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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO CASTANHEIRA DE PERA 2014 - 2017 PROJETO EDUCATIVO Educar: Semear com Sabedoria, Colher com Paciência

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO CASTANHEIRA DE PERA

2014 - 2017

PROJETO

EDUCATIVO

Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO

CASTANHEIRA DE PERA

Ilustração de Mónica Carretero

“Educar é semear com sabedoria

e colher com paciência.”

Augusto Cury

PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO

CASTANHEIRA DE PERA

Plano Geral

I – Introdução

II – A Escola e o meio envolvente

Caracterização da comunidade escolar, no contexto da ação

educativa

III – A Escola e a sua dinâmica

Operacionalização da estrutura curricular e das ofertas do

Agrupamento

IV – Uma Escola em construção

Opções básicas do Agrupamento

Princípios

Objetivos

Linhas de atuação

V - Avaliação

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO

CASTANHEIRA DE PERA

Índice

I - Introdução 4

O Projeto Educativo como instrumento de autonomia do Agrupamento 4

A razão da sua existência 4

O período de vigência 5

Os princípios orientadores do Projeto Educativo 5

Pressupostos para a sua construção 6

Condições essenciais para a sua construção e consolidação 6

II - A Escola e o meio envolvente 8

Caracterização da comunidade escolar, no contexto da ação educativa 8

1. Caracterização do meio físico 8

2. Caracterização do meio socioeconómico 10

3. Caracterização dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento 13

4. Caracterização da comunidade educativa 15

5. Pontos fortes 18

6. Identificação e diagnóstico dos principais problemas educativos 20

7. Oportunidades de melhoria 21

8. Relação Escola/Família 21

9. Recursos 22

III - A Escola e a sua dinâmica 24

Operacionalização da estrutura curricular e das ofertas do Agrupamento 24

1. Ofertas do Agrupamento 24

2. Plano Anual de Atividades 25

3. Constituição de turmas 25

4. Distribuição do serviço docente 26

5. Pessoal não docente 26

6. Centro de Formação Cenformaz 27

7. Projetos 27

8. Regulamento Interno 27

IV - Uma Escola em construção 27

Opções básicas do Agrupamento 28

1. Princípios orientadores da política educativa do e no Agrupamento 28

2. Objetivos gerais do Agrupamento 28

3. Linhas gerais de atuação 28

V - Avaliação 34

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. BISSAYA BARRETO

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I – Introdução

O Projeto Educativo como instrumento de autonomia do Agrupamento

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto -

Castanheira de Pera é um instrumento chave, isto é, criador e impulsionador da

autonomia e diversidade, da definição e concretização de estratégias de atuação

globais, mas, ao mesmo tempo, capaz de permitir intervenções individuais.

Neste sentido, concebemos este Projeto Educativo como promotor do

desenvolvimento integral e livre dos alunos, na perspetiva duma escola inclusiva,

fomentando a responsabilidade social e o direito à diferença e à autoaprendizagem,

pilares essenciais à sua formação pessoal e social. Nesta linha de pensamento,

pretende-se estimular posições críticas, empreendedoras e participativas, bem como

a capacidade de convivência com o desconhecido. Neste contexto, o Projeto

Educativo deve concretizar uma conceção abrangente de avaliação, englobando,

assim, o saber, o saber fazer e o saber ser.

Queremos fomentar nos nossos alunos a consciência de cidadãos dum mundo

global, mas sem nunca esquecerem as suas raízes.

A razão da sua existência

Tendo o nosso Agrupamento o objetivo de educar para o mundo, coloca-se a si

próprio a exigência de contemplar um plano estruturado e estruturante, capaz de,

simultaneamente, responder com coerência às necessidades de ação, dando

continuidade a intervenções bem-sucedidas, assim como estabelecer novos rumos e

metas educativas. Queremos que o nosso Projeto Educativo seja um ponto de

referência, que espelhe a realidade das nossas escolas, conseguindo aglutinar os

conhecimentos/interesses locais, tomando como referência os nacionais e despertar

para realidades de outros países.

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CASTANHEIRA DE PERA

Em termos legais, torna-se imperioso a aplicação de instrumentos de autonomia

(Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a nova redação dada pelo Decreto-Lei

n.º 137/2012, de 2 de julho) que, envolvendo toda a comunidade educativa e local,

permitam dar resposta, não só à sua função simultaneamente educadora, instrutora

e socializadora, mas também a problemas específicos dos vários intervenientes no

processo educativo.

Este Projeto visa, como documento base, orientador da forma de atuação das

principais estruturas deste Agrupamento, essencialmente, a promoção, com

coerência, do sucesso da atividade educativa, tendo em conta os recursos

existentes, bem como os objetivos definidos.

O período de vigência

Este Projeto Educativo é uma base de trabalho, onde se privilegiam as

necessidades dos alunos, na construção do quotidiano escolar. As metas propostas

derivam de princípios e valores partilhados pela comunidade educativa e traduzem-

se numa política de médio prazo para o Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya

Barreto - Castanheira de Pera, pretendendo vigorar até ao ano letivo de 2016/2017.

Tratando-se sempre dum projeto em construção, nada impede que, detetadas

necessidades de adaptações metodológicas ou da alteração de algumas

estratégias, este não possa ser reformulado, dado estar aberto a um permanente

processo de negociação, nomeadamente no que concerne a parcerias.

Os princípios orientadores do Projeto Educativo

Democraticidade;

Representatividade;

Participação;

Dinamismo;

Responsabilização;

Estabilidade;

Eficiência;

Transparência;

Valorização do saber e do conhecimento;

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Afirmação de critérios de natureza pedagógica e científica;

Promoção de valores: disciplina, respeito mútuo, tolerância, esforço;

Promoção duma escola inclusiva;

Promoção da educação para a saúde;

Promoção da literacia financeira e do empreendedorismo;

Sensibilização para o respeito e a preservação dos espaços físicos e do

ambiente;

Reforço do trabalho colaborativo.

Pressupostos para a sua construção

A comunidade escolar como um todo;

A inovação;

O respeito pela singularidade;

A procura de parcerias;

Os resultados dos processos de autoavaliação e de avaliação externa;

Os resultados escolares;

Os contributos da comunidade;

A reflexão;

A eficácia;

O aperfeiçoamento constante.

Condições essenciais para a sua construção e consolidação

A autonomia;

A cultura de “Agrupamento”;

O envolvimento;

A utilização das estratégias mais adequadas;

O uso de uma comunicação eficaz entre a comunidade educativa e todos os

parceiros;

O diagnóstico preciso;

A clarificação dos objetivos e das metas a atingir;

A consolidação de um processo de avaliação assertivo (autoavaliação e

avaliação externa).

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Enunciados os princípios orientadores do nosso Projeto Educativo e os

pressupostos para a sua criação e apuradas também as condições essenciais para a

sua construção e consolidação, verificamos que a sua elaboração pressupõe uma

definição do papel do professor e das suas relações com os alunos e com os restantes

intervenientes no processo educativo. Paralelamente, estabelece uma delimitação da

conceção de aluno e de avaliação escolar, ao mesmo tempo que delineia as várias

estruturas que interagem com a escola.

Assim, a concretização deste Projeto necessita do envolvimento e espírito de

participação dos diferentes intervenientes que interagem, não só nos espaços do

Agrupamento, mas em todo o meio local (alunos, professores, pais e encarregados

de educação, pessoal não docente, autarquias e outros membros da comunidade).

Como mapa de referência da nossa orientação educativa, o Projeto

Educativo acaba por ser uma tomada de posição, que pressupõe o compromisso e o

empenho dos vários intervenientes ao longo do processo, desde a fase de diagnóstico

das situações, ao levantamento de prioridades, à explicitação dos princípios, valores e

políticas, à gestão dos recursos, assim como nos momentos de avaliação e de

reflexão.

