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Projecto de Resolução Politica

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Projecto de Resolução Politica da XIII Assembleia da Organização Concelhia de Guimarães do PCP em debate nas organizações concelhias. Serão consideradas propostas de alteração apresentadas pelos militantes da Organização Concelhia de Guimarães do PCP. Podem contactar-nos por esta via, ou pelo e-mail: [email protected]

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Projecto de Resolução Politica

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1 – IntroduçãoPortugal atravessa um dos momentos mais complexos da sua história. A aplicação do Pacto de Agressão subscrito pelas troikas, na sequência de décadas de políticas de direita, tem imposto o aumento da exploração, o empobrecimento, a degradação dos serviços públicos e da protecção social, num processo que empurra milhões de portugueses para a pobreza, o desemprego ou a emigração. O grande capital e os seus representantes políticos, tudo fazem para perpetuar este rumo de declínio, de subversão da democracia e comprometimento da soberania e independência nacionais.

1.2 – Quadro em que se realiza a XIII AOCA realidade com que Portugal está hoje confrontado - expressão de mais de 37 anos de política de direita, do processo de integração capitalista da União Europeia e da própria natureza da crise estrutural do capitalismo – reflecte o rumo de declínio económico e retrocesso social que teve, primeiro com os PEC's do PS e depois com o Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, factores de forte acentuação e aceleramento.

Uma política que, submetendo o país aos interesses do grande capital nacional e estrangeiro, arrastou Portugal para a mais longa recessão económica da sua história contemporânea, traduzida em níveis de desemprego que se aproximam de um milhão e meio de trabalhadores desempregados, no alastramento da pobreza e o crescente empobrecimento de vastas camadas da população, em níveis de investimento próximos dos verificados na década de 50 do século passado e nos mais elevados níveis de endividamento e dependência externa desde os tempos do fascismo. Uma política e um governo que, a não serem derrotados, ameaçam destruir as condições de vida da esmagadora maioria da população, arrasar com a economia nacional, comprometer a soberania, a independência e o futuro do país.

O Orçamento do Estado para 2014, aprovado na Assembleia da República com os votos do PSD e do CDS, constitui mais um instrumento da política de exploração e liquidação de direitos. Reforçando em mais de 4,4 mil milhões de euros as chamadas medidas de “austeridade”, o Orçamento do Estado vinca ainda mais a natureza de classe das opções que têm vindo a ser tomadas. De um lado, os cortes nos salários dos trabalhadores da administração pública, nas pensões e reformas, nas prestações sociais, no Serviço Nacional de Saúde e na Escola Pública, nos serviços públicos, na justiça, na cultura e no Poder Local. Do outro, os milhares de milhões de euros canalizados para o grande capital, por via dos juros da dívida pública, das parcerias público-privadas, dos contratos SWAP e de outros contratos ruinosos celebrados com interesses privados, dos privilégios e benefícios fiscais dados ao grande capital (incluindo no Off-shore da Madeira), dos apoios directos à recapitalização da banca ou das garantias dadas ao sector financeiro.

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Em vez da inevitabilidade com que procuram iludir o caminho que está a ser seguido, aquilo a que o país assiste é a uma opção clara, programada e enganadora, da parte do actual governo. Clara na medida em que cada euro roubado aos salários, às pensões, aos rendimentos dos micro e pequenos empresários ou agricultores servirá, como aliás tem servido, não para resolver qualquer dos problemas do país, mas para manter intocável o carácter rentista e parasitário dos grupos monopolistas que operam em Portugal. Programada, porque a pretexto desta crise, aquilo que está neste momento a ser concretizado, é uma velha aspiração de ajuste de contas com direitos e conquistas alcançados com a Revolução de Abril, é a reconfiguração do Estado ao serviço do grande capital, é a intensificação da exploração dos trabalhadores, reduzindo salários e direitos e alargando o tempo de trabalho. Enganadora, porque apresentada como caminho para “libertar” o país da troika e o tão propalado “regresso aos mercados”, corresponde, no fundo, ao caminho da perpetuação, durante as próximas décadas, do empobrecimento e da austeridade como modo de vida e futuro do país, fonte de lucros e privilégios do grande capital e a condenação de Portugal à dependência e subordinação ao capital transnacional e ao imperialismo.

Confrontados com o desastre para onde empurram o país, Governo, grupos monopolistas e aqueles que os servem, lançam-se numa campanha de mentira, manipulação e dissimulação da realidade, para justificar o prosseguimento da mesma política que conduziu o povo português a tão dramática situação. É a fraude do “milagre português” assente na mais grosseira manipulação da informação estatística: usam os mais de 130 mil trabalhadores que neste ano de 2013 abandonaram o país para a emigração e a destruição real de emprego, para virem dizer que o desemprego está a baixar, apresentam como êxito os saldos positivos da balança comercial quando, na verdade, estes reflectem, à semelhança do período de miséria de 1943 com que recorrentemente são comparados, uma dramática quebra do consumo interno e do investimento, sinónimos de pobreza e de atraso; jogam com as variações em cadeia e dados sazonais do PIB e do emprego para vender como positiva uma situação de regressão económica que coloca o PIB nacional ao nível daquele que existia no ano 2000.

Ao mesmo tempo, a luta dos trabalhadores e das populações tem atingido níveis que a colocam num patamar muito elevado, pela sua dimensão, profundidade, persistência, amplitude e objectivos.Se é verdade que a situação social, a precarização das relações laborais e a ofensiva ideológica condicionam a participação e a tomada de consciência, também é verdade que, hoje, é mais evidente que a vida deu e dá razão ao PCP, o que tem possibilitado a evolução da consciência social e política de muitos portugueses, o alargamento da simpatia pelo Partido e uma crescente atração ao ideal e ao projecto comunistas.

