programas-de-disciplinas-filosofia-2015-1 (1)

24
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA PROGRAMA DE DISCIPLINAS PARA CURSO de FILOSOFIA - 2015.1 BACHAREL e LICENCIATURA DISCIPLINA: FCF231 – História da Filosofia Antiga I CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITOS: 04 Docente: Carolina Araujo EMENTA Estudo introdutório de conceitos fundamentais do pensamento antigo. OBJETIVOS Introdução aos temas centrais do pensamento antigo a partir da análise da relação épos-lógos. PROGRAMA Épos homérico: Ilíada e Odisséia Mentira e verdade na Teogonia de Hesíodo Tales, Heráclito e Parmênides: entre épos e lógos Os sofistas: o lógos como persuasão Sócrates: Aristófanes, Xenofonte e Platão BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓFANES. As Nuvens. In: Sócrates. Tradução de Gilda Maria Reale Starzynski. São Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os pensadores] ARISTÓTELES. Metafísica I. In: Aristóteles. Tradução de Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os pensadores] GÓRGIAS. Testemunhos e fragmentos. Tradução de Manuel Barbosa e Inês de Ornellas e Castro. Lisboa: Colibri, 1993. HERÁCLITO. Fragmentos, doxografia e comentários. In: PESSANHA, José Américo Motta, ed. Os filósofos pré-socráticos. Tradução de José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979. HESÍODO. Trabalhos e Dias. Introdução, tradução e nota de Mary de Camargo Neves Lafer. São Paulo: Iluminuras, 1992. _____. Teogonia. Introdução, tradução e notas de Jaa Torrano. 3 a. ed. São Paulo: Iluminuras, 1995. HOMERO. Ilíada. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto Nunes. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. _____. Ilíada. Tradução de Haroldo de Campos. São Paulo: Mandarim/Arx, 2002. [2v.] _____. Odisséia. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto Nunes. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. _____. Odisséia. Traduação de Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 2008. [3v.] PARMÊNIDES. Fragmentos, doxografia e comentários. In: PESSANHA, José Américo Motta, ed. Os filósofos pré-socráticos. Tradução de José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979. PLATÃO. Apologia. Introdução, tradução e notas de Jaime Bruna. In: Sócrates. São Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os pensadores] TALES. Doxografia e comentários. In: Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Wilson Regis. São Paulo: Abril Cultural, 1979. [Col. Os pensadores] ______. In: KIRK, G. S. & RAVEN, J. E. Os filósofos pré-socráticos. Tradução de Carlos Alberto Fonseca, Beatriz Barbosa e Maria Adelaide Pegado. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990. XENOFONTE. Apologia. In: Sócrates. Tradução de Líbero Rangel. São Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os pensadores] BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AUBRETON, R. Introdução a Homero. São Paulo: USP, 1956. BRANDÃO, J. L. Antiga Musa: arqueologia da ficção. Belo Horizonte: FALE, 2005. Largo de São Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 – E-mail: [email protected]

Upload: pedro-menezes

Post on 05-Nov-2015

218 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

disciplinas filosoficas

TRANSCRIPT

  • DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    PROGRAMA DE DISCIPLINAS PARA CURSO de FILOSOFIA - 2015.1

    BACHAREL e LICENCIATURA

    DISCIPLINA: FCF231 Histria da Filosofia Antiga ICARGA HORRIA: 60 HCRDITOS: 04

    Docente: Carolina AraujoEMENTAEstudo introdutrio de conceitos fundamentais do pensamento antigo.OBJETIVOSIntroduo aos temas centrais do pensamento antigo a partir da anlise da relao pos-lgos.

    PROGRAMA pos homrico: Ilada e Odissia Mentira e verdade na Teogonia de Hesodo Tales, Herclito e Parmnides: entre pos e lgos Os sofistas: o lgos como persuaso Scrates: Aristfanes, Xenofonte e Plato

    BIBLIOGRAFIA BSICAARISTFANES. As Nuvens. In: Scrates. Traduo de Gilda Maria Reale Starzynski. So Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col.

    Os pensadores]ARISTTELES. Metafsica I. In: Aristteles. Traduo de Vincenzo Cocco. So Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os

    pensadores]GRGIAS. Testemunhos e fragmentos. Traduo de Manuel Barbosa e Ins de Ornellas e Castro. Lisboa: Colibri, 1993.HERCLITO. Fragmentos, doxografia e comentrios. In: PESSANHA, Jos Amrico Motta, ed. Os filsofos pr-socrticos.

    Traduo de Jos Cavalcante de Souza. So Paulo: Abril Cultural, 1979.HESODO. Trabalhos e Dias. Introduo, traduo e nota de Mary de Camargo Neves Lafer. So Paulo: Iluminuras, 1992._____. Teogonia. Introduo, traduo e notas de Jaa Torrano. 3 a. ed. So Paulo: Iluminuras, 1995.HOMERO. Ilada. Traduo em versos, introduo e notas de Carlos Alberto Nunes. 5. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996._____. Ilada. Traduo de Haroldo de Campos. So Paulo: Mandarim/Arx, 2002. [2v.]_____. Odissia. Traduo em versos, introduo e notas de Carlos Alberto Nunes. 5. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996._____. Odissia. Traduao de Donaldo Schler. Porto Alegre: L&PM, 2008. [3v.]PARMNIDES. Fragmentos, doxografia e comentrios. In: PESSANHA, Jos Amrico Motta, ed. Os filsofos pr-socrticos.

    Traduo de Jos Cavalcante de Souza. So Paulo: Abril Cultural, 1979.PLATO. Apologia. Introduo, traduo e notas de Jaime Bruna. In: Scrates. So Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os

    pensadores]TALES. Doxografia e comentrios. In: Os filsofos pr-socrticos. Traduo de Wilson Regis. So Paulo: Abril Cultural,

    1979. [Col. Os pensadores]______. In: KIRK, G. S. & RAVEN, J. E. Os filsofos pr-socrticos. Traduo de Carlos Alberto Fonseca, Beatriz Barbosa eMaria Adelaide Pegado. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990.XENOFONTE. Apologia. In: Scrates. Traduo de Lbero Rangel. So Paulo: Abril Cultural, 1972. [Col. Os pensadores]BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARAUBRETON, R. Introduo a Homero. So Paulo: USP, 1956.BRANDO, J. L. Antiga Musa: arqueologia da fico. Belo Horizonte: FALE, 2005.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • COLLI, G. O Nascimento da Filosofia. Traduo de Federico Carotti. Campinas: Unicamp, 1988.DIELS, H & KRANZ, W. Fragmente der Vorsokratiker. Berlin: Weidermannsche, 1954.GIANNANTONI, G. Socratis et Socraticorum reliquiae. Npoles: Biblipolis, 1990. 4v.HAVELOCK, E. Prefcio a Plato. Traduo de Enid Abreu Dobrnsky. Campinas: Papirus, 1996.JAEGER, W. Paideia: a formao do homem grego. Traduo de Artur M. Parreira. So Paulo: Martins Fontes, 1995.KAHN, C. Ser em Parmnides e em Plato. In: _____. Sobre o verbo grego ser e o conceito de ser. Traduo de Maura

    Iglesias. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 1997. p. 197-227.PAES, C. L. M. Grgias ou a revoluo da retrica. Tese de doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ, 1989.ROSSETTI, L. Introduo filosofia antiga: premissas filolgicas e outras ferramentas de trabalho. Traduo de lcio de

    Gusmo Ferosa Filho. So Paulo: Paulus, 2006SNELL, B. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. Traduo de Prola de Carvalho. So Paulo: Perspectiva,

    2001.

    DISCIPLINA: FCF633 - Historia da Filosofia Moderna IIEMENTA:PROFESSOR/A: Ethel Menezes RochaHORRIO: Quinta feira 13h40/17hPROGRAMA: Leitura sistemtica e detalhada das meditaes terceira e quarta das Meditaes Metafsicas de R. Descartes. nfase ser dada na teoria da representao, na teoria da liberdade e na teodiceia apresentadas pelo autor nesses textos.BIBLIOGRAFIA Meditaes Metafsicas de Ren Descartes, trad. de J. Guinsburg e Bento Prado Junior, Coleo os Pensadores, ed. Vitor Civita, Abril Cultural, 1973. (Ateno traduo sugerida. H edies da Coleo os Pensadores com outra traduo e que no recomendada).A bibliografia secundria ser sugerida em sala.

    DISCIPLINA: FCF353 - Histria da Filosofia Contempornea IPROFESSOR:DIA E HORRIO:

    Ricardo Jardim Andrade3 feira; 17:00 20:20

    EMENTAEstudo introdutrio de conceitos fundamentais do pensamento contemporneo.PROGRAMAI) Introduo geral filosofia contempornea: algumas de suas principais caractersticas;II) Alguns temas da filosofia contempornea: 1) A intencionalidade da conscincia (Husserl); 2) O mundo da vida (Husserl);3) O homem como ser-no-mundo (Heidegger); 4) A era da representao (Heidegger); 5) Ser-em-si e ser-para-si (Sartre); 6)O primado da existncia sobre a essncia (Sartre); 7) A hermenutica do eu sou (Ricoeur); 8) A ideologia (Marx,Mannheim, Ricoeur); 9) Estrutura e sentido (Lvi-Strauss, Foucault, Ricoeur); 13) Cincia e subjetividade (Husserl, Marx,Freud, Marcuse). III) Concluso: uma sntese de alguns dos principais temas da filosofia contemporneaBIBLIOGRAFIA:Fontes:HUSSERL, ED.. Meditaes Cartesianas: Introduo Fenomenologia, trad. de Maria Gorete Lopes e Sousa, Porto: Rs, s.d.___________, A Crise das Cincias Europeias e a Fenomenologia Transcendental, trad. de Diogo Falco Ferrer, Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2012.HEIDEGGER, M. Ser e Tempo, trad. de Fausto Castilho, Petrpolis: Vozes, 2012.SARTRE, J. P., Ser e Nada, Trad. Paulo Perdigo, Petrpolis: Vozes, 1997.__________, A Nusea, Trad. Rita Braga, Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2006.__________, O Existencialismo um Humanismo, trad. Virglio Ferreira, Lisboa: Editorial Presena , 1978.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • Outras Obras:ABBAGNANO, N., Nomes e temas da filosofia contempornea, Lisboa: Publicaes Dom Quixote, 1990.BOCHENSKI, I.M., A filosofia contempornea ocidental, S. Paulo:Herder, 1962.BODEI, R., A filosofia no sculo XX, Lisboa:Edies 70, 2001.BORNHEIM, G. A., Sartre, So Paulo:Perspectiva, 1971.CHTELET, F. (org), Histria da Filosofia, Vol. 8, Rio de Janeiro: Zahar, 1983.CHAUI, M., O que ideologia, So Paulo: Brasiliense, 1980.DARTIQUES, A., O que fenomenologia? Rio de Janeiro: Eldorado, 1973.DELACAMPAGNE. C. , Histria da filosofia no sculo XX, S. Paulo: Loyola,DOMENACH, J. M., As ideias contemporneas, Lisboa: Publicaes Dom Quixote, 1984FOUCAULT, M, As palavras e as coisas, So Paulo: Martins Fontes, 1992FRAGATA, J., A fenomenologia de Husserl como fundamento da filosofia, Braga: Livraria Cruz, 1983.HEIDEGGER, M, Sobre o humanismo, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.______________, L poque des conceptions du monde, in Chemins que ne mnent nulle part, Paris:Gallimard, 1962.HUSSERL. ED, Ides directrices pour une phnomnologie, Paris:Gallimard, 1950.HEINEMANN, F., A filosofia no sculo XX, Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1969.JARDIM ANDRADE, R., Le structuralisme et la question du sujet: la formation du champ smiologique, Lille: ANRT, 2000.________________, A antropologia estrutural: uma proposta tica, in Temas e Textos (Revista do IFCS), n1, 1991.________________, "O modelo hermenutico de reflexo: o dilogo entre filosofia e cincias humanas no pensamento de

