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CENTRO UNIVERSITÁRIO ZELMA ALZARETH ALMEIDA REVOLTA DA VACINA: OS EXCLUÍDOS DA “BELLE ÉPOQUE” (RIO DE JANEIRO, 1904).

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TCC de conclusão de curso.

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Page 1: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

CENTRO UNIVERSITÁRIO

ZELMA ALZARETH ALMEIDA

REVOLTA DA VACINA: OS EXCLUÍDOS DA “BELLE ÉPOQUE”

(RIO DE JANEIRO, 1904).

NILOPOLIS, Junho de 2013.

Page 2: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

ZELMA ALZARETH ALMEIDA

Revolta da vacina: Os Excluídos da Belle Époque (1904).

Projeto de pesquisa apresentado ao Departamento de História do Centro Universitário Uniabeu, como requisito para conclusão de curso de Graduação de Licenciatura em História.

Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas.

Orientador: Mauro

Nilópolis

Centro Universitário Uniabeu

Departamento de História

Junho de 2013.

Page 3: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

SUMARIO:

1- ---------------------------------------------------------------------------Título

2- ----------------------------------------------------------------------Introdução

2.1- ----------------------------------------------------------Delimitação Temática

3- -------------------------------------------------------- Revisão Bibliográfica

4- ----------------------------------------------------------------- Justificativa

5- ---------------------------------------------------------------------- Objetivo

5.1------------------------------------------------------------- Objetivo geral

5.2--------------------------------------------------------Objetivos Específicos

6- ---------------------------------------------------------------Quadro Teórico

7- --------------------------------------------------------------------- Hipóteses

8- -----------------------------------------------------------Fontes /Metodologia

9- -------------------------------------------------------------------Cronograma

10- ---------------------------------------------------------------------Bibliografia

Page 4: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

1-TÍTULO: Revolta da Vacina: Os Excluídos da “Belle Époque” (Novembro de

1904).

2- INTRODUÇÃO:

O presente projeto analisa a questão dos excluídos da Belle Époque que ao revoltar-se

contra o governo da primeira República, apresentando-se como componente Histórico

determinante. A priori faz análise dos diversos fatores que levaram os participantes da

Revolta da Vacina a fazer oposição ao governo republicano de forma tão violenta. A

Revolta ocorrida entre 10 a 16 de novembro de 1904, com inúmeras manifestações por

toda a cidade do Rio de Janeiro contra a lei da obrigatoriedade da vacina em protesto

contra as medidas arbitrárias que o governo impôs a população. Esses protestos tiveram

a participação de militares insatisfeitos com o comando da primeira República,

Monarquistas, Intelectuais e Líderes Operários que deram total apoio a população que

se rebelou contra o governo republicano e sua administração. Fazendo uma nova análise

Histórica sobre as relações de poder do governo da primeira Republica em relação á

população.

2.1 DELIMITAÇÃO TEMÁTICA:

– Este projeto tem como tema central as causas que levou a população a rebelar-se

contra o Governo da nova republica e sua forma de governar, assim como o descaso

que tratava as camadas pobres. A maneira excludente que o governo republicano

traçava seus projetos de reurbanização e saneamento na capital fez com que a população

reagisse de forma violenta em busca de ter os seus direitos civis resguardados dando

inicio á revolta da vacina ocorrida em Novembro de 1904. Neste período, a População

do Rio de Janeiro teve um crescimento muito grande desde que veio a tornar-se capital;

havia pessoas de diferentes crenças e culturas que viviam as constantes mudanças da

cidade, estando elas insatisfeitas com o autoritarismo do governo republicano que vinha

cometendo uma série de ações abusivas com o projeto de reurbanização do Rio de

Janeiro priorizando apenas a elite, buscando afastar a camada pobre das ruas do centro

da cidade. A Capital viria a ser uma versão da “Belle Époque” européia, com toda

pompa e luxo para o deleite dos burgueses que ansiavam pelo progresso da cidade, o

afastamento da camada pobre das ruas do centro da cidade seria necessária para os

grandes negócios e o lazer sofisticado. A população assistia a tudo sem fazer nenhuma

oposição. Entretanto, a partir do momento em que tornaram obrigatória a vacinação sem

