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  • 7/25/2019 PROJETO DE REVISO ABNT NBR 14250 - Reguladores de presso para cilindros de gases usados em solda%2c cor

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    ABNT/CB-004

    PROJETO DE REVISO ABNT NBR 14250

    JUN 2016

    Reguladores de presso para cilindros de gases usados em solda, cortee processos ans Requisitos e mtodos de ensaio

    APRESENTAO

    1) Este Projeto de Reviso foi elaborado pela Comisso de Estudo Cilindros para Gases eAcessrios (CE-004:009.007) do Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos Mecnicos(ABNT/CB-004), nas reunies de:

    31.03.2016 26.04.2016

    a) previsto para cancelar e substituir a edio anterior (ABNT NBR 14250:1998), quandoaprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua em vigor;

    b) No tem valor normativo.

    2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estainformao em seus comentrios, com documentao comprobatria;

    3) Tomaram parte na sua elaborao:

    Participante Representante

    AIR LIQUIDE Humberto Yamane

    DRAVA Ricardo Najjar

    ITA Joksan Teixeira

    ROTAREX Roberto Silveira

    ABNT 2016

    Todos os direitos reservados. Salvo disposio em contrrio, nenhuma parte desta publicao pode ser modicada

    ou utilizada de outra forma que altere seu contedo. Esta publicao no um documento normativo e temapenas a incumbncia de permitir uma consulta prvia ao assunto tratado. No autorizado postar na internetou intranet sem prvia permisso por escrito. A permisso pode ser solicitada aos meios de comunicao da ABNT.

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    JUN 2016

    Reguladores de presso para cilindros de gases usados em solda, cortee processos ans Requisitos e mtodos de ensaio

    Pressure regulators for gas cylinders used in welding, cutting and allied processes

    Requirement and test methods

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao.As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB),

    dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais(ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizao.

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A ABNT chama a ateno para que, apesar de ter sido solicitada manifestao sobre eventuaisdireitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados ABNT a qualquer momento (Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996).

    Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citao em Regulamentos Tcnicos. Nestescasos, os rgos responsveis pelos Regulamentos Tcnicos podem determinar outras datas para

    exigncia dos requisitos desta Norma.

    A ABNT NBR 14250 foi elaborada no Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos Mecnicos(ABNT/CB-004), pela Comisso de Estudo Cilindros para Gases e Acessrios (CE-004:009.007).O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 14250:1998), a qual foi tecni-camente revisada.

    O Escopo em ingls desta Norma Brasileira o seguinte:

    Scope

    This standard specify the required conditions and main characteristics of one or two stage pressure

    regulators normally used for compressed gases in cylinders with pressures up 20 MPa (200 bar)

    and also dissolved acetylene cylinders.

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    Reguladores de presso para cilindros de gases usados em solda, cortee processos ans Requisitos e mtodos de ensaio

    1 Escopo

    Esta Norma especica os requisitos e as caractersticas principais dos reguladores de presso de ume dois estgios, normalmente usados para gases comprimidos em cilindros com presses at 20 MPa(200 bar) e para acetileno dissolvido tambm em cilindros.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento.Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 11725, Conexes e roscas para vlvulas de cilindros para gases

    ABNT NBR 12176, Cilindros para gases Identifcao do contedo

    ABNT NBR 13196, Manmetros para gases comprimidos utilizados em solda, corte e processosafns Especifcaes

    ISO 48, Rubber, vulcanized or thermoplastic Determination of hardness (hardness between 10 IRHD

    and 100 IRHD)

    ISO 5171, Gas welding equipment Pressure gauges used in welding, cutting and allied processes

    CGA-E1, Standard for Rubber Welding Hose and Hose Connections for Gas Welding, Cutting, andAllied ProcessesTermos e defnies

    3 Termo e denio

    Para os efeitos deste documento, aplica-se o seguinte termo e denio.

    3.1regulador de pressoaparelho destinado a reduzir uma presso de entrada, geralmente varivel e alta, para uma pressode sada baixa o mais constante possvel

    NOTA A terminologia para os reguladores de presso fornecida na Figura 1, com as denominaesescritas na Tabela 1. A Figura do regulador somente um exemplo.

