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PROJETO EDUCATIVO DA INSTITUIÇÃO PERÍODO DE VIGÊNCIA DE 2014 A 2017
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Projeto Educativo “Eu e os espaços”
2014/2017
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ÍNDICE
1. Introdução
2. Caraterização do Meio
3. Caraterização da Instituição
4. O que pretende?
5. O que oferece?
5.1.Respostas Sociais
5.1.1. Capacidade
5.1.2. Creche
5.1.2.1. Objetivos Gerais em relação à criança
5.1.2.2. Capacidades a desenvolver nas crianças dos 3 aos 12
meses
5.1.2.3.Capacidades a desenvolver nas crianças dos 12 aos 24
meses
5.1.2.4. Capacidades a desenvolver nas crianças dos 2 aos 3 anos
5.1.3.Educação Pré-Escolar
5.1.3.1. Orientações Curriculares para o Pré-Escolar
5.1.3.2. Experiências de Aprendizagem na Educação Pré-Escolar
5.1.4. Centro de Atividades de Tempos Livres
5.1.4.1. Objetivos
5.2.Recursos Materiais
5.3.Recursos Humanos
5.3.1. Pessoal Docente e não Docente
5.3.2. Organograma
6. Área de Intervenção
6.1. Metodologias
6.2. Recursos
6.3. Duração, Divulgação e Avaliação
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1.Introdução
Uma instituição só funciona através da existência de bases comuns de
atuação, neste sentido, é imprescindível a elaboração de um Projeto Educativo.
Projeto Educativo é então, um conjunto de tomada de decisões a partir da
análise das necessidades da comunidade escolar que a instituição serve, mas
também, a criação de estratégias de intervenção, com o fim de assegurar a
prática docente. É fator de organização, construção e reflexão e visa,
essencialmente, a Área do Conhecimento do Mundo, contemplando a Área de
Formação Pessoal e Social, bem como a das Expressões e da Comunicação.
Começamos, então, por caraterizar a situação educativa (breve descrição do
meio em que a instituição se encontra inserida), ou seja, a sua população,
identificação, história, funcionamento e dinâmica. De acordo com estes dados
avaliamos as necessidades e interesses da população escolar para que a
nossa prática seja mais eficaz e significativa.
Para que estas necessidades possam ser satisfeitas, passamos de seguida
para a organização do projeto, onde damos a conhecer as atividades e os
objetivos que pretendemos trabalhar centrando-nos no tema: “Eu e os
espaços”.
Tendo em conta a filosofia de educação de cada uma das educadoras
enumeram-se estratégias metodológicas, ou seja, como vamos desenvolver os
objectivos e conteúdos previstos, tendo em conta a metodologia de trabalho da
instituição.
No capítulo da duração/divulgação/avaliação do projeto, prevemos o tempo de
duração, a quem se dirige, como o vamos divulgar e avaliar. Procederemos,
também à avaliação do processo de ensino/aprendizagem das crianças
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2.Caraterização do Meio
A lei nº 86/2003 em 26 de Agosto de 2003, elevou a povoação da Guia,
concelho de Pombal, distrito de Leiria à categoria de vila.
Esta localidade está inserida na UNIÃO DE FREGUESIAS GUIA, ILHA E
MATA MOURISCA, dista 17 km da cidade de Pombal e ocupa uma área de
37,91 km2, a qual engloba parte da orla marítima do concelho.
Relativamente às atividades económicas da freguesia, o setor primário segue,
na sua maioria, uma lógica de autossubsistência. De fato, do total das
explorações agrícolas existentes, 90% consistem em pequenas terras, cujas
produções se destinam a complementar o orçamento doméstico, sendo os
restantes 10% propriedades de médias dimensões, com alguma rentabilidade.
Por sua vez, o setor secundário detém, comparativamente, uma expressão de
maior relevo. As indústrias de serração, confeção, mecânica e pintura,
construção civil e restauração são as principais atividades industriais geradoras
de emprego. O fato de não se ter registado investimento industrial significativo
na localidade é atribuído, à zona industrial só recentemente ter sido definida.