2 – Quadro político, social e eleitoral desde a XII AOC A organização concelhia do Partido deve criar momentos de reflexão para efectuar o balanço do trabalho executado, identificar dificuldades e apontar medidas para uma intervenção mais forte no presente e perspectivar o seu crescimento no futuro.

Desde a última Assembleia da Organização Concelhia do PCP, realizada a 27 de Março de 2011, percorreu-se um caminho caracterizado por uma forte intervenção do Partido, seja nos processos eleitorais, nas jornadas nacionais de luta, nas vendas especiais do Avante, no aniversário do partido, na Festa do Avante, nas estruturas unitárias e nas muitas, grandes e pequenas, iniciativas com carácter específico.

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2.1 – O período decorrido desde a XII Assembleia é marcado por um crescendo da luta social, envolvendo centenas de milhares de Portugueses, dos mais variados sectores, regiões, profissões e idades, num movimento de massas com proporções memoráveis e em crescendo.

A actividade da Organização Concelhia de Guimarães do PCP, desde a XII Assembleia da Organização Concelhia, é exemplo disso mesmo. Foram realizadas 4 Greves Gerais contra a política e o governo do PSD\CDS, dois actos eleitorais (Assembleia da República e Autárquicas), inúmeros debates, conferências, manifestações e jantares comemorativos.

No Anexo I, apresenta-se um resumo da actividade da Organização Concelhia em Guimarães.

2.2 – Autárquicas, 29 de Setembro de 2013É inegável o valor, importância e significado do conjunto dos resultados obtidos a nível nacional. Resultados que são manifestação do reconhecimento da intervenção da CDU nas autarquias e da sua dedicação aos interesses populares e à causa pública, e são ao mesmo tempo expressão da intervenção coerente e determinada das forças que integram a Coligação – o PCP, o PEV, a Intervenção Democrática – na defesa dos interesses populares e na resistência e combate à política de direita.

Em Guimarães, no quadro da CDU, definimos 3 objetivos centrais: Retirar a maioria absoluta ao PS; Manter as Juntas de Freguesia de Pevidém e Gondar; Reforçar a votação e o número de eleitos em Guimarães.Face aos resultados, é possível constatar que não conseguimos levar suficientemente longe a mensagem e projeto autárquico da CDU: Não retiramos a maioria absoluta ao PS, não reforçamos o número de eleitos e perdemos a presidência da Junta de Freguesia de Pevidém. No entanto, e num quadro de forte bipolarização, reforçamos a nossa votação em várias freguesias, elegemos em locais onde não tínhamos elegido, e mantivemos um Grupo Municipal digno, rejuvenescido e coeso.

3 – A situação do concelhoO concelho de Guimarães continua a registar um elevado número da população ligada à indústria e à agricultura, apesar de nos últimos anos o sector terciário (serviços e turismo) ter vindo a crescer significativamente.O peso da indústria têxtil, cutelarias e metalurgia, apesar das falências e principalmente apesar do desinvestimento por parte dos empresários e do Estado, é ainda no concelho de Guimarães elevado e importa que continuemos atentos a estes sectores, pela sua defesa, manutenção e valorização.

Sendo certo que a maioria dos trabalhadores vimaranenses continua a registar um nível salarial extremamente baixo (a percentagem dos que recebem apenas o salário mínimo é preocupante), e se a esta situação somarmos a elevada percentagem da população reformada (com baixas reformas e pensões), desempregada (dos quais muitos já não tem sequer acesso ao subsídio social de desemprego) e os muitos jovens com vínculos

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precários é simples de constar a difícil situação social no concelho.Situação que se tem vindo a agravar com os cortes nos apoios sociais, com a subida dos impostos, e com o consequente aumento do custo de vida que as políticas de direita seguidas pelos sucessivos governos têm concretizado.

3.1 – A evolução social e económica no Vale do AveGuimarães e a zona geográfica em que se insere, sofreram alterações profundas ao longo das últimas decádas. Alterações demográficas, sociais, económicas, que naturalmente produziram efeitos na sua população.O PCP tem ao longo dos últimos anos a avaliado esta evolução, no entanto considera-se que é necessário um estudo detalhado e uma análise mais aprofundada e vocacionada para as alterações verificadas, em especifico, no Vale do Ave.

Assim, propõe-se a constituição de um Grupo de Trabalho, que incluíra militantes das organizações concelhias do Vale do Ave, eleitos locais, independentes e cidadãos que desenvolvam trabalho nas matérias em estudo, e que será coordenado coletivamente pela Comissão Concelhia de Guimarães em articulação com a Direcção da Organização Regional de Braga.

4 – O Partido no concelhoO Partido no concelho tem mantido uma intervenção permanente â vida do concelho, tomando posição em muitos momentos e avançando com propostas e iniciativas para o desenvolvimento do concelho, do distrito e do país. O Partido reafirma todas as propostas contidas no Programa Eleitoral da CDU apresentado nas últimas eleições autárquicas, sublinhando a ideia de que para o desenvolvimento do concelho interessam muito mais medidas concretas e com efeitos práticos junto das populações, e envolvendo-as na tarefa de decidir o seu futuro.

4.1 – Organismos de direcçãoO funcionamento dos organismos de direcção e a assunção das suas responsabilidades é uma questão central no trabalho do Partido a todos os níveis.A Comissão Concelhia e o seu Executivo funcionaram regularmente, cumprindo, no essencial o seu papel: assegurando as questões de direcção, da presença e intervenção do Partido, e de definição da orientação no concelho tendo por base o Programa e Estatutos do PCP, a orientação do Congresso e as resoluções do Comité Central.

