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1 SUMÁRIO Boletim nº 10. Novembro 2013 Editorial 1. EDITORIAL 2. Cooperação interuniversitária 2.1 Projecto AECID UJES em Agroindustria. 2.2 Cooperação Interuniversitaria: motor de mudança para uma gestão flo- restal sustentável em Angola. 2.3 PCI para a Criação de um Observatorio de Segurança Alimentar na Universidade Agostinho Neto. 2.4 Colaboração entre a Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (España) e a Universidade Kimpa Vita (Angola). 2.5 10-CAP1-10050 Plataforma de Gestão de Educação Superior Espanha- África 2.6 Instalação de um Laboratório de Biología Molecular e Formação de Docentes e Investigadores Angolanos em Técnicas Moleculares. 2.7 AP/037033/11 “Definicão da Estrategia de Exploração de Águas Subterráneas em Rochas Cristalinas em Angola. 3. Cooperação Multilateral 3.1 Projecto PEA e GSB: Seminário de Reforço do Sector de Turismo 4. Outras Noticias da OTC 4.1 Visita à Angola do Subdirector Geral para África Subsaariana da AECID. 4.2 Visita da Embaixadora de Espanha ao IFAL 4.3 Conferência sobre Responsabilidade Social Empresarial “Desafios e oportu- nidades em Angola”. Caros parceiros do Governo da República da Angola, da Cooperação Internacional, do Corpo Diplomático, cidadãos espanhóis, angolanos, e todas aquelas pessoas que se interessam pelo que Espanha faz em Angola, principalmente no campo da cooperação para o desenvolvimento. Quero aproveitar a oportunidade do lançamento do nº10 do boletim Cooperando, para ende- reçar algumas palavras a todos vocês em relação àquilo que tem constituído à longa camin- hada ininterrupta da Cooperação Espanhola ao desenvolvimento com Angola. Sobre tudo neste ano que celebramos os 25 anos de criação da AECID, a nossa Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. A qual tem tido presença em Angola desde a sua criação. Com orgulho e satisfação podemos dizer que desde a assinatura do Acordo Geral de Coo- peração celebrado entre os Governos de Angola e do Reino de Espanha aos 20 de Maio de 1987, muitos progressos foram feitos no país, sobre tudo após os acordos de paz de 2002. Cooperação ininterrupta que passou pela guerra, pela emergência, a pos-emergência e sobre tudo pelo período de Desenvolvimento em maiúsculas após os Acordos de Paz. A par- tir desse momento o nível de avanços do país tem sido considerável em todos os sectores e em todo canto do país. Com tudo esse progresso e dinamismo o rol dos diversos actores se tem ido adaptando, também a nossa cooperação, que soube adaptar-se aos tempos e os rit- mos que Angola marcava. Prova disso é que nossa cooperação há muito que deixou de estar baseada em ajuda do tipo assistencialista para passar a ter uma abordagem baseada no aumento das capacidades hu- manas e institucionais. Na medida em que se contribui a formação, a aumentar as capaci- dades das instituições públicas, melhor são os serviços prestados aos cidadãos. É por isso que nos últimos três anos, temos reconduzido a nossa cooperação no sentido de criar uma parceria horizontal, baseada no dialogo permanente, onde o intercâmbio de conhecimentos, o aumento de capacidades sociais e institucionais, o reforço das instituições e o desenvolvi- mento econômico inclusivo constituem os objetivos prioritários cujo fim último é promover o desenvolvimento humano e sustentável do povo angolano. A visita a Angola no passado mês de Dezembro do Ministro de Assuntos Exteriores e de Coo- peração, José Manuel García-Margallo, supôs uma diferença nas relações entre dois Estados soberanos e amigos. Esta visita teve como objectivo prioritário o aprofundamento das relações bilaterais. Angola e Espanha encontram-se cada vez mais perto, e prova disso é a celebração das primeiras Consultas Políticas Bilaterais Espanha – Angola no mês de Junho onde se enfatizo a importância de fortalecer esta nova cooperação, mais baseada nas relações interinstitucionais, de assistência técnica, ultrapassando a época das doações e onde a valoração da AECID no país é de dever cumprido. Agora, o futuro das relações entre Angola e Espanha passa por consolidar a nossa já larga tradição de colaboração entre insti- tuições publicas dos dois países, e na solidificação das relações econômicas e sociais entre empresas, investidores, profissionais, universidades, agentes da sociedade civil, a cultura e o desporto, em prol do estreitamento dos laços de amizade existentes entre os nossos povos. Termino congratulando e felicitando a todos pelos 25 aniversario da AECID, e pela sua pre- sença ininterrupta ao longo destes anos em Angola contribuindo para que a Cooperação Espanhola para o Desenvolvimento fosse uma senha de solidariedade do Povo Espanhol. Dou testemunho do esforço realizado, dos frutos alcançados e da sintonia que une os nos- sos países, desejando a ambos um prolongado futuro de paz e prosperidade. Embaixadora de Espanha em Angola Julia Alicia Olmo y Romero

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SUMÁRIO

Boletim nº 10. Novembro 2013

Editorial

1. EDITORIAL

2. Cooperação interuniversitária

2.1 Projecto AECID UJES emAgroindustria.

2.2 Cooperação Interuniversitaria:motor de mudança para uma gestão flo-restal sustentável em Angola.

2.3 PCI para a Criação de umObservatorio de Segurança Alimentar naUniversidade Agostinho Neto.

2.4 Colaboração entre a Universidadede Las Palmas de Gran Canaria(España) e a Universidade Kimpa Vita(Angola).

2.5 10-CAP1-10050 Plataforma deGestão de Educação Superior Espanha-África

2.6 Instalação de um Laboratório deBiología Molecular e Formação deDocentes e Investigadores Angolanosem Técnicas Moleculares.