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    Tabela 1 Terminologia

    Item n Denominao

    1 Parafuso de regulagem da presso

    2 Base superior da mola (apoio)

    3 Corpo

    4 a Conector de entrada

    4 b Porca de entrada

    5 Filtro de entrada

    6 Anel de vedao

    7 Manmetro de alta presso

    8 Bujo de fechamento da cmara alta

    9 Mola do obturador

    10 Guia da mola

    11 Obturador

    12 Parafuso de regulagem da vlvula de alvio

    13 Mola da vlvula de alvio

    14 Obturador da vlvula de alvio

    15 Manmetro de baixa presso

    16 Sede do obturador

    17 Pino (haste)

    18 Base do diafragma (apoio)

    19 Diafragma

    20 Conexo de sada

    21 Porca de sada

    22 Bico de mangueira

    23 Anel do diafragma

    24 Mola de regulagem

    25 Capa

    26 Base inferior da mola de regulagem (apoio)

    27 Registro de sada

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    1

    2

    3

    4a

    4b

    5

    6

    7

    8 9 10 11 12 13 14

    15

    16

    17

    18

    27

    19

    20

    21

    2223242526

    NOTA 1 Os itens 4a e 4b so exemplos e no precisam ser especicados porque existem outros tipos.

    NOTA 2 Os itens 12, 13 e 14 compem a vlvula de alvio.

    NOTA 3 No item 27, o registro de sada opcional; ver 6.2.3.

    Figura 1 Regulador de presso

    4 Unidades

    4.1 Unidade de presso

    As presses indicadas so presses manomtricas, ou seja, presses que excedem a pressoatmosfrica. Estas so expressas conforme o Sistema Internacional de Unidades, em pascals e seuscorrespondentes mltiplos. Porm, permitido tambm o uso da unidade bar.

    4.2 Unidade de vazo

    As vazes so expressas em metros cbicos por hora.

    4.3 Unidade de temperatura

    As temperaturas so expressas em graus Celsius.

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    5 Requisitos de fabricao

    5.1 Materiais

    Os materiais que entram em contato com os gases devem possuir uma resistncia adequada aoqumica, mecnica e trmica dos gases de trabalho em condies de operao.

    5.1.1 Materiais metlicos

    5.1.1.1 Aplicao de acetileno e gases de propriedades qumicas semelhantes

    O contedo de cobre nos materiais que esto sujeitos a entrar em contato com este tipo de gs nopode exceder 70 %. Para o caso de manmetros de alta presso para acetileno, o contedo de cobredeve estar de acordo com a ABNT NBR 13196.

    NOTA A ABNT NBR 13196 de manmetros, para solda e corte, corresponde ISO 5171.

    Onde so usadas ligas de prata e cobre, para efeitos de solda ou brasagem, o metal de enchimentoda junta no deve exceder em sua camada uma espessura de 0,3 mm. Os contedos de prata em43 % e de cobre em 21 % no podem ser ultrapassados.

    Soldas excessivas de cobre e prata devem ser evitadas. Juntas capilares podem ser usadas nestescasos.

    5.1.1.2 Aplicao de oxignio

    Todos os componentes em contato com oxignio devem estar livres de leos e gorduras (hidrocar-bonetos). As molas e outras peas mveis que entram em contato com oxignio devem ser feitas

    com materiais prova de oxidao.

    5.1.2 Materiais no metlicos (materiais sintticos)

    Os materiais no metlicos ou sintticos (vedaes, lubricantes), sujeitos a entrar em contato com ace-tileno, devem ter uma resistncia adequada a solventes de acetona e de dimetilformaldedo (DMF).

    Resistncia adequada signica que os materiais devem satisfazer as seguintes condies: depoisde uma permanncia de 168 h (sete dias) em uma atmosfera saturada com vapor do solvente a 23 C e secagem subsequente de 70 h a 40 C e de 24 h a 23 C, a mudana de peso no podeexceder em 15 % (resistncia ao inchao) e a mudana de dureza no pode exceder 15 unidadesIRHD (ver ISO 48).

    Lubricantes para oxignio devem ser usados somente lubricantes adequados para uso com oxignionas presses e temperaturas determinadas.

    5.2 Projeto, usinagem e montagem

    5.2.1 Reguladores de presso para oxignio

    Os reguladores de presso para oxignio devem estar de tal forma projetados, usinados e montadosque minimizem o risco de incndios internos. Todos os componentes e acessrios devem ser inteira-mente limpos e desengraxados antes da montagem.

