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PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTEIRA ERGOMÉTRICA DE BAIXA VELOCIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO DA
HABILIDADE MOTORA FUNDAMENTAL DA MARCHA EM CRIANÇAS
Fernando Marques Fernandes 1, Emerson Alves de Oliveira 1, Felipe Aragão Paes de Souza 1, Gidelvan Santos Souza 1, Michele Rodrigues Antunes 1, Tauan de Abreu Jorge 1 e Carlos
Alberto Amaral Moino 1.
1 Departamento de Engenharia Mecânica – UNISANTA – Universidade Santa Cecília Rua Oswaldo Cruz, 277 - Boqueirão – Santos – São Paulo – Brasil
RESUMO
A utilização da esteira ergométrica para o aprimoramento da deambulação em crianças que possuem disfunções locomotoras auxilia na prática do movimento correto através da repetição do ciclo de marcha promovendo um padrão de locomoção. Trata-se de um aparelho eletromecânico que permite a simulação de uma caminhada ou corrida sem se deslocar. Uma esteira ergométrica adaptada permite obter-se uma velocidade inicial reduzida e conta, ainda, com apoios laterais ajustáveis para que crianças com uma maior funcionalidade possam se apoiar sozinhas. Nota-se que, para que seja possível a redução da velocidade de um equipamento eletromecânico alguns conceitos fundamentais devem ser aplicados na análise do projeto. Dentre eles, destacam-se: transmissão de potência, variação de velocidade mecânica a partir de dispositivos elétricos e eletrônicos, padronização do mecanismo segundo as normas vigentes e parâmetros para montagem de equipamentos. A partir dos quesitos citados, uma metodologia foi elaborada para testes iniciais e escolha do melhor procedimento a ser aplicado para a redução da velocidade inicial da esteira. Para realizar este procedimento, a esteira passou por uma série de modificações em sua estrutura. Além disso, barras de apoio laterais foram desenvolvidas e fixadas na mesma, de maneira que podem ser ajustadas de acordo com a altura do paciente. No caso da redução de velocidade, testes demonstraram a eficácia do método utilizado, sendo possível reduzir a velocidade inicial em 98% de seu valor. Para os passos subsequentes modificações foram executadas em sua estrutura afim de atestar a segurança do usuário. O equipamento está sendo utilizado na clínica de fisioterapia da Universidade Santa Cecília.
Palavras-chave: Deambulação; Esteira ergométrica; Inversor de frequência.
1. INTRODUÇÃO
A intervenção fisioterapêutica no restabelecimento da função locomotora tem se mostrado eficaz no
desenvolvimento da deambulação e autonomia de pessoas portadoras de necessidades especiais.
Muitas técnicas que unem terapia e aparelhos mecânicos destinados à reabilitação coordenam a
prática e reprodução de um movimento funcional visando a melhoria da estabilidade motora, o
aumento da força muscular, a normalização da marcha, entre outros benefícios, objetivando uma
maior independência do paciente. Nesse contexto, os avanços tecnológicos em diferentes áreas da
engenharia melhoraram a eficiência e complexidade de diversos recursos e equipamentos utilizados
na reabilitação dos pacientes, além de ampliarem o leque de opções de tratamentos.
Para o aprendizado da marcha, mais propriamente dita, a esteira ergométrica surge como um
recurso ímpar que contribui para o desenvolvimento e o reaprendizado do ato de caminhar
normalmente. O treino locomotor associado ao uso da esteira é um recurso fisioterapêutico que
auxilia na aquisição e restauração da habilidade de reproduzir os passos de forma segura para
pessoas com disfunções locomotoras.
Nesse caso, analisando-se a marcha de crianças, as esteiras convencionais impossibilitam sua
utilização como recurso fisioterapêutico, pois possuem uma velocidade inicial elevada e não
possuem apoios laterais adaptáveis para um paciente de porte menor.
Ao analisar o funcionamento de uma esteira ergométrica, nota-se a possibilidade de alterações em
seu funcionamento que possibilitam uma redução em sua velocidade inicial sem alteração do torque
e a possibilidade de adaptação de apoios laterais em sua estrutura.
