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PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS COM UMA FÁBRICA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO INTEGRADA. UMA ANÁLISE PRÁTICA DO PROJETO SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES Douglas Mol Resende Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro Civil. Orientador: Profº. Leandro Torres Di Gregorio RIO DE JANEIRO Agosto de 2019

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PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS COM UMA

FÁBRICA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO INTEGRADA. UMA ANÁLISE

PRÁTICA DO PROJETO SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES

Douglas Mol Resende

Projeto de Graduação apresentado ao

Curso de Engenharia Civil da Escola

Politécnica, Universidade Federal do Rio

de Janeiro, como parte dos requisitos

necessários à obtenção do título de

Engenheiro Civil.

Orientador: Profº. Leandro Torres Di Gregorio

RIO DE JANEIRO

Agosto de 2019

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PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS COM UMA

FÁBRICA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO INTEGRADA. UMA ANÁLISE

PRÁTICA DO PROJETO SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES

Douglas Mol Resende

PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.

Examinada por:

______________________________________________

Prof. Leandro Torres Di Gregorio, D.Sc.

______________________________________________

Prof. Gustavo Vaz de Mello Guimarães, D.Sc.

______________________________________________

Prof. Luís Otávio Cocito de Araújo, D.Sc.

RIO DE JANEIRO

Agosto de 2019

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Resende, Douglas Mol.

Projeto e estudo da logística do canteiro de obras com uma

fábrica de tijolos de solo-cimento integrada. Uma análise

prática do projeto Solução Habitacional Simples / Douglas

Mol Resende – Rio de Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica,

2019

XII, 110 p.: il.; 29,7 cm.

Orientador: Leandro Torres Di Gregorio

Projeto de graduação – UFRJ/ Escola Politécnica / Curso

de Engenharia Civil, 2017.

Referências bibliográficas: p. 98-100.

1. Introdução 2. Revisão Bibliográfica 3. Fábrica de

tijolos 4. Laboratório e Canteiro de Obras 5. Considerações

Finais

I. Leandro Torres Di Gregorio. II. Universidade Federal

do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia

Civil. III. Engenheiro Civil

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus e aos meus familiares. Aos meus pais, Carlos

Resende e Rosania Mol, pela criação, suporte e incentivo aos estudos dado durante toda

minha vida. Por terem me dado todas as condições necessárias para que eu pudesse me

preocupar somente com os estudos. A minha irmã, Verônica, por ser minha companheira

fiel, que me apoiou em todas as decisões e esteve sempre disposta a me ajudar. Aos meus

avós por sempre se preocuparem comigo.

Agradeço ao meu orientador, professor Leandro Torres, pelos conhecimentos

transmitidos, auxilio e confiança depositada para o desenvolvimento desse trabalho e

principalmente, pela oportunidade que me foi dada, em 2017, de participar do Projeto

SHS.

Agradeço a Ana Luisa por estar ao meu lado, me apoiar e tranquilizar nos

momentos mais difíceis da minha graduação e ter sido meu porto seguro. Pelos momentos

de distração e lazer que passamos juntos. Por não ter desistido de mim nos momentos de

tensão e estresse.

Agradeço aos amigos que fiz no decorrer da graduação, aos meus amigos da turma

de 2014.2, em especial ao Ruan Sampaio que se tornou um parceiro já na realização da

matrícula no curso e que muito me ajudou nessa trajetória, e ao Leonardo Oliveira, que

esteve junto comigo em grande parte das disciplinas.

Agradeço aos amigos de longa data, Fernando, Rafael, Mateus, Willian, Jorge,

Marcelo e Rodrigo, pelos momentos de descontração vividos. Agradeço também ao

Flaviano pela disposição em ajudar, nas inúmeras viagens que fiz com ele.

Por fim, agradeço ao professor Jorge dos Santos, por ter sido meu orientador de

iniciação científica no início do curso, ao Luiz do NPPG pelo auxilio no desenvolvido do

trabalho de canteiros de obras, do Projeto SHS e a todos os profissionais que de alguma

forma contribuíram para minha formação acadêmica.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS COM UMA

FÁBRICA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO INTEGRADA. UMA ANÁLISE

PRÁTICA DO PROJETO SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES

Douglas Mol Resende

Agosto/2019

Orientador: Leandro Torres Di Gregorio

Curso: Engenharia Civil

Resumo:

O planejamento do canteiro de obras e das operações que nele irão ocorrer é essencial

para o bom desenvolvimento do processo de construção. Infelizmente, na prática

brasileira, não é dada a devida importância a essa tarefa na construção civil, sendo

frequentemente uma etapa negligenciada e por consequência, decisões importantes

tomadas por improviso, na medida em que surgem problemas no canteiro. Como

resultado, esse espaço tende a ser desorganizado, ineficientes, ocorrem atrasos e

imprevistos e os trabalhadores ficam sujeitos a condições de trabalho precárias e

inseguras. Nesse contexto, faz-se necessário o estudo de metodologias e boas práticas que

propiciem maior produtividade e qualidade ao setor da construção civil, no canteiro de

obras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística de um canteiro

de obras com uma fábrica de tijolos de solo-cimento integrada, com foco no planejamento

do processo de produção dos tijolos, verificação da qualidade do material e na

organização física do canteiro de obras como um todo. Será feito um estudo prático dos

cenários de construção já desenvolvidos no projeto SHS – Solução Habitacional Simples:

Reconstruindo após desastres e conflitos, com foco na análise qualitativa dos elementos

necessários ao canteiro e quantitativa das necessidades da fábrica, de modo a definir os

equipamentos, materiais e espaços necessários para suprir as necessidades de produção

de tijolos e da obra como um todo.

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Palavras-chave: Canteiro de obras. Planejamento. Solução Habitacional Simples. Tijolos

de solo-cimento.

Abstract of Monograph present to Poli/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements

for degree of Civil Engineer.

PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS COM UMA

FÁBRICA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO INTEGRADA. UMA ANÁLISE

PRÁTICA DO PROJETO SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES

Advisor: Leandro Torres Di Gregorio

Course: Civil Engineering

Douglas Mol Resende

Agosto/2019

Abstract:

Planning the construction site and the operations that will take place therein is essential

for the proper development of the construction process. Unfortunately, in brazilian

practice, this task is not given due importance in construction, and is often a neglected

step and consequently important decisions made by improvisation as problems arise on

the construction site. As a result, this space tends to be disorganized, inefficient, delays

and unforeseen occur and workers are subject to precarious and unsafe working

conditions. In this context, it is necessary to study methodologies and good practices that

provide greater productivity and quality to the construction sector at the construction site.

The present work aims to develop the design and study of the logistics of a construction

site with an integrated soil-cement brick factory, focusing on the planning of the brick

production process, verification of material quality and the physical organization of the

construction site. works as a whole. A practical study will be made of the construction

scenarios already developed in the project SHS - Simple Housing Solution: Rebuilding

after disasters and conflicts, focusing on the qualitative analysis of the elements required

for the site and the quantitative needs of the plant, in order to define the equipment,

materials. and spaces needed to meet the brick production needs and the overall work.

Keywords: Construction site. Planning. Simple Housing Solution. Soil-cement bricks.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ....................................................................... 14

1.2 OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 15

1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 16

1.5 METODOLOGIA ............................................................................................ 18

1.6 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO ........................................................... 19

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 21

2.1 O PROJETO SHS –SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES –

RECONSTRUINDO APÓS DESASTRES E CONFLITOS ..................................... 21

2.1.1 METODOLOGIA DO PROJETO SHS ................................................... 21

2.1.2 OBJETIVOS DO PROJETO SHS ............................................................ 22

2.1.3 DIFERÊNCIAIS DO PROJETO SHS ..................................................... 22

2.1.4 AS VILAS DO PROJETO SHS ............................................................... 23

2.1.5 CANTEIRO DE OBRAS DO PROJETO SHS ....................................... 23

2.2 TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO ......................................................................... 24

2.2.1 O MATERIAL ............................................................................................... 24

2.2.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO TIJOLO MODULAR DE SOLO-

CIMENTO .............................................................................................................. 26

2.3 CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................ 27

2.3.1 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO ....................................................... 28

2.3.2 OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO.......................... 29

2.3.3 TIPOS DE CANTEIRO DE OBRAS ....................................................... 30

2.3.4 ELEMENTOS DO CANTEIRO DE OBRAS ......................................... 30

2.3.5. OUTROS ELEMENTOS DO CANTEIRO ............................................. 32

3. FÁBRICA DE TIJOLOS ............................................................................................ 35

3.1 METODOLOGIA PARA DIMENSIONAMENTO DA FÁBRICA .............. 35

3.1.1 CÁLCULO DO QUANTITATIVO DE TIJOLOS DA FÁBRICA ........ 35

3.1.2 ANÁLISE DO PRAZO PARA EXECUÇÃO DA ALVENARIA ........... 37

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3.1.3 CONSUMO DIÁRIO DE TIJOLOS ........................................................ 40

3.1.4 QUANTITATIVO DE MATERIAIS ....................................................... 40

3.1.5 PRODUÇÃO DIÁRIA DA FÁBRICA .................................................... 43

3.2 ELEMENTOS DA FÁBRICA ........................................................................ 44

3.2.1 ESTOQUE DE CIMENTO, CAL E SOLO .................................................. 44

3.2.2. CENTRAL DE PRODUÇÃO DE TIJOLOS ............................................... 46

3.2.3 PRENSAS DE TIJOLOS .............................................................................. 46

3.2.4 DESTORROADORES .................................................................................. 50

3.2.5 PENEIRAS .................................................................................................... 50

3.2.6 MISTURADORES ........................................................................................ 51

3.2.7 ARMAZENAMENTO DE TIJOLOS PARA SECAGEM INICIAL DE 12

HORAS ................................................................................................................... 52

3.2.9. ESPAÇO DE ESTOQUE ATÉ O FIM DO CICLO DE 28 DIAS DE CURA

................................................................................................................................ 53

3.3 CENÁRIOS DE ESTUDO: PREMISSAS E RESULTADOS ....................... 54

3.3.1 VILA 20 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A .................................................. 56

3.3.2 VILA 50 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A .................................................. 59

3.3.3 VILA 120 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A ................................................ 62

3.3.4 TABELA COMPARATIVA ENTRE OS CENÁRIOS ESTUDADOS ....... 66

4. LABORATÓRIO E CANTEIRO DE OBRAS .......................................................... 67

4.1 LABORATÓRIO ............................................................................................ 67

4.1.1 PREPARAÇÃO INICIAL DO SOLO ........................................................... 68

4.1.2 ENSAIO DE RETRAÇÃO DO SOLO ......................................................... 69

4.1.3 TEOR DE UMIDADE DO SOLO ................................................................ 70

4.1.4 LIMITE DE LIQUIDEZ DO SOLO ............................................................. 70

4.1.5 LIMITE DE PLASTICIDADE DO SOLO ................................................... 70

4.1.6 ENSAIO DE PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO DO SOLO ............ 71

4.1.7 VERIFICAÇÃO DAS DIMENSÕES DOS TIJOLOS .................................. 71

4.1.8 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO .............................................................. 71

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4.1.9. ENSAIO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA ....................................................... 72

4.1.10 LISTA DE EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO ............................... 72

4.2 CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................ 73

4.2.1 ELEMENTOS LIGADOS A PRODUÇÃO .................................................. 74

4.2.2 ELEMENTOS DE APOIO À PRODUÇÃO ................................................. 75

4.2.3 ELEMENTOS DE APOIO TÉCNICO ......................................................... 77

4.2.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA ............................................................................... 78

4.2.5 OUTROS ELEMENTOS DO CANTEIRO .................................................. 85

4.3 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO E DA FABRICA .............. 86

4.3.1 ELEMENTOS CONTEMPLADOS PELO CATÁLOGO SINAPI .............. 87

4.3.2 AMBULATÓRIO .......................................................................................... 87

4.3.3 CARPINTARIA E CENTRAL DE ARGAMASSA ..................................... 87

4.3.4 AREAS DA FÁBRICA, SECAGEM INICIAL E CURA POR SETE DIAS

DOS TIJOLOS ....................................................................................................... 88

4.3.5 BAIAS ........................................................................................................... 88

4.3.6 LABORATÓRIO E EQUIPAMENTOS ....................................................... 88

4.3.7 CAMINHÃO MUNCK E EMPILHADEIRA ............................................... 88

4.3.8 ORÇAMENTO DOS CANTEIROS DE OBRAS ......................................... 89

4.4 LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS. ...................................................... 93

4.4.1 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 20 RESIDÊNCIAS ....................... 93

4.4.2 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 50 RESIDÊNCIAS ....................... 95

4.4.3 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 120 RESIDÊNCIAS ..................... 96

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 98

5.1 CONCLUSÕES ............................................................................................. 98

5.2. ESTUDOS FUTUROS ................................................................................. 99

5.2.1 ACOMPANHAMENTO DA CONSTRUÇÃO DE UMA VILA ................. 99

5.2.2. ESTUDO DA MOBILIZAÇÃO DA FÁBRICA EM UM ESPAÇO FORA DO

CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................................... 100

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5.2.3. ESTUDO SOBRE OUTRAS POSSIBILIDADES PARA

ARMAZENAMENTO DOS TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO .......................... 100

5.2.4 DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS JÁ CONSTRUIDOS E DA

DOAÇÃO DE PRENSAS .................................................................................... 100

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 102

ANEXO.........................................................................................................................105

APÊNDICE ...................................................................................................................111

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Produtividade de diversos países ................................................................. 17

Figura 2 - Vila 20 Embriões tipo 2A projeto SHS ......................................................... 23

Figura 3 - Teste de umidade da mistura de solo-cimento ............................................... 27

Figura 4 - Fluxograma de produção do tijolo de solo-cimento Fonte: autor .................. 27

Figura 5 - Tapume desenhado em grafite na Praça da Liberdade, Belo Horizonte – MG.

........................................................................................................................................ 32

Figura 6 - Embrião tipo 2A. Fonte: Projeto SHS, 2018 ................................................. 36

Figura 7 - Planilha de Planejamento e Acompanhamento da Obra ................................ 38

Figura 8 - Resistência à compressão simples dos tijolos com traço 1:8 fabricados com

Solo 1 e Solo 2. ............................................................................................................... 41

Figura 9 - Variação da Resistência com a mudança de traço. ....................................... 41

Figura 10 - Baias de solo ................................................................................................ 46

Figura 11 - Prensa Manual Mecânica ............................................................................. 47

Figura 12- Prensa Hidráulica Verde Equipamentos ....................................................... 48

Figura 13- Prensa Automática Verde Equipamentos ..................................................... 49

Figura 14- Triturador TR1 VIMAQ ............................................................................... 50

Figura 15 - Peneira Fácil Verde Equipamentos ............................................................. 51

Figura 16 - Pallet de tijolos ............................................................................................ 53

Figura 17 – Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila

de 20 Embriões ............................................................................................................... 58

Figura 18 - Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila

de 50 Embriões ............................................................................................................... 61

Figura 19 - Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila

de 120 Embriões ............................................................................................................. 65

Figura 20 - Carpintaria dos canteiros ............................................................................. 74

Figura 21 - Almoxarifado 14 m² ..................................................................................... 75

Figura 22 - Detalhe pallet com três pilhas de sacos de cimento ..................................... 77

Figura 23 - Ambulatório canteiro vila 50 Embriões ....................................................... 79

Figura 24 - Ambulatório canteiro vila 120 Embriões ..................................................... 80

Figura 25 - Refeitório canteiro das vilas de 20 e 50 Embriões....................................... 81

Figura 26 - Refeitório do canteiro para construção da vila de 120 Embriões ................ 82

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Figura 27 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 20 Embriões ...................... 83

Figura 28 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 50 Embriões ...................... 84

Figura 29 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 50 Embriões ...................... 84

Figura 30 – Vestiário e banheiro do canteiro para construção da vila de 120 Embriões 85

Figura 31 - Custo do canteiro por Embrião .................................................................... 92

Figura 32 - Fábrica de tijolos canteiro da vila de 20 Embriões, com fluxo de produção 93

Figura 33 - Fábrica de tijolos 50 canteiro da vila de 50 Embriões ................................ 95

Figura 34 - Canteiro central vila de 50 Embriões ........................................................... 96

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Quantitativo de tijolos por módulo .................................................................. 36

Tabela 2 - Quantitativo total de tijolos vila 20 Embriões ............................................... 56

Tabela 3 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com

20 Embriões .................................................................................................................... 57

Tabela 4 - Custo para implantação da fábrica para vila de 20 Embriões ....................... 57

Tabela 5 - Quantitativo total de tijolos vila 50 Embriões ............................................... 59

Tabela 6 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com

50 Embriões .................................................................................................................... 60

Tabela 7 - Custo para implantação da fábrica para vila de 50 Embriões ....................... 61

Tabela 8 - Quantitativo de tijolos vila 120 Embriões ..................................................... 63

Tabela 9 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com

120 Embriões .................................................................................................................. 63

Tabela 10 - Custo total dos equipamentos da fábrica para construção da vila de 120

Embriões ......................................................................................................................... 64

Tabela 11 - Comparação entre os resultados encontrados para a implementação da fábrica

nos tres cenários de estudo ............................................................................................. 66

Tabela 12 - Lista de equipamentos necessários para realização dos ensaios ................. 72

Tabela 13 - Quantitativo de pallets para estoque de cimento, cal e argamassa, por canteiro

........................................................................................................................................ 77

Tabela 14 - Quantitativo de itens para Banheiros / Vestiários para os canteiros, por tipo

de vila ............................................................................................................................. 83

Tabela 15 - Quantitativo de tapumes, em m², por canteiro ............................................ 85

Tabela 16 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 20 Embriões (Julho, 2019)

........................................................................................................................................ 89

Tabela 17 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 50 Embriões (Julho, 2019)

........................................................................................................................................ 90

Tabela 18 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 120 Embriões (Julho, 2019)

........................................................................................................................................ 91

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14

1. INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

O canteiro de obras é o local onde o projeto e planejamento de uma construção é

materializado. Pode ser visto como uma fábrica na qual o produto, no caso o

empreendimento, é fixo e os trabalhadores se movimentam ao seu redor.

Como toda fábrica, para o seu bom funcionamento é necessário que haja um

planejamento prévio das necessidades do espaço físico e das atividades que serão

realizadas. O estudo criterioso do layout do canteiro e de sua logística de funcionamento

deve ser uma ação prévia ao início da obra.

Nesse sentido, Sales (2003), ressalta a importância da gestão de fluxos físicos em

canteiros de obra, tendo em vista que movimentações desnecessárias, posicionamento

inadequado de materiais, equipamentos ou da equipe afetam diretamente os custos de

produção e a produtividade do trabalho.

“Embora seja reconhecido que o planejamento do canteiro desempenha um papel

fundamental na eficiência das operações, cumprimento de prazos, custos e qualidade da

construção, os gerentes geralmente aprendem a realizar tal atividade somente através da

tentativa e erro, ao longo de muitos anos de trabalho” (FORMOSO, SAURIN, apud

TOMMELEIN, 1992).

Limmer (2010), aponta o mesmo ponto de vista, ao dizer que o dimensionamento

e posicionamento das instalações provisórias do canteiro de obras tem sido feito de

maneira aleatória, com base na experiência do administrador da obra. O mesmo autor

ainda complementa que não há um método predefinido para se projetar um canteiro,

apenas diretrizes a serem seguidas.

Essa monografia se dedica ao estudo do planejamento e da logística de um

canteiro de obras com um fábrica de tijolos de solo-cimento integrada ao mesmo, com o

intuito de fornecer informações, metodologias e soluções técnicas que facilitem a

implementação de canteiros eficientes, principalmente àqueles nos quais se aplica a opção

construtiva de tijolos de solo-cimento. A motivação e material utilizado para análise

desse caso surge no Projeto SHS -Solução Habitacional Simples.

O projeto é uma iniciativa de cunho acadêmico do professor Leandro Torres Di

Gregorio que consiste em uma metodologia de reconstrução de residências e outras

edificações de pequeno porte, para grupos de pessoas que tenham sido atingidos por

desastres ambientais, que estejam em áreas de risco ou vítimas de conflitos. Busca a

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15

otimização dos recursos disponíveis e da mão de obra e contribuir para o

reestabelecimento da organização nesses casos.

Dentro deste contexto, a intenção do projeto é fornecer os conhecimentos

necessários, através de um curso e materiais de apoio como slides, vídeo-aulas, planilhas

e projetos para que essa reconstrução possa ser feita em regime de mutirão com a opção

do uso de tijolos de solo-cimento, que seriam fabricados por meio de uma prensa de

compactação automática ou manual.

Esse processo de produção deve acontecer no próprio canteiro de obras visando a

redução do custo de material, do transporte do mesmo e também a integração do mutirão

com a obra. Por outro lado, essa premissa gera necessidades ao canteiro que devem ser

estudadas de modo a se garantir que a produção vá ocorrer no ritmo necessário para

atender a obra.

Devem ser analisadas variáveis como a escolha do tipo de prensa a ser adotada, o

quantitativo necessário desse equipamento e de seus auxiliares para a produção

correspondente de tijolos, o dimensionamento do estoque de materiais e do espaço para

cura e armazenamento dos tijolos já produzidos, a instalação de um laboratório de análise

do solo e de verificação do desempenho estrutural dos tijolos e o quantitativo de solo

disponível na jazida escolhida para extração do material.

Sendo assim, é necessário que haja um estudo de instalação da fábrica e de seu

funcionamento durante a obra, assim como do layout, dos outros elementos do canteiro,

como vestiários e refeitórios e de sua logística de funcionamento, de modo a garantir a

eficiência de ambos e por consequência, boa produtividade, cumprimento de prazos,

gestão racional dos recursos e condições dignas de trabalho.

1.2 OBJETIVO GERAL

Tendo em vista essa metodologia de construção, entende-se que a opção por

fabricar os tijolos no canteiro de obras, certamente tem um impacto importante na

logística diária no espaço de construção. Segundo Leal (2012), a logística no canteiro de

obras é o plano, com visão estratégica, que trata de todas as atividades de movimentação,

armazenagem, que facilitam o fluxo de recursos na área fixa e temporária, mutável, onde

é realizada a produção de um empreendimento; desde o ponto de aquisição da matéria-

prima até o ponto de consumo final; assim como, os fluxos de informação que colocam

os recursos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados

aos clientes a um custo razoável, sendo prioritário o compromisso com a preservação do

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meio ambiente, a garantia da segurança dos seres humanos, e a redução de transtornos às

vias públicas e construções nas suas proximidades.

Sendo assim, por entender que o planejamento do canteiro é etapa essencial para

garantia de sua eficiência, que vista a segurança dos trabalhadores, aumento da

produtividade da obra e gestão eficiente de recursos, o trabalho final de graduação tem

como objetivo geral projetar um canteiro de obras com uma fábrica de tijolos de solo-

cimento integrada. Será utilizado como base para o desenvolvimento desse estudo de caso

os cenários de construção de vilas desenvolvidos no projeto SHS.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pode-se dividir o objetivo geral desse trabalho em três outros específicos.

Primeiramente, é feito um estudo quantitativo dos equipamentos e espaços fundamentais

para produção e armazenamento dos tijolos, ou seja, da fábrica. Pretende por meio deste,

identificar e entender as particularidades características de cada cenário de construção e

apresentar o desenvolvimento de uma metodologia de planejamento e projeto da fábrica

que possa ser aplicada e adaptada para outros cenários de construção.

Adiante, é desenvolvido um estudo sobre o laboratório a ser instalado para

preparação do material, em especial do solo e aferição do desempenho dos tijolos. Será

dado enfoque aos equipamentos e espaços necessários para realização dos ensaios.

Por fim, apresenta-se um estudo sobre o dimensionamento das outras instalações

provisórias do canteiro de obras e sugestões de layout do mesmo, na qual, inclui-se a

fábrica de tijolos de solo-cimento.

Sendo assim, o projeto visa desenvolver uma metodologia para implementação de

todos os elementos necessários para a implantação do canteiro e do ambiente fabril.

1.4 JUSTIFICATIVA

A indústria da engenharia civil no Brasil, principalmente o setor de construção

civil é vista como um exemplo de baixa produtividade, mal aproveitamento de recursos e

atraso tecnológico. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado

pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP),

indica que a produtividade do Brasil em 2003 era em cerca de 32,5 % inferior à média da

economia. Esse índice se manteve praticamente estático até 2013, chegando a 31,7%.

Internacionalmente, o cenário negativo também se mantém. Segundo mesmo

estudo, a produtividade da construção brasileira, em 2013, se comparada a de países

desenvolvidos como Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos,

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França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido e Suécia era em média, 77% menor.

Tomando-se apenas o Estados Unidos como referência, a produtividade do Brasil era de

80% menor. A Figura 1 ilustra esses números.

No que diz respeito ao desperdício de recursos, Souza et. al. (1999) constataram

que o desperdício de materiais no Brasil é da ordem de 8%. Somam-se a esses, outros

tipos de perda, como o de equipamentos, mão-de-obra e financeiros, que juntos

contribuem ativamente para a baixa produtividade constatada no setor da construção civil.

Figura 1 - Produtividade de diversos países (SINDUSCON – SP, Produtividade na Construção, 2015)

A melhora do índice de produtividade e melhor utilização dos recursos, são

portanto, desafios chave para o avanço da construção civil brasileira perante ao cenário

internacional. Dentro desse contexto, o planejamento e estudo de logística do canteiro de

obras torna-se uma atividade de extrema importância, com capacidade de gerar melhorias

a esses índices e qualidade à construção como um todo. Segundo Tompkins et al. (2010),

os impactos de pequenas melhorias no arranjo físico da produção geralmente são sentidos

diretamente na avaliação de desempenho da empresa, aumentando os indicadores de

produtividade da organização e, em última análise, alavancando a lucratividade do

negócio.

Maia (2003) ressalta que entre os aspectos relacionados a construção de um

edifício, o canteiro de obras é aquele que recebe menor atenção. Handa (apud Formoso e

Saurin, 2006), expressa opinião semelhante ao dizer que “o planejamento do canteiro, em

particular, tem sido um dos aspectos mais negligenciados na indústria da construção,

sendo que as decisões são tomadas à medida em que os problemas surgem no decorrer da

execução”.

Em contrapondo, Mattos (2015), alerta que é através da boa gestão do canteiro

que se pode garantir prazos, custos e qualidade que tenham sido pré-determinados nas

etapas de projeto. Porém, segundo Handa (apud Formoso e Saurin, 2006), “o

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planejamento do canteiro, em particular, tem sido um dos aspectos mais negligenciados

na indústria da construção, sendo que as decisões são tomadas à medida em que os

problemas surgem no decorrer da execução”.