Na construção deste instrumento temos em conta as características de todo o

Agrupamento. Estamos conscientes da complexidade e também da

incomensurabilidade dos fatores e elementos que coabitam no processo educativo.

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II – A Escola e o meio envolvente

Caracterização da comunidade escolar, no contexto da ação educativa

É nosso objetivo caracterizar o contexto em que se insere o Agrupamento

de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera.

É importante conhecer a realidade do concelho, mediante a identificação e

análise da sua situação, dos seus recursos e das potencialidades locais, promotoras

de desenvolvimento e os seus constrangimentos, bem como a sua influência no

contexto educativo.

Para consecução destes objetivos, optou-se por se considerarem as seguintes

áreas: localização geográfica; acessibilidades e transportes; breve resenha histórica;

população e evolução demográfica; educação; saúde; ambiente; habitação;

turismo; economia e emprego; serviços…

1. Caracterização do meio físico

1.1. Localização geográfica

O concelho de Castanheira de Pera fica situado nos

planaltos da vertente sul da Serra da Lousã, a nordeste do

distrito de Leiria, confrontando com os concelhos de

Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Lousã e Góis,

integrando a Zona do Pinhal Interior Norte. Situa-se,

sensivelmente, à distância de 60 km de Coimbra e 80 km de

Leiria.

Com uma área aproximada de 66,8 Km2 e cerca de

3191 habitantes e uma população ativa de 1168, correspondente a 36,6% (Censos

2011), é um dos dezasseis municípios do distrito de Leiria. O concelho é composto por

uma única freguesia, com um povoado relativamente disperso e de baixa densidade

populacional. É atravessado no sentido Norte-Sul pela Ribeira de Pera, que se encontra

integrada na bacia hidrográfica do Rio Zêzere, sendo, aproximadamente, um terço da

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sua área ocupado por floresta. A densidade populacional cifra-se em 47,8 habitantes

por Km2.

1.2. A História

O concelho de Castanheira de Pera não apresenta passado histórico muito

vincado, tornando-se assim difícil determinar a sua origem.

O primeiro documento conhecido referindo nomes de povoações do concelho

de Castanheira de Pera, tem a data de 1135 (D. Afonso Henriques). No entanto,

existe uma lenda que nos fala da princesa Peralta, filha de el-rei Arunce, escrita em

1629 por Miguel Leitão de Andrada, nascido em Pedrógão Grande e que foi

companheiro de armas de D. Sebastião nas areias fatais de Alcácer – Quibir.

Segundo Manuel de Sousa Coutinho, na sua obra História de São Domingos, a

sua fundação é anterior ao séc. XV. O mesmo autor refere a existência de uma

povoação chamada de “Castanheira”, distante de Pedrógão Grande «(…) duas

léguas bem puxadas, onde em 1449 apareceu a imagem de São Domingos (…)»,

padroeiro de Castanheira de Pera.

A 4 de julho de 1914, foi fundado o concelho de Castanheira de Pera que, até

essa data, pertencera ao concelho de Pedrógão Grande.

1.3. A indústria de lanifícios

Há muitos séculos atrás, os castanheirenses resolveram aproveitar os recursos

naturais locais e desenvolver as artes e os ofícios que sabiam. Havia pastagens,

rebanhos, lãs, boas águas, gente que sabia tosquiar, fiar, cardar, tecer, pisoar e

tingir. Assim, nasceu a arte dos lanifícios em Castanheira de Pera, tendo predominado

uma produção artesanal até 1860, altura em que foi criada a primeira fábrica. Neste

contexto, José Antão fundou a primeira fábrica do concelho, na Abelheira de Baixo,

movida por roda hidráulica. Este homem era um comerciante ambulante da Gestosa

Fundeira, que comprava os seus artigos no Porto e vendia-os ou trocava-os por lã,

no Alentejo. De espírito arguto, resolveu manufaturar a sua lã, fundando, em 1860,

uma fábrica, a primeira, mas muito rudimentar. Muitas fábricas se seguiram, a Retorta,

Várzea, Safrujo, Esconhais, Rapos,

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Pereiros, Torgal, Bolo, Foz, entre outras. O grande impulsionador desta indústria acabou

por ser o Visconde de Castanheira de Pera, António Alves Bebiano, que passou a

produzir tecidos de alta qualidade, premiados nas exposições internacionais de

Filadélfia (1876), Paris (1878) e outras, devido aos modernos processos técnicos que

implementou nas suas fábricas. Foi também por sua iniciativa que pela primeira vez

funcionou em Portugal (Castanheira de Pera) uma escola móvel de ensino pelo

método João de Deus, como é sublinhado na 13.ª edição da Cartilha Maternal. Um

grande amor à terra, as naturais tradições do fabrico de lanifícios e a fonte de energia

natural, que era a Ribeira de Pera, favoreceram este surto de desenvolvimento. A

população não dependia, agora, apenas de uma agricultura de subsistência, das

migrações para o Ribatejo e Alentejo, da emigração para o Brasil ou dos seus rebanhos,

pisões ou teares caseiros, havia as fábricas. A implantação industrial foi o motor de

desenvolvimento de Castanheira de Pera, que chegou a ser o terceiro centro nacional

da indústria de lanifícios. Foi pioneiro um sistema de produção e a instalação da luz

elétrica pública, muito antes que muitas cidades, como Coimbra.

Presentemente, assistimos a uma grande decadência deste setor, encontrando-

se apenas em funcionamento uma fábrica de indústria têxtil. A crise nesta indústria

levou à desertificação do concelho, forçando a população a migrar. Atualmente,

predomina o setor terciário (serviços), existindo ainda alguma atividade significativa a

nível do setor primário, nomeadamente a exploração florestal, tendo surgido alguma

indústria a nível das energias renováveis. O concelho tem uma oferta sazonal, de

três a quatro meses, na área do turismo.

2. Caracterização do meio socioeconómico

2.1. Panorama geral do concelho

Numa apresentação mais sumária, identificam-se as potencialidades e os

constrangimentos nos setores que compõem o concelho:

Panorama geral do concelho de Castanheira de Pera

Demografia ● Diminuição acentuada da população ativa (migrações, diminuição da oferta de

trabalho e procura de melhores condições de vida).

● Envelhecimento gradual da população.

● Maior concentração da população em Castanheira de Pera, sede do concelho.

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● Diminuição acentuada da taxa de natalidade e aumento da taxa de mortalidade (17

nascimentos e 48 óbitos, em 2011).

Educação ● Algum analfabetismo, sobretudo funcional.

● Baixa qualificação escolar.

● Algum insucesso escolar.

● Recente aqu i s i ção de habilitações académicas, através da certificação de

competências.

● Falta de respostas, após o 3.º Ciclo.

Saúde ● Baixo conhecimento sobre cuidados de saúde primários (prevenção).

● Nenhuma capacidade de resposta, fora do horário normal.

● Insuficiência de serviços médicos, públicos e privados.

Insuficiência de serviços médicos, públicos e privados. Acessibilidade

Transportes

e ● Boa rede viária, com acesso às principais vias e cidades do centro do país.

● Principal ligação ao concelho faz-se através da EN 236-1, com ligações ao IC8, IC3,

A13, A1, A17 e A23.

● A empresa Transdev assegura o transporte dos alunos e população, no concelho, em

altura de atividades letivas.

Ambiente

Salubridade

e ● Pouca consciência ambiental (limpeza de matas, prevenção florestal, ineficácia

fiscalizadora, inexistência de um Ecocentro).

