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INCRA PROJETO BÁSICO CHAMADA PÚBLICA DE ATER - 2017

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INCRA

PROJETO BÁSICO CHAMADA PÚBLICADE ATER - 2017

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................9

2. PRINCÍPIOS.........................................................................................................9

3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................10

4. CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS DE REFORMA AGRÁRIA....................11

5. OBJETIVO...........................................................................................................12

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..............................................................................12

7. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS................................15

8. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.....25

9. CARACTERIZAÇÃO DAS METAS.....................................................................28

Meta 01 – Capacitação e Supervisão dos Técnicos..............................................28

1.1 - Oficinas de Capacitação por Núcleo Operacional......................................29

1.2 - Supervisão por Núcleo de Apoio.................................................................29

Meta 02 – Oficinas para Beneficiários....................................................................30

2.1 - Oficina de Diagnóstico e Planejamento dos Projetos de Assentamento....30

2.2 - Oficina de Avaliação por Projeto de Assentamento:...................................32

2.3 - Oficinas de Planejamento por Núcleo de Apoio.........................................32

2.4 - Oficinas de Avaliação Final por Núcleo de Apoio.......................................33

Meta 03 – Visitas Técnicas na Unidade de Produção............................................34

3.1 – Visita de Apoio............................................................................................34

3.2 – Visita por Demanda....................................................................................35

3.3 – SIGRA.........................................................................................................35

Meta 04 – Visita Técnica Veterinária......................................................................35

4.1 – Visita para Vacinação Obrigatória I:...........................................................36

4.2 – Visita para vacinação obrigatória II:...........................................................36

Meta 05 – Reunião..................................................................................................36

5.1 - Reunião I: de 5 a 9 beneficiário..................................................................37

5.2 - Reunião II: de 10 a 14 beneficiários...........................................................37

5.4 – Reunião na sede do INCRA.......................................................................38

Meta 06 – Cursos....................................................................................................38

6.1 – Curso de Curta Duração.............................................................................39

Meta 07 – Dia de Campo e Intercâmbio de Experiências......................................40

7.1 - Dia de Campo..............................................................................................40

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7.2 - Intercâmbio de Experiência dentro do território do contrato.......................41

7.3 - Intercâmbio de Experiência fora do território do contrato...........................41

Meta 08 – Unidade Demonstrativa.........................................................................41

8.1 – Projeto da Unidade Demonstrativa............................................................42

8.2 – Instalação da Unidade Demonstrativa.......................................................42

8.3 – Avaliação da Unidade Demonstrativa........................................................43

Meta 09 - Restabelecimento de recursos do crédito de instalação.......................43

9.1 - Reunião de Orientação para antigo Crédito Instalação..............................43

9.2 – Reelaboração dos planos de Aplicação de Créditos Instalação................43

9.3 - Visitas Técnicas para o Acompanhamento dos Créditos Instalação..........44

Meta 10 – Apoio Inicial I e II...................................................................................44

10.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos Apoio Inicial I.................45

10.2 – Reunião para Assinatura do Contrato Apoio Inicial I...............................46

10.3 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos Apoio Inicial II................46

10.4 – Reunião para Assinatura do Contrato Apoio Inicial II..............................46

10.5 - Atividade Complementar com deslocamento para Apoio Inicial I e II......46

Meta 11 – Programa Brasil Sem Miséria................................................................46

11.1 – Diagnóstico...............................................................................................47

11.2 – Elaboração de Projeto..............................................................................47

11.3 – Visitas de Acompanhamento I..................................................................47

11.4 – Visitas de Acompanhamento II.................................................................48

11.5 – Oficinas de Avaliação...............................................................................48

Meta 12 – Fomento Única Operação......................................................................48

12.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos........................................49

12.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto ..........................................49

12.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos..................................................49

12.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora).....................................................49

12.5 – Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)......................50

Meta 13 – Fomento Duas Operações.....................................................................50

13.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos........................................50

13.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto (2 horas)............................51

13.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos..................................................51

13.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora).....................................................51

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13.5 - Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas).......................51

13.6 – Visita para acompanhamento (1 hora).....................................................52

13.7 - Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas).......................52

Meta 14 – Fomento Mulher.....................................................................................52

14.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos........................................53

14.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto...........................................53

14.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos..................................................53

14.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora).....................................................53

14.5 – Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)......................53

Meta 15 – Elaboração do Pronaf ...........................................................................54

15.1 - Visitas Iniciais para levantamento de Informações ao PRONAF Custeio 54

15.2 - Elaboração de Projeto Pronaf Custeio......................................................55

15.3 - Visitas de Acompanhamento de Aplicação de Créditos do PRONAF

Custeio.................................................................................................................55

15.4 - Visitas Iniciais para levantamento de Informações ao Pronaf Investimento

.............................................................................................................................55

15.5 - Elaboração de Projeto Pronaf Investimento.............................................56

15.6 - Visitas de Acompanhamento de Aplicação de Créditos do PRONAF

Investimento........................................................................................................56

Meta 16 – Fomento às Organizações.....................................................................56

16.1 – Oficina para criação e formalização de associações e cooperativas......57

16.2 – Visita à Grupos para Elaboração de Projeto de Comercialização...........57

16.3 – Visita à Grupos para elaboração de projeto de Infraestrutura Produtiva

(Terra Sol)............................................................................................................57

16.4 - Projetos PAA.............................................................................................57

16.5- Projetos PNAE............................................................................................58

16.6 - Projetos PPAIS..........................................................................................58

16.8 – Projeto para Comercialização em Feiras Livres .....................................58

16.9 - Atividade Complementar com Deslocamento para Formalização de

Associação e Cooperativa...................................................................................59

Meta 17 –Quintais Produtivos.................................................................................59

17.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Quintais Produtivos...........60

17.2 – Elaboração de Projetos para Quintais Produtivos...................................60

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17.3 – Visita Técnica para Quintais Produtivos..................................................60

17.4 – Atividade Complementar para Quintais Produtivos.................................60

17.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Quintais Produtivos.............61

Meta 18 – Arranjos Produtivos para Olerícolas e Fruticultura................................61

18.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos de

Olerícolas e Fruticultura......................................................................................62

18.2 – Elaboração de Projeto para Arranjos Produtivos de Olerícolas e

Fruticultura...........................................................................................................62

18.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos de Olerícolas e Fruticultura......62

18.4 – Atividades Complementares para Arranjos Produtivos de Olerícolas e

Fruticultura...........................................................................................................62

18.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos de

Olerícolas e Fruticultura......................................................................................63

Meta 19 - Transição Agroecológica........................................................................63

19.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Transição Agroecológica...64

19.2 – Elaboração de Projeto para Transição Agroecológica.............................64

19.3 – Visita Técnica para Transição Agroecológica..........................................64

19.4 - Visita à Grupos e Organizações para Criação de OCS............................65

19.5 – Atividade Complementar para Transição Agroecológica.........................65

19.6 – Visita Final a Grupos e Organizações para Transição Agroecológica....65

Meta 20 - Arranjos Produtivos para Pequenos Animais ........................................65

20.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos para

Pequenos Animais...............................................................................................66

20.2 – Projeto Produtivo para Pequenos Animais..............................................66

20.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos para Pequenos Animais...........66

20.4 – Atividade Complementar para Arranjos Produtivos para Pequenos

Animais................................................................................................................67

20.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos para

Pequenos Animais...............................................................................................67

Meta 21 - Arranjos Produtivos em Pscicultura ......................................................67

21.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos em

Pscicultura...........................................................................................................68

21.2 – Elaboração de Projeto para Arranjos Produtivos em Pscicultura............68

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21.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos em Pscicultura.........................68

21.4 – Atividade Complementar para Arranjos Produtivos em Pscicultura........69

21.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos em

Pscicultura...........................................................................................................69

Meta 22– Arranjos Produtivos do leite....................................................................69

22.1 – Visitas Iniciais a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos do

Leite.....................................................................................................................70

22.2 – Elaboração de Projetos para Arranjos Produtivos do Leite.....................70

22.3 – Visitas Técnicas para Arranjos Produtivos do Leite.................................70

22.4 – Atividades Complementares para Arranjos Produtivos do Leite.............70

22.5 - Visitas Finais a Grupos e Organizações para Arranjos produtivos do leite

.............................................................................................................................70

Meta 23 – Inseminação Artificial e Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF).71

23.1 - Diagnóstico Inicial de Gestação................................................................71

23.2 - Protocolo I.................................................................................................71

23.3 - Protocolo II................................................................................................71

23.4 - Inseminação Artificial................................................................................72

23.5 - Diagnóstico de Gestação Final.................................................................72

Meta 24 – Programa de Intervenção Social...........................................................72

24.1 - Visita Inicial a Grupos para Identificação das Famílias em Vulnerabilidade

Social...................................................................................................................72

24.2 - Projeto de Intervenção Social...................................................................73

24.3 - Visita a Grupos para Avaliação do Projeto de Intervenção Social

(devolutiva)..........................................................................................................73

24.4 - Aperfeiçoamento do Projeto de Intervenção Social..................................73

24.5 - Visita de Acompanhamento I....................................................................73

24.6 - Visita de Acompanhamento II...................................................................74

24.7 - Visita Final à Grupos para Avaliação da Intervenção Social ...................74

24.8 - Atividade Complementar aos Projetos de Intervenção Social..................74

Meta 25 – Infraestrutura..........................................................................................74

25.1 – Visitas Técnicas a Grupos e Organizações para Infraestrutura..............75

25.2 – Atividades Complementares de Infraestrutura.........................................75

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25.3 – Visitas Técnicas Devolutivas a Grupos e Organizações para

Infraestrutura.......................................................................................................75

Meta 26 – Plano de Desenvolvimento Ambiental...................................................75

26.1 – Visitas Técnicas Ambientais Diagnósticas...............................................76

26.2 – Elaboração de Projeto Ambiental.............................................................77

26.3 – Visitas Técnicas para Dispensa ou Obtenção de Outorga de Água........77

26.4 – Elaboração de Projeto para Obtenção de Outorga de Água...................77

26.5 - Atividade complementar Ambiental para Obtenção de Outorga de Água78

Meta 27 – Plano de Desenvolvimento do Assentamento e Plano de Recuperação

do Assentamento.....................................................................................................78

27.1 – PDA/PRA para Assentamentos com menos de 400 famílias..................78

27.2 – PDA/PRA para Assentamentos com mais de 400 famílias.....................78

Meta 28 – Atividade Complementar.......................................................................78

28.1 – Atividade Complementar com Deslocamento..........................................79

28.2 – Atividade Complementar sem Deslocamento..........................................79

10. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS E QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS

EQUIPES.................................................................................................................79

11. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS...................................81

12. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS........................................................................81

13. VALOR DA CHAMADA.....................................................................................82

14. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO....................85

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1.APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Básico elaborado pela

Superintendência Regional do Estado de São Paulo - SR 08, para a execução do

Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATES/ATER, no contexto da

implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para

a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de

Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma

Agrária – PRONATER, instituídos pela Lei 12.188, de 11 de janeiro de 2010 e o

Decreto 7.215, de 16 de junho de 2010.

As ações de ATES/ATER serão desenvolvidas em assentamentos de

Reforma Agrária no Estado de São Paulo criados pelo INCRA/SP, em

conformidade com a Lei Nº 12.188 de 11 de janeiro de 2010, o Decreto 7.215 de

15 de junho de 2010, a Portaria MDA Nº 35 de 16 de junho de 2010, a

Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 20 de setembro de 2010, bem como a Lei 8.666 de

21 junho de 1993 e alterações.

2. PRINCÍPIOS

As atividades de ATES/ATER regem-se pelos seguintes PRINCÍPIOS:

I - assegurar às famílias assentadas em Projetos de Assentamento

federais o acesso à Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária –

ATES, pública, gratuita, de qualidade e em quantidade suficiente, visando o

desenvolvimento dessas áreas e o apoio ao fortalecimento da agricultura familiar;

II - contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com

ênfase em processos de desenvolvimento endógeno, apoiando as famílias

assentadas na potencialização do uso sustentável dos recursos naturais;

III - adotar abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a

adoção de novos enfoques metodológicos participativos e de um paradigma

tecnológico baseado nos princípios da Agroecologia;

IV - estabelecer um modo de gestão capaz de democratizar as decisões,

contribuir para a construção da cidadania e facilitar o processo de controle social

no planejamento, monitoramento e avaliação das atividades, de modo a permitir a

análise e melhoria no andamento das ações;

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V - desenvolver processos educativos permanentes e continuados, a partir

de um enfoque dialético, humanista e construtivista, visando à formação de

competências, mudanças de atitudes e procedimentos dos atores sociais, que

potencializem os objetivos de melhoria da qualidade de vida e de promoção do

desenvolvimento rural sustentável;

VI - promover a viabilidade econômica, a segurança alimentar e nutricional

e a sustentabilidade ambiental das áreas de assentamento, tendo em vista a

efetivação dos direitos fundamentais do trabalhador rural e considerando a

perspectiva do desenvolvimento territorial;

VII - promover a igualdade entre trabalhadoras e trabalhadores rurais

assentados da reforma agrária, favorecendo o protagonismo da mulher na

construção e implementação dos projetos; e

VIII - contribuir no fortalecimento das organizações sociais dos

assentados.

3.JUSTIFICATIVA

As atividades de ATES/ATER realizadas pelo INCRA, em especial no

Estado de São Paulo, construíram uma ação de assistência técnica

descentralizada de apoio às famílias dos assentados nos Projetos de Reforma

Agrária, com experiências que alimentam ações relevantes do Programa de

ATES, podendo-se destacar:

presença constante dos técnicos nos assentamentos

busca de alternativas de produção, a partir das especificidades de

cada realidade, incentivando os agricultores na aplicação de técnicas

embasadas nos princípios da Agroecologia

elaboração de projetos e acompanhamento na aplicação dos créditos

disponibilizados pelo INCRA, através do PRONAF, melhorando a

eficácia produtiva dos assentados, consolidando a auto-suficiência

das famílias e a segurança nutricional nas áreas reformadas

fomento e apoio as organizações existentes nos Projetos de

Assentamento, em especial, as associações de jovens e mulheres,

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constituindo instrumento necessário a construção plena da cidadania

dos beneficiários e beneficiárias da Reforma Agrária

integração dos assentamentos as políticas de desenvolvimento

territorial, de comercialização, e de apoio a agroindústria, garantindo

o acesso dos beneficiários aos mercados institucionais, elevando a

renda das famílias e agregando valor aos produtos dos assentados

apoio as ações de supervisão do INCRA, principalmente na

identificação da situação ocupacional das parcelas e da utilização

irregular de APPs e áreas de reserva

identificação da demanda das famílias por documentação com

finalidade previdenciária e fiscal

Muitos avanços foram alcançados, porém muitos desafios ainda

permanecem para o próximo período da ATES/ATER.

4.CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS DE REFORMA AGRÁRIA

O INCRA tem por missão principal promover a Reforma Agrária conforme

previsto na Constituição Federal de 1988. Tem as funções de manter e gerir o

cadastro nacional de imóveis rurais, administrar as terras públicas, identificar e

registrar, demarcar e titular terras destinadas a assentamentos e comunidades

tradicionais quilombolas.

Para garantir a democratização do acesso à terra, o INCRA, através da

Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos, promove a implantação de

projetos de assentamentos sustentáveis, permitindo o acesso a infraestrutura

básica, licenciamento ambiental, crédito, assessoria técnica, serviços públicos

básicos assegurados em constituição, como saúde, educação, esporte, cultura e

lazer.

A Assessoria Técnica, Social e Ambiental, conforme proposto nesta

Chamada Pública 01/2017, em respeito aos princípios descritos no item 2, tem o

objetivo de promover a viabilidade econômica das famílias de trabalhadores rurais

assentadas, garantindo sua segurança alimentar e nutricional, a sustentabilidade

socioambiental e a promoção da igualdade nas relações de gênero, geração, raça

e etnia nas áreas de assentamento. Portanto, será necessário envidar esforços

11

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tanto das entidades de ATES/ATER que venham a ser contratadas, como da

autarquia, para integrar os Projetos de Reforma Agrária nos programas e ações de

desenvolvimento territorial.

Os Projetos de Assentamento no estado de São Paulo encontram-se em

diferentes estágios de implantação, em relação a infraestrutura (abertura de

estradas, acesso a água e energia elétrica) e ao acesso a crédito, o que exigirá a

construção de estratégias de desenvolvimento de forma conjunta, entre a Divisão

de Desenvolvimento, os técnicos de ATES/ATER e as famílias beneficiárias.

5.OBJETIVO

Os serviços de ATES/ATER tem como objetivo principal promover a

viabilidade econômica, a segurança alimentar e nutricional, a sustentabilidade

socioambiental e a promoção da igualdade nas relações de gênero, geração, raça

e etnia nas áreas de assentamento. Estão presentes em todas as fases de

desenvolvimento dos Projetos de Assentamento, desde sua implantação até a

consolidação, tornando-os unidades de produção estruturadas, inseridas de forma

competitiva no processo de produção, voltadas para o mercado e integradas à

dinâmica do desenvolvimento municipal e regional.

6.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Levantar todas as informações relevantes, junto ao INCRA, entidades

de assistência técnica, assentados e suas entidades representativas que

componham um quadro descritivo e detalhado da demanda para os

serviços de ATES/ATER.