Nos cenários para os quais o projeto SHS foi desenvolvido, nos quais a população

afetada necessita urgentemente reestabelecer as condições mínimas de habitabilidade,

com uma residência adequada, o estudo do canteiro de obras torna-se ainda mais

relevante. Deve haver um planejamento prévio de modo a evitar a ocorrência dessas

adversidades.

Fica evidente então a necessidade de se estudar a instalação e funcionamento da

fábrica de tijolos e do canteiro de obras, de modo a garantir eficiência a obra.

1.5 METODOLOGIA

A metodologia adotada para elaboração deste trabalho consiste em pesquisa

bibliográfica a fontes relacionadas aos temas canteiro de obras, elementos do canteiro,

normas relacionadas à canteiros, boas práticas na obra e produção de tijolos de solo-

cimento.

Utilizou-se também como fonte de pesquisa para realização do trabalho todo o

material já publicado do Projeto SHS, no seu site oficial e trabalhos de conclusão de curso

também relacionados ao projeto.

O próprio autor da presente monografia contribuiu com parte do material

desenvolvido no SHS, sendo membro integrante da equipe GT - Canteiro de Obras. O

mesmo, juntamente com outros membros, foi responsável por elaborar projetos de

elementos do canteiro, principalmente os elementos de vivência, que foram aproveitados

na concepção da planta do canteiro de obras das vilas em questão.

O estudo quantitativo das necessidades da fábrica foi feito por meio da elaboração

de planilhas eletrônicas em MS Excel com o intuito de se determinar o quantitativo de

tijolos a serem fabricados para cada cenário de construção de vilas, a produção diária

necessária, o correspondente estoque de matéria prima e a estimativa do quantitativo de

prensas e equipamentos acessórios necessários para atender a produção e estoque de

tijolos.

Para dar suporte à parte dedicada a caracterização dos equipamentos necessários

ao laboratório e dos ensaios, utilizou-se além do material já desenvolvido pelo projeto

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SHS, artigos publicados em meio eletrônico, trabalhos de conclusão de curso, teses de

mestrado e doutorado, entre outros materiais relacionados ao assunto.

O estudo quantitativo e qualitativo dos elementos necessários ao canteiro de obras

foi feito com base nas especificidades que o tipo de construção possui e nas diretrizes das

norma brasileira que trata do assunto, a NR 18. Foi elaborada também uma planilha

eletrônica em MS Excel para se dimensionar os espaços de vivência e seus elementos

internos, de acordo com a norma citada.

O layout do canteiro foi elaborado utilizando-se como espaço de construção as

opções de urbanização desenvolvidas pelo grupo de trabalho Urbanização, do Projeto

SHS. Dessa forma, o trabalho desenvolvido trata-se de um estudo de caso do projeto.

1.6 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho é composto por cinco capítulos: Introdução, Revisão Bibliográfica,

A fábrica de tijolos, Laboratório e Canteiro de obras e, por último, Considerações finais.

O capítulo introdutório faz breves considerações sobre o projeto SHS e sobre o

tema escolhido, aborda o objetivo e a metodologia utilizada para o desenvolvimento do

trabalho.

O segundo capítulo, Revisão bibliográfica, trata dos conceitos e informações

necessárias para o bom entendimento do trabalho. Aborda-se a filosofia e conceitos do

Projeto SHS, de modo a se entender como em que contexto se insere essa produção

acadêmica. A seguir faz-se uma revisão a respeito do tema canteiro de obras. Conceitua-

se o termo, a importância e objetivos de seu planejamento, os tipos de canteiro e seus

elementos constituintes. Por fim, faz-se uma breve revisão acerca do tema tijolo solo-

cimento, com foco no material e em seu processo de fabricação.

O terceiro capítulo discorre sobre as premissas, cálculos e raciocínios elaborados

para o dimensionamento e projeto da fábrica de tijolos de solo-cimento integrada ao

canteiro de obras das vilas do projeto SHS.

O quarto capítulo aborda as informações, aspectos e equipamentos necessários

para implantação do laboratório na obra, bem como os ensaios a serem realizados. Expõe

o raciocínio, base teórica e procedimentos adotados para o dimensionamento e projeto

das outras instalações provisórias do canteiro de obras e apresenta projetos de layout do

canteiro para os modelos de vilas do projeto SHS.

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O quinto e último capítulo, considerações finais, retoma o objetivo do trabalho,

apresenta os resultados e dificuldades constatadas no estudo desenvolvido sobre o

canteiro de obras e a fábrica de tijolos. Faz-se sugestão também de temas para trabalhos

futuros que possam contribuir para o enriquecimento do tema em questão e do Projeto

SHS.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 O PROJETO SHS –SOLUÇÃO HABITACIONAL SIMPLES –

RECONSTRUINDO APÓS DESASTRES E CONFLITOS

O projeto SHS - Solução Habitacional Simples surgiu em virtude da recorrência

de grandes desastres naturais que devastaram a vida de milhares de pessoas. Em 2004,

um tsunami atingiu e devastou o sul da Ásia, provocando mais de 285 mil mortes, 1,8

milhão de pessoas desabrigadas e danos ou destruição de quase 470 mil imóveis.

Esse cenário explicitou a necessidade de se elaborar um sistema que visasse o

reestabelecimento das condições mínimas da habitabilidade e vivência, com a construção

de residências e outros serviços, como hospitais e escolas, a partir do envolvimento da

população e custos reduzidos. Essa foi a motivação inicial do projeto SHS.

Outros desastres ocorreram posteriormente, como o terremoto no Haiti em 2010

e no Brasil, mais recentemente, os rompimentos da Barragem de Fundão, da Samarco

Mineração, no distrito de Bento Gonçalves em Mariana, em 2015 e da Barragem de

Brumadinho, controlada pela Vale SA, em fevereiro de 2019. Esse último, até o dia

05/07/2019, contabilizava 247 mortes, 23 desaparecidos e mais de 85 mil pessoas

indenizadas em virtude do prejuízo à residência, atividade produtiva rural ou

estabelecimento comercial.

Uma característica comum, entre esses eventos é a falta de um sistema que

pudesse atender rapidamente às necessidades de reconstrução da área afetada e alocação

dos desabrigados. Sendo assim, o projeto SHS surgiu então de forma a buscar atender

essa demanda em situações em que os recursos sejam escassos, mas a mão de obra seja

abundante, como cenários após desastres ou conflito, realocação de refugiados ou pessoas

em áreas de risco, entre outros.

2.1.1 METODOLOGIA DO PROJETO SHS

O projeto SHS foi iniciado em 2010 por uma equipe coordenada pelo professor

Leandro Torres Di Gregorio. De acordo com informações disponíveis no site oficial do

projeto (www.shsproj.com), acesso em 05/07/2019), nessa primeira fase, foram

elaborados projetos de engenharia e arquitetura de cinco modelos de residência, seis

módulos escolares e dois modelos de postos de saúde. Foram desenvolvidos também uma

série de manuais e planilhas para cadastramento dos atingidos, administração dos

mutirões e da obra e fabricação dos tijolos de solo-cimento, até o ano de 2012, quando a

primeira fase foi finalizada.

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Em 2017, foi iniciada a segunda etapa do projeto, como forma de atividade de

extensão oferecida pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O

objetivo dessa etapa foi adaptar e complementar o material já desenvolvido, deixando-o

mais acessível e compreensível ao público alvo. Para tanto, foram elaborados slides,

planilhas e vídeo-aulas e feitas adaptações aos projetos já existentes de engenharia.

Para desenvolvimento das atividades, foram definidos cinco grupos de trabalho

específicos, denominados GT Projetos, GT Mutirão, GT Materiais, GT Mídia e GT

Idiomas. Ao todo, participaram dessa fase aproximadamente 90 voluntários, entre

professores, alunos e técnicos administrativos.

A concepção estrutural e arquitetônica do projeto foi baseada no uso de tijolos de

solo-cimento, fabricados na própria obra e de baixo custo devido a possibilidade de

aproveitamento do solo local. Foram projetados quatro tipos de edificações, denominadas

embriões.

O regime de mutirão, como dito anteriormente, foi o escolhido para execução e

administração da obra, com o intuito de dar mais autonomia às populações atingidas e

interessadas na construção e de reduzir os custos de pagamento de uma equipe de

profissionais. Reforça-se no entanto, a necessidade de acompanhamento da obra por um

profissional capacitado.

2.1.2 OBJETIVOS DO PROJETO SHS

O objetivo principal do projeto SHS é fornecer um material técnico de fácil

entendimento que possa ser utilizado para atender de forma rápida às necessidades das

famílias atingidas por desastres, de modo que as mesmas possam se organizar para sua

própria construção, com o acompanhamento de um profissional técnico, engenheiro civil

ou arquiteto.

2.1.3 DIFERÊNCIAIS DO PROJETO SHS

O projeto apresenta diferenciais que o colocam em posição de destaque quando

comparados a outros projetos de habitação e auxílio à populações desabrigadas.

Primeiramente, a opção por tecnologias construtivas de fácil manipulação e que, juntas

com o sistema de mutirão, podem proporcionar considerável redução de custos de

construção. Acrescenta-se a isso, a disponibilidade de vasto material técnico para

execução e acompanhamento da obra, inclusive em outros idiomas e as diferentes

concepções arquitetônicas elaboradas, que facilitam a adaptação a diversos arranjos de

terreno.

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2.1.4 AS VILAS DO PROJETO SHS

A equipe de urbanização do projeto SHS desenvolveu projetos básicos de

loteamentos, com disposição espacial de lotes para habitações unifamiliares e prédios

públicos de saúde e educação. Foram desenvolvidos diversos cenários de vilas, entre os

quais decidiu-se utilizar para este trabalho, aqueles com 20 e 120 residências de

aproximadamente 50 m² (Embrião 2A). Além disso, o próprio autor desenvolveu outro

projeto de vila, com 50 residências, replicando os mesmos padrões e arquiteturas

utilizadas no projeto SHS. O entorno do terreno de cada vila foi utilizado como referência

para o layout do canteiro de obras.

As vilas com 50 e 120 residências contam também com uma escola (540 m²), uma

creche (350 m²) e um posto de saúde (175 m²), para atender algumas necessidades básicas

da população. A Figura 2 representa a vila com 20 residências. As outras vilas encontram-

se no Anexo deste trabalho. A arquitetura do módulo residencial será ilustrada mais

adiante no trabalho e os projetos dos outros módulos encontram-se no anexo.

Figura 2 - Vila 20 Embriões tipo 2A Projeto SHS ( Fonte: Projeto SHS, 2018)

2.1.5 CANTEIRO DE OBRAS DO PROJETO SHS

O objetivo inicial do grupo de Canteiro de Obras do projeto SHS foi elaborar

desenhos dos elementos básicos necessários para materialização do canteiro, como

vestiários, refeitórios e almoxarifados.

Dentro desse objetivo, foi definido que os elementos do canteiro seriam projetados

para os cenários de construção de 10, 20, 50 e 100 casas. Sendo assim, de acordo com o

cenário, os elementos deveriam ter tamanhos distintos para atender a demanda de

materiais e dos trabalhadores.

As premissas básicas adotadas foram a elaboração de projetos que garantissem

fácil montagem e desmontagem, com menor custo e área possível, desde que asseguradas

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as suas condições de funcionalidade. Com base nisso, optou-se pelo uso de madeira como

concepção estrutural.

Para determinação da área necessária para cada cômodo bem como a quantidade

necessária de certos elementos, como chuveiros, sanitários e bebedouros utilizou-se como

base a norma NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da

Construção, além do material “Recomendações gerais quanto à localização e tamanho

dos Elementos do Canteiro de Obras”, (SOUZA et. al., 1997)

Vale ressaltar que nessa etapa do projeto SHS, alguns projetos e informações

importantes para o projeto e dimensionamento do canteiro, como prazo da obra, número

de operários e layout das vilas, ainda seriam desenvolvidos e detalhados por outros

grupos. Sendo assim, após a apresentação dos resultados de todos os grupos, enxergou-

se a possibilidade de aprimorar o trabalho do GT Canteiro de Obras, sendo esse também

um dos motivos do desenvolvimento do presente projeto de graduação.

2.2 TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO

2.2.1 O MATERIAL

Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), o solo-cimento é

um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento Portland e água, em

proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num produto com

características de durabilidade e resistências mecânicas definidas. Segundo Mieli (2009),

os principais fatores que afetam as propriedades do solo-cimento são: tipo de solo, teor

de cimento, teor de umidade, compactação e homogeneidade da mistura, idade e processo

de cura.

. Essa mistura pode ser aplicada para diversos fins, como construção de paredes

monolíticas, pisos, solo-cimento ensacado como forma de proteção a ação erosiva da água

e ainda como matéria prima para a fabricação de tijolos.

A ABCP indica que o solo-cimento é utilizado para as camadas de base ou sub-

base de pavimentos desde 1939, quando foi executada a estrada Caxambu - Areias, em

Minas Gerais. Desde então, já foram executados mais de 25000 quilômetros de estrada

no país com esse tipo de material.

O seu primeiro uso para a construção de habitações ocorreu em Petrópolis-RJ, no

Vale Florido, em 1948, com a construção de casas com paredes monolíticas de solo-

cimento. Mieli (2009), afirma contudo, que o interesse por esse tipo de material foi

desaparecendo na medida em que surgiram outros materiais, de forma geral

industrializados, no mercado.

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O uso do material ganhou destaque novamente em 1978, quando o extinto BNH

(Banco Nacional da Habitação), com cooperação do IPT (Instituto de Pesquisas

Tecnológicas do Estado de São Paulo) e do CEPED (Centro de Pesquisas e

Desenvolvimento) aprovou a técnica para construção de habitações populares.

Segundo Teixeira (apud FIQUEROLA, 2004) na época, estudos feitos pelo IPT

(Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) e pelo Ceped (Centro de

Pesquisas e Desenvolvimento) comprovaram que, além do bom desempenho termo

acústico, o solo-cimento aplicado em construções levava a uma redução de custos de 20%

a 40%, se comparado com a alvenaria tradicional de tijolos de barro ou cerâmicos

Em complemento, de acordo com a ABCP, as principais vantagens do uso de

tijolos de solo-cimento são:

a) Pode, à princípio, ser produzido com o solo do local da aplicação (ou região) e

no próprio canteiro da obra, reduzindo-se ou eliminando-se o custo de

transporte;

b) Utiliza equipamento simples, de baixo custo;

c) Não consome combustível na fabricação, por dispensar a queima, porém a

pegada de carbono não é nula, em virtude do uso de cimento;

d) Devido a elevada regularidade e lisura de suas faces, normalmente a aplicação

de argamassas de assentamento e revestimento é limitada a espessura mínima;

e) Pode dispensar o uso de revestimento, caso seja protegido da ação direta da

água, através de materiais impermeabilizantes.

f) Não necessita de mão-de-obra especializada;

g) Possui resistência à compressão simples similar à do tijolo cerâmico.

Com relação as vantagens acima descritas, faz-se algumas ressalvas. Apesar da

execução da alvenaria não demandar mão-de-obra especializada, a presença de um

profissional técnico para acompanhar, gerenciar e fiscalizar os serviços é indispensável,

do ponto de vista do autor desse trabalho. Di Gregório et. al. (2018) também apresenta

mesma opinião ao comentar da necessidade de uma equipe técnica na obra. A segunda

ressalva diz respeito a resistência dos tijolos de solo-cimento, que apenas atingirá valores

semelhantes à de um tijolo cerâmico caso seja fabricado e as paredes executadas

corretamente, de acordo com diretrizes especificadas em normas específicas, nesse

trabalho e no Projeto SHS.

Com relação a fabricação do tijolo de solo-cimento, Neto (apud

FIGUEROLA,2004), contudo, entende que a necessidade de prensas manuais ou

hidráulicas é uma desvantagem do ponto de vista técnico. "Além do custo da prensa,

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deve-se avaliar os gastos com a sua manutenção" (Neto, apud FIGUEROLA, 2004). Na

opinião do engenheiro o uso de paredes monolíticas é uma técnica mais vantajosa. “Com

as paredes monolíticas, há um melhor aproveitamento da mão-de-obra não-especializada

do local, além da redução de custos"(Neto, apud FIGUEROLA, 2004).

2.2.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO TIJOLO MODULAR DE SOLO-CIMENTO

O primeiro passo para fabricação do tijolo de solo – cimento é a análise e definição

do tipo de solo a ser utilizado como matéria-prima. Segundo a NBR 10833, Fabricação

de tijolo e bloco de solo-cimento com utilização de prensa manual ou hidráulica —

Procedimento (ABNT, 2012), os solos mais adequados para a fabricação de tijolos de

solo-cimento são os que possuem as seguintes características: 100% da amostra passando

pela peneira ABNT nº4 (4,8 mm); 10 à 50% passando pela peneira nº 200 (0,075 mm);

limite de liquidez menor que 45%; índice de plasticidade menor que 18%. Di Gregorio

et. al. (2018) ainda acrescentam que estudos práticos sugerem um teor de argila no solo

entre 10 e 20% como o ideal o uso na fabricação de tijolos de solo-cimento.

Lima (2018), em estudo laboratorial em escala piloto, para fabricação de tijolos

de solo-cimento, realizou os seguintes ensaios para caracterização de um solo retirado de

uma jazida localizada na cidade de Macaé: granulometria por peneiramento graúdo,

granulometria por peneiramento fino, granulometria por sedimentação, densidade dos

grãos (picnômetro) e limites de Atterberg, tendo em vista as orientações descritas nas

normas da ABNT referentes a cada ensaio.

De acordo com a norma NBR 10833, havendo definição do solo a ser utilizado

para fabricação do tijolo, deve-se prosseguir com o destorroamento e peneiramento do

mesmo.

Em seguida realiza-se a homogeneização e mistura do traço definido, com o

acréscimo de Cimento Portland e cal hidratada. Esses componentes atuam como agentes

estabilizadores da mistura.

Segundo Lima (2018), a água deve ser o último componente a ser adicionado à

mistura, pois o processo de endurecimento do cimento se inicia imediatamente após o

contato com a água. Verifica-se a umidade da mistura com razoável precisão de acordo

com o seguinte procedimento descrito no Fabricação de tijolos Solo-Cimento com a

utilização de prensas manuais, da ABCP: primeiramente deve-se apertar um punhado da

mistura entre os dedos a palma da mão; ao abri-la, o bolo deverá ter a marca deixada pelos

dedos. A Figura 3 ilustra o procedimento.

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Figura 3 - Teste de umidade da mistura de solo-cimento

Em seguida, deve-se deixar o bolo cair de uma altura de um metro, sobre uma

superfície dura. Se o mesmo esfarelar ao se chocar com a superfície, conclui-se que a

umidade está adequada, caso contrário, é sinal que a mistura está muito úmida. Deve-se

então realizar nova homogeneização da mistura.

Por fim, realiza-se a moldagem dos tijolos, em prensas manuais ou hidráulicas. A

Figura 4 exemplifica um fluxograma simplificado das etapas de produção do tijolo de

solo-cimento.

Figura 4 - Fluxograma de produção do tijolo de solo-cimento Fonte: autor

2.3 CANTEIRO DE OBRAS

Segundo a NR-18, “o canteiro de obras é a área de trabalho fixa e temporária,

onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”. Maia (2003)

apresenta definição semelhante ao considerar esse espaço “como o local no qual se

dispões todos os recursos de produção organizados e distribuídos de forma a apoiar e a

realizar os trabalhos de construção, observando os requisitos de gestão, racionalização,

produtividade e segurança / conforto dos operários”.

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O canteiro pode ser visto como uma fábrica que tem como objetivo produzir um

único produto e que, diferentemente dos processos convencionais, onde os equipamentos

são fixos e o produto se movimenta ao longo de uma cadeia de produção, nesse caso o

produto é fixo e os operários e equipamentos se movimentam em seu entorno. Além disso,

ao final do processo, quando o empreendimento é concluído deve haver a desmobilização

de toda a estrutura de produção, o que difere das outras fábricas.

Formoso e Saurin (2006), ainda citam que esse espaço frequentemente não

apresenta boa organização e segurança, depreciando desse modo a imagem da empresa

no mercado para com seus clientes. O presente trabalho, visa fornecer as informações e

diretrizes necessárias para que essa não seja a realidade em uma eventual aplicação prática

do projeto SHS

2.3.1 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO

“O planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o planejamento

do layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e

sistema de movimentação e armazenamento de materiais” (FORMOSO; SAURIN, 2006).

Segundo Elias et al (1998), o objetivo do planejamento do layout do canteiro é

otimizar o uso do espaço disponível, com a obtenção do melhor arranjo de operários,

materiais e equipamentos, para se buscar a eficiência na realização dos processos. Moore

(1962), ainda complementa que o projeto ótimo do layout deve fornecer máximo

contentamento aos integrantes da obra.

Em complemento, Formoso e Saurin (2006) citam que o planejamento logístico

deve estabelecer as condições de infra estrutura para o desenvolvimento das atividades,

com estabelecimento, por exemplo do planejamento da compra, forma de estoque e

transporte dos materiais, definição da tipologia das instalações provisórias, mobiliários e

instalações de segurança.

A ausência de planejamento do canteiro nesse sentido pode gerar improvisos na

obra que certamente afetarão a produtividade, a qualidade do ambiente e do

empreendimento. Entre os problemas mais comuns pode-se citar dificuldade de entrada e

saída de materiais e mercadorias, aumento das distâncias de movimentação, interferência

no fluxo de atividades, interrupções não desejadas do serviço e dimensionamento precário

de equipamentos de apoio como gruas e betoneiras.

Segundo Limmer (2010) deve-se seguir alguns princípios básicos para o

planejamento do layout do canteiro de obras. São eles:

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a) Integração: os elementos que compõem o fluxo de produção deverão estar

dispostos de maneira harmônica, de modo a se evitar ineficiência ou falha em

alguma parte.

b) Minimização das distâncias: buscar um layout que otimize as distâncias entre

os elementos de produção.

c) Disposição de áreas de estocagem e locais de trabalho: garantir fluxo continuo

de mão de obra, materiais e equipamentos, evitando-se cruzamentos nos fluxos

de trabalho.

d) Uso de espaços: aproveitamento das três dimensões dos elementos do canteiro.

Por exemplo, um girau no almoxarifado, pode abrigar diversos materiais.

e) Produtividade: garantir condições de trabalho e segurança que visem a

melhoria da produtividade dos serviços.

f) Flexibilidade: o canteiro deve ser flexível, de modo a ser possível realizar

adaptações em suas instalações, de acordo com as necessidades da obra, sem

muita dificuldade.

2.3.2 OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO

O planejamento do canteiro deve ter como um dos objetivos centrais a otimização do

espaço físico disponível, com o estabelecimento de um local de trabalho eficiente, seguro

e digno para os trabalhadoras. Tommelein (apud. SAURIN; FORMOSO, 2006, p.18)

dividiu os objetivos que o planejamento do canteiro deve alcançar em dois grupos

principais. São eles:

a) Objetivos de alto nível: garantir a eficiência e segurança das operações e

manter a motivação dos operários, por meio do estabelecimento de boas condições de

trabalho. Ainda no que diz respeito a esses objetivos, Formoso e Saurin (2006) ainda

acrescentam à definição de Tommelein a importância de se prezar por um canteiro com

bom aspecto visual, pois um canteiro limpo e organizado pode influenciar nas vendas de

um empreendimento, visto que tais aspectos tendem a proporcionar ao cliente uma maior

confiança com relação a qualidade da obra.

b) Objetivos de baixo nível: otimizar as distâncias de transporte dos materiais e

de deslocamento de pessoal e evitar obstáculos ao movimento dos equipamentos.

Qualharini (2018), indica que se deve analisar quatro fatores para o planejamento

inicial das instalações do canteiro de obras. São eles porte e prazo da obra, a maneira

como se dá a interface entre os serviços e a área disponível para realização dos mesmos.

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2.3.3 TIPOS DE CANTEIRO DE OBRAS

Illingworth (1993), classificou os canteiros de obras em três tipos: restritos,

amplos, e longos e estreitos.

Os canteiros restritos são os mais comuns em grandes centros urbanos, nos quais

o elevado custo do terreno justifica o maior aproveitamento possível da área para a

construção. Esses canteiros são os que exigem maior planejamento logístico e estratégico.

É comum que apenas os elementos provisórios essenciais para o funcionamento

da obra sejam instalados inicialmente, em virtude do espaço restrito. Na medida que a

obra avança verticalmente, outras instalações provisórias e locais para armazenagem de

materiais são materializados nos pavimentos inferiores. Illingworth (1993), aponta ainda

para a necessidade de se atacar primeiramente a fronteira mais difícil da obra, com o

objetivo de se evitar realizar serviços nessa região nas fases posteriores, quando o avanço

da construção da edificação dificulta o acesso ao local.

Os canteiros amplos representam aqueles instalados em terrenos nos quais a

construção não ocupa uma parcela grande do terreno e há portanto, espaço suficiente para

as instalações provisórias. Esse cenário é comum em plantas industriais, complexos

habitacionais horizontais, barragens e usinas hidroelétricas.

Os canteiros longos e restritos, como o próprio nome sugere são limitados apenas

em uma dimensão. Em geral, possuem poucos pontos de acesso e apresentam dificuldade

de movimentação de materiais e equipamentos em virtude da distância maior e

estreitamento em uma direção. Esse cenário é comum em obras com grande extensão

longitudinal como implementação e manutenção de rodovias, estradas de ferro, e redes

de dutos.

2.3.4 ELEMENTOS DO CANTEIRO DE OBRAS

Souza (1997), classifica os elementos do canteiro de obras em quatro grupos que

são listados a seguir: ligados a produção, de apoio à produção, de apoio técnico/

administrativo e áreas de vivência.

Os elementos ligados a produção são normalmente posicionados na periferia do

canteiro e que se destinam à preparação de produtos para a obra. Nesse grupo se incluem

central de formas, de armação, de argamassa, de esquadrias, pré-moldados, entre outros.

É interessante que essas áreas sejam cobertas, dimensionadas e posicionadas de acordo

com a demanda da obra. Por exemplo, recomenda-se que a central de argamassa fique

próximo ao estoque de areia, de modo a diminuir a distância de transporte.

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As áreas destinadas ao estoque de materiais, ferramentas e equipamentos, como

almoxarifados, estoque de areia, cimento, brita, esquadrias, louças, tubos e conexões,

entre outros elemento são consideradas classificadas como elementos de apoio.

Essas áreas deverão ser estimadas em função do tipo, tamanho e velocidade da

obra em questão, e portanto devem se basear no cronograma de execução. É provável que

não haja necessidade inicialmente de se instalar todos os espaços para armazenamento,

visto que muitos materiais são necessários em fases distintas da obra.

Sendo assim, um mesmo espaço pode servir como área de armazenamento de

elementos diferentes, de acordo com a etapa da construção. Por exemplo, pode-se

aproveitar o cômodo destinado ao armazenamento de sacos de cimento para a

acomodação de louças ou esquadrias em uma etapa posterior.

