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Projeto

Educativo

Ano letivo 2013/2017

Projeto Educativo -A E Águeda 2013/2017

“A tendência democrática da escola não pode consistir

apenas em que um operário manual se torne

qualificado, mas que cada cidadão se possa tornar um

governante.”

António Gramsci

Eis pois o nosso propósito!


ÍNDICE

I – Introdução 5

II- Caracterização do Meio 7

1 - Enquadramento Geográfico 7

2 - Enquadramento Histórico 7

3 - Enquadramento Socioeconómico 10

III- Caracterização do Agrupamento 11

1 - Enquadramento legal 11

2 – População Escolar 11

3 - Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento 11

4 - Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica 13

IV - Recursos Educativos 14

1- Plano Tecnológico - PTE 14

2 - Biblioteca Escolar - BE 14

3 - Equipa de Autoavaliação - EAA 15

4 - Plano Nacional de Leitura - PNL 15

5 - Promoção e Educação para a Saúde - PES 16

6 - Programa Eco-Escolas 16

7- Educação Especial 17

8 – Serviço de Psicologia e Orientação 18

9- Componente de Apoio à Família - CAF 18

10 – Diversificação Curricular 18

11 - Desporto Escolar 19

12 – Jornal escolar “O Lampião” 19

13 – Grupo de Percussão 19

14 - Clubes e Projetos - Ofertas do Agrupamento 20


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V- Problemas Diagnosticados 21

1-Indisciplina e Comportamentos Sociais 22

2 - Insucesso Escolar 22

3 - Participação dos Pais e Encarregados de Educação 22

4 - Dimensão Psicossocial e Comunitária 22

VI - Objetivos 23

VII - Propostas de Atuação 26

1 - Comunidade Educativa 26

2 - Articulação Curricular 27

3 - Atividades e Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à Família 28

VIII - Disposições Finais 29

1-Divulgação e Revisão do Projeto 29


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I – Introdução

No quadro da autonomia, em consonância com a legislação em vigor, pretendemos a

elaboração de um documento abrangente e estruturante, com identidade própria, capaz de

provocar diferenças e mudanças nos vários agentes educativos.

Tendo por base a nobre missão da escola, enquanto entidade formadora de cidadãos

ativos, participantes, intervenientes e com espírito crítico, é também nossa preocupação

instaurar e desenvolver atitudes e valores com a aposta na solidariedade, tolerância, rigor e

responsabilidade.

Neste âmbito pretendemos que o projeto:

atue como um documento vértice e orientador para toda a comunidade educativa;

valorize a diversidade dos vários estabelecimentos de ensino que compõem o

Agrupamento de Escolas de Águeda;

seja um instrumento de gestão coerente.

Pretendemos ainda:

desenvolver um conjunto de ações e atividades numa articulação entre

todos os intervenientes, numa atitude reflexiva;

incutir valores;

fomentar conhecimentos e saber-fazer;

dar resposta às necessidades das escolas, dos alunos e da sociedade;

desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais;

promover a socialização e integração social;

incluir temáticas conexionadas com a promoção para a saúde;

incentivar o trabalho de grupo e de equipa;

estimular o interesse pela vida escolar, alargando os conhecimentos e procurando

contribuir para o sucesso educativo;

construir uma escola em que os afetos, a saúde, a cidadania, o conhecimento, a

disciplina e a autonomia sejam uma preocupação vivida, sentida e partilhada por

todos os intervenientes da comunidade educativa.

Pretende-se, assim, construir um documento que por um lado, assuma a autonomia


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que lhe é reconhecida como instituição e, por outro, desenvolva um processo estruturante de

identidade, fundamental para o exercício da mesma autonomia.

Construir um PE implica refletir, questionar, identificar problemas, questionar

decisões, produzir diferenças, avaliar resultados, cooperar nas soluções, mobilizar-se em torno

de objetivos comuns, de forma a perspetivar o futuro, tendo em vista a qualidade do ensino

das aprendizagens, a qualidade do sucesso, bem como a qualidade do próprio Agrupamento.

Neste sentido, o PE é um processo comum e coletivo em permanente construção que

só fará “sentido”, se entendido e visto por toda a comunidade escolar como um

instrumento facilitador e empreendedor do Agrupamento, da comunidade educativa,

daqueles que nela exercem a sua ação educativa e dos que nela recebem a sua formação.


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II - Caracterização do meio

1 - Enquadramento geográfico

O concelho de Águeda pertence ao distrito de Aveiro e situa-se na região centro-norte.

É limitado a levante pela Serra do Caramulo e a poente pela Várzea do rio Vouga. Tem uma

superfície de 335,3Km2.

É servido por importantes vias de comunicação: I.C.2 (Lisboa/Porto); E.N.-230

(Aveiro/Caramulo); A25 (Aveiro/Viseu/Vilar Formoso) e pelo ramal ferroviário do Vale do Vouga

(Sernada/Águeda/Aveiro).