Page 5: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

nenhuma orientação prévia de como seria a vacina, as pessoas começam a especular que

a vacina seria uma manobra do governo para o extermínio da população pobre, hipótese

levantada pelos negros que eram excluídos da sociedade e que era a maioria pertencente

das classes pobres. Somou-se a falta de informação em relação á vacina, desrespeito

para com a tradição familiar, a arbitrariamente do governo juntamente com os excessos

para que a vacina fosse aplicada o estopim para que desencadeasse a revolta popular

contra a vacina obrigatória, formando-se grupos de opositores a Republica como

militares descontentes com o governo e alguns intelectuais, incentivando as “classes

excluídas” a revoltar-se contra o governo republicano.

A Sublevação iniciada por alguns líderes operários existentes naquela época, fez com

que o povo fosse às ruas a queimar bondinhos, quebrar lojas, destruindo o patrimônio

público dando inicio a uma verdadeira guerra civil. A Polícia, Marinha, e Exército foi às

ruas para conter os manifestantes, tendo como saldo muitos mortos e centenas de

feridos, os que foram presos eram muitas das vezes deportados para o Acre, onde mais

tarde viriam a morrer de varíola pelas condições subumanas em que viviam. Depois de

uma semana decretado estado de sítio na cidade a polícia conseguiu conter os

manifestantes com as prisões e mortes dos principais agitadores. Em 16 de novembro a

lei da obrigatoriedade da vacina foi revogada, decretado o estado de sitio na cidade a

polícia aproveitou a oportunidade para limpar toda a cidade prendendo as pessoas

indiscriminadamente pelas ruas, bastava estar malvestido, não ter trabalho, ou

residência fixa para ser presos e deportados. Em dois de setembro de 1905, foram

anistiados todos os participantes da revolta, os cadetes retornaram as fileiras militares, já

os deportados para o acre esses cumpriram a missão de desaparecerem como desejava a

elite Republicana.

Aos poucos o cotidiano do Rio de Janeiro foi retomando sem a imposição do governo

com a obrigatoriedade da vacinação, a vida recomeçava aos poucos, com todo o centro

da cidade remodelado para a camada rica da cidade, e os populares se refugiando em

habitações improvisadas nos morros do centro da cidade e no subúrbio carioca, a tão

conhecida exclusão social havia mais uma vez saído vitoriosa como nos é pertinente até

os dias atuais.

Page 6: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

3- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

– Os autores trabalhados nesta pesquisa são: Nicolau Sevcenko, José Murilo de

Carvalho, e Sidney Chalhoub. Nicolau Sevcenko aborda de uma maneira singular a

questão política da exclusão da camada popular das reformas feitas na cidade, e de

como o governo da primeira República desejava manter a parcela pobre da cidade

afastada do grande centro, que ele iria transformar na Belle Epoque Carioca, aos moldes

europeus, com seus cafés elegantes, seus prédios suntuosos e os lindos jardins,

remodelando a paisagem do centro da cidade para o lazer da burguesia, onde nada disso

combinaria com a população pobre que vivia nos cortiços e ganhavam seu sustento

pelas ruas da cidade. Em seu livro Sevcenko relata como os populares assistiam atônitos

aos mandos e desmandos do governo da primeira república, em um dos capítulos de seu

livro que relata sobre a Revolta da Vacina Sevcenko faz seguinte análise:

A ação do governo não se fez somente contra seus alojamentos, suas roupas, seus pertences, sua família suas relações vicinais, seu cotidiano, seus hábitos, seus animais, suas formas de subsistência e de sobrevivência sua cultura. Tudo, enfim, é atingido pela nova disciplina espacial, física, social, ética e cultural imposta pelo governo reformador. Gesto oficial, autoritário, que se fazia, ao abrigo das leis, de edição que bloqueava qualquer direito ou garantia das pessoas atingidas. Gesto brutal, disciplinador, e discriminador, que separava claramente o espaço do privilégio e as fronteiras da exclusão e da opressão.1

O Autor faz uma abordagem marxista dando ênfase á reação popular contra as abusivas

formas de impor o poder do governo republicano. A Revolta da vacina se constituiu em

uma das principais demonstrações de resistência dos grupos populares do país contra a

opressão, discriminação e o tratamento excludente a que eram submetidos pela

administração pública nessa fase da história.

