programa de monitoramento ... -...

101
PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA UHE BAIXO IGUAÇU Relatório Consolidado Agosto de 2013 a Julho de 2016 Março 2017

Upload: vandang

Post on 08-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA

QUALIDADE DA ÁGUA

UHE BAIXO IGUAÇU

Relatório Consolidado

Agosto de 2013 a Julho de 2016

Março

2017

Page 2: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

2

APRESENTAÇÃO

O presente documento se refere ao Relatório Consolidado do Programa de

Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, parte integrante do Plano Básico

Ambiental (PBA) da UHE Baixo Iguaçu. Este documento reúne os dados físicos, químicos e

biológicos levantados nas campanhas monitoradas entre Agosto de 2013 a Julho de 2016 e

a descrição das principais características encontradas nos pontos de coletas e outras

informações pertinentes.

Page 3: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8

1.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 8

1.1.1 Objetivos Específicos ............................................................................. 8

2. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 9

2.1. ÁREA DE ESTUDO ...................................................................................... 9

2.2. MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE ....................................... 10

2.3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM .................................................................... 20

2.3.1. Etapa de campo ................................................................................... 20

2.3.2. Etapa de laboratório ............................................................................. 26

2.4. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA ..................... 31

2.4.1. IET (Índice de Estado Trófico) .............................................................. 32

2.4.2. IQA (Índice de Qualidade das Águas) ................................................... 33

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 35

3.1. VARIÁVEIS DE CAMPO ............................................................................. 35

3.2. VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO ................................................................. 46

3.3. ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) ......................................................... 53

3.4. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) .................................................. 54

3.5. COMUNIDADES AQUÁTICAS .................................................................... 59

3.5.1. Comunidade Fitoplanctônica ................................................................ 59

3.5.2. Comunidade Zooplanctônica ................................................................ 66

3.5.3. Comunidade Zoobentônica ................................................................... 71

3.6. SEDIMENTO ............................................................................................... 77

3.7 MACRÓFITAS ............................................................................................ 83

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 90

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 93

6. RESPONSÁVEIS PELO RELATÓRIO ............................................................... 98

Page 4: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1– Área de influência da UHE Baixo Iguaçu .................................................................. 9

Figura 2 – Detalhes do ponto ALTOCOTE .............................................................................. 11

Figura 3 – Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da água com

a utilização do disco de Secchi ................................................................................................ 12

Figura 4 – Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ ................................................................. 12

Figura 5 – Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da água

com utilização do disco de Secchi ........................................................................................... 13

Figura 6 – Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA ............................................................ 13

Figura 7 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água para

posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o período de

chuvas....................................................................................................................................... 14

Figura 8 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da

coleta da comunidade planctônica ........................................................................................... 14

Figura 9 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED1 ............................................................... 15

Figura 10 – Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade planctônica . 15

Figura 11 – Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de água

para posteriores análises da qualidade ................................................................................... 16

Figura 12 – Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para

posteriores análises da comunidade bentônica ....................................................................... 16

Figura 13 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade

planctônica ................................................................................................................................ 17

Figura 14– Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE........................................................... 17

Figura 15– Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ ............................................................. 18

Figura 16– Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica ............ 18

Figura 17– Detalhes do Ponto amostral IGUAJU .................................................................... 19

Figura 18– Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT .............................................................. 19

Figura 19– Detalhes do Ponto amostral SANTMED ............................................................... 20

Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques .............................................. 23

Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton ........................................ 25

Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos ...................................................... 26

Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas ............ 53

Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas dezoito campanhas monitoradas... 59

Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de

coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 ............................. 61

Figura 26 – Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas

realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 .................................................................... 62

Figura 27 – Diversidade especifica (H‟) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a

julho de 2016 ............................................................................................................................ 66

Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de

coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 ............................. 68

Figura 29 – Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas

realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 .................................................................... 69

Page 5: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

5

Figura 30 – Diversidade especifica (H‟) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014

a junho de 2015 ........................................................................................................................ 70

Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta

nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016. .............................................................. 74

Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas

campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 ...................................................................... 75

Figura 33 - Diversidade especifica (H‟) dos organismos bentônicos nas campanhas mensais

de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de monitoramento ................ 76

Page 6: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

6

LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da

qualidade da água 10

Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de

campo. ...................................................................................................................................... 24

Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio). ........ 27

Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de

Carlson modificado por Lamparelli (2004). Fonte: CETESB (2006) ....................................... 33

Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água ..................................................... 34

Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2013 .................. 35

Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2013 ............ 36

Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2014 ............. 36

Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2014 ..................... 37

Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2014 ............... 37

Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2014 .......... 38

Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2015 ................. 38

Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2015 ................. 39

Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2015 ............... 39

Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2015 .......... 40

Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de 2015 .......... 40

Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de 2016 ............... 41

Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2016 ........... 41

Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2016 ................. 42

Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de 2016 ................... 42

Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2016 ................... 43

Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2016 ................. 43

Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de 2016 .................. 44

Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados .............................................................. 55

Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados ......................................................... 57

Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016

.................................................................................................................................................. 60

Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas

amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 .............................. 64

Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016

.................................................................................................................................................. 67

Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados nas

amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 .............................. 69

Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos monitoramentos

realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho de 2016 .................... 72

Quadro 31 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2013

.................................................................................................................................................. 79

Quadro 32 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de

2014 .......................................................................................................................................... 79

Quadro 33 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2014

.................................................................................................................................................. 80

Page 7: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

7

Quadro 34 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2015

.................................................................................................................................................. 80

Quadro 35 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2015 81

Quadro 36 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015

.................................................................................................................................................. 81

Quadro 37 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015

.................................................................................................................................................. 82

Quadro 38 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em novembro de

2015 .......................................................................................................................................... 82

Quadro 39 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de

2015 .......................................................................................................................................... 83

Quadro 40 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de

2015 .......................................................................................................................................... 83

Quadro 41 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em janeiro de 2016

.................................................................................................................................................. 84

Quadro 42 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de

2016 .......................................................................................................................................... 84

Quadro 43 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2016

.................................................................................................................................................. 85

Quadro 44 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em abril de 2016 . 85

Quadro 45 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em maio de 2016 86

Quadro 46 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2016 86

Quadro 47 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em julho de 2016 . 87

Quadro 48 – Exemplares de macrófitas identificados nos pontos de amostragem................ 89

Page 8: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

8

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório reúne os dados obtidos entre os meses de Agosto de

2013 a Julho de 2016, compreendendo todo o período avaliado a monitorado pela

Conágua Ambiental, para a avaliação físico-química, microbiológica e dos

componentes da comunidade aquática (fitoplâncton, zooplâncton e zoobenton) da

área de influência direta da UHE Baixo Iguaçu, localizada no Estado do Paraná.

O monitoramento limnológico permitirá a adoção de medidas de controle

emergenciais sobre as eventuais alterações ambientais decorrentes da construção

da UHE, possibilitando o aprimoramento das previsões relacionadas à qualidade das

águas.

1.1 OBJETIVO GERAL

Caracterizar as condições limnológicas e da qualidade da água na área de

influência direta (AID) da UHE Baixo Iguaçu, em escalas espacial e temporal,

detectando as principais alterações em função da implantação e operação da UHE.

1.1.1 Objetivos Específicos

Analisar variáveis físicas e químicas da água, para caracterização da

sua qualidade e composição iônica;

Analisar as variáveis biológicas, compreendendo as comunidades de

macrófitas aquáticas, fitoplâncton, zooplâncton e macro-invertebrados

bentônicos, além de coliformes;

Complementar o conhecimento dos fatores que condicionam a

qualidade da água no sistema existente;

Page 9: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

9

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. ÁREA DE ESTUDO

A UHE Baixo Iguaçu é o último aproveitamento hidrelétrico em cascata

previsto para o rio Iguaçu, afluente do rio Paraná, com localização a jusante da UHE

Salto Caxias, nas coordenadas 25º 30‟ de latitude sul e 53º 40‟ de longitude oeste.

O eixo do barramento situa-se no Estado do Paraná, a 174 km da foz do rio

Iguaçu, imediatamente a montante da confluência do rio Gonçalves Dias e do limite

do Parque Nacional do Iguaçu, entre os municípios de Capanema, na margem

esquerda, e Capitão Leônidas Marques, na margem direita.

O acesso rodoviário ao local do empreendimento, a partir de Foz do Iguaçu, é

feito pela BR-277, por cerca de 120 km, até pouco antes de chegar em Cascavel, e

então pela estrada PR-182/163, seguindo por 57 km até o município de Capitão

Leônidas Marques (Figura 1).

Figura 1– Área de influência da UHE Baixo Iguaçu

Fonte: Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda (2008)

Page 10: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

10

2.2. MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE

O quadro abaixo informa os locais de amostragem das coletas de água para o

monitoramento limnológico e da Qualidade da Água.

Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da qualidade da água

Latitude Longitude

Alto rio Cotejipe 1 ALTOCOTE 25 35 15,49 S 53 29 57,72 O

Alto rio Sarandi 2 ALTOSARA 25 35 09,98 S 53 30 07,83 O

Foz do rio Cotejipe 3 COTEFOZ 25 33 29,35 S 53 29 47,44 O

Rio Iguaçu

rio Iguaçu a jusante

da UHE Salto

Caxias

4 IGUASALTO 25 32 59,76 S 53 31 05,56 O

Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (1) 8 IGUAMED1 25 30 53,85 S 53 32 41,18 O

Foz do rio Andrada 7 ANDRAFOZ 25 31 06,82 S 53 32 16,85 O

Médio rio Andrada 6 ANDRAMED 25 29 47,29 S 53 31 54,17 O

Alto rio Andrada 5 ALTOANDRA 25 27 33,26 S 53 31 57,08 O

Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (2) 12 IGUAMED2 25 33 50,9 S 53 36 13,75 O

Foz do rio

Capanema11 CAPAFOZ 25 34 18,06 S 53 35 40,79 O

Médio rio

Capanema10 CAPAMED 25 36 09,88 S 53 36 50,34 O

Alto rio Capanema 9 ALTOCAPA 25 39 43,87 S 53 37 10,73 O

Rio Iguaçu Baixo rio Iguaçu 15 IGUABAIXO 25 30 30,19 S 53 39 20,28 O

Foz do rio Monteiro 14 MONTEFOZ 25 30 22,70 S 53 39 22,64 O

Alto rio Monteiro 13 ALTOMONTE 25 28 09,16 S 53 37 43,39 O

Rio IguaçuJusante da

barragem rio Iguaçu19 IGUAJU 25 30 02,35 S 53 40 43,61 O

Foz do rio

Gonçalves Dias18 GONÇAFOZ 25 29 54,53 S 53 40 40,96 O

Médio rio Gonçalves

Dias17 GONÇAMED 25 21 46,83 S 53 39 19,38 O

Alto rio Gonçalves

Dias16 ALTOGONÇA 25 12 58,43 S 53 39 05,13 O

Foz do rio Silva

Jardim23 FOZSILVA 25 34 53,97 S 53 54 36,83 O

Médio rio Silva

Jardim22 SILVAMED 25 34 14,00 S 53 54 20,57 O

Foz do rio Floriano 21 FOZFLORI 25 31 56,31 S 53 48 42,98 O

Médio rio Silva

Jardim20 FLORIMED 25 31 00,81 S 53 47 25,58 O

Foz do rio Santo

Antônio26 FOZSANT 25 35 24,42 S 53 59 13,87 O

Médio rio Santo

Antônio25 SANTMED 25 40 25,54 S 53051016,12 O

Alto rio Santo

Antônio24 ALTOSANT 25 48 06,55 S 53 49 28,99 O

Rio Santo Antônio

Rio Andrada

Rio Capanema

Rio Monteiro

Rio Gonçalves Dias

Rio Silva Jardim

Rio Floriano

Rios Locais Ponto Código Coordenadas

Rio Cotejipe

Page 11: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

11

Para cada tributário, foram monitorados três pontos de coleta: o primeiro, fora

da área de abrangência do futuro reservatório, representando as cabeceiras da

respectiva bacia e funcionando como ponto de controle; o segundo, aproximadamente

junto à cota máxima de inundação do futuro reservatório, fornecendo subsídios para

avaliação das transformações no ambiente no caso do enchimento do reservatório; e, o

terceiro, próximo à foz de cada rio, fornecendo um diagnóstico da qualidade da água da

bacia como um todo e qual a sua contribuição para a qualidade do reservatório.