A constituição da comissão concelhia proposta teve como critérios a renovação e rejuvenescimento dos seus membros, a inclusão de quadros ligados às diversas freguesias e sectores, e aos movimentos de massas. Considera-se que na Comissão Concelhia eleita na XIII AOC, cada camarada assuma, no mínimo, uma responsabilidade directa (seja ao nível do Poder Local/Freguesia, seja de ligação ao mundo do trabalho ou associativo), e que no quadro da Comissão Concelhia responda pelas suas responsabilidades.

4.2 – Organizações de FreguesiaAs organizações de freguesia assumem um papel fundamental na actividade do Partido e na sua ligação às causas, preocupações e anseios das populações e dos trabalhadores. O seu fortalecimento constitui uma prioridade, de modo a vencer estrangulamentos no

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aproveitamento da militância e a desenvolver o trabalho partidário. Actualmente consideramos a existência no concelho de 22 Organizações de Freguesia (a que corresponde, grosso modo, 80% dos militantes). No entanto apenas 3 tem Comissões de Freguesia eleitas (Brito, Ponte e Taipas) e a reunir com regularidade, sendo que as restantes reúnem em plenário, com maior ou menor regularidade, dependendo dos casos.

É indispensável alargar o número das Comissões de Freguesia, garantindo em cada uma um colectivo capaz de dirigir a actividade do Partido na Freguesia em articulação com a Comissão Concelhia.

Devemos continuar a prosseguir a elevação do papel e responsabilidades próprias das Comissões de Freguesia, reforçando o trabalho colectivo, responsabilizando individual e colectivamente os seus membros (assegurando que cada um tenha as suas tarefas), com vista à intervenção sobre os problemas concretos das áreas onde actuam, com grande iniciativa própria no quadro da orientação geral do Partido.

Considera-se que a Comissão Concelhia eleita na XIII AOC deve promover a constituição, no imediato, de executivos de Zona, nomeadamente na Zona de Moreira de Cónegos (agrupando Moreira, Lordelo, Conde, Gandarela e Guardizela) e Pevidém (agrupando Selho S. Jorge, Gondar, Candoso S. Martinho, Selho S. Cristóvão e Serzedelo).

As organizações de base devem realizar as suas Assembleias com regularidade, fazendoo balanço e a avaliação colectiva do seu trabalho, definindo orientações, da forma mais alargada possível e elegendo os seus organismos de direcção.A iniciativa própria das Comissões de Freguesia, em articulação com a Comissão Concelhia, deve ser aprofundada e melhorada.

4.3 – Organização nas Empresas e Locais de TrabalhoA integração dos membros do Partido nas organizações profissionais, de empresa ou local de trabalho é um elemento prioritário. A Comissão Concelhia tem dado passos nessa direcção, embora com dificuldades e atrasos.Assume-se como prioritário a criação (onde ainda não existam) e funcionamento regular de células dos sectores da Administração Pública, serviços/hotelaria/comércio e cutelaria, e Células de Empresa na Alfa, Lameirinho, Kyaia, Coelima/Almeida e Filhos, Lasa, Arriva, Transconvizela, Fábrica do carvalho, Somelos.

Tendo em conta o peso do sector têxtil no concelho, deve garantir-se uma forte articulação com a Organização do sector têxtil, que está ligada organicamente à DORB.

4.4 – Grupo de Trabalho autárquicoO grupo de eleitos na Assembleia Municipal e o Vereador tem reunido de forma regular e é objectivo alargar este grupo de trabalho aos restantes eleitos, nomeadamente ao nível das Assembleias de Freguesia.Considera-se que este Grupo de Trabalho deve funcionar autonomamente, mantendo a ligação e articulação orgânica à Comissão Concelhia e ao Executivo.

É imperioso que o princípio de que no desempenho dos cargos para que foram eleitos, os membros do Partido não devem ser beneficiados nem prejudicados financeiramente por tal facto, seja assumido por todos.

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É ainda fundamental aumentar a divulgação das nossas propostas nos diversos níveis do poder autárquico, dando nota regular às populações do nosso trabalho.É ainda essencial aumentar a circulação de informação entre os diversos eleitos, desde logo, fornecendo informações e elementos que possam ser colocados pelos nossos eleitos na Câmara Municipal e Assembleia Municipal.

O agendamento de visitas deste Grupo de Trabalho às freguesias é também tarefa central deste colectivo, em articulação com eleitos das Assembleias de Freguesia (onde os há) e das Comissãoes de Freguesia do PCP.

4.5 – As questões financeirasA situação financeira do Partido no concelho tem sido difícil, reflexo das dificuldades económicas dos militantes e dos trabalhadores em geral. Esta difícil situação coloca sérios entraves à actividade regular do Partido, bem como impossibilita que se considere investimentos necessários à afirmação, dinamização e divulgação da actividade do Partido.Apesar do esforço que tem sido realizado no controle das despesas (sendo que estamos no mínimo possível), considera-se que só com o aumento das receitas poderemos contribuir para a resolução e melhoria global da situação financeira do Partido.

São orientações para o trabalho de fundos:- O significativo aumento de camaradas a pagar regularmente as suas quotas, o que impõe o alargamento do número de camaradas com a responsabilidade da sua recolha, definindo para 2014 o objectivo de 300 camaradas a pagar regularmente a sua quota;- O estabelecimento de objectivos e o controle de execução quanto a contribuições de camaradas e amigos;- O acompanhamento do cumprimento do princípio de não serem beneficiados nem prejudicados pelo exercício de cargos institucionais, alargando a entrega das receitas dos eleitos, prosseguindo a discussão onde ainda houver dificuldades;- A dinamização de iniciativas com esse objectivo (recolha de fundos) nas Organizações do Partido;- O reforço da prestação regular de contas, tendo presentes as novas exigências legais.