O Segundo autor que faço referência é José Murilo de Carvalho nos remete a questão

dos problemas políticos econômicos e sociais, que ocorreram na transição do império

para a primeira república. O autor da ênfase a intenção dos participantes da revolta em

que ela começou em nome da defesa dos direitos civis, e despertou o interesse geral,

obtendo o apoio de militares insatisfeitos que buscavam derrubar o governo,

empregados de emprego público acertando contas com as companhias, os produtores

mal pagos também fizeram o mesmo com as fábricas e todos os cidadãos acertaram suas

contas com o governo. Eram os mais diversificados grupos que agiam em oposição ao

1 SEVCENKO, Nicolau. Revolta da Vacina: Mentes Insanas em Corpos Rebeldes. S.P: Cosac Naif, 2010(pág.82).

Page 7: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

governo Republicano com as suas insatisfações variadas, para José Murilo de Carvalho

foi “’á revolta fragmentada de uma sociedade fragmentada”, procurando explicar os

motivos que teriam levado aos protestos Carvalho faz a seguinte análise em seu livro:

Havia setores sociais interesses e insatisfações variadas que teriam se articulado de forma complexa e contraditória nos eventos que conduziam à revolta, a divisão social tinha resultado na alienação quase que completa da população em relação ao sistema político que não lhe abria espaços; mas havia certo tipo de pacto informal de que a população assistiria a tudo sem se manifestar desde que o estado não interferisse na vida do cotidiano dessas pessoas. Quando a população se vê invadida dentro desses limites ela reage de forma violenta, por conta própria. Foi à única revolta que teve êxito baseado nos direitos dos cidadãos de não serem tratados arbitrariamente pelo governo.2

Outro autor que busquei referências sobre a revolta foi Sidney Chalhoub ele apresenta

um debate sobre o que ele denomina “Ideologia da Higiene”, abordando o mundo pouco

conhecido dos cortiços e dos populares. Segundo Chalhoub, os governantes da capital

desejavam por um fim nessas habitações que se concentravam no centro da cidade, e

que esses moradores eram vistos pela sociedade fluminense como malfeitores,

carregadores de vícios e perigosos para a sociedade, motivo pelo qual deviam manter-se

afastados das ruas do centro da capital do Rio de Janeiro local onde a burguesia iria

desfrutar de ares europeus desejados pela elite carioca, com a realização do projeto de

reurbanização da cidade. Chalhoub retrata diversificadas questões da época fala sobre a

febre amarela, a vacina antivariólica, sobre a cultura africana no Brasil e suas mais

variadas resistências á escravidão relacionando cada um desses tópicos com a exclusão

social na cidade do Rio de Janeiro que nos é pertinente até hoje.

Em sua obra Chalhoub toma como ponto de partida a cidade do Rio de Janeiro

relatando à resistência da população negra em solidificar a cultura africana no Brasil, e

das suas formas de resistência a escravidão e lutas contra a exclusão social vivida depois

de 1888 quando ocorreu à abolição da escravatura.

Sidney Chalhoub relata que a falta de confiança nos médicos e o apego á religião

africana também foram fatores preponderantes para a resistência a vacina. O autor faz

um apanhado de fatores em que viviam os participantes da revolta em seu contexto

político e social.

4- JUSTIFICATIVA:

2 CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não Foi. São Paulo: Companhia das Letras,1987.

Page 8: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

O Tema que apresento está inserido na História Política e Cultural, com a abordagem

quantitativa e afasta-se do tradicional modelo de tratamento desta perspectiva Histórica,

assim a metodologia e o objeto de pesquisa constituem-se como componentes de

pesquisa histórica de grande relevância.

Minha contribuição para a historiografia com este projeto será trazer ao cenário

historiográfico uma nova leitura de fontes, utilizando uma nova abordagem à revolta da

vacina, dando ênfase as causas que levaram a camada excluída da população a se

revoltar-se com as políticas da nova República, mostrando o quanto a revolta da vacina

foi um dos episódios mais significativos do contexto desta época, onde vários grupos da

sociedade estavam em total discordância com este governo e estando dispostos a não

mais aceitar o autoritarismo dessa elite republicana que somente visava os interesses

próprios, fazendo análise desta nova sociedade que estava em processo de profundas

mudanças dando informações detalhadas e sistemáticas sobre a revolta da vacina

ocorrida em novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro.

