algoritmos e estruturas de dados i – modularização

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Algoritmos e Estruturas de Dados I – Modularização. Profa . Mercedes Gonzales Márquez. Modularização. - PowerPoint PPT Presentation

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PowerPoint Presentation1
Modularização
Sempre é possível dividir problemas grandes e complicados em problemas menores e de solução mais simples. A decomposição de um problema é fator determinante para a redução da sua complexidade.
Um algoritmo que envolve um problema grande pode ser dividido em um algoritmo principal e em diversos subalgoritmos ou módulos, tantos quantos forem necessários ou convenientes.
2
Modularização
O algoritmo principal é aquele por onde começa a execução, e chama, eventualmente, os demais subalgoritmos.
Subalgoritmo é um algoritmo que, geralmente, resolve um pequeno problema, e que está subordinado a um outro algoritmo que solicitará seu acionamento. É possível que um subalgoritmo chame outro subalgoritmo.
3
Se alguma parte ainda permanecer complexa, sub-dividi-la mais.
Analisar o resultado para garantir entendimento e coerência.
4
Dividir problemas grandes em vários problemas menores, de baixa complexidade.
Número pequeno de variáveis
Poucos caminhos de controle (caminhos do início ao fim)‏
Utilizar soluções gerais para classes de problemas ao invés de soluções específicas para problemas particulares.
Reusabilidade
5
Variáveis locais.
Evita a repetição, dentro de um mesmo algoritmo, de uma sequência de ações em diferentes pontos.
6
Variáveis globais e locais
Todo módulo é constituído por um sequência de comandos que operam sobre um conjunto de variáveis que podem ser globais ou locais.
Variáveis globais : Podem ser usadas em módulos internos a outro módulo do algoritmo onde foram declaradas.
Variáveis locais: Só podem ser usadas no módulo do algoritmo onde foram declaradas. Elas não possuem significado fora deste módulo.
7
Variáveis globais e locais
Uma variável local é criada (alocada na memória) no momento em que o sub-algoritmo que a define é chamado.
Uma variável local é liberada da memória no momento em que o sub-algoritmo que a define termina.
Uma variável local somente existe (só pode ser utilizada) dentro do subalgoritmo que a define
8
Caso um mesmo identificador (nome de variável) seja declarado em sub-algoritmos distintos, esses identificadores são considerados distintos entre si (variáveis distintas)‏
O uso de variáveis locais minimiza a ocorrência de “efeitos colaterais” : o programador pode definir e utilizar as variáveis que desejar em um sub-algoritmo sem interferir com outros sub-algoritmos
9
Algoritmo <nome>
Início
Conjunto de ações do algoritmo principal (incluidas as chamadas aos módulos com seus correspondentes nomes)‏
Fim
Quando o nome de um módulo é encontrado, ocorre um desvio no algoritmo principal ou (sub)algoritmo chamador para que os comandos do módulo sejam executados. Ao término do módulo, a execução retornará ao ponto subsequente ao da sua chamada.
10
Parâmetros
Parâmetros são canais pelos quais se estabelece uma comunicação bidirecional entre um subalgoritmo e o algoritmo chamador (algoritmo principal ou outro subalgoritmo).
Os dados são passados pelo algoritmo chamador através de argumentos ou também chamados parâmetros reais, e são recepcionados por meio de parâmetros formais.
11
Parâmetros
Parâmetros Formais: São os nomes simbólicos introduzidos no cabeçalho dos subalgoritmos, usados na definição dos parâmetros do mesmo. Dentro de um subalgoritmo trabalha-se com estes nomes da mesma forma como se trabalha com variáveis locais ou globais.
Parâmetros Reais (ou argumentos):São aqueles que substituem os parâmetros formais quando da chamada do subalgoritmo.
12
Por valor
O argumento ou parâmetro real é avaliado, gerando um valor que é copiado para a variável declarada no módulo (parâmetro formal)‏
Qualquer alteração do parâmetro formal não é "transmitida" para a variável do argumento.
O argumento da chamada (parâmetro real) pode ser uma constante, uma variável ou uma expressão:
5, v1, v1+5-v2
Por referência
- O argumento ou parâmetro real tem que ser uma variável: v1, v2 ...
- A variável do argumento (parâmetro real) é associada com a variável declarada no subalgoritmo (parâmetro formal) durante a execução do subalgoritmo.
- Qualquer alteração da variável do subalgoritmo (parâmetro formal) acontece também na variável do argumento.
- Usaremos a seguinte convenção: o símbolo & indicará a passagem por referência no argumento e * no parâmetro formal.
15
17
Procedimentos
Procedimento:
Um conjunto de ações que não irá devolver valores ao (sub)algoritmo chamador.
Forma geral de um procedimento (sintaxe):
Procedimento <nome>(<parâmetros formais>)‏
Início
Nome_procedimento(argumentos)‏
18
Procedimentos
Algoritmo <nome_algoritmo>
Inicio
Procedimentos – Exemplos simples
Exemplo 1: Faça um algoritmo que dado um valor real global x, chame um procedimento que calcula o quadrado de x.