    Paul Ricoeur". in A. Lorenzon, C.Gis e Silva, tica e hermenutica na obra de Paul Ricoeur, Londrina, UEL, 2000.________________, "A razo hermenutica", in C.S. Katz, F.A. Dria, Razo/Desrazo, Petrpolis: Vozes, 1992.________________, A gnese do conhecimento segundo Heidegger, in Reflexo , Campinas: PUC, v.7,1982.________________, A era da representao ou o sentido do mundo moderno segundo Heidegger , in Revista de FilosofiaSEAF (Sociedade de Estudos e Atividades Filosficas) , Ano 8, n 8, 2009. ________________, O mundo da vida ou o sentido da cincia moderna segundo Husserl, in Revista Brasileira de Filosofia,

    So Paulo, v. LII, n.211, 2003.________________, Ideologia e utopia segundo Karl Mannheim, in Aret (Revista do Depto. de Filosofia da USU), n 0,

    agosto de 1994.________________, Interrogando a cincia, in L. Miranda Hhne (org), Metodologia cientfica , Riode Janeiro: Agir, 1988.Lvi-Strauss, Cl, Les structures lmentaires de la parent, Paris: Mouton, 1967_____________, Introduction loeuvre de Marcel Mauss, in Marcel Mauss, Sociologie et anthropologie, Paris:PUF, 1950;_____________, La pense Sauvage, Paris:Plon, 1985LUIJPEN, W., Introduo fenomenologia existencial, S.Paulo, EPU, 1973MANNHEIM, K., Ideologia e utopia, Rio de Janeiro: Zahar, 1972MARCUSE, H, Ideologia da sociedade industrial, Rio de Janeiro: Zahar, 1973 Marx, K., Engels, F., A ideologia alem, So Paulo: Martins Fontes, 1998MSZROS, I., Marx: a teoria da alienao, Rio de Janeiro: Zahar, 1981REIMO,C., Conscincia,dialtica e tica em J.P. Sartre, Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2005 RICOEUR, P., De linterpretation::essai sur Freud. Paris:Seuil, 1965___________, Le conflit des interprtation: essais dhermneutique, Paris:Seuil, 1969___________, lecole de la phnomnologie, Paris: Vtin,1993___________, Ideologia e Utopia, Lisboa: Edies 70, 1991 SCHAFF, A., La alienacin como fenmeno social, Barcelona: Editorial Critica, 1979SEVERINO, E. , A filosofia contempornea, Lisboa: Edies 70, 1987VANNI ROVIGHI, S., Histria da filosofia contempornea, S. Paulo: Loyola, 1999

    DISCIPLINA : FCF 647 - Filosofia da Cultura IIIPROFESSOR: Ricardo Jardim AndradeDIA E HORRIO: 4 feira; 17 20:20 hEMENTA: O homem como sujeito cultural. Principais contribuies da filosofia moderna e/ou contemporneaPROGRAMA:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • A concepo freudiana da cultura e a questo do sujeito1) Da psicanlise clnica psicanlise da cultura 1.1) A metapsicologia (teoria psicanaltica): os pontos de vista tpico, econmico e dinmico; 1.2) A interpretao freudiana da cultura: - Cultura e recalque; - A introjeo da ordem moral; - A iluso religiosa; - A libertao pela arte 2) Psicanlise e hermenutica 2.1) Freud lido e interpretado por Paul Ricoeur; 2.2) Para repensar o sujeito a partir do discurso freudianoBIBLIOGRAFIA: 1) Psicanlise freudiana: - Edio Standard Brasileira das obras completas de Sigmund Freud . Rio de Janeiro: Imago;

    - Sigmund Freud. Oeuvres compltes. Traduction franaise sous la direction de J. Laplanche. Paris: PUF. - J. Laplanche; J. B. Pontalis, Vocabulaire de la psychanalyse. Paris: PUF, 1967 (h traduo desta obra pela editora Martins Fontes de So Paulo) 2) Fenomenologia-hermenutica: - P. Ricoeur, De lInterprtation. Essai sur Freud. Paris: Seuil, 1965 (h traduo desta obra pela editora Imago do Rio de Janeiro). - ________, Le conflit des interprtations. Essais dhermneutique. Paris: Seuil, 1969 (h traduo desta obra pela editora Imago). - ________, Du texte laction. Essais dhermneutique, II. Paris: Seuil, 1986 (h traduo desta obra pela editora Rs de Portugal [Porto]). - ________, Teoria da Interpretao, trad. port., Lisboa: Edies 70, 1987 - ________, crits et confrences. Autour de la psychanalyse, Paris: Seuil, 2008.

    DISCIPLINA: FCF 110 - FILOSOFIA IHORRIO: 2 FEIRA DE 08:40 S 12:00PROFESSOR: L. A. CERQUEIRAEMENTAIntroduo filosofia desde um ponto de vista temtico.PROGRAMAA filosofia como um saber especfico: o conhecimento de si como liberdadeA admirao e a conscincia de si como sujeito pensante. Uso terico e prtico da razo. Liberdade, conhecimento e ao. Acincia como produto e condio da atividade filosfica. Graus da liberdade: a liberdade como indiferena e como direito.Formao do esprito pblico como problema. Moral e tica. Filosofia, arte e religio. Questes de mtodo.

    FORMAS DE AVALIAOProva e/ou trabalho.BIBLIOGRAFIABARRETO, Tobias. Um discurso em mangas de camisa. Disponvel em:

    BRITO, Raimundo de FARIAS. A base fsica do esprito, Cap. I. Disponvel em:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • CERQUEIRA, L. A. Introduo filosofia (Apostila). Rio de Janeiro: UFRJ, 2010.DESCARTES (2002). Princpios da filosofia (ed. bilngue). Trad. de Guido Antnio de Almeida (coord.) e outros. Rio de Janeiro: UFRJ. Consultar em:

    KANT, I. Crtica da razo pura. Prefcio segunda edio. Lisboa: Gulbenkian, 2001, p. 41-61. Disponvel em:

    Stios de referncia

    1. http://filosofiabrasileiracefib.blogspot.com/2. http://textosdefilosofiabrasileira.blogspot.com/

    DISCIPLINA FCF554 - Filosofia da Cincia IV PROFESSOR: Tito Marques PalmeiroHORRIO: Quarta-feira, 8h40/12hEMENTA: Cincia e tcnicaPROGRAMADiscusso de A Questo da Tcnica de Martin Heidegger para compreender a especificidade da tcnica contempornea eseu enraizamento na questo tradicional do ser.BIBLIOGRAFIAHeidegger, Martin. Conferncias e Escritos Filosficos. Coleo Pensadores. So Paulo, Abril, ._________________. Ensaios e Conferncias.Petrpolis, Vozes, 2012._________________. Ser e Tempo. Petrpolis, Vozes, .Rudiger, Francisco. Martin Heidegger e a Questo da Tcnica. Prospectos acerca do Futuro do Homem. Porto Alegre,Editora Sulina, 2006.

    DISCIPLINA: FCF 122 - Antropologia Filosfica II Professor: Marianna PoyaresQuartas-feiras das 17:00h s 20:20h.Programa:O curso ter como objetivo tratar da questo do reconhecimento na filosofia hegeliana. Para tanto, a primeira parte do curso ser dedicada anlise do captulo da Fenomenologia do Esprito que trata da conscincia de si para, posteriormente, nos dedicarmos a questo do reconhecimento na filosofia hegeliana e discusses contemporneas acerca do tema. necessrioque o aluno tenha tido contato prvio com o sistema hegeliano. Bibliografia:Principal:HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Esprito. Petrpolis: Vozes, 1992._____________, Princpios da Filosofia do Direito. So Paulo: Editora Martins Fontes, 1997._____________, A Razo na Histria. Lisboa: Edies 70, 2013. _____________, Enciclopdia de las Cincias Filosficas. Madrid: Alianza Editorial, 1970.Auxiliar: ADORNO, T. Dialtica Negativa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2009.FRASER, N. Rethinking Recognition. New Left Review, n. 3, 2000, pp. 107-120.________, Da redistribuicc ao ao reconhecimento? Dilemas da justicc a da era pos-socialista. In: Democracia Hoje. Souza, Jesse (Org.). Brasilia: Editora Universidade de Brasilia, 2001.

    FRASER, N. & HONNETH, A. Redistribution or Recognition? A Political-Philosophical Exchange. New York: Verso, 2003.HABERMAS. Caminhos da destranscendentalizao. In: Verdade e Justificao: ensaios filosficos. So Paulo: Loyola, 2003.HONNETH, A. Luta por Reconhecimento. A gramatica moral dos conflitos sociais. Sao Paulo: Editora 34, 2003. _____________, Reconhecimento ou Redistribuicc o? A mudancc a de perspectivas na ordem moral da sociedade. In: Teoria Critica no seculo XXI. Sao Paulo: Annablume, 2007, pp. 79-94.____________, Teoria Critica. In: Giddens, A. (Org.) Teoria Social Hoje. Sao Paulo: UNESP, 1999.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • _____________, The I in the We: studies in the theory of recognition. Cambridge: Polity Press, 2014. HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Critica. In: Os Pensadores. Sao Paulo: Abril Cultural, 1980. HYPPOLITTE, J. Genesis and Structure of Hegel's Phenomenology of Spirit. Evanston: Northwestern University Press, 1974.______________, Introduo Filosofia da Histria de Hegel. So Paulo: Editora Elfos, 1983.INWOOD, M. Dicionrio Hegel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.KOJVE, A. Introduo leitura de Hegel. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.MARX. Manuscritos econmico-filosficos. So Paulo: Boitempo, 2012.PIPPIN, R. Hegel's idealism: the satisfaction of self-consciousness. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

    DISCIPLINA: FCF 618 - Filosofia Poltica IIIProfa. Marina Velasco3 Feira 13:40 17:00 hEMENTAAnlise dos principais modelos de Democracia.PROGRAMALiberdade e Democracia na tradio kantiana: Kant, Rawls e Habermas1. Introduo geral.A liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos. Liberdade e direitos subjetivos. Liberdade negativa e liberdade positiva.O sistema dos direitos fundamentais: a verso liberal e a verso republicana2. ImanuelKantDireito e coero. Moralidade e legalidade.O princpio do direito3. John RawlsAs liberdades bsicas. Prioridade do correto e as ideias de bem4. Jrgen HabermasDireito e democraciaEqui-primordialidadeentre direitos subjetivos e soberania popular.5. O debate Habermas-Rawls sobre o liberalismo polticoRaciocnios sobre direitos.Direitos e bens. Valores e normas A razo pblicaBIBLIOGRAFIA BASICA:CONSTANT, B. Da liberdade dos antigos comparada dos modernos.Revista Filosofia Poltica n 2, 1985, 1-7.KANT, I. Metafsica dos Costumes, Primeira Parte: Princpios Metafsicos da Doutrina do Direito. (So Paulo: Edipro, 1993)

    - Introduo Geral- Introduo Doutrina do Direito- Segunda Parte: Direito pblico

    ---- Sobre a expressocorrente:Isto pode ser correcto na teoria, mas nada vale na prtica. (http://www.lusosofia.net/)- Parte II: Da relao da teoria prticano Direito Poltico(Contra Hobbes)

    RAWLS, J. Liberalismo Poltico. (So Paulo: Editora tica, 1998)- Conferncia V: A prioridade do correto e as ideias de bem- Conferncia VI: A ideia de uma razo pblica- Conferncia VIII: As liberdades bsicas e a sua prioridade

    -----Resposta a Habermas, Educao e Sociedade vol. 17, n.57 (dez.96)HABERMAS, J. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade (Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Vol I)

    - Captulo III: Para a reconstruo do Direito (I): o sistema dos direitos- Captulo IV: Para a reconstruo do Direito (II): os princpios do estado de direito

    ----- Reconciliao atravs do uso pblico da razo: observaes sobre o liberalismo poltico de John Rawls. In: A Incluso do Outro, So Paulo: Edies Loyola, 2002.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • ----- Racional vs. Verdadeiro ou a moral das imagens do mundo. In:Idem.

