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Karen Cristina Kades Andrigue 2014/02 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ PRÁTICAS DE ATENÇÃO E CUIDADO II

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Programas de saúde da criança.

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Page 1: Programas de Saúde

Karen Cristina Kades Andrigue 2014/02

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

PRÁTICAS DE ATENÇÃO E CUIDADO II

Page 2: Programas de Saúde

ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA

A gravidade da mortalidade infantil, segundo Rosen (1994), foi reconhecida

politicamente em 1893, nos países ocidentais, onde foram esforços

para a elevação do nível de saúde da criança, implantando-se um

programa completo de bem-estar materno-infantil (visita de um clínico

à criança, exame do recém-nascido),e criando-se a Divisão de

Higiene Infantil, no Departamento de Saúde, em Nova York.

Page 3: Programas de Saúde

Implantação dos programas de

saúde da criança no BRASIL • O reconhecimento da importância

da atenção à saúde da criança, no Brasil, segundo Rocha (2011),

sofreu influência da Europa ocidental, no início de 1920,

sendo nesse período, criadas as primeiras leis de proteção à

infância – regulamentação de trabalho do menor, da gestante e

da puérpera nas fábricas, fiscalização das creches e serviços de amas-de-leite.

A atenção à saúde da criança, no Brasil, vem

sofrendo transformações, tendo

influências de cada período histórico, dos

avanços do conhecimento técnico-científico, das diretrizes das políticas sociais e

do envolvimento de vários agentes e

segmentos da sociedade

(FIGUEIREDO; MELLO, 2007).

Page 4: Programas de Saúde

A saúde da criança, não é contemplada

por uma politica pública de saúde, mas sim programas de atenção em

eixos específicos de intervenção.

Como define Teixeira (2007), as políticas públicas podem ser definidas como

respostas do Estado a problemas que emergem na

sociedade. São consolidadas em conjuntos

de diretrizes, medidas e procedimentos que

explicitam o posicionamento político do Estado frente a problemas que são considerados de

interesse público.

Enquanto programas verticalizados, são

instrumentos de organização da ação governamental com

vistas ao enfrentamento de um problema e à concretização dos

objetivos pretendidos, Resumidamente, são

ações para atingir objetivos precisos (BRASIL, 2011).

Politicas Públicas e Programas Verticalizados

Page 5: Programas de Saúde

Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno - ATSCAM - DAPESObjetivos:

• Elaborar as diretrizes políticas e técnicas para a atenção integral a saúde da criança de 0 a 9 anos (BRASIL, 2008).

• A ATSCAM propõe modelos de atenção que integram ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência em “linhas de cuidado”, que interrelacionam-se visando à atenção integral da saúde da criança.

Page 6: Programas de Saúde

Gestões e gestores de políticas públicasde atenção à saúde da criança:BRASIL,2011.

REFERÊNCIAS:

A ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA CRIANÇA E ALEITAMENTO MATERNO NOS DIAS DE HOJE

 

Page 7: Programas de Saúde

Quatro linhas de cuidado prioritárias têm norteado as ações da ATSCAM:

Incentivo e Qualificação

do Acompanhamentodo Crescimento eDesenvolvimento

Promoção, Proteção e

Apoio ao AleitamentoMaterno

Atenção à Saúdedo Recém-

Nascido

Prevenção de Violências

e Promoção daCultura de Paz

ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA

Page 8: Programas de Saúde

LINHAS DE CUIDADO AÇÕES

Incentivo e Qualificação

do Acompanhamento

do Crescimento e

Desenvolvimento

 

Elaboração e distribuição da Caderneta de Saúde da Criança – Passaporte para a Cidadania – versões menino e menina.

Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis.

Promoção, Proteção e

Apoio ao Aleitamento

Materno

 

Rede Amamenta Brasil. Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Método Canguru. Proteção Legal ao Aleitamento Materno.

 

Page 9: Programas de Saúde

Atenção à Saúde

do Recém-Nascido

 

Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal (Renospe). Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método

Canguru. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância no Período

Neonatal – AIDPI Neonatal. Trabalhando com Parteiras Tradicionais. Capacitação em Reanimação Neonatal, em parceria com a SBP. Plano de Qualificação da Atenção em Maternidades e Rede Perinatal

no Nordeste e Amazônia Legal. Sistema de Informação Perinatal em Maternidades Sentinela.

Prevenção de Violências

e Promoção da

Cultura de Paz

 

Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência e estratégias e articulação de redes para a atenção integral à criança, ao adolescente e suas famílias em situação de violência.

Page 10: Programas de Saúde

1. INCENTIVO E QUALIFICAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

Page 11: Programas de Saúde

Elaboração e distribuição da Caderneta de Saúde da Criança

• Passaporte para a Cidadania – versões menino e menina: é um documento garantido a toda criança nascida em território brasileiro pela Portaria nº 1058/GM de 07/2005.

Eixo na atenção primária à saúde em suas ações básicas, pois o documento contém os dados necessários ao acompanhamento da saúde da criança.

Recentemente a Caderneta de Saúde da Criança passou por reformulações.

Dividida ainda em duas partes, sendo a primeira dedicada a quem cuida da criança. A segunda é voltada aos profissionais de saúde

Page 12: Programas de Saúde

Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis

• Esta estratégia se insere no Programa de Aceleração do Crescimento na área da Saúde (PAC Saúde / Mais Saúde) e faz parte de um esforço nacional para redução das desigualdades e promoção da saúde, com foco na Primeira Infância.

• A EBBS se propõe estimular, apoiar e estudar experiências piloto municipais de integração de políticas públicas voltadas para a primeira infância, período que vai da concepção até a entrada na escola, ou dos 0 aos 6 anos de idade.