2.7 AP/037033/11 “Definicão daEstrategia de Exploração de ÁguasSubterráneas em RochasCristalinas em Angola.

3. Cooperação Multilateral

3.1 Projecto PEA e GSB: Seminário de

Reforço do Sector de Turismo

4. Outras Noticias da OTC

4.1 Visita à Angola do Subdirector Geralpara África Subsaariana da AECID.

4.2 Visita da Embaixadora de Espanha aoIFAL

4.3 Conferência sobre ResponsabilidadeSocial Empresarial “Desafios e oportu-nidades em Angola”.

Caros parceiros do Governo da República da Angola, da Cooperação Internacional, do

Corpo Diplomático, cidadãos espanhóis, angolanos, e todas aquelas pessoas que se

interessam pelo que Espanha faz em Angola, principalmente no campo da cooperação

para o desenvolvimento.

Quero aproveitar a oportunidade do lançamento do nº10 do boletim Cooperando, para en de -re çar algumas palavras a todos vocês em relação àquilo que tem constituído à longa camin-hada ininterrupta da Cooperação Espanhola ao desenvolvimento com Angola. Sobre tudoneste ano que celebramos os 25 anos de criação da AECID, a nossa Agência Espanhola deCoo pe ração Internacional para o Desenvolvimento. A qual tem tido presença em Angoladesde a sua cria ção.

Com orgulho e satisfação podemos dizer que desde a assinatura do Acordo Geral de Coo -pe ra ção celebrado entre os Governos de Angola e do Reino de Espanha aos 20 de Maio de1987, mui tos progressos foram feitos no país, sobre tudo após os acordos de paz de 2002.Coo pe ra ção ininterrupta que passou pela guerra, pela emergência, a pos-emergência esobre tudo pe lo período de Desenvolvimento em maiúsculas após os Acordos de Paz. A par-tir desse mo men to o nível de avanços do país tem sido considerável em todos os sectores eem todo canto do país. Com tudo esse progresso e dinamismo o rol dos diversos actores setem ido adaptando, também a nossa cooperação, que soube adaptar-se aos tempos e os rit-mos que Angola mar cava.

Pro va disso é que nossa cooperação há muito que deixou de estar baseada em ajuda do tipoas sis tencialista para passar a ter uma abordagem baseada no aumento das capacidades hu -ma nas e institucionais. Na medida em que se contribui a formação, a aumentar as capaci-dades das instituições públicas, melhor são os serviços prestados aos cidadãos. É por issoque nos úl timos três anos, temos reconduzido a nossa cooperação no sentido de criar umaparceria ho ri zontal, baseada no dialogo permanente, onde o intercâmbio de conhecimentos,o aumento de capacidades sociais e institucionais, o reforço das instituições e o desenvolvi-mento eco nô mi co inclusivo constituem os objetivos prioritários cujo fim último é promover odesenvolvimento humano e sustentável do povo angolano.

A visita a Angola no passado mês de Dezembro do Ministro de Assuntos Exteriores e de Coo -peração, José Manuel García-Margallo, supôs uma diferença nas relações entre doisEstados so beranos e amigos. Esta visita teve como objectivo prioritário o aprofundamentodas relações bi laterais. Angola e Espanha encontram-se cada vez mais perto, e prova dissoé a celebra ção das primeiras Consultas Políticas Bilaterais Espanha – Angola no mês deJunho onde se en fatizo a importância de fortalecer esta nova cooperação, mais baseada nasrelações in te rins ti tucionais, de assistência técnica, ultrapassando a época das doações eonde a valoração da AECID no país é de dever cumprido. Agora, o futuro das relações entreAngola e Espanha pas sa por consolidar a nossa já larga tradição de colaboração entre insti-tuições publicas dos dois paí ses, e na solidificação das relações econômicas e sociais entreempresas, investidores, pro fissionais, universidades, agentes da sociedade civil, a cultura eo desporto, em prol do es trei tamento dos laços de amizade existentes entre os nossospovos.

Ter mino congratulando e felicitando a todos pelos 25 aniversario da AECID, e pela sua pre-sença ininterrupta ao longo destes anos em Angola contribuindo para que a CooperaçãoEspanhola para o Desenvolvimento fosse uma senha de solidariedade do Povo Espanhol.Dou testemunho do esforço realizado, dos frutos alcançados e da sintonia que une os nos-sos países, desejando a ambos um prolongado futuro de paz e prosperidade.

Embaixadora de Espanha em Angola

Julia Alicia Olmo y Romero

Boletim nº 10. Novembro 20132 Boletim nº 10. Novembro 2013

Por: Oriol Trenchs” Asistente de pro ye c -tos de la UAB.”

En la cooperación como en la mayoría delas actividades de cualquier entidad, hayque hacer aquello que se sabe hacer, paralo que se ha nacido o ha sido creado. Así,las universidades han sido, y deben se guirsiendo, fuente de creación y transferenciade conocimiento. En el caso de las Uni ver -si dades involucradas en proyectos decooperación en países como An go la, se dauna interesante y fructífera cadena detransferencia de conocimientos. Así lacrea ción y la transferencia en la universi-dad se traduce en investigación y en se ñan -za. Éstas son dos áreas que a una univer-sidad como la Universidad Autónoma deBarcelona (UAB) se le sobreentienden,dada la experiencia y calidad de la misma.Te niendo en cuenta la importancia de estosconceptos, el proyecto que desa rrolla laUAB con la Universidad José Eduardo dosSantos (UJES) en Huambo, ataca los dospuntos clave para mejorar el co no ci miento,y con ello apostamos en el sentido de con-seguir que la Universidad pueda colaboraractiva y autónomamente en el de sarrollode Angola en un futuro muy pró ximo.