No Rio Iguaçu foram estabelecidos os pontos de coleta ao longo do eixo

longitudinal do futuro reservatório, sempre localizados em área a montante da foz de

cada tributário. As figuras abaixo ilustram os pontos monitorados.

Figura 2 – Detalhes do ponto ALTOCOTE

Page 12: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

12

Figura 3 – Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da

água com a utilização do disco de Secchi

Figura 4 – Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ

Page 13: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

13

Figura 5 – Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da

água com utilização do disco de Secchi

Figura 6 – Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA

Page 14: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

14

Figura 7 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água

para posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o

período de chuvas.

Figura 8 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da

coleta da comunidade planctônica

Page 15: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

15

Figura 9 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED1

Figura 10 – Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade

planctônica

Page 16: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

16

Figura 11 – Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de

água para posteriores análises da qualidade

Figura 12 – Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para

posteriores análises da comunidade bentônica

Page 17: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

17

Figura 13 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade

planctônica

Figura 14– Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE

Page 18: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

18

Figura 15– Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ

Figura 16– Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica

Page 19: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

19

Figura 17– Detalhes do Ponto amostral IGUAJU

Figura 18– Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT

Page 20: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

20

Figura 19– Detalhes do Ponto amostral SANTMED

2.3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM

2.3.1. Etapa de campo

A CONAGUA AMBIENTAL possui os procedimentos de coleta de águas

superficiais e ensaios de campo e laboratório acreditados pelo INMETRO sob o nº

CRL 239, habilitado na REBLAS (Rede Brasileira de Laboratórios de Análises de

Saúde)/ANVISA sob o nº ANALI 080 e reconhecido pela Rede Metrológica de Goiás

sob o nº 02, tendo nestas certificações uma garantia dos dados que serão fornecidos

para avaliação da qualidade da água da área de influência da UHE Baixo Iguaçu.

O procedimento para a realização da coleta, armazenamento, transporte e

análise das amostras de água seguiram às recomendações do Standard Methods

22ª edição, Norma ABNT/NBR 9897/87, segundo as diretrizes da IT. 05.102 que

descreve o detalhamento do plano de amostragem para coleta da água.

Com relação às análises de campo, alguns dados foram obtidos em tempo

real com a utilização da sonda multiparamétrica, devidamente calibrados, em que

foram determinados os seguintes parâmetros:

temperatura (ºC);

pH;

Page 21: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

21

condutividade elétrica (S/cm);

oxigênio dissolvido (mg/L e %Sat.);

salinidade;

sólidos totais dissolvidos (mg/L);

turbidez (NTU).

A transparência da água foi obtida através do disco de Secchi e que segundo

ESTEVES (1998) pode ser considerada o oposto da turbidez, do ponto de vista

ótico. A profundidade obtida em metros é denominada Transparência do disco de

Secchi. A transparência foi aferida com a utilização do disco de Secchi.

Os trabalhos de campo foram acompanhados de procedimentos para o

controle de qualidade cuja finalidade é identificar possíveis contaminações

ambientais, no manuseio, na análise em campo, no transporte.

Foram utilizados recursos de comparação a fim de validar os procedimentos

de amostragem que podem ser: branco de campo, branco de equipamento e branco

de transporte.

As amostras foram protegidas da luz solar e do calor durante seu transporte e

manuseio. Todos os frascos foram refrigerados, inclusive os frascos de vidro com

preservantes químicos onde permaneceram mantidos a 4ºC. Foram evitadas coletas

de amostras de água estagnadas que pudessem conduzir a erros amostrais. As

amostras obtidas na superfície foram coletadas no próprio frasco de amostragem e

as de fundo através da garrafa de Van Dorn.

Os frascos para acondicionamento de quaisquer amostras foram enviados

para o campo com rótulo identificador, minimizando a possibilidade de troca de

amostras e agilizando a operação de coleta.

O controle de qualidade na amostragem cuja finalidade é identificar possíveis

contaminações ambientais, no manuseio, na análise em campo e no transporte, foi

realizado durante a coleta conforme as seguintes diretrizes:

1. Deve-se escolher um ponto aleatoriamente e nele coletar a amostra em um

frasco, rotulado ”branco de campo” para análise físico-química e um frasco

Page 22: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

22

estéril para análise microbiológica. Colocar este frasco na caixa da coleta. A

amostragem deverá ser realizada em um mesmo ponto (coleta em duplicata)

para verificar a fidelidade dos parâmetros analisados;

2. O “branco de transporte” é composto por um frasco de 100 mL com água

destilada, autoclavada, preparado antes de ir ao campo. O frasco deve ser

encaminhado dentro de uma caixa térmica pequena com gelo, conservada a

4 ºC ± 2. Chegando ao local de coleta o frasco contendo o branco de

transporte deverá ser transferido para a caixa térmica contendo as amostras

coletadas, sendo enviado de volta para o laboratório. Deverão ser analisados

no branco de transporte os parâmetros Contagem de bactérias heterotróficas

e condutividade, conforme definido na ficha de coleta, que estará identificada

como “branco de transporte”;

3. O frasco de “branco de transporte” não deve ser aberto e deverá ser

transportado juntamente com as outras amostras dentro da mesma caixa de

armazenamento;

4. O “branco de Equipamento” é um procedimento utilizado para verificar

possíveis contaminações mediante contato da amostra com o equipamento

de amostragem. Primeiramente, antes de inserir o equipamento na amostra,

deve-se enxaguar o mesmo com água destilada, e o enxágüe final deve ser

coletado para posterior análise;

5. A água destilada coletada na lavagem do eletrodo ou equipamento

introduzido na amostra não deve demonstrar qualquer alteração em sua

composição, devendo apresentar resultados semelhantes à da água destilada

original;

6. O recolhimento e análise da água da lavagem deverão ser realizados em

campo no início da coleta e também a cada troca de matriz de amostra (água

bruta, água tratada, efluente, etc.). Quando houver diferença significativa

entre os resultados, o equipamento deverá ser lavado novamente, pois indica

que o mesmo ainda não está totalmente limpo. Somente, após nova limpeza,

o equipamento poderá ser utilizado.

Page 23: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

23

Para garantir a integridade das amostras, o tempo decorrido entre a coleta e a

análise não ultrapassou 24 horas, e para isso algumas análises foram realizadas em

laboratório de campo, que apresenta todos os critérios de controle da qualidade e

confiança para fidelizar os resultados das análises, seguindo às normas de

biossegurança e gestão dos resíduos (Figura 20).

Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques

As coletas de amostras para determinação do índice de bactérias coliformes

totais foram realizadas em frascos estéreis.

As amostras foram conservadas em caixas portáteis de isopor e

transportadas em condições de resfriamento com gelo sólido acondicionado em

sacos plásticos.

As amostras cujos parâmetros podem exceder o prazo de 24 horas para

análise, foram devidamente acondicionadas em baixa temperatura, preservadas

atendendo às exigências do Standard Methods 22ª Ed., e transportadas para o

laboratório central na cidade de Goiânia por via aérea, obedecendo aos padrões de

controle de qualidade.

As amostras foram acompanhadas do branco de transporte.

Page 24: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

24

Os procedimentos de coletas, armazenamento e transporte das amostras de

material biológico seguiram às Instruções de Trabalho (IT‟s) e Procedimentos

Operacionais Padrão (POP‟s) que têm como referências as normas internacionais e

nacionais reconhecidas (Standard Methods 22ª ed. 2005, ABNT NBR 9898/87) e

outras de publicações do meio científico, detalhadas na forma de procedimentos

(vide quadro abaixo).

Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de campo.

Nº DO MÉTODO DESCRIÇÃO DO MÉTODO

POP 05.132 rev. 06 Determinação de coliformes totais e Escherichia coli

IT 05.127 rev. 05 Amostragem de macroinvertebrados bentônicos

IT 05.109 rev. 07 Amostragem para análise de fitoplâncton e zooplâncton

IT 05.102 rev. 11 Plano de amostragem de águas e efluentes

IT 05.058 rev. 08 Amostragem de água em corpos receptores

As amostras destinadas a qualificação da comunidade fitoplanctônica foram

obtidas com rede tipo Apstein, fazendo uso de araste horizontal, obedecendo à

orientação do disco de Secchi, considerando a zona eufótica da coluna d‟água.

O material coletado foi fixado com solução de lugol acético e sua contagem

realizada com microscópio invertido, pelo método de Utermohl (UTERMÖL, 1958).

A coleta foi efetuada com rede de plâncton de 20-25 µm de abertura de malha

para amostras qualitativas.

Essas amostras qualitativas foram obtidas através do arraste ou instalação da

rede no sentido contrário ao fluxo da água no corpo hídrico. Posteriormente, as

amostras foram acondicionadas em frascos (vidro âmbar) com capacidade de 500

mL e fixadas com solução formaldeído a 2%.

As amostras destinadas à análise quantitativa do fitoplâncton foram obtidas

com um frasco de vidro âmbar, com volume de 1000 mL, por meio de amostragem

na superfície. A amostra foi fixada com solução de lugol acético.

Page 25: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

25

Seguiu-se a recomendação de Bicudo & Bicudo (2004) de que em ambientes

lóticos (rios) deve-se coletar de 100 a 200 litros para análise do zooplancton.

As amostras do zooplâncton foram acondicionadas em frascos com

capacidade de 1.000 mL (vidro âmbar) e fixadas com solução formaldeído a 4% com

adição de açúcar (HANNEY & HALL, 1973) ou com álcool 70% na proporção de 1:1

(250 mL de amostra e 250 mL de álcool 70%).

Para cada amostra, um volume conhecido foi filtrado em uma rede de

plâncton de 20 µm-63 µm de abertura de malha, fazendo vários movimentos na

água. As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário

ao fluxo da água no corpo hídrico.

As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário

ao fluxo da água no corpo hídrico.

Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton

Para a coleta de bentos foram utilizadas dragas que permitem recolher o

substrato, possuindo mecanismo de fechamento que evita perdas da amostra

durante o recolhimento do aparelho.

Para análise de macroinvertebrados bentônicos, o material foi coletado e,

inicialmente, flotado em uma solução de glicose (açúcar cristal) a 120%, sendo o

sedimento retido em rede de malha 250 µm, imediatamente fixado em álcool 70%.

Page 26: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

26

Em cada ponto foram coletadas três pegadas de sedimento do fundo, por

meio de draga de Eckman-Birge ou equivalente, até atingirem cerca de 2 kg. Essas

amostras foram acondicionadas em saco plástico e preservadas com solução de

formaldeído a 4%.

Em caso de coleta nas margens foram utilizadas redes de Surber que

capturam animais através da perturbação do substrato provocada com as mãos.

Foram coletadas várias sub-amostras ao longo da margem, entre folhagens,

no sedimento e outros substratos encontrados no local, definindo uma distância

mínima percorrida de 5 m, por 20 cm de largura, equivalendo a aproximadamente

1m2 por ponto de coleta.

O material coletado foi acondicionado em recipientes de boca larga e

conservado em álcool 70%.

Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos

2.3.2. Etapa de laboratório

As amostras chegaram ao laboratório em condições adequadas de

armazenamento e sob refrigeração, com baixa temperatura. Tão logo retornaram à

temperatura ambiente, foram analisadas por procedimentos analíticos

recomendados no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater

Page 27: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

27

(2012), sob princípios de CQA (Controle de Qualidade Analítica) e seguindo os

demais critérios adotados pela Norma ISO/IEC 17025:2005 (ABNT).

Para a avaliação da qualidade da água e dos sedimentos foram selecionados

os parâmetros, listados nos Quadros 3 e 4. Estes permitem caracterizar os aspectos

referentes à poluição orgânica e química, à biota aquática e ao estado trófico dos

corpos hídricos.

Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio).

PARÂMETROS DO SEDIMENTO

PARÂMETROS

FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA

PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA

Bário Alcalinidade Clorofila a

Cádmio Cálcio Coliformes totais

Chumbo Carbono Orgânico Total

Coliformes termotolerantes

Cobre Cloretos Fitoplâncton

Estanho Condutividade Macroinvertebrados bentônicos

Mercúrio Cor Macrófitas

Resíduos de agrotóxicos organoclorados e organofosforados

DBO Zooplâncton

Zinco DQO

Transparência

Dureza

Fenóis

Fósforo total

Fósforo reativo

Magnésio

Nitrato

Nitrito

Nitrogênio amoniacal

Nitrogênio total

Oxigênio dissolvido

pH

Potássio

Page 28: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

28

PARÂMETROS DO SEDIMENTO

PARÂMETROS

FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA

PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA

Sódio

Sólidos totais

Sulfato

Temperatura

Turbidez

Para a determinação do índice de bactérias coliformes totais e bactérias

termotolerantes na água foi adotada a técnica dos tubos múltiplos, onde < 1,1

NMP/100 mL e < 1,8 NMP/100 mL correspondem ao valor de expressão para

ausência de bactérias na amostra examinada.

Para análise da comunidade fitoplanctônica o volume sedimentado foi de 10

mL e, eventualmente, usando o volume de 2 mL, por, aproximadamente, 6 horas.

A quantificação dos organismos (cenóbios, colônias, filamentos e células) foi

providenciada até alcançar 100 indivíduos da espécie mais frequente, quando este

procedimento não foi possível foram contadas as algas de tantos campos aleatórios

quantos forem necessários para estabilizar o número de espécies.

As amostras para determinação do fitoplâncton foram quantificadas através

de microscópio invertido marca Zeiss modelo Axiovert, utilizando aumento de 400

vezes, de acordo com o método de Utermöl (UTERMÖL, 1958).

A contagem foi feita em campos distribuídos aleatoriamente (UHELINGER,

1964), sendo sorteadas abscissas e ordenadas a cada novo campo.

As análises qualitativas foram feitas nas amostras concentradas com rede de

plâncton, utilizando microscópio óptico com câmara clara ocular de medição e

sistema de captura de imagens.

Para a análise quantitativa foi utilizada a metodologia ÜTERMOHL (1958),

feita com o auxílio de um microscópio invertido Zeiss Axioscop, em aumento de 400

vezes.

Page 29: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

29

As câmaras de sedimentação utilizadas nas contagens variam entre 25 e 50

mL, conforme a densidade dos organismos, sendo a contagem realizada com

enumeração de pelo menos 100 espécimes da espécie dominante em campos

aleatórios (LUND et al., 1958; UHELINGER, 1964) em transectos verticais.

Para a contagem do fitoplâncton foram considerados como indivíduos os

organismos unicelulares, filamentos de cianobactérias e de diatomáceas, sendo

consideradas,para contagem, somente as células que apresentarem cloroplasto e

integridade celular.

A densidade dos organismos fitoplanctônicos foi calculada de acordo com a

fórmula descrita em WEBER (1973) e foram expressos em células por litro (cel/L).

Foram consideradas como espécies dominantes aquelas cujas densidades

superaram 50% da densidade total da amostra, e as espécies abundantes as que

superaram a densidade média de cada amostra, seguindo os critérios estabelecidos

por LOBO & LEIGHTON (1986).

Para a identificação taxonômica do fitoplâncton foram utilizadas referências

como CUPP (1943); HUBER-PESTALOZZI (1955); ETTL (1976, 1983); PRESCOTT

et al. (1982); PARRA et al. (1982 a,b,c; 1983); KRIENITZ (1990); HUSZAR (1985);

PICELLI-VICENTIM (1987); COMAS (1996); KOMAREK & FOTT (1983); KOMAREK

& ANAGNOSTIDIS (2005); BICUDO & MENEZES (2006).

As espécies foram identificadas analisando-se as suas características

morfológicas e morfométricas, utilizando-se bibliografia especializada.

No caso das amostras da comunidade zooplanctônica estas foram contadas

em laboratório na sua totalidade, sendo utilizadas placas de acrílico quadriculadas,

sob um estereomicroscópio Carl Zeiss, modelo Stemi SV6, em aumento máximo de

500 vezes para Cladocera e Copepoda e camâra de Sedgewick- Rafter para

Rotifera.

Os organismos foram identificados utilizando literatura especializada,

notadamente KOSTE (1978), ELMOOR-LOUREIRO (1997) e SMIRNOV (1996),

além de revisões mais recentes.

Page 30: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

30

Para o fitoplâncton os resultados foram expressos em organismos por m3,

calculados pela fórmula:

N = n.A/a.1/V

Onde: N = Número de organismos por mL;

n = Número de organismos contados;

a = Área contada;

A = Área total da câmara;

V = Volume total sedimentado.

A diversidade específica („H) será calculada pelo índice de Shannon

(RICKLEFS, 1993) e expressa em bits/ind. para as informações de densidade.

Para a análise de abundância relativa e dominância do fitoplâncton foram

utilizados os critérios de LOBO & LEIGHTON (1986), que consideram como

abundantes as espécies cuja ocorrência numérica foi maior que a média do número

de indivíduos de cada espécie, e dominantes aquelas cuja ocorrência numérica foi

superior a 50% do número total de indivíduos presentes na amostra.

As amostras para determinação da Comunidade Zooplanctônica foram

quantificadas de acordo como o método do Manual da CETESB/2000, em

microscópio invertido Zeiss modelo Axiovert 25 a 400 aumentos.

Para a análise de abundância relativa e dominância do zooplâncton foi

utilizado o critério de LOBO & LEIGHTON (1986). Os resultados foram expressos em

número de organismos por unidade de volume, considerando a quantidade de água

filtrada durante a coleta dos organismos zooplanctônicos. A densidade foi expressa

em indivíduos por litro (ind/L).

No laboratório, as amostras de macroinverrtebrados bentônicos foram lavadas

em água corrente utilizando uma malha de 125 mm de abertura e transferidas para

Page 31: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

31

frasco. Posteriormente uma fração fixa do volume total da amostra (BRANDIMARTE

et al., 2004) foi depositada em placa de Petri e, os organismos separados do

sedimento com pinça entomológica, utilizando um microscópio estereoscópico, no

aumento de 7X, sendo utilizado para a identificação, até o menor nível específico

possível, em microscopia estereoscópica, utilizando a chave taxonômica de

MERRITT & CUMMINS, (1996).

Para classificação taxonômica foram utilizadas bibliografias adequadas como

BRINKHURST & MARCHESE (1989), PENNAK (1989), WURDIG & PINTO (1989);

THORP & COVICH (1991), BRINKHURST & MARCHESE (1992), EPLER (1995),

LOPRETTO & TELL (1995, tomos II e III), TRIVINHO-STRIXINO & STRIXINO et al

(1995); MERRITT & CUMMINS (1996), FERNÁNDEZ & DOMÍNGUEZ (2001) e

HORNE et al. (2002).

Os macroinvertebrados bentônicos foram apresentados em número de

indivíduos ou táxons por m2 ou por unidade amostra e os resultados foram aplicados

nos índices usualmente empregados pra bioindicação.

Foi documentada a ocorrência das espécies de macrófitas e mapeada a área

de distribuição dos diferentes táxons.

2.4. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA

Os padrões de qualidade de água superficial adotados para cada substância

foram os estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005

para águas doces de classes 2 (CONAMA, 2005), que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e

mergulho, conforme Resolução CONAMA no. 274, de 2000;

d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos

de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e

Page 32: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

32

e) à aquicultura e à atividade de pesca.

O enquadramento dos corpos de água amostrados no presente estudo tendo

como referência a Resolução CONAMA 357/2005 foi aplicado apenas para as

amostras coletadas na superfície, cujos dados serão explicados através de tabelas,

analises estatísticas multivariadas e recursos gráficos.

2.4.1. IET (Índice de Estado Trófico)

O IET tem por finalidade classificar corpos d‟água em diferentes graus de

trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e

seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o

crescimento de macrófitas aquáticas.

Para a determinação do índice de estado trófico do sistema, adotou-se o

critério estabelecido por CARLSON (1977) e modificado por LAMPARELLI (2004)

baseado na utilização das concentrações de clorofila “a” e de fósforo total na água

superficial. Para o cálculo deste índice foram utilizadas as fórmulas descritas nas

nas equações abaixo:

IET (Cl-a) = 10x(6-((-0,7-0,6x(ln Cl-a))/ln 2))-20

IET (PT) = 10x(6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20

O IET proposto por LAMPARELLI (2004) tem sido adotado pela CETESB

desde 2005 (CETESB, 2006) nos relatórios anuais de qualidade das águas interiores

do Estado de São Paulo, cuja classificação está apresentada no Quadro 4.

Page 33: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

33

Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de Carlson modificado por LAMPARELLI (2004). Fonte: CETESB (2006)

2.4.2. IQA (Índice de Qualidade das Águas)

O IQA é aplicado apenas para verificar a qualidade das águas superficiais.

Segundo CETESB (2011), o IQA é calculado pelo produtório ponderado das

qualidades de água correspondentes aos parâmetros: temperatura da amostra, pH,

oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20ºC), coliformes

termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total (sólido total) e turbidez.

A seguinte fórmula é utilizada:

Onde:

IQA: Índice de qualidade das Águas, um número entre 0 e 100;

qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da

respectiva "curva média de variação de qualidade", em função de sua concentração

ou medida e

wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1,

atribuído em função da sua importância para a conformação global de qualidade,

sendo que:

Page 34: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

34

em que:

n: número de parâmetros que entram no cálculo do IQA.

Na ausência de valor de algum dos 9 parâmetros, o cálculo do IQA é

inviabilizado.

A partir do cálculo efetuado do IQA, pode-se determinar a qualidade das

águas brutas, variando numa escala de 0 a 100, conforme Quadro 5 a seguir.

Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água

Categoria Ponderação

Ótima 79 <IQA ≤ 100

Boa 51 < IQA ≤ 79

Regular 36 < IQA ≤ 51

Ruim 19 < IQA ≤ 36

Péssima IQA ≤ 19

IQA - Parâmetros

Page 35: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

35

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. VARIÁVEIS DE CAMPO

Os dados registrados em campo obtidos na superfície da água estão

dispostos nos Quadros 6 a 23.

Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2013

Estações

Amostrais

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D. (mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

STD

(mg/L)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 16,71 7,15 65 9,67 8,13 42 0,65

ALTOSARA 17 6,56 61 9,74 9,3 40 0,35

COTEFOZ 20,5 6,7 56 8,57 17,2 37 0,55

IGUASALTO 19,3 7,52 55 9,67 13,8 35 1,15

ALTOANDRA 14,13 7,22 38 11,48 15,3 25 1,5

ANDRAMED 13,2 6,53 41 11,44 6,8 27 1,4

ANDRAFOZ 16,33 6,76 33 10,51 6,73 21 1,35

IGUAMED1 16,64 6,58 37 10,83 6,02 24 1,55

ALTOCAPA 15,76 7,02 63 13,27 2,8 41 1,65

CAPAMED 15,12 6,99 76 11,92 14,8 49 1,15

CAPAFOZ 18,8 8,77 35 11,91 1,86 22 1,35

IGUAMED2 17,68 6,64 34 11,32 2,45 22 1,25

ALTOMONTE 16,05 6,86 63 9,28 4,57 48 0,5

MONTEFOZ 12,71 6,25 58 11,17 4,44 38 1,3

IGUABAIXO 17,9 8,33 34 11,38 1,28 22 2,25

IGUAJU 13,67 5,95 56 11,17 11,1 36 0,45

Page 36: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

36

Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2013

Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2014

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D. (mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 24,6 21,59 6,7 59 6,8 32,3 0,37

ALTOSARA 26,7 22,47 6,9 44 6,12 278 -

COTEFOZ 29,3 26,6 6,37 56 5,33 23,8 0,35

IGUASALTO 28,9 23,4 6,3 36 5,00 2,98 1,5

ALTOANDRA 26,98 26,4 6,18 48 5,76 38,5 0,37

ANDRAMED 27,9 25,7 6,56 47 5,69 31,1 0,3

ANDRAFOZ 28,2 25,3 6,35 48 5,2 12,6 0,4

IGUAMED1 29,8 25 6,4 38 5,12 3,57 0,75

ALTOCAPA 28,8 24,05 6,47 68 5,05 26 0,4

CAPAMED 29,6 25,79 6,1 68 5,04 12,6 0,45

CAPAFOZ 29,7 24,9 6,17 60 5,15 25,1 0,4

IGUAMED2 29,3 25,5 6,34 34 5,06 4,15 0,85

ALTOMONTE 26,9 23,8 6,4 63 5,54 34 0,4

MONTEFOZ 27,4 22,74 6,15 61 5,25 12,7 0,4

IGUABAIXO 29,6 23,3 6,35 43 5,43 3,19 0,9

IGUAJU 29,4 23,8 6,27 35 5,46 3,04 0,5

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D. (mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 29,1 26,3 6,40 79,8 7,8 41,9 0,55

ALTOSARA 27,5 25,7 6,30 80,0 2,1 7,42 0,55

COTEFOZ 28 26,1 6,70 84,5 7,25 11,3 0,45

IGUASALTO 27,7 25,7 6,40 44,0 5,9 11,5 1,87

ALTOANDRA 28,6 26 6,70 61,9 6,9 7,86 0,55

ANDRAMED 29,7 26,1 6,50 62,2 6,5 6,75 0,45

ANDRAFOZ 29,4 24,9 6,20 61,6 6,7 15,9 0,87

IGUAMED1 29 24,6 6,40 41,5 6,2 3,02 2,47

ALTOCAPA 25,8 25,2 7,20 106,6 6,75 5,43 0,67

CAPAMED 25,7 24,8 7,10 52,1 7 9,53 0,85

CAPAFOZ 28,1 25,3 6,00 96,3 7,75 17,8 1,05

IGUAMED2 28,6 24,3 6,30 41,0 6,5 40,5 1,47

ALTOMONTE 24,6 24,2 7,20 82,2 7,3 4,64 0,85

MONTEFOZ 27,8 25,8 6,20 83,4 6,7 15,8 0,45

IGUABAIXO 28,8 24,6 6,40 41,8 6,4 3,79 2,57

IGUAJU 28,1 24,1 6,60 42,0 6,3 2,38 2,57

Page 37: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

37

Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2014

Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2014

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 9 14 6,51 68,8 8,4 13,8 1,25

ALTOSARA 10 12 6,66 57,5 8,75 43 0,22

COTEFOZ 21 18 6,71 63,3 8,25 17,3 0,65

IGUASALTO 14 20 6,72 119,3 7,3 25,6 1,9

ALTOANDRA 17 19 6,81 54,4 8,1 272 0,75

ANDRAMED 17 20 6,83 55,4 7,8 169 0,75

ANDRAFOZ 16 19 6,85 54,3 7,75 236 0,75

IGUAMED1 17 21 6,92 46,4 7,75 44,2 0,45

ALTOCAPA 12 17 6,92 79 8,8 12,8 0,87

CAPAMED 12 17 6,81 79,1 8,75 21 0,77

CAPAFOZ 12 16 6,89 79,5 8,3 17,3 -

IGUAMED2 18 21 7,03 45,4 7,25 18 1,87

ALTOMONTE 10 12 6,94 63,4 8,5 71 0,22

MONTEFOZ 13 16 7,06 117,5 7,5 61,5 0,25

IGUABAIXO 16 19 7,23 50 7,9 57,3 0,45

IGUAJU 14 18 7,15 50,2 8,1 48,9 0,45

ALTOSANT 9 12 7,06 68,9 8,8 26 0,65

SANTMED 10 13 7,17 68,8 8,9 21,2 0,65

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 24,7 18,65 7,88 64 8,2 8,22 0,65

ALTOSARA 24,5 17,8 7,75 67 8,1 9,4 0,65

COTEFOZ 14 15,8 7,76 74,2 8,3 8,18 0,65

IGUASALTO 27,5 22,47 7,82 30 7,4 29,7 0,65

ALTOANDRA 6 12,08 7,96 52 8 17,1 0,65

ANDRAMED 8 12,2 7,8 52 8,5 16,4 0,65

ANDRAFOZ 12 19,3 7,5 57 8,5 18,5 0,65

IGUAMED1 22 24,36 7,75 36 8,3 30,3 0,65

ALTOCAPA 28,8 18,7 7,23 80 7,9 10,2 1,52

CAPAMED 29,4 20,61 7,41 82 7,9 6,68 1,37

CAPAFOZ 27,9 19,11 7,51 69 7,7 16,7 0,55

IGUAMED2 28,1 16,85 7,77 42 7,3 41 0,65

ALTOMONTE 24,5 20 7,45 67,8 8,2 10 0,65

MONTEFOZ 28,5 19,25 7,34 62 7,5 11,1 0,65

IGUABAIXO 17 15,7 7,6 47 8,5 42 0,75

IGUAJU 28,3 18 7,83 38 8,1 53,2 0,65

ALTOSANT 28,5 15,67 7,4 63 7,8 6,26 1,57

SANTMED 28,9 20,56 6,82 92 7,9 9,97 1,57

Page 38: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

38

Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2014

Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2015

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 25 25,3 6,6 71,2 7 13,9 0,55

ALTOSARA 25,7 25,5 6,2 58 8 27 0,4

COTEFOZ 25,4 25,2 6,4 66,2 6,5 14,5 0,65

IGUASALTO 23 24,3 6,7 37,1 6 14,8 0,95

ALTOANDRA 23,4 24,5 6,5 46,8 6 13,8 0,75

ANDRAMED 24,7 24,9 6,3 47,8 5 16 0,75

ANDRAFOZ 20 24,2 6,6 48 6 13,7 0,65

IGUAMED1 25 24,7 6,4 37,2 6 13 1,5

ALTOCAPA 21,4 24,2 6,7 75,4 6,5 4,3 0,65

CAPAMED 22,1 24,8 6,4 77,5 7 6,28 0,55

CAPAFOZ 25,7 25,1 6,5 77,8 6 7,41 0,5

IGUAMED2 23,8 24,6 6,7 37,8 7 10,4 1,6

ALTOMONTE 23 24,9 6,5 61,1 7 8,91 0,75

MONTEFOZ 26 25,2 6,3 64,6 7,5 8,97 0,75

IGUABAIXO 25,4 24,6 6,6 44,3 6,5 11,5 1,7

IGUAJU 25 25,3 6,5 37,8 7,5 10 1,7

ALTOSANT 23 25,2 6,6 63 6 6 0,9

SANTMED 24 24,8 6,4 73,6 7 5 0,9

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 31,7 23,66 7,44 77 9,76 29,4 0,62

ALTOSARA 32,7 23,03 7,26 64 10,2 41,5 0,43

COTEFOZ 32,9 23,93 7,26 69 9,2 40,5 0,61

IGUASALTO 31,7 25,74 7,45 48 8,74 7,12 0,19

ALTOANDRA 30,2 24,38 8,78 57 8,33 70,9 0,21

ANDRAMED 31,7 25,35 7,85 58 9,03 81,7 0,19

ANDRAFOZ 32 26,06 7,51 58 6,87 52,4 0,26

IGUAMED1 33,1 26,06 7,37 50 8,67 4,33 0,95

ALTOCAPA 31,2 24,76 6,7 91 9,62 49 0,26

CAPAMED 32,7 24,86 6,74 90 9,61 24,86 0,27

CAPAFOZ 32,3 25,81 7,4 90 9,25 25,81 0,33

IGUAMED2 31,7 26,3 7,15 48 9,58 7,26 1,15

ALTOMONTE 31,7 23,7 6,81 70 9,58 5,22 1,42

MONTEFOZ 32 23,1 6,7 75 9,94 40,3 0,44

IGUABAIXO 32 25,5 6,96 51 8,81 3,84 1,42

IGUAJU 30,1 25,33 6,92 49 8,63 4,38 1,43

ALTOSANT 31,4 24,06 6,95 88 9,67 5,96 0,27

SANTMED 31,4 26,06 6,76 50 8,67 57,2 0,3

Page 39: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

39

Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2015

Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2015

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pHCondutividade

Elétrica (µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 20,4 18,25 6,98 226 6,2 29,3 0,3

ALTOSARA 20,1 17,01 7,14 213 6,5 25,7 0,37

COTEFOZ 20,4 18,2 6,95 227 7,9 31,4 0,31

IGUASALTO 14,3 21,32 6,93 144 8 64,5 0,28

ALTOANDRA 22,9 18,23 6,83 243 7 33,9 0,45

ANDRAMED 22,4 18,32 6,82 223 6,8 33,1 0,43

ANDRAFOZ 14,8 17,91 6,58 249 7,7 71,2 0,36

IGUAMED1 13,8 21,2 6,44 257 7,2 4,45 1,08

ALTOCAPA 20,9 17,74 7,18 209 7,9 47,7 0,3

CAPAMED 19,3 17,26 7,08 202 8 48,5 0,35

CAPAFOZ 12,4 17,86 6,73 217 6,8 74,5 0,21

IGUAMED2 13,4 21,53 7,55 216 7,34 7,34 0,92

ALTOMONTE 23 20,1 6,83 193 5,9 29,6 0,18

MONTEFOZ 16,3 18,62 6,93 209 7,9 28,2 0,43

IGUABAIXO 23,2 21,85 7,07 183 6,5 25,4 0,36

IGUAJU 20 20,71 6,63 234 5,3 4,37 1,16

ALTOSANT 19,3 22,1 6,16 15,3 6,4 23,2 0,29

SANTMED 18,2 22,4 6,24 148 6,3 24 0,28

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutividade

Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L O2)

Turbidez

(UNT)

Disco de

Secchi (m)

ALTOCOTE 23,2 19,04 7,49 73 9,04 15,8 0,6

ALTOSARA 24 19,19 7,08 59 7,63 14,5 0,4

COTEFOZ 23 21,3 6,82 69 7,92 10,6 0,6

IGUASALTO 18 19,78 6,42 44 6,69 9,25 1

ALTOANDRA 21 19,24 7,92 54 6,43 16,1 0,5

ANDRAMED 22 19,44 7,42 44 8,04 14,4 0,5

ANDRAFOZ 23 19,89 7,13 43 7,29 10,7 0,6

IGUAMED1 24 19,23 7,74 44 7,12 22 0,6

ALTOCAPA 24 19,43 7,86 86 8,02 13,1 0,4

CAPAMED 24 21,13 7,52 85 7,9 30,3 0,5

CAPAFOZ 26,9 22,08 7,52 71 6,71 1,88 0,6

IGUAMED2 22 19,16 7,38 44 8,5 8,35 0,7

ALTOMONTE 19 18,83 7,14 43 9 8,59 0,7

MONTEFOZ 17 18,99 7,02 70 9,3 11,04 0,59

IGUABAIXO 21 19,86 7,24 67 9,27 7,48 0,4

IGUAJU 18,9 18,96 7,55 44 7,8 6,14 0,7

ALTOSANT 20 20,12 7,15 63 6,36 10,5 0,7

SANTMED 22,1 19,12 7,42 60 7,86 11,3 0,5

Page 40: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

40

Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2015

Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de 2015

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 21,3 21,96 7,54 78 5,85 70,6 0,3

