intermédio

5 27 32 6 6 38

Técnicos e profissionais, de nível intermédio da saúde 5 4 9 9

Técnicos de nível intermédio da área financeira 39 20 59 6 7 13 72

Técnicos de nível intermédio dos serviços jurídicos, sociais, desportivos, culturais e similares

5 3 8 8

Técnicos das tecnologias de informação e comunicação 5 11 16 16

Empregados de escritório 44 4 48 5 5 53

Pessoal de apoio direto a clientes 22 11 33 2 1 3 36

Operadores de dados 32 24 56 13 11 24 80

Outro pessoal de apoio de tipo administrativo 53 9 62 11 2 13 75

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Trabalhadores dos serviços pessoais 54 8 62 13 2 15 77

Vendedores 58 45 103 12 3 15 118

Trabalhadores dos cuidados pessoais e similares 64 5 69 15 15 84

Pessoal dos serviços de proteção e segurança 7 23 30 1 5 6 36

Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e produção animal, orientados para o mercado

7 12 19 5 5 24

Trabalhadores qualificados da floresta, pesca e caça, orientados para o mercado

1 1 1

Agricultores, criadores de animais, pescadores, caçadores e coletores, de subsistência

1 4 5 5

Trabalhadores qualificados da construção 1 94 95 38 38 133

Trabalhadores qualificados da metalurgia 1 44 45 14 14 59

Trabalhadores qualificados da impressão, do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares

7 6 13 1 2 3 16

Trabalhadores qualificados em eletricidade e eletrónica 18 18 2 2 20

Trabalhadores da transformação de alimentos, da madeira, do vestuário e outras indústrias e artesanato

42 44 86 13 9 22 108

Operadores de instalações fixas e máquinas 24 16 40 2 5 7 47

Trabalhadores da montagem 3 3 1 1 4

Condutores de veículos e operadores de equipamentos móveis

2 99 101 1 33 34 135

Trabalhador de limpeza 20 20 11 11 31

Trabalhadores não qualificados da agricultura, produção animal, pesca e floresta

2 3 5 2 1 3 8

Trabalhadores não qualificados da indústria extrativa, construção, indústria transformadora e transportes

23 33 56 9 7 16 72

Assistentes na preparação de refeições 10 10 4 4 14

Vendedores ambulantes 4 4 8 8

Trabalhadores dos resíduos 2 10 12 2 1 3 15

Outra 297 256 553 80 49 129 682

Total 982 965 1947 249 248 497 2444

Fonte: MISI

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HABILITAÇÕES DOS PAIS

Básico Secundário Total

Mãe Pai Total Mãe Pai Total

Doutoramento 1 1 1

Mestrado 4 4 8 4 2 6 14

Licenciatura 129 75 204 23 13 36 240

Bacharelato 8 2 10 2 1 3 13

Pós-graduação 5 2 7 2 1 3 10

Secundário 303 203 506 64 44 108 614

Básico (3º ciclo) 203 195 398 46 48 94 492

Básico (2º ciclo) 121 158 279 42 52 94 373

Básico (1º ciclo) 74 92 166 30 43 73 239

Sem Habilitações 1 1 1

Formação Desconhecida 131 234 365 36 43 79 683

Outra 2 2 1 1 3

Total 982 965 1947 249 248 497 2444

Fonte: MISI

ANEXO 2 - População escolar

NÚMERO DE ALUNOS

Total Pré-escolar

3ª 4A 5A 6A

134 55 51 27 1

Total 1º Ciclo

1º 2º 3º 4º

421 105 103 129 84

Total 2º Ciclo

5º 6º

228 104 124

Total

3º Ciclo Secundário

7º 8º 9º 10º 11º 12º Ensino Profissional

578 133 111 96 71 73 38 56

NUMERO DE ALUNOS POR NATURALIDADE

Básico Secundário Total

Angola 1 1 2

Argentina 2 2

Brasil 19 3 22

China 2 2

Cabo Verde 1 1

Portugal 1085 233 1318

Roménia 2 2

Ucrânia 3 1 4

Total 1115 237 1352

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NÚMERO DE ALUNOS APOIADOS PELA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Pré-escolar

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário TOTAL

ESCALÃO

351 A B C A B C A B C A B C A B C

12

28 20 91 66 60 49 16 83 56 14 32 29

Alunos com Bolsa de Mérito Atribuída – Secundário

TOTAL

10º ano 11º ano 12º ano 5 1 4 0

DOCENTES PESSOAL NÃO DOCENTE

Nível de ensino Total Quadro de

Agrupamento

Setor Total Pré-escolar 7 7

1º Ciclo 25 22 Assistente Técnico 11

2º Ciclo 27 27 Assistente Operacional 41

3º Ciclo/Sec. 63 47 Assistentes Operacionais da

Autarquia nos JI 9

Educação Especial 10 3 Tarefeiras 6

Técnico Especializado

2 0 Funcionários ao abrigo de

protocolos com IEFP 8

TOTAL 134 105 TOTAL 75

Fonte: MISI

ANEXO 3 - Taxa de sucesso por ano de escolaridade em comparação com os

resultados nacionais

Ensino/Modalidade/Ano ou Tipo

Taxa de Sucesso

Agrupamento Nacional

Básico 93,7% 93,71%

Regular 94,8% 93,99%

1º Ano 99,06% 100.0 %

2º Ano 96,75% 92.0 %

3º Ano 100,0% 97.8 %

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4º Ano 94,57% 98.0 %

5º Ano 93,6% 93.3 %

6º Ano 95,5% 93.9 %

7º Ano 87,12% 87.8 %

8º Ano 94,38% 92.9 %

9º Ano 94,59% 92.5 %

Secundário 94,59% 83,9%

Regular- CCH 92,98% 81,94%

10º Ano 95,12% 84.6 %

11º Ano 90,7% 90.9 %

12º Ano 91,3% 70.0 %

Profissional 100,0% 91,14%

1º Ano 100,0% 98.3 %

2º Ano 100,0% 99.2 %

Fonte: MISI

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ANEXO 4 – Pontos fracos e fortes do agrupamento

Pontos fracos

Educação Pré-Escolar e 1º ciclo

2º e 3º ciclo e Secundário

Alu

nos

Dificuldades na Área da Expressão e Comunicação, nomeadamente na Linguagem Oral.