    ComplementarBERLIN, I. Quatro ensaios sobre a liberdade. Braslia: UNB, 1981.BOBBIO, N.Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant. So Paulo: Editora Mandarim, 2000.PETTIT, Ph. Teoria da Liberdade. Belo Horizonte: Editora del Rey, 2007.RIPSTEIN, A. Force and freedom: Kant's legal and political philosophy. Harvard University Press, 2009.----- Private Order and Public Justice: Kant and Rawls. U Toronto, Legal Studies Research Paper No. 894431,

    Disponvelem: < http://ssrn.com/paper=894431 >.TAYLOR, C. Whats Wrong with Negative Liberty?, In: Philosophical Papers: Volume 2, Philosophy and the Human Sciences.

    Cambridge University Press, 1985, 211-29.

    DISCIPLINA - FCF 624 - Esttica IIEMENTA PROFESSOR/A: Susana de CastroHORRIO: Quarta 13h40 - 17hPROGRAMA:Estudo da filosofia da arte a partir da esttica analtica da arte. Em busca de uma definio necessria e suficiente do objeto de arte, que englobe todos os gneros artsticos, analisaremos diversas teoriasda arte e suas fragilidadesespecficas: representacionalismo, neorepresentacionalismo, expressivismo, formalismo, neoformalismo, experincia esttica, neowittgensteinianismo, a teoria institucional da arte, e a arte definida historicamente.BIBLIOGRAFIACARROLL, Nol. Philosophy of Art: a contemporary introduction. NY: Routledge, 2007 [Filosofia da arte. Lisboa: edies texto & grafia, 2010].OBS: O INCIO DO CURSO SER NO DIA 1 0 ABRIL.

    DISCIPLINA: FCF597 - TEORIA DO CONHECIMENTO IIPROFESSOR: ALBERTO OLIVAEstudo do Dilogo Teeteto de Plato com objetivo de:

    1) Problematizar as conexes entre epistemologia e ontologia: mobilismo x eternismo2) Analisar a contraposio entre episteme e doxa

    3) Avaliar o absolutismo epistemolgico de Plato e suas crticas ao relativismo cognitivo4) Discutir a vinculao que Plato estabelece entre empirismo e relativismo.

    BIBLIOGRAFIA Teeteto de Plato (qualquer boa traduo) Bibilografia de apoio:

    Burnyeat, M.F. (1990) The Theaetetus of Plato. Hackett: Indianapolis. Campbell, L., (1883) The Theaetetus of Plato.Oxford: Oxford University Press. Cornford, F.M. (1935) Plato's Theory of Knowledge. Londres: Routledge. Crombie, I. (1963) An Examination of Plato's Doctrines. Londres: Routledge. Fine, G. (1979) "False Belief in the Theaetetus". Phronesis. 24: p. 7080. Fine, G. (1996) "Protagorean Relativisms". In: Cleary, J. e Wians, W. (orgs.) Proceedings of the Boston Area

    Colloquium in Ancient Philosophy. Lanham: University Press of America. p. 211243.

    DISCIPLINA: FCF 287 Seminrio de Filosofia Contempornea IICARGA HORRIA: 60 hCRDITOS: 04

    Docente: Maria Clara DiasEMENTA

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • Cinema e Biotica.PROGRAMAO curso pretende fornecer uma reflexo sobre os principais temas da Biotica atravs do cinema.BIBLIOGRAFIAElementos de Filosofia Moral. J. Rachels. Editora Gradiva. 2004Justia para ourios. R. Dworkin. Editora Almedina Brasil. 2012tica, Cinema e Sade. A. C. Fonseca (org.). Editora Bestirio. 2012

    DISCIPLINA: FCF280 - Seminrio de Filosofia Antiga IPROFESSOR : Maria das Graas de Moraes AugustoHorrio: 3a. Feira 8:40-12:00 horas1.OBJETIVOSIntroduo leitura da Repblica de Plato buscando evidenciar o estatuto dialgico da concepo platnica de filosofia.2. PROGRAMA2.1 A estrutura formal e filosfica do dilogo: o dilogo narrativo.2.1.1 As personagens e as interlocues argumentativas.2.1.2 O estatuto proemial do Livro I.2.1.3 O dilogo e o exerccio da dialtica.2.2 Scrates, Cfalo e a tradio potica2.2.1 A velhice e os argumentos de Sfocles e Pndaro: dois modos da dialgica platnica.2.2 Scrates, Polemarco e a sopha dos poetas: Simnides e a questo da aret.2.3 Scrates e Trasmaco: a sopha cmica.3. AVALIAOA avaliao ser feita atravs de seminrios a serem elaborados pelos alunos, com apresentao oral e escrita, de relatriosde leitura e pela participao dos alunos nas aulas, seminrios e discusso de textos.4. BIBLIOGRAFIA 4.1. Bibliografia BsicaPLATO. A Repblica. Introduo, traduo e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. 5. ed. Lisboa: Fundao CalousteGulbenkian, 1987.ADAM, James. The Republic of Plato. Edited with notes, commentary and appendices by J.Adam. 2.ed., Cambridge :Cambridge University Press, 1962. 2v. (with an introduction by D.A. Rees).PLATO. Clitofonte. Introduo, traduo e notas de Carlos Alberto Nunes. Belm: Editora da Universidade Federal do Par,1976.PLATO. Fedro. Traduo de Carlos Alberto Nunes. Belm: Ed. da Univ. do Par, 1980.PLATO. utifron, Apologia de Scrates, Crton. Traduo, introduo e notas de Jos Trindade Santos. 3a.ed. Lisboa:Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1992.PLATO. Teeteto. Introduo de Jos Trindade Santos e traduo de Marcelo Boeri e Adriana Manuela Nogueira. 3a. ed.Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 2010.ARISTFANES. As Nuvens. Introduo, traduo e notas de Gilda Maria Reale Starzynski. So Paulo: Difel, 1967.CAMPBELL, D.A. Greek Lyric. Cambridge, Massachusetts, Havard University Press, 1990. 3v. (Loeb Classical Library). DIGENES LARCIOS. Vida e doutrinas dos filsofos ilustres. Traduo de Mrio da Gama Khoury. Braslia: Editora daUnB, 1988.HOMERO. Odissia. Traduo em versos, introduo e notas de Carlos Alberto Nunes. 5. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.LSIAS. Contra Eratstenes. In: TUCDIDES et al. Eloqncia grega e latina. Introduo, traduo e notas de Jaime Bruna.So Paulo: Cultrix, 1968. p.23-40.SFOCLES. Antgona. Traduo de Donaldo Schler. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999.TUCDIDES. Histria da guerra do Peloponeso. Traduo de Anna Lia de Almeida Prado. So Paulo: Martins Fontes, 1999.XENOFONTE. Hiern. In: STRAUSS, Leo. De la tyrannie. Traduction de Hlene Kern. Paris: Gallimard, 1954. (ttulo original:On tyranny: na interpretation of Xenophons Hieron).HERCLITODK 22 B1 : To d lgou to d ontos ae aksnetoi gnontai nthropoi ka prsthen akosai ka akosantes t prton;ginomnon gr pnton kat tn lgon tnde aperoisin eokasi, peirmenoi ka epon ka rgon toioton, hokoon ego

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • diegemai kat phsin diairon hkaston ka phrzon hkos khei. Tos d llous anthrpous lanthnei hoksa egerthntespoiosin hksa edontes epilanthnontai.[Sext. Adv. Math. VII 132)DK 22 B23 : Dkes noma ouk n idesan, ei tata me n.[Clem. Stromateis, IV, 10]DK 22 B28 : Dokonta gr ho dolimtatos ginskein, phylssei ka mntoi ka Dke katalpsetai pseudn tktonas kamrtyras.[Clem. Stromateis, V,9]DK 22 B80 : Eidnai d khr tn plemon enta khynn, ka dken rin, ka ginmena pnta kat rin ka khremena.[ORIG. Contra Celsum, VI 12]DK 22 B94 : Hlios gr ouk hyperbsetai mtra, ei d me, Erines min Dkes epkouroi ekseurpsousin.[PLUT. Do Exlio, 11 ]DK 22 B102 : Ti mn thei kal pnta ka agatha ka dkaia, nthropoi d mn dika hpeilphasin dkaia.[PORPHYR. Questes Homricas, Ilada, IV, 4]

    DISCIPLINA: FCF291 - SEMINARIO DE METAFISICAEMENTA PROFESSOR/A: Carla FrancalanciHORRIO: 6-feira de 13:40 s 17:00PROGRAMA O objetivo do curso ler o Livro Theta da Metafsica de Aristteles, no intuito de compreender as noes, centrais no pensamento aristotlico, de ato e potncia.[BIBLIOGRAFIA] ARISTTELES. Metafsica. Trad. Giovanni Reale. So Paulo: Loyola, 2002.___________. Fsica I e II. Trad. Lucas Angioni. Campinas: Unicamp, 2009.BEERE, Jonathan. Doing and being. Na interpretacion of Aristotles Metaphysics Beta. Oxford University Press, 2014.HEIDEGGER, Martin. Metafsica de Aristteles Theta 1-3: sobre a essncia e a realidade da fora. Trad. Enio Paulo Giachinni. Petrpolis: Vozes, 2007.

