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1 PROJETO DE LEI No. _____De ____/____/___ Institui o Estatuto e o Plano de Cargos e Carreira da Guarda Civil Municipal de Itapira. O Prefeito Municipal de Itapira, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - A GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE ITAPIRA, criada pela Lei Complementar Municipal nº 2.853, de 23 de junho de 1997, é uma corporação uniformizada e armada, em conformidade com o Capítulo III Art.6º incisos III e IV, da Lei nº 10.826, de 22/12/2003 Decreto nº 5.123, de 01/07/2004, do Estatuto do Desarmamento, ou de acordo com a legislação federal que suceder tais dispositivos, e regida pelos princípios da hierarquia e disciplina, destinada à proteção dos bens, serviços e próprios municipais, bem como à colaboração no campo da Segurança Pública, nos ter- mos e forma da lei. Parágrafo Único A Guarda Civil Municipal de Itapira é uma entidade de caráter civil, subordinada à Secretaria de Defesa Social de Itapira. Art. 2º - Compete à Guarda Civil Municipal de Itapira: I A proteção dos bens, serviços e instalações públicas do Município; II A proteção do meio ambiente; III A segurança dos servidores municipais quando no exercício de suas funções; IV Fazer cessar as atividades que violem as normas de defesa civil, sossego público, segurança e outras de interesse da coletividade. V A colaboração com as autoridades de trânsito, mediante convênio com a SETRAN.

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PROJETO DE LEI

No. _____De ____/____/___

Inst i tu i o Estatuto e o P lano de Cargos e Carre i ra da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra .

O Prefe i to Munic ipa l de I tap i ra , usando das at r ibu ições que lhe são confer idas por le i , faz saber

que a Câmara Munic ipa l aprova e e le sanc iona e promulga a seguinte Le i :

T ÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Ar t . 1º - A GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE ITAPIRA, cr iada pela Le i Complementar Munic ipa l nº

2 .853, de 23 de junho de 1997, é uma corporação uni formizada e armada, em conformidade com o

Capí tu lo I I I – Ar t .6º – inc isos I I I e IV , da Lei nº 10.826, de 22/12/2003 – Decreto nº 5 .123, de

01/07/2004, do Estatuto do Desarmamento, ou de acordo com a leg is lação federa l que suceder ta is

d ispos i t ivos, e reg ida pelos pr inc íp ios da h iera rquia e d isc ip l ina, dest inada à proteção dos bens,

serv iços e própr ios munic ipa is , bem como à co laboração no campo da Segurança Públ ica, nos te r-

mos e forma da le i .

Parágrafo Único – A Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra é uma ent idade de caráter c iv i l , subor d inada

à Secretar ia de Defesa Soc ia l de I tap i ra .

Ar t . 2º - Compete à Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra :

I – A proteção dos bens, serv iços e ins ta lações públ icas do Munic íp io;

I I – A proteção do meio ambiente;

I I I – A segurança dos serv idores munic ipa is qu ando no exerc íc io de suas funções;

IV – Fazer cessar as at iv idades que v io lem as normas de defesa c iv i l , sossego públ ico, segurança

e out ras de in teresse da co let iv idade.

V – A co laboração com as autor idades de t râns i to, mediante convênio com a SETRAN.

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VI – A coordenação e operac ional ização dos serv iços de v ia turas, rád ios e moni toramento de c â-

meras, co locados a sua d ispos ição.

VI I – A rea l ização de out ras tarefas determinadas pelo comando da Corporação, no âmbi to de suas

at r ibu ições, como palest ras e par t i c ipação em cursos.

§ 1º - Para dar cumpr imento às at r ibu ições estabelec idas nos inc isos I a VI deste ar t igo, f ica man-

t ido o Cani l da Guarda Civ i l Munic ipa l c r iado pelo Decreto nº 114, de 19 de novembro de 2007 . A

Guarda Civ i l Munic ipa l poderá fazer uso de cães adest rados, cons iderados pat r imônio da Prefe i tura

Munic ipa l , t ra tados por prof iss ionais da Secretar ia Munic ipa l da Saúde e mant idos em cani l própr io

da Corporação.

§ 2º - F icam inst i tuídos o GAT – Grupo de Apoio Tát ico , o GRE – Grupo de Ronda Escolar e o GRA

– Grupo de Ronda Ambienta l , cu jas at r ibu ições serão def in idas at ravés de decreto munic ipa l , a ser

ed i tado após a promulgação da presente le i .

§ 3º - O Cani l , o GAT, o GRE e o GRA a que se referem os §§ 1º e 2º deste ar t igo poderão ser em-

pregados nas seguintes s i tuações:

I – pat ru lhamento dos própr ios munic ipa is , praças, escolas e espaços públ icos;

I I – operações de busca, resgate e sa lvamento, com apoio à Defesa Civ i l e demais s i tuações de

socorro;

I I I – demonst rações de cunho educac ional e recreat ivo;

IV – formaturas e desf i les de caráter c ív ico mi l i tar ;

V – demais at iv idades cor re la tas à sua função.

Ar t . 3º - A Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra terá o seu quadro de car re i ra estabelec ido pela pr e-

sente Lei .

Parágrafo Único - O ingresso na car re i ra será precedido de concurso públ ico, o qual será composto

das seguintes fases e l iminatór ias: expl icar o mot ivo de ser ret i rado do texto

I – Prova escr i ta;

I I – Aval iação médica;

I I I – Teste de apt idão f ís ica;

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TABELA DE APTIDÃO FISICA MASCULINA

TESTES PONTOS

Barra Abdominal Corrida 50

m

Corrida 12

min

Até 20

anos

De 21 a 25

anos

De 26 a 30

anos

De 31 a 35

anos

De 36 a 40

anos

De 41 ou

mais

01 18 9”75 1600 10

01 20 9"50 1700 10 20

01 22 9"25 1800 10 20 30

01 24 9"00 1900 10 20 30 40

01 26 8"75 2000 10 20 30 40 50

02 28 8"50 2100 10 20 30 40 50 60

03 30 8"25 2200 20 30 40 50 60 70

04 32 8"00 2300 30 40 50 60 70 80

05 34 7"75 2400 40 50 60 70 80 90

06 36 7"50 2500 50 60 70 80 90 100

07 38 7"25 2600 60 70 80 90 100

08 40 7"00 2700 70 80 90 100

09 42 6"75 2800 80 90 100

10 44 6"50 2900 90 100

11 46 6"25 3000 100

TABELA DE APTIDÃO FISICA FEMININA

TESTES PONTOS

Flexão de braços

com apoio Abdominal

Corrida

50 m

Corrida 12

min

Até 20

anos

De 21 a 25

anos

De 26 a 30

anos

De 31 a 35

anos

De 36 a 40

anos

De 41 ou

mais

08 14 15”8 1100 10

10 16 15”4 1200 10 20

12 18 15”0 1300 10 20 30

14 20 14”6 1400 10 20 30 40

16 22 14”2 1500 10 20 30 40 50

18 24 13”8 1600 10 20 30 40 50 60

20 26 13”4 1700 20 30 40 50 60 70

22 28 13”0 1800 30 40 50 60 70 80

24 30 12”6 1900 40 50 60 70 80 90

26 32 12”2 2000 50 60 70 80 90 100

28 34 11”8 2100 60 70 80 90 100

29 36 11”4 2200 70 80 90 100

30 38 11”0 2300 80 90 100

31 40 10”6 2400 90 100

32 42 10”2 2500 100

Para ser considerado apto:

Pontuação máxima de 400 pontos

Pontuação mínina de 200 pontos

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IV – Exames tox ico lóg icos;?????

V – Aval iação ps ico lóg ica;

VI – Invest igação soc ia l ;

VI I – Aprovação no Curso de Formação.

Ar t . 4º - São requis i tos bás icos para inscr ição no concurso públ ic o, para car re i ra de Guarda Civ i l

Munic ipa l de I tap i ra :

I – Ser bras i le i ro nato ou natura l izado, ou c idadão por tu guês a quem fo i confer ida igualdade, nas

condições prev is tas no ar t igo 12, inc iso I I , § 1º , da Const i tu ição Federal de 1988.

I I – Ter no mín imo 21 anos e no máximo 35 anos de idade no ato da inscr ição. 18 ANOS LEI FED

13.022/2014

I I I – Ter estatura mín ima descalça e descober to, de 1, 65 metros, se homem, e 1,60 metros, se mu-

lher .de acordo

IV – Ter o ens ino médio completo, para in íc io da carre i ra de Guarda Civ i l Munic ipa l .

V – Estar qu i tes com as obr igações e le i tora is .

VI – Quando do sexo mascul ino, haver cumpr ido as obr igações para com o Serv iço Mi l i tar .

VI I – Possuir habi l i tação para conduz i r autos e motoc ic letas .

Ar t . 5º – Os candidatos se lec ionados pela admin is t ração serão submet idos a um curso com carga

máxima de 600 (se iscentas horas) de t re inamento (conforme grade cur r icu lar do SENASP – Secre-

tar ia Nac ional de Segurança Públ ica) , a f im de capac i tar -se às ex igênc ias re lat ivas às at iv idades

que i rão exercer , sendo este curso de caráter repro batór io.

Ar t . 6º– Constarão no cur r ícu lo do curso, as seguinte s d isc ip l inas:

a) – L íngua Por tuguesa;

b) – Ins t ruções Gera is (abordagem, d isc ip l ina, armamento e t i ro de defesa, pat ru lhamento a pé e

motor izado, ordem unida e re la to de ocorrênc ias) ;

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c) – Ins t ruções de postura (como t ra tar o muníc ipe, cr ianças, idosos, p or tadores de def ic iênc ia,

conhec imento dos estatutos da cr iança e adolescente, idoso e a le i de proteção as mulheres (Le i

Mar ia da Penha) , etc . ;

d) – Prevenção e combate ao uso de drogas;

e) – Noções Gera is de Di re i to (humano, penal , processual , const i tuc ional e admin ist rat ivo) ;

f ) - Soc io logia Cr iminal ;

g) – Educação Fís ica (defesa pessoal e prát ica despor t iva) ;

h) – Tre inamento com cães e noções ;

i ) – Salvamento aquát ico;

j ) – Prevenção e combate a incêndios;

l ) – Estatuto da cr iança e adolescen te e do idoso;

m) – Pr imei ros Socorros;

n) – Defesa do Consumidor ;

o) – Ps ico log ia soc ia l e re lações humanas no t rabalho;

p) – Defesa Civ i l ;

q) – Rádio Comunicações;

r ) – Relações Públ icas;

s ) – Ecolog ia e Meio Ambiente;

t ) – Ét ica Prof iss ional ;

u) – Armamento e T i ro .

Ar t . 7º - A Guarda Civ i l Munic ipa l terá como base de seus procedimentos, o respei to aos d i re i tos e

garant ias ind iv iduais , prev is tos no ar t . 5º da Const i tu ição Federa l .

Ar t . 8º - Os Guardas Civ is Munic ipa is , quando em serv iço, deverão estar obr igator iamente uni fo r -

mizados, com ident i f icação v is íve l (c rachá ou tar ja com nome, c lasse e t ipo sanguíneo) , e poderão

por tar armas de defesa, inc lus ive armas de fogo, obedec ida a leg is lação v igente.

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Art . 9º - F ica cr iado o Adic ional por Risco de Morte pe lo Exerc íc io de At iv idade de Guarda Civ i l

Munic ipa l (ARM), dev ido aos serv idores que desempenhem apenas essa função.

I – O adic ional de que se t ra ta este ar t igo, tem natureza permanente, inc lus ive para aposentador ia

e pensão, sendo inacumulável com qualquer out ra vantagem decorrente de jornada ou reg ime e s-

pec ia l de t rabalho.

I I – A Grat i f icação prev is ta no caput deste ar t igo cor responderá a 50% (c inqüenta por cento) do

sa lár io base.

A negoc iar , inc lus ive quanto ao percentual

RETIRAR ESTE ARTIGO

Ar t . 10 - O quadro h ierárquico da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra terá a seguinte const i tu ição :

I – Secretár io Munic ipa l de Defesa Soc ia l LIVRE NOMEAÇÃO DO PREFEITO

I I – D ire tor Gera l da Guarda Munic ipa l Ar t igo 13 - Os cargos de Di retor Gera l da Guarda

Civ i l Munic ipa l de I tap i ra e de Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra serão preenchidos

por guardas munic ipa is de car re i ra , de l ivre prov imento do Prefe i to Munic ipa l , observadas as s e-

guintes d i ret r izes:

I – A nomeação far -se-á mediante l is ta t r íp l ice, ent re os melhores candidatos aval iados em provas

se let ivas internas, a ser regulamentada em decreto munic ipa l ; inegoc iável

SEMPRE A CRITÉRIO DO PREFEITO, SEM LISTA E SEM PROVAS

I I – a aber tura de cer tame in terno para o preench imento dos cargos será fe i ta imediatamente após

a vacânc ia dos mesmos;

I I I – os candidatos aos cargos de Di retor Gera l e de Comandante da Corporação deverão pree n-

cher os seguintes requis i tos:

a) estar no desempenho da função há, pe lo menos, doze anos;

b) não ter nenhuma punição admin is t rat iva nos dois anos anter iores;

c) não ter nenhuma fa l ta in just i f icada nos se is anos anter iores;

d) não estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar , cu jo ob jeto

se ja t ransgressões médias;

e) o Di retor Gera l e o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra serão escolh idos ent re

seus pares, observados os cr i tér ios das a l íneas anter iores.