Crescentes dificuldades de comportamento

adequado, a nível pessoal e social;

Dificuldades a nível da atenção/concentração;

Fraca autonomia pessoal;

Alguns focos de comportamento inadequado na sala de aula/ escola que leva às sanções disciplinares. Não respeitam as instalações, o mobiliário e o material escolar;

Número elevado de alunos com NEEcp no 1ºciclo;

Alunos com dificuldades de aprendizagem;

Fraco envolvimento dos alunos no processo conducente às suas aprendizagens;

Algum desinteresse pelas atividades letivas, sobrepondo-se outros interesses divergentes dos escolares;

Discrepância entre a linguagem, regras e valores por parte da escola e da família.

Dificuldades de comportamento pessoal e social;

Incumprimento de regras;

Desrespeito pelo Regulamento Interno;

Diminuto interesse e motivação para as

atividades letivas;

Reduzida participação em alguns Clubes;

Elevado nº de Alunos sem acompanhamento fora da escola;

Falta de hábitos de estudo;

Número elevado de alunos com NEEcp no 2º e 3º ciclo;

Poucos apoios individualizados a alunos com dificuldades de aprendizagem;

Problemas comportamentais provenientes de graves lacunas emocionais;

Atração dos alunos por escolas fora do concelho, devido a pouca diversidade na oferta escolar, por motivo de orientações da tutela.

Pess

oal

Docente

Escassez de tempo para reflexão sobre assuntos pedagógicos;

Excessiva burocratização decorrente das orientações da tutela;

Demasiadas solicitações (curriculares, pedagógicas, projetos, atividades…);

Reduzido uso do Moodle.

Articulação insuficiente entre o 1º e o 2º CEB e o 2º e o 3º CEB.

Pouco rigor no registo de ocorrências relativamente aos alunos do 1º ciclo.

Número diminuído de pessoal do QE- Educação Especial.

Pess

oal

Não

Docente

Escassez de pessoal;

Necessidade de acompanhamento na totalidade da componente letiva, na Educação pré-escolar;

Dificuldade de substituição na falta de qualquer das Assistentes Operacionais.

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Educação Pré-Escolar e 1º ciclo

2º e 3º ciclo e Secundário

Encarr

egados

de E

ducação

-Afastamento progressivo dos pais à medida que os educandos progridem nos vários anos de escolaridade;

Fraca colaboração na vida escolar;

Diminuição do contacto direto com a escola;

Pouca valorização do papel da escola por parte das famílias;

Desculpabilização dos pais pelos comportamentos inadequados dos alunos;

Algumas famílias apresentam dificuldades ao nível da sua organização familiar (carências

económicas, instabilidade emocional, pouco estímulo…);

Dificuldade dos encarregados de educação (disponibilidade, falta de autoridade) em colaborar com os professores na resolução de problemas dos seus educandos;

Algumas situações pontuais de dificuldade de aceitação de normas.

Comunicação sobretudo unidirecional – Escola/família;

Desconhecimento das instalações existentes

na escola sede;

Desconhecimento da existência e funcionamento das diversas estruturas educativas;

Falta de atividades destinadas a encarregados de educação (desportivas, culturais, formativas).

Esp

aço F

ísic

o

Falta de estruturas de apoio em duas escolas e um JI (BE, Ginásio, Recreios cobertos);

Isolamento de alguns edifícios;

Existência de edifícios adaptados às

atividades letivas, mas não construídos para esse fim;

Infiltrações em algumas coberturas(EB SMA e SQ).

Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo na escola sede;

Iluminação insuficiente em alguns espaços;

Falta de salas;

Salas pouco acolhedoras e frias;

Falta de arrecadações; Gabinetes de Trabalho e de Atendimento aos EE; Auditório;

Problemas nas coberturas dos edifícios;

Escola-sede com telhados de fibrocimento com amianto;

Alguns espaços educativos desajustados e/ou a precisar de reparações;

Aulas que decorrem em salas com bancos, sem cadeiras (próprias para EV);

Falta de armários em salas de aula;

Falta de sala específica na Escola Secundária para lecionar os Grupos de CEI (a UEE foi criada para outro fim);

Inexistência de uma sala para atividades físico-motoras.

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Educação Pré-Escolar e 1º ciclo

2º e 3º ciclo e Secundário

Recurs

os

Mate

riais

Inadequação de material didático, ao nível das Atividades de Animação e de Apoio à Família;

Equipamento informático envelhecido;

Falta de mobiliário na U.E.E. do 1º ciclo (o mobiliário que está a ser utilizado foi emprestado de outras salas).

Parte do equipamento degradado;

Dificuldade em imprimir a partir de alguns computadores;

Horário do bar escolar encerra muito cedo para alunos que terminam as aulas às 18.30h;

Material informático frequentemente com problemas (possibilidade de utilizar pens com segurança);

Pontos fortes

Educação Pré-Escolar

e 1º ciclo 2º e 3º ciclo e Secundário

Alu

nos

Na generalidade, são educados e solidários;

Boas relações interpessoais/ adoção de partilha e interajuda;

Boa relação com os professores;

Boa relação com os funcionários;

Abertura para formular questões, críticas e dar sugestões;

Reconhecem a disponibilização de recursos de apoio ao estudo (sala de estudo, clubes, BE);

Melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e respetivos percursos escolares;

Inclusão/integração de alunos com NEE;

O saber estar é trabalhado diariamente pelos diversos intervenientes da comunidade educativa;

Apoio dos técnicos do CRI aos alunos NEEcp;

Participação dos alunos no PAA (cidadania participativa, associativismo estudantil);

O Trabalho do SPO da escola é uma mais-valia;

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Educação Pré-Escolar

e 1º ciclo 2º e 3º ciclo e Secundário

Pess

oal D

ocente

Os colegas do grupo apoiam-se uns aos outros na planificação das aulas e na partilha de materiais de ensino;

Os Conselhos de Docentes/Departamentos desenvolvem um trabalho produtivo;

Boas relações com o pessoal não docente;

As reuniões facilitam a troca de informação e a planificação conjunta de atividades;

Fixação do Quadro docente.

A articulação vertical entre ciclos, a articulação entre departamentos e entre conselhos de docentes.