4.6 – Imprensa do PartidoO aumento da difusão do Avante! e do “O Militante”, é um instrumento essencial à vida e actividade do Partido. O alargamento dos membros do Partido a conhecerem as nossas opiniões, a nossa actividade e a nossa visão e posições sobre os acontecimentos do país e do mundo, (tarefas só realizáveis pela leitura da imprensa do Partido), é portanto tarefa prioritária.

Apesar de existir um núcleo de camaradas que asseguram a venda do Avante!, é necessário aumentar as vendas, alargando a cobertura concelhia, desde logo garantindo que cada Comissão de Freguesia assume a responsabilidade da venda do avante!.

É objectivo para 2014, atingir a venda regular directa de pelo menos 50 avantes no concelho.

Tem também sido importante as acções de venda especial do avante, sendo que na edição de 7 de Novembro do avante!, conseguimos vender 250 avantes no concelho, pelo que devemos continuar a desenvolver esforços no sentido de aumentar as acções de

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venda especial, com especial foco nas empresas e locais de trabalho.

4.7 – Informação e PropagandaTarefa importante é dar a conhecer às populações e trabalhadores o nosso trabalho. Aqui assume grande importância a elaboração de boletins ou documentos regulares, bem como a sua distribuição, assim como, a divulgação rápida e eficiente dos requerimentos na Assembleia Municipal, Assembleia da República e no Parlamento Europeu, bem como o cumprimento das jornadas de propaganda nacionais.

Registe-se como positivo a edição regular do jornal da Fraternidade (Taipas), sendo que devemos continuar a trabalhar para que mais Comissões de Freguesia, regularmente, produzam materiais de divugação da actividade e propostas do Partido.

4.8 – CTA manutenção do Centro de Trabalho e o seu funcionamento deve permanecer uma preocupação para a organização concelhia, sendo que importa cada vez mais dinamizar a actividade do mesmo.Temos vindo a realizar com regularidade Jantares comemorativos de diversas datas no CT, o que se tem revelado muito positivo, no entanto considera-se que o pouco aproveitamento da zona de Bar do CT deve ser analisado e revisto com vista à sua melhor e mais proveitosa utilização.

Da mesma forma, deve-se desenvolver esforços para que com maior regularidade se promovam acções de debate e formação no CT concelhio, aproveitando inclusive a sua localização para promover exposições temáticas.

É fundamental assumirmos que o Partido só irá mais além se todos colaborarmos na actividade diária do mesmo.

4.10 – Recrutar e aumentar a influência do PartidoEm Guimarães temos um colectivo de camaradas capazes, experientes e fortemente ligados às mais diversas areas de intervenção no concelho, no entanto verifica-se um gradual envelhecimento da estrutura concelhia.

Assim, devemos enveredar todos os esforços para aumentar o recrutamento para o Partido, desde logo aproveitando as potencialidades dos contactos efectuados nas autárquicas de 2013, colocando de igual forma a necessidade de recrutar jovens e de trabalhadores directamente nos seus locais de trabalho.

É objectivo para 2014 o recrutamento de pelo menos 15 novos camaradas para o Partido.

4.11 – Festa do Avante! A Festa do Avante! é um acontecimento único e irrepetível, no qual os valores da amizade, camaradagem, fraternidade são uma realidade e onde se vive e respira um ambiente excepcional. O êxito da Festa depende em primeiro lugar da organização do Partido e da JCP, das suas próprias forças, dos seus militantes, amigos e simpatizantes, que tomam nas mãos a execução de uma multiplicidade de tarefas indispensáveis à edificação de uma Festa a cada ano renovada, proporcionadora de novos motivos de atracção para aqueles que não a perdem um ano que seja, e indelevelmente surpreendente para quem decide visitá-la pela primeira vez.

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A Organização Concelhia de Guimarães do PCP participa na Festa do Avante! das mais variadas formas: Na construção, funcionamento e desimplantação do Pavilhão da Organização Regional de Braga; Na divulgação da Festa no concelho de Guimarães, o que leva a que todos os anos centenas de vimaranenses visitem a Festa; Contribuindo para o enriquecimento da Festa levando à Atalaia a gastronomia e cultura vimaranense (desde grupos folclóricos ao rock, passando pelas artes plásticas).

No entanto é necessário desenvolver maiores esforços para a divulgação da Festa no concelho e nas iniciativas do Partido, aumentando o número de EP’s vendidas, mas principalmente, envolvendo mais camaradas nas diversas tarefas da Festa, desde logo no seu funcionamento, assumindo turnos.

Este ano a Festa é a 5, 6 e 7 de Setembro! A EP já está à venda.

4.12 – Tarefas no imediatoSem descurar a permanente luta contra este governo e as suas politicas, mantendo a iniciativa da construção de uma alternativa poltica patriótioca e de esquerda, pela demissão do governo e convocação de eleições legislativas, temos no imediato um conjunto de tarefas que pela sua importância devemos dar particular atenção.

4.12.1 – Mais organização, mais intervenção, maior influência – Um PCP mais forteO reforço do Partido reveste-se de uma importância decisiva para que a organização partidária seja mais forte e mais ágil, voltada para a intervenção, mais ligada aos trabalhadores e ao povo.