Noutros tempos, o rio Águeda funcionou como via comercial de certo relevo, ligando

a zona serrana ao litoral, transportando pessoas e mercadorias. Hoje, devido ao seu

assoreamento, perdeu essa função e todo o tipicismo inerente.

2 - Enquadramento histórico

Segundo alguns autores, Águeda é povoação muito antiga, tendo sido povoada

pelos celtas e também pelos gregos, cerca de três séculos antes de Cristo. Tomou o nome de


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Agatha que o vulgo relacionou com o da jovem cristã martirizada pelos romanos, por se

conservar fiel à sua religião.

A antiguidade da ocupação da zona de Águeda encontra-se documentada por diversos

monumentos megalíticos. Da presença romana na área, o Cabeço do Vouga, com situação

privilegiada junto do trajeto da via militar romana de Olisipo a Bracara Augusta, será a mais

importante estação arqueológica.

No período da reconquista cristã, abundantes diplomas atestam, por sua vez, a

persistência da ocupação demográfica e agrícola, como é o caso, entre outros, de um

documento de 982 que ilustra o parcelamento da propriedade em Recardães.

Ao contrário de outras populações do concelho, de toponímia fortemente romanizada,

a primeira referência documental a Águeda data de 1050 e pelo seu nome primitivo, Casal de

Lausato, embora o rio seja mencionado como rio Agada.

A localização de Águeda junto ao rio e às principais vias de comunicação que ligavam o

norte ao sul e o litoral ao interior deram ao burgo feição predominantemente comercial.

No séc. XVI conhece-se também uma rica tradição artesanal do ferro, cujo

desenvolvimento acabaria por proporcionar a produção industrial que tem lugar desde os fins

do séc. XIX e é, hoje, um dos ex-libris do concelho.

Terra reguenga, não teve foral medieval, nem manuelino. Andou muito tempo ligada à

Casa Ducal de Aveiro. Outras povoações vizinhas receberam carta de foral e foram concelhos

oitocentistas.

Águeda desvinculou-se da jurisdição de Assequins, constituindo concelho em 1834 e

absorvendo os pequenos municípios. Nesse mesmo ano, em reunião de 29 de Outubro, a nova

Câmara presta fidelidade a D. Maria II. “Real Senhora: a nova Câmara de Águeda que hoje

acaba de instaurar-se, abrasada em puros desejos de sua legítima Rainha, leva aos pés de Vossa

Real Majestade, os sinceros votos de regozijo, respeito e fidelidade pelo augusto acesso ao

trono destes reinos...”

É cidade desde 1985.

Da arquitetura civil restam alguns exemplares de referência: o pelourinho quinhentista

da Trofa do Vouga, algumas casas setecentistas, velhas ruas da baixa ribeirinha e quintas

antigas com seus paços e brasões. Entre elas, destacam-se o Palácio da Borralha, hoje

recuperado em sua traça, a Casa do Adro, a Quinta do Conde Sucena, a Quinta de Alta Vila,


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transformada em local de lazer e a Quinta de Aguieira.

Maior riqueza patrimonial se nos depara em diversas igrejas e capelas: a Igreja de

Santa Eulália, em Águeda, com magníficos espécimes de arte sacra, em particular, esculturas da

renascença coimbrã, o púlpito barroco na Igreja de Aguada de Cima e o Panteão dos Lemos, na

Igreja paroquial da Trofa, obra notável da renascença, com a estátua orante de Duarte de

Lemos, da autoria de Hodart.

Aldeias serranas, como Macieira de Alcoba, Urgueira, Carvalhal e Ventoso preservam

ainda, na pureza das suas construções, o tipicismo da vida comunitária, rica de tradições

etnográficas.

Ainda no que diz respeito à história local, é de salientar a passagem do caminho-de-

ferro por esta localidade, facto só possível graças à ação e influência política do Conde de

Águeda. Outro ilustre aguedense foi o Conselheiro Albano de Mello a quem se deve a

fundação do prestigiado e mais antigo semanário do nosso país - Soberania do Povo.

Neste enquadramento é forçoso incluir uma breve referência à escola e ao seu

patrono, Fernando Caldeira.

Assim dizem-nos os documentos que o ’’Dr. Eugénio Pinto, na altura diretor da Escola

Comercial e Industrial de Águeda, propôs o nome do poeta para designar a recém-criada escola

Preparatória. Criada em 1968, usou o nome de Escola Preparatória Fernando Caldeira desde a

sua individualização, em 1973, até que, por questões burocráticas passaram a ter nome de

patrono apenas as escolas das grandes cidades, onde era preciso distingui-las, uma vez que

eram várias.

