projecto de ensino clÍnico ensino clínico tem lugar na unidade de saúde familiar alves martins...
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Universidade dos Açores
Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo
Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado em Enfermagem
Ano Letivo 2014/2015
ENSINO CLÍNICO DE CONSOLIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM
ENFERMAGEM
PROJECTO DE ENSINO CLÍNICO
Enfermeira orientadora do Ensino Clínico:
Enfermeira Rosa Pinto
Enfermeira tutora do Ensino Clínico:
Enfermeira Olga Bonito
Discente:
Adriana Botelho (20112904)
Viseu, 2015
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SIGLAS:
AE – Aplicação de Escalas
DRP – Documentos referenciais da Profissão
DT – Documentos de Trabalho
EAE - Encontro de apresentação do estudante à pessoa assistida e à sua família pelo
supervisor
EC – Estudo de Caso
EC – Ensino Clínico
EIR – Encontro Inter-relacional
EOT – Encaminhamento a outros Técnicos
ESEnfAH – Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo
FL – Ficha de Leitura
NE – Notas de Enfermagem
PE – Processo de Enfermagem
PEC – Projeto de Ensino Clínico
PF - Portefólio
SA – Semanário de Aprendizagens
UC – Unidade Curricular
USF – Unidade de Saúde Familiar
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. ANÁLISE SWOT ..................................................................................................... 6
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SERVIÇO ................................................................ 9
3.1. ESTRUTURA FÍSICA………………………………………………………….10
3.2. RECURSOS HUMANOS………………………………………………………11
3.3. PAPEL DO ENFERMEIRO……………………………………………………12
4. MACRO-COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER NO CEGLE ........................... 16
4.1. DOMÍNIO I - RESPONSABILIDADE, ÉTICA E DEONTOLOGIA ........... 16
4.2. DOMÍNIO II - PRINCIPIOS-CHAVE DA PRESTAÇÃO E GESTÃO DOS
CUIDADOS ............................................................................................................... 19
4.3. DOMÍNIO III – DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM -
PROFISSIONAL ........................................................................................................ 27
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES .............................................................. 33
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 365
6. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………….......………..37
7. ANEXOS………………………………………………………………………….38
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1. INTRODUÇÃO
O presente projeto de Ensino Clínico insere-se na unidade curricular de Ensino
Clínico de Consolidação de Competências em Enfermagem, (EC), sob coordenação da
Enf.ª Saavedra Bruges, orientação pela Enf.ª Rosa Pinto e pela tutora Enf.ª Olga Bonito,
no âmbito do 4º ano, 2º semestre, 4º Curso Equivalente ao Grau de Licenciado em
Enfermagem, promovido pela Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo –
Universidade dos Açores. O EC realiza-se no período de 02 de Março a 03 de Julho de
2015, com interrupção de 30 de Março a 6 de Abril de 2015, com uma duração de 17
semanas.
De acordo com Ana Pires (1995:5), um projeto define-se por “uma ação de projeção,
partindo de algo muito próprio, um desejo, que se transporta para o exterior,
possibilitando através da ação a sua concretização”.
O presente projeto de Ensino Clínico tem como objetivo facilitar a aquisição e
consolidação de competências dos três domínios fundamentais em enfermagem: Prática
profissional, ética e legal; Prestação e Gestão dos Cuidados e Desenvolvimento
profissional.
Este permite também estabelecer uma linha condutora durante todo o percurso de EC
de modo a desenvolver o meu processo de reflexão e formação sobre o contexto de prática
clínica. Serve ainda de referência para desenvolver as aprendizagens, como a orientação
e avaliação do processo de formação.
A minha opção de EC direcionou-se para os Cuidados de Saúde Primários porque me
fascinam, é uma área vasta, que requer um conhecimento interdisciplinar e que tem
grande impacto na vida do utente têm em vista os problemas de saúde da comunidade,
proporcionando serviços que levem à promoção da saúde, prevenção da doença, cura e
reabilitação, conforme as necessidades. Todo este processo obriga a uma colaboração
estreita entre médicos, enfermeiros, assistentes administrativos e outros profissionais. O
seu objetivo primordial é criar sistemas integrados que levem à melhoria progressiva dos
cuidados de saúde para toda a população e isso fascina-me.
Os objetivos que proponho com a elaboração do projeto são: definir as
competências e os objetivos inerentes que, portanto, desejo atingir ao longo do EC como
5
forma de contributo para o meu futuro profissional e planear as respetivas atividades para
realizar.
O projeto encontra-se estruturado da seguinte forma: Introdução; Análise SWOT;
Contextualização do serviço; Macro-Competências a desenvolver no cegle; Cronograma
das atividades a desenvolver, Conclusão e Anexos.
Para finalizar, este projeto é um processo contínuo para realizar ao longo do ensino
clínico e até ao final do mesmo terei de ter desenvolvido e consolidado todas as
competências delineadas para o estadio de formação em que me encontro tendo em conta
que é um processo contínuo de aprendizagens e aquisição de saberes.
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2. ANÁLISE SWOT
Durante as 15 semanas de Ensino Clínico de Consolidação de Competências em
Enfermagem, realizado na USF Alves Martins, espero ter uma experiência enriquecedora
na minha formação académica com vista a uma melhor preparação para um futuro
desempenho profissional.
Seguidamente apresentar as minhas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para
este ensino clínico, segundo a tipologia de Reflexão SWOT:
FORÇAS Motivação para aprender, adquirir e consolidar
competências para a prática de Enfermagem;
Compreensão dos limites como estudante na prática de
determinadas funções e cuidados;
Boa relação com a tutora e orientadora;
Promoção de um ambiente agradável no serviço, tanto
com a equipa, como com os clientes;
Organização;
Dedicação;
Responsabilidade;
Empatia;
Respeito;
Comunicação;
Lealdade;
Humildade;
Interesse pelo estudo;
Boa organização do serviço;
Boa relação entre a equipa multidisdisciplinar
(existência de entreajuda);
Promoção de um ambiente muito bom entre
aluno/profissional de saúde/utente.