Habitação ● Razoáveis condições habitacionais (baixos rendimentos, barreiras arquitetónicas).

Economia ● Crise no setor secundário.

● Crescimento do setor terciário.

● Setor primário de subsistência.

● Agregados familiares (60) são apoiados por RSI (dados atualizados em 2010).

Emprego ● Falta de emprego (precariedade, fraca iniciativa para a criação de emprego

próprio, falta de hábitos de trabalho, mais procura do que oferta, acomodação,

baixa formação profissional, baixa autoestima, fraco investimento empresarial,

inexistência de uma associação comercial e empresarial).

● Taxa de desemprego de 14,4%, em 2014.

● População ativa: 1168 (Censos 2011).

● 1668 pensionistas da Segurança Social, em 2014.

● 114 beneficiários do RSI, em 2014.

Ação Social ● Pobreza (desemprego / falta de qualificação; famílias disfuncionais e

monoparentais).

● Insuficiência de rendimentos.

● Maior investimento na alteração de mentalidades relativas às expectativas

culturais, sociais e económicas, em detrimento de possíveis situações conducentes ao

recurso excessivo de subsídios de sobrevivência.

● Alcoolismo, conflitos familiares/violência doméstica, famílias disfuncionais.

● Instituições existentes: Santa Casa da Misericórdia, CERCICAPER, ATL, Creche “Os

Ouricinhos”, CPCJ, Centro Comunitário, Centro de Acolhimento Temporário de crianças

e jovens…

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Cultura, Desporto e

Recreio

● Reduzida dinâmica associativa: Sport Castanheira de Pera e Benfica.

● Biblioteca Municipal.

● Jornal “O Ribeira de Pera”.

● Rádios “S. Miguel” e “Condestável”.

● Museu “Casa do Tempo”.

● Núcleos Museológicos “A Casa do Neveiro” e “Lagar do Corga”.

● Rancho Folclórico da “União Recreativa Sapateirense”.

● Rancho Folclórico “Os Neveiros do Coentral”.

● Rancho Folclórico da CERCICAPER, “Os Serranos”.

● Centro Paroquial: grupo de voluntários de jovens e grupo “Conviver”, da 3.ª idade.

● Grupo de Animação Cultural “GAPA”.

● Espaços desportivos (Notabilidade, campo…, ginásio).

● Associações em diversas localidades.

Segurança Pública ● GNR.

● Escola Segura (núcleo de Pombal).

● Bombeiros Voluntários e Proteção Civil.

● Défice de patrulhamento noturno por parte das forças de segurança (reduzido n.º

de efetivos das forças de segurança do concelho e de campanhas de prevenção).

Turismo ● Aposta em novos equipamentos de recreio e lazer, aproveitando os recursos

naturais (Prazilândia, empresa municipal criada em 2003, exploradora da Praia das

Rocas).

● Razoável ao nível da oferta de alojamento.

● Posto de Turismo nas instalações do Museu “Casa do Tempo”.

● Fonte: Censos 2011

Panorama geral da Educação, no concelho de Castanheira de Pera

Referências

(Dados de 2014/2015)

Educação Pré-

Escolar

Ensino Básico

1.º Ciclo 2.º Ciclo/3.º Ciclo

Estabelecimentos

1 1 1

Pessoal Docente

3 7 29

Pessoal Não Docente (ass. operacionais)

3 2 12

Matrículas

56 80 48/63

Alunos com N. E. E.

2 11 7/9

Atividades de Enriquecimento Curricular

Sim (CAF) Sim Sim

Abandono Escolar (%)

- 0 0 0

Insucesso Escolar (%) a)

- 6,3 16,6 17,5

Procedimentos disciplinares b)

- 0 0 1

Notas: Estão incluídos 2 assistentes operacionais da Autarquia; O insucesso escolar refere-se ao

ano letivo de 2013/2014.

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A não existência de Ensino Secundário em Castanheira de Pera obriga os

alunos, que querem prosseguir estudos, a deslocarem-se para o Agrupamento de

Escolas de Figueiró dos Vinhos ou para a Escola Tecnológica e Profissional da Zona do

Pinhal, em Pedrógão Grande, e Escola Tecnológica e Profissional de Sicó, no Avelar.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação encontra-se em funções,

tendo sido eleita no final de 2013.

O Conselho Municipal de Educação iniciou as suas funções no concelho, a 17 de

setembro de 2002.

A Carta Educativa está aprovada e homologada, desde 2007 (Decreto-lei n.º

7/2003, de 15 de janeiro). Para além do diagnóstico atualizado da situação escolar do

concelho, traça também as metas para o futuro, fazendo a interligação da Escola

à Comunidade, numa perspetiva educacional, cultural, patrimonial, territorial e

ambiental.

3. Caracterização dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento

3.1. Tipologia

Características dos edifícios escolares

Escola Básica Dr. Bissaya

Barreto

Bloco A, com cerca de 45 anos de construção.

Bloco B, com 16 anos de construção.

Pavilhão Gimnodesportivo, acabado há 20 anos.

Vedação exterior, espaços verdes e recreios pavimentados e polidesportivo

ao ar livre, desde 1998. Tem um jardim parque com uma área razoável.

Escola Básica de

Castanheira de Pera

1.º Ciclo:

Edifício novo de 2 pisos, de construção moderna, com elevador e espaços

amplos de logradouro, inaugurado em 2011.

Edifício com 6 salas de aula, biblioteca, sala de alunos, sala de ciências,

gabinetes, salas de professores e de funcionários, instalações sanitárias, refeitório

e arrumos.

Possui recreio coberto e descoberto e um espaço ajardinado.

Jardim de Infância:

Edifício construído de raiz, entrando em funcionamento no ano letivo de

2009/2010. Espaço exterior dividido em 2 zonas, uma com revestimento

adequado onde estão instalados diversos equipamentos de lazer. A outra zona

tem pavimento cimentado, com 4 canteiros. Atrás do edifício, encontra- se um

espaço ajardinado.

3.2. Espaços

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Dependências existentes nos edifícios escolares

Escola Básica dos 2.º e 3.º

Ciclos Dr. Bissaya Barreto

Bloco A: Cave – WC para alunos, sala de arrumos, refeitório (remodelado no

ano de 2010) com cozinha e respetivas instalações de apoio; Rés-do-chão –

Serviços administrativos, 2 salas de aula (específica de Educação Musical e

Educação Especial), hall de entrada, gabinete da Direção, 3 WC, sala dos

Diretores de Turma e gabinete de atendimento aos encarregados de

educação, central telefónica, sala do pessoal não docente, bufete,

reprografia, sala de professores, 2 arquivos, gabinetes do Coordenador TIC; 1.º

Andar – 6 salas de aula (2 específicas de TIC), Sala de Estudo e Biblioteca.

Bloco B: Rés-do-chão – Hall de entrada, 3 salas de aula (específicas de EVT,

Educação Tecnológica e Ciências Físico-Químicas / Ciências Naturais -

Laboratório), sala de alunos e 4 salas de arrumos; 1.º Andar - 6 salas de aula (1

específica de TIC), 2 salas de arrumos, 2 WC, hall, sala polivalente que funciona

como gabinete da psicóloga e como centro de recursos educativos, gabinete

de informação e apoio no âmbito da Educação para a Saúde e Educação

Sexual (GAAF - Gabinete de Apoio ao Aluno e à família).

Pavilhão Gimnodesportivo: Espaço de jogos, balneários masculinos e

femininos, 4 WC, hall, 2 vestiários e gabinete dos professores.

Anexo com casa da caldeira.