Partindo de tais ideias iniciais, foi possível formular soluções que foram subordinadas à avaliação
técnica, referente ao funcionamento específico que se deseja obter, e considerações de despesas e
investimentos, atentando para aspectos de manutenção e segurança.
O objetivo deste projeto é a construção de uma esteira ergométrica de baixa velocidade, que permite
a sua utilização no departamento de fisioterapia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) por
crianças em processo de reaprendizado e treinamento da habilidade locomotora.
1.1 Fundamentação Teórica
1.1.1 O processo de marcha
O termo marcha é utilizado para descrever um padrão de movimentos dos membros inferiores para
mover o corpo mantendo sua postura estável. De acordo com [1], trata-se de um processo locomotor
onde o corpo permanece ereto e movimenta-se apoiando uma perna após a outra de maneira
sucessiva. Enquanto o corpo permanece apoiado em uma perna, a outra perna embala para frente
se preparando para um novo ciclo de apoio. Uma sequência completa desses movimentos dos
membros é denominada ciclo de marcha.
Para completar o curso de um ciclo da marcha um dos pés permanece sempre apoiado no chão e a
outra perna completa o movimento de avanço. Há um breve momento em que os dois pés
permanecem apoiados no chão para que se possa transferir o peso do corpo de uma perna para
outra. Conforme a velocidade da marcha aumenta e o indivíduo inicia uma corrida, os períodos em
que os dois pés permanecem apoiados diminui até que um dos pés não estará mais apoiado. Este
movimento é denominado duplo balanço.
1.1.2 Divisões do ciclo de marcha
Cada ciclo de marcha pode ser dividido em períodos de apoio e balanço. Apoio é usado para se
definir o tempo em que o pé permanece em contato com o chão. Balanço define o período em que
o pé permanece no ar para que ocorra o avanço da perna [2]. A Figura 1 ilustra a sequência de
movimentos das fases de apoio e balanço.
Figura 1 - Subdivisões do apoio e suas relações com o padrão de contato bilateral com o solo [2].
1.1.3 Passada e passo
O termo passada é utilizado para denominar um ciclo de marcha. Para [2], a passada é baseada nas
ações de um membro, a duração de uma passada é o intervalo entre dois contatos iniciais
sequenciais entre o solo e o mesmo membro.
O termo passo é utilizado para caracterizar o intervalo entre os dois pés. Em cada ciclo de marcha
existem dois passos. Os termos citados acima estão representados na Figura 2.
Figura 2 - Caracterização de passo e passada [2].
1.2 Análise da marcha em crianças
Durante a infância, as habilidades e capacidades motoras são desenvolvidas de modo ordenado,
tais habilidades que são executadas de maneira natural por um adulto, em uma criança dependem
do desenvolvimento do sistema muscular e esquelético, amadurecimento do sistema nervoso e são
influenciados por atividades em seu desenvolvimento.
De acordo com [3], conforme a criança se desenvolve, seu meio social se amplia, passando de um
ambiente familiar para um meio que apresenta maiores desafios. A partir dessa transição, a criança
começa a tornar-se mais independente, aumentando normalmente sua autonomia.
Dessa forma, a evolução locomotora é formada do resultado do aprendizado e da aquisição de
habilidade na execução de movimentos, incluindo atos usuais praticados no dia a dia.
1.2.1 Velocidade da marcha e dimensões da passada de crianças
A velocidade “normal” da marcha de uma criança não pode ser completamente definida, as crianças
podem alterar a velocidade do caminhar de diferentes formas e baseados em estímulos do ambiente
(ex.: brincando, correndo) ou podem escolher o modo como caminham de forma aleatória. Portanto,
não se pode definir um padrão de velocidade, conforme [1], a velocidade da passada pode ser
descrita como o produto do comprimento da passada por sua frequência. A Figura 3 apresenta um
estudo que avalia as dimensões da marcha em meninos e meninas.
Figura 3 - Dimensão da marcha em meninos e meninas [1].
