projeto e construÇÃo de um diferencial como … · ... tipos de diferenciais 5. ... 60% da...

43
1 – Ex-aluno Engenharia Mecânica – Ramo Produção da ESTSetúbal 2 – Ex-aluno Engenharia Mecânica – Ramo Automóvel da ESTSetúbal 3 – DEM, Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO Vitor Alcácer ¹, Francisco Ávila ², Prof. Carlos Fortes ³, Prof. Dr.ª Rosa Marat-Mendes ³

Upload: vuonghanh

Post on 15-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1 – Ex-aluno Engenharia Mecânica – Ramo Produção da ESTSetúbal2 – Ex-aluno Engenharia Mecânica – Ramo Automóvel da ESTSetúbal3 – DEM, Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal

PROJETO E CONSTRUÇÃODE UM DIFERENCIAL

COMO MODELO PEDAGÓGICOVitor Alcácer ¹, Francisco Ávila ², Prof. Carlos Fortes ³, Prof. Dr.ª Rosa Marat-Mendes ³

CONTEÚDOS2

� Introdução

� Revisão da literatura

� O modelo pedagógico

� Resultados experimentais

� Conclusões

INTRODUÇÃO

� Enquadramento e motivação

� Sistemas de transmissão nos veículos automóveis

� Transmissão de potência através de engrenagens

� Objetivos

� Dimensionamento e verificação por elementos finitos do diferencial

� Construção e montagem do modelo

� Demonstrar as funções que o diferencial desempenha num automóvel

3

REVISÃO DA LITERATURA

� Evolução do diferencial

� Difícil de identificar a data da invenção

� 2634 AC, a South Pointing Chariot da China

� Réplica do mecanismo Antikythera do Século I AC

4

REVISÃO DA LITERATURA

� Funcionamento, tipos de diferenciais

5

REVISÃO DA LITERATURA

� Materiais usados em engrenagens

� Variações de materiais consoante o campo de aplicação

� Aços de diferentes composições

� Ferro fundido

� Bronze

� Alumínio

� Diferentes composições de plásticos

� Materiais cerâmicos

� Madeira

6

REVISÃO DA LITERATURA

� Processos de fabrico de engrenagens

� Processos de conformação, micro molde de injeção

7

REVISÃO DA LITERATURA

� Processos de fabrico de engrenagens

� Processos de geração de rodas dentadas

8

O MODELO PEDAGÓGICO

� Diferencial de referência, livre ou aberto

� Modelo MX5 da Mazda

9

O MODELO PEDAGÓGICO

� Constituição do modelo pedagógico

� Adaptação para o parque de máquinas existente

� Componentes standard

10

O MODELO PEDAGÓGICO

� Componentes standard

11

O MODELO PEDAGÓGICO

� Dimensionamento do diferencial

� Critério do desgaste uniforme

� Roda de dentes par com roda de dentes impar

� Pinhão com 12 dentes

� Coroa com 47 dentes

� Satélite com 12 dentes

� Planetário com 17 dentes

� Critério do dente suplementar

� Relações de transmissão “não exatas”