II. Construir estratégias de ação que tenham como fim a soberania

alimentar e nutricional, a auto-suficiência e a viabilidade econômica das

famílias assentadas;

III. Formular os planos de Desenvolvimento de Assentamentos (PDA) e

Planos de Recuperação de Assentamentos (PRA), conforme o caso,

visando o pleno desenvolvimento das áreas reformadas, medido pelo

acesso de seus beneficiários aos serviços básicos de infraestrutura física,

social e ambiental;

12

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IV. Garantir, através do uso de metodologias participativas, a capacitação e

a inserção das famílias assentadas nos processos de decisão sobre o

planejamento, execução e monitoramento das ações de ATES/ATER.

V. Disponibilizar conhecimentos e incentivar ações que visem o aumento

da produção agropecuária, agroextrativista e florestal baseadas nos

princípios da agroecologia;

VI. Consolidar a unidade familiar através do estímulo à compreensão dos

direitos especiais de crianças, jovens e idosos, focando preferencialmente a

atenção à saúde, à segurança e ao lazer;

VII. Viabilizar a promoção da igualdade de gênero, o resgate dos saberes

locais e do respeito à diversidade étnica e cultural dos assentados,

VIII. Estimular a proteção à saúde, fomentando ações e constituindo meios

que proporcionem o acesso das famílias: ao saneamento básico de baixo

custo, à segurança nos alimentos consumidos, as formas de prevenção de

doenças transmissíveis, ao gerenciamento dos resíduos gerados na

propriedade e à manutenção das fontes de água potável;

IX. Promover o desenvolvimento sustentável e a apropriação de inovações

tecnológicas e organizativas adequadas aos beneficiários, integrando à

pesquisa científica aos saberes tradicionais destes, qualificando os

agricultores à realidade do meio rural brasileiro.

X. Desenvolver o uso, manejo, proteção, conservação e recuperação dos

recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade, através de

ações educativas que promovam a adoção de práticas de baixo impacto

ambiental.

XI. Fortalecer, ampliar e consolidar as políticas de crédito, em todas as

suas modalidades, tanto do INCRA como de outras instituições de fomento

através da divulgação das linhas existentes, da elaboração dos planos de

aplicação, do seu acompanhamento, da orientação das famílias assentadas

e da correta prestação de contas;

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XII. Analisar as potencialidades regionais, integrando as políticas de

estímulo à agroindústria às de comercialização, inserindo a produção do

assentamento nos mercados locais e nacional;

XIII. Buscar estratégias que visem atender a demanda crescente por

alimentos e bens diferenciados, produzidos dentro de critérios que

valorizem a responsabilidade social e ambiental dos produtores, visando

agregar valor à produção dos assentados.

XIV. Ampliar as possibilidades de geração de renda das famílias,

estimulando atividades artesanais e de turismo nos assentamentos, de

acordo com a especificidade de cada área.

XV. Apoiar ações de emissão de documentos do indivíduo, da família e da

unidade produtiva como instrumentos de inclusão social e resgate da

cidadania.

XVI. Integrar a política de ATES/ATER aos programas de desenvolvimento

territorial já existentes, de outros órgãos governamentais, sejam estes das

esferas municipal, estadual e federal.

7.ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

A equipe do INCRA responsável pela elaboração do presente Projeto

Básico, organizou os Projetos de Assentamento em Núcleos Operacionais, em

conformidade com o Manual Operacional de ATES, respeitando a proximidade

geográfica, o perfil produtivo dos Projetos de Reforma Agrária e o número total de

famílias assentadas da região.

Para melhor atender as famílias foram organizados Núcleos de Apoio

dentro dos Núcleos Operacionais. Foram estabelecidos 10 (dez) Núcleos

Operacionais, organizados em 18 (dezoito) Núcleos de Apoio.

No link http://acervofundiario.incra.gov.br/i3geo/interface/incra.htm poderá

ser pesquisado a localização geográfica de cada um dos projetos de

assentamentos.

Os Núcleos Operacionais, os Núcleos de Apoio e os respectivos Projetos

de Reforma Agrária a qual pertencem, foram agrupados conforme a descrição a

seguir:

14

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Tabela 1 – Composição do NO Pontal do Paranapanema

15

NÚCLEO OPERACIONAL 1 - PONTAL DO PARANAPANEMA

DescriçãoNÚCLEO DE APOIO TEODORO SAMPAIO

SIPRA NOME MUNICÍPIO CapacidadeSP0009000 PA AREIA BRANCA MARABA PAULISTA 87SP0014000 PA AGUA SUMIDA TEODORO SAMPAIO 121SP0089000 PA PAULO FREIRE MIRANTE DO PARANAPANEMA 62SP0093000 PA ANTONIO CONSELHEIRO II MIRANTE DO PARANAPANEMA 65SP0094000 PA NOVA ESPERANÇA EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA 98SP0245000 PA MARGARIDA ALVES MIRANTE DO PARANAPANEMA 90SP0297000 PA DONA CARMEM MIRANTE DO PARANAPANEMA 185TOTAL 708

NÚCLEO DE APOIO RANCHARIASIPRA NOME MUNICÍPIO CapacidadeSP0017000 PA CHICO CASTRO ALVES MARTINOPOLIS 87SP0021000 PA NOVA CONQUISTA RANCHARIA 104SP0074000 PA NOVA VIDA MARTINOPOLIS 37SP0090000 PA SÃO PEDRO RANCHARIA 74SP0267000 PDS EMERGENCIAL BOA ESPERANÇA JOAO RAMALHO 29SP0268000 PDS EMERGENCIAL BOM JESUS IEPE 37SP0004000 PA NELSON MANDELA IEPE 52TOTAL 420

NÚCLEO DE APOIO PRESIDENTE EPITÁCIOSIPRA NOME MUNICÍPIO CapacidadeSP0061000 PA LAGOINHA PRESIDENTE EPITACIO 153SP0083000 PA PORTO VELHO PRESIDENTE EPITACIO 87SP0084000 PA ENGENHO CAIUA 29SP0200000 PA LUIS MORAES NETO CAIUA 105TOTAL 374

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade18 11 1.502

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Tabela 2 – Composição do NO Andradina

16

NÚCLEO OPERACIONAL 2 - ANDRADINANÚCLEO DE APOIO ANDRADINA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0003000 PA FAZENDA PRIMAVERA ANDRADINA 211

SP0019000 PA TIMBORÉ ANDRADINA 176

SP0088000 PA ORLANDO MOLINA MURUTINGA DO SUL 77

SP0175000 PA FAZENDA SÃO SEBASTIÃO ANDRADINA 75

SP0215000 PA TERRA É VIDA PEREIRA BARRETO 39

SP0242000 PA DOIS IRMÃOS MURUTINGA DO SUL 125

SP0259000 PA ARIZONA ANDRADINA 46

SP0256000 PA SANTA CRISTINA MURUTINGA DO SUL 56

SP0296000 PA JOSUÉ DE CASTRO ANDRADINA 51

SP0322000 PA SANTA LUZIA GUARAÇAÍ 70

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

10 5 926

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Tabela 3 – Composição do NO Mirandópolis/Araçatuba

17

NÚCLEO OPERACIONAL 3- MIRANDÓPOLIS/ARAÇATUBANÚCLEO DE APOIO MIRANDÓPOLIS

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0008000 PA ESMERALDA PEREIRA BARRETO 85

SP0262000 PA PRIMAVERA LAVÍNIA 105

SP0285000 PA SÃO LUCAS MIRANDÓPOLIS 68

SP0295000 PA OLGA BENÁRIO PEREIRA BARRETO 49

SP0339000 PA ELDORADO DOS CARAJÁS PEREIRA BARRETO 51

SP0340000 PA FREI PEDRO PEREIRA BARRETO 67

SP0369000 PA FLORESTAN FERNANDES MIRANDÓPOLIS 210

SP0373000 PA MOINHO GUARAÇAÍ 34

SP0377000 PA SÃO RAPHAEL E SANTANA LAVÍNIA 25

a ser criado PA FAZ. OBA MIRANDÓPOLIS 60

TOTAL 754

NÚCLEO DE APOIO ARAÇATUBA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0010000 PA SÃO JOSÉ I - GLEBA I BIRIGUI 46

SP0010100 PA SÃO JOSÉ I - GLEBA II BREJO ALEGRE 2

SP0091000 PA SALVADOR BREJO ALEGRE 20

SP0261000 PA HUGO SILVEIRA HERÉDIA ARAÇATUBA 60

SP0292000 PA CHICO MENDES ARAÇATUBA 267

SP0294000 PA ARAÇÁ ARAÇATUBA 80

TOTAL 475

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

16 8 1.229

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Tabela 4 – Composição do NO Castilho

18

NÚCLEO OPERACIONAL 4 - CASTILHONÚCLEO DE APOIO DE CASTILHO

SP0005000 PA AROEIRA GUARAÇAÍ 40

SP0016000 PA RIO PARANÁ CASTILHO 92

SP0012000 PA SÃO JOSÉ II GUARAÇAÍ 39

SP0156000 PA ANHUMAS CASTILHO 70

SP0177000 PA FAZENDA SANTO ANTÔNIO PAULICEIA 30

SP0199000 PA FAZENDA REGÊNCIA PAULICEIA 33

SP0209000 PA TERRA LIVRE CASTILHO 41

SP0210000 PA SÃO JOAQUIM CASTILHO 46

SP0225000 PA NOSSA SENHORA APARECIDA II CASTILHO 73

SP0227000 PA NOVA VILA GUARAÇAÍ 57

SP0232000 PA POUSADA ALEGRE NOVA INDEPENDÊNCIA 60

SP0240000 PA CELSO FURTADO CASTILHO 179

SP0287000 PA CAFEEIRA CASTILHO 125

SP0293000 PA SANTA ISABEL CASTILHO 68

SP0298000 PA PENDENGO CASTILHO 201

SP0299000 PA ESPERANÇA DE LUZ CASTILHO 71

SP0378000 PA SANTO ANTÔNIO DRACENA 38

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

16 5 1.263

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Tabela 5 – Composição do NO Ilha Solteira/Jales

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NÚCLEO OPERACIONAL 5 - ILHA SOLTEIRA/JALESNÚCLEO DE APOIO DE ILHA SOLTEIRA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0228000 PA ESTRELA DA ILHA ILHA SOLTEIRA 210

SP0229000 PA ROSELY NUNES ITAPURA 85

SP0230000 PA SANTA MARIA DA LAGOA ILHA SOLTEIRA 75

SP0288000 PA CACHOEIRA ITAPURA 68

SP0331000 PA ZUMBI DOS PALMARES ITAPURA 80

TOTAL 518

NÚCLEO DE APOIO DE JALES/OUROESTE

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0007000 PA SANTA RITA TURMALINA / POPULINA 17

SP0234000 PA UNIAO DA VITORIA SUZANÁPOLIS 155

SP0370000 PA FAZENDA BOM JESUS I OUROESTE / INDIAPORÃ 68

SP0371000 PA RANCHAO PONTALINDA 35

SP0376000 PA UNIAO GUARANI D'OESTE 79

SP0379000 PA PADRE JOSIMO APARECIDA D' OESTE 61

TOTAL 415

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

11 12 933

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Tabela 6 – Composição do NO Promissão

20

NÚCLEO OPERACIONAL 6 - PROMISSÃO

NÚCLEO DE APOIO PROMISSÃO

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0011000 PA FAZENDA REUNIDAS PROMISSÃO 631

SP0082000 PA ANTÔNIO CONSELHEIRO GUARANTÃ 151

SP0092000 PA PALMARES PRESIDENTE ALVES 31

SP0147000 PA SÃO FRANCISCO II PRESIDENTE ALVES 28

SP0148000 PA PIRAJUÍ PIRAJUÍ 7

SP0157000 PA FAZENDA PASTO DO PLANALTO GUARANTÃ 28

SP0218000 PA CAFEZÓPOLIS CAFELÂNDIA 3

SP0221000 PA DANDARA PROMISSÃO 203

SP0286000 PA SIMON BOLÍVAR GETULINA 49

SP0301000 PA VITÓRIA PIRAJUÍ 10

SP0372000 PA AUGUSTO BOAL JOSÉ BONIFÁCIO 18

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

11 8 1.159

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Tabela 7 – Composição do NO Araraquara/Ribeirão Preto

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NÚCLEO OPERACIONAL 7 - ARARAQUARA/RIBERÃO PRETO

NÚCLEO DE APOIO RIBEIRÃO PRETO

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0141000 PA GUARANY PRADOPOLIS 321

SP0220000 PDS SEPE TIARAJU SERRANA 80

SP0271000 PDS DA BARRA RIBEIRAO PRETO 474

SP0325000 PDS AGROECOLÓGICO HUGO MAZZILLI CACONDE 22

SP0338000 PA ORLANDIA ORLANDIA 14

SP0360000 PA CORREGO RICO JABOTICABAL 47

TOTAL 958

NÚCLEO DE APOIO ARARAQUARA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0015000 PA BELA VISTA DO CHIBARRO ARARAQUARA 210

SP0086000 PA PERDIZES COLOMBIA 36

SP0087000 PA FORMIGA COLOMBIA 61

SP0243000 PDS SANTA HELENA SAO CARLOS 14

SP0244000 DESCALVADO 19

SP0255000 PA FORTALEZA BOCAINA 29

SP0327000 PDS COMUNIDADE AGRÁRIA AURORA DESCALVADO 83

SP0335000 DESCALVADO 42

SP0337000 SAO CARLOS 110

TOTAL 604

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

15 13 1.562

PDS COMUNIDADE AGRARIA 21 DE DEZEMBRO

PA COMUNIDADE AGRÁRIA 2 DE JANEIROPA COMUNIDADE AGRÁRIA NOVA SÃO CARLOS

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Tabela 8 – Composição do NO Bauru/Iaras

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NÚCLEO OPERACIONAL 8 - BAURU/IARAS

NÚCLEO APOIO - BAURU

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0158000 PA SANTO ANTONIO PIRATININGA 27

SP0226000 PA ANTONIO LAFAIETE DE OLIVEIRA GALIA 21

SP0269000 PA HORTO AIMORES BAURU 373

SP0270000 PA MARGARIDA MARIA ALVES GALIA 15

SP0336000 PA BRASÍLIA PAULISTA PIRATININGA 113

SP0024000 PA UNIAO DE TODOS PAULISTÂNIA 37

SP0374000 PA LUIZ BELTRAME UBIRAJARA 77

TOTAL 663

NÚCLEO DE APOIO IARAS

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0013000 PA SANTA ADELAIDE AVARE 34

SP0023000 ROSA LUXEMBURGO AGUDOS 110

SP0075000 PA ZUMBI DOS PALMARES IARAS 432

SP0273000 PA MARACY AGUDOS 69

SP0332000 PA LOIVA LURDES BOREBI 50

TOTAL 695

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade

11 12 1.358

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Tabela 9 – Composição do NO São Paulo/Vale do Paraíba

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NÚCLEO OPERACIONAL 9 - SÃO PAULO/VALE DO PARAÍBA

NÚCLEO DE APOIO SÃO PAULO

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0146000 PA ITAPETI MOJI DAS CRUZES 13

SP0260000 AMERICANA 100

SP0263000 PDS SÃO LUIZ CAJAMAR 31

SP0266000 PA SÍTIO CASA GRANDE BIRITIBA-MIRIM 39

SP0363000 PA CASULO CIO DA TERRA CAMPINAS 23

SP0365000 PA VARZEA DO RIO JUNDIAI MOJI DAS CRUZES 46

SP0031000 CHÁCARA SANTO ANGELO MOJI DAS CRUZES 344

TOTAL 596

NÚCLEO DE APOIO TAUBATÉ

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0018000 PA TREMEMBÉ TREMEMBE 101

SP0152000 PA NOVA ESPERANÇA I SAO JOSE DOS CAMPOS 64

SP0237000 UBATUBA 53

SP0238000 PDS MANOEL NETO TAUBATE 47

SP0241000 PDS OLGA BENÁRIO TREMEMBE 64

SP0375000 PA MACUCO TAUBATE 26

TOTAL 355

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade13 10 951

PDS EMERG. COMUNA DA TERRA MILTON SANTOS

COMUNIDADE DE REMANESCENTES DE QUILOMBO DA CAÇANDOCA

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Tabela 10 – Composição do NO Sorocaba/Vale do Ribeira

8. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Considerando o contexto da PNATER, o Programa de ATES/ATER do

INCRA e a demanda dos Projetos de Assentamento da Superintendência Regional

do Estado de São Paulo, foram definidas 28 (vinte e oito) metas que envolvem

atividades individuais, coletivas e complementares, descritas neste item.

Além da execução das metas, a prestadora deverá apresentar produtos de

modo a identificar e comprovar a execução das ações. São eles: relatórios de

atividades, registros das visitas técnica, atas de reuniões e assembleias, listas de

presença, fotografias, atestados, planos, projetos ou outros produtos que o INCRA

entender necessário para comprovação da execução das metas.

Todos os produtos exigidos deverão ser inseridos no SIATER e, quando

solicitado em meio físico, encaminhados à Divisão de Desenvolvimento de

Assentamentos.

As equipes de ATES/ATER devem atuar nos Núcleos Operacionais

procurando integrar os assentamentos no contexto político, econômico e social do

território em que se encontram, buscando sempre a participação dos assentados,

que deverão discutir e aprovar previamente as propostas e as ações dos técnicos

contratados.