1.3 Utilização da esteira ergométrica
A esteira ergométrica tem sido empregada como recurso ímpar no desenvolvimento da marcha, além
de proporcionar um aperfeiçoamento das habilidades sensoriais de crianças com deficiência
locomotora. A utilização da esteira facilita o treinamento de passadas repetitivas melhorando a
habilidade dos pacientes, além de ser um recurso que facilita a prática do exercício de caminhar e
pode ser utilizado de forma eficaz no departamento de fisioterapia infantil da Unisanta.
1.4 Conceitos básicos de transmissão de potência
De acordo com [4], os sistemas de transmissão normalmente são caracterizados por uma
capacidade em potência, tal especificação determina qual combinação de velocidade e torque que
o elemento pode suportar. Vale salientar que, se tratando de um caso ideal, a potência produzida é
igual a potência de saída. Como é necessário considerar as perdas, então será analisada a potência
do sistema e não apenas as potências de entrada ou de saída. Para uma polia que esteja associada
ao eixo do motor, seu raio será considerado como o braço de alavanca. Neste caso, a aplicação da
força pode ser considerada de dois modos diferentes: a força sendo aplicada no centro do eixo e
transmitida para a extremidade da polia ou a força sendo aplicada na extremidade da polia e
transmitida para o eixo. A transmissão do movimento pode ser realizada por meio de engrenagens
acopladas ou polias ligadas por correia. Assim, o conjugado e, por consequência, a velocidade de
rotação, podem ser modificados para atender as diferentes solicitações de serviço. Para as polias a
Equação (1) pode ser aplicada.
𝑑1
𝑑2=
𝑛1
𝑛2=
𝐶1
𝐶2 (1)
Sendo:
o índice 1 a polia fonte do movimento e o índice 2 a polia receptora do movimento
d o diâmetro das polias
n a rotação
C o conjugado do motor.
1.5 Relação entre velocidade e frequência
Analisando-se o funcionamento de máquinas e mecanismos, onde a frequência de rotação de um
eixo é conhecida, pode-se expressar o número de revoluções que este eixo realiza em um
determinado intervalo de tempo, a frequência pode ser expressa em Hertz, onde 1 Hz = 1 ciclo por
segundo. Considerando que 1 ciclo seja 2𝜋 multiplicado pela frequência, a velocidade angular é dada
pela Equação (2).
𝜔 = 2 𝜋 𝑓 (2)
Sendo:
𝜔 a velocidade angular (rad/s)
f a frequência em Hertz.
De acordo com [4], considerando que os pontos das periferias das duas rodas devem ter a mesma
velocidade linear para que não haja escorregamento e sendo os ângulos apresentados em radianos,
o cálculo da velocidade é dado pela Equação (3).
𝑉 = 𝜔 𝑟 (3)
Sendo:
𝜔 a velocidade angular (rad/s)
r o raio da roda (mm)
V a velocidade (m/s).
Desta forma, substituindo-se a Equação (2) na Equação (3), teremos a Equação (4):
𝑉 = 2 𝜋 𝑓 𝑟 (4)
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a execução deste projeto, alguns conceitos sobre o funcionamento de dispositivos elétricos
aplicados à mecânica foram utilizados. Tendo sido avaliados alguns dispositivos, tais como o
potenciômetro, inversor de frequência e caixa redutora, foi escolhido o que melhor atende os
requisitos de custo e manutenção previamente definidos.
O método proposto buscou associar os critérios de aplicabilidade, funcionalidade, bom uso no
tratamento, investimento e benefício que atendam de forma simples as solicitações de trabalho da
esteira.
2.1 Dispositivos de redução de velocidade avaliados
A esteira utilizada foi a Dream Fitness DR 1600, após a aquisição da esteira, a primeira etapa
executada foi a verificação do motor e demais componentes a fim de avaliar sua funcionalidade e a
possibilidade da instalação de um dispositivo de redução de velocidade. O motor original da esteira
é fabricado pela FCM Motores e trata-se de uma máquina de corrente contínua de 1,6 HP de potência
e permite a utilização de um potenciômetro que reduz a tensão aplicada ao motor diminuindo, assim,
sua rotação. No teste de velocidade do motor, observou-se que ao reduzir sua rotação, haveria
também uma redução significativa em seu torque, ou seja, o motor operando em baixas velocidades
não seria capaz de movimentar a esteira quando a mesma estivesse carregada.
