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CâncerEcologiaVesículasextracelularesXenobióticosVenenoDiferenciaçãoc elularEnsinoeaprendizagemEducaçãoNanotecnologiaParasitasVírusMetag enômicaProdutosnaturaisBiomarcadoresTumoresPolimorfismoInflamação PôsteresApresentaçãodosdoutorandosCertificadosBiologiaCelulareMolec ularTécnicasdeMicroscopiaCâncerEcologiaVesículasextracelularesXenobió ticosVevenoDiferenciaçãocelularEnsinoeaprendizagemEducaçãoNanote 4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | 4 a 8 de dezembro de 2017 Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR Programação Caderno de Resumos

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

4 a 8 de dezembro de 2017

Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Programação Caderno de Resumos

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CâncerEcologiaVesículasextracelularesXenobióticosVenenoDiferenciaçãocelularEnsinoeaprendizagemEducaçãoNanotecnologiaParasitasVírusMetagenômicaProdutosnaturaisBiomarcadoresTumoresPolimorfismoInflamaçãoPôsteresApresentaçãodosdoutorandosCertificadosBiologiaCelulareMolecularTécnicasdeMicroscopiaCâncerEcologiaVesículasextracelularesXenobióticosVevenoDiferenciaçãocelularEnsinoeaprendizagemEducaçãoNanote

4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

MENSAGEM DE BOAS-VINDAS

Em nome de todo o Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e

Molecular (PPGBCM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), gostaríamos

de dar as boas-vindas a todos os participantes do 3º Simpósio de Biologia

Celular e Molecular da UFPR.

O Simpósio de Biologia Celular e Molecular é um evento organizado

pelos alunos do PPGBCM, com o objetivo de promover a discussão científica,

além da avaliação anual do andamento dos trabalhos dos doutorandos do

Programa. Neste ano de 2017, o evento encontra-se na sua 3ª edição, sendo

realizado nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de dezembro no Setor de Ciências Biológicas

(SCB) da UFPR. O público alvo do Simpósio são estudantes de pós-

graduação, iniciação científica e graduação, não somente da UFPR mas

também de outras instituições.

Nesta edição, teremos o prazer de receber palestrantes pesquisadores

brasileiros referência em suas respectivas linhas de pesquisa, que atuam em

renomadas Universidades Brasileiras. Além das palestras sobre temas atuais

em biociências, haverá apresentações orais dos trabalhos dos alunos de

doutorado do PPGBCM para banca avaliadora composta por professores e

pesquisadores. Teremos também uma sessão de pôsteres para apresentação

de trabalhos submetidos pelos demais participantes. Ao final do último dia de

simpósio haverá uma cerimônia de encerramento, onde serão premiados os

melhores pôsteres, será eleita a nova representação discente para o ano de

2018, encerrando o evento com a confraternização entre todos os

participantes.

Neste arquivo, os participantes encontram um mapa do SCB, a

programação de todos os dias do evento, bem como os resumos dos trabalhos

apresentados oralmente pelos doutorandos e dos trabalhos apresentados no

formato de pôster.

Desejamos a todos os participantes um excelente e produtivo Simpósio.

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

COMISSÃO ORGANIZADORA

Profª Drª Andrea Senff-Ribeiro (Coordenadora do PPGBCM)

Profª Drª Lia Sumie Nakao (Vice-coordenadora do PPGBCM)

Profª Drª Célia Regina Cavichiolo Franco

Gustavo Rodrigues Rossi (Representante discente do PPGBCM)

Jenifer Pendiuk Gonçalves (Vice-representante discente do PPGBCM)

Gabriel Mathias Carneiro Leão

Maíra Barbosa e Reis

Patricia Elena Manuitt Brito

Drª Stellee Marcela Petris Biscaia

Vanessa Ribeiro Heidemann

CONTATOS

[email protected]

[email protected]

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MAPA DO SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

PROGRAMAÇÃO

Projeto Relatório Qualificação

Horário de

início

Entrada do

Anfi 10Sala 2 Anfi 3 Anfi 9 Anfi 10

08:00

08:30

09:00

09:30

10:00

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11:30

12:00

Horário de

início

Entrada do

Anfi 10

14:00

14:30

15:00

15:30

16:00

16:30

17:00

17:30

18:00

"Diferentes estratégias metodológicas para o

processo de ensino aprendizagem da biologia

celular." - Gabriel Mathias C Leão (Orientador:

Marco Rnadi; Avaliadores: Ruth Janice Guse,

Fernando Louzada)

Palestra “Pericitos na encruzilhada entre regeneração tecidual e doença” (Pof. Dr. Alexander Birbrair - UFMG)

Confraternização (Saguão do Dpto de Patologia Básica)

"Pesquisa de vírus em morcegos tropicais por

metagenomica" - Juliano Ribeiro (Orientador:

Alexander Welker Biondo; Avaliadores: Vivien

Midori Morikawa, Marion Burger)

"Determinação da incidência de Leptospira

sp em ratos capturados no município de Ponta

Grossa -Paraná" - Carina de Fátima

Guimarães (Orientador: Alexander Welker

Biondo; Avaliadores: Vivien Morikawa, Camila

Martins)

Entrega de

material

Cerimônia de abertura

"Avaliação da influencia de xenobióticos em

células B16F1 e B16F10 expostas ao TCDD e

BDE-209" - Benisio Ferreira da Silva Filho

(Orientador: Ciro Alberto Ribeiro; Avaliadores:

Maria Eliane Rocha, Cássia Ugaya)

Almoço

Palestra "Métodos alternativos à experimentação animal aplicados à Avaliação da Toxicidade" (Profª Drª Danielle Palma de Oliveira - FCFRP/USP)

Anfi 10

"TOXICIDADE DO DECABROMODIFENIL

ÉTER (BDE-209) EM CÉLULAS DE

MACRÓFAGO MURINO RAW 264.7" -

Gisleine Jarenko Steil (Orientador: Francisco

Filipak Neto; Avaliadores: Silvio Zanata, Carolina

de Oliveira)

"Produção de uma ferramenta molecular para o

diagnóstico da biodisponibilidade de metais

tóxicos em recursos hídricos" - Paola Caroline

Nagamatsu (Orientador: Ciro Alberto Ribeiro;

Avaliadores: Lia Nakao, Larissa Alvarenga)

"Estudo das Vias/Mecanismos de Internalização

Da Proteína Prpc Mediada pela Desintegrina e

Metaloprotease Adam23" - Ingrid Larissa

Melo De Souza (Orientador: Silvio Zanatta;

Avaliadores: Marcel Ramirez, Sheila

Winnischofer)

Segunda-feira 04/12/2017

Entrega de

material

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Horário de

inícioSala 2 Anfi 3 Anfi 9 Anfi 10

08:00

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09:30

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11:30

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Horário de

inícioSala 2 Anfi 3 Anfi 9 Anfi 10

14:00

14:30

15:00

15:30

16:00

16:30

"Validação e normatização de kit de

imunodiagnóstico para avaliação de qualidade de

água" - Nilce Mary T Folle (Orientador: Ciro Alberto

Ribeiro; Avaliadores: Lia Nakao, Marcelo Muller)

"Avaliação da Atividade Antitumoral de

Polissacarídeos Obtidos de Algas Verdes Marinhas

em Modelos de Melanoma Murino" - Daniel de

Lima Bellan (Orientador: Edvaldo da Silva

Trindade; Avaliadores: Sheila Winnischofer, Michel

Otuki)

"INFLUÊNCIA HAPLOTÍPICA DE SNPs E DO

PADRÃO DE METILAÇÃO DO DNA DE GENES

DE MMPs NO PROCESSO DE

OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES DENTAIS"

- Francielle Boçon Araujo Munhoz (Orientadora:

Maria Cristina L. G. dos Santos; Avaliadores:

Danielle Malheiros Ferreira, Célia Regina C. Franco)

"Caracterização e teste de novos sistemas de

transposição para expressão heteróloga em células

CHO-S" - Ana Luisa Kalb Lopes (Orientador:

Marco Krieger; Avaliadores: Daniela Gradia, Nilson

Zanchin)

"Avaliação do potencial tóxico de PBDEs (Difenil

Éteres Polibromados)(PBDEs) na saúde de

exemplares de Oreochromis niloticus e avaliação da

qualidade das águas do Vale do Infulene

(Moçambique)" - Joelma Leão (Orientadora:

Maritana Mela; Avaliadores: Samuel Liebel, Flávia

Yamamoto)

"AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS

MORFOFUNCIONAIS DA MUSCULATURA

ESQUELÉTICA EM RATOS DE

DIFERENTES IDADES  SUBMETIDOS À

SUPLEMENTAÇÃO DE ÓLEO DE PEIXE E

TREINAMENTO RESISTIDO " - Malu C. A.

Montoro Lima (Orientadora: Kátia Naliwaiko;

Avaliadores: Carolina de Oliveira, Fernando Dias)

"Efeito da temperatura de aclimatação em

respostas metabólicas de peixes antarticos frente

ao estress térmico" - Angela Carolina Guillen

Caldas (Orientadora: Lucélia Donatti; Avaliadores:

Kátia Naliwaiko, Marisa Castilho)

"Avaliação dos efeitos do poluente BDE 209 sob a

progressão do melanoma metastáticos" - Patricia

Elena Manuitt Brito (Orientador: Ciro Alberto

Ribeiro; Avaliadores: Andrea Senff-Ribeiro, Ana

Helena Gracher)

"Análise de polimorfismos em gene que codifica o

receptor de estrógeno beta (REb) na fisiopatologiaa

da insuficiência do tendão tibial posterior" - Paula

Regina Bach Nogara (Orientadora: Maria Cristina L-

G. dos Santos; Avaliadores: Ricardo de Souza,

Rubens Bertazoli Filho)

"Comparação das propriedades bioquímicas e bioló

gicas de fosfolipases D recombinantes

commutações sítio-

dirigidas do veneno de aranhas Loxosceles interme

dia, Loxosceles gaucho e Loxosceles laeta" - Thaís

Pereira (Orientador: Silvio Sanches Veiga;

Avaliadores: Sheila Winnischofer, Nilson Zanquin)

Terça-feira 05/12/2017

Almoço

"Estudo do papel biológico da proteína TCTP

(Translationally Controlled Tumor Protein)" -

Marianna Boia Ferreira (Orientadora: Andrea

Senff-Ribeiro; Avaliadores: Sheila Winnischofer,

Rubens Bertazoli Filho)

"Citotoxicidade de nanopartículas com aplicações

biomédicas: efeitos em células eucarióticas" -

Thamile Luciane Reus (Orientador: Bruno

Dallagiovanna; Avaliadores: Danielle Palma de

Oliveira, Francisco Filipak) "Efeito do estresse térmico sobre o metabolismo

dos tecidos musculares cardíaco e esquelético dos

nototenídeos antárticos Notothenia coriiceps e

Notothenia rossii" - Maria Rosa D. Pedreiro

(Orientadora: Lucélia Donatti; Avaliadores: Marcelo

Muller, Silvia M. S. Correia Cadena)

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Horário de

inícioSala 2 Anfi 3 Anfi 9 Anfi 10

08:00

08:30

09:00

09:30

10:00

10:30

11:00

11:30

12:00

Horário de

inícioSala 2 Anfi 3 Anfi 9 Anfi 10

14:00

14:30

15:00

15:30

16:00

16:30

17:00

17:30

Almoço

Quarta-feira 06/12/2017

"SONO E MEMÓRIA DECLARATIVA EM

CRIANÇAS" - Thais Schaedler (Orientador:

Fernando Louzada; Avaliadores: Luana Fischer,

Marco Randi)

"ESTUDO DO POTENCIAL ANTITUMORAL DE

FUCANAS SOBRE O MELANOMA HUMANO" -

Maíra Barbosa e Reis (Orientador: Edvaldo da

Silva Trindade; Avaliadores: Glaucia Martinez,

Andrea Senff-Ribeiro)

"Avaliação de aspectos moleculares e celulares da

resposta inflamatória ( veneno e LiRecDT1) em

queratinócitos e fibroblastos in vitro" - Vanessa

Ribeiro Heidemann (Orientadora: Olga Chaim;

Avaliadores: Axel Cofré, Maritana Mela)

"Estudos dos efeitos da descelularização e do uso

de vesículas extracelulares na biocompatibilidade

de biopróteses valvares" - Amanda Leitolis

(Orientador: Alejando Correa Domingues;

Avaliadores: Fabíola Holetz, Fernanda Simas)

"SERPINA DO VENENO DA ARANHA MARROM:

CLONAGEM MOLECULAR E EXPRESSÃO

RECOMBINANTE EM MODELO EUCARIOTO,

CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E FUNCIONAL

E AVALIAÇÃO DE APLICAÇÕES

BIOTECNOLÓGICAS" - Zelinda Schemczssen

(Orientador: Silvio Sanches Veiga; Avaliadores:

Sheila Winnischofer, Silvio Zanatta)

"Avaliação da Ação Antimetastática de Heparinas

Quimicamente Modificadas no Modelo de

Melanoma Murino" - Gustavo Rodrigues Rossi

(Orientador: Edvaldo da Silva Trindade; Avaliadores:

Andrea Senff-Ribeiro, Sheila Winnischofer)

"AVALIAÇÃO DO EFEITO DO ÓLEO DE PEIXE

SOBRE A MODULAÇÃO DO METABOLISMO

CELULAR DE ADIPÓCITOS DE RATOS WISTAR

SUBMETIDOS À PROGRAMAÇÃO METABÓLICA

POR REDUÇÃO DE NINHADA" - Bruna

Aparecida Comotti de Oliveira (Orientadora:

Katya Naliwaiko; Avaliadores: Carolina Oliveira,

Fernanda Simas)

Sessão de pôsters

"Desenvolvimento de antígenos recombinantes

para imunodiagnóstico de HTLV-I e HTLV-II" -

Ueriton Dias de Oliveira (Orientador: Nilson

Zanquin; Avaliadores: Fernando Matsubara, Daniela

Pavoni)

"Avaliação dos Efeitos de Nanocompósitos de Ouro

e Goma Arábica sobre Sistemas Biológicos In Vitro

com Ênfase em Células de Melanoma" - Jenifer

Pendiuk Gonçalves (Orientadora: Carolina

Camargo de Oliveira: Avaliadores: Franscisco

Flipak, Ana Paula Abud)

"Biomarcadores Bioquímicos de Estresse oxidativo

e Contaminação Ambiental: Quantificação de

Padrões através de Ferramentas Meta analíticas" -

Manuela Santos Santana (Orientadora: Maritana

Mela; Avaliadores: André Padial, Izonete Guiloski)

"Avaliação dos efeitos do cádmio e ácido

perfluorooctanóico no desenvolvimento do sistema

nervoso de embriões de ave Gallus gallus" -

Melyssa Kmecick (Orientadora: Claudia Feijó

Ortolani-Machado; Avaliadores: Flávia Sant´ Anna

Rios, Maria Cristina L. G. Dos Santos)

"Respostas biológicas dos peixes antárticos N.

coriiceps e N. rossii submetidos ao estresse

térmico" - Priscila Krebsbach Kandalski

(Orientadora: Lucélia Donatti; Avaliadores: Maritana

Mela, Viviane Prodocimo)

"Hialuronidases do Veneno de Loxosceles

Intermedia: Clonagem Molecular, Caracterização

Bioquímica e Funcional e Avaliação de Aplicações

Biotecnológicas." - Elidiana de Bona (Orientadora:

Andrea Senff-Ribeiro; Avaliadores: Juliana de

Moura, Daniela Pavoni)

"Estudo do controle traducional da expressão

gênica em Trypanosoma cuzi" - Jimena Ferreira

da Costavirtua (Orientador: Bruno Dallagiovanna;

Avaliadores: Alejandro Dominguez, Andrea Ávila)

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Horário de início Anfi 10

08:00

08:30

09:00

09:15

10:00

até 10:45

11:15

até 12:15

Horário de início Anfi 10

14:30

15:00

15:30

16:00

16:30

17:00

17:30

Cerimônia de encerramento

Intervalo

Palestra "A complexidade biológica além das quatro letrinhas" (Porf. Dr. Marcelo Andrade de Lima - UNIFESP)

Quinta-feira 07/12/2017

Palestra "Nutrigenômica e Nutrigenética: conceitos e reflexões" (Prof. Dr. Sergio Ricardo de Brito Belo - UNISEPE)

Palestra "Publicação de artigos: desafios desde a concepção ao aceite" (Prof. Dr. David Mitchell - UFPR)

Palestra "Como o CAPA pode auxiliar você na elaboração do seu artigo" (Centro de Assessoria de Publicação

Acadêmica - CAPA)

Almoço

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Horário de início Anfi 3

09:00

09:30

10:00

10:30

11:00

11:30

Horário Anfi 3

14:00

14:30

15:00

15:30

16:00

16:30

Sexta-feira 08/12/2017

Workshop de Escrita Científica: "Como escrever um artigo científico ruim" (Prof. Dr. David Mitchell - UFPR) SOMENTE

PARA ALUNOS DO PPGBCM COM INSCRIÇÃO ESPECÍFICA

Workshop de Escrita Científica: "Como escrever um artigo científico ruim" (Prof. Dr. David Mitchell - UFPR) SOMENTE

PARA ALUNOS DO PPGBCM COM INSCRIÇÃO ESPECÍFICA

Almoço

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES ORAIS

Estudos dos efeitos da descelularização e do uso de vesículas

extracelulares na biocompatibilidade de biopróteses valvares

Amanda Leitolis, Paula Hansen Suss, João Gabriel Roderjan, Andressa Vaz Schittini

Rompkovski, Francisco Diniz Affonso da Costa, Marco Augusto Stimamiglio, Alejandro Correa

Dominguez

A substituição de válvula cardíaca é um procedimento comum para o

tratamento de válvulas doentes. Nesse tipo de cirurgia, diferentes modelos

biológicos podem ser utilizados, entretanto, tais próteses podem acarretar

respostas imunes decorrentes da viabilidade celular levando a posterior

degeneração do implante. Nesse sentido, o processo de descelularização vem

sendo utilizado para a eliminação das células alogênicas e redução da

expressão de antígenos no tecido, promovendo melhora na biocompatibilidade

do enxerto. Nesse trabalho, avaliamos a capacidade de descelularização de

válvulas pulmonares porcinas atráves da utilização de solução de 0,1% SDS e

20U/I Benzonase. Nossos resultados mostraram uma redução de 97% no DNA

dos tecidos tratados com a enzima e preservação da matriz extracelular (MEC)

após a descelularização com SDS. Foi possível ainda demonstrar que os

tecidos obtidos após a descelularização funcionaram como um arcabouço para

a adesão de células-tronco mesenquimais e células isoladas da válvula mitral.