O Comité Central do PCP decidiu em Dezembro de 2013 o desenvolvimento de uma vasta acção de organização, estruturação partidária, elevação da militância, alargamento da assunção de responsabilidades e intensificação da intervenção, concretizando-a através de uma acção de contacto com os membros do Partido, entregando o novo cartão, actualizando os seus dados, criando melhores condições para uma maior, mais profunda e mais intensa acção política.

Esta acção de contacto com os militantes, que em Guimarães se inicou no dia 1 de Março, deve assumir particular importância ao longo do 1º semestre de 2014, envolvendo as organização de freguesia, de empresa e todos os militantes, de forma a:- Promover o reforço da capacidade de direcção, numa ampla acção de levantamento, responsabilização, acompanhamento, ajuda e formação de quadros, incluindo a renovação e rejuvenescimento do quadro de funcionários do Partido;- Estimular a disponibilidade para assumir responsabilidades, desempenhar tarefas regulares e elevar a militância, atribuir de forma generalizada a cada militante um organismo e uma tarefa concreta; - Dinamizar um estilo de trabalho que estimule e valorize a iniciativa dos militantes e organismos, o trabalho colectivo e a direcção colectiva; - Dinamizar a realização de assembleias das organizações com prioridade para as organizações de base.

4.12.2 – 40º Aniversário da Revolução de Abril - Os Valores de Abril no futuro de Portugal

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Em 2014, os trabalhadores e o povo português comemoram os 40 anos do 25 de Abril de 1974 – da Revolução de Abril - acto de emancipação social e nacional, que constituiu um dos mais importantes acontecimentos da história de Portugal.

Culminando uma longa e heroica luta, a Revolução de Abril pôs fim a 48 anos de ditadura fascista e realizou profundas transformações democráticas – políticas, económicas, sociais e culturais – que, alicerçadas na afirmação da soberania e independência nacionais, abriram a perspectiva de um novo período da história dos trabalhadores e do povo, apontando o socialismo para o futuro de Portugal.

Os grandes valores da Revolução de Abril criaram profundas raízes na sociedade portuguesa e projectam-se como realidades, necessidades objectivas, experiências e aspirações no futuro democrático de Portugal.

As comemorações dos 40 anos de Abril devem ser um tempo e um momento para a convergência e unidade dos patriotas, dos homens e mulheres de esquerda, dos trabalhadores e do povo, em defesa dos valores de Abril, em defesa da Constituição da República, de exigência de ruptura com a política de direita e de afirmação de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

Assim, assumimos que em Guimarães não deixaremos de assinalar condignamente esta data, participando nas comemorações populares que tradicionalmente se realizam em Guimarães e na Manifestação popular promovida no dia 25 de Abril em Braga pela US Braga, a par de iniciativas do PCP e da CDU, a pontando desde já a realização de um Jantar, no âmbito da CDU, comemorativo da revolução dos cravos no dia 24 de Abril.

Devemos ainda associar as comemorações do 1º de Maio, que como habitualmente se assinala em Guimarães com uma manifestação promovida pela US Braga, aos 40 anos do 25 de Abril, dinamizando e divulgando o 1º de Maio como iniciativa central no concelho de Guimarães.

4.12.3 – As eleições para o parlamento Europeu e a luta por uma política patriótica e de esquerda As eleições para o Parlamento Europeu, a realizar em 25 de Maio, em que o PCP concorre no quadro da CDU, constituem uma importante batalha política e eleitoral que, articulada com a intervenção geral do Partido e o desenvolvimento da luta, contribua para a inadiável derrota do governo e para a ruptura com a política de direita.

Num quadro em que alguns procurarão, a pretexto das eleições para o Parlamento Europeu, esconder os problemas económicos e sociais do País e iludir a natureza de classe da política do governo e as suas consequências, salientamos a necessidade e importância da construção de uma campanha de esclarecimento e intervenção eleitoral que, a partir da situação do País e dos problemas nacionais, identifique o voto na CDU como a mais sólida e decisiva opção para afirmar o direito a um desenvolvimento soberano.

As eleições para o Parlamento Europeu devem constituir uma oportunidade para, pelo reforço da CDU, contribuir para dar força à construção de uma política patriótica e de esquerda, condição indispensável para assegurar a defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo português e para a afirmação da soberania nacional que liberte o País do rumo de retrocesso social, declínio económico e dependência a que a política de

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direita o está a condenar.

Os militantes e organizações do Partido, devem programar e planear uma campanha eleitoral assente no contacto directo com os trabalhadores e o povo, indispensável ao esclarecimento e à afirmação confiante da possibilidade de abrir caminho a uma política alternativa e a um outro rumo para a Europa.

5 – Com os valores de Abril: Mobilizar, Organizar, IntervirO agravamento da ofensiva do Capital, dos governos e patronato contra os trabalhadores e o povo, torna a iniciativa do Partido, a sua ligação com as massas, movimentos e organizações populares e sociais, uma questão central e decisiva. Por um lado ela contribui para a elevação da consciência dos trabalhadores e outras classes e camadas atingidas, para a sua mobilização crescente e a subida do nível e dimensão da luta. Por outro, é pela iniciativa política que o PCP se afirma como uma força indispensável para a ruptura com essas políticas e a construção de uma alternativa política de esquerda.

A intervenção do Partido será tanto mais eficaz quanto mais se apoia na participação dos cidadãos e na luta dos trabalhadores e das populações. Neste quadro, é fundamental que o Partido e seus militantes mantenham uma profunda atenção aos problemas das populações, assumindo-se como seus porta-vozes, tendo todo o colectivo partidário a responsabilidade de articular a acção institucional com a acção de massas e de luta, aspecto que, ainda que com insuficiências temos procurado desenvolver e é condição fundamental continuar e aprofundar.