Boa orientação;
Ambiente agradável.
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FRAQUEZAS Pouca experiência nos cuidados de saúdes primários
visto só ter estado uma vez em Centro de Saúde;
Falta de confiança na realização de ensinos;
Demasiado exigente comigo própria;
Nervosismo;
Timidez;
Insegurança;
Medo de errar;
Estar longe de casa e sem conhecer ninguém.
OPORTUNIDADES Bom acompanhamento e disponibilidade da
orientadora e tutora;
Estudo complementar referenciado pela minha tutora;
Oportunidade de desenvolver e consolidar
competências para futuramente realizar cuidados de
enfermagem de forma autónoma e com qualidade;
Apoio e interesse na minha aprendizagem por parte da
minha tutora;
Compreensão da minha tutora em relação a pequenas
lacunas apresentadas;
AMEAÇAS Sobrecarga de trabalhos da escola;
Medo de não atingir os objetivos propostos e desiludir
a minha tutora e o meu orientador.
As estratégias que adotei de forma a ultrapassar as minhas fraquezas foram as
seguintes:
Tenho realizado um estudo diário e contínuo de forma a ultrapassar as lacunas que
apresentava para me tornar mais confiante e autónoma na prestação de cuidados e na
realização educação para a saúde. Realizei um calendário mensal com os prazos de
Comentado [r1]: Que estratégias pensa utilizar para ultrapassar os pontos fracos e as ameaças?
Comentado [A2]: (resposta ao lado)
8
trabalho a entregar à enfermeira orientadora, com as horas de trabalho de campo e com o
estudo complementar de EC, e com os turnos, ajudando-me assim a gerir o meu tempo e
as minhas responsabilidades. Quanto ao nervosismo, insegurança e medo de errar tento
pensar cuidadosamente antes de falar e agir e sempre que tenho dúvidas esclareço-as junto
da minha tutora de forma a minimizar ocorrência de erros. Em relação à timidez estou a
tentar ser mais comunicativa e estabelecer uma relação mais empática com os utentes,
familiares, equipa de enfermagem e outros profissionais de saúde o que me ajuda a ficar
um pouco mais desinibida.
O facto de também ter arranjado 2 colegas de casa, uma estudante de nutrição e outra de
terapia da fala, ajudou-me a não me sentir tão sozinha e poder partilhar emoções.
As estratégias que adotei de forma a ultrapassar as minhas ameaças foram as
seguintes:
Quanto à sobrecarga dos trabalhos acho que tenho tentado gerir tudo da melhor forma,
tenho optado por fazer uma coisa de cada vez. A professora também me tem ajudado no
sentido de ser compreensível e flexível na data da entrega dos trabalhos.
Em relação ao medo de não atingir os objetivos propostos e desiludir os meus
orientadores, acho que a cada dia que passa sinto-me mais confiante, tenho-me esforçado
e trabalhado de forma a alcançar os objetivos com sucesso.
Comentado [A3]:
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SERVIÇO
O Ensino Clínico tem lugar na Unidade de Saúde Familiar Alves Martins (USF Alves
Martins), localiza-se no 5º Piso do edifício do MAS, situado na Avenida. Dr. António
José de Almeida em Viseu com o contacto 232 419 941 e o horário de funcionamento é
das 8 às 20 horas, de segunda a sábado.
O edifício localiza-se no centro da cidade e dispõe de rampas de acesso no exterior
para deficientes e no interior dispõe de 2 elevadores, um com dimensões para o transporte
de doentes em maca.
À entrada da USF existem dois placares, um de cada lado dos elevadores, onde é
afixada toda a informação de carácter geral de promoção e educação para a saúde e de
organização do serviço.
A missão da USF Alves Martins é prestar cuidados de saúde humanizados e de
proximidade aos utentes, contribuindo para a melhoria do nível de saúde dos indivíduos
e famílias e da comunidade que as integra. Os valores são os consignados pelos princípios
gerais do bom senso comum, da probidade, exatidão, rigor e transparência, equidade, ética
e sentido de justiça. Esta USF constitui-se como uma entidade viva, dinâmica, atenta às
mudanças, pugnando por um serviço de qualidade e excelência. A área geográfica de
abrangência da USF e é constituída pelas seguintes freguesias do Concelho de
Viseu(Figura 1): Abraveses, Campo, Coração de Jesus, Orgens, Ranhados, Repeses, Rio
de Loba, Santa Maria, São José, São Salvador e, esta dá cobertura a 14.214 utentes.
Figura 1 – Mapa das freguesias
abrangidas pela USF Alves
Martins.
10
Recorrendo à base de dados SINUS e dados do Instituto Nacional de Estatística
(INE) realizei um levantamento das características dos utentes.
Quanto à descrição da população relativamente à idade e sexo pela análise da
pirâmide etária dos utentes inscritos (Figura 2) é notável que o sexo feminino predomina
sobre o sexo masculino. Este predomínio feminino, essencialmente nas faixas etárias mais
avançadas, reflete a maior esperança de vida das mulheres. Também se verifica que a
classe etária predominante é a dos 30-34 anos no sexo masculino e a das com 75 anos ou
mais no sexo feminino. Esta pirâmide etária apresenta um estreitamento da base,
característico das populações em envelhecimento. Este envelhecimento populacional, que
se deve tanto à menor natalidade como ao aumento da longevidade, o que está de acordo
com o estreitamento de base evidente na pirâmide apresentada, assemelha-se com a
pirâmide etária nacional.
Figura 2 – Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF Alves Martins
3.1. ESTRUTURA FÍSICA
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Esta unidade conta com espaços físicos e recursos adequados, constituído por
profissionais dos diferentes sectores (Assistentes técnicos, técnicos superiores,
Enfermeiros e Médicos), com equipamentos adequados, com características ergonómicas
e de qualidade.