Pretendendo abordar de uma maneira diferenciada os motivos que levaram os populares

a se oporem a política da nova República, buscando descrever de forma precisa os fatos

que antecedem a revolta da vacina, e apresentando como o tema está inserido na busca

do entendimento do bloco que dividem as várias classes sociais da nossa república.

5- 0BJETIVOS:

Page 9: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

5.1- Objetivo Geral:

■Contribuir para os estudos históricos sobre a Revolta da Vacina, principalmente sobre

a opressão que toda a população sofreu durante este período.

5.2- Objetivos Específicos:

■ Compreender as causas que levaram a camada pobre da população a revoltar-se

contra o governo.

■ Debater o processo de mudanças políticas e sociais que toda população sofreu no

projeto de modernização da cidade.

6- QUADRO TEÓRICO:

Page 10: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

– O Conteúdo a ser apresentado cujo tema Os Excluídos Da Belle Époque está inserido

na Nova História Política e Cultural á partir da linha de pensamento Marxista,

abordando a luta de classes analisando a exclusão social que existiu intensamente no

momento da chamada “Belle Epoque” Carioca. Também faço uso das Ciências Sociais

sobre a perspectiva de Michael Foucault para contextualizar as Relações de Poder entre

os governantes da primeira República e a camada popular, Fazendo análise sobre a

Revolta da Vacina.

A Revolta da Vacina ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, quinze anos após a

implantação da República e dezesseis anos depois da abolição da escravidão nos remete

a questão de que a capital da República vivia um momento de grandes mudanças

políticas e sociais.

O projeto de reurbanização do Prefeito Pereira Passos era arbitrário e a política de

saneamento de Oswaldo Cruz era opressora pela obrigatoriedade da vacina, neste

momento o regime Republicano que ainda não tinha se firmado, obteve vários grupos de

opositores ao governo, eram civis e militares que acusavam o governo de traição aos

ideais de propaganda. Em um ambiente de inúmeros conflitos e valores desrespeitados,

a adoção da vacina obrigatória contra a varíola foi o estopim para desencadear a Revolta

Urbana em que o Rio de Janeiro foi cenário.

Fazendo uso da perspectiva etnográfica da revolta da vacina descreverei os grupos que

agiram no contexto da revolta, analisando a forma repressiva que o governo buscava

para conter estes grupos.

Também faço análise da concepção de que o governo Monárquico teria sido mais

tolerante do que o Republicano no que se refere ás manifestações da Cultura Popular,

cujas implicações Políticas tiveram fator preponderante na Revolta.

Outro ponto pesquisado é de que República inaugurou uma nova ordem estrutural nas

políticas de dominação e nas relações das lutas de classes, também sobre a opressão ao

culto as religiões africanas, e ao aburguesamento da sociedade Carioca deste período;

dando destaque à questão do autoritarismo do governo da Republica em relação a

camada popular.

Outra linha de pesquisa deste projeto é relativo á questão dos africanos depositarem

total confiança pelos métodos de cura com seus líderes religiosos, e da desconfiança que

tinham em relação á vacina desenvolvida pelos brancos, eles acreditavam que ela era

um método de erradicação da população negra da cidade, uma vez que eles eram os

excluídos da então capital do Rio de Janeiro, que no contexto desse período com o fim

Page 11: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

da escravidão no Brasil pregava o branqueamento da cidade incentivando a chegada dos

imigrantes para trabalharem em suas fazendas, Trabalhando com a concepção de que os

problemas econômicos e sociais que ocorreram na transição da Monarquia para a

República pelo qual foi precursores a revolta da vacina.

Dou ênfase na diversidade de culturas e etnias que viviam na então capital do país, e os

motivos pelo qual desencadeou a revolta. Sigo a linha de pensamento de alguns autores

de que o inimigo não foi à vacina, e sim o autoritarismo do governo e as suas mais

variadas formas de repressão, sendo um governo que não respeitava os direitos

individuais das pessoas.