24

NÚCLEO OPERACIONAL 10 - SOROCABA/VALE DO RIBEIRANÚCELO DE APOIO DE SOROCABA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0020000 PA IPANEMA IPERO 151SP0085000 PA CARLOS LAMARCA ITAPETININGA 47SP0290000 PA 23 DE MAIO ITAPETININGA 46TOTAL 244

NÚCELO DE APOIO DO VALE DO RIBEIRA

SIPRA NOME MUNICÍPIO Capacidade

SP0233000 ELDORADO 72

SP0264000 APIAI 87

SP0265000 PDS RIBEIRÃO DO PIO MIRACATU 15SP0291000 PDS AGROECOLÓGICO ITANHAEM 15TOTAL 189

TOTALPA MUNICÍPIO Capacidade7 6 433

PDS ASSENTAMENTO AGROAMBIENTAL ALVES, TEIXEIRA E PEREIRAPDS PROFESSOR LUIZ DE DAVID MACEDO

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Da mesma forma, as equipes deverão buscar potenciais parcerias locais,

como Prefeituras, Universidades e outras entidades, de forma a agregar

conhecimentos, tecnologias, inovações, sempre no interesse das famílias

assentadas. Nos assentamentos em que já houver inserção de outras entidades

que executem atividades voltadas às políticas de reforma agrária, a contratada,

junto ao INCRA, trabalhará para integrar as ações de assessoria técnica. Propõe-

se também que a(s) entidade(s) contratadas identifiquem, nos assentamentos,

alunos egressos dos cursos do PRONERA, e que promovam a inserção dos

mesmos nas atividades produtivas dos assentamentos em que residam.

Quando do início das atividades, o INCRA, representado pelos servidores

responsáveis pela fiscalização do serviço contratado e pela chefia da Divisão de

Desenvolvimento da Superintendência Regional, promoverá reunião com as

equipes de campo, em cada Núcleo Operacional, que será devidamente registrada

em ata, estabelecendo as obrigações e explanando todas as Normas que

regulamentam a relação dos beneficiários com esta autarquia, esclarecendo sobre

as obrigações a serem cumpridas pelos técnicos. Nesta atividade serão entregues

documentos e formulários relevantes para a adequada execução dos Serviços de

ATES/ATER.

A ATES/ATER deverá contemplar a atuação em três eixos: ações de

caráter individual, ações de caráter coletivo e as atividades complementares.

Sendo assim, o cumprimento do contrato será avaliado conforme a execução dos

três eixos, devendo a prestadora organizar o tempo disponível de acordo com as

metas definidas, baseadas no estágio de desenvolvimento dos assentamentos e

demandas complementares de cada comunidade. As atividades de caráter

coletivo deverão ser priorizadas e amplamente divulgadas nos assentamentos

onde serão executadas, para garantir a universalização da assistência técnica nos

assentamentos. O Incra deverá ser informado ou, se assim decidir, participar de

todas as atividades de planejamento.

As atividades coletivas deverão ser realizadas em local de fácil acesso,

com ampla divulgação e com a participação de pelo menos 50% do público

composto por mulheres. Para garantir a participação das mulheres nessas

atividades, deverá ser oferecido o serviço de monitoria infantil para crianças

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menores de 06 anos que por ventura estejam acompanhando os pais, fomentando

dessa forma um ambiente mais democrático e justo, nas esferas produtivas e de

tomada de decisão.

O Ateste, além de comprovar a execução da atividade, constitui um

instrumento de orientação ao beneficiário. Deverá ser construído durante a visita

técnica e deverá ser documento facilitador, claro e objetivo, constituindo uma

orientação técnica documentada para consultas posteriores pelo beneficiário. Não

serão aceitos atestes com rasuras, ilegíveis ou com informações vagas. Uma

cópia do ateste será entregue ao beneficiário.

Para facilitar a consulta pelo beneficiário, o próprio trabalho do técnico e

otimizar o tempo da visita, sempre que possível, as orientações serão entregues

aos beneficiários na forma de apostilas, manuais, folders ou outro formato, desde

que digitadas. Por exemplo, receitas de defensivos caseiros, receitas de

fertilizantes, instruções para análise de solo, instruções para manejo do gado, etc,

constituem orientações comuns fornecidas rotineiramente a vários beneficiários.

Nas atividades em que há elaboração de projetos ou alocação de recursos

é obrigatório o ateste da mulher (quando um dos titulares for mulher).

A atual política de concessão do Crédito Instalação foi estabelecida a

partir da edição da Medida Provisória nº 636/13 (convertida em Lei 13.001/14) e

regulamentada pelo Decreto 8.256/2014. Os serviços de ATES/ATER previstos

nesta Chamada Pública buscam possibilitar e facilitar o acesso dos beneficiários a

essa política de financiamento.

Durante a execução dos contratos poderão ser realizadas adequações na

concessão dos créditos instalação, para atender as alterações previstas no

decreto 9.066, de 31 de maio de 2017.

A política de financiamento para beneficiários da Reforma Agrária está

organizada em 3 ciclos:

O primeiro ciclo é assegurado pelo Crédito Instalação, que abrange o

Apoio Inicial I (até R$ 2,4 mil por família), o Apoio Inicial II (até 2,8 mil

por família), o Fomento (até R$ 6,4 mil por família) e o Fomento

Mulher (até R$ 3.000,00).

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O segundo ciclo é o da Inclusão Produtiva, que abrange o

Microcrédito, destinado a aumentar a capacidade de produção e

ingresso dos produtos nos mercados consumidores (até três

operações de R$ 4 mil cada).

O terceiro ciclo é a Estruturação Produtiva, para quem quer expandir

as atividades produtivas e não acessou investimentos anteriormente

(limite de R$ 25 mil, em uma ou mais operações, na modalidade

investimento, e de até três operações de R$ 7,5 mil para custeio).

Todos os documentos que comprovem a execução da meta deverão ser

escaneados e inseridos no SIATER (listas de presença, registro fotográfico,

projetos, orientações, relatórios, etc).

A Entidade deverá anexar nos processos administrativos de cada

beneficiário projetos de crédito, laudos técnicos, orientações e demais

informações sobre a unidade familiar e outros serviços que tenham sido

executados.

O cronograma mensal da prestadora de Serviços de ATES/ATER será

elaborado nas Oficinas de Planejamento, realizadas no início do contrato.

Não serão admitidas alterações nas quantidades de serviços contratados

e no cronograma de execução, exceto quando solicitado e autorizado pelo INCRA.

As descrições das metas a seguir apresentam sucintamente o objetivo a

ser alcançado com o desenvolvimento das atividades, sugestão de metodologia de

abordagem e execução, exigências mínimas, tempo de execução e exigências no

ateste. A metodologia detalhada para a execução das atividades deverá ser

descrita pela entidade concorrente na chamada pública, na ocasião da submissão

da proposta técnica.

9. CARACTERIZAÇÃO DAS METAS

Meta 01 – Capacitação e Supervisão dos Técnicos

Atividade que visa propiciar aos técnicos contratados plenas condições de

desenvolver os trabalhos propostos pela entidade e supervisionar o

desenvolvimento das atividades.

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1.1 - Oficinas de Capacitação por Núcleo Operacional

A entidade contratada deverá promover eventos de capacitação no início

da execução do contrato para a apresentação, aos técnicos, da proposta de

prestação de serviços contratada pelo INCRA. Nesse evento inicial os técnicos

serão orientados a respeito das normas de execução dos serviços de

ATES/ATER, normas de execução dos serviços aos quais a ATES/ATER dará

apoio (crédito, lei ambiental, acesso a benefícios sociais, etc), a metodologia de

trabalho, técnicas de produção de relatórios e projetos, a produção do ateste, o

lançamento das metas no SIATER, entre outros temas específicos da metodologia

de trabalho. Os fiscais de contrato apresentarão as metas a serem executadas e a

metodologia de trabalho para cada meta.

Nessa atividade deverá ocorrer a entrega dos equipamentos de trabalho e

as instruções de uso dos mesmos.

Deverá ocorrer pelo menos 1 evento de capacitação por Núcleo

Operacional, com duração de 6 horas, com a presença de todos os técnicos

contratados e coordenadores do projeto.

Meio de Comprovação: Para comprovação desta meta será considerada a

lista de presença dos participantes em todos os períodos de realização da Oficina,

com assinaturas de todos os técnicos que compõe o núcleo operacional (eventual

ausência de algum técnico deverá ser justificada), relatório técnico com a

programação das atividades, encaminhamentos e registro fotográfico.

1.2 - Supervisão por Núcleo de Apoio

A supervisão periódica, a ser realizada durante a execução dos contratos,

poderá ser utilizada tanto para “reciclagem” dos técnicos contratados, para

capacitação em temas específicos ou em atividades novas que venham a surgir

durante a vigência do contrato. A supervisão deverá ser requisitada pela equipe de

fiscais dos contratos e poderá ser realizada por meio de videoconferências.

As horas técnicas utilizadas para capacitação não compõem o banco de

horas e não serão remuneradas.

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Meta 02 – Oficinas para Beneficiários

Atividade Coletiva de caráter educativo e organizacional, dedicada à

capacitação através do saber-fazer prático para a resolução de problemas

concretos, o desenvolvimento de aptidões, habilidades técnicas e o planejamento

operacional e de avaliação das ações desenvolvidas pelo grupo. Busca construir

com o público participante, as famílias assentadas, a recuperação das práticas

populares, as ações de aperfeiçoamento das suas intervenções ou a construção

de novos conhecimentos e o planejamento participativo junto às famílias.

2.1 - Oficina de Diagnóstico e Planejamento dos Projetos de Assentamento

Apresentação do contrato de ATES/ATER às famílias assentadas e

planejamento das ações (Plano de Ação) a serem desenvolvidas no âmbito dos

serviços oferecidos pela ATES/ATER.

A entidade contratada deverá organizar a Oficina de Planejamento em

todos os Assentamentos do Núcleo Operacional de atuação. Essa Oficina constitui

a primeira atividade no Assentamento e deverá ser divulgada de maneira ampla e

incisiva para que ocorra a participação efetiva dos beneficiários (titulares, cônjuges

e dependentes).

A apresentação do contrato de ATES/ATER deverá ser feita de forma

clara e objetiva, fazendo uso de linguagem acessível, compatível com o público

beneficiário. Deve-se utilizar metodologias participativas para integração e

expressão dos beneficiários, visando a construção do Plano de Ação do

Assentamento.

Além da apresentação das metas do contrato, a Oficina deverá ter um

momento voltado ao diagnóstico, propiciando um primeiro contato dos técnicos

que atuarão no Assentamento, das ações já existentes no assentamento: tipo de

produção, existência de grupos e organizações (associações; cooperativas e

arranjos produtivos), produção orgânica, OCS's, PAA, PNAE e PPAS etc, além da

infraestrutura existente, valor aproximado da produção e indicadores

socioeconômicos.

Para o planejamento das ações deverá ser feito um trabalho de

prospecção do futuro desejado para o assentamento e os caminhos para atingi-lo.

Essa atividade definirá as ações a serem realizadas no assentamento no período

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de 12 meses. Durante a Oficina de Planejamento e construção do Plano de Ação

serão definidos os temas e agendas dos Cursos, Dias de Campo, Reuniões e

outras atividades de ATES/ATER, em acordo com os beneficiários participantes e

os técnicos de ATES/ATER, dependendo da demanda apresentada pelas famílias.

Nessa oficina deverão ser nomeados pelo menos dois representantes do

Assentamento (um homem e uma mulher) para participar das Oficinas de

Planejamento por Núcleo de Apoio, (meta 2.3).

Para garantir a publicidade e participação do maior número de assentados

nas oficinas, a entidade deverá formular convite as lideranças e organização dos

Assentamentos, descrevendo o propósito da atividade e enfatizando a importância

da participação de todos os beneficiários.

Para a realização dessa atividade a entidade deverá fornecer o material

didático necessário, a alimentação de todos os participantes (café da manhã,

almoço e lanche da tarde) e deverá manter o serviço de monitoria infantil para as

crianças menores de 6 anos que por ventura estejam acompanhando os pais.

A data e locais definitivos para essa atividade deverão ser enviados ao

INCRA pelo menos 15 dias antes do início do evento, com o objetivo de

manifestação e acompanhamento da atividade. Nessa Oficina os assentados

deverão assinar o formulário que autoriza o recebimento de ATES/ATER pelo

cônjuge e outros membros da família (modelo será entregue durante a Oficina).

É recomendado que a sistematização do Plano de Ação seja realizada

pelo(s) mesmo(s) técnicos que realizaram a Oficina, para melhor aproveitamento

das informações coletadas. O Plano de Ação deverá ser entregue à Divisão de

Desenvolvimento de Assentamentos do INCRA.

Meio de Comprovação: Para comprovação desta meta será considerada a

lista de presença dos participantes em todos os períodos de realização da oficina,

com ateste dos participantes da oficina, bem como relatório técnico com a

programação das atividades, encaminhamentos e registro fotográfico.

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2.2 - Oficina de Avaliação por Projeto de Assentamento:

O objetivo da Oficina é avaliar quantitativamente e qualitativamente a

realização das atividades de ATES/ATER conforme o Plano de Ação elaborado na

Oficina de Diagnóstico e Planejamento.

As Oficinas deverão ser realizadas com o uso de metodologias

participativas específicas para a avaliação de execução do Plano de Ação,

propiciando a visualização da percepção do assentado quanto a efetividade dos

serviços de ATES/ATER prestados.

Para garantir a publicidade e participação do maior número de assentados

nas Oficinas, a entidade deverá formular convite as lideranças e organização dos

assentamentos, descrevendo o propósito da atividade e enfatizando a importância

da participação. A entidade deverá enfatizar a importância da presença das

mulheres e dos jovens nessa atividade, com o objetivo de atingir 50% do total do

público. Para a realização dessa atividade a entidade deve fornecer o material

didático necessário, a alimentação de todos os participantes (café da manhã,

almoço e lanche da tarde) e deverá manter o serviço de monitoramento infantil

para as crianças menores de 6 anos que por ventura estejam acompanhando os

pais.

A data e locais definitivos dessa atividade deverão ser enviados ao INCRA

pelo menos 15 dias antes do início do evento, com o objetivo de manifestação e

acompanhamento da atividade.

Meio de Comprovação: Relatório de avaliação final, lista de presença nos

dois períodos da realização da oficina, relatório fotográfico.

2.3 - Oficinas de Planejamento por Núcleo de Apoio

Oficinas para sistematizar e consolidar as demandas levantadas nos

Assentamentos durante as Oficinas de Diagnóstico e Planejamento e formatar o

cronograma de ação.

Essa atividade propiciará a obtenção de uma visão territorial da situação

atual dos Assentamentos pertencentes ao Núcleo de Apoio, assim como dará

subsídios para o planejamento da entidade para a execução das ações pactuadas

nos Assentamentos. Deverá contar com a participação de representantes de cada

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Assentamento e dos técnicos que conduziram as Oficinas de Diagnóstico e

Planejamento. A empresa deverá apresentar metodologia específica para

consolidação e apresentação dos dados. O relatório resultante deverá conter

indicativos claros da atual situação dos assentamentos do Núcleo de Apoio assim

como as ações a serem desenvolvidas e o cronograma dessas ações.

A entidade deverá garantir a participação de pelo menos 2 (dois)

representantes (um homem e uma mulher) de cada Assentamento do Núcleo

Apoio, sendo esses assentados participantes da Oficina de Diagnóstico e

Planejamento nos Assentamentos. Para a realização dessa atividade a entidade

fornecerá o material didático necessário, a alimentação de todos os participantes

(café da manhã, almoço e lanche da tarde) e o deslocamento dos assentados.

A data e locais definitivos dessa atividade deverão ser enviados ao INCRA

pelo menos 15 dias antes do início do evento, com o objetivo de manifestação e

acompanhamento da atividade.

Meio de Comprovação: Relatório sistematizado com o diagnóstico

territorial dos Assentamentos, contendo cronograma de ação, lista de presença

nos dois períodos da realização da Oficina, relatório fotográfico.

2.4 - Oficinas de Avaliação Final por Núcleo de Apoio

Oficinas para avaliar quantitativamente e qualitativamente a execução do

Plano de Ação do Núcleo de Apoio.

A atividade deverá contar com a participação de pelo menos 2 (dois)

representantes (um homem e uma mulher) de cada Assentamento pertencente ao

Núcleo de Apoio. Para a realização dessa atividade a entidade arcará com os

custos do material didático necessário, a alimentação de todos os participantes

(café da manhã, almoço e lanche da tarde) e o deslocamento dos assentados. A

data e locais definitivos dessa atividade deverão ser enviados ao INCRA pelo

menos 15 dias antes do início do evento, com o objetivo de manifestação e

acompanhamento da atividade.

Meio de Comprovação: Relatório sistematizado com a avaliação territorial

dos assentamentos, contextualizando a execução do cronograma de ação, lista de

presença dos dois períodos da realização da Oficina, relatório fotográfico.

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Meta 03 – Visitas Técnicas na Unidade de Produção

As Visitas Técnicas constituem serviços realizados pelo técnico de

ATES/ATER diretamente no lote da família assentada, ligadas às ações de cunho

produtivo, social e ambiental e tem por finalidade o fortalecimento da unidade

familiar na sua relação com a unidade produtiva no espaço físico do lote. Nesse

sentido, as visitas técnicas serão um dos instrumentos mais importantes, pois

permitem o levantamento pormenorizado dos elementos psicossociais, ambientais

e produtivos.

Tem por objetivo orientar tecnicamente o desenvolvimento dos sistemas

produtivos, dos processos de comercialização, a logística, o gerenciamento da

produção, além de conhecer a realidade organizacional, ocupacional,

socioeconômica e ambiental. Visa a construção de soluções, de forma conjunta,

entre profissionais de ATES/ATER e os integrantes da unidade familiar.