Pa ra mejorar las condiciones de la Uni -versidad, hemos empezado por mejorarlas capacidades de un número significati-vo de profesores de las facultades deCien cias agrarias (FCA) y de MedicinaVeterinaria (FMV) principalmente. Estospro fesores han sido inscritos en el “Másteren producción y tecnología de los alimen-tos” que se está impartiendo, en su segun-da edición, en la UJES. En este másterejecutado conjuntamente por la UJES y laUAB, se está formando a los formadoresen el área de la agro-industria. Por eso tam bién se han inscrito varios profesoresde Institutos Medios Agrarios (IMA) de to -do el país. De esta manera los co no -cimientos llegarán de una manera, expo-nencial a un número creciente de jóvenesde toda Angola.

Además de la transferencia de co no ci -mien tos, el máster también engloba unaserie de estudios sobre la industria alimen-taria de Angola y de sus productos típicosmás consumidos. De esta forma, se buscaau mentar de manera notable el co no -cimiento de la composición y procesadode un gran número de alimentos poco co -no cidos y menos estudiados. Los resulta-

dos de estos estudios serán editados ypublicados para que el conocimiento seade fácil acceso para todos los interesadosen el tema.

Para facilitar el desarrollo de estos estu-dios y potenciar la investigación científicaen el área de la tecnología de los alimen-tos en Angola, se está construyendo enHuam bo el “Centro de Ensino e Pesquisaem Te cnologia Alimentar” (CEPTA). Estecentro de investigación agro-industrialtiene por objetivos la enseñanza de alum-nos de la UJES, la investigación y servir deasesor de empresas y entidades guberna-mentales. Además, al ser la UAB socio delcentro, se internacionaliza la universidad yse apuesta por la ejecución de proyectoscon juntos e intercambio de docentes einvestigadores.

Pa ra alcanzar un objetivo tan ambicioso,hay que trabajar mucho y muy constante-mente, codo a codo y día a día. Es un es -fuer zo que con seguridad tendrá un granbe neficio para las generaciones futuras deHuambo, Angola y África. Lo que estáclaro es que es un placer rea lizar dichoesfuerzo y ver los avances.

PROYECTO AECID REFUERZO INSTITUCIONAL DE LA FCA/UJESEN EL SECTOR DE AGRO-INDUSTRIA A TRAVÉS DEL FOMENTODE LA COOPERACIÓN INTERUNIVERSITARIA

Laboratório agro-alimentar FCA-Huambo.

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

3Boletim nº 10. Novembro 2013

Por: David Ariza” Asistente de proyectosde la UCO.”

En un país como Angola, con un 43% de susuperficie ocupada por bosques (aproxima -da mente 53 millones de hectáreas), unaadecuada gestión de sus recursos forestalespuede constituir una base inmejorable parael desarrollo económico, social y ambiental,contribuyendo al desarrollo de objetivos co -mo la seguridad alimentaria y la disminuciónde la pobreza. Sin embargo, diversos fac-tores de la realidad de Angola, unidos a la li -mi tación de las capacidades institucionalesdel sector, alejan hoy día al país de esosobjetivos. Sin duda, esta limitación tiene suorigen en la escasez de profesionales fores -tales, impidiendo el desarrollo del co no -cimiento científico que garantice una gestiónsostenible de los bosques.

En este contexto, el desarrollo formativo enel ámbito forestal se hacía indispensable, ycon s cientes de ello, la Universidad de Cór -doba, a través de su Departamento de In -geniería Forestal y la spin-off asociada a él,IDAF, inició una línea de colaboración con laUniversidad José Eduardo dos Santos deHuambo (antigua Universidad AgostinhoNeto), con financiación de AECID, que en suPlan Estratégico de Cooperación (2009-2012), incluía dentro de sus prioridades sec-toriales las líneas de “Agroalimentación ySos tenibilidad Ambiental (gestión sosteniblede los recursos forestales; conservación yges tión sostenible de la biodiversidad y losecosistemas vulnerables)” y “Tecnologías dela Información y la Comunicación”, ambasrecogidas en los proyectos de colaboraciónentre la UCO y la UJES.

Una vez mejoradas las infraestructuras de laFacultad de Ciencias Agrarias de Huambo,desarrollado el curriculum de la licenciaturade Ingeniería Forestal e iniciada la propialicenciatura en etapas anteriores, el proyectoactual, de título “Fortalecimiento de la li cen -ciatura en Ingeniería Forestal en la Fa cul tadde Ciencias Agrarias de la Uni versidad JoséEduardo dos Santos, Huambo (An gola):Fase III”, se marcó como objetivos el refuer-zo de las capacidades humanas y ma -teriales, disminuyendo la escasez de pro fe - sionales del sector forestal, y la promocióndel desarrollo sostenible y la protección del

Medioambiente, de vital importancia en unpaís donde los recursos naturales son ex plo -ta dos sin ningún tipo de gestión.

Para alcanzar dichos objetivos, el proyectoestá desarrollando actividades de apoyo a ladocencia (a través de la visita de profesoresde la Universidad de Córdoba y del acompa -ña miento de docentes de la FCA durante sufor mación en España), se están adaptandolas infraestructuras necesarias para alojar la -bo ratorios específicos de áreas forestales yun Centro de Documentación Forestal que

albergue material de consulta para profe-sionales del sector, y se están iden tificando ydesarrollando proyectos de in vestigaciónpara generar y actualizar información de vitalimportancia.