Page 13: Programas de Saúde

2. ATENÇÃO À SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO

Page 14: Programas de Saúde

Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal (Renospe?):

• Sistema de Informação Perinatal em Maternidades Sentinela. Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal (Renospe): constitui-

se numa estratégia de aprimoramento da competência do sistema público de saúde na área perinatal por meio de

articulação das principais maternidades e unidades neonatais de médio e alto risco, no âmbito de cada Estado da Região

Norte-Nordeste, para formação de serviços de atenção perinatal integrados e trabalhando com a lógica de uma rede de saúde.

Page 15: Programas de Saúde

Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru

Atenção humanizada; Reduz o tempo de separação e

favorece o vínculo; Controle térmico adequado;

Redução do risco de infecção hospitalar o estresse e a dor do

recém‑nascido; Aumenta as taxas de

aleitamento materno; Reduz o número de re-internações; Otimização dos

leitos.

Page 16: Programas de Saúde

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância no Período Neonatal – AIDPI Neonatal:• Para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,

devem abordar simultaneamente a prevenção e o tratamento das doenças infecciosas e as afecções perinatais e neonatais, que em conjunto causam 76% da mortalidade em menores de cinco anos de idade no continente.

• Finalmente, para que a maior sobrevivência na infância se complemente com melhores condições de saúde para as crianças, é necessário que os esforços também contemplem a promoção de ambientes saudáveis, fortalecendo o enfoque na família e na comunidade.

Page 17: Programas de Saúde

Trabalhando com Parteiras Tradicionais:

A partir, do ano de 2000, o Grupo Curumim iniciou o estabelecimento de convênios com o Ministério da Saúde (MS),

colaborando na implementação de ações do programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais, da Área Técnica de

Saúde da Mulher (ATSM)/MS.

Page 18: Programas de Saúde

Capacitação em Reanimação Neonatal, em parceria com a SBP

 Plano de Qualificação da

Atenção em Maternidades e Rede

Perinatal no Nordeste e Amazônia Legal.

Page 19: Programas de Saúde

3. PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO

Page 20: Programas de Saúde

• Rede Amamenta Brasil: É uma estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na Atenção Básica, por meio de revisão e supervisão do processo de trabalho interdisciplinar nas unidades básicas de saúde, apoiada nos princípios da educação permanente em saúde, respeitando a visão de mundo dos profissionais e considerando as especificidades locais e regionais.

•  

• Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano: são centros especializados, obrigatoriamente vinculado a um hospital materno e/ou infantil, responsável pela promoção do aleitamento materno e execução das atividades de coleta, processamento e controle de qualidade de colostro, leite de transição e leite humano maduro, para posterior distribuição, sob prescrição do médico ou de nutricionista. É um estabelecimento sem fins lucrativos, sendo vedada à compra e venda na aquisição e distribuição dos seus produtos.

•  

• Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). A Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC – foi idealizada em 1990 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce. Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.

Page 21: Programas de Saúde

4 .PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DA CULTURA DE PAZ

Page 22: Programas de Saúde

REDE CEGONHA• PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011- Institui, no

âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha.

OBJETIVOS

• I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses;

• II - organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e

• III - reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.

Page 23: Programas de Saúde

As propostas de RAS são recentes, tendo origem nas experiências de sistemas integrados de saúde, surgidas na primeira metade dos anos 90 nos Estados Unidos.

A implantação das RAS convoca mudanças radicais no modelo de atenção à saúde praticado no SUS e aponta para

a necessidade da implantação de novos modelos de atenção às condições agudas e crônicas, alguns

experenciados com sucesso, em outros países e que devem e podem ser adaptados à realidade de nosso

sistema público.

Page 24: Programas de Saúde

Em geral, os serviços de menor densidade tecnológica como os de atenção primária à saúde devem ser dispersos; ao contrário, os serviços de maior densidade tecnológica, como hospitais, unidades de processamento de exames de patologia clínica, equipamentos de imagem etc., tendem a ser concentrados (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2000).

Page 25: Programas de Saúde

As redes, correspondem à articulação entre serviços e sistemas de saúde, e às relações

entre atores que aí atuam, mediante relações de interdependência entre os

pontos da Rede.

Page 27: Programas de Saúde

PROGRAMAS, AÇÕES E ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO À CRIANÇA

Page 28: Programas de Saúde

PSE

• Instituída em 2007;

• Chapecó: são 16 escolas e 7 mil alunos atendidos. Porém o PSE só iniciou em 2013;

• A articulação entre escola e unidade de saúde é, portanto, uma importante demanda do Programa Saúde na Escola.

Page 29: Programas de Saúde

PNI• O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola na

década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença;

• Em 1975 foi institucionalizado o PNI;

• CRIEs.

Page 31: Programas de Saúde

SISVAN

• O monitoramento da situação alimentar e nutricional é uma das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN, instituída em 1999 no Brasil, e essa ação é centrada no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN.

Page 32: Programas de Saúde

REFERÊNCIAS• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área

Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Gestões e gestores de políticas públicas de atenção à saúde da criança: 70 anos de história. Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33).

• FIGUEIREDO, G. L. A.; MELLO, D. F.. Atenção à saúde da criança no Brasil: aspectos da vulnerabilidade programática e dos direitos humanos. Rev. Latino-Am. Enfermagem,  Ribeirão Preto ,  v. 15, n. 6, Dec.  2007.

• TEIXEIRA, P. R. Políticas públicas e AIDS: enfrentando a epidemia no Brasil. In Parker, R. (Ed). Rio de Janeiro: ABIA/Jorge Zahar(1997).

Page 33: Programas de Saúde

OBRIGADO