Algoritmo <Quad>
real: x
Procedimento Quadrado()‏
real: z
Fim
Início
Quadrado()‏
Fim
20
Procedimentos
Exemplo 2 (muito simples com finalidade de explicar a diferença entre variáveis locais e globais) : Faça um algoritmo que use um procedimento para ler o nome de uma pessoa e outro para mudá-lo.
Algoritmo <EscreveNome>
literal: nome
Procedimento le_nome()‏
leia (nome)‏
Fim
21
Procedimentos
Exemplo 3 (muito simples com finalidade de explicar a diferença entre variáveis locais e globais) : Faça um algoritmo que use um procedimento para ler o nome de uma pessoa e outro para mudá-lo (use nome como var local)‏
Algoritmo <EscreveNome>
literal: nome
Procedimento le_nome()‏
leia (nome)‏
Fim
22
Procedimentos
No exemplo 3, a variável global nome e a variável local nome representam posições de memória totalmente diferentes, logo, qualquer mudança no conteúdo da variável local, não afetará o conteúdo da variável global.
23
Funções
Função
Um conjunto de ações cujo objetivo é retornar ao ponto de sua chamada um valor, o qual será associado ao próprio nome que identifica a função. Por isso, as funções podem ser utilizadas em expressões como se fossem variáveis.
O conceito de funções é originário da ideia de função matemática, onde um valor é calculado a partir de outro(s) valor(es) fornecido(s) à função.
O comando retorne explicita qual é o valor a retornar.
24
Funções
Função tipo <nome>(<parâmetros-formais>)‏
Início
Comandos
Fim
onde,
lista-de-parâmetros-formais é a lista das variáveis (com seus tipos) que recepcionam as variáveis fornecidas quando da chamada da função
25
Funções
nome(lista-de-parâmetros-reais)‏ onde,
lista-de-parâmetros-reais é a lista das variáveis que se corresponderão com os parâmetros formais durante a execução da função.
Os parâmetros reais devem concordar em números, ordem e tipo com os parâmetros formais.
Exemplo:
26
Funções
INSTRUÇÃO Retorne
Comando usado apenas nas funções que tem o efeito de parar a execução da função e enviar um valor para o algoritmo chamador. No corpo de instruções da função deve haver, pelo menos, uma instrução Retorne.
Sintaxe:
27
Funções
Exemplo 1: Faça um algoritmo que dado um valor real x, chame uma função que retorne o quadrado de x.
Algoritmo <Quad>
Fim
28
Funções
Ex.2 - Faça uma função para determinar se um número inteiro é par ou não. Utilize esta função para calcular o total de números pares dentre um total de n números inteiros positivos.
Algoritmo <Pares_Impares>
inteiro: n,i,x,somapar
Leia ( x )‏
Fim
29
Funções
Ex.3 - Faça uma função que verifique se um valor é perfeito ou não. Um valor é dito perfeito quando ele é igual a soma dos seus divisores excetuando ele próprio (Ex. 6´é perfeito, 6=1+2+3, que são seu divisores). A função deve retornar um valor booleano.
Função logico perfeito (inteiro: num)‏
inteiro:soma,i
Início
se (mod(num,i)=0)‏
soma←soma+i
retorne(1)‏
senão
retorne(0)‏
Fim
30
Funções
Ex.4 - Faça uma função que recebe a idade de uma pessoa em anos, meses e dias e retorna essa idade expressa em dias. Assume que os meses tem 30 dias.
Função inteiro idadedias(inteiro:anos, meses,dias)‏
retorne(diast)‏
Fim
31
Funções
Ex.5 - Faça uma função para calcular o máximo divisor comum (MDC) de dois números dados como parâmetros. Sabe-se que o MDC tem as seguintes propriedades :
MDC(x,y)=MDC(x-y,y), se x>y
MDC(x,y)=MDC(y,x)‏
MDC(x,x)=x
MDC(3,1)=MDC(2,1)=MDC(1,1)=1
32
Funções
Inicio
retorne(x)‏
fim
33
Funções
Ex.6 –Fazer uma função que transforme horas, minutos e segundos em segundos. Ex. 2 hr 40 min 10 seg -> 9610 segundos.
Fazer um algoritmo que:
Leia um conjunto de dados de empregado contendo, o número de um empregado, a hora de início (horas, minutos e segundos) e hora de término de uma determinada tarefa. A entrada de dados finalizará quando o número do empregado for negativo;
Calcule, para cada empregado, a duração da tarefa que ele executou, num mesmo dia, utilizando o módulo anteriormente definido;
Escreva, para cada empregado, o seu número e a duração de sua tarefa em horas, minutos e segundos.
34
Funções
Ex.7 - Escrever uma função que receba dois números inteiros positivos, e determine o produto dos mesmos, utilizando o seguinte método de multiplicação.
Dividir, sucessivamente , o primeiro número por 2, até que se obtenha 1 como quociente;
Paralelamente, dobrar, sucessivamente, o segundo número;
Somar os números da segunda coluna que tenham um número ímpar na primeira coluna. O total obtido é o produto procurado.