Os elementos destinados aos funcionários administrativos da obra, como

engenheiros, estagiários e vigias são classificados como de apoio técnico / administrativo.

Normalmente se prevê um escritório para o engenheiro e seus subordinados, que pode

também servir como sala de reuniões. Recomenda-se que esse cômodo tenha vista ampla

para a obra, fique próximo da entrada e do almoxarifado, de modo que o engenheiro possa

ter ciência e controle do fluxo de equipamentos, pessoas e das atividades da construção.

Deve-se considerar também a construção de uma guarita, que segundo Qualharini

(2018), deve servir para controle da entrada de funcionários e materiais, em casos de obras

de médio ou grande porte. Recomenda-se que a guarita fique próxima a entrada e também

tenha vista ampla para a obra.

Outros elementos como escritório do mestre e técnico e chapeira de ponto também

podem ser previstos no projeto do canteiro, de acordo com a necessidade da obra.

As áreas de vivência, de acordo com a definição da NR-18, são aquelas destinadas

a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer,

convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais.

Portanto nesse grupo, estão inclusos ambientes como refeitórios, vestiários,

banheiros, áreas de lazer, alojamentos, ambulatórios, entre outros, a depender das

necessidades da obra. A norma também exige, visando a manutenção das boas condições

de higiene e salubridade, que esses espaços não estejam localizados no subsolo ou porões

de edificações.

A seguir, acrescenta-se outros elementos, não contemplados por essa

classificação, porém, importantes para o planejamento do canteiro.

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2.3.5. OUTROS ELEMENTOS DO CANTEIRO

2.4.5.1 Tapume

A NR-18 ainda estabelece a obrigatoriedade da utilização de tapumes, em torno

do espaço da obra. Esses devem ter altura mínima de 2,20 metros. O mais comum é a

opção pelo uso de placas de compensados, porém, ainda existe a possibilidade de se fazer

tapumes com placas de concreto pré-moldado, placas metálicas e chapas galvanizadas.

Uma opção, ainda extremamente rara, é a adoção de tapumes que permitem a

visualização do interior da obra, com o uso de telas de aço. Contudo, essa escolha

pressupõe um canteiro organizado, que cause uma impressão agradável, o que nem

sempre acontece. Além disso, o canteiro de certo modo fica menos protegido ficando mais

propício a furtos e roubos. No Brasil, esses fatores justificam a não utilização desse tipo

de proteção e cercamento da obra.

Além da função de proteção e isolamento, pode-se aproveitar os tapumes para

realizar ações de marketing sobre eles que divulguem a ajudem na venda do

empreendimento, conforme Qualharini (2018) comenta. Há aqueles ainda nos quais se

aproveita o espaço para exposições de grafites e outras obras de arte.

Um caso interessante ocorreu em Belo Horizonte, na reforma da Praça da

Liberdade, na qual o Instituto Amado, a Galeria de Arte Quartoamado e profissionais

individuais, em parceria com a prefeitura, puderam transformar os tapumes no Mural da

Liberdade, através dos desenhos em grafite. A Figura 5 ilustra esse trabalho.

Figura 5 - Tapume desenhado em grafite na Praça da Liberdade, Belo Horizonte – MG. Fonte: www.em.com.br

Segundo Saurin e Formoso (2006), é usual ainda que sobre os tapumes sejam

colocadas as placas da empresa e dos fornecedores. A placa deve reservar espaço para a

colocação do selo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), devendo

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conter ainda o nome dos responsáveis técnicos pela execução da obra e pelos projetos e

serviços complementares.

2.4.5.2 Sistemas de transporte vertical

Em obras verticais de grande porte é necessário que se preveja o uso de elevadores

de carga para o transporte de materiais. A localização do elevador de carga deve ser uma

das primeiras decisões a serem tomadas na definição do arranjo físico, tendo em vista a

influência que a posição deste equipamento exerce sobre a localização de outras

instalações do canteiro (SAURIN 2006). O seu posicionamento é definido com base no

estudo da distância mínima de transporte de materiais.

De acordo com a NR-18 deve-se ainda prever um elevador de passageiros, a partir

da sétima laje dos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos. A torre deve

estar em local isolado das áreas de produção e preferencialmente próximas das áreas de

vivência, existindo um caminho seguro entre estas últimas áreas e o acesso ao elevador

(SAURIN 2006).

2.4.5.3 Depósito de entulho

Embora indesejado, o entulho é comum a qualquer obra. Por esse motivo, deve-

se definir também um local para descarte de rejeitos da construção. Pode ser destinada

uma caçamba basculante ou mesmo uma baía, semelhante às baias de agregados. É

interessante que o depósito esteja localizado próximo ao portão de materiais da obra para

facilitar coleta.

De acordo com a Resolução Conama nº307, de 2002, os resíduos da construção

civil são classificados em quatro categorias, listadas a seguir:

a) Classe A: resíduos que possam reutilizados ou reciclados como agregados,

provenientes por exemplo, de obras de pavimentação, edificações ou estruturas

pré-moldadas.

b) Classe B: resíduos recicláveis para outros usos, como plástico, papelão e

vidros.

c) Classe C: resíduos para os quais não há tecnologias ou meios economicamente

viáveis de reciclagem ou reutilização, tais como gesso e isopor.

d) Classe D: são resíduos perigosos, que podem causar danos à saúde ou ao meio

ambiente, como, materiais que contenham amianto, tintas e óleos.

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Assim, tendo em vista essa classificação, Qualharini (2018) sugere que os resíduos

sejam separados no canteiro em caçambas ou baias, de modo a facilitar o seu reuso ou

descarte.

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3. FÁBRICA DE TIJOLOS

No presente capítulo serão detalhadas as premissas, cálculos e raciocínios

desenvolvidos para o dimensionamento e projeto da fábrica de tijolos de solo-cimento

integrada ao canteiro de obras das vilas do projeto SHS.

3.1 METODOLOGIA PARA DIMENSIONAMENTO DA FÁBRICA

A premissa básica para dimensionamento da fábrica, foi determinar a quantitativo

diário de tijolos que a obra demandaria em cada cenário estudado, para que desse modo,

não houvesse produção excedente ou deficitária.

A garantia de produtividade correta é essencial para o bom andamento da

construção, visto que um eventual déficit de tijolos paralisaria a obra. Já a produção em

excesso, demandaria um espaço maior para secagem e armazenamento dos tijolos. A ideia

então, é otimizar a produção de modo que se garanta eficiência no aproveitamento dos

espaços do canteiro.

3.1.1 CÁLCULO DO QUANTITATIVO DE TIJOLOS DA FÁBRICA

Seguindo essa premissa, o primeiro passo, foi determinar o quantitativo de tijolos

necessário para construção de cada módulo do projeto SHS. Para se chegar a esse

resultado, foram utilizados os projetos já desenvolvidos pela grupo de arquitetura do

projeto, plantas e cortes. Praticamente a totalidade das paredes possui pé direito de 2,70

metros, com exceção daquelas nas quais ainda há um fechamento com oitão. A Figura 6

diz respeito a arquitetura do Embrião tipo 2A. As plantas dos módulos do posto de saúde,

escola e creche encontram-se no anexo deste trabalho.

A escola das vilas de 50 e 120 Embriões 2A do Projeto SHS são formadas por 3

módulos escolares do tipo 1, módulos 2, 3 e 5. A creche é composta pelos módulos 2, 3,

4 e 5 e o posto de saúde, pelo módulos Posto de Saúde 1 e 2. A planta de cada um desses

módulos encontra-se no anexo desse trabalho

Os resultados indicados na Tabela 1 dizem respeito a quantidades de tijolos

necessários para a construção de cada módulo. Porém, nesse número não se considera que

nas construções, por mais organizadas que sejam, sempre haverá um percentual de perda

de materiais.

Soares (2010), realizou um estudo de caso em uma obra de uma edificação de

dois pavimentos e encontrou índices de desperdícios para blocos de alvenaria de vedação

em torno de 30%. Já Silva (2015), em um estudo mais recente, obteve um índice de 6,38%

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de perdas na etapa de execução de alvenaria de blocos cerâmicos na construção de um

edifício residencial com cerca de 130 m².

Figura 6 - Embrião tipo 2A. Fonte: Projeto SHS, 2018

Tabela 1 Quantitativo de tijolos por módulo

Módulos Quantitativo de tijolos

Embrião 2 11857

Módulo Escolar 1 10610

Módulo Escolar 2 10575

Módulo Escolar 3 12200

Módulo Escolar 4 10400

Módulo Escolar 5 11015

Módulo Posto de Saúde 1 12611

Módulo Posto de Saúde 2 12326

No caso do projeto em questão, entende-se que essa perda poderá ocorrer

principalmente pelos seguintes motivos:

Na etapa de produção de tijolos, quando o produto fabricado não apresentar

qualidade suficiente para sua utilização, o que pode ser detectado visualmente

ou indicado por ensaios laboratoriais.

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No transporte entre os espaços de cura, em virtude de choques mecânicos ou

quedas dos pallets.

Durante o período de cura, em decorrência da formação de fissuras.

No transporte para os locais de uso.

Na execução da alvenaria, também em virtude de eventuais choques mecânicos

ou quedas.

Para o correto dimensionamento da fábrica, é necessário portanto, que se estipule

um índice de desperdício de materiais, mais precisamente referente à produção de tijolos.

Conforme será descrito mais adiante, Santos (2019), em estudo sobre o planejamento das

obras do Projeto SHS, indica um tempo de preparação, até o início da construção das

residências, no qual, entre outras atividades e tarefas, deve-se realizar capacitação dos

funcionários, para que esses sejam capazes de realizar as tarefas designadas com

eficiência.

Sendo assim, acredita-se que nas obras do projeto, não deva ocorrer um índice de

desperdício de materiais elevado, como o indicado por Soares (2010). Tendo como

referência então, aquele encontrado por Silva (2015), adotou-se um índice de perdas de

10%, um pouco maior, em virtude desse percentual incluir a perda no processo de

produção dos tijolos e o de referência estar relacionado apenas as perdas no processo de

execução da alvenaria.

3.1.2 ANÁLISE DO PRAZO PARA EXECUÇÃO DA ALVENARIA

Determinar o quantitativo total de materiais, não é suficiente para o

dimensionamento preciso dos elementos do canteiro e da fábrica, pois, na prática,

raramente se compra e armazena todo o material necessário para a execução de

determinado serviço na obra de uma só vez. Essa prática não é viável, visto que

demandaria espaços físicos para estoque demasiadamente grandes. Faz-se exceção à

alguns itens, como pisos, tintas e louças, que são comprados em um único lote para evitar

variação de tonalidade

Recomenda-se que haja material suficiente para execução das tarefas definidas no

planejamento de curto prazo, que deve ser elaborado para uma ou duas semanas, e que a

reposição seja feita no mesmo intervalo.

Sendo assim, dando continuidade ao raciocínio, procurou-se chegar a um valor

que correspondesse a produtividade diária de elevação de alvenaria. Com a definição

desse parâmetro torna-se possível determinar o gasto diário de materiais para execução

do referido serviço.

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Tendo em vista que ainda não há um caso real de execução do projeto SHS, que

possa ser estudado, trabalha-se com diferentes cenários para buscar uma compreensão

ampla do problema e adota-se algumas hipóteses para se determinar o gasto diário de

materiais para execução da alvenaria.

Santos (2019), estudou os aspectos relacionados a orçamentação, planejamento e

gerenciamento das obras das vilas do projeto SHS e obteve resultados que contribuiram

para o desenvolvimento do trabalho em questão.

Foi desenvolvida a Planilha de Planejamento e Acompanhamento da Obra,

conforme ilustrado na Figura 7. Segundo Santos (2019) as informações fornecidas por ela

impactam diretamente sobre o sucesso do projeto em termos de prazo e de custo, além de

influenciar a motivação dos mutirantes e permitir ajustes com a antecedência necessária.

Figura 7 - Planilha de Planejamento e Acompanhamento da Obra (Santos (2019) apud Projeto SHS)

Para o trabalho em questão, a planilha foi utilizada para se obter uma previsão de

duração do serviço de alvenaria, em cada cenário estudado. Conforme Santos (2019)

esclarece, para utilização da planilha devem ser fornecidas diversas informações a

respeito do empreendimento e dos mutirantes que o farão acontecer.

Algumas dessas informações serão descritas adiante. Para maior detalhamento

recomenda-se consultar o trabalho de Santos (2019).

Tempo de preparação: Correspondente ao tempo necessário para realização dos

tramites legais necessários para o início da obra. Devem ser realizadas também as

adaptações necessárias ao projeto, implantação do canteiro e da fábrica de tijolos,

início da produção da mesma, treinamento dos mutirantes, pavimentação das vias

de acesso e no interior da vila, entre outras tarefas importantes e necessárias para

a construção da vila. Considera-se um tempo médio entre 120 e 180 dias.

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● Folga entre as Linhas de Balanço: cabe aqui primeiramente, uma breve

conceituação desse termo. Conforme Romero (2016) a linha de balanço consiste

em uma técnica de programação que especifica informações a respeito do início e

fim das atividades e mostra de maneira mais gerenciável as operações na produção

conforme os lotes de entrega. Santos (2019) complementa o conceito ao dizer que

é uma reta que ilustra graficamente o ritmo de produção de uma atividade,

utilizando-se da grandeza tempo na abscissa e da quantidade de unidades

produzidas na ordenada. Conforme Santos explica, no Projeto (SHS) foram

definidas cinco equipes, responsáveis por atividades específicas na obra. São eles:

Fundações, Alvenaria, Telhado, Instalações e Acabamentos. No planejamento da

obra, a linha de balanço representa o caminho que cada grupo deve percorrer

durante seu tempo de atuação na obra. Santos (2019) sugere que seja definido um

intervalo de uma semana entre o início dos grupos de trabalho, ou seja, entre as

linhas de balanço, suficiente para a organização dos postos de trabalho,

movimentação dos materiais de construção e mobilização das equipes. No

presente trabalho foi adotada a sugestão de Santos (2019).

● Quantidade de casas Embrião 2A: Representa o total de casas a serem

construídas para cada cenário.

● Quantidade de mutirantes voluntários: Conforme Santos (2019) explica,

espera-se que cada família forneça ao menos duas pessoas para o trabalho, em

média. Esses voluntários podem ser atingidos que se beneficiarão diretamente das

casas ao fim da obra ou pessoas externas à comunidade, mas que desejem ajudar

o projeto. Nos cenários analisados para o trabalho em questão adotou-se dois

mutirantes por família atendida, ou seja, por residência.

● Quantidade de mutirantes para trabalhar no Grupo de Apoio: Segundo

Santos (2019) essa equipe é responsável por atividades indiretas, mas

fundamentais ao desenvolvimento do mutirão: alimentação, creche, segurança,

estoque, entre outras. Recomenda-se que a quantidade de integrantes do GT de

Apoio não ultrapasse 25% do efetivo total, para que não atrapalhe o andamento

da obra. Para empreendimentos com grande volume de voluntários, a partir de

100, esse número pode se aproximar de 10%;

● Quantidade de mutirantes para trabalhar na fábrica: responsáveis pelo

processo de produção e armazenagem dos tijolos de solo-cimento.

● Quantidade de profissionais contratados: pode ser necessário que alguns

serviços sejam liderados por profissionais, por motivo de qualificação de mão de

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obra. Mas inicialmente deve-se buscar nos próprios mutirantes a existência de

pessoas qualificadas.

No tópico “Cenários de estudo: Premissas e resultados encontrados” desse

trabalho, serão descritos os parâmetros definidos para a construção de cada vila e os

prazos encontrados, utilizando as planilhas de planejamento de obras, do Projeto SHS.

3.1.3 CONSUMO DIÁRIO DE TIJOLOS

Obtidos o quantitativo total de tijolos e o prazo para realização da etapa de

alvenaria, torna-se possível determinar o consumo médio diário de tijolos, que será fator

determinante para o dimensionamento dos espaços para estoque de materiais e para a

definição do modelo de prensa a ser utilizado, conforme será descrito mais adiante.

O consumo média diário de tijolos é obtido por meio do seguinte cálculo:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 =

𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑎𝑙𝑣𝑒𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎

(3.1)

Em que:

Prazo alvenaria = o prazo, em dias úteis para execução de todo o serviço de alvenaria.

O conhecimento do consumo médio diário de tijolos na obra é importante, pois

esse parâmetro indica o ritmo de produção mínimo que a fábrica deve ter para atender a

demanda da equipe de alvenaria. O estoque de matérias primas, deverá ser capaz, por

consequência, de atender a fábrica.

3.1.4 QUANTITATIVO DE MATERIAIS

Determinado o quantitativo de tijolos para construção das vilas, o próximo passo

foi quantificar o volume de material necessário para a fabricação dos mesmos.

Estudos realizados pela equipe GT Materiais do projeto SHS, indicaram que para

a jazida estuda do solo da cidade de Macaé – RJ, o traço 1:8 é o mais adequado do ponto

de vista, estrutural e financeiro para a fabricação dos tijolos desse projeto. Lima (2018),

em trabalho de conclusão de curso, documenta os ensaios realizados pela equipe. De

acordo com o trabalho, foram realizados testes de resistência à compressão para os traços

1:12, 1:10, 1:8 e 1:6. Os tijolos são de dimensões 25,0 cm x 12,5 cm x 6,5 cm.

Ainda segundo Lima, para realização dos traços foram utilizados dois solos

distintos provenientes de duas jazidas de solo residual, localizadas no Campus da

UFRJ/Macaé, na cidade de Macaé- RJ. Acrescentou-se também cal hidratada à mistura,

com uma proporção de 2% em relação ao volume total (solo + cimento)

A Figura 8, extraída do mesmo documento, ilustra os resultados encontrados. A

NBR 8491, Tijolo de solo-cimento – Requisitos (ABNT, 2012), especifica que os tijolos

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amostrados não podem apresentar a média dos valores de resistência à compressão menor

do que 2,0 MPa e nem valor individual inferior a 1,7 MPa com idade mínima de sete dias.

Figura 8 - Resistência à compressão simples dos tijolos com traço 1:8 fabricados com Solo 1 e Solo 2. Fonte: Lima

(2018)

O traço 1:8 foi o único a superar esses requisitos. Já o traço 1:6 apresentou uma

inconformidade, com resistência final inferior ao do traço 1:8. Os tijolos S1S2- Traço 1:8-

28 dias*, de acordo com Lima (2018), foram ensaiados com a metodologia de se cortar ao meio

e sobrepor as partes, fazendo-se a união com pasta de cimento.

A Figura 9 apresenta a variação de resistência a compressão de acordo com o

traço utilizado. Fica evidente que o traço 1:8 foi o que apresentou melhor desempenho.

Figura 9 - Variação da Resistência com a mudança de traço. Fonte: Lima (2018)

Tendo como parâmetro esse traço, deve-se então obter, o volume do tijolo e,

posteriormente, os volumes de cimento, de cal e de solo gastos para a fabricação de um

tijolo. O volume do tijolo é obtido da seguinte forma:

𝑉𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 = 12,5 × 25,0 × 6,5 × 0,75 = 1523,4 𝑐𝑚3

Sendo:

V tijolo = Volume de um tijolo fabricado. O valor 0,75 utilizado nesse cálculo é um fator

redutor do volume para considerar os dois furos existentes nos tijolos.

Para obtenção do volume de cada material gasto para fabricação do tijolo, deve-

se considerar que o cálculo anterior diz respeito a mistura compactada. Como não se tem

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dados a respeito da relação entre o volume da mistura não compactada e após

compactação, será considerado que a primeira é 10% maior que a segunda. Sendo assim,

aplica-se as seguintes equações para obtenção do volume de cada material gasto para

fabricação de um tijolo de solo-cimento:

𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= 𝑉 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

9 𝑥 1,10 = 186,2 𝑐𝑚³

𝑉𝑐𝑎𝑙𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= 𝑉𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 × 0,02 𝑥 1,10 = 33,51 𝑐𝑚³

𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= 8 × 𝑉 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 𝑥 1,10

9= 1489,4 𝑐𝑚³

Sendo:

𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= Volume de cimento gasto para fabricação de um tijolo

𝑉𝑐𝑎𝑙𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= Volume de cal gasto para fabricação de um tijolo

𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

= Volume de solo gasto para fabricação de um tijolo

Para a determinação do quantitativo total desses materiais, em sacos, gasto para

construção das vilas considerou-se que são utilizados na obra sacos de cimento de 50

quilos e de cal de 20 quilos. Conforme visto, o traço para a fabricação do tijolo solo-

cimento é dado em volume. Logo, para obtenção do consumo total de cimento e cal em

sacos, será necessário obter o gasto de material em massa.

De acordo com o Sistema de custos de Obras e Serviços de Engenharia – RJ, o

cimento ensacado tem peso específico 1200 kg/ m³. Já para a cal hidratada, o valor fica

entre 1600 e 1800 kg/ m³. Nesse trabalho será adotado o valor intermediário, 1700 kg/m³.

Sendo assim, o quantitativo total de cimento e cal em sacos para a construção de

cada vila é obtido por meio das seguintes equações:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 × 𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑥 1200

50

(3.2)

𝑄𝑐𝑎𝑙

𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑐𝑎𝑙

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 × 𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑥 1700

20

(3.3)

O volume de solo pode ser calculado em m³, visto que, como será descrito mais

adiante, esse material será armazenado em baias. Tem-se portanto a seguinte equação

para obtenção desse quantitativo:

𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 × 𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 (3.4)

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Em que:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Quantitativo total de sacos de cimento que serão gastos para a realização do

serviço de alvenaria

𝑄𝑐𝑎𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= Quantitativo total de sacos de cal que serão gastos para a realização do serviço

de alvenaria.

𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 = Quantitativo total de tijolos para construção de cada vila.

3.1.5 PRODUÇÃO DIÁRIA DA FÁBRICA

Para que não haja paralizações no serviço de alvenaria em virtude de falta de

tijolos prontos para uso é necessário que a fábrica seja dimensionada de modo a suprir o

consumo diário desse material.

Para tanto, deve-se analisar algumas questões relativas a cura do tijolo que irão

afetar esse dimensionamento. Ferreira et al. (2003) observaram um período de 28 dias

entre a fabricação e o uso dos tijolos com o intuito de minimizar os efeitos da retração

volumétrica e secagem. Lima (2018) também verificou que o tijolo de solo-cimento com

traço 1:8, o qual se utilizou como base nesse trabalho para determinação dos quantitativos

de materiais, só cumpriu os requisitos de desempenho da NBR 8491 nos ensaios

realizados com 28 dias de cura.

Sendo assim, é necessário que a produção de tijolos na fábrica comece pelo menos

28 dias antes da data prevista para o início do serviço de alvenaria, de modo a garantir a

disponibilidade imediata de material para o início dessa etapa. Da mesma forma, a

produção deve ser finalizada até 28 dias corridos do dia previsto para finalização dessa

etapa, ou 20 dias úteis.

Além disso, como foi visto anteriormente, considera-se para efeito de

planejamento da obra, um tempo de preparação de 120 à 180 dias, para que entre outras

questões, o canteiro e a fábrica sejam implantados e dê-se início a produção de tijolos.

Deve-se reiterar, contudo, que utilizar o máximo possível desse período para

produzir tijolos não é uma decisão interessante sobre o ponto de vista de estoque dos

tijolos.

Como será detalhado mais adiante, esse material deve ser disposto sobre pallets,

com no máximo nove fiadas nos primeiros sete dias de cura, e que no período restante,

não ultrapassem 1,0 metro de altura.

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Assim, como será quantificado mais a frente, quanto maior for o quantitativo de

tijolos a se armazenar, maior deverá ser o espaço físico para tal e o número de pallets

necessários. No que diz respeito à logística de operação do canteiro e aos custos de sua

implantação juntamente com a fábrica, estoques demasiadamente grandes são

indesejáveis.

Com base nos fatores mencionados, definiu-se então que a produção de tijolos

deve começar dois meses antes do serviço de alvenaria, o que resulta em

aproximadamente 44 dias úteis de trabalho. Chega-se então a seguinte equação que

corresponde ao período de produção de tijolos, em dias úteis:

𝑇𝑝𝑟𝑜𝑑 = 44 + 𝑇𝑎𝑙𝑣𝑒𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎 − 20 (3.5)

Em que:

𝑇𝑝𝑟𝑜𝑑 = Período de produção de tijolos, em dias úteis

𝑇𝑎𝑙𝑣𝑒𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎 = Período de execução da alvenaria, também em dias úteis

A produção mínima diária de tijolos é obtida da seguinte forma:

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎 = 𝑇𝑜𝑡𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑇𝑝𝑟𝑜𝑑

(3.6)

Sendo:

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎 = A produção diária de tijolos mínima para que a fábrica atenda a demanda

3.2 ELEMENTOS DA FÁBRICA

3.2.1 ESTOQUE DE CIMENTO, CAL E SOLO

O estoque de matérias primas, isto é, sacos de cimento, cal e solo deve suprir a

demanda da fábrica, de modo que sempre se tenha os insumos para a produção de tijolos.

Contudo, armazenar o estoque necessário para toda a produção de imediato não é

uma prática interessante, pois isso ocuparia muito espaço físico do canteiro,

principalmente para o estoque de solo.

Deve-se então, dimensionar o estoque apenas para um curto período de produção,

de preferência o mesmo adotado para a elaboração e atualização do planejamento de curto

prazo da obra e determinar ciclos de reabastecimento para que não falte material.

No trabalho em questão, o estoque será dimensionado para atender a demanda de

cinco dias de produção de tijolos. Considera-se portanto, que devem ser planejadas

compras semanais de sacos de cimento e cal. Com relação ao solo, em virtude do grande

volume necessário desse material, aconselha-se que os trabalhos de retirada na jazida

sejam contínuos, e que portanto, sua reposição seja constante. Porém seu espaço para

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armazenamento também deverá atender o volume de solo gasto em cinco dias de

produção de tijolos.

Tendo em vista que o estoque deve atender a capacidade semanal de produção de

tijolos da fábrica, o quantitativo de cada matéria prima a ser comprado e estocado a cada

semana é encontrado pelas equações 3.7 e 3.8 descritas abaixo:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 = 𝑉𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑥 5 𝑥 1200

50

(3.7)

𝑄𝑐𝑎𝑙

𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =𝑄𝑐𝑎𝑙

𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎

𝑥 5 𝑥 1700

20

(3.8)

Sendo:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

= Quantidade de sacos de cimento que deve ser reposta semanalmente

𝑄𝑐𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

= Quantidade de sacos de cal que deve ser reposta semanalmente

Com a determinação do estoque de materiais correspondente para cada cenário,

torna-se possível dimensionar e projetar o espaço dedicado ao armazenamento de solo,

cal e cimento.

Para o armazenamento de solo, entendeu-se que o uso de baías seria o mais

adequado em virtude do seu uso em grande volume, independente do cenário.