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IV – O Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra poderá ser dest i tu ído do cargo, mediante

dec isão do Prefe i to Munic ipa l , caso haja representação subscr i ta por , no mín imo, 80% (o i tenta por

cento) dos membros da Corporação . Inegoc iável , uma vez que preservada a autor idade do prefe i to

V – O Di retor Gera l e o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra poderão, a inda, ser dest i -

tu ídos dos cargos, mediante dec isão do Prefe i to Munic ipa l .

I I I – Comandante da Guarda Munic ipa l O MESMO DE DIRETOR

IV – Inspetor Chefe Admin is t ra t ivo O MESMO CHEFE OPERACIONAL

V – Inspetor Chefe Operac ional Ar t . 39 – O preenchimento dos cargos de Inspetor Operacional

e de Inspetor Admin is t ra t ivo obedecerá aos seguintes cr i tér ios :

I – o pretendente ao cargo deverá contar com, no mín imo, nove anos no carg o de guarda c iv i l mu-

n ic ipa l e per tencer ao quadro de Inspetores de Equipe;

I I – ex ig i r -se-á, também, que o pretendente não tenha nenhuma punição admin is t rat iva nos ú l t imos

dois anos anter iores à nomeação, não possua fa l tas in just i f icadas no per íodo de se is anos anter io-

res à nomeação e nem estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is t rat ivo d isc ip l i -

nar , cu jo objeto se ja t ransgressões médias ;

I I I – o pretendente deverá ser submet ido, igualmente, a aval iação teór ica, ora l e por redação.

§ 1º - Os candidatos aprovados e que cumpr i rem os requis i tos ac ima deverão ser aprovados em

votação da qual par t ic ipará toda a t ropa, sendo que os t rês pr imei ros co locados serão ent rev is t a-

dos pelo Di retor Gera l da Corporação, que dec id i rá e nomeará o escolh ido de ac ordo com o per f i l

adequado ao cargo.

VI - Inspetor de Equipe Ar t . 38 – A promoção para o cargo de Inspetor de Equipe exig i rá do

pretendente o exerc íc io do cargo de guarda c iv i l munic ipa l por , no mín imo, nove anos, a lém de

dois anos sem nenhuma punição d isc ip l inar ou c incos anos sem fa l ta in just i f icada.

§ 1º - O pretendente ao cargo de Encarregado de Equipe também deverá passar por aval iação te ó-

r ica, prova ora l e de redação, e não estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is-

t rat ivo d isc ip l inar , cu jo ob jeto se ja t ransgressões médias.

§ 2º - Somente poderão par t ic ipar do concurso de promoção para o cargo de Inspetor de Equipe os

guardas munic ipa is per tencentes à Classe Espec ia l .

§ 3º - Os pretendentes ao cargo de Inspetor de Equipe que cumpr i rem todos os requis i tos para a

promoção deverão passar pe lo cr ivo dos Inspetores Operac ional e Admin is t ra t ivo, em aval iação

especí f ica que levará em conta cr i tér ios de assidu idade, e f ic iênc ia e d isc ip l ina.

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§ 4º - A ava l iação f ina l fe i ta pe los Inspetores Operac ional e Admin is t ra t ivo, que def in i rá os cand i -

datos aptos à promoção, constará de re la tór io que permanecerá à d ispos ição dos pretendentes,

para consul ta .

VI I – Guarda Munic ipa l Classe Espec i a l Ar t . 36 – Os guardas c iv is munic ipa is de Pr imei ra

Classe que completarem t rês anos nessa s i tuação, não t iverem nenhuma punição admin is t ra t iva ou

d isc ip l inar , não contarem com fa l tas in just i f icadas e não est iverem respondendo a processo adm i-

n is t rat ivo d isc ip l inar , poderão inscrever -se à promoção para a Classe Espec ia l da Guarda Civ i l

Munic ipa l § 1º - A lém dos requis i tos espec i f icados no caput , os pretendentes à promoção para a

Classe Espec ia l deverão contar com cursos e t re inamentos tát icos especí f icos, inc lus ive com cães,

na área de atuação da Classe Espec ia l , min is t rados por ent idades públ icas ou par t icu lares.

§ 2º - Será exig ida igua lmente, dos pretendentes à promoção para a Classe Espec ia l , uma aval i a-

ção teór ica, a lém de prova ora l e de r edação

VI I I – Guarda Munic ipa l Pr imei ra Classe Ar t . 35 – Os guardas c iv is munic ipa is de Segunda

Classe que completarem t rês anos nessa s i tuação, não t iverem nenhuma punição admin is t ra t iva ou

d isc ip l inar , não contarem com fa l tas in just i f icadas e não est iverem respondendo a processo adm i-

n is t rat ivo d isc ip l inar poderão inscrever -se para promoção à Pr imei ra Classe da Guarda Civ i l Mun i -

c ipa l . Nesse caso, o guarda munic ipa l será submet ido a uma aval iação teór ica, prova ora l e de

redação Parágrafo ún ico – Os guardas c iv is munic ipa is que sof rerem punição admin is t ra t iva d isc i -

p l inar , que t iverem fa l tas in just i f icadas ou responderem a processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar terão

o in íc io do prazo de t rês anos contado a par t i r do f ina l dessas intercorrênc ias

IX – Guarda Munic ipa l Segunda Classe AUTOMATICO APÓS 3 ANOS DESDE QUE CU M-

PRA OS QUESITOS ABAIXO

X – Guarda Munic ipa l Aspi rant e inegoc iável Ar t . 34 – Os guardas c iv is munic ipa is aspi ra n-

tes que completarem o estágio probatór io e passarem por aval iação pos i t iva ( de seus super iores )

serão imediatamente promovidos à Segunda Classe da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra , desde

que não este jam respondendo a processo d isc ip l inar admin is t rat ivo.

Ar t . 11– O Comando da Guarda Civ i l Munic ipa l será exerc ido h ierarquicamente:

I – Secretár io de Defesa Soc ia l ;

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I I – Pelo Diretor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

I I I – Pelo Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

IV – Pelos Inspetores Chefes Adminis t rat ivo e Operac i onal .

Ar t . 12 - O cargo de Secretár io de Defesa Soc ia l do Munic íp io de I tap i ra será de l i v re prov imento e

exoneração do Prefe i to Munic ipa l , nos termos da le i .

Ar t igo 13 - Os cargos de Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra e de Comandante da

Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra serão preenchidos por guardas munic ipa is de car re i ra, de l iv re

prov imento do Prefe i to Munic ipa l , observadas as seguintes d i re t r izes:

I – A nomeação far -se-á mediante l is ta t r íp l ice, ent re os melhores candidatos aval iados em provas

se let ivas internas, a ser regulamentada em decreto munic ipa l ; inegoc iável

SEMPRE A CRITÉRIO DO PREFEITO, SEM LISTA E SEM PROVAS

I I – a aber tura de cer tame in terno para o preenchimento dos cargos será fe i ta imediatamente após

a vacânc ia dos mesmos ;

I I I – os candidatos aos cargos de Di retor Gera l e de Comandante da Corporação deverão pree n-

cher os seguintes requis i tos:

a) estar no desempenho da função há, pe lo menos, doze anos;

b) não ter nenhuma punição admin is t rat iva nos do is anos anter iores;

c) não ter nenhuma fa l ta in just i f icad a nos se is anos anter iores;

d) não estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar , cu jo ob jeto

se ja t ransgressões médias ;

e) o Di retor Gera l e o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra s erão escolh idos ent re

seus pares, observados os cr i tér ios das a l íneas anter iores .

IV – O Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra poderá ser dest i tu ído do cargo, mediante

dec isão do Prefe i to Munic ipa l , caso haja representação subscr i ta por , no mí n imo, 80% (o i tenta por

cento) dos membros da Corporação. Inegoc iável , uma vez que preservada a autor idade do prefe i to

V – O Di retor Gera l e o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra poderão, a inda, ser dest i -

tu ídos dos cargos, mediante dec isão do Pr efe i to Munic ipa l .

10

TÍTULO I I

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL

Ar t . 14 – O quadro funcional da GCM de I tap i ra compreende cargos de prov imento em comissão e

cargos de prov imento efet ivo, espec i f icados no ar t igo 8º do Tí tu lo I deste Estatuto.

§ 1º - Serão de prov imento em comissão os cargos de Secretár io Munic ipa l de Defesa Soc ia l , Di r e-

tor Gera l da Guarda Munic ipa l , Comandante da Guarda Munic ipa l de I tap i ra , Inspetor Chefe Admi-

n is t rat ivo, Inspetor Chefe Operac ional e Inspetor de Equip e.

§ 2º - Serão de prov imento efet ivo os cargos de Guarda Munic ipa l Classe Espec ia l , Guarda Munic i -

pa l Pr imei ra Classe, Guarda Munic ipa l Segunda Classe e Guarda Munic ipa l Aspirante. inegociável

§ 3º - A nomeação para os cargos em comissão de Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l , Co-

mandante da Guarda Civ i l Munic ipal , Inspetor Chefe Admin is t rat ivo, Inspetor Chefe Operac ional e

Inspetor de Equipeobedecerá aos cr i tér ios de promoção def in idos nesta Le i . inegoc iável , a ex igên-

c ia é legal .

§ 4º - A dest i tu ição dos cargos em comissão obedecerá aos cr i tér ios def in idos nesta Le i .

Ar t . 15 – Todos os guardas munic ipa is deverão ser submet idos a exames tox ico lógicos na sua a d-

missão e per iod icamente, todo ano, sempre em datas a leatór ias , durante o exercíc io do cargo p ú-

b l ico. TENHO DUVIDA NA LEGALIDADE

CAPÍTULO I

DO COMPROMISSO DOS GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS

Ar t . 16 – Depois de formado e incorporado na GCM de I tap i ra , o novo membro prestará o compr o-

misso de honra, no qual a f i rmará a acei tação das obr igações e deveres d a Corporação e mani fes-

tará a sua f i rme d ispos ição de bem cumpr i - las .

Parágrafo Único – O compromisso do Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra tem os seguintes d izeres:

Ao ingressar na Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra , PROMETO regular a minha conduta pelos pr e-

ce i tos da mora l e et icamente cumpr i r minhas obr igações, dedicar -me in te i ramente a serv iço da

comunidade i tap i rense e seus v is i tantes, à segurança públ ica, à inco lumidade das pessoas e do

pat r imônio, à jus t iça, o amor à c idade de I tap i ra , à defesa dos d i re i tos ind iv iduais e co let ivos, à

defesa da l iberdade públ ica e ao f i rme compromisso com o exerc íc io da c idadania, tendo como

inst rumento de t rabalho, os d i re i tos humanos.

Def in i r a inda questões d isc ip l inares e par t ic ipação da Corregedor ia e da Ou vidor ia

11

CAPÍTULO I I

DO FARDAMENTO

Ar t . 17 – Os membros da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra receberão, anualmente, duas fardas

completas para uso, cu ja confecção será prov idenc iada pela Admin ist ração Munic ipa l , de acordo

com as espec i f icações que lhe apro uver .

CAPÍTULO I I I

DO ARMAMENTO

Ar t . 18 – A Guarda Civ i l Munic ipal , uma vez armada e comprovada a habi l i tação do por te pe lo

guarda at ravés de curso especí f ico para armamento, deverá equipar -se com c in turão completo,

co ldre, revólver ca l ibre 38, p is to la ca l ibre 380 ou out ro t ipo de armamento que a leg is lação v igente

autor izar , ba le i ro fechado, por ta - tonfa, tonfa, por ta -a lgemas, a lgemas e api to.

T ÍTULO I I I

DAS COMPETENCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS ORGÃOS INTERNOS

SEÇÃO I

DO DIRETOR GERAL DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL

Ar t . 19 – Compete ao Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l d i r ig i r a Corporação na sua par te

técnica, admin is t ra t iva, operac ional , ass is tencia l , d isc ip l inar , manter o Secretár io Munic ipal de

Defesa Soc ia l in formado sobre o andamento da ent idade, e em espec ia l , nos seguintes aspectos:

I – Quanto ao p lanejamento:

a) – P lanejar , or ientar , coordenar e f isca l izar todo o serv iço sob a responsabi l idade da Corpor a-

ção;

b) – Apresentar ao Secretár io de Defesa Socia l Munic ipa l propostas referentesà leg is lação, efe t ivo,

orçamento, formação e aper fe içoamento dos guardas, bem como dos programas, pro je tos e ações

a serem desenvolv idas;

c ) – Or ientar a d is t r ibu ição dos recursos humanos e mater ia is , tendo por ob jet ivo a ot imização e o

apr imoramento das at iv idades a serem desenvolv idas;

d) – Par t ic ipar da e laboração da proposta orçamentár ia e do p lanejamento da Corporação;

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e) – Contro lar e acompanhar a execução das dotações orçamentár ias per t inentes á Guarda Civ i l

Munic ipa l ;

f ) – Opinar e prestar in formações em processos admin is t rat ivos de compras dest inada sà Corpora-

ção.