    5.2.2 FiltroUm ltro de tamanho compatvel com a descarga do gs deve ser montado na entrada do reguladorde presso.

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    5.2.3 Registro de sada

    Reguladores de presso podem ser equipados com um registro de sada. Neste caso, o pino-eixo do registro deve estar aprisionado nele.

    5.2.4 Dispositivo de regulagem da presso

    Este dispositivo de regulagem da presso deve estar projetado de tal forma que no seja possvela vlvula do regulador de presso car presa na posio de abertura. Um exemplo disso seria a molade regulagem entrar no estado slido.

    5.2.5 Vlvula de alvio

    O sentido desta vlvula assegurar que os elementos do regulador de presso estejam protegidoscontra a menor falha do mecanismo de presso. Quando ajustada, a vlvula de alvio deve reter

    fechado o gs at uma presso acima da presso mxima alcanada, aps o uxo do gs de sada tersido xado para a pressop2de incio e os coecientes correspondentes de ie R(ver 8.4.1 e 8.4.2).A vlvula deve ser ajustada de tal forma que a descarga do gs ua por ela sem perigo.

    A descarga mnima da vlvula de alvio QVA, quando ajustada, deve ser igual ou maior que a descarganominal do regulador Q1(ver Tabela 2) para uma presso pVAdenida pela expresso:pVA =2p2.A descarga QVA obtida para uma presso de sadapA (presso atmosfrica).

    NOTA Existem aparelhos que liberam o gs com presses maiores quepVA. Estes no so consideradosvlvulas de alvio no sentido desta Norma, porm convm que correspondam aos requisitos de estanquei-dade ao gs e descarreg-lo de forma constante e segura, conforme j especicado.

    5.2.6 Manmetros

    Os manmetros, montados externamente ao regulador, devem estar de acordo com aABNT NBR 13196. Se os manmetros fazem parte integrante do regulador, os requisitos operacionaisde segurana relevantes estipulados na ABNT NBR 13196 devem ser aplicados.

    5.2.7 Estanqueidade ao gs

    Os reguladores de presso devem ser estanques, isto , no podem ocorrer vazamentos externosou internos para presses normais de utilizao.

    5.2.8 Resistncia mecnica

    Dois aspectos devem ser considerados, conforme 5.2.8.1 e 5.2.8.2.

    5.2.8.1 Aptido para o servio

    Reguladores de presso devem ser projetados e construdos de tal maneira que a aplicao da pressona cmara de alta presso e de baixa presso no leve a deformaes permanentes.

    5.2.8.2 Segurana

    Reguladores de presso devem ser projetados e construdos de tal maneira que, se a cmara de baixapresso ou a cmara intermediria de presso (no caso de reguladores de dois estgios) estiver emcomunicao direta com o cilindro cheio de gs, por exemplo, com o obturador do regulador mantidoaberto e a conexo de sada fechada, ento um sistema de segurana deve ser acionado para retero gs ou liber-lo com segurana.

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    6 Caractersticas

    6.1 Conexes de entrada

    Reguladores de presso devem ser feitos de tal maneira que a conexo de entrada seja compatvelcom a sada da vlvula do cilindro do gs, de acordo com a ABNT NBR 11725.

    6.2 Conexes de sada

    As conexes de sada devem ser conforme CGA-E1 e de acordo com as seguintes condies:

    orientao dos bicos de mangueira: preferencialmente, devem ser colocados com a ponta parabaixo, afastados do cilindro;

    bicos de mangueira curvos no podem ser usados.

    7 Caractersticas fsicas

    As caractersticas fsicas apresentam smbolos conforme descrito na Tabela 2.

    Tabela 2 Simbologia

    Smbolo Descrio

    p1 Presso de entrada mxima

    p2

    Presso de sada mxima

    p3 Presso de entrada mnima (crtica) (p3=2p2+ 1 bar ou 0,1 MPa) para ensaios de tipo

    p4 Presso de sada estabilizada depois de cessar o uxo

    pVA Presso para a descarga da vlvula de alvio (pVA=2p2)

    p5 A maior ou menor presso de sada durante o ensaio

    Q1 Descarga nominal

    Qva Descarga mnima da vlvula de alvio

    Qmx. Descarga mxima

    R

    Coeciente de fechamento( )4 2

    2

    p pR

    p

    =

    i

    Coeciente de irregularidade( )5 2

    2

    p pi

    p

    =

    7.1 Presses

    7.1.1 Presso (mxima) de entrada, p1

    Presso mxima do uxo do gs para o qual o regulador de presso foi projetado, conforme a Tabela 3.