Relação de proximidade com os pais;

Articulação com o Centro de Formação Pêro de Alenquer - Alenquer, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço, para dar resposta às necessidades de formação do Pessoal;

Dinamizar ações com os pais, alunos e professores, para a resolução dos problemas de indisciplina, ver os pais como parceiros educativos;

Articulação entre os diretores de turma e

restantes professores do conselho de turma e oficinas;

Pess

oal não

Docente

Colaboração do pessoal não docente;

Grupo de pessoal não docente motivado;

Boas relações de trabalho;

Boas relações com o pessoal docente, com os alunos e com o Órgão de Gestão;

Boa recetividade a propostas de trabalho;

Participação ativa na vida da escola com liberdade de expressão;

Valorização do trabalho;

Os funcionários, demonstram na sua maioria empenho e profissionalismo;

Boas relações com o pessoal docente e com o Órgão de Gestão.

Os colegas de trabalho na escola compreendem-se e ajudam-se uns aos outros;

Participação ativa na vida da escola com liberdade de expressão;

Trabalho reconhecido pela comunidade escolar;

Satisfação relativamente a condições de trabalho e sua distribuição e horário;

Boas relações com o pessoal docente e com o Órgão de Gestão;

Criação de situações formativas, adequadas ao desempenho das respetivas funções;

Colaboração do pessoal colocado pelo Centro de Emprego /tarefeiras;

Sensibilidade e empenho no trabalho com crianças com NEE, na UEE e com os encarregados de educação.

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Educação Pré-Escolar

e 1º ciclo 2º e 3º ciclo e Secundário

Encarr

egados

de E

ducação

Articulação estabelecida com os pais dos alunos NEE, promovendo a partilha com vista a promover a aprendizagem e o desenvolvimento de competências funcionais;

Colaboração na vida escolar dos educandos;

Reconhecimento da qualidade nos serviços

educativos prestados;

Na escola, os alunos estão em segurança;

Satisfação em relação ao trabalho desenvolvido pelos funcionários, no acompanhamento dos alunos;

Consideram que os professores se preocupam com a melhoria das aprendizagens;

Consideram que os educadores de infância desenvolvem um trabalho com vista ao desenvolvimento das crianças e a melhoria das aprendizagens;

Boa relação com o pessoal docente e não docente;

Comunicação família/escola;

A maioria dos EE apresenta-se na escola quando é solicitada;

Colaboração da Associação de Pais.

Os trabalhos e as aprendizagens que os educandos fazem na escola são muito interessantes;

As atividades/projetos que a escola oferece são enriquecedores e adequadas;

Satisfação relativamente ao trabalho do Diretor de Turma;

Direção competente que procura resolver

os problemas;

Satisfação com a representação que têm nos diversos órgãos da escola;

A escola, regra geral, assegura a ocupação plena dos tempos escolares e faz o acompanhamento dos alunos;

Na escola, os alunos estão em segurança;

Há satisfação em relação ao trabalho desenvolvido pelos funcionários, no acompanhamento dos alunos;

A escola incute normas de conduta, atitudes e comportamentos, bem como investe nas relações interpessoais;

Projetos da BE, da Educação Especial e do PES poderão promover novas formas de participação dos Encarregados de educação na vida escolar e no acompanhamento aos educandos;

Participativos e interessados no percurso escolar dos filhos.

Esp

aço F

ísic

o

Existência de: Pavilhão Desportivo Campo de Jogos Biblioteca Escolar Auditório

Existência da Sala de Estimulação na EB SMA e SQ.

Espaços de recreio amplos e agradáveis;

A sala de convívio é um local agradável;

O espaço exterior da escola é convidativo à prática de atividades de lazer;

A BE é uma estrutura privilegiada;

Existência de salas de estudo, clubes…

Bar na sala de professores com mini refeições;

Sala de Ensino Estruturado e de AVD;

Enquadramento geográfico agradável

O facto de o Agrupamento ser de dimensão reduzida e as escolas distarem pouco umas das outras.

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Educação Pré-Escolar

e 1º ciclo 2º e 3º ciclo e Secundário

Recurs

os

Mate

riais

Algumas salas equipadas com Quadros interativos;

Internet em todas as salas;

Recursos materiais diversificados (jogos

didáticos, exploração sensorial e motora) da Sala de Estimulação.

Existência de aquecedores em algumas salas;

Existência de PC, Internet e

videoprojetores em todas as salas;

Laboratório de FQ;

Algumas salas equipadas com Quadros interativos;

Bom funcionamento do refeitório, com confeção própria;

Bom funcionamento da papelaria;

Verba própria cedida pelo Gabinete de Gestão Financeira do MEC às Unidades de Ensino Estruturado, para aquisição de material específico para alunos com Perturbação do Espetro de Autismo;

Art

icula

ção c

om

a

Com

unid

ade E

ducati

va

Colaboração com os parceiros educativos em diversas situações educativas.

Inter-relacionamento e convívio entre

todos os elementos da comunidade educativa, em atividades do Plano Anual de Atividades.

Manutenção do nível de parcerias da Escola com o meio- número significativo de estágios;

Colaboração com as forças de Segurança

e de proteção civil no desenvolvimento de Projetos/temas de Formação para a Cidadania.

Participação nos eventos promovidos pelo Município e/ou nos espaços do Município

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ANEXO 5 -Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares da Educação Pré-

escolar

ANEXO 6 – Plano Curricular – 1º Ciclo

1.º 2.º anos

Áre

as

de c

onte

údo p

ara

a E

ducação P

ré-

esc

ola

r

Área de Formação Pessoal e Social

Área de Expressão e Comunicação:

Domínio da Educação Física;

Domínio da Educação Artística:

Subdomínio das Artes Visuais;

Subdomínio do Jogo Dramático/teatro;

Subdomínio da Música;

Subdomínio da Dança.

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita;

Domínio da Matemática

Área do Conhecimento do Mundo

Componente do Currículo

Carga horária semanal

Português 7 horas Matemática 7 horas Estudo do Meio 3 horas Expressões Artísticas e Físico- Motoras 3 horas Apoio ao Estudo (a) 1,5 horas Oferta Complementar (b) 1 hora

Tempo a cumprir 22,5 horas

Atividades de Enriquecimento Curricular: Atividade Física e desportiva (natação- Expressão Musical Expressão Corporal

Total: 5 horas 1 horas 2 horas 2 hora

Educação Moral e Religiosa (c) 1 hora

TOTAL de tempo a cumprir 22,5h-25h

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3.º 4.º anos

Componente do Currículo

Carga horária semanal

Português 7 horas Matemática 7 horas Inglês 2 horas Estudo do Meio 3 horas Expressões Artísticas e Físico- Motoras 3 horas Apoio ao Estudo (a) 1,5 horas Oferta Complementar (b) 1 hora

Tempo a cumprir 24,5 horas

Atividades de Enriquecimento Curricular: Atividade Física e desportiva Expressão Musical

Total: 3 horas 1 horas 2 hora

Educação Moral e Religiosa (c) 1 hora

TOTAL de tempo a cumprir (24,5h-27h)

(a) Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e Matemática, de acordo com o nº 1 do artigo 13.º

(b) Atividade a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania.