Relativamente ao setor terciário, embora disponha de poucos serviços públicos
(um posto da G.N.R, Centro de Saúde e uma Corporação de Bombeiros) a
população da vila da Guia usufrui de vários serviços privados, tais como
agências bancárias, serviço de multibanco, Correios, entre outros. A oferta
comercial existente é abundante e diversificada, tanto ao nível do comércio
alimentar, bem como não alimentar e retalho.
No plano de revitalização sociocultural e recreativo, os habitantes da Guia,
dispõem de serviço de biblioteca itinerante, salão de festas, escola de música e
outras artes, que funcionam nas várias coletividades: Grupo Desportivo
Guiense, ACUREDE, Filarmónica, Clucapo, etc. Como principais pólos de
atração turística da Guia, destaca-se a capela de Nossa Senhora da Guia, os
moinhos de Nasce Água, o Parque da Fonte dos Amieiros, a Fonte das
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Cabecinhas, as festas e romarias de cariz popular e religioso e ainda a Feira de
Atividades Económicas (FAGO), realizada sempre em Junho.
Por fim, ao nível do sistema educativo, existe um jardim-de-infância da rede
pública com dois lugares e uma instituição particular de solidariedade social –
ACUREDE- que serve cerca de 140 crianças nas respostas sociais de creche,
jardim-de-infância e CATL.
A nível do 1.º Ciclo existe uma escola na Guia e outra na povoação de Seixo,
de onde provêm a grande maioria das crianças frequentam o CATL da
ACUREDE.
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3. Caraterização da Instituição
A ACUREDE é uma instituição particular de solidariedade social que tem como
objetivo o desenvolvimento de serviços na área social, cultural, recreativa e
desportiva dos associados em particular e da população em geral. Foi fundada
em 1974. A primeira aposta foi sobretudo na área cultural, recreativa e
desportiva com organização de espetáculos, teatros, jornadas culturais e outros
eventos. Mais tarde, em Fevereiro de 1988 o infantário inicia a sua atividade
num salão emprestado para o efeito. Em Setembro de 1990 conhece novas
instalações provisórias. Em Setembro de 1993 é inaugurada a primeira fase do
infantário em sede própria e quatro anos mais tarde é inaugurada a segunda
fase que contempla, três salas de creche e duas de pré-escolar (numa delas,
funciona atualmente a biblioteca).
Mais recentemente em janeiro de 2011 entraram em funcionamento as novas
instalações com duas salas de creche e duas de pré-escolar e respetivas
instalações sanitárias.
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4.O que pretende?
Esta instituição procura organizar-se como uma comunidade educativa, ou
seja, funcionar numa dinâmica participativa: Educadores, Técnicos de Serviço
Social, Animadores, Ajudantes de Ação Educativa e restantes funcionários,
pais (famílias), parceiros e meio envolvente.
O que esteve na base de criação desta instituição foi a intenção de dar
resposta às necessidades dos pais terem um local seguro onde os seus filhos
recebessem cuidados de alimentação, higiene, repouso e onde realizassem
atividades de caráter educativo.
Desde então, procura criar as condições necessárias para que as crianças se
desenvolvam, cresçam felizes e seguras e para que consigam abordar com
sucesso as etapas futuras, nunca esquecendo que todas as aprendizagens se
fazem de forma lúdica, onde o brincar é fundamental.
Toda a equipa planeia o seu trabalho e avalia o processo e os seus efeitos no
desenvolvimento das crianças, adotando uma pedagogia organizada e
estruturada, baseada em práticas com sentido para as crianças, valorizando o
caráter lúdico de que se revestem todas as aprendizagens, de modo a que as
crianças sintam prazer em aprender. A criança desenvolve-se num processo de
interação social, desempenhando um papel ativo na construção do seu
desenvolvimento e aprendizagem, por isso é fundamental partir do que as
crianças sabem, da sua cultura e valores próprios.
