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Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura Ementas 2011.2 Questões da Crítica Literária e Poesia Alberto Pucheu Memória e Literatura Angélica Soares Obra e Arte: Linguagem e Verdade Antônio Jardim A Controvérsia do Fragmento Eduardo Portella Textos Psicanalísticos Flavia Trocoli A crítica do poema João Camillo Penna Violência simbólica e estratégias de dominação Helena Parente Cunha História, mundo e Sentido das obras de arte Manuel de Castro Literatura, imagem e mídia Martha Alkimin

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Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura Ementas 2011.2

Questões da Crítica Literária e Poesia Alberto Pucheu Memória e Literatura Angélica Soares Obra e Arte: Linguagem e Verdade

Antônio Jardim A Controvérsia do Fragmento Eduardo Portella Textos Psicanalísticos

Flavia Trocoli A crítica do poema João Camillo Penna Violência simbólica e estratégias de dominação Helena Parente Cunha História, mundo e Sentido das obras de arte Manuel de Castro Literatura, imagem e mídia Martha Alkimin

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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: FIGURAS CONTEMPORÂNEAS DO CRÍTICO Prof.: Alberto Pucheu

Siape: 1361618 Código: LEL813

PERÍODO: 2011.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado Área de Concentração/Linha de Pesquisa: HORÁRIO: 5ª feira-14:00h às 16:30h TÍTULO DO CURSO: Questões da Crítica Literária e Poesia Ementa:. :.O curso partirá de colocações pontuais, porém reveladoras, de alguns dos mais importantes críticos brasileiros das últimas décadas, como Antonio Candido, Silviano Santiago e Leyla Perrone-Moisés, para dar visibilidade a uma autocompreensão que permanece na própria crítica de se colocar como um discurso “sombreado” ou “rebocado” pelo da literatura. Buscando outra possibilidade de crítica, ou seja, buscando indicações de uma crítica que se entenda ela mesma por poética ou filosófica, recorrer-se-á,entre os franceses, a Baudelaire e Deleuze e, entre os brasileiros, depois de salientar que Euclides da Cunha já assinalou “os escrúpulos assombradiços da crítica literária”, ao texto inaugurador entre nós de uma demanda por uma crítica que se queira ela mesma literária, de Eduardo Portella, chegando à obra recente de Roberto Corrêa dos Santos, em que o poema contemporâneo, o “quase poema” ou “poema expandido” é entendido enquanto o “ensaio teórico-crítico-experimental”. Recorreremos ainda a outros filósofos e críticos, como Giorgio Agamben e Antonio Cicero.

Pré-requisito: Bibliogafia: AGAMBEN, Giorgio. Estâncias. Trad. por Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. BAUDELAIRE, Charles. A Arte Filosófica. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995 Richard Wagner e Tannhäuser em Paris. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995. Salão de 1859. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995. Salão de 1846. . In:Poesia e Prosa.Edição organizada por Ivo Barroso. In:Poesia e Prosa. Edição organizada por Ivo Barroso. . In:Poesia e Prosa.Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1995. Exposição Universal (1855). CANDIDO, Antonio. Esquema de Machado de Assis. In:Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004 Estouro e Libertação. In:Brigada Ligeira.. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004. Ironia e Latência. In:O Albatroz e O Chinês. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004. CICERO, Antonio. A Cidade e Os Livros. São Paulo: Editora Record, 2002. Finalidades sem Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Guardar. São Paulo: Editora Record, 1996. O Mundo desde O Fim. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. CUNHA, Euclides da. Castro Alves e seu Tempo. In:Euclides da Cunha; obra completa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora, 1966. Correspondência de Euclides da Cunha. Organização de Walnice Nogueira Galvão e Oswaldo Galotti. São Paulo: Edusp, 1997. DELEUZE, Gilles. Carta a um crítico severo. IN:Conversações. Tradução por Peter Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Leminski, O Samurai Malandro, In:Inútil Poesia, São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PORTELLA, Eduardo. Confluências; manifestações da consciência comunicativa. Rio de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro, 1983. Dimensões I. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1971. (quarta edição). Dimensões II. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1959. Fundamento da Investigação Literária. Rio de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro, 1974. SANTIAGO, Silviano. Nas Malhas da Letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. Uma Literatura nos Trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. SANTOS, Roberto Corrêa dos. O livro fúcsia de Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Otti Editor, 2001. Luiza Neto Jorge, códigos de movimento. Rio de Janeiro: Ang Editora, 2004. Talvez Roland Barthes em teclas: anotações de teoria da arte. Vitória: Editora Aquarius, 2005. Primeiras convulsões: últimas notas sobre o Grande Vidro. Vitória: Aquarius, 2006. (havendo uma Série 25/25 especial composta de Zeugma Livro dos rastros O que você sabe sobre a dor – sentenças impulso para a construção de obras artísticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Otti Editor, 2008. Tecnociências do poema: arte e transmitância. Rio de Janeiro: Elo, 2008.

