projeto de intervenção pedagógica

ndice

Introduo .1

Enquadramento da formao .....1

Designao do curso .2

Pblico-alvo ..2

Perfil do formando:

Perfil de entrada ...2

Perfil da sada ...2

Condies de realizao ...3

Durao da formao ....3

Normas de assiduidade .3

Certificao ...3

Local de formao .3

Identificao dos mdulos/Contedos programticos/ carga horria .3

Metodologias e estratgias pedaggicas ..5

Objetivo geral do curso .8

Objetivo especfico dos mdulos .8

Recursos didticos .9

Avaliao ...9

Bibliografia ..12

Anexos

I Avaliao inicial

II Ficha de observao

III Teste de avaliao

IV Corrigenda

V Avaliao do formador

VI Avaliao da formao

Sade mental infantil: o que , quais as principais perturbaes, como agir?

1 Idalina Moreira

Introduo

O trabalho que se apresenta, designado por projeto de interveno pedaggica, pretende

constituir-se como um produto final que reflita, de modo objetivo e claro, as aprendizagens realizadas

no mbito do curso de formao inicial de formadores que agora finda.

Assim, este projeto deve demonstrar que o formando, ao longo dos diversos mdulos de

formao, adquiriu competncias que lhe permitam estar apto a preparar, desenvolver e avaliar sesses

formativas, identificando, devidamente, os aspetos pedaggicos mais importantes no processo de

ensino-aprendizagem. Deve, de igual modo, espelhar a sua capacidade em propor solues alternativas

e apresentar sugestes de estratgias pedaggicas diversificadas. Estas competncias sero premissa

para o desenvolvimento do projeto de interveno pedaggica, demonstrando que o formando deve

agora ser capaz de contribuir positivamente para o sistema de formao em que estiver inserido.

Enquadramento

Dados da Organizao Mundial de Sade (OMS, 2005) revelam uma prevalncia de crianas e

adolescentes com problemas de sade mental de aproximadamente 20% sendo que, cerca de metade

dos adultos com problemas mentais apresentou, at aos 14 anos, sintomas que precipitaram o

desenvolvimento do problema (Kessler at al, 2005, cit. Oliveira, Carolino & Paiva, 2012). No sentido

de prevenir tais problemas a OMS defende a promoo global da sade mental, a preveno da doena

mental e a incluso social e proteo dos direitos e da dignidade das pessoas com doena mental com

o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida (Comisso das Comunidades Europeias, 2005).

Importa tambm referir que o receio das pessoas em serem associadas doena mental leva-

as, com frequncia, a evitar a sua reabilitao. Alm disso, o estigma impede a integrao social

adequada, prejudica o acesso s oportunidades sociais, nomeadamente, ao emprego, habitao, sade e

suporte social (Larson & Corrigan, 2008 cit. Oliveira et al, 2012).

Grande parte destas reaes emocionais e comportamentais negativas decorre de mitos de que

as pessoas com doena mental so perigosas, incompetentes e responsveis pela sua doena

(Ahmedani, 2011; Watson, Corrigan, Larson & Sells, 2007, cit. Oliveira et al, 2012). A generalizao

acerca da origem e curso da doena, associados a um mau prognstico, interfere de modo negativo na

opinio dos indivduos em relao doena mental.

A manuteno deste tipo de crenas desajustadas e irreais, bem como estas atitudes

estigmatizantes, derivam de informao distorcida ou escassa, justificando, deste modo, a pertinncia

em desenvolver intervenes dirigidas a pblicos especficos que possam ter um impacto positivo na

desconstruo do estigma associado.

Segundo a Organizao Mundial de Sade (2001), 1 em cada 5 jovens ir passar, ao longo da

sua vida, pela experincia de um problema da sade mental. Os professores, auxiliares e pais

enquanto agentes educativos preponderantes - assumem-se como elementos de elevada relevncia na

promoo de conhecimentos sobre sade mental. Neste sentido, considera-se fundamental dotar este


2 Idalina Moreira

pblico de competncias de ao que lhes permitam assumir uma postura crtica e informada em

relao sade mental infantil, bem como adotar uma posio ativa e preventiva em relao

educao das suas crianas.

Assim sendo, e tendo em conta os dados supra citados, a presente ao pretende colmatar as

lacunas existentes ao nvel da sade mental infantil e do desenvolvimento psicossocial da criana; das

perturbaes que lhe esto associadas; do mtodo de ao mais adequado; e dos meios mais eficazes

para promover a sade mental infantil.