Assim sendo, surgiu a necessidade de substituir o motor por um que mantivesse seu torque a baixas
velocidades, foi utilizado então um motor WEG de corrente alternada.
Ao modificar o motor de corrente contínua para um de corrente alternada, o uso do potenciômetro
fica inviável, portanto, o inversor de frequência seria necessário para reduzir a velocidade. A redução
de velocidade através da variação das polias também foi avaliada, porém, para alcançar a redução
desejada, as polias teriam que variar muito seu tamanho, ou seja, uma delas seria muito grande,
isso dificultaria a montagem da carenagem da esteira, aumentaria o peso do equipamento e
diminuiria a gama de velocidades possíveis.
2.2 Caraterização do componente utilizado
O inversor de frequência é um componente eletrônico utilizado para variar a velocidade de giro de
um motor de indução trifásico. Esse dispositivo transforma corrente elétrica alternada fixa em
corrente elétrica alternada variável moderando a potência consumida pela carga variando a
frequência entregue pela rede.
A frequência de entrada no motor é fornecida pela rede e determina a velocidade com qual o motor
trabalha. O inversor varia a frequência na entrada do motor, alterando, assim, a velocidade do motor,
ou seja, se a frequência aumenta, a velocidade do motor aumenta, se a frequência diminui, a
velocidade do motor também diminui. O uso de um inversor oferece algumas vantagens, como, por
exemplo, instalação simples, evita partidas bruscas, baixo custo de manutenção.
O inversor utilizado foi o modelo MOVITRAC 0500 da marca SEW Eurodrive.
2.3 Adaptações na esteira
Algumas modificações feitas na esteira foram necessárias para acomodar o novo motor e o inversor
de frequência. Assim como as alterações na estrutura para adaptar os corrimões, o controle de
velocidades e display também foram reformulados para se adequar aos novos dispositivos
instalados.
2.3.1 Adaptação na estrutura
A primeira modificação feita na esteira foi o suporte para o motor. O motor original da esteira era um
pouco maior, suportado por duas vigas metálicas em L conforme mostra a Figura 4.
Figura 4 - Suporte original do motor (autores).
Para alocar o novo motor, duas peças de 180 mm de uma viga U de aço 1020 foram serradas e
soldadas na estrutura com uma distância de 35 mm entre elas. As dimensões para soldar as barras
foram escolhidas de forma em que a polia e o eixo do motor permanecessem aproximadamente na
mesma posição que se encontrava o motor original. A Figura 5 mostra o novo suporte para o motor.
Figura 5 - Suporte feito para o motor (autores).
A segunda modificação na estrutura metálica da esteira foi a colocação de corrimões móveis. Para
a base que prende o corrimão a mesma viga U foi utilizada. Inicialmente a viga foi marcada e dividida
ao meio para que as partes ficassem simétricas. A Figura 14 mostra uma barra cortada que ficou
inutilizada por não ter simetria, mas que ilustra o método utilizado.
Após o corte, uma barra circular de 30 mm de diâmetro foi soldada na lateral de uma das partes e
em seguida as metades da barra U foram soldadas de modo que se encaixaram na estrutura da
esteira tal qual uma viga caixão. Dessa maneira, a base do corrimão pode correr sobre a barra de
sustentação do equipamento, podendo assim, ajustar a altura desejada. A Figura 6 ilustra a
montagem do equipamento de segurança.
Figura 6 – Barra U dividida ao meio e soldada na estrutura da esteira (autores).
2.3.2 Adaptação do controle de velocidade
O controle de velocidade na disposição inicial da esteira era feito através de um dispositivo digital,
localizado na parte superior do painel da mesma. Como o controle do inversor de frequência é um
dispositivo analógico que controla as frequências (em Hertz) da máquina, o mesmo precisou ser
adaptado para que fosse possível fazer a leitura das velocidades em quilômetros por hora.