O bem-estar e segurança dependem também do ambiente educativo, em que a
criança se sente acolhida, escutada e valorizada o que contribui para a sua
auto-estima e desejo de aprender. Um ambiente onde se sente bem porque
são atendidas as suas necessidades psicológicas e físicas é o que esta
instituição procura atingir.
O contexto institucional deve organizar-se como um ambiente facilitador do
desenvolvimento e aprendizagem das crianças. O tempo, o espaço e a sua
articulação deverão adequar-se às características do grupo e necessidades de
cada criança, tendo em vista a plena inserção da criança (futuro adulto) na
sociedade como ser autónomo, livre e solidário.
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5.O que oferece?
5.1. Respostas Sociais
Creche (4 salas)
Pré-Escolar (3 salas)
Centro de atividades de tempos livres (2 salas)
5.1.1. Capacidade
- Creche: 65 crianças
- Pré-Escolar: 50 crianças
- CATL: 40 crianças
A ACUREDE é frequentada por crianças de vários estratos sociais, sendo
como tal um grupo muito heterogéneo onde todos interagem.
5.1.2. Creche
A creche é um espaço onde a criança se deve sentir bem, a brincar, a comer, a
dormir e a CRESCER.
A criança capta a realidade como um todo pondo em funcionamento os aspetos
afetivos, psicomotores comunicativos, cognitivos de atenção.
AFETIVIDADE:
- As crianças dependem completamente do adulto e precisam de se sentir
seguras do afeto e da atenção deste, de forma a irem avançando no seu
desenvolvimento.
DIVERSIDADE:
- Dado que cada criança é um ser único e diferente de todos os outros, devem
respeitar-se as suas potencialidades e limitações, a sua maneira de ser e ritmo
de aprendizagem, para que formem o seu carater de uma forma o mais
equilibrada possível e segura de si mesmo.
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SOCIALIZAÇAO E CONVIVÊNCIA:
-Potenciarmos o trabalho cooperativo e favorecermos o trabalho em grupo em
curtos períodos de tempo, tomando em consideração as diferentes culturas e
situações sociais e oferecendo a possibilidade de que cada uma se expresse
livremente.
-Proporcionaremos o ambiente para que possam ocorrer relações entre as
crianças e entre as crianças e os adultos, estabelecendo algumas regras claras
e exequíveis para esta idade, a fim de facilitar a convivência.
APRENDIZAGEM:
-Cada criança é construtora do seu desenvolvimento, transformando e
ampliando as aprendizagens.
-Devemos partir do que as crianças já sabem, dos seus interesses e das suas
motivações.
-Apresentar os novos conhecimentos de forma prática, através das
experiências.
-Ajudar a verbalizar o que já sabem e o que estão a fazer.
Esta resposta social destina-se a crianças dos três meses aos três anos e tem
o seguinte horário: 7h 15min às 19h.
5.1.2.1. Objectivos gerais em relação à criança
Permitir que a criança se adapte ao ambiente da creche, para
posteriormente encontrar nele a resposta ao seu anseio de crescer.
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base nas
suas experiências de vida.
Proporcionar à criança, um ambiente de bem-estar e de segurança
nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva.
Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas
como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo.
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Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e
promover a melhor orientação e encaminhamento da criança.
Estimular a autonomia das crianças.
Incentivar a participação das famílias no processo educativo.
5.1.2.2. Capacidades a desenvolver nas crianças dos 3 aos
12 meses
OBJECTIVOS MEIOS
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- Conseguir que a criança atinga o desenvolvimento motor necessário que lhe permita estar de pé. - Conseguir uma maior autonomia no arrastar, gatinhar, sentar-se, etc… - Desenvolver a destreza óculo-manual e os sentidos.
