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Programa de Pós-Graduação em Ciências e Técnicas Nucleares ÁREA: Aplicações das Radiações, Radioproteção e Instrumentação Nuclear Orientador: Clemente José Gusmão Carneiro da Silva Aluno: Rodrigo Penna

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Programa de Pós-Graduação em Ciências e Técnicas Nucleares

ÁREA: Aplicações das Radiações, Radioproteção e Instrumentação NuclearOrientador: Clemente José Gusmão Carneiro da SilvaAluno: Rodrigo Penna

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INTRODUÇÃO – 1Aplicações das radiações na indústria: medidas

de umidade, densidade, espessura, nível, detector de fumaça entre outras.

No PCTN: Marinho (2004) e Sérgio (2005).Dados sobre madeira no Brasil: maior área

plantada de eucaliptos do mundo, maior produtor mundial da celulose, indústrias ligadas ao eucalipto representam 4% do nosso PIB, 8% das exportações e geram aproximadamente 150 mil empregos (Ministério da Ciência e Tecnologia).

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V&M – Paraopeba/MG

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INTRODUÇÃO – 2Técnicas nucleares tradicionais para medida de

densidade de madeira são baseadas na transmissão dependente da geometria.

Uma alternativa vantajosa para esta medida seria uma técnica baseada no espalhamento Compton.

Pode-se utilizar uma fonte de 241Am, de energia 60 keV, que possibilita uma blindagem mais compacta em relação ao 137Cs, por exemplo.

Objetivo do trabalho: construir este densímetro.

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1 - Radiação incidente.

TRADICIONAL2 – Atravessa a madeira.

3 – Atenuação devidoà interação com a

matéria.

4 – O detectorfaz a leiturae transforma

a medidade radiaçãoem medida

de densidade.

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – 1

A densidade é uma das mais importantes características da madeira.

Seu conhecimento permite fazer previsões com respeito às futuras propriedades da madeira e sobre a utilidade de seus produtos derivados (Zobel e Talbert, 1984; Bowyer e Smith, 1998).

Muitas propriedades mecânicas dependem da densidade (Haygreen e Bowyer, 1996).

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – 2

O método tradicional de medida da densidade

da madeira é pela razão m / v.

A massa é obtida com balança. O volume, em

geral, pelo deslocamento de água

(Haygreen e Bowyer, 1996; ABNT, 2003 ).

Se a amostra é regular, facilita a obtenção do

volume, calculando-se geometricamente.

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Método da Imersão

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – 3

Medida de densidade da madeira por transmissão é antiga: Loss, 1961; Reichardt e Ferreira, 1966.

Utilizado até hoje, inclusive no Brasil (Winistorfer e Jr., 1994; Winistorfer e Moschler, 1996; Rezende, Severo et al., 1999; Palermo, Latorraca et al., 2003).

Pode ser utilizado até para densidade do carvão vegetal (Coutinho e Ferraz, 1988).

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – 4

O PCTN/UFMG já vem desenvolvendo a

tecnologia de medidas por técnicas nucleares.

Mário (“Marinho”) mediu densidade de meios

porosos com sonda gama e Cs-137 (Silva, 2004).

Sérgio mediu umidade de solos por sonda de

nêutrons (Teixeira, 2005).

Nosso trabalho dá continuidade às pesquisas já

realizadas, apresentando inovações.

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Trabalho de Marinho

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Trabalho de Sérgio

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS – 1

A atenuação da radiação pela matéria depende do número atômico e da densidade dos materiais (Knoll, 1989).

Nessa interação, são 3 os fenômenos principais:

» Efeito Fotoelétrico;» Efeito Compton;» Formação de Pares.

Combinados os 3: I = I o . e –

t . x

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EFEITO FOTOELÉTRICO

(Tauhata, Salati et al., 2003)

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EFEITO COMPTON

(Tauhata, Salati et al., 2003)

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EFEITO COMPTON COERENTE

(Bushberg, Seibert et al., 2002)

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FORMAÇÃO DE PARES

(Tauhata, Salati et al., 2003)

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GUIA LÍQUIDO

Seu funcionamento é semelhante ao de uma fibra óptica comum, baseado na reflexão total da luz.

São de uso mais recente, com plásticos especiais como o Teflon AF ( n = 1,29 a 1,31) e podem ser preenchidos com água (n = 1,33).

Menos eficientes que as fibras, mas possuem

aplicações específicas (Dress e Franke, 1997).

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FUNCIONAMENTO

Teflon AFLuz

Líquido

Condições de funcionamento:a) Meio interno mais refringente;b) maior que o ângulo limite.

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GUIA DO EXPERIMENTO

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FONTES UTILIZADASAmerício – 241 : energia de 60 keV.

Vantagens: baixa energia quando comparada aos 662 keV do Césio – 137, possibilitando menores blindagens e maior segurança do operador; longa meia – vida (+ de 400 anos).

Além da baixa (relativamente) energia de emissão, a própria fonte é de pequena dimensões, milímetros, facilitando a construção de equipamentos portáteis.