ALTOSARA 21,5 21,4 7,36 73 5,29 73,5 0,2

COTEFOZ 24 22,31 7,49 73 5,11 63,05 0,3

IGUASALTO 21,2 21,95 7,75 69 5,85 62 0,8

ALTOANDRA 28 25,53 7,67 74 5,24 8,41 0,6

ANDRAMED 29 26,17 7,75 64 5,17 82 0,4

ANDRAFOZ 30 26,9 7,7 78 5,86 15,3 0,5

IGUAMED1 23 22,12 7,34 64 5,92 23 0,7

ALTOCAPA - 22,84 7,75 91 5,22 107 0,4

CAPAMED - 22,7 7,6 81 5,2 112 0,4

CAPAFOZ 30,2 24,85 7,72 102 6,14 26,6 0,2

IGUAMED2 24 22,1 7,42 67 6,2 20,2 0,8

ALTOMONTE 35,2 25,94 7,87 95 5,16 2,6 0,3

MONTEFOZ 35 28,17 7,81 104 5,2 3,89 0,5

IGUABAIXO 32,2 23,01 7,37 27 5 4,25 0,8

IGUAJU 32 22,44 7,57 20 5,1 3,8 0,8

ALTOSANT - 22,6 7,8 83 5,26 122 0,4

SANTMED - 22,64 7,91 88 5,4 120 0,4

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 28,47 22,05 7,1 50 4 741 0,25

ALTOSARA 28,81 22,25 7,24 49 3,4 891 0,25

COTEFOZ 28,2 22,15 7,23 50 4,5 540 0,3

IGUASALTO 24,12 21,84 7,87 48 4,3 220 0,45

ALTOANDRA 29,42 26,48 7,71 68 6,3 20 0,35

ANDRAMED 32,48 25,11 7,81 63,3 6,5 44 0,3

ANDRAFOZ 32,8 24,16 7,87 23 7 32 0,3

IGUAMED1 28,9 23,48 7,39 50,7 5 32 0,5

ALTOCAPA 33,12 25,31 7,67 48 5,4 49 0,35

CAPAMED 30,12 24,61 7,67 87 5,3 79 0,35

CAPAFOZ 29,12 25,28 7,63 90 4,5 34 0,3

IGUAMED2 30,24 22,1 7,22 45 5,3 14,5 0,45

ALTOMONTE 28,05 22,57 7,48 74 5,3 160 0,3

MONTEFOZ 29,11 22,3 7,76 74 6,4 53,8 0,25

IGUABAIXO 28,42 22,1 7,4 45 6,1 28 0,6

IGUAJU 28,74 21,08 7,21 75 4,9 34,5 0,4

ALTOSANT 28,6 24,21 7,33 87 5,7 8,15 0,25

SANTMED 28,5 24,57 8,55 97 4,1 17,4 0,25

Page 41: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

41

Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de 2016

Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2016

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 26,48 23,56 6,03 59,7 6,82 26,9 0,25

ALTOSARA 28,9 23,89 6,08 71 6,74 75 0,25

COTEFOZ 28,42 24,24 6,62 62,2 6,89 31,7 0,4

IGUASALTO 26,48 23,12 6,49 69,2 6,15 7,9 0,45

ALTOANDRA 31 25,6 7,48 50,7 6,19 63,9 0,3

ANDRAMED 27,15 23,94 7,12 50,8 6 68,3 0,3

ANDRAFOZ 29,12 24,18 6,57 50 6,57 55,2 0,35

IGUAMED1 27,41 20,34 6,72 50 5,46 59,3 0,4

ALTOCAPA 29,88 29,12 6,39 70 5,46 185 0,35

CAPAMED 26,98 23,48 6,22 65 6,19 150 0,35

CAPAFOZ 27,15 22,99 6,48 70 6,1 188 0,35

IGUAMED2 29,18 24,32 6,49 45 7,08 185 0,35

ALTOMONTE 27,48 23,24 6,25 70 7,01 145 0,35

MONTEFOZ 28,65 24,75 6,49 42,7 7,22 18,8 0,35

IGUABAIXO 29,19 23,12 6,75 70 5,88 11,5 0,45

IGUAJU 28,42 23,12 6,48 43,7 7,08 18,3 0,45

ALTOSANT 27,15 24,12 6,88 60 5,84 65,5 0,3

SANTMED 29,98 24,12 6,75 65,9 5,39 56,4 0,3

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 28,5 25,24 6,01 78 6,39 223 0,5

ALTOSARA 29,1 23,7 5,45 62 7,31 363 0,5

COTEFOZ 28,8 25,37 6,13 73 6,85 244 0,7

IGUASALTO 28,7 25,07 5,25 31 7,24 10,4 1

ALTOANDRA 31,2 25,28 6,81 58 6,22 57,1 0,7

ANDRAMED 29,9 25,2 6,76 73 4,56 47,4 0,5

ANDRAFOZ 29,8 25,14 6,53 65 7,06 138 0,4

IGUAMED1 30,4 26,6 6,89 49 6,36 17,4 1

ALTOCAPA 28,4 24,29 6,17 79 5,37 189 0,7

CAPAMED 31,1 24,3 6,05 79 5,02 179 0,8

CAPAFOZ 31,4 24,81 6,3 91 7,09 40,5 0,6

IGUAMED2 30 25,91 6,22 51 6,36 10,8 1,3

ALTOMONTE 31,4 24,19 5,6 72 5,65 17 1

MONTEFOZ 29 24,91 5,81 68 5,42 19,3 0,8

IGUABAIXO 31 26,42 6,5 48 5,05 19 0,9

IGUAJU 30,8 26,42 6,26 47 4,26 23,3 1,2

ALTOSANT 30,1 24,37 5,73 51 7,6 68,8 0,7

SANTMED 29,8 24,64 6,15 74 6,24 55,7 0,7

Page 42: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

42

Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2016

Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de 2016

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 28,7 24,76 7,46 64 6,99 26,5 0,8

ALTOSARA 28,5 24,02 7,47 64 8,94 30,7 0,6

COTEFOZ 30,1 27,27 7,42 74 7,88 21,2 0,6

IGUASALTO 29,9 24,93 6,91 45 7,96 8,32 1,4

ALTOANDRA 29 27,3 7,65 53 5,61 24,9 0,8

ANDRAMED 31,4 26,93 7,29 36 9,02 24,7 0,7

ANDRAFOZ 29,8 25,64 7,8 48,4 8,38 22,6 0,7

IGUAMED1 29,2 24,41 7,14 39 8,32 5,45 1,2

ALTOCAPA 28,7 26,7 7,8 83 8,96 32,3 0,7

CAPAMED 29 26,31 7,7 88 8,67 26 0,6

CAPAFOZ 31,4 26,19 7,59 87 9,45 52,7 0,8

IGUAMED2 29,9 25,22 7,3 44 8,65 7,05 1,8

ALTOMONTE 30,1 24,38 6,93 73 7,69 24,8 0,9

MONTEFOZ 31 24,37 7,01 73 7,72 24,6 0,8

IGUABAIXO 28,9 24,92 7,17 42 8,15 7,64 1,5

IGUAJU 30,5 24,51 7,08 52 8,01 7,45 1,3

ALTOSANT 31 25,9 7,43 72 9,17 15,8 1

SANTMED 30,5 25,78 7,28 73 8,99 18,8 0,8

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 18 14,91 7,14 70 8,85 144 0,8

ALTOSARA 19,1 15,33 7,16 70 8,16 112 0,9

COTEFOZ 20 16,01 7,14 80 8,63 39,8 0,9

IGUASALTO 19,6 18 6,51 60 8,57 12,5 1,4

ALTOANDRA 19,9 17,71 7,71 61 9 15,6 0,8

ANDRAMED 21 17,95 7,82 61 9,2 15,7 0,8

ANDRAFOZ 23 18 7,8 60 9 15,4 0,8

IGUAMED1 26,1 23,61 6,78 46 7,54 23,3 1,3

ALTOCAPA 21,4 17,6 7,6 91 8,53 78,5 0,8

CAPAMED 23 18 7,8 91 8,5 78,6 0,8

CAPAFOZ 23,4 17,95 7,59 91 8,57 78,6 0,8

IGUAMED2 23,8 24,03 8,16 42 8,13 3,17 1,3

ALTOMONTE 21,5 17,18 7,81 66 8,73 10,4 0,4

MONTEFOZ 23,4 17,2 7,8 66 8,15 10 0,4

IGUABAIXO 25,5 22 7,14 55 9,01 14 1,1

IGUAJU 26,1 20 7,12 65 8,41 15 1,1

ALTOSANT 22,1 16,7 7,7 84 10,8 9,35 1,1

SANTMED 23,5 16,8 7,68 84 10,85 9,34 1,1

Page 43: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

43

Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2016

Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2016

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 21 17,93 7,47 97 9,28 8,49 0,4

ALTOSARA 21,5 18,12 7,52 71 8,82 9,85 0,4

COTEFOZ 22,44 18,93 7,47 71 9,62 12,45 0,4

IGUASALTO 26,12 22,65 6,92 51 6,97 85,4 0,7

ALTOANDRA 18,8 16,12 7,53 65 7,88 21,3 0,4

ANDRAMED 19,1 16,92 7,01 64 8,72 23,4 0,4

ANDRAFOZ 20,7 18,95 7,25 61 9,67 18,45 0,4

IGUAMED1 25,7 21,84 7,53 70 8,18 87,7 0,9

ALTOCAPA 19,32 16,63 6,72 71 8,13 28,12 0,45

CAPAMED 17,32 20,9 7,12 97 8,53 31,9 0,4

CAPAFOZ 26,5 22,45 6,89 81 9,22 32,7 0,35

IGUAMED2 19,5 16,17 7,18 70 7,98 81,1 0,9

ALTOMONTE 20,5 17,54 6,98 63 9,12 93,7 0,4

MONTEFOZ 21,7 18,32 7,2 65 8,19 93,7 0,4

IGUABAIXO 24,3 20,3 7,43 71 8,24 82,3 0,9

IGUAJU 21,8 18,5 7,32 71 8,98 83,3 0,8

ALTOSANT 23,2 20,4 6,95 73 8,74 89,4 0,6

SANTMED 25 22,3 7,23 73 7 84,3 0,6

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 18,7 16,47 7,4 33 9,5 28,3 0,7

ALTOSARA 20,12 18,41 7,3 31 9,5 29,9 0,7

COTEFOZ 23 18,37 7,4 33 7,6 33,08 0,6

IGUASALTO 18,5 18,01 7,46 12 8,5 2,49 1,8

ALTOANDRA 19,14 17,12 7,3 23 8,6 81,6 0,7

ANDRAMED 22,45 17,72 7,35 25 8,6 85,1 0,7

ANDRAFOZ 18,16 15,83 7,6 34 9 114,3 0,65

IGUAMED1 22,05 18,99 7,7 32 8,5 8,16 1,4

ALTOCAPA 18,75 17 7,65 35 7,9 20,7 0,85

CAPAMED 23,12 17,01 7,6 35 8,4 18,8 0,85

CAPAFOZ 25 17,02 7,67 46 8,5 20,7 0,85

IGUAMED2 25 18,98 7,67 30 10 7,38 1,45

ALTOMONTE 23,63 19,14 7,6 32 9,5 67,31 0,75

MONTEFOZ 22 18,38 7,6 33 9,2 89,14 0,65

IGUABAIXO 23,15 17,21 7,81 22 9,4 4,12 1,4

IGUAJU 21,86 18,47 7,52 29 9 8,45 1,35

ALTOSANT 20 15,83 7,6 34 8 13,5 0,8

SANTMED 23 15,98 7,35 32 9,4 14,2 0,8

Page 44: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

44

Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de 2016

A temperatura da água apresentou valores médios de 21,26ºC, sendo o

menor registro de 12ºC e a maior 29,12ºC, coincidentes com as variações de

temperatura do ar. A temperatura desempenha um papel principal de controle no

meio aquático, condicionando as influências de uma série de variáveis físico-

químicas. Essas variações são consideradas normais, acompanhando a

sazonalidade.