De acordo com Costa e Melo (1995: 777) a “estrutura física é a organização e
disposição arquitetónica das diferentes partes de um espaço, que consequentemente irão
influenciar toda a organização e movimentação de pessoas e materiais” e esta interfere
significativamente na qualidade dos cuidados que se prestam às utentes e respetivas
famílias.
Quanto à estrutura física a USF Alves Martins dispõe de:
Sala de Espera – Espaço acolhedor, com TV e com assentos suficientes para
o nº de pessoas em espera com espaço lúdico dedicado aos mais jovens.
Existem placares e painéis onde está afixada toda a informação de carácter geral, de
promoção e educação para a saúde e de organização dos serviços.
Área administrativa – Existem 2 balcões equipados que funcionarem com 5
administrativos e estão adaptados a utentes com mobilidade reduzida.
Gabinetes médicos – Existem 8 gabinetes, cada médico dispõe de gabinete
próprio para efetuar a consulta devidamente equipado.
Gabinetes de enfermagem – 8 gabinetes equipados de acordo com a
atividade a que se destinam.
• Um gabinete de vacinação
• Um gabinete de saúde infantil
• Dois gabinetes de intervenções de enfermagem/sala de tratamentos
• Um gabinete de parentalidade (cantinho da amamentação/ Preparação para o
parto)
• Um gabinete para consulta de diabéticos/ hipertensos/ hipocoagulados
• Um gabinete para consulta de saúde da mulher
• Um gabinete polivalente
Áreas complementares – A USF dispõe de uma pequena sala, para material
de consumo clínico e material diverso de uso diário. Todo o material se
encontra devidamente acondicionado e identificado nos armários.
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Espaço para material de limpeza – Local de arrumo para materiais.
Sala de reuniões – Espaço amplo dedicado a reuniões e pequenas formações.
WC – Um para funcionários e outro para utentes.
Sala de refeições.
3.2. RECURSOS HUMANOS
A equipa multidisciplinar é constituída por sete enfermeiras; sete médicos e cinco
técnicos administrativos.
Enquanto USF, a equipa multiprofissional compromete-se a incidir a sua ação na
vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diferentes fases da vida. Assim,
a USF dispõe dos seguintes programas de ciclo de vida:
Programa de saúde do adulto
Programa de saúde infantil e juvenil
Programa de planeamento familiar
Programa de saúde materna
Programa de diabetes
Programa de hipertensão arterial
Programa de hipocoagulados
Programa de rastreio de doenças oncológicas
Programa de cuidados no domicílio
Programa de cuidados no domicílio
Programa de situações agudas de enfermagem
Programa de vacinação
Programa de intervenções de enfermagem.
Sempre que possível os cuidados a prestar devem ser realizados pelo respetivo médico
ou enfermeiro de família.
A USF utiliza os seguintes sistemas informáticos: SINUS, SAM, SAPE, SiiMa
Rastreios e TAOnet.
Comentado [r4]: São suficientes os recursos humanos e materiais? Pode pedir a opinião dos Membros da equipa.
Comentado [A5]: Segundo os dados que recolhi junto da equipa multidisciplinar estes argumentam que tanto os recursos humanos
como materiais são insuficientes na instituição. Tendo em conta o
número de utentes por ficheiro médico e visto que na USF os
enfermeiros trabalham com o método de enfermeiro de família, a
instituição precisava de mais um médico, dois enfermeiros e um técnico administrativo.
As instalações também precisavam de remodelações visto que é um
prédio antigo. A falha de diversos materiais também é notável como por exemplo material de penso, balanças, maquinas de avaliação da
tensão arterial e uma televisão na sala de espera por exemplo.
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Todos os contactos (presenciais ou via telefone) dos cuidados com a USF Alves
Martins são estabelecidos preferencialmente através do secretariado clínico. Contudo a
equipa médica bem como a de enfermagem, têm diariamente a possibilidade de efetuar o
atendimento via telefone. A informação circula entre os profissionais por via eletrónica.
3.2. PAPEL DO ENFERMEIRO NA USF ALVES MARTINS
Os enfermeiros assumem o seu papel de enfermeiro de família e garantem a
acessibilidade, continuidade e globalidade de cuidados de forma personalizada.
Assim, de uma forma genérica as Competências de todos os Enfermeiros são:
Promover o trabalho em equipa, reforço da intervenção como Enfermeiro de
Família, prestando cuidados de enfermagem de forma personalizada e continuada
aos cidadãos inscritos na unidade de saúde, sem esquecer a comunidade
envolvente.
Adotar as diretrizes do modelo de organização associado ao “Enfermeiro de
Família” de uma forma organizada e responsável, partilhada, com motivação,
alegria, e com base nas orientações técnicas e de atuação a serem descritas no
Manual de Boas Práticas desta USF a elaborar oportunamente.
Desenvolver áreas de interesse profissional alicerçadas em formação específica já
existente ou a frequentar.
Ter uma atuação de complementaridade funcional relativamente aos demais
profissionais de saúde, e autonomia de exercício profissional.
Prestar cuidados de enfermagem, em continuidade, aos cidadãos inscritos, nas
seguintes áreas de atuação: Saúde Infantil e Juvenil; Saúde da Mulher; Consulta
de enfermagem e intervenções técnicas na USF e no domicílio; Promoção para a
Saúde e prevenção da doença.
Efetuar registos objetivos, explícitos e passíveis de ser compreendidos por todos,
única forma de colher dados, identificar os problemas, diagnosticar a situação,
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desenvolver um plano de intervenção com o utente/família e planear e adequar a
intervenção à melhor evidência científica conhecida.
Manter um elevado desempenho na utilização do programa informático e procurar
adequá-lo às necessidades da equipa.