Qualharini(2018) traz algumas recomendações para o dimensionamento do depósito de

areia, que neste trabalho serão aplicadas às baias de solo, em virtude da semelhança física

entre os materiais.

Segundo o autor, os depósitos de areia devem ter no mínimo 3 metros de largura

por 5 metros de profundidade. Ele alerta ainda que, para o dimensionamento dos estoques,

deve-se considerar que o cada 1 m³ de areia ou brita ocupará uma projeção no solo de 1,5

m², em virtude do espraiamento do material. Considerando o uso de chapas de

compensando de comprimento 1,10 m para construção desses espaços, serão adotadas

como dimensões padrão para construção das baias 4,40 x 3,30 m. A opção por uma

profundidade menor que a recomendada se deu em virtude de limitações do espaço físico

do canteiro. No projeto do canteiro da vila de 20 residências essa limitação foi ainda

maior, sendo necessário adotar baias com profundidade de 3,30 metros.

Sendo assim, dimensiona-se o quantitativo de baias para atender o estoque de

solo corresponde a uma semana de produção de tijolos aplicando a equação 3.9 para o

canteiro da menor das vilas e a equação 3.10 para os outros dois canteiros.

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𝐵𝑎𝑖𝑎𝑠𝑠𝑜𝑙𝑜 =

𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎

𝑥 5 𝑥 1,5

3,30 𝑥 3,30

(3.9)

𝐵𝑎𝑖𝑎𝑠𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑥 5 𝑥 1,5

3,30 𝑥 4,40

(3.10)

A Figura 10 ilustra as baias no canteiro, montadas com chapas de compensado.

Figura 10 - Baias de solo

3.2.2. CENTRAL DE PRODUÇÃO DE TIJOLOS

Esse espaço deve conter todos os equipamentos necessários para a produção de

tijolos de solo-cimento. Conforme descrito no capítulo dois deste trabalho, após feita a

análise laboratorial de viabilidade de uso do solo, as etapas seguintes para produção do

tijolo de solo-cimento são: destorroamento, peneiramento, homogeneização da mistura e

prensagem dos tijolos.

É necessário portanto, avaliar os equipamentos necessários para a produção do

tijolo solo-cimento em cada cenário de estudo. Para tanto, fez-se uma pesquisa com

empresas que fabricam prensas e equipamentos acessórios para a produção desse material

de construção, de modo a se tomar conhecimento das opções disponíveis, bem como da

velocidade de produção e custo associado. A seguir serão apresentadas algumas

informações sobre os equipamentos existentes.

3.2.3 PRENSAS DE TIJOLOS

Identificou-se a partir dessa busca que de modo geral, as prensas para produção

do tijolo de solo-cimento podem ser classificadas de três formas: manual mecânica,

manual hidráulica e automática.

Segundo Uchimura (2006), para a produção de pequenos volumes é usada a

prensa manual. Tal escolha é motivada por alguns fatores:

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● Baixo custo de aquisição

● Não necessita de energia para ser operada

● Baixo risco de acidentes.

Por outro lado, as prensas manuais exigem considerável esforço do operador para

prensagem do tijolo. A pressão necessária para compactação é obtida por meio do

acionamento manual de uma alavanca. Esse movimento se realizado repetitivamente, por

uma pessoa em uma jornada de trabalho de 08 horas diárias, tende a ser bastante

cansativo. Esse fator pode levar a produção de tijolos com resistência inferior à desejada

e queda na velocidade de produção.

Sendo assim, recomenda-se que para utilização desse tipo de prensa, seja proposto

um sistema de rotatividade entre funcionários responsáveis pela compactação ao longo

do dia, de modo que nenhum mutirante trabalhe mais do que uma hora seguida na

operação de prensagem. A seguir apresenta-se características comuns as prensas manuais

disponíveis no mercado, de acordo com os fabricantes. A Figura 11 ilustra um modelo de

prensa.

Prensas manuais mecânicas

Produtividade diária máxima entre

1500 e 2000 tijolos.

Custo entre 4 e 7 mil reais.

Peso entre 100 e 150 quilos.

A principal diferença da prensa manual mecânica para a hidráulica está no

mecanismo que gera a pressão para compactar o solo-cimento. Nesse outro tipo de prensa,

a pressão é obtida com base no Princípio de Pascal que diz que a pressão aplicada em

qualquer ponto de um fluido, fechado num recipiente, é igualmente transmitida em todas

as direções. Sendo assim, prensa hidráulica consiste num dispositivo no qual uma força

aplicada em um êmbolo pequeno cria uma pressão que é transmitida através de um fluido

até um êmbolo maior, gerando uma força de magnitude maior.

Figura 11 - Prensa Manual Mecânica

(vimaqprensas.com.br)

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A consequência de ordem prática do funcionamento desse modelo de prensa é que

a produção de tijolos torna-se uma tarefa bem menos desgastante para o operário.

Verificou-se que a produtividade desse equipamento, segundo seus fabricantes, varia

entre 2000 e 3000 tijolos por dia, de acordo com o modelo. Novamente apresenta-se

características básicas dos modelos disponíveis no mercado e a Figura 12 ilustra esse

modelo de prensa.

Prensas Manuais Hidráulicas:

● Produtividade diária máxima entre

2000 e 3000 tijolos por dia

● Custo de aquisição entre 15 e 20 mil

reais, considerando o modelo mais

simples, fornecido pelos fabricantes.

● Peso de aproximadamente 300 quilos

● Capacidade de produzir até 11 moldes

distintos de tijolos.

As prensas automáticas, de modo geral são as de maior custo, mas também com

maior capacidade produtiva. Se diferenciam por realizarem todo o processo de

abastecimento dos silos e prensagem de modo automático, bastando que o operador

acione os respectivos comandos. Necessitam portanto, de energia para operarem.

Normalmente, essas prensas são acompanhadas por outros equipamentos, como esteiras

e processadores da matéria prima, de modo que o processo de produção dos tijolos como

um todo se torne mais dinâmico, sem que haja interrupção e com necessidade de poucos

ou até apenas um operário. Seguem algumas características e imagem ilustrativa, na

Figura 13.

Prensas Automáticas:

● Força de compactação de até 12 toneladas

● Capacidade de produção diária entre 3 e 4 mil tijolos

Custo de aquisição entre 70 e 90 mil reais

Capaz de produzir até 11 moldes distintos de tijolos

Necessidade de apenas um operador para realizar todas as tarefas.

Figura 12- Prensa Hidráulica Verde Equipamentos

(www.verdeequipamentos.com.br)

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Figura 13- Prensa Automática Verde Equipamentos (www.verdeequipamentos.com.br)

É interessante contudo, fazer uma ressalva quantos aos dados de produção diária

de tijolos dos três tipos de prensas descritos. Considerando-se uma jornada de 8 horas de

trabalho, sem interrupções, é necessário por exemplo, que cada ciclo de produção de um

tijolo, com uma prensa manual mecânica, seja realizado em 19 segundos, para que se

atinja uma produção diária de 1500 tijolos. No caso de uma prensa automática, cada ciclo

de produção deve ser realizado em média, com menos de 10 segundos.

Entende-se que em uma situação prática, essa velocidade de produção,

independentemente do tipo de prensa adotado é impraticável, por alguns motivos, citados

a seguir:

O tempo gasto para mobilização dos operários e início da jornada da produção

dos tijolos faz parte da jornada de trabalho, assim como a desmobilização, minutos

antes do fim do expediente.

Inevitavelmente, serão feitas pausas na produção, seja para descanso,

necessidades fisiológicas, ou mesmo por motivos não desejáveis, como falta de

material ou problemas nas prensas ou destorroadores.

Rotineiramente, deverão ser realizadas manutenções nos equipamentos, que

deverão interromper temporariamente a produção.

Os mutirantes podem ter dificuldade, ao menos nos primeiros dias de

funcionamento da fábrica, em operar as prensas ou destorroadores.

Sendo assim, como será descrito mais adiante, por esses motivos, serão adotados

valores para produção de tijolos diária, por prensa, inferiores aos indicados pelos

fabricantes.

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3.2.4 DESTORROADORES

O destorroamento do solo consiste no desmanche de seus torrões. Para um

pequeno volume de solo, o processo pode ser feito com auxílio de um pilão de madeira.

Contudo, tendo em vista o grande volume de solo necessário para a produção dos tijolos

nos cenário de estudo, esse processo manual torna-se completamente inviável.

Deve-se utilizar portanto, um destorroador elétrico com capacidade de

processamento do solo compatível com a capacidade de produção das prensas. As

empresas que fabricam as prensas normalmente também trabalham com esse

equipamento. Seguem abaixo características de alguns modelos disponíveis no mercado.

A Figura 14 ilustra um modelo de destorroador

Destorroadores

Motor de 2 à 3 CV.

Trituram até 6 m³ por hora.

Custo: de aquisição entre 3 e 4

mil reais.

3.2.5 PENEIRAS

De acordo com a NBR 10833 (2012), o peneiramento do solo deve ser realizado

em peneira com abertura 4,8 milímetros. O material que fica retido não deve ser utilizado

para fabricação do tijolo solo – cimento.

Lima (2018), utilizou uma peneira de feijão com abertura entre 5 e 6 milímetros

para o peneiramento do solo, utilizado como matéria prima para o preparo de tijolos que

com os quais posteriormente foram realizados ensaios. O autor sugere o uso desse

equipamento mais simples em virtude da facilidade de adquiri-lo e menor custo.

No trabalho em questão, contudo, recomenda-se o uso de peneiras elétricas, que

trabalham por vibração, para realização desse procedimento, em caso de disponibilidade

de recursos financeiros para compra do equipamento. Acredita-se que a adoção desse

equipamento se faz necessária em virtude do grande volume de material a ser processado

Figura 14- Triturador TR1 VIMAQ (www.vimaq.com.br)

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diariamente nas fábricas de tijolos em questão, de tal modo, que a mesma operação, caso

realizada manualmente, pode atrasar o ritmo de produção.

Apresenta-se então algumas características das peneiras elétricas disponíveis no

mercado, assim como a Figura 15 ilustra o equipamento:

Peneiras Elétricas

Beneficiam até 3 m³ por hora

Custo de aquisição entre 3 e 4 mil reais.

3.2.6 MISTURADORES

A mistura dos componentes solo, cimento, água e cal pode ser realizada com o

auxílio de equipamentos como o misturador de eixo vertical, utilizado também para

mistura de concreto.

Outra opção seria a adoção na fábrica de equipamentos multifuncionais capazes

de realizar os processos de destorroamento, peneiramento e mistura do solo. Esse tipo de

equipamento confere maior velocidade e qualidade ao processo de produção. Segue

abaixo algumas de suas características

Multiprocessadores

Peneiram, trituram e misturam o material para fabricação de tijolos de solo-

cimento.

Gasto de até cinco minutos para mistura de uma batelada.

Capacidade de preparação de material para a produção entre 3 mil a 6 mil tijolos

por dia.

Necessidade de apenas uma pessoa para operá-lo.

Necessita de energia para funcionamento.

Figura 15 - Peneira Fácil Verde Equipamentos

(www.verdeequipamentos.com.br)

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Demanda menos espaço físico na linha de produção, visto que elimina o uso de

outros equipamentos.

Apesar de conferir diversas vantagens ao processo de produção de tijolos,

entende-se que para o cenário proposto nesse trabalho, de construção em mutirão em

situações de caos, após desastres naturais, ou conflitos, a adoção desse equipamento não

é viável.

Verificou-se que o custo de sua aquisição varia entre 27 e 50 mil reais. Como já

foi visto anteriormente, a opção por uso de peneiras e destorroadores elétricos se mostra

mais econômica. Sendo assim, recomenda-se que a mistura seja realizada manualmente

pelos mutirantes, com auxílio de pás e enxadas.

3.2.7 ARMAZENAMENTO DE TIJOLOS PARA SECAGEM INICIAL DE 12 HORAS

Após a prensagem, os tijolos devem ser retirados do molde e dispostos em locais

próximos e cobertos, para secagem inicial. Enquanto ainda está fresco, o transporte do

tijolo deve ser mínimo, pois qualquer pequeno impacto ou movimentação brusca pode

provocar sua quebra.

Sendo assim, recomenda-se que o espaço para secagem inicial, seja definido o

mais próximo possível da área de produção de tijolos. Sugere-se ainda o uso de pallets

para disposição dos tijolos em pilhas, para que posteriormente os mesmos possam ser

transportados para a área de cura com auxílio de uma empilhadeira.

Segundo Di Gregorio et. al. (2018), a primeira camada de tijolos, sempre que

possível, deve ser de tijolos já secos para dar mais firmeza a pilha. Acima dessa, deve-se

empilhar no máximo oito camadas de tijolos para que não haja risco elevado de perdas de

material por trincas. Cada pilha de tijolos deve ser coberta com uma lona por 12 horas,

para evitar a perda de umidade. Durante esse período pode-se ainda colocar uma bacia

com água abaixo dos pallets, para melhorar a umidade do meio. Não deve ser realizada

molhagem dos tijolos nesse período, para evitar danos devido a força da água.

A Figura 16 ilustra um exemplo de como os tijolos podem ser dispostos. Como pode ser

visto, se a disposição for feita do modo ilustrado, cada pallet deve comportar por pilha 31

tijolos e, portanto, com nove pilhas, 279 tijolos de solo–cimento. O espaço para a secagem

inicial deve ter área e número suficiente de pallets para armazenar a produção de um dia

da fábrica de tijolos. Sendo assim, obtém-se o quantitativo de pallets necessário por meio

da equação 3.11:

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠12 ℎ𝑟𝑠 =

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎

279

(3.11)

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Figura 16 - Pallet de tijolos

3.2.8. GALPÃO PARA ARMAZENAMENTO DE TIJOLOS EM PROCESSO

DE CURA

Após o período de secagem inicial, os tijolos devem ser transportados,

preferencialmente por meio de uma empilhadeira, para uma outra área, também coberta

na qual devem ficar por 7 dias, em período de cura. Durante esse período, Di Gregorio et.

al. (2018) recomenda que cada pilha seja molhada duas vezes ao dia e coberta por lona.

O galpão deve ter área suficiente, portanto, para armazenar a produção de tijolos

correspondente a uma semana de operação da fábrica, ou cinco dias úteis. Sendo assim,

obtém-se o quantitativo de pallets necessários aplicando-se a Equação 3.12.

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠𝑔𝑎𝑙𝑝ã𝑜 =

5 × 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎

279

(3.12)

Uma outra opção seria a realização da cura dos tijolos em uma câmara úmida, um

cômodo fechado com controle de umidade. Porém, entende-se que esse equipamento não

é financeiramente viável.

3.2.9. ESPAÇO DE ESTOQUE ATÉ O FIM DO CICLO DE 28 DIAS DE CURA

Após, a secagem inicial e os sete dias de cura dos tijolos, esses devem ser

transportados para um outro local, descoberto, para finalizarem o ciclo de 28 dias de cura.

Após esse período, por já apresentarem ganho de resistência, os tijolos podem ser

dispostos em pilhas mais altas, de até um metro de altura. Sendo assim, para tijolos com

6,5 cm de altura, poderão ser formadas até 16 pilhas sobre os pallets, que poderão

comportar portanto 496 tijolos. A única ressalva que se faz é que o conjunto de tijolos em

cada pallet ainda deve ficar coberto por lona.

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Nesse espaço será armazenada toda produção excedente da fábrica, com exceção

dos tijolos em fase anterior do processo de cura. O estoque máximo de tijolos poderá

ocorrer ao fim do período de preparação da obra ou no último dia de produção de tijolos.

A determinação do quantitativo necessários de pallets, portanto, irá depender da análise

de um gráfico de produção acumulada versus consumo acumulado de tijolos.

3.3 CENÁRIOS DE ESTUDO: PREMISSAS E RESULTADOS

Nos cenários de construção das vilas do projeto SHS que serão detalhados a seguir

foram adotadas algumas premissas para o dimensionamento da fábrica de tijolos. São

elas:

Tempo de produção dos tijolos antes do início da etapa de alvenaria: 44 dias

úteis, ou dois meses corridos. É necessário que a produção de tijolos comece ao

menos 28 dias corridos antes da data de início de elevação de alvenaria, em virtude

do processo de cura do material. Além disso, quanto maior o período para se

produzir todo quantitativo necessário, menor deve ser a necessidade de prensas.

Deve-se avaliar considerar, porém, que um grande volume de tijolos a se

armazenar, deve gerar problemas de logística no canteiro. Tendo em vista essas

questões, entendeu-se que o período adotado representa uma premissa viável.

Produtividade da prensa manual: 450 tijolos por dia. Esse número foi obtido

por meio de experiências realizadas com uma equipe de profissionais fabricando-

se o tijolo do projeto e tendo-se como referência uma produção diária de 50%

daquela máxima indicada pelos fabricantes das prensas. Alguns fatores justificam

essa opção. Entende-se que a produtividade fornecida pelos fabricantes só é

possível de ser atingida caso os operadores das prensas já estejam bem

familiarizados com o equipamento e não realizem pausas na produção. A primeira

condição não condiz com a realidade do projeto visto que os mutirantes

inicialmente não devem ter nenhum conhecimento do equipamento e precisarão

passar por períodos de aprendizado e adaptação. Já a segunda condição é

impraticável. Os trabalhadores deverão fazer pausas para descanso, alimentação,

necessidades fisiológicas, entre outros motivos.

Custo de aquisição prensa manual: R$ 4000,00 (Julho de 2019)

Produtividade da prensa manual hidráulica: 1250 tijolos por dia, que

representa também aproximadamente 50% da produtividade fornecida pelos

fabricantes das prensas. Essa decisão justifica-se em virtude dos mesmos fatores

já mencionados anteriormente, no caso da prensa manual mecânica. Acrescenta-

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se também o estudo de Pariz e Pires (2005) que estimou uma produção diária de

aproximadamente 1500 tijolos para uma máquina desse tipo.

Custo de aquisição da prensa manual hidráulica: R$ 17500,00 (Julho de 2019)

Produtividade média da prensa automática: 2000 tijolos por dia, seguindo os

mesmos critérios e motivos já mencionados anteriormente.

Custo de aquisição da prensa automática: R$ 80000,00 (Julho de 2019)

Produtividade do destorroador: 3 m³ por hora, correspondente a

aproximadamente 50% da capacidade indicada pelos fabricantes. Esse volume é

aproximadamente equivalente a produção de 2000 tijolos por hora, ou 16000 em

uma jornada de trabalho de oito horas.

Produtividade da peneira: 1,5 m³ por hora, da mesma forma 50% da

produtividade indicada pelos fabricantes. Corresponde ao volume de solo

necessário para a produção de aproximadamente 1000 tijolos. Para uma jornada

de trabalho de oito horas, portanto, uma peneira, fornece material para quase 8000

tijolos por dia. Ressalta-se contudo que não se deve peneirar nem destorroar além

do material necessário para a produção diária de tijolos, pois há uma tendência de

formação de novos torrões, caso o mesmo fique exposto à variações de umidade.

Custo de manutenção dos equipamentos da fábrica de tijolos: Realizou-se

contato com diversas empresas que trabalham com esses equipamentos, com o

intuito de se obter uma estimativa da vida útil de uma prensa de tijolos, ou seja,

de sua produção máxima até apresentar alguma falha que justifique manutenção

ou compra de outro equipamento. A resposta que se ouviu da maioria dos

fabricantes é que não há como estimar esse dado, pois a vida útil da prensa

dependerá do tipo de solo utilizado e de boas práticas do operador ao utiliza-la,

fatores que também se aplicam ao destorroador e peneira. Dois fabricantes,

contudo, indicaram que em média uma prensa manual consegue produzir

aproximadamente 100000 tijolos. Esse dado será usado nesse trabalho como

patamar limite de produção por prensa manual. Em complemento, Restelli et. al.

(2017), em análise sobre a viabilidade econômica da implementação de uma

fábrica de tijolos de solo-cimento apresenta dados que dizem respeito ao custo de

manutenção desses equipamentos. O autor indica um custo para aquisição de

materiais de aferição e manutenção dos equipamentos de R$ 1212,00 e um custo

de manutenção mensal destes de R$ 287,00. Conforme descrito pelo autor, os

dados foram coletados através de questionários respondidos por dez fabricantes

de tijolos de solo-cimento.

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Quantitativo de mutirantes para operar prensa manual mecânica ou

hidráulica: um por prensa.

Quantitativo de mutirantes para realizar peneiramento, destorroamento e

mistura do traço: um por tarefa, devem realizar também transporte do material

para área de prensagem dos tijolos.

3.3.1 VILA 20 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A

3.3.1.1 Central de produção de tijolos

O projeto dessa vila conta com além das 20 residências embrião tipo 2A. Para a

construção da vila calculou-se o seguinte quantitativo de tijolos, descrito na Tabela 2.

Tabela 2 - Quantitativo total de tijolos vila 20 Embriões

Vila 20 Embriões

Módulos Quantitativo

Quantitativo de tijolos /

módulo

Quantitativo

total

Embrião 2 20 11857 237140

Total de tijolos 237140

Total com perda de 10% 260854

Conforme descrito anteriormente, para determinação do prazo de execução da

alvenaria foi utilizada a planilha desenvolvida por Santos (2019). As premissas adotadas

foram:

Quarenta mutirantes, sendo 10 deslocados para a equipe de apoio e fábrica de

tijolos e outros 30 dedicados a obra.

Cinco profissionais contratados.

O prazo encontrado para a realização da etapa de alvenaria foi de 6,3 meses ou

aproximadamente 137 dias úteis. Sendo assim, tendo em vista o quantitativo a ser

produzido e o prazo para execução da alvenaria, deve-se fazer uma análise financeira e

da logística de implementação da fábrica para determinar qual é o tipo de prensa mais

adequado para a produção dos tijolos.

Conforme visto anteriormente, a produção mínima diária de tijolos que a fábrica

deve atender é encontrada pela equação 3.6. Aplicando-a, tem-se:

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎 =

260854

44 + 137 − 20 = 1620

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑑𝑖𝑎

Com base na produtividade média adotada para cada tipo de prensa e no respectivo

custo de aquisição, tem- se os seguintes resultados, ilustrados na Tabela 3:

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Tabela 3 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com 20 Embriões

Vila 20 Embriões

Tipo de prensa Quantitativo Investimento Tijolos / prensa

Manual Mecânica 4 R$ 16.000,00 65214

Manual Hidráulica 2 R$ 35.000,00 130427

Automática 1 R$ 80.000,00 260854

Do ponto de vista financeiro, fica evidente que é mais econômico optar pelo uso

de prensas do tipo manual mecânica. Devem ser necessários ao menos quatro funcionários

para operar as prensas. Para realização das outras tarefas, sugere-se ao menos seis

funcionários, pois como será visto mais adiante, optou-se no layout do canteiro por dividir

a fábrica em duas frentes de trabalho opostas, de modo que deverá haver no canteiro duas

frentes de destorroamento, peneiramento e mistura do traço.

Sendo assim, chega-se a um total de dez funcionários para realização das

operações da fábrica. Para formação da equipe de apoio sugere-se incentivar a

participação de mais mutirantes por família na obra, de modo que àquelas que fornecerem

um número maior de participantes no projeto, passam a ter prioridade para recebimento

das residências.

A Tabela 4 ilustra o quantitativo total de equipamentos, e custos relacionados,

conforme já descrito.

Tabela 4 - Custo para implantação da fábrica para vila de 20 Embriões

Vila 20 Embriões

Equipamento Quantitativo Investimento

Prensa Manual Mecânica 4 R$ 16.000,00

Destorroador 2 R$ 8.000,00

Peneira 2 R$ 8.000,00

Custo de manutenção R$ 3.020,10

Total R$ 35.020,10

A Figura 17 ilustra o a produção de tijolos da obra em comparação com seu

consumo acumulado. Até o 20º dia útil de preparação apenas duas prensas devem operar,

para que não haja estoque excessivo. Do 21º até o 44º dia, foi previsto o funcionamento

de três prensas. A partir do primeiro dia de execução da alvenaria, a fábrica passa a

funcionar com quatro prensas manuais e consequentemente o ritmo de produção aumenta.

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Figura 17 – Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila de 20 Embriões

A produção do quantitativo total de tijolos será atingida no dia útil 161, sendo esse

portanto, o último dia de funcionamento da central de produção. Considera-se que o

consumo de tijolos é constante durante a etapa de execução de alvenaria. Como pode ser

visto, no dia 181, último dia dessa etapa, o consumo acumulado de tijolos atinge mesmo

patamar que a produção acumulada.

Fixando-se um dia como referência, a diferença no gráfico entre a produção

acumulada e o consumo acumulado, representa o estoque de tijolos na obra.

3.3.1.2 Estoque de matérias primas

Conforme, descrito anteriormente, o estoque de solo, cimento e cal deve ser

dimensionado para atender a demanda de uma semana de produção de tijolos. Aplicando-

se as equações 3.7, 3.8 e 3.9, encontra-se esses resultados:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(186,2𝑥 10−6) 𝑥 (450 𝑥 4)𝑥 5 𝑥 1200

50 = 41 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝑄𝑐𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(33,51𝑥10−6) 𝑥 (450 𝑥 4) 𝑥 5 𝑥 1700

20= 26 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝐵𝑎𝑖𝑎𝑠𝑠𝑜𝑙𝑜 = (1489,3𝑥10−6) 𝑥 (450 𝑥 4) 𝑥 5 𝑥 1,5

3,3 𝑥 3,3= 2 𝑏𝑎𝑖𝑎𝑠

Deve haver no canteiro portanto, um espaço fechado para estoque de 67 sacos de

cimento e cal e duas baias para armazenamento de solo.

3.3.1.2. Quantitativo de pallets para os espaços de secagem inicial, cura e secagem final dos tijolos

A determinação do quantitativo de pallets necessários para armazenamento dos

tijolos nos primeiros dois espaços é obtida respectivamente pelas equações 3.11 e 3.12.

Deve-se considerar a produção efetiva de tijolos durante o período de funcionamento da

fábrica com três prensas. Sendo assim, obtém-se os seguintes resultados:

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𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠12 ℎ𝑟𝑠 = 4 × 450

279= 7 𝑝𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠𝑔𝑎𝑙𝑝ã𝑜 =5 × 1800

279 = 33 pallets

Como pode ser visto na Figura 16, o estoque máximo de tijolos ocorrerá no último

dia da fase de preparação. Sendo assim, a demanda de pallets para o espaço de secagem

final deve ser definida de modo a absorver esse excedente de produção. No dia útil 44

tem-se uma produção acumulada de 50400 tijolos. Parte dessa produção está armazenado

nos espaços de secagem inicial e cura dos tijolos. Tendo em vista esses dados, obtém-se

o quantitativo necessário de pallets da seguinte forma:

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠28 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 50400−4𝑥450−5𝑥1800

496 = 80 pallets

Os espaços para armazenamento de tijolos demandarão, portanto, um quantitativo

total de 120 pallets, aproximadamente 200 m².