Adicionalmente, vesículas extracelulares que foram isoladas a partir de

fragmentos cardíacos, apresentaram-se potencialmente indutoras de

proliferação e angiogênese in vitro.

Palavras-chave: válvula cardíaca, descelularização, vesícula extracelular

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Caracterização e teste de novos sistemas de transposição para expressão

heteróloga em células CHO-S

Ana Luisa Kalb Lopes, Rafael L. Kessler; Adriana Ludwig; Marco A. Kriger

O cultivo de células mamíferas tem se tornado um sistema dominante para a

produção de proteínas com aplicações clínicas devido a sua capacidade de

realizar um sofisticado processamento pós-traducional bem como dobramento

e montagem das proteínas de maneira autêntica. Atualmente, cerca de 70% de

todas as proteínas terapêuticas são produzidas em células CHO. Transposons

de DNA são elementos genéticos móveis que codificam uma enzima

Transposase, a qual reconhece repetições terminais invertidas (TIRs)

encontradas nas extremidades do elemento e catalisa a sua excisão e

reintegração em outra posição dentro do genoma. Eles podem ser vistos como

veículos naturais de transferência de DNA, sendo muito utilizados como

ferramentas de engenharia genética. Nesses sistemas, um DNA de interesse

clonado entre as TIRs de um vetor baseado em transposição pode ser usado

para inserção genômica mobilizado por uma Transposase suplementada na

forma de um plasmídeo de expressão ou de mRNA sintetizado in vitro. O

primeiro sistema desenvolvido para vertebrados foi o Sleeping Beauty, um

elemento inativo isolado de peixes salmonídeos, em 1997. Desde então, vários

outros transposons de diferentes espécies têm se mostrado ativos em

vertebrados. O objetivo principal deste projeto é testar novos transposons para

o aprimoramento de um sistema de transposição para expressão eficiente de

proteínas recombinantes em células CHO-S. Para esse propósito, um estudo

inicial foi realizado analisando centenas de transposases no qual foram

selecionadas 9 candidatas para o trabalho.

Palavras-chave: Elementos de transposição, células CHO.

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Efeito do aumento gradual da temperatura de aclimatação em respostas

metabólicas no plasma do peixe antártico Nothotenia rossii

Angela Carolina Guillen, Marcelo Eduardo Borges, Priscila Krebsbach Kandalski, Elen de

Arruda Marins, Douglas Viana, Lucélia Donatti

A Antártica e o Oceano Antártico têm registrado um rápido aumento na

temperatura da água do mar na região ao longo dos últimos 60 anos. Sabe-se

que o aquecimento das águas oceânicas pode afetar as taxas de processos

biológicos e influenciar no desempenho dos animais presentes nessa região.

Peixes antárticos, entre eles, o grupo dos nothotenideos, especializaram-se

metabolicamente em temperaturas baixas e estáveis, sendo vulneráveis a

alterações de clima que podem ser impostas ao continente Antártico. No

entanto, mudanças graduais de temperatura potencialmente permitem uma

grande oportunidade para ajustes de plasticidade. É de interesse avaliar a

capacidade adaptativa desses animais e compreender os mecanismos

fisiológicos e a plasticidade metabólica desses organismos. O presente

trabalho verificou o efeito da temperatura de aclimatação sobre a resposta

global de parâmetros endócrinos, osmo-iônicos e metabólicos no plasma de

Nothotenia. rossii frente a variação gradual de temperatura. Para tanto,

exemplares de N. rossii foram submetidos ao aumento gradual da temperatura,

0,5˚C/dia, até que se atingissem as temperaturas de 2, 4, 6 e 8˚C. Os animais

permaneceram nas respectivas temperaturas durante 96 horas e em seguida

coletas de amostras de plasma foram realizadas e analisadas. Análises

estatísticas estão em andamento e até o momento observamos que quanto ao

efeito da taxa de aclimatação de 0,5˚C/dia, não houve alterações significativas

no metabolismo em nenhuma das temperaturas alcançadas, apesar de cada

variável não ter sido isoladamente estudada, indicando que a duração do

estresse térmico pode ser mais importante que sua magnitude para a resposta

global de biomarcadores plasmáticos de N. rossii, ou ainda, que essa espécie

pode apresentar tolerância e robustez sendo desnecessário lançar mão de

mecanismos compensatórios para mitigar o estresse térmico.

Palavras-chave: Peixes antárticos, Aumento térmico, Metabolismo, Baía do

Almirantado

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Avaliação molecular do papel do tcdd e bde-209 na progresão de células

neoplásicas melanocíticas

Benisio Ferreira da Silva Filho, Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro

O atual aumento da demanda por novos produtos industrializados é bastante

preocupante pois, lança grandes quantidades de substâncias químicas nos

ambientes naturais. Dentre essa diversidade de moléculas liberadas, o BDE-

209 e o TCDD apresentam estabilidade e fácil detecção no meio ambiente.

Ambos são conhecidos como poluentes orgânicos persistentes,

comprovadamente tóxicos, sendo então considerados um desafio ambiental

para o futuro. Dados do nosso grupo de pesquisa também mostram que

exposição de outras linhagens de células a poluentes orgânicos apresentavam

alterações no sistema de transportadores de membrana, responsáveis pela

resistência de muitos tumores à quimioterapia (Transportadores MDR, do

inglês Multi-drug resistence). Curitiba é uma capital industrializada e com um

alto índice de câncer de pele do tipo melanoma, por isso, escolhemos a

linhagem B16 para investigar se a exposição ao TCDD e BDE-209 é capaz de

aumentar a malignidade. Realizamos neste primeiro momento, uma análise de

viabilidade celular, expondo as células aos contaminantes em três

concentrações diferentes por 24 horas (exposição aguda) e 15 dias (exposição

crônica). Como resultado observamos que durante a exposição por 24 horas,

houve um aumento de proliferação, de metabolismo e atividade lisossomal

expressiva em relação ao controle. Os dados mais relevantes são da exposição

crônica. As concentrações de BDE-209 e TCDD (0,01, 0,1 e 1 nM) aumentaram

a viabilidade das células B16F1 e B16F10, especialmente as expostas ao BDE-

209. Iremos iniciar a análise da expressão de genes específicos e diretamente

envolvidos com progressão da malignidade, bem como, um estudo da dinâmica

desses contaminantes em Curitiba.

Palavras-chave: TCDD, BDE-209, B16, ECOTOXICOLOGIA

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Efeito do óleo de peixe sobre a modulação do metabolismo celular de

adipócitos em ratos wistar submetidos à programação metabólica por

redução de ninhada

Bruna Aparecida Comotti de Oliveira, Stefani Valeria Fischer, Igor Pedroso, Debora Sales Silva

Coutinho, Carolina Garcia Martins, Fabíola Iagher, Marcia Helena Appel, Luiz Cláudio

Fernandes, Katya Naliwaiko

A obesidade é um problema mundial de saúde pública. Nos últimos anos o

número de pessoas, tanto crianças como adultos, acometidos pela obesidade é

alarmante. A obesidade se caracteriza pelo intenso aumento do tecido adiposo

devido ao desequilíbrio do balanço energético, em que a quantidade de energia

consumida excede a demanda energética do metabolismo. A obesidade muitas

vezes é acompanhada de outras doenças que podem acometer o indivíduo

obeso. Doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, resistência à

insulina, diabetes mellitus tipo 2 e câncer, são algumas das comorbidades

associadas à obesidade. A busca por terapêuticas que reduzam as doenças

associadas e controlem a obesidade, tem sido objeto de várias investigações

na última década. O modelo da programação metabólica por redução de

ninhada é um modelo não invasivo e hábil em reproduzir a instalação de um

quadro de obesidade em ratos que sofrem imprinting metabólico durante a

lactação. O imprinting provoca um quadro de obesidade que perdura durante

toda a vida do animal, semelhante ao que ocorre em humanos. O emprego

deste modelo tem auxiliado na compreensão dos mecanismos celulares e

metabólicos

relacionados à instalação do quadro de obesidade. O óleo de peixe, composto

rico em ácidos graxos poli-insaturados n-3, tem se mostrado eficaz em modular

parâmetros séricos de obesidade, reduzir o aumento dos depósitos gordura

abdominal em ratos obesos, por mecanismos ainda não completamente

esclarecidos. Assim a compreensão desses mecanismos de regulação é

valiosa para que a suplementação com óleo de peixe represente uma

possibilidade de intervenção nesses casos.

Palavras-chave: Obesidade, programação metabólica, tecido adiposo e óleo de

peixe

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Determinação da incidência de Leptospira sp em ratos capturados no

município de Ponta Grossa -Paraná

Carina de Fátima Guimarães, Alexander Welker Biondo

A leptospirose é uma doença zoonótica de relevância mundial. Tais doenças

podem ser transmitidas por contato direto com urina de roedores, tecidos

contaminados, além de contato com água contaminada. O principal roedor de

contato é o rato. A execução do projeto justifica-se pela incidência de

indivíduos diagnosticados como leptospirose no município de Ponta-Grossa,

Paraná, nos últimos levantamentos realizados pela secretaria de saúde do

município. Além das relações de leptospiúria e a sazonalidade dos achados. A

hipótese gerada é a que os ratos são animais sentinelas para leptospirose.

Para responder tal hipótese foram traçados os objetivos de determinar a

incidência de ratos capturados no município de Ponta Grossa – Paraná, que

albergam a bactéria Leptospira sp. Após a captura serão determinados se

animais com PCR positivo para o agente nos órgãos analisados também

possuem sorologia positiva para a leptospirose, a fim de determinar se os ratos

selvagens são amplificadores da doença.

Palavras-chave: leptospirose, saúde única, saúde pública

Avaliação da atividade antitumoral de polissacarídeos obtidos de algas

verdes marinhas em modelos de melanoma murinho

Daniel de Lima Bellan, Aline Miranda Cristal, Israel Henrique Bini, Gustavo Rodrigues Rossi,

Stellee Marcela Petris Biscaia, Edvaldo da Silva Trindade

Desde 1990 o câncer é a segunda maior causa de mortes da população

mundial, registrando mais de 8.7 milhões de óbitos em 2015. Apesar do

conhecimento do principal fator ambiental relacionado ao câncer do tipo

melanoma, modelo de estudo do presente trabalho, os tratamentos disponíveis

são apenas paliativos. A ciência busca compostos naturais para a cura de

inúmeras patologias, e as pesquisas científicas têm sido intensificadas com o

objetivo de investigar a ação farmacológica de diferentes produtos naturais, os

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

quais tenham papel promissor para o tratamento do câncer. Polissacarídeos

com efeitos medicinais já foram e ainda são amplamente encontrados e

descritos. Entre suas diversas funcionalidades biológicas, são descritas

atividades antitumorais através de inibição do crescimento tumoral, ou de

angiogênese, indução de apoptose, aumento de imunocompetência com

alterações em subpopulações de células imunológicas, diminuição a

capacidade metastática e desencadeamento da perda de viabilidade celular.

Os polissacarídeos empregados neste estudo, uma galactana extraída da alga

Codium isthmocladum (CI) e uma heteroramnana extraída da alga Gayralia

brasiliensis (Gb), ja apresentaram modulações interessantes na linhagem

celular de melanoma murino B16-F10, como diminuição da capacidade de

formação de colônia e da capacidade migratória de invasiva. O presente

trabalho tem como objetivo avaliar se essas modificações resultam em

atividades antitumorais em estudos in vivo, empregando para isso os modelos

de tumor sólido e de metástase pulmonar. O polissacarídeo CI no modelo de

tumor sólido reduziu de forma estatisticamente significativa o peso e volume

final dos tumores dos animais tratados, sendo um promissor resultado.

Palavras-chave: Melanoma, polissacarídeo, in vivo, alga

Hialuronidase do veneno de loxosceles intermedia: clonagem molecular,

caracterização bioquímica e funcional e avaliação de aplicações

biotecnológicas

Elidiana De Bona, Andrea Senff-Ribeiro, Luiza Helena Gremski, Daniele Chaves, Hanna

Camara da Justa, Marianna Bóia, Silvio Sanches Veiga

Hialuronidases são um grupo de enzimas que medeiam a degradação do ácido

hialurônico (AH), aumentam a permeabilidade de tecidos conjuntivos e

decrescem a viscosidade dos fluídos corporais. São comuns em venenos

animais, estando presentes inclusive no veneno de aranhas do gênero

Loxoceles, e referidas como um “fator de espalhamento” das demais toxinas.

Estudos com o veneno total das aranhas desse gênero aliados a análises do

transcriptoma da glândula produtora identificaram e confirmaram a presença de

toxinas bastante expressas, tais como fosfolipases-D e metaloproteases, e de

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

toxinas menos expressas, como serinoproteases e hialuronidase.

Recentemente, uma hialuronidase de Loxoceles intermedia (DHAase) foi

produzida em sistema de expressão procariótico como uma proteína

recombinante insolúvel que, após processo de redobramento in vitro, foi

solubilizada na sua forma ativa. Todavia, o rendimento final de proteína ao fim

do processo foi muito baixo, dificultando a execução de outros ensaios

experimentais e inviabilizando potenciais aplicações médicas e/ou

biotecnológicas dessa enzima. Entre as diversas aplicações das

hialuronidases, está o potencial uso terapêutico para aumentar a velocidade de

absorção de medicamentos para o tecido-alvo e seu potencial biotecnológico. A

utilização de modelos de expressão baseados em células de inseto foi a

abordagem escolhida para buscar um método alternativo de expressão dessa

enzima que resulte em uma quantidade maior de proteína recombinante, com

maior solubilidade e melhor atividade.

Palavras-chave: Loxosceles, Hialuronidase

Influência de Polimorfismos de genes das metaloproteinases e do padrão

de metilação do DNA de genes do colágeno no processo de

Osseointegração de implantes dentais

Francielle Boçon de Araujo Munhoz, Paula Regina Bach Nogara, Maria Cristina Leme Godoy

dos Santos

Os implantes dentários osseointegrados são amplamente utilizados em

diferentes situações de edentulismo, aliando estética e função. Apesar da alta

taxa de sucesso, alguns pacientes apresentam falhas durante o processo de

osseointegração e sofrem a perda do implante, por vezes frequente e sem

causa clinicamente reconhecida, indicando que além de interferentes exógenos

e endógenos que incluem o biomaterial, profissional, técnica, saúde sistêmica e

hábitos; fatores intrínsecos como as modificações genéticas e epigenéticas,

parecem interferir no processo de cicatrização e integração do implante ao

tecido ósseo, agravado pelo hábito de fumar cigarro, cuja fumaça e seus

componentes comprometem a integridade do material genético das células

expostas e interfere na secreção de seus mediadores químicos e enzimáticos,

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

como é o caso das metaloproteinases da matriz (MMPs). Secretadas pelas

células locais, estas enzimas são capazes de degradar a matriz extracelular e

seus componentes e atuam diretamente na remodelação e homeostase dos

tecidos. Em alguns casos, polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) em

genes da região promotora das MMPs, podem influir na regulação e expressão

destas proteínas, assim como, o padrão de metilação do DNA dos genes do

colágeno que parece interferir na expressão deste principal componente da

matriz óssea. Diante destas perdas sem causa clinicamente definida, parece

importante investigar se fatores genéticos e epigenéticos influenciam a perda

do implante durante o processo de osseointegração. O objetivo do trabalho é

analisar polimorfismos isolados e em haplótipo nos genes da região promotora

das MMP-1, -3, -8, -9 e 13 em células epiteliais da mucosa bucal de indivíduos

com sucesso na osseointegração de implantes dentais e com perda de

implantes osseointegrados. Além de avaliar o padrão de metilação dos genes

do colágeno em indivíduos fumantes e não fumantes com sucesso e falha na

osseintegração, em estudo duplo-cego. As amostras serão compostas por

indivíduos saudáveis, brasileiros de ambos os sexos, adultos (acima de 25

anos), fumantes (5 cigarros ou mais/dia há pelo menos 5 anos) e não-fumantes

(indivíduos que nunca fumaram), estes indivíduos serão recrutados de clínicas

com taxas de insucesso de tratamento com implantes menores que 5%,

condizendo com o aceito pela literatura. Para realizar a genotipagem e análise

do haplótipo, o DNA dos voluntários foi obtido a partir de células epiteliais da

mucosa bucal através da extração com acetato de amônio e analisadas

utilizando as técnicas de reação de PCR (Polimerase Chain Reaction) e RFLP

(Restriction Fragment Length Polymorphism). Para a verificação da metilação,

o DNA dos voluntários será obtido por meio de extração com fenol/clorofórmio

de células do tecido ósseo retirados da região do implante, a metodologia

empregada será Specific Methylation-Sensitive Restriction Enzymes. Para as

análises estatísticas, serão aplicados o teste Qui-Quadrado, desequilíbrio de

ligação, equilíbrio de Hardy-Weinberg, análise de haplótipo e regressão

logística múltipla.