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DISCIPLINA: TEXTO E IMAGEM PROFESSOR: Angélica Soares

CÓDIGO:LEL882

PERÍODO: 2011.2 NÍVEL: Mestrado e Doutorado

PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária; Poética; Literatura Comparada

HORÁRIO: 3ª feira, das 14h às 16h30min TÍTULO DO CURSO: MEMÓRIA E LITERATURA EMENTA: Volta-se este curso para a natureza ilimitável da memória que, sendo assim, torna improcedente: fragmentar o tempo em momentos estanques (exclusivamente presente, passado e futuro); demarcar fronteiras entre percepção e imaginação, realidade e ficção; separar lembrança e esquecimento; limitar o sujeito da recordação a uma concepção fechada e individualizadora e dissociar tempo e espaço. Estas questões serão discutidas em diálogo com as propostas de continuidade temporal bergsoniana, com a dialética bachelardiana da duração, com a ênfase dada por Halbwachs ao caráter coletivo da memória e com os signos deleuzianos da recordação. São previstas leituras críticas de textos memorialísticos em prosa e verso. Pré-requisito: Não há Bibliografia: ARRIGUCCI JÚNIOR, Davi. Móbile da memória. In: ---. Enigma e comentário. São Paulo,

Cia da Letras, 1987. p. 67-111. BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. Trad. Marcelo Coelho. São Paulo, Ática, 1988. BERGSON, Henri. Matéria e Memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Trad.

Paulo Neves da Silva. São Paulo, Martins Fontes, 1990. BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos. 2. ed. São Paulo, T.A. Queiróz / Ed.

Univ. de São Paulo, 1987. BRANCO, Lúcia Castello. A traição de Penélope. São Paulo, Anablume, 1994. CHAUÍ, Marilena. Os trabalhos da memória. In: BOSI, Ecléa. Memória e sociedade; lembranças de velhos. 2 ed. São

Paulo, T.A. Queiroz / Ed. da USP, 1987. p. XVII – XXXII. DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet & Roberto Machado. Rio de Janeiro, Forense –

Universitária, 1987.

HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris, Presses Universitaires de France, 1952.

_____________________. A memória coletiva. Trad. Laurent Leon Schaffter. São Paulo, Vértice, 1990.

JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensamento poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005. NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Trad. Yara Aun Khoury.

Projeto história, São Paulo, 10: p. 7-28, 1993. NOVAES, Adauto. Sobre tempo e história. In: ---; org. Tempo e História. São Paulo, Companhia

das Letras: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. p. 9-17. SOARES, Angélica. Transparências da memória / estórias de opressão: diálogos com a poesia

contemporânea de autoria feminina. Florianópolis. Ed. Mulheres, 2009. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. 2. ed. Trad. Haiganuch Sarian. Rio

de Janeiro, e Terra, 1990.

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DISCIPLINA: OBRA E ARTE: LINGUAGEM E VERDADE PROFESSOR: Antonio Jardim Siape: 0363471

CÓDIGO: LEL857

PERÍODO: 2011/2

NÍVEL: Mestrado/Doutorado

PROGRAMA: Ciência da Literatura ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada

HORÁRIO: 3ª feira – 14:00h às 16:30h EMENTA: ESTABELECIMETO DA RELAÇÃO ENTRE REAL, LINGUAGEM E SENTIDO ARTICULANDO ESSAS NOÇÕES A PARTIR DAS OBRAS: LÓGICA DO SNETIDO DE GILLES DELEUZE E A LINGUAGEM DE MARTIN HEIDEGGER

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: DELEUZE, Gilles. 1974. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva. HEIDEGGER, M. A caminho da linguagem. Vozes. Petrópolis: 2003.