    DISCIPLINA: FCF695 FILOSOFIA SOCIAL IICARGA HORRIA: 60HCRDITOS:04EMENTA: Estudo e aprofundamento de uma ou mais questes especficas da filosofia social.Igor Alves de Melo/Tut. Adriany MendonaPrograma: O curso consistir numa introduo contextual a O nico e a sua propriedade (1844), de Max Stirner. Dissidentedos hegelianos de esquerda, Stirner teve sua obra imediatamente censurada. Em seguida,Stirnersofreu o efeitodas stirasencarniadasque Marx e Engels dirigiram contra ele em A ideologia alem (1846). Depois dissoStirner permaneceu emgrande parte esquecido e negligenciado na histria da filosofia, no s no mbito do marxismo. Maldito, proscrito, marginal,Stirner tambm pode ser considerado como um filsofo pstumo, cujo tempo ainda mal comeou. Acima de causas econceitos fantasmticos como Deus, Homem, Igreja, Estado, Ptria, Famlia, Povo etc., o nico (Einzige) de Stirner sesustenta como causa de si mesmo, isto ,proprietrio do prprio poder. Pensadores como Bauer e Feuerbach, por exemplo,teriam colocado o Homem no lugar de Deus. Mas enquanto houver a crena no Homem (humano, humanidade,humanitarismo), diz Stirner, o nico jamaispoder se afirmar, poissua causa tem que ser acausa de nada o nico teria queprovir do nada criador de si mesmo. Essa obrarequer o estudo de temas como: a oposio e apropriao de Stirner emrelao a Hegel; espectros, espritos e fantasmas; defesa do egosmo e crtica ao contrassenso do altrusmo; a significaodo nada ea questo do niilismo; a interpretao de Deleuze; a interpretao de Derrida; crtica do liberalismo e do conceitomoderno de liberdade;liberdade de imprensa;crtica de Stirnera filsofos como Bauer, Feuerbach e Proudhon; a teoriastirnerianado poder; propriedade privada; asassociaes; a singularidade-do-prprio (Eigenheit); o eu-proprietrio (Eigner); onico e o estatuto da individualidade.BibliografiaSTIRNER, Max. O nico e a sua propriedade. Traduo, glossrio e notas de Joo Barrento. So Paulo: Martins Fontes,2009.Bibliografia Complementar

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • ARMAND, mile; BARRU, Jean; FREITAG, Gnther. Max Stirner e o anarquismo individualista. Seleo e traduo dePlnio Augusto Colho. So Paulo: Imaginrio, 2003.DELEUZE, Gilles. Nietzsche et la philosophie. 6e ed. Paris: PUF, 1983.DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dvida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Traduo de AnamariaSkinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumar, 1994.DAZ, Carlos. Max Stirner: uma filosofia radical do Eu. Traduo de Piero Angarano e Jorge Silva. So Paulo: Imaginrio;Expresso e Arte, 2002.HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do esprito. Traduo de Karl-Heinz Efken, Jose Nogueira Machado ePaulo Meneses. 8. ed. Petrpolis: Vozes, 2013.HYPPOLITE, Jean. Gnese e estrutura da Fenomenologia do esprito de Hegel. Traduo de Andrei Jos Vaczi et al.Coordenao de Slvio Rosa Filho. Prefcio de Bento Prado Jr. So Paulo: Discurso Editorial, 1999.KINNA, Ruth. O espelho da anarquia: o egosmo de John Henry Mackay e Dora Marsden. Traduo de FlorianGrote. Revisode Nildo Avelino e Loreley Garcia. In: Poltica &Trabalho, So Paulo, n. 36, p. 57-74, abril de 2012. Disponvel em:.KOJVE, Alexandre. Introduo leitura de Hegel: aulas sobre a Fenomenologia do esprito ministradas de 1933 a 1939.Traduo de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.LASKA, Bernd. A crise inicial de Nietzsche: uma nova luz sobre a questo Nietzsche e Stirner. Traduo de Plnio AugustoColho.Disponvel em: .____. Max Stirner, um dissidente que resiste ao tempo um resumo: como Marx e Nietzsche recalcaram seu colega MaxStirner e por que ele sobreviveu intelectualmente a isso. Traduo da bersetzerklasse 2, Goethe-Institut So Paulo, 2004.Disponvel em: .MACKAY, John Henry. Max Stirner: sein Leben und sein Werk. Ulan Press, 2012.____. Max Stirner: his life and his work. Translated by Hubert Kennedy. Concord (California): Peremptory Publications, 2005.MANENT, Pierre. Histria intelectual do liberalismo: dez lies. Traduo de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Imago, 1990.MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alem: crtica da mais recente filosofia alem em seus representantesFeuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemo em seus diferentes profetas (1845-1846). Traduo de RubensEnderle, Nlio Schneider e Luciano CaviniMartorano. So Paulo: Boitempo, 2007.____. Manifesto do partido comunista. Traduo de Sergio Tellaroli. Posfcio de Marshall Berman. Reviso tcnica deRicardo Musse. So Paulo: PenguinClassics e Companhia das Letras, 2012.MARX, Karl. O 18 de brumrio de Lus Bonaparte. Traduo e notas de Nlio Schneider. Prlogo de Herbert Marcuse. SoPaulo: Boitempo, 2011.MENESES, Paulo. Hegel e a Fenomenologia do esprito. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.NEWMAN, Saul. Stirner e Foucault: em direo a uma liberdade ps-kantiana. Traduo de Anamaria Salles e Eliane Knorrde Carvalho. In: Verve, So Paulo, n. 7, p. 101-130, 2005. Disponvel em:.NIETZSCHE, Friedrich. Indicaes ao longo do curso.OTENIO, Erinson. Max Stirner como crtico da modernidade: entre dialtica do esclarecimento e crtica radical da razo. Tese(Doutorado em Filosofia) Universidade de So Paulo, So Paulo, SP, 2013.Disponvel em: .SPINOZA, Benedictus de. tica. Traduo e notas de Tomaz Tadeu. 2. ed. Belo Horizonte: Autntica, 2008.____. Tratado poltico. Traduo, introduo e notas de Diogo Pires Aurlio. Reviso de Homero Santiago. So Paulo:Martins Fontes, 2009.____. Tratado poltico. Traduo de Manuel de Castro. So Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleo Os Pensadores)STIRNER, Max. Mistrios de Paris. Traduo de J. Bragana de Miranda In: Verve, So Paulo, n. 3, p. 11-29, 2003.Disponvel em: .____. Algumas observaes provisrias a respeito do Estado fundado no amor. Traduo de J. Bragana de Miranda. In:Verve, So Paulo, n. 1, p. 13-21, 2002.Disponvel em: .____. Arte e religio. Traduo de J. Bragana de Miranda. In: Verve, So Paulo, n. 4, p. 67-78, 2003.Disponvel em: .____. O falso princpio da nossa educao. Traduo de Plnio Augusto Colho. So Paulo: Imaginrio, 2001.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • DISCIPLINA: FCF442 - Metafsica IIEmenta: Anlise de uma ou mais questes da metafsica.Profa. Carla RodriguesSegunda-feira, 13h40/17hPrograma: O objetivo do curso discutir a crtica metafsica como metafsica da presena, a partir das proposies do filsofo Jacques Derrida. Bibliografia: DERRIDA, Jacques. Gramatologia. So Paulo : Perspectiva, 2004.Bibliografia complementar:SAFATLE, Vladimir. Fazer justia a Freud: a psicanlise na antessala da Gramatologia. IN: HADDOCK-LOBO, R. RODRIGUES, Carla et ali (orgs). Heranas de Derrida da linguagem esttica. Rio de Janeiro : NAU Editora, 2014.

    DISCIPLINA: FCF 616 tica IVCARGA HORRIA: 60 HCRDITOS: 04EMENTAEstudo e aprofundamento de um ou mais problemas especficos da tica.PROGRAMAAnlise da teoria da liberdade de Kant.1) Natureza, Liberdade e Moralidade no "Cnone da Razo Pura" da Crtica da Razo Pura.2) Dever, Liberdade e Moralidade na Terceira Seo da Fundamentao da Metafsica dos Costumes.3) Liberdade e Moralidade na "Analtica da Razo Pura Prtica" da Crtica da Razo Prtica.BIBLIOGRAFIAKant, Immanuel. Crtica da Razo Pura._____________. Fundamentao da Metafsica dos Costumes._____________. Crtica da Razo Prtica.Ao longo do curso ser indicada bibliografia complementar.

    DISCIPLINA: FCF 619 Filosofia Poltica IVCARGA HORRIA: 60 HCRDITOS: 04EMENTAtica, Poltica e Direito: anlise de questes da filosofia poltica e do Direito e suas relaes com a moralidade.PROGRAMADireito, Poltica e Moral na Teoria Crtica de Jrgen Habermas.1) O conceito de Teoria Crtica da Sociedade.2) Os conceitos de Ao Comunicativa e Discurso.3) A tenso entre facticidade e validade como elemento essencial da Teoria Crtica centrada nos conceitos de AoComunicativa e Discurso.4) Direito como conjunto de recursos e obstculos facticamente vigentes e Direito como conjunto de normas vlidas nosentido de racionalmente negociadas pelos participantes do Discurso Poltico no Estado Democrtico.5) As Ideias Morais do "universalmente aceitvel" e do "igualmente bom para todos" como Ideais facticamente influentes nombito do Discurso da negociao poltica nos Estados democrticos.BIBLIOGRAFIAHabermas, Jrgen. Direito e Democracia; Entre facticidade e validade. Traduo de Flvio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.Ao longo do curso ser indicada bibliografia complementar.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • DISCIPLINA: FCF636 - Histria da Filosofia Contempornea II Professor: Paulo Gil Ferreira A superao da interrogao epistemolgica pela pesquisa fenomenolgica. Esta citao do ttulo de um captulo do ensaioVerdade e Mtodo de Gadamer resume muito precisamente aquilo que ser o tema de anlise deste curso. Muito antes deuma simples recusa do conhecimento, as palavras de Gadamer explicitam a necessidade premente de superar algumastemticas que servem como ponto de partida autoevidente para a teoria do conhecimento moderna. Cabe-nos investigar osmotivos dessa urgncia no pensamento fenomenolgico e sua radicalizao com a perspectiva hermenutica. Para ummelhor aproveitamento e abrangncia dos textos, trabalharemos alternadamente com aulas expositivas e seminrios, sendode suma importncia que haja predisposio para a leitura e preparao dos textos. A avaliao respeitar o regimento dauniversidade, com as apresentaes dos textos e a participao nos seminrios contando como uma primeira avaliao emais uma prova ao final do curso. Bibliografia:GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Mtodo. Petrpolis: Vozes, 1999.HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrpolis: Vozes, 2001._______. Caminhos de Floresta. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1998. HUSSERL, Edmund. Investigaes Lgicas. Rio de Janeiro: Forense, 2012._______. Ideias para uma fenomenologia pura. So Paulo: Ideias e Letras, 2006.MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepo. So Paulo: Martins Fontes, 1999.MOURA, Carlos Alberto Ribeiro de. Crtica da Razo na Fenomenologia. So Paulo: Edusp, 1989.RICOEUR, Paul. Interpretao e ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.RORTY, Richard. A filosofia e o espelho da natureza. Rio de Janeiro: Relume Dumar, 1995..