(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º

ANEXO 7 – Plano Curricular – 2ºCiclo

Carga Horária Semanal (x 90 minutos)

Componentes do Currículo 5º ano 6º ano Total Ciclo

Português 3 (1+1+1) 3 (1+1+1)

12 Inglês 1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)

História e Geografia de Portugal 1.5 (1+0.5) 2 (1+1)

Matemática 3 (1+1+1) 3 (1+1+1) 9

Ciências Naturais 1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)

Educação Musical Educação Visual Educação Tecnológica

1 1 1

1 1 1

6

Educação Física 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 3

E.M.R. a) 0.5 0.5 1

Tempo a Cumprir 15 (16) 15 (16) 30 (31)

Oferta Complementar b) 0.5 0.5 1

Apoio ao Estudo c) 5 (0,5 +1+1) 5 (0,5 +1+1) 10

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Legenda: a) Disciplina de frequência facultativa b) A disciplina de oferta complementar é Educação para a Cidadania c) Atividades de caráter facultativo

ANEXO 8 – Plano Curricular – 3º Ciclo

Carga Horária Semanal (x 90 minutos)

Componentes do Currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total Ciclo

Dis

cip

linas

Áreas Disciplinares

Português 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 7,5

Línguas Estrangeiras Inglês Francês

1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)

1

1.5 (1+0.5)

1.5 (1+0.5)

1

8

Ciências Humanas e Sociais História Geografia

1

1.5 (1+0.5)

1.5 (1+0.5)

1

1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)

8

Matemática 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 7,5

Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química

1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)

1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)

1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)

9

Expressões e Tecnologias Educação Visual TIC Educação Tecnológica

1

1b)

1

1b)

1.5

5.5

Educação Física 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 4.5

E.M.R. c) 0.5 0.5 0.5 1.5

Tempo a Cumprir 17 (17,5) 16,5 (17) 16,5 (17)

Oferta Complementar d) 0,5 0,5 0,5 1,5

Legenda a) As turmas estão desdobradas no segmento de 45´ b) No 7º e 8º ano, estas disciplinas funcionam rotativamente em regime semestral, c) Disciplina de frequência facultativa d) A disciplina de oferta complementar é Educação para a Cidadania

ANEXO 9 – Plano Curricular – Ensino Secundário – CURSOS CIENTIFICO-HUMANÍSTICOS

Curso de Ciências e Tecnologias

Componentes de formação

Disciplinas

Carga horária Semanal (x 90 minutos)

10º 11º 12º

Geral

Português 2 2 2,5

Língua estrangeira 2 2

Filosofia 2 2

Educação Física 2 2 2

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Específica

Matemática A 3 3 3

Física e Química A Biologia e Geologia

3,5 3,5

3,5 3,5

Opções a) Física Química Biologia Geologia

2

Opções b) Psicologia B Língua Estrangeira I ou II

2

EMR 2x45´ 1 1

Legenda: a) e b) No 12º ano o Aluno escolhe duas disciplinas, sendo uma delas obrigatoriamente do

grupo a) A opção só abre se houver nº de alunos em conformidade com a legislação

Curso de Ciências Socioeconómicas

Componentes de formação

Disciplinas

Carga horária Semanal (x 90 minutos)

10º 11º 12º

Geral

Português 2 2 2,5

Língua estrangeira 2 2

Filosofia 2 2

Educação Física 2 2 2

Específica

Matemática A 3 3 3

Opções a) Geografia A Economia A História B

3 3

3 3

Opções b) Economia C Geografia C Sociologia

2

EMR 2x45´ 1 1

Legenda:

a) No 10º ano o Aluno escolhe duas disciplinas b) No 12º ano o Aluno escolhe duas disciplinas. A opção só abre se houver nº de alunos em conformidade com a legislação.

Curso de Línguas e Humanidades

Componentes de formação

Disciplinas

Carga horária Semanal (x 90 minutos)

10º 11º 12º

Geral Português 2 2 2,5

Língua estrangeira 2 2

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Filosofia 2 2

Educação Física 2 2 2

Específica

História A 3 3 3

Opções a) Geografia A Matemática A. C. Sociais Língua Estrangeira

3 3

3,5

3 3

3,5

Opções b) Geografia C Língua Estrangeira I ou II Psicologia B Sociologia

2

Opções Economia C

2

EMR 2x45´ 1 1

Legenda:

a) O Aluno escolhe obrigatoriamente duas disciplinas bienais. b) e c) No 12º ano o Aluno escolhe duas disciplinas, sendo uma delas obrigatoriamente do grupo b)

A opção só abre se houver nº de alunos em conformidade com a legislação

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ANEXO 10 – PLANO CURRICULAR – CURSOS PROFISSIONAIS

Curso Informática de Gestão-11º e 12ºano

Carga Horária Carga Horária Carga Horária Total Ciclo

1.º Ano (a) 2.º Ano (b) 3.º Ano (c)

de de

Componentes Domínios/Unidades Tempos Total Total Tempos Total Total Tempos Total Total Horas Formação

de Formação de Formação de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos

Sócio-Cultural

Português 4 100 133 5 110 147 5 110 147 320 320

Inglês 3 76 101 3 72 96 4 72 96 220 220

Área de Integração 3 75 100 3 72 96 4 73 97 220 220

TIC 4 100 133 100 100

Educação Física 2 51 68 2 45 60 2 44 59 140 140

SUB TOTAL 1000 1000

Científica Matemática 4 108 144 5 102 136 4 90 120 300 300

Economia 3 77 103 3 67 89 3 56 75 200 200

SUB TOTAL 500 500

Técnica LP 6 150 200 7 150 200 7 133 177 433 433

SI 4 90 120 4 80 107 4 75 100 245 245

AISE 2 60 80 3 60 80 2 50 67 170 170

OEAG 3 84 112 4 84 112 4 84 112 252 252

SUB TOTAL 1100 1100

FCT 200 400 600 600

TOTAL HORAS sem a FCT 971 842 787

TOTAL HORAS 1042 1187 3200 3200

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Curso Comercial- 11º ano

Carga Horária Carga Horária Carga Horária Total Ciclo

1.º Ano (a) 2.º Ano (b) 3.º Ano (c)

de de

Componentes Domínios/Unidades Tempos Total Total Tempos Total Total Tempos Total Total Horas Formação

de Formação de Formação de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos

Sócio-Cultural

Português 4 100 133 5 110 147 5 110 147 320 320

Inglês 3 76 101 3 72 96 4 72 96 220 220

Área de Integração 3 75 100 3 72 96 4 73 97 220 220

TIC 4 100 133 100 100

Educação Física 2 51 68 2 45 60 2 44 59 140 140

SUB TOTAL 1000 1000

Científica Matemática 4 108 144 5 102 136 4 90 120 300 300

Economia 3 77 103 3 67 89 3 56 75 200 200

SUB TOTAL 500 500

Técnica Comercializar e Vender

7 175 236 7 150 202 6 125 168 450 450

OGE 5 125 168 6 125 168 4 75 101 325 325

Comunicar no Ponto de Venda

4 100 134 3 65 87 3 60 81 225 225

Comunicar em Inglês

3 50 67 2 50 67 100 100

SUB TOTAL 1100 1100

FCT 200 400 600 600

TOTAL HORAS sem a FCT 1037 858 705

TOTAL HORAS 1058 1105 3200 3200

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Curso de Comunicação e Serviço Digital-10ºAno

Carga Horária Carga Horária Carga Horária Total Ciclo

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano

de de

Componentes Domínios/Unidades Tempos Total Total Tempos Total Total Tempos Total Total Horas Formação

de Formação de Formação de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos de 45m Horas Tempos

Sócio-Cultural

Português 4 100 133 5 100 133 6 120 160 320 320

Inglês 3 76 101 3 72 96 4 72 96 220 220

Área de Integração 3 75 100 3 72 96 4 73 97 220 220

TIC 4 100 133 0 0 0 0 0 0 100 100

Educação Física 2 51 68 2 45 60 2 44 59 140 140

SUB TOTAL 1000 1000

Científica Matemática 4 100 133 5 100 133 0 0 0 200 200

Psicologia 4 100 133 0 0 0 0 0 0 100 100

Economia 3 77 103 3 67 89 3 56 75 200 200

SUB TOTAL 500 500

Técnica Atendimento e Serviço ao Cliente

7 175 233 7 150 200 6 125 167 450 450

Marketing 5 125 167 5 100 133 4 75 100 300 300

Empreendedorismo e Liderança

4 100 133 7 175 233 0 0 0 275 275

Conteúdos Digitais e Inglês

0 0 0 0 0 0 3 75 100 75 75

SUB TOTAL 1100 1100

FCT 200 400 600 600

TOTAL HORAS sem a FCT 1079 881 640

TOTAL HORAS 1079 1081 1040 3200 3200

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ANEXO 11 – Educação Especial e Intervenção Precoce

EDUCAÇÃO ESPECIAL

NÚMERO DE ALUNOS COM NEEcp (Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente)

TOTAL Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário

125 2 26 37 48 12

(1 CEI) (1 CEI) (5 CEI) (5 CEI)

O número de alunos com NEEcp tem aumentado significativamente ao longo dos últimos

anos.

INTERVENÇÃO PRECOCE

Apoio direto Apoio indireto ou em

Supervisão Em avaliação Total

Sobral de Monte Agraço 10 6 1 17

Em contrapartida, o trabalho preventivo desenvolvido pela ELIAASMA nestes últimos três

anos tem dado frutos, reduzindo para 50% o número de necessidades de acompanhamento de

famílias e crianças dos 0 aos 6 anos.

ANEXO 12 – Normas para a elaboração dos planos de grupo/turma

1 -GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

1. Caracterização do Grupo:

a) Composição do grupo em género e nível etário

2. Contexto social e económico

a) Local de residência por freguesia

b) Situação profissional dos pais

c) Habilitações académicas dos pais

d) Transporte/deslocação dos alunos

e) Prolongamento de horário

f) Percurso escolar (Anos frequência na Educação Pré–escolar); Adiamento de matrícula

3. Caracterização do Grupo:

a) Identificação de potencialidades / fragilidades do Grupo

b) Alunos com dificuldades de aprendizagem

c) Alunos com NEE abrangidos pela Educação especial, Decreto – lei n.º 3/2008, de 7 de

Janeiro

4. Fundamentação do Projeto Curricular

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a) Problema diagnóstico

b) Áreas de ação prioritária

5. Metodologia educativa e estratégias:

Organização do ambiente educativo:

a) Organização do tempo

b) Organização do espaço

c) Organização do grupo e da equipa

d) Diferenciação pedagógica no JI

6. Articulação entre a EPE e o 1º CEB

7. Relação com a família e outros parceiros educativos

8. Atividades de Animação e de Apoio à Família

9. Atividades PAA da turma referentes ao 1º período

Atividades PAA da turma referentes ao 2º período

Atividades PAA da turma referentes ao 3º período

10. Avaliação dos alunos (Explicitar o processo de avaliação no contexto do Grupo

considerando os critérios de avaliação, condições especiais de avaliação e instrumentos a

privilegiar).

11. Apreciação global do desempenho do Grupo (aprendizagens/comportamento)

Análise da evolução dos resultados obtidos no final do 1º período

Análise da evolução dos resultados obtidos no final do 2º período

Análise da evolução dos resultados obtidos no final do 3º período

Anexos:

Planificação das Áreas de Conteúdo

Planificação do Projeto de Educação para a Saúde

Planificação das atividades de articulação entre a EPE e 1º CEB

2- GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DA TURMA DO 1º CICLO

1. Caracterização da turma

2. Enquadramento socioprofissional dos pais

3. Problemáticas da turma e sua priorização

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A partir da caracterização da turma e com base nas problemáticas identificadas na turma e/ou em

casos específicos, delinear a sua priorização

Pontos fortes da turma

A maioria tem computador em casa

Manifesta interesse em aprender

É interessada

Evidencia bom domínio do Português (oral e escrito)

É autónoma na realização de tarefas

Apresenta sempre o material necessário

Revela raciocínio logico dedutivo

Os encarregados de educação aparentam ser interessados e colaborativos

Outra:

Dificuldades da turma

Dificuldades no Português

Dificuldades de atenção e concentração

Falta de hábitos e métodos de trabalho

Atitudes e comportamentos desajustados

Níveis e ritmos de aprendizagem diferentes

Outra:

4. Metodologias do ensino-aprendizagem/Estratégias de concretização Traçar metodologias,

estratégias ou técnicas que respondam à priorização definida

5. Planificação (incluir o Projeto de Educação Sexual) Aferição dos conteúdos lecionados, por período

6. Avaliação dos alunos

a) Critérios de Avaliação

b) Grelha-síntese de final de período

c) Grelha de Avaliação (intercalar e final do período)

d) Análise da evolução dos resultados dos alunos

7. Planos e Programas Plano de Acompanhamento Pedagógico e Programas Educativos Individuais:

medidas de promoção do sucesso escolar

8. Envolvimento dos Encarregados de Educação no desenrolar do processo educativo (Participação em

atividades, Contactos pessoais, fotocópia das atas das reuniões…)

9. Medidas Disciplinares: Medidas de Conduta. Registos de Ocorrência e Medidas Disciplinares

10. Participação/Dinamização de Atividades: PAA e Avaliação das Atividades

DOSSIER DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

1. Para cada AEC:

a) Planificação

b) Registo de Presenças dos alunos

c) Folha dos Sumários

d) Atas da Reunião com as colegas das AE

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PLANO DE TURMA 2º e 3º CEB e Ensino Secundário

1. Lista nominal da turma

2. Fotografias

3. Horário

4. Lista de professores

5. Representantes da turma

6. Caracterização da turma

6.1.Pontos fortes da turma

6.2. Dificuldades da turma

7.Atividades de enriquecimento curricular

7.1. Globais

7.2. Clubes/Projetos

8. Comportamento

8.1. Comportamento global

8.1. Problemas comportamentais (casos particulares)

9. Assiduidade

9.1. Casos particulares

9.2. Casos de alunos que cumpriram Atividade de Recuperação

10. Outras informações relevantes

11. Educação para a Cidadania

12. Articulação Curricular

13. Projeto de turma

14. Projeto de Educação Sexual

15. Aproveitamento

15.1. Global

15.2. Por disciplina

15.3. Por aluno

16. Medidas aplicadas

16.1. Aplicação das medidas prevista no D.L. nº 3/2008

16.2. Propostas de medidas no âmbito dos PPSE (Plano de Promoção do Sucesso Educativo)

16.3. Outras medidas

17. Síntese da situação académica de final de ano

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ANEXO 13 – Critérios Gerais de Avaliação

1. Instrumentos de avaliação

a) Os modos e instrumentos de avaliação, em cada ano e ciclo, deverão ser adequados à

diversidade das aprendizagens que se pretendem promover e à natureza de cada uma delas;

b) Os instrumentos de avaliação a utilizar na Educação Pré-Escolar são os seguintes:

• Registos de observação;

. Listas de verificação

• Registos de Avaliação;

• Trabalhos individuais e de grupo;

• Fichas de Diagnóstico;

c) Os testes são apenas um, entre outros instrumentos de avaliação (relatórios, trabalhos

individuais e de grupo, trabalhos de casa,...) que devem ser explicitados aos alunos e seus

Encarregados de Educação, a saber: a sua importância, contributo e função;

d) Haverá sempre em cada área curricular disciplinar/disciplina 2 registos de avaliação, por

período;

e) Os testes de avaliação diagnóstica devem ser devolvidos aos alunos corrigidos e com uma

apreciação descritiva.

f) Antes da realização dos testes (do 1º ano ao 12º ano) o docente faculta aos alunos a matriz de

conteúdos, que deve ser registada no caderno diário do aluno e obrigatoriamente sumariado em que

aula foi facultada; com a antecedência de uma semana;

g) Não pode ser aplicado mais do que um instrumento de avaliação escrita, no mesmo dia nem na

última semana de aulas de cada período, salvo raras exceções, devidamente justificadas, junto da

Diretora. Não devem ser realizados mais do que três ou, no máximo, quatro testes em cada semana.

h) O tempo limite para devolução dos testes aos alunos é de quinze dias letivos (exceção em caso

de doença do docente);

i) Todos os testes terão de ser devolvidos aos alunos até ao final do período letivo;

j) A realização, correção e entrega dos testes deverá ser sempre sumariada;

k) Nas situações de número reduzido de aulas assistidas, devidamente justificadas, não será

atribuída avaliação aos alunos sempre que em cada disciplina se verifique a inexistência de 2 momentos

formais de avaliação;

l) Quando em qualquer disciplina o aluno não realize 2 momentos formais de avaliação sem

justificação é atribuída avaliação, conforme estipulado nos critérios em vigor no Agrupamento.

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2. Indicadores e Escalas de avaliação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

(princípio a ter em conta)

INDICADORES DE COMPORTAMENTO

ESCALAS DE AVALIAÇÃO

Responsabilidade

Solidariedade

É assíduo;

É pontual;

Faz-se acompanhar do material necessário;

É organizado;

Cumpre as tarefas propostas;

Respeita os outros;

Ajuda (coopera) na realização das atividades.

Revela Plenamente Revela Bastante

Revela Revela Pouco Não Revela

Empenho

É atento;

Participa (em sala de aula e em atividades do PAA do Agrupamento);

É persistente.

Autonomia

É autodisciplinado;

É autoconfiante;

Procura soluções;

Manifesta iniciativa;

Dinamiza atividades.

Atitude Crítica Tem espírito de observação;

Dá opinião fundamentada

Satisfaz Plenamente Satisfaz Bem

Satisfaz Satisfaz Pouco Não Satisfaz

Conhecimento

Memoriza / Reproduz a informação;

Utiliza vocabulário específico da disciplina;

Relaciona informação;

Aplica conhecimentos;

Satisfaz Plenamente Satisfaz Bem

Satisfaz Satisfaz Pouco Não Satisfaz

Fraco

Comunicação

Utiliza vocabulário específico da disciplina;

Evidencia clareza de ideias;

Usa a língua portuguesa, inglesa e francesa com correção;

Participa numa conversa curta (Ing. Fr.);

Evidencia capacidade de expressão visual e tecnológica;

Demonstra domínio dos gestos motores constituintes das Atividades Físico Desportivas (EF);

Demonstra elevação ao nível funcional das capacidades condicionais;

Reproduz frases musicais.

Interpretação Estruturação

Observa;

Pesquisa;

Seleciona;

Interpreta;

Compara;

Elabora esquemas;

Questiona;

Aplica estratégias adequadas à resolução de problemas;

Domina procedimentos;

Articula coerentemente as ideias;

Identifica a Música como fenómeno cultural;

Cria frases musicais;

Lê, interpreta e decide nas situações de jogo.