3.3.2 VILA 50 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A

3.3.2.1 Central de produção de tijolos

O projeto dessa vila prevê a construção de 50 Embriões tipo 2A, praça, creche e

posto de saúde. Calculou-se o seguinte quantitativo de tijolos para sua construção,

descrito na Tabela 5.

Tabela 5 - Quantitativo total de tijolos vila 50 Embriões

Vila 50 Embriões

Módulos Quantitativo Quantitativo de tijolos /

módulo

Quantitativo

total

Embrião 2 50 11857 592850

Módulo Escolar 1 3 10610 31830

Módulo Escolar 2 2 10575 21150

Módulo Escolar 3 2 12200 24400

Módulo Escolar 4 1 10400 10400

Módulo Escolar 5 2 11015 22030

Módulo Posto de Saúde

1 1 12611 12611

Módulo Posto de Saúde

2 1 12326 12326

Total de tijolos 727597

Total com perda de

10% 800357

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As premissas adotadas para determinação do prazo para execução da alvenaria, com

auxílio da planilha desenvolvida por Santos (2019) foram:

Cem mutirantes, sendo 20 deslocados para a equipe de apoio e fábrica de tijolos

e outros 80 dedicados a obra.

Cinco profissionais contratados.

O prazo encontrado para a realização da etapa de alvenaria foi de 6,6 meses ou

aproximadamente 145 dias úteis. Novamente, tendo em vista o prazo para execução da

alvenaria e quantitativo de tijolos a serem produzidos, faz-se uma análise técnico

financeira de modo a determinar o tipo de prensa mais adequado.

Conforme visto anteriormente, a produção mínima diária de tijolos que a fábrica

deve atender é encontrada pela equação 3.6. Aplicando-a, tem-se:

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎 =

800357

44 + 145 − 20 = 4736

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑑𝑖𝑎

Com base na produtividade média adotada para cada tipo de prensa e no respectivo

custo de aquisição, tem- se os seguintes resultados, ilustrados na Tabela 6:

Tabela 6 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com 50 Embriões

Vila 50 Embriões

Tipo de prensa Quantitativo Investimento Tijolos / prensa

Manual Mecânica 11 R$ 44.000,00 72760

Manual Hidráulica 4 R$ 70.000,00 200089

Automática 3 R$ 240.000,00 266786

Novamente, do ponto de vista financeiro a opção pelo uso de prensa manual

mecânica se apresenta mais econômica. Contudo, tendo em vista a busca pela elaboração

de uma fábrica eficiente, que não interfira nas atividades no canteiro de obras, entende-

se que uma central de produção de tijolos com onze prensas pode ser prejudicial, visto

que demandaria vasto espaço físico e quantitativo elevado de operários.

No capítulo seguinte, será apresentada uma sugestão de layout do canteiro de

obras, a partir da qual será possível avaliar o impacto que a implantação da fábrica tem

no canteiro.

Sendo assim, adota-se no cenário em questão, de construção de uma vila de 50

embriões tipo 2A, a opção por prensas do tipo manual hidráulica para produção de tijolos.

Entende-se que a adoção desse tipo de equipamento deve proporcionar uma linha de

produção mais eficiente, se comparada a opção por prensas manuais mecânicas.

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Na elaboração do layout do canteiro, a fábrica foi novamente dividida em duas

frentes de trabalho, de modo que serão necessários dois destorroados e duas peneiras para

desenvolvimento das atividades. Os custos para aquisição e manutenção dos

equipamentos são descritos então na Tabela 7.

Tabela 7 - Custo para implantação da fábrica para vila de 50 Embriões

Vila 50 Embriões

Equipamento Quantitativo Investimento

Prensa Manual Hidráulica 4 R$ 70.000,00

Destorroador 2 R$ 8.000,00

Peneira 2 R$ 8.000,00

Custo de manutenção R$ 3.106,20

Total R$ 89.106,20

Para realização das atividades da fábrica, tendo em vista as premissas adotadas,

serão necessários 10 mutirantes, 4 para operarem as prensas e 6 para os outros processos,

restando ainda 10 pessoas para formação da equipe de apoio.

Novamente, apresenta-se um histograma que compara a produção com o consumo

acumulado previsto de tijolos na obra, na Figura 18.

Figura 18 - Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila de 50 Embriões

Nesse cenário, será necessário que a fábrica opere já com quatro prensas a partir

do 37º dia da fase de preparação, para que se produza todo o quantitativo de tijolos até o

dia 169, garantindo assim, o período de 20 dias úteis, ou 28 dias corridos para cura dos

últimos tijolos produzidos. Antes disso, poderá ser feito uso de apenas três prensas, para

evitar estoque excessivo de tijolos.

Conforme pode ser verificado na Figura 17, o estoque máximo ocorre ao final da

fase de preparação da obra.

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3.3.2.2 Estoque de matérias primas

Aplicando-se novamente as equações 3.7, 3.8 e 3.10 para obtenção do estoque de

matérias primas, encontra-se esses resultados:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(186,2𝑥 10−6) 𝑥 (1250 𝑥 4)𝑥 5 𝑥 1200

50 = 112 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝑄𝑐𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(33,51𝑥10−6) 𝑥 (1250 𝑥 4) 𝑥 5 𝑥 1200

20= 68 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝐵𝑎𝑖𝑎𝑠𝑠𝑜𝑙𝑜 = (1489,3𝑥10−6) 𝑥 (1250 𝑥 4) 𝑥 5 𝑥 1,5

3,3 𝑥 4,4= 4 𝑏𝑎𝑖𝑎𝑠

Deve haver no canteiro portanto, um espaço fechado para estoque de 180 sacos

de cimento e cal e quatro baias para armazenamento de solo.

3.3.2.3. Quantitativo de pallets para os espaços de secagem inicial, cura e secagem final dos tijolos

A determinação do quantitativo de pallets necessários para armazenamento dos

tijolos nos primeiros dois espaços é obtida respectivamente pelas equações 3.11 e 3.12.

Deve-se considerar a produção efetiva de tijolos durante o período de funcionamento da

fábrica com três prensas. Sendo assim, obtém-se os seguintes resultados:

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠12 ℎ𝑟𝑠 = 4 × 1250

279= 18 𝑝𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠𝑔𝑎𝑙𝑝ã𝑜 =5 × 4 ×1250

279 = 90 pallets

Como já mencionado, o estoque máximo de tijolos ocorre ao final da fase de

preparação da fábrica. O espaço para armazenamento final dos tijolos deve ser

dimensionado portanto, para atender essa demanda. O estoque total previsto para essa

etapa é de 175000 unidades. Desconta-se o quantitativo de tijolos já armazenado em

outros espaços. Tem-se portanto o seguinte cálculo para definição da demanda de pallets:

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠28 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 1750000−4𝑥1250−5𝑥4𝑥1250

496 = 293 pallets

Os espaços para armazenamento de tijolos demandarão, portanto, um quantitativo

total de 401 pallets.

3.3.3 VILA 120 RESIDENCIAS EMBRIÕES 2A

O projeto dessa vila, difere da vila de 50 embriões apenas no quantitativo de

residências, nesse caso de 120. Sendo assim, prevê-se o seguinte quantitativo de tijolos

para sua construção, descrito na Tabela 8.

As premissas adotadas para determinação do prazo para execução da alvenaria,

com auxílio da planilha desenvolvida por Santos (2019) foram:

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240 mutirantes, sendo 40 dedicados a equipe de apoio e a equipe de produção de

tijolos

10 profissionais contratados

Total de 250 pessoas no canteiro

Tabela 8 - Quantitativo de tijolos vila 120 Embriões

Vila 120 Embriões

Módulos Quantitativo

Quantitativo de tijolos /

módulo

Quantitativo

total

Embrião 2 120 11857 1422840

Módulo Escolar 1 3 10610 31830

Módulo Escolar 2 2 10575 21150

Módulo Escolar 3 2 12200 24400

Módulo Escolar 4 1 10400 10400

Módulo Escolar 5 2 11015 22030

Módulo Posto de Saúde

1 1 12611 12611

Módulo Posto de Saúde

2 1 12326 12326

Total de tijolos 1557587

Total com perda de 10% 1713346

O prazo encontrado para execução da alvenaria foi de aproximadamente 6,5 meses

ou 140 dias úteis. Faz-se então uma análise técnico – financeira para determinar o tipo de

prensa mais adequado a produção de tijolos do cenário em questão. A fábrica deverá ser

capaz de produzir ao menos o seguinte quantitativo de tijolos por dia, calculado através

da equação 3.6:

𝑃𝑟𝑜𝑑𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎 =

1713346

44 + 140 − 20 = 10447

𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜𝑠

𝑑𝑖𝑎

Tendo em vista a produtividade adotada para cada prensa e os respectivos custos

de aquisição, tem-se então as seguintes possibilidades para materialização da fábrica,

descritas na Tabela 9.

Tabela 9 - Comparação entre quantitativo e custo das prensas para a fábrica da vila com 120 Embriões

Vila 120 Embriões

Tipo de prensa Quantitativo Investimento Tijolos / prensa

Manual Mecânica 19 R$ 76.000,00 42124

Manual Hidráulica 9 R$ 157.500,00 88929

Automática 6 R$ 480.000,00 133393

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Novamente, descarta-se a opção por prensas manuais mecânicas em virtude do

grande quantitativo de equipamentos que precisaria ser implementado. O custo para

implantação de prensas automáticas é praticamente o triplo do necessário caso sejam

adotadas prensas hidráulicas. Sendo assim, a opção por esse tipo de máquina fica

evidente, tendo em vista o cenário estudado, que possivelmente deve envolver pouca

disponibilidade de recursos financeiros.

No layout proposto do canteiro de obras para a construção da vila em questão,

com intuito de se proferir uma logística eficiente de produção de tijolos, a fábrica foi

novamente dividida em duas frentes. Sendo assim, também serão necessários dois

destorroadores e duas peneiras.

Conclui-se então que devem ser dispostos 9 mutirantes para a produção de tijolos,

2 para o destorroamento e 2 para peneiramento e 2 para mistura, totalizando 15 integrantes

na fábrica. Adotando-se ainda o custo de manutenção dos equipamentos indicado por

Restelli, chega-se então ao seguinte custo total para os equipamentos da fábrica, descrito

na Tabela 10.

Tabela 10 - Custo total dos equipamentos da fábrica para construção da vila de 120 Embriões

Vila 120 Embriões

Equipamento Quantitativo Investimento

Prensa hidráulica 9 R$ 157.500,00

Destorroador 2 R$ 8.000,00

Peneira 2 R$ 8.000,00

Custo de manutenção R$ 3.077,50

Total R$ 176.577,50

Para que não haja formação de estoque excessivo de tijolos, mas simultaneamente

se garanta a produção total dentro do prazo definido, a fábrica deverá operar com seis

prensas até o 17º dia de preparação e 7 prensas do 18º dia até o fim dessa fase. Ao se dar

o início da etapa de execução da alvenaria todas as nove prensas devem estar em

funcionamento. Chega-se então ao histograma de consumo acumulado versus produção

acumulada de tijolos, descrito na Figura 19. O estoque máximo de tijolos ocorrerá ao final

da fase de preparação.

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Figura 19 - Linha de balanço da produção e do consumo acumulado de tijolos para vila de 120 Embriões

3.3.3.2 Estoque de matérias primas

Aplicando-se novamente as equações 3.7, 3.8 e 3.10 para obtenção do estoque de

matérias primas, encontra-se esses resultados:

𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(186,2𝑥 10−6) 𝑥 (1250 𝑥 9)𝑥 5

0,036 = 252 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝑄𝑐𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 =

(33,51𝑥10−6) 𝑥 (1250 𝑥 9)𝑥 𝑥 5

0,030= 151 𝑠𝑎𝑐𝑜𝑠

𝐵𝑎𝑖𝑎𝑠𝑠𝑜𝑙𝑜 = (1489,3𝑥10−6) 𝑥 (1250 𝑥 4) 𝑥 5 𝑥 1,5

3,3 𝑥 4,4= 9 𝑏𝑎𝑖𝑎𝑠

Deve haver no canteiro portanto, um espaço fechado para estoque de 403 sacos

de cimento e cal e nove baias para armazenamento de solo. No capítulo seguinte deste

trabalho esse espaço será dimensionado,

3.3.3.3. Quantitativo de pallets para os espaços de secagem inicial, cura e secagem final dos tijolos

A determinação do quantitativo de pallets necessários para armazenamento dos

tijolos nos primeiros dois espaços é obtida respectivamente pelas equações 3.11 e 3.12.

Deve-se considerar a produção efetiva de tijolos durante o período de funcionamento da

fábrica com nove prensas.

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠12 ℎ𝑟𝑠 = 9 × 1250

279= 41 𝑝𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠𝑔𝑎𝑙𝑝ã𝑜 =5 × 9 ×1250

279 = 202 pallets

Como já mencionado, o estoque máximo de tijolos ocorre ao final da fase de

preparação da fábrica, de modo que o espaço para armazenamento final dos tijolos em

processo de cura deve ser dimensionado para atender essa demanda. O estoque total

previsto para essa etapa é de 363750 unidades. Desconta-se o quantitativo de tijolos já

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armazenado em outros espaços. Tem-se portanto o seguinte cálculo para definição da

demanda de pallets:

𝑃𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠28 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 363750−9𝑥1250−5𝑥9𝑥1250

496 = 598 pallets

Os espaços para armazenamento de tijolos demandarão, portanto, um quantitativo

total de 841 pallets. No capítulo seguinte deste trabalho será apresentada sugestão de

layout para o canteiro e fábrica de tijolos na qual serão dispostos todos os pallets.

3.3.4 TABELA COMPARATIVA ENTRE OS CENÁRIOS ESTUDADOS

A seguir, na Tabela 11, apresenta-se uma comparação entre os resultados obtidos

para os três cenários de construção de vilas estudados.

Tabela 11 - Comparação entre os resultados encontrados para a implementação da fábrica nos tres cenários de estudo

Cenários de

estudo Vila 20 Embriões 2A Vila 50 Embriões 2A Vila 120 Embriões 2A

Tijolos a se

produzir 261 mil 800 mil 1 milhão e 700 mil

Tempo para

execução da

alvenaria

137 dias úteis 145 dias úteis 140 dias úteis

Tempo para

funcionamento

da fabrica

161 dias úteis 169 dias úteis 164 dias úteis

Prensas

Quatro, do tipo

manual mecânica

Quatro, do tipo

manual hidráulica

Nove, do tipo manual

hidráulica

Destorroadores Dois Dois Dois

Peneiras Duas Duas Duas

Pallets 120 293 841

Mutirantes 10 10 15

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4. LABORATÓRIO E CANTEIRO DE OBRAS

4.1 LABORATÓRIO

É importante que haja na obra um laboratório para que possam ser realizados os

ensaios para verificação da adequabilidade do solo ao uso como matéria prima para

produção dos tijolos de solo-cimento e da qualidade do tijolos após fabricação, devendo

atender aos requisitos da norma brasileira, NBR 8491.

Contudo, pode ocorrer que, por indisponibilidade de recursos financeiros, de mão

de obra especializada para realização dos ensaios ou mesmo de espaço físico no canteiro,

a materialização desse espaço torne-se inviável. Nesse caso, recomenda-se que seja

realizado contato com instituições de ensino superior, nas quais podem haver laboratórios

com equipamentos e profissionais capazes de realizar os procedimentos.

Deve ser solicitado então, orçamento para conhecimento do custo de realização

dos ensaios ou mesmo avaliada a possibilidade destes serem realizados gratuitamente,

tendo em vista o caráter social e o público alvo do projeto.

Os testes necessários para avaliação do solo são ensaio de retração, determinação

do teor de umidade, do limite de liquidez e do índice de plasticidade, peneiramento e

sedimentação do solo. Todos estes devem ser precedidos por uma preparação inicial da

amostra, conforme será descrito.

Conforme cita Di Gregorio et. al (2018), os testes após fabricação tem o objetivo

de verificar o desempenho do traço estabelecido e controlar rotineiramente a qualidade

dos tijolos produzidos na fábrica. Como já mencionado, foi considerado traço 1:8 para

elaboração desse trabalho, adotando-se como referência o trabalho publicado por Lima

(2018).

Ressalta-se contudo, a importância que em uma eventual aplicação prática das

diretrizes do Projeto SHS, faça-se uma verificação, por meio dos ensaios citados e

descritos a seguir, se o traço mencionado é de fato aquele que proporciona melhor

desempenho mecânico aos tijolos de solo-cimento, visto que isso dependerá das

características da jazida de solo utilizada para fabricação do tijolo. Mieli (2009) cita que

entre os componentes da mistura de solo-cimento, o solo é aquele que exerce maior

influência na qualidade do produto, de modo que caso a escolha seja inadequada, pouco

poderá ser feito para se obter um tijolo de qualidade.

Os testes a serem realizados após a fabricação são verificação das dimensões,

resistência à compressão e absorção de água. A NBR 8491 especifica um lote mínimo de

10 mil de tijolos para retirada de amostra para realização desses ensaios. Deste lote,

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devem ser retirados 10 tijolos. Para lotes com número superior de tijolos, a quantidade da

amostra deve ser igual a 10 tijolos mais o número de tijolos do lote dividido por 10000.

Para a construção da vila de 20 residências, na qual inicialmente a fábrica deverá

operar com duas prensas manuais mecânicas, recomenda-se que os primeiros testes sejam

realizados após 12 dias de produção de tijolos (ou 16 dias corridos), de modo que se

garanta que todos as unidades do lote tenham pelo menos 7 dias de cura e quantitativo

mínimo de 10000 tijolos (espera-se ter 10800 unidades), conforme requisitos da NBR

8491. Deve-se ainda realizar mais três ensaios durante o período preparação. Após o

início da execução da alvenaria, recomenda-se que os ensaios sejam realizados a cada seis

dias de produção de tijolos, com o cuidado de serem tomadas amostras que tenham ao

menos sete dias de cura, cujo lote, já tenha sido transferido para o espaço de

armazenamento final dos tijolos.

No cenário de construção da vila de 50 residências, devido a opção por se utilizar

prensas hidráulicas, a produção é mais acelerada, de modo que será necessário a

realização de ensaios com maior frequência se comparado ao cenário anterior, ou

tomando-se lotes maiores para tomada de amostras. Sugere-se que os primeiros ensaios

sejam realizados após 10 dias de produção de tijolos, quando se terá um lote com

aproximadamente 11 mil unidades já com pelo menos 7 dias de cura. Em sequência

recomenda-se a realização de ensaios a cada três ainda no período de preparação e a cada

dois dias na fase de execução da alvenaria.

Para construção da maior vila, de 120 residências, também se recomenda que o

primeiro ensaio seja feito após 10 dias de produção, quando se terá um lote de

aproximadamente 15000 tijolos com pelo menos 7 dias de cura. Ainda no período de

preparação é interessante que os ensaios sejam feitos a cada dois dias, pois a cada dia

serão produzidos cerca de 9000 tijolos. Já na fase de execução da alvenaria, quando todas

as nove prensas deverão estar em funcionamento e, portanto, a produção diária deve

superar 10000 unidades, recomenda-se que os ensaios sejam realizados diariamente.

A seguir será feita uma breve descrição dos objetivos e equipamentos dos ensaios

que devem ser realizados e dos equipamentos necessários no laboratório. Recomenda-se

consultar Lima (2018), o material do Projeto SHS, disponível em seu site oficial, ou as

normas referentes à cada ensaio para maiores informações sobre os procedimentos.

4.1.1 PREPARAÇÃO INICIAL DO SOLO

Esse procedimento deve ser realizado para que possam ser feitos os ensaios de

caracterização do solo. De acordo com a NBR 6457 – Amostras de solo – preparação para

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ensaios de compactação e ensaios de caracterização (ABNT, 1986), devem ser realizados

os seguintes procedimentos com o solo:

Secagem ao ar, até que se atinja a umidade higroscópica

Desmanche dos torrões e homogeneização da amostra

Quarteamento do solo para que se obtenha uma amostra representativa suficiente

para realização dos ensaios.

Peneiramento do solo em uma peneira de 4,75 mm. Di Gregorio et. al. (2018)

sugere o uso de uma peneira de café, que possui abertura de aproximadamente 5

mm.

Para secagem do solo, pode ser utilizada alguma área já construída para o

funcionamento da fábrica, porém que ainda não esteja ocupada, como os espaços para

secagem inicial, de 12 horas ou cura por 7 dias, do tijolo de solo-cimento. Di Gregorio et.

al. (2018) recomenda uma área com aproximadamente 30 m², fechada e indica que o

processo leva aproximadamente 48 horas.

O desmanche dos torrões poderá ser realizada com auxílio de um destorroador

mecânico, que já deverá ser adquirido para a fabricação dos tijolos. Deve-se prever

também uma pá de concha para uso no quarteamento do solo. Após essa etapa, realiza-se

o peneiramento e, então, o solo que passante pela peneira de 4,75 mm ou de café deverá

ser utilizado nos ensaios seguintes.

4.1.2 ENSAIO DE RETRAÇÃO DO SOLO

Di Gregorio et. al. (2018) descreve o procedimento e equipamentos necessários

para realização desse ensaio. O objetivo segundo o autor, é verificar a tendência do solo

de se contrair quando inundado por água. Para realização do procedimento são

necessários os seguintes materiais:

Molde com, pelo menos, três canaletas de madeira, cada uma delas com 60

centímetros de comprimento, 8 de largura e 3,5 centímetros de profundidade;

Pincel ou trincha de 1”;

Óleo queimado (óleo de cozinha);

Balde plástico (capacidade 10kg);

Colher de pedreiro.

Dentro os materiais acima descritos, apenas o molde pode representar alguma

dificuldade para obtenção ou fabricação. O óleo queimado é facilmente obtido por meio

da doação de membros da comunidade. Os outros equipamentos já devem ser disponíveis

na obra para serem utilizados também em outras tarefas.

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4.1.3 TEOR DE UMIDADE DO SOLO

A determinação da umidade solo é importante tendo em vista a necessidade desse

índice para obtenção dos limites de liquidez e plasticidade do solo. O procedimento para

realização desse ensaio é descrito na NBR 6457. Para sua realização é necessário que haja

no laboratório uma estufa, capsulas metálicas, uma bandeja, balança de precisão e alguma

ferramenta como uma pinça ou espátula, que auxilie na acomodação do solo dentro das

cápsulas.

A estufa é, dentre os equipamentos citados, certamente o que aquele deve gerar

maior dificuldade para obtenção, pois tendo em vista o público alvo do projeto, acredita-

se que pode não haver disponibilidade de recursos para compra desse equipamentos. Caso

esse cenário se concretize, sugere-se que se busque realizar o ensaio em laboratórios de

instituições de ensino superior.

4.1.4 LIMITE DE LIQUIDEZ DO SOLO

Conforme já dito, a NBR 10833 indica que o solo para fabricação do tijolo de

solo-cimento deve possuir limite de liquidez inferior à 45%. É necessário portanto, que

se realize esse ensaio para determinação da adequabilidade do solo ao uso desejado. Os

procedimentos a serem realizados são descritos na norma NBR 6459, Solo –

Determinação do limite de liquidez (ABNT, 2016), assim como os equipamentos. O

ensaio tem como objetivo verificar a influência da fração fina do solo no seu

comportamento mecânico.

Dentro os equipamentos especificados na norma, destaca-se a necessidade de um

Aparelho de Casagrande para realização do ensaio, o que pode ser difícil de se conseguir,

tendo em vista o público alvo do projeto. Novamente então, faz-se as mesmas

recomendações já descritas anteriormente, para o caso do ensaio de umidade do solo.

4.1.5 LIMITE DE PLASTICIDADE DO SOLO

A realização desse ensaio também se faz necessária em virtude da indicação da

NBR 10833 de que solos para fabricação dos tijolos de solo-cimento devem ter índice de

plasticidade igual ou inferior a 18%, sendo esse igual ao limite de liquidez subtraído do

limite de plasticidade.

O ensaio é descrito pela norma NBR 7180, Solo – Determinação dos Limites de

Plasticidade. Os equipamentos necessários são peneira de 0,42 mm, cápsula de porcelana,

espátula, água destilada, placa de vidro e gabarito metálico. Recomenda-se também que

o ensaio seja realizado em uma instituição de ensino superior, onde deve haver técnicos

habilitados e a experiência necessária para realização do ensaio.

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4.1.6 ENSAIO DE PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO DO SOLO

Esses ensaios são necessários para analisar se o solo com o qual se deseja fabricar

os tijolos de solo-cimento atende ao requisito de granulometria descrito na NBR 10833,

de 10 à 50% passando na peneira de 0,075 mm.

Os equipamentos necessários são as peneiras com graduação de 2 mm à 0,075

mm, novamente uma estufa e uma balança de precisão. Para o ensaio de sedimentação

são necessários proveta de 1 litro, dispersor elétrico, vasilha de porcelana, peneira de

0,075 mm, um densímetro, termômetro, balança de precisão e água destilada.

Dentre os equipamentos citados, a estufa como já dito, pode ser um empecilho

para realização do ensaio. Além disso, o dispersor elétrico pode ser também de difícil

obtenção gratuita. Portanto, caso não haja recursos financeiros para a compra desses

equipamentos, sugere-se novamente que se tente realizar os ensaios em instituições de

ensino.

4.1.7 VERIFICAÇÃO DAS DIMENSÕES DOS TIJOLOS

Segundo a NBR 8491, esse ensaio deverá ser realizado para toda amostra do lote

de tijolos. O procedimento objetiva verificar se o produto fabricado apresenta dimensões

que atendem aos requisitos da norma. Para tanto, deve ser utilizado paquímetro com

precisão de pelo menos 0,5 mm e comprimento maior que o do tijolo, no caso 25

centímetros. Devido à necessidade de apenas um equipamento, de custo acessível, é

portanto, plenamente possível de ser realizado na obra, bastando apenas a obtenção da

ferramenta de medição.

4.1.8 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

O ensaio de resistência a compressão dos tijolos deverá ser realizado em 70% da

amostra do lote em análise, conforme indicação da NBR 8491. Como já mencionado, a

norma também indica que em média os tijolos amostrados devem atingir resistência de

pelo menos 2,0 MPa e valor individual de pelo menos 1,7 Mpa.

Para realização do ensaio no laboratório do canteiro de obras, deve-se seguir os

procedimentos descritos na norma NBR 9492, Tijolo maciço de solo-cimento-

Determinação da resistência à compressão e da absorção d’água (ABNT, 2012). Dentre

os equipamentos necessários, destaca-se uma máquina de ensaio à compressão. Entende-

se que nesse caso é mais interessante adquiri-la ao invés de optar por tentar realizar os

ensaios em um laboratório externo.