� Relação no grupo cónico de 3,92

� Relação do grupo diferencial de 1,42

12

O MODELO PEDAGÓGICO13

O MODELO PEDAGÓGICO14

O MODELO PEDAGÓGICO

� Verificação através de elementos finitos, critério de Von Mises

15

O MODELO PEDAGÓGICO

� Verificação através de elementos finitos, critério de Von Mises

� Valores máximos

� Fabricante admite 36 MPa de tensão de resistência à tração

16

O MODELO PEDAGÓGICO

� Reações nos apoios

� Grupo diferencial

17

O MODELO PEDAGÓGICO

� Reações nos apoios

� Grupo cónico

18

O MODELO PEDAGÓGICO

� Reações e momentos fletores nos apoios

19

O MODELO PEDAGÓGICO

� Escolha dos materiais

� Plástico ABS Plus

� Rodas dentadas

� Liga de alumínio 2030

� Veios, Flanges, Chumaceiras

� Poliuretano Sikablock M440

� Casquilho do motor

� Plástico PE1000

� Tampas, casquilhos e aro

20

� Dimensionamento do semi-eixo, grupo diferencial

� Secção crítica, apoio D

� Esforço transverso máximo de 9,39 N

� Momento fletor máximo de 0,2 Nm

O MODELO PEDAGÓGICO21

� Dimensionamento do veio de transmissão,

grupo cónico

� Secção crítica, apoio F

� Esforço transverso máximo de 272,68 N

� Momento fletor

máximo de 9,97 Nm

O MODELO PEDAGÓGICO22

O MODELO PEDAGÓGICO

� Componente eletrónica do modelo

� Placa de comandos

� Divisor de tensão

23

O MODELO PEDAGÓGICO

� Componente eletrónica do modelo

� Motor elétrico

� Medição das rotações – 290 rpm

� Medição do binário – 1 Nm

24

O MODELO PEDAGÓGICO

� Fabrico dos componentes

� Impressora 3D

� Torno mecânico

� Engenho de furar de bancada

� Máquina CNC

25

O MODELO PEDAGÓGICO

� Estratégias de maquinação

� Rodas dentadas

com 60% da densidade

� Porta satélites

� coroa

26

O MODELO PEDAGÓGICO

� Flanges, casquilhos e eixo dos satélites

� Chumaceiras

� Suporte do motor

27

O MODELO PEDAGÓGICO

� alavancas

� veios

� base

28

O MODELO PEDAGÓGICO

� Aro espaçador

� Placa de comandos

29

O MODELO PEDAGÓGICO

� Nova verificação através de elementos finitos

� 60% da densidade nas rodas e com 1 Nm de binário máximo no motor

� Tensão máxima admissível de 21,6 MPa

� Deslocamento máximo no pinhão é de 0,04 mm

30

O MODELO PEDAGÓGICO

� Revisão de velocidades e binários

� Motor com 290 rpm máximas e 1 Nm de binário máximo

� Grupo cónico

� 74 rpm e 3,92 Nm

� Grupo diferencial

� Com 148 rpm e 1,96 Nm

� 1 roda bloqueada

31

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Montagem dos componentes

� Grupo central

� Diferencial

32

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Desenvolvimento experimental

� Eliminação de rolamentos

� Bloqueio da rodas de atrito

33

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Medição do binário mínimo

� Raio do acoplamento de 16 mm

� Peso de 0,425 kg

� Binário de 0,07 Nm

34

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Novo motor elétrico

� 675 rpm de rotação máxima

� Raio de 20 mm na bucha

� 6,225 kg de peso

� Binário de 1,22 Nm

35

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Nova montagem para o motor

36

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Correção do circuito eletrónico

� 2 transístores em paralelo

� Rotação máxima de 150 rpm

37

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Revisão dos modelos matemáticos utilizados

� Velocidade não é constante, 180 rpm neste ensaio

� 4 fitas refletoras

� Grupo cónico

� Pela teoria – 46 rpm

� No ensaio – 45,5 rpm

� Erro de 0,01 %

38

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Revisão dos modelos matemáticos utilizados

� Velocidade não é constante, 180 rpm neste ensaio

� Grupo diferencial

� Pela teoria – 92 rpm

� No ensaio – 84 rpm

� Erro de 9 %

39

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

� Binário de bloqueio da roda

� Peso de 0,295 kg no fim da alavanca, 2,9 N de força

� Somatório de momentos na alavanca

� 4,2 N na roda de atrito

� Desprezando o atrito

� Bloqueio com 0,33 Nm

40

CONCLUSÕES

� Ensaios realizados

� Velocidade de entrada não é constante

� Erros nas leituras

� Discrepâncias de valores teóricos e práticos

� No tacómetro utilizado

� Necessidade de um suporte

para o sensor de leitura

41

CONCLUSÕES

� Síntese do projeto

� Contempla a parte teórica e a parte prática

� Junção de muitas matérias lecionadas

� Facilidade na compreensão de engrenagens

� Necessidade de comprovar os cálculos realizados

� Pouca informação sobre impressão 3D

� Escolha dos materiais

� Condicionada pelas doações

� Ajustes do modelo

� Troca de motor e correção do circuito eletrónico

42

CONCLUSÕES

� Contribuição para trabalhos futuros

� Nova montagem eletrónica com um novo motor

� Proteção em acrílico para acessos perigosos

� Guias de laboratório para ensaios no modelo

� Ensaios de tensões máximas nas peças de impressão 3D consoante a

estratégia de fabrico

� Estratégias de maquinação contemplando o parque de máquinas

existente na escola

43