No caso de Águeda, como havia apenas uma escola do então Ciclo Preparatório, o

nome do patrono foi retirado. Por reviravoltas da mesma burocracia, foi superiormente

permitido que as escolas voltassem a ter patrono. Foi sentimento comum do Conselho

Executivo e do conselho Pedagógico da altura, a reposição incontestável do nome de Fernando

Caldeira. Desencadeou-se, então, a partir de 1991, todo um processo para repor o nome do

patrono. Processo, esse, que só viria a terminar com a designação oficial de Escola E.B. 2/3

Fernando Caldeira de Águeda publicada em DR de 17/04/97.

Entretanto, no ano letivo de 1993/94, por se verificar que a figura do poeta era

desconhecida não só pela comunidade escolar, mas também pela grande maioria dos


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aguedenses, desencadeou-se todo um movimento para “ressurreição” do nome e da

personalidade do mesmo.

A concluir, Fernando Caldeira foi um homem de berço. Nascido no palácio da Borralha,

a 7 de Novembro de 1841, foi o segundo filho do primeiro Visconde da Borralha, Francisco

Caldeira Leitão Pinto de Albuquerque de Brito Moniz, par do reino, do Conselho de D. Maria II e

moço fidalgo. Foi sua mãe a Sr.ª D. Inês de Vera Geraldes de Melo Sampaio e Bourbon’’.

3 - Enquadramento sócio – económico

O Agrupamento está inserido num meio de características industriais, em que a

população ativa trabalha neste sector, no comércio ou em serviços, cultivando a terra no

tempo pós-laboral, sendo, ainda, a silvicultura uma atividade importante na área da freguesia

de Castanheira do Vouga.

Inicialmente, Águeda foi um concelho todo virado para a agricultura e pecuária. Nas

zonas do interior, o gado e a exploração florestal eram as principais riquezas, nos campos

banhados e fertilizados pelo rio, cultivavam-se em larga escala, o milho, a batata, o arroz e nas

encostas mais suaves, é afamada a produção vinícola.

Mas nos fins do séc. XIX assistimos ao nascimento de uma nova atividade – a indústria

das ferragens, pela mão do pioneiro Domingos Pinto de Carvalho que, em Assequins, instalou a

primeira unidade fabril destinada à construção civil e mobiliário.

De princípio foi uma indústria de caráter artesanal que se foi progressivamente

desenvolvendo, graças à evolução de novas tecnologias.

E o “dinamismo dos agentes locais fez de Águeda um centro industrial com uma área

de influência que vai muito além dos limites do concelho”.

No Agrupamento aparecem alunos de vários estratos socioeconómicos, notando-se

em grande parte da população escolar algumas situações de precariedade que condicionam o

seu desenvolvimento, com especial incidência nas escolas dos arredores da cidade, havendo

crianças que revelam carências alimentares, afetivas e outras. Verifica-se alguma ausência do

acompanhamento escolar, por parte de muitos encarregados de educação, bem como a

participação no seu processo educativo.

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III – Caracterização do Agrupamento

1 – Enquadramento legal da instituição

Por Despacho do Secretário de Estado da Administração Educativa, de 5 de Julho de

2003, foi criado o Agrupamento de Escolas de Águeda com sede na Escola Básica do 2º e 3º

Ciclos Fernando Caldeira.

Este Agrupamento resultou da junção da anterior Escola Básica do 2º e 3º Ciclo de

Águeda, que no ano letivo de 97/98, com base no Decreto-lei nº 387/90 de 10 de

Dezembro passou a designar-se Escola E. B. 2/3 Fernando Caldeira de Águeda, com as

escolas que constituíam o anterior Agrupamento Horizontal de Escolas de Águeda.

2 - População escolar

O Agrupamento de Escolas de Águeda é constituído pelos seguintes estabelecimentos:

Escola Básica Fernando Caldeira (escola sede)

Escola Básica de Águeda

Escola Básica de Assequins

Escola Básica da Borralha

Escola Básica de Castanheira do Vouga

Escola Básica da Giesteira

Escola Básica de Recardães

Escola Básica de Vale Domingos

Jardim de Infância de Castanheira do Vouga

3 - Órgãos de Gestão e Administração do Agrupamento

Em termos organizacionais o Agrupamento de Escolas de Águeda, encontra-se estruturado de

acordo com o Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas.

São órgãos de direção, administração e gestão do Agrupamento os seguintes:

Conselho Geral O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da

comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema

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Educativo. O Conselho Geral é composto por 15 elementos:

a) cinco representantes do pessoal docente;

b) dois representantes do pessoal não docente;

c) quatro representantes dos pais e encarregados de educação;

d) dois representantes do Município;

e) dois representantes da comunidade local.

Diretor

O Diretor é o responsável pela administração e gestão do Agrupamento nas áreas

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a três

adjuntos.

Conselho Pedagógico

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa do Agrupamento de escolas nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da

orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não

docente.

