programa nacional para as alterações climáticas versão para discussão pública
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Programa Nacional para as
Alterações Climáticas
Versão para Discussão Pública
O PNAC - fase de discussão O PNAC - fase de discussão públicapública
A decorrer até 15 de Fevereiro de 2002
Aberta às iniciativas que vierem a ser tomadas pela sociedade civil
Contará com acções orientadas para garantir uma intervenção alargada e participativa, incluindo sessões públicas em Lisboa, Porto e Évora
O PNAC - oportunidade da sua O PNAC - oportunidade da sua apresentaçãoapresentação
Confirmação científica dos riscos associados ao aquecimento global (IPCC, 3º Relatório)
Reafirmação do papel atribuído ao Protocolo de Quioto (Bona, Marraquexe, 2001)
Assimilação pelo Conselho de Gotemburgo (2001) do pilar ambiental na estratégia de desenvolvimento sustentável da UE
As alterações climáticas como temática fundamental do 6º Programa de Acção Comunitária em matéria de Ambiente
O PNAC - enquadramento e O PNAC - enquadramento e acções futurasacções futuras
Ratificação efectiva do Protocolo de Quioto em 2002 (Cimeira de Joanesburgo)
Assimilação do PNAC pelos agentes económicos nacionais
Avaliação dos impactes associados às Políticas e Medidas sectoriais e sua prioritização, tendo em vista a evolução dos trabalhos em 2002
O PNAC - projecto e conteúdoO PNAC - projecto e conteúdo Realizado sob orientação da Comissão para as
Alterações Climáticas (RCM nº 72/98) Desenvolvido por uma equipa de projecto
envolvendo o CEEETA e a FCT/UNL, sob coordenação da DGA
Envolvimento activo de um conjunto alargado de áreas governativas e da Administração
Constituído por 2 volumes, acessíveis em http://www.dga.min-amb.pt
PNAC propriamente dito Estudos de base para a fundamentação do
Programa
Programa Nacional para as
Alterações Climáticas
Versão para Discussão Pública
O PNAC - ObjectivosO PNAC - Objectivos1. Quantificar o esforço de redução de emissões
para cumprimento dos compromissos assumidos;2. Identificar as responsabilidades sectoriais em
termos de emissões de GEE;3. Apresentar o conjunto de PeM (inter)sectoriais
para controlo e redução de GEE, e respectivos instrumentos, no curto, médio e longo prazos;
4. Evidenciar os princípios e condições de política que promovam a sua implementação;
5. Identificar a participação do país nos mecanismos de flexibilidade preconizados no Protocolo de Quioto;
6. Definir o seu sistema de monitorização e revisão.
O PNAC - PrincípiosO PNAC - Princípios
1. A importância da adopção de uma resposta nacional aos compromissos de redução das emissões de GEE;
2. Envolvimento de todos os sectores e agentes da economia no esforço nacional de redução das emissões;
3. Salvaguarda e reforço da competitividade da economia portuguesa, promovendo a inclusão social e reduzindo os riscos para a saúde pública;
4. Identificação de PeM integradas, coerentes e economicamente eficientes;
5. Perspectiva de longo prazo (para além do primeiro período de cumprimento (2008-2012)).
O PNAC - MetodologiaO PNAC - Metodologia
Cenário sócio-económico de referência
+ 46% de emissões de CO2e ?
CompromissosQuioto/UE
+27% de CO2e
Esforço de redução11,3 Tg de CO2e ?
Políticas e medidas
Instrumentos de mercado
1990a
2008-2012
O PNAC - conteúdoO PNAC - conteúdo Enquadra a problemática do cumprimento do
Protocolo de Quioto Estima o esforço de redução de GEE para o primeiro
período de cumprimento (2008-2012) Inventaria Políticas e Medidas (PeM) e instrumentos
pertinentes Reflecte sobre o impacto das PeM decorrentes da
política da UE Define a estratégia de trabalho para 2002 Cria uma base de trabalho para o diálogo com os
agentes económicos
O PNAC - O PNAC - O esforço de reduçãoO esforço de redução
Emissões de GEE em Portugal
Tg CO2 eq.
50
60
70
80
90
100
1990 1995 2000 2005 2010
Meta Quioto (a)
Portugal (a)
11,3 Tg de CO2e
O PNAC - O PNAC - As emissões por fonteAs emissões por fonte
Emissões de GEE por categoria de fonte emissora
0
30
60
90
1990 1995 2000 2010
Tg CO2 eq.
1. Energia
2. Processos industriais
3 e 7. Solventes e outros
4. Agricultura
6. Resíduos
O PNAC - O PNAC - o crescimento das o crescimento das emissões por sectoremissões por sector
Evolução das emissões de GEE entre 1990 e 1999 por sub-sector energético
0 5 10 15 20 25
Oferta de energia(b)
Indústria
Transportes
Outros sub-sectores (a)
Tg CO2 eq.
1990
1999+22%
+67%
+15%
+58%
Políticas e Medidas (PeM)Políticas e Medidas (PeM)
Políticas e Medidas Internas
Bloco imediato Bloco adicional
Medidas já adoptadas ou planeadas, mas cujos efeitos não estão incluídos no cenário de referência
PeM e instrumentos (de curto, médio e longo prazos) novos e adicionais, com o objectivo de maximizar a redução das emissões de GEE
PeM – PeM – Oferta de energiaOferta de energiaTg CO2e
0,30,45 – 0,9
2,9
n.d.