Escola Básica de

Castanheira de Pera

1.º Ciclo:

Piso 0: Receção - 9,50 m², Secretaria - 19,20 m², gabinete da Direcção -18,70 m²,

gabinete de pessoal - 16,80 m², sala de professores - 47,30 m², gabinete de

atendimento - 9,00 m², refeitório / sala polivalente - 117,80 m², cozinha - 28,50 m²,

arrumos (frios) - 5,70 m², arrumos - 7,30 m², sala de máquinas, lavabos (apoio ao

refeitório), arquivo/arrumos - 17,60 m², Balneários - 19,40 m², comp. técnico - 10,00

m², instalações sanitárias (homens) - 13,20 m² e (senhoras) - 13,20 m², instalações

sanitárias pessoal - 6,30 m², instalações sanitárias - alunos - 12,50 m², instalações

sanitárias - alunas - 12,50 m², instalações sanitárias - alunos(as) com dificuldades

motoras - 8,20 m², Sala de aula - 62,00 m², sala de aula - 45,70 m² com laboratório

- 7,60 m².

Piso 1: Biblioteca - 76,20 m², 2 salas de aulas - 51,40 m², 2 salas de aula - 47,40 m²,

2 salas de aula - 42,00 m², instalações sanitárias alunos - 18,00 m² e alunas - 18,00

m².

Jardim de Infância:

Possui 3 salas de atividades, ludoteca, um espaço amplo central, 3 gabinetes

de apoio (funcionando 1 como arrecadação) e ainda espaço para

funcionamento da componente de Apoio á Família. Uma vez que o edifício

não está dotado de um refeitório, as crianças deslocam-se ao refeitório do 1.º

Ciclo.

3.3. Recursos

Recursos existentes nos edifícios escolares

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Escola Básica dos 2.º e 3.º

Ciclos Dr. Bissaya Barreto

Bloco A: Existência de mobiliário atualizado e moderno em 4 salas de aula. Nas

restantes salas, o mobiliário encontra-se em mau estado e pouco adaptado às

funções a que se destina. A biblioteca está bem equipada, tanto ao nível de

mobiliário, como de meios multimédia e possui um bom fundo documental,

livro e não livro. As salas de informática estão bem equipadas. Há algumas

carências de material didático atualizado. Cozinha/refeitório em ótimas

condições com equipamento adequadoe mobiliário de restauração novo.

Bloco B: Mobiliário de tipo tradicional atual, em razoável estado de

conservação e em número suficiente para os espaços. As salas específicas

estão razoavelmente equipadas.

Pavilhão Gimnodesportivo: Material pouco variado.

Computadores com ligação à Internet em todas as salas, assim como

videoprojectores. Há 5 quadros interativos fixos e 2 portáteis (e-Beam).

Sistema de câmaras de vigilância e detetores de intrusão.

Escola Básica de

Castanheira de Pera

1.º Ciclo:

Mobiliário moderno e em número suficiente para os espaços. O material

didáctico é suficiente e moderno, havendo necessidade de mais material para

a área de Portugês e Matemática. Todas as salas têm computador com Internet

e quadro interativo. Existem ainda uma impressora e uma fotocopiadora na sala

dos professores.

Todas as salas têm computador com Internet, videoprojector e quadro interativo.

No gabinete dos professores, há também dois computadores portáteis com

Internet. Todas as salas têm ar condicionado.

Jardim de Infância:

Mobiliário novo, ergonomicamente adequado. Computador com software

adaptado ao pré-escolar (kid smart), 3 computadores portáteis, um em cada

sala, um computador para uso comum, uma impressora multifunções e um

quadro interativo, material didático adequado e em bom estado.

Ar Condicionado.

3.4. Funcionalidade

Funcionalidade dos edifícios escolares

Escola Básica Dr. Bissaya

Barreto

Acessibilidades: fracas condições de acessibilidade a pessoas com mobilidade

reduzida (só tem uma rampa de acesso ao rés do chão do Bloco A); Falta de

um recreio coberto e de um telheiro de ligação entre os blocos; Balneários e teto

do pavilhão a necessitarem de melhorias. Boas condições de segurança.

Escola Básica de

Castanheira de Pera

1.º Ciclo:

Escola acessível a pessoas com mobilidade reduzida, com elevador para acesso

ao 1.º piso, corredores amplos e boas condições de segurança.

Jardim de Infância:

Edifício com razoáveis condições de funcionamento e de segurança.

4. Caracterização da comunidade educativa

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4.1. Alunos

O Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera assegura a

escolarização de todas as crianças e jovens do concelho, desde o pré-escolar até ao

9.º ano de escolaridade. Existe uma instituição privada que recebe as crianças até aos

3 anos de idade, da responsabilidade do Centro Paroquial.

A distribuição por turmas e salas é a que segue:

N.º de turmas / salas do Agrupamento

Estabelecimentos de Ensino

Nº de turmas / salas constituídas

Educação Pré-

Escolar

Ensino Básico

1.º Ciclo 2.ºCiclo 3.ºCiclo

Escola Básica de Castanheira de Pera 3 5 _ _

Escola Básica Dr. Bissaya Barreto _ _ 4 6

TOTAL 3 5 4 6

Dado que as distâncias não são significativas, ficando a localidade mais

afastada a cerca de 9,5 km, os alunos gastam pouco tempo no percurso

casa/escola/casa.

Os alunos ocupam os seus tempos livres de forma variada, como ver televisão,

jogos, Internet, atividades desportivas, ajudando alguns também os pais.

O insucesso escolar tem vindo a decrescer e, nos últimos anos, tem havido

também uma diminuição no número de alunos com N.E.E.P. (Necessidades Educativas

Especiais de caráter permanente). A ação das docentes da Educação Especial e

das psicólogas tem sido importante na sinalização destes alunos e na

implementação dos seus Programas Educativos Individuais (PEIs). Também é

significativo o número de alunos beneficiários da Ação Social Escolar – 141 alunos,

representando 57% da população escolar do Agrupamento (Pré-escolar – 29; 1.º Ciclo

– 48; 2.º Ciclo – 32; 3.º Ciclo – 32).

4.2. Corpo docente

A maioria dos docentes não reside em Castanheira de Pera, deslocando-se

diariamente. Os atuais acessos tornam essa tarefa mais fácil. A política de

plurianualidade das colocações dos docentes veio trazer maior estabilidade e atenuar

significativamente as mudanças na composição do corpo docente que se

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verificavam no passado, existindo, no momento, melhores condições para a

concretização de projetos a médio e longo prazo. Além disso, há condições mais

favoráveis para a melhoria do processo de conhecimento e relacionamento

professor/aluno/encarregado de educação.

4.3. Pessoal não docente

Duma maneira geral, o número de funcionários é muito limitado. Se, em função

do número de alunos, se pode considerar suficiente, as características das

instalações e o número de serviços existentes, assim como a organização dos

horários, levam a que, frequentemente, se notem carências a este nível.

Por outro lado, a falta de formação adequada, afeta, algumas vezes, o

relacionamento mais próximo entre alunos e pessoal não docente.

No que diz respeito ao pré-escolar e ao 1.º Ciclo, a Câmara Municipal tem

colaborado, disponibilizando pessoal, dentro das disponibilidades.

4.4. Órgãos do Agrupamento

Todos os Órgãos do Agrupamento se encontram constituídos e em normal

funcionamento. Saliente-se que, devido à pequena dimensão do Agrupamento,

refletida no número de salas/turmas, não estão atribuídos os cargos de coordenador

de ano, ao passo que a coordenação de ciclo está acometida, no pré-escolar e

no 1.º Ciclo, à coordenadora do respetivo Departamento e, nos 2.º e 3.º CEB, à

coordenadora dos Diretores de Turma.

