programaÇÃo estruturada (modularizaÇÃo/subprogra maÇÃo) fabíola gonçalves universidade...
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PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA (MODULARIZAÇÃO/SUBPROGRAMAÇÃO)
Fabíola Gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
ENGENHARIA CIVIL
MODULARIZAÇÃOINTRODUÇÃO
Característica fundamental da programação estruturada: Modular a resolução do problema através da sua
divisão em subproblemas menores e mais simples; Neste processo, cada subproblema pode ser analisado
de forma individual e independente dos demais.
Objetivo: Facilitar o trabalho com problemas complexos; Permitir a reutilização de módulos.
Com a modularização de um programa, as partes que o compõem podem ser desenvolvidas por diferentes equipes.
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MODULARIZAÇÃOINTRODUÇÃO
Refinamentos Sucessivos (top-down): Divisão do problema inicial em subproblemas, e
estes em partes ainda menores, sucessivamente, até que cada parte seja descrita através de um algoritmo claro e bem-definido. Um algoritmo que resolve um determinado
subproblema é denominado subalgoritmo.
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MODULARIZAÇÃO
SUBALGORITMOS (MÓDULOS)
A subprogramação é uma ferramenta que contribui com a tarefa de programar:
Favorecendo a estruturação do programa;Facilitando a correção do programa;Facilitando a modificação do programa;Melhorando a legibilidade do programa;Divisão do problema a ser resolvido em partes
(modularização).
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MODULARIZAÇÃO
SUBALGORITMOS (MÓDULOS)
Por convenção, um subalgoritmo deve ser declarado acima dos módulos que o chamam;
Todo subalgoritmo tem por objetivo a resolução de um determinado subproblema;
Portanto, mantém as mesmas características de um algoritmo comum: Pode ter dados de entrada; Dados de saída; e Conter qualquer tipo de comando aceito por um
algoritmo.
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SUBPROGRAMAÇÃO As linguagens de programação oferecem
algum tipo de suporte à subprogramação.
Exemplos:Algol: bloco; FORTRAN: subrotina; Modula: co-rotinas; ADA: tarefas; C: funções; Visualg: procedimentos e funções. Pascal: procedimentos e funções.
SUBPROGRAMAÇÃO
Procedimentos Procedimento é uma forma de criar um sub-
programa; Quando um determinado conjunto de instruções tiver
que ser repetido dentro da solução de um problema, é conveniente colocá-lo dentro de um procedimento;
Para se criar um procedimento é necessário: Um identificador (o nome do procedimento);
Uma lista de parâmetros (que possibilitam a comunicação entre o programa principal e o procedimento);
As ações a serem executadas (que formam o corpo do procedimento).
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SUBPROGRAMAÇÃO
Funções
Função também é uma forma de criar um sub-programa;
A função deve obrigatoriamente retornar um valor processado através do seu nome identificador;
Uma função deve ser ativada em um contexto de expressão.
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SUBALGORITMOS (MÓDULOS)ESCOPO DAS VARIÁVEIS
Por serem tratados de forma independente dos demais módulos, cada subalgoritmo só pode manipular variáveis/constantes: Globais: declaradas no início do algoritmo
principal ; Fora de todas as funções; Elas são conhecidas e podem ser alteradas por todas
as funções do programa. Locais: declaradas no próprio subalgoritmo;
Só têm validade dentro do bloco no qual são declaradas.
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SUBALGORITMOS (MÓDULOS)PASSAGEM DE PARÂMETRO
A passagem de parâmetros é o meio de comunicação entre as unidades de um programa, pode acontecer com um dos seguintes propósitos:
apenas fornecer um valor para que a subrotina realize um processamento;
apenas retornar um valor processado pela subrotina;
fornecer um valor para processamento pela subrotina, e também ser responsável pelo retorno de um valor processado.
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SUBALGORITMOS (MÓDULOS)PASSAGEM DE PARÂMETRO
Existem duas formas de interagir com subalgoritmos: Explícita: quando a troca é feita através de
argumentos. Existem 2 modos de passar argumentos/parâmetros
para um subalgoritmo: Por valor: o argumento será uma variável
independente, ou seja, ocupará um espaço na memória durante a execução do módulo. Qualquer alteração no argumento, não afeta a variável.
Por referência: o argumento não ocupará espaço de memória, pois utilizará o espaço já alocado pela variável. Qualquer alteração realizada no subalgoritmo afetará a variável.
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SUBALGORITMOS (MÓDULOS)PASSAGEM DE PARÂMETRO
Existem duas formas de interagir com subalgoritmos: Implícita: quando a troca é feita pela utilização
de variáveis globais. Esta forma funciona de modo similar à passagem de
argumentos por referência, pois não necessita de nova alocação de memória e qualquer alteração realizada durante a execução do módulo afeta o conteúdo da variável para os demais módulos.