Palavras-chave: Polimorfismo, Metaloproteinase, Implante dental,

Osseointegração

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Diferentes estratégias metodologias para o processo de ensino e

aprendizagem da Biologia Celular

Gabriel Mathias Carneiro Leão, Marco Antonio Ferreira Randi

Enquanto as aulas expositivas têm lugar de destaque assegurado nas práticas

docentes, metodologias diferenciadas são utilizadas de maneira discreta em

sala de aula. Representações não linguísticas e jogos cooperativos são

alternativas que podem promover o protagonismo e a participação ativa dos

estudantes, facilitando o processo de ensino e aprendizagem. Para avaliar o

potencial didático dessas estratégias, aulas de Biologia Celular foram aplicadas

a estudantes do 1º ano do ensino médio em escolas públicas no Paraná. As

turmas foram organizadas em grupos que participaram de aulas expositivas,

onde os professores utilizaram a exposição oral ilustrada como metodologia de

ensino; representações não linguísticas (RNL), que envolveu a construção de

modelo tridimensional e a confecção de um cartaz bidimensional; ou

aprendizagem cooperativa, realizada através de aventuras de Role Playing

Game (RPG). Os estudantes foram avaliados antes das aulas, e em curto e

médio prazos, após as aulas. Nas avaliações por questões e por mapas

conceituais, os melhores resultados foram alcançados pelos estudantes que

participaram dos grupos das RNL e do RPG, indicando um aprendizado mais

efetivo e significativo. Além dos resultados positivos em relação à performance

em curto e em médio prazos, as metodologias diferenciadas (RNL e RPG)

tiveram boa aceitação por parte dos estudantes e professores. O perfil de

professores de Biologia em escolas públicas do Estado do Paraná também foi

analisado a fim de se obter um retrato das práticas que são desenvolvidas no

cotidiano das escolas e das salas de aula. Os professores responderam a um

questionário e participaram de uma entrevista semiestruturada para a análise

do perfil profissional e das atitudes relacionadas às metodologias de ensino.

Apesar de constituírem um grupo jovem, porém experiente, suas aulas

priorizam práticas pedagógicas consideradas tradicionais, contrárias a várias

técnicas de ensino mais modernas e que poderiam tornar mais ativa a

participação dos estudantes.

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

Palavras-chave: Ensino da Biologia Celular. Metodologias de Ensino. Aulas

Expositivas. Aprendizagem cooperativa. Representações não linguísticas.

Toxicidade do decabromodifenil éter (bde-209) em macrófagos murinos

RAW 264.7

Gisleine Jarenko Steil, Francisco Filipak Neto

O decabromodifenil éter (BDE-209) é um contaminante ambiental da classe

dos éteres de difenil polibromados (PBDEs), atualmente produzido e utilizado

na indústria como retardante de chama. Tem característica lipofílica, é capaz

de bioacumular ao longo da cadeia trófica e está presente globalmente. Existe

uma ampla exposição humana, principalmente através da via oral. Entretanto, a

toxicidade do BDE-209 no sistema imunológico não está completamente

definido. O objetivo do presente estudo é investigar a toxicidade do BDE-209

utilizando como modelo macrófagos murinos RAW 264.7. As células serão

cultivadas e expostas ao BDE-209 em concentrações e tempos de exposição a

serem determinados (ensaios com os corantes cristal violeta, vermelho neutro

e MTT). Após a determinação das condições de exposição, serão verificadas a

produção de EROs, níveis de NO, atividade fagocítica em diferentes situações

de exposição e síntese de RNAms de possíveis genes e receptores nucleares

envolvidos com a toxicidade do BDE-209 através de qPCR. Na sequência,

serão utilizados anticorpos específicos para a verificação dos níveis de

proteínas através de western blotting.

Palavras-chave: xenobiótico; toxicologia; resposta celular; biologia molecular

Avaliação da ação antimetastática de heparinas quimicamente

modificadas no modelo de melanoma murinho

Gustavo Rodrigues Rossi, Jenifer Pendiuk Gonçalves, Maria Cecília Menegheti, Marcelo de

Andrade Lima, Edvaldo da Silva Trindade

O melanoma é um tipo de câncer que é caracterizado por ser um dos mais

agressivos e metastáticos. Origina-se dos melanócitos, as células produtoras

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

de melanina na pele, que sofrem diversas mutações e manipulam o

microambiente em favor do seu desenvolvimento. Esse tipo de tumor altera a

expressão de moléculas como glicosaminoglicanos, proteoglicanos e

metaloproteases, que são superexpressas para favorecerem processos como

angiogênese, invasão e migração dessas células. O melanoma é altamente

refratário os tratamentos atuais, sendo necessária a busca por novos

compostos que possuem melhor resposta, com menor efeito colateral.

Sabendo disso, a heparina aparece como uma candidata promissora para o

tratamento do melanoma. A heparina atualmente já é administrada em

pacientes com câncer, para evitar a formação de trombos (síndrome de

Trousseau), aumentando a sobrevida desses. Vários trabalhos mostram que a

heparina é capaz de inibir a metástase em diversos tipos de câncer, inclusive

no melanoma. O presente trabalho tem como objetivo investigar o efeito direto

da heparina e três heparinas quimicamente modificadas, que foram

confirmadas por ressonância magnética nuclear: N-dessulfatada; 6-O-

dessulfatada; 2-O-dessulfatada em células de melanoma murino B16F10. O

primeiro teste foi avaliar se esses compostos poderiam alterar a viabilidade e a

proliferação dessas células, para isso foi realizado o ensaio de vermelho neutro

e cristal violeta, respectivamente. As células foram expostas a diferentes

concentrações de cada um dos compostos (1; 10; 100 e 1000 µg/mL) e por

diferentes tempos (24; 48 e 72 horas). Nenhum dos compostos testados

apresentou alterações nas células, mostrando que não são citotóxicos. Após

esses experimentos iniciais foi escolhido continuar os seguintes experimentos

com a concentração de 100 µg/mL de cada heparina e o tempo de 72 horas.

Foi avaliado se esses compostos eram capazes de promover alguma

modificação na morfológica das células, porém, nada foi alterado. O próximo

passo foi um avaliar um processo de dinâmica tumoral, o ensaio de invasão.

Células previamente tratadas foram usadas para esse experimento e todos os

compostos reduziram em pelo menos 50 % a quantidade de células que

invadiram. Apesar de serem compostos que não matam as células, esse

resultado parece ser muito promissor para continuar os estudos com essas

heparinas.

Palavras-chave: Melanoma, Heparina, Câncer

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Estudo das vias/mecanismos de internalização da desintegrina e

metaloprotease ADAM23

Ingrid Larissa Melo de Souza

ADAM (A Disintegrin and Metalloprotease) é uma família de proteínas

transmembranas envolvidas em uma variedade de funções biológicas tais

como: liberação de fatores de crescimento e citocinas, desenvolvimento da

musculatura e fertilização. No sistema nervoso muitos membros da família

ADAM parecem ter papéis importantes no desenvolvimento, regulando

proliferação, migração, diferenciação e sobrevivência de vários tipos celulares,

bem como a regulação do crescimento axonal e mielinização. A proteína príon

celular (PrPc) é uma sialoglicoproteína amplamente expressa no sistema

nervoso central e envolvida com doenças neurodegenerativas. Em células

N2A, que expressam ADAM23 e PrPc, há a movimentação desta última

proteína para fora dos lipid rafts e com isso podemos levantar a hipótese de

que ADAM23 possa estar envolvida na endocitose de PrPc mediado via

vesículas revestidas por clatrina já que está promovendo a retirada da proteína

destes microdomínios específicos. PrPc está localizado nas regiões de

membrana que correspondem aos lipid rafts e ADAM23 encontra-se distribuída

tanto nos rafts sob a forma de 70 kDa como fora dos rafts sob as suas duas

formas de 100 e 70 kDa. Com relação à endocitose da ADAM23 em células

HEK-293T e em neuroblastomas humano SHSY-5Y, o resultado obtido em

ambas as linhagens condiz com o ciclo de endocitose da ADAM12, onde a

internalização parece ocorrer apenas para a forma matura (matADAM12), que

é residente da membrana plasmática, uma vez que existe uma menor

quantidade celular da pró-forma em relação à forma matura. Para a ADAM12, a

reciclagem parece ocorrer em 15 min. na linhagem de células HEK293VnR

transfectadas, sendo que o seu pico de internalização se dá em 1 h após o

início da endocitose e não aumenta nem diminui após esse tempo (STAUTZ et

al., 2012). Para SHSY-5Y também foram testados outros tempos maiores de

internalização (2h, 4h, 6h, 8h), confirmando o resultado obtido em HEK-293T

para a ADAM23. Esse tipo de ensaio é importante no estudo da endocitose da

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ADAM23, uma vez, que os mecanismos e moléculas envolvidos nesse

processo ainda não foram totalmente elucidados. É interessante investigar se a

endocitose de ADAM23 é dependente de clatrina e Grb2, assim como a

ADAM12 e acompanhar o tráfego intracelular da ADAM23, identificando se a

mesma é reciclada através de ambas as vias de reciclagem rápida (Rab4) e

lenta (Rab11).

Palavras-chave: ADAM23, Desintegrina metaloprotease, Lipid rafts,

Endocitose, Internalização.

Avaliação dos efeitos de nanocompósitos de ouro e goma arábica sobre

sistemas biológicos in vitro com ênfase em células de melanoma

Jenifer Pendiuk Gonçalves, Anderson Fraga da Cruz, Heloise Ribeiro de Barros, Gustavo

Rodrigues Rossi, Beatriz Santana Borges, Lia Carolina Almeida Soares de Medeiros, Maurilio

José Soares, Ábner Magalhães Nunes, Mario R. Meneghetti, Izabel Cristina Riegel-Vidotti,

Carolina Camargo de Oliveira

Muitas nanopartículas (NPs) apresentam capacidades terapêutica ou

diagnóstica intrínsecas, podendo ainda ser funcionalizadas com outras

moléculas capazes de direcioná-las para locais de interesse, como tumores,

por exemplo. Os modelos desenvolvidos nesse sentido são demasiadamente

complexos, o que inviabiliza sua produção em larga escala e consequente

aplicação clínica. Pensando nisso, foi desenvolvido um método simples,

eficiente, relativamente barato e sustentável de síntese de nanoesferas de ouro

estabilizadas com o biopolímero goma arábica (GA-AuNSs). Esse protocolo

produz nanoesferas de ouro bem dispersas e com diâmetro de 2-5 nm.

Objetiva-se estudar os efeitos antitumorais das GA-AuNSs, utilizando modelo

de melanoma in vitro, o qual consiste na maior causa de morte por câncer de

pele no mundo devido à alta capacidade metastática. Pretendemos também

comparar os efeitos das nanoesferas aos de nanobastões de ouro nesse

mesmo modelo. Portanto, o presente estudo consiste de 3 partes: 1ª) tem

como objetivo caracterizar a interação entre GA e nanopartículas de ouro

(esferas ou bastões, esses últimos funcionalizados ou não com GA), bem como

comparar sua dispersão em água e em condições de cultivo celular in vitro.

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Para isso, as NPs (em água ou adicionadas a meio de cultivo celular e

incubadas por 7 dias a 37ºC e 5% de CO2) foram examinadas em

espectrofotômetro de UV-visível e observadas em microscopia eletrônica de

transmissão (MET) após contrastação negativa para visualização da GA. Em

água, as nanoesferas (AuNSs) apresentaram distribuição periférica ao redor

das moléculas de GA. Já os nanobastões (AuNRs) apresentaram várias

partículas de GA aderidas à sua superfície. Em condições de cultivo, não

obtivemos resultados reproduzíveis para GA-AuNSs por UV-visível até o

momento. Ainda, o relativo pequeno tamanho das AuNSs dificultou sua

detecção por MET. Os AuNRs funcionalizados ou não com GA, por sua vez,

mostraram-se estáveis em condições de cultivo. 2ª) tem como objetivo

determinar concentrações de nanopartículas de ouro (esferas e bastões) não

citotóxicas para células não tumorais e, posteriormente, verificar se as mesmas

afetam parâmetros funcionais de malignidade de células de melanoma in vitro.

Para isso, foram utilizadas células de melanoma B16-F10 e fibroblastos

Balb/3T3, os quais foram expostos a diferentes concentrações de NPs por até

96 horas. Ensaios de proliferação utilizando cristal violeta e de viabilidade

através da incorporação do corante vermelho neutro foram utilizados para

escolha das concentrações. Em concentrações não citotóxicas para células

tumorais e não tumorais, as GA-AuNSs foram capazes de reduzir as

capacidades invasiva e clonogênica de células de melanoma. Já os AuNRs

funcionalizados ou não com GA apresentaram efeito dependente de

concentração sobre a redução da proliferação de fibroblastos, ao passo que

aumentaram a internalização do corante VN. Em células de melanoma os GA-

AuNRs apresentaram efeito semelhante, enquanto AuNRs em baixas

concentrações aparentemente estimularam a proliferação dessas células, sem

aparente alteração na incorporação de VN. 3ª) tem como objetivo identificar o

modo de interação entre as nanopartículas de ouro (esferas e bastões) e

células de melanoma, bem como sua(s) via(s) de internalização. Para isso,

colônias ou células de melanoma em monocamada cresceram ou foram

expostas a altas concentrações de GA-AuNSs ou AuNRs, respectivamente.

Nas condições analisadas ainda não foi possível determinar a localização

intracelular de GA-AuNSs em colônias de melanoma por MET. A presença de

AuNRs no interior de células de melanoma foi detectada por microscopia de

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varredura a laser confocal. Portanto, as GA-AuNSs apresentam grande

potencial de uso terapêutico contra câncer, mostrando-se viáveis na sua

produção, seguras para as células saudáveis e eficientes na amenização de

parâmetros importantes de malignidade das células de melanoma. Já os

AuNRs necessitam de estudos mais detalhados a fim de determinar sua

eficácia e segurança nos modelos estudados.

Palavras-chave: nanoesferas, nanobastões, câncer, invasão, crescimento 3D,

cultivo celular

Estudo do controle traducional da expressão gênica em Trypanosoma

cruzi

Jimena Ferreira da Costa, Bruno Dallagiovanna, Fabíola Barbieri Holetz, Camila Sayuri

Tominaga da Cunha, Saloê Bispo, Henrique Preti, Nilson Zanchin, Beatriz Guimarães, Bruno

Matos, Samuel Goldenberg, Alex Breeze, Andy Wilson, John McCarthy, Alex Cameron

Em eucariotos, os mRNAs podem estar compartimentalizados em

ribonucleoproteínas classificadas em função da presença de proteínas

específicas e do destino dos mRNAs nas células. Dentre essas, estão os

complexos de iniciação da tradução, formados pelas proteínas eIFs (eukaryotic

initiation factors), os grânulos de Processing bodies (P-bodies), composto pela

maquinaria de degradação, e os grânulos de estresse (GE), definidos pela

presença de fatores de iniciação da tradução. O complexo de tradução pode

competir com os grânulos pelo acesso ao mRNA interagindo e trocando

diferentes ribonucleoproteínas mensageiras. Esta interação sugere um ciclo

citoplasmático dinâmico com o intercâmbio de mRNAs entre tradução, GE e P-

bodies, indicando o papel decisivo destas estruturas no controle da expressão

gênica em nível pós-transcricional. O presente trabalho tem por objetivo

estudar a regulação da expressão gênica do Trypanosoma cruzi em nível pós-

transcricional, caracterizando o ciclo dinâmico dos mRNAs neste organismo.

Em 2016, nós verificamos que a regulação da expressão de genes é regulada

principalmente através da tradução e que o T. cruzi forma diferentes complexos

de início de tradução. Este ano de 2017, foi observado que existe diferença

entre os mRNA mobilizados entre epimastigota e epimastigotas sob estresse

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nutricional e que esses mRNAs são importantes para a condição de

crescimento em que o parasita está submetido. Vimos também que o papel dos

grânulos de duas importantes proteínas (TcXRNA e TcDhh1), está relacionado

com a dinâmica dos mRNAs durante o estresse sugerindo que estas estruturas

podem estar atuando na estocagem e degradação de mRNAs durante a

privação de nutrientes.