4.5. Pais e Encarregados de Educação

Apesar de estar constituída uma Associação de Pais e Encarregados de

Educação, temos experiência de que a maioria dos mesmos tem manifestado um

baixo grau de participação na vida escolar dos seus educandos. Geralmente,

quando solicitados, comparecem. No entanto, na maioria das vezes, verifica-se que

há dificuldade em aplicar as medidas adequadas junto dos seus educandos,

comprometendo o seu sucesso educativo. Constata-se que, por vezes, os

pais/encarregados de educação estão esclarecidos sobre os seus direitos,

desvalorizando alguns os seus deveres, como educadores.

Possuindo, de uma forma geral, baixos índices de escolaridade, verifica-se que

o seu afastamento da escola também se reflete no apoio prestado em casa.

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4.6. Parceiros

O Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

desenvolve diversas parcerias, abrangendo vários níveis de atuação, com certas

instituições, duma forma mais sistemática:

Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera

CERCICAPER

Centro Paroquial de Solidariedade Social de Castanheira de Pera

Duma forma mais pontual, tem-se trabalhado em parceria e desenvolvido

projetos com as seguintes instituições:

Câmara Municipal de Castanheira de Pera e Biblioteca Municipal

União das Freguesias de Castanheira de Pera e Coentral

Prazilândia, Turismo e Ambiente, EEM

Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera

Centro de Saúde de Castanheira de Pera

Guarda Nacional Republicana

Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã

Sport Castanheira de Pera e Benfica

Comunicação social local e regional

Instituições bancárias

Algumas empresas e comércio locais

Dueceira

Associação Pinhais do Zêzere

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria

Baldios do Coentral

5. Pontos fortes

Proximidade, apoio e bom relacionamento entre a Direção do Agrupamento

e o pessoal docente e não docente;

Rede informática interna;

Novas tecnologias nos diversos serviços e salas de aula;

Equipa de Diretores de Turma;

Biblioteca Escolar/Centro de Recursos;

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Gestão integrada dos Serviços de Administração Escolar;

Clima de segurança;

Relacionamento entre os diversos órgãos e serviços;

Proximidade física dos edifícios escolares;

Integração na comunidade.

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6. Identificação e diagnóstico dos principais problemas educativos

Consideramos, com base nos dados que recolhemos e no conhecimento prático

que possuímos, ser necessário apelar à elevação do grau de cidadania dos nossos

alunos incutindo os valores essenciais a uma vida equilibrada em sociedade, orientar

na elaboração de um projeto de vida e incentivá-los a uma participação mais ativa

na construção da escola. Depois de diagnosticados os principais problemas

educativos, podemos identificar as razões que os desencadeiam:

Conceito de cidadania pouco evoluído;

Falta de envolvimento nas aprendizagens e na realização das atividades

escolares;

Interesses divergentes dos escolares;

Falta de hábitos e métodos de trabalho;

Falta de interiorização de algumas regras básicas de trabalho e de convívio

social;

Dificuldades de compreensão e expressão escritas;

Deficiente aquisição de conceitos básicos;

Baixas expectativas académicas, profissionais e sociais dos alunos e do

agregado familiar;

Fraca participação regular dos pais/encarregados de educação no

processo educativo dos seus educandos;

Fraca adesão dos pais/encarregados de educação na participação em

iniciativas de formação pessoal, que permitam um melhor desempenho das suas

funções educativas;

Não funcionamento de turmas CEFs e de percursos curriculares alternativos, dada

a inexistência de alunos em número suficiente.

A constituição de “turmas de nível” também não é uma opção viável, face ao

reduzido número de alunos, em cada ano de escolaridade.

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7. Oportunidades de melhoria

Perante este cenário, o nosso desafio consiste na definição de estratégias que

possam melhorar estes aspetos negativos.

Consolidação do processo de autoavaliação nos vários setores da atividade

escolar;

Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família;

Reforço de uma cultura de trabalho colaborativo entre docentes, que

fomente a partilha de ideias, práticas educativas, materiais e responsabilidades;

Promoção de um maior envolvimento/participação dos pais em projetos da

escola;

Criação de uma escola mais atrativa, corresponsabilizando os alunos, na

utilização e preservação dos espaços;

Reforço das competências informáticas dos alunos, ao nível do software de

produtividade;

8. Relação Escola/Família

Torna-se prioritária a tarefa de envolver ativamente a maioria dos

pais/encarregados de educação, para que a atuação da escola, se torne mais

eficaz no sentido da resolução dos principais problemas educativos já enunciados. A

promoção duma participação mais dinâmica dos encarregados de educação na

vida escolar dos seus educandos deve basear-se em:

Sensibilizar para um maior envolvimento na escola, de forma a influenciarem

positivamente o desempenho dos alunos;

Fomentar, nos seus educandos, expectativas académicas, profissionais e sociais;

Promover hábitos e horários de trabalho;

Estreitar a comunicação, por diversos meios, no sentido duma maior

valorização da escola;

Ampliar o âmbito da sua relação com a escola, de modo a que esta não se

restrinja unicamente à periódica recolha de informação sobre o desempenho

escolar dos alunos.

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9. Recursos

9.1 Recursos Físicos/Materiais

Como já referimos anteriormente, ao nível do Pré-escolar e do 1.º Ciclo, as

instalações são recentes e funcionais e estão razoavelmente apetrechadas

de material didático, informático e audiovisual. Encontra-se em

andamento a montagem de uma sala de Informática na escola Básica de

Castanheira de Pera. O espólio da sua biblioteca carece de ser aumentado.

A escola Básica Dr. Bissaya Barreto necessita de intervenções nos balneários e

na cobertura do pavilhão gimnodesportivo. Nos dois blocos verifica-se a necessidade

de meios de acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.

Esta, além de possuir uma boa biblioteca, tem vindo a adquirir vários

materiais, incluindo mobiliário e equipamentos audiovisuais, informáticos e de

laboratório, que vão satisfazendo as necessidades.

9.2 Recursos Humanos

No que se refere a recursos humanos, além do que já foi dito atrás, é de referir

que o Agrupamento só muito recentemente teve direito à colocação de uma

psicóloga, a meio tempo, pois não possuia Serviço de Psicologia e Orientação. Até

então, existia um protocolo com a CERCICAPER, que nos permitiu ter um psicólogo em

atividade.

A parceria com esta instituição, no âmbito do Centro de Recursos para a Inclusão

(CRI) foi fortemente abalada com a brutal diminuição dos recursos atribuídos,

manifestamente insuficientes para acudir à maior parte das situações. Concretamente,

os recursos humanos afetos à terapia da fala são manifestamente escassos.

Sendo um Agrupamento de Referência para a Intervenção Precoce na Infância,

a educadora de infância afeta ao mesmo desenvolve a sua atividade

predominantemente nos concelhos vizinhos.

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Pretende-se que o funcionamento do gabinete de informação e apoio, no

âmbito da Educação para a Saúde e da Educação Sexual (Gabinete de Apoio

ao Aluno e à Família) seja assegurado por profissionais com formação nessas áreas,

estando disponíveis vários.

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III – A Escola e a sua dinâmica

Operacionalização da estrutura curricular e das ofertas do Agrupamento

1. Ofertas do Agrupamento

Tendo por base as metas de aprendizagem definidas, a escola tem de garantir

uma educação de base para todos, permitindo aos alunos a aquisição de

conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades e aptidões fundamentais à

sua vida enquanto cidadãos. Nesse sentido, o Plano de Estudos do Agrupamento,

documento de trabalho imprescindível para fazer face às necessidades da

comunidade a quem é dirigido, é estruturado de forma a contemplar as opções

curriculares do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera.