Así mismo, las sinergias establecidas entreel consorcio de universidades con otras enti-dades públicas y ONGs del sector contri -buyen al desarrollo e implementación de po -líticas en materia de gestión sostenible de re -cursos naturales y mitigación de impactosam bientales.

Estudantes do Curso de Engenharia Florestal da FCA. Aulas práticas.

Estudantes do Curso de Engenharia Florestal da FCA. Aulas práticas

COOPERACIÓN INTERUNIVERSITARIA: MOTOR DE CAMBIOPARA UNA GESTIÓN FORESTAL SOSTENIBLE EN ANGOLA

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

PROYECTO AECID PARA LA CREACIÓN DE UN OBSERVATO-RIO DE LA SEGURIDAD ALIMENTARIA EN LA UNIVERSIDADAGOSTINHO NETO DE LUANDA, ANGOLA

Boletim nº 10. Novembro 20134 Boletim nº 10. Novembro 2013

Por: Dr. Artur X. Roig SaguésPro fesor Titular de la Universidad Au tó -noma de Barcelona e Investigador ads crito al CEPTA y Coor dinador delproyecto preparatorio AECID.

Exis ten actualmente varios proyectos deco laboración en el área agroalimentariaentre las universidades Agostinho Neto(UAN) y José Eduardo dos Santos (UJES)de Angola y la Universidad Au tó no ma deBar ce lona (UAB), a través del CentroEspecial de Investigación de la Planta deTe cno logía de los Alimentos (CEPTA) de laUAB, con la financiación de la AgenciaEspañola de Coo pe ración In ter na cionalpara el Desarrollo (AECID).

An gola es un país muy extenso y funda -men talmente agrícola, que actualmente seencuentra en un proceso de crecimientoacelerado. En este proceso, la disponibili-dad de alimentos suficientes y segurostiene una enorme importancia para la po -blación del país. Para garantizar un sumi -nistro de alimentos seguros es preciso co -nocer cuales son los principales riesgosre lacionados con los alimentos que pue -den afectar a la población angoleña, ana li -zar los y estudiar medidas que permitanmantenerlos bajo control, tareas para lasque es preciso disponer de organismosade cua dos de carácter científico.

Du rante el año 2012, gracias a la finan-ciación de la AECID dentro de su Pro -grama de Cooperación In ter universitario(PCI), se ha estado preparando un pro -yecto para crear un organismo in de pen -dien te que actue como Observatorio de laSeguridad Alimentaria y Nutricional enAngola. Para ello se han realizado va riasreuniones preparatorias entre represen-tantes de la UAN y del CEPTA de la UAB,que actúa como coordinador. El pro ye ctocuenta con la colaboración de la Agen ciaCatalana de Seguridad Ali mentaria(ACSA), organismo especializado en lastareas de análisis del riesgo ali men tario. Elproyecto prevé que el obser va torio se

ubique en la UAN, integrando gran partede su base científica, aunque tam bién con-tará con la colaboración de in ves tigadoresde la UJES, bajo la supervisión delCEPTA-UAB. El observatorio se encar-garía de realizar tareas de análisis de ries-gos, recopilando datos científicos y técni-cos sobre el estado nutricional de la po -blación y la incidencia de las enfer-medades de transmisión alimentaria, y depro poner medidas para su control. Con lacreación de este organismo se pretende

au mentar la influencia de la comunidadcien tífica angoleña en las políticas de se -gu ridad alimentaria del país.

El Obser va to rio pretende también ser unre ferente académico para el desarrollo eim plan tación de estudios de grado y post-grado, que tenga una visión integral de laobtención y producción segura de alimen-tos, con templando todos los eslabones dela ca dena alimentaria, incluyendo al con-sumidor.

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

Boletim nº 10. Novembro 2013 5

COLABORACIÓN ENTRE LA UNIVERSIDAD DE LAS PALMASDE GRAN CANARIA (ESPAÑA) Y LA UNIVERSIDAD DE KIMPAVITA (ANGOLA)

La Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

- ULPGC, institución pública española creada

en 1989, centra su misión en el desarrollo de

las acti vidades de docencia, investigación,

transferencia del conocimiento y servicio a la

sociedad actual y fu tura en pro de su evolu-

ción, mejora y progreso. Para ello, la ULPGC

ha adoptado, entre otros, el fir me compromiso

de orientar su actividad hacia la defensa y pro-

fundización de un sistema social más justo e

igualitario, sobre bases de cooperación y com-

petencia cientifica.

Co mo actor de la cooperación internacional parael desarrollo, la ULPGC ha impulsado y participa-do en múltiples proyectos de cooperación conuniver sidades de África, Asia, y América Latina.Hay que resaltar que en octubre de 2010, comopuesta en valor de la situación geoestratégica deCanarias para la cooperación entre continentes,tuvo lugar en la sede de la ULPGC el III EncuentroIn ter nacional de Universidades de África, pro-movido por la Comisión de Rectores deUniversidades Españolas (CRUE), con importantepatrocinio de la AECID, y donde participaron 101universidades de las que 72 procedían de 27países de África y el resto de España. A raíz deeste Encuentro, se fir mó un Acuerdo Marco deColaboración entre la ULPGC y la Universidad deKimpa Vita - UNIKIVI, Angola. Posteriormente, en2011, se firmó un se gundo Convenio para elIntercambio de estudiantes, personal docente yadministrativo entre am bas universidades.