Os técnicos de ATES/ATER deverão notificar o INCRA

imediatamente, sempre que identificarem lotes ocupados ou explorados

irregularmente, conforme inciso V, do art. 4º da Instrução Normativa do

INCRA n° 47.

3.1 – Visita de Apoio

Objetiva apoiar as atividades produtivas do lote e a inserção das famílias

nas ações coletivas previstas na Chamada Pública.

Essa visita poderá ser utilizada no apoio à diferentes atividades definidas

no Plano de Ação. Apoia as estratégias de ação coletiva, ao mesmo tempo em

que possibilita a construção da tomada de decisão para a superação dos

problemas específicos de cada família assentada. A visita busca garantir que a

ATES/ATER não perca contato com as unidades familiares, ao mesmo tempo em

que possibilita o acesso aos serviços de ATES/ATER às famílias que têm maior

dificuldade de participar de ações coletivas. As Visitas Técnicas devem ser

realizadas quando solicitadas pelos beneficiários ou quando houver a necessidade

de acompanhamento por profissional especializado.

Essa atividade visa atender tanto as demandas técnico-produtivas quanto

as demandas de âmbito social.

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A necessidade da visita deverá ser justificada e conter o ateste do(a)

beneficiário(a).

Meio de Comprovação: Justificativa, orientação técnica e ateste do

assentado. O relatório produzido durante a Visita Técnica deverá ser documento

facilitador, claro e objetivo, constituindo uma orientação técnica documentada para

consultas posteriores pelo beneficiário. Não serão aceitos relatórios com rasuras,

ilegíveis ou com orientações vagas.

3.2 – Visita por Demanda

Essa visita será utilizada para atender a demanda interna do INCRA

quando na necessidade de uma ação específica junto a família beneficiária como,

por exemplo, a verificação da situação ocupacional para a concessão de

benefícios sociais. Para a realização dessa Visita a coordenação da prestadora de

ATES/ATER deverá aguardar a solicitação dos fiscais de ATES/ATER ou da

Chefia da Divisão do Desenvolvimento. Demandas de outros técnicos (não fiscais)

ou de outros setores do INCRA deverão ser repassadas à Divisão de

Desenvolvimento para autorização.

Meio de Comprovação: solicitação do INCRA, ateste do beneficiário,

relatório contendo as orientações fornecidas aos beneficiários, em caso de

solicitação de dados ou documentos, anexar ao ateste, registro fotográfico. Não

serão aceitos relatórios com rasuras, ilegíveis ou com orientações vagas.

3.3 – SIGRA

Essa visita será utilizada para atender a demanda interna do INCRA, para

atualização cadastral dos beneficiários. As orientações sobre sua execução e os

meios de comprovação serão apresentados no meio oportuno.

Meta 04 – Visita Técnica Veterinária

Essa visita será executada por profissional médico veterinário,

devidamente registrado no conselho de classe, e atenderá à vacinação obrigatória

e outras intercorrências necessárias a manutenção da sanidade e produtividade

dos rebanhos animais nos assentamentos.

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4.1 – Visita para Vacinação Obrigatória I:

Essa visita deverá ser utilizada para efetuar vacinação obrigatória no

rebanho bovino (caprino, suíno etc). Deverá ser realizada por médico veterinário

devidamente registrado no conselho de classe. A visita I paga a vacinação de até

5 unidades animal.

Meio de Comprovação: Relatório da atividade, assinatura do beneficiário e

atestado de vacinação.

4.2 – Visita para vacinação obrigatória II:

Essa visita deverá ser utilizada para efetuar vacinação obrigatória no

rebanho bovino (caprino, suíno etc). Deverá ser efetuado por médico veterinário

devidamente registrado no conselho de classe. A visita II remunera a vacinação

acima de 5 unidades animal.

Meio de comprovação: Relatório da atividade, assinatura do beneficiário e

atestado de vacinação.

4.3 – Intervenção Médico Veterinária

Essa atividade deverá ser utilizada quando houver necessidade de

intervenção do médico veterinário como a realização de procedimentos cirúrgicos,

auxilio em partos, etc. A intervenção deverá gerar um relatório justificando a

realização da atividade, o resultado alcançado e o ateste do beneficiário.

Meio de Comprovação: Motivação da intervenção, procedimento realizado

e ateste do beneficiário.

Meta 05 – Reunião

Atividade que visa à troca de informações e conhecimentos, capacitação,

divulgação, sensibilização, planejamento, monitoramento, avaliação, tomada de

decisões, articulação institucional, e encaminhamentos relacionados a ações de

organização produtiva, social, econômica, ambiental e de extensão rural, da

Reforma Agrária e de políticas públicas, no âmbito da unidade produtiva, do grupo,

da comunidade, da organização, do município e do território.

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As reuniões devem ser convocadas para tratar de assuntos de ordem

coletiva, para apoio no desenvolvimento das atividades programadas ou para

esclarecimentos e orientações de assuntos específicos que venham a surgir ao

longo do contrato. Devem ter duração de 2 até 4 horas, com exceção as reuniões

convocadas na sede do INCRA. Deve-se dar ampla divulgação da atividade e do

tema a ser tratado, incentivando a participação de jovens e mulheres que deverão

compor 50% do público. Algumas reuniões poderão ocorrer na sede do INCRA,

com participação dos assentados, quando a demanda for do próprio INCRA,

conforme a meta 5.4.

5.1 - Reunião I: de 5 a 9 beneficiário

Essa reunião será utilizada quando o atendimento for prestado a grupos

de 5 a 9 beneficiários para tratar de assuntos de interesse do grupo. O

atendimento deverá ser realizado com a participação de 2 técnicos.

A entidade deve dar preferência a realização de reuniões com uma

quantidade maior de participantes, para ampliar a participação e garantir que mais

dúvidas sejam solucionadas, para um maior número de beneficiários. Todas as

reuniões com menos de 10 beneficiários deverão ser justificadas.

Meio de Comprovação: Assunto tratado, justificativa da necessidade da

reunião e do número de participantes, encaminhamentos, registro fotográfico e

lista de presença.

5.2 - Reunião II: de 10 a 14 beneficiários

Essa reunião será utilizada quando o atendimento for prestado a grupos

de 10 a 14 beneficiários para tratar de assuntos de interesse do grupo. O

atendimento deverá ser realizado com a participação de 2 técnicos.

Meio de Comprovação: Assunto tratado, justificativa da necessidade da

reunião, encaminhamentos, registro fotográfico e lista de presença.

5.3 - Reunião III: Acima de 15 beneficiários

Essa reunião será utilizada quando o atendimento for prestado a grupos

com a participação de mais de 15 beneficiários para tratar de assuntos de

interesse do grupo. O atendimento deverá ser realizado com a participação de 2

técnicos.

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Meio de Comprovação: Assunto tratado, justificativa da necessidade da

reunião, registro fotográfico e assinaturas.

5.4 – Reunião na sede do INCRA

Essa meta será utilizada quando os servidores da equipe de ATES/ATER

ou a chefia da Divisão de Desenvolvimento solicitar reunião com a entidade

contratada, gestores ou técnicos de campo.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, justificativa, lista de presença e

ateste do assentado.

Meta 06 – Cursos

Atividade de caráter educativo, para que os agentes de ATES/ATER e o

público beneficiário possam adquirir, ampliar, aprofundar e desenvolver

conhecimentos teóricos e práticos relativos à organização produtiva, social,

econômica e ambiental dentro do contexto da extensão rural, da reforma agrária,

do desenvolvimento rural e das políticas públicas. Sua realização deverá

incorporar atividades didático-pedagógicas e dialogar com os conhecimentos e

experiências do público participante. As entidades prestadoras de serviços de

ATES/ATER deverão utilizar de linguagem simples e objetiva, compatível com o

público beneficiário e deverá contemplar o uso de metodologias participativas no

decorrer dos cursos.

Os cursos deverão contemplar um dos 5 (cinco) eixos temáticos da

ATES/ATER: Sistemas Produtivos Sustentáveis, Meio Ambiente, Beneficiamento

da Produção e Comercialização, Pluriatividade nos Assentamentos e Acesso às

Políticas Públicas e Fortalecimento das Organizações. Deverão estar previstos no

Plano de Ação dos Assentamentos ou poderão ser solicitados pelos beneficiários

no decorrer do desenvolvimento das atividades.

Os cursos também poderão estar inseridos em outras ações da Chamada

Pública, como os arranjos produtivos, os projetos sociais ou de transição

agroecológica, acompanhadas de visitas de apoio e reuniões. Outros temas

propostos para cursos, fora dos eixos acima demandam aprovação prévia dos

fiscais dos contratos.

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Temas sugeridos: Cooperativismo e associativismo, quintais produtivos,

produção de leite (sanidade, inseminação etc), produção de fruticultura,

olericultura, transição agroecológica, produção orgânica, certificação, legislação

ambiental entre outros.

6.1 – Curso de Curta Duração

Essa atividade deverá ser realizada por especialista no assunto a ser

desenvolvido no curso. Esse especialista poderá compor o corpo técnico da

entidade, porém não poderá ser o técnico que atua diariamente no assentamento.

Do total de cursos previstos no contrato, pelo menos um quarto deverá ser

ministrado por especialista não pertencente ao corpo técnico da entidade. Esse

mecanismo possibilitará que os assentados tenham contato com professores,

acadêmicos e profissionais que atuam em diferentes áreas de interesse para o

desenvolvimento dos assentamentos.

A prestadora deverá divulgar a realização do curso entre os assentados

providenciando convites, cartazes, banners, etc. fomentando a participação dos

jovens e mulheres, que deverão compor no mínimo 50% do público.

Para a realização dessa atividade a prestadora fornecerá o material

didático necessário e adequado a realização do curso, a alimentação de todos os

participantes (café da manhã, almoço e lanche da tarde), transporte dos

assentados, para garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade, e certificados

aos participantes. A prestadora deverá manter o serviço de monitoramento infantil

para crianças menores de 12 anos que por ventura estejam acompanhando os

pais.

A proposta de realização dos cursos, com curriculum do ministrante,

minuta do curso, data e local definitivo deverá ser enviados ao INCRA pelo menos

15 dias antes do início do evento, com o objetivo de manifestação e

acompanhamento da atividade.

Meio de Comprovação: Para comprovação desta atividade será

considerada a lista de presença dos participantes em todos os períodos de

realização do curso, com ateste de no mínimo 15 participantes, minuta com o

conteúdo do curso a ser ministrado, relatório técnico com a descrição da atividade

e registro fotográfico.

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Meta 07 – Dia de Campo e Intercâmbio de Experiências

Evento Coletivo de caráter educativo, informativo e motivacional. Tem por

objetivo promover a observação e discussão de inovações tecnológicas adaptadas

às condições socioeconômicas e ambientais de uma Unidade de Produção

Familiar. Deve proporcionar a interação dialógica, a informação, a sensibilização,

a demonstração, a divulgação e o contato inicial com a inovação, proporcionando

as condições para o questionamento das implicações da sua adoção.

Para definição do conteúdo dos Dias de Campo desta meta e as

experiências a serem visitadas, deve ser considerada a realidade social,

econômica e ambiental dos Projetos de Assentamentos da região, principais

problemas encontrados e possíveis impactos nas atividades produtivas

desenvolvidas ou a serem desenvolvidas. Essa atividade deverá constar no Plano

de Ação do Assentamento, porém poderá ser solicitada pelos assentados ou pelos

técnicos no decorrer do desenvolvimento do projeto de ATES/ATER.

Cada Dia de Campo e o Intercâmbio de Experiências deve ser organizado

visando à participação de no mínimo 30 beneficiários. Os Dias de Campo poderão

ser realizados nos próprios assentamentos, em propriedades rurais modelos ou

em instituições de extensão, ensino e pesquisa, em locais de fácil acesso e com

infraestrutura necessária para atender ao objetivo proposto. Orienta-se também

variar o local de sua realização visando sempre a maior participação e

representatividade das famílias. A divulgação deverá enfatizar a necessidade da

participação das mulheres e jovens que deverá compor no mínimo 50% do

público.

7.1 - Dia de Campo

Os Dias de Campo serão realizados em local adequado para sua

realização, dando preferência a locais mais estruturados para atender um maior

número de famílias.

Para a realização dessa atividade a prestadora fornecerá o material

didático necessário e adequado a realização da atividade, a alimentação de todos

os participantes (café da manhã, almoço e lanche da tarde), transporte dos

assentados, para garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade.

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Meio de Comprovação: Projeto de realização do Dia de Campo com

motivação (contextualizando a importância do Dia de Campo para o público

beneficiário no desenvolvimento das atividades no PA), objetivo, atividade a ser

desenvolvida, operacionalização do Dia de Campo (equipamentos, transporte,

alimentação, etc), assinatura de no mínimo 30 assentados e registro fotográfico.

7.2 - Intercâmbio de Experiência dentro do território do contrato

Trata-se de uma vista técnica em uma unidade de produção, evento ou

feira com objetivo de apresentar aos assentados experiências exitosas de

desenvolvimento rural, meios de comercialização, beneficiamento da produção

etc.

Meio de Comprovação: objetivos, atividade desenvolvida, relatório,

registro fotográfico, ateste dos beneficiários.

7.3 - Intercâmbio de Experiência fora do território do contrato

Trata-se de uma vista técnica em uma unidade de produção, evento ou

feira, em localidade fora do território do contrato, com objetivo de apresentar aos

assentados experiências exitosas de desenvolvimento rural, meios de

comercialização, beneficiamento da produção etc.

Meio de Comprovação: objetivos, atividade desenvolvida, relatório,

registro fotográfico, ateste dos beneficiários.

Meta 08 – Unidade Demonstrativa

Essa meta deverá ser utilizada para projetar, executar e avaliar a

instalação de Unidades Demonstrativas, visando demonstrar técnicas e saberes

na prática, com a participação efetiva dos assentados no desenvolvimento das

ações. A implantação das áreas visa apresentar inovações relativas as atividades

produtivas, organizativas, gerenciais, conduzidas por agricultoras e agricultores

familiares, agentes de ATES/ATER ou pesquisadores, visando a geração de

novos conhecimentos. Permite a observação, experimentação e reflexão coletiva

sobre as questões tecnológicas, econômicas, sociais e ambientais que envolvem o

manejo dos recursos naturais e gestão da unidade produtiva. Deve ser

implementada em áreas nos Projetos de Assentamento ou na Unidade de

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produção Familiar – UPF. Indica-se a utilização de forma educativa, nas atividades

de intercambio, capacitação e oficinas.

Os técnicos de ATES/ATER deverão idealizar o projeto junto aos

beneficiários sempre que for necessária a demonstração prática de uma técnica

que venha trazer benefícios para o desenvolvimento das ações no Assentamento.

A atividade deverá ter caráter coletivo podendo ser instalada na forma de mutirão

e deverá ser aberta a demonstração de todos os assentados que se interessarem

pela prática. Quando instalada em área individual de lote, o beneficiário do lote em

questão deverá assinar uma carta autorizando o acesso dos demais beneficiários

à área demonstrativa.

8.1 – Projeto da Unidade Demonstrativa

O projeto deverá descrever a motivação para instalação da Unidade

Demonstrativa pretendida, contextualizado com a realidade dos beneficiários e

do(s) assentamento(s). Deverá descrever o tipo de Unidade Demonstrativa

(piqueteamento, adubação verde, horta orgânica, etc), o local de instalação, o

cronograma de execução, o orçamento para implantação e nomear as pessoas

responsáveis pela implantação e manutenção.

O projeto deverá prever a contrapartida dos beneficiários, como mão de

obra na implantação e instalação, ferramentas, etc.

A sugestão para implantação da UD deverá ser apresentada aos

beneficiários por ocasião da Oficina de Apresentação (meta 2.3).

Após elaboração, o projeto deverá ser submetido aos técnicos do INCRA

para aprovação prévia.

Meio de Comprovação: Projeto e ateste de no mínimo 5 assentados

8.2 – Instalação da Unidade Demonstrativa

A prestadora deverá garantir o fornecimento de alimentação e de

transporte aos participantes da atividade. Também deverá fornecer todo o material

e insumo (semente, adubo, ferramentas) previsto no projeto aprovado pelo

INCRA.

Meio de Comprovação: relatório da atividade, registro fotográfico e ateste

de no mínimo 5 assentados.

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8.3 – Avaliação da Unidade Demonstrativa

Atividade de cunho coletivo (5 beneficiários) que servirá de indicador

quanto a influência da implantação da Unidade Demonstrativa nas atividades

desenvolvidas pela comunidade. Nessa ocasião os beneficiários envolvidos

relatarão a percepção de cada um no aprendizado conjunto da técnica

demonstrada.

Meio de Comprovação: relatório da atividade, registro fotográfico e ateste

de no mínimo 5 beneficiários.

Meta 09 - Restabelecimento de recursos do crédito de instalação

Em 2013, em função da Portaria nº352, de 18 de junho, o pagamento de

fornecedores de bens adquiridos com recursos do crédito instalação foi suspenso

e os valores depositados em conta bancária foi recolhido pelo INCRA.

Há previsão para restabelecimento desses valores, embora ainda não

tenha sido definida data provável para pagamento.

As metas abaixo somente serão executadas quando houver esse

restabelecimento, com autorização do Incra.