Tendo em conta as necessidades dos alunos, as características dos estabelecimentos

de ensino e os recursos materiais e humanos existentes, este documento apresenta

as ofertas que consideramos prioritárias, de forma a operacionalizar a estrutura

curricular nacional dos vários ciclos do ensino básico, de acordo com a nossa

realidade, nomeadamente:

● Atividades de Enriquecimento Curricular:

- Ensino da Música, Atividade Física e Desportiva, Ciências a Brincar, Cidadania,

Iniciação à Informática, Atividades Lúdico-Expressivas (1.º Ciclo);

- Clubes e ateliês: Ambiente, Inglês, Música;

- Desporto escolar;

● Apoio educativo;

● Projetos:

- Projeto “Ler +”/ Plano Nacional de Leitura;

- Projeto de Educação para a Saúde;

- Projeto “ACEITO” (atividades para alunos com currículo específico individual);

- Jornal Escolar “O Letras de Casconha”.

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- Outros projetos no âmbito da cidadania, cultura, ambiente e

empreendedorismo;

● Dinamização de diversos espaços:

- Biblioteca;

- Sala de Estudo (apoio individualizado for a da sala de aula);

- Salas de TIC;

- Sala de alunos.

2. Plano Anual de Atividades

O Plano Anual de Atividades é outro importante documento de planeamento,

que define, em função do Projeto Educativo, os objetivos a alcançar/competências a

desenvolver e as formas de organização e de programação das atividades a levar

a cabo, procedendo à identificação dos recursos envolvidos.

Pretende-se que o Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas Dr.

Bissaya Barreto - Castanheira de Pera veja refletidas propostas de atividades de

toda a comunidade escolar, dos vários graus de ensino, envolvendo todas as

estruturas da escola, não esquecendo as propostas pelos alunos, pelos

pais/encarregados de educação e por algumas instituições locais.

3. Constituição de turmas

Os critérios para constituição de turmas encontram-se definidos no

Regulamento Interno.

Na constituição de turmas, para além da observação dos normativos em vigor,

deve-se respeitar o seguinte:

a) Deve dar-se continuidade aos alunos nas mesmas turmas, salvo

situações em que pedagogicamente seja considerada benéfica a sua separação;

b) Na constituição das turmas do 5.º ano de escolaridade dever-se-á ter

em conta a opinião dos docentes do 4.º ano, integrando-os no grupo de trabalho

para a constituição de turmas;

c) Os alunos retidos devem ser criteriosamente distribuídos pelas turmas.

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4. Distribuição do serviço docente

Dando cumprimento ao Plano de Estudos do Agrupamento, a distribuição do

serviço docente será feita de forma a suprir todas as necessidades decorrentes da

sua plicação, respeitando os normativos legais que, nessa altura, disponham sobre o

assunto. O mesmo acontecerá no que respeita à ocupação de todos os cargos

pedagógicos e de gestão intermédia. É necessária uma boa rentabilização dos

recursos humanos de que o Agrupamento dispõe, tendo em conta a formação

académica dos docentes. Sempre que possível, deverá privilegiar-se a continuidade

do trabalho, de forma a valorizar a experiência e qualificação específicas.

Aposta-se na constituição de equipas pedagógicas no início de cada ciclo de

ensino, devendo, sempre que tal seja viável, os docentes darem continuidade às

turmas atribuídas no primeiro, quinto e sétimo anos de escolaridade.

5. Pessoal não docente

O pessoal não docente é um elemento fundamental na organização duma

instituição como é o Agrupamento. Independentemente das funções que

desempenham, todos são profissionais ativos no processo de formação e educação

dos alunos, corresponsabilizando-se no seu processo educativo e empenhando-se

efetivamente no acompanhamento e desenvolvimento de todos. O pessoal não

docente deve assumir o trabalho colaborativo entre si e com os professores e demais

agentes educativos e a valorização das diversas estruturas da escola, como

condições necessárias para que se possam encontrar respostas adequadas aos

alunos e às situações concretas que surgem no dia a dia.

Estes profissionais deverão assumir a formação contínua como uma

necessidade de apoio a todo o processo de ensino/aprendizagem, além dum

instrumento de valorização pessoal.

A distribuição de serviço é feita, no início de cada ano letivo, pelo elemento

da Direção responsável e pela Encarregada de Coordenação dos Assistentes

Operacionais e comunicada em reunião geral de pessoal. No caso dos Serviços

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Administrativos, o mesmo procedimento é adotado, pelo Diretor e pela

Coordenadora Técnica

Relativamente aos princípios orientadores, são usados critérios relacionados

com a melhor apetência para o desempenho de determinadas funções,

privilegiando-se, sempre que possível, uma política de rotatividade, no sentido de

habilitar todos ao exercício de cada função e também de evitar a criação de

tarefas rotineiras. Esta medida permite também atribuir competências, a nível das

funções a desempenhar. Sempre que possível, as funções devem ser negociadas

com os interessados.

Após o complexo processo da distribuição do serviço e da elaboração dos

horários, os funcionários reportam diretamente às respetivas chefias, com as quais

acertam pormenores de faltas, trocas e substituições.

6. Centro de Formação Cenformaz

O Agrupamento de Escolas encontra-se integrado no Centro de Formação do

Mar ao Zêzere - Cenformaz, que abrange os agrupamentos dos concelhos de

Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e

Pombal. Este centro tem a sua sede no Agrupamento de Escolas de Ansião. A sua

colaboração com o Conselho Pedagógico na elaboração do Plano Anual de

Formação tem sido primordial, além doutras atividades de apoio logístico às escolas

do Agrupamento.

7. Projetos

Os principais projetos que temos em desenvolvimento são os seguintes:

- Projeto Ler+ / Plano Nacional de Leitura – No âmbito deste projeto, são

dinamizadas dinâmicas diversas no Agrupamento, tais como oficinas, horas do

conto, contacto com escritores, em contextos de biblioteca, sala de aula e outros,

com vista a alargar cada vez mais o universo de jovens leitores e a desenvolver,

nestes, diferentes níveis de literacia, de forma a suprir dificuldades que muitos alunos

apresentam nos domínios transversais da leitura e da escrita;

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- Projeto de Educação para a Saúde - Uma das áreas prioritárias de

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intervenção, onde se desenvolvem várias atividades sobre as diversas vertentes que o

tema apresenta. Refira-se que no âmbito deste projeto, a Educação Sexual assumirá

um papel de destaque, com tratamento nos moldes definidos pelo Conselho Geral,

ouvida a associação de pais e professores, de acordo com a legislação em vigor;

- Projeto “ACEITO” – Destinado aos alunos da Educação Especial, com currículo

específico individual, pretende desenvolver atividades nas áreas dos trabalhos

manuais e da informática, no sentido de os dotar de competências necessárias

para o seu futuro;

- Projeto do Jornal Escolar “O Letras de Casconha” - Consiste na publicação

regular de um jornal escolar, produzido inteiramente no Agrupamento;

8. Regulamento Interno

O Regulamento Interno, sendo o documento que define o regime de

funcionamento do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de

Pera, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de

orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres

de todos os membros da comunidade escolar, foi elaborado de forma a cumprir

estas finalidades e encontra-se disponível nas escolas e jardim de infância, para

consulta de todos os interessados, preconizando-se uma ampla divulgação do

mesmo.

Encontra-se ainda disponível na Internet, no site do Agrupamento.

IV – Uma Escola em construção

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Opções básicas do Agrupamento

9. Princípios orientadores e política educativa do e no Agrupamento

A nossa ação tem por base incutir nos jovens castanheirenses as competências

indispensáveis ao processo de formação de futuros cidadãos, capazes de dar

resposta aos novos desafios de uma sociedade moderna e tecnologicamente

evoluída, aprofundando conhecimentos, valores, atitudes e práticas, que os

preparem intelectual e afetivamente para o desempenho consciente do seu papel

nessa sociedade.