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PASSAGEM DE PARÂMETROS
Passagem por valor: Apenas o valor é transferido. Então, as alterações feitas nos parâmetros formais (da subrotina) não alteram os reais (unidade ativadora).
Por referência: O endereço do parâmetro real é transferido. Então, as alterações nos parâmetros formais da subrotina na verdade estão sendo feitas sobre os parâmetros reais.
Declaração
PASSAGEM DE PARÂMETROS POR VALOR
Quando e porque passagem por valor:
apenas fornecer um valor à subrotina para que ela realize um determinado processamento;
utilizados somente para “valores de entrada”;protegem automaticamente o parâmetro real;deve ser explorado sempre que possível.
PASSAGEM DE PARÂMETROS POR REFERÊNCIA
Quando e porque passagem por referência:
Quando e porque passagem por :quando a unidade ativada (subrotina) necessitar retornar um valor a ser utilizado pela unidade ativadora;
seu uso deve ser cuidadoso.
SUBALGORITMOS (MÓDULOS)ARGUMENTOS
Na escrita de um subalgoritmo, os dados necessários para a resolução do subproblema podem ser informados na declaração do módulo.
Ex: real expoente( real BASE, int FATOR)
resultado ← expoente(NRO, EXP);
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SUBALGORITMOS (MÓDULOS)FUNÇÕES
Sintaxe:tipo_retornado nome_funcao (tipo arg1, tipo arg2,
... , tipo argN)<declaração de variáveis/constantes
locais>inicio
<bloco de comandos>fim
fim-funcao
iniciovar ← nome_funcao(var1, var2, ... , varN);
fim
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SUBPROGRAMA
Um subprograma pode ser ativado em qualquer parte do programa (em algumas linguagens somente depois de definido);
Sua ativação se dá através do uso de seu identificador como uma instrução;
SUBALGORITMOS (MÓDULOS)FUNÇÕES Exemplo:
int Square (int a)inicio
return(a*a);fim
inicioint num;escreva("Entre com um numero: ");leia (num);num <- Square(num);escreva("O seu quadrado vale: ", num);
fim
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SUBPROGRAMAÇÃO Exemplo de aplicação: Fazer um algoritmo para
calcular a combinação (análise combinatória) de N elementos tomados P a P. Sabe-se que isto é possível através da seguinte expressão:
SUBPROGRAMAÇÃO A solução deste problema pelos métodos vistos até
agora (sem o uso da subprogramação) teria N e P como argumentos de entrada e C como argumento de saída;
Seriam necessários os seguintes passos: Calcular o fatorial de N (armazenar numa variável, ex:
FatN); Calcular o fatorial de P (armazenar numa segunda
variável, ex: FatP); Calcular o fatorial de N-P (armazenar numa terceira
variável, ex:FatNP); E finalmente calcular a expressão: FatN/(FatP*FatNP).
SUBPROGRAMAÇÃO
Note que nesta solução teríamos que descrever várias vezes uma mesma sequência de ações que são utilizadas para o cálculo do fatorial de um número;
Esta sequência tem um comportamento padrão.
Suponha que tivéssemos à disposição um procedimento genérico, chamado FAT, para calcular o fatorial de um número qualquer:
.....
SUBPROGRAMAÇÃO
Uma subrotina é um subprograma com variáveis e comandos próprios e que, para ser executada, precisa ser chamada pelo programa principal.
Existem dois tipos de subrotinas: Procedimento (procedure) Função (function)
Diferença entre elas: A função retorna um valor O procedimento não retorna valor
EXERCÍCIOS
1. Crie um programa que leia três números. Para cada número, imprima o dobro. Use uma função que recebe como parâmetro um número inteiro e devolve o seu dobro. O valor calculado deve ser impresso na função principal.
2. Faça um programa receba dois números e execute as seguintes funções:
Verificar se o número digitado é positivo ou negativo. Sendo que o valor de retorno será 1 se positivo, 0 se negativo ou -1 se for igual a 0.
Receber dois números inteiros positivos por parâmetro e retorne a soma dos N números inteiros existentes entre eles.
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EXERCÍCIOS3. Faça uma função que receba por parâmetro dois
valores X e Z. Calcule e retorne o resultado de X^Z para o programa principal. Atenção não utilize nenhuma função pronta de exponenciação.
4. Crie um programa que receba a nota de 10 alunos obtida ao longo do semestre (foram realizadas quatro avaliações). Elabore funções para:
Calcular a média aritmética de todos os alunos; Indicar o aluno que deverá fazer recuperação, ou seja,
aqueles com média inferior a 6. Dica:
Opção 1 – ler as 10 notas dentro a função de média (sejam em variáveis ou vetor);
Opção 2 – criar 10 variáveis no programa principal e passar como argumento;
Opção 3 – ler um vetor de tamanho 10 e passar o vetor como parâmetro para a função.
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