9.1 - Reunião de Orientação para antigo Crédito Instalação

Reuniões com duração média de 4 (quatro) horas visando orientar as

famílias para retomada das diferentes modalidades de crédito que foram

suspensos em 2013, em função da Portaria 352. O INCRA autorizará a execução

dessa meta e disponibilizará as orientações específicas para o acompanhamento

dessas atividades.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, relatório com relação dos beneficiários aptos a acessar o crédito e

registro fotográfico.

9.2 – Reelaboração dos planos de Aplicação de Créditos Instalação

Os Plano de Aplicação de cada modalidade de crédito (Instalação,

Fomento, Habitação, Apoio Mulher e Recuperação, quando houver), elaborados

em 2013, poderá ser ajustado para retomada da concessão dos recursos. Trata-se

de uma atividade coletiva com todos os beneficiários aptos em acessar o crédito e

inclui a conferência das notas fiscais, a alimentação dos processos administrativos

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de crédito entre outras atividades necessária para o reestabelecimento do crédito

instalação. O INCRA autorizará a execução dessa meta e disponibilizará as

orientações específicas para o acompanhamento dessas atividades em tempo

oportuno.

Meio de Comprovação: Plano de aplicação reestruturado e assinatura dos

titulares

9.3 - Visitas Técnicas para o Acompanhamento dos Créditos Instalação

Deverá ser realizada pelo menos uma visita a cada família assentada,

para cada modalidade de crédito, visando acompanhamento da aplicação dos

Créditos concedidos. Qualquer irregularidade na aplicação dos créditos deverá ser

comunicada ao INCRA assim que identificada. O INCRA autorizará a execução

dessa meta e disponibilizará as orientações específicas para o acompanhamento

dessas atividades.

Meio de Comprovação: Relato da visita e orientação prestada, ateste dos

titulares

Meta 10 – Apoio Inicial I e II

O crédito Apoio Inicial I é a primeira etapa da modalidade de instalação.

Deve ser formalizado por meio de contrato individual, concedidos aos beneficiários

que atendam aos requisitos previstos no artigo 3º do Decreto 8.256/2014. Esse

crédito destina-se a apoiar a instalação dos beneficiários no Projeto de

Assentamento e a aquisição de itens de primeira necessidade, no valor de até R$

2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) por família assentada.

Para a concessão do Apoio Inicial I não há necessidade de elaboração de

projetos. A prestadora de ATES/ATER deverá realizar uma reunião (por

assentamento) e esclarecer aos beneficiários a respeito dos requisitos previstos

no artigo 3º do Decreto 8.256/2014. O técnico responsável deverá prestar todos os

esclarecimentos necessários, orientando as famílias na correta aplicação dos

recursos.

Em seguida, encaminhará a relação de beneficiários, que atendem aos

requisitos citados acima, ao INCRA, que providenciará a emissão dos contratos de

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crédito. A prestadora realizará, então, nova reunião, para coletar a assinatura dos

beneficiários nos contratos, retornando os documentos para o INCRA.

Essa meta somente será executada em assentamentos novos que ainda

não foram atendidos por essa modalidade de crédito. O INCRA fornecerá a lista

dos assentamentos aptos a receberem o crédito instalação assim como as

orientações específicas para o acompanhamento dessas atividades.

Deve-se fomentar a participação das mulheres na discussão e decisão a

respeito da aplicação do crédito, as reuniões deverão contar com 50% do público

composto por mulheres.

Os créditos de instalação na modalidade Apoio Inicial II, formalizado por

meio de contrato individual, são concedidos aos beneficiários que atendam aos

requisitos previstos no artigo 4º do Decreto 8256/2014.

O Apoio Inicial II destina-se a apoiar a aquisição de bens duráveis de uso

doméstico e equipamentos produtivos, no valor de até R$ 2.800,00 (dois mil e

oitocentos reais) por família assentada.

Deve-se fomentar a participação das mulheres na discussão e decisão a

respeito da aplicação do crédito, as reuniões deverão contar com 50% do público

composto por mulheres.

10.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos Apoio Inicial I

Essa reunião servirá para prestar esclarecimentos quanto a aplicação do

crédito e as formar de acesso, de acordo com o artigo 3º do Decreto 8.256/2014.

O técnico deverá apresentar de forma clara e explicativa previsão legal

para a quitação do crédito, com ênfase na questão da parcela única com

desconto, quando pago em dia. Assim faz-se uma projeção do valor a ser pago e

a data provável de pagamento.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, relatório com relação dos beneficiários aptos a acessar o crédito e

registro fotográfico.

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10.2 – Reunião para Assinatura do Contrato Apoio Inicial I

Essa reunião será utilizada para assinatura dos contratos de concessão

do crédito Apoio Inicial I. A prestadora deverá convocar todos os beneficiários

aptos a receber o crédito para a assinatura dos contratos

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, relatório com a relação dos beneficiários aptos a acessarem o

crédito e que assinaram os contratos, registro fotográfico.

10.3 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos Apoio Inicial II

Essa reunião servirá para prestar esclarecimentos quanto a aplicação do

crédito e as formar de acesso, de acordo com o artigo 4º do Decreto 8.256/2014.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, relatório com relação dos beneficiários aptos a acessar o crédito e

registro fotográfico.

10.4 – Reunião para Assinatura do Contrato Apoio Inicial II

Essa reunião será utilizada para assinatura dos contratos de concessão

do crédito Apoio Inicial II. A prestadora deverá convocar todos os beneficiários

aptos a receber o crédito para a assinatura dos contratos

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, relatório com a relação dos beneficiários aptos a acessarem o

crédito e que assinaram os contratos, registro fotográfico.

10.5 - Atividade Complementar com deslocamento para Apoio Inicial I e II

Essa atividade deverá ser utilizada para resolução de problemas

relacionados ao agente financeiro e documentação dos beneficiários.

Meio de Comprovação: Descrição e justificativa para execução da atividade,

assinaturas dos beneficiários.

Meta 11 – Programa Brasil Sem Miséria

Para aperfeiçoar seu processo produtivo, as famílias terão um

acompanhamento individualizado e continuado das equipes de ATES/ATER, que

deverão buscar alternativas para aumentar a produção, a qualidade e o valor dos

produtos das famílias beneficiárias. O Fomento BSM é um recurso não

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reembolsável, acessado através do cartão do Bolsa Família, para ser usado na

implantação do projeto produtivo construído em conjunto com os técnicos de

ATES/ATER. O recurso é liberado em parcelas.

As prestadoras deverão realizar a busca ativa, identificando as famílias

candidatas a acesso ao Programa e que apresentam os requisitos para acesso ao

Fomento BSM, orientando-as ao cadastramento no CadÚnico. Deverão elaborar

Diagnóstico da Unidade Familiar e elaborar Projeto Produtivo, após definição junto

à Família.

As prestadoras deverão inserir no SIATER relatórios específicos para as

metas do Programa Brasil Sem Miséria, pois tais relatórios serão encaminhados

ao Ministério do Desenvolvimento Social, após análise pelos fiscais dos contratos.

O técnico responsável deverá acompanhar todas as etapas da aplicação

do recurso, desde a elaboração do projeto junto à família, até a avaliação dos

resultados obtidos.

11.1 – Diagnóstico

Nesta visita, o técnico deverá elaborar um Diagnóstico da Unidade

Familiar, cujo modelo será entregue por ocasião da capacitação dos técnicos

(meta 01).

Meio de comprovação: diagnóstico e ateste

11.2 – Elaboração de Projeto

O técnico de ATES/ATER deverá elaborar junto a pessoa cadastrada no

CadÚnico (preferencialmente a mulher) um projeto que possibilite a diversificação

da produção, que contribua para a soberania alimentar e nutricional da família.

Não serão aceitos projetos pré-formatados, idênticos ou que não contemplem a

diversificação da produção. O modelo do projeto será entregue durante a

capacitação dos técnicos (meta 01).

Meio de comprovação: projeto e ateste

11.3 – Visitas de Acompanhamento I

Visita ao lote, para acompanhamento da execução do projeto definido na

meta 19.1, para encaminhamento ao MDA. Na visita também deverão ser

solucionadas dúvidas, corrigidas eventuais falhas e solucionadas dificuldades que

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a família possa estar enfrentando. Nesta visita o técnico também deverá elaborar

laudo de acompanhamento, cujo modelo será entregue na capacitação (meta 01).

Esta visita também tem o objetivo de verificar a correta aplicação e

liberação da parcela seguinte do Fomento BSM. Caso o beneficiário não tenha

aplicado o Fomento, não acessará a parcela seguinte

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico e ateste

11.4 – Visitas de Acompanhamento II

Esta visita tem o mesmo objetivo da anterior.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico e ateste

11.5 – Oficinas de Avaliação

Nas Oficinas de Avaliação, o técnico deverá sintetizar os resultados

obtidos, as dificuldades enfrentadas e as eventuais propostas apresentadas,

visando aperfeiçoamento do programa. Também deverá incentivar a continuidade

da atividade desenvolvida, inclusive analisando a possibilidade de ampliação do

projeto através da utilização de outras linhas de financiamento.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico e

ateste

Meta 12 – Fomento Única Operação

Esta modalidade de crédito pretende viabilizar projetos produtivos de

promoção da segurança alimentar e nutricional e de estímulo da geração de

trabalho e renda, no valor de até R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais), por

família assentada e somente será concedido aos beneficiários que não receberam

anteriormente o crédito de instalação na modalidade Adicional Fomento. Além

disso, a família beneficiária deverá enquadrar-se nos critérios previstos no artigo

5º do Decreto 8256/2014.

Para a concessão e aplicação desta modalidade, o técnico de

ATES/ATER deverá realizar atividade coletiva (reunião) para prestar

esclarecimentos e fornecer as orientações necessárias às famílias beneficiárias.

Deve-se fomentar a participação das mulheres na discussão e decisão sobre a

aplicação do crédito, as reuniões deverão contar com 50% do público composto

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por mulheres. Deve-se garantir que a mulher tenha oportunidade de expressar sua

concordância (ou não) com a aplicação do crédito.

12.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos

Essa reunião servirá para prestar esclarecimentos quanto a aplicação do

crédito e as formar de acesso, de acordo com o artigo 5º do Decreto 8.256/2014.

O técnico deverá apresentar de forma clara e explicativa previsão legal

para a quitação do crédito, com ênfase na questão da parcela única com

desconto, quando pago em dia. Assim faz-se uma projeção do valor a ser pago e

a data provável de pagamento.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, registro fotográfico.

12.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto

A visita individual tem por objetivo a elaboração do projeto para acesso ao

crédito. Embora familiar, o técnico deve assegurar-se de que a mulher compartilha

da decisão a respeito da aplicação dos recursos. A mulher sempre deve atestar a

reunião, o projeto e as visitas de acompanhamento. A assinatura do homem é

opcional.

Meio de Comprovação: Projeto elaborado, ateste dos titulares (a

assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da

mesma, é imprescindível)

12.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos

Essa reunião será utilizada para assinatura dos contratos de concessão

do crédito. A prestadora deverá convocar todos os beneficiários aptos em receber

o crédito para a assinatura dos contratos

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, registro fotográfico.

12.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora)

O objetivo da visita de acompanhamento é fornecer orientações que

garantam a correta aplicação dos recursos, corrigir eventuais erros ou auxiliar na

solução de dificuldades que a família possa enfrentar.

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Meio de Comprovação: Relato da visita e orientação prestada, ateste dos

titulares (a assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a

presença da mesma, é imprescindível)

12.5 – Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)

Essa visita será utilizada para que seja elaborado o laudo técnico de

aplicação do crédito de acordo com o Decreto 8.256/2014.

Meio de Comprovação: Laudo de aplicação do crédito, ateste dos titulares

(a assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da

mesma, é imprescindível).

Meta 13 – Fomento Duas Operações

Esta modalidade de crédito pretende viabilizar projetos produtivos de

promoção da segurança alimentar e nutricional e de estímulo da geração de

trabalho e renda, no valor de até 6.400,00 (seis mil e quatrocentos reais), dividido

em duas operações de até R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais), por família

assentada. Além disso, a família beneficiária deverá enquadrar-se nos critérios

previstos no artigo 5º do Decreto 8256/2014.

Para a concessão e aplicação desta modalidade, o técnico de

ATES/ATER deverá realizar atividade coletiva (reunião) para prestar

esclarecimentos e fornecer as orientações necessárias às famílias beneficiárias.

Deve-se fomentar a participação das mulheres na discussão e decisão sobre a

aplicação do crédito, nas reuniões. Deve-se garantir que a mulher tenha

oportunidade de expressar sua concordância (ou não) com a aplicação do crédito.

13.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos

Essa reunião servirá para prestar esclarecimentos quanto a aplicação do

crédito e as formar de acesso, de acordo com o artigo 5º do Decreto 8.256/2014,

também servirá para obter os nomes dos beneficiários aptos em receber o crédito.

O técnico deverá apresentar de forma clara e explicativa previsão legal

para a quitação do crédito, com ênfase na questão da parcela única com

desconto, quando pago em dia. Assim faz-se uma projeção do valor a ser pago e

a data provável de pagamento.

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Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, registro fotográfico.

13.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto (2 horas)

Na visita individual para elaboração do projeto, embora familiar, o técnico

deve assegurar-se de que a mulher compartilha a decisão sobre a aplicação dos

recursos. A mulher sempre deve atestar a reunião, o projeto e as visitas de

acompanhamento. A assinatura do homem é opcional.

Meio de Comprovação: Projeto elaborado, ateste dos titulares (a

assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da

mesma, é imprescindível).

13.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos

Essa reunião será utilizada para assinatura dos contratos de concessão

do crédito. A prestadora deverá convocar todos os beneficiários aptos em receber

o crédito para a assinatura dos contratos.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença dos

beneficiários, registro fotográfico.

13.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora)

O objetivo das visitas de acompanhamento é fornecer orientações que

garantam a correta aplicação dos recursos, corrigir eventuais erros ou auxiliar na

solução de dificuldades que a família possa enfrentar.

Meio de Comprovação: laudo elaborado, ateste dos titulares (a assinatura

da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da mesma, é

imprescindível)

13.5 - Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)

Essa visita será utilizada para que seja elaborado o laudo técnico de

aplicação do crédito de acordo com o artigo 5º do Decreto 8.256/2014.

Meio de Comprovação: Laudo de aplicação do crédito, ateste dos titulares

(a assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da

mesma, é imprescindível).

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13.6 – Visita para acompanhamento (1 hora)

O objetivo das visitas de acompanhamento é fornecer orientações que

garantam a correta aplicação dos recursos, corrigir eventuais erros ou auxiliar na

solução de dificuldades que a família possa enfrentar.

Meio de Comprovação: laudo elaborado, ateste dos titulares (a assinatura

da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da mesma, é

imprescindível)

13.7 - Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)

Essa visita será utilizada para que seja elaborado o laudo técnico de

aplicação do crédito de acordo com o artigo 5º do Decreto 8.256/2014.

Meio de Comprovação: Laudo de aplicação do crédito, ateste dos titulares

(a assinatura da mulher, quando a composição familiar contar com a presença da

mesma, é imprescindível).

Meta 14 – Fomento Mulher

Esta modalidade de crédito destina-se a implantar projeto produtivo sob

responsabilidade da mulher titular do lote, no valor de até R$ 3.000,00 (três mil

reais), em operação única, por família assentada.

Para receber o Fomento Mulher a mulher titular de lote da reforma agrária

deverá enquadrar-se nos critérios previstos no artigo 6º do Decreto 8.256/2014.

Da mesma forma que nas demais modalidades de crédito, o técnico de

ATES/ATER deverá realizar atividade coletiva (reunião) para prestar

esclarecimentos e fornecer as orientações necessárias às famílias beneficiárias.

No entanto, nesta modalidade, o técnico deverá garantir a implantação de

projetos produtivos sob a responsabilidade das mulheres beneficiárias e que

proponham a diversificação da produção no lote. Não serão aceitos projetos pré-

formatados, idênticos ou que não contemplem a diversificação da produção.

O ateste da mulher é obrigatório em todas as fases de aplicação desta

modalidade.

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14.1 – Reunião com Beneficiários – Esclarecimentos

A reunião é destinada a toda a família assentada. No entanto, o técnico

deverá prestar os esclarecimentos com ênfase no fato que esse recurso destina-

se a projetos gerenciados pelas mulheres assentadas titulares do lote.

O técnico deverá apresentar de forma clara e explicativa previsão legal

para a quitação do crédito, com ênfase na questão da parcela única com

desconto, quando pago em dia. Assim faz-se uma projeção do valor a ser pago e

a data provável de pagamento.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença das

beneficiárias, registro fotográfico.

14.2 – Visita Individual para Elaboração do Projeto

O projeto deverá ser realizado em parceria com a mulher assentada, titular

do lote. O técnico deverá assegurar que as tomadas de decisões e o

gerenciamento do projeto está a cargo da mulher.

Meio de Comprovação: projeto, ateste da beneficiária, registro fotográfico.

14.3 – Reunião para Assinatura dos Contratos

Essa reunião será utilizada para assinatura dos contratos de concessão

do crédito. A prestadora deverá convocar todos os beneficiários aptos em receber

o crédito para a assinatura dos contratos.

Meio de Comprovação: Ata da reunião, lista de presença das

beneficiárias, registro fotográfico.

14.4 – Visita para Acompanhamento (1 hora)

O objetivo das visitas de acompanhamento é fornecer orientações que

garantam a correta aplicação dos recursos, corrigir eventuais erros ou auxiliar na

solução de dificuldades que a família possa enfrentar.