- Devido à sua idade, serão dirigidos pelos adultos que estimularão os movimentos da criança através de jogos, palavras, ginástica de pequenos movimentos, canções, música, atividades ao ar livre - Estimular estes objetivos através de jogos e brinquedos. A educadora desenvolverá também a imitação de gestos, estimulando-as continuamente para que realizem esse tipo de manipulações
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- Estimular o despertar e a reacção dos sentidos da criança perante vários estímulos (visuais, auditivos) - Reconhecer pessoas e objectos - Desenvolver a imaginação e a memória
- Objetos reais do contexto - Decoração da sala - Brinquedos vistosos que se destaquem pelo seu som e cor - Observação da Natureza
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- Desenvolver a audição discriminada. - Desenvolver a vocalização e a linguagem - Desenvolver a linguagem recetiva, chegando à compreensão de algumas palavras e ordens simples.
- Imitar as vozes, murmúrios e balbucios do bebé - Imitação de sons propostos pelo adulto - Conversas sobre acontecimentos diários - Brinquedos musicais, jogos verbais e música rítmica
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ial - Conseguir a cooperação ativa da
criança nas refeições, na higiene, etc.…
- Regime de intervalos adequados de refeições
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o - Fomentar a socialização. - Atitude positiva
- Jogos coletivos e sociais que criam laços de união - Jogo simbólico
5.1.2.3. Capacidades a desenvolver nas crianças dos 12
aos 24 meses
OBJECTIVOS
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- Desenvolver a marcha. - Desenvolvimento da motricidade global. - Desenvolver a coordenação das duas mãos. - Distinguir através do tacto de materiais de texturas diferentes (macio, rugoso, áspero, etc.). - Discriminar tamanhos e tipos de características de objectos e sua utilização.
- Facilitar a marcha em diferentes situações: jardim, sala, jogos exteriores previamente concebidos - Estimular exercícios corporais: ginástica de imitação, música - Passeios curtos, jogos de movimento - Jogos de construção e imitação - Brinquedos de diferentes formas e tamanhos
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- Proporcionar várias experiências que lhe permitam um progressivo conhecimento da vida e do meio ambiente. - Compreender a relação que possa existir entre as coisas. - Desenvolver a memória e a concentração - Discriminar sons e memória auditiva.
- Informação atualizada das ações que ocorrem à sua volta. - Comparação e comentário sobre as diferentes partes do corpo, vestuário, animais - Diversos jogos sociais - Utilizar a possibilidade que a música proporciona
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- Valorizar a linguagem como meio principal de comunicação. - Compreender pedidos ou ordens, etc. - Conhecer as partes do corpo, nomes de pessoas, coisas. - Iniciar a construção da frase - Estimular a observação, exploração, imitação, linguagem expressiva, repetição de palavras, início das perguntas.
- Conversas individuais e em grupo - Desenvolver a imitação através de jogos coletivos de palavras - Canções, danças, pequenas dramatizações de narrativas - Fantoches - Conversas durante passeios
OBJECTIVOS
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l - Favorecer a autonomia da criança através da relação com o adulto, relação que deve dar a segurança indispensável para avançar, não lhe exigindo resultados superiores às suas capacidades - Adquirir diversos hábitos: comer, vestir-se, uso do bacio.
- Iniciar a criança a partir dos 18 meses no controlo dos esfíncteres para que vá adquirindo maior autonomia
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o - Fomentar a socialização. - Atitude paciente e perseverante por
parte dos adultos - Jogos coletivos e sociais que criam laços de união entre as crianças - Jogo de “faz de conta”
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5.1.2.4.Capacidades a desenvolver nas crianças dos 2 aos
3 anos
OBJECTIVOS
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- Desenvolver a motricidade global. - Identificar o esquema corporal. - Desenvolvimento da motricidade fina e global.