O grupo profissional dos enfermeiros desempenha funções específicas na USF, tais como:
Admissão dos utentes que necessitem cuidados de enfermagem;
Atendimento telefónico para esclarecimentos, encaminhamento e apoio;
Execução do processo de enfermagem Utente/Família, que engloba: avaliação
inicial/colheita de dados; identificação do diagnóstico de enfermagem;
planificação das intervenções de enfermagem (tendo em consideração o processo
clínico); implementação das intervenções de enfermagem planeadas; avaliação
das repostas do utente/família ao plano de ação e registo;
Utilização da aplicação informática SAPE (Sistema de Apoio à Prática de
Enfermagem), que tem como base a linguagem classificada da CIPE/ICNP®
(Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem), para registo das
atividades de enfermagem, marcações de contactos, etc.
Utilização da aplicação informática SINUS (Sistema Informático de Unidades de
Saúde) para registo de vacinas;
Convocação de utentes para consultas de enfermagem e vacinação;
Colaboração com o médico de família na vigilância, promoção da saúde e
prevenção da doença nas diversas fases da vida do utente; acompanhamento
clínico das situações de doença crónica e de patologia múltipla;
Realização de projetos de investigação em enfermagem;
Elaboração de protocolos de atuação, correção de procedimentos organizacionais
e apresentação de projetos para a USF, em colaboração com os restantes
profissionais;
Comentado [r6]: Tais como?
Comentado [A7]: Neste caso a palavra investigação não foi bem
empregue pois o mais apropriado seria “projetos de intervenção”.
Neste sentido os projetos de intervenção da USF são os seguintes:
Plano de ação – trimestral, relatório de atividades, manuais de procedimentos e ações de formação.
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Realização de atividades não assistenciais e de suporte: requisição de material
diretamente relacionado com a prática clínica (gestão de stocks); reuniões de
trabalho; formação em serviço; orientação de estudantes durante os ensinos
clínicos; etc.
.
4. MACRO-COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER NO CEGLE
A Ordem dos Enfermeiros preconizou as competências que o Enfermeiro de cuidados gerais deve possuir em três grandes
domínios sendo eles: Prática profissional, ética e legal; Prestação e gestão de cuidados e Desenvolvimento Profissional (OE, 2012).
Desta forma, é como objetivo principal consolidar as competências, tendo em conta estes três pilares com o intuito de vir a ser uma
futura profissional de enfermagem em cuidados gerais, com a maior parte das competências adquiridas, para assim, me sentir e
considerar apta e amadurecida, para a prestação humanizada de cuidados. Assim, de seguida apresento as tabelas dos diferentes
domínios com os objetivos e os indicadores que me prontifico a desenvolver para atingir as competências propostas.
4.1. DOMÍNIO I - RESPONSABILIDADE, ÉTICA E DEONTOLOGIA
Competência: 13. Identificar práticas de risco e adotar as medidas apropriadas.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
medida
Tempo
13.1 Identificar, o mais rapidamente quanto
possível, os problemas relativos ao cliente.
13.1.1. Atualiza sistematicamente a informação quanto
aos problemas potenciais, enumerando situações de risco.
AE
1 Escala
utilizada =
Nº/PA
100% Das
escalas
aplicadas
registadas
no PF
4º
SEMANA
17
NE Nº NE =
Nº PA
100% NT
/ PE
13.2. Contribuir para evitar problemas
potenciais ou minimizar efeitos indesejáveis.
13.2.1. Referencia a situações problemáticas
identificadas para outros profissionais envolvidos no
processo de cuidados de saúde, de acordo com os
respetivos mandatos sociais
EIR
EOT
Nº EIR =
PEC
Nº FEIR =
Nº de EIR
Nº EOT =
Nº EOT
em NE
8º
SEMANA
Competência: 18. Praticar de acordo com as políticas e normas nacionais e locais, desde que estas não colidam com o código deontológico
dos enfermeiros.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de
medida
Tempo
18.1. Procurar a convergência entre as normas
aos diversos níveis e o respeito pelos deveres.
18.1.1. Compreende as normas institucionalmente
definidas
DRP
Nº
DRP/PF
100% RE
referencia
m os DRP
4º
SEMANA
Comentado [r8]: E PE,não vai fazer?
Comentado [A9]: Sim, claro. Em cima quando coloco Aplicação de Escalas, a fórmula do indicador de medida faz referência ao
portefólio.
Comentado [r10]: Como assim? Esta a referir-se aos ECC?
Comentado [A11]: Sim… Realmente acho que o ECC é o
indicador mais apropriado.
Comentado [r12]: E SRA?
Comentado [A13]: Sim enfermeira.
Comentado [r14]: ECC;RE
Comentado [A15]:
18
18.2. Reconhecer as componentes deontológicas
na área clínica específica.
18.2.1.Analisa as situações no seu conjunto, através do
distanciamento e da problematização, demonstrando
bom senso na decisão, recusando agindo de modo que
não colida ou viole o código deontológico, recorrendo à
fundamentação face aos princípios, se necessário.
SA
Atualizado
3º SA = 6º
Semanas
do CA de
EC
6º
SEMANA
Competência: 19. Reconhecer e atuar nas situações da infração/ violação da lei/ ou de código deontológico, que estão relacionadas com a
prática de enfermagem.
Objetivos Indicador Indicador de
evidência
Indicador
de medida
Tempo
19.1. Reconhecer situações
problemáticas.
19.1.1. Identifica práticas carecidas de
indispensável competência profissional analisa a
situação na perspetiva ético-deontológica
DRP
EIR
Nº DRP/PF
100% RE
referenciam
os DRP
Nº
EIR=PEC
Nº
FEIR=Nº
de EIR
10º
SEMANA
19.2. Intervir no sentido de adequar as
ações à boa prática.
19.2.1. Argumenta e explicita a situação de
infração, dispõe-se a ajudar, solidária e
corretivamente, pelos meios ao seu alcance
SA Atualizado 5º SA=10º
Semanas do
CA de EC
10ª
SEMANA
Comentado [r16]: ECC;RE
Comentado [A17]: Em relação ao comentário anterior e a este
concordo consigo em relação ao ECC. Mas em relação à sugestão da
reflexão, eu aproveito o semanário para incorporar as reflexões, será
que posso fazer assim?