O Conselho Pedagógico tem a seguinte composição:

a) diretor;

b) coordenadores dos departamentos curriculares;

c) coordenador do conselho de diretores de turma;

d) coordenador do conselho dos docentes do 1º e 2.º ano de escolaridade;

e) coordenador do conselho dos docentes do 3º e 4.º ano de escolaridade;

f) coordenador da biblioteca escolar;

g) representante dos Projetos de Desenvolvimento Educativo, Clubes e D i s c i p l i n a s d e

O f e r t a C o m p l e m e n t a r ;

h) Representante da Equipa PES;

i) Representante da Equipa PTE;

j) Representante da Equipa Eco-Escolas.

Conselho Administrativo

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do

Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

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a) o diretor, que preside;

b) o subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;

c) o chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

4 - Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

A articulação e gestão curricular é assegurada através de:

Departamento de Educação Pré-Escolar;

Departamento do 1º CEB;

Departamento de Línguas;

Departamento de Ciências Humanas e Sociais;

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

Departamento de Expressões;

Conselhos de Docentes/Diretores de turma;

Departamento de Educação Especial.

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IV - Recursos Educativos

1 - Plano Tecnológico da Educação – PTE

O Plano Tecnológico da Educação inicia uma viragem decisiva de encontro ao que

realmente importa na Escola: ensinar e aprender.

O PTE tornará o Agrupamento num espaço de interatividade e de partilha de

conhecimento sem barreiras, certificará as competências TIC de professores, alunos e

funcionários e preparará as crianças e os jovens para a sociedade do conhecimento.

É composto por três eixos de atuação: Tecnologia, Conteúdos e Formação.

A equipa PTE tem funções a nível pedagógico e a nível técnico com os seguintes

objetivos gerais:

Gerir de modo eficaz os recursos tecnológicos;

Consolidar competências na área das TIC por parte dos elementos da Comunidade

Educativa;

Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas

próprias na área de TIC na educação;

Estimular o desenvolvimento de competências TIC no Pré-Escolar e no 1ºCiclo;

Perspetivar a utilização de tecnologias emergentes nas atividades do Agrupamento.

2 - Biblioteca Escolar – BE

A Biblioteca Escolar (BE) é a estrutura pedagógica que gere os recursos: físicos

(instalações, equipamento e mobiliário), humanos (professores, alunos, funcionário) e

documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos), em prol do sucesso escolar e

da realização das aprendizagens.

A Biblioteca Escolar é parte integrante do processo educativo, cujos objetivos

específicos são essenciais ao desenvolvimento da literacia, das competências de

informação, da leitura, do ensino aprendizagem e da cultura. Assim sendo, a Biblioteca

Escolar proporciona aos alunos informação e ideias fundamentais para poderem ser bem

sucedidos na sociedade atual, baseada na informação e conhecimento.

O plano de ação desenvolvido pela BE, em articulação com as grandes linhas de

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atuação do Projeto Educativo e do Projeto Curricular e integrado no respetivo Plano de

Atividades, está em conformidade com os princípios do Programa da Rede de Bibliotecas

Escolares, em que surge integrada desde 2008.

3 - Equipa de Autoavaliação – EAA

O processo de autoavaliação tem caráter obrigatório, desenvolve-se em

permanência e com o apoio da Administração Educativa do Agrupamento tendo conta:

a) o grau de concretização do projeto educativo e o modo como se prepara e concretiza

a educação, o ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, valorizando as suas

características específicas;

b) o nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos

favoráveis à interação e integração social;

c) o desempenho dos órgãos de administração e gestão do agrupamentos, abrangendo

o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o

funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação educativa,

enquanto projeto e plano de atuação;

d) o sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar

e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em

particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das

aprendizagens;

e) a prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

4 - Plano Nacional de Leitura – PNL

Tem como objetivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o

país a par dos nossos parceiros europeus.

Destina-se a criar condições para que os portugueses possam alcançar níveis de

leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer

circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela comunicação

social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes obras da Literatura.

Considerando a leitura como uma das capacidades mais importantes do ser

humano e uma das condições de autonomia e sucesso na vida, o Agrupamento definiu,

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entre outros, os seguintes objetivos:

promover a leitura;

valorizar atividades que criem o gosto pela leitura;

criar um ambiente favorável à leitura; de modo a dar continuidade a um conjunto

de atividades desenvolvidas e previstas no PNL em interação com o

Departamento de Línguas, a Biblioteca Escolar, Clubes, nomeadamente o Cantinho

da Leitura, entre outros.

5 - Promoção e Educação Para a Saúde – PES

Estando a educação para a saúde, para a sexualidade e para os afetos incluída entre

as múltiplas responsabilidades da escola atual, a adoção de medidas que visem a promoção

da saúde da população escolar deve ser um objetivo prioritário do Agrupamento.

As temáticas abordadas devem incidir prioritariamente sobre educação sexual, a

alimentação e atividade física, consumo de substâncias psicoativas e violência escolar.