Por fim, importa referir que a ao de formao ter lugar na CEFALUS ESCOLA DE

FORMAO, LDA que se encontra situada no concelho de Lousada. Tal localizao no poderia ser

mais pertinente ao desenvolvimento de tal ao uma vez que no concelho, segundo os dados do

Instituto Nacional de Estatstica (INE), 32,5% dos seus 47,4 mil habitantes possuem menos de 25 anos

de idade (a percentagem nacional de pouco mais de 26%), sendo um dos concelhos mais jovens do

pas. Deste modo, torna-se fundamental dotar os educadores desta regio de competncias essenciais

ao desenvolvimento fsico e mental desta juventude. Tudo isto para que o futuro seja cada vez mais

promissor.

Designao do curso


Pblico-alvo

A presente formao destina-se a profissionais na rea da educao, nomeadamente

educadores de infncia, professores dos 1, 2 e 3 ciclos do ensino bsico, auxiliares de educao e

pais.

Perfil do formando

Perfil de entrada do formando

Adultos com escolaridade mnima ao nvel do 12 ano de escolaridade com ou sem

experincia profissional na rea da educao.

Perfil de sada do formando

No final desta ao, o formando dever ser capaz de demonstrar, claramente, uma perspetiva

sobre a sade mental infantil que reflita a aquisio de conhecimentos ao nvel das suas implicaes

para o desenvolvimento saudvel das crianas. Dever, ainda, ser capaz de identificar e distinguir as

diferentes perturbaes mediante as suas caractersticas mais proeminentes, bem como saber como

agir em cada caso.


3 Idalina Moreira

Condies de realizao

Esta formao tem como condies que os formandos detenham o 12 ano de escolaridade e

tenham algum tipo de relao pedaggica ou familiar com crianas.

Durao da formao

50 Horas.

Normas de assiduidade

Em contexto de formao presencial, condio obrigatria a frequncia mnima de 95% do

tempo total da formao.

Certificao

Para poder ter aproveitamento positivo e concluir o curso os formandos tm que ter

obrigatoriamente uma avaliao final igual ou superior a 50%.

Local de formao

Instalaes da CEFALUS ESCOLA DE FORMAO, LDA.

Identificao dos mdulos/Contedos programticos/ carga horria

Mdulo Carga

horria

Mdulo I Desenvolvimento Psicolgico da criana 5 H

Contedos Introduo ao desenvolvimento psicolgico infantil.

Modelos e etapas desenvolvimentais da criana.

2 H

3H

Mdulo II Sade mental infantil e interveno precoce 5 H

Contedos

Introduo sade mental infantil

A sade mental infantil em Portugal e no mundo (meios de

promoo, mtodos de atuao, principais implicaes, causas

e consequncias)

Breve abordagem interveno precoce

1 H

3 H

1 H

Mdulo III Perturbaes mais frequentes na criana 20 H

Contedos Breve abordagem ao conceito de psicopatologia infantil

Perturbaes da ansiedade

2 H

3 H


4 Idalina Moreira

o Principais caractersticas

o Principais mtodos de diagnstico e

interveno/tratamento

o Como agir enquanto cuidador?

Depresso infantil





Perturbaes da eliminao





Perturbaes do comportamento e dfice de ateno





Perturbaes da alimentao e comportamento alimentar





Perturbaes da aprendizagem





Perturbaes do espectro do autismo





3 H

3 H

3 H

2 H

2 H

2 H

Mdulo IV O sono na criana 10 H

Contedos Estdios do sono 2 H


5 Idalina Moreira

Perturbaes do sono mais frequentes

A higiene do sono

4 H

4 H

Mdulo V Promoo da sade mental infantil 10H

Contedos

Como atuar na promoo e preveno da sade mental infantil

Elaborao de projetos de sensibilizao

Apresentao e anlise dos trabalhos desenvolvidos

3 H

4 H

3 H

Metodologias e estratgias pedaggicas

Atendendo aos objetivos desta ao de formao, e considerando os contedos a serem

abordados, considera-se fundamental o recurso a trs mtodos pedaggicos fundamentais: expositivo,

interrogativo e ativo, a terem lugar em diferentes momentos das vrias sesses, sempre que se

considere pertinente.

Assim, no decorrer da ao o mtodo expositivo ser contemplado com recurso a tcnicas

como a exposio pela apresentao dos contedos, sobretudo, com recurso ao powerpoint e oralidade.

Por sua vez, o mtodo interrogativo ser operacionalizado com recurso a vrios tipos de perguntas,

nomeadamente, abertas e fechadas, de ricochete, espelho e debate, sempre que assim se proporcione

ao longo das sesses. Este mtodo ser sempre utilizado em conjunto com os restantes uma vez que

permitir gerir a participao dos formandos e verificar se a informao est a ser compreendida pelos

mesmos, assim como avaliar se os contedos esto a ser assimilados. No mtodo ativo, as tcnicas

aplicadas sero, essencialmente, o brainstorming, o role playing, o jogo pedaggico e ainda o estudo

de casos.