O oxigênio é um dos mais importantes elementos na dinâmica e

caracterização de ecossistemas aquáticos. As principais fontes de oxigênio para a

água são a atmosfera e a fotossíntese. Já as perdas são decorrentes da oxidação

da matéria orgânica, perda para a atmosfera, respiração de organismos aquáticos e

oxidação de íons metálicos (ESTEVES, 1998).

Para o oxigênio dissolvido, o valor médio registrado por todo o período

avaliado foi de 7,47 mg/L O2. Algumas inconformidades (<5 mg/L O2) foram

observados nos pontos ALTOSARA (2,1 mg/L O2-fevereiro/2014); ALTOCOTE,

ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, IGUAJU e SANTMED em dezembro de 2015

(3,4 – 4,9 mg/L O2); ANDRAMED e IGUAJU em fevereiro de 2016 (4,56 e 4,26 mg/L

Estações

Amostrais

Temp.

Ambiente

(°C)

Temp.

Amostra

(°C)

pH

Condutivida

de Elétrica

(µS/cm)

O.D.

(mg/L

O2)

Turbidez

(UNT)

Disco

de

Secchi

(m)

ALTOCOTE 18,9 14,73 7,45 72 7,55 20,2 0,8

ALTOSARA 19,15 14,05 7,38 73 7,96 23,9 0,8

COTEFOZ 19 15,14 6,97 84 8,37 20 0,85

IGUASALTO 18,75 17,2 7,58 51 7,76 2,5 1,5

ALTOANDRA 16,14 17,43 7,59 63 7,66 18,8 0,9

ANDRAMED 19,18 16,16 7,56 64 7,13 22,9 0,8

ANDRAFOZ 18,15 15,5 7,5 60 8,62 36,9 0,7

IGUAMED1 18,15 16,34 7,35 66 7,52 7,33 1,1

ALTOCAPA 20,12 18,02 7,36 96 7,21 21,7 0,8

CAPAMED 21 17,65 7,19 96 7,60 21,6 0,8

CAPAFOZ 18,12 14,73 7,95 72 7,95 20,2 0,8

IGUAMED2 20 18,69 7,33 47 8,10 3,48 1,2

ALTOMONTE 19,85 16,34 7,35 66 6,63 7,33 0,8

MONTEFOZ 19,18 14,63 7,21 86 7,57 2,3 0,7

IGUABAIXO 19,85 17,69 6,5 49 6,89 3,96 1,2

IGUAJU 19,14 17,43 7,04 52 6,54 5,3 1,2

ALTOSANT 22 14,49 7,49 90 7,81 7,3 0,8

SANTMED 22,3 19,55 7,31 91,2 7,32 6,92 0,8

Page 45: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

45

O2, respectivamente. Levando em consideração que foram 18 campanhas

monitoradas e que apenas em 3 campanhas foram registradas menores

concentrações de OD, pode-se dizer que os corpos hídricos avaliados apresentaram

boa oxigenação das águas na maior parte do tempo avaliado. E que as menores

concentrações foram ocasionadas em meses chuvosos, que transportam elevadas

cargas de materiais orgânicos e inorgânicos para o interior dos mesmos,

acarretando na diminuição do OD.

A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos dá-se diretamente devido

a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. O efeito indireto é também

muito importante podendo, em determinadas condições de pH, contribuírem para a

precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; em outras

condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes (CETESB,

2013).

Para o pH, os valores médios registrados nas 18 campanhas avaliadas foram

de 7,06 unidade de pH. A Resolução CONAMA 357/05 preconiza valores de 6 a 9

unidade de pH. Algumas inconformidades foram notadas em IGUAJU (5,95 – agosto

de 2013) e em ALTOSARA, IGUASALTO, ALTOMONTE, MONTEFOZ, ALTOSANT

em fevereiro de 2016 (5,25 a 5,81). Porém, os valores são pouco abaixo do valor

mínimo recomendado na legislação. Maior acidez das águas é causada quando há

maior decomposição da matéria orgânica., como em fevereiro de 2016 que devido

às chuvas registradas há maior lançamento de matéria orgânica nos corpos hídricos.

A condutividade elétrica fornece uma boa indicação das modificações na

composição de uma água, especialmente na sua concentração mineral. A

condutividade da água aumenta à medida que mais sólidos dissolvidos são

adicionados. Altos valores podem indicar características corrosivas da água

(CETESB, 2009). Sua determinação está relacionada à decomposição, a compostos

dissolvidos e à presença de íons. Para a condutividade elétrica foram observadas

oscilações entre 12 a 257 µS/cm nos pontos amostrais entre as 18 campanhas

monitoradas, sendo os maiores registros na campanha de Junho de 2015. OS

valores médios estiveram na faixa de 69,14 µS/cm.

Page 46: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

46

Segundo BRANCO (1978), a turbidez da água é devida à dispersão dos raios

luminosos causada pela presença de partículas em suspensão, tais como: silte,

massas coloidais, microrganismos, etc. Já a transparência é determinada

primeiramente pelos efeitos combinados da cor das águas, pela turbidez mineral e

pela presença de algas (STRAŠKRABA & TUNDISI, 2008).

Para a turbidez, o limite determinado na Resolução CONAMA 357/05 é de

100 UNT. O valor médio registrado nos 18 períodos avaliados foi de 43,92 UNT.

Porém em alguns meses foram apresentados valores superiores ao limite

recomendado na legislação. As inconformidades variaram de 112 a 891 UNT, sendo

que a maior parte desses registros aconteceram em meses de maior precipitação.

Uma vez que em grande parte dos meses avaliados, as águas apresentaram baixa

turbidez, com valor mínimo de 1,28 UNT.

A transparência estimada através da profundidade da extinção da luz visível

aferida com o disco de Secchi esteve entre 0,18 a 2,57 metros.

3.2. VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO

O Anexo I apresenta os resultados das análises realizadas em laboratório. A

alcalinidade da água é a medida de sua capacidade de neutralizar ácidos. Em águas

naturais, esta se deve principalmente à sais de ácidos fracos, bases fracas ou fortes.

Os bicarbonatos representam a forma principal de alcalinidade, por serem formados

em quantidades consideráveis pela ação do gás carbônico em materiais básicos no

solo (VILLA, 2005).

Todos os pontos amostrados apresentaram baixos valores de alcalinidade

nas 18 campanhas monitoradas, não apresentando grandes oscilações, variando de

6 a 48 mg/L, sugerindo que não há um processo acentuado de tamponação do meio.

O cálcio apresenta um importante papel no crescimento de algas e plantas

aquáticas, podendo ser encontrado nas formas de carbonato e bicarbonato de

cálcio. Esse elemento pode modificar o pH da água, nos processos físicos, de

acordo com a forma encontrada (MI, 2004). O cálcio apresentou oscilações de 0,340

a 42,84 mg/L, sendo o valor médio de todo o período de 7,109 mg/L. Não há

Page 47: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

47

referências desse parâmetro na legislação e os valores apresentados estão dentro

da normalidade.

A dureza das águas é caracterizada principalmente pelo teor de cálcio e

magnésio apresentada na mesma, (PEIXOTO, 2008). Os valores de dureza

registrados, caracterizaram águas muito macias (<60 mg/L CaCO3) em grande parte

dos pontos avaliados nas 18 campanhas avaliadas, indicando baixa capacidade de

tamponamento do meio, sendo os valores médios registrados de 28,41 mg/L. Em

relação à qualidade, todos os pontos apresentam boa qualidade (<150 mg/L

CaCO3).

Uma das principais fontes para a presença de magnésio nas águas é o

intemperismo de rochas que compõem a bacia de drenagem e a erosão dos solos

ricos nesse elemento. Os valores apresentados nas 18 campanhas avaliadas

apresentaram variações de 0,015 a 8,916 mg/L, com valor médio de 3,11 mg/L. Não

há referências na legislação para tal elemento.

Todas as águas naturais apresentam sódio, uma vez que esse elemento é um

dos mais abundantes na Terra e seus sais são altamente solúveis em água. O

aumento das concentrações de sódio na água pode provir de lançamento de

efluentes domésticos e industriais. Grande parte das águas superficiais apresentam

concentrações abaixo de 50 mg/L, segundo CETESB (2009). Os valores

apresentados variaram de 0,001 a 32,21 mg/L, com valor médio de 5,69 mg/L. Os

maiores registros foram no mês de agosto e novembro de 2013, sendo que nos

meses posteriores os valores estiveram em menor concentração, às vezes nem

sendo detectado nos pontos amostrados.

Os sólidos totais foram registrados com valores variando de 2,0 a 945 mg/L,

sendo que os maiores registros ocorreram em dezembro de 2015 e janeiro de 2016,

especialmente nos pontos ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, ALTOCAPA,

CAPAMED e CAPAFOZ. Para tal parâmetro não há valores de referência na

legislação. Os valores médios por todo o período avaliado estiveram na faixa de

67,53 mg/L.

Page 48: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

48

A análise de carbono orgânico total considera as frações biodegradáveis e

não biodegradáveis da matéria orgânica, quantificando apenas o carbono presente

na amostra. O carbono orgânico em água doce origina-se da matéria viva e também

como componente de vários efluentes e resíduos, sendo um indicador útil do grau de

poluição do corpo hídrico (CETESB, 2009). O carbono orgânico total registrou

valores de 0,016 a 22,99 mg/L entre as 18 campanhas monitoradas. Não há

recomendações na legislação para este parâmetro. Para este parâmetro os valores

médios observados foram de 1,98 mg/L.

Os cloretos encontrados em águas naturais distantes do mar podem ser

provenientes de depósitos minerais, efluentes domésticos e resíduos industriais. A

concentração recomendada pela Resolução CONAMA N° 357/05 é bem superior

(250mg/L Cl) aos registrados em alguns cursos d‟água citados por SANTOS (2000)

sendo 0,5 a 55 mg/L Cl. Para todo o período avaliado, foram observados valores de

0,5 a 19,5 mg/L, com valores médios de 5,89 mg/L, valores muito abaixo do limite

estabelecido na legislação.

Nas regiões onde se conhece o conteúdo normal em cloretos da água, a

determinação desse sal é de valor no julgamento da qualidade sanitária da água,

sendo um íon conservativo e presente em efluentes domésticos, pode ser utilizado

para caracterizar fontes de poluição por dejetos humanos (HARDENBERGH, 1958;

DACACH, 1979 & CARMOUZE, 1994).

O fósforo é o principal fator limitante da produtividade em ecossistemas

continentais e tem sido apontado como principal responsável pela eutrofização

desses ambientes, (ESTEVES, 1998). Para o fósforo total, na Resolução CONAMA

357/05 é preconizado valores de até 0,1 mg/L em ambientes lóticos. Esse elemento

foi observado acima do permitido na legislação em novembro de 2013, nos pontos

IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, ALTOCAPA e MONTEFOZ; em todos os

pontos no mês de fevereiro de 2014 e abril de 2016; ALTOCAPA e CAPAMED em

novembro de 2014; COTEFOZ, IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED,

IGUAMED, ALTOCAPA, CAPAMED, ALTOMONTE, IGUABAIXO, ALTSANT e

SANTMED em maio de 2016; ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO,

ANDRAFOZ, IGUAMED, ALTOCAPA e CAPAFOZ em junho de 2016; com valores

Page 49: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

49

variando de 0,109 a 0,181 mg/L. Já nas demais campanhas, quando foi detectado

esteve dentro dos limites recomendados. Segundo CETESB (2009), águas drenadas

em áreas agrícolas podem provocar a presença de fósforo em águas naturais, uma

vez que este elemento é encontrado em grandes concentrações em pesticidas e

fertilizantes.

O fósforo reativo ou ortofosfato é uma fração rapidamente absorvida pelo

fitoplâncton, por isso ocorre em concentrações muito baixas no ambiente aquático.

Além disso, em ambientes plenamente oxigenados é capturado por cátions

dissolvidos, como Cálcio, Magnésio e Ferro e precipitado no sedimento. As

concentrações de ortofosfato apresentaram-se baixas em todos os pontos nas 18

campanhas avaliadas, estando abaixo do limite de detecção do método em vários

pontos, e quando presente apresentou variações de 0,001 a 1,247 mg/L. Não há

valores de referência na Resolução CONAMA 357/05 para tal parâmetro.

