Projeto de Criação

trama ViVa

Daniel Go - Erick JardinowskyGabriel Macedo - Lucas Dutra

Thiago Abreu

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Trabalho desenvolvido pelos alunos de Produção Editorial do 4º Semestre da

Universidade Anhembi Morumbi.2011

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Sum

ár

io1- Criação da Marca Empresarial - Pag 03

2- Identidade Visual - Pag 04

3- Justificativa do Produto & Público Alvo - Pag 06

4- Descrição Técnica do Produto Impresso - Pag 08

5- Descrição Técnica do Produto Audivisual - Pag 11

6-Descrição Técnica do Produto Hipermídia - Pag 15

7-Plano Editorial - Pag 20

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Criação da marCa EmpESarial

Resultado da colaboração entre a editora Grifonuestro e a Editora Mundo Vivo, ela procura unir o mais forte das duas editoras, a visão de contra cultura da Grifonuestro com a atitude gregária da Mundo Vivo, juntas as duas esperam trazer o debate e a discussão de temas polêmicos e complexos a um grupo maior de pessoas, bem como estimular uma fuga aopensamento comum.

MISSÃO O grupo editorial Trama Viva, foi criado com a idéia de chamar a atenção a temas pouco abordados e promover o pensamento fora do padrão como forma de estimular o desenvolvimento de uma visão crítica com

embasamento teórico.

VALORESPioneirismo, criatividade, quebra de padrões

e assertividade.

PRINCÍPIOSProximidade com o cliente, honestidade, credibilidade.

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idEntidadE ViSual

O nome Trama Viva é a fusão do nome da Editora Mundo Vivo, com o nome da revista publicada pela editora Grifonuestro “Tramando”, esse nome foi escolhdio devido a sua conotação científica ligada a teoria das supercordas, bem como por ser facilmente interpretado como uma referência a rede de idéias que forma a cultura.

O logotipo foi criado tendo em mente as neces-sidades do projeto de possuir um logo simples e mono-cromático, que pudesse assim ser aplicado nos mais diversos produtos, mas que fosse único o suficiente para não ser confundido com apenas mais um elemento grá-fico mesmo quando cortado ou alterado, considerando que cortes e quebra de padrão são partes importantes da filosofia da empresa.

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apliCação dE marCa

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A série de três produtos editoriais se justifica, por se tratar de uma temática importante para a realidade atual. A discussão sobre direitos autorais (e as recorrentes alternativas ao sistema tradicional) bus-ca demonstrar quais as vantagens para o artista em viabilizar outras formas de se pensar o direito do autor. No caso específico destes produtos, trataremos a rela-ção da música com suas respectivas alternativas. Buscamos informar e demonstrar por meio de entrevistas as escolhas que certos músicos fazem para pensarem a carreira. Nos decidímos por uma tiragem inicial de 1000 exemplares para averiguar o interesse no produto e para que nosso público comece a se familiarizar com nossa imagem, baseado na recepção obtida, futuras tiragens serão maiores ou menores, e mais focadas em pontos de venda específicos onde nosso material prove ressoar com o público.

JuStifiCatiVa do produto

& públiCo alVo

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SEgmEntação dE públiCo

Geográficos - Moradores de capitais, porém afastados do centro; - Moradores de pólos de produção de cultura e artística;

Demográficos

- Consumidores entre 18 e 25 anos; - Classe C e D; - Homens ou Mulheres;

Psicográficos

- Usuários maciços de Internet, como divulgação de seu trabalho e para conhecer outros artistas e inspirações; - Fazem downloads de música, filmes, etc.;

Comportamentais

- Usufruem da vida cultural local em locais de baixo custo ou gratuitos;

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dESCrição téCniCa produto imprESSo

Formato

Layout

O livro será em formato A4, 28 páginas mais capa, tanto a capa quanto o miolo serão em 4 cores, a capa será em papel reciclado 170 gr e o miolo em marrakech 90gr ; A encadernação será com dobra Canoa grampeada. Tudo isso com o objetivo de baratear os custos e fornecer um produto diferente e atraente para nosso leitor.

Para o layout se decidiu pelo uso de imagens de página inteira na abertura dos capítulos, acompanha-das de blocos texto em duas colunas e muitas imagens ilustrando o assunto abordado, espera-se que assim o produto atinja um público maior.

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Tipografia

Utilizada nos títulos e caixas de destaque do texto, ela incisiva e agressiva, por remeter aos Stêncils utilizados por grafiteiros, dialóga de forma direta com

nosso público alvo.

Utilizada no corpo do texto, várias vezes em bold para destaque é útil em nossos textos pequenos, é clara e direta, podendo remeter a panfletos e guias, que costumam ter mensagens diretas e incisivas.

ARIAL ITALICarial italic

Utilizada em citações e créditos quando nescessário, ela é uma fonte bem reconhecida, de facil leitura, e se mantem na familia sem serifa mantendo a

unidade do produto.

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Vermelho- Utilizado com grande força no nosso produto para dar destaque e principalmente para contrastar com o branco e quebrar o esquema monocromático presente no resto do material, foi escolhido por ser uma cor frequentemente associada a rebeldia e revolução.