2,9
n.a.
Bloco adicional
Me1: Eficiência energética no sector electroprodutorMe2: CogeraçãoMe3: Aplicação dum programa de gestão da procuraMe4: Eficiência energética e controlo das emissões nas actividades de refinação e armazenagem de combustíveis.Me5: Substituição de combustíveis e centraisMe6: Aceleração da liberalização dos mercados internos da electricidade e do gás
Tg CO2e
3,3–4,1
0,7
Bloco imediato
Electricidade produzida a partir de fontes renováveis de energia
Eficiência energética no sector electroprodutor
PeM – PeM – IndústriaIndústria
Bloco imediato
Controlo das emissões na fonte (POE)
Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos (POE)
Tg CO2e
0,6
0,11
Bloco adicional
Mi1: Redução de emissões nos sectores industriais de grande intensidade carbónicaMe2: Redução de emissões nas PMEMi3: Serviços de energia
Tg CO2e
n.d.
n.d.
0,3 – 0,7
PeM –PeM – Transportes Transportes
Bloco imediato
Revisão do Imposto Automóvel
Criação de um Imposto único sobre a Circulação Automóvel
Plano da Rede Nacional de Plataformas Logísticas
Tg CO2e
1,5 - 1,9
n.d.
n.d.
Bloco adicional
Mt1: Redução das emissões específicas de CO2 dos automóveisMt2: Desincentivo à utilização do carro particular através do aumento do preço de combustíveisMt3: Transferência modal do rodoviário para o ferroviárioMt4: Mix de medidas de gestão de tráfegoMt5: Redução do transporte em vazioMt6: Transferência modal do rodoviário para o ferroviário
Tg CO2e
0,4
0,2 –0,3
n.d.
1,2
0,2
0,3-0,7
PeM –PeM – Doméstico e Serviços Doméstico e Serviços
Bloco imediato
Programa E4- Água Quente Solar- ...Programa Nacional para a Eficiência Energética nos Edifícios (PNEEE)
Tg CO2e
0,5
n.d.
Bloco adicional
Mds1: Propostas para integração no âmbito das acções do PNEEEMds2: Disseminação de informação, às empresas do sector dos serviçosMds3: (In)formação dos agentes de política e do público em geralMds4: Revisão das deduções à matéria colectável em sede de IRSMds5: Procura pública e especificação de equipamentos
Tg CO2e
0,3
n.d.
n.d.
0,01
n.d.
PeM –PeM – Florestas Florestas
Bloco imediato
Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa
Tg CO2e
n.d.
Bloco adicional
Mf1: Redução dos incêndios florestaisMf2: Eficácia e eficiência da exploração e gestão florestalMf3: Promoção da investigação sobre sumidouros de carbonoMf4: Actuação no âmbito do ciclo de vida dos produtos da floresta
Tg CO2e
n.d.
2,2
n.d.
n.d
PeM – PeM – ResíduosResíduos
Tg CO2e
1,2
Bloco adicional
Mr1: Aproveitamento do biogás para produção de calor e electricidade a partir de sistemas colectivos para valorização e tratamento de resíduos pecuários
Tg CO2e
0,4
n.d.
Bloco imediato
Plano de Acção para os Resíduos Sólidos Urbanos Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares Plano Estratégico para a Gestão dos Resíduos Industriais Aplicação da Directiva Aterros Aplicação Dir. IPPC sector pecuária
PNAC – notas finaisPNAC – notas finais1. A necessidade de adopção de uma estratégia nacional
de mitigação de emissões de GEE;2. O PNAC deverá ser objecto de monitorização
contínua;3. Consequências negativas para o país do não
cumprimento dos objectivos de redução;4. Considera-se ser possível cumprir as metas de redução
com recurso apenas às políticas e medidas internas;5. Necessidade de afectação do esforço de redução de
emissões entre os diferentes sectores da economia; 6. Os instrumentos económicos e fiscais e o incentivo à
cooperação e negociação entre os agentes são assumidos como vectores estruturantes do PNAC.
O PNAC O PNAC algumas tarefas previstas para 2002algumas tarefas previstas para 2002
Caracterização das PeM e instrumentos associados no que se refere a impactos no controlo e redução de emissões de GEE e respectivos custos marginais;
Estimativa do potencial técnico-económico de redução de emissões, considerando a melhor tecnologia disponível e as melhores práticas;
Avaliação da possibilidade de mobilização de fundos comunitários para cofinanciamento de medidas de redução de emissões de GEE;
Avaliação do contributo da participação das empresas portuguesas nos instrumentos de mercado do Protocolo de Quioto.
PNAC – a equipa de projectoPNAC – a equipa de projecto
CEEETAÁlvaro Martins (coordenador)Manuel Fernandes
FCT-UNLJúlia SeixasSandra MartinhoFilipe Moura
PNAC - contactosPNAC - contactos
[email protected]://www.dga.min-amb.pt
CEEETA – Álvaro [email protected]
UNL – Júlia [email protected]
Programa Nacional para as
Alterações Climáticas
Versão para Discussão Pública