A clorofila a representa cerca de 1 a 2 % do peso seco do material orgânico

em todas as algas planctônicas e é comumente utilizada como um indicador de

biomassa algal, considerada a principal variável indicadora de estado trófico dos

ambientes aquáticos. Todos os pontos avaliados nas 18 campanhas monitoradas

atenderam aos padrões aceitáveis pela Resolução CONAMA 357/05, CLASSE II,

(30µg/L), com resultados variando de 0,24 a 16,58 µg/L, sendo que alguns pontos a

clorofila “a” não foi detectada.

As fontes de nitrogênio (nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato) nas

águas são diversas. Os esgotos sanitários e alguns efluentes industriais constituem

em geral a principal fonte, lançando nitrogênio orgânico e amoniacal nos corpos

hídricos. Em áreas agricultáveis o escoamento de águas pluviais também favorece

para o incremento de compostos nitrogenados nas águas. A atmosfera também é

uma das fontes de nitrogênio devido a diversos mecanismos, como biofixação e

fixação química. Esses elementos quando em concentrações elevadas, juntamente

com o fósforo e outros nutrientes presentes em despejos, acarretam no

enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado (CETESB, 2009).

Page 50: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

50

Segundo CETESB (2009), o nitrogênio amoniacal é padrão de classificação

das águas naturais e padrão de emissão de esgotos, sendo que amônia é um tóxico

bastante restritivo à vida dos peixes, e que muitas espécies não suportam

concentrações acima de 5 mg/L. As concentrações de amônia encontradas no

presente monitoramento estiveram dentro dos limites permitidos na legislação em

todas as campanhas monitoradas, exceto no monitoramento realizado em dezembro

de 2015, que apresentou inconformidades em IGUASALTO, ALTOANDRA,

ANDRAMED, ANDRAFOZ, ALTOCAPA, CAPAMED, CAPAFOZ, IGUAMED2,

MONTEFOZ e SANTMED, com valores de 2,08 a 3,77 mg/L. Na legislação é

apresentado que é permitido valores até 3,5 mg/L em ambientes com pH ≤7,5 e 2,0

mg/L para 7,5 < pH ≤ 8,0.Assim, como nesses pontos foram apresentados valores

de pH variando de 7,5 a 8,55, os valores de nitrogênio amoniacal estão superiores

ao permitido. Porém esse fato ocorreu apenas nesse mês de dezembro de 2015.

Nos demais esteve dentro da normalidade.

Para o nitrato a Resolução CONAMA (357/05) para rios de Classe II,

determina concentração máxima de 10 mg/L. Sendo assim, todos os pontos nas 18

campanhas monitoradas, atenderam aos limites estabelecidos, apresentando

valores variando de 0,1 a 8,9 mg/L, sendo o valor médio de 0,99 mg/L.

A legislação recomenda que para o nitrito a concentração permitida é de até

1,0 mg/L. Assim, todos os pontos amostrais nas 18 campanhas avaliadas atenderam

ao recomendado na legislação, com valores variando de 0,001 a 0,37 mg/L. O valor

médio apresentado para todas as campanhas foi de 0,029 mg/L.

A cor nas águas naturais, geralmente é devida a produtos de decomposição

de matéria orgânica do próprio manancial ou do húmus dos solos adjacentes e

também por atividades humanas. (BRANCO, 1978).

O parâmetro cor verdadeira apresentou valores acima dos limites

recomendados na Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe II (75 mg Pt/L)

em alguns dos pontos amostrados em 14 campanhas avaliadas (Novembro de 2013;

2014 e 2015); Maio (2014 e 2016); Agosto de 2014; Março de 2015; Junho (2015 e

2016); Dezembro de 2015; Janeiro a Abril de 2016. A cor apresentou valores

Page 51: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

51

variando de 2,74 a 2646 mg Pt/L. A coloração mais escura da água ocorre em

períodos chuvosos, em que há maior aporte de material particulado orgânico e

inorgânico para os corpos de água, favorecendo para o aumento de cor.

A DBO corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos

microrganismos, na oxidação biológica, quando mantida a uma dada temperatura

por um espaço de tempo determinado. Essa demanda pode ser suficientemente

grande, consumindo então todo o oxigênio dissolvido da água, o que condiciona a

morte de todos os organismos aeróbios de respiração subaquática (BRANCO,

1978).

A Resolução CONAMA 357/05 aceita valores até 5,0 mg/L O2 para DBO em

ambientes Classe II. Alguns pontos como: IGUAMED (novembro/2014); COTEFOZ

(março/2016); ALTOANDRA (março e abril de 2016); MONTEFOZ (março/2016);

IGUABAIXO (abril e maio de 2016); ANDRAMED (maio/2016) e IGUAJU (abril/2016),

apresentaram valores acima do recomendado na legislação, com valores variando

de 5,2 a 25,5 mg/L O2). Desses, o maior registro 25,5 mg/L O2, ocorreu no ponto

IGUABAIXO em maio de 2016 e no momento da coleta estava chovendo, o que

pode ter favorecido para o aumento da carga orgânica nesse, consequentemente a

DBO. Mesmo com esse valor elevado, o oxigênio esteve dentro dos padrões da

normalidade. Nos demais pontos, foram apresentados valores de acordo com o

recomendado na legislação, sendo o valor mínimo registrado de 0,1 mg/L O2.

Os parâmetros DQO (Demanda Química de Oxigênio) e DBO 5 (Demanda

Biológica de Oxigênio) são processos de análises que relacionam a presença de

matéria orgânica no corpo d‟água. Essas análises se destinam a caracterizar a

biomassa orgânica presente na água, e que tem implicações nas condições de

aerobiose do meio aquático. São indicadores consagrados de poluição por dejetos

orgânicos.

Para a DQO foram apresentados valores médios de 8,50 mg/L O2, entre os 18

meses monitorados, indicando um baixo consumo de oxigênio nas reações químicas

de oxidação da matéria orgânica. Não há valores de referência na Resolução

CONAMA 357/05 para o parâmetro DQO.

Page 52: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

52

Os coliformes termotolerantes são um grupo de bactérias indicadoras de

organismos originários predominantemente do trato intestinal humano e de outros

animais (VON SPERLING, 1996). A presença dessas bactérias na água é indicativa

da presença de organismos patogênicos. Essas bactérias estiveram acima dos

limites estabelecidos na legislação para enquadramento dos rios em águas de

Classe 2 - que é de 1.000 NMP/100 mL, em todos os meses em muitos dos pontos

avaliados, exceto em março e agosto de 2015, nos quais os valores atenderam aos

limites estabelecidos na legislação. Como apresentado no EIA/RIMA da área de

estudo, há deficiência na coleta e tratamento de esgotos em alguns pontos da

região, além da presença de currais e pocilgas nas propriedades rurais próximas às

áreas avaliadas. E outro fator que favorece a presença de coliformes fecais nas

amostras de água são as chuvas, que incrementam as concentrações devido ao

carreamento que ocorre para os rios dos esgotos presentes nas valas negras, nos

currais, pocilgas, e até mesmo nos pastos e nas ruas das cidades.

O potássio é um elemento encontrado em pequenas concentrações na água,

pois a sua diluição é prejudicada pela alta resistência das rochas originais ao

intemperismo, mesmo assim a presença deste íon indica um alto grau de

antropização no ambiente, pois por ser um macro nutriente é largamente utilizado na

agricultura. Nos pontos monitorados foram observadas baixas concentrações deste

elemento que não tem um limite preconizado na resolução CONAMA 357/2005 para

o enquadramento de corpos hídricos em água de Classe 2 em todos os períodos

avaliados, com variações de 0,085 a 18,43 mg/L, com valor médio de 2,41 mg/L.

O parâmetro fenóis foi observado acima do recomendado na Resolução

CONAMA 357/05 para rios de Classe II (0,003 mg/L) em muitos dos pontos

monitorados em todas as campanhas avaliadas, exceto em novembro de 2014 e

março e agosto de 2015. Os valores variaram de 0,001 a 0,169 mg/L. Os fenóis

podem ser detectados em águas naturais em baixas concentrações, oriundos de

plantas aquáticas e da decomposição da vegetação. As fontes antrópicas que

favorecem para o surgimento desse composto em água são: refino de óleo,

indústrias químicas, destilação de carvão e madeira, oxidação química, dejetos

domésticos e de animais, degradação de pesticidas fenólicos, dentre outros. Os

Page 53: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

53

valores apresentados podem ser decorrentes das inúmeras atividades agrícolas e

também industriais na área. Ademais, concentrações de fenóis até 0,20 mg/L não

interferem na biota aquática (Mc Nelly et al., 1979).

O sulfato apresentou baixas concentrações nas 18 campanhas monitoradas,

com variações de 0,07 a 14,84 mg/L, quando detectado, atendendo aos limites

recomendados na Resolução CONAMA 357/05 (500 mg/L).

3.3. ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET)

Segundo CETESB (2013) para o cálculo do IET, no caso de não haver

resultados para o fósforo total ou para a clorofila “a” o índice será calculado com a

variável disponível e considerado equivalente ao IET (Figura 23). Nos pontos em

que não houveram valores para o IET, foi devido ao fato da clorofila “a” e fósforo

total não ter sido observada nesses. Observa-se dentro do período de estudos, que

os valores não foram significativos para o processo de eutrofização (Figura 24).

Todos os pontos amostrados nas 18 campanhas foram classificados como

ultraoligotróficos (IET < 47) segundo o índice de CARLSON modificado por

LAMPARELLI (2004). Sendo assim, não foram evidenciadas tendências a processos

de eutrofização dos locais amostrados. Os valores de IET foram em média 23,53,

sendo o valor mínimo 6,42 e o máximo 43,50.

Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas

Page 54: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

54

3.4. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA)

Segundo o IQA, pelas orientações da CETESB (2013), os corpos hídricos em

estudo foram classificados como de água de BOA e ÓTIMA em grande parte dos

meses e pontos monitorados. Em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016 a

qualidade da água apresentou-se inferior aos demais, apresentando classificação de

REGULAR a RUIM em alguns pontos, como ALTOCOTE, ALTOSARA. COTEFOZ e

IGUASALTO. Essa menor qualidade pode ter sido em função das chuvas, que

favorecem para o maior carreamento de coliformes para a água. Os valores

oscilaram de 35,48 a 88,33. O menor valor de IQA encontrado no ponto ALTOSARA

(Dez/15) e o maior no ponto IGUABAIXO (Março/15), (Quadro 10).