Conforme descrito anteriormente, mesmo no cenário de construção da menor vila,

a frequência de realização dos ensaios deve ser de pelo menos a cada seis dias, sendo

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menor nos outros cenários. Por esse motivo, avalia-se não ser interessante depender de

laboratórios externos para avaliação da adequabilidade do lote ao uso para execução da

alvenaria, pois eventuais atrasos na obtenção desses resultados poderiam comprometer a

logística de armazenamento do produto ou até mesmo em caso extremo, atrasar a

execução da alvenaria.

4.1.9. ENSAIO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA

Esse ensaio visa verificar a tendência dos tijolos de absorverem água. De acordo

com a NBR 8491, deve ser ensaiada 30% da amostra de tijolos retirada do lote. A mesma

norma ainda indica que a média de absorção de água dos tijolos ensaiados não deve ser

maior do que 20% e que o resultado individual não deve ser maior que 22%. Caso isso

ocorra, o lote deve ser rejeitado. Os procedimentos para execução do ensaio estão

descritos na NBR 8492.

Para realização do ensaio, novamente se faz necessário a disponibilidade de uma

estufa, sendo esse o terceiro ensaio dentre os oito necessários para análise do solo e do

tijolo fabricado, no qual necessita-se deste equipamento. Por esse motivo, entende-se que

do ponto de vista financeiro deve ser mais viável adquiri-la ao pagar por realizar os

procedimentos em outro laboratório. A disponibilidade deste equipamento em campo

também evita possíveis problemas na logística de armazenamento dos tijolos ou atraso de

execução da alvenaria, conforme já mencionado anteriormente, na descrição do ensaio de

resistência a compressão.

4.1.10 LISTA DE EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO

Apresenta-se a seguir uma lista de equipamentos necessários para implementação

do laboratório, na Tabela 12, fazendo-se uma síntese do que foi apresentado

anteriormente.

Tabela 12 - Lista de equipamentos necessários para realização dos ensaios

Ensaio Equipamentos

Preparação do solo Pá de concha, destorroador mecânico, peneira de 4,75 mm ou

de café, estufa, bandejas

Retração do solo Molde, com pelo menos três canaletas de madeira, pincel, óleo

queimado, balde plástico, colher de pedreiro

Teor de umidade do

solo

Estufa, cápsulas metálicas, bandeja, balança de precisão, pinça

ou espátula

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Limite de liquidez Peneira de 0,42 mm, capsula de porcelana, espátulas, água

destilada, aparelho de Casagrande e cinzel metálico

Limite de plasticidade

do solo

Peneira de 0,42 mm, cápsula de porcelana, espátula, água

destilada, placa de vidro, gabarito metálico

Peneiramento e

sedimentação do solo

Peneiras com graduação de 2 mm à 0,075mm, estufa, balança

de precisão, provetas graduadas de um litro, dispersor elétrico,

vasilha de porcelana, densímetro, termômetro e água destilada

Verificação das

dimensões dos tijolos Paquímetro

Resistência à

compressão Máquina de ensaio à compressão

Absorção de água Estufa

4.2 CANTEIRO DE OBRAS

Para projeto e dimensionamento dos canteiros de obras das vilas do Projeto SHS,

a princípio, considerou-se como opções de tipologia construtiva o uso de containers

metálicos ou chapas de madeira compensada.

Segundo Formoso e Saurin (2006), o uso de containers para implementação das

instalações provisórias apresenta como benefícios a rapidez no processo de montagem e

desmontagem, reaproveitamento da estrutura após o uso e possibilidade de se definir

variados arranjos internos. Rodrigues (2016), ainda complementa que os canteiros

montados com esse sistema podem sair até pela metade do custo, se comparados aos de

madeira.

Deve-se ressaltar contudo, que essa tipologia construtiva de instalações

provisórias ainda não é amplamente disponível no Brasil, sendo as empresas que

fornecem esse tipo de solução ainda não presentes em regiões menos desenvolvidas.

Nesse sentido, os canteiros construídos com chapas de compensado, apresentam-se como

uma solução mais acessível, apesar de demandar maior tempo para mobilização.

Tendo em vista o público alvo do Projeto SHS, deve-se pensar na tipologia

construtiva das instalações provisórias, que melhor se adapta ao cenário de estudo. Desse

modo, entende-se que a segunda opção por ser mais acessível, apresenta-se como a mais

adequada para o projeto. Sendo assim, para o projeto das instalações provisórias, foi

considerado o uso de chapas de compensado com dimensões (2,20 x 1,20 x 0,01) m. Os

espaços foram projetados de maneira modular, de modo que não haja necessidade de

recortes nas chapas, que proporcionariam menor produtividade ao processo e geração de

resíduos.

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4.2.1 ELEMENTOS LIGADOS A PRODUÇÃO

Para os canteiros de obras projetados neste trabalho foi considerado que entre os

possíveis elementos ligados à produção, haverá necessidade de se prever a instalação de

uma carpintaria e de uma central de argamassa.

A primeira, à princípio, deverá ser utilizada para o beneficiamento de formas para

as lajes dos módulos e de marcos e contramarcos para a instalação de esquadrias. Souza

(1997) recomenda que sejam implantadas áreas da ordem de 20 m². Já Qualharini (2018),

indica que uma área inicial de 3 x 6 metros, ou seja, 18 m², deve ser mobilizada, em caso

de uma pequena obra, Essas indicações contudo, dizem respeito as construções em

concreto armado, mais tradicionais no Brasil, na qual o uso de madeira é elevado, devido

sua aplicação para montagem de formas de pilares, vigas e lajes e escoramento provisório.

A tipologia construtiva de alvenaria estrutural, com uso de tijolos modulares de

solo-cimento, adotada no projeto SHS, apresenta como vantagem clara, o menor do uso

de madeiras durante o processo construtivo se comparado à construções em concreto

armado. Sendo assim, entende-se que a área destinada a carpintaria nos canteiros

projetados neste trabalho, deve ser menor que a recomendada pelos autores já citados.

Adotou-se portanto, um espaço com aproximadamente 10 m², conforme ilustrado na

Figura 20. O retangulo de 3,00 x 1,00 m representa uma mesa para execução dos serviços.

Figura 20 - Carpintaria dos canteiros

Na central de produção de argamassa, deve ser produzido, além desse material, o

graute a ser aplicado nas alvenarias. À depender também das diretrizes da obra, esse

espaço pode ser destinado também a produção do concreto, caso não se opte ou não se

tenha disponibilidade do uso de concreto usinado para execução das lajes. Deve ter layout

similar à carpintaria, para facilitar a entrada e saída de materiais. É interessante também

que a central de produção de argamassa seja posicionada próxima as baias de brita e areia,

de modo a minimizar as distâncias de transporte desses materiais.

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4.2.2 ELEMENTOS DE APOIO À PRODUÇÃO

Os elementos de apoio à produção são de modo geral destinados a guarda e

estoque de ferramentas e materiais. Souza (1997) cita que que a definição das áreas

necessárias para cada um desses espaços deve ser feita em função do cronograma de

utilização de materiais da obra.

Nesse sentido, entende-se que os espaços devem ser materializados na medida em

que haja necessidade de se guardar equipamentos ou materiais no canteiro, não havendo

motivo para que sejam definidas áreas para estoque que não serão utilizadas

imediatamente.

Conforme Santos (2019) explica, de acordo com a metodologia de linhas de

balanço adotada no Projeto SHS, a primeira equipe a realizar serviços no canteiro deverá

ser o GT Estruturas. O autor indica que esse grupo deverá ser responsável por realizar

limpeza do terreno, as sapatas dos módulos e também algumas etapas das instalações de

esgoto, elétrica e telefônica.

Sendo assim, num primeiro momento é necessário que haja no canteiro de obras

almoxarifados de elétrica e hidráulica e estoques de cimento, areia e brita. Quando a

equipe GT acabamentos passar a trabalhar no canteiro, define-se que seja disposto um

outro almoxarifado para que sejam guardadas as esquadrias, tintas e louças. Souza (1997)

indica áreas em torno de 25 m² para a disposição dos almoxarifados. Neste trabalho para

a construção das vilas com 20 e 50 embriões 2A foram projetadas áreas de

aproximadamente 14 m². Para a vila de maior porte, definiu-se um espaço de 28 m². A

Figura 21 ilustra o almoxarifado de 14 m².

Figura 21 - Almoxarifado 14 m²

No que diz respeitos aos estoques de materiais, conforme já descrito no capítulo

anterior, devem haver no canteiro estoques de cimento, cal, e solo para fabricação dos

tijolos. O estoque de cimento deve ser utilizado também para armazenar os sacos que

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serão utilizados para fabricação da argamassa, graute e, eventualmente, do concreto da

obra. Devem ser previstos também estoques de areia e brita.

Para o armazenamento dos sacos de cimento a NBR 12655, Concreto de cimento

Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento, define as

seguintes diretrizes:

a) O cimento deve ser estocado em local protegido da ação de intempéries, como

chuva e névoa. Cada lote recebido em uma mesma data deve ser armazenado em

pilhas separadas e individualizadas.

b) As pilhas devem ser separadas por corredores, de modo facilitar o acesso para

retirada e inspeção dos materiais. Os sacos devem ficar apoiados sobre estrados

ou pallets de madeira para evitar contato direto com o piso.

c) Podem ser formadas pilhas de até 15 sacos, se esses ficarem retidos por menos de

15 dias no estoque ou de 10 sacos, caso contrário.

Qualharini (2018) ainda acrescenta que as pilhas devem ser cobertas por lonas e

nelas fixadas etiquetas que indiquem o tipo de cimento, data de recebimento, validade e

quantitativo de cada pilha. Deve-se realizar esse procedimento para evitar que os

trabalhadores deem preferência ao consumo de material que esteja mais acessível, com o

risco que se perca sacos por vencimento de sua validade.

As recomendações acima também se aplicam ao estoque de cal. Para o trabalho

em questão, de forma a atender os requisitos da norma, considerou-se um espaço coberto,

e o uso de pallets para o estoque de cimento e cal. Esses devem tem dimensões 1,20 x

1,00 m, conforme modelo PBR, de uso padrão no Brasil.

Foi adotado o empilhamento máximo de 15 sacos, de cal ou cimento, pois prevê-

se reposição semanal. Considerou-se também para fim de otimização do espaço que os

sacos de cal e argamassa industrializada podem ser armazenados nos mesmos pallets que

os sacos de cimento, desde que de forma organizada, em pilhas separadas.

Para a determinação do quantitativo de pallets necessários em cada estoque, nos

três cenários de obras em estudo, deve ser considerado além do quantitativo de cimento

necessário para fabricação dos tijolos, um acréscimo devido ao seu uso para outras

finalidades, como graute, argamassa de assentamento e eventualmente concreto. A

determinação precisa desse quantitativo não será objeto desse trabalho e por esse motivo

será adotado um acréscimo de 40% ao gasto semanal de sacos de cimento para produção

de tijolos, de modo a buscar atender os outros usos.

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Conforme ilustrado na Figura 22, cada pallet comporta com relativa folga três

pilhas de sacos de cimento, ou seja, 45 sacos. Sendo assim, chega-se a equação 4.1 para

quantificação dos pallets para estoque de tijolos:

𝑄𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

𝑝𝑎𝑙𝑙𝑒𝑡𝑠 =1,4 𝑥 𝑄𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 + 𝑄𝑐𝑎𝑙𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

45

(4.1)

Figura 22 - Detalhe pallet com três pilhas de sacos de cimento

Apresenta-se na Tabela 13, os resultados encontrados para cada canteiro

analisado, em termos de quantitativo de pallets para estoque.

Tabela 13 - Quantitativo de pallets para estoque de cimento, cal e argamassa, por canteiro

Pallets

Vila 120 Embriões 10

Vila 50 Embriões 5

Vila 20 Embriões 2

O quantitativo de baias para o armazenamento corresponde ao gasto semanal de

solo para fabricação dos tijolos já foi determinado no capítulo anterior, para cada cenário

de construção. Acrescenta-se a esses espaços, duas baias para disposição de brita, de

granulometria distintas e uma para armazenamento de areia. As baias devem ficar

próximos aos portões de acesso ao canteiro e a fábrica de tijolos, de maneira a facilitar a

entrada dos caminhões para descarga e transporte do solo.

4.2.3 ELEMENTOS DE APOIO TÉCNICO

Entre os possíveis elementos de apoio técnico a serem implementados no canteiro,

entendeu-se que há necessidade de se implementar um escritório administrativo, para os

responsáveis pelo controle e gerenciamento da obra: engenheiros, arquitetos, técnicos de

edificações, estagiários e equipe de apoio.

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Esse último grupo, assim que finalizada a construção da primeira residência, deve

passar a trabalhar nesse módulo, de modo a ter mais espaço e comodidade. Essa solução

também é uma forma de se minimizar o custo de implementação do canteiro de obras.

Prevê-se ainda a construção de uma guarita. Conforme Saurin, Formoso (2006)

descrevem, esse espaço deve servir para o controle do acesso de materiais e pessoas na

obra e se possível ser próxima a entrada de veículos. Nesse sentido a guarita será

posicionada próximo aos portões do canteiro. A guarita deverá funcionar também como

chapeira do empreendimento, devendo haver portanto, estrutura e equipamentos para

aferição do ponto dos mutirantes e contratados da obra. A equipe de apoio deverá fornecer

a forma e o sistema pelo qual será feito o controle.

O local deverá servir também de ponto de vigia nos horários sem atividades no

canteiro, e por esse motivo, deverá ter também altura suficiente para que o funcionário

ali presente tenha uma visão ampla do espaço. Sugere-se que a janela da guarita tenha

altura com relação ao solo de pelo menos 2 metros. Caso haja no canteiro pontos distintos

para entrada de materiais, deve sem previstas duas guaritas.

4.2.4 ÁREAS DE VIVÊNCIA

As áreas de vivência para os canteiros estudados neste trabalho serão

dimensionadas tendo em vista principalmente as diretrizes da NR 18. A princípio, não se

previu para os canteiros um espaço para alojamento dos mutirantes, de modo que uma

moradia temporária para a população atingida por um desastre natural, por exemplo,

deverá ser fornecida por agentes governamentais. A seguir será feito um detalhamento

com relação a cada um dos espaços necessários.

4.2.4.1 Ambulatórios

A NR 18 indica a necessidade de ambulatórios em obras com cinquenta ou mais

trabalhadores. Por outro lado, a NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho, classifica as atividades relacionas a construção

civil em grau três ou quatro, conforme o serviço. De acordo com o quadro 2 –

Dimensionamento do SESMT, da norma, para serviços de grau de risco quatro há

necessidade de um auxiliar de enfermagem no estabelecimento apenas quando o número

de trabalhadores for superior a 500.

Conforme Leal (2014) indica, há portanto, um conflito entre as duas normas, de

modo que alguns gestores optam por seguir a NR 18, implantando o ambulatório e outros

se amparam na NR-4, para justificar a ausência do mesmo no canteiro.

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Para os cenários de obras de estudo nesse trabalho, irá se optar por atender a norma

mais restritiva, no caso a NR 18. Sendo assim, constata-se que para implementação do

canteiro para construção da vila com 20 Embriões 2A, não haverá necessidade de um

ambulatório. Conforme já descrito, definiu-se um contingente de 40 mutirantes e

contratados. Acrescenta-se ainda cinco profissionais para compor o corpo técnico

responsável por gerir o empreendimento. Fica-se assim, abaixo do limite imposto pela

norma para que não haja necessidade de um ambulatório no canteiro.

Para os outros dois cenários de vila estudados, o quantitativo de operários é

superior a cinquenta. Será previsto portanto, a implementação de um ambulatório. A NR

18 não faz nenhuma outra menção a esse espaço, ficando dessa forma, a caracterização

do mesmo por conta do gestor da obra. Ressalta-se contudo, a importância de haver ao

menos um kit de materiais para prestar o serviço de primeiros socorros, em caso de

acidente.

Para a construção da vila com 50 residências será previsto um ambulatório com

duas macas, mesa e três cadeiras, de modo a permitir, portanto, que um profissional

atenda dois acidentados. Já para o cenário de construção de 120 residências, devido ao

contingente maior de pessoas no canteiro, o ambulatório será projetado com três macas.

As Figuras 23 e 24 ilustram uma arquitetura básica para cada um destes.

Figura 23 - Ambulatório canteiro vila 50 Embriões

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80

.

Figura 24 - Ambulatório canteiro vila 120 Embriões

4.2.4.2. Refeitórios

Dentre as exigências constantes na NR-18 para os refeitórios no canteiro de obras,

destacam-se a necessidade de haver um equipamento para aquecimento das refeições,

independentemente se sejam preparadas no local ou encomendadas, lavatórios próximos

ou no próprio local, depósitos com tampa para detritos, pé direito de pelo menos 2,8

metros e assentos para todos os usuários.

No que diz respeito a última exigência, em obras com número de operários

considerado, como os casos estudados, para evitar que seja necessário a construção de

refeitórios com grande área, para atender todos os trabalhadores, pode-se dividir o

intervalo para refeições em turnos. Essa estratégia será adotada nos refeitórios projetados

neste trabalho, pois se apresenta como uma forma de reduzir o custo de implantação do

canteiro.

Sugere ainda, conforme indica Qualharini (2018), que o espaço possa ser

aproveitado para capacitações e treinamentos dos trabalhadores, realização de campanhas

de vacinação ou mesmo com um espaço de lazer.

A Figura 25 representa o layout do refeitório adotado para os canteiros das vilas

de 20 e 50 residências. Esse espaço deve comportar até 18 pessoas, seis por mesa. Em

cumprimento às diretrizes da NR-18, foi disposto um espaço para instalação de um fogão,

para aquecimento das refeições, que deverão ser encomendadas, lixo, lavatório e

bebedouro.

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Figura 25 - Refeitório canteiro das vilas de 20 e 50 Embriões

No canteiro da menor das vilas, o refeitório deverá funcionar em três turnos para

atender todos trabalhadores. A capacidade de atendimento será, logo, de até 54 pessoas.

Já no canteiro para a vila de 50 residências, deverá haver dois módulos, de maneira que

36 pessoas sejam atendidas por turno, 108 no total. Tendo em vista a expectativa de se ter

100 trabalhadores e uma equipe de cerca de cinco pessoas para gerenciar a obra, garante-

se que o espaço é suficiente para alimentação de todos.

Para o canteiro a ser implementado para construção da vila de 120 Embriões 2A,

o modelo de refeitório proposto anteriormente não é satisfatório, em virtude do

contingente muito maior de pessoas a ser atendido, cerca de 250 (240 mutirantes + 10

profissionais para gerenciamento da obra). Sendo assim, foi proposto um outro refeitório,

similar ao já apresentado, porém com mais mesas para atender um maior número de

pessoas por turno. A Figura 26 ilustra esse espaço.

Cada mesa atende seis pessoas, tendo portanto, o refeitório capacidade de atender

30 trabalhadores por turno, 90 pessoas em três turnos. Para atender o total de pessoas na

obra, será necessário, logo a construção de três módulos como o proposto.

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Figura 26 - Refeitório do canteiro para construção da vila de 120 Embriões

4.2.4.3. Vestiários e Banheiros

A NR-18 considera vestiários e banheiros como elementos distintos do canteiro.

Contudo, no desenvolvimento do projeto para os canteiros das respectivas vilas,

entendeu-se a elaboração de um espaço conjunto que contenha características e funções

de ambos os elementos, era uma opção do ponto de vista do conforto dos trabalhadores

mais benéfica. Sendo assim, após tomarem banho no fim do expediente, os funcionários

não precisarão se deslocar para outro espaço para terem acesso a suas roupas.

A NR-18 apresenta as seguintes diretrizes para dimensionamento dos vestiários e

banheiros:

a) A instalação sanitária deve ser constituída de um lavatório, um mictório e

um vaso sanitário para cada 20 trabalhadores ou fração.

b) Deve haver um chuveiro para cada 10 trabalhadores ou fração.

c) O local destinado ao vaso sanitário deve ser provido de porta com

fechadura interna e ter área mínima de 1,0 m².

d) A área mínima para utilização do chuveiro de ser de 0,80 m²

e) As instalações sanitárias devem estar situadas a no máximo 150 metros

dos postos de trabalho.

f) Os vestiários devem ter armários individuais, com fechadura para atender

todos os trabalhadores.

Tendo em vista esses valores, dimensionou-se os banheiros e vestiários para cada

canteiro de modo a atender todos os trabalhadores. A Tabela 13 apresenta um resumo dos

itens necessários para esses espaços em cada canteiro.

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Tabela 14 - Quantitativo de itens para Banheiros / Vestiários para os canteiros, por tipo de vila

Quantitativo de itens para os banheiros e vestiários dos canteiros

Sanitários Mictórios Lavatórios Chuveiros Armários

Vila 20 Embriões 3 3 3 5 48

Vila 50 Embriões 6 6 6 11 110

Vila 120 Embriões 13 13 13 25 250

A partir desses resultados, fez-se o projeto de cada espaço para os respectivos

canteiros. Na Figura 27 está ilustrado o projeto para o vestiário e banheiro para o canteiro

da vila de 20 residências. Observa-se que foi colocado um sanitário além do necessário.

Com relação aos armários, devem ser dispostos em forma de coluna de modo que em cada

uma haja três unidades. Desse modo, chega ao total de 48 armários individuais.

Figura 27 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 20 Embriões

As Figuras 28 e 29 ilustram os vestiários e banheiros que devem ser

implementados no canteiro para construção da vila de 50 residências. Nesse cenário, em

cumprimento a diretriz da NR-18 que especifica uma distância máxima de deslocamento

para essas instalações de 150 metros, foram estabelecidos dois módulos, que devem ficar

em pontos opostos do canteiro. Mais adiante, será apresentado um layout para o canteiro,

no qual esses elementos serão devidamente posicionados.

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Figura 28 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 50 Embriões

Figura 29 - Vestiário e banheiro para o canteiro da vila de 50 Embriões

O módulo ilustrado na Figura 29 também deverá ser implantando no canteiro para

construção da vila de 120 residências. Para atender os requisitos da NR-18 serão

necessários três desses módulos e ainda a construção do conjunto vestiário / banheiro um

pouco maior, como ilustrado na Figura 30. Dessa forma, ao todo serão quatro módulos

no canteiro, a serem dispostos preferencialmente o mais distantes entre si, para facilitar o

acesso dos trabalhadores, independemente da localização em que estes se encontrarem na

obra.

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Figura 30 – Vestiário e banheiro do canteiro para construção da vila de 120 Embriões

4.2.5 OUTROS ELEMENTOS DO CANTEIRO

4.2.5.1 Tapumes

Os tapumes dos canteiros em análise deverão ser em madeira, assim como as

construções provisórias. Faz-se exceção caso haja disponibilidade local com menor custo,

de outros materiais, como telhas metálicas. Recomenda-se utilizar chapas de compensado

com dimensões (2,20 x 1,10) m, assim como as consideradas para construção das

instalações provisórias da obra. Desse modo, cumpre-se o requisito de altura mínima,

previsto na NR-18.

A função desses elementos deverá ser apenas de marcar o território de construção,

não havendo intenção de impedir que a comunidade tenha visão da obra. Qualharini

(2018) comenta que as principais vantagens dos tapumes em madeira, comparados à

outras opções, são o baixo custo e facilidade de aquisição. Por outro lado, ainda segundo

o mesmo autor, esses apresentam durabilidade limitada, entre um e dois anos.

De modo a determinar o quantitativo de tapume necessário para fechamento da

obra, apresenta-se as dimensões de cada vila, de acordo com os projetos:

Vila 20 Embriões 2A: 80,0 x 40,0 m

Vila 50 Embriões 2A: 119,2 x 100, 4 m

Vila 120 Embriões 2A: 198,7 x 120,2 m

Assim, chega-se ao seguinte quantitativo para os canteiros das respectivas vilas,

descrito na Tabela 14

Tabela 15 - Quantitativo de tapumes, em m², por canteiro

Quantitativo de tapumes (m²)

Vila 20 Embriões 619,96

Vila 50 Embriões 966,24

Vila 120 Embriões 1403,16

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4.2.5.2 Equipamentos para transporte dos tijolos

À princípio, caso as vias do espaço para construção das residências já tenham sido

pavimentadas, anteriormente ao início da produção de tijolos, entende-se que a

movimentação destes entre os espaços de secagem e estoque e para os pontos de utilização

deve ser realizada por empilhadeiras.

Na hipótese, das vias ainda se encontrarem sem pavimentação ou calçamento, e

portanto, irregulares, o transporte dos tijolos através de empilhadeiras torna-se

inadequado, com risco de queda destes durante o transporte. Sendo assim, nesse caso esse

equipamento deverá ser utilizado apenas para o transporte entre o espaço de produção de

tijolos para a área de secagem inicial e desta, para a área de cura por sete dias. Para tanto,

deverá ser realizado ao menos o nivelamento do terreno entre esses espaços, de modo a

permitir o uso de empilhadeiras.

O transporte para o espaço de cura final dos tijolos até que se complete o ciclo de

28 dias, e para os pontos de utilização deverá ser feito com uso de caminhão tipo Munck,

que deverá içar os pallets e transporta-los.

Para que os cabos da alça do caminhão não danifiquem os tijolos durante o

transporte, deverão ser construídas proteções em tipo L, de madeira, a serem colocadas

nos cantos superiores das pilhas de pallets, antes que sejam transportadas.

Tanto o caminhão quanto a empilhadeira deverão ser alugados para serem

utilizados na obra.

4.3 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO E DA FABRICA

A seguir, serão apresentadas as premissas utilizadas para orçamentação dos

canteiros e fábricas propostos neste trabalho, de acordo com o cenário de vila estudado.

Procura-se deste modo, verificar se os custos encontrados, são similares aos estipulados

por Santos (2019), listados a seguir:

Custo de implementação do canteiro e da fábrica para construção de uma vila

com 20 residências: R$290000,00.

Custo de implementação do canteiro e da fábrica para construção de uma vila

com 50 residências: R$490000,00.

Custo de implementação do canteiro e da fábrica para construção de uma vila

com 120 residências: R$600000,00.

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4.3.1 ELEMENTOS CONTEMPLADOS PELO CATÁLOGO SINAPI

Para realização do orçamento procurou-se utilizou-se como fonte a base de

composições do Sistema Nacional de Preços e Insumos da Construção (SINAPI), para o

estado do Rio de Janeiro, mês julho de 2019.

A base de custos mencionada fornece composições para orçamentação do tapume

para fechamento da obra, escritório, almoxarifado, vestiário e banheiro, refeitório,

reservatório de água e guarita. Abaixo, lista-se as composições utilizadas para realização

do orçamento desses elementos.

SINAPI 92235: Fechamento de construção temporária em chapa de madeira

compensada e=10 mm, com reaproveitamento de 2x.