Palavras-chave: T. cruzi, tradução, mRNA, grânulos de mRNA.

Avaliação do potencial tóxico de PBDEs (Éteres Difenílicos Polibromados)

na saúde de exemplares de Oreochromis niloticus e avaliação da

qualidade das águas do vale do Infulene (Moçambique)

Joelma Nilza dos Santos Leão Buchir, Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro, Francisco Filipak Neto,

Maritana Mela Prodocimo

Nas últimas décadas o crescimento industrial vem gerando uma maior

demanda na produção de novos polímeros. A grande maioria desses

compostos possui origem petrogênica e são inflamáveis. Éteres Difenílicos

polibromados (PBDEs) são retardantes de chama adicionados a produtos de

consumo para reduzir e evitar a propagação do fogo. O aumento desses

poluentes no ambiente tem acentuado a preocupação de cientistas nas últimas

décadas, sendo que as principais consequências toxicológicas de altas

concentrações de PBDEs em humanos são: alteração de hormónios da tiróide,

deficite neurológicos durante o desenvolvimento fetal e até casos de câncer.

Tendo em vista esse panorama, este projeto terá como objetivo na fase I

avaliar a toxicidade por PBDEs na espécie Oreochromis niloticus com o uso de

biomarcadores após exposição trófica. Será realizado um experimento sub-

crônico de 80 dias utilizando as doses de 0,5; 5 e 50 ng/g com um intervalo de

10 dias, totalizando 8 exposições. Serão utilizados quinze indivíduos por grupo

experimental. Após as exposições, será realizada a coleta de amostras

biológicas para análise de biomarcadores bioquímicos (níveis de

metalotioneínas, estresse oxidativo e neurotoxicidade), biomarcadores

histopatológicos (microscopia de luz e microscopia eletrônica), biomarcadores

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hematológicos (contagem de células sanguíneas) e biomarcadores moleculares

(expressão de vitelogenina e quantificação de hormônios) em diferentes

órgãos. Uma vez que este projeto faz parte do programa que representa uma

cooperação educacional exercida entre Brasil e Moçambique, a fase II será

destinada a avaliação da qualidade das águas do Vale do Infulene em

exemplares de Oreochromis niloticus, através de biomarcadores ambientais,

contribuindo de forma significativa para o avanço tecnológico de Moçambique.

Além disso, este projeto poderá auxiliar o estabelecimento destas ferramentas

em estudos de monitoramento ambiental neste país. Os Biomarcadores

utilizados nesta segunda fase serão selecionadas conforme a logística das

coletas.

Palavras-chave: Ecossistema aquático, Oreochromis niloticus, PBDEs,

biomarcadores

Pesquisa de genomas virais em morcegos tropicais do Paraná

Juliano Ribeiro, Alexander Welker Biondo, Leila Sabrina Ullmann

A raiva é uma doença viral que afeta o SNC, causando encefalomielite aguda.

A doença é endêmica em muitos países onde mamíferos selvagens ou

domésticos atuam como hospedeiros, reservatórios e transmissores. Morcegos

podem transmitir a raiva devido sua estreita relação com animais de produção,

animais domésticos e humanos. Sendo animais de interesse a saúde pública e

de grande impacto econômica. Realizou-se análise retrospectiva (2007-2015)

dos registros da UVZ, solicitações de remoção de morcegos, identificação e

testes da raiva em animais. Os testes foram realizados no LACEN-PR. Um

banco de dados foi estruturado para análises estatísticas, sazonal de

decomposição, densidade de Kernel e georreferenciamento. Das 1.003

solicitações de morcegos, 806 foram coletados. 13 gêneros dentro de 3

famílias foram observados. 419/806 (52,0%) morcegos capturados vivos foram

soltos devido ausência de contatos com humanos ou animais. 387/806 (48,0%)

morcegos foram eutanásia para teste da raiva, 9/387 (2,32%) foram positivos.

Estatísticas temporais mostraram tendência linear para amostras testadas e

sazonalidade significativa, aumentos em janeiro e diminuição em maio, junho e

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julho. Análise de Kernel mostrou a área do centro da cidade estatisticamente

importante. Das 4.769 amostras enviadas para o diagnóstico da raiva: cães,

gatos, morcegos e outros mamíferos. 2.676 cães testaram negativas e apenas

1/1.136 (0,088%) gatos foi positivo. A maior frequência de coletas de morcegos

ocorreu na região centro-norte da cidade. O spillover da raiva de morcegos

para gatos pode ser mais provável, devido hábitos de caça destes, o que

predispõe a um contato mais direto dos gatos com morcegos potencialmente

infectados.

Palavras-chave: morcegos não hematófagos, morcegos e vírus da raiva.

Estudo do potencial antitumoral de fucanas sobre o melanoma humano

Maíra Barbosa e Reis, Carolina Camargo de Oliveira, Daniela Morais Leme, Gustavo Rodrigues

Rossi, Jenifer Pendiuk Gonçalves, Jessica Maria Magno, João Luiz Aldinucci Buzzo, Viviana

Stephanie Costa Gagosian, Edvaldo da Silva Trindade

O melanoma é um tipo de câncer desafiador. Apesar dos avanços científicos

nas alternativas de tratamento, a resistência é um obstáculo constante. Por

apresentar muita heterogeneidade tumoral e eficientes mecanismos de

resposta adaptativa, se destaca como uma das neoplasias humanas mais

difíceis de se combater nos estágios mais avançados da doença. Evidencias da

literatura e de dados obtidos pelo nosso grupo de pesquisa expõem os

polissacarídeos extraídos de fontes naturais como promissores compostos com

atividades antitumorais. No presente estudo são investigados os

polissacarídeos ricos em fucose sulfatada (fucanas A e C), extraídos da alga

marrom Spatoglossum schröederi, em duas linhagens de melanoma humano.

Os resultados obtidos até o momento apontam para uma atividade

antiangiogênica exercida pela fucana A, ao inibir a formação de mimetismo

vasculogênico; e para uma atividade antimetastática da fucana C, ao impedir a

adesão célula-célula e célula-matriz.

Palavras-chave: melanoma, fucanas, mimetismo vasculogênico, adesão.

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Avaliação dos parâmetros morfofuncionais da musculatura esquelética em ratos de diferentes idades submetidos à suplementação de óleo de peixe e treinamento resistido

Malu Cristina de Araujo Montoro Lima

O processo de envelhecimento pode provocar alterações morfofuncionais no

músculo esquelético, que se refletem em perda da massa e força muscular, bem como

na função muscular. O treinamento resistido é capaz de melhorar a força muscular,

refletindo nas funções cotidianas do indivíduo. Uma dieta adequada pode

influenciar nas respostas neuromusculares que podem repercutir na função muscular

com consequente melhora do desempenho funcional. A suplementação de óleo de

peixe rico em ômega 3estimula a síntese de proteína e pode ser útil na prevenção e

tratamento da sarcopenia. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar se exercício

resistido ou a suplementação com óleo de peixe modificam parâmetros

morfofuncionais na musculatura esquelética em ratos de diferentes idades. A

pesquisa contará com animais com idades de 9, 13 e 17 meses, distribuídos nos

grupos controle, grupo suplementado, grupo exercitado e grupo suplementado e

exercitado. O grupo suplementado receberá suplementação diária de1,0 g/kg de

óleo de peixe rico em ômega 3,durante oito semanas. O grupo exercitado será

submetido ao treinamento resistido 3 vezes por semana durante 8 semanas. O

grupo exercitado e suplementado será submetido ao treinamento resistido 3

vezes por semana e receberá concomitantemente, suplementação diária de1,0 g/kg

de óleo de peixe ômega 3, durante oito semanas. A capacidade de resistência de força

máxima será avaliada através do teste de carga carregada máximo que servirá para

predizer a carga de treinamento inicial. O treinamento resistido consiste em o animal

escalar com peso atado a sua cauda correspondente a 50, 75,100% da carga pré-

estabelecida pelo teste de carga carregada máximo, sendo 2 escaladas para cada

carga, podendo ainda se atingir as 6 escaladas, subir mais 2 vezes com uma

carga adicional de 30 gramas, perfazendo um total de 8 escaladas. As demais

sessões de treinamento resistido estarão baseadas na carga final da sessão

anterior. Os efeitos do treinamento resistido e da suplementação do óleo de peixe

rico em ômega-3serão avaliados pelo emprego de protocolo para avaliação os

seguintes parâmetros morfofuncionais: massa corporal e massa dos músculos sóleo

e extensor digital longo, número e comprimento dos sarcômeros, número de fibras

musculares, área de secção transversa das fibras musculares, tipo

predominante de fibras musculares nos músculos de interesse, infiltração de tecido

adiposo nos músculos sóleo e extensor digital longo. Serão avaliados também

parâmetros séricos (glicemia, lactatemia elipemia)e expressão de proteínas

contráteis(miosina, quinase serina/treonina-Akt, fosfatidilinositol -3 quinase -PI3Knas

fibras musculares).

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Biomarcadores bioquímicos de estresse oxidativo e contaminação

ambiental: quantificação de padrões através de ferramentas meta-

analíticas

Manuela Santos Santana

Ambientes aquáticos são considerados o destino final de diversos

contaminantes que podem exercer toxicidade na biota através de mecanismos

diferentes. A indução do estresse oxidativo em células é amplamente

investigado e biomarcadores do sistema antioxidante e de biotransformação

são comumente utilizados em práticas de biomonitoramento ambiental. Apesar

da sua aplicação disseminada, respostas dos biomarcadores medidas nas

mesmas espécies e em cenários de contaminação semelhantes, apresentam

respostas contraditórias. Diante desse problema, avaliar as tendências

associadas a essas contradições é essencial para a continuidade da utilização

de biomarcadores bioquímicos como indicadores de impacto ambiental.

Através de revisões sistemáticas exaustivas aliadas a meta-análises é possível

avaliar a magnitude dos efeitos da contaminação na resposta dos

biomarcadores. Práticas de biomonitoramento e bioensaios exigem uma

análise integrativa com maior poder estatístico, na tentativa de determinar

quais os biomarcadores são relevantes e identificar lacunas da área. Diminuir o

esforço experimental e estabelecer relações mais precisas entre tipo de

impacto ambiental e estresse oxidativo são as demandas atuais desses

estudos. Portanto, o objetivo deste trabalho é utilizar revisões sistemáticas

aliadas a ferramentas meta-analíticas para verificar e quantificar padrões das

respostas de biomarcadores de estresse oxidativo, frente a diferentes classes

de contaminantes ambientais, como hidrocarbonetos policíclicos aromáticos

(HPAs), metais e pesticidas.

Palavras-chave: revisão sistematica; poluentes ambientais; antioxidante;

biotransformacão.

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Efeito do estresse térmico sobre o metabolismo dos tecidos musculares

cardíaco e esquelético dos nototenídeos antárticos Notothenia rossii e

Notothenia coriiceps

Maria Rosa Dmengeon Pedreiro de Souza, Tatiana Herrerias, Tania Zaleski, Mariana Forgati,

Priscila Krebsbach Kandalski, Cintia Machado, Dilza Trevisan Silva, Cláudio Adriano Piechnik,

Maurício Osvaldo Moura, Lucélia Donatti

Peixes antárticos são espécies adaptadas ao frio, consideradas

estenotérmicas, sendo seu metabolismo eficiente em baixas temperaturas.

Estudos recentes sobre alterações climáticas relatam que a Península

Antártica, local deste estudo, apresenta aquecimento acelerado, sendo

importante entender a plasticidade metabólica e os mecanismos bioquímicos

envolvidos na aclimatação a altas temperaturas visando a conservação destas

espécies e do ecossistema Antártico. O presente trabalho tem por objetivo

avaliar os efeitos do estresse térmico de 8°C em curto prazo (2 a 144 horas) no

metabolismo do coração e músculo e estresse térmico de 4°C e 8°C em longo

prazo (1 a 30 dias) no metabolismo do coração das espécies Notothenia rossii

(RICHARDSON, 1844) e Notothenia coriiceps (RICHARDSON, 1984). Para

isto analisou-se as enzimas do metabolismo energético (hexoquinase (HK),

fosfofrutoquinase (PFK), piruvatoquinase (PK), citrato sintase (CS),

isocitratodesidrogenase (IDH), malato desidrogenase (MDH), lactato

desidrogenase (LDH) e glicose 6-fosfatase (G6PASE)) e das enzimas do

metabolismo oxidativo (superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), gluationa

peroxidase (GPX), gluationa S-tranferase (GST), glutationa redutase (GR) e

glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH)). Níveis de glutationa reduzida

(GSH) e de indicadores de danos celulares (lipoperoxidação (LPO)) também

foram analisados. E alguns aspectos do perfil protéico no músculo esquelético

e coração de Notothenia rossii e Notothenia coriiceps submetidos a estresse

térmico de curto prazo. Após a exposição por até 30 dias às temperaturas de 4

e 8°C, N. coriiceps morreu após o sexto dia de exposição a 8°C e N. rossii

resistiu a ambas as temperaturas a longo prazo. A temperatura de 4°C

somente promoveu a elevação dos níveis de G6Pase de N. rossii em 15 dias

de exposição.Em N. coriiceps a temperatura de 4°C promoveu redução dos

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4 a 7 de dezembro de 2017 | Setor de Ciências Biológicas | Centro Politécnico | UFPR

níveis da MDH, aumento nos níveis da G6Pase e de SOD. A temperatura de

8°C induziu em N. rossii a redução da LDH em 1 e 30 dias, G6Pase em 1 e 15

dias e SOD em 1 dia. Em curto prazo em N. coriiceps, a temperatura de 8°C

promoveu aumento da CS, G6Pase e SOD cardíaca. Estes dados indicam que

o aumento da demanda metabólica proporcionado pelo aquecimento em longo

prazo (por até 30 dias) não pode ser suprido pelos ajustes metabólicos em

tecido cardíaco de N. corriceps, apontando para a maior estenotermia dessa

espécie em relação a espécie aparentada N. rossii. Os resultados obtidos na

exposição a estresse térmico de 8°C a curto prazo (2 a 144 horas) estão

apresentados e discutidos ao longo do presente relatório. A defesa pública está

prevista para fevereiro ou março de 2018 e no momento está em andamento à

redação da tese final.

Palavras-chave: Península Antártica, temperatura, notothenídeos, metabolismo

enzimático

Estudo do papel biológico da proteína TCTP (translationally controlled

tumor protein)

Marianna Boia Ferreira, Alana Beatriz Coelho Basilio, Priscila Fernanda Viana, Kamila Moreno,

Larissa Vuitika, Luisa Gremski, Silvio Sanches Veiga, Andrea Senff Ribeiro

A TCTP (Translationally Controlled Tumor Protein) é uma proteína

multifuncional expressa em diversos organismos e tecidos. Diferentes estudos

já estabeleceram seu envolvimento na malignidade, reversão tumoral e

apoptose. Além disso, em ambiente extracelular, ela atua como um fator de

liberação de histamina (HRF). No segundo capítulo deste trabalho

descrevemos os estudos da caracterização da TCTP de aranha- marrom

Loxosceles intermedia (LiTCTP) como fator de liberação de histamina. Para

tanto, utilizando linhagem celular de leucemia basofílica podemos observar que

a LiRecTCTP e o veneno total de L. intermedia alteram a viabilidade celular e

levaram a degranuação dessas células concentração depenente. Além disso,

altas concentrações de LiRecTCTP foram toxicas para essas células gerando

morte celular. Também podemos observar a presença a TCTP recombinante

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nos extratos celulares obtidos após o tratamento com a TCTP de aranha-

marrom, sugerindo uma ligação e/ou internalização dessa proteína. As células

tratadas com LiRecTCTP aumentaram a expressão de inteleucinas (il-3 e il-4) e

o influxo e cálcio, processos esses importantes para a degranuação. Além

disso, coelhos expostos a toxina apresentaram um aumento do edema na

região da lesão dermonecrótica. Relacionando a LiRecTCTP a degranuação e

ao processo inflamatório decorrente do loxosceismo. Ensaios de microscopia

eletrônica de transmissão e análise histológica das peles dos coelhos estão

sendo realizados a fim e melhor compreender esse processo. Nossos dados

corroboram com a literatura que relaciona a TCTP ao processo de

degranuação de basófilos bem como a liberação de histamina.