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3. Classificações e Nomenclatura

Ensino Básico Ensino Secundário

% Nomenclatura Valores Nomenclatura

0 a 19 % Fraco 0 a 4 Mau

20 a 49 % Não Satisfaz 5 a 9 Insuficiente

50 a 54 % Satisfaz Pouco 10 a 13 Suficiente

55 a 69% Satisfaz 14 a 17 Bom

70 a 89 % Satisfaz Bem 18 a 20 Muito Bom

90 a 100 % Satisfaz Plenamente

4. Ponderações da classificação

a) Os testes globais são equiparados aos restantes testes sumativos pelo que terão igual

ponderação na atribuição da classificação dos alunos;

b) A classificação apresentada no final do ano letivo, bem como a referente a cada período

letivo, deve representar todo o percurso do aluno, nas tarefas e aprendizagens por ele desenvolvidas,

incluindo a participação em atividades do PAA do Agrupamento. Como tal, aquando da atribuição do

nível de classificação, terão sido considerados todos os indicadores de comportamento referenciados

anteriormente;

c) A classificação de final de período a propor ao CT/CD, bem como a de final de ano, representa

todo o percurso do aluno nas tarefas e aprendizagens por ele desenvolvidas, correspondendo à média

aritmética (calculada até às décimas) das classificações obtidas até esse momento de avaliação.

Aquando do arredondamento do resultado para atribuição do nível/classificação, terão sido

considerados o estádio inicial apresentado pelo aluno, a sua progressão e o empenho demonstrado na

aprendizagem.

d) A classificação final a atribuir em cada período letivo terá em consideração diferentes

ponderações, consoante os domínios em que se incluem os indicadores avaliados, de acordo com a

seguinte tabela:

DOMÍNIO COGNITIVO DOMÍNIO SÓCIO-AFETIVO

1º Ciclo 75% 25%

2º Ciclo

Disciplinas gerais 80% 20%

Disciplinas práticas 70% 30%

PCA 50% 50%

3º Ciclo Disciplinas gerais 85% 15%

Disciplinas práticas 70% 30%

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PCA 60% 40%

C.E.I. Disciplinas, Áreas, Oficinas 20% 80%

Secundário

Disciplinas gerais 90% 10%

Disciplinas práticas 70% 30%

Cursos Profissionais 80% 20%

NOTA: Os critérios de avaliação específicos de cada Área Curricular Disciplinar/Disciplina e das

Áreas de Enriquecimento Curricular (1º ciclo) são definidos pelas estruturas pedagógicas respetivas,

aprovadas pelo Conselho Pedagógico e divulgados a Alunos e Encarregados de Educação no início do ano

letivo e na página do Agrupamento. Encontram-se arquivados nos dossiês das respetivas estruturas

educativas e na Direção do Agrupamento.

4. Atribuição de menções na Educação Pré-Escolar:

No 1º, 2º e 3º períodos os Registos de Avaliação da Educação Pré-escolar são apresentados sob a

forma de grelha, de acordo com os parâmetros das Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares da

Educação Pré-escolar. As nomenclaturas utilizadas são as seguintes:

Se o aluno aprendeu e utiliza os conhecimentos que aprendeu, atingindo as

aprendizagens propostas. Sim

Se o aluno não aprendeu, não atingiu as aprendizagens propostas. Em progressão

Se o aluno demonstra que evoluiu nas aprendizagens mas não as atingiu

totalmente. Não

5. Atribuição de menções no 1º ciclo

A avaliação expressa-se de forma descritiva/qualitativa, atribuindo-se 5 menções, nas quais serão

considerados os seguintes indicadores:

MENÇÕES INDICADORES

Fraco

Quando o aluno: - Revela insuficiente desenvolvimento das competências específicas das

áreas disciplinares - Revela ausência de evolução na aprendizagem - Não atinge os objetivos propostos - Obtém Fraco na maioria das fichas de avaliação/trabalhos

Não Satisfaz

Quando o aluno: - Revela insuficiente desenvolvimento das competências específicas das

áreas disciplinares - Revela insuficiente evolução na aprendizagem - Não atinge a maioria dos objetivos propostos - Obtém Não Satisfaz na maioria das fichas de avaliação/trabalhos

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MENÇÕES INDICADORES

Satisfaz Pouco

Quando o aluno: - Revela razoável desenvolvimento das competências específicas das

áreas disciplinares - Revela razoável evolução na aprendizagem - Atinge com alguma dificuldade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Pouco na maioria das fichas de avaliação/trabalhos

Satisfaz

Quando o aluno: - Revela desenvolvimento satisfatório de competências específicas das

áreas disciplinares - Revela desenvolvimento satisfatório na evolução na aprendizagem - Atinge com alguma facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz na maioria das fichas de avaliação/trabalhos

Satisfaz Bem

Quando o aluno: - Revela desenvolvimento bastante satisfatório de competências das

áreas disciplinares - Revela desenvolvimento bastante satisfatório na evolução na

aprendizagem - Atinge com bastante facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Bem na maioria das fichas de avaliação/trabalhos

Satisfaz Plenamente

Quando o aluno: - Revela desenvolvimento muito satisfatório de competências das áreas

disciplinares - Revela desenvolvimento muito satisfatório na evolução na

aprendizagem - Atinge com muita facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Plenamente na maioria das fichas de

avaliação/trabalhos

NOTA: Os resultados da avaliação dos alunos nas AEC e na Educação Moral e Religiosa não revertem

para a progressão ou retenção dos mesmos.

6. Avaliação dos alunos do Regime Educativo Especial

Tendo por referência as medidas educativas que os alunos do Regime Educativo Especial

cumprem e as especificidades individuais contempladas no seu Programa Educativo Individual, os

alunos com NEEcp serão avaliados da seguinte forma:

a) alunos que beneficiam de Adequações Curriculares Individuais (ACI) cumulativamente com

outras medidas, ou não, à exceção da alínea e)-CEI, a avaliação terá por referência os critérios

gerais do agrupamento;

b) alunos com a medida CEI (a mais restritiva) - alínea e) do Decreto-Lei 3/2008, a avaliação

far-se-á de acordo com os critérios específicos, nos domínios cognitivo e sócio-afetivo,

contemplados no documento CEI – consultar anexo 14. Trimestralmente, coincidindo com os

momentos de avaliação, para além da apreciação qualitativa, será elaborada uma síntese descritiva

relativa às áreas introduzidas no currículo.