Meio de Comprovação: laudo elaborado, ateste da titular (a assinatura da

mulher é imprescindível).

14.5 – Visita de Encerramento e Elaboração de Laudo (2 horas)

Essa visita será utilizada para que seja elaborado o laudo técnico de

aplicação do crédito de acordo com o artigo 5º do Decreto 8.256/2014

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Meio de Comprovação: Laudo de aplicação do crédito, ateste da titular (a

assinatura da mulher é imprescindível).

Meta 15 – Elaboração do Pronaf

Esta meta prevê a elaboração de Projetos Técnicos a serem apresentados

às instituições financeiras para acesso a linhas de financiamento, com o objetivo

de fortalecer as atividades produtivas e econômicas das famílias assentadas. Os

projetos devem atender as demandas individuais e/ou coletivas e devem ser

previamente discutidos com as famílias regularmente assentadas. É indispensável

a discussão do projeto produtivo com a unidade familiar. Não serão aceitos

projetos pré-formatados, idênticos ou que não contenham uma caracterização

detalhada da Unidade Familiar.

No caso de projetos para aquisição de gado leiteiro, o veterinário deverá

acompanhar a aquisição e atestar a sanidade do animal.

A elaboração de Projetos de Acesso ao PRONAF deverá seguir as

normativas, procedimentos e determinações que regem o tema.

Para a execução desta meta será considerada a realização de visitas

individuais, para orientação, e a elaboração dos projetos. Considera-se também o

acompanhamento da execução dos projetos, após o envio da proposta às

instituições financeiras. A entidade contratada deverá acompanhar os projetos

anteriormente elaborados por outra prestadora, quando for o caso.

Para comprovação desta meta será exigido ateste do agricultor(a)

informando da elaboração do projeto pela equipe técnica, o projeto, o ateste do

veterinário, quando for o caso, e o protocolo de recebimento do banco.

15.1 - Visitas Iniciais para levantamento de Informações ao PRONAF Custeio

Destina-se ao financiamento das atividades agropecuárias e de

beneficiamento ou industrialização e comercialização de produção própria. Nesta

visita, o técnico deverá discutir com a família beneficiária (a participação da mulher

é obrigatória) o projeto desejado para desenvolvimento do lote, considerando o

perfil e aptidão da família e a estrutura já existente no lote. Não serão aceitos

projetos pré-formatados, idênticos ou que não contenham uma caracterização

detalhada da Unidade Familiar.

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O técnico levantará as informações necessárias para a elaboração do

projeto definido com a família.

Meio de comprovação: relatório, ateste do beneficiário

15.2 - Elaboração de Projeto Pronaf Custeio

Tempo dedicado à elaboração do projeto a ser encaminhado ao agente

financeiro. Não serão aceitos projetos pré-formatados, idênticos ou que não

contenham uma caracterização detalhada da Unidade Familiar. Uma cópia do

projeto deve ser entregue ao beneficiário.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

15.3 - Visitas de Acompanhamento de Aplicação de Créditos do PRONAF

Custeio

Visita ao lote, para acompanhamento da execução do projeto definido na

meta 14.1, solução de dúvidas, correção de eventuais dificuldades enfrentadas

pela família. Nesta visita o técnico também deverá elaborar laudo de

acompanhamento para atendimento, conforme solicitação do agente financeiro.

Deverá identificar se a família apresenta aptidão para o projeto escolhido.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico e ateste do beneficiário

15.4 - Visitas Iniciais para levantamento de Informações ao Pronaf

Investimento

Destina-se ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização

da infraestrutura de produção e serviços, agropecuários ou não agropecuários, no

estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas.

Esta linha de financiamento deve preferencialmente considerar a estrutura

já existente no lote e o financiamento adquirido com o Pronaf Custeio, para

melhorias ou ampliação do projeto definido junto a família (a participação da

mulher é obrigatória). O técnico levantará as informações necessárias para a

elaboração do projeto definido com a família.

O técnico deve comprovar o perfil e aptidão da família e, se for o caso,

poderá rever o projeto de desenvolvimento anteriormente discutido.

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Não serão aceitos projetos pré-formatados, idênticos ou que não

contenham uma caracterização detalhada da Unidade Familiar.

Caso necessário, esta meta poderá ser utilizada para acesso a outras

linhas de financiamento (Pronaf Agroindústria, Agroecologia, Eco, Mulher, Jovem,

Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares)

Meio de comprovação: relatório, ateste

15.5 - Elaboração de Projeto Pronaf Investimento

Tempo dedicado à elaboração do projeto a ser encaminhado ao agente

financeiro. O projeto deverá ser amplamente discutido com toda a Unidade

Familiar, e deve contar com a participação da mulher em todas as suas fases. Não

serão aceitos projetos pré-formatados, idênticos ou que não contenham uma

caracterização detalhada da Unidade Familiar. Uma cópia do projeto deve ser

entregue ao beneficiário.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto, ateste.

15.6 - Visitas de Acompanhamento de Aplicação de Créditos do PRONAF

Investimento

Visita ao lote, para acompanhamento da execução do projeto definido na

meta 14.4, solução de dúvidas, correção de eventuais dificuldades enfrentadas

pela família. Nesta visita o técnico também deverá elaborar laudo de

acompanhamento para atendimento, conforme solicitação do agente financeiro.

Deverá identificar se a família apresenta aptidão para o projeto escolhido.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, laudo de acompanhamento,

ateste.

Meta 16 – Fomento às Organizações

Essa atividade deverá ser utilizada no fomento à organizações de

assentados com objetivo de criação e acompanhamento de cooperativas,

associações e grupos organizados para produção e comercialização. As

atividades terão um carácter prático com o objeto de promover a criação e

formalização de fato de cooperativas.

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16.1 – Oficina para criação e formalização de associações e cooperativas

Essa Oficina deverá ser realizada quando no interesse de grupos de

assentados em criar e formalizar uma cooperativa no assentamento. Essa

atividade deverá contar com a participação das pessoas com interesse na criação

da cooperativa e compreenderá atividade de criação de estatuto, recolhimento de

documentos e demais atividades necessárias.

Nessa atividade deverá ser mantida a monitoria infantil para as crianças

menores de 12 que por ventura estejam acompanhando os pais.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, minuta do estatuto e ateste.

16.2 – Visita à Grupos para Elaboração de Projeto de Comercialização

Essa atividade deverá ser realizada com a participação de todos os

beneficiários envolvidos no projeto de comercialização. Nessa oficina deverão ser

disponibilizadas as informações a respeito das possibilidades de comercialização

existentes e os pré-requisitos para acesso a cada uma delas. Em seguida, o

técnico deverá elaborar um projeto viável para a comercialização dos produtos.

Nessa atividade deverá ser mantido o serviço de monitoria infantil.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

projeto.

16.3 – Visita à Grupos para elaboração de projeto de Infraestrutura Produtiva

(Terra Sol)

Essa atividade deverá ser realizada com a participação de todos os

beneficiários envolvidos no projeto de infraestrutura. Nessa oficina deverá ser

disponibilizado todas as informações do programa (Terra Sol) e elaborado o croqui

do projeto contextualizado o produto disponível no assentamento para

processamento, a disponibilidade do produto (quantidade, época) alternativas de

abastecimento da agroindústria, mercado para absorver a produção, mão de obra

disponível etc. Nessa atividade deverá ser mantido o serviço de monitoria infantil.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

projeto

16.4 - Projetos PAA

A Elaboração de Projetos do PAA, PNAE e PPAIS são atividades em que

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os técnicos em conjunto com os beneficiários reunidos em Associações ou

Cooperativas de Produção devem produzir propostas a serem entregues às

entidades responsáveis pelos respectivos programas de comercialização.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

16.5- Projetos PNAE

A Elaboração de Projetos do PAA, PNAE e PPAIS são atividades em que

os técnicos em conjunto com os beneficiários reunidos em Associações ou

Cooperativas de Produção devem produzir propostas a serem entregues às

entidades responsáveis pelos respectivos programas de comercialização.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

16.6 - Projetos PPAIS

A Elaboração de Projetos do PAA, PNAE e PPAIS são atividades em que

os técnicos em conjunto com os beneficiários reunidos em Associações ou

Cooperativas de Produção devem produzir propostas a serem entregues às

entidades responsáveis pelos respectivos programas de comercialização.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

16.7 - Visitas de Acompanhamento de Beneficiários em Projetos de

Comercialização

As Visitas de Acompanhamento para beneficiários em Projetos de

Comercialização visam auxiliar a correta aplicação dos recursos disponibilizados

por estas políticas públicas, garantindo apoio técnico aos produtores.

16.8 – Projeto para Comercialização em Feiras Livres

Essa atividade tem por objetivo apoiar a comercialização em feiras livres,

é uma forma de incentivo a comercialização da produção em outros mercados que

não os institucionais. Essa meta também procura apoiar os beneficiários que

pretendem iniciar vendas em feiras ou que receberam o “kit feira” distribuído pelo

Incra e precisam de apoio para se consolidar.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

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16.9 - Atividade Complementar com Deslocamento para Formalização de

Associação e Cooperativa.

Essa atividade poderá ser utilizada pelo técnico para acompanhar os

cooperados em atividades, onde se faz necessário a presença do técnico,

relacionado à formalização da cooperativa. Será permitido uma atividade

complementar por cooperativa criada. Havendo necessidade na realização de

outra atividade, o ateste deverá conter a motivação e a documentação que

justifique.

Meio de comprovação: Relatório da atividade, recibo do pedido de

registro, ateste do representante da associação ou cooperativa.

Meta 17 –Quintais Produtivos

Essa meta propõe incentivar a família assentada a diversificar a oferta de

produtos para autoconsumo, ao redor da residência, e com cultivo de plantas

medicinais, frutíferas, hortaliças.

Os quintais produtivos estão, majoritariamente, sob responsabilidade das

mulheres. Contribuem para a segurança alimentar e para o desenvolvimento de

agricultura sustentável. As frutíferas têm importante papel na soberania nutricional

das famílias. Além disso, como sistemas agrícolas tradicionais, voltados para a

subsistência, contribuem, sobretudo, para melhoria da dieta alimentar e ampliam o

fornecimento de vários produtos e serviços na renda familiar.

Entende-se, para execução dessa meta, que os produtores rurais se

encontram em estágios diferentes de organização e formação. Esta meta deve dar

especial atenção aos produtores nos estágios iniciais de organização da

produção, visando principalmente a soberania alimentar e nutricional.

A entidade contratada deverá encaminhar ao INCRA, ao final da vigência

do contrato, relatório contendo quantidade de famílias atendidas, identificação das

famílias (nome dos titulares, projeto de assentamento e número do lote), área

dedicada ao quintal produtivo, cultivos adotados por cada família e resultados

alcançados (melhora na dieta, variação de alimentos produzidos, etc).

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17.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Quintais Produtivos

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá identificar as famílias

nos estágios iniciais de organização da produção e promover reunião para

incentivo da diversificação de produção para autoconsumo, nos modelos de

desenvolvimento sustentável. Deverá auxiliar a família a organizar o espaço de

produção próximo à residência, promovendo a implantação do quintal produtivo.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste

17.2 – Elaboração de Projetos para Quintais Produtivos

Para elaboração deste projeto o técnico deverá propor formas de

implantação dos quintais produtivos. Deve ser elaborado um projeto por projeto de

assentamento, somente para as famílias que encontram-se nos estágios iniciais

de organização da produção.

O projeto deverá indicar as famílias participantes, prever local para

implantação, produção prevista, cronograma de execução, etc.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, projeto.

17.3 – Visita Técnica para Quintais Produtivos

O objetivo desta atividade é apoiar a implantação e diversificação das

atividades produtivas do lote. Somente as famílias em estágio de implantação do

lote ou famílias que apresentem dificuldades para utilização da área ao redor da

residência deverão receber esta visita.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, orientações

fornecidas à família.

17.4 – Atividade Complementar para Quintais Produtivos

Esta meta deverá ser utilizada para execução de atividades que tenham

como objetivo garantir a correta implantação dos quintais produtivos. O técnico

poderá utilizar a meta para realizar pesquisa de preços, por exemplo.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

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17.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Quintais Produtivos

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá avaliar com o grupo o

sucesso ou não da implantação dos quintais produtivos (adesão de famílias,

variedade da produção, excedente, etc).

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste.

Meta 18 – Arranjos Produtivos para Olerícolas e Fruticultura

O objetivo desta meta é aperfeiçoar o processo de manejo, cultivo,

produção, distribuição e uso de olerícolas e frutíferas, abrangendo todas as etapas

da cadeia produtiva respeitando tanto as normas para comercialização como o

processo produtivo utilizado pelos povos e comunidades tradicionais, inclusive

assentados.

A finalidade é articular a venda da produção e garantir a permanência das

famílias no campo. Consideramos que a estratégia de sobrevivência dos

agricultores está baseada na diversificação das explorações dentro e entre os

lotes, mas também ampliando e desenvolvendo diversas atividades econômicas

fora das unidades familiares de produção.

O técnico de ATES/ATER deverá incentivar e aprimorar a participação das

famílias em todas as etapas do arranjo produtivo das olerícolas e frutíferas,

adotando os modelos e conhecimentos existentes no território do assentamento,

visando a adoção de boas práticas de cultivo, produção e manipulação das

culturas, para comercialização.

O técnico deverá acompanhar e orientar esses beneficiários utilizando-se

das Visitas Técnicas previstas na Cadeia Vegetal.

A entidade contratada deverá encaminhar ao INCRA, ao final da vigência

do contrato, relatório contendo quantidade de famílias atendidas, identificação das

famílias (nome dos titulares, projeto de assentamento e número do lote), área

dedicada ao arranjo produtivo, cultivos adotados por cada família e resultados

alcançados (aumento da produção, dados da comercialização, etc). Também

deverá identificar eventuais problemas apresentados.

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18.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos de

Olerícolas e Fruticultura

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá incentivar a inclusão

da família nos arranjos produtivos de olerícolas e frutíferas, incentivando a adoção

de modelos de desenvolvimento sustentável.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste

18.2 – Elaboração de Projeto para Arranjos Produtivos de Olerícolas e

Fruticultura

Para elaboração deste projeto o técnico deverá propor formas de

implantação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo, cultivo, produção,

distribuição, comercialização e uso de olerícolas e frutíferas, respeitando o perfil e

a força de trabalho da família.

No projeto deverá constar, de forma clara, o cronograma de todas as

etapas da implantação e execução do projeto, com os resultados esperados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, projeto.

18.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos de Olerícolas e Fruticultura

Visita individual para acompanhamento do processo de implantação,

ampliação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo, cultivo, produção,

distribuição, comercialização e uso de olerícolas e frutíferas.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

18.4 – Atividades Complementares para Arranjos Produtivos de Olerícolas e

Fruticultura

Esta meta deverá ser utilizada para execução de atividades que tenham

como objetivo garantir o correto desenvolvimento dos Arranjos Produtivos. O

técnico poderá utilizar a meta para realizar pesquisa de preços, reuniões com

fornecedores ou potenciais compradores, etc.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

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18.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos de

Olerícolas e Fruticultura

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá avaliar com o grupo o

sucesso ou não da inclusão dos produtores nos arranjos produtivos de olerícolas e

frutíferas.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste.

Meta 19 - Transição Agroecológica

Trata de uma meta coletiva à grupos e organizações de assentados que

pretendam realizar a Transição Agroecológica em seus lotes, essa atividade,

poderá ser iniciada após a realização de curso que prestará esclarecimentos a

respeito da transição agroecológica das unidades familiares e os passos

necessário para tal. A meta de transição agroecológica contará com atividade de

diagnóstico, projeto de transição agroecológica, oficinas e visitas de

acompanhamento, podendo utilizar-se das atividades de instalação de unidades

demonstrativas, dias de campo e intercâmbio de experiências para que ocorra o

contato direto dos assentados com experiências didáticas e consolidadas em

transição agroecológica.

Trata-se de uma meta intermediária que poderá receber o público da

diversificação produtiva e levá-los até a certificação orgânica da produção. Dessa

forma a transição agroecológica compreende atividade a serem desenvolvidas

com foco na soberania alimentar, diversificação produtiva, diminuição de insumos

químicos, aproveitamento de resíduos, destinação correta de lixo, uso consciente

de água, etc.

As atividades para a transição agroecológica deverão ter uma

preocupação constante com o envolvimento dos jovens, dos mais velhos, das

mulheres e de diferentes grupos étnicos, uma vez que é princípio da agroecologia

a paridade de gênero, idade e etnia.

As atividades deverão estão em consonância com a Política Nacional de

Produção Orgânica e Agroecológica. O conceito de agroecologia adotado para

desenvolvimento desse trabalho consiste na visão da agroecologia como um

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campo do conhecimento que visa contribuir na construção de estilos de agricultura

de base ecológica e na elaboração de estratégias de desenvolvimento rural, tendo

como referência os ideais da sustentabilidade numa perspectiva multidimensional.

Assim, busca-se instrumentalizar os agricultores para o manejo ecológico

dos recursos naturais, com ações desenvolvidas com a participação dos diferentes

autores: agricultores, técnicos, gestores e instituições de interesse. Entende-se

ainda como um conceito que transcende a produção de alimentos englobando

todo o processo produtivo, desde a obtenção dos insumos até o consumidor final,

buscando novas formas de relação com o mercado voltadas ao comércio solidário

e justo. Esse processo deve ter por base os saberes e práticas culturais dos

agricultores familiares. Promovendo dessa forma, melhorias nas questões sociais

e ambientais onde os agricultores estão inseridos.