Palavras-chave: loxoscelismo, TCTP e histamina

Avaliação dos efeitos do cádmio e ácido perfluorooctanóico no

desenvolvimento do sistema nervoso de embriões de ave Gallus gallus

Melyssa Kmecick, Claudia Feijó Ortolani-Machado, Carla Vermeulen Carvalho Grade

O cádmio (Cd) e o ácido perfluorooctanóico (PFOA) são poluentes persistentes

no ambiente, bioacumuláveis e capazes de transpor a barreira placentária. A

exposição a esses contaminantes no período pré-natal interfere no

desenvolvimento, alterando o crescimento e induzindo o aparecimento de

malformações no sistema nervoso, como defeitos do tubo neural. No ambiente

os organismos vivos estão expostos a uma mistura de poluentes que podem

interagir, potencializando ou inibindo os efeitos tóxicos. Dessa forma, o estudo

da neurotoxicidade no desenvolvimento induzida pelo Cd e PFOA,

isoladamente e em mistura, é altamente relevante. O objetivo desse trabalho é

avaliar os efeitos do Cd e do PFOA, de forma isolada e em mistura, em dose

única in ovo, sobre parâmetros morfológicos, funcionais e do desenvolvimento

do sistema nervoso de Gallus gallus. A exposição dos embriões será realizada

injetando-se solução de contaminante ou veículo diretamente na câmara de ar,

previamente à incubação. As concentrações utilizadas serão 5 ng.ml-1, 50

ng.ml-1, 0,5 µg.ml-1 e 5 µg.ml-1 de Cd, 0,05 ng.ml-1, 0,5 ng.ml-1, 5 ng.ml-1 e

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50 ng.ml-1de PFOA e também a mistura das menores concentrações de cada

um dos contaminantes. Serão utilizados embriões nos estádios HH6-18, 20, 22,

26, 30 e 35 e indivíduos eclodidos, do primeiro ao oitavo dia pós-eclosão. Em

embriões serão analisadas a morfologia do tecido embrionário e do tubo neural

durante a neurulação primária e secundária, a morte celular e os níveis de

espécies reativas de oxigênio. Em indivíduos nascidos, serão analisados a

mortalidade, a eclodibilidade, o sucesso de bicagem, parâmetros

neurocomportamentais e a citoarquitetura do cerebelo e hipocampo.

Palavras-chave: poluentes persistentes, neurotoxicidade no desenvolvimento,

tubo neural, embriotoxicologia

Produção de kits de imunodiagnóstico para avaliação de qualidade da

água em resposta a presença de desreguladores endócrinos estrogênicos

Nilce Mary Turcatti Folle, Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro, Nilson Ivo Tonin Zanchin

Para favorecer o diagnóstico em ecossistemas aquáticos afetados por

desreguladores endócrinos estrogênicos, este trabalho tem como objetivo

produzir Kits de imunodiagnóstico (KI) para avaliação da qualidade de água.

Durante o processo de elaboração dos KIs será analisado o melhor modelo a

ser empregado: em ELISA (microplaca), fluxo lateral (membrana) e

eletronalítico (em solução). Os objetivos específicos relacionados a 2017

foram: validar o teste ELISA Competitivo; avaliar o efeito do 2,4,6-

Tribromofenol (TBF) em embriões e na expressão plasmática de vtg e produzir

anticorpos policlonais a partir de regiões conservadas de proteínas

recombinantes da vtg, capazes de reconhecer a proteína vtg em diferentes

espécies de peixes. O método utilizado para validar o teste ELISA competitivo

foi um ensaio intra e interespecífico realizado em três amostras por três vezes

em dias consecutivos. Para avaliar o efeito do 2,4,6-Tribromofenol (TBF) em

peixes realizamos um teste agudo de exposição hídrica em embriões do peixe

R. quelen sob duas doses (0,3 ug/L e 3 ug/L). Na avaliação do efeito na

expressão plasmática de vtg realizamos um teste subcrônico em juvenis das

espécies: R. quelen e O. niloticus; com duas doses 5 ng/g e 50 ng/g de TBF,

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administradas 8 vezes por gavagem, de dez em dez dias. Na produção de

anticorpos policlonais, a partir de regiões conservadas de proteínas

recombinantes da vtg, optamos pela expressão na cepa BL21(DE3)STAR de

três regiões estruturais e conservadas da vtg, com gene sintético inserido no

vetor pET28a. O animal escolhido para ser imunizado foi o coelho que receberá

por injeção via subcutânea 5 imunizações, sendo a primeira de 0,2 mg de VTG

e as outras de 0,1 mg no intervalo entre duas a três semanas. O teste ELISA

competitivo não foi validado provavelmente devido ao método de obtenção da

proteína purificada e sua instabilidade. Os embriões de R. quelen tiveram uma

taxa de sobrevivência, as 96 horas após fertilização, de 75,18% a 3 µg/L,

80,98% a 0,3 µg/L e 92,08% no grupo controle, evidenciando o efeito

embriotóxico dose dependente. Dos três genes sintéticos produzidos e

clonados em bactéria BL21(DE3) STAR, dois foram expressos em proteínas

recombinantes designadas V1 e V2, ambas expressadas como agregados

insolúveis em corpos de inclusão. Somente a V1 foi solubilizada em ureia, mas

para nenhuma das duas foi possível a purificação por afinidade a cauda de

histidina. Amostras das vtgs recombinantes (V1 e V2), com menor grau de

contaminantes, foram selecionadas para imunização dos coelhos: V1

solubilizada em ureia 4M e V2 dos corpos de inclusão. A validação do teste

ELISA competitivo para vtg de Rhamdia quelen não foi possível com as

metodologias empregadas. O 2,4,6- Tribromofenol tem efeito embriotóxico no

peixe nativo R. quelen. O efeito de desregulador endócrino do TBF está sendo

avaliado em duas espécies de peixes, sem dados conclusivos até o momento

Palavras-chave: Imunodiagnóstico, Vitelogenina, TBF, Proteínas

Recombinantes

Produção de uma ferramenta molecular para o diagnóstico da

biodisponibilidade de metais tóxicos em recursos hídricos

Paola Caroline Nagamatsu

O acentuado crescimento populacional intensifica os despejos de esgotos

urbanos, industriais e agrícolas nos ecossistemas aquáticos. Apesar de o Brasil

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ser um país privilegiado quanto à riqueza de recursos hídricos, a qualidade das

águas dos rios, lagos e reservatórios de abastecimento público vêm sendo

cada vez mais comprometida. Diante disso, há a necessidade de se buscar

novas ferramentas de monitoramento ambiental que sejam mais rápidas,

confiáveis e pouco dispendiosas. O objetivo deste trabalho é desenvolver uma

metodologia que irá compor futuramente um kit molecular imunodiagnóstico, a

fim de verificar uma possível contaminação recente de metais tóxicos

biodisponíveis para populações de peixes. Para tanto, o projeto contempla a

produção de anticorpos contra metalotioneínas, uma classe de proteínas

chaves em mecanismos de resposta celular ao estresse químico ocasionado

por metais tóxicos. Essas moléculas serão sintetizadas através da técnica de

recombinação gênica em procariotos e, uma vez purificadas, serão utilizadas

na produção de anticorpos policlonais. Além disso, a especificidade do

anticorpo será testada in sito em espécies nativas de peixes para a futura

integração ao kit. Por fim, serão avaliadas experimentalmente se algumas

condições físico químicas como temperatura, pH, oxigênio dissolvido e

salinidade afetam a expressão da proteína in vivo. Espera-se assim

desenvolver uma ferramenta biotecnológica que possa ser empregada de

forma rápida e precisa nas avaliações de risco real de exposição aos metais

em ambientes aquáticos, assim como gerar dados que contribuam para futuras

investigações científicas e possam subsidiar discussões referentes à

regulamentação destes compostos inorgânicos na legislação brasileira.

Palavras-chave: biomonitoramento, imunodiagnóstico, metais tóxicos,

metalotioneína

Avaliação in vivo do papel do poluente BDE 209 na progressão do

melanoma

Patricia Manuitt Brito, Ciro de Oliveira, Edvaldo da Silva Trindade

Milhares de produtos são elaborados diariamente, gerando um aumento nas

emissões de poluentes. Algum desses poluentes têm sido estudadas, não

sendo assim com os éteres de difenispolibromados (PBDEs). Os PBDEs são

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retardadores de chama bromados, utilizados na fabricação de produtos

plásticos derivados de petróleo, artigos eletrônicos e diversos outros. São

compostos citotóxicos, persistentes e bioacumuláveis, bem como foram

detectados em sedimentos, lamas, solo, água, ar exterior e interior, além de

poeiras da casa, produtos alimentares, animais domésticos e até no leite

materno. Estudos confirmaram que o éter difenilpolibromado (BDE-209) é o

PBDE mais prevalente na atmosfera, sendo detectado no sangue, sêmen,

tecido adiposo, leite materno, sangue do cordão umbilical e tecidos

placentários de seres humanos. Recentemente, a qualidade do ar em

ambientes fechados tem sido considerada uma questão de saúde pública.

Além disso, estudos têm demonstrado que a cada três casos de cânceres, dois

estão relacionados com algum fator ambiental. Neste trabalho pretende-se

investigar se a exposição previa ao BDE-209 afeta o desenvolvimento e

crescimento tumoral, utilizando o modelo de metástase pulmonar de melanoma

murino. Camundongos foram pré-tratados com diferentes concentrações do

BDE-209 e submetidos à implantação das células tumorais. O estudo será

dividido em duas fases, na primeira será realizado uma triagem para eleger

dose a ser estudada. Na segunda fase, a dose será comparada a um grupo

tratado com o quimioterápido (Dacarbazina). A condição de desenvolvimento

do tumor, será avaliada por parâmetros morfológicos, bioquímicos e genéticos.

Postulamos a tese de que exposições previas deste composto possam interferir

com o desenvolvimento tumoral in vivo.

Palavras-chave: Poluentes orgânicos, BDE-209, Câncer, melanoma.

Análise de polimorfismos em gene que codifica o receptor de estrógeno

beta (reb) na fisiopatologia da insuficiência do tendão tibial posterior

Paula Regina Bach Nogara, Francielle Boçon de Araujo Munhoz, Maria Cristina Leme Godoy

dos Santos

Estrógeno desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e

integridade do sistema musculo-esquelético feminino e masculino. Ambos

receptores, ERα e ERβ são co-expressos tanto em músculos quanto em ossos.

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Os receptores de estrógeno tem importante função no processo de biossíntese

de colágeno e a proporção da expressão do receptor é importante na

manutenção da homeostase do tecido. Tendinopatias são lesões musculo-

esqueléticas comuns e representam mais de 30% de todas as consultas em

clínicas de ortopedias. Esta patologia tem um pico de incidência aos 55 anos e

é três vezes mais incidente em mulheres que em homens. parece existir

indivíduos com maior sucetibilidade à degenerações tendíneas, indicando que

fatores intrínsecos corroboram para o desenvolvimento da doença, entre eles

os polimorfismos genéticos. Apesar dos mecanismos pelos quais os

polimorfismos genéticos em receptores de estrógeno contribuem no

desenvolvimento da tendinopatia ainda serem desconhecidos, polimorfismos

em genes relacionados com a síntese, metabolismo e sinalização de

hormônios esteróides, podem alterar a função destes genes e as proteínas que

eles codificam e atuar na variação individual dos níveis de estrógeno. Esta

pesquisa objetivou investigar o papel de polimorfismos genéticos de receptores

de estrógenos, separadamente e em combinação haplotípica, na tendinopatia

primaria do tibial posterior, em um estudo de caso-controle. Estão sendo

investigados dois polimorfismos em receptores de estrógeno alfa (PvuII e XbaI)

e dois polimorfismos em receptores de estrógeno beta (RsaI e AluI), os quais

são bem investigados e apresentam risco aumentado para diversas patologias

do sistema musculo-esquelético. Avaliando-se parcialmente os dados obtidos

até o momento, pode-se observar uma menor frequência do alelo G para o

SNP AluI em nossa população de estudo, tanto para homens (MAF = 0.66),

quanto para mulheres (MAF = 0.94). Para o SNP RsaI, o alelo de menor

frequência em nossa população até o momento é o alelo A também em ambas

populações (MAF homens = 0,09), (MAF mulheres = 0,04). Em nosso estudo, o

alelo G vem sendo o alelo de menor frequência (MAF) em comparação com

diversos trabalhos da literatura. Este é um dado importante a ser considerado,

uma vez que poucas pesquisas têm relacionado à população brasileira com

estudos de polimorfismos em receptores de estrógeno. É sabido que esta

população constitui um dos grupos mais heterogêneos do mundo. Neste ponto,

estudos com esta população mostram-se extremamente vantajosos.

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Palavras-chave: Biomarcadores, receptores de estrógeno, ESR2,

polimorfismos em Único Nucleotídeo (SNPs), tendinopatia

O efeito do estresse térmico de curto prazo no perfil bioquímico

plasmático de Notothenia coriiceps e Notothenia rossii

Priscila Krebsbach Kandalski, Maria Rosa Dmengeon Pedreiro de Souza, Tatiana Herrerias,

Cintia Machado, Tânia Zaleski, Mariana Forgati, Angela Carolina Guillen, Douglas Viana,

Maurício Osvaldo Moura, Lucélia Donatti

A subordem Notothenioidei é altamente estenotérmica apresentando

adaptações fisiológicas que permitem a sobrevivência nas águas frias e

estáveis (-1,8 a +3ºC) do oceano Antártico. A temperatura é um fator abiótico

que afeta os organismos ectotérmicos devido a sua influência nas reações

enzimáticas e na estabilidade das macromoléculas. Com isso, considerando as

tendências de aquecimento na região da Península Antártica e que a

flexibilidade das espécies antárticas frente a elevações térmicas ainda não é

bem compreendida, este estudo visa verificar os efeitos fisiológicos do estresse

térmico (8ºC) de curto prazo (2 a 144h) em duas espécies de peixes

abundantes na Baía do Almirantado, Ilha Rei George. Dessa forma, avaliou-se

os efeitos do estresse térmico em Notothenia coriiceps e Notothenia rossii

utilizando os marcadores endócrino (cortisol), metabólicos (glicose, proteínas

totais, globulina, albumina, triglicerídeos, colesterol, piruvato, lactato e atividade

da lactato desidrogenase), osmo-iônicos (magnésio, sódio, cálcio, cloreto,

fósforo inorgânico e potássio) e da defesa antioxidante (superóxido dismutase

e catalase) plasmáticos e a Na+/K+ - ATPase (NKA) branquial e renal. Os

parâmetros analisados foram avaliados através de técnicas colorimétricas ou

enzimáticas e suas respectivas absorbâncias obtidas em espectrofotômetro de

microplacas. Até o momento, os dados coletados de N. coriiceps foram

estatisticamente tratados e realizada a análise multivariada de variância

(MANOVA) a fim de verificar se os efeitos observados nos parâmetros são

decorrentes dos fatores temperatura ou tempo, bem como a interação entre

ambos. Como resultado constatou-se que a temperatura de 8ºC levou ao

aumento dos níveis de cortisol circulantes em N. coriiceps desencadeando

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modificações metabólicas a fim de subsidiar a elevação da demanda

energética de N. coriiceps. A maioria das respostas fisiológicas observadas

neste estudo indicam que a interação entre os fatores temperatura e tempo são

relevantes ao interpretar os efeitos do estresse térmico em N. coriiceps. Como

demonstrado pela hiperglicemia e hiperlactemia, redução dos níveis de

proteína total, de globulina e de triglicerídeos. Além da alteração da

concentração iônica plasmática, como a elevação dos níveis de magnésio e

potássio, e redução do sódio, apesar da NKA branquial e renal não terem sido

afetadas pela temperatura. Já os marcadores como o cálcio, cloreto, fósforo

inorgânico, NKA renal e albumina são afetados pelo tempo de exposição,

provavelmente devido à disponibilidade de substrato e/ou ciclo circadiano.

Além disso, houve o aumento da atividade das enzimas antioxidantes,

superóxido dismutase e catalase, possivelmente pelo aumento da geração de

espécies reativas ao oxigênio e a necessidade de combater os efeitos do

estresse oxidativo devido à elevação térmica. Deste modo, os resultados

obtidos servem como parâmetros para estudos com peixes antárticos, além de

contribuir para o entendimento da sensibilidade térmica através do

monitoramento de marcadores plasmáticos de N. coriiceps.

Palavras-chave: Peixes antárticos, Aumento térmico, Metabolismo, Baía do

Almirantado.

Comparação das propriedades bioquímicas e biológicas de fosfolipases D

recombinantes com mutações sítio-dirigidas do veneno de aranhas

Loxosceles intermedia, Loxosceles gaucho e Loxosceles laeta

Thaís Pereira da Silva, Silvio Sanches Veiga, Luiza Helena Gremski

O veneno das aranhas do gênero Loxosceles sp. consiste em uma mistura de

diferentes proteínas de efeito tóxico e com aspecto de líquido transparente. As

fosfolipases D (PLD) presentes no veneno loxoscélico fazem parte de uma

família de toxinas com grande importância médica, visto que estas são

biologicamente ativas induzindo dermonecrose local com espalhamento

gravitacional, hemólise e danos sistêmicos que podem levar a insuficiência

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renal aguda. No presente estudo serão investigadas as isoformas

recombinantes de PLD dos venenos de Loxosceles laeta e Loxosceles gaucho

e serão realizadas mutações sítio-dirigidas nas construções codificantes das

isoformas destas toxinas. As mutações H12A-H47A, E32A-D34A e Y228A

serão clonadas em vetor de expressão da família pET-14B, expressas em cepa

E. coli BL21(DE3)pLysS e purificadas por cromatografia de afinidade. Serão

produzidos anticorpos em modelos “in vivo” e estes serão testados em ensaios

de Western Blot e ELISA. As toxinas selvagens de PLDs e as isoformas

mutadas serão avaliadas bioquimicamente por cromatografia em camada fina

de alta performance (HTPLC) e atividade fosfolipásica pelo método

fluorescente Amplex Red. A análise das estruturas secundárias das toxinas

será realizada por dicroísmo circular (CD) e determinação da termoestabilidade

por calorímetro diferencial de varredura (DSC). A análise das estruturas

tridimensionais será realizada por cristalização com difração de raios X,

modelagem molecular e docking. Para a caracterização das atividades

biológicas das toxinas, serão avaliadas as atividades dermonecrótica,

edematogênica, hemolítica (in vitro) e de permeabilidade vascular, bem como

será realizado o processamento de pele para observação histológica. Já foram

produzidas diversas mutações sítio-dirigidas em isoformas de PLD

recombinantes, no entanto, muito ainda pode ser investigado bioquímica e

biologicamente quanto à função de aminoácidos específicos na sequência de

diferentes isoformas de fosfolipases D.