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    7.1.2 Presso (mxima) de sada, p2

    Presso mxima de sada que corresponde presso dentro da cmara de baixa presso especi-cada na Tabela 3.

    7.2 Fluxo do gs

    7.2.1 Descarga mxima, Qmx.

    A descarga mxima do gs em questo, expressa em metros cbicos por hora, aquela que o regu-lador de presso pode fornecer com pressop3, denida pela equao:

    p3=2p2+ 1 bar (0,1 MPa)

    Esta descarga obtida para uma presso de sadap2.

    NOTA O valor m3/h tem como referncia 23 C, e presso a 1,013 bar abs (0,101 3 MPa) e umidaderelativa de 65 %.

    7.2.2 Descarga nominal Q1

    A descarga nominal do regulador fornecida na Tabela 3.

    7.3 Classes de aparelhos reguladores de presso

    O desempenho de um regulador e sua classe cam determinados pelos valores de descargas normaisQ1mostrados na Tabela 3.

    7.4 Caractersticas operacionais

    7.4.1 Coeciente de fechamento, R

    Este coeciente est identicado pela equao:

    Onde p4 a presso de sada estabilizada (presso de estabilizao), observada 1 min depoisde cessar a descarga, com o regulador atuando nas condies normais iniciaisp2,p3, Q1.

    Para descarga nominal, o coeciente de aumento de presso no fechamento R deve ser menorque 0,3.

    7.4.2 Coeciente de irregularidade, i

    Este coeciente est identicado pela equao:

    Onde p5 o maior ou menor valor da presso de sada (ver Figura 2), durante o ensaio no quala presso de entrada varia dep1a p3para um uxo igual descarga nominal Q1, de acordo coma Tabela 3.

    Os limites para o valor idevem ser entre 0,3 e + 0,3.

    7.4.3 Cuidados com as temperaturas de operao

    Em condies normais de operao, o regulador de presso deve estar apto para operar normal -mente nas temperaturas at as quais ele foi denido.

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    8 Marcao

    A seguinte informao deve estar clara e permanentemente marcada no corpo, tampa ou plaquetado regulador de presso:

    nome do fabricante ou seu smbolo;

    classe do regulador de acordo com 7.3;

    denominao do gs para o qual ser usado;

    presso mxima de entrada (somente para oxignio e outros gases comprimidos).

    O gs determinado para uso deve ser identicado. Onde h necessidade de abreviao do gs devemvaler as abreviaturas e cores denidas pela ABNT NBR 12176.

    Tabela 3 Classes de aparelhos

    Gs ClassePresso de entrada

    mxima (p1)bar (MPa)

    Presso de sadamxima (p2)

    bar (MPa)

    Descarga nominal a(Q1)m3/h

    Oxignio eoutros gases

    comprimidos

    150 bar ou200 bar (15 MPa

    ou 20 MPa)

    I 150 ou 200 (15 ou 20) 3,5 (0,35) 5

    II 150 ou 200 (15 ou 20) 8,0 (0,8) 25

    III 150 ou 200 (15 ou 20) 10,0 (1,0) 30

    IV 150 ou 200 (15 ou 20) 12,5 (1,25) 40

    V 150 ou 200 (15 ou 20) 20,0 (2,0) 50

    Acetilenodissolvido

    0 15 a 20 (1,5 a 2,0) 0,625 (0,062 5) 1

    I 15 a 20 (1,5 a 2,0) 0,8 (0,08) 1

    II 15 a 20 (1,5 a 2,0) 1,5 (0,15) 5

    a Um regulador de presso pertence a uma das classes especicadas acima, quando a descarga mximaQmx. no mais baixa que a descarga nominal Q1da classe correspondente.