- Exercícios corporais, ginástica, utilização de diversas estruturas - Jogos de movimento - Passeios, excursões, visitas a lugares interessantes: parques, quintas - Jogos de construção e imitação - Trabalhos com diferentes materiais, plasticina, barro - Canções mimadas. - Colaboração nas pequenas tarefas diárias.
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- Aumentar os níveis de atenção, memória e concentração.
- Explicações e conversas permanentes - Narrações de recordações e ações - Descrições de desenhos sobre temas - Dramatizações - Passeios
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- Desenvolver a linguagem verbal e articulação. - Aumentar o vocabulário e o nível de compreensão. - Desenvolver a linguagem não-verbal, gestual e corporal
- Observação e descrição do meio - Conversas, mensagens, histórias, pequenos poemas e teatros - Comentários de jogos e trabalhos - Estimulação de conversas
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- Fomentar a autonomia e independência, devem-se sentir livres - Fomentar a solidariedade e a colaboração - Fomentar a responsabilidade e as regras de bom comportamento, bem como a arrumação e cuidado com os brinquedos.
- Segurança da criança e o aparecimento dos hábitos procurados - Utilização do adulto como modelo - Empenho nos hábitos de arrumação e limpeza
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- Criar um ambiente que fomente a alegria, solidariedade, disciplina, amizade e bem-estar - Conseguir uma tolerância à frustração que supere o sentimento de oposição ao outro (típico da idade) - Criar um clima calmo e seguro para que aprendam a ter relações positivas com as outras crianças - Descoberta e identificação do seu corpo.
- Utilização do jogo simbólico como meio para assimilarem as relações pessoais e as normas do meio - Estimular a criança com um reforço positivo - Criar um ambiente de mútua simpatia e aceitação do grupo - Fomentar a responsabilidade através do exemplo pessoal do adulto - Escassez de reforços face às atitudes negativas que surjam
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- Fomentar a expressão corporal, musical e plástica - Discriminar sons e a memória auditiva - Trabalhar o ritmo para conseguir uma estruturação correta - Estimular relações sociais de colaboração
-Pôr ao alcance da criança o material necessário para a obtenção destes fins (lápis de cera, tintas, instrumentos musicais, cd’s, fantoches)
5.1.2. Educação Pré-Escolar
A Educação Pré-Escolar deverá perspetivar-se no sentido da educação ao
longo da vida e disponibilizar à criança determinadas condições ou ferramentas
para abordar com sucesso as etapas seguintes.
Esta resposta social destina-se a crianças dos três aos seis anos e tem o
seguinte horário: 7h 15min às 19h.
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5.1.3.1. Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar
Por não ser abrangida pela reorganização curricular, a Educação Pré-Escolar
observa as Orientações Curriculares definidas na Lei – Quadro da Educação
Pré – Escolar, sendo a intervenção educativa desenvolvida e concretizada de
acordo com os Princípios Gerais aprovados pelo Despacho nº 5220/97, de 4 de
agosto.
As “Competências Gerais” no final deste ciclo educativo estão estruturadas nas
“Áreas de Conteúdo”. Pressupõem experiências de aprendizagem
diversificadas que promovam a construção de saberes e atitudes,
nomeadamente:
Aquisição de espirito crítico;
Aquisição progressiva de autonomia e independência;
Interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos;
Aquisição do sentido de responsabilidade e de respeito pelas regras;
Formação de atitudes de tolerância, compreensão do outro e respeito
pelas diferenças;
Apropriação de meios de expressão e comunicação;
Descoberta de si e do outro e apropriação de relações sociais;
Desenvolvimento da imaginação e da linguagem verbal e não-verbal;
Expressão e comunicação em dimensões bi e tri dimensionais;
Identificação e produção de sons e ritmos;
Alargamento das capacidades de compreensão e produção linguísticas;
Sensibilização aos diversos códigos escritos, simbólicos e informáticos;
Apropriação das funções da linguagem;
Desenvolvimento do raciocínio lógico;
Compreensão de relações topológicas e temporais;
Perceção da utilidade da matemática no dia-a-dia;
Descoberta e exploração do mundo;
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Desenvolvimento do desejo de aprender e experimentar, organizando e
sistematizando os conhecimentos;
Interiorização do respeito pelo ambiente e pela cultura.