Comentado [r18]: Talvez ECC
Comentado [A19]: Obrigada.
Comentado [r20]: Também em RE se achar por bem
Comentado [A21]: Neste caso aplica-se a mesma situação do
comentário mencionado anteriormente, quando referi fazer as minhas
reflexões do estudante incorporadas no semanário.
19
19.3. Atuar, no sentido expor a situação
e solicitar orientação.
19.3.1. Distingue solidariedade de encobrimento de
má prática, validando com o docente e/ou tutor a
sua avaliação da situação, informando o cliente do
seu direito a reclamar e a apresentar queixa.
*
*Não coloquei o indicador de evidência neste objetivo porque não sei como o poderei atingir e /ou se o irei atingir, se entretanto ao longo do EC me deparar
com esta situação colocarei o indicador que achar mais pertinente.
4.2. DOMÍNIO II - PRINCIPIOS-CHAVE DA PRESTAÇÃO E GESTÃO DOS CUIDADOS
Competência: 22. Iniciar e participar nas discussões acerca da inovação e da mudança na enfermagem e nos cuidados de saúde
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de
medida
Tempo
22.1. Intervir no processo de discussão. 22.1.1. Integra-se em discussões no contexto concreto de
cuidados, reconhecendo a necessidade de mudança a
partir da existência de uma melhor evidência através das
fontes de informação e conhecimentos que suportem a
construção da opinião.
EIR Nº
EIR=PEC
Nº
FEIR=Nº
de EIR
10º
SEMANA
22.1.2. Transmite opinião, questionando as práticas de
cuidados.
EIR Nº
EIR=PEC
Nº
FEIR=Nº
de EIR
4º
SEMANA
Comentado [r22]: Porquê? E no RE
Comentado [A23]: Achei que nos encontros inter-relacionais que tenho com toda a equipa estava a integrar-me em discussões no
contexto de cuidados.
Comentado [r24]: E no RE?
20
22.1.3. Faz sugestões fundamentadas em análise SWOT
ou com outro instrumento de suporte.
FL 1 FL
realizadas
= Nº de FL
no PF
10º
SEMANA
Competência: 23. Aplicar o pensamento crítico e as técnicas de resolução de problemas.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de
medida
Tempo
23.2. Procurar formas flexíveis de
resolução de problemas.
23.2.1. Interroga sobre cenários alternativos na resolução de
problema, atendendo à relação custo-benefício e a análise
económica na escolha da estratégia
EIR Nº
EIR=PEC
Nº
FEIR=Nº
de EIR
12º
SEMANA
Competência: 32. Demonstrar compreender as políticas de saúde e sociais.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de
medida
Tempo
32.2. Compreender as referências e
instrumentos que possibilitam a leitura
da sociedade /comunidade.
32.2.1. Interpreta programas, projetos e orientações técnicas,
analisando os indicadores de saúde disponíveis e
compreendendo as implicações ao nível da saúde dos
indivíduos e dos grupos.
DRP Nº
DRP/PF
100% RE
referencia
m os DRP
12ª
SEMA
NA
Comentado [r25]: Porquê?
Comentado [A26]: Em creio que nesta situação me enganei enfermeira porque de facto não tem muita lógica. Talvez o PEC e
REC, porque de certa forma em ambas as situações faço uma análise SWOT.
Comentado [r27]: E PE? SRA?
Comentado [A28]: Exatamente enfermeira, sem dúvida que o PE justifica esta competência.
Comentado [r29]: Como assim?
Pode ser interpretando dados que relata no inicio do projecto referentes ao Local de EC
Pode ser em SRA
Comentado [A30]: Exato, nesse caso pode ser PEC.
21
Competência: 55. Documentar a implementação das intervenções
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
55.1. Elaborar registos completos e
fieis, relativos às intervenções.
55.1.1. Utiliza os diversos modos e tipos de registo tendo
em vista assegurar a continuidade dos cuidados, face ao
realizado, assegura que o registo é subscrito pelo
profissional responsável.
NE
EIR
Nº NE=Nº
PA
100%
NT/PE
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
6º
SEMANA
Competência: 56. Responder eficazmente em situações inesperadas ou em situações que se alteram rapidamente.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
56.1. Avaliar e inferir sobre os dados
relativos a alterações da situação.
56.1.1. Identifica os dados relativos a alterações da
situação, realizando inferência com os dados colhidos e
reconhecendo as formas de atuar, por si, ou solicitando
ajuda, por forma a compensar as alterações prejudiciais.
EAE
EIR
Nº EAE =
Nº PA Nº
EAE ≥ Nº
PA
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
12º
SEMANA
Competência: 57. Responder eficazmente em situações de emergência ou catástrofe.
Comentado [r31]: É uma forma de evidência de registo?
Comentado [A32]: De facto não é enfermeira, desculpe.
Comentado [r33]: Porquê?
Comentado [A34]: Nesta competência acho que o EAE não está bem aplicado.
Comentado [r35]: Porquê ? Talvez NE,PE
Comentado [A36]: Esta bem enfermeira, obrigada.
22
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
57.1. Atuar solidariamente em
situação de crise ou catástrofe.
57.1.1. Conhece os planos de emergência do
serviço/instituição
DRP
EIR
NºDRP/PF
100%RE
referenciam
os DRP
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
10º
SEMANA
Competência: 67. Demonstrar atenção sobre os desenvolvimentos/locais no campo das tecnologias da saúde.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
67.2. Aplicar os conhecimentos nessa
área.
67.2.1. Treina o uso das aplicações, disponibiliza-se para
participar nas inovações.
EIR
NE
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
Nº NE = Nº
PA
100% NT /
PE
8º
SEMANA
Competência: 74. Estabelecer e manter relação de trabalho construtivo com enfermeiros e restante equipa.
Comentado [r37]: Porquê Talvez no PEC quando caracteriza a instituição
Comentado [A38]: Sim, obrigada pela sugestão.
Comentado [r39]: Porquê?
Comentado [A40]: Acho que não se justiça este indicador.