São inúmeras as situações em que o Partido pode e deve intervir, desde encerramentos de empresas a problemas laborais, até à pequena obra que não avança, passando por toda a área de intervenção social.

Simultaneamente devemos trabalhar para uma constante intervenção sobre as diversas problemáticas do concelho, seja com o lançamento de comunicados e boletins, conferências de imprensa, artigos de opinião, mas também articular toda a intervenção com o Grupo Municipal, com o Grupo da Assembleia da República e com os Camaradas no Parlamento Europeu.

5.1 – Luta e acção de massasSem prejuízo da acção própria do PCP e das suas organizações, a intervenção dos comunistas na actividade e reforço dos movimentos e organizações de massas e nas lutas por eles desenvolvidas, sempre no respeito pelo seu carácter unitário, autonomia e democracia interna, confirma-se como um decisivo contributo para o desenvolvimento da luta de massas, para o reforço das estruturas do movimento popular, para o alargamento da unidade e da convergência dos vários sectores e camadas sociais na luta por uma política alternativa de esquerda.

A luta dos moradores dos Bairros Sociais de Guimarães, justa e merecedora do nosso apoio, contra o escandaloso aumento de rendas que o governo quer ímpor é disso exemplo.

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Da mesma forma, a intervenção dos comunistas no movimento associativo, desde o desportivo, recreativo, de pais, cultural ao juvenil, tem permitido que o Partido e o seu projecto ganhe prestigio e apoio, no entanto nesta area devemos articular e cordenar coletivamente o esforço e trabalho desenvolvido individualmente pelos militantes do Partido.

No movimento sindical unitário, os comunistas tem estado na linha da frente, quer na reivindicação de direitos, quer na defesa dos trabalhadores. É disso exemplo a luta dos professores, que no concelho de Guimarães, à semelhança do resto do pais, assumiu grandes proporções.A organização concelhia do Partido deve continuar a ajudar e apoiar o movimento sindical unitário, no seu rejuvenescimento e fortalecimento.

5.2 – A acção institucionalA acção institucional tem constituído um importante elemento de afirmação do Partido. As populações, quando confrontadas com dificuldades, sabem é neste Partido que podem confiar, o que os leva a contactarem a organização concelhia com os mais diversos apelos de ajuda e intervenção.

Este trabalho deve prosseguir, procurando levar às instituições os problemas e as aspirações dos trabalhadores e do povo de Guimarães, articulando com a luta e a acção de massas, alargando o número de documentos específicos do Partido a dar conta do trabalho realizado, e potenciado essas iniciativas junto da comunicação social.

É fundamental que cada militante informe a Comissão Concelhia ou o seu organismo de base dos problemas e questões que lhe são colocados pelas populações. Cada pequena questão, ou assunto, pode ser merecedora da intervenção do nosso grupo municipal, do vereador, do grupo parlamentar ou dos camaradas no Parlamento Europeu.

5.3 – JuventudeA JCP, organização autónoma do Partido, assume particular importância na afirmação dos valores, do projecto e dos ideais comunistas junto dos jovens.

O relacionamento entre o PCP e a JCP dinamiza-se no quadro dos seus Estatutos e Princípios Orgânicos, numa perspectiva de articulação e cooperação no desenvolvimentodo trabalho. Ele expressa-se a vários níveis, baseando-se no respeito pela autonomia e capacidade de decisão e acção própria da JCP.

Em simultâneo com a actividade do Partido entre os jovens, é necessário o reforço da coordenação com a JCP – principal veículo da acção do Partido junto da Juventude –, quer na intervenção diária, promovendo um maior conhecimento no Partido das acções e iniciativas da JCP, quer na responsabilização de novos militantes e quadros, apontando como objectivo último o reforço orgânico do Partido.

É de realçar a realização nos dias 5 e 6 de Abril do Congresso da JCP, sendo fundamental articular com a JCP a divulgação e promoção do Congresso da JCP em Guimarães.

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No imediato devemos trabalhar para que no 2º semestre de 2014 se realize um Encontro de Jovens, promovido pelo partido em articulação com a JCP, convocando e convidando para esse efeito as muitas dezenas de candidatos jovens que integraram as listas da CDU nas autárquicas de 2013.

5.3 – O movimento dos reformados, pensionistas e idososOs reformados pensionistas e idosos, fruto dos seus problemas especificos – degradação do poder de compra, das pensões, aumento brutal do custo de vida e particularmente dos medicamentos, tem vindo a sofrer particularmente com as políticas do governo PSD-CDS.

Esta camada da população tem vindo gradualmente a aumentar, fruto dos menores nascimentos e da maior esperança de vida, atingindo actualmante cerca de 20% da população, perspectivando-se que atinja rapidamente os 30% nos próximos anos. Na organização concelhia do Partido, o numero de reformados, pensionistas e idosos é, percentualmente, ainda mais elevado. A Organização Concelhia do Partido, nomeadamente os camaradas pensionistas, reformados e idosos, devem contribuir para o reforço da estrutura e da acção da organização do Partido para os reformados, alargando a sua iniciativa, com mais tomada de posições próprias, e com acções em torno dos seus problemas específicos.Devemos ainda contribuir para a criação e dinamização das estruturas unitárias, e para a interacção da iniciativa das diversas estruturas existentes, nomeadamente: Inter reformados, MURPI e Associações de Reformados, como por exemplo a Associação de Reformados de Guimarães.

Desde já, devemos envolver-nos e dinamizar a acção do MURPI-Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos, prevista para Guimarães no dia 12 de Abril.