5.1.3.2. Experiências de Aprendizagem na Educação Pré-
Escolar
O sucesso da Educação Pré – Escolar, passa claramente pelo contacto com
ambientes de aprendizagem estimulantes e contextos culturalmente ricos, mas
são as experiências de aprendizagem com sentido e ligação entre si, que o
tornam coerente e consistente. Importa, pois, proporcionar às crianças:
Valorização das experiências pessoais e das relações sistémicas de que
é portador;
Vivências de interação com os outros;
Participação em situações de partilha de atividades, tarefas, organização
do espaço e do tempo, projetos comuns;
Contato com o meio envolvente, com a natureza e com a cultura;
Utilização do seu corpo como instrumento de comunicação e expressão;
Utilização de fantoches, sombras chinesas, materiais diversos em
situações de jogo simbólico ou de jogo dramático;
Contato com representações teatrais e ou dramáticas;
Observação direta de artesãos e outros artistas locais nos seus
contextos de trabalho;
Contato com diferentes materiais e técnicas de expressão plástica;
Manipulação e transformação de materiais moldáveis;
Exploração de diferentes formas de movimento que promovam o
conhecimento do próprio corpo e o domínio progressivo de
coordenações;
Exercícios motores livres e orientados em espaços próprios e com
manipulação de materiais apropriados;
Participação em jogos coletivos diversificados;
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Audição de registos musicais variados;
Utilização de meios audiovisuais para registo e leitura de sons e
musicas;
Utilização de instrumentos musicais construídos ou formais;
Leitura de códigos simbólicos, convencionais e convencionados;
Contato com livros, revistas, imagens que proporcionam a fruição dos
sentidos;
Partilha de momentos do conto e reconto de histórias;
Manipulação de objetos que permitam classificações numa perspetiva
lógico matemática;
Utilização de jogos de destreza, atenção, memória e estratégia;
Realização de atividades lúdicas, cuja experimentação permita
compreender fenómenos físicos, químicos e meteorológicos;
Resolução de problemas.
5.1.4. Centro de Atividades de Tempos Livres
Esta resposta social destina-se a crianças dos seis aos dez anos e tem
o seguinte horário: 7h 15min às 19h 30min.
Esta valência surge essencialmente com o intuito de responder à
ocupação das crianças do 1º ciclo que frequentam as escolas do Seixo e
Guia, durante o ano letivo, nas interrupções letivas, e nos períodos de
férias escolares.
Esta resposta social recebe também crianças externas durante as
interrupções letivas.
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5.1.4.1.Objetivos (CATL)
Proporcionar atividades, individuais e de grupo, que favoreçam o pleno
desenvolvimento de cada criança
Apoiar a família de forma a facilitar a conciliação entre a vida profissional
e o horário escolar
Apoio nas tarefas escolares
Promover iniciativas que contribuam para o desenvolvimento
socioeducativo e cultural das crianças
Proporcionar uma vasta gama de atividades integradas no projeto
pedagógico de sala.
Desenvolver um conjunto de atividades diversificadas de modo a
proporcionar às crianças novas experiências.
Promover espaços de ação lúdica e pedagógica, favoráveis ao
desenvolvimento e domínio das expressões (dramática, motora, plástica
e comunicação).
Ocupação dos tempos livres.
5.2. Recursos Materiais
Edifício de linhas modernas, bem conservado com aquecimento e bastante luz
natural.
Dispõe de dez salas de atividades:
Cinco salas de creche com as respetivas instalações sanitárias e a copa de
leite
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Três salas de pré-escolar com as respetivas instalações sanitárias.
Na cave do edifício funciona uma sala de atividades do CATL e uma sala de
estudo bem como as respetivas instalações sanitárias.