I I – Quanto àadmin is t ração:

a) – Mani festar -se em processos que versem sobre assuntos de interesse da Corporação;

b) – Receber toda a documentação or iunda de seus subordinados e as encaminhar a quem de d i re i -

to , dec id indo as de sua competênc ia e op inando nas que dependem de dec isões super iores;

c ) – F isca l izar os serv iços a seu encargo, bem como a permanência dos guardas nos setores, l o-

ca is de ronda e v ig i lânc ia;

d) – Propor a ap l icação de penal idades em c aso de t ransgressões disc ip l inares, assegurando ao

in f rator , prév ia oportun idade de ampla defesa, conforme d isposto em capí tu lo própr io .

I I I – Quanto à organização:

a) – Procurar com máximo cr i tér io conhecer seus comandados, promovendo c l ima de cooperação e

respei to mútuo ent re todos, bem como a defesa dos d i re i tos humanos;

b) – Estabelecer as Normas Gera is de Ação da Corporação, respei tando os pr incíp ios da legal id a-

de;

c ) – Promover a atua l ização dos manuais de ins t rução;

d) – Min is t rar e p lanejar ins t ruç ão prof iss ional dos aspi rantes á car re i ra de Guarda Civ i l Munic ipa l ,

aprovados em concurso, mediante programa de t re inamento prof iss ional compat íve l , assegurando -

lhes formação humanís t ica, com conhecimentos gera is dos Di re i tos Humanos;

e) – Promover per iod icamente a atua l ização de conhecimento no tocante á leg is lação junto ao ef e-

t ivo da Corporação.

IV – Quanto à Representação:

a) – Empregar , em todos os seus atos , a máxima correção, pontual idade e just iça;

b) – Promover e pres id i r as reuniões per iód icas com o pessoal d i re tamente subordinado, no in tu i to

de debater questões re la t ivas á melhor ia do desempenho das tarefas at r ibuídas à Guarda Civ i l Mu-

13

nic ipa l , par t ic ipando ao Secretár io de Defesa Soc ia l Munic ipa l os assuntos que dependam de apr e-

c iação super ior ;

c ) – Manter o re lac ionamento de cooperação mútua com todos os órgãos públ icos de atendimento à

população, respei tando as l imi tações e at r ibu ições da Corporação.

SEÇÃO I I

DO COMANDANTE DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE ITAPIRA

Ar t . 20 – Compete ao Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra :

I ) cumpr i r e fazer cumpr i r as determinações emanadas de escalões super iores;

I I ) p lanejar , operac ional izar e gerenc iar todas as at iv idades concernentes à Guarda Civ i l Munic ipa l ;

I I I ) admin is t rar escalas de serv iços e todos mater ia is a locados à Corporação;

IV – propor medidas de in teresses admin is t ra t ivos, operac ionais e d isc ip l inares;

V – repor tar -se d i re tamente ao Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipal no t ra to de assuntos re lac i -

onados à Corporação;

VI – ze lar pe la d isc ip l ina de seus subord inados e pelo ambiente saudável que deve imperar ent re

e les e nos loca is de serv iço;

VI I – promover e ze lar pe lo bom relac ionamento operac ional que deve exis t i r ent re os in tegrantes

da Corporação e os componentes dos dem ais órgãos inst i tuc ionais sediados no Munic íp io ;

VI I I – es tar sempre em condições de representar ou t ratar de assuntos re lac ionados à Corporação;

IX – pautar sua conduta nos p i lares da ét ica, do exemplo e da urbanidade.

DO INSPETOR GERAL ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL

Ar t . 21 – Compete ao Inspetor Gera l Admin ist ra t ivo da Guarda Civ i l Munic ipa l , assessorar d i re t a-

mente o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipal , bem como representá - lo quando des ignado, a lém

de cumpr i r as seguintes at r ibu ições:

I – encaminhar denúncias que envolvam guardas munic ipa is à Corregedor ia ;

I I – fazer as escalas de serv iço;

I I I – organizar a concessão de fér ias dos guardas munic ipais ;

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IV – expedi r o f íc ios às diversas esferas da Admin is t ração;

V – adequar dos serv iços às novas le is e regulamentos;

VI – manter in formado o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l a respei to da Corporação;

VI I – comandar os serv iços admin ist rat ivos da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra sob sua respons a-

b i l idade;

VI I I – ze lar pe la manutenção das v ia turas e dos d emais bens da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

IX – promover a logíst ica ind ispensável para a manutenção da Corporação;

X – manter in formado o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra sobre o t rabalho dese n-

volv ido pela Corporação.

Ar t . 22 – Compete ao Inspe tor Geral Operac ional da Guarda Civ i l Munic ipa l , assessorar d i re tame n-

te o Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l , bem como representá - lo quando des ignado, a lém de

cumpr i r as seguintes at r ibu ições:

I – inspec ionar a atuação dos encarregados de equipe;

I I – padronizar e coordenar a atuação da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra ;

I I I – acompanhar eventos soc ia is , nos quais sua presença se f izer necessár ia;

IV – fazer pa lest ras em públ ico;

V – ava l iar a conduta dos guardas munic ipa is em suas funções, cr i t icando ou e log iando seu com-

por tamento;

VI – acompanhar reuniões do Conselho Munic ipa l de Segurança (CONSEG) e também as reuniões

de amigos de bai r ro.

SEÇÃO I I I

DO INSPETOR DE EQUIPE

Ar t . 23 – Compete aos Inspetores de equipe at r ibu i r o serv iço d iár io aos guardas mu nic ipa is , apo i -

ar e f isca l izar todo guarda munic ipa l sob seu comando, or ientar seus subord inados a atender d e-

terminada ocorrênc ia, re la tar ao inspetor operac ional sobre as ocorrênc ias, pr inc ipa lmente as de

maior vu l to, reportar -se ao inspetor operac ional so bre todas as ocorrênc ias de grande vu l to hav i -

das, este ja presente ou não .

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SEÇÃO IV PONTOS DE GDES DISCUSSOES

DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL CLASSE ESPECIAL

Ar t . 24 – A Classe Espec ia l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra , ora ins t i tu ída pelo presente Esta-

tu to e P lano de Cargos e Carre i ra, será preenchida pelos guardas c iv is munic ipa is que cumpr i rem

os requis i tos do ar t igo 36 desta Le i .

Parágrafo ún ico – A Classe Espec ia l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra atuará, se m qualquer

exceção, em todo o terr i tór io munic ipa l e em todas as ocorrênc ias em que for necessár ia sua par t i -

c ipação, a cr i tér io dos super iores h ierárquicos.

SEÇÃO V

DA GUARDA MUNICIPAL PRIMEIRA CLASSE

Ar t . 25 – A Pr imei ra Classe da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra dest inar -se-á ao pol ic iamento os-

tens ivo e prevent ivo, de forma genera l izada, em qualquer reg ião do Munic íp io , pr inc ipa lmente at u-

ando em eventos d iversos, em apoio aos guardas munic ipais de Segunda Classe, nas bases com u-

ni tár ias em que estes atuam.

SEÇÃO VI

DA GUARDA MUNICIPAL DE SEGUNDA CLASSE

Ar t . 26 – A Segunda Classe da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra dest inar -se-á ao pol ic iamento co-

muni tár io, especí f ico, in tegrado à comunidade. Para sua atuação, serão cr iadas pequenas bases

em pontos est ratég icos, de modo a permi t i r que os guardas munic ipa is se in tegrem às pessoas dos

bai r ros, def in indo os pontos cr í t icos de suas reg iões de a tuação e as necess idades da população

res idente.

Parágrafo ún ico – Em casos excepc ionais , que exi jam a atuação imediata do membro da Segunda

Classe, poderá ser e le des locado para atendê - los, a cr i tér io dos seus super iores h ierárquicos.

SEÇÃO VI I

DOS ASPIRANTES DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL

Ar t . 27 – Serão cons iderados guardas c iv is munic ipa is aspi rantes todos aqueles que a inda est iv e-

rem em estágio probatór io , su je i tos à aval iação de seus super iores. Durante esse tempo, dese m-

penharão as at iv idades que lhes forem determinadas pelo comando da Corporação, operacionais

ou admin ist ra t ivas.

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T ÍTULO IV

SEÇÃO I

DO EFETIVO

Ar t . 28 – O quadro de pessoal da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra terá seu efet ivo f ixado por l e-

g is lação própr ia , podendo ser ampl iado de acordo com as necess idades do Municíp io e d ispos ição

orçamentár ia .

SEÇÃO I I

DA CARGA HORÁRIA

Ar t . 29 – A jornada mensal da Guarda Civ i l Munic ipa l será de 180 horas , com dois d ias de fo lga

(156 horas t rabalhadas) e , por ser cons iderado serv iço essenc ia l , o reg ime de t rabalho da Guarda

Civ i l Munic ipa l se caracter iza pelo cumpr imento de horár ios d i ferenc iados ( turno s de 12 horas x 24

horas, 12 horas x 36 horas e 12 horas x 72 horas , turnos de revezamento , ronda escolar e horár ios

admin is t ra t ivos) su je i tos a p lantões noturnos e convocações , que poderão ocorrer fora de seu ho-

rár io normal , a inda que excepc ionalmente.

§ 1º – O t rabalho ext raord inár io , mot ivado por convocação, será remunerado na forma da legis l a-

ção munic ipa l v igente.

§ 2º - O Munic íp io não poderá adotar apenas um ou dois dos turnos descr i tos no caput , sendo

obr igatór ia a ut i l ização dos t rês ne le descr i tos, c oncomi tantemente , dando preferênc ia, porém, aos

turnos de 12 horas x 24 horas/12 horas x 72 horas .

§ 3º - Os grupos especia l izados da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra terão seus turnos def in idos

pelos super iores h ierárquicos, a seu cr i tér io.

T ÍTULO V

DO PROVIMENTO DE CARGOS DA GUARDA MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

17

Art . 30 – O prov imento dos cargos públ icos de Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra far -se-á mediante

concurso públ ico de provas.

Parágrafo ún ico – F ica a cargo da área de Recursos Humanos da Prefe i tura Munic ipa l de I tap i ra a

organização e rea l ização de concursos públ icos, para o ingresso dos in tegrantes da Guarda Civ i l

Munic ipa is .

Ar t . 31 – A nomeação obedecerá á ordem de c lass i f icação no concurso e será efetuada gradat iv a-

mente, na medida das necess idades da Admin ist ração Públ ica do Municíp io .

CAPÍTULO I I

DO PLANO DE CARREIRA

SEÇÃO I

DAS PROMOÇÕES

Ar t . 32 –A promoção na Corporação cons ist e na ascensão ver t ica l , dent ro da car re i ra, a cargo de

níve l mais e levado e de maior responsabi l idade.

Ar t . 33 – É assegurada a par t ic ipação de todos os integrantes da Corporação, em igualdade de

condições, às promoções, desde que observadas as d ispos ições deste P lano de Cargos e Carre i ra.

Parágrafo ún ico – Para f ins de promoção e ascensão na car re i ra, será permi t ida a todos os comp o-

nentes da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra, que est iverem invest idos em seus cargos ao tempo de

promulgação da presente Lei , a u t i l ização do tempo de serv iço exerc ido em funções de guarda m u-

n ic ipa l , a inda que proveniente de out ras corporações, de loca l idades d iversas, independentemente

da natureza ce let is ta ou estatutár ia.

Ar t . 34 – Os guardas c iv is munic ipa is aspi rantes que c omple tarem o estágio probatór io e passarem

por aval iação pos i t iva de seus super iores serão imediatamente promovidos à Segunda Classe da

Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra , desde que não este jam respondendo a processo d isc ip l inar a d-

min is t ra t ivo.

Parágrafo ún ico – Os guardas munic ipa is aspi rantes que, aprovados no estágio probatór io, a inda

respondam por processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar somente serão promovidos após o término do

procedimento, independentemente de seu resul tado, ressalvado o caso de demissão.

18

Art . 35 – Os guardas c iv is munic ipa is de Segunda Classe que completarem t rês anos nessa s i tu a-

ção, não t iverem nenhuma punição admin is t ra t iva ou d isc ip l inar , não contarem com fa l tas in just i f i -

cadas e não est iverem respondendo a processo admin ist rat ivo d isc ip l inar poderão inscrever -se

para promoção à Pr imei ra Classe da Guarda Civ i l Munic ipal . Nesse caso, o guarda munic ipa l será

submet ido a uma aval iação teór ica, prova ora l e de redação.