19.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Transição Agroecológica

Visita à grupos previamente identificados como de interesse na transição

agroecológica dos lotes produtivos. Essa visita deverá estabelecer as atividades

de interesse e colher subsídios para a formatação do projeto de transição

agroecológica. Deverá ocorrer um levantamento da situação atual da propriedade

(marco zero) e a identificação de indicadores que retratem a situação atual e que

possam ser comparados em um tempo posterior.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, assinaturas.

19.2 – Elaboração de Projeto para Transição Agroecológica

Essa meta deverá ser executada na elaboração do projeto de transição

agroecológica. Deve-se traçar um objetivo a ser alcançado, como por exemplo:

zerar o uso de adubos químicos, produção orgânica, criação de OCS, certificação

orgânica, e como chegar a esse ponto. O projeto deverá constar a possível

realização de dias de campo, intercâmbio de experiências e instalação de unidade

demonstrativa, justificando a necessidade.

Meio de comprovação: relatório, projeto, assinaturas

19.3 – Visita Técnica para Transição Agroecológica

Visita de acompanhamento para orientação de execução do projeto de

Transição Agroecológica.

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Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

19.4 - Visita à Grupos e Organizações para Criação de OCS

Atividade coletiva que visa a formatação de grupo para a criação de OCS,

esses grupos deverão contar com no mínimo 3 beneficiários (unidades

produtivas). Nessa atividade servirá para prestar esclarecimento a respeito das

exigências necessárias para obtenção da certificação orgânica via OCS's,

recolhimento de documentos e encaminhamentos para a criação de OCS's.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, assinaturas

19.5 – Atividade Complementar para Transição Agroecológica

Essa meta deverá ser utilizada para realização de atividade necessária a

transição agroecológica ou para criação de OCS's.

Meio de comprovação: relatório, assinaturas

19.6 – Visita Final a Grupos e Organizações para Transição Agroecológica

Visita final para avaliação das conquistas alcançadas, problemas

enfrentados, soluções encontradas. Poderá ser entregue ao final do contrato de

prestação de serviço.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, projeto

Meta 20 - Arranjos Produtivos para Pequenos Animais

A meta consiste de uma visita coletiva para organização inicial do grupo

interessado em participar do arranjo produtivo da criação de pequenos animais

tais como aves, caprinos, ovinos, suinos e etc, elaboração de um projeto para a

produção de pequenos animais, visitas individualizadas, atividades

complementares e visita final para apresentação dos resultados. As visitas

técnicas (4.2) também poderão ser utilizadas para que o técnico oriente

adequadamente o produtor.

O objetivo desta meta é aperfeiçoar o processo de manejo de pequenos

animais, produção de derivados, ovos, leite, carne e etc. e comercialização dos

produtos, abrangendo todas as etapas da cadeia produtiva, respeitando o

processo produtivo utilizado pelos povos e comunidades tradicionais, inclusive

assentados.

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A entidade contratada deverá encaminhar ao INCRA, ao final da vigência do

contrato, relatório contendo quantidade de famílias atendidas, identificação das

famílias (nome dos titulares, projeto de assentamento e número do lote), área

dedicada a produção, cuidados adotados por cada família e resultados alcançados

(aumento da produção, diversificação dos produtos, dados da comercialização,

etc). Também deverá identificar eventuais problemas apresentados.

20.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos para

Pequenos Animais

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá incentivar a inclusão

e/ou ampliação de família nos arranjos produtivos da criação de pequenos

animais, incentivando a adoção de modelos de desenvolvimento sustentável e de

diversificação dos produtos derivados desta criação. Visa também a

comercialização da produção.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico, ateste

20.2 – Projeto Produtivo para Pequenos Animais

Para elaboração deste projeto o técnico deverá propor formas de

implantação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo e comercialização de

pequenos animais e seus derivados, respeitando o perfil e a força de trabalho da

família.

No projeto deverá constar, de forma clara, o cronograma de todas as

etapas da implantação e execução do projeto, com os resultados esperados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, projeto.

20.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos para Pequenos Animais

Visita individual para acompanhamento do processo de implantação,

ampliação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo e comercialização de

pequenos animais e seus derivados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

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20.4 – Atividade Complementar para Arranjos Produtivos para Pequenos

Animais

Esta meta deverá ser utilizada para execução de atividades que tenham

como objetivo garantir o correto desenvolvimento dos Arranjos Produtivos. O

técnico poderá utilizar a meta para realizar pesquisa de preços, reuniões com

fornecedores ou potenciais compradores, etc.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

20.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos para

Pequenos Animais

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá avaliar com o grupo o

sucesso ou não da inclusão dos produtores nos arranjos produtivos para criação

de pequenos animais.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste.

Meta 21 - Arranjos Produtivos em Pscicultura

O objetivo desta meta é aperfeiçoar o processo de manejo e

comercialização da pscicultura, abrangendo todas as etapas da cadeia produtiva

respeitando tanto as normas para comercialização como o processo produtivo

utilizado pelos povos e comunidades tradicionais, inclusive assentados.

A finalidade é articular a venda da produção e garantir a permanência das

famílias no campo. Consideramos que a estratégia de sobrevivência dos

agricultores está baseada na diversificação das explorações dentro e entre os

lotes, mas também ampliando e desenvolvendo diversas atividades econômicas

fora das unidades familiares de produção.

O técnico de ATES/ATER deverá incentivar e aprimorar a participação das

famílias em todas as etapas do arranjo produtivo da pscicultura, adotando os

modelos e conhecimentos existentes no território do assentamento, visando a

adoção de boas práticas de implantação e manipulação das culturas, para

comercialização.

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O técnico deverá acompanhar e orientar esses beneficiários utilizando-se

das Visitas Técnicas previstas no Arranjo Produtivo.

A entidade contratada deverá encaminhar ao INCRA, ao final da vigência

do contrato, relatório contendo quantidade de famílias atendidas, identificação das

famílias (nome dos titulares, projeto de assentamento e número do lote), área

dedicada ao arranjo produtivo, cuidados adotados por cada família e resultados

alcançados (dados da criação, dados da comercialização, etc). Também deverá

identificar eventuais problemas apresentados.

Esta meta somente poderá ser realizada após comprovação de

atendimento da legislação pertinente ao assunto.

21.1 – Visita Inicial a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos em

Pscicultura

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá verificar a

possibilidade de implantação do arranjo da piscicultura. Caso atendidos os

requisitos impostos pela legislação, o técnico deverá incentivar a adoção de

modelos de desenvolvimento sustentável. Além a comercialização da produção, a

execução desta meta também deve considerar a diversificação da oferta de

alimentos oriunda do lote.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste

21.2 – Elaboração de Projeto para Arranjos Produtivos em Pscicultura

Para elaboração deste projeto o técnico deverá propor formas de

implantação do processo de manejo e comercialização da pscicultura, respeitando

a legislação pertinente.

No projeto deverá constar, de forma clara, o cronograma de todas as

etapas da implantação e execução do projeto, com os resultados esperados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, projeto.

21.3 – Visita Técnica para Arranjos Produtivos em Pscicultura

Visita individual para acompanhamento do processo de implantação, e/ou

aperfeiçoamento do processo de manejo e comercialização da pscicultura.

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Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

21.4 – Atividade Complementar para Arranjos Produtivos em Pscicultura

Esta meta deverá ser utilizada para execução de atividades que tenham

como objetivo garantir o correto desenvolvimento dos Arranjos Produtivos. O

técnico poderá utilizar a meta para realizar pesquisa de preços, reuniões com

fornecedores ou potenciais compradores, etc.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

21.5 – Visita Final a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos em

Pscicultura

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá avaliar com o grupo o

sucesso ou não da inclusão dos produtores nos arranjos produtivos da pscicultura.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste.

Meta 22– Arranjos Produtivos do leite

A meta consiste de uma visita coletiva para organização inicial do grupo

interessado em participar do arranjo produtivo do leite, elaboração de um projeto

para a produção de leite, visitas individualizadas, atividades complementares e

visita final para apresentação dos resultados. As visitas técnicas (4.2) também

poderão ser utilizadas para que o técnico oriente adequadamente o produtor.

O objetivo desta meta é aperfeiçoar o processo de manejo do gado

leiteiro, produção de derivados do leite e comercialização dos produtos,

abrangendo todas as etapas da cadeia produtiva, respeitando o processo

produtivo utilizado pelos povos e comunidades tradicionais, inclusive assentados.

A entidade contratada deverá encaminhar ao INCRA, ao final da vigência

do contrato, relatório contendo quantidade de famílias atendidas, identificação das

famílias (nome dos titulares, projeto de assentamento e número do lote), área

dedicada a pastagem, cuidados adotados por cada família e resultados

alcançados (aumento da produção, diversificação dos produtos, dados da

comercialização, etc). Também deverá identificar eventuais problemas

apresentados.

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22.1 – Visitas Iniciais a Grupos e Organizações para Arranjos Produtivos do

Leite

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá incentivar a inclusão

e/ou ampliação de família nos arranjos produtivos do leite, incentivando a adoção

de modelos de desenvolvimento sustentável e de diversificação dos produtos

derivados do leite. Visa também a comercialização da produção.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste

22.2 – Elaboração de Projetos para Arranjos Produtivos do Leite

Para elaboração deste projeto o técnico deverá propor formas de

implantação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo e comercialização do

leite e seus derivados, respeitando o perfil e a força de trabalho da família.

No projeto deverá constar, de forma clara, o cronograma de todas as

etapas da implantação e execução do projeto, com os resultados esperados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste, projeto.

22.3 – Visitas Técnicas para Arranjos Produtivos do Leite

Visita individual para acompanhamento do processo de implantação,

ampliação e/ou aperfeiçoamento do processo de manejo e comercialização do

leite e seus derivados.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

22.4 – Atividades Complementares para Arranjos Produtivos do Leite

Esta meta deverá ser utilizada para execução de atividades que tenham

como objetivo garantir o correto desenvolvimento dos Arranjos Produtivos. O

técnico poderá utilizar a meta para realizar pesquisa de preços, reuniões com

fornecedores ou potenciais compradores, etc.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

22.5 - Visitas Finais a Grupos e Organizações para Arranjos produtivos do

leite

Nesta atividade de caráter coletivo, o técnico deverá avaliar com o grupo o

sucesso ou não da inclusão dos produtores nos arranjos produtivos do leite.

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Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico,

ateste.

Meta 23 – Inseminação Artificial e Inseminação Artificial por Tempo Fixo

(IATF)

Devido a relevância da pecuária leiteira como fonte de renda dos

assentados, há necessidade de visitas direcionadas a melhorias na alimentação e

na genética dos rebanhos. Na melhoria genética estabeleceu-se a previsão de

visitas técnicas para o uso da inseminação artificial tradicional e por tempo fixo por

veterinários (IATF).

No caso do IATF são previstas cinco visitas por assentado, desde o

diagnóstico até a inseminação e confirmação da gestação. O fornecimento dos

hormônios e do sêmen necessário a este procedimento serão fornecidos pela

entidade de ATES/ATER ou pelo próprio assentado. Ficou estabelecido como

condição prévia para participação do assentado nesta meta: condição de

alimentação suficiente do rebanho, mínimo de matrizes aptas e presença de touro

para monta natural.

Como as melhorias das pastagens do assentado dependem mais

diretamente da liberação de créditos financeiros, o atendimento desta demanda

está dividido entre a meta do PRONAF e a meta do arranjo produtivo do leite para

organizar pequenos grupos visando a melhoria da alimentação do rebanho, sem a

necessidade de concessão de crédito.

O resultado esperado é que o programa de IATF gere ao final do contrato

um novo rebanho leiteiro para o assentado, com sensível melhoria genética e

aumento da produtividade.

23.1 - Diagnóstico Inicial de Gestação

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

23.2 - Protocolo I

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

23.3 - Protocolo II

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

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23.4 - Inseminação Artificial

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

23.5 - Diagnóstico de Gestação Final

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

Meta 24 – Programa de Intervenção Social

Essa meta será utilizada para atendimento de famílias em estado de

vulnerabilidade social visando garantir desde o acesso a direitos básicos de

cidadania até a integração nas atividades produtivas e ambientais do território do

assentamento. Esta atividade consiste na sensibilização de todo o grupo para

diagnosticar as necessidades sociais e encontrar soluções para atenuar a pobreza

e exclusão social no território.

Para a execução desta meta uma equipe multidisciplinar deve ser

coordenada por profissional da área de humanas.

24.1 - Visita Inicial a Grupos para Identificação das Famílias em

Vulnerabilidade Social

O técnico de ATES/ATER deverá realizar reuniões com as famílias

assentadas para identificar os problemas sociais que possam existir no Projeto de

Assentamento. Esses problemas podem tanto referir-se ao acesso a direitos

básicos de cidadania relacionados ao PNRA (documentos de identidade, auxilio

saúde, salário-maternidade, aposentadoria, sucessão de lotes, etc), como referir-

se a desrespeito a direitos sociais (direitos da mulher, do idoso, da criança e do

adolescente, etc).

Meio de comprovação: diagnóstico coletivo, indicando os problemas

sociais identificados pelos beneficiários, lista de presença, registro fotográfico

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24.2 - Projeto de Intervenção Social

Após o Diagnóstico coletivo (meta 17.1), deve ser elaborado o

Projeto de Intervenção Social que deverá contar com cronograma de ação

para resolução das questões observadas na Visita Inicial. No projeto deverão

constar as estratégias de ação necessárias para superação das limitações

sociais identificadas. Deverão constar todos os contatos, com endereço e

telefones de todos órgãos e instituições que por ventura possam ser

acionados para obtenção de documentos, auxílios e benefícios.

Meio de comprovação: Apresentação do projeto, ateste dos beneficiários

24.3 - Visita a Grupos para Avaliação do Projeto de Intervenção Social

(devolutiva)

O técnico de ATES/ATER deverá realizar reunião devolutiva com as

famílias assentadas para aprovação do projeto elaborado. Essa meta tem como

objetivo a aproximação do grupo de beneficiários, de forma a incentivar o

acompanhamento contínuo da Intervenção Social. As famílias poderão propor

alterações no projeto.

Meio de comprovação: relatório, lista de presença, registro fotográfico

24.4 - Aperfeiçoamento do Projeto de Intervenção Social

Momento em que o técnico de ATES/ATER poderá efetuar as alterações

propostas pelas famílias atendidas na meta 24.3. Esta meta somente deverá ser

utilizada caso o grupo tenha solicitado alterações nos projetos.

Meio de comprovação: Apresentação do projeto com as correções, lista de

presença.

24.5 - Visita de Acompanhamento I

As famílias identificadas nas Visitas aos Grupos deverão receber visitas

individuais para acompanhamento e proposta de solução dos problemas sociais.

O técnico de ATES/ATER deverá estabelecer uma relação de confiança e

construir, junto a família, solução para os conflitos por ventura existentes.

Meio de comprovação: relatório com as demandas apresentadas pela

família e proposta de encaminhamento, ateste dos beneficiários

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24.6 - Visita de Acompanhamento II

Atividade deve ser utilizada somente quando necessário, quando a

solução das questões identificadas não tenha sido possível apenas com a Visita

de Acompanhamento I. O técnico deve justificar a necessidade desta visita.

Meio de comprovação: relatório com as justificativas e proposta de

encaminhamento, ateste dos beneficiários

24.7 - Visita Final à Grupos para Avaliação da Intervenção Social

O técnico de ATES/ATER deverá realizar reunião devolutiva com as

famílias assentadas para avaliação do cumprimento ou não das propostas

contidas no projeto elaborado.

Meio de comprovação: relatório com as avaliações apresentadas, lista de

presença, registro fotográfico.

24.8 - Atividade Complementar aos Projetos de Intervenção Social

A execução desta meta deve estar prevista no projeto elaborado, podendo

incluir reuniões com CRAS, com Prefeituras Municipais ou qualquer agente

público com competência para solução dos problemas identificados.

Meio de comprovação: relatório, atese do beneficiário

Meta 25 – Infraestrutura

Essa meta prevê uma visita para cada item de Infraestrutura, como água

(poços e rede de distribuição) energia elétrica e conservação de estradas.

Deverão ser acompanhadas de representantes dos assentados e serão

comprovadas mediante o ateste de cinco beneficiários. São ações voltadas para o

desenvolvimento dos assentamentos, e ao final de cada visita deverá ser

elaborado um relatório sobre a situação do item de Infraestrutura do

Assentamento que foi objeto da ação. Este relatório deverá ser encaminhado a

chefia da Divisão de Desenvolvimento.

O objetivo desta meta é que os beneficiários busquem alternativas de

solução para as dificuldades relativas a infraestrutura do assentamento,

independente das ações do INCRA.

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O técnico também poderá ser solicitado para acompanhar a execução de

obras de infraestrutura que estejam sob a responsabilidade do INCRA. Neste

caso, o técnico somente poderá executar esta meta após solicitação e autorização

da chefia da Divisão de Desenvolvimento.

25.1 – Visitas Técnicas a Grupos e Organizações para Infraestrutura

Nesta visita, o técnico de ATES/ATER deverá identificar problemas

relacionados à infraestrutura do assentamento, como, poços (abertura e

manutenção), rede de distribuição de água, energia elétrica e conservação de

estradas. Junto aos assentados, o técnico deverá também propor soluções para

os problemas identificados (encaminhar solicitação de providências ao INCRA,

agendar e participar de reuniões com prefeituras municipais, propor execução de

trabalhos em regime de mutirão com os próprios assentados, etc). As propostas

deverão ser encaminhadas a chefia da Divisão de Desenvolvimento do INCRA.