6 - ConclusãoConfiante na força e capacidade dos trabalhadores e do povo, e empenhado no desenvolvimento, e alargamento da frente de luta, a Organização Concelhia de Guimarães do PCP reafirma a sua determinação na luta pela ruptura com a política de direita, e pela concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda, pela Democracia Avançada, pelo Socialismo e o Comunismo. Com os valores de Abril: Mobilizar, Organizar, Intervir!

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ANEXO I

Resumo das principais acções e iniciativas desenvolvidas pela Organização Concelhia de Guimarães do PCP, no período entre Assembleias (27 Março 2011 – 15 Março 2014). São indicadas algumas acções e/ou iniciativas de caracter unitário/sindical pela sua importância e significado para a luta das populações e dos trabalhadores ou por terem sidas promovidas em Guimarães.Não são mencionadas neste resumo, as Festas do avante!, as comemorações do 1º de Maio em Guimarães, as manifestações do 8 de Março e as comorações do 25 de Abril em Braga.

201130 Abril – Apresentação Pública da lista da CDU às Legislativas de 2011; Jantar n’Os Trovadores do Cano com a presença de Jerónimo Sousa; 9 Maio – Iniciativa pela integração da VIM no Plano Rodoviário Nacional com Agostinho Lopes;20 Maio - Comício contra a Precariedade com Jerónimo Sousa em Pevidém;23 Maio – Juventude CDU pinta um Mural em Guimarães e são identificados pela PSP;27 Maio – Agostinho Lopes reúne com a Administração CEC 2012;5 Junho – Eleições Legislativas;11 Junho – II Festa da Igualdade, Brito;15 e 16 Julho – VI Festa Fraternidade, Taipas;23 Setembro - Encontro com trabalhadores desempregados, com a presença de Ilda Figueiredo e João Ferreira, deputados do Parlamento Europeu, JF Pevidém;19 Novembro – Jantar comemorativo da revolução de Outubro, Esc. EB 2,3 Taipas;24 Novembro – Greve Geral1 Dezembro – Conferência de apresentação dos Caderno Vermelhos, com a presença de Manuel Gusmão, Café Milenário3 Dezembro – Reunião de eleitos e activistas da CDU sobre a Reforma Administrativa, CT;13 Dezembro - Manifestação em Guimarães, organizada Federação do Sector Têxtil, Vestuário e Calçado;

201221 Janeiro – Marcha pelo emprego, de Nespereira até Guimarães;25 Janeiro – Conferência “lembrar esquecer deturpar”, com Manuel loff, CAR;27 Janeiro – Manifestação de alunos do ensino secundário em Guimarães;11 Fevereiro – Manifestação no Terreiro do Paço “Contra a exploração e o pacto de agressão”, CGTP6 Março – Reunião com a Associação de Moradores do Bairro N. S. da Conceição e Agostinho Lopes;10 Março – Sessão Comemorativa do 91º Aniversario do PCP, com Filipe Vintém, CT;22 Março – Greve Geral;31 Março – Manifestação nacional em defesa das freguesias, Lisboa;14 Abril – Manifestação em defesa do Serviço Nacional de Saúde, Braga;28 Abril – Jantar Comemorativo do 25 de Abril, com Agostinho Lopes; Escola EB 2,3 das Taipas;

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4 Maio – Plenário Concelhio de Militantes, XIX Congresso do PCP, com Albano Nunes, CT;12 Maio – Manifestação Nacional do PCP “É tempo de dizer basta!” Porto e Lisboa;10 Junho – Manifestação em defesa das freguesias, Barcelos;12 Junho – Manifestação “Contra a exploração e o empobrecimento”, CGTP, Porto;10 Julho – III Festa da Igualdade, Brito;14 e 15 de Julho – VII Festa Fraternidade, Taipas;15 de Setembro – Manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”; 29 Setembro – Manifestação da CGTP no Terreiro do Paço, lisboa;5 Outubro – Marcha contra o desemprego (passagem em Guimarães)31 Outubro – Debate "Os valores de abril no futuro de Portugal", XIX Congresso, com Fernanda Mateus, CAR;3 Novembro – Jantar Comemorativo da Revolução de Outubro, Casa do Povo de Briteiros, com João Frazão;9 Novembro – Debate “A alternativa é urgente, necessária e possível”, XIX Congresso, com Agostinho Lopes, JF Taipas;14 Novembro – Greve Geral;30 Novembro, 1 e 2 de Dezembro – XIX Congresso do PCP, Almada;

201316 Fevereiro – Manifestação “Lutar para defender o pais e acabar com o terrorismo social”, CGTP, Braga;3 Março – Encontro Autárquico da CDU, ACIG;9 Março – Jantar comemorativo do 82º Aniversario do PCP, com Joaquim Daniel, CT;16 Março – Debate "2 anos após as troikas" com a participação de Sérgio Ribeiro, CAR;1 Abril – Reunião com a Associação de Moradores do Bairro N. S. Conceição, com Carla Cruz; 20 Abril – 9ª Assembleia da Organização Regional de Braga, Taipas;6 Abril – Marcha contra o empobrecimento, CGTP, passagem em Guimarães;26 Abril – Reunião com Cooperativa Agrícola de Guimarães, com Carla Cruz;26 Abril – Carla Cruz reúne com Associação de Moradores Emboladoura, Gondar;27 Abril – Manifestação de moradores contra o aumento de renda proposto nos Bairros Sociais, Guimarães;10 Maio – Colóquio “A arte o artista e a Sociedade”, centenário de Álvaro Cunhal, com Manuel Gusmão – Café Milenário;15 Junho – IV Festa da Igualdade, Brito;14 Junho – Inauguração da exposição de Álvaro Cunhal, promovida pela JF de Serzedelo, com João Almeida;21 Junho – Debate "Desemprego, Precariedade, Pobreza. A face real da União Europeia", promovido pelo GUE/NGL - Grupo da Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu, Hotel Guimarães;27 Junho – Greve Geral;12, 13 Julho – VIII Festa da Fraternidade, Taipas;4 Agosto – Entrega das listas da CDU às Autárquicas; 23 Setembro – Comício da CDU com Jerónimo Sousa e Torcato Ribeiro, Guimarães;29 Setembro – Eleições Autárquicas;19 Outubro – Manifestação da CGTP na Ponte do Infante-Porto e em Lisboa;2 Novembro – Sessão Pública de Apresentação da Fotobiografia de Álvaro Cunhal, Sociedade Martins sarmento;9 Novembro – Jantar Comemorativo do nascimento de Álvaro Cunhal, com João Frazão,