SINAPI 93207: Execução de escritório em canteiro de obra em chapa de madeira

compensada, não incluso mobiliário e equipamentos.

SINAPI 93208: Execução de almoxarifado em canteiro de obra em chapa de

madeira compensada, incluso prateleiras.

SINAPI 93210: Execução de refeitório em canteiro de obra em chapa de madeira

compensada, não incluso mobiliário e equipamentos.

SINAPI 93212: Execução de sanitário e vestiário em canteiro de obra em chapa

de madeira compensada, não incluso mobiliário.

SINAPI 93243: Execução de reservatório elevado de água (2000 litros) em

canteiro de obra, apoiado em estrutura de madeira.

SINAPI 93585: Execução de guarita em canteiro de obra em chapa de madeira

compensada, não incluso mobiliário.

4.3.2 AMBULATÓRIO

A base de catálogos SINAPI não fornece dados para realização do orçamento do

ambulatório, presente no canteiro para a construção das vilas de 50 e 120 residências.

Acredita-se no entanto, que este deve ter estrutura física simular ao escritório, destacando-

se apenas, a necessidade de camas ou macas. Tendo em vista esses fatores, será

considerado que o custo por m² para mobilização do ambulatório deve ser 10% superior

ao indicado para o escritório, no catálogo SINAPI.

4.3.3 CARPINTARIA E CENTRAL DE ARGAMASSA

Para esses espaços foram considerados os custos para fechamento e cobertura da

respectiva área, tomando-se como referência insumos e composições já fornecidas pela

SINAPI. Entende-se contudo, que esses elementos do canteiro devem conter outros

materiais e equipamentos para realização das atividades, além dos contemplados. Para

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considera-los, o custo por m² encontrado para cada um dos elementos foi extrapolado em

20%.

4.3.4 AREAS DA FÁBRICA, SECAGEM INICIAL E CURA POR SETE DIAS DOS TIJOLOS

Para orçamento dessas áreas, elaborou-se assim como descrito anteriormente,

composições de custo que contemplam o fechamento dos espaços com paredes de

madeira compensada e cobertura com telhas metálicas. Para esses elementos as

composições são satisfatórias, visto que os mesmos não devem possuir nenhum outro

material ou estrutura além das citadas. Ressalta-se apenas que o custo para aquisição e

manutenção dos equipamentos já foi descrito no capítulo três deste trabalho, conforme

cada cenário de construção de vila.

4.3.5 BAIAS

O catálogo SINAPI também não comtempla composição de custo para esse

elemento do canteiro. Contudo, trata-se de um espaço relativamente simples, que deve

ser cercado por três lados com chapas de madeira compensada e o material coberto por

lona. Sendo assim, também foi elaborada uma composição de custo para realização do

orçamento, utilizando-se das informações já fornecidas pela SINAPI para orçamentação

dos materiais descritos.

4.3.6 LABORATÓRIO E EQUIPAMENTOS

O espaço para implementação do laboratório foi orçado tendo-se como referência

o custo indicado pela SINAPI para instalação do escritório em canteiro de obras, tendo

em vista que os espaços devem ser similares.

Acredita-se que o custo para aquisição dos equipamentos para realização dos

ensaios já mencionados é extremamente incerto, pois deverá depender da decisão por se

realizar os procedimentos em canteiro ou em outro laboratório e ainda, caso realizados

no canteiro, da forma como se conseguiu obter os itens necessários, podendo ser por

aluguel, doação ou compra. Sendo assim, arbitrou-se um custo de R$ 20000,00 para

relativo a eventual compra dos equipamentos.

4.3.7 CAMINHÃO MUNCK E EMPILHADEIRA

O orçamento desses equipamentos, previstos para serem utilizados na

movimentação dos pallets de tijolos, foi realizado através do contato com empresas que

trabalham com o serviço de aluguel do mesmo, no mês de julho de 2019.

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O custo mensal estipulado para aluguel da empilhadeira será R$ 3000,00, o

equipamento deverá ser do tipo com três ou quatro rodas, para ter capacidade de transitar

pelo canteiro, em terreno possivelmente sem pavimentação.

Já para o caminhão considera-se um aluguel com custo de aproximadamente R$

18000,00 por mês, sendo esse do modelo mais simples, por exemplo de 12 toneladas.

4.3.8 ORÇAMENTO DOS CANTEIROS DE OBRAS

Com base nas diretrizes acima descritas foi realizado o orçamento então para os

três canteiros de obras projetados. O orçamento do canteiro para a construção da vila de

20 residências é ilustrado a seguir, na Tabela 16.

Tabela 16 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 20 Embriões (Julho, 2019)

Elemento Quantitativo

Custo

unitário Custo total

Custo do elemento /

custo total do canteiro

Almoxarifado (m²) 14,08 R$ 614,03 R$ 8.646,00 2,9%

Pallet (unidades) 122 R$ 20,00 R$ 2.440,00 0,8%

Refeitório (m²) 23,32 R$ 395,49 R$ 9.223,00 3,1%

Vestiário / banheiro

(m²) 51,04 R$ 766,45 R$ 39.120,00 13,3%

Escritório (m²) 11,66 R$ 797,81 R$ 9.303,00 3,2%

Guarita (m²) 4,84 R$ 833,94 R$ 4.037,00 1,4%

Tapumes (m²) 240 R$ 19,51 R$ 4.683,00 1,6%

Reservatório

(unidades) 1 R$ 199,05 R$ 200,00 0,1%

Central de

argamassa (m²) 9,24 R$ 290,63 R$ 2.686,00 0,9%

Carpintaria (m²) 9,24 R$ 290,63 R$ 2.686,00 0,9%

Baias (unidades) 5 R$ 520,90 R$ 2.605,00 0,9%

Espaço da fábrica

(m²) 36,3 R$ 242,19 R$ 8.792,00 3,0%

Espaço para

secagem inicial (m²) 21,12 R$ 69,13 R$ 1.461,00 0,5%

Espaço para cura por

7 dias (m²) 106,92 R$ 56,58 R$ 6.050,00 2,1%

Prensa manual

(unidades) 4 R$4000,00 R$ 16.000,00 5,5%

Destorroador

(unidades) 2 R$4000,00 R$ 8.000,00 2,7%

Peneira (unidades) 2 R$4000,00 R$ 8.000,00 2,7%

Custo de

manutenção R$ 3.100,00 1,1%

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Equipamentos do

laboratório R$ 20.000,00 6,8%

Aluguel do

caminhão Munck R$ 117.000,00 39,9%

Aluguel da

empilhadeira 2

R$

19.500,00 R$ 39.000,00 6,6%

Total R$ 293.532,00

No orçamento apresentado chama atenção o custo elevado para locação do

caminhão tipo Munck em relação ao custo total do canteiro, representando

aproximadamente 40% do montante. Conforme dito anteriormente, esse equipamento só

se faz necessário para realizar transporte dos tijolos caso a pavimentação das vias da vila

não tenha sido realizada antes da etapa de produção de tijolos.

Fica evidente então a importância do ponto de vista financeiro e logístico de se

realizar essa obra de infraestrutura no período de preparação, conforme já mencionado,

anteriormente ao início efetivo das operações de construção da vila. A substituição do

caminhão tipo Munck por outra empilhadeira para transporte dos tijolos aos pontos de

uso representaria uma economia de aproximadamente R$100000,00, com custo total do

canteiro de aproximadamente 196 mil reais, em torno de 9800 reais por casa construída.

Destaca-se também que o custo da fábrica, incluindo-se equipamentos para

movimentação, pallets, e laboratório, representou cerca de 54% do custo total do canteiro.

Nos orçamentos dos outros canteiros projetados, o uso de caminhão tipo Munck

foi desconsiderado, tendo em vista o custo elevado para locação. Os resultados são

apresentados nas Tabelas 17 e 18, a seguir.

Tabela 17 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 50 Embriões (Julho, 2019)

Elemento Quantitativo Custo unitário Custo total

Custo do elemento /

custo total do canteiro

Almoxarifado 28,16 R$ 614,03 R$ 17.292,00 4,8%

Ambulatório 23,1 R$ 877,59 R$ 20.273,00 5,6%

Pallet 406 R$ 20,00 R$ 8.120,00 2,3%

Refeitório 46,64 R$ 395,49 R$ 18.446,00 5,1%

Vestiário /

banheiro 113,74 R$ 766,45 R$ 87.176,00 24,2%

Escritório 14,08 R$ 797,81 R$ 11.234,00 3,1%

Guarita 4,84 R$ 833,94 R$ 4.037,00 1,1%

Tapumes 966,24 R$ 19,51 R$ 18.852,00 5,2%

Reservatório 1 R$ 199,05 R$ 200,00 0,1%

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Central de

argamassa 9,24 R$ 242,19 R$ 2.238,00 0,6%

Carpintaria 9,24 R$ 363,29 R$ 3.357,00 0,9%

Baias 7 R$ 520,90 R$ 3.647,00 1,0%

Espaço da fabrica 42,92 R$ 242,19 R$ 10.395,00 2,9%

Espaço para

secagem inicial 57,6 R$ 69,13 R$ 3.982,00 1,1%

Espaço para cura

por 7 dias 350 R$ 56,58 R$ 19.802,00 5,5%

Prensa hidráulica 4 R$ 17.500,00 R$ 70.000,00 19,5%

Destorroador 2 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 2,2%

Peneira 2 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 2,2%

Custo de

manutenção R$ 3.100,00 0,9%

Equipamentos do

laboratório R$ 20.000,00 5,6%

Aluguel da

empilhadeira 2 R$ 19.500,00 R$ 39.000,00 10,8%

Total R$ 359.859,00

O custo da fábrica novamente apresentou cerca de 54% do custo do canteiro, o

que indica que a opção por se utilizar prensas hidráulicas, de custo maior que as prensas

manuais, nesse cenário não teve impacto significativo no orçamento.

Nota-se pelos resultados apresentados, que houve aumento expressivo do custo de

implantação dos vestiários e banheiros em relação ao custo total do canteiro, passando a

representar quase 25% desse montante. Conforme será apresentado a seguir, na Tabela

17, no orçamento do canteiro para construção da maior das vilas estudadas verificou-se

comportamento semelhante.

Tabela 18 - Orçamento do canteiro para construção da vila de 120 Embriões (Julho, 2019)

Elemento Quantitativo Custo unitário Custo total

Custo do elemento /

custo total do canteiro

Almoxarifado 56,32 R$ 614,03 R$ 34.583,00 5,12%

Ambulatório 23,1 R$ 877,59 R$ 20.273,00 3,00%

Pallet 852 R$ 20,00 R$ 17.040,00 2,52%

Refeitório 128,04 R$ 395,49 R$ 50.639,00 7,50%

Vestiário /

banheiro 256,6 R$ 766,45 R$ 196.671,00 29,13%

Escritório 23,1 R$ 797,81 R$ 18.430,00 2,73%

Guarita 4,84 R$ 833,94 R$ 4.037,00 0,60%

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Tapumes 1403,336 R$ 19,51 R$ 27.380,00 4,06%

Reservatório 2 R$ 199,05 R$ 399,00 0,06%

Central de

argamassa 9,24 R$ 242,19 R$ 2.238,00 0,33%

Carpintaria 9,24 R$ 363,29 R$ 3.357,00 0,50%

Baias 11 R$ 520,90 R$ 5.730,00 0,85%

Espaço da

fabrica 97,38 R$ 242,19 R$ 23.585,00 3,49%

Espaço para

secagem inicial 136,62 R$ 69,13 R$ 9.445,00 1,40%

Espaço para

cura por 7 dias 720 R$ 56,58 R$ 40.736,00 6,03%

Prensa

hidráulica 9 R$ 17.500,00 R$ 157.500,00 23,33%

Destorroador 2 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 1,19%

Peneira 2 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 1,19%

Custo de

manutenção R$ 3.100,00 0,46%

Equipamentos

do laboratório R$ 20.000,00 2,96%

Aluguel da

empilhadeira 3 R$ 19.500,00 R$ 58.500,00 8,67%

Total R$ 675.060,00

O custo da fábrica nesse cenário representou cerca de 52% do custo total do

canteiro. Dessa forma, pode-se afirmar que se notou uma tendência desse custo se manter

aproximadamente constante, independentemente do número de residências a serem

construídas.

O gráfico da Figura 31 ilustra o custo do canteiro por residência construída.

Conforme, se esperava, o custo do canteiro apresenta tendência de redução quanto maior

o número de residências a serem construídas.

Figura 31 - Custo do canteiro por Embrião

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Com relação aos custos de implementação da fábrica e do canteiro indicados por

Santos (2019), baseados em estimativas preliminares, encontrou-se valores menores para

os dois primeiros cenários de construção de vilas. Para implementação do canteiro de

obras para construção da maior vila, com 120 residências, o resultado encontrado foi cerca

de R$ 75000,00 acima do estipulado pela autora.

4.4 LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS.

O layout do canteiro de obras, para cada cenário de construção de vila estudado

nesse trabalho encontra-se no apêndice do mesmo. A seguir, serão descritos alguns

critérios utilizados para posicionamento das instalações provisórias em cada canteiro

projetado.

4.4.1 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 20 RESIDÊNCIAS

Dentre os três canteiros elaborados, este é o que apresenta maior restrição de

espaço, e portanto, maior dificuldade logística para implementação das instalações

provisórias e fábrica de tijolos.

A princípio, tentou-se locar a fábrica no espaço destinado ao estacionamento de

carros da vila, porém esse se mostrou insuficiente. Optou-se então por utilizar também o

espaço ao lado, destinado ao construção de duas das vinte residências previstas. Portanto,

essas deverão ser construídas após a desmobilização da fábrica.

A Figura 32 ilustra a fábrica e os espaços para secagem inicial e período de cura

por sete dias dos tijolos. Como pode ser visto, a fábrica deverá funcionar com duas frentes

distintas, produzindo paralelamente os tijolos. Cada uma delas deverá ter duas prensas

manuais, peneira elétrica e destorroador.

Figura 32 - Fábrica de tijolos canteiro da vila de 20 Embriões, com fluxo de produção

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O espaço para secagem inicial dos tijolos deverá ser também utilizado para

armazenamento dos sacos de cimento e cal, havendo portanto, mais um pallet em cada

lado da fábrica para esse fim. Foi prevista também uma baia junto a cada central de

produção de tijolos, de modo a diminuir a distância de transporte da matéria prima para

produção dos mesmos.

A movimentação da empilhadeira deverá seguir a indicação das setas na figura.

Entende-se que uma unidade desse equipamento é suficiente para atender a demanda dos

dois lados da fábrica. O corredor central parcialmente ilustrado na figura, deverá servir

de espaço para posicionamento dos tijolos após os sete dias iniciais de cura. Nessa área

haverá fluxo de um caminhão tipo Munck, ou de uma empilhadeira, caso as vias já

estejam pavimentadas, para movimentação dos tijolos, conforme já descrito. Por esse

motivo, foi previsto um corredor com largura de 3,40 metros, suficiente para passagem

do automóvel.

Cada pallet de tijolos deverá ter indicação correspondente a data de fabricação dos

mesmos, para controle do ciclo de 28 dias de cura. Após esse período, deverão ser

transportados para a residência na qual a equipe de alvenaria estiver trabalhando no

momento. É interessante que haja um responsável no canteiro por realizar a marcação dos

pallets e dar permissão para que os mesmos sejam transportados para uso.

As instalações provisórias do canteiro de obras foram alocadas na parte central da

vila, onde-se não se prevê construções, apenas uma praça com bancos e árvores e no outro

estacionamento, do lado aposto à fábrica de tijolos. O laboratório foi alocado o mais

próximo possível da fábrica, com o objetivo de facilitar a realização dos ensaios para

controle de qualidade do solo e do tijolo fabricado.

A guarita e escritório da obra, foram posicionados na parte central, para que o

vigia e os engenheiros tenham uma visão ampla de todo o empreendimento. O

almoxarifado foi posicionado próximo ao escritório para que a equipe de apoio possa

controlar com facilidade o uso de ferramentas na obra.

O refeitório também foi posicionado na parte central, com o objetivo de

proporcionar pequena distância para deslocamento dos mutirantes no horário do almoço.

Nesse sentido, também seria interessante que os vestiários e banheiros ficassem no centro

da obra. Porém, por falta de espaço físico disponível, isso não foi possível. Estes então

foram alocados na área de estacionamento. Ressalta-se contudo que a distância máxima

de deslocamento no canteiro para essas instalações é de 95 metros, menor, portanto que

o limite de 150 metros, estabelecido pela NR-18.

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Encontrou-se a mesma dificuldade para posicionamento das baias de areia e brita

e da central de argamassa. A alocação na região central do canteiro, proporcionaria uma

logística de fornecimento de argamassa e eventualmente concreto, aos pontos de uso,

mais eficiente, tendo em vista a otimização da distância de deslocamento. Contudo, por

falta de espaço físico, foi necessário alocar esses elementos no estacionamento do lado

esquerdo da vila.

A carpintaria, por ser uma instalação relativamente pequena, com cerca de 10 m²

também foi alocada na região central.

4.4.2 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 50 RESIDÊNCIAS

O projeto da vila para qual esse canteiro foi elaborado prevê um espaço de largura

de 15 metros no entorno dos lotes, que deverá ser utilizado para construção do passeio e

vias para automóveis. Deve-se aproveitar da disponibilidade dessa área para a

implementação das instalações provisórias e da fábrica de tijolos. Sendo assim, o passeio

e as vias deverão ser realizados durante o período de preparação, antes da mobilização do

canteiro, ou em último caso, após finalizada a construção das residências.

O canteiro então, para a construção da vila de 50 residências pode ser classificado

como do tipo amplo. O layout do mesmo encontra-se no apêndice deste trabalho. A Figura

33 ilustra uma das frentes de trabalho da fábrica de produção de tijolos.

Figura 33 - Fábrica de tijolos 50 canteiro da vila de 50 Embriões

Novamente, assim como no canteiro anterior, foi prevista a produção de tijolos

em dois pontos opostos do canteiro. Em cada frente de produção deverá haver duas

prensas manuais hidráulicas, um destorroador e uma peneira. Em um dos lados da fábrica

também foi alocado um dos banheiros do canteiro. O outro foi posicionado na parte

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central da vila, próximo ao refeitório, como ilustrado na Figura 34, e com facilidade de

acesso a todos os funcionários e mutirantes.

Figura 34 - Canteiro central vila de 50 Embriões

A movimentação dos tijolos deverá seguir a mesma logística descrita no cenário

do canteiro anterior, assim como deverá ser utilizado para tanto, uma empilhadeira.

O restante das instalações provisórias do canteiro foi posicionado no próximo à

outra frente de produção de tijolos e na parte central da vila, onde se prevê a construção

de uma praça. Na parte central, foi dada prioridade a alocação das baias de areia e brita,

central de argamassa e carpintaria, com o intuído de diminuir a distância de deslocamento

do que é produzido nesses pontos para os locais de uso.

Almoxarifados, sala de engenharia, guarita e ambulatório foram posicionados

próximos a uma das frentes de produção de tijolos. Para facilitar a movimentação do

caminhão pela obra, tomou-se o cuidado de se deixar um corredor com ao menos 3,5

metros de largura em todo o seu entorno. Ressalta-se contudo, que isso só foi possível

devido ao fato do canteiro ser do tipo amplo.

4.4.3 CANTEIRO DE OBRAS DA VILA DE 120 RESIDÊNCIAS

O projeto da vila de 120 residências, também prevê um espaço para construção de

passeios e vias para automóveis, que novamente foi utilizado para implementação das

instalações provisórias do canteiro de obras. Tendo em vista que não há relevante

restrição de espaço físico para implementação do canteiro, este novamente se caracteriza

como do tipo amplo. O layout elaborado encontra-se no apêndice do trabalho.

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A fábrica de tijolos novamente foi dividida em duas frentes de trabalho, em lados

opostos do canteiro. A sua estrutura física é semelhante a já ilustrada na figura 35.

Próximo a cada uma dessas regiões foi posicionado um módulo de vestiário / banheiro,

de modo a facilitar o acesso dos trabalhadores. Procurou-se posicionar os outros dois

módulos distantes dos primeiros, para atender com facilidade os trabalhadores em todo

canteiro e atender ao requisito de distância máxima de deslocamento de 150 metros,

previsto na NR-18. A locação exata de cada um destes pode ser verificada no layout do

canteiro.

Em virtude do grande volume de tijolos produzidos na fase de preparação da obra,

anterior ao início da execução da alvenaria, cerca de 360 mil unidades, foi necessário

dispor como espaço para armazenamento dos mesmos, não apenas área na qual se prevê

a construção da praça da vila, mas também aquela destinada a implementação da escola,

creche e posto de saúde. Sendo assim, nesse caso, esses módulos deverão ser construídos

após o fim das atividades da fábrica e construção das residências.

No espaço central da vila, optou-se por deixar o corredor livre, para facilitar a

movimentação do caminhão no canteiro, assim como foi deixado um espaço de pelo

menos 3,50 metros em torno de todo canteiro, exceto onde será feita a cura dos tijolos por

sete dias.

Novamente, os almoxarifados e guarita foram posicionados próximos a sala de

engenharia, para que os engenheiros e equipe de apoio possam ter controle sobre o fluxo

de ferramentas, materiais e funcionários na obra. O ambulatório também foi alocado na

mesma região para que em caso de acidente na obra ou funcionário sem condição física

para trabalhar, os engenheiros tenham ciência imediata da questão.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 CONCLUSÕES

Conforme especificado, o principal objetivo desse trabalho foi desenvolver uma

análise prática de cenários de construção previstos no Projeto SHS, e dessa forma, projetar

canteiros de obras com fábricas de tijolos de solo-cimento fisicamente integradas.

Após desenvolvidas todas as etapas do estudo, dimensionamento e projeto da

fábrica, estudo do laboratório e elaboração do canteiro de obras, constatou-se que o

principal desafio para implantação de uma fábrica de tijolos junto ao espaço de construção

é certamente a restrição de espaço físico.

Essa questão certamente ficou mais evidente no layout elaborado para construção

da vila de 20 residências, no qual foi necessário utilizar o espaço previsto inicialmente

para construção de dois módulos, como área da fábrica.

Essa decisão certamente traz um impacto negativo para desenvolvimento do

empreendimento, visto que, conforme já explicado, no planejamento da obra, foi proposto

a aplicação do conceito de linhas de balanço, no qual as atividades devem ser realizadas

em série, por equipes específicas, para cada etapa da obra. Para a construção das duas

últimas residências da vila, portanto, seria necessário um ajuste no planejamento, de

modo que os serviços só poderiam ser realizados após finalização das atividades da

fábrica e desmobilização.

Nos outros dois cenários analisados, a restrição de espaço não foi tão relevante

quanto no primeiro. Destaca-se contudo, a dificuldade de propor um espaço para

armazenamento final dos tijolos, até finalização do período de 28 dias de cura, que

proporcionasse uma logística de transporte para os pontos de utilização eficiente.

Entende-se que essa dificuldade se deu em virtude do armazenamento de tijolos ser feito

predominantemente no sentido horizontal, com pouco aproveitamento da dimensão

vertical.

No que diz respeito aos equipamentos necessários para implementação da fábrica,

tendo em vista o público alvo do Projeto SHS, a possibilidade de escassez de recursos

financeiros e o funcionamento temporário da fábrica, apenas para construção das vilas,

conclui-se que o uso de prensas automáticas é financeiramente inviável. Faz-se a ressalva,

contudo, que na hipótese da comunidade participante do projeto decidir por tornar a

fábrica de tijolos uma instalação permanente, e passar a produzi-los com intuito de gerar

renda, o uso de prensas automáticas pode torna-se financeiramente viável.

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A opção por se usar prensas manuais mecânicas ou hidráulicas deverá ser tomada

de acordo com a disponibilidade de mutirantes e de espaço físico na obra, devendo ser

analisada previamente pela equipe de engenheiros responsáveis.

Com relação ao laboratório, a principal dificuldade associada a sua construção e

funcionamento no canteiro é certamente a disponibilidade de recursos financeiros para

aquisição dos equipamentos. Ressalta-se também a necessidade de profissionais

habilitados para realizar os ensaios. Não foi constatada nenhuma restrição de espaço físico

para implantação do mesmo.

O dimensionamento, projeto e orçamento das instalações provisórias do canteiro

indicou que conforme cresce o quantitativo de residências a serem construídas, o custo

para construção dos vestiários e banheiros passa a ter maior peso no orçamento. No maior

dos cenários analisados, o mesmo representou cerca de 30% do montante orçado para

construção de todo canteiro. De maneira geral, canteiro e fábrica apresentam custos de

implementação semelhantes.

Em termos de espaço físico, não se verificou restrições para implementação das

instalações. Salienta-se apenas a necessidade de se alocar vestiários e banheiros em

pontos opostos da obra, para construção da maior das vilas, de modo a atender a distância

máxima de deslocamento de 150 metros, conforme requisito da NR-18.

Por fim, com base nos orçamentos realizados e informações indicadas por Santos

(2019), já citadas, e nas conclusões geradas por esse trabalho, entende-se que a

mobilização do canteiro de obras com uma fábrica de solo-cimento integrada se mostrou

financeiramente viável. Ressalta-se apenas a necessidade se realizar um planejamento

detalhado para implementação e posicionamento de todos os elementos dentro do canteiro

de obras.

5.2. ESTUDOS FUTUROS

O estudo sobre o canteiro de obras e fábrica de solo-cimento integrada ao mesmo

realizado nesse trabalho certamente não esgotou todas possibilidades de análise sobre o

tema. Com o objetivo de gerar informações mais sólidas para o Projeto SHS e novas

conclusões sobre o assunto tratado, sugere-se a seguir alguns temas para trabalhos futuros.

5.2.1 ACOMPANHAMENTO DA CONSTRUÇÃO DE UMA VILA

Os resultados deste trabalho foram gerados com base em cenários hipotéticos de

construção de vilas, conforme desenvolvido pelo Projeto SHS. A validação desse estudo

depende certamente da aplicação das informações e diretrizes propostas em cenário real

de construção de uma vila.

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Dessa forma, sugere-se que em caso de construção de vilas residenciais que se

baseiem na arquitetura e tipologia estrutural proposta no Projeto SHS, que todas as

informações apresentadas nessa monografia sejam utilizadas, assim como o material do

restante do projeto, disponível em forma gratuita em seu site oficial.

Sendo assim, poderá ser verificado se as conclusões obtidas nesse trabalho são

verificadas em um cenário real, assim como pode-se constatar outras dificuldades e

resultados importantes, não contemplados por esse trabalho.

5.2.2. ESTUDO DA MOBILIZAÇÃO DA FÁBRICA EM UM ESPAÇO FORA DO CANTEIRO

DE OBRAS

Devido à dificuldade física verificada para implantação da fábrica junto ao

canteiro de obras, sugere-se que em trabalho futuro seja feita análise da viabilidade

financeira e logística de se produzir os tijolos fora do espaço de construção, de preferência

em um espaço fechado como um galpão.