Parágrafo ún ico – Os guardas c iv is munic ipa is que sof rerem punição admin is t ra t iva d isc ip l inar , que

t iverem fa l tas in just i f icadas ou responderem a processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar terão o iníc io do

prazo de t rês anos contado a par t i r do f ina l dessas intercorrênc ias.

Ar t . 36 – Os guardas c iv is munic ipa is de Pr imei ra Cla sse que completarem t rês anos nessa s i tu a-

ção, não t iverem nenhuma punição admin is t ra t iva ou d isc ip l inar , não contarem com fa l tas in just i f i -

cadas e não est iverem respondendo a processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar , poderão inscrever -se à

promoção para a Classe Espec ia l da Guarda Civ i l Munic ipa l . A progressão func ional é inegoc iável

em sua essênc ia, to lerando -se, apenas, d iscussão quanto à manei ra como se dará

COMO FICAM OS INTEGRANTES ATUAIS DO GRUPO ESPECIAL. não existe empeci lho

§ 1º - A lém dos requis i tos espec i f icados no caput , os pretendentes à promoção para a Classe E s-

pec ia l deverão contar com cursos e t re inamentos tá t icos especí f icos, inc lus ive com cães, na área

de atuação da Classe Espec ia l , minis t rados por ent idades públ icas ou par t icu lares.

§ 2º - Será exig ida igua lmente, dos pretendentes à promoção para a Classe Espec ia l , uma aval i a-

ção teór ica, a lém de prova ora l e de redação.

Ar t . 37 – Os concursos de promoção de uma c lasse para out ra poderão ser rea l izados em cer tame

único.

Ar t . 38 – A promoção para o cargo de Inspetor de Equipe exig i rá do pretendente o exerc íc io do

cargo de guarda c iv i l munic ipa l por , no mín imo, nove anos, a lém de dois anos sem nenhuma pun i -

ção d isc ip l inar ou c incos anos sem fa l ta in just i f icada.

§ 1º - O pretendente ao cargo de Encarregado de Equipe também deverá passar por aval iação te ó-

r ica, prova ora l e de redação, e não estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is-

t rat ivo d isc ip l inar , cu jo ob jeto se ja t ransgressões médias.

§ 2º - Somente poderão par t ic ipar do concurso de promoção para o cargo de Inspetor de Equipe os

guardas munic ipa is per tencentes à Classe Espec ia l .

19

§ 3º - Os pretendentes ao cargo de Inspetor de Equipe que cumpr i rem todos os requis i tos para a

promoção deverão passar pe lo c r ivo dos Inspetores Operac ional e Admin is t ra t ivo, em aval iação

especí f ica que levará em conta cr i tér ios de assidu idade, e f ic iênc ia e d isc ip l ina.

§ 4º - A ava l iação f ina l fe i ta pe los Inspetores Operac ional e Admin is t ra t ivo, que def in i rá os cand i -

datos aptos à promoção, constará de re la tór io que permanecerá à d ispos ição dos pretendentes,

para consul ta .

Ar t . 39 – O preenchimento dos cargos de Inspetor Operacional e de Inspetor Admin is t ra t ivo obed e-

cerá aos seguintes cr i tér ios :

I – o pretendente ao cargo deverá contar com, no mín imo, nove anos no cargo de guarda c iv i l m u-

n ic ipa l e per tencer ao quadro de Inspetores de Equipe ;

I I – ex ig i r -se-á, também, que o pretendente não tenha nenhuma punição admin is t rat iva nos ú l t imos

dois anos anter iores à nomeação, não possua fa l tas in just i f icadas no per íodo de se is anos anter i o-

res à nomeação e nem estar respondendo a processo cr iminal ou processo admin is t rat ivo d isc ip l i -

nar , cu jo objeto se ja t ransgressões médias ;

I I I – o pretendente deverá ser submet ido, igualmente, a aval iação teór ica, ora l e por redação.

§ 1º - Os candidatos aprovados e que cumpr i rem os requis i tos ac ima deverão ser aprovados em

votação da qual par t ic ipará toda a t ropa, sendo que os t rês pr imei ros co locados serão ent rev is t a-

dos pelo Di retor Gera l da Corporação, que dec id i rá e nomeará o escolh ido de acordo com o per f i l

adequado ao cargo.

ESCOLHA A CRITÉRIO DO COMANDANTE E DO DIRETOR . A progressão func ional é inegoc iável

em sua essênc ia, to lerando -se, apenas, d iscussão quanto à manei ra como se dará

Ar t . 40 – A promoção ou nomeação para os cargos de Di retor Gera l e de Comandante da Guarda

Civ i l Munic ipa l de I tap i ra será fe i ta de acordo com o ar t igo 11 e seus inc isos, deste Estatuto.

SEÇÃO I I

DAS PROGRESSÕES

Ar t . 41 – Os guardas c iv is munic ipa is terão d i re i to a u ma progressão, mediante evolução hor izonta l

de um níve l para out ro super ior , dent ro da mesma graduação, pe lo cr i tér io de tempo de serv iço,

20

aval iação de desempenho e capac i tação, obedecendo -se a um acrésc imo de 3% ( t rês por cento)

ent re os d i ferentes níve is .

Parágrafo ún ico – A progressão de que t ra ta este ar t igo está re t ra tada no Anexo I . (A SER DEFINI -

DO PELA ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE PROPOSTA QUE DEFINA OS DETALHES DOS CRIT É-

RIOS)

SEÇÃO I I I

DA DESTITUIÇÃO DOS CARGOS EM COMISSÃO

Ar t . 42. O Secretár io de Defesa Soc ia l do Munic íp io poderá ser exonerado de seu cargo por dec i -

são do Prefe i to Munic ipa l de I tap i ra.

Ar t . 43 – A dest i tu ição dos cargos de Di retor Gera l e de Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de

I tap i ra será fe i ta nos casos def in idos no ar t igo 13, inc i sos IV e V, deste Estatuto.

Ar t . 44 – Os ocupantes dos cargos de Inspetor Chefe Admin is t rat ivo, Inspetor Chefe Operac ional e

Inspetor de Equipe poderão dest i tuídos de suas at r ibu ições em caso de condenação em processo

admin is t ra t ivo d isc ip l inar , cu ja t ransgressão se ja média , insubord inação, fa l tas in just i f icadas ou

condenação cr iminal de natureza dolosa .

Parágrafo ún ico – Os ocupantes dos cargos descr i tos no caput também poderão ser dest i tu ídos

mediante dec isão do Prefe i to Munic ipa l , ex of f ic io ou caso haja representação subscr i ta por , no

mín imo, 80% (o i tenta por cento) dos membros da Corporação .T IRARIA

SEÇÃO IV

DA GRATIFICAÇÃO DE CARREIRA

Ar t . 45 – F ica ins t i tu ída a grat i f icação de car re i ra aos membros da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i -

ra , que será ca lcu lada sobre o sa lár io -base e será def in ida da seguinte forma:

I – D i retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra – 70% (setenta por cento) ;

I I – Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra – 65% (sessenta e c inco por cento) ;

I I I – Inspetor Chefe Admin is t ra t ivo – 60% (sessenta por cento) ;

IV – Inspetor Chefe Operac ional – 60% (sessenta por cento) ;

21

V – Encarregado de Equipe – 40% (quarenta por cento) ;

VI – Guarda Civ i l Munic ipa l da Classe Espec ia l – 30% ( t r inta por cento) ;

VI I – Guarda Civ i l Munic ipa l da Pr imei ra Classe – 20% (v in te por cento) ;

VI I I – Guarda Civ i l Munic ipa l da Segunda Classe – 10% (dez por cento) . não se negoc ia a est rutura

da grat i f icação e a necess idade de progressão ver t ica l , mas se d iscute sua forma e o modo como

fazê- la.

RETIRAR. É necessário se estabelecer cr i tér ios para a evolução funcional na l inha ver-

t ical , ainda que sejam defin idos salár ios bases para cada um dos cargos e a forma de

incorporação para os cargos comissionados (exemplo: p lano do magistér io)

CAPÍTULO I I I

DO CENTRO DE FORMAÇÃO E ENSINO

Ar t . 46 – O Prefe i to Munic ipa l de I tap i ra , at ravés de decreto munic ipa l , cr ia rá o Cent ro de Forma-

ção e Ens ino da Secretar ia de Defesa Soc ia l , dest inado a promover cursos de formação de ingres-

so, promoção na carre i ra , espec ia l ização e requal i f icação prof iss ional da Guarda Civ i l Munic ipa l de

I tap i ra .

Ar t . 47 – O Cent ro de Formação e Ens ino promover á pesquisas para formação educac ional da

Guarda Civ i l Munic ipa l e executará o cont ro le e aval iação do processo e metodologia pedagógica

de formação.

Ar t . 48 – O Munic íp io poderá manter convênio com out ras ins t i tu ições, públ icas ou pr ivadas, que

possam auxi l iar o Cent ro de Formação e Ens ino na rea l ização dos cursos t ratados neste Estatuto.

T ÍTULO VI I I

CAPÍTULO I

DOS SERVIÇOS DE APOIO E ASSISTÊNCIA AO GUARDA CIVIL MUNICIPAL

Ar t . 49 – A Prefe i tura Munic ipa l de I tap i ra ze lará pe lo bem estar e aper fe içoamento f ís ico, in te le c-

tua l e mora l dos guardas c iv is munic ipa is , a t ravés de programas especí f icos para esse f im.

T ÍTULO IX

22

DA DISCIPLINA E HIERARQUIA DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SEÇÃO I

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DE DISCIPLINA E HIERARQUIA

Ar t . 50 – Entende-se por d isc ip l ina o cumpr imento dos deveres por par te de cada um dos in tegra n-

tes da Corporação.

Parágrafo ún ico – São mani festações essenc ia is da d isc ip l ina:

a) a pronta obediênc ia às ordens super iores;

b) a r igorosa observância às prescr ições legais e regulamentares;

c ) a cor reção de at i tudes;

d) a co laboração espontânea à d isc ip l ina co let iva e à ef ic iênc ia da Inst i tu ição;

e) a prát ica da cont inênc ia, que representa um ato de respei to e cumpr imento que deverá ser ex e-

cutado aos super iores h ierárquicos de car re i ra da Corporação e às autor idades representat ivas dos

Poderes Execut ivo, Legis la t ivo e Judic iár io ;

f ) a dec l inação, concomi tante à cont inênc ia, do nome, patente e posto de serv iço, quando execut a-

da a super ior h ierárquico de car re i ra .

Ar t . 51 – Entende-se por h ierarquia o v inculo de subord inação que une os in tegrantes d as d iversas

c lasses da car re i ra de Guarda Civ i l Munic ipa l .

I – São super iores h ierárquicos, a inda que não per tencentes a nenhuma c lasse de carre i ra :

a) o Prefe i to Munic ipa l ;

b) o Secretár io de Defesa Soc ia l do Munic íp io;

c ) os professores e ins t ru tores, quando no exerc íc io do curso de Formação Especí f ico para Gua r-

das Civ is Munic ipa is .

I I – A h ierarquia confere ao super ior o poder de dar as ordens e de f isca l izar a queles a quem é

imposto o dever de obediênc ia.

I I I – A precedência h ierárquica, salvo nos casos de precedência func ional a que a lude o inc iso I

deste ar t igo, é regulamentada pela c lasse.

23

IV – Havendo igualdade de c lasse, terá precedência:

a) o mais ant igo no cargo;

b) o que t iver obt ido maior c lass i f icação ao término do Curso de Formação.

SEÇÃO I I

DA ESFERA DA AÇÃO DISCIPLINAR

Ar t . 52 – Estão su je i tos a este regu lamento todos os componentes da car re i ra de Guarda Civ i l M u-

n ic ipa l , a inda que t ra jados c iv i lmente.

I – A carre i ra que se refere este ar t igo, compreende as seguintes c lasses:

a) Di retor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

b) Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

c ) – Inspetor Chefe Admin is t ra t ivo;

d) – Inspetor Chefe Operac ional ;

e) – Inspetor de Equipe;

f ) – C lasse Espec ia l da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

g) – Pr imei ra Classe da Guarda Civ i l Munic ip a l ;

h) – Segunda Classe da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

i ) – Guarda Civ i l Munic ipa l Aspi rante .

Parágrafo ún ico – Será usada a expressão “guarda” para des ignar de um modo genér ico os comp o-

nentes da car re i ra.

SEÇÃO I I I

DA PROIBIÇÃO DO USO DE UNIFORMES

Ar t . 53 – O Di retor Gera l da Guarda poderá pro ib i r o uso do uni forme ao guarda que:

I –est iver d isc ip l inarmente afastado da função, enquanto durar o afastamento;

24

I I – exercer a t iv idade cons iderada incompat íve l com a função de guarda c iv i l munic ipa l ;

I I I – most rar -se ref ra tár io à d isc ip l ina;

IV – for convenc ido de incont inênc ia públ ica e escandalosa do v íc io de jogos pro ib idos ou de e m-

br iaguês habi tua l ;

V – for considerado por parecer médico passíve l dessa medida;

Parágrafo ún ico – A re i teração de condutas prev is tas no presente ar t igo determinará a apreensão

do uni forme.