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    Presso

    de

    sada

    Presso de entrada

    P2

    P4

    P1

    P3

    O

    P5

    a) Com expanso ascendente

    P2

    P4

    Pressod

    e

    sada

    Presso de entrada

    P1 P3 O

    P5

    b) Com expanso descendente

    Figura 2 Curvas tpicas de expanso dinmica

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    9 Mtodos de ensaio

    9.1 Generalidades

    Os ensaios para um regulador de um determinado tipo em conformidade com esta Norma consistem em:

    ensaios propriamente ditos, e

    controle de documentos.

    A conformidade com os requisitos desta Norma pode ser conrmada por um instituto de ensaiosneutro.

    9.2 Amostras de ensaio e documentos necessrios

    Para os ensaios devem ser fornecidos as seguintes amostras e documentos: trs amostras de reguladores com um adicional de dez arruelas do conector de entrada, quando

    necessrio;

    trs cpias de desenhos de conjunto com lista de materiais;

    duas cpias de desenhos de peas pertinentes;

    um certicado do fabricante especicando os materiais importantes e sua validez de uso.

    Os ensaios devem ser executados com reguladores novos, os quais devem estar em boas condies

    e de acordo com os desenhos.

    9.3 Condies para os ensaios

    9.3.1 Caractersticas gerais para a instalao do ensaio

    Todas as tubulaes da instalao de ensaio junto com a vlvula que controla o uxo devem ter pas -sagens maiores que aquela do regulador que est sendo ensaiado.

    9.3.2 Tipo do gs

    Os ensaios devem ser executados, com ar ou com nitrognio isentos de leo e graxa (hidrocarbonetos).

    Em todos os casos, os ensaios devem ser feitos com gs seco, com um mximo contedo de umidadede 50 ppm correspondendo a um ponto de orvalho de 48 C. Reguladores de oxignio devem serensaiados com oxignio.

    9.3.3 Dados de medio para o ensaio

    Os dados para medio do uxo e da presso so estabelecidos nas condies de temperatura de 23 C e presso absoluta de 1,013 bar (0,101 3 MPa).

    Os medidores de vazo devem ter preciso de 3 %.

    Os indicadores de presso devem ter a classe A2.

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    9.3.4 Medio da presso

    A bancada de ensaio deve estar construda de tal forma que as presses dos uxos de entrada e desada possam ser reguladas. O equipamento pode ser operado por controle remoto.

    O suprimento de gs, para a presso mxima nominal de entradap1e parap3, deve ser sucientee atender a esta capacidade.

    9.4 Ensaios funcional e de desempenho

    9.4.1 Descarga mxima, Qmx.

    A descarga mxima Qmx.deve ser medida; um mtodo de medio est sendo mostrado na Figura 3.

    O regulador, por exemplo, pode ser alimentado por um cilindro compensador. A presso mnima

    de entrada do uxop3(ver 7.2.1) deve ser mantida constante com a ajuda de um regulador auxiliarou um outro aparelho equivalente.

    O parafuso de regulagem do regulador ensaiado deve estar totalmente apertado e a vlvula de regu-lagem ajustada, de maneira que:

    a presso de sada do uxo indique a presso mxima de sada p2correspondente classedo regulador; e

    o uxmetro indique a mxima descarga Qmx., levando em considerao os dados corrigidos,indicados em 9.3.3, com medio de temperatura indicada por um termmetro.

    NOTA Qmx.denido nesta Norma um valor convencional, que pode ser mais baixo que o uxo real, o qual o regulador poderia permitir em condies diferentes.

    9.4.2 Descarga nominal, Q1

    As condies de ensaio so as mesmas indicadas em 9.4.1, porm a descarga inicial deve estarajustada correspondente descarga nominal Q1.

    9.4.3 Coeciente de irregularidade (i) e controle da funo mecnica

    Para determinao do coeciente de irregularidade ie da funo mecnica correta, necessriorepresentar uma curva de expanso dinmica. Esta curva indica a baixa presso como uma funo

    da alta presso. Durante este ensaio, a alta presso varia da presso de entrada mxima assinaladap1at a pressop3.

    Um exemplo das condies para este ensaio dado na Figura 4.

    O regulador equipado com dois manmetros de ensaio, de preferncia que sejam manmetrosregistradores (pode ser qualquer outro aparelho registrador que registre diretamente a curva deexpanso dinmica). O regulador alimentado no mnimo por dois cilindros de gs, sendo que a todotempo somente um cilindro deve estar em operao.