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PROGRAMA: de Pós-Graduação em Ciência da Literatura DISCIPLINA: FRONTEIRAS IMAGINADAS Prof.: Eduardo Portella

Siape: 0368780 Código: LEL893

PERÍODO: 2° semestre de 2011

NÍVEL:, Doutorado e Mestrado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: HORÁRIO: 2ª-feira, 14h – 17h TÍTULO DO CURSO: A CONTROVÉRSIA DO FRAGMENTO Ementa: O todo do fragmento. Os pedaços inteiros. A denegação absoluta do fragmento. A fragmentariedade moderna. Os fragmentos completos.

Pré-requisito: diploma de graduação em Letras ou áreas afins. A inflexão individual do docente, a relação aluno-professor distinguirá os níveis do curso.

Bibliografia: Segue posteriormente.

Obs.: Curso ministrado no Colégio do Brasil Rua Gago Coutinho n° 59 – Laranjeiras – Rio de Janeiro Secretária Iuara Bertholdo dos Santos Telefone: (21) 2558-9382 E-mail: [email protected]

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PROGRAMA: Ciência da Literatura DISCIPLINA: TEXTOS PSICANALÍSTICOS Prof.: Flavia Trocoli Xavier da Silva

Siape: 0860860 Código:LEL883

PERÍODO: 2011-2 NÍVEL: Mestrado/ Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: HORÁRIO: 3ª Feira – 10:30h às 13:00h TÍTULO DO CURSO:

Ementa: Em "A imagem de Proust", Benjamin dirá das inscrições deixadas pelo tempo sem que nós, os proprietários, estivéssemos em casa. No despertar, no começo da mentira, no começo do amor e no começo da da vocação, o sujeito da consciência não está lá. Se não há lembrança, como inscrever o sujeito em ausência? Propondo-se a ler detidamente o romance A prisioneira, de Marcel Proust, a disciplina parte da da hipótese segundo a qual na construção da cena do ciúme o sujeito pode jogar com a sua ausência, que, em um primeiro momento, é encoberta pela ilusão de controle e de posse e, em seguida, é corroída, pela cenada escrita, em que o narrador destitui-se desse saber e passa, ele também, para aquilo que não saberemos nunca. Entre os vários eus do narrador e entre as várias Albertines, pequenos vácuos, erosões de sentido, despersonalizações, pois Albertine é subtraída de seus atributos particulares para se tornar “uma grande deusa do Tempo”, aquela que força o narrador a explorar o passado.

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: BENJAMIN, Walter. A imagem de Proust. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução: Sergio Paulo Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. BLOMM, Harold. Proust: a verdadeira crença do ciúme sexual. In: O Cânone Ocidental: os Livros e a

Escola do Tempo (1994). Tradução: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

DELEUZE, Giles. Proust e os signos. Tradução: Antonio Carlos Piquet e Roberto Machado. 2 ed.. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. GENETTE, Gérard. O discurso da narrativa. Tradução: Fernando Cabral Martins. Lisboa: Veja, 1995. Proust palimpsesto. In: Figuras. São Paulo: Perspectiva. PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Tradução: Mario Quintana. 3 ed. São Paulo: Globo, 2006. (fragmentos selecionados) À sombra das raparigas em flor. Tradução: Mario Quintana. . São Paulo: Globo, 1996. (fragmentos selecionados) A prisioneira. Tradução: Manuel Bandeira e Lourdes Sousa de Alencar. 13 edição. São Paulo: Globo, 2002. A fugitiva. Tradução: Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Globo, 1995. (fragmentos selecionados) SPITZER, Leo. Le style de Marcel Proust. Études de style. Traduit par: Éliane Kaufholz, Alain Coulon et Michel Foucault. Paris: Gallimard. TADIÉ, Jean-Yves. Proust et le Roman. Paris, Gallimard, 1971.