Preto- Como nosso produto é quase totalmente monocrmático o preto é amplamente utilizado, ele também é utilizado nas fotos que são em sua maioria PB

Branco- Cor predominante o produto impresso, não apenas fornece um aspecto limpo e moderno ao produto, mas também serve para contraste tanto na tipografia quanto nos boxes quando a imagem de fundo é carregada demais de preto ou vermelho.

Paleta de Cores

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dESCrição téCniCa produto audioViSual

Formato O grupo se decidiu por duas entrevistas,selecionadas dentre as que serão feitas para o projeto como um todo, essas duas serão combinadas se utilizando do programa Premiere, para se atingir um tempo entre 5 e 8 minutos de duração além disso usare-mos videos e imagens diponíveis sob a licença copyleft para ilustrar os pontos levantados pelos entrevistados. A entrevista será disponibilizada pelo blog com qualidade reduzida, e também será parte integrante do produto impresso, acompanhando ele gravada em um DVD anexo.

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Roteiro da EntrevistaCena 1Diversas imagens são apresentadas ao mesmo tempo acompanhandas e um DEPOIMENTO EM OFF, simul-taneamente vão aparecendo os créditos.

Cena 02INT. PLANO AMERICANO

O depoente discursa (Termina o take com alguma coisa forte)

Entra o título do doc

Cena 03INT.CLOSE [Rosto do próximo depoente enquanto ele fala]

Cena 04INT.CLOSE [das mãos do mesmo depoente enquanto ele fala]

Cena 05INT.Enquanto o primeiro depoente fala, a camera passeia pelo local da entrevista

Cena 06Exemplos de músicas, fotos, filmes, qualquer coisa que possa ilustrar. DEPOIMENTO EM OFF acompanha.

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Cen 07INT. PLANO GERAL

A camera pega um pouco do que poderia ser os basti-dores da gravação no local de um dos depoentes, ela deve interagir, mostrando como ele se sente no primeiro contato com a camera.

Cena 08INT.PLANO MÉDIO

Quadro divido ao meio, dois dos depoentes falam sobre pontos diferentes do mesmo assunto.

Cena 09INT. PLANO AMERICANODepoente fala.

Cena 10INT. PLANO AMERICANO

Depoente, fala suas ultimas considerações

Entra Créditos seguindo da trilha.

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Storyboard

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dESCrição téCniCa proJEto HipErmidiátiCo

Formato Os dois websites foram criados em programas diferentes, o site institucional foi criado pelo Wix, devido a capacidade dele de criar sites atraentes e funcionais, bem como extremamente customizados, já o blog do produto foi criado pelo Wordpress, devido a sua acessibilidade, bem como facilidade familiaridade do público com a plataforma. O formato Blog foi escolhido para o produto devido a nosso tema ser extremamente rápido e intera-tivo, o blog permite uma proximidade extrema com seu público, bem como um influxo constante de noticias.

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Tipografia

Utilizada no corpo do texto do site, mantem a linha de DiY que o resto do site passa, sendo facilmente associada a máquina de escrever.

Utilizada nos titulos do site da editora, essa fonte é remancente das maquinas de escrever, além de ser bem limpa, ela foi escolhida devido a idéia de “feito a

mão” que o site procura passar.

Layout Os sites criados trazem uma visão simples e direta, tendo poucas páginas e colocando a mensagem acima de tudo o site da editora contém apenas cinco páginas, utiliza apenas imagens PB com alto contraste, trazendo uma idéia de jornal e grafite, como se o site fosse recortado e colado. Já o Blog foi feito tendo em mente que mais im-portante que o estilo de vida é a mensagem, então ele não se perde com muitas barras ou menus, deixando em destaque apenas o post mais recente, apenas o “sobre” tem algum destaque devido a postura depróximidade ao leitor que a editora tem, todos os outros elementosficam colocados no rodapé da página.

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Tipografia principal utilizada no Blog, ela possue uma aparência agressiva e moderna que remete aos

Stencils que antigamente eram usados pelos militares, e que agora são muito utilizados pelos

grafiteiros modernos.

Utilizada nas postagens do blog, é uma fonte não serifada limpa e atraente, segue a visão moderna e

direta do blog.

Paleta de Cores

Marrom- O marrom texturizado foi utilizado no site da editora com a intenção de passar uma idéia de DIY (faça-você-mesmo) também remetendo, em conjunto com a tipografia, ao movimento grunge e a idéia de rebeldia, de algo feito na mão.

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Vermelho- O vermelho é utilizado com mais enfase no blog, onde ele tem como objetivo destacar e trazer a tona o ideal de rebeldia e revolução. Preto- O preto é utilizado não apenas por sua facilidade de leitura, mas como referência a arte de rua mais agressiva que procura incomodar o cotidiano. Branco- Cor predominante no blog, busca passar uma imagem de revolução organizada, como se o blog fosse um manifesto para uma nova postura. Azul- Utilizado sutilmente no blog, busca amenizar um pouco a agressividade presente na tipografia e nas outras cores, o que pode vir a cansar o leitor.

Editora Trama Viva:http://www.wix.com/jamesskylander/trama-viva#!