    DISCIPLINA: Filosofia II (FCF 111) PsicologiaQuarta-feira 13:00h-16:30hProfessor: Paulo Gil Ferreira

    Este curso pretende colocar em questo o ponto nevrlgico do projeto histrico da chamada filosofia moderna, asaber, sua concepo de subjetividade. A construo de tal concepo na Modernidade inaugurada de forma explcita coma enunciao do eu penso cartesiano. Descartes supe encontrar na certeza de si da conscincia uma verdade primeirapara a fundamentao do conhecimento. A partir de ento, a reflexo sobre esta conscincia isolada e suas representaestorna-se uma condio para o acesso ao mundo e aos outros sujeitos. Qualquer compreenso acerca do mundo deveriapassar, portanto, em primeiro lugar, pela compreenso da natureza da prpria conscincia. Pode-se dizer que, nopensamento moderno, o mundo tal como o conhecemos visto apenas como uma projeo da conscincia, ou um simulacrocriado por ela. Pois bem, pretendemos neste curso explicitar a tentativa dos filsofos contemporneos Heidegger e Gadamerde superar exatamente a ciso entre sujeito cognoscente e mundo, a famosa ciso sujeito/objeto. Tal superao implica, aomesmo tempo, uma desconstruo da ideia moderna de sujeito. Bibliografia:DESCARTES, Rene. Os pensadores. So Paulo: Abril Cultural. 1980.GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Mtodo. Petrpolis: Vozes, 1999.HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrpolis: Vozes, 2002.KANT, Immanuel. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural , 1980.

    DISCIPLINA: FCF634 - Histria da Filosofia Moderna III Professor: Pedro Costa RegoSEXTAS, das 13:40 s 17:00h

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • Curso introdutrio ao pensamento de Immanuel Kant, concentrado nos temas da teoria do conhecimento e da liberdade prtica. O curso consistir de aulas expositivas e seminrios de leitura interpretativa de extratos de importantes obras do filsofo, notadamente Crtica da Razo Pura (1781, 1787), Prolegmenos a toda metafsica Futura... (1783) e Fundamentao da Metafsica dos Costumes (1785).FORMAS DE AVALIAO:Prova e/ou trabalho e/ou seminrios.BIBLIOGRAFIA BSICA:KANT, I.Crtica da Razo Pura. Trad. por Valrio Rohden e Udo Moosburger (Col. Pensadores). So Paulo, Abril Cultural, 1980.COMPLEMENTO:KANT, I.Crtica da Razo Pura.Trad. por Manuela Pinto dos Santos. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2008.KANT, I. Werke in zehn Bnden. Hrsg. Wilhelm Weischedel. Darmstadt, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1983.KANT, I. Fundamentao da Metafsica dos Costumes. Trad. Guido Almeida. So Paulo, Discurso Editorial, 2009.KANT, I. Prolegmenos a toda Metafsica Futura. Trad. Artur Moro, Lisboa: Edies 70, 1988.ALLISON, H.E. Kants Transcendental Idealism: an interpretation and defense. (revised & enlarged edition) New Haven and London: Yale University Press, 2004.BIRD, Graham. The Revolutionary Kant. Chicago and La Salle, Open Court, 2006.CAIMI, M. La dduction transcendentale dans la deuxime dition de la Critique de la raison pure. Paris, Publications de la Sorbonne, 2007.DELEUZE, Gilles. La Philosophie Critique de Kant. Paris : Quadrige/PUF, 1997GUYER, P. Kant and The Claims of Knowledge. Cambridge, Cambridge University Press, 1987.GUYER, Paul (editor). The Cambridge Companion to Kant. Cambridge, Cambridge University Press, 1998.LONGUENESSE, B. Kant and the Capacity to Judge. Princeton/Oxford, Princeton University Press, 2000.LONGUENESSE, B. Kants I think versus Descartes I am a thing that thinks. In: Kant and the Early Moderns. Ed. Longuenesse, B. & Garber, D. Princeton, Princeton University Press, 2008, 9-29.PATON, H. J. Kants Metaphysic of Experience. New York: George Allen & Unwin LTD, The Humanities Press, 1965 (4thPEREZ, D.O. (org.) Kant no Brasil. So Paulo, Escuta, 2005.PRAUSS, Gerold. Erscheinung bei Kant. Berlin, de Gruyter, 1971.ROUSSET, Bernard. La doctrine kantienne de lobjectivit. Paris, J. Vrin, 1967. impression).

    DISCIPLINA: FCF646 - FILOSOFIA DA CULTURA IIEMENTA: Cultura e civilizao: dimenses sociais, polticas e ideolgicas ANA CLAUDIA GAMA BARRETOTERA-FEIRA 17h/20h20 PROGRAMAPretendo estudar neste curso as obras do dito perodo intermedirio na obra de F. Nietzsche, a saber, Humano, demasiado humano I e II, Aurora e os livros I a IV de A Gaia cincia. BIBLIOGRAFIANIETZSCHE, F. Aurora. ______. A Gaia cincia.______. Humano, demasiado humano. ______. Humano, demasiado humano.Bibliografia adicional ser fornecida ao longo do curso, com artigos, captulos de livros ou teses dos seguintes autores:CAMPIONI, GiulianoGIACIA Jr., OswaldoDIORIO, Paolo.MARQUES, Antonio.MELDEZ, Germn.PIAZZEZI, Chiara.STEGMEIER, Werner.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • DISCIPLINA: FCF592 - PERSPECTIVAS FILOSFICAS DA EDUCAOReflexes filosficas sobre a educao, de um ponto de vista histrico ANA CLAUDIA GAMA BARRETOSEGUNDA-FEIRA 17h/20h20 PROGRAMAPretendo abordar neste curso, inicialmente, as perspectivas de Philippe Aris e Michel Foucault sobre o fenmeno daescolarizao que se consolidou na Frana a partir do sculo XVIII, para entender como a configurao da instituio escolarno Brasil deriva e dialoga com a instituio escolar tal como foi gradualmente constituda na Europa. Em um segundoomento, pretendo abordar vises crticas a este modelo, especialmente a de Jacques Rancire.BIBLIOGRAFIAARIS, P. Histria social da criana e da famlia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrpolis: Vozes, 2007.RANCIRE, J. O mestre ignorante. Belo Horizonte: Autntica, 2002.Bibliografia adicional poder ser acrescentada ao longo do curso.

    DISCIPLINA: FCF361 Lgica I EMENTA: Conceitos e procedimentos de anlise bsicos da lgica PROFESSOR: Thiago ContaratoDIA e HORRIO: Quarta, 13:40h-17:00h.PROGRAMA:1. Introduo Geral: Caracterizao da Lgica. Teorias e tipologia de verdade. Verdade e validade. As trs operaes dointelecto.2. Lgica Silogstica: Noes gerais sobre o silogismo de Aristteles. Os quatro juzos categricos, o quadrado lgico,diagramas de Venn/Euler.3. Lgica Proposicional (LP): Semntica e sintaxe, os conectivos, tautologias, contradies e contingncias, tabela verdade,deduo natural na LP.4. Noes Bsicas da Lgica de Predicados de Primeira Ordem (LPPO): Sintaxe e Semntica.BIBLIOGRAFIA:- IMAGUIRE, G. & BARROSO, C. Lgica: Os Jogos da Razo. Editora da UFC, Fortaleza, 2006. - MORTARI, Cezar: Introduo Lgica. UNESP, So Paulo: 2001.

    DISCIPLINA: FCF 290 - Seminrio de Teoria do ConhecimentoEMENTA: Estudo e discusso de um ou mais tpicos representativos da teoria do conhecimento.PROFESSOR: Thiago ContaratoDIA e HORRIO: Quarta, 17:00-20:20hPROGRAMA:O curso consistir no estudo sobre como se d o processo do conhecimento segundo Toms de Aquino. Sendo assim,haver leitura, interpretao e discusso de artigos selecionados da Suma Teolgica, Suma Contra os Gentios e outros. Osartigos em questo sero disponibilizados aos alunos para cpia. Assim, trataremos das noes epistemolgicas de Toms,tais como: sentidos internos e externos, intelecto passivo, intelecto ativo, fantasmas (imagens sensveis), abstrao, espciesinteligveis, conceito e etc.Obs: Este curso ser introdutrio. No necessrio ter conhecimento prvio da Teoria do Conhecimento de Toms eAquino.BIBLIOGRAFIA:- AQUINO, Toms de. Suma Teolgica. Trad. por A. Correa. Porto Alegre, Escola Superior de Teologia So Loureno de Brindes,1980.- ________________. Suma Contra os Gentios. Trad. por O. Moura. Porto Alegre, Escola Superior de Teologia So Lourenode Brindes, 1990. - TORRELL, JSP. Iniciao a Santo Toms de Aquino: Sua Pessoa e Obra. 2 ed. Traduo de Luiz Paulo Rouanet.SoPaulo:Loyola. 2004.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • DISCIPLINA: FCF 657 - Filosofia da Linguagem IPROFESSOR/A] Fernando RodriguesHORRIO: 3a feira de 13.40-17.00PROGRAMA:O curso consistir em uma introduo filosofia da linguagem e filosofia da lgica, tomando como fio condutor o livro de E. Tugendhat e U. Wolf Propedutica Lgico-Semntica. fortemente recomendvel que os alunos que vierem a inscrever-se no curso dominem o contedo de Lgica I.BIBLIOGRAFIATugendhat, E. e Wolf, U.: Propedutica Lgico-Semntica, Vozes, Petrpolis, 2005

    DISCIPLINA: FCF590 Seminrio de Licenciatura ICARGA HORRIA: 60 HCRDITOS: 04EMENTA:Anlise e avaliao de mtodos e materiais didticos para a aprendizagem da filosofia no ensino mdio.PROGRAMAO objetivo do curso problematizar a relao entre conhecimento, poltica e educao a partir da leitura do livro O mestreignorante, de Jacques Rancire. Para tanto, buscaremos apontar para as possveis relaes entre esta obra e questesdesenvolvidas por Friedrich Nietzsche e Michel Foucault no que diz respeito crtica aos valores hegemnicos e s basessobre as quais se erigem as hierarquias que orientam nossas prticas pedaggicas desde as origens do pensamentometafsico. Investigaremos em que medida Rancire, em sintonia com Nietzsche e Foucault, investe na reavaliao radicaldestas prticas e do papel supostamente desempenhado por nossas instituies de ensino.BIBLIOGRAFIAFOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurdicas. Traduo e organizao de Roberto Machado. Rio de Janeiro: NauEd, 1999._________________. Microfsica do Poder. Traduo e organizao de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1989._________________. Vigiar e punir. Trad. Raquel Ramalhete. Petrpolis: Vozes, 1977.NIETZSCHE, Friedrich. Alm do Bem e do Mal. Traduo de Paulo Csar Souza. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.___________________. A gaia Cincia. Traduo de Paulo Csar Souza. So Paulo: Companhia das Letras, 2003.___________________. Escritos sobre educao. Traduo de Noli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2007.__________________. Genealogia da Moral. Traduo de Paulo Csar Souza. So Paulo: Brasiliense, 1988. RANCIRE, Jacques. O mestre ignorante cinco lies sobre a emancipao intelectual. Trad. Lilian do Valle. BeloHorizonte: Autntica, 2005.VERNANT, Jean-Pierre. Entre mito e poltica. Traduo de Cristina Muracho. So Paulo: Editora da Universidade de SoPaulo, 2002.