Comentado [r41]: Porquê?
Comentado [A42]: Neste caso também não justifica este
indicador.
23
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
74.1. Integrar, de modo efetivo, a
equipa multidisciplinar.
74.1.1. Colabora nas atividades da equipa multidisciplinar,
promovendo e mantendo um bom relacionamento
interpessoal, reconhecendo os contributos dos outros
membros da equipa.
EIR NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
6º
SEMANA
74.1.2. Aceita a crítica e age de modo construtivo, alterando
comportamento se for o caso, tendo em atenção o impacto
das suas ações e decisões nos outros.
EIR
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
6º
SEMANA
Competência: 75. Contribuir para um trabalho de equipa multidisciplinar e eficaz, mantendo relação de colaboração.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador de
medida
Tempo
75.1. Assegurar relação eficazes de
trabalho.
75.1.1. Promove um ambiente positivo de trabalho na
equipe multidisciplinar, colaborando com ideias,
sugestões, propostas que facilitem a persecução dos
objetivos.
EIR
SA
atualizado
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº de
EIR
3º
SA=6ºSemanas
do CA de EC
6º
SEMANA
75.1.2. Procura compreender os pontos de vista dos
outros, respeita os limites impostos pela área de
competência de cada um.
EIR
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº de
EIR
6º
SEMANA
Comentado [r43]: Porquê? SRA
Comentado [A44]: Ok
Comentado [r45]: SRA
Comentado [A46]: Esta bem enfermeira.
24
SA
atualizado
Nº 3 SA= 6
Semanas do CA
de EC
75.1.3. Reconhece potenciais conflitos e atua para os
reduzir, gerindo os conflitos, no sentido da resposta mais
efetiva aos objetivos.
SA
Atualizado
7º
SA=14ºSemanas
do CA de EC
14ª
SEMANA
Competência: 77. Participar com os membros da equipa de saúde na tomada de decisão respeitante ao cliente.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
77.1. Assumir uma posição ativa na
tomada da decisão no seio da equipa.
77.1.1. Participa, respeitando os princípios e regras da
profissão, incluindo a sua esfera de competências,
realizando, em conjunto, as etapas da tomada da decisão,
participando mais ativamente ou mais presencialmente, de
acordo com o estádio de desenvolvimento e a natureza da
situação
EIR NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
8º
SEMANA
77.1.2. Contribui para a fundamentação da decisão, se for o
caso, expressa a sua opinião, nomeadamente quando julga
que o seu contributo pode ser importante na e para a decisão
EIR
PE
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
1 PE=NºPA
1 PE/PF
8º
SEMANA
Competência: 78. Rever e avaliar os cuidados com os membros da equipa de saúde.
Comentado [r47]: SRA ;NE
Comentado [A48]: Obrigada.
Comentado [r49]: SRA; NE
Comentado [A50]: Obrigada.
25
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
78.1. Assegurar a avaliação dos
cuidados prestados em equipa.
78.1.2. Partilha informação relativa a dificuldades ou
intercorrências, gerindo em conjunto as mudanças, participa
na avaliação e replaneamento dos cuidados.
EIR
PE
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
1 PE=NºPA
1 PE/PF
8º
SEMANA
Competência: 80. Delegar noutros, atividades proporcionais às suas capacidades e ao seu âmbito de prática.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador de
medida
Tempo
80.1. Atribuir tarefas de modo
ajustado à complexidade da situação
e às necessidades em cuidados.
80.1.1. Identifica adequadamente as tarefas a delegar, de
modo oportuno, decidindo a quem delegar e ajuizando
sobre o que vai delegar, de forma segura.
SA 6º
SA=12ºSemanas
do CA de EC
12ª
SEMANA
Competência: 81. Utilizar uma série de estratégias de suporte, quando supervisiona aspetos dos cuidados delegados a outro.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador de
medida
Tempo
81.1. Supervisionar e avaliar a
realização das tarefas delegadas,
assegurando a sua efetividade.
81.1.1. Tem em conta o grau de supervisão
necessária, orienta a realização, fornecendo suporte
ou feedback
EIR
NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº de
EIR
12ª
SEMANA
Comentado [r51]: E PT
Comentado [A52]: No meu serviço não efetuamos passagens de
turno.
Comentado [r53]: SRA; RE
Comentado [A54]:
Comentado [r55]: SRA
Comentado [A56]: Ok
26
81.1.2. Verifica registos e outras formas de
supervisão indireta, analisando, com colegas e/ou
chefia, as estratégias de delegação e supervisão que
escolheu
SA actualizado 6º
SA=12ºSemanas
do CA de EC
12ª
SEMANA
Competência: 82. Manter responsabilidade quando delega aspetos dos cuidados noutros.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
82.1. Assumir a responsabilidade dos
cuidados que delegou.
82.1.1. Garante a qualidade dos cuidados delegados,
assegurando a continuidade, assumindo a responsabilidade
pelo que delegou, documentando a delegação, com
fundamentação e resultados.
PE
NE
DRP
1 PE = Nº
PA
1 PE / PF
Nº NE = Nº
PA
100% NT /
PE
NºDRP/PF
100%RE
referenciam-
se os DRP
8º
SEMANA
Comentado [r57]: SRA
Comentado [A58]: Eu sempre achei que a sigla usada para o
semanário fosse SA actualizado, como está indicado no documento
das siglas dos indicadores de medida/ evidência.
Comentado [A59]:
Comentado [r60]: Porquê?
Comentado [A61]: Achei que ao consultar documentos
referenciais da profissão iria conseguir delegar funções de forma segura e informada.
27
4.3. DOMÍNIO III – DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM – PROFISSIONAL
Competência: 83. Promover e manter a imagem do curso, da escola e da profissão de enfermagem.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
83.1. Estar consciente dos papéis,
responsabilidades e funções da
enfermeira.