CAPÍTULO I I

SEÇÃO I

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Ar t . 54 – Transgressão d isc ip l inar é toda v io lação do dever imanente ao cargo de guarda c iv i l mu-

n ic ipa l e , gener icamente dos precei tos de c iv i l ida de, de probidade, bem como as demais normas

mora is.

Ar t . 55 – São t ransgressões d isc ip l inares todas as ações e omissões que atentem contra as no r -

mas estabelec idas em le i , regras de serv iço e ordens prescr i tas por super iores h ierárquicos e a u-

tor idades competentes e a inda, cont ra decoro da c lasse, precei tos soc ia is , normas de mora l e os

precei tos de subord inação.

Ar t . 56 – As t ransgressões, segundo sua intensidade, são c lass i f icadas em leves, médias e graves.

Parágrafo ún ico – Consideram-se:

a) Leves – as t ransgressões d isc ip l inares a que se comina pena de repreensão escr i ta;

b) Médias – as t ransgressões d isc ip l inares a que se comina pena de mul ta ou suspensão;

c ) Graves – as t ransgressões d isc ip l inares a que se comina pena de demissão e cassação de apo-

sentador ia e de d isponib i l idade.

Ar t . 57 – A c lass i f icação das t ransgressões f ica a cr i tér io da autor idade ju lgadora, observadas

sempre as c i rcunstânc ias atenuantes e agravantes , após regular processo admin is t rat ivo d isc ip l i -

nar .

25

SEÇÃO I I

DAS PENALIDADES

Ar t . 58 – São penas d isc ip l inares:

a) repreensão escr i ta;

b) mul ta;

c ) suspensão;

d) demissão;

e) cassação de aposentador ia e de d isponib i l idade.

SEÇÃO I I I

DAS TRANSGRESSÕES LEVES

Ar t . 59 – Cons ideram-se t ransgressões leves:

I – apresentar -se para o serv iço com at raso não jus t i f icado;

I I – comparecer ao serv iço com uni forme d i ferente daquele que tenha s ido des ignado em escala de

serv iço;

I I I – de ixar de se apresentar à sede da Guarda Civ i l Munic ipa l , estando de fo lga, quando houver

iminênc ia de per turbação da ordem públ ica, desde que convocado pessoalmente;

IV – apresentar -se nas formaturas d iár ias ou em públ ico com:

a) barba, cabelo, coste le ta, b igode e unhas fora dos padrões regulamentares;

b) un i forme em desal inho ou por tando nos bolsos ou c in tos, vo lumes em desacordo com a estét ica

do uni forme;

c) cestas, sacolas ou vo lumes avanta jados.

V – ent regar ou receber armas antes de se uni formizar e se equipar ;

VI – ent regar ou receber armas sem observar as normas de segurança;

VI I – apontar arma para a lguém, sa lvo em legí t ima defesa própr ia ou de out rem, ou em est r i to

cumpr imento do dever legal ;

26

VII I – u t i l izar -se de veícu lo of ic ia l sem autor ização de quem de d i re i to ou fazê - lo para f ins par t icu-

lares;

IX – usar ou permi t i r o uso do apare lho te le fôn ico da Corporação para conversas par t icu lares, sem

regis t rar o número do apare lho chamado;

X – por tar ostens ivamente arma ou inst rumento ofens ivo, em públ ico, não estando de serv iço ;

XI – usar termos descorteses para com subord inados, igual ou super ior ;

XI I – procurar resolver assunto referente à d isc ip l ina ou ao serv iço que escape à sua a lçada;

XI I I – usar termo de gí r ia em comunicação, in formação ou ato semelhante;

XIV – a legar desconhecimento de ordens publ icadas em bolet im ou reg is t radas em l iv ro de par tes;

XV – reve lar ind iscr ição em l inguagem fa lada ou escr i ta;

XVI – por tar -se inconvenientemente em solen idade ou reuniões soc ia is ;

XVI I – v ia jar sentado, un i formizado, em veículo de t ranspor te co let ivo, estando em pé, pessoas

idosas ou gráv idas, enfermas e ou def ic ientes f ís icos;

XVI I I – a fastar -se do posto de serv iço ou de qualquer lugar em que se deva achar por força de o r -

dem, em que o perca de v is ta ;

XIX – de ixar de comunicar ao super ior imediato, em tempo opor tuno:

a) as ordens que t iver sobre pessoal ou mater ia l ;

b) as ocorrênc ias pol ic ia is ;

c ) est ragos ou ext rav ios de qualquer mater ia l da Guarda Civ i l Munic ipal que tenha sob sua respo n-

sabi l idade.

d) fa l tas graves ou cr imes de que tenha conhecimento.

XX – fumar:

a) no atendimento de ocorrênc ias, par t icu larmente no t ranspor te de senhoras, idosos e cr ianças;

b) sem permissão, em presença de super ior h ierárquico ou autor idades em gera l ;

c ) em lugar que se ja vedado.

XXI – t ra tar de assuntos par t icu lares durante o serv iço, sem a dev ida autor ização;

XXI I – fa l tar com o dev ido respei to às autor idades c iv is , mi l i tares e ou ec les iást icas;

XXI I I – ret i rar -se da presença de super ior h ierárquico sem pedi r a necessár ia permissão;

27

XXIV – s imular molést ia para obter d ispensa do serv iço, l icença ou qualquer outra vantagem;

XXV – permi t i r a permanência de pessoas est ranhas ao serv iço em local em que isso se ja vedado;

XXVI – ponderar ordens ou or ientações de qualquer natureza, u t i l izando -se do s is tema de rád io;

XXVI I – recusar -se sem justa causa, a cumpr i r ordem legal dada por :

a) autor idade competente, no caso de requis ição para depor ou prestar dec larações;

b) no loca l determinado por seu super ior h ierárquico, em ordem mani festadamente legal .

XXVI I I – d i r ig i r -se a super ior de modo inadequado ou desrespei toso;

XXIX – não ter o dev ido ze lo com qualquer mater ia l que lhe se ja con f iado;

XXX – usar equipamento ou uni forme que não se ja regulamentar , bem como brev ês ou ins ígn ias

fora do padrão of ic ia l e de cursos não fe i tos ou conc luídos.

XXXI – contrar iar as regras de t râns i to de veícu los e de pedest res sem necess idade do serv iço;

XXXI I – de ixar , como guarda munic ipa l , de prestar as in formações que lhe compet i rem;

XXXI I I – at rasar , sem mot ivo jus to, o encaminhamento de in formações, comunicações e docume n-

tos.

Ar t . 60 – As t ransgressões prev is tas nesta seção serão apl icadas às penas de repreensão escr i ta.

SEÇÃO IV

DAS TRANSGRESSÕES MÉDIAS

Ar t . 61 – Const i tuem-se t ransgressões médias:

I – de ixar de assumir a responsabi l idade de seus atos ou de subord inados que agi rem sob sua o r -

dem;

I I – reve lar fa l ta de compostura por a t i tudes ou gestos, estando uni formizado;

I I I – ent rar un i formizado em locais cu ja f req uênc ia se ja de má reputação, não estando a serv iço;

IV – de ixar de rev is tar pessoas que haja det ido imediatamente após detenção;

V – impor maus t ra tos a pessoas sob sua custódia;

28

VI – de ixar de prestar auxi l io que est iver ao seu a lcance para a manutenção ou restabelec imento

da ordem públ ica;

VI I – apresentar -se a lcool izado, estando uni formizado ou de serv iço;

VI I I – in t roduz i r ou tentar int roduz i r bebida a lcoól ica em dependências da Corporação;

IX – induz ir super ior a er ro ou engano, mediante in formações inexatas;

X – negar-se a receber un i forme e /ou objeto que lhe se ja dest inado regularmente ou que lhe deva

f icar em seu poder ;

XI – permutar serv iço sem permissão super ior ;

XI I – fa l tar com a verdade;

XI I I – concorrer para d iscórd ia ou desavença ent re os componentes da Corporação;

XIV – d i r ig i r veícu los da Corporação sem estar habi l i tado;

XV – ausentar -se com a v iatura do setor , ou Munic íp io , sem autor ização;

XVI – fornecer à imprensa, not íc ias sobre ocorrênc ias de que tenha conhecimento em função do

cargo, sem prév ia autor ização;

XVI I – provocar , tomar par te ou acei tar d iscussão acerca de pol í t ica par t idár ia, re l ig ião ou espor te,

estando uni formizado;

XVI I I – d ivu lgar dec isão, despacho, ordem ou informação, antes de publ icados;

XIX – contr ibu i r para o não cumpr imento de ordem mani festamente legal , ou seu retardo;

XX – o fender co legas com palavras ou gestos;

XXI – va ler -se da qual idade de guarda c iv i l munic ipa l para persegui r desafeto:

XXI I – apresentar -se uni formizado, quando proib ido;

XXI I I – de ixar de ent regar à autor idade competente, dent ro do praz o de 12 (doze) horas, ob jeto

achado ou que este ja em seu poder em razão da função;

XXIV – re lac ionar -se com parte in teressada no caso de fur to, roubo ou objetos achados, at ra indo

para s i , suspei tas quanto a sua honest idade func ional ;

XXV – emprestar ou ceder a pessoas est ranhas à Corporação, qualquer peça do uni forme ou equ i -

pamento, sem prév ia autor ização;

XXVI – dormir em horár io e ou posto de t rabalho;

29

XXVI I – espalhar not íc ias fa lsas em pre juízo da ordem, da d isc ip l ina ou do bom nome da Corpor a-

ção;

XXVI I I– apresentar -se publ icamente em estado de embr iagu ês, t ra jado c iv i lmente;

XXIX – usar de l inguagem ofens iva e in jur iosa em requer imento, comunicação ou ato semelhante;

XXX – prat icar na v ida pr ivada, qualquer ato que provoque escândalo públ ico que macule a Corpo-

ração da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

XXXI – de ixar que se ext rav ie mater ia l da Guarda Munic ipa l que este ja sob sua responsabi l idade

d i re ta;

XXXI I – fazer propaganda pol í t ico -par t idár ia nas dependências da Corporação quando em serv iço;

XXXI I I – so l tar preso sob sua custódia sem autor ização;

XXXIV – permanecer em comitê po l í t ico quando em serv iço;

XXXV – de ixar a car te i ra func ional com pessoas est ranhas à Corporação;

XXXVI – in t roduz i r , d is t r ibu i r , ou tentar fazê - lo em dependências da Corporação, estampas, ob jetos

ou publ icações de mater ia l ofens ivo à mora l a aos bons costumes;

XXXVI I – dar , a lugar , penhorar ou vender peças do uni forme ou de equipamento, novas ou usadas;

XXXVI I I – o fender subord inados com palavras ou gestos;

XXXIX – promover a desordem;

XL – recusar -se a auxi l iar as autor idades públ icas ou seus agentes, que este jam no exerc íc io de

suas funções e que, em v i r tude destas, necess i tam de a juda;

XLI – de ixar de atender pedido de socorro;

XLI I – prat icar v io lênc ia desnecessár ia no exercíc io da funç ão;

XLI I I – pedi r ou acei tar emprést imo, d inhei ro ou out ro valor de pessoa que esteja su je i ta à sua

f isca l ização;

XLIV – evadi r -se da escol ta da Corporação ou cont ra e la res is t i r pass ivamente;

XLV – ameaçar por pa lavras ou gestos, d i re ta ou ind i re tamente, super ior h ierárquico;

XLVI – tomar par te em reunião preparatór ia de agi tação soc ia l ;

XLVI I – adul terar qualquer espéc ie de documento em provei to própr io ou a lhe io;

30

XLVI I I – va ler -se da qual idade de guarda para lograr , d i reta ou ind i re tamente , qualquer provei to

i l íc i to ;

XLIX – a l ic iar , ameaçar ou coagi r par te, testemunha, ou per i to que func ione em processo admin i s-

t rat ivo ou jud ic ia l ;

Ar t . 62 – Às t ransgressões prev is tas nesta seção será apl icada a pena de suspensão, quando o

guarda c iv i l munic ipa l já t iver re inc idênc ia de repreensão escr i ta .

SEÇÃO V

DA SUSPENSÃO OU DEMISSÃO

Ar t . 63 – Está su je i to à pena de suspensão ou demissão, o guarda c iv i l munic ipa l que:

I – t iver mau compor tamento, antes de completar do is anos de serv iço; O QUE SERIA MAL

ret i rar

I I – prat icar i r regular idade de natureza grave;

I I I – cometer improbidade admin ist ra t iva.