    DISCIPLINA: FCF676 - Filosofia da Mente I PROFESSOR: ROBERTO HORCIOQuarta: 8:40 - 12:00Ementa: O curso tem por objetivo apresentar as diversas interpretaes sobre o problema mente-corpo. Para tal, adiscusso ter como base o livro Introduo Filosofia da mente, de Keith Maslin. Focalizaremos a construoargumentativa das principais escolas de pensamento da filosofia da mente, e, adicionalmente, alguns tpicos sobreconscincia e identidade pessoal.Bibliografia: MASLIN, Keith. Introduo filosofia da mente. Traduo.: Fernando Jos R. da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2009.

    DISCIPLINA: FCF352 Filosofia Poltica I HORARIO: 2as, 13:40 17:00 Prof. Guilherme Castelo BrancoPrograma:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • O curso consistir na anlise do texto de Louis Althusser, Ideologia e Aparelhos ideolgicos de Estado. Analisaremos os principais conceitos da leitura da ideologia desenvolvida pelo pensador francs.Avaliao: Provas ao final do curso. OBS: o texto estar disponvel na XEROX do 3 andar.

    DISCIPLINA: FCF 629 - HISTRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IVCARGA HORRIA: 60 hCRDITOS: 04EMENTAEstudo de um ou mais problemas do pensamento antigo.PROGRAMAO tema do curso ser A teoria aristotlica da definio. Uma anlise do tema nos Tpicos e ele ter por objetivo a leitura einterpretao de trechos selecionados dos Tpicos de Aristteles, no qual se investiga a ideia de definio como um dosmodos atravs dos quais temos acesso realidade. O curso, nesse sentido, se quer uma introduo semntica deAristteles, ou seja, ao modo como o Estagirita concebeu as relaes entre nossas palavras, nossos conceitos e oscomponentes do mundo em que vivemos.O curso no exige conhecimento prvio, nem do tema nem do autor a se analisar.BIBLIOGRAFIA. ARISTTELES, Tpicos, Lisboa, INCM, 2007.. ARISTOTLE, Topics. Books I and VIII with excerpts from related texts, Oxford, Clarendon Press, 1997.. ARISTOTLE, Posterior Analytics, Topica, Cambidge, Mass./London, Harvard University Press, 1960.. DESLAURIERS, M., Aristotle on definition, Leiden/Boston, Brill, 2007.. CHARLES, D. (ed.), Definition in Greek Philosophy, Oxford, Oxford University Press, 2010. . GILI, L., I Topici di Aristotele. Libri Z-H: la definizione, Roma, Aracne, 2013.

    DISCIPLINA: FCF 631 - HISTRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL IIICARGA HORRIA: 60 hCRDITOS: 04EMENTAEstudo de um ou mais problemas do pensamento medieval.PROGRAMAO tema do curso ser Liberdade e racionalidade da vontade em Francisco Surez ele ter por objetivo a leitura einterpretao da Disputatio Metaphysica 19 de Francisco Surez (1548-1617), autor-chave da passagem da Idade Mdiapara a Modernidade, que tem por ttulo Sobre causas que agem de modo necessrio e de modo livre ou contingente, etambm sobre o destino, a sorte e o acaso e na qual Surez apresenta sua compreenso sobre as noes de vontade,liberdade e racionalidade. O curso, nesse sentido, se quer uma introduo s teorias da liberdade e da ao em Surez. Ocurso no exige conhecimento prvio, nem dos temas nem do autor a se analisar.A bibliografia primria do curso, a Disputatio Metaphysica 19 de Surez, estar disponvel aos aluno nas seguintes lnguas:latim, ingls e espanhol. No h, at onde sei, traduo do texto para o portugus.BIBLIOGRAFIA. FRANCISCO SUREZ, Disputaciones metafisicas, vol. V, Madrid, Gredos, 1963 (texto bilngue, latim-castelhano).. FRANCISCO SUREZ, On efficient causality: metaphysical disputations 17, 18, and 19, New Haven, Yale University Press, 1994.. PENNER, S., Free and Rational: Surez on the Will in: Archiv fr Geschichte der Philosophie 95 (2013), pp. 1-35.. CLARKE, W. N., The notion of human liberty in Suarez in: The Modern Schoolman 19 (1942), pp. 32-35.

    DISCIPLINA: FCF444-Metafsica IVEmenta: Anlise de uma ou mais questes da metafsica.Profa. Rafael Haddock-LoboSegunda-feira, 13h40/17hPrograma: O objetivo do curso discutir a crtica metafsica como metafsica da presena, a partir das proposies do filsofo Jacques Derrida. Bibliografia:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • DERRIDA, Jacques. Gramatologia. So Paulo : Perspectiva, 2004.Bibliografia complementar:SAFATLE, Vladimir. Fazer justia a Freud: a psicanlise na antessala da Gramatologia. IN: HADDOCK-LOBO, R. RODRIGUES, Carla et ali (orgs). Heranas de Derrida da linguagem esttica. Rio de Janeiro : NAU Editora, 2014.

    DISCIPLINA: FCF110 - Filosofia I - (Cincias Sociais)Professora: Marianna PoyaresDia/Horrio: segunda-feira, 07:00h s 10:20h.PROGRAMA: O curso est estruturado na interseo entre filosofia da histria e teoria do conhecimento. O objetivo fornecer ferramentas crticas para a compreenso do argumento filosfico tanto a respeito da inteligibilidade funopedaggica da histria, quanto a respeito da criao de uma cincia social e sua metodologia. Para tal, estudaremos autorescentrais da tradio filosfica moderna como Descartes, Kant, Hegel, entre outros. BIBLIOGRAFIA: Principal:DESCARTES, R. Meditaes Metafsicas. So Paulo: Martins Fontes, 2005.COMTE, A. Textos Escolhidos. In: Coleo os Pensadores. So Paulo: Nova Cultural, 1999.ENGELS, F. & MARX, K. A Ideologia Alem. So Paulo: Boitempo, 2007.HEGEL, G. A Razo na Histria. Lisboa: Edies 70, 2013._______ Filosofia da Histria. Braslia: Editora UNB, 1999.KANT, I. Ideia de uma Histria Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. So Paulo: Martins Fontes, 2003._____ Paz Perptua. So Paulo: LP&M Editores, 2013.LOWITH, K. O Sentido da Histria. Lisboa: Edies 70, 1991.VOLTAIRE. F. M. A Filosofia da Histria. So Paulo: Martins Fontes, 2009Secundria:BOURDIEU, P; CHAMBOREDON, J-C; PASSERON, J-C. The Craft of Sociology: Epistemological Preliminaries. Nova Iorque: Walter de Guyer, 1991.BEISER, F. (org) The Cambridge Companion to Hegel. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.KOYR, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Gradiva, 2001MARCONDES, D. Iniciao Histria da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.MARCUSE, H. Razo e Revoluo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.TAYLOR, C. Hegel. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.TERRA, R. Algumas questes sobre a filosofia da histria em Kant. IN: Ideia de uma Histria Universal de um ponto de Vista Cosmopolita. So Paulo: Martins Fontes, 2003.WINCH, P. The Idea of a Social Science and it's Relation to Philosophy. Londres: Routledge, 1958.AVALIAO: A avaliao ser realizada ao fim do perodo letivo, conforme informado em sala de aula.

    Disciplina: FCF 110 - Filosofia I - (Histria)Professora: Marianna PoyaresPROGRAMA: O curso tem como objetivo abordar a importncia do estudo da histria a partir do ponto de vista da filosofia.Sero tratados temas caros filosofia da histria tais como escatologia, teleologia e genealogia. O curso visa fornecerferramentas crticas para a compreenso do argumento filosfico a respeito da inteligibilidade e funo pedaggica do estudoda histria, bem como sua relao com a razo, a natureza, a cultura e a sociedade. BIBLIOGRAFIA:Principal:AGOSTINHO. Textos Escolhidos. In: Coleo os Pensadores. So Paulo: Nova Cultural, 1999.HEGEL, G. A Razo na Histria. Lisboa: Edies 70, 2013._______ Filosofia da Histria. Braslia: Editora UNB, 1999.KANT, I. Ideia de uma Histria Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. So Paulo: Martins Fontes, 2003._____ Paz Perptua. So Paulo: LP&M Editores, 2013.LOWITH, K. O Sentido da Histria. Lisboa: Edies 70, 1991.VOLTAIRE. F. M. A Filosofia da Histria. So Paulo: Martins Fontes, 2009Secundria:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • ARON, R. Introduction la philosophie de l`histoire. Paris: Gallimard, 1948.COLLINGWOOD, R. G. The Idea of History. Oxford: OUP, 1946.LEBRUN, G. Uma escatologia para a moral. In: Ideia de uma Histria Universal de um ponto de Vista Cosmopolita. So Paulo: Martins Fontes, 2003.MARCONDES, D. Iniciao Histria da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.MARCUSE, H. Razo e Revoluo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.TAYLOR, C. Hegel. Cambridge: Cambridge University Press, 1975.TERRA, R. Algumas questes sobre a filosofia da histria em Kant. IN: Ideia de uma Histria Universal de um ponto de Vista Cosmopolita. So Paulo: Martins Fontes, 2003.AVALIAO: A avaliao ser realizada ao fim do perodo letivo, conforme informado em sala de aula.

    DISCIPLINA: FCF615 ETICA IIIProfessor: Ricardo Vieira / Tutor: Gilvan FogelCARGA HORRIA: 60 HCRDITOS: 04EMENTAPROGRAMAO curso tem por objetivo estudar a noo de conscincia moral (Gewissen) no pensamento de Nietzsche, relacionando-acom o problema da moral, o conceito de nobreza, e os conceitos de vontade e poder que conduzem ao conceito de vontadede poder. As principais referncias a serem trabalhadas so: Gaia Cincia 2, 270, 335, 338; Genealogia da Moral, II, 1-3;Alm do Bem e do Mal 19, 188, 194. Referncias complementares sero indicadas no decorrer do curso de acordo com ademanda. A avaliao consistir na entrega de um trabalho monogrfico ao final do curso.BIBLIOGRAFIANIETZSCHE, F. A Gaia Cincia. Trad. Paulo Csar de Souza. So Paulo: Companhia das Letras, 2001.___. Alm do Bem e do Mal. Trad. Paulo Csar de Souza. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.___. Genealogia da Moral. Trad. Paulo Csar de Souza. So Paulo: Companhia das Letras, 1998.

    DISCIPLINA: FCF 111 - FILSOFIA II (Cincias Sociais) Introduo filosofia desde um ponto de vista histrico.

    PROFESSORA: ANA CLAUDIA GAMA BARRETOSEGUNDA-FEIRA 8h40/12h PROGRAMANeste curso faremos a leitura e a interpretao de textos de filsofos dos sculos XIX e XX que se dedicaram a criticar asconcepes de conhecimento expressas, por exemplo, nas filosofias de Plato, Kant e Hegel. Pretendemos discutir aspectosdestas diferentes investidas crticas, que implicam em questionamentos e apontam limites para os poderes da filosofia e darazo. BIBLIOGRAFIAAntologia de textos filosficos. Disponvel em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdfNIETZSCHE, F. Obras incompletas. Tr. e notas Rubens Rodrigues Torres Filho. So Paulo: Abril, 1987. Coleo Os Pensadores.DELEUZE, G. Conversaes. Tr. Peter Pl Pelbart. So Paulo: Editora 34, 1996. FOUCAULT, M. Arqueologia das Cincias e Histria dos Sistemas de Pensamento. Ditos & Escritos II. Tr. Elisa Monteiro. Riode Janeiro: Forense Universitria, 2013.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARSer fornecida no decorrer do curso.