Meio de Comprovação: relatório, encaminhamentos, registro fotográfico,

ateste dos beneficiários.

25.2 – Atividades Complementares de Infraestrutura

Atividade prevista para execução das propostas definidas na meta 14.1,

após aprovação pelo INCRA.

Meio de Comprovação: relatório, soluções encontradas, registro fotográfico,

ateste dos beneficiários.

25.3 – Visitas Técnicas Devolutivas a Grupos e Organizações para

Infraestrutura

Ao final de cada visita deverá ser elaborado e apresentado aos

beneficiários um relatório sobre a situação do item de Infraestrutura do

Assentamento que foi objeto da ação, informando dos resultados esperados e

obtidos. O relatório deverá ser encaminhado ao INCRA.

Meio de Comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste dos

beneficiários.

Meta 26 – Plano de Desenvolvimento Ambiental

Uma das diretrizes do programa de ATES/ATER do INCRA é promover o

desenvolvimento ambiental dos assentamentos, orientando os assentados para

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que as atividades sejam desenvolvidas de acordo com a legislação vigente. Essa

meta servirá de subsídio para promover o desenvolvimento do Projeto de

Assentamento de acordo com as necessidades ambientais.

Será realizado um projeto de desenvolvimento ambiental de forma

complementar aos demais projetos desenvolvidos no assentamento, onde deverá

constar o mapeamento das áreas de reserva legal e de preservação permanente,

identificando as condições atuais dessas áreas (estágio sucessionário da

vegetação, área degradada, área ocupada etc). Também deverá ser feito o

levantamento da produção de resíduos no Assentamento, uso da água e outras

questões ligadas ao meio ambiente.

O projeto deverá conter proposta de recuperação das áreas de

preservação permanente e de reserva legal contíguas aos lotes dos assentados, a

destinação adequada dos resíduos sólidos, o adequado uso da água, além de

propostas produtivas ambientalmente adequadas e de desenvolvimento

sustentável. Nos projetos deverão constar proposta orçamentária para as ações

propostas, que deverão envolver o INCRA, as empresas de ATES/ATER e

associações de assentados na busca por recursos para implantação destes

projetos.

26.1 – Visitas Técnicas Ambientais Diagnósticas

Nessa vista deverá ser feito um diagnóstico da área do assentamento com

foco na questão ambiental. Trata-se de uma atividade coletiva onde os assentados

demonstrarão a percepção atual quanto as questões ambientais e construir de

forma coletiva um croqui da área indicando a situação atual em relação a

regulamentação ambiental. Nesse momento faz-se o levantamento geral das

questões envolvendo reserva legal, área de preservação permanente, produção

de resíduos, uso da água, necessidade de supressão de vegetação, necessidade

de recomposição de vegetação etc.

Essa atividade deverá utilizar de metodologias participativas reforçando os

conceitos trabalhados em cursos anteriores e captando a percepção do

assentado. Em um segundo momento o técnico envolvido na atividade deverá

fazer uma checagem de campo para conferir as informações prestadas pelos

assentados.

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Meio de Comprovação: Relatório, registro fotográfico, material produzido e

ateste dos beneficiários.

26.2 – Elaboração de Projeto Ambiental

Com o material gerado na atividade 16.1 o técnico deverá construir o

projeto ambiental do Assentamento. Esse deverá atender todas as especificações

técnicas exigidas pela CETESB e constituir um documento que dê subsídios para

a regularização ambiental dos Assentamentos. Deverá conter mapas temáticos

ilustrando a atual situação do PA e a proposta de regularização também deverá

conter o levantamento dos quantitativos de áreas a serem restauradas, métodos

de restauração, uso da água etc.

Meio de Comprovação: projeto, registro fotográfico, material produzido e

ateste dos beneficiários.

26.3 – Visitas Técnicas para Dispensa ou Obtenção de Outorga de Água

Essa visita servirá para levantamento de dados quanto ao uso da água

pelo beneficiário, no lote, quando for necessário. A visita deverá fazer um

inventário do uso da água de acordo com o que estabelece o órgão ambiental

responsável pela emissão de outorga de água.

Quando o uso da água estiver dentro dos limites para a dispensa de

outorga, nessa mesma meta 16.3 deverá ser preenchido o formulário necessário

para dispensa de outorga de água.

Quando se fizer necessário a construção de um projeto para obtenção da

outorga, a visita deverá obter todos os dados necessários para a construção do

projeto na meta 16.4.

Meio de Comprovação: Relatório, dados levantados, encaminhamentos e

ateste de beneficiário.

26.4 – Elaboração de Projeto para Obtenção de Outorga de Água

Essa atividade será utilizada para a construção do projeto para obtenção

de outorga de água.

Meio de Comprovação: Relatório, registro fotográfico, projeto produzido e

ateste do beneficiário.

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26.5 - Atividade complementar Ambiental para Obtenção de Outorga de Água

Essa atividade poderá ser utilizada para realização de atividade

necessária a obtenção da outorga de água e sua utilização deverá ser justificada

no ateste.

Meio de Comprovação: Descrição da atividade e justificativa, ateste do

beneficiário.

Meta 27 – Plano de Desenvolvimento do Assentamento e Plano de

Recuperação do Assentamento

Para a execução da meta de PDA/PRA será realizada uma capacitação

específica onde será detalhada as normas de elaboração e metodologia de

trabalho, conforme descrito no manual operacional de ATES. Após a identificação

da demanda o INCRA promoverá a capacitação dos técnicos.

27.1 – PDA/PRA para Assentamentos com menos de 400 famílias

27.2 – PDA/PRA para Assentamentos com mais de 400 famílias

Meta 28 – Atividade Complementar

As atividades complementares são as horas técnicas disponíveis para

execução de serviços não previstos nas metas anteriores. Para comprovação da

execução desta meta o técnico deverá informar no relatório a quantidade de horas

dedicadas à atividade. Os fiscais poderão determinar o valor a ser pago,

individualmente, para cada atividade relatada.

Estas atividades foram divididas também em com e sem deslocamento,

esta última destinada a atendimento técnico sem deslocamento.

Atividades administrativas desenvolvidas visando organização do trabalho

(utilização do Siater, elaboração de memorandos, ofícios, atendimento telefônico e

ao público beneficiário em geral nos escritórios, etc.) não serão remuneradas, pois

já estão previstas como custos administrativos.

Reservamos cerca de 2 a 5 % das Horas Técnicas para atividades

complementares. Durante a execução dos contratos os fiscais apresentarão as

demandas para execução dessa meta.

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28.1 – Atividade Complementar com Deslocamento

Atividades não previstas no contrato, mas entendidas como essenciais

para a execução das demais metas. Não serão aceitas atividades sem

justificativas.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste.

28.2 – Atividade Complementar sem Deslocamento

Atividades não previstas no contrato, realizadas sem necessidade de

deslocamento, mas entendidas como essenciais para a execução das demais

metas. Não serão aceitas atividades sem justificativas.

Meio de comprovação: relatório, registro fotográfico, ateste

10.QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS E QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS

EQUIPES

Os Núcleos Operacionais serão compostos, em seu quadro de

profissionais, conforme quadro abaixo.

Variável Referência

Número de famílias atendidas por técnico 1/85 famílias

Proporção técnicos de nível superior 1/3

Proporção de profissionais de ciências agrárias 1/125 famílias

Proporção de profissionais de ciências sociais ambientais e

econômicas

1/250

Proporção de profissionais com experiência comprovada de

mais de 2 (dois) anos de trabalhos técnicos com agricultura

familiar, preferencialmente em projetos de assentamentos de

reforma agrária

1/3

Para entidades públicas e privadas (exceto cooperativas), será exigida

dedicação exclusiva dos profissionais cadastrados na proposta, na execução dos

serviços contratados nesta Chamada Pública.

Deve ser inserida na composição técnica de cada Núcleo Operacional, a

contratação obrigatória de pelo menos 01 (um) Engenheiro Agrônomo, um Médico

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Veterinário e um Assistente Social.

A quantidade mínima de profissionais e suas qualificações é a seguinte:

Tabela 1. Quantidade mínima de técnicos de campo por núcleo operacional e nívelde escolaridade

TÉCNICOS DE ATER POR NÚCLEO OPERACIONAL

Núcleos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Técnicos de Nível Superior 6 4 5 5 4 5 6 5 4 3

Técnicos de Nível Médio 12 7 10 10 7 9 12 11 7 5

Total 18 11 15 15 11 14 18 16 11 8

A(s) entidade(s) prestadora(s) deverão disponibilizar, para cada Núcleo

Operacional, além dos técnicos de campo, auxiliares administrativos que serão

responsáveis pelos trabalhos de natureza administrativa do contrato, inclusive

lançamento de dados no SIATER e apoio aos técnicos de campo.

A(s) entidade(s) contratada(s) deverão manter na sede da

Superintendência Regional do INCRA em São Paulo, pelo menos, um profissional,

por Núcleo Operacional, que será o responsável pelo atendimento das solicitações

encaminhadas pelos beneficiários através da Sala da Cidadania.

Tabela 2. Quantidade mínima de técnicos por núcleo operacional (incluindo oadministrativo) e área de atuação

TÉCNICOS DE ATER POR ÁREA DE FORMAÇÃO

Núcleos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ciências Agrárias 12 7 10 10 7 9 12 11 7 5

Ciências Social, Ambiental e

Econômica6 4 5 5 4 5 6 5 4 3

Administrativo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Total 19 12 16 16 12 15 19 17 12 9

Caso no decorrer da vigência do contrato haja a necessidade de

substituição de profissionais integrante do quadro técnico, independentemente da

motivação, os substitutos deverão possuir qualificação técnica igual ou superior ao

do substituído. A substituição somente será efetuada após autorização dos fiscais

dos contratos. Serão exigidos os registros dos respectivos conselhos profissionais

de classes, quando exigido em lei.

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A(s) entidade(s) contratada(s) deverão indicar um profissional da equipe

técnica, por Núcleo Operacional, na qualidade de gestor do contrato, com a

finalidade de facilitar a integração entre a Divisão de Desenvolvimento/Fiscais de

contrato e os técnicos lotados nos Núcleos de Apoio. Esses profissionais

participarão de reuniões periódicas no INCRA, coordenarão as atividades, etc.

11.METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

A metodologia utilizada na execução dos serviços contratados deverá

promover a apropriação coletiva dos saberes, dos processos de desenvolvimento

sustentável e da adoção de tecnologias voltadas para a construção de formas de

produção sustentáveis, promovendo ao mesmo tempo a relação dialética entre

agricultores familiares e os agentes da ATES/ATER.

A proposta metodológica está detalhada no documento “Referenciais

Metodológicos para o Programa de ATES”, especialmente o capítulo 5, disponível

no email [email protected].

12. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS

A composição do preço dos serviços de ATES foi baseada nos itens

descritos a seguir.

Horas Técnicas: Para os profissionais de Nível Superior foi utilizado o

padrão salarial dos Engenheiros, conforme Lei 4.950-A/1966, de 9 vezes o salário

mínimo em vigência no país. Utilizamos a previsão do Salário Mínimo no Decreto

nº 8.948/2016, que é de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete mil reais). Para os

profissionais de Nível Médio foi utilizado 50% deste valor, conforme padrão

praticado pelo MDA.

Foram considerados os custos com salário mensal e encargos trabalhistas

dos profissionais de ATES/ATER, conforme composição de cada lote. A hora

técnica foi calculada em conformidade com o manual de ATES/ATER.

Logística: Foram consideradas despesas com deslocamento dos

profissionais de ATES/ATER para execução dos serviços previstos nas metas. Foi

utilizado como distância média de deslocamento diário 80 Km (ida e volta), a um

custo de R$ 0,90/km, conforme padrão praticado pelo MDA.

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Despesa com Participantes: Para determinadas atividades coletivas, de

acordo com suas características, foram previstas as despesas para alimentação,

transporte, hospedagem e material didático. Estes custos estão em conformidade

com o Relatório de Padronização de Objetos do MDA, de 2014, que estabelece

padrões para esta temática no âmbito do Ministério.

Insumos: Para determinadas atividades coletivas de natureza prática,

foram previstas despesas com insumos estimadas em 10% do valor total da meta.

Previsão de Lucro: Foi definido o máximo de 3% das despesas gerais do

contrato (exceto tributos) como previsão de lucro.

Para empresas sem fins lucrativos, obrigatório considerar lucro zero (0%).

Tributos: Foram previstos 8,65% do valor total da fatura a ser emitida (5%

para ISS, 0,65% para PIS e 3% para COFINS) somente para empresas que não

tiverem feito a opção por lucro real.

Todos os cálculos de custo foram baseados no Manual de ATES de 31 de

outubro de 2008, da Portaria do INCRA 581 de 20 de setembro de 2010 e da Nota

Técnica/DD/nº01/2010.

13. VALOR DA CHAMADA

O valor da presente chamada pública foi calculado considerando 4 (quatro)

formas de tributação diferentes (Portaria INCRA 581/2010), caracterizados da

seguinte forma:

Tributação 1: Entidade com fins lucrativos (lucro presumido): Nesse tipo de

tributação o custo das atividades é acrescido de 3% a título de lucro e mais 8,65%

a título de tributação;

Tributação 2 – Entidades sem fins lucrativos: Nesse tipo de tributação,

enquadra-se as empresas sem fins lucrativos, cooperativas e organizações não

governamentais, Ao custo das atividades foi acrescido 8,65% a título de tributação;

Tributação 3 – Entidades públicas: Nesse tipo de tributação enquadra-se

as empresas públicas, no qual o valor do custo das atividades foi acrescido de 5%

a título de tributação.

Tributação 4 – Cooperativas: Esse cálculo foi feito para o atendimento

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exclusivo as cooperativas. Considerando a Informação Técnica ATES/DDI – 2/nº

30/2016 e a Informação Técnica ATES/DDI – 2/nº 38/2016 do INCRA, baseadas

nos pareceres procuradoria Federal Especializada do INCRA sobre a Lei Federal

12.690/2012 que rege as cooperativas, nesse cálculo foi considerado 11% de

encargos sobre o custo da hora técnica, 15% sobre o custo dos serviços à título

de fundo de reserva/fates (Lei 12.690/2012) e 9,65% sobre o custo dos serviços à

título de tributação.

Dessa forma, o valor das atividades será definido de acordo com a natureza

tributária que melhor se enquadra as entidades concorrentes. A tabela a seguir

apresenta os valores globais de cada lote considerando os 4 tipos tributação.

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Tabela 3. Valores globais para cada núcleo operacional considerando 4 tipos de tributação

Núcleos OperacionaisN º dePA’s

Nº deFamílias

Tributação 1 -Total (R$)

Tributação 2 -Total (R$)

Tributação 3 -Total (R$)

Tributação 4 -Total (R$)

NO 1 – Pontal 18 1.502 R$ 3.072.525,24 R$ 2.983.003,92 R$ 2.868.400,92 R$ 2.432.699,96

NO 2 – Andradina 10 926 R$ 1.842.036,20 R$ 1.788.399,69 R$ 1.719.672,50 R$ 1.443.851,88

NO 3 – Mirandópolis Araçatuba 16 1.229 R$ 2.359.650,61 R$ 2.290.900,01 R$ 2.202.896,21 R$ 1.870.598,05

NO 4 – Castilho 16 1.263 R$ 2.676.827,63 R$ 2.598.875,87 R$ 2.499.009,14 R$ 2.188.678,12

NO 5 – Ilha Solteira/Jales 11 933 R$ 1.896.711,84 R$ 1.841.454,22 R$ 1.770.701,69 R$ 1.435.096,71

NO 6 – Promissão 11 1.159 R$ 2.478.396,53 R$ 2.406.190,37 R$ 2.313.738,41 R$ 2.006.279,75

NO 7 – Araraquara/Ribeirão Preto 15 1.562 R$ 3.404.767,20 R$ 3.305.605,96 R$ 3.178.615,61 R$ 2.819.543,62

NO 8 – Iaras/Bauru 11 1.358 R$ 2.682.024,03 R$ 2.603.899,47 R$ 2.503.861,35 R$ 2.133.653,62

NO 9 – São Paulo/Vale do Paraíba 13 951 R$ 2.167.624,01 R$ 2.104.477,06 R$ 2.023.616,92 R$ 1.787.718,81

NO 10 – Sorocaba/Vale do Ribeira 7 433 R$ 1.685.473,52 R$ 1.636.384,99 R$ 1.573.510,94 R$ 1.406.810,44

Total 128 11.316 R$ 24.266.036,82 R$ 23.559.191,57 R$ 22.654.023,70 R$ 19.524.930,96

Detalhes da composição dos custos das metas são descritos no ANEXO XI.

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14. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO

A Superintendência Regional do INCRA SP realizará o acompanhamento,

monitoramento e fiscalização das atividades da prestadora de ATER através dos

Fiscais do Contrato, que serão servidores do quadro da Autarquia, nomeados por

Ordem de Serviço.

As estruturas de acompanhamento e fiscalização dos serviços contratados

obedecerão expressamente ao contido no Capítulo V da Lei 12.188 de 11 de

janeiro de 2010, o Art. 8º do Decreto nº 7215 de 15 de junho de 2010, o Anexo II

da Portaria INCRA/P nº 581, a Portaria 136/2012, bem como os termos do Art. 67

da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993.

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