– Finalizando meu projeto analiso o contexto Político Social deste período, fazendo uso

de visão Marxista da luta de classes visando trazer a comunidade Científica uma nova

abordagem ao tema. Minha análise será o estudo sobre as possíveis causas que levaram

os participantes da revolta a rebelar-se promovendo um acerto de contas com o Governo

Republicano. Pretendendo abordar de forma variada as diferentes motivações dos

participantes da revolta da vacina que estavam insatisfeitos com a política da nova

Republica, buscando o entendimento de divisões das várias classes sociais existentes

naquele período.

7- HIPÓTESES:

Page 12: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

■A Forma excludente que os governos da Republica dispensavam as classes populares

corroborou para desencadear a Revolta da Vacina.

■ O Processo de profundas mudanças políticas, econômicas e sociais ocorridas com o

progresso da capital, foi fator decisivo para a revolta popular.

8- FONTES E METODOLOGIA:

Page 13: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

As fontes utilizadas são Periódicos, jornais da época, artigos e teses relacionados ao

tema.

Fontes Primárias:

■Discurso de posse de Rodrigues Alves realizado em três de maio de 1903. IN: anais da

assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

■Discurso do Senador Rui Barbosa realizado em 15 de novembro de 1904. IN: jornal do

Brasil, Rio de Janeiro, 15-11-1904.

Jornais da Época:

Jornal o Tagarela- Rio de Janeiro, 10 de março de 1904 n.107 (Fonte Arquivo da

Biblioteca Nacional)

Tagarela, Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1904, edição n.140 (Arquivo da Biblioteca

Nacional).

Tagarela, Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1904, n. 142(Arquivo da Biblioteca

Nacional).

O Malho, Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1904 (Arquivo da Biblioteca Nacional).

ARTIGOS:

PORTO, Mayla Yara. Uma Revolta Popular contra a Vacinação. Ciência e Cultura-

Scielo [online] São Paulo: Janeiro/março de 2003, volume 55 nº 1.

LOPES, Miriam Bahia. Corpos Ultrajados quando a Medicina e a Caricatura se

encontram. História Ciência e Saúde- Manguinhos [online] jul/ outubro de 1999. Vol. 6

nº2, pagina: 744-748.

GAGNEBIN, Jeane Marie. A Lavagem do Rio. História Ciência e Saúde-

Manguinhos. [online]. Maio/agosto 2003, volume 10 nº2- pagina 744-748.

A Metodologia utilizada será a descritiva, trabalharemos com a releitura de artigos

relacionados á revolta da vacina fazendo análise das teses relativas ao período

pesquisado. Buscarei analisar os periódicos e jornais da época, analisando as

ocorrências policiais relativas á semana da revolta da vacina e o desfecho destas

ocorrências em documentos oficiais da policia no ano de 1904. Farei uso da pesquisa

documental dos arquivos que se encontram na Biblioteca Nacional buscando

compreender o pensamento dos Intelectuais através das charges e jornais o Malho e

Tagarela, que satirizavam constantemente o governo Republicano, buscando entender

como esses opositores articulavam-se usando o temor da população para convencê-los a

sublevação á obrigatoriedade da vacina.

9- CRONOGRAMA:

Page 14: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

ATIVIDADES JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNO

INICIO DO

PROJETO

X

COLETA DE

FONTES

X X

CORREÇÃO

TEXTUAL

X

REDAÇÃO

FINAL

X X

ENTREGA

DO PROJETO

X

1O- BIBLIOGRAFIA:

Page 15: Projeto de pesquisa de conclusão de curso de licenciatura em história

BENCHIMOL, Jaime. A Reforma Urbana e a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro.

IN: O Brasil Republicano: O tempo do Liberalismo Excludente, da Proclamação da

Republica a Revolução de 1930. Organizadores: Jorge Ferreira e Marilia Lucilia

Delgado. Rio de Janeiro; civilização Brasileira -2003, Volume 1.

BENCHIMOL, Jaime L. Pereira Passos: Um Hassmann Tropical. Rio de Janeiro:

Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes-Divisão de Editoração, 1992.

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