A grelha seguinte, pretende ser uma sntese do planeamento ao nvel dos mtodos e tcnicas.

Mtodos Tcnicas

Mdulo I

Desenvolvimento Psicolgico da criana

Introduo ao desenvolvimento psicolgico infantil.

Modelos e etapas desenvolvimentais da criana.

Expositivo

Interrogativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Expositivo

Interrogativo

Ativo

Exposio

Jogo pedaggico

(fazer a ligao

entre a fase

desenvolvimento

e a faixa etria)

Mdulo II

Sade mental infantil e interveno precoce

Introduo sade mental infantil Expositivo Interrogativo

Exposio

Formulao de


6 Idalina Moreira

A sade mental infantil em Portugal e no mundo (meios de

promoo, mtodos de atuao, principais implicaes,

causas e consequncias)

Breve abordagem interveno precoce

perguntas

Expositivo

Ativo

Exposio

Trabalho de

grupo (elaborao

de um folheto

digital sobre a

sade mental

infantil)

Expositivo

Interrogativo

Exposio

Mdulo III

Perturbaes mais frequentes na criana

Breve abordagem ao conceito de psicopatologia infantil

Perturbaes da ansiedade





Depresso infantil





Expositivo Exposio

Expositivo

Ativo

Demonstrativo

Exposio

Brainstorming

(registo de todas

as ideias e

conceitos

relacionados com

a ansiedade)

Estudo de caso

(Caso de uma

criana com

perturbao de

ansiedade

generalizada)

Demonstrao e

posterior

realizao passo a

passo do

relaxamento

muscular

progressivo e da

respirao

diafragmtica

Expositivo

Ativo

Exposio

Brainstorming

(registo de todas

as ideias e

conceitos

relacionados com

a depresso)

Role playing

(pequena

dramatizao

onde se

demonstre o

modo de agir

perante os

sintomas da

depresso)


7 Idalina Moreira

Perturbaes da eliminao





Perturbaes do comportamento e dfice de ateno





Perturbaes da alimentao e comportamento alimentar





Perturbaes da aprendizagem





Perturbaes do espectro do autismo





Expositivo

Interrogativo

Ativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Estudo de caso

(caso de um

menino com

enurese noturna)

Expositivo

Interrogativo

Demonstrativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Demonstrao

(como fazer uma

grelha de

observao

comportamental)

Expositivo

Ativo

Exposio

Brainstorming

(registo de todas

as ideias e

conceitos

relacionados com

a anorexia)

Estudo de caso

(caso de uma

menina com

bulimia)

Expositivo

Interrogativo

Ativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Jogo pedaggico

(Descubra a

perturbao)

Expositivo

Ativo

Exposio

Brainstorming

(registo de todas

as ideias e

conceitos

relacionados com

o autismo)

Jogo pedaggico

(psicomotricidade

relacional aprender a brincar

com bolas e

bales)


8 Idalina Moreira

Mdulo IV

O sono na criana

Estdios do sono

Perturbaes do sono mais frequentes

A higiene do sono

Expositivo

Interrogativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Expositivo

Ativo

Exposio

Estudo de caso

(caso de um

menino com

terrores noturnos)

Expositivo

Interrogativo

Ativo

Exposio

Formulao de

perguntas

Brainstorming

(registo de todas

as ideias e

conceitos

relacionados com

a higiene do

sono)

Mdulo V

Promoo da sade mental infantil

Como atuar na promoo e preveno da sade mental

infantil

Elaborao de projetos de sensibilizao

Apresentao e anlise dos trabalhos desenvolvidos

Expositivo

Interrogativo

Exposio

Debate

Ativo Trabalho de

grupo (elaborao

dos projetos de

sensibilizao)

Ativo Trabalho de

grupo

(apresentao dos

trabalhos)

Objetivo geral do curso

Pretende-se que no final da presente ao o formando seja capaz de compreender o

desenvolvimento psicolgico da criana, bem como os conceitos de sade mental infantil e

interveno precoce, sendo capaz de identificar as perturbaes mais frequentes desta faixa etria e

respetivas caractersticas, mtodos de diagnstico, tratamento e mtodos de ao, assim como assumir

uma postura crtica e proactiva face temtica.

Objetivos especficos da formao

At ao final da formao os formandos devero:

I) Em jogo pedaggico, ser capazes de ligar todas as etapas do desenvolvimento

psicolgico da criana s respetivas faixas etrias.


9 Idalina Moreira

II) Ser capazes de construir um folheto informativo, em trabalho de grupo, onde constem

2 causas e 2 consequncias da sade mental infantil.

III) Identificar, por escrito, 2 perturbaes da infncia e respetivas caractersticas e

mtodos de interveno e de ao.