PODERIA COLOCAR A REINCIDENCIA OU PRATICAR MAIS DE UMA INFRAÇÃO de acor-

do

SEÇÃO VI

DA APLICAÇÃO DAS PENAS

Ar t . 64 – Na apl icação da pena, após regular processo admin is t ra t ivo d isc ip l inar , serão menciona-

dos:

I – A autor idade que apl icou a repr imenda;

I I – a competênc ia legal para a sua apl icação;

I I I – a t ransgressão comet ida, em termos precisos e s intét icos;

IV – a natureza da pena e o número de d ias qua ndo se t ratar de pena de suspensão;

V – o nome do guarda e seu cargo ou posto;

VI – o d ispos i t ivo legal em que se inc lu i o t ransgressor ;

31

VII – as c i rcunstânc ias atenuantes e agravantes, se as houver , com ind icação dos respect ivos pre-

cept ivos legais ;

VI I I – a categor ia de compor tamento em que ingressa ou permanece o t ransgressor .

Ar t . 65 – A imposição, cancelamento ou anulação da pena deverá ser , obr igator iamente, lançada

no prontuár io do guarda.

Ar t . 66 – Não poderá ser imposta mais de uma pena para cada in f ração d isc ip l inar comet ida.

Ar t . 67 – Na ocorrênc ia de vár ias t ransgressões sem conexão ent re s i , a cada uma será apl icada a

pena cor respondente. Quando forem apl icadas s imul taneamente, as de menor in f luênc ia d isc ip l inar

serão cons ideradas c i rcunstânc i as agravantes da mais grave.

SEÇÃO VI I

DO CUMPRIMENTO DAS PENAS

Ar t . 68 – A pena será cumpr ida a par t i r da data est ipu lada por quem a apl icou:

I – encont rando-se o punido suspenso, a pena será cumpr ida após a conc lusão da anter ior ;

I I – encont rando-se o punido afastado legalmente, a pena será cumpr ida a par t i r da data que t iver

de reassumir .

SEÇÃO VI I I

DAS PRESCRIÇÕES DE PENALIDADES

Ar t . 69 – As t ransgressões d isc ip l inares dos guardas prescreverão:

I – em 02 (do is) anos, as su je i tas à pena de repreensão ou suspensão;

I I – em 04 (quat ro) anos, as su je i tas à pena de demissão ou de cassação de aposentador ia e de

d isponib i l idade.

COLOCAR O MOMENTO EM QUE COMEÇOU A CORRER A PRESCRIÇÃO de acordo

INSTAURAÇÃO DE PROCESSO OU SINDICÂNCIA SUSPEND E A PRESCRIÇÃO de acordo

32

CAPÍTULO I I I

SEÇÃO I

DAS CAUSAS E CIRCUNSTÂNCIAS QUE INFLUEM NO JULGAMENTO

Ar t . 70 – Inf luem no ju lgamento da t ransgressão:

I – as causas de jus t i f icat iva, a saber :

a) ignorânc ia p lena comprovada, quando não atente contra os sent imentos natura is do dever po l i -

c ia l , humanidade e probidade;

b) mot ivo de força maior , p lenamente comprovado e just i f icado;

c ) ter s ido comet ida a t ransgressão na prát ica de ação mer i tór ia, no in teresse do serv iço , da ordem

ou do sossego públ ico;

d) ter s ido comet ida a t ransgressão em legí t ima defesa própr ia ou de out rem;

e) ter s ido comet ida a t ransgressão em obediênc ia a ordem super ior , não mani festadamente i legal ;

f ) uso imperat ivo de meios necessár ios, a f im de compel i r o subord inado a cumpr i r r igoro samente

seu dever no caso de per igo, necess idade urgente, ca lamidade públ ica, manutenção da ordem e da

d isc ip l ina.

I I – as c i rcunstânc ias atenuantes, a saber:

a) o bom, ót imo e excepc ional compor tamento;

b) re levânc ia de prát ica de serv iço;

c ) fa l ta de prát ica de serv iço;

d) ter s ido confessada espontaneamente a t ransgressão, quando ignorada ou imputada a outrem.

I I I – as c i rcunstânc ias agravantes, a saber :

a) mau compor tamento;

b) prát ica s imul tânea de 02 (duas) ou mais t ransgressões;

c ) conlu io de duas ou mais pessoas;

d) ser prat icada a t ransgressão durante a execução do serv iço;

33

e) ser comet ida a t ransgressão em presença de subord inado;

f ) ter abusado o t ransgressor da sua autor idade h ierárquica ou func ional ;

g) ter s ido prat icada a t ransgressão prem edi tadamente;

h) ter s ido prat icada em presença de cer imônia ou em públ ico.

Ar t . 71 – Quando ocorrer quaisquer das causas de jus t i f icat ivas, não haverá punição.

Ar t . 72 – A t ransgressão, de acordo com as c i rcunstânc ias atenuantes e agravantes, será cons ide-

rada de:

I – grau mín imo, quando houver somente c i rcunstânc ias atenuantes ou quando, havendo atenua n-

tes e agravantes, as c i rcunstânc ias atenuantes se sobreponham;

I I – grau médio, se havendo atenuantes e agravantes, e las se equiva le rem;

I I I – grau máximo, quando houver somente c i rcunstânc ias agravantes, ou quando, havendo aten u-

antes e agravantes, as c i rcunstânc ias agravantes se sobre ponham.

CAPÍTULO IV

SEÇÃO I

DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO

Ar t . 73 – Enquadra-se em:

I – bom compor tamento , aquele que ingressa na Corporação e que no per íodo de até 02 (do is)

anos após seu ingresso não tenha sof r ido nenhuma pena d isc ip l inar mais grave à repreensão ;

I I – ó t imo compor tamento , aquele que, no per íodo c i tado no inc iso anter ior , tenha cumpr ido os 02

(do is) anos exig idos no ques i to bom comportamento, mantém-se sem in tercor rênc ias no per íodo

seguinte de 03 ( t rês) anos, isento de punição;

I I I – excepc ional compor tamento , aquele que, após cumpr i r os 03 ( t rês) anos no ques i to ót imo

comportamento, mantém-se sem punição.

Ar t . 74 – A contagem do prazo para melhor ia de conduta deve ser in ic iada a par t i r da data em que

se terminou, efet ivamente, o cumpr imento da pena.

34

Ar t . 75 – Todo guarda munic ipa l , ao ser admi t ido na Corporação ,cons iderar -se-á como de bom

comportamento.

Ar t . 76 – As l icenças, hospi ta l izações ou qualquer afastamento do exerc íc io do cargo, por prazo

super ior a 30 ( t r in ta) d ias consecut ivos ou interpolados, não ent rarão no cômputo dos per íodos de

que t rata este capí tu lo .

T ÍTULO X

DA COMUNICAÇÃO DA FALTA DISCIPLINAR

Ar t . 77 – Entende-se por comunicação da fa l ta d isc ip l inar o documento pelo qual o super ior not ic ia

t ransgressões de subord inados, sendo que:

I – a comunicação da fa l ta d isc ip l inar deverá ser encaminha da ao chefe imediato do t ransgressor,

se for o caso;

I I – caberá ao chefe imediato do t ransgressor ouv i - lo , t ranscrever suas a legações e encaminhar os

documentos a quem de d i re i to ;

I I I – a dec isão f ina l sobre uma fa l ta d isc ip l inar compet i rá , exc lus ivamente, às autor idades compe-

tentes para apl icação da penal idade , após prév io processo admin ist rat ivo.

Ar t . 78 – A comunicação d isc ip l inar de t ransgressão somente poderá ser emi t ida por in tegrantes do

c í rcu lo de Guardas da Classe Especia l e seus super iores h ierárquicos.

Parágrafo ún ico – Os demais in tegrantes do cí rcu lo de guardas de 1ª Classe, 2ª Classe e Aspi ran-

tes farão re la tór ios ou comunicarão verbalmente aos seus super iores o que presenc iarem, comp e-

t indo a estes fazerem a comunicação d isc ip l inar .

T ÍTULO XI

CAPÍTULO I

DA CORREGEDORIA E OUVIDORIA GERAL DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE ITAPIRA

SEÇÃO I

DA CRIAÇÃO

35

Art . 79 – F ica cr iada a Corregedor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra, que f icará v incul a-

da d i re tamente ao Gabinete do Prefe i to Munic ipa l de I tap i ra.

Parágrafo 1º - A Corregedoria e Ouvidoria da Guarda Municipal de Itapira será dirigida por Correge-

dores-Ouvidores, autônomos e independentes, designados pelo Prefeito Municipal.

Parágrafo 2º Fica criada a função de Corregedor e Ouvidor da Guarda Municipal, a ser exercida por

Procuradores do Município do quadro de servidores públicos municipais de Itapira.

Parágrafo 3º Serão designados para a função prevista no parágrafo 1º, 03 (três) titulares e 02 (dois)

dois substitutos que atuarão no impedimento daqueles, sendo que todos farão jus ao recebimento de

gratificação na importância de 60% sobre o salário-base.

Art . 80 – A Corregedoria e Ouvidoria da Guarda Municipal de Itapira compreende:

I – 03 (Três) Corregedores e Ouvidores;

II – 02 (dois) Suplentes de Corregedores e Ouvidores;

III – Grupo de Apoio Administrativo composto por 02 (dois) Assessores, sendo um Titular e o outro

Suplente.

Parágrafo único - Os servidores designados para a função prevista no item III farão jus a uma gratifi-

cação de 25% pelo seu exercício.

Nova composição

Art . 81 – Comporão a est rutura da Corregedor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l uma Div isão de

Processamento, uma Seção de Processamento de Sind icânc ias e uma Seção de Processos Disc i -

p l inares.

Ar t . 82 – Compete ao Chefe de Div isão de Processamen to superv is ionar as at iv idades admin is t rat i -

vas do car tór io da Corregedor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l , re ferentes às s ind icânc ias e aos

processos disc ip l inares, bem como os demais serv iços re lac ionados ao andamento dos processos

sob a responsabi l idade deste órgão.

Ar t . 83 – Compete aos chefes de Seção de Processamento de Sind icânc ia e de Processos Disc ip l i -

nares acompanhar as at iv idades das Comissões de Sind icânc ia e Processante, organizando e d i r i -

g indo as at iv idades que lhe são per t inentes.

NÃO HÁ A NECESSIDADE

SEÇÃO I I

DA COMPETÊNCIA

36

Art . 84 – Compete ao Corregedor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra :

I – ass is t i r o Secretár io de Defesa Soc ia l Munic ipa l nos assuntos d isc ip l inares;

I I – mani festar -se sobre assuntos de natureza d isc ip l inar que devam ser submet idos à aprec iação

do Secretár io Munic ipa l de Defesa Soc ia l , bem como ind icar a composição das Comissões Proce s-

santes;

I I I – d i r ig i r , p lanejar , coordenar e superv is ionar as at iv idades, ass im como d is t r ibui r os serv iços da

Corregedor ia Gera l da Guarda;

IV – aprec iar e encaminhar as representações que lhe forem d i r ig idas re la t ivamente à atuação i r -

regular de serv idores integrantes do quadro dos prof iss ionais da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra ,

bem como propor ao Secretár io de Defesa Soc ia l Mun ic ipa l a ins tauração de s ind icânc ias admin i s-

t rat ivas e de procedimentos d isc ip l inares, para a apuração de in f rações admin is t ra t ivas at r ibuídas

aos refer idos serv idores;

V – responder às consul tas formuladas pelos órgãos da Admin is t ração Públ ica sobre assun tos de

sua competênc ia;

VI – determinar a rea l ização de cor re ições ext raord inár ias nas unidades da Guarda Civ i l Munic ipa l ,

remetendo, sempre, re la tór io reservado ao Comandante da Guarda;

VI I – remeter ao Comandante da Guarda re la tór io c i rcunstanc iado sobre a atuação pessoal e func i -

onal dos serv idores in tegrantes do quadro dos prof iss ionais da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra

em estágio probatór io, propondo, se for o caso, a instauração de procedimento espec ia l , observada

a leg is lação per t inente;

DEVE FICAR COMO ESTÁ, OU SEJA, AVALIAÇÃO PELA COMISSÃO DE ESTÁGIO . a ne-

gociar

VI I I – submeter ao Comandante da Guarda Civ i l Munic ipa l re la tór io c i rcunstanc iado e conc lus ivo

sobre a atuação pessoal e func ional de serv idor in tegrante do quadro dos prof iss ionais da Guarda

Civ i l Munic ipa l de I tap i ra ind icado para o exerc íc io de chef ias e encarregaturas, observada a leg i s-

lação apl icável ;

IX – prat icar todo e qualquer ato ou exercer quaisquer das at r ibu ições e competênc ias das unid a-

des ou dos serv idores subord inados;

X – proceder , pessoalmente, às cor re ições nas Comissões Sindicante e Processante que lhe são

subord inadas;

XI – ap l icar penal idades, na forma prev is ta em le i ;

XI I – ju lgar os recursos de c lass i f icação ou rec lass i f icação de compor tamento dos serv idores in t e-

grantes do quadro dos prof iss ionais da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra .

37

T ÍTULO XI I

CAPÍTULO I

DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO DISCIPLINAR

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Ar t . 85 – A autor idade que t iver conhec imento de i r regular idade no serv iço públ ico é obr i gada a

comunicá- la de forma que venha a ser apurada por meio de s ind icânc ia ou de processo d isc ip l inar .