Os projetos a desenvolver devem ser concebidos em articulação com os pais e

encarregados de educação e com as instituições de saúde do concelho.

6 - Programa Eco-Escolas

O programa eco escola é um projeto de cidadania ativa. Visa desenvolver

competências pessoais e sociais, promover a cooperação e inclusão incidindo nos domínios da

educação ambiental e da sustentabilidade seguindo o princípio da agenda 21,“ Pensar

globalmente, agir localmente.”

Visa atingir os seguintes objetivos:

sensibilizar os alunos para a defesa do ambiente (combatendo todo tipo de

poluição) e preservação da natureza (ecossistemas, dos recursos naturais e

biodiversidade) e do património;

valorizar os princípios de sustentabilidade, assegurando o presente e

salvaguardando o futuro, nos domínios do uso da energia e dos recursos vitais;

estimular o uso das energias renováveis enquanto cidadãos ativos.

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7 – Educação Especial

A Educação Especial visa a criação de condições para a adequação do processo

educativo às necessidades específicas dos alunos com limitações significativas ao nível da

atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações

funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao

nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento

interpessoal e da participação social.

A legislação vigente, para além de definir claramente o grupo alvo da Educação

Especial, estipula as medidas organizativas, de funcionamento, de avaliação e de apoio que

garantam aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), o acesso e o sucesso

educativos elevando os seus níveis de participação social, profissional/ocupacional, bem como

as taxas de conclusão do ensino secundário e de acesso ao ensino superior.

Com vista a uma operacionalização de respostas diferenciadas, orientadas para a

especificidade das crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais de caráter

permanente, existem, neste Agrupamento, duas unidades de ensino diferenciado:

Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do

Espectro do Autismo que visa dar apoio a crianças/jovens com perturbações deste

tipo e caracteriza-se por uma estrutura física com áreas bem definidas de modo a

permitir ao aluno obter a informação de forma facilitada e poder, deste modo,

organizar-se o mais autonomamente possível.

Unidade de Apoio Especializado para Alunos com Multideficiência e surdo-cegueira

congénita que visa dar apoio a crianças/jovens com multideficiência que constituem

um grupo heterogéneo, apresentando dificuldades muito específicas resultantes da

conjugação de limitações nas funções e estruturas do corpo e de fatores ambientais

que condicionam o seu desenvolvimento e funcionamento.

Intervenção Precoce na Infância

O agrupamento de escolas de Águeda está integrado na rede de agrupamentos de

escolas de referência para IPI (Intervenção Precoce na Infância). Esta intervenção

entende-se como um conjunto de medidas de apoio a famílias com crianças dos 0 aos

6 anos que apresentam problemas de desenvolvimento (associados, ou não, a

deficiências) ou sujeitas a situações de risco biológico e/ou ambiental.

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8 - Serviços de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é uma unidade especializada de apoio

educativo, que assegura o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao

longo do processo educativo.

Caracteriza-se pelas suas vertentes socioeducativa e psicopedagógica, procurando

dar resposta ao total de alunos que frequentam a escola, respetivas famílias e outros agentes

educativos.

Apresenta como objetivo final promover uma melhor adaptação das crianças aos

seus diferentes contextos de vida, bem como prevenir ou atenuar situações de risco

verificadas na comunidade escolar (abandono escolar, insucesso escolar, problemas de

comportamento, perturbações emocionais).

9 - Componente de Apoio à Família (C.A.F.)

A educação pré-escolar proporciona atividades educativas e apoio à família,

designadamente no âmbito de atividades de animação socioeducativa sendo a

comparticipação familiar no âmbito da C.A.F. determinada pelos Serviços de Ação Social

Escolar da Câmara Municipal de Águeda.

A C.A.F. faz parte integrante da educação pré-escolar e dos objetivos a prosseguir

pelos jardins-de- infância, sendo assegurada pelo Ministério de Educação em cooperação com

outros intervenientes, nomeadamente as associações de pais e as autarquias, através de

protocolos de cooperação. Aos educadores de infância titulares de grupo compete zelar

pela supervisão pedagógica e acompanhamento das atividades da C.A.F.

10 – Diversificação Curricular

É preocupação do Agrupamento propor medidas específicas de diversificação da

oferta curricular, concebidas, tendo em conta as necessidades dos alunos que o frequentam,

de forma a assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória e o combate à exclusão.

A diversificação curricular deve assegurar a aquisição de conhecimentos definidos

para cada ciclo de ensino, nomeadamente nas disciplinas de Português e Matemática,

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acrescida de uma formação artística ou profissionalizante, de modo a permitir a transição para

outras modalidades de formação, bem como a continuidade de estudos.

11 – Desporto Escolar

O Desporto Escolar pretende proporcionar aos alunos do Agrupamento, condições

para a prática de atividades desportivas, tanto a nível interno como a nível externo.