Exemplo:
Fim
36
Funções
Ex.8 - Faça um algoritmo que leia n pontos no plano e determine se os pontos estão dentro, fora ou sobre uma circunferência de raio R e centro em (h,k).
37
Funções e Procedimentos
Ex.9 - Foi realizada uma pesquisa de algumas características físicas de 50 habitantes de uma certa região. De cada habitante foram coletados os seguintes dados: sexo, cor dos olhos (azuis, verdes ou castanhos), cor dos cabelos (louros, pretos ou castanhos) e idade. Faça um procedimento que leia esses dados em um vetor de registro. O vetor de registro deve ser enviado por referência.
Procedimento leia (habitante:*dados[50])‏
inteiro: i
leia(dados[i].idade)‏
Nota: No algoritmo principal deve ser definido o tipo habitante.
38
Funções e Procedimentos
Faça um procedimento que receba o vetor de registro definido no exercício anterior, por referëncia, e retorne também por referëncia: a maior idade entre os habitantes e a quantidade de individuos do sexo feminino cuja idade está entre 18 e 35 (inclusive) e que tenham olhos verdes e cabelos louros.
Procedimento informacoes(habitante:&dados[50], inteiro:&maioridade,&soma)‏
inteiro: i
se (dados[i].idade>maioridade)‏
maioridade ← dados[i].idade
se (dados[i].sexo=“F” e dados[i].idade>=18 e
dados[i].idade<=35 e dados[i].cor_olhos=“verdes” e
dados[i].cor_cab=“louros”)‏
Funções e Procedimentos
Ex.10. Determinar os números inteiros, menores que 50.000.000 que são capícuas. Capícuas são números que têm o mesmo valor se lidos da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Exemplo: 44, 232, 1661, etc.
Deverão ser escritos os seguintes algoritmos:
Um módulo principal
Uma função que calcule quantos algarismos tem um determinado número inteiro
Uma procedimento para separar um número em n algarismos
Uma procedimento para formar o número na ordem inversa
40
Funções e Procedimentos
Ex.11. Fazer uma função que, dado um número inteiro N, retorne a soma dos divisores deste número, exceto ele próprio. Fazer um algoritmo que, utilizando a função anterior, determine e escreva todos os pares de números amigos em um intervalo ´[A,B]. Os valores de A e B (A<B), inteiros maiores que zero , deverão ser lidos.
Dois números inteiros M e N são amigos se a soma dos divisores de M, excluindo M, é igual a N e a soma dos divisores de N, excluindo N, é igual a M.
Antes de se elaborar um algoritmo para este problema, algumas observações se fazem necessárias:
Se um número inteiro X possui um divisor Y menor que sua raiz quadrada, o quociente da divisão de X por Y será maior que a raiz quadrada de X e será, também, um divisor de X. Exemplo: X=64 Y=4, X/Y=16>sqr(64) e é, também, divisor de 64.
Se o número inteiro X possuir raiz quadrada exata, ela será naturalmente um divisor de X.
41
Funções
si ← soma_div(i)
escreva (i,si)
fim se
fim se
Funções e Procedimentos
Ex.12. Segundo a conjectura de Goldbach, qualquer número par, maior que 2, pode ser escrito como a soma de dois números primos. Ex. 8=3+5, 16=11+5, 68=31+37, etc.
Dado um conjunto de números inteiros positivos pares, fazer um algoritmo que calcule, para cada número, um par de números primos cuja soma seja igual ao próprio número. Adotar como flag um número negativo. Para verificar se um número é primo, fazer uma função que deverá retornar em uma variável lógica o valor verdadeiro, se o número for primo, e falso, em caso contrário.
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Funções
se (primo(i) e primo (par-i)) então
escreva (i, par-i)
Funções e Procedimentos
Ex.13.Escreva um algoritmo que leia as medidas dos tres lados a, b e c de um paralelepípedo, calcule e escreva o valor da sua diagonal.
L=sqr(a2+b2)
D=sqr(L2+c2)
retorne(hip)
fim
Início
Funções e Procedimentos
Ex.14.Escreva um algoritmo que leia uma sequência de 100 números e os armazene em um vetor. Depois deve ser lida uma subsequência de 5 números. Desenvolva um módulo para verificar se a subsequência aparece completa e na mesma ordem em algum ponto do vetor, caso ocorra informar a primeira posição do vetor onde a subsequência ocorre.
Exemplo:
Sequência de 100 números
5 5 7 4 6 1 0 2 5 7 4 8 9 1 3 5 7 9 1 2 2 4 5 7 6 7 8 9 …
Subsequência
Resposta: Subsequência ocorre a partir da posição 9
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Inteiro: i,j
j ←1
Enquanto (j<=4 & V[i+j]=S[j+1]) faça
j←j+1
pos ←i
Retorne (1) /*se os elementos de S forem diferentes faça i←i+j para buscar outra subsequencia*/
Fim se
Fim se
Fim para