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CT;16 Novembro - Plenário de eleitos e activistas da CDU, ACIG;25 Novembro – Dia nacional de Indignação e luta, CGTP, vigília em Guimarães;17 dezembro – Carla Cruz contacta com trabalhadores da Campião;

20147 Fevereiro – Comício “Os valores de Abril no futuro de Portugal. Por uma politica Patriótica e de Esquerda.”, com Jerónimo Sousa, Pavilhão Multiusos, Guimarães;10 Fevereiro – Apresentação Publica João Ferreira, candidato da CDU ao PE;22 Fevereiro – Encontro Nacional do PCP, Almada;22 Fevereiro – Vigília dos moradores dos bairros sociais de Guimarães;26 Fevereiro – Carla Cruz reúne com ANITT Lar e Administração do CHAA;1 Março – Jantar comemorativo do 93º aniversário do PCP, CT;

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Anexo II

Resumo das principais propostas e medidas contidas na Resolução Politica da XIII Assembleia da Organização Concelhia de Guimarães..

- Constituição de um Grupo de Trabalho para a elaboração de um estudo detalhado e uma análise mais aprofundada e vocacionada para as alterações demográficas e sócio-económicas verificadas no Vale do Ave, nas ultimas decadas. (ponto 3.1, pág. 5);- Na Comissão Concelhia eleita na XIII AOC, cada camarada assume, no mínimo, uma responsabilidade directa (seja ao nível do Poder Local/Freguesia, seja de ligação ao mundo do trabalho ou associativo), e que no quadro da Comissão Concelhia responda pelas suas responsabilidades. (ponto 4.1, pág. 5);- Alargar o número das Comissões de Freguesia, garantindo em cada Organização de Freguesia um colectivo capaz de dirigir a actividade do Partido em articulação com a Comissão Concelhia. (ponto 4.2, pág. 6);- Constituição, no imediato, de Executivos de Zona, nomeadamente na Zona de Moreira de Cónegos (agrupando Moreira, Lordelo, Conde, Gandarela e Guardizela) e Pevidém (agrupando Selho S. Jorge, Gondar, Candoso S. Martinho, Selho S. Cristóvão e Serzedelo). (ponto 4.2, pág. 6);- Assume-se como prioritário a criação (onde ainda não existam) e funcionamento regular de Células dos Sectores da Administração Pública, serviços/hotelaria/comércio e cutelaria, e Células de Empresa na Alfa, Lameirinho, Kyaia, Coelima/Almeida e Filhos, Lasa, Arriva, Transconvizela, Fábrica do carvalho, Somelos. (ponto 4.3, pág. 6);- Orientações para o trabalho de fundos: Aumento do nº de camaradas a pagar regularmente as suas quotas, definindo para 2014 o objectivo de 300 camaradas a pagar regularmente a sua quota; O estabelecimento de objectivos e o controle de execução quanto a contribuições de camaradas e amigos; O acompanhamento do cumprimento do princípio dos eleitos comunistas não serem beneficiados nem prejudicados pelo exercício de cargos institucionais; A dinamização de iniciativas com o objectivo de recolha de fundos. (ponto 4.5, pág. 7);- É objectivo para 2014, atingir a venda regular directa de pelo menos 50 jornais avante! no concelho. (ponto 4.6, pág. 7);- É objectivo para 2014 o recrutamento de pelo menos 15 novos camaradas para o Partido. (ponto 4.10, pág. 8);- Divulgar a Festa do Avante! no concelho e nas iniciativas do Partido, aumentar o número de EP’s vendidas, envolver mais camaradas nas diversas tarefas da Festa, desde logo no seu funcionamento, assumindo turnos. (ponto 4.11, pág. 9);- Campanha de contactos e entrega do novo cartão aos militantes do Partido “Mais organização, mais intervenção, maior influência – Um PCP mais forte“. (ponto 4.12.1, pág. 9);- 40º Aniversário da Revolução de Abril - Os Valores de Abril no futuro de Portugal. (ponto 4.12.2, pág. 9);- Dinamizar e divulgarr o 1º de Maio como iniciativa central no concelho de Guimarães. (ponto 4.12.2, pág. 10);- As eleições para o Parlamento Europeu e a luta por uma política patriótica e de esquerda. (ponto 4.12.3, pág. 10); - Encontro de Jovens, no 2º semestre de 2014, promovido pelo partido em articulação com a JCP, convocando e convidando para esse efeito as muitas dezenas de candidatos jovens que integraram as listas da CDU nas autárquicas de 2013. (ponto 5.2, pág. 12);- A acção do MURPI - Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos, prevista para Guimarães no dia 12 de Abril. (ponto 5.3, pág. 13);