Tem como principais objetivos:

Realizar atividades físicas promotoras de saúde;

Desenvolver a cooperação entre escola e a comunidade;

Rentabilizar os espaços existentes para a prática de atividades físicas;

Proporcionar um espaço de interdisciplinaridade;

Possibilitar a prática de atividades competitivas formais, devidamente enquadradas.

12 – Jornal escolar “O Lampião”

O jornal on-line “O LAMPIÃO” é um meio privilegiado de difusão de trabalhos e

notícias da comunidade escolar e um modo de articulação entre as várias escolas do

Agrupamento. Visa despertar o interesse da população escolar para a importância da notícia,

motivar para a produção de trabalhos desenvolvendo competências de Língua Portuguesa e

de Língua Estrangeira, dar a conhecer a realidade escolar ao meio envolvente e criar

condições para o desenvolvimento de um espírito crítico e de observação, sendo também, um

elo de ligação entre a comunidade educativa e os jornais da região.

Como complemento ao jornal “O LAMPIÃO”, surge mais uma voz no mundo on-line: a

publicação de um blog - uma importante ferramenta que permite à comunidade educativa

partilhar facilmente notícias, textos, fotos, vídeos…comunicar é necessário, inovar é preciso.

13 – Grupo de Percussão

O Grupo de Percussão é um espaço de ocupação dos alunos, do Agrupamento, destinado à

fruição de novas experiências musicais. O Grupo de Percussão funciona no âmbito d o grupo de

Educação Musical e visa:

ocupar os tempos livres dos alunos;

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oferta de atividades de carácter lúdico e cultural aos alunos do Agrupamento;

propiciar, favorecer e estimular o uso generalizado de instrumentos musicais. (Percussão e

outros;

propiciar, favorecer e estimular o gosto por todos os estilos, géneros Musicais.

14 - Clubes e Projetos - Ofertas do Agrupamento

No sentido de criar dinâmicas internas que visam melhorar os níveis de literacia e

sucesso dos nossos alunos, o Agrupamento poderá dispor de vários clubes/projetos, de

frequência facultativa, mediante propostas dos vários departamentos, de acordo com os

interesses dos alunos.

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V - Problemas Diagnosticados

Importa perceber, antes de mais, que a resolução/solução de alguns problemas gera,

por si só, a emergência de novas situações. A gestão do Agrupamento implica uma

constante entrega e perceção na identificação, diagnóstico e resolução de diferentes situações,

que uma unidade de gestão com esta dimensão gera em si mesma. Para uma eficaz

identificação dos problemas não se pode, também, deixar de ter em consideração os relatórios

da Autoavaliação do Agrupamento, bem como o relatório da Avaliação Externa.

As taxas de sucesso globais e o decréscimo das taxas de sucesso nas provas externas

ao longo dos três ciclos de escolaridade, nas disciplinas de Português e Matemática, carecem

de um esforço pedagógico acrescido a fim de serem corrigidas assimetrias. No 3.º ciclo, a

situação é, em parte, explicada pela redução drástica do número de alunos e pela qualidade

do sucesso nestas disciplinas, já evidenciada pelos alunos que transitam do 2.º CEB e que

ficam na Escola.

Situações de indisciplina carecem de uma intervenção constante da comunidade

escolar, preferencialmente apoiada por técnicos especializados, sendo importante manter uma

presença ativa e atuante, nomeadamente a implementação de reuniões regulares com os

alunos.

Os constrangimentos que nos limitam a ação, os recursos de que dispomos, e os que

necessitamos ainda de cativar, as metas e prioridades que estabelecemos, que em grande

parte são condicionadas pela nossa realidade, são a marca que nos diferencia de outros

contextos educativos e que dão origem a um Projeto Educativo que queremos, seja o reflexo da

nossa identidade.

Para que o trabalho a desenvolver se enquadre efetivamente na realidade que é a

nossa, e para que a resposta educativa seja a mais eficaz, procurámos fazer um diagnóstico

sério e que fosse o reflexo das verdadeiras necessidades dos alunos, face aos grandes objetivos

educativos nacionais, bem como o reflexo do sentir dos profissionais de educação, auxiliares de

ação educativa e famílias.

Na senda da promoção do sucesso educativo dos alunos e da sua formação integral,

consideramos que há várias problemáticas que requerem uma intervenção mais atenta, já que

a Escola tem de ser encarada como um meio de integração do indivíduo na sociedade, local

onde ele inicia a sua participação cívica e vai adquirindo saberes para o exercício de uma

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cidadania consciente. Dessas problemáticas destacam-se:

1 - Indisciplina e comportamentos sociais desajustados:

Manifestação de agressividade verbal e física por parte de alguns alunos para com os

seus pares.

Atitudes de desrespeito com professores e funcionários da escola.

Comportamentos inadequados dos alunos no espaço da escola e da sala de aula.