Pretendemos ser uma comunidade educativa assumida por todos, alunos,

pais, profissionais da educação e outros agentes educativos, efetivamente

empenhada no acompanhamento do desenvolvimento de todos os alunos,

visando atingir patamares de qualidade na participação ativa, na qualidade das

aprendizagens adquiridas, no aumento do sucesso escolar e na promoção da

verdadeira cidadania.

10. Objetivos gerais do Agrupamento

10.1. Melhorar os processos de ensino/aprendizagem, de forma a criar

melhores condições para o aumento do sucesso escolar;

10.2. Promover uma educação para a cidadania, no sentido de fomentar

a alteração de mentalidades e atitudes, a participação e a cooperação;

10.3. Promover um envolvimento mais ativo dos pais e encarregados de

educação na vida da escola, valorizando-a, e cultivando a relação escola/família,

numa perspetiva de construção.

11. Linhas gerais de atuação

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3.1. Melhorar os processos de ensino/aprendizagem, de forma a criar melhores

condições para o aumento do sucesso escolar;

Finalidades / Objetivos específicos Estratégias

Articulação curricular

Promover a continuidade educativa entre a

família, a Educação Pré-escolar e os 1.º/2.º/3.º

Ciclos.

Promover a sequencialidade coerente e

estruturada entre os três ciclos do ensino básico.

Considerar como prioridade pedagógica o

domínio da Língua Portuguesa.

Desenvolver uma gestão flexível do currículo,

que conduza às melhorias esperadas.

Desenvolver formas eficazes de articulação entre

ciclos, ao nível de programas, metodologias,

experiências de aprendizagem e competências.

Promover formas de cooperação entre os

Departamentos e grupos disciplinares e nos

Departamentos, ao nível das metodologias,

estratégias de aprendizagem, materiais e

recursos.

Favorecer a interdisciplinaridade.

Conceber um Plano de Atividades assente nos

interesses dos alunos, de forma a desenvolver-se

de forma articulada e inovadora.

Encontros entre os docentes dos vários ciclos.

Reuniões entre professores, promotoras da

partilha de experiências, de modo a definir

estratégias e metodologias e partilhar

experiências de aprendizagem que visem o

desenvolvimento de determinadas competências.

Diversificação das ofertas educativas, tendo

em consideração as necessidades dos alunos,

promovendo o sucesso individual e assegurando

o desenvolvimento das competências definidas

para o ciclo, em articulação com os restantes.

Articulação vertical e horizontal.

Manter as dinâmicas já implementadas nas

reuniões de departamento e de trabalho dos

professores.

Propostas de articulação de atividades entre

as diferentes áreas disciplinares, de acordo com

a sua planificação anual.

Planificação de atividades intra e inter

departamentos.

Auscultar os alunos sobre os seus interesses e

preferências.

Trabalho cooperativo

Promover formas de trabalho cooperativo entre

as educadoras.

Promover e privilegiar formas de trabalho

cooperativo entre os professores.

Manter a aptência p e l o uso das TIC, por parte

de professores e alunos.

Planificação de atividades conjuntas entre o

pré-escolar e o 1.º CEB.

Planificação das atividades intra e inter anos

de escolaridade.

Continuação de práticas de trabalho

cooperativo e de estratégias de aprendizagem.

Apresentação das aulas com suporte das

Tecnologias da Informação e Comunicação e

incentivo aos alunos para o uso destes suportes

na apresentação dos seus trabalhos.

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Organização da escola

Rentabilizar todos os recursos e equipamentos

existentes:

- Biblioteca

Dar continuidade ao plano de dinamização da

Biblioteca.

Procurar canalizar mais verbas, para o seu

apetrechamento, com vista a uma renovação

contínua do fundo documental.

- Salas de TIC

Incentivar os alunos à utilização das TIC, de

forma adequada e rentável.

Promover trabalhos de pesquisa de forma

autónoma.

Incentivar o uso do software de produtividade.

Utilização da biblioteca, acentuando a

dinamização do espaço e tornando-o cada vez

mais atrativo, desenvolvendo as seguintes

atividades:

- Constituição de fundos documentais

diversificados e temáticos: aquisição de

documentos adequados às necessidades das

diferentes áreas curriculares e de projetos de

trabalho variados, visando um pleno apoio

pedagógico;

- Integração dos materiais impressos,

audiovisuais e informáticos;

- Organização e manutenção dos recursos

pedagógicos existentes, de forma a possibilitar a sua

plena utilização;

- Apoio aos alunos, individualmente ou em

grupo, ao nível da consulta, pesquisa, organização,

tratamento e produção da informação;

- Utilização racional, organizada e segura da

Internet;

- Uso de meios audiovisuais;

- Promoção de atividades que estimulem o

prazer de ler, de escrever e de interesse pela cultura

nacional e universal;

- Promoção de atividades que associem a

frequência da biblioteca à ocupação de tempos

livres.

- Apoio a professores na planificação e

desenvolvimento das suas atividades de ensino,

promovendo a diversificação de estratégias de

aprendizagem;

- Cooperação com outras bibliotecas,

nomeadamente com a Biblioteca Municipal, bem

como, eventualmente, com outros organismos

culturais de apoio à divulgação da leitura e com

atividades de animação cultural;

- Dinamização de itinerâncias, quer dentro

quer fora do Agrupamento.

Manter o acesso às salas de TIC.

Fazer o levantamento dos materiais existentes e

daqueles cuja aquisição é primordial, a fim de

organizar um centro de recursos, privilegiando as

áreas onde os alunos têm mais necessidades.

Implementação de estratégias de

codocência.

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- Sala de Estudo

Propor e dinamizar atividades de complemento

curricular de acordo com os interesses dos alunos.

Rentabilizar as horas de apoio educativo.

Privilegiar e apoiar o ensino diferenciado.

Melhorar a gestão da “área” de Apoio ao

Estudo, no 2.º Ciclo

Investimento no apetrechamento da Sala de

Estudo, facilitando a sua dinamização.

Utilização deste recurso em função das

necessidades dos alunos, detetadas no Plano

de Turma. Ao nível de recursos humanos, este

espaço deve preferencialmente, ser orientado

por um professor da área das línguas e outro da

área das ciências.

Alunos com NEE de caráter permanente

Apoio permanente aos alunos com NEE.

Promoção de “políticas” de inclusão.

Adequação dos processos de ensino e de

aprendizagem, consoante as necessidades dos

alunos com NEE, melhorando as respostas

específicas diferenciadas a disponibilizar.

Atuação atempada, no âmbito da

Intervenção Precoce.

Promoção de condições favoráveis de

integração: apetrechamento da sala de apoio,

implementação de projetos direcionados

(ACEITO…), implementação do Plano Individual

de transição (PIT), quando possível.

Avaliação casuística das respostas a

disponibilizar a possíveis alunos surdos, cegos, com

baixa visão, com perturbações do espectro do

autismo, com multideficiência.

Disponibilização dos meios e condições

necessários para a aplicação dos PEI.

Integração plena dos alunos com NEE, em

todos os projetos e atividades escolares e

extracurriculares.

Estabelecimento de protocolos com outras

instituições, com a finalidade de melhorar as

respostas às necessidades dos alunos integrados

na Educação Especial.

Avaliação

Melhorar o desempenho escolar dos alunos.

Refletir sobre os resultados de avaliação

internos.

Refletir sobre os resultados da avaliação

aferida a nível nacional (Provas Nacionais).

Clarificar e aprofundar conceitos e processos

de avaliação.