Questões como custo de aluguel do espaço e transporte dos tijolos de solo-cimento

para uso imediato na obra devem ser estudadas para se verificar o impacto financeiro da

hipótese sugerida.

5.2.3. ESTUDO SOBRE OUTRAS POSSIBILIDADES PARA ARMAZENAMENTO DOS

TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO

Conforme já mencionado, constatou-se dificuldade em se propor um espaço

adequado para armazenamento dos tijolos de solo-cimento até o fim do ciclo de 28 dias

de cura. Isso se deu certamente devido a necessidade de um quantitativo de pallets elevado

e disposição de forma horizontal no canteiro.

Desde modo, sugere-se que se faça um estudo sobre a possibilidade de se

armazenar os tijolos de outra forma, com aproveitamento maior da disponibilidade de

espaço na direção vertical. O uso de prateleiras metálicas para alocação dos pallets pode

se mostrar interessante para melhor aproveitamento do espaço físico do canteiro e ganho

de eficiência na movimentação dos tijolos para os pontos de uso.

5.2.4 DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ATRAVÉS DA

UTILIZAÇÃO DE ESPAÇOS JÁ CONSTRUIDOS E DA DOAÇÃO DE PRENSAS

Conforme apresentado no trabalho, os custos das instalações representaram

aproximadamente 50% do custo total do canteiro. Nos cenários estudados, não foi

trabalhou-se com a hipótese de utilizar o espaço das primeiras residências construídas

para alocação de elementos do canteiro, como almoxarifados, escritório, laboratório, entre

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outros, por se entender que as residências deverão ser ocupadas pelas famílias na medida

em que fiquem prontas.

Contudo, tendo em vista o orçamento apresentado, sugere-se que se faça um

estudo futuro sobre a viabilidade de implantação de um canteiro menor, apenas para

atender as necessidades essenciais e iniciais da obra, fábrica e funcionários e utilização

das primeiras construções finalizadas para alocação dos outros elementos.

Essa alternativa provavelmente proporcionaria menores custos para

implementação do canteiro, o que tendo em vista o público alvo do projeto e provável

escassez de recursos financeiros, pode ser positivo, de modo a contribuir para viabilização

da construção das vilas.

Sugere-se também que se trabalhe com a hipótese de doação de prensas

automáticas por empresas que as fabricam ou mesmo compra do equipamento pelo poder

público. A possibilidade de se obter esse tipo de prensa, gratuitamente, certamente

diminuiria os custos de implantação da fábrica e implicaria em uma logística para

produção e armazenamento de tijolos distinta da apresentada.

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ANEXO

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Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.10

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

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cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

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0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

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2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

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0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

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0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

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2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

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2.1

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0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

1.25

1.25

Área:3.59m²

Sala de vacina

Consultório

circulação restrita

Curativo e suturas

Nebulização

infantil

Atendimento de emergencia

Recepção

Área:10,45m²

Consultório

Projeção do telhado

Portão de ferro

Fechamento módulo

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2.10

Pro

je

çã

o p

érg

ola

Portão de ferro

Fechamento módulo

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

1.25

.8

8

.8

8

.8

8

Área:3.59m²

projeção cx d'água

Consultório

Consultório

Consultório

Odontológico

Consultório

Farmácia

Recepção e espera

Área:10,45m²

água

maq. café

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B

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2.1

0

0.6

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0

.8

8.8

8.8

8

1.00

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

Circulação

Área:7,48m²

Biblioteca

Refeitório

Área:15,44m²

Sala de professores

Área:17,22m²

Cozinha

Área:6,55m²

22 lugares

Sala de informática

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

WC fem.

Área:3.04m²

Circulação

Área:8,58m²

1.251.25

Secretaria

Área:5,62m²

Arquivo

Administração

Diretoria

Área:4,67m²

Área:5,53m²

Área:16,00m²

módulos

8 alunos

CPU

monitor

cadeira aluno

mesa redonda

mesa professor

Auditório

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

WC fem.

Área:3.04m²

1.25

42 lugares

Cantina

Área:5,62m²

Pátio coberto

Área:36,50m²

1.00

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Pátio interno

Pro

je

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ola

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8

Projeção do telhado

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.8

8.8

8

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

3.00

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A'

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4.75

Biblioteca

Refeitório

Área:15,44m²

Sala de professores

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Cozinha

Área:6,55m²

22 lugares

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WC masc.

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WC fem.

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8

Secretaria

Área:5,62m²

Arquivo

Administração

Diretoria

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Área:5,53m²

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0 x 0

.7

5

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2

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0 x 0

.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

Portão de ferro

Fechamento módulo

Projeção do telhado

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2.1

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3.00

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8

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8

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8

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.8

8.8

8.8

8

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2.10

0.70

2.10

1.1

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0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

WC masc.

Área:3.04m²

WC fem.

Área:3.04m²

1.25

Cantina

Área:5,62m²

Pátio coberto

Área:36,50m²

wc infantil

Área:3.04m²

sala de banho

Área:3.04m²

Circulação

Área:8,58m²

Pré escola

Área:33,25m²

WC fem.

WC masc.

ba

nh

eira

trocador

repouso

tro

ca

do

rla

ctá

rio

Berçário

Área:33,25m²

balcão de apoio

armário

berço

1.25

.8

8.8

8

4.75

.8

8.8

8.8

8

1.25

0.6

0

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0

0.6

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2.1

0

0.6

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2.1

0

0.70

2.10

1.1

3

.8

8

Portão de ferro

Fechamento módulo

3.00

1.8

8

1.25

.8

8.8

8.8

8

4.754.75

.8

8.8

8.8

8

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0

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0

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0

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0

0.6

0

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0

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2.10

0.70

2.10

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.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

1.0

0 x 0

.7

5

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2

1.88

Módulo 1

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2.1

3

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Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

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Quarto fundos

Área:10,56m²

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

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Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

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2.10

0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

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Quarto fundos

Área:10,56m²

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

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banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

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8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

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0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

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banho

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Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

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2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

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banho

Área:2,66m²

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

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banho

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

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Modulo 3

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banho

Área:2,66m²

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

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banho

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

1.88

Módulo 1

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2.10

0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Quarto fundos

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

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cozinha

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Quarto fundos

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

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banho

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cozinha

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Quarto fundos

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0.70

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

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cozinha

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Quarto fundos

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

2.10

0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Quarto fundos

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

Quarto

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Modulo 3

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Modulo 3

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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3.25

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banho

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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3.25

Modulo 3

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banho

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

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Quarto

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Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Modulo 3

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Módulo 1

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2.10

0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

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8

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0

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2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

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banho

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cozinha

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Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

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cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.10

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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3.25

Modulo 3

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

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Quarto

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Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

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Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

1.88

Módulo 1

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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2.10

0.70

2.10

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

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0.70

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Sala de Estar

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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0.70

2.10

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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0.70

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

Quarto

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Quarto

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Quarto

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2.7

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Sala de Estar

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2.7

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Sala de Estar

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2.7

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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2.7

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Sala de Estar

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Quarto

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Sala de Estar

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0.70

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

1.88

Módulo 1

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Módulo 1

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Módulo 1

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Projeção do telhado

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Sala de Estar

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Quarto

Área:13,73m²

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

1.88

Módulo 1

Área util interna:43,03m²

2.1

3

banho

Área:2,66m²

Área:14,62m²

cozinha

Área:4,47m²

2.3

8

Quarto fundos

Área:10,56m²

Quarto frente

Área:10,98m²

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

0.70

2.10

1.25

Projeção do telhado

Projeção do telhado

Sala de Estar

Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado Projeção do telhado

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Quarto

Área:10,88m²

3.25

Modulo 3

Área util interna:47,72m²

banho

Área:2,66m²

cozinha

Área:4,47m²

0.7

0

2.1

0

Projeção do telhado

Projeção do telhado

2.7

5

Sala de Estar

Área:16,20m²

Quarto

Área:13,73m²

Pré escola

Área:33,25m²

repouso

4.75

7.2

5

ba

nh

eira

tro

ca

do

rla

ctá

rio

Berçário

Área:33,25m²

balcão de apoio

armário

berço

4.75

TÍTULO

DISCIPLINA

Esse documento é parte integrante do material didático do Projeto SHS. Sua utilização está

condicionada ao aceite do Termo de Uso e Responsabilidade disponivel no site do Projeto

(www.shs.poli.ufrj.br)

NOTA

ELABORAÇÃO

DATA DO DESENHO

CÓDIGO DO DESENHO

ESCALA

Urbanização - Planta Vila

Equipe de Urbanização

Urbanização

01/11/2017

1/750

URB_ARQ_DES02_R00

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTESP

RO

DU

ZID

O P

OR

U

MA

V

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O D

O A

UT

OD

ES

K P

AR

A E

ST

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TE

SPRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PR

OD

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O P

OR

U

MA

V

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O D

O A

UT

OD

ES

K P

AR

A E

ST

UD

AN

TE

S

AutoCAD SHX Text
13
AutoCAD SHX Text
PRAÇA
AutoCAD SHX Text
POSTO DE SAÚDE
AutoCAD SHX Text
CRECHE
AutoCAD SHX Text
ESCOLA
AutoCAD SHX Text
QUADRA 1
AutoCAD SHX Text
QUADRA 2
AutoCAD SHX Text
LOTE 1
AutoCAD SHX Text
LOTE 2
AutoCAD SHX Text
LOTE 3
AutoCAD SHX Text
LOTE 4
AutoCAD SHX Text
LOTE 1
AutoCAD SHX Text
LOTE 5
AutoCAD SHX Text
LOTE 2
AutoCAD SHX Text
LOTE 4
AutoCAD SHX Text
LOTE 3
AutoCAD SHX Text
ESC: 1:750
AutoCAD SHX Text
ESC: 1:750
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ANÉXO B – MÓDULOS DO PROJETO SHS

Figura 1 - Módulo escolar 1 (Projeto SHS, 2018)

Figura 2 - Módulo escolar 2 (Projeto SHS, 2018)

Page 108: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

Figura 3 - Módulo escolar 3 (Projeto SHS, 2018)

Figura 38- Módulo escolar 4 (Projeto SHS, 2018)

Page 109: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

Figura 39 - Módulo escolar 5 (Projeto SHS,2018)

Figura 40 - Módulo posto de saúde 1 (Projeto SHS, 2018)

Page 110: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

Figura 41 - Módulo posto de saúde 2 (Projeto SHS, 2018)

Page 111: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

APÊNDICE

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WC

m

asc.

WC

fem

.

Áre

a:3

.5

9m

²

Circulação

Áre

a:1

0,4

5m

²

1.2

5

1.2

5

Áre

a:3

.5

9m

²

Sala de vacina

Consultório

circulação restrita

Curativo e suturas

Nebulização

infantil

Atendim

ento de em

ergencia

Recepção

Áre

a:1

0,4

5m

²

Consultório

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1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

2.6

3

3.003.88

.88.88.88

0.60

2.10

.88.88.88

1.25

2.10

0.7

0

2.1

0

0.7

0

2.1

0

1.13

1.2

5

1.75

2.50

4.38 2.50

2.2

52

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4.7

5

3.3

8

4.7

5

1.00

2.10

0.80

2.10

0.7

0

2.1

0

0.70

2.10

0.8

0

2.1

0

Projeção pérgola

Po

rtã

o d

e fe

rro

Fe

ch

am

en

to

m

ód

ulo

WC

m

asc.

WC

fem

.

Áre

a:3

.5

9m

²

Circulação

Áre

a:1

0,4

5m

²

1.2

5

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.88

.88

Áre

a:3

.5

9m

²

pro

je

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a

Consultório

Consultório

Consultório

Odontológico

Consultório

Farm

ácia

Recepção e espera

Áre

a:1

0,4

5m

²

água

maq. café

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

1.00 x 0.75

1.62

2.6

3

0.60

2.10

0.60

2.10

0.60

2.10

0.7

0

2.1

0

1.00

2.10

1.00

2.10

1.00

2.10

1.00

2.10

0.60

2.10

1.25

2.10

0.60

2.10

0.60

2.10

0.60

2.10

.88 .88 .88

1.00

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

Circulação

Área:7,48m²

Biblioteca

Refeitório

Área:15,44m²

Sala de professores

Área:17,22m²

Cozinha

Área:6,55m²

22 lugares

Sala de informática

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

WC fem.

Área:3.04m²

Circulação

Área:8,58m²

1.251.25

Secretaria

Área:5,62m²

Arquivo

Administração

Diretoria

Área:4,67m²

Área:5,53m²

Área:16,00m²

módulos

8 alunos

CPU

monitor

cadeira aluno

mesa redonda

mesa professor

Auditório

Área:33,25m²

WC masc.

Área:3.04m²

WC fem.

Área:3.04m²

1.25

42 lugares

Cantina

Área:5,62m²

Pátio coberto

Área:36,50m²

1.00

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Sala de aula

Área:33,25m²

WC masc.

WC fem.

Área:3.59m²

Circulação

Área:10,45m²

Sala de aula

Área:33,25m²

Área:3.59m²

Pátio interno

Pro

je

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Pro

je

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érg

ola

Pro

je

çã

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ola

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5

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5

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5

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1.6

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0 x 0

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5

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2

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0 x 0

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5

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2

1.0

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5

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2

1.0

0 x 0

.7

5

1.6

2

1.25

.8

8.8

8

Projeção do telhado

4.75

.8

8.8

8.8

8

1.25

0.6

0

2.1

0

0.6

0

2.1

0

0.6

0

2.1

0

0.6

0

2.1

0

0.70

2.10

1.1

3

.8

8

4.75

7.0

0

4.75

1.25

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8

.8

8

1.25

.8

8

2.63

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8

0.70

2.10

0.70

2.10

1.0

0 x 0

.7

5

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2

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5

1.6

2

1.0

0 x 0

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5

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2

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5

1.6

2

1.0

0 x 0

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1.6

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0 x 0

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5

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5

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0

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0

2.1

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0.6

0

2.1

0

0.6

0

2.1

0

1.2

5

2.1

0

.8

8.8

8

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

Portão de ferro

Fechamento módulo

3.00

1.8

8

1.25

.8

8.8

8

1.25

.8

8.8

8

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0 x 0

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5

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5

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5

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.7

5

1.6

2

1.0

0 x 0

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A'

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Circulação

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4.75

Biblioteca

Refeitório

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Sala de professores

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Cozinha

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22 lugares

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Portão de ferro

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Circulação

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1.25

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8

1.25

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8

Secretaria

Área:5,62m²

Arquivo

Administração

Diretoria

Área:4,67m²

Área:5,53m²

Área:16,00m²

12.63

1.0

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Portão de ferro

Fechamento módulo

Projeção do telhado

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WC masc.

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WC fem.

Área:3.04m²

1.25

Cantina

Área:5,62m²

Pátio coberto

Área:36,50m²

wc infantil

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sala de banho

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Circulação

Área:8,58m²

Pré escola

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WC fem.

WC masc.

ba

nh

eira

trocador

repouso

tro

ca

do

rla

ctá

rio

Berçário

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Portão de ferro

Fechamento módulo

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1.8

8

1.25

.8

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8.8

8

4.754.75

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1.6

2

Pré escola

Área:33,25m²

repouso

4.75

7.2

5

ba

nh

eira

tro

ca

do

rla

ctá

rio

Berçário

Área:33,25m²

balcão de apoio

armário

berço

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Projeção do telhado

Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Banho

Área:2,66m²

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Quarto Fundos

Área:10,56m²

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Projeção do telhado

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3.25

Banho

Área:2,66m²

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Quarto Fundos

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Projeção do telhado

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3.25

Banho

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Quarto Fundos

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Projeção do telhado

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3.25

Banho

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Banho

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Quarto Fundos

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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Projeção do telhado

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1.00

.88

4.5

0

.13.13.13 .13

.25

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.25

.13.13.13

.25

.13

.25

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTESP

RO

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ZID

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MA

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SPRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

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TE

S

AutoCAD SHX Text
PRAÇA
AutoCAD SHX Text
CRECHE
AutoCAD SHX Text
ESCOLA
AutoCAD SHX Text
QUADRA 2
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LOTE 4
AutoCAD SHX Text
ESC: 1:750
AutoCAD SHX Text
LOTE 2
AutoCAD SHX Text
LOTE 3
AutoCAD SHX Text
LOTE 1
AutoCAD SHX Text
LOTE 5
AutoCAD SHX Text
UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
AutoCAD SHX Text
DOUGLAS MOL RESENDE
AutoCAD SHX Text
LEANDRO TORRES DI GREGÓRIO
AutoCAD SHX Text
APENDICE 1.1 - VILA 50 EMBRIÕES 2A
AutoCAD SHX Text
ELABORAÇÃO
AutoCAD SHX Text
TÍTULO
AutoCAD SHX Text
ORIENTADOR
AutoCAD SHX Text
ASSUNTO
AutoCAD SHX Text
NOTA
AutoCAD SHX Text
LAYOUT VILA DE 5O EMBRIÔES 2A
AutoCAD SHX Text
1:400
AutoCAD SHX Text
AGOSTO / 2019
AutoCAD SHX Text
FOLHA
AutoCAD SHX Text
ESCALA
AutoCAD SHX Text
DATA
AutoCAD SHX Text
01
Page 113: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

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Área:4.84 m

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2.40

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1.10

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1.10 1.10 1.10 1.10 1.10

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Área:23,32 m

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Área:23,32 m²

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.40 1.60

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2.10

0.80

2.10

2.40

1.10

1.10

1.101.101.101.10

2.20

Área:14,08 m

²

Área:11,66 m

²

2.20

0.80

2.10

0.80

2.10

2.40

5.50

.20

.39

.60

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1.10

1.10

1.10

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OBRA CERCADA

POR TAPUMES

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FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

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FLUXO DE

EMPILHADEIRA

FLUXO DE

EMPILHADEIRA

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AL

PENEIRA

DESTORROADOR

ESPAÇO

PARA

MISTURA

DO TRAÇO

PRENSA

1

PRENSA

2

PENEIRA

DESTORROADOR

ESPAÇO

PARA

MISTURA

DO TRAÇO

PRENSA

1

PRENSA

2

BAIA DE SOLO

CENTRAL DE

PRODUÇÃO DE TIJOLOS

CENTRAL DE

PRODUÇÃO DE TIJOLOS

BAIA DE SOLO

ES

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6.60

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RIT

AB

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1.10

1.10

1.10 1.10 1.10 1.10

2.20

CENTRAL DE ARGAMASSA

REFEITÓRIO

CARPINTÁRIA

BA

NH

EIR

O

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RIO

AL

MO

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O

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RIO

LABORATÓRIO

UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DOUGLAS MOL RESENDE

LEANDRO TORRES DI GREGÓRIO

APENDICE 1.2 - CANTEIRO VILA 20 EMBRIÕES 2A

ELABORAÇÃO

TÍTULO

ORIENTADOR

ASSUNTO

NOTA

PROPOSTA DE LAYOUT DO CANTEIRO PARA CONSTRUÇÃO DA VILA COM 20 EMBRIÔES 2A

1:200 AGOSTO / 2019

FOLHA

ESCALADATA

02

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTESP

RO

DU

ZID

O P

OR

U

MA

V

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O D

O A

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ES

K P

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SPRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PR

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O P

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S

Page 114: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

1.0

0

3.00

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Área:4.84 m²

Guarita

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5.5

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.101.101.101.10.101.10.20.80.101.101.10.001.10.10

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Área:23,32 m²

Área:27,72 m²

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Área:34,98 m²

Área:27,72 m²

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5

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1.1

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4.60

5.5

0

Área:14,08 m²

2.2

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1.101.101.101.10.40.20 1.60

Área:14,08 m²

2.2

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5.70

Área:23,10 m²

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1.25

Área:14,08 m²

2.2

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0

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0

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0

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0

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0

6.60

1.101.101.101.10.40.20

SA

CO

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CIM

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TO

SA

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CIM

EN

TO

SA

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CIM

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TO

ENTRADA DE

FUNCIONÁRIOS

ENTRADA PARA DESCARGA DE

MATERIAIS FECHADA POR PORTÕES

ENTRADA PARA DESCARGA DE

MATERIAIS FECHADA POR PORTÕES

FRENTE 1 DE CONSTRUÇÃO

FRENTE 2 DE CONSTRUÇÃO

OBRA CERCADA

POR TAPUMES

FOGÃO PARA

AQUECER REFEIÇÕES

FOGÃO PARA

AQUECER REFEIÇÕES

LIXO

LIXO

0.80x0.80

1.25

1.10

PRENSA 2

PRENSA 1

FL

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CIM

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1.1

01

.1

0

1.101.101.101.10

2.2

0

BAIA DE BRITA

CENTRAL DE PRODUÇÃO

DE ARGAMASSA

CARPINTARIA

REFEITÓRIOS

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P

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FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

BANHEIRO / VESTIÁRIO

BANHEIRO / VESTIÁRIO

BAIA DE SOLO

BANHEIRO

VESTIÁRIO

LABORATÓRIO

BAIA DE SOLO

ESPAÇO

PARA

MISTURA

DO TRAÇO

DESTORROADOR

PENEIRA

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BAIA DE BRITA BAIA DE AREIA

VESTIÁRIO

BANHEIRO

AMBULATORIO

ALMOXARIFADOALMOXARIFADO

ESCRITÓRIO

BA

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FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

FLUXO DE CAMINHÃO

MUNCK

SA

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SA

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CIM

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TO

SA

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EN

TO

UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DOUGLAS MOL RESENDE

LEANDRO TORRES DI GREGÓRIO

APENDICE 1.3 - CANTEIRO VILA 50 EMBRIÕES 2A

ELABORAÇÃO

TÍTULO

ORIENTADOR

ASSUNTO

NOTA

PROPOSTA DE LAYOUT DO CANTEIRO PARA CONSTRUÇÃO DA VILA COM 50 EMBRIÔES 2A

1:400 AGOSTO / 2019

FOLHA

ESCALADATA

03

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTESP

RO

DU

ZID

O P

OR

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SPRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

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S

Page 115: PROJETO E ESTUDO DA LOGÍSTICA DO CANTEIRO DE OBRAS …monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029418.pdfobras. O presente trabalho visa desenvolver o projeto e estudo da logística

1.1

01

.1

01

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0.1

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0

Área:28,16 m²

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Área:28,16 m²

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4.6

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1.10 1.10 1.10 1.10 .40 .201.60

.10 1.10 1.10 1.10 .50 1.60 .20

1.1

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Área:23,10 m²

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5.70

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Área:23,10 m²

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9.90

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Área:42,68 m²

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1.90 1.901.10 1.10 1.10 1.10 1.10 4.10 1.90

9.90

ENTRADA PARA DESCARGA DE

MATERIAIS FECHADA POR PORTÕES

ENTRADA PARA DESCARGA DE

MATERIAIS FECHADA POR PORTÕES

REFEITÓRIOS

VESTÍARIO/ BANHEIRO

OBRA CERCADA

POR TAPUMES

Área:4.84 m²

0.8

0x0

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0

1.2

5

0.80x0.80

1.25

0.80

2.10

.2

0.8

0

VESTIÁRIO/ BANHEIRO

FLU

XO

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PILH

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EIR

A

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PILH

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PILH

AD

EIR

A

FRENTE 2 DE CONSTRUÇÃO

FRENTE 1 DE CONSTRUÇÃO

FRENTE 3 DE CONSTRUÇÃO

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6.80

6.70

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Área:34,98 m²

Área:27,72 m²

1.10

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1.1

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.1

01

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01

.1

0

6.80

6.70

4.4

0

1.10

Área: 40,8 m²

Área: 27,7 m²

1.0

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0

.101.101.101.101.101.101.10.101.101.101.101.101.10.10

1.1

01

.1

01

.1

01

.1

01

.1

0

6.80

6.70

4.4

0

1.10

1.0

0x0

.3

0

1.8

0

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.3

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0

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1.1

01

.1

01

.1

01

.1

01

.1

0

6.80

6.70

4.4

0

Área:34,98 m²

Área:27,72 m²

1.10

Área:14,19 m²

FLU

XO

D

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PILH

AD

EIR

A

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PILH

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EIR

A

PRENSA

1

PRENSA

2

PRENSA

3

PRENSA

4

DESTORROADOR

PENEIRA

ESPAÇO

PARA

MISTURA

DO TRAÇO

PRENSA

1

PRENSA

2

PRENSA

3

PRENSA

4

DESTORROADOR

PENEIRA

ESPAÇO

PARA

MISTURA

DO TRAÇO

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

Área:14,19 m²

Área:14,19 m²Área:14,19 m²

Área:14,19 m²

BAIA DE SOLO

Área:14,19 m²

Área:14,19 m²Área:14,19 m²

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

FLUXO DE

CAMINHÃO MUNCK

1.10 1.101.10 1.101.101.10

Área:14,19 m²

Área:14,19 m²

Área:14,19 m²

3.4

0

VESTÍARIO/ BANHEIRO

ENTRADA PARA DESCARGA DE

MATERIAIS E DE FUNCIONÁRIOS,

FECHADA POR PORTÕES

VESTIÁRIO / BANHEIRO

FLU

XO

D

E

CA

MIN

O M

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CK

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CA

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UN

CK

FLU

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CA

MIN

O M

UN

CK

BAIAS DE

BRITA E AREIA

1.1

01

.1

01

.1

0.1

01

.1

01

.1

01

.1

0.1

0

BAIA DE SOLOBAIA DE SOLOBAIA DE SOLO

VESTIÁRIO

BANHEIRO

BAIA DE SOLOBAIA DE SOLOBAIA DE SOLOBAIA DE SOLO

VESTIÁRIO

BANHEIRO

REFEITÓRIO

Área:42,68 m²

REFEITÓRIO

Área:42,68 m²

REFEITÓRIO

Área: 40,8 m²Área: 27,7 m²

VESTIÁRIO

BANHEIRO

ALMOXARIFADO

BANHEIRO

VESTIÁRIO

AMBULATORIOESCRITORIO

ALMOXARIFADO

LABORATORIO

CARPINTARIA

CENTRAL DE

ARGAMASSA

BAIA DE BRITA

GUARITA

BAIA DE BRITA BAIA DE BRITAÁrea:14,19 m²

BAIA DE SOLO

UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DOUGLAS MOL RESENDE

LEANDRO TORRES DI GREGÓRIO

APENDICE 1.4 - CANTEIRO VILA 50 EMBRIÕES 2A

ELABORAÇÃO

TÍTULO

ORIENTADOR

ASSUNTO

NOTA

PROPOSTA DE LAYOUT DO CANTEIRO PARA CONSTRUÇÃO DA VILA COM 120 EMBRIÔES 2A

1:500 AGOSTO / 2019

FOLHA

ESCALADATA

04

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTESP

RO

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SPRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

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