Um salão polivalente, hall, cozinha, três despensas, duas salas do pessoal,
uma secretaria, uma sala de direcção, três instalações sanitárias para adultos.
O mobiliário é moderno, polivalente, resistente e baixo a fim de ser utilizado
pelas crianças. A sua disposição dentro das salas está de acordo com as
atividades básicas da creche/pré-escolar.
O material didáctico é uma prioridade da instituição. Anualmente são adquiridos
materiais de qualidade, de acordo com a faixa etária dos seus utilizadores.
Como meios audiovisuais existem televisões, leitores de cds e dvds e
aparelhagens. Existem também computadores e fax.
A instituição está rodeada por um bom espaço exterior cercado com vedação
de ferro, tendo três parques: um com caixa de areia, dois com piso de
borracha, todos com equipamentos. Existe também um espaço relvado
utilizado para diversas brincadeiras ou eventos e uma horta pedagógica.
5.3. Recursos Humanos
5.3.1. Pessoal Docente e não Docente
- 1 Diretora Técnica, com funções de Assistente Social
- 1 Diretora Pedagógica com funções de Educadora de Infância
- 5 Educadoras de Infância
- 1 Animadora Cultural
- 1 Escriturária
- 10 Ajudantes de Ação Educativa
- 1 Ajudante de Ocupação
- 2 Cozinheiras
- 1 Ajudante de Cozinha
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- 1 Ajudante de Refeitório
- 2 Auxiliares de Serviços Gerais
5.3.2. Organograma
6. Área de Intervenção
“Eu e os espaços”
A inserção da criança na sociedade parte necessariamente, das relações que
estabelece com as instâncias sociais mais próximas para se ampliar, de modo
progressivo, a instâncias menos próximas construindo assim o seu processo de
socialização e a sua integração no complexo ambiente social que o rodeia.
Pretendemos levar a criança a refletir e a conhecer em primeiro lugar o seu
grupo familiar, as funções da família e próprio espaço físico da sua casa bem
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como posteriormente identificar outras habitações típicas de outros povos e
outras culturas.
O processo de socialização prossegue no jardim-de-infância, que tem um
caráter bem diferente da família uma vez que se trata de uma entidade
organizada, integrada por uma série de elementos materiais e pessoais e com
uma ampla rede de relações entre si.
Dado o conhecimento que temos dos nossos grupos de trabalho e a
curiosidade que revelam pelo meio físico e social envolvente e após a
realização do trabalho anterior procuraremos conhecer os edifícios que
prestam serviços á comunidade e as suas diferenças relativamente á habitação
familiar, bem como as profissões e utensílios ou materiais com eles
relacionadas levando a criança a participar ativamente através de visitas
programadas facilitando o contacto direto com as pessoas.
O conhecimento adquirido desta forma permite à criança uma melhor
compreensão do meio que a rodeia e do funcionamento da sociedade bem
como valorizar a importância de todos os trabalhos para o bem-estar da
comunidade.
Eu e os espaços
Edifícios Profissões
Exemplos
Funções específicas
Utensílios e vestuário
Serviços: -Escolas; -Hospitais; -Fábricas; -Bombeiros -(…);
Habitação
Tipos de habitação no mundo
Funções da
casa
Divisões da
casa
Mobiliário Funções
dos espaços
-Segurança e conforto;
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Habitação
Objetivos:
●Nomear e identificar diferentes tipos de habitação no mundo;
●Nomear e identificar as diferentes divisões da casa;
●Reconhecer as funções desses espaços;
●Nomear e identificar alguns cuidados a ter na preservação da casa;
●Conhecer e aplicar normas de segurança doméstica;
Serviços
Objetivos:
●Identificar os serviços existentes na comunidade;
●Reconhecer a utilidade de cada serviço;
●Associar o serviço às profissões correspondentes;
Profissões
Objetivos:
● Nomear e identificar as diferentes profissões;
●Identificar utensílios específicos de cada profissão;
●Associar a profissão à sua ação;
●Relacionar a profissão ao local onde se exerce a atividade;
6.1. Metodologias
É orientação metodológica do nosso Projeto Educativo, o recurso a estratégias
diversificadas, sempre de acordo com as metas e os objetivos definidos e as
características, quer grupo, que individuais.