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NOTA: EB e Sec–CEI

De acordo com a legislação em vigor, nas áreas Funcionais, Vocacionais(Oficinas) e

Disciplinares, a avaliação expressa-se numa escala de 1 a 5, no Ensino Básico e de 1 a 20, no Ensino

Secundário e é acompanhada de uma apreciação descritiva da evolução do aluno.

No final da escolaridade, os instrumentos normativos de certificação devem identificar as

adequações do processo de ensino e de aprendizagem que tenham sido aplicadas, o que no caso dos

alunos de CEI, se traduz num certificado de frequência.

No final do ano letivo, é elaborado um Relatório Circunstanciado (DEE mod. B10/11) por

aluno, que afere a pertinência e a eficácia das medidas educativas tomadas e prescreve, se for caso

disso, novas medidas a adotar. Este documento propõe também medidas de apoio que deverão ser

implementadas pela escola no ano letivo posterior.

7. Critérios de retenção/progressão

ALUNOS DO 1º CEB

A decisão sobre a progressão ou a retenção dos alunos é tomada em função dos critérios de

avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico do Agrupamento, das aprendizagens programáticas e

das competências definidas no currículo nacional, expressas no Plano de Turma.

1º Ano

No 1º ano de escolaridade, não há lugar a retenção, exceto por aplicação da legislação

vigente.

A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Transita ou Não

Transita.

Sempre que se verifique que um aluno demonstrou não ter realizado as aprendizagens

previstas e necessárias para este ano de escolaridade, comprometendo as aprendizagens do ano

seguinte, pode o mesmo ser integrado numa turma do 1º ano, apesar da transição, desde que se

verifique ser mais benéfico para o próprio e mediante proposta do professor titular da turma,

audição do Encarregado de Educação e ratificação do Conselho de Docentes.

2º e 3º Anos

Nos 2º e 3º anos de escolaridade, a decisão de progressão ao ano letivo seguinte ocorre

sempre que as competências demonstradas pelos alunos permitam o desenvolvimento das

competências essenciais definidas para o final do 1º ciclo.

Para a progressão dos alunos, serão tidas em consideração as aptidões, principalmente ao

nível das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, cujas menções não deverão ser inferiores a

Satisfaz pouco.

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A decisão de retenção no 2º e 3º ano de escolaridade ocorre sempre que as competências

demonstradas pelos alunos comprometam o desenvolvimento das competências essenciais definidas

para o final do 1º ciclo.

Caso se verifiquem menções negativas nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, poderá o

Conselho de Docentes decidir a progressão dos alunos, tendo em conta:

a) O número de retenções no ciclo;

b) Idade do aluno;

c) O risco de abandono escolar.

Caso se verifiquem menções negativas em apenas uma das áreas atrás referidas, o Conselho

de Docentes analisa o processo dos alunos, podendo optar pela progressão ou pela retenção, tendo

como ponderação os seguintes fatores:

a) Assiduidade;

b) Atitudes e motivação para a aprendizagem;

c) Os progressos realizados durante o ano;

d) O número de retenções no ciclo;

e) Idade do aluno;

f) O risco de abandono escolar.

Poderá ainda ocorrer retenção, por aplicação do artº artigo 22º do Estatuto do Aluno do

Ensino Não Superior.

A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Transita ou Não

Transita.

Em situação de retenção, e quando se verifique ser mais benéfico para o aluno, este poderá

ser integrado noutra turma, mediante proposta apresentada ao Conselho de Docentes pelo professor

titular.

4º Ano

No 4º ano de escolaridade, a decisão de progressão ocorre sempre que os alunos tenham

desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os estudos no ciclo

subsequente.

Para a progressão dos alunos, serão tidas em consideração as aptidões, principalmente ao

nível das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, cujas menções não deverão ser inferiores a

Satisfaz pouco.

Caso se verifiquem menções negativas nas duas áreas atrás referidas, poderá o Conselho de

Docentes decidir a transição dos alunos, tendo em conta:

a) O número de retenções no ciclo;

b) Idade do aluno;

c) O risco de abandono escolar.

Caso se verifiquem menções negativas em apenas uma das áreas atrás referidas, poderá o

Conselho de Docentes decidir a transição dos alunos, tendo em conta:

a) Assiduidade;

b) Atitudes e motivação para a aprendizagem;

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c) Os progressos realizados durante o ano;

d) O número de retenções no ciclo;

e) Idade do aluno;

f) O risco de abandono escolar.

Poderá ainda ocorrer retenção, por aplicação do artº artigo 22º do Estatuto do Aluno do

Ensino Não Superior.

A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Aprovado ou Não

Aprovado.

Casos especiais de progressão

Os alunos do 1º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano letivo em

curso, desde que revelem capacidades de aprendizagem excecionais e um adequado grau de

maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas, podem completar o ciclo em 3

anos.

Um aluno retido, no 2º ou 3º ano de escolaridade, que demonstre ter realizado as

aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o

final do ciclo poderá concluir o 1º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma

progressão mais rápida, nos anos letivos subsequentes à retenção.

ALUNOS DOS 2º E 3º CEB

A decisão de Retenção do aluno deve ser tomada, quando em resultado da avaliação sumativa de final

de ano este apresente:

5º,7º e 8º anos 3 Níveis inferiores a 3

6º e 9º anos

Nível inferior a 3 em Língua Portuguesa e Matemática

Ou

3 Níveis inferiores a 3

Para efeitos de progressão num curso profissional é necessário que o aluno na transição do 10º

para o 11º ano não tenha mais do que 25% dos módulos em atraso e na transição do 11º ano para o12º

ano não tenha mais do que 10% dos módulos em atraso.

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ANEXO 14 – Atividades extracurriculares/projetos

Cada visita de estudo deverá ser proposta pelo Grupo Disciplinar e planificada em conselhos de

turma.

2. Clubes/Projetos do Agrupamento

Clubes Projetos

Oficina Artes de Palco

Artes e Azulejaria

Ateliê de Fotografia

Programação e Robótica

Xadrez

Desporto Escolar

Erasmus +

Jornal escolar – Contextos

PES

Eco Escolas

NOE

Um Livro… Um Amigo

Projeto de Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º

Ciclo do Ensino Básico: ―Presente e o Futuro Juntos‖

BELOS

Projeto Mais Sucesso

Projetos de Turma