Sistematizar a utilização da autoavaliação,

como forma de refletir sobre os desempenhos,

numa tentativa de melhoria (professores e

alunos).

Assumir a avaliação como reguladora do

processo de ensino/aprendizagem, com vista ao

sucesso, por parte de alunos e professores.

Desenvolver o Modelo CAF de autoavaliação.

Publicitar os Critérios de Avaliação em vigor.

Reflexão partilhada das várias áreas da

avaliação: modalidades, critérios e instrumentos.

Diversificação das estratégias de avaliação.

Criação partilhada de instrumentos de

avaliação.

Produção e implementação de registos

estruturados de avaliação (grelhas ou outros).

Criação de condições motivadoras para os

alunos, na regulação da sua aprendizagem,

potenciando a autonomia.

Uso periódico e sistemático de instrumentos de

autoavaliação, como forma de reflexão sobre os

desempenhos e a sua melhoria.

Aplicação sistemática dos meios legalmente

previstos para o reforço da recuperação,

acompanhamento e desenvolvimento das

aprendizagens dos alunos.

Publicitação dos Critérios de Avaliação no site

do Agrupamento na Internet.

PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

31

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3.2. Promover uma educação para a cidadania, no sentido de fomentar a

alteração de mentalidades e atitudes, a participação e a cooperação;

Finalidades / Objetivos específicos Estratégias

A escola como espaço humano

Desenvolver atitudes de respeito e

responsabilidade, perante as regras de

comportamento na escola.

Desenvolver articulação entre ciclos, ao nível

de concertação de atitudes, no que se refere ao

comportamento dos alunos.

Assegurar o envolvimento de todos os sujeitos

da comunidade educativa na segurança e

integração plena dos alunos na escola.

Desenvolver o respeito e a tolerância entre

todos os membros da comunidade educativa e

interpares.

Aplicar um Quadro de Mérito, valorizando o

comportamento e o aproveitamento.

Desenvolver hábitos alimentares saudáveis.

Sensibilizar a comunidade escolar para a

redução, reutilização, reciclagem e recuperação

dos materiais.

Dinamizar o uso de ecopontos e pilhões, no

espaço escolar.

Melhorar as zonas verdes das escolas.

Manter os espaços escolares limpos.

Adotar políticas de poupança de recursos

(energia, água, produtos de higiene…).

Concertação de atitudes de professores e

funcionários, em relação a:

- Linguagem / tom de voz;

- Comportamentos / atitudes incorretas,

dentro e fora da sala de aula;

- Vestuário inadequado (uso de bonés, óculos

de sol…);

- Falta de respeito pelos espaços (WC,

Refeitório, espaços exteriores, vedações, átrios e

outros espaços interiores, cacifos…);

- Observância das regras da boa educação:

Interpelação;

Formas de cumprimento;

Cedência da entrada aos professores e

funcionários…;

Receção aos alunos e encarregados de

educação, no início do ano letivo, para

conhecimento das normas de utilização,

consagradas no Regulamento Interno do

Agrupamento.

Publicitação do Regulamento Interno no site

do Agrupamento na Internet.

Atuação sistemática, em caso de

prevaricação.

Incentivo a uma alimentação saudável.

Desenvolvimento de ações de educação

alimentar.

Realização de atividades conducentes à

reciclagem como forma de proteção do

ambiente.

Preservação e conservação dos espaços

ajardinados.

Promoção de uma escola limpa.

Criação de instrumentos de registo de gastos

com eletricidade, gás, água, etc.

Implementação de um projeto de redução de

gastos energéticos.

PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

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3.3. Promover um envolvimento mais ativo dos pais e encarregados de

educação na vida da escola, valorizando-a, e cultivando a relação escola/família,

numa perspetiva de construção.

Finalidades / Objetivos específicos Estratégias

Educação pré-escolar

Dar a conhecer aos pais/encarregados de

educação os diversos documentos por que se

rege a Educação Pré-escolar:

- Direitos da Criança

- Orientações curriculares / Metas de

aprendizagem

- Plano de Grupo

- Plano Anual de Atividades

- Projeto Educativo do Agrupamento

Envolver os pais/encarregados de educação

no processo educativo.

1.º Ciclo

Divulgar os documentos que refletem a

autonomia do Agrupamento e outros, de âmbito

geral.

Dar continuidade à participação e

envolvimento dos pais e encarregados de

educação na escola.

Estimular e apoiar os encarregados de

educação no desenvolvimento de novas formas

de participação no processo educativo. 2.º e 3.º Ciclos

Criar melhores condições para a participação

dos pais e encarregados de educação na vida

da escola.

Estimular e apoiar os pais/encarregados de

educação no desenvolvimento de novas formas

de participação no processo educativo.

Ampliar o conhecimento dos pais /

encarregados de educação sobre os vários

serviços da escola.

Melhorar o processo de divulgação dos

documentos orientadores da vida do

Agrupamento.

Reunião, com pais/encarregados de

educação e representante da Autarquia.

Sessão com profissionais da área da

educação, para debate e esclarecimentos sobre

os documentos, numa perspetiva de

continuidade.

Reunião com os pais/encarregados de

educação no início do ano letivo.

Dinamização, participação e colaboração em

atividades.

Reuniões gerais e ao n ível de turma com

os pais/encarregados de educação, no início do

ano letivo e sempre que necessário.

Flexibilização do horário de atendimento aos

encarregados de educação, tendo em conta as

disponibilidades dos interessados.

Definição, no início do ano, da importância do

atendimento: concertação de atitudes e

acompanhamento dos educandos.

Criação de projetos, que ajudem os pais e

encarregados de educação a compreender o

desenvolvimento global do aluno, definindo

objetivos para os trabalhos de casa e

encontrando estratégias de acompanhamento

das tarefas escolares.

Reuniões com pais/encarregados de

educação sobre temas que os preocupem e

esclarecimentos relativos ao processo de

ensino/aprendizagem.

Convite a técnicos para desenvolver ações de

formação / encontros / palestras sobre

problemáticas de interesse

PROJETO EDUCATIVO 2014-2017 Educar: Semear com Sabedoria,

Colher com Paciência

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Esclarecer e orientar os pais e encarregados de

educação no sentido de estes terem maior

consciência da importância da tomada de

decisões relativamente aos percursos escolares

dos seus educandos.

Sensibilizar os pais e encarregados de

educação para a necessidade de definir metas

a atingir, criando, nos seus educandos,

expectativas académicas, profissionais e sociais.

Disponibilização de materiais de apoio à

concretização destas atividades.

Ações de envolvimento dos pais/encarregados

de educação no Plano de Atividades:

- Proposta e dinamização de ações;

Presença dos pais e professores em atividades

de caráter cultural e lúdico.

Disponibilização à Associação de Pais e

Encarregados de Educação de um espaço no

jornal escolar “O Letras de Casconha”.

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V– Avaliação

Este documento orientará a atividade do Agrupamento até 2017. As suas

finalidades e estratégias irão ser avaliadas, tendo em vista, por um lado, a sua

coerência como modelo regulador da ação e, por outro, os efeitos que produzirão

na comunidade educativa.

A sua avaliação será realizada, internamente, em 2015/2016 e externamente,

em 2016/2017. A responsabilidade de acompanhamento e avaliação caberá ao

Conselho Geral, que terá em conta os relatórios da Direção, acrescidos dos dados

fornecidos por outras estruturas e órgãos da comunidade educativa, considerados

relevantes para a avaliação da consecução dos objetivos previstos.

As conclusões e recomendações decorrentes da primeira avaliação poderão

levar a ajustes inerentes a um progressivo enriquecimento deste Projeto.

Não há progresso sem mudança (George Bernard Shaw)