A fiação foi trocada para que o mesmo alcançasse a parte superior do painel da esteira, e um novo
display foi acoplado na parte superior do controle fazendo as analogias entre a frequência e a
velocidade obtida.
2.4 Esteira finalizada
Após todos os reparos e modificações estruturais, a esteira foi montada e passou por etapas de
acabamento. foi feita a colocação de isotubo nos corrimões para proteção do usuário e a adaptação
de um painel de material acrílico. Por fim, um dispositivo de segurança do tipo botoeira foi instalado
na base da esteira, o qual pode ser usado pelo fisioterapeuta que acompanhará o treinamento do
paciente. A Figura 7 apresenta a esteira finalizada.
Figura 7 - Esteira finalizada (autores).
3. RESULTADOS
Após testes e medições, ficou constatada a eficácia do método utilizado para reduzir a velocidade
do equipamento. O inversor de frequência empregado no projeto cumpriu os requisitos esperados
do mesmo, ou seja, reduziu a velocidade da esteira sem reduzir o torque a baixas velocidades.
A menor velocidade inicial atingida foi de 0,006 m/s e toda a variação de velocidades, de acordo com
a frequência ajustada pelo inversor, pode ser verificada na Tabela 1.
Tabela 1 - Velocidades obtidas após a instalação do inversor
Frequência Velocidade
[Hz] m/s Km/h
0,5 0,006 0,021
0,6 0,007 0,025
0,7 0,008 0,029
0,8 0,009 0,034
0,9 0,011 0,038
1,0 0,012 0,042
5,0 0,058 0,210
10,0 0,117 0,420
15,0 0,175 0630
20,0 0,233 0,840
25,0 0,292 1,050
30,0 0,350 1,260
35,0 0,408 1,470
40,0 0,467 1,680
45,0 0,525 1,891
50,0 0,584 2,101
55,0 0,642 2,311
60,0 0,700 2,521
4. CONCLUSÕES
A esteira ergométrica apresentou menor velocidade inicial sem perder seu torque, ou seja, foi
possível obter-se uma partida suave mesmo carregada e com velocidades bem abaixo do padrão
inicial. As velocidades atingidas apresentaram valores abaixo dos iniciais obtidos com o motor de
corrente contínua, tendo em vista que, o valor inicial antes da substituição do motor era de 1 km/h e
após a instalação do inversor de frequência esse valor diminuiu para 0,021 km/h, ou seja, sua
velocidade foi reduzida a aproximadamente 98% de seu valor inicial, sendo possível aumenta-la
gradualmente conforme a solicitação do serviço.
A identificação dos recursos de segurança que possuem maiores potenciais para garantir a
estabilidade do usuário, no que diz respeito à proteção contra quedas e demais acidentes foi
fundamental no presente projeto, pois quanto maior a segurança melhor será a autonomia do
paciente ao usar o equipamento.
Nesse sentido, ressalta-se a importância dos estudos fundamentais que abordam o conceito de
transmissão de potência, soldagem, seleção de materiais e estudo de falhas mecânicas em
estruturas estáticas que foram utilizados como uma ferramenta transversal que, devido à sua
aplicação e compreensão dos resultados, como neste trabalho, surgiram como peça primordial na
construção do equipamento, que atuou como parte de um sistema de melhoria, mensurando,
avaliando e consequentemente, atendendo aos critérios inicialmente propostos.
5. REFERENCIAS
[1] ROSE, Jessica; GAMBLE, James G. Marcha Humana. Premier Editora. São Paulo. 1998. [2] PERRY, Jacquelin. Análise de Marcha: Marcha Normal. Editora Manole. São Paulo. 2005. [3] BURNS, Yvone R.; MACDONALD, Julie. Fisioterapia e Crescimento na Infância. Editora Santos. São Paulo. 1999. [4] BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, J. Keith. Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de Engenharia Mecânica. AMGH Editora. 8ª edição. Porto Alegre. 2011. Agradecimentos
Os autores agradecem a UNISANTA - Universidade Santa Cecília pelo apoio recebido durante
toda a execução desta pesquisa e a todos que colaboraram para a produção deste artigo.