IV) Atravs do estudo de 2 casos, ser capazes de distinguir 2 perturbaes.

V) Atravs de uma apresentao multimdia, ser capazes de, no mximo de 15 minutos,

demonstrar que compreenderam a importncia da promoo e preveno da sade

mental infantil.

Recursos didticos

A utilizao de recursos didticos premissa desta ao de formao como forma de dotar os

contedos de um carcter mais interativo e motivador para os formandos. Assim, a facilitao do

processo de aprendizagem dever contemplar o recurso a estas ferramentas didticas, a saber:

Computadores para o formador e formandos (a serem utilizados nos trabalhos de grupo)

Videoprojector

Quadro

Bolas de plstico de vrios tamanhos (para o jogo pedaggico da sesso sobre o espectro do

autismo)

Bales (para o jogo pedaggico da sesso sobre o espectro do autismo)

Lpis

Canetas

Folhas brancas

Ficheiro udio com msica relaxante (a ser utilizado na sesso das perturbaes da ansiedade)

Teste SANP-IV (a ser utilizado na sesso das perturbaes do comportamento e dfice de

ateno)

Plataforma colaborativa Moodle

Na primeira sesso, os formandos recebero ainda uma pasta com um manual de boas vindas,

cronograma, os contedos programticos, folhas brancas e uma caneta. As apresentaes em

powerpoint sero colocadas na pgina da formao no moodle, bem como os resultados da avaliao

final e respetiva corrigenda.

Avaliao

Esta ao de formao ter como alvos de avaliao os formandos e as respetivas

aprendizagens, o formador e a prpria formao.

Avaliao dos formandos


10 Idalina Moreira

No que diz respeito avaliao dos formandos ter em conta os seguintes parmetros:

Assiduidade e pontualidade 10%

Motivao e empenho 10%

Qualidade das intervenes 10%

Elaborao do projeto de sensibilizao 30%

Ficha de avaliao sumativa 30%

Para efeitos de avaliao em todos os parmetros, a escala a considerar ser a seguinte:

A avaliao dos formandos ter ainda lugar em trs momentos diferentes nomeadamente:

avaliao inicial, avaliao formativa e avaliao sumativa.

Avaliao inicial

A avaliao inicial tem como principal objetivo averiguar os conhecimentos prvios

dos formandos relativamente temtica da formao (avaliao dos pr-requisitos). Nesta

ao em especfico ser operacionalizada com recurso formulao oral de perguntas (anexo

I).

Avaliao formativa

A avaliao formativa ou contnua ser levada a cabo no decorrer de toda a formao.

Tem como principal objetivo averiguar a concretizao dos objetivos intermdios, bem como

a evoluo das aprendizagens dos formandos de modo a diagnosticar as suas dificuldades de

aprendizagem e assim permitir a introduo de correes com vista sua otimizao. Esta

avaliao ser operacionalizada com recurso a uma ficha de observao (anexo II).

Avaliao sumativa

A avaliao sumativa ter lugar no final da formao e tem como principal objetivo

verificar a concretizao dos objetivos gerais e especficos da mesma. Neste ao ser

concretizada com a realizao de um teste de avaliao (anexo III).

Avaliao do formador

A avaliao do formador ser realizada pela aplicao de um questionrio cujo

preenchimento ser solicitado no final da ltima sesso (anexo V).

Insuficiente 0 49%

Suficiente 50 69%

Bom 70 84%

Muito bom 85 94%

Excelente 95 100%


11 Idalina Moreira

Avaliao da formao

A avaliao desta ao de formao decorrer pela administrao de um questionrio

especfico (anexo VI) cujos itens apresentados pretendem obter feedback dos formandos em

relao a dimenses como os recursos disponibilizados, adequao dos mesmos aos contedos

e objetivos e a gesto da expetativa face formao.


12 Idalina Moreira

Bibliografia

American Psychiatric Association. (2000/2002). Manual de Diagnstico e Estatstica das

Perturbaes Mentais DSM-IV-TR. Lisboa: Climepsi Editores.

Antunes, Nuno Lobo. (2012). Mal-entendidos: Da Hiperactividade Sndrome de Asperger,

da Dislexia s Perturbaes do Sono. As respostas que procura. Verso da Kapa.

Camacho, Maria Jos. (2008). velocidade da luz Revista diversidades, n21.

Comisso das Comunidades Europeias (2005). LIVRO VERDE: Melhorar a sade mental da

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Corrigan, P. W. (2000). Mental Health Stigma as Social Attribution: Implications for research

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Estratgias Diretas e Indiretas nas Atitudes Estigmatizantes. Revista Portuguesa de Enfermagem em

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World Health Organization. The World Health Report 2001. Mental Health: New

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projeto de intervenção pedagógica

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