Fruto de los acuerdos firmados, ambas universi-dades trabajan actualmente en el proyecto derefuerzo institucional “DIAGNÓSTICO PARAACCIONES DE FORTALECIMIENTO DE LA ES -TRU CTURA ADMINISTRATIVA Y CA PA CI TA CIÓNDE RECURSOS HUMANOS DE LA UNI VER SIDADDE KIMPA-VITA” en el marco del Pro grama deCooperación Interuniversitaria e In ves tigaciónCientífica de la AECID 2011.

Para el desarrollo de las actividades contempla dasen dicho proyecto, se des plazó el equipo partici-pante de la ULPGC a la UNIKIVI, donde tuvo laopor tunidad de fortalecer la confianza y el co no ci -miento mutuo, avanzando en las actividades pre vis - tas en el marco del proye cto.

Acompañados por el Rector de la Unviersidad deKimpa Vita, Profesor Carlos Dia ka namwa, la dele-gación mantuvo una fructífera reunión con elMinistro de Enseñanza Superior, Sr. Adão doNascimento, quien manifestó el interés y apoyo delMinisterio a las iniciativas de coo peración interuni-versitaria en todas las áreas del conocimiento, yadquirió un compromiso real con el proyecto en eje-cución entre la ULPGC y la Universidad de Kimpa

Vita, solicitando ex pre sa men te apoyo y coop-eración con todas las uni ver si da des de Angola.

La delegación española, encabezada por la Vic e r re - ctora de Internacionalización y Cooperación, Dra.Rosario Berriel, manifestó que la situación actual dela economía española requiere de un mayor esfuer-

zo institucional y económico público y privado de lospaíses con los que España coo pera, y muy espe-cialmente en el ámbito uni ver si ta rio, dado elenorme efecto multiplicador que la for mación decapital humano y la investigación apli cada tienenpara el desarrollo socioeconómico de los paísesimplicados.

OTC-Luanda. Sr. Gonzalo Ruiz, Director de Programas de la OTC y Dra. Rosario Berriel,Vicerrectora de Internacionalización y Cooperación ULPGC

Delegación de la ULPGC con el Rector de la Universidad de Kimpa Vita, Profesor CarlosDiakanamwa

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

Boletim nº 10. Novembro 20136 Boletim nº 10. Novembro 2013

Por: DR Pedro António Moçambique Director do Centro de recursos Fitogenáticos da UAN

Actualmente o Banco de Sementes do Centro deRe cursos Fitogenéticos da Universidade Agos -tinho Neto possui conservado mais de quatro milaces sos de culturas alimentares de variedadeslo cais. Entretanto todo este material necessita deser caracterizado morfológica e molecularmentepa ra posterior uso em programas de melhora-mento, com vista a contribuir para a segurançaalimentar. Assim foi idenficado este projectovisando dois obje ctivos:

a) Construir um laboratório de biología mo le cu lar,com todos os equipamentos necessários.

b) A formação de docentes e investigadoresangolanos em técnicas moleculares para permitira utilização plena dos equipamentos adquiridospe la Universidade Agostinho Neto, no ensino e in -ves tigação.

Com um orçamento de 142.079 Eur. equivalentesà 187.544 USD, financiados pela Agência Es pa -nhola de Cooperação Internacional para o de sen -vol vimento (AECID), o projecto prevê entre out-

ras ac ções, a deslocação de investigadores an -go la nos à Universidade Politécnica de

Valência, a fim de realizar o treinamento em téc-nicas de biologia mo lecular. Considerando ointeresse e a experiência dos investigadores deambos países sobre ques tões dos recursos fito-genéticos, consta a fei tu ra de expedições decolecta de espécies hor tí co las em Angola. Osmateriais colectados seriam ca racterizados mor-

fológica e molecularmente nos dois países, e queespecificamente, a análise mo lecular a ser real-izada em Angola seria feita utili zan do os equipa-mentos adquiridos neste projecto, que iria com-plementar o treinamento dos in ves tigadoresangolanos.

Com a vin da à Angola da de le ga ção espanholaconstituída por 3 pesquisadores da Universidade

10-CAP1-10050 AFRICAN-SPANISH HIGHER EDUCATIONMANAGEMENT PLATFORM

INSTALAÇÃO DE UM LABORATÓRIO DE BIOLOGÍA MOLE -CULAR, E FORMAÇÃO DE DOCENTES E INVESTIGADORESANGOLANOS EM TÉCNICAS MOLECULAR

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

laboratório de biologia molecular. UPV

La Asociación Catalana de UniversidadesPúblicas (ACUP) y la Asociación Internacionalde Universidades (IAU) organizaron conjun -tamente un seminario internacional en AddisAbe ba - Etio pía en el ámbito del proyecto “Afri -can-Spanish Higher Education Managementpla tform” (Plataforma Afro-Española deGestión de Enseñanza Superior), bajo el lema“Apro xi ma cio nes In novadoras para laEnseñanza Do ctoral en África Subsahariana”.

El seminario proporcionó una oportunidad paraam bas instituciones para analizar lo que hasido he cho en los últimos años y dónde se pue -den emprender pro yectos concretos, per -mitiendo un diá logo abierto y un intercambio en -tre ins titucio nes afri ca nas de educación superi-or.

El seminario fue estructurado alrededor depane les:

1) Estado de la Educación Doctoral en ÁfricaSubsahariana, cen tra da en el análisis sobre elestado actual de la educación y formación doc-toral y la visión general de las diferentes institu-ciones de educacón doctoral para identificarretos comunes y comparar resultados.