Palavras-chave: Aranha marrom, Loxosceles sp., fosfolipase D, mutações sítio-

dirigidas, atividade fosfolipásica.

Sono e memória declarativa em crianças

Thais Schaedler, Fernando Mazzilli Louzada

Introdução: Sabe-se que o sono beneficia habilidades relacionadas às funções

executivas e consolidação de memórias e que diversos fatores modulam a

influência do sono, incluindo a relevância futura da informação aprendida. Em

relação à consolidação de informações com relevância futura, esta

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demonstração foi feita apenas em adultos. Partindo-se do pressuposto que o

efeito em marcar um aprendizado para sua posterior consolidação depende do

amadurecimento cortical, pode-se supor que ele varia ao longo do

desenvolvimento. Objetivos: Assim, um dos objetivos desse projeto é investigar

o efeito do sono noturno sobre o desempenho em uma tarefa que avalia

memória declarativa e verificar se há relação entre o desenvolvimento cognitivo

e o efeito de marcar uma informação sobre a sua posterior consolidação.

Metodologia: Para isso, participarão da pesquisa 336 crianças com idade entre

06 e 11 anos. Os voluntários serão distribuídos em quatro grupos

experimentais compostos por subgrupos de acordo com a faixa etária. Os

pais/responsáveis responderão questionários sobre condições de saúde e

hábitos de sono e as crianças realizarão testes comportamentais (Matrizes

Progressivas Coloridas de Raven, Trial Making Task, Teste de Atenção

Concentrada, Visuospatial 2d Object-Location Task) para avaliar atenção,

funções executivas e memória declarativa. Resultados esperados: O principal

benefício esperado com essa pesquisa é a avaliação da possível relação entre

o sono, funções executivas, consolidação de memória (que está relacionada à

aprendizagem) e desenvolvimento cognitivo.

Palavras-chave: Funções executivas, Sono, Memória Declarativa,

Desenvolvimento Cognitivo

Citotoxicidade de nanopartículas com aplicações biomédicas: efeitos em

células eucarióticas

Thamile Luciane Reus, Arandi Ginane Bezerra Jr, Thiago Machado, Mateus Borba Cardoso,

Alessandra Melo de Aguiar, Bruno Dallagiovanna, Dimas Augusto Morozin Zaia

As nanopartículas (NPs) consistem em substâncias químicas que possuem

dimensões variando de 1 a 100 nm, conferindo a estas partículas um alto poder

de reatividade e uma enorme gama de aplicações tecnológicas. Muitas NPs

tem sido avaliadas quanto ao seu emprego em produtos de interesse

biomédico, porém, até o momento não há um consenso quanto ao efeito destas

NPs sobre sistemas biológicos. Uma melhor compreensão acerca da toxicidade

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destas NPs pode ajudar a evitar ou prever efeitos adversos, bem como auxiliar

em sua construção posto que em muitos casos, modificações na superfície das

NPs podem torná-las menos tóxicas, permitindo sua aplicação biomédica. No

presente estudo, busca-se investigar os efeitos tóxicos causados por NPs de

ferro, bismuto, ouro e sílica. As NP de ferro, ouro e bismuto foram

caracterizadas quanto as suas características físico-químicas. As NP de ferro

se mostraram heterogêneas quanto a sua caracterização morfológica e foram

excluídas do trabalho, enquanto que em relação as NP de ouro, não houve

reprodutibilidade na estabilidade entre diferentes lotes, e também foram

excluídas do estudo. As NPs de bismuto (BiNPs) demonstraram ser

arrendondadas e heterogêneas em tamanho, com um tamanho médio de 47

nm (em água), 52 nm (em meio) e 49 nm (em BSA). Em relação ao potencial

zeta, os valores variam de 39,1 mV (em água) até -20,2 mV (em meio) e -23,8

mV (em BSA). Adicionalmente, necessitam da formação de corona proteica a

fim de manter sua estabilidade. Além disso, os efeitos biológicos de BiNPs

foram investigados em modelo de células de mamífero 3T3. Inicialmente foi

avaliado seu efeito sobre a viabilidade celular relativa, para cálculo de IC20,

IC50 e IC80, desta forma as BiNPs foram preditas como pertencentes a classe

GHS 4 de toxicidade. Foi demonstrado ainda que BiNPs são internalizadas

quando em na concentração do IC50 e levam a apoptose de células

eucarióticas em efeito dose-dependente, além de alterarem a morfologia celular

a nível ultraestrutural induzindo a formação de figuras de mielina, associadas a

autofagia e morte celular. Em relação as NPs de sílica (SiO2NPs), foi avaliada

a viabilidade celular relativa e os valores de IC20, IC50 e IC80 foram

calculados. As SiO2NPs foram também preditas como classe GHS 4 de

toxicidade e os mecanismos de toxicidade e interação celular estão sendo

investigados no momento. Os próximos passos deste trabalho incluem as

avaliações da citotoxicidade utilizando o modelo de células-tronco humanas.

Palavras-chave: Nanopartículas, Citotoxicidade, 3T3, Células-tronco.

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Desenvolvimento de antígenos recombinantes para imunodiagnóstico de

HTLV-1 e 2

Ueriton Dias de Oliveira, Nilson Ivo Tonin Zanchin, Marco Aurélio Krieger

O Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) membro da família

Retroviridae é o agente causador da leucemia de células T do adulto e

paraparesia espástica tropical. Estas infecções são importantes problemas de

saúde pública, de modo que a triagem de doadores de sangue, gestantes e

populações de risco, é considerada crucial. O diagnóstico da infecção pelo

HTLV-1 e/ou HTLV-2 é realizado principalmente por testes sorológicos, como

ensaio de imunoadsorção com enzima conjugada denominado teste de ELISA

como triagem e teste western blot como confirmatório além de análise de

diagnóstico por PCR. Alguns antígenos recombinantes vêm sendo usados em

imunoensaios embora sua eficiência seja questionada pelo alto índice de falsos

positivos. Este fato indica que os imunoensaios para HTLV-1 e HTLV-2 ainda

precisam ser melhorados. Esta melhoria requer inicialmente uma reavaliação

da eficiência dos antígenos recombinantes que são utilizados nos ensaios

atuais, como proteínas de envelope viral, matriz, capsídeo e regulatórias de

HTLV1 e HTLV-2. Para uma avaliação abrangente selecionamos um conjunto

de antígenos baseados nas proteínas estruturais: p19 de matriz, gp21 e gp46

de envelope, p24 de capsídeo e proteínas não estruturais Tax e HBZ, para

diagnóstico de infecção por HTLV-2 selecionamos as proteínas estruturais

gp21 e gp46 de envelope e a proteínas de capsídeo p24. Além disso, foram

feitas avaliações de novas proteínas obtidas através de construções quiméricas

baseadas em regiões imunogênicas de proteínas de envelope e capsídeo.

Estabelecemos inicialmente o sistema de expressão em procariotos e

padronizamos a purificação dos antígenos recombinantes gp21gp46, p24gp21,

p24 e HBZ de HTLV-1 e gp21gp46 e p24 de HTLV-2. A partir dos antígenos

purificados realizamos o ensaio imunológico pelo método de ELISA indireto em

24 amostras sorológicas constituídas de 8 amostras positivas para HTLV-1 e

16 amostras negativas para HTLV-1. Os antígenos quiméricos gp21gp46 e

p24gp21 obtiveram 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Os

antígenos p24 e HBZ de HTLV-1 obtiveram 100% de sensibilidade para ambos

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e especificidade de 93,75% e 68,75% respectivamente. Para os antígenos de

HTLV-2 obtivemos 100% de sensibilidade para o antígeno gp21gp46 com 75%

de especificidade, já o antígeno p24 de HTLV-2 obtivemos 87,5% de

sensibilidade e especificidade. Os resultados obtidos a partir dos testes

imunológicos reforçam o potencial do conjunto de antígenos desenvolvidos

neste trabalho tem potencial para a aplicação em sistemas de triagem

sorológica em bancos de sangue e rede de atenção materna infantil.

Palavras-chave: Imunodiagnóstico; antígenos recombinantes; HTLV-1; HTLV-2

Aspectos moleculares e celulares da comunicação celular em

queratinócitos e fibroblastos in vitro na resposta inflamatória induzida por

veneno e fosfolipases-d recombinantes de aranha-marrom

Vanessa Ribeiro Heidemann, Adriano Marcelo Morgon, Paula Deboni, Maria Cecília Zorel

Meneghetti, Marcelo Lima, Helena Bonciani Nader, Silvio Sanches Veiga e Olga Meiri Chaim

Aranhas-marrons (gênero Loxosceles) são aracnídeos cosmopolitas que no

Brasil estão presentes na Região Sul e Sudeste. A alta incidência de acidentes

loxoscélicos que são reportados fez com que este tenha se tornado um

problema de saúde pública. O veneno inoculado provoca lesões necróticas

extensas e debilitantes no local da picada. Em menor frequência, o

envenenamento pode induzir efeitos sistêmicos como febre, hemólise,

trombocitopenia e insuficiência renal aguda. O veneno é uma mistura de

moléculas bioativas que atuam sinergicamente, com destaque àquelas com

ação enzimática, como proteases, hialuronidases e fosfolipases-D

(Brandenburg et al.). As toxinas da família das fosfolipases-D são capazes de

promover uma resposta inflamatória exarcebada, na qual um maciço infiltrado

leucocitário está relacionado com a dermonecrose. Até o momento, os estudos

apresentam entendimento individualizado de certos alvos moleculares e

celulares. Uma vez que a concentração de veneno inoculada é baixa,

convenciona-se que haja um efeito em cascata dependente do ambiente

celular do indivíduo. Portanto, a ação das toxinas na pele, em um contexto de

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interação e comunicação entre células e estruturas inicialmente atingidas deve

amplificar a resposta inflamatória. Por isso, estão sendo realizadas análises

sobre alinhagem celular de queratinócitos (Boukamp et al.) e fibroblastos (HFF-

1) sob efeito de veneno total de L. intermedia (25µg/mL) e fosfolipases-D

heterólogas, LiRecDT1 (25µg/mL) e LiRecDT1 H12A (25µg/mL), em diferentes

tempos e concentrações. Até o momento foi possível analisar por microscopia

de contraste de fase, análises morfológicas; viabilidade celular pelo método de

vermelho neutro; citotoxicidade celular por MTT e morte celular por citometria

de fluxo na linhagem de queratinócito humano (HaCaT) e fibroblasto humano

(HFF-1). Os resultados mostram um padrão de comportamente, com diferenças

ligadas à composição de membrana, resposta à citotoxicidade e metabolismo

celular entre as linhagens.

Palavras-chave: loxoscelismo, comunicação celular, queratinócitos, fibroblastos

Serpina do veneno da aranha marrom: clonagem molecular e expressão

recombinante em modelo eucarioto, caracterização bioquímica e

funcional e avaliação de aplicações biotecnológicas

Zelinda Schemczssen, Luiza Helena Gremski, Silvio Sanches Veiga

As serpinas são moléculas que atuam como inibidores de serino proteases, as

quais são enzimas que participam de processos fisiológicos importantes. A

proteólise não regulada pode levar ao surgimento de doenças e problemas

funcionais e, portanto, a função dos inibidores é fundamental para o bom

funcionamento do organismo. Uma sequência que codifica uma serpina foi

identificada na glândula de veneno da aranha marrom Loxosceles intermedia,

com aproximadamente 1200 pb correspondendo a 0,1% dos transcritos

codificantes de toxinas. As razões para a presença de inibidores de proteases

no veneno da aranha marrom e os alvos fisiológicos dessas moléculas ainda

não são compreendidos na sua totalidade. O presente estudo tem como

objetivo a obtenção da serpina do veneno de L. intermedia como uma proteína

recombinante em sistema de expressão eucarioto, usando células de inseto, o

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qual é capaz de promover as modificações pós-traducionais o que aumenta a

probabilidade de produzir a proteína em sua forma solúvel e ativa. Para análise

estrutural será realizado modelagem molecular, cristalografia e difração por

raios-X, docking molecular, dicroísmo circular, calorimetria de varrimento

diferencial. Para análise bioquímica será realizada produção de anticorpos

policlonais, western blotting, zimograma reverso e ELISA. Para avaliação

biológica será realizado teste de atividade inibitória da atividade enzimática da

tripsina e outras enzimas. Nesta primeira fase do projeto, cujos resultados

relatamos neste relatório, obtivemos o terceiro estoque viral. Primeiramente foi

confirmada a sequência da serpina clonada em p-GEM-T. Depois disso, esta

sequência foi ligada ao vetor plasmídeo chamado de pENTR/D-TOPO e em

seguida recombinada ao DNA linear do baculovírus através do sistema

gateway. Células de inseto SF-21 foram então transfectadas para a obtenção

do primeiro estoque viral. Em seguida foi feito o segundo estoque viral, usando

para isso o sobrenadante do primeiro título viral e sucessivamente o terceiro

título viral a partir do sobrenadante do segundo título viral. A serpina da aranha

marrom, Loxosceles intermedia já foi anteriormente produzida por expressão

em modelo procarioto (E. coli), porém a proteína recombinante foi obtida em

estado insolúvel, o que impediu sua caracterização funcional. Os dados obtidos

a partir da realização desta pesquisa contribuirão para o entendimento da

atividade biológica da serpina e detecção de possíveis aplicações desta

molécula.

Palavras-chave: Inibidor de serino protease, Serpina, proteína recombinante,

Baculovírus, Célula de inseto

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RESUMOS DOS PÔSTERS

A1 - ENSAIO COMETA PARA AVALIAÇÃO DA GENOTOXIDADE DO HERBICIDA 2,4-D SOBRE PEIXE NATIVO EM ENSAIO AGUDO

Aliciane de Almeida Roque, Ana Flávia Marcelino, Tábatta Kim Marques Soares, Denis Damásio, Francisco Luiz Girardi, Elton Celton de Oliveira, Thiago Cintra Maniglia, Nédia de

Castilhos Ghisi

O ensaio cometa constitui-se uma técnica sensível, amplamente recomendada para a avaliação do efeito genotóxico de diversas substâncias ao nível de células individuais. Nesse método, células fixadas são submetidas à corrente elétrica que força a migração de fragmentos de DNA resultantes de lise nuclear. Células portadoras de DNA danificados formam uma espécie de cauda semelhante a um cometa. Assim, este trabalho buscou avaliar os níveis de danos genéticos em eritrócitos de Rhamdia quelen submetidos durante 24 horas, a três diferentes concentrações do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) (15, 30 e 60µg/L), além do controle negativo. Os dados foram analisados pelo teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney. Verificou-se que não houve diferença nos níveis de danos entre as concentrações de 2,4-D empregadas, entretanto quando comparadas ao controle negativo ocasionaram efeitos significativamente superiores. As preocupações acerca desses resultados vão além da proteção da biodiversidade aquática, extrapolando para o campo da saúde pública. Isto porque a concentração de 30µg/L, permitida para o padrão de águas classe 2, conforme resolução 357 do CONAMA, causou efeitos igualmente genotóxicos. Estas alterações no DNA, caso não reparadas durante o processo de divisão celular, podem resultar em mutações e vir a comprometer a qualidade de vida dos organismos expostos. Por isso, recomenda-se o aprofundamento de pesquisas que propiciem melhor

compreender os efeitos desta substância sobre a saúde de organismos modelos, que possam ser comparadas às respostas desenvolvidas pelo próprio ser humano e servirem de base para adequação dos limites máximos permitidos na legislação de forma segura.

Palavras-chave: SCGE; Rhamdia quelen; ácido 2,4-diclorofenoxiacético

A2 - IDENTIFICAÇÃO DA MUTAÇÃO BRAF V600E EM PUNÇÕES CITOPATOLÓGICAS DE TIREOIDE NA CATEGORIA BETHESDA III E IV

Amanda Carvalho Garcia, Tereza Cristina Cavalcanti, Gisah Amaral de Carvalho, Luiz

Martins Collaço, Hans Graf

Pesquisas sobre mutação do gene BRAF em carcinoma papilífero da tireoide (PTC) ou em nódulos tireoidianos tem contribuído para o diagnóstico clínico e citológico diferenciado dessas lesões. O gene BRAF possui prevalência observada em 30%-80% dos casos no PTC. Nos casos de lesões proliferativas da categoria Bethesda III e IV com prevalência de 15 a 30% dos resultados citológicos das PAAFs. O presente estudo teve como objetivo ampliar o conhecimento a respeito da identificação da mutação do gene BRAFV600E dada a importância para o diagnóstico clínico. A base metodológica fez uso de bancos de dados Pubmed, genome, e gene ontology para visualização da mutação no cromossomo 14q13 e informações sobre ensaios experimentais na categoria Bethesda III e IV. Estudos recentes detectaram a mutação do gene BRAF em nódulos indeterminados com 8% dos 199 casos analisados, 18% apresentaram mutação RAS e 4% com mutação no promotor TERT. No entanto a mutação do gene BRAF é desencadeada pela principal via mitogênica na célula folicular tireoidiana que responde por estímulos de diferentes fatores de crescimento ou alteração constitutiva do gene RET, ativando a cascata RAF-RAS-

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MAPK-ERK. Ativação de efetores ao longo da via de sinalização MAPK está relacionada a transformação maligna. Concluímos que a importância de reduzir a lobectomia cirúrgica desnecessária nos casos Bethesda III e implementar a pesquisa da mutação BRAFV600E no gerenciamento clínico e na significância do risco de malignidade contribuindo assim para um diagnóstico diferenciado nestes casos.