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PROGRAMA: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura DISCIPLINA: OBRA, INTERPRETAÇÃO E ÉTICA Prof.: João Camillo Penna Siape: 1311027 Código: LEL 862

PERÍODO: 2011.2 NÍVEL: Mestrado e

doutorado Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Literatura Comparada, Teoria Literária, Poética HORÁRIO: terça-feira, 14:00-16:30 h TÍTULO DO CURSO: A crítica do poema Ementa: A poesia moderna se enuncia sob o nome de uma crise. Esse “discurso da crise” consiste, segundo Marcos Ciscar, no posicionamento da poesia (e da literatura em geral) como reação ao advento da sociedade de massas, do número ou da estatística. Paulo Franchetti, fazendo um balanço da poesia brasileira pós-1945, identifica um nó análogo, como crise do público, ou “morte da comunicação”, enunciado por João Cabral. Este divórcio entre poesia e público determinará, no mapeamento de Franchetti, diversos modos de recuperação ou integração dos meios de comunicação ou da vida cotidiana na poesia. Uma maneira de retomar essa discussão sobre a tópica da crise do poema, e da conseqüente crise da crítica do poema, é repensar os termos da relação entre política e poesia (ou literatura). Partamos, em primeiro lugar, da hipótese de que a crise da poesia contém o seu inverso: o programa da superação da crise. Observe-se por exemplo, no primeiro “Programa Sistemático” do idealismo alemão, assinado tudo indica por Hölderlin, Hegel e Schelling, a determinação de um horizonte político para a poesia, com a exigência de ela propor uma “nova mitologia” como “religião sensível” para a “grande massa”. É em oposição a este horizonte, que Walter Benjamin, em seu estudo sobre a poesia de Hölderlin, falará de uma “deposição do mitológico”. Neste sentido podemos dizer que a desmitologização é a pauta moderna da poesia na medida em que se define como “crime” a sua falta de popularidade ou a sua irrelevância econômica, como sinal de seu martírio. O que indicia quem sabe uma (outra?) espécie de mitologia. Que papel terá nesse jogo a adoção de novas mídias como programa de popularização, democratização, ou atualização à vida moderna? A que políticas pode pleitear a poesia a partir de um horizonte de crise da política, que é nosso? Neste curso procuraremos ler os impasses políticos traçados nas obras críticas de Hölderlin, Baudelaire, Mallarmé, Drummond, com o intuito de fornecer elementos para a crítica do poema. Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: Baudelaire, Charles. Oeuvres complètes I e II. Paris: Bibliothèque de la Pléiade, 1975, 1951.

Benjamin, Walter. “Deux poèmes de Friedrich Hölderlin”. Oeuvres I.. Trad. Maurice Gandillac, Rainer Rochlitz e Pierre Rusch. Paris: Galliard/Folio, 2000. Tradução inédita, na forma de esboço, de Susana Kampff Lages: “Dois poemas de Friedrich Hölderlin”.

Camilo, Vagner. Drummond: da Rosa do Povo à Rosa das Trevas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

Ciscar, Marcos. Poesia e crise. Ensaios sobre a “crise da poesía”. como topos da modernidade. Campinas: Editora Unicamp, 2010.. Florianópolis: Editora UFSC, 2010.

De Man, Paul. “Criticism and Crisis”. Blindness and Insight. Essays in the Rhetoric of Contemporary Criticism. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1983.

Drummond, Carlos Drummond. Confissões de Minas. Prosa seleta. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2003.

Drummond, Carlos Drummond. Passeios na Ilha. Prosa seleta. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2003.

Franchetti, Paulo. “Pós-tudo: A poesía brasileira depois de João Cabral”. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.

Hölderlin, Friedrich. Hölderlin & Beaufret. Observações sobre “Édipo”. Observações sobre “Antígona”. Trad. Pedro Sussekind e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.

Lacoue-Labarthe, Philippe. A Imitação dos modernos. Figueiredo, Virginia de Araujo e Penna, João Camillo (orgs.) Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

Lacoue-Labarthe, Philippe. Musica Ficta (Figures de Wagner). Paris: Christian Bourgois Editeur, 1991.

Mallarmé, Stéphane. Divagações. Trad. Fernando Scheibe. Florianópolis: Editora UFSC, 2010.

Mallarmé, Stéphane. Rabiscado no teatro. Trad. Thomas Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: LITERATURAS E QUESTÕES DE GÊNERO Prof.: HELENA PARENTE CUNHA

Siape: 0369605 Código: LEL837

PERÍODO: 2º semestre de 2011 NÍVEL: Mestrado/ Doutorado

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Imaginários Culturais HORÁRIO: 3ª-feira - 14.00 h – 16:30 h

TÍTULO DO CURSO: Violência simbólica e estratégias de dominação Ementa: A violência simbólica e as relações de poder que instituíram, além das assimetrias de gênero, outras modalidades de dominação. O desejo de liberdade na pós-modernidade líquida em referência ao bem -estar da civilização. Em tempo de globalização, debate sobre questões pós-modernas e processos de hibridação na América Latina. Pré-requisito: NÃO HÁ

Bibliogafia: BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. - BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 - BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13ª Ed. Rio de Janeiro, Bertrand, 2010 - BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand, 1999. - CANCLINI, Nestor Garcia.Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

- CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2000.

- FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. - FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 2002 - PARENTE CUNHA, Helena (Coord.). Coordenação e organização. Violência simbólica e as estratégias de dominação: Produção poética de autoria feminina em dois tempos. Rio de Janeiro: Editora da Palavra e Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura, Faculdade de Letras, UFRJ, 2011.

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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA DISCIPLINA: POESIA: SAGRADO E MITO Prof.: Manuel de Castro

Siape: 6371511 Código: LEL859

PERÍODO: 2º semestre de 2011 NÍVEL: MESTRADO/DOUTORADO

Área de Concentração/Linha de Pesquisa: HORÁRIO: 5ª feira – 10:30h às 13:00h TÍTULO DO CURSO: História, mundo e Sentido das obras de arte Ementa: Como se diferenciam história, historiografia e época? Quando a história é um acontecer poético? Literatura como obra de arte. Obra de arte e realidade: a interligação de história e memória, de linguagem e mundo, de verdade e sentido. 2. Arte: crítica e representação, história e sistema. Obra de arte: cultura, mito, história. 3. Qual a finalidade do ensino e do aprendizado das histórias das obras de arte? Aprendizado e aprendizagem. Há o aprender sobre, o aprender algo e o aprender com. Qual o lugar do aluno/leitor, do autor, da obra, da época nas histórias e no ensino da literatu- ra e das artes?

Pré-Requisito: BIBLIOGRAFIA: Bibliografia (bibliografia para cada tópico será indicada) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. Rev. In: Tempo Brasileiro. ROSA, Guimarães. Conto “O espelho”, em Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.PLATÃO. Diálogo: Fedro. Diferentes traduções. HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. S. Paulo: Edições 70, 2010.

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TÍTULO DO CURSO: Literatura, imagem e mídia

Bibliografia inicial:

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade do consumo. Lisboa, Edições 70, 2003.. ______. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. ______. Senhas. Rio de Janeiro: Difel, 2001. ______. A troca impossìvel. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. BENJAMIN, Walter.”Pequena história da fotografia”. In: Magia e técnica, arte e política. Obras Escolhidas. São Paulo:Brasiliense. 1990. BARTHES, Roland. A câmara clara. Notas sobre a fotografia.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. CALVINO,Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Cia das Letras, 2001. JAMESON,Frederic. Espaço e imagem. Rio de Janeiro: Ed UERJ, 1994. MITCHELL, W.J.T. The language of images. Chicago and London: Chicago UP., 1974. NOVAS, Adaudo. O olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1990. PARENE, André. Imagem máquina. A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:Editora 34, 1999. SIBILA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2008. __________. O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Relume- Dumará, 2002. SCHOLLHAMER, K. E. Além do visível: o olhar da literatura. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. SCHMIDT, S. Construtivismo na pesquisa da mídia: conceitos, críticas, conseqüências. Palavra, Rio de Janeiro, PUC-RJ, n.2, p.111- 137,1994. WELSCH, Wolfgang. Estetização e estetização profunda: ou a respeito da atualidade da estética nos dias de hoje. Tradução: Álvaro Valls. Porto Arte , Porto Alegre, UFRGS, n.9, p.7 –22, 1995.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA: DISCIPLINA: ARTE E REPRESENTAÇÃO NA MODERNIDADE Prof.: Martha Alkimin Siape: 1220553 Código: LEL 812 PERÍODO: 2011/2 NÍVEL: Mest./Dout. HORÁRIO: 2ª feira - 10:30h às 13:00h

Ementa: O curso pretende discutir as atuais condições da representação literária no contexto da cultura da imagem e da mídia, ou das chamadas “sociedades midiaculturais”. Essas novas configurações impõem a necessidade de um reexame crítico dos valores políticos e éticos presentes na cena contemporânea, assim como uma indagação sobre a relação entre o poder imaginativo da palavra, sua visibilidade particular ao evocar imagens mentais e a produção de imagens banalizadas fabricadas pela cultura midiática e visual.