Ar t . 86 – Dependerá de apuração de responsabi l idade em processo disc ip l inar , no qual será ass e-

gurada ampla defesa ao ind ic iado, a ap l icação d e quaisquer penas d isc ip l inares.

SEÇÃO I I

DA SINDICÂNCIA

Ar t . 87 – A S ind icânc ia, como meio sumár io de ver i f icação, será promovida como pre l iminar do

processo d isc ip l inar para apuração de autor ia e ou mater ia l idade ,

§ 1º - A Comissão de Sindicânc ia será composta por membros de condição h ierárquica nunca in f e-

r ior a do s ind icado.

§ 2º - A s ind icânc ia deve ser concluída no prazo máximo de 30 ( t r in ta) d ias prorrogável a cr i tér io

da autor idade que a houver instaurado.

Ar t . 88 – Recebido o re la tór io d isc ip l inar , a S ind icânc ia deverá ser ins taurada , no máximo,em10

(dez) d ias, autuando-se, de imediato, os documentos, papéis , denúnc ias e out ras peças que se

re lac ionarem com a exis tênc ia da fa l ta ou i r regular idade.

Ar t . 89 – Fe i ta a autuação se houver ind ic iado, será este in t imado a prestar dec larações em d ia,

loca l e hora que forem des ignados, fazendo - lhe A Comissão Sindicante todas as perguntas que

ju lgar necessár ias ao esc larec imento da fa l ta ou i r regular idade.

§ 1º - As respostas serão dat i lografadas e ou d ig i tadas pelo secretár io e ass inada pelo ind ic iado e

pelo s ind icante.

38

§ 2º - Na h ipótese de o ind ic iado se recusar a ass inar suas dec larações, ou negar -se a prestá- las ,

será lavrado auto de recusa, ass inado pel a Comissão Sindicante e por duas testemunhas.

Ar t . 90 – Se fe i ta a int imação, o ind ic iado deixar de comparecer para prestar declarações, pross e-

gui r -se-á na s ind icânc ia, à sua revel ia .

Ar t . 91 – Tomadas as dec larações do ind ic iado, A Comissão Sindicante deverá determinar as d i l i -

gênc ias que ju lgar necessár iasà apuração da verdade, notadamente as re la t ivas a depoimentos de

testemunhas, acareações, exames per ic ia is e juntadas de documentos. Deverá, a inda , requis i tar as

in formações que ju lgar convenientes, tanto na unidade de serv iço a que per tencer o ind ic i ado como

nas demais repar t ições públ icas munic ipa is .

Parágrafo ún ico–A Comissão Sindicante requis i tará do órgão do pessoal dados in format ivos con s-

tantes da fo lha de serv iço do ind ic iado, que possam serv i r de e lementos agravantes ou atenuantes

da conc lusão.

Ar t . 92 – Colh idas as provas necessár ias , o s ind icado terá v is ta dos autos para apresentar as suas

razões em 05 (c inco) d ias.

Ar t . 93 – O s ind icado poderá se fazer acompanhar por advogado e será in t imado de todos os atos

da s ind icânc ia.

Ar t . 94 – Oferec ida a de fesa, a Comissão Sindicante remeterá os autos dev idamente re la tados à

autor idade competente para del iberação.

Ar t . 95 – A s ind icânc ia arquivada poderá ser reaber ta, se surg i rem e lementos de prova que o aut o-

r izem.

SEÇÃO I I I

DO PROCESSO DISCIPLINAR

Ar t . 96 – O processo d isc ip l inar será ins taurado por determinação do prefe i to nos casos de t rans-

gressão d isc ip l inar , sendo d ispensada a s ind icânc ia quando a autor ia for conhec ida.

39

§ 1º - Quando se imputar ao func ionár io cr ime prat icado na esfer a admin is t ra t iva, o pres idente da

Comissão Disc ip l inar deverá of ic iara autor idade pol ic ia l , so l ic i tando aber tura de inquér i to .

§ 2º - O func ionár io ind ic iado em s ind icânc ia ou processo d isc ip l inar , não poderá ser promovido,

sa lvo se por t ransgressões leves

§ 3º - Se ind ic iado por abandono do cargo, o func ionár io não poderá obter , a inda, qualquer das

modal idades de l icença, até a so lução do processo d isc ip l inar .

Ar t . 97 – O processo d isc ip l inar in ic iar -se-á com a denúncia, que deverá conter :

I –narração resumida da fa l ta ou i r regular idade comet ida;

I I – nome e qual i f icação do ind ic iado, com todos os e lementos necessár ios á sua ident i f icação;

I I I – ind icação da d isposição legal v io lada.

Ar t . 98 – Os processos d isc ip l inares serão efet ivados perante Comiss ões Permanentes compostas

por serv idores estáveis.

Ar t . 99 – Poderá ser determinada pelo Prefe i to Munic ipa l de I tap i ra a suspensão prevent iva do fun-

c ionár io pe lo prazo de até 90 (noventa) d ias, desde que o seu afastamento se ja necessár io para

não t razer pre ju ízo à ins t rução processual , sem pre juízo da remuneração .

Ar t . 100 – O processo deverá ser u l t imado no prazo de 90 (noventa) d ias, a contar da data da d e-

núnc ia, podendo esse prazo ser pror rogado pelo Prefe i to Munic ipa l .

Parágrafo ún ico – Esgotado o prazo de 90 (noventa) d ias e não conc luído o processo será suspe n-

so o afastamento prevent ivo, prev is to no ar t igo 98.

Ar t . 101 – Apresentada a denúncia, será o ind ic iado c i tado, dentro do prazo de 05 (c inco) d ias,

para in ter rogatór io , dando - lhe, desde logo , c iênc ia de que terá o d i re i to de acompanhar o proce s-

so, em todos os seus termos, pessoalmente ou representado por advogado const i tuído.

§ 1º - Achando-se o func ionár io em lugar incer to e não sabido, a c i tação será fe i ta por ed i ta l res u-

mido publ icado em jornal loca l de ampla penet ração, por 02 (duas) vezes, no prazo mín imo de 15

(qu inze) d ias.

40

§ 2º - Será des ignado de of íc io, ent re func ionár ios munic ipa is legalmente habi l i tados, defensor

para ind ic iado revel , ao incapaz ou ao que comprove não d ispor de rec ursos para atender as des-

pesas com advogado.PODERIA FAZER CONVÊNIO COM A FACULDADE manter – ampla defesa

Ar t .102 – Para todas as provas e d i l igênc ias o ind ic iado deverá ser not i f icado pessoalmente ou

at ravés do seu advogado.

Ar t .103 – Se a Comissão Disc ip l inar reconhecer a poss ib i l idade de nova def in ição jur íd ica do fa to,

em conseqüência de prova exis tente nos autos não cont ida expl ic i ta ou impl ic i tamente em denún-

c ia , poderá modi f icá - la .

§ 1º - Modi f icada a denúncia, será re in ic iada a fase probatór ia .

§ 2º - O pres idente da Comissão Disc ip l inar procederá a todas as d i l igênc ias convenientes, pode n-

do, quando necessár io, recorrer a técnicos e per i tos.

§ 3º - As perguntas às testemunhas serão fe i tas por intermédio do pres idente da Comissão Disc i -

p l inar .

Ar t .104 – Na redação dos depoimentos deverão ser empregadas, tanto quanto possíve l , as expre s-

sões usadas pelas testemunhas e out ros in ter rogados, e reproduz idas textua lmente as suas f rases,

não sendo permi t idas aprec iações pessoais , a menos q ue inseparáveis da narrat iva dos fatos.

Ar t .105 – Conc luídas as d i l igênc ias ju lgadas necessár ias pe la Comissão Disc ip l inar , será a defesa

in t imada para, no prazo de 05 (c inco) d ias, requerer provas, as quais deverão ser produz idas em

15 (qu inze) d ias.

Ar t .106 – Terminadas as inqui r ições e demais d i l igênc ias, e encerrado o per íodo probatór io, o pre-

s idente da Comissão Disc ip l inar estabelecerá os pontos essenc ia is da acusação e mandará, dent ro

de 02 (do is) d ias, int imar o acusado ou seu defensor para, no pra zo de 10 (dez) d ias , apresentar

defesa.

§ 1º - Havendo mais de um ind ic iado com patronos d iversos, o prazo será sucess ivo .

§ 2º - Em qualquer caso, a carga do processo será dada na repar t ição munic ipa l competente, de

onde os autos poderão ser re t i rados.

41

Art . 107 – Apresentada a defesa, o pres idente da Comissão Disc ip l inar fará o re latór io, conc lu indo

pela inocênc ia ou responsabi l idade do ind ic iado, ind icando, no ú l t imo caso, a d ispos ição legal

t ransgredida e a pena d isc ip l inar cabíve l .

Ar t .108 – Se a autor idade ju lgadora ver i f icar a conveniênc ia de out ros esc larec imentos, os autos

serão devolv idos ao pres idente da Comissão Disc ip l inar . Prestados os esc larec imentos e ouv ida,

se necessár io , a defesa, serão os autos devolv idos ao ju lgador , dent ro dos prazos regulamentares.

Ar t .109 – A dec isão será fundamentadae dela serão in t imados o ind ic iado e seu defensor .

Ar t .110 – O ind ic iado poderá recorrer da dec isão, no prazo de 30 ( t r in ta) d ias, em pet ição di r ig ida

ao pres idente da Comissão Disc ip l inar , que mandará abr i r v is ta dos autos, por 10 (dez) d ias, para

razões e, em seguida, remeterá o processo ao Prefe i to Munic ipa l .

Parágrafo ún ico – Os prazos serão sucess ivos se vár ios forem os ind ic iados, com di ferentes pat r o-

nos.

Ar t .111 – O processo terá andamento norma l , a inda que, em qualquer das fases, o ind ic iado ou seu

advogado deixem de comparecer , quando in t imado.

Ar t .112 – Nos casos omissos, ap l icar -se-á ao processo disc ip l inar a leg is lação estatutár ia munic i -

pa l v igente, sucess ivamente.

SEÇÃO IV

DA REVISÃO

Ar t .113 – A qualquer tempo poderá ser requer ida a rev isão do processo d isc ip l inar ou da s ind icâ n-

c ia desde que:

I – a dec isão tenha s ido contrár ia a texto expresso de le i ou à prova dos autos;

I I – a dec isão tenha s ido fundada em depoimento, exames e docume ntos comprovadamente fa lsos

ou er rados;

42

I I I – após a dec isão se tenham descober tas novas provas da inocênc ia do func ionár io punido, ou

de c i rcunstânc ias que autor izem a apl icação de pena mais branda.

§ 1º - Os pedidos que não se basearem nos casos enumerad os neste ar t igo serão indefer idos in

l imine .

§ 2º - Não const i tu i fundamento para rev isão a s imples a legação de in just iça da penal idade.

Ar t .114 – A rev isão poderá ser pedida pelo própr io func ionár io punido, ou, no caso de sua morte ou

desaparec imento, pe lo cônjuge ou qualquer parente, ou ainda por dependente mencionado em seu

assentamento ind iv idual .

Ar t .115 – Ao processo de rev isão será anexado o processo d isc ip l inar ou sua cópia, devendo o

requerente pedi r d ia e hora para apresentação de provas ou para a ind icação das que pretenda

produz i r .

Ar t .116 – Apl icar -se-á ao processo de rev isão o procedimento prev is to neste Estatuto para o pr o-

cesso d isc ip l inar .

Ar t .117 – Ju lgada procedente a rev isão, o Prefe i to Munic ipa l determinará a redução ou cancel a-

mento da pena.

Parágrafo ún ico – A dec isão deverá ser sempre fundamentada e dela serão in t imados o ind ic iado e

seu defensor .

Ar t .118 – A rev isão não impor tará no agravamento da pena.

Parágrafo ún ico – Não se admi t i rá re i teração de pedido de rev isão, sa lvo se fundado em novas

provas.

T ÍTULO XI I I

CAPÍTULO I

DA OUVIDORIA GERAL DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE ITAPIRA

F ICARIA NA MESMA PESSOA DO CORREGEDOR, SÓ SERIAM CRIADAS AS ATRIBUIÇÕES

43

SEÇÃO I

DA CRIAÇÃO

Ar t . 119 – F ica cr iada a Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra – OGGCM, órgão in-

dependente, com autonomia admin is t rat iva e func ional , tendo por ob je t ivo assegurar de modo pe r -

manente e ef icaz a preservação dos pr incíp ios de legal idade, mora l idade e ef ic iênc ia dos atos dos

agentes da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra.