2) Aproximaciones innovadoras: centrado enlas apro ximaciones innovadoras utilizadas en elárea doctoral en África Subsahariana. Ade más,ACUP e IAU presentaron una propuesta pa ra unportal on-line común e interactivo en educa cióndoctoral, con el fin de buscar aportes sobre sues tructu ra y contenido. Algunas agencias dedonantes par tici paron en las discusiones sobrela innovación en la enseñanza superior.

El seminario se enmarca dentro del pro ye cto:“African-Spanish Higher Education Ma na - gement platform” (Plataforma Afro-Es pa ñolade Ges tión de Enseñanza Superior), financiadopor la Agen cia Española de Cooperación Inter -

nacional para el De sarrollo (AECID), la IAU y laAgencia de Desarrollo Internacional Sueca(Sida).

El proyecto tuvo un presupuesto de 200.000,00Eur. Uno de los resultados del proyecto es lapuesta en marcha de la plataforma on line IDEA

– Innovative Approaches to Do cto ral Edu -

cation in Africa: http://www.idea-phd.net/ Laplataforma tiene como objetivo ofrecer in -formación y documentación sobre los estudiosde doctorado, principalmente en África. Sedirige a lí deres y gestores universitarios asícomo a otros in teresados en fomentar y reforzarlos progra mas de doctorado en el continenteafricano.

Es peramos que este portal se convierta en uncentro de intercambio y reflexión sobre los estu-dios de doctorado y contribuya a reforzar las ca -pacidades institucionales de las universidadesafri canas en este ámbito.

Boletim nº 10. Novembro 2013 7

Po li té cnica de Valência, no mea da mente MariaJosé Te resa de Jesus Diez Niclos, Fer nandoNuez Vinals e Ana Maria Fita Fer nan dez.Durante o período de estadia trabalharam emcon jun to com os pes qui sa dores do Centro deRecursos Fitogenéticos da Uni versidade Agos -tinho Neto.

Acções realizadas

A Professora Dra Maria Diez proferiu umapalestra no Anfiteatro do Campus Uni versitariocom o tema: "Colecção e conserva ção de germo-plasma de hortícolas "

A referida delegação realizaram missões de co -lec ção de germoplasma em conjunto com pes qui -sa dores do Centro Recursos Fitogenéticos (CRF)em algumas províncias do país. Assim des -locaram-se às províncias do Kwanza Sul, Ben -guela, Namibe e Huíla. Durante esta missão tro -ca ram experiências com os pesquisadores doCRF sobre os procedimentos de colecção de ger -mo plasma de hortícolas. Na missão realizada fo -ram colhidas cinquenta amostras de distintas es -pécies de sementes de hortícolas. Entretanto asamos tras representativas destas espécies, foramen viadas ao Banco de Sementes da Uni ver si -dade Po litécnica de Valencia para pesquisa cien-tífica.

No âmbito deste projecto, o Director do CRF e oVi ce Reitor para os Assuntos Científicos daUniversidade Agostinho Neto realizaram umavisita de trabalho na Universidade Politécnica deVa len cia.

For mação de quadros

Em conformidade ao previsto no referido projec-to, duas técnicas superiores do Centro deRecursos Fi togenéticos (CRF) deslocaram-se àUni ver sidade Politécnica de Valencia, para aper-feiçoamento profissional na área molecular. De -sen vol veram actividades desde a extracção e

quan ti fi cação do DNA, sua amplificação, análisede da dos etc etc. È de destacar que os estudosaci ma referidos foram feitos sobre o material co -lectado em Angola.

Por: Miguel Martín-Loeches Garrido (Coor di -nador Español)

AP/037033/11 “DEFINIÇÃO DA ESTRATEGIA DE EXPLORAÇÃO DEÁGUAS SUBTERRÁNEAS EM ROCHAS CRISTALINAS EM ANGOLA

No âmbito da Cooperação académica e científi-ca entre instuitições de en si no/i nves tigaçãoAngola-Espanha, foi identicada um projecto deacção preparatória, vi san do definr uma estraté-gia de exploração de águas subterráneas enrochas cristalinas.

O projecto teve como objectivos: i) Formar naUniversidade Agostino Neto (UAN, Luan da)uma equipa de professores e alunos na pros pe -ção hidrogeológica em substractos cristalinos(es cu dos ígneo-me ta mórficos) e ii) Elaborar eimplementar di re ctrizes para a investigaçãohidrogeológica em substractos cristalinos emAngola.

O proje cto teve um orçamento de 28.710 Eur.Cerca de 37.800 USD com uma vigenciade 15meses incluindo 3 meses de prorroga.En tre as acções desenvolvidas destaca-se:

• Visita de uma delegação da UAN à Es pa nha eduas visitas de Univ. de Alcalá à An gola.• Realização do curso de verão da Universidadede Alcalá “Água e saneamen to ambiental emprojectos de emer gência e de cooperação aodesenvol vimento”.

• Celebração do seminário “sobre pros pec çãode águas subterrâneas em rochas cris talinas em

Angola: contribuições da universidade à estraté-gia nacional de abas tecimento de água a popu-lações rurais”.Des tas e outras acções desenvolvidas no âm -bito do projecto resultaram na constituição ecapacitação de uma equi pa de professores namatéria de ex plo ração em rochas cristalinas ede um es tu dan te do quinto ano em Geofísicaque de fen de rá sua tese de fim do curso sobre aaplicação de di ferentes ferramentas para a car-tografia de áreas favoráveis em Caim bambo.