83.1.3. Compreende os standards requeridos para uma boa
prática: normas técnicas e padrões de qualidade dos
cuidados preconizados pela OE
DRP NºDRP/PF
100%RE
referenciam-
se os DRP
10º
SEMANA
83.2. Manter no desempenho das suas
atividades, um padrão de conduta
pessoal que dignifica o curso, a escola
e a profissão.
83.2.4. Propõe iniciativas promotoras da boa imagem do
curso da escola e da profissão
EIR NºEIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
14º
SEMANA
Competência: 85. Contribuir para o desenvolvimento da prática de enfermagem
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
85.1. Envolver-se na prática reflexiva. 85.1.5. Avalia a sua atuação de forma ético-critico-
reflexiva, de modo a contribuir para a melhoria da
qualidade dos cuidados de enfermagem
DRP
NºDRP/PF
100%RE
referenciam-
se os DRP
10º
SEMANA
Comentado [r62]: Porquê? SRA
Comentado [A63]: De facto SRA é mais adequado.
Comentado [r64]: Porquê?
REC
Comentado [A65]: Obrigada pela sugestão.
Comentado [r66]: REC;RE;SRA
Comentado [A67]: Ok enfermeira!
28
EIR Nº
EIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
Competência: 86. Valorizar a investigação como contributo para o desenvolvimento da enfermagem e como meio para o aperfeiçoamento
dos padrões de cuidados.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
86.1. Articular o contributo da
investigação com a construção da
identidade Profissional.
86.1.1. Descreve a importância da investigação na prática
profissional, valorizando as práticas profissionais como
campo de desenvolvimento do saber.
FL
2 FL
realizadas
= Nº de
FL no PF
8º
SEMANA
86.1.2. Enuncia exemplos do contributo da investigação
para o desenvolvimento da profissão
EC
PEC
FL
1 EC=1EC
planeados
no PEC
2 FL
realizadas
= Nº de FL
no PF
8º
SEMANA
Comentado [r68]: E SRA
Comentado [A69]:
Comentado [A70]: Esta bem
29
86.2. Articular o contributo da
investigação com a melhoria dos
cuidados.
86.2.1. Propõe a utilização dos resultados de investigação
no seu contexto de cuidados
EC
PEC
FL
1 EC=1EC
planeados
no PEC
2 FL
realizadas
= Nº de FL
no PF
8º
SEMANA
Competência: 87. Atuar como um modelo efetivo.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
87.1. Constituir referência para os
colegas, agindo como modelo a ser
seguido.
87.1.1. Fornece orientação e suporte a outros, sobretudo nas
suas áreas de conhecimento, dando oportunidades aos outros
de desenvolverem habilidades e capacidades, procedendo de
forma holística, assegurando-se que pode servir de exemplo
EIR Nº EIR =
PEC Nº
FEIR = Nº
de EIR
14º
SEMANA
Competência: 89. Utilizar indicadores válidos na avaliação da qualidade da prática de enfermagem.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador de
medida
Tempo
89.1. Conhecer práticas e processos
da melhoria contínua da qualidade.
89.1.1. Conhece os padrões de qualidade dos cuidados
(enunciados descritivos) de enfermagem, definidos a
nível nacional e os padrões de qualidade dos cuidados,
definidos institucionalmente (caso existam).
DRP
Nº DRP / PF
100% RE
referenciam os
DRP
10º
SEMANA
Comentado [r71]: E REC?
Comentado [A72]: Está bem enfermeira.
Comentado [r73]: E SRA e REC e FL
Comentado [A74]: Nesta situação acho a FL está adequada e é uma boa solução.
30
PE
NE
1 PE = Nº PA
1 PE / PF
Nº NE = Nº PA
100% NT / PE
89.1.2. Conhece indicadores de avaliação da qualidade,
compreendendo os princípios de utilização dos
indicadores na avaliação da qualidade.
SA 4º
SA=8ºSemanas
do CA de EC
8ºSEMANA
Competência: 90. Participar em programas de melhoria da qualidade e procedimentos de garantia da qualidade.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicado
r medida
Tempo
90.1. Contribuir para o desenvolvimento
de protocolos/guidelines de qualidade
dos cuidados (incluindo validação).
90.1.1. Conhece os pressupostos e as etapas dos programas da
melhoria da qualidade, colaborando na criação de normas de
procedimento
DT 1 DT=1
DT no PF
14º
SEMANA
90.1.2. Participa na revisão/validação de normas de procedimento,
sugere alterações das práticas decorrentes da utilização dos
indicadores.
DT 1 DT=1
DT no PF
14º
SEMANA
Competência: 94. Contribuir para a formação e desenvolvimentos de outros.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
Comentado [r75]: Porquê’
Comentado [A76]:
Comentado [r77]: Porquê?
Comentado [r78]: SRA ,REC ;FL
Comentado [A79]: Neste caso coloquei SA mas é SRA como a enfermeira sugeriu, enganei-me na sigla.
31
94.1. Promover condições
facilitadoras para a formação e
desenvolvimento.
94.1.1. Partilha informação e conhecimentos na equipa e
em contexto, incentiva os outros à autoformação e à
iniciativa na formação
EIR Nº
EIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
14º
SEMANA
94.1.2. Disponibiliza ou encaminha para recursos
formativos, fornece feedback aos pares e orientação, se
for caso disso.
EIR Nº
EIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
14º
SEMANA
Competência: 95. Atuar como mentor/tutor eficaz.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
95.1. Promover condições facilitadoras
da aprendizagem para os pares.
95.1.2. Demonstra disponibilidade a para partilhar o que
sabe, de modo adequado ao contexto e à situação, refletindo
em conjunto as aprendizagens e participando na avaliação
das situações de aprendizagem de acordo com os resultados.
EIR Nº
EIR=PEC
NºFEIR=Nº
de EIR
14º
SEMANA
Competência: 96. Aproveitar as oportunidades de aprender, em conjunto com os outros, contribuindo para os cuidados de saúde.
Objetivos Indicador Indicador
evidência
Indicador
de medida
Tempo
96.1. Rentabilizar as atividades
quotidianas, como momentos
potenciais de aprendizagem.