RETIRAR

SEÇÃO I I

DAS ATRIBUIÇÕES

Ar t . 120 – A Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra tem as seguintes at r ibu ições:

I – receber e apurar denúncias, rec lamações e representações sobre atos considerados i legais ,

arb i t rár ios , desonestos, ou que cont rar iem o in teresse públ ico, prat icado por serv idores públ icos

da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra ;

I I – rea l izar d i l igênc ias nas unidades da Admin is t ração, sempre que necessár io para o desenvolv i -

mento de seus t rabalhos;

I I I – manter s ig i lo , quando so l ic i tado, sobre denúncias e rec lamações, bem como sobre sua fonte,

prov idenc iando, perante os órgãos competentes, proteção aos denunciantes;

IV – manter serv iço te le fôn ico gratu i to , dest inado a receber denúncias ou rec lamações;

V – rea l izar as invest igações de todo e qualquer ato les ivo ao pat r imônio públ ico, mantendo atual i -

zado arquivo de documentação re la t ivas às rec lamações, denúnc ias e representações recebidas;

VI – promover estudos, propostas e gestões, em colaboração com os demais ó rgãos da Admin is t ra-

ção, ob jet ivando apr imorar o func ionamento da Corporação;

VI I – e laborar e publ icar , t r imest ra l e anualmente, re latór io de suas at iv idades;

VI I I – rea l izar seminár ios, pesquisas e cursos versando sobre assuntos de in teresse da Guarda

Civ i l Munic ipa l , no que tange ao cont ro le da coisa públ ica.

SEÇÃO I I I

DA COMPETÊNCIA

Ar t . 121 – Compete ao Ouvidor da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra:

44

I – propor ao Corregedor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l a ins tauração de s ind icânc ias, inquér i tos

e out ras medidas dest inadas à apuração de responsabi l idade admin is t rat iva, c iv i l e cr iminal , f a-

zendo à Pol íc ia Civ i l , ao Min is tér io Públ ico ou, a inda, ao Poder Judic iár io as devidas comunic a-

ções, quando houver indíc ios de suspei ta de cr ime;

I I – requis i tar , d i re tamente e sem qualquer ônus de órgão munic ipa l , in formações, cer t idões, c ó-

p ias de documentos ou vo lumes de autos re lac ionados com invest igações em curso;

I I I – recomendar a adoção de prov idênc ias que entender per t inentes, necessár ias ao aper fe iço a-

mento dos serv iços prestados à população pela Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra;

IV – recomendar aos órgãos da Admin is t ração a adoção de mecanismos que d i f icu l tem e impeçam

a v io lação do pat r imônio públ ico e out ras i r regular idades comprovadas;

V – ce lebrar termos de cooperação com ent idades públ icas ou pr ivadas nac ionais , que exerçam

at iv idades congêneres às da Ouvidor ia ;

VI – moni torar o andamento de procedimentos admin ist ra t ivos env iados ao Comando da Guarda

Civ i l Munic ipa l ou à Corregedor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l , a f im de que se jam cumpr idas

as sugestões propostas;

VI I – imputar responsabi l idades aos membros da Corregedor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipal ou

aos membros das Comissões Disc ip l inares, nos casos de paternal ismo, protec ionismo ou qualquer

forma v io ladora do d i re i to , que possam ensejar em impunidade;

SEÇÃO IV

DA COMPOSIÇÃO

Ar t . 122 – A Ouvidor ia da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra , em caráter permanente, será composta

por t rês membros, nomeados pelo Prefe i to Munic ipa l para mandato de 02 (do is) anos, permit ida a

recondução, sendo ind icado no mesmo ato admin is t rat ivo o Ouvidor Gera l , o qual pres id i rá os t r a -

balhos da Ouvidor ia, conforme as at r ibu ições descr i tas a segui r , e terá como órgão de supor te o

Conselho Consul t ivo, conforme d isposto n este Estatuto.

§ 1º - O Ouvidor Gera l somente poderá ser dest i tu ído por in ic ia t iva do Prefe i to Munic ipa l , desde

que ta l a to se ja fundamentado, em decorrênc ia de conduta incompat íve l com o exerc íc io do cargo,

dev idamente comprovada.

§ 2º - Em caso de impedimento de um dos membros da Ouvidor ia , será convocado o suplente, de n-

t re os membros do Conselho Consul t ivo, compat íve l para o exerc íc io de ta l função.

45

Art . 123 – A Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra estará v inculada ao Gabinete do

Prefe i to Munic ipa l e o Ouvidor Gera l será subst i tuído nos seus impedimentos por um dos membros

da Ouvidor ia , nomeado pelo Prefe i to Munic ipa l , devendo, nesse caso, ser convocado o suplente.

Ar t . 124 – O Ouvidor Gera l , bem como os membros permanentes da Ouvidor ia, será nomeado den-

t re os serv idores efet ivos e estáveis da Munic ipa l idade que não tenham recebido nenhuma punição

d isc ip l inar , com qual i f icação compat íve l para ta l função, não podendo ser nomeado serv idor mun i -

c ipa l per tencente ao quadro de serv idores da Gua rda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra.

Ar t . 125 – Com exceção da remuneração, o Ouvidor Gera l terá o mesmo níve l h ierárquico, as me s-

mas prer rogat ivas e at r ibu ições do cargo de Secretár io Munic ipa l , devendo desempenhar suas fu n-

ções em caráter in tegra l para esse f im.

Parágrafo ún ico – A cr i tér io da Admin is t ração Munic ipa l , poderá ser concedida uma grat i f icação de

até 60% (sessenta por cento) , inc idente sobre venc imentos do serv idor nomeado para efetuar as

funções de Ouvidor Gera l , e de até 35% ( t r in ta e c inco por c ento) para os demais membros.

Ar t . 126 – Para a consecução de seus objet ivos, a Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l de I tap i ra, a t u-

ará:

I – por in ic ia t iva própr ia ;

I I – por so l ic i tação do Prefe i to Munic ipa l e dos Secretár ios Munic ipa is ;

I I I – em decorrênc ia de denúncias, rec lamações e representações de qualquer do povo ou ent id a-

des representat ivas da soc iedade.

Parágrafo ún ico - A Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra poderá ins ta lar núc leos

de atendimentos no munic íp io.

Ar t . 127 – Os atos of ic ia is da Ouvidor ia Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra serão publ ic a-

dos de acordo com as determinações da Lei Orgânica Munic ipa l .

Ar t . 128 – A Ouvidor ia Gera l da Guarda Munic ipa l de I tap i ra terá um Conselho Consul t ivo composto

de 05 (c inco) membros, inc lu ído, na qual idade de membro nato, o Ouvidor Gera l , que o pres id i rá .

§ 1º - Os membros do Conselho Consul t ivo serão des ignados pelo Prefe i to Munic ipa l , escolh idos

na soc iedade c iv i l organizada.

46

§ 2º - As funções de membro do Conselho Consul t ivo não se rão remuneradas, sendo, entretanto,

cons ideradas serv iço públ ico re levante.

SEÇÃO V

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Ar t . 129 – O Poder Execut ivo prov idenc iará a d isponib i l ização dos imóveis , móveis, veícu los e se r -

v idores so l ic i tados pela Ouvidor ia Gera l da Guarda Munic ipa l de I tap i ra , dest inados ao cumpr ime n-

to de suas funções.

Ar t . 130 – O Conselho Consul t ivo será convocado pelo Ouvidor Gera l sempre que um assunto se ja

de re levante in teresse pra a Guarda Civ i l Munic ipa l , bem como aprec iará e aprovará, pe la maior ia

dos seus membros, re la tór ios f ina is de apuração e laborados pela Ouvidor ia .

RETIRAR.suje i to à d iscussão

T ÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Ar t .131 – A Guarda Civ i l Munic ipa l de I tap i ra,cel lu lamater da Nacional idade , adotará como uma de

suas pr ior idades os concei tos sóc io –cív ico e educac ional , sempre vo l tados para a comunidade i ta-

p i rense e seus v is i tantes.

Ar t .132 – F ica assegurado, para ingresso na car re i ra de guarda c iv i l munic ipa l , o l imi te de 15%

(quinze por cento) das vagas para o sexo femin ino do to ta l de vagas edi tadas no edi ta l de concur-

so públ ico, e laborado pela Prefe i tura Munic ipa l de I tap i ra .

Ar t .133 – As despesas com a execução dest e Estatuto e P lano de Cargos e Carre i ra cor rerão por

conta de dotações própr ias cons ignadas no orçamento munic ipa l , suplementadas , se necessár io .

Ar t . 134 – Apl icam-se aos in tegrantes da Guarda Civ i l Munic ipa l , subs id iar iamente, as d isposições

do Estatuto dos Func ionár ios Públ icos Munic ipais .

47

TÍTULO XV

DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA

POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO

Ar t .135 – F ica cr iado o Conselho Munic ipa l de Segurança Urbana de I tap i ra , v inculado à Secretar ia

de Defesa Soc ia l Munic ipa l .

Ar t .136 – Compete ao Conselho Munic ipa l de Segurança Urbana de I tap i ra :

I – f isca l izar as verbas estaduais ou federa is env iadas ,a serem alocadas em pro jetos e ações de

pol í t ica de segurança urbana para o Munic íp io de I tap i ra , v isando a prevenção da v io lênc ia e da

cr iminal idade;

I I – promover a integração de ações entre os órgãos de pol í t icas soc ia is e urbanas do munic íp io e

das outras esferas do governo;

I I I – promover a integração de ações ent re os órgãos munic ipa is , es taduais e federa is respons á-

veis pe la segurança, inc lus ive com planejamento e integração das comunidades;

IV – cont r ibu i r para a e laboração do d iagnóst ico da cr iminal idade e v io lênc ia no Munic íp io , por

meio da promoção de pesquisas, audiênc ias públ icas e anál ise de dados;

V – es tabelecer ações, parcer ias e convênios com órgãos públ icos e out ras ent idades, no âmbi to

nac ional e in ternac ional , para a promoção de campanhas, estudos e debates que tenham por ob je-

t ivo promover a prevenção do cr ime e da v io lênc ia;

VI – incent ivar a inst i tu ição de canais de par t ic ipação na gestão da pol í t ica de segurança urbana;

VI I – const i tu i r , quando necessár io, comissões temát icas ou grupos de t rabalhos para subs id iar o

Conselho em suas propos ições;

Ar t .137 – O Conselho será composto pelos seguintes membros:

I – Representando o Poder Execut ivo Munic ipal :

a) o Secretár io de Defesa Soc ia l Munic ipa l ;

b) o Ouvidor ;

c ) oDiretor Gera l da Guarda Civ i l Munic ipa l ;

d) o Coordenador da Defesa Civ i l ;

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I I – Um representante do Poder Legis la t ivo Munic ipa l ;

I I I – Um representante do Min is tér io Públ ico;

IV – Um representante da Pol íc ia Mi l i tar do Estado d e São Paulo;

V – Um representante da Pol íc ia Civ i l do Estado de São Paulo

VI – Um representante da Comissão dos Di re i tos Humanos da Ordem dos Advogados do Br a-

s i l /Subsecção deI tap i ra ;

VI I – Um representante do Sind icato dos Serv idores Públ icos Munic ipa is de I tap i ra .

Parágrafo ún ico – Os membros do Conselho serão nomeados pelo Prefe i to Munic ipa l mediante d e-

creto.

Ar t .138 – No cumpr imento de suas at r ibu ições o Conselho poderá:

I – Requis i tar dos órgãos públ icos munic ipa is loca is in formações e cópias de docum entos, desde

que jus t i f icada a necessidade;

I I – Sol ic i tar aos demais órgãos públ icos federa is , es taduais e munic ipa is in formações, cer t i dões e

cópias de documentos;

I I I – Convocar os secretár ios munic ipa is para par t ic ipar de suas reuniões, sempre que na p auta

constar assunto re lac ionado com atr ibu ição de suas pastas.

Ar t .139 – A pres idênc ia do Conselho será exerc ida por um dos membros nomeado at ravés de vota-

ção entre os par t ic ipantes do Conselho .

Ar t .140 – Caberá ao Pres idente do Conselho:

I – Coordenar e f isca l izar todas as at iv idades do Conselho;

I I – Representar o Conselho perante autor idades, órgãos e ent idades;

I I I – Exercer out ras at r ibu ições def in idas no reg imento interno do Conselho.

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Art .141 – As at iv idades exerc idas pelos membros do Conselho não serão remuneradas, nem gera-

rão qualquer v inculo empregat íc io com a Prefe i tura Munic ipa l de I tap i ra , sendo, porém, cons idera-

das re levante serv iço públ ico.

Ar t .142 – O Conselho , no exerc íc io de suas at r ibu ições, não será su je i to a qualquer subord inação

h ierárquica, agregando-se à est rutura da Secretar ia de Defesa Soc ia l Munic ipa l , para f ins de apoio

admin is t ra t ivo, operac ional e f inancei ro.

Ar t .143 – O Conselho e laborará seu reg imento in terno , d isc ip l inando a per iod ic idade de suas re u-

n iões, a forma de sua convocação, de l iberação, subst i tu ição de membros e demais questões que

d igam respei to ao seu func ionamento.

Ar t .144 – As despesas decorrentes da execução dest e Estatuto cor rerão por conta das dotações

orçamentár ias própr ias.

Ar t .145 – Esta le i ent rará em v igor na data de sua publ icação.