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DECAIMENTO DO AMERÍCIO

84,2% dos

decaimentos

levam ao

ao Neptúnio – 237

excitado, que decai

emitindo

um fóton

de 60 keV.

Fóton de 60 keV

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ESQUEMA DAS FONTES

Fonte Externa

7400 MBq

(200 mCi)

7 mm externo

5 mm ativo

Fonte Interna

518 MBq

(14 mCi)

3 mm externo

2 mm ativo

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FONTE SECUNDÁRIAFótons originários da fonte interagem com o

meio por efeito Compton espalhando fótons secundários.

Estes podem gerar outras interações e produzir fótons terciários e assim por diante.

Esta interação é função da densidade e servirá como parâmetro para medi-la.

O número de fótons que irá atingir o detector depende da densidade.

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REPRESENTAÇÃO DA FONTESECUNDÁRIA

A blindagem impede que

a radiação direta, vinda

da fonte, atinja o detector.

Apenas fótons espalhados

são contados. E este

espalhamento depende

da densidade.

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CINTILADORES UTILIZADOSNeste trabalho, além do NaI(Tl) utilizou-se

cintiladores plásticos do tipo NE-102A.

Composição: PoliVinilTolueno, densidade igual a 1,032 g/cm3 e deterioração a 70 oC.

Tempo de decaimento: 2 ns, adequado às taxas de contagens do experimento, inferiores a 3.000 cps.

As peças precisaram ser cortadas e polidas para a sua utilização.

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FOTOS DOS CINTILADORES

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FUNCIONAMENTO DO CINTILADORFótons Luz

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MADEIRAS UTILIZADASAmostras das seguintes espécies foram

utilizadas nos experimentos:– candeia de cerca, Eremanthus erythropappus (DC.)

Macleish;– canela de velho, Cenostigma macrophyllum Tul;– sucupira preta, Bowdichia virgilioides;– canela, Ocotea spp;– pereira, Platycyamus regnelii.– eucalipto.

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PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS

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MADEIRAS PARA A SONDA

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MEDIDA COM FONTE EXTERNA

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REPRESENTAÇÃOFótons origináriosda fonte de 241Am.

Fótons oriundosdas interações.

Pb

Plástico

Madeira

Cintilador

Fonte

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MEDIDA COM A SONDA

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FUNCIONAMENTO DA SONDA

Fonte

Fótons origináriosda fonte de 241Am.

Fótons oriundosdas interações.

Madeira

Guia líquido

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SIMULAÇÃO NO MCNP – 4C

O programa Monte Carlo foi utilizado para a

otimização da sonda nos seguintes

parâmetros:

– Estudo da blindagem adequada ao Amerício-241;

– Estudo da posição ideal da fonte;

– Influência da geometria da amostra de madeira;

– Simulação da funcionalidade dos densímetros.

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RESULTADOSMedida da densidade pela relação massa/volume da

madeira:

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MEDIDA COM DETECTOR E FONTE EXTERNOS

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CURVA DE CALIBRAÇÃOCoeficiente de correlação: 0,989.

D = ( 1,40 .10 – 5 8.10 – 7 ) . C + ( – 0,19 0,06 )

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MEDIDA COM A SONDA

0,700

0,800

0,900

1,000

1,100

80000 85000 90000 95000 100000 105000

Contagens

Den

sid

ade(

g/c

m3)

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CURVA DE CALIBRAÇÃOCoeficiente de correlação: 0,99.

D = ( 1,28.10 – 5 5.10 – 7 ) . C + ( – 0,28 0,05 )

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COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS

y = 0,9985x + 0,0012

0,7

0,8

0,9

1

1,1

0,7 0,8 0,9 1 1,1

Medida da densidade com a sonda interna

Me

did

a d

a d

en

sid

ad

e c

om

fo

nte

ex

tern

a

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PROGRAMAÇÕES DO MONTE CARLO

Espessura mínima da blindagem: 0,5 mm (na prática 1,0 mm);

Posição da fonte em relação à blindagem da sonda: 0,38 cm (na prática 0,4 cm);

Raio mínimo da amostra para a sonda: 5 cm (na prática > 5 cm);

Funcionalidade: a previsão foi que os densímetros funcionariam.

200

225

250

275

300

0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00

Distância (cm)

Flu

xo

de

ton

s (

E-0

3)

Resposta do MCNP-4C para variação do fluxo de fótons em função da distância entre a fonte de Amerício-241 e a blindagem de chumbo.

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CONCLUSÕESOs dois sistemas são funcionais.

O Amerício-241 é uma fonte eficiente neste caso.

O código Monte Carlo é uma ferramenta útil na otimização de aplicações como estes densímetros, tornando-o mais eficiente.

A sonda pode ser utilizada in situ, perfurando diretamente o tronco das árvores e é um método não destrutivo.

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PERSPECTIVASOtimizar a geometria do sistema com o uso do

Monte Carlo.Pesquisar a utilização de técnica semelhante

para medida de umidade da madeira e sua influência na densidade.

Aumentar a sensibilidade minimizando a perda de fótons em todos os acoplamentos.

Construir um densímetro mais compacto para uso in situ.

Registrar uma patente do densímetro.

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