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A Equipa Pedagógica desta instituição tem formação académica em diferentes
Escolas Superiores de Educação e algumas obtiveram os seus complementos
de formação (licenciaturas) em áreas diversas como a Animação Sociocultural.
Tendo em consideração que a qualidade do ensino também é influenciada
pelas pedagogias seguidas pelas educadoras (e animadora) que constituem a
Equipa Pedagógica, tentamos conjugar no nosso Projeto Educativo, os
seguintes Modelos Pedagógicos:
Pedagogia de Projeto: parte de motivações concretas, associadas à realidade
social e pressupõe um plano de ação construído pelas crianças com a
educadora, que coordena. Assenta num plano flexível e aberto, tendo como
objetivos fundamentais o desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação
criadora, da autonomia e socialização da criança.
Movimento da Escola Moderna: baseado nos trabalhos de Freinet e
Vygotsky, assenta numa organização cooperativa de classe. As crianças
organizam-se em função dos interesses, trabalhando individualmente ou em
grupo. O educador promove a livre expressão individual, dentro de um espírito
de entreajuda e cooperação.
Currículo de Orientação Cognitiva: fundamenta-se nas teorias de
desenvolvimento de Piaget e enquadra-se numa pedagogia ativa. A criança
aprende fazendo. As atividades desenvolvem-se num ambiente organizado por
áreas, onde as crianças podem fazer a sua escolha. A educadora tem o papel
de incentivar e de promover a ação.
Alguns exemplos de métodos de trabalho com os diferentes grupos para pôr
em prática o nosso projeto e realizar as nossas experiências, são os seguintes:
Reunir diversos materiais (cartazes, livros, objetos, imagens);
Realizar diferentes experiências;
Observar e fazer relatórios sobre atividades;
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Expor os trabalhos realizados;
Fomentar a participação de pais e familiares.
6.2. Recursos
FISICOS: Salas de atividades, biblioteca, horta pedagógica e exterior da
instituição (todos os serviços e comércio existentes na comunidade).
HUMANOS: Equipa do projeto e todos os colaboradores (família e comunidade).
Esperamos contar com a participação de várias pessoas e entidades tanto na
realização das atividades como na concretização de visitas de estudo e outras
que consideremos pertinentes.
6.3. Duração, Divulgação e Avaliação
O projeto terá a duração de três anos letivos consecutivos e será ajustado às
caraterísticas de cada grupo, no entanto poderá sofrer algumas alterações
dependendo da durabilidade de cada atividade, motivação do grupo, etc…
Deverá ser por isso um projeto flexível.
Para divulgar o nosso projeto, utilizaremos os placards da nossa escola nos
quais apresentaremos fotografias, informações e trabalhos diversos referentes
às várias áreas trabalhadas neste âmbito. Todos os trabalhos serão divulgados
e expostos. Atualmente, também recorremos à divulgação nas redes sociais,
fazendo publicações de atividades, projetos e visitas na página do Facebook da
ACUREDE.
O Projeto Educativo será avaliado e revisto ao longo do seu decurso, em
reuniões da equipa pedagógica, com o fim de adequar metodologias e práticas,
de forma a atingir os objetivos propostos.
No final de cada ano intercalar da vigência do Projeto, este será avaliado de
forma reguladora, podendo ser remodelado, revisto e reorientado, no âmbito
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dos seus subprojectos, se se vier a verificar que os mesmos não estão a
corresponder às necessidades e interesses da instituição e dos seus utentes.
Guia, 12 Agosto 2014
A Equipa Técnica