    Disciplina: FCF286 - Seminrio de Filosofia Contempornea I Quintas-feiras das 8:40 `as 12 h.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • ProfessorA: Sarah Olveira de Moura/Tutor: Ricardo JardimTutora: Doutoranda Sarah Moura Este seminrio tem por objeto de estudo a ontologia da vida desenvolvida por Hans Jonas (Alemanha, 1903 EUA, 1993)nas dcadas de 1950-60, e que se encontra no livro originalmente escrito em ingls The Phenomenon of Life: towards a Philosophical Biology, publicado em 1966, em Nova York. O prprio Jonas traduziu esta obra para sua lngua materna, como auxlio do Dr. Dockhorn em alguns captulos, e a verso alem veio a lume em 1972: Das Prinzip Leben: Anstze zu einer philosophischen Biologie. A traduo brasileira, publicada em 2004, e que utilizaremos neste seminrio, feita a partir daverso alem. Os passos de Jonas sero seguidos, conforme sua apresentao no livro. Primeiro revisaremos brevemente ahistria do pensamento sobre a vida elaborada por Jonas. Em seguida, investigaremos a compreenso cartesiana da vida eas refutaes de Jonas ao dualismo de Descartes. Depois, analisaremos as contribuies do evolucionismo de Darwin para aelaborao do Princpio Vida, bem como da compreenso da vida como sistema. No ltimo ponto abordaremos a unidadepsicofsica, estudando questes que relacionam corpo, tempo e liberdade, segundo o pensamento jonasiano, e, ainda, asreflexes sobre a natureza animal. Encerraremos o curso mostrando a relao do Princpio Vida com o PrincpioResponsabilidade o complemento moral do ser temporal e ambos como fundamentos da tica do Futuro defendida porHans Jonas.PROGRAMA: Apresentao do autor e de sua obra. Sobre a importncia do Princpio Vida na filosofia jonasiana. O pensamento pr-moderno sobre a vida: o hilozosmo antigo e o criacionismo medieval. O mecanicismo moderno, sua incapacidade de explicar a vida e suas consequncias. O darwinismo e a revoluo ontolgica causada pelo evolucionismo. Uma viso sistmica da vida. A unidade psicofsica: corpo e causalidade; vida, tempo e liberdade. A vulnerabilidade da vida e a relao dialtica entre liberdade e necessidade nos seres vivos. A natureza animal: a viso e a ampliao da liberdade; a trade percepo-emoo-ao. O Princpio Vida e sua relao com o Princpio Responsabilidade: sobre a fundamentao metafsica da tica jonasiana.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:Principal:JONAS, Hans. O Princpio Vida fundamentos para uma biologia filosfica. Petrpolis: Vozes, 2004.Outras obras de Hans Jonas pesquisadasJONAS, Hans. Das Prinzip Verantwortung Versuch einer Ethik fr die technologische Zivilisation. Frankfurt am mein: Suhrkamp, 1984.JONAS, Hans. tica, medicina e tcnica. Coleo Passagens. Lisboa: Vega, 1994. JONAS, Hans. Le concept de Dieu aprs Auschwitz. Paris: Payot et Rivages, 1994.JONAS, Hans. Le droit de mourir. Paris: Payot et Rivages, 1996.JONAS, Hans. Materia, espirito e criacao. Petropolis: Vozes, 2010.JONAS, Hans. O Princpio Responsabilidade: ensaio de uma tica para a civilizao tecnolgica. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC-Rio, 2006. JONAS, Hans. Philosophical Essays New York: Atropos, 2010.JONAS, Hans. Poder o impotencia de la subjetividad Barcelona: Paidos, 2005.JONAS, Hans. Pour une thique du futur. Paris: Payot e Rivages, 1998.JONAS, Hans. Technik, Medizin und Ethik Praxis des Prinzips Verantwortung. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1987.JONAS, Hans. The Phenomenon of Life Toward a Philosophical BiologyReferncias complementares:DARWIN, Charles. A origem das espcies e a seleo natural. So Paulo: Madras, 2011.DESCARTES, Ren. Discurso do Mtodo e Meditaes no volume Descartes Coleo Os Pensadores. Nova Cultural: So Paulo, 2004.HEIDEGGER, MARTIN. A Questo da tcnica in Ensaios e Conferncias. Petrpolis: Vozes, 2006.MILLER, Jonathan e VAN LOON, Borin. Darwin para principiantes. Lisboa: Dom Quixote, 1982.MOURA, Sarah. Da ontologia da vida tica do futuro: uma introduo filosofia de Hans Jonas. Rio de Janeiro: Mauad, 2015. (no prelo, deve sair durante o primeiro semestre de 2015.OLIVEIRA, Jelson. Do panvitalismo ao evolucionismo: Hans Jonas e os aspectos filosficos da interpretao da vida. In Revista Integrao. So Paulo: Universidade So Judas Tadeu v. 58, p. 253-261, 2009.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • OLIVEIRA, Jelson. Para Compreender Hans Jonas. Petropolis: Vozes, 2014.SAGAN, Carl. Os drages do den. So Paulo: Crculo do Livro, 1977.WOLIN, Richard. Heideggers children. Princenton (NJ): Princenton University Press, 2001.

    DISCIPLINA: FCF628 - HISTRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IIIEMENTA: Estudo de uma ou mais obras do pensamento antigo. PROFESSOR: Fernando SantoroTERA-FEIRA 13H40-17H00 PROGRAMA: Estudos sobre a Metafsica de Aristteles, e leitura do seu primeiro livro.Livro I (A):Trata-se, evidentemente de um livro introdutrio, mas o problema central, a apresentao da investigao dos primeirosprincpios e causas, recebe duas abordagens articuladas entre si. Primeiro, a cincia dos primeiros princpios, ou filosofiaprimeira, apresentada a partir de uma hierarquia gentica do conhecimento desde o mais imediato, promovido pelassensaes, at a atividade teortica mais elevada. Aristteles desdobra o surgimento da filosofia pela natureza do homem que o leva por si a conhecer e a conhecer cada vez mais o que maisdigno de conhecimento: a totalidade una do real, seus princpios mais fundamentais e ltimos fins. Depois, a Filosofia, comoesta cincia dos primeiros princpios, apresentada em sua histria desde Tales. Assim configura-se uma primeira Histriada Filosofia, orientada por uma perspectiva filosfica clara: o desenvolvimento da elaborao dos primeiros princpios como ateoria aristotlica das quatro causas. Cada filsofo trar alguma contribuio para este desdobramento teleolgico,evidenciando algum ou alguns dos aspectos da teoria: os primeiros fisilogos alcanaro a causa material, os Pitagricos acausa formal etc., at Plato que j as vislumbra todas mas no completamente articuladas entre si. Alis, particularmente importante a crtica operada sobre a teoria platnica no cap. 9, que ser, entre outros aspectos, um dospilares da tese de Jaeger (1912)(1923) sobre o desenvolvimento do pensamento de Aristteles como afastamento dasdoutrinas platnicas. BIBLIOGRAFIA BSICA: Qualquer edio da Metafsica de Aristteles.BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR: ser fornecida no incio do curso

    DISCIPLINA: FCF121 - Antropologia Filosfica IProfessora: Julia Naidin/Tutor: Guilherme Castelo BrancoPROGRAMA: Foucault, "Governo de si e dos outros II"

    Disciplina: FCF617 - Filosofia Poltica II PROFESSOR: Vladimir Moreira Lima Ribeiro Tutora: Adriany Ferreira de MendonaEmenta: Programa: O objetivo deste curso estudar o pensamento poltico de Flix Guattari. Atravs da leitura, exposio e discusso de diversos textos de Guattari, alguns deles escritos conjuntamente com o filsofo Gilles Deleuze, o curso procurar abordar como a obra de Guattari introduz novas coordenadas para pensar o estatuto da poltica e do pensamento poltico, cujas foras principais, norteadoras do curso, so as ideias de criao e resistncia. Buscaremos realizar tal movimento abordando alguns temas do pensamento de Guattari, que giram em torno de noes como: transversalidade, micropoltica e revoluo molecular, esquizoanlise, ecosofia, o paradigma esttico e etc. Bibliografia: O curso ser dividido em eixos temticos. Cada eixo ter um texto principal e textos auxiliares. Cabe ressaltar que um eixo pode corresponder a uma, duas ou vrias aulas. Os eixos, as aulas correspondentes e os respectivos textos (todos em portugus) sero disponibilizados na primeira aula introdutria. Segue aqui a bibliografia geral: DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Flix. O anti-dipo: capitalismo e esquizofrenia.Traduo de Luiz Orlandi, So Paulo, Ed. 34, 2010. _________. Kafka: por uma literatura menor. Traduo Cntia Vieira da Silva, Belo Horizonte, Ed. Autntica, 2014. _________. Mil plats: capitalismo e esquizofrenia. Volumes 1, 2, 3, 4 e 5. Vrios Tradutores, So Paulo, Ed. 34, 2008. _________. O que a filosofia? Traduo de Bento Prado Jr. e Alberto Muoz, So Paulo, Ed. 34, 1992.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • GUATTARI, Flix. Psicanlise e Transversalidade: Ensaios de anlise institucional. Traduo de Adail Sobral e Maria Gonalvez, So Paulo, Ed. Idia e Letras, 2004. _________. Revoluo Molecular: pulsaes polticas do desejo. Traduo de Suely Rolnik. 3 edio, So Paulo: Brasiliense, 1986. _________. O inconsciente maqunico: ensaios de esquizoanlise. Traduo de Constana Csar, So Paulo, 1988. _________. As trs ecologias. Traduo de Maria Bittencourt, So Paulo, Papirus, 1990. _________. Caosmose: um novo paradigma esttico. Traduo de Ana Lcia de Oliveira e Lcia Cludia Leo, Rio de Janeiro, Ed. 34, 1992. _________. MquinaKafka. Traduo de Peter Pal Pelbart, So Paulo, Editora n-1, 2011. _________. La rvolution Molculaire. Paris, Ed. Les Prairies ordinaires, 2012. _________. Les Annes dhiver: 1980-1985. Paris, Ed Bernard Barrault, 1986. _________. Cartographies schizoanalytiques. Paris, Ed. Galile, 1989. _________. crits pour LAnti-Oedipe. Org. Stphane Nadaud, Paris, Ed. Lignes, 2007. _________. La Philosophie Est Essentielle Lxistence Humaine. LAube, Paris. 2002. _________. Quest ce que lcosophie? 1985-1992 (Recueil posthume, dit Stphane Nadeau). Paris: Lignes, 2013. Guattari, Flix e ROLNIK, Suely. Micropoltica: cartografias do desejo (com Suely Rolnik). Petrpolis, Ed. Vozes, 1985.