    Todos os cilindros devem estar cheios de gs para o ensaio com a presso de entrada mxima

    especicadap1. A descarga do regulador deve ser controlada por uma vlvula de regulagem e medidacom um medidor de vazo (por exemplo, uxmetro).

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    9.4.3.1 Ajustes antes dos ensaios

    Com o regulador alimentado pelo cilindro auxiliar, manipular o parafuso de regulagem e a vlvulade regulagem para obter a descarga nominal Q1com a presso de sadap2, cujos valores esto indi-

    cados na Tabela 3, identicando o regulador escolhido e levando em conta as correes com o coe -ciente de converso assinalado na Tabela 4. Estes valores so calculados levando em consideraoa temperatura do gs regulado medido por um termmetro.

    Tabela 4 Coeciente de converso

    Gs deensaio

    Ar Oxignio Nitrognio Argnio Hidrognio Hlio Acetileno

    Ar 1 0,950 1,02 0,852 3,81 2,695 1,05

    Nitrognio 0,983 0,930 1 0,837 3,75 2,650 1,03

    9.4.3.2 Ensaios

    Sem mudar o ajuste de 9.4.3.1, fechar a vlvula do cilindro auxiliar e abrir a do cilindro primrio.A partir deste momento, os valores de presso do uxo de alta e de baixa devem ser registrados.A capacidade do cilindro de gs primrio deve ser suciente para um perodo de ensaio de pelo menos15 min. Entretanto, se os ajustes antes do ensaio forem considerados em menos de 30 s e o cilindrode gs auxiliar tiver a capacidade suciente, ento o ensaio pode ser realizado sem ligar o cilindrode gs primrio.

    9.4.3.3 Resultados

    Durante o ensaio no podem existir evidncias de oscilaes ou travamentos do regulador, resultandoem uma curva de expanso dinmica suave e regular, sem elevar-se at um mximo (ver Figura 2 a)ou cair abruptamente (ver Figura 2 b).

    A presso p5 para o coeciente de irregularidade i representa o valor mais alto ou mais baixoda presso de sada durante o ensaio, no qual a presso de entrada varia dep1ap3(ver 7.4.2).

    ( )5 2

    2

    p pi

    p

    =

    9.4.4 Coeciente de fechamento R

    Com o regulador ajustado na mesma situao de 9.4.2, proceder da seguinte maneira: com a descargafechada pela vlvula de regulagem, o ponteiro do manmetro de baixa (classe A2) se movimenta paraum valor maior e se estabiliza.

    Anotar a presso de estabilizaop4depois de 1 min, para ento determinar o valor R(ver 8.4.1).

    ( )4 2

    2

    p pR

    p

    =

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    9.5 Ensaios mecnicos

    9.5.1 Ensaios internos de presso

    9.5.1.1 Ensaio de aptido para o servio

    Para este ensaio (ver 5.2.8.1), a vlvula de alvio, o diafragma e os manmetros devem ser substi -tudos por bujes. As cmaras de alta e baixa presso so pressurizadas hidraulicamente por 5 min.Depois do ensaio no pode existir deformao permanente. Vericar com um instrumento comparador.

    As presses de ensaio so fornecidas na Tabela 5.

    Tabela 5 Presses de ensaio

    Alta presso Baixa presso

    300 bar (30 MPa)

    Oxignio e outros gases comprimidos. Classes I e IIAcetileno. Classes 0, I e II30 bar (3 MPa)

    Oxignio e outros gases comprimidos. Classes III, IV e V60 bar (6 MPa)

    9.5.1.2 Ensaio de segurana

    Para este ensaio (ver 5.2.8.2), o regulador deve ser colocado, inicialmente, com as pressesp1ep2.Os manmetros e a vlvula de alvio devem ser substitudos por bujes, e a entrada de alta pressodeve ser bloqueada.

    Um incremento da presso deve ser aplicado pelo orifcio de sada (o registro de sada do reguladordeve estar aberto ou removido) at acima do valor p1, quando possvel. Na ausncia de quebrasou desprendimento de peas (quando houver rompimento), o ensaio deve ser considerado satisfatrio.

    9.5.2 Ensaios de vazamento

    A estanqueidade do gs interna e externamente (ver 5.2.7) deve ser vericada durante a realizaodos ensaios.