Ctrl-ↄ:http://copiaberta.wordpress.com/

Links

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Mapa da Hipermídia

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plano Editorial

(DES)Ctrl-ↄ sugere uma desconstrução do ato de copiar. Uma interpretação contemporânea da apropriação intelectual servindo como ferramenta da produção artística. Em tempos de copy-paste em produção acadêmi-ca e científica (comprovada historicamente pelo fato de universidades possuírem um programa de computador específico para identificar esse tipo de “cola” virtual), faz-se cada vez mais necessário um entendimento (pós) concretista de uso da linguagem, em que a criatividade seja efetivamente mais relevante que o conhecimento ou o acúmulo de posse de conhecimento. E em tempos de facilidades multimidiáticas para produção intensa de mediocridades, desconstruir o pensamento com que se tem “reapropriado” informação pode efetivamente nterferir na qualidade do produto resultante desse movimento. Além disso, acreditamos que a leitura vocalizada do título pode fazer referência à palavra “descontrole” ou “descontrole-se”, que poderia ser entendido como uma pista do posicionamento ideológico da publicação que coloca-se contrária à iniciativas controladoras/ conservadoras de produção editorial.

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Estrutura dos Capítulos A série terá a princípio três volumes, embora pos-sa ser desdobrada em uma série maior. Seus primeiros volumes serão abordagens de três temas diferentes (música, cinema e literatura), buscando articular como esses relacionam-se com o copyleft e a idéia de produção versus propriedade no campo autoral. Cada volume será dividido em quatro capítulos principais para desenvolver a abordagem de seu conteúdo de forma que possibilite ao leitor observar o caminho desde o histórico da discussão até o que tem sido feito de mais recente dentro do tema. Segue um breve resumo dos capítulos doprimeiro volume: História do copyright na música - Aborda a relação entre modernização da música e seu processo de registro autoral, o desenvolvimento das primeiras gravadoras bem como o surgimento da chamada “cena independente”. Iniciativas copyleft - Apresenta as alternativas de registro aberto dentro no campo musical. Discute as vantagens e dificuldades da divulgação independente de conteúdo artístico. Entrevistas - Busca por referências de ícones do tema abordado, expondo suas idéias e produção através de entrevistas originais.

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Linguagem

Autores & Colaboradores Além dos membros do grupo, receberemos a co-laboração, principalmente por meio de entrevistas, das seguintes pessoas:

Alexandre Matias Editor do caderno “Link”, do Estado de São Paulo, e do blog pessoal Trabalho Sujo. DJ e agitador da festa “Gente Bonita Clima de Pa-quera”. É especialista em tecnologia e música. Já trab-alhou em empresas, como a Editora Conrad, Folha de São Paulo.

Dago Donato apresentador do programa Trama Virtual no Multishow e Radiola na TV Cultura, colabora-dor da Rolling Stone e também foi baixista da banda Winnie Cooper

O material terá linguagem textual simples e con-temporânea, de fácil e imediato entendimento. Será bastante pontuada por caixas de texto com informa-ções adicionais, links multimidiáticos e imagens, majori-tariamente fotografia, as fotografias serão largamente originais, e as que não forem serão escolhidas dentre as disponíveis sob o creative commons.

O futuro do copyleft - Aborda principalmente estratégias alternativas e bem sucedidas para produzir, divulgar e remunerar o trabalho artístico sem ter que submeter a arte ao aprisionamento legal convencional.

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Diogo Soares Vocalista da banda Los Porongas, uma das mais talentosas e promissoras bandas do cenário Independente nacional Helio Flanders vocalista e principal compositor da banda Vanguart que é considerada uma das maio-res revelações da música brasileira independente dos anos 2000

Ney Hugo da Casa Fora do Eixo, um grupo que busca estimular a circulaçãlo de bandas e o intercâm-bio de tecnologia de produção em regiões fora do eixo São Paulo/Rio.

Primeiramente, precisamos deixar claro que nosso produto não será vendido nos locais tradicionais, portanto há todo uma gama de concorrentes diretos, que estão expostos lado-a-lado do nosso produto, ainda que não seja um livro ou uma revista, e sim, um dvd do Truffaut ou um disco de uma banda proeminente da cena independente do Tocantins. Tudo que está a venda nas mesmas bancas que vendemos nossos produtos é um concorrente direto, visto que nosso público é, majoritariamente, Classe C e não tem dinheiro para gastar com tudo que deseja. Revistas e livros são concorrentes. Além dos periódicos comuns de bancas de jor-nais, temos concorrência em revistas alternativas como

Concorrência

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Orçamento

a Oca, além disso todo produto de conteúdo cultural encontrado no mercado autônomo é concorrente em potencial do nosso material. Dessa forma, tentaremos transformar ameaça em força aliando a esses próprios concorrentes nossa estratégia de venda. Dessa forma, o livreiro de rua ou o ambulante serão convertidos em pontos de venda do nosso produto editorial, travando assim uma aliança com aquele que a princípio poderia ser nosso concorrente.

Trabalho desenvolvido pelos alunos de Produção Editorial do 4º Semestre Universidade Anhembi Morumbi.

2011