Palavras-chave: Bethesda III e IV, PAAF, BRAF.

A3 - ASSOCIAÇÃO DO EFEITO ANTIOXIDANTE, ANTIINFLAMATÓRIO E ANTITUMORAL DE EXTRATO DE Aspidosperma subincanum

Andressa Flores Santos, Regiane Stafim da Cunha, Mariana Campos Atherino, Cristiane

Loiva Reichert, Almeriane Maria Weffort-Santos, Andréa Emilia Marques Stinghen, Rozangela Curi Pedrosa, Cid Aimbiré de

Moraes Santos, Wesley Maurício de Souza, Karina Bettega Felipe

Substâncias orgânicas originadas de fontes naturais são utilizadas no tratamento de enfermidades humanas. Um exemplo é o uso de alcalóides como agentes antitumorais. A Aspidosperma subincanum planta rica em alcalóides indólicos, principalmente uleína, interfere na resposta inflamatória. Células tumorais superexpressam COX-2 que induz resistência à apoptose e a ocorrência de angiogênese e metástase. Por fim, destaca-se que a inflamação é associada a indução de estresse oxidativo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo correlacionar o efeito antiinflamatório, antioxidante a antitumoral de extrato de A. subincanum (EAT). O efeito citotóxico e antiproliferativo de EAT foi verificado em linhagem de câncer de mama (MCF7) através de ensaios de viabilidade mitocondrial (MTT) e de contagem. O tipo de morte celular induzida foi determinado pela coloração diferencial de Iodeto de Propídeo e Laranja de Acridina. Alterações no ciclo celular foram determinadas por citometria de fluxo.Verificou-se a capacidade de EAT interferir na expressão de COX-2 pela técnica de qPCR, e no

equilíbrio redox, utilizando a sonda DCFH-DA. Os resultados foram expressos como média ± desvio-padrão e avaliados por ANOVA (p < 0,05). EAT induziu relevante citoxicidade, persistente por 4 dias após o tratamento das células. Verificou-se que o tipo de morte celular induzida foi apoptose, com bloqueio do ciclo em G1. Por fim, observou-se que o tratamento com EAT inibiu a expressão de COX-2 e reduziu significativamente a concentração intracelular de EROs. Conclui-se que EAT apresenta efeito citotóxico e antiproliferativo em células MCF7, os quais podem ser associados à sua atividade antiinflamatória e antioxidante.

Palavras-chave: Antitumoral, antiinflamatório, antioxidante, Aspidosperma subincanum

A4 - Efeito do látex de Euphorbia tirucalli l (aveloz) sobre crescimento tumoral e atividade macrofágica em ratos wistar portadores de tumor de walker 256

Martins G Carolina, Salles S Coutinho Débora, Fischer V Stefani, Pedroso Igor, Zulin Eirao Natália, Appel H Márcia, Comotti O Bruna,

Madalozo L Andressa, Bonatto R.S Sandro, Godoy P Aldiny, Carvalho A Fernanda,

Fernandes C Luiz, Iagher Fabíola

Introdução: A busca por métodos alternativos como adjuvantes no tratamento do câncer tem se tornado cada dia mais procurado no mundo da pesquisa. As plantas medicinais foram usadas durante séculos para combater todo tipo de doença, e muitas delas são investigadas por grandes estudiosos. Na tentativa de averiguar novas abordagens terapêuticas contra o câncer essa pesquisa buscou descobrir as possíveis propriedades antitumorais e imunomodulatórias da E.tirucalli planta popularmente conhecida como aveloz.Objetivos: Avaliar o efeito da administração do látex da E. tirucalli sobre o crescimento tumoral e sistema imune de ratos Wistar portadores de tumor de Walker 256. Metodologia: Quarenta ratos Wistar machos foram subdivididos em 4 grupos com 10 animais cada: C sem tumor, sem tratamento; W, com tumor, sem tratamento; SW1, com tumor e

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suplementado com 200 ng/mL do látex;SW2, com tumor e suplementado com 500 ng/mL do látex. A suplementação foi realizada durante 14 dias, por gavagem. Após este período os animais foram ortotanasiados, os tumores removidos e pesados, e os macrófagos peritoneais obtidos após laparotomia mediana. Todos os dados foram analisados e expressos como média ± e.p.m. e submetidos à análise de variância com pós-teste de Bonferroni, com significância para p<0,05. Resultados: O grupo SW2 apresentou redução de cerca de 80% na massa tumoral em relação ao grupo controle (W; p<0,05), e mais que o dobro da capacidade de adesão de macrófagos. O grupo SW1, que recebeu a menor dose do látex da planta, apresentou redução da massa tumoral de aproximadamente 50% em relação ao grupo W, e cerca de o dobro da capacidade de adesão de macrófagos. Conclusão: O látex da E. tirucalli foi hábil em reduzir a massa tumoral e elevar a capacidade de adesão de macrófagos peritoneais residentes. Estes dados sugerem que o látex da planta apresenta grande potencial para ser utilizado como fonte de substâncias antitumorais. Mais estudos são necessários para elucidar seus efeitos.

Palavras-chave: Tirucalli, tumor, macrófagos

A5 - Avaliação do risco de exposição da água do rio Iguaçu em exemplares de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), mantidos em condições experimentais de laboratório

Damaso Angel Rubio Vargas

A água doce que cobre a superfície terrestre é destinada a múltiplos usos a nível mundial, entretanto a falta de um adequado sistema de esgoto sanitário e os constantes efluentes jogados nos rios está resultando na diminuição da qualidade da água e na perda da biodiversidade regional. No caso do rio Iguaçu, este vem sofrendo alterações antropogênicas que ultrapassam a capacidade de autodepuração do rio, sendo considerado o segundo rio mais poluído do Brasil. Neste contexto, o presente estudo visa avaliar os

efeitos da água poluída do rio Iguaçu na saúde de exemplares juvenis de tilápia (Oreochromis niloticus), além de projetar os efeitos da poluição a nível populacional da espécie. A coleta da água para a fase experimental foi realizada perto da confluência com o rio verde, no município de Araucária-PR. 204 exemplares juvenis foram expostos à agua poluída em condições laboratoriais. A água foi testada na forma original, sem diluição, e sob duas diferentes diluições (25 e 50%), além do grupo controle que recebeu água purificada a través de filtros de resina e carvão ativado de outra fonte. Os parâmetros físico-químicos de qualidade da água nos tanques foram monitorados diariamente. Estão sendo avaliados o crescimento e a sobrevivência dos indivíduos, assim como a saúde destes animais através de biomarcadores histopatológicos, moleculares e bioquímicos. Com o presente estudo pretende-se obter dados mais confiáveis do real risco da exposição da água do Rio Iguaçu aos organismos deste ecossistema, com forte interface na avaliação do risco da exposição humana.

Palavras-chave: biomarcadores, tilápia, iguaçu, poluição

A6 - Superexpressão de proteínas do retrotransposon VIPER gera complexas alterações morfológicas em T. cruzi

Danila Syriani Veluza, Yasmin Carla Ribeiro, Cyndia Mara Bezerra dos Santos, Marco

Aurelio Krieger, Adriana Ludwig

A doença de Chagas, um problema social e econômico principalmente na América Latina, é causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi. Considerando que a análise da variabilidade genética da espécie pode ajudar no entendimento dos mecanismos de atuação e evolução da doença, nosso trabalho visa o estudo de uma importante fonte de variabilidade, os elementos de transposição (TEs) que são segmentos de DNA capazes de se mover dentro do genoma. O nosso objetivo é estudar e caracterizar o elemento VIPER, um retrotransposon do grupo DIRS, em T. cruzi. VIPER codifica para três proteínas: GAG-like, Tirosina Recombinase (YR) e

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Transcripase Reversa (RT). Ao contrário da conclusão de alguns autores, identificamos algumas evidências da atividade de VIPER, como cópias completas do elemento no genoma e expressão de RNA. Para compreender como ocorre a sua transposição, estamos realizando análises de superexpressão das três proteínas do elemento mostrando uma localização da GAG-like e RT concentrada no flagelo, por microscopia de fluorescência, e um padrão de invaginações na membrana e aumento de microvesículas em microscopia de varredura. Interessantemente, a superexpressão da RT também gera grandes vesículas de até 2 µm. Esse padrão de expressão pode estar relacionado a uma toxicidade da superexpressão dessas proteínas, embora não foi observada alteração no crescimento. Ao final do projeto, pretendemos entender esse padrão de expressão, confirmar nossa hipótese de que VIPER é um elemento ativo e entender os mecanismos de sua mobilização, podendo ajudar no entendimento do surgimento e evolução do grupo DIRS e dos TEs em geral.

Palavras-chave: Trypanosoma cruzi, Transposons, Elemento VIPER.

A7 - Efeito da suplementação com óleo de fígado de tubarão em diferentes concentrações e períodos de tempo sobre a capacidade proliferativa de linfócitos e incorporação celular de alquilgliceróis em tecido linfóide de ratos Wistar

Debora Salles Silva Coutinho, Stefani Valeria Fischer, Carolina Garcia Martins, Bruna

Aparecida Comotti, Amanda Caroline Venturelli

Introdução: Óleo de fígado de tubarão (OFT) é a principal fonte natural de alquilgliceróis (AKG), éteres lipídicos de cadeia hidrocarbônica saturada ou insaturada, unida por ligação tipo éter a uma das hidroxilas do glicerol. AKG são capazes de interferir na funcionalidade de células do sistema imune, no entanto não há consenso sobre dose e tempo de

suplementação necessários para obtenção dos benefícios. Objetivos: avaliar o efeito da suplementação com OFT em diferentes concentrações e períodos de tempo sobre a atividade do sistema imune de ratos Wistar. Materiais and Métodos: ratos fêmeas, com 100 dias de idade, foram separados em 5 grupos experimentais: Grupo NS (sem suplementação), Grupo 1 (1g/Kg de peso corpóreo de OFT), Grupo 2 (2g/Kg p.c. de OFT), Grupo 4 (4g/Kg p.c. de OFT), e Grupo 5 (5g/Kg p.c. de OFT), e receberam suplementação diária por 2 e 6 semanas. Após eutanásia, linfócitos foram obtidos de timo e linfonodos mesentéricos e sua capacidade proliferativa foi avaliada na ausência e presença de mitógeno Concanavalina A (ConA), ou lipopolissacarideo de E.coli (LPS). Resultados e discussão: Linfócitos do timo estimulados com ConA e LPS apresentaram maior resposta proliferativa apenas após 2 semanas de suplementação, em doses mais baixas (4 e 5g/Kg p.c. OFT). Os linfócitos de linfonodos mesentéricos estimulados com ConA e LPS apresentaram maior resposta proliferativa a curto prazo (2 semanas) em doses maiores, sendo que a longo prazo (6 semanas) doses menores foram capazes de estimular a proliferação. Conclusão: Linfócitos de linfonodos mesentéricos apresentam capacidade proliferativa diferente de linfócitos obtidos do timo após suplementação com OFT. Esta diferença é principalmente tempo dependente.

Palavras-chave: lipidios, linfocitos, sistema imune

A8 - Intolerância alimentar para feijão branco, arroz, clara de ovo, gema de ovo, amendoim e milho - níveis de imunoglobina g (IgG)

Lemos, L. M., Ferazza, J. M , Ota, C. C. C., Muzzi, G.

Os elementos inflamatórios encontrados em alimentos alérgicos, são combatidos pelo sistema imunológico, formando imunocomplexos antígeno-anticorpo. A intolerância alimentar é caracterizada por reações não tóxicas, causada por alimentos reconhecidos como estranhos pelo organismo, levando a reações

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mediadas principalmente por imunoglobulinas do tipo G (IgG). Essas substâncias e/ou macromoléculas presente em uma serie de alimentos, inflamam a mucosa do intestino, aumentando a permeabilidade da barreira intestinal, pela via da mucosa intestinal estás substâncias caem na circulação e são reconhecidos pelo sistema imunológico como elementos agressores. O objetivo deste trabalho foi analisar a concentração de imunoglobulina G (IgG) em pacientes com sensibilidade alimentar para feijão branco, arroz, clara de ovo, gema de ovo, amendoim e milho. Neste trabalho foram avaliados 238 resultados, que apresentavam valores acima de 30 UA, (100 femininos, faixas etárias de 21 a 50 anos e 100 masculinos faixas etária 19 a 60 anos), (19 meninos, faixas etárias 0 a 16 anos e 22 meninas, faixas etárias de 0 a 16 anos), dos pacientes que realizaram exames no ano de 2017. Os dados dos níveis de IgG foram obtidos através do doseamento em amostra de soro. A IgG alimentar foi doseada pelo método microarray colorimétrico rápido baseado em Elisa. Genarrayt Microarray ® 200+. Após obtenção dos resultados de normalidade (Kolmogorov-Smirnov). A análise estatística foi utilizada no Software Prism para nível de significância. Obteve-se que 90% dos homens apresentam intolerância a clara de ovo, 53% ao milho, 41% ao amendoim e 44% ao feijão, já 84% dos meninos apresentam intolerância a clara de ovo, 37% ao milho, 32% ao amendoim e 58% ao feijão. No caso das mulheres 93% apresentam intolerância a clara de ovo, 60% ao milho, 33% ao amendoim e 43% ao feijão, já 95% das meninas apresentam intolerância a clara de ovo, 63% ao milho, 16% ao feijão. Conclui-se que há poucas diferenças entre os valores do homem comparado a mulher, porém as meninas apresentam um valor maior de intolerância ao milho, enquanto os meninos apresentam mais intolerância ao feijão, entende-se que esses alimentos apesar de comum são tóxicos e prejudicam o sistema imunológico.

Palavras-chave: IgG, sistema Imunológico

A9 - C3d as biomarker for myocardial injury and inflammation

Lorena Bavia, Kárita Claudia Freitas Lidani, Fabiana Antunes Andrade, Miguel Ibraim

Abboud Hanna Sobrinho, Renato Mitsunori Nisihara, Iara José de Messias-Reason

Acute myocardial infarction (AMI) is a

potentially fatal condition, accounting for

7.4 million deaths worldwide. Ischemia

suffered during AMI causes damage to

myocardial tissue, leading to the

establishment of an inflammatory

process. In addition, necrotic myocardial

injury can generate damage-associated

molecular patterns that activate pattern

recognition receptors including

complement proteins. Our aim is to

investigate the activation of complement

accessing the fragment C3d as

biomarker for myocardial injury and

inflammation. Peripheral blood were

collected of 17 patients with AMI in four

times: admission (Adm.), 6h post Adm.,

12h post Adm., and at discharge (D). In

addition, a total of 17 patients undergoing

cardiac catheterization (CC) with normal

coronary arteries and 13 asymptomatic

(Asymp.) individuals with no history of

cardiovascular disease or invasive

procedures, were investigated as control

group. Plasma C3d levels were assessed

by double diffusion

immunoelectrophoresis. CK-MB values

were collected from patient’s records.

C3d was higher at the time of Adm.

(median 375UA/mL), 6h (330UA/mL),

12h (675UA/mL) and D time (397UA/mL)

than CC (120UA/mL; p<0.0001,

p=0.0061, p=0.0081, p=0.044,

respectively) and Asymp. (75UA/mL;

p<0.0001, p<0.0001, p<0.0001,

p=0.0002, respectively). Although C3d

levels were not different along the time of

AMI patients hospitalization, C3d

increase was previously than CK-MB, a

classical marker of myocardial damage.

Ours results showed the presence of

complement activation in AMI patients

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and suggest C3d as biomarker for

myocardial inflammation and damage.