Page 55: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados

ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA

ago/13 80,56 67,25 58,38 63,00 62,05 62,53 62,08 62,14 68,55

nov/13 57,68 45,77 62,26 71,20 58,11 64,85 70,57 58,11 51,46

fev/14 61,04 45,24 66,37 72,03 61,73 67,32 72,78 75,73 62,49

mai/14 62,44 55,55 58,02 75,67 47,16 46,99 46,26 60,19 62,47

ago/14 71,73 65,53 74,3 74,58 73,04 74,72 78,14 75,15 79,05

nov/14 61,39 58,91 60,26 75,25 61,91 58,96 56,47 60,46 77,25

mar/15 80,58 74,88 81,24 81,86 74,68 82,83 81 82,36 80,69

jun/15 61,11 62,09 59,31 57,08 65,05 63,25 61,77 67,21 62,96

ago/15 75,02 85,25 76,91 76,54 70,25 78,25 76,27 70,01 80,1

nov/15 58,49 56,79 57,79 64,95 66,51 63,58 68,10 62,68 53,27

dez/15 35,86 35,48 38,79 45,63 83,07 78,72 74,43 60,29 61,94

jan/16 58,29 59,44 63,79 64,04 58,47 59,44 59,93 58,48 49,41

fev/16 47,04 44,99 49,21 70,7 65,85 57,83 58,93 78,68 51,02

mar/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5

abr/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5

mai/16 61,09 66,94 59,4 74,65 57,08 54,19 58,81 52,1 61,9

jun/16 59,04 58,33 58,59 81,07 56,05 51,45 49,87 69,77 63,24

jul/16 62,07 56,76 62,98 81,94 61,92 59,68 74,19 60,39 75,32

Page 56: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados – continuação

CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED

ago/13 76,65 71,71 55,67 65,56 63,36 83,27 75,72 - -

nov/13 63,20 69,87 64,85 52,81 61,48 81,57 72,6 - -

fev/14 59,45 59,79 68,38 61,7 62,69 69,25 74,51 - -

mai/14 64,39 62,24 78,41 55,89 54,15 55,67 55,8 68,21 66,51

ago/14 77,23 61,39 73,85 74,57 76,08 72,48 64,16 69,78 80,21

nov/14 57,68 76,25 76,99 61,99 58,49 60,74 62,73 57,96 57,43

mar/15 82,07 83,35 86,92 86,38 81,1 88,33 83 77,85 80,08

jun/15 65,65 62,45 67,32 57,98 58,66 59,23 67,78 56,24 54,37

ago/15 72,58 86,06 87,41 78,55 78,84 79,21 79,91 71,68 77,21

nov/15 53,77 66,64 61,51 71,01 67,56 64,24 70,89 48,66 44,97

dez/15 78,12 75,48 68,39 54,62 53,44 53,49 58,80 71,66 75,78

jan/16 46,87 44,44 52,02 49,53 65,26 64,33 61,40 63,37 57,27

fev/16 51,25 63,98 75,32 58,24 68,88 68,98 68,04 68,31 71,09

mar/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95

abr/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95

mai/16 74,28 55,61 56,58 57,70 55,03 49,64 57,25 59,74 56,83

jun/16 66,86 60,44 65,13 55,87 53,29 64,27 61,94 63,66 63,43

jul/16 74,65 74,21 67,23 70,92 60,07 59,80 65,45 77,95 79,07

Page 57: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

57

Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados

ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA

Meses Categoria

ago/13 ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

nov/13 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

fev/14 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

mai/14 BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA

ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA

nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

mar/15 ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA

jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

ago/15 BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA

nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

dez/15 RUIM RUIM REGULAR REGULAR ÓTIMO BOA BOA BOA BOA

jan/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR

fev/16 REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA

mar/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA

abr/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA

mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

jun/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA REGULAR BOA BOA

jul/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA

Page 58: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

58

Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados

CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED

Meses Categoria

ago/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - -

nov/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - -

fev/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA - -

mai/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA

nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

mar/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA

jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

ago/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA

nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR

dez/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

jan/16 REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

fev/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

mar/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA

abr/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA

mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR BOA BOA BOA

jun/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA

jul/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA

Page 59: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

A Figura 24 ilustra os valores de IQA encontrados em todos os pontos

amostrais de água superficial nas 18 campanhas monitoradas.

Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas

3.5. COMUNIDADES AQUÁTICAS

3.5.1. Comunidade Fitoplanctônica

O fitoplâncton representa grande importância ecológica, visto que são os

grandes produtores primários da maior parcela de oxigênio produzido e liberado

para a atmosfera. Ele apresenta uma grande variedade de algas com diferentes

formas e estratégias de vida para maximizar a sua produtividade (CHELLAPPA,

CÂMARA, & ROCHA, 2009).

As algas têm sido bastante utilizadas para avaliar as condições ambientais

em corpos hídricos em todo o mundo, uma vez que tem apresentado valiosas

informações tanto na indicação de mudanças nas condições ambientais que

prejudicam ou ameaçam a saúde do ecossistema e para determinar se são as

próprias algas as causadoras dos problemas (STEVENSON & SMOL, 1999). Outra

vantagem em estudar as algas é que muitas apresentam grande sensibilidade a

Page 60: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

60

determinadas condições ambientais e devido a sua grande variedade de habitats,

podem fornecer informações precisas das condições físico-químicas e biológicas

que podem estar causando problemas (STEVENSON & SMOL, 1999).

Riqueza de gêneros do fitoplâncton

No Quadro 26 se encontra o número total de taxa observados nas principais

classes fitoplanctônicas em cada período amostrado, sendo que a mais abundante

foi Bacillariophyceae, e que os meses de novembro de 2015 e junho de 2016 foram

os meses que apresentaram maior número de taxa em comparação aos demais.

Porém, em todos os meses avaliados foram apresentadas baixas riquezas de

gêneros de fitoplâncton. Chuvas favorecerem para a redução na riqueza de

espécies.

Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016

Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15

Bacillariophyceae 5 5 4 4 6 16 11 12 27

Chlamydophyceae 0 0 1 0

2

Chlorophyceae 0 2 5 0 5 4 4 4 2

Cyanophyceae - - - - 1 5 6 6 1

Cryptopyceae - - - - - - - - 2

Crysophyceae - - - - - - - - -

Dinophyceae 0 1 1 1 1 0 1 0 1

Euglenophyceae 0 0 2 0 1 5 1 0 5

Zygnemaphyceae 4 2 3 2 2 2 4 0 3

Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto 2013 a julho de 2016 - continuação

Classe ago/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16

Bacillariophyceae 27 37 13 16 11 19 25 27 30 24

Chlamydophyceae 2 2 2 3 4 1 1

Chlorophyceae 2 8 4 3 4 12 11 15 6 6

Cyanophyceae 1 14 3 4 15 2 3 5 8 2

Cryptopyceae 2 2 4 - 1 1 1 4

Crysophyceae - - - 2 1 3 1 2 5

Dinophyceae 1 3 3 2 - - 1 - 1

Euglenophyceae 5 1 2 10 2 10 1 6 3

Zygnemaphyceae 3 1 - 2 - - 1 - 2

Page 61: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

61

A Figura 25 apresenta o gráfico com resultados de riqueza de gêneros de

organismos fitoplanctônicos identificados em cada ponto de coleta, nas dezoito

campanhas analisadas entre agosto de 2013 a julho de 2016. Pode-se observar que

a partir de agosto de 2015 ocorreram maiores riquezas de organismos

fitoplanctônico.

A maior diversidade de gêneros (12) foi observada no ponto IGUAJU em

março de 2015. Já a menor diversidade de gêneros (1) foi observada em muitos

pontos avaliados.

Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016

Densidade total do fitoplâncton

Na Figura 26 se encontram os resultados das densidades de organismos

fitoplanctônicos por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento (agosto

ago

/13

set/

13

ou

t/13

no

v/1

3d

ez/1

3ja

n/1

4fe

v/14

mar

/14

abr/

14m

ai/1

4ju

n/1

4ju

l/14

ago

/14

set/

14

ou

t/14

no

v/1

4d

ez/1

4ja

n/1

5fe

v/15

mar

/15

abr/

15m

ai/1

5ju

n/1

5ju

l/15

ago

/15

set/

15

ou

t/15

no

v/1

5d

ez/1

5ja

n/1

6fe

v/16

mar

/16

abr/

16m

ai/1

6ju

n/1

6ju

l/16

mer

o d

e gê

ner

os

Período de amostragem

ALTOCOTE

ALTOSARA

COTEFOZ

IGUASALTO

ALTOANDRAANDRAMED

ANDRAFOZ

IGUAMED1

ALTOCAPA

CAPAMED

CAPAFOZ

IGUAMED2

Page 62: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

62

de 2013 a julho de 2016). A densidade total variou consideravelmente entre os

pontos e entre os meses de amostragem.

As maiores densidades de organismos fitoplanctônicos foram observadas em

março de 2015, especialmente nos pontos IGUAJU com 4418 ind/mL e

ALTOMONTE com 3068 ind/mL. Em novembro de 2014 e março E junho de 2015

puderam ser observadas maiores densidades para alguns pontos amostrais.

Observa-se que em agosto de 2014 e junho de 2015 foram registradas as menores

densidades entre os meses avaliados. De uma forma geral, as menores densidades

foram observadas nos meses de maior precipitação na região.

Figura 26 – Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016

Durante o monitoramento realizado entre agosto de 2013 e julho de 2016

foram identificados 77 gêneros, pertencentes a 9 classes de organismos

fitoplanctônicos (Quadro 27). A classe Bacillariophyceae, com 28 gêneros

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

De

nsi

da

de

(in

d/m

L)

Período

ALTOCOTE

ALTOSARA

COTEFOZ

IGUASALTO

ALTOANDRA

ANDRAMED

ANDRAFOZ

IGUAMED1

ALTOCAPA

CAPAMED

CAPAFOZ

IGUAMED2

ALTOMONTE

MONTEFOZ

IGUABAIXO

IGUAJU

Page 63: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

63

identificados, foi a que apresentou maior riqueza de taxa. Por outro lado, as classes

Chlamydophyceae, Cryptophyceae e Dinophyceae foram representadas por apenas

um gênero durante as amostragens.

A dominância da classe Bacillariophyceae na maioria das campanhas

de amostragem era esperada por se tratar de um ambiente lótico, já que estes

organismos estão mais adaptados às condições de maior correnteza. Branco (1978)

cita que água isenta de poluição há predomínio de bacilariofíceas ou diatomáceas.

Page 64: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016

Bacillariopyceae Chlamydophyceae Cyanophyceae Chlorophyceae Cryptophyceae Crysophyceae Dinophyceae Euglenophyceae Zygnemaphyceae

Achantidium sp Chlamydomonas sp Aphanocaspa sp Acatosphaera sp Cryptomonas sp Dinobryon sp. Ceratium sp Chlamydomonas sp Closterium sp

Ambipleura sp Chorococcus sp Coelastrum sp Mallomonas sp. Euglena sp Cosmarium sp

Anomoeneis sp Cylindrospermum sp Closteriopsis sp Leponciclis sp Desmidium sp

Aulacoseira sp Dolichospermum sp Crucigenia sp Phacus sp Staurastrum sp

Craticula sp Gleiterinema sp Crucigenia tetrapedia Pinnularia sp

Cyclotella sp Limnothrix sp Desmodesmus sp Trachelomonas sp

Cymbela sp Khomvoporon sp Dictiosphaerium sp

Cumbopleura sp Merismopedia sp Dolichospermum planctonicum

Cocconeis sp Microcystis sp Eutetramorus sp

Diadesmis sp Oscillatoria sp Gleiterinema sp

Encyonema sp Planktothrix sp Merismopedia sp

Fragilaria sp Planktolyngbya sp Monactinus sp

Gomphonema sp Phormidium sp Monoraphidium sp

Gyrosigma sp Spaerocavum Pediastrum sp

Hydrosera sp Pseudanabaena sp Scenedesmus sp

Lemnicola sp Synechococcus sp Tetraedron sp

Melosira sp Treubaria sp.

Navicula sp Pachychladella sp.

Nitzschia sp

Pinullaria sp

Pleurosira sp

Sellaphora sp

Surirella sp

Synedra sp

Synechococcus sp.

Tabellaria sp

Page 65: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

65

Terpsinöe sp

Não identificado

Page 66: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

Diversidade do fitoplâncton

A maior diversidade foi observada nos pontos ANDRAFOZ no mês de

novembro de 2014, com H‟=2,15 bits/ind e IGUAJU em março de 2015 com H‟=2,12

bits/ind. O ponto ALTOCOTE em março de 2015 foi o que apresentou menor

diversidade ao longo do monitoramento, com valor de 0,01 bits/ind. De forma geral,

observa-se que as diversidades foram moderadas em todo o período avaliado

(Figura 27).

Figura 27 – Diversidade especifica (H’) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016

3.5.2. Comunidade Zooplanctônica

A composição e a abundância de espécies do zooplâncton podem ser

alteradas em função de variações no meio aquático, podendo ser de grande

utilidade como indicador biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando,

por exemplo, variações na comunidade com relação ao grau de eutrofização do

meio. Estas variações espaciais podem ocorrer também por questões bióticas como

a competição ou a predação (Meirinho, 2013).

Page 67: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

67

A