    DISCIPLINA - FCF 111 - Filosofia IIPROFESSOR Gilvan FogelHORRIO: - quarta-feira, 8.40h s 12,.00hEMENTA - Fazer uma introduo filosofia, ou seja, seguindo um certo caminho (que ser definido, marcado Herclito, Plato, Nietzsche, Heidegger), dizer ou mostrar o que filosofia. PROGRAMA - J anunciado no tpico EmentaBIBLIOGRAFIA - Herclito, Plato, Nietzsche e Heidegger - sero indicadas passagens (ou fragmentos) destes autores que, no desenrolar do curso, se mostraro oportunas.

    DISCIPLINA: FCF288 Seminrio de EstticaProfessor: Victor Galdino/tut. Carla RodriguesEMENTA: "Estudo e discusso de um ou mais tpicos representativos da esttica". Reflexo sobre a questo da poltica dentro da Filosofia Ocidental.Seus conceitos fundamentaisPROGRAMATomando a Filosofia como ferramenta para combater concepes que fundamentam uma srie de polticas questionveis na contemporaneidade,o curso se prope a ser um espao colaborativo de reflexes e debates voltados a propostas de abordagens diversas das noes de autoria,criao, propriedade e originalidade, que afastem as mesmas de qualquer essencialismo dogmatista e permitam pensar outras Relaes entre as pessoas e as criaes humanas, assim como outras formas mais justas de sociedade.Bibliografia*:DENNETT, Daniel. Darwin's dangerous idea: Evolution and the meanings of life. London: Penguin Books Ltd, 1996.______. In Darwin's wake, where am I?. Proceedings and Addresses ofthe American Philosophical Association. Newark: American Philosophical Association, v. 75, n. 2, p. 11-30, nov. 2011DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem - Questo colocada aos fins de uma histria da arte. Traduo de Paulo Neves. So Paulo: Editora 34, 2013.FOUCAULT, Michel. O que um autor? In: Ditos e Escritos III Esttica: Literatura e pintura, msica e cinema. Organizao e seleo de textos: Manoel Barros da Motta. Traduo de Ins Autran Dourado Barbosa, 2 ed. Rio de Janeiro:Forense Universitria, p. 264-298, 2006.GOMBRICH, Ernst. Arte e iluso: um estudo da psicologia da representao pictrica. Traduo de Raul de S Barbosa, 4 ed. So Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Commonwealth. Cambridge & Massachusetts: The Belknap Press of Harvard University Press, 2009.MOORE, Adam. Intellectual Property and Information Control: philosophic foundations and contemporary issues. New

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • Brunswick: Transaction Publishers, 2001.PINKER, Steven. Como a mente funciona. Traduo de Laura Teixeira Motta. So Paulo: Companhia das Letras, 1998.TARIN, Bruno; BELISRIO, Adriano (org.). Copyfight: pirataria e cultura Livre. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2012.WOODMANSEE, Martha. The Author, Art and the Market: rereading the history of aesthetics. New York: Columbia University Press, 1996.* Outros itens sero adicionados ao longo do curso.

    DISCIPLINA : FCF110 - Filosofia I (Psicologia)PROFESSOR : Tito Marques PalmeiroHORRIO: Quarta-feira, 13h/16h30EMENTA: Introduo ao pensamento filosfico pelo estudo de textos clssicos que estabeleceram os principais momentos de nossa tradio.PROGRAMAApresentao dos trs principais momentos do pensamento filosfico tradicional: o surgimento das ideias na obra de Plato pelo estudo de passagens do Menon e da Repblica (Analogia do Bem som o Sol, Alegoria da Caverna e Linha Dividida), o surgimento do paradigma divino no Livro X da Confisses de Santo Agostinho e da subjetividade nas Meditaes de Descartes.BIBLIOGRAFIADescartes, Ren. Meditaes. Traduo de J. Guinsburg e Bento Prado Jnior. Coleo Os Pensadores. So Paulo: Abril, 1979.Plato. Menon. Traduo de Maura Iglsias. So Paulo: Loyola, 2001. ____________. A Repblica. Traduo Maria Helena da Rocha Pereira. 9. ed. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 2001.Santo Agostinho. Confisses. Traduo de J. Oliveira Santos. Petrpolis: Vozes, 2000.

    DISCIPLINA: FCF111 - Filosofia II (Histria)PROFESSOR : Tito Marques PalmeiroHORRIO: Sexta-feira, 8h40/12hEMENTA: Estudo da questo da histria no pensamento contemporneo.PROGRAMA:Apresentao de trs textos clssicos do pensamento contemporneo nos quais a noo de histria convocada paradelimitar o prprio sentido de nosso mundo atual. Nos textos estudados de Hannah Arendt, Foucault e Lyotard , essadelimitao no se dar pela simples aplicao de mtodos histricos, mas convocar uma interrogao e indicar anecessidade de uma transformao da prpria noo de histria.BIBLIOGRAFIAArendt, Hannah. O Conceito de Histria Antigo e Moderno in Entre o Passado e o Futuro. So Paulo: Perspectiva. 1979.Foucault, Michel. A Histria da Loucura na Idade Clssica. So Paulo: Perspectiva, 1978.Lyotard, Jean-Franois. A Condio Ps-Moderna. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2011.

    DISCIPLINA: FCF 701 MetaticaProf. Dr. Wilson Mendona4a f. 13:40 - 17:00hPROGRAMA:Questes ticaspor exemplo, questes sobre como devemos ou podemos agir sob a considerao adequada dosinteresses legtimos dos outros e dos nossos interesses mais profundos, questes avaliativas das instituies mais bsicasda vida em comum, mas tambm questes sobre os princpios mais gerais que sistematizam o nosso pensamento moral edevem dar forma s instituies sociaisso "questes de primeira ordem." Elas definem o campo de investigao da ticanormativa. A Metatica trata de "questes de segunda ordem," questes sobre os juzos e a prtica da moralidade. Oempreendimento no-normativo. Trata-se de formular uma descrio adequada (possivelmente verdadeira) eesclarecedora do que fazemos quando avaliamos aes, instituies e pessoas do ponto de vista do certo e do errado, doobrigatrio e do

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • proibido, do justo e do injusto. possvel distinguir aqui (i) questes metafsicas (sobre o modo de existncia dos fatos e daspropriedades morais, bem como sobre as relaes entre as propriedades morais, por um lado, e as propriedades naturaisno-normativas, por outro), (ii) questes epistemolgicas (sobre o acesso realidade moral e a justificao de convicesmorais), (iii) questes semnticas (sobre o contedo das sentenas e dos termos morais), (iv) questes de filosofia da mente(sobre a natureza dos estados mentais que constituem o pensamento moral e so expressos pelo enunciado moral).O curso serve de introduo disciplina da metatica, mediante o exame de algumas contribuies seminais ao debatemetatico mais atual. Bibliografia bsica:Kirchin, Simon (2012). Metaethics. Houndmills (Basingstoke): Palgrave-Macmillan.

    DISCIPLINA: FCF472 - Introduo Filosofia EnfermagemProfessor: Paulo Gil Ferreira Sexta-feira 13:40h-17:00hPROGRAMA:Neste curso investigaremos o problema da relao com o corpo e a sade a partir de um confronto crtico com a concepohegemnica de subjetividade. A construo de tal concepo tem sua origem na filosofia de Descartes, na qual o cogito,ergo sum se afirma como condio de possibilidade para todo conhecimento verdadeiro. O ego pensante passa a serpressuposto como razo subjacente do encontro com os outros e com a natureza em geral. Alm disso, a instnciaintelectual do ego passa a ser tomada tambm como um aspecto mediador das sensaes corpreas, intuies em geral e instintos, comumente considerados como sendo da ordem de uma imediatidade. Cabe elucidar, portanto, a emergnciadessa primazia cognitiva e explicitar os contrapontos feitos a ela no pensamento contemporneo. Bibliografia:DESCARTES, Rene. Os pensadores. So Paulo: Abril Cultural. 1980.GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Mtodo. Petrpolis: Vozes, 1999._______. O carter oculto da sade. Petrpolis: Vozes, 2005.HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrpolis: Vozes, 2002.HUSSERL, Edmund. Investigaes Lgicas. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2012.KANT, Immanuel. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural , 1980.MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepo. So Paulo: Martins Fontes, 1999.

    Disciplina: FCF645 - Filosofia da Cultura IProfessor: Felipe Figueiredo De Campos RibeiroCrditos: 4 (45h/aula)Horrio: Sexta Feira, das 17:00h s 20:20hEMENTA: Histria e atualidade: de F. Nietzsche Filosofia Contempornea.Programa: Investigaremos a temtica da histria - na sua relao com a atualidade (presente) em trs autorescontemporneos: M. Foucault, W. Benjamin e M. Heidegger. Isto, a partir de um texto axial: a Segunda ConsideraoExtempornea de F. Nietzsche (Sobre a utilidade e os inconvenientes da Histria para a vida). Partiremos da hiptese aqual justificaremos e desenvolveremos analiticamente ao longo do curso de que o pensamento histrico-crtico elaboradopor F. Nietzsche no referido texto (crtico das concepes historicistas e hegelianas da histria) exerceu impactos diretos epercucientes nas obras dos trs primeiros autores mencionados. Analisaremos como cada um destes, no mbito especficode seus trabalhos, apropriou-se de uma fonte (histrica) comum de pensamento (F. Nietzsche); e como as notriasdiferenas de apropriaes entre estes trs autores, em seus respectivos contextos, permitem entrever, mediante otestemunho de suas prprias obras, a tenso continuidade/descontinuidade com a qual F. Nietzsche se deparou em suaselaboraes da Segunda Extempornea. O curso - de carter temtico, portanto deter-se- na anlise de quatro textos, naordem que se segue: 1o) Segunda Considerao Extempornea: Sobre a utilidade e os inconvenientes da Histria para avida (F. Nietzsche); 2o) Nietzsche, genealogia e a histria (M. Foucault); 3o) Sobre o conceito da histria (W. Benjamin); 4o)O conceito de tempo (M. Heidegger). O curso, de modo lateral, permitir perceber de que maneira e em que medida asFilosofias da Histria do sculo XIX, criticadas por Nietzsche quela poca, cotidianamente determinam hoje, em nossaatualidade, o modus operandi do ensino da Histria da Filosofia nas instituies universitrias atuais.Bibliografia:

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

  • NIETZSCHE, F. II Considerao Intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da Histria para a vida. In.: Escritos sobre histria. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; So Paulo: Loyola, 2005.FOUCAULT, M. Nietzsche, a genealogia e a histria. In.: Microfsica do Poder. Rio de Janeiro: Edies Graal, 2006.

    BENJAMIN, W. Sobre o conceito da histria. In.: (Obras Escolhidas v. 1). Magia e tcnica, arte e poltica: ensaios sobre literatura e histria da cultura. So Paulo: Brasiliense, 2012HEIDEGGER, M. O conceito de tempo. Lisboa: Fim de Sculo Edies, Sociedade Unipessoal, 2003.Forma(s) de avaliao: trabalho monogrfico ou apresentao oral ( escolha do discente), a serem apresentados ao final dosemestre.

    Largo de So Francisco de Paula, 1. Rio de Janeiro, 200051-070, Brasil

    Tel: (21) 2252-8035, ramal 107 E-mail: [email protected]

    PROGRAMABIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARPROGRAMABIBLIOGRAFIADISCIPLINA: FCF121 - Antropologia Filosfica IProfessora: Julia Naidin/Tutor: Guilherme Castelo Branco