Palavras-chave: Acute myocardial

infarction, Complement activation,

Inflammation, C3d

B1 - Biomarcadores e avaliação de risco toxicológico na exposição à sílica

Marcos Massao Murata, Paulo Vinicius Simões de Lima; Michelle Pereira Caiado; Eduardo

Santos Silva; José Carlos Pelielo de Mattos; Adriano Caldeira de Araújo (in memoriam)

A silicose é causada pela inalação de sílica e é uma das mais importantes doenças ocupacionais. Como a silicose é uma doença incurável, é de grande interesse e consequência prática a possibilidade de usar respostas fisiológicas como biomarcadores prospectivos, que poderiam indicar exposição inicial à sílica cristalina ou início da silicose. O presente estudo buscou estabelecer biomarcadores, em nível celular e molecular, que possam apontar a exposição à sílica, e também o surgimento da silicose dentro de um contexto de avaliação de risco toxicológico. Ensaio cometa, avaliação das atividades das enzimas catalase e GPX, e da expressão dos genes TGF-β, IFN, IL-4, IL-5, IL-12 e CCL-5 foram realizados em matrizes biológicas de camundongos entre 1 e 7 dias após a exposição à sílica. Diferença significativa foi observada entre animais controle e expostos com relação à taxa de dano ao DNA. Não houve diferença significativa na atividade da catalase entre os grupos, enquanto a GPX apresentou pico de atividade após 4 dias da exposição diferindo significativamente dos demais tempos. O gene TGF-β teve uma maior expressão após 1 dia da exposição, enquanto que os genes IFN, IL-4, IL-12 e CCL-5 apresentaram maior expressão no período entre 3 e 5 dias após a exposição. O gene CCL-5 teve a expressão diminuída no dia 7, enquanto IFN, IL-4, IL-12 não apresentaram expressão no dia 7. Os resultados evidenciam período inflamatório agudo entre (3 e 5 dias) bem como apontam para uma bateria de biomarcadores promissora na identificação da exposição/doença

Palavras-chave: Genotoxicidade, indicadores de efeito, estresse oxidativo

B2 - Identificação molecular por NESTED PCR de Candida sp em mucosa bucal

Mariana Inocencio Manzano, Marcela Funaki

As leveduras do gênero Candida estão envolvidas em diversos processos patológicos, sendo as manifestações orais causadas responsáveis por acometer milhares de pessoas, dentre elas, as que utilizam próteses totais. Considerando o elevado número de usuários de prótese dental e a necessidade de testes rápidos e sensíveis que identifiquem as espécies de Candida promovendo um tratamento efetivo, esse estudo teve como objetivo identificar a prevalência de espécies de Candida na mucosa oral de pacientes que utilizam prótese dental. Para tanto foram analisados os testes cromogênico Chromagar Candida® e o molecular por Nested-PCR. Foram coletadas amostras de 40 pacientes, obtendo positividade para Candida para ambos os testes em 22 amostras (55%). A prevalência das espécies seguiu a ordem de 100% de C. albicans, 45% de C. tropicalis, 31% de C. krusei, 22% de C. glabrata e 22% de C. paraplosis. Foi verificado que a Nested-PCR apresenta sensibilidade superior ao teste cromogênico identificando número maior de espécies de Candida. Considerando a necessidade de desenvolvimento de testes de diagnóstico rápido para Candida é sugerido estudos posteriores para determinação da sensibilidade do teste de Nested-PCR para estabelecimento do limiar de detecção direta a partir de amostras de pacientes. Palavras-chave: NESTED PCR, candidemias, teste cromogenico

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B3 - Chumbo (Pb): biodisponibilidade na região cefálica e efeito em embriões de Gallus gallus no início do desenvolvimento

Mariliza Cristine Vieira da Costa, Melyssa Kmecick, Patricia Franchi Freitas, Edvaldo da

Silva Trindade, Claudia Feijó Ortolani-Machado

O chumbo (Pb) é o metal tóxico mais comum no ambiente, possui grande potencial neurotóxico e consegue atravessar barreiras biológicas, como a placenta, e depositar-se no feto. A literatura relata que não existe uma concentração segura para exposição ao Pb, porém sabe-se que a exposição interfere no desenvolvimento normal podendo gerar diversas anomalias. O Pb se acumula em diversos locais, sendo o sistema nervoso central um dos mais afetados. Em aves recém-eclodidas foi observada a deposição deste metal na medula e cerebelo. Até o momento não existem estudos que relatem a biodisponibilidade e o efeito deste contaminante ao longo do tempo nas estruturas cefálicas de embriões de ave nos estágios iniciais de desenvolvimento. Esse trabalho teve como objetivo determinar a biodisponibilidade do chumbo na região cefálica e seu efeito no início do desenvolvimento de embriões de Gallus gallus. A exposição foi realizada injetando-se solução de chumbo na concentração de 0,015µg.ml-1 ou veículo (solução salina), diretamente na câmara de ar, previamente a incubação. Os ovos foram incubados a 38°C por 1, 2, 3 e 4 dias, sendo a viabilidade dos embriões determinada após a abertura e os vivos coletados. A biodisponibilidade do Pb foi verificada com o marcador fluorescente Leadmium-Green em microscópio confocal e sua deposição nas células da região cefálica avaliada através de autometalografia. A quantificação do metal nos embriões inteiros foi realizada por análise química com ICP-MS. A análise anatômica foi realizada utilizando-se estereomicroscópio e o padrão normal definido conforme descrito por Hamburger e Hamilton (1951). Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA de duas vias com pós-teste de Bonferroni. Os embriões

expostos ao chumbo apresentaram uma taxa crescente de mortalidade sendo estatisticamente significativa em 2, 3 e 4 dias de incubação. De maneira similar houve uma progressão no número de malformações encontradas, sendo que os grupos incubados por 3 e 4 dias apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao controle. Isto demonstra que o chumbo apresenta um efeito negativo sobre o desenvolvimento ao longo do tempo. Houve marcação positiva para Leadmium-Green apenas nos embriões expostos, confirmando a presença do Pb. Na célula o Pb está localizado no citoplasma, núcleo ou em ambos. Não foi observado um padrão de deposição na região cefálica, porém foram observados em alguns cortes acúmulos celulares anormais localizados na luz do tubo neural, sendo que algumas células nestes acúmulos apresentavam marcação sutil. A quantificação química no embrião entre 3 e 4 dias de desenvolvimento mostrou que apenas 25% do chumbo inserido na câmara de ar está presente nos embriões analisados. Os dados até o momento mostram que o chumbo, mesmo em concentração baixa, afeta a viabilidade e anatomia dos embriões e se encontra amplamente distribuído em suas estruturas cefálicas. Apesar de preliminar, este trabalho contribui para o esclarecimento da localização e ação do chumbo durante o desenvolvimento embrionário de ave, agregando dados a pouca literatura existente sobre o tema.

Palavras-chave: Embriotoxicologia, Metal pesado, Deposição, Desenvolvimento embrionário.

B4 - Clonagem, expressão e purificação de fosfolipases D de L. laeta e L. gaucho

Rhaíza Stella Vieira França, Larissa Vuitika, Hanna Câmara da Justa, Fernando Matsubara, Fernando Jacomini de Castro, Silvio Sanches

Viega

Os venenos das aranhas do gênero Loxosceles contêm toxinas de constituição distinta, dentre elas as fosfolipases D (PLD), enzimas encontradas em proporções significativas no veneno dessas aranhas e capazes de reproduzir a

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maioria dos sintomas associados a sua picada. O trabalho visou a clonagem e expressão de genes das PLD de L. laeta e L. gaucho, seguida pela purificação e caracterização das enzimas. Primeiramente, o cDNA de PLD de L. laeta e o gene de PLD de L. gaucho foram amplificados com primers específicos, contendo sequências de restrição para as endonucleases Xho I e Bam HI. A clonagem ocorreu pela recombinação desses amplicons, previamente digeridos com as endonucleases citadas, com o vetor pET–14b. As construções obtidas foram inseridas em Escherichia coli eletrocompetente (DH5α) e o cultivo resultante foi posteriormente prospectado por PCR de colônia, a fim de encontrar clones positivos. A expressão dos clones positivos foi realizada em E. coli quimiocompetente (BL21(DE3)pLysS), utilizando IPTG (isopropil β-D-1-galactopiranosídeo) como indutor. Os produtos de expressão foram eluídos com gradiente de imidazol em resina Ni+2-NTA agarose e confirmados por SDS - PAGE e Western Blotting. Após a obtenção destas toxinas recombinantes, sua atividade enzimática foi quantificada pela análise dos produtos de hidrólise de esfingomielina (SM) e lisofosfatidilcolina (LisoPC) por fluorimetria. Os resultados revelaram que a atividade de PLD de L. gaucho sobre SM e LisoPC é maior que a de PLD de L. laeta e de L. intermedia. Portanto, embora pertencentes à mesma classe, essas PLD diferem significativamente em termos funcionais.

Palavras-chave: aranha-marrom, fosfolipase D, clonagem, atividade enzimática

B5 - Extração, purificação e avaliação da atividade antitumoral de polissacarídeos da polpa de gabiroba (Campomanesia xanthocarpa berg)

Sarah da Costa Amaral, Shayla Fernanda Barbieri, Juliana Müller Bark, Nicole Cristine

Kerkhoven, Elisangela Rodrigues Assunção da Silva, Andrea Caroline Ruthes, Sheila Maria

Brochado Winnischofer, Joana Léa Meira Silveira

A Campomanesia xanthocarpa Berg, conhecida popularmente como gabiroba, é uma espécie nativa de árvore frutífera lenhosa pertencente à família Myrtaceae. Os extratos de frutos e folhas desta planta têm sido utilizados na medicina popular para o tratamento de diversas doenças. Efetivamente, existem alguns estudos apresentados na literatura que confirmam os efeitos benéficos dos extratos da gabiroba, devido à ação antioxidante e antimicrobiana. Entretanto, a maioria dos trabalhos associam as propriedades medicinais da C. xanthocarpa aos compostos de baixa massa molar presentes no extrato alcoólico e, até o presente momento, inexistem estudos que relacione a atividade biológica com os polissacarídeos presentes na polpa desse fruto. Os polissacarídeos pécticos são macromoléculas de alta massa molar, que podem ser convertidos em hidrogéis sob certas circunstâncias. No setor industrial, esta propriedade as torna um importante aditivo, tanto na área de alimentos, quanto farmacêutica. Além disso, nos últimos anos, as pectinas têm despertado a atenção de pesquisadores em relação às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antitumoral. Entretanto, a maioria dos estudos antitumorais da pectina tem focado no câncer do cólon, havendo poucos estudos que investigam os efeitos desses polissacarídeos em linhagens de células de glioblastoma humano. Os gliomas, um dos tumores malignos mais letais em humanos, são os tumores primários mais prevalentes do cérebro, com baixa taxa de sobrevida devido à sua malignidade, invasividade e forte potencial migratório. Portanto, o presente trabalho propõe investigar os efeitos antitumorais dos polissacarídeos de gabiroba como alternativa eficaz e menos tóxica em relação aos compostos convencionais.

Palavras-chave: Campomanesia xanthocarpa Berg., polissacarídeos pécticos, atividade antitumoral, glioblastomas

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B6 - Perfil lipídico do tecido adiposo visceral diante do exercício físico crônico no modelo de obesidade por programação metabólica

Stefani Valeria Fischer, Marcia Helena Appel, Bruna Oliveira Comitti, Kátya Naliwaiko, Débora Salles Coutinho, Fabíola Iagher, Luiz Cláudio Fernandes

A obesidade por programação metabólica promove alterações na deposição de gordura. O perfil de ácidos graxos nos tecidos e a nível sérico reflete no estado de saúde do indivíduo, modulando os eventos biológicos.A prática de exercício regular tem sido medida preventiva e complementar ao tratamento de comorbidades metabólicas. Grupos experimentais C-controle, CE-controle exercitado, NR-ninhada reduzida e NRE-ninhada reduzida exercitada. O perfil lipídico das amostras de tecido foram avaliados por cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). No perfil lipídico plasmático houve aumento do ácido graxo araquidônico 46% nos obesos (NRxC). O ácido linoléico reduziu 27% no grupo CE comparado ao SC. No perfil lipídico do fígado dos NR houve prevalência do ácido araquidônico (49%) e linoléico (40%) e redução do ácido palmítico (55%) comparado ao C. Ambos os grupos exercitados apresentaram aumento do ácido araquidônico (16% NRE; 70% CE), e redução do ácido palmítico (57%) e oléico (45%) no CE. No perfil lipídico dos diferentes depósitos de gordura dos NR o ácido linoléico aumentou (13,3%-mesentérica), araquidônico reduziu (44,2%-retroperitoneal) e reduziu ácido araquidônico (15%-epididimal) comparado ao C. Nos animais CE houve aumento ácido oléico (15%) e redução do EPA (55%) no depósito de gordura retroperitoneal, e redução no ácido araquidônico (15%) na gordura epididimal. Nos animais NRE houve aumento do ácido oléico na gordura epididimal (5%).Conclusão: a obesidade por programação metabólica altera o perfil lipídico plasmático, do fígado e das gorduras viscerais. O exercício é capaz de

promover melhora neste perfil nos animais CE mas não houve melhora no NRE.

Palavras-chave: obesidade, tecido adiposo, perfil lipídico

B7 - Proteínas e genes da resposta imune inata em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Vanessa Ferreira Picceli

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune multissistêmica que ocorre devido à formação de autoanticorpos patogênicos e complexos antígeno-anticorpos provocando danos teciduais. As manifestações do LES podem afetar a pele, as articulações, o rim, o sistema nervoso central, o sistema cardiovascular, as serosas e os sistemas hematológico e imune. Esta é uma doença muito heterogênea, na qual cada paciente manifesta várias combinações de características clínicas. A doença resulta da interação entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais, porém mesmo com a evolução no processo diagnóstico, o LES continua sendo de etiologia desconhecida. O sistema complemento é formado por três vias principais de ativação: a via clássica, ativada predominantemente por anticorpos IgM ou IgG ligados aos antígenos; a via das lectinas; e a via alternativa (VA), presentes na resposta imune inata, na ausência de anticorpos. Os receptores descritos que realizam a ativação dessas vias são cinco: CR1, CR2, CR3, CR4 e CRIg, recentemente descoberto. No LES a ativação do complemento por complexos imunes que se depositam em múltiplos órgãos está diretamente ligada a fisiopatogenia da doença e já existem estudos relacionando CR1 e CRIg a doenças autoimunes e inflamatórias. A proteína CR1 atua como receptor para C3b e C4b, regulando a cascata de ativação do sistema complemento e removendo complexos imunes opsonizados da circulação sanguínea. Já o domínio extracelular IgV de CRIg é um potente inibidor das convertases da via alternativa (VA), capaz de reverter a inflamação. Com este projeto de pesquisa pretendemos

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realizar a análise de polimorfismos dos genes que codificam os receptores de complemento e verificar sua influência no LES. Com isso, esperamos verificar possíveis associações de polimorfismos à proteção ou à suscetibilidade ao LES. Analisaremos quantitativamente a expressão das proteínas CR1 e CRIg em pacientes e controles. A inexistência de estudos relacionando a concentração plasmática dessas proteínas reguladoras do complemento, assim como polimorfismos dos genes CR1 e VSIg4 com o LES justifica a realização desse estudo para contribuir no esclarecimento da fisiopatologia dessa doença.

Palavras-chave: lúpus sistêmico eritematoso; CRIg, CR1, sistema complemento, doença autoimune

B8 - Cortisol salivar e sua relação com a inteligência emocional

Jéssica Magari Ferazza, Rodrigo Fonseca; Henrique Seidi; Lucio Marco Lemos; Claudia

Consuelo do Carmo Ota

A inteligência emocional é um constructo

psicológico, e ela se divide em cinco

categorias: autoconhecimento, controle

emocional, automotivação, relacionamento

interpessoal e a facilidade em reconhecer

emoções de si, e de outras pessoas. O

indivíduo que possui esta vantagem

intelectual, é aquele que consegue se auto

motivar, e não se permite abalar pelas

ocorrências negativas do seu dia a dia.

Todas estas categorias requerem

alterações orgânicas para adaptações e

respostas adequadas a estímulos

externos. Para tanto o organismo é dotado

de mecanismos hormonais para manter a

homeostase sendo o principal hormônio o

cortisol, o qual está envolvido com

resposta ao estresse. O objetivo desde

trabalho foi avaliar os níveis de cortisol de

15 indivíduos de ambos sexos com idade

entre 18 a 35 anos que participaram de um

treinamento para desenvolvimento de

inteligência emocional. A avaliação padrão

de inteligência emocional foi através de

questionários, onde o avaliado relatou as

habilidades, juntamente com uma

avaliação de desempenho, que permitiu

medir a performance na aplicação de

tarefas especificas; além do relato direto

dos indivíduos, padronizado pela literatura.

Os participantes da pesquisa realizaram

um treinamento por três dias com um total

de 40h. Para o doseamento do hormônio

foi utilizado amostras de salivas coletados

diretamente em tubos específicos, sendo

as coletas no primeiro dia de treinamento,

segundo e terceiro dia. Após obtenção dos

resultados aplicou-se o teste de

normalidade (Kolmogorov-Smirnov), e foi

calculado media e epm das amostras nas

três coletas. Os resultados nos revelam

que no primeiro dia os indivíduos

participantes apresentaram de 6,39 pg/mL;

no segundo dia de treinamento os níveis

de cortisol foram de 7,22 pg/mL e no

terceiro e último dia foi de 8,97 pg/mL.

Diante dos resultados podemos afirmar

que os níveis de cortisol aumentaram

gradativamente durante as horas de

treinamento, mas mesmo assim as

respostas emocionais e psicológicas dos

voluntários foram dentro da normalidade. A

inteligência emocional, como as demais

habilidades, é muito importante para uma

vida recompensadora e satisfatória, suas

funções especificas, principalmente ligada

a automotivação, é uma aliada

importantíssima contra o estado

depressivo e possui uma função essencial

para uma mente saudável.

Palavras-chave: Inteligência Emocional,

Cortisol, Dosagem Salivar