Problemas de autoestima e de relacionamento interpessoal.

2 - Insucesso escolar

Desinteresse pelas matérias escolares.

Atitude passiva face à aprendizagem.

Dificuldades de aprendizagem.

Poucos hábitos de estudo, leitura e métodos de trabalho.

Problemas de atenção e concentração.

Atitude negativa face ao conhecimento científico, nomeadamente o conhecimento

matemático.

Dificuldades ao nível da compreensão da leitura e da expressão escrita.

3 - Participação de Pais e Encarregados de Educação

Nível sociocultural económico e profissional.

Interesse pelo percurso escolar dos seus educandos e desvalorização da

escolaridade dos mesmos.

4 - Dimensão Psicossocial e Comunitária

Desvalorização progressiva do papel da Escola enquanto principal veículo de

apropriação de valores, capacidades e conhecimentos.

Insuficiência de pessoal especializado na área da Psicopedagogia.

Ausência de uma equipa multidisciplinar.

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VI - Objetivos

Certos de que, com uma ação concertada ao nível do papel de todos os intervenientes,

será possível inverter alguns processos e introduzir melhorias no funcionamento do

Agrupamento e em cada estabelecimento de ensino, definimos alguns objetivos e respetivas

propostas de intervenção.

1 - Reforçar e promover o sucesso dos alunos e qualidade das aprendizagens e a

consequente definição de metas e indicadores:

a) reforçar a taxa de qualidade de sucesso em cada ano de escolaridade ;

b) reduzir o insucesso nas áreas estruturantes de Português e Matemática.

2 - Despistar situações económico-sociais de risco, no âmbito da ação social escolar,

incrementando tutorias de acompanhamento e referenciar situações que careçam de

intervenção de outras entidades.

3 - Valorizar e contextualizar a formação como meio de desenvolvimento de

competências técnicas, científicas, pessoais e sociais e de induzir melhorias significativas

nas práticas, de acordo com as diferentes funções dos membros da comunidade escolar.

4 - Promover a avaliação e autoavaliação do Agrupamento como parte integrante e

reguladora da vida do Agrupamento.

5 - Reforçar a função socializadora do Agrupamento através do desenvolvimento de

sinergias com a sociedade envolvente, com o estabelecimento de parcerias e protocolos.

6 - Implementar atividades físicas e desportivas como promotoras de estilos de vida

saudáveis.

7 - Abordar temáticas relacionadas com a sexualidade e infeções sexualmente

transmissíveis, a alimentação, a higiene e o consumo de substâncias psicoativas.

8 - Promover uma cultura da disciplina, conscientemente assumida e valorizada pelos

próprios alunos.

9 - Promover iniciat ivas/atividades que fomentem a defesa do ambiente e o

desenvolvimento sustentável.

Neste âmbito, o Agrupamento propõe-se atuar de acordo com os seguintes princípios:

a) Educar para a Cidadania:

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Proporcionando a participação cívica e criativa dos alunos na vida da turma e da

Escola.

Combatendo a agressividade física e verbal dos alunos.

Desenvolvendo uma verdadeira consciência ecológica e ambiental.

Promovendo a participação de todos os membros da Comunidade Educativa na vida

da Escola e do Agrupamento.

Melhorando os hábitos alimentares e de higiene dos alunos, promovendo estilos de

vida saudáveis.

Favorecendo a integração de alunos de diferentes culturas.

Promovendo através de uma abordagem da sexualidade partilhada e refletida,

comportamentos sexuais saudáveis e responsáveis, favorecendo atitudes

preventivas em relação a abusos e violência sexual, à gravidez não desejada e às

doenças sexualmente transmissíveis.

Educando para os valores da convivência, diálogo, solidariedade, responsabilidade e

autonomia.

Melhorando a integração e a acessibilidade do portador de deficiência.

b) Promover o sucesso escolar dos alunos:

Valorizando a Avaliação Formativa como instrumento do processo de ensino-

aprendizagem.

Desenvolvendo a capacidade de «Aprender a Aprender» e de «Aprender a Pensar».

Proporcionando, progress ivamente , a todos os alunos do Agrupamento , o

contacto e a utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação.

Desenvolvendo um processo de mudança na prática pedagógica com o intuito de

melhorar o desempenho dos alunos.

Promovendo a autonomia dos alunos.

Incentivando dinâmicas de ação que tornem a Escola num local privilegiado de

intervenção pedagógica e de mudança cultural.

Fomentando o espírito de partilha de experiências, saberes e materiais entre

professores, com vista ao enriquecimento das metodologias de trabalho.

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Incentivando a participação e o envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação

na vida escolar.

Aplicando estratégias de apoio concretas e individualizadas.

Refletindo sobre os resultados da avaliação dos alunos e estratégias para o

aumento do sucesso dos mesmos.

Envolvendo a família na formação dos seus educandos.