    Os ensaios devem ser executados com ar, exceto para reguladores de hidrognio e de hlio, os quaispode ser ensaiados com seus prprios gases.

    9.5.2.1 Estanqueidade do obturador

    A estanqueidade do obturador ensaiada com a presso mxima de entradap1por 5 min. O obturadordeve estar fechado (o parafuso de regulagem da presso completamente aberto) e a sada aberta.No deve existir escape de gs.

    A estanqueidade do obturador tambm ensaiada com a sada fechada, sendo que a presso nacmara de baixa presso deve ser ajustada parap2com o parafuso de regulagem. O valor dep2 devecar constante durante o ensaio por 5 min. O ensaio deve ser repetido com a presso crticap3.

    9.5.2.2 Estanqueidade externa ao gs

    A estanqueidade do regulador ensaiada com a presso mxima de entrada p1. O parafuso deregulagem deve ser ajustado pressop2, fechando a sada. Durante um perodo de 2 min de ensaio,no podem existir vazamentos nas conexes dos manmetros ou em outras.

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    9.5.3 Ensaio de ignio para reguladores de oxignio (ver Figura 5)

    NOTA No caso de reguladores de duplo estgio, necessrio ensaiar tambm o primeiro estgio doregulador.

    O regulador, com seu obturador completamente fechado (o parafuso de regulagem da presso esttotalmente desparafusado), submetido pela entrada a choques de presso de oxignio industrial,com 99,5 % de pureza mnima sem hidrognio. O sistema de ensaio deve estar provido com umequipamento de preaquecimento do oxignio a (60 3) C, com uma presso mnima de 20 MPa(200 bar). O equipamento deve ter uma vlvula de abertura rpida com furo no menor que 3 mm.O tempo determinado para elevao da presso de ensaio a 20 MPa (200 bar) desde a pressoatmosfrica deve ser de 20 ms. A conexo feita entre a vlvula de abertura rpida e o regulador emensaio deve ser a mais curta possvel.

    Cada srie de ensaios deve consistir em 20 choques de presso com intervalos de 30 s. Cada choque

    de presso aplicado deve durar 10 s. Depois de cada aplicao de presso no regulador, deve-se vol-tar presso atmosfrica, o que feito no pelo regulador e sim por uma sangria do uxo de correntede entrada.

    Durante a srie de ensaios, a presso de entrada no pode variar mais que 3 %. O regulador no podeincendiar-se nem pode sofrer danos com marcas de queimaduras.

    Para todos os ensaios de 9.5.2 e 9.5.3, o equipamento de ensaio deve contar com o ltro descritoem 5.2.2.

    9.5.4 Ensaio da vlvula de alvio

    Para o ensaio, o obturador deve ser mantido aberto ou simplesmente removido. A sada do regu-lador deve ser bloqueada. Uma elevao da presso aplicada pelo orifcio de entrada at um valorde pressop4, momento no qual a vlvula de alvio deve vedar rmemente. A presso deve ento serelevada at a presso de abertura da vlvula de alvio, a qual deve ser observada. A elevao da pres-so deve ser atpVA=2p2. Com esta presso, a descarga da vlvula de alvio QVA deve ser medida.Com a reduo da presso, a vlvula de alvio deve fechar com uma presso acima dep2.

    Regulador auxiliar

    Regulador (amostra)

    Parafuso de regulagem

    Cilindro compensador

    Termmetro para indicao

    da temperatura do gs

    Manmetros calibrados

    Vlvula de regulagem

    Fluxmetro

    Fonte de gs

    Figura 3 Exemplo de medio para descarga mxima Qmx.

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    Regulador (amostra)

    Parafuso de regulagem

    Cilindro de gs primrio

    Termmetro para indicao

    da temperatura do gs

    Manmetros calibrados ouregistrador de presso

    Vlvula de regulagem

    Fluxmetro

    Cilindro de gs auxiliar

    Figura 4 Exemplo de medio para curvas de expanso dinmica

    Manmetro

    Oxignio

    Termmetros controladores

    Vlvula de abertura rpida

    Tubo de cobre

    Amostra de ensaio

    Sistema de proteo

    Termostato

    Sistema de aquecimento

    Sistema para manter a temperaturado oxignio a (60 3) C

    gua

    Figura 5 Exemplo de ensaio de ignio para reguladores de oxignio

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