96.1.1. Participa na reflexão e discussão dos cuidados a
prestar
EIR Nº
EIR=PEC
8º
SEMANA
Comentado [r80]: Porquê? E PEPS? REC
Comentado [A81]: Sim, concordo com o REC. Neste momento tenho de falar com a minha tutora para saber como poderei fazer um
PEPS.
Comentado [r82]: E PEPS E REC?
Comentado [A83]: Mesma situação do comentário anterior.
Comentado [A84]:
Comentado [r85]: E SRA E REC
Comentado [A86]: Ok
Comentado [r87]: E SRA E REC
Comentado [A88]: Ok
32
NºFEIR=Nº
de EIR
96.2 Rentabilizar as experiências de
cuidados como oportunidades de
aprendizagem.
96.2.2. Integra, na avaliação, as aprendizagens realizadas,
atribuindo valor ao processo contínuo de aprendizagem
PF
Atualizado
Nota final
PF ≥ 16
valores
14º
SEMANA
Comentado [r89]: E REC
Comentado [A90]: Concerteza, sem duvida que o REC irá
integrar as minhas aprendizagens na avaliação.
33
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
Objetivos - Atividades Semanas de EC
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
13.1. AE + NE
13.2. EIR + NE EOT
18.1. DRP
18.2. SA SA
10.04
19.1. DRP + EIR
19.2. SA
22.1. EIR + FL EIR FL
15.05
23.2. EIR
32.2. DRP
55.1. NE + EIR
34
56.1. EAE + EIR
57.1. DRP + EIR
67.2. EIR + NE
74.1. EIR
75.1. EIR
77.1. EIR + PE 02.05
PE
78.1. EIR + PE 02.05
PE
80.1. SA
81.1. EIR
81.1.2 - SA
82.1. PE + NE + DRP
83.1. DRP
83.2. EIR
35
85.1. DRP + EIR
86.1. FL + EC/PEC FL+EC
01.05
86.2. FL + EC/PEC FL+EC
01.05
87.1. EIR
89.1. DRP + PE + NE
89.1.2 - SA
90.1. DT
94.1. EIR
95.1. EIR
96.1.
96.2. PF PF
12.06
DOMÍNIO I – Responsabilidade, Ética e Deontologia
DOMINIO II – Princípios-Chave da Prestação e Gestão de Cuidados
36
DOMÍNIO III – Desenvolvimento da Aprendizagem Profissional
5. CONCLUSÃO
Ao realizar este projeto apercebi-me em como as competências dos diversos domínios são de extrema importância e em como
estas farão o meu percurso melhorar na prática de enfermagem.
Para a elaboração deste projeto de ensino clínico realizei uma análise profunda das atividades previamente planeadas para o
Ensino Clínico Consolidação em Enfermagem, tendo como finalidade o processo reflexivo face aos seus objetivos.
Percebo que para atingir todas as competências será necessário muito esforço, motivação e dedicação da minha parte mas através
do planeamento claro, detalhado e escrito de modo a orientar-me por ele ao longo do ensino clínico e acredito que assim irei conseguir
atingir o que previamente foi definido.
Assim, admito que é crucial realizar este projeto bem construído e colocá-lo em ação, olhando para ele como um guia que irá
pavimentar o meu percurso de ensino clínico. No entanto, ao longo da realização do projeto foram várias as dificuldades que encontrei,
nomeadamente na escolha dos indicadores de referência e de evidência, no entanto, ao longo do EC se sentir necessidade irei realizar
reajustes nos indicadores.
Este trabalho possibilitou-me desenvolver melhor a minha capacidade de reflexão e assim, dar-me a oportunidade de atingir
as competências propostas que até á data ainda não tinha atingido ou consolidar aquelas que já teria atingido anteriormente. Sinto que
estou muito motivada para conseguir concretizá-las de modo a que o resultado final permita uma melhor perspetiva como futura
profissional de saúde.
Não quero deixar de salientar que este projeto é um processo contínuo e apesar de ser trabalhoso sei que irá compensar o
resultado final no entanto, admito sentir algum receio devido à incerteza de executar da melhor forma.
37
Para finalizar, a elaboração deste projeto vai tornar-se vantajosa, uma vez que irá facilitar o processo de planeamento de
aquisição das diversas competências necessárias para me formar como futura enfermeira.
Chegando ao final realço assim que a prática é sem dúvida uma mais-valia pois prepara o aluno para o papel que é esperado
dele como profissional. Por esse mesmo motivo os locais de Ensino Clínico tornam-se peças chaves na formação dos alunos. É, nestes
locais que aprendemos estratégias e métodos de trabalhos, formas de lidar com as situações clínicas, consciencialização sobre os valores
e atitudes dos futuros profissionais.
O Ensino Clínico e a concretização do projeto tornam-se então, uma preparação para mim como futura profissional para a
realidade dos cuidados prestados, permitindo-me confrontar a teoria com a prática e mobilizar e adaptar os conhecimentos, adquirir
competências e habilidades profissionais e pessoais.
38
6. BIBLIOGRAFIA
Costa, J.; Melo, A. (1995) – Dicionário de língua portuguesa. 7ª ed. Ver E. qum. Porto. Porto Editora, pág. 777.
Frederico, M, Leitão, M. (1999) – Princípios de Administração para Enfermeiros. 1ª ed. Coimbra: Formasau – Formação e Saúde, Lda.
ISBN 972-8485-09-3.p. 89-112, p.159.
Pires, A., (1995), “A Pedagogia do Projecto”, Revista Formar, Lisboa, IEFP.
39
7. ANEXOS
NOTA BIOGRÁFICA
SEMANÁRIOS:
1º SEMANÁRIO
DOCUMENTOS REFERÊNCIAIS DA PROFISSÃO:
PLANO DE AÇAO DA USF ALVES MARTINS
DIREITOS E DEVERES
RELATÓRIO DE ATIVIDADAES USF
REGULAMENTO INTERNO