Diversificando as ofertas formativas do Agrupamento.

Promovendo a divulgação das atividades do Agrupamento.

Dinamizando a correspondência interescolar.

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VII - Propostas de Atuação

Queremos ser um Agrupamento de referência e excelência, continuando a investir na

qualidade, mediante um esforço coletivo e apostado em proporcionar o gosto em estar, ser e

aprender.

1 – Comunidade Educativa

Dialogar para consciencialização/sensibilização das atitudes e modificação dos

comportamentos.

Desenvolver projetos que promovam a educação ambiental.

Sensibilizar para o problema da indisciplina e definir regras de funcionamento na sala

de aula e no espaço escolar.

Participar em campanhas de solidariedade que promovam a dignidade e o respeito

pelo outro.

Promover a autonomia.

Valorizar a assiduidade, pontualidade e participação como fatores importantes na

formação pessoal e social.

Privilegiar as aprendizagens funcionais, significativas e contextualizadas.

Elaborar um Plano Anual de Atividades articulado, quer entre ciclos quer entre as

diversas áreas do currículo.

Sensibilizar para a participação nas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento.

Sinalizar os alunos com necessidades educativas especiais com vista à plena

integração.

Envolver os pais/encarregados de educação através da realização de reuniões

periódicas, de caráter formativo/informativo e sensibilizar para a importância do

acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos.

Incentivar os Pais e Encarregados de Educação para a participação nas suas

associações.

Promover atividades que envolvam a comunidade educativa.

Envolver o pessoal não docente na formação cívica dos alunos, nomeadamente no

combate à agressividade e às atitudes desviantes e promover a sua formação.

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Dar continuidade à implementação dos Planos de Ação veiculados através do

Ministério da Educação.

Continuar a modernização dos equipamentos informáticos e de outros materiais

pedagógicos.

Formalizar parcerias/protocolos com instituições locais e regionais.

Institucionalizar espaços e tempos de trabalho cooperativo entre os docentes para

troca de Experiências, saberes e produção de materiais.

Sensibilizar a comunidade educativa para a identificação de riscos e treino de

procedimentos em caso de acidente.

Adequar os recursos humanos às realidades de cada escola.

Procurar apetrechar as escolas com materiais didáticos, gerindo de forma

equilibrada os diversos recursos em função das necessidades específicas de cada

uma.

2 - Articulação Curricular

No sentido de possibilitar um percurso sequencial e articulado, o Agrupamento tem

como preocupação a articulação entre os vários ciclos, de modo a que o processo das

aprendizagens não seja compartimentado, mas sim interligado e contínuo fomentando práticas

conjuntas de avaliação entre docentes de níveis diferentes, das mesmas disciplinas.

Entre o pré-escolar e o 1º ciclo

Reuniões de articulação entre os docentes do 1º ciclo e o Pré-escolar, no sentido de

um maior conhecimento do currículo.

Reuniões que promovam o trabalho de cooperação e troca de experiências e saberes.

Preenchimento de uma ficha de informação sobre as competências das crianças, no

âmbito das orientações curriculares.

Informação oral (diálogo educadora/professora).

Participação das educadoras na constituição das turmas do 1º ano.

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Entre o 1º ciclo e o 2º ciclo

Participação dos professores do 4º ano na constituição de turmas do 5º ano, para

partilha de informação sobre os alunos (articulação pedagógica).

Reunião de trabalho, no início do ano letivo, dos professores do 4º e 5º ano.

Participação, no início do ano letivo, dos professores do 4º ano nas reuniões do

Conselho de Turma (sempre que possível).

Participação em reuniões comuns para articulação vertical dos currículos e para a

troca de experiências e saberes.

Entre o 2º e o 3º ciclo

Participação dos professores do 2º ciclo na constituição de turmas do 7º ano.

Informação oral (diálogo entre professores).

Planificação conjunta nos diferentes grupos disciplinares.

Partilha de materiais e recursos (nomeadamente através da plataforma Moodle).

3 - Atividades de Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à família

É preocupação do Agrupamento de Escolas de Águeda assegurar as atividades de

enriquecimento curricular e a componente de apoio à família definindo o plano de atividades

em parceria com diversas entidades, nomeadamente, a Autarquia, as Associações de Pais, as

Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), entre outras.

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VIII- Disposições Finais

1 - Divulgação, Avaliação e Revisão do Projeto

O Projeto Educativo, sendo um referencial fundamental do Agrupamento enquanto

Comunidade Educativa, deve ser assumido e implementado por todos os seus membros.

Será divulgado através dos meios considerados mais oportunos e eficazes,

nomeadamente na Web, sítio oficial do agrupamento.

Excecionalmente poderá haver propostas de alteração caso se verifiquem profundas

alterações de ordem estrutural no Agrupamento.

projeto educativo -a e Águeda - agrup-escolas-agueda.pt · 1-indisciplina e comportamentos sociais...

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