Uma vez terminado o projecto, mantê-se as per-spectivas para futuras colaborações tão logo seencontre alguma fonte de fi nan ciamento.

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

laboratório de biologia molecular. UPV

8 Boletim nº 10. Novembro 2013

PROJECTO “DESENVOLVENDO NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS”EXECUTADO PELO PNUD EM PARCERIA COM O MINHOTUR

A Cooperação Espanhola tem prestado o seuapoio ao sector do Turismo em An go la, através do projecto “Desenvolvendo Ne góciosSustentáveis” executado pelo PNUD, quemcom apoio do Ministério da Hotelaria eTurismo organizou nas ultimas semanas umSeminário sobre "Produtos Tu rísticos eEstratégias de Mercado”.

Desde meados do século XX, o turismo temregistado um crescimento médio de 7% ano,Na maior parte dos países em desenvolvi-mento o turismo tem se tornado um dos 3principais sectores económicos. Estes dadosdemostram como o turismo pode se tornarnum potente meio de desenvolvimento.

A cooperação internacional mostra que de -sen volver o sector turístico requer uma cla rapolítica nacional, integrada com me ca nis mosde planeamento e gestão a nível lo cal. Nessesentido, Angola esta no bom caminho, procu-rando criar as condiçoes ne cessarias parafazer do turismo um sector bem im portante,que dinamize e diversifique a económia eque possa reduzir a po breza e criar empregoe desenvolvimento em tudo o país.

Neste cenário, Angola se confrontará nospróximos anos com vários desafios para ma -xi mizar a contribuição do turismo ao de sen -vol vi mento sustentável, nomeadamente:

1) A exploração das oportunidades ofereci-das pelo rico património natural e cultural dopaís, para promover um modelo de de sen -volvimento turístico orientado ao desenvolvi-mento regional e local, a fim de contribuirpara a diversificação da oferta e conseguiruma melhor distribuição dos fluxos turísticose dos lucros.

2) A valorização da identidade local e a con-servação e valorização dos recursos natu-rais, culturais e sociais de cada região.

3) A consolidação de um modelo descentral-izado de gestão em turismo para melhorar aeficiência e eficácia na definição e implemen-tação de políticas públicas.

4) A promoção do aproveitamento de oportu-nidades de negócio e de emprego pela popu-

lação local, apoiando às Pequenas e MediasEmpresas (PME) e impulsionando o seu de -sen vol vimento, proporcionando conhecimen-tos práticos relacionados com o marketingdos destinos turísticos em Angola.

5) A promoção da acessibilidade aos atra-tivos turisticos, assegurando a presença deinfra-estruturas e transportes adequados,melhorar os níveis de segurança de serviçosligados ao turismo, assim como a simplifi-cação dos tramites burocráticos para visitar opais.

6) A promoção da integração do turismo nosespaços e actividades produtivas de áreasrurais e pequenas cidades, evitando o mode-lo de enclaves turísticos que não con tribuiempara o desenvolvimento economico dascomunidades proximas..

O sector do turismo precisa de todos os sec-tores do governo para ser bem sucedidosobre tudo devido a sua ampla transversali-dade (nomeadamente responsáveis e técni-cos da administraçao nacional, e das admin-istraçoes locais que acompa nham asquestões relacionadas com o turismo, par ti -cu lar mente o MINHOTUR, as Direcções Pro -vin ciais de Turismo e os Pólos deDesenvolvimento Turísticos). Mas também évital a participa ção das associações empre-sariais e pro fis sionais do sector, os agenteseco nó m icos privados (operadores turísticos -agên cias de viagens, hotelaria, res tau ra ção,empresas de eventos turísticos, em pre sas deartesanatos, etc.) e dos re pre sen tantes deONGs ou associações comuni tárias na elab-oração de instrumentos de planeamento egestão territorial e se ctorial, com o objectivode qualificar os pro du tos/destinos turísticos.

ooperação NTERUNIVERSITARIAC I

Palanca Negra Gigante, Parque Nacional de Cangandala

Quedas de Kalandula

ooperação spanholaC E

Boletim nº 10. Novembro 2013 9

VISITA AO IFAL DA EMBAIXADORA DE ESPANHA EM ANGOLA

VISITA À ANGOLA DO SUBDIRECTOR GERAL PARA ÁFRICA SUB-SAARIANA DA AECID À LUZ DA ESTRATÉGIA DA AGÊNCIA FACEAOS NOVOS PARADIGMAS DE COOPERAÇÃO COM ANGOLA

O Subdirector Geral para África Su bsa -ariana da Agência Espanhola de Coo -peração Internacional para o De sen vol vi -mento (AECID) visitou Angola. A missãode correreu de 7 á 10 de Abril de 2013 eteve como obje ctivo preparar o roteiro parare definir o novo modelo de cooperar daCo o pe ra ção Espanhola com Angola, ade-quando-o às demandas do MIREX, aban-donando "o an tigo padrão de cooperaçãoEstado-doador, Estado-receptor para darlugar a uma eficaz CooperaçãoInstitucional e Em pre sarial.

Pa ra determinar o roteiro dessa mudançao Sr. Jorge Peralta manteve encontroscom as distintas áreas da Embaixada, osato res da Cooperação Espanhola no terre -no, o Director de Intercambio e Coo -peração do Ministério do Interior, o Se cre -ta rio de Estado dos Direitos Humanos, oDi rector Geral do IFAL e por último visitouos projectos dos Salesianos Dom Boscono Zambizanga.

Va le realçar que a Cooperação Espanholaem Angola celebra 25 anos de presençainin terrupta. Desde 2005 a CooperaçãoEs panhola tem investido em projectos de

co operação nos distintos sectores, comomu nicipalismo (apoio ao processo de des -con centração e descentralização adminis-trativa do Estado), Direitos Humanos eEdu cação para a Cidadania, apoio técnicoe institucional ao Ministério do Interior, rea -bi litação do sistema de captação e rede dedis tribuição de água potável na provínciade Malanje, projectos de cooperação inter-uni versitária entre Universidades PúblicasAn golanas e as Universidades e Centrosde Investigação Científica de Espanha, en -tre outros.

Ao longo da sua trajectória, a CooperaçãoEspanhola, foi adaptando a sua interven -

ção, em função das mudanças do contex-to político, económico e social, tendo pas -sa do do financiamento de projectos deemer gência e assistência directa, para o fi -nan ciamento à projectos de reabilitação erein tegração.

Actualmente o seu foco está centrado emcon vénios e programas de reforço ins ti tu -cio nal, envolvendo organizações da so cie -dade civil, mas privilegiando sobretudo acoo peração Bilateral e Multilateral entreinstituições públicas de ambos Estados,en vol ven do desde aquela data até aactualida de, um montante de cerca de 144milhões de Dólares.

No passado dia 2 de Abril a Embaixadora daEspanha em Angola visitou o Instituto deFormação da Administração Local (IFAL) com ointuito de conhecer o trabalho realizado pelo IFALe poder apreciar os re sultados da parceria doIFAL com a Agên cia Espanhola de Cooperação

In ter na cional para o Desenvolvimento (AECID).Esta parceria se concretiza através do Projecto deDe senvolvimento Local e For ta lecimento Ins ti tu -cio nal dos Municípios de Angola (PRODEFIMA),fi nanciado pela AECID e executado IFAL.

O projecto, com uma duração de 4 anos (2011-2014) e com um valor de 3.072.000 Eu ros, pre-tende contribuir para a melhoria do funcionamen-to descentralizado e a par ti cipação cidadã nosmu nicípios de Angola, for talecendo as capacida -des de planea men to, gestão e o pleno exercíciodas suas competências.

Visita ao IFAL da Embaixadora de Espanha em Angola

Visita ao IFAL do Sub Director Geral da AECID para África Subsahariana.

10 Boletim nº 10. Novembro 2013

Oficina Técnica de Cooperación en Angola

Rua: Presidente Marien Ngouabi nº 118

Tel: +244 - 222 356747 - 222 355540

Fax: +244 222 352874

[email protected]

www.aecid.es

CONFERÊNCIA SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL“DESAFIOS E OPORTUNIDADES EM ANGOLA”

Por Gavin Braschi

AT Desenvolvimento Económico Loca

No âmbito do Programa Empresarial An go -lano (PEA) e do Projecto de De sen vol vi -men to de Ne gócios Sustentáveis (GrowingNegócios Sus ten tá veis - GSB), fi nan ciadospelo Governo de Es panha com um total de7,8 milhões de dólares a tra vês da AgênciaEspanhola de Cooperação Internacionalpara o Desenvolvimento (AECID) e imple-mentados pelo Programa das NaçõesUnidas para o De sen vol vi mento (PNUD),se rea lizou nos dias 11 e 12 de Abril 2013 a1ª Con fe rên cia Nacional so bre Res pon sa -bi lidade Social Em presarial (RSE) em An -go la, no Hotel de Con venções de Talatona(HCTA), Luanda

So bre o lema: “Desafios e Oportunidadesem An gola;” a conferência teve como obje -ctivo pro mo ver a criação de uma rede deRSE em An gola. O evento abordou a rea li -da de da RSE em An gola, identificando os

desafios e as oportuni da des, e foram apre-sentadas, nesta ocasião, as con clusões deum estudo sobre o mapeamento das en ti -da des envolvidas na RSE.

A Conferencia foi aberta por Sua Ex ce -lência a Em baixadora do Reino de Es pa -nha, Julia Alicia Ol mo y Romero, por SuaExcelência a Coor de na dora Residente doPNUD, Maria do Valle Ribeiro, e por SuaEx ce lência a Vice-Go vernadora de Luandapara a área politica e so cial, Jovelina Im pe -rial. Durante a Conferencia fo ram apre sen -ta dos exemplos de modelos e ex pe rienciasde RSE por parte de empresas e acto resda sociedade civil.

O evento contou também com a apre sen -ta ção da Isabel Garro, re pre sentante doPa cto Global Espanha que é o mem bro doGlo bal Compact de Nações Unidas com omaior número de actores aderentes(2.095). O evento foi encerrado peloassessor ao Secretario da Presidência da

Re pú bli ca para os assuntos políticos esociais, Sua Excelência Ing José Vicente.

A Conferência Nacional culminou com aiden tificação da necessidade de criar umaRe de Na cio nal de RSE com a finalidade deen volver os principais actores que operamnes ta área para parti lhar estratégias e acti -vidades de RSE, facilitando o surgimentode processos de cooperação e as siner-gias en tre eles, sobre tudo a possibilida dede se criar o Pacto Global Angola, e re for -çan do a capacidade de intervenção dosector privado nos níveis políticos com im -pacto no de sen vol vimento socioeconómicosustentável.

O Pa cto Global tem como princípios bási-cos de ade são das empresas quatroníveis: mé dio ambiente, DDHH, direitoslaborais e anticorrupção. Na conferencia 4instituições se apresentaram co mo volun-tarias para li de rar os seguintes passoscomo núcleo da re de.

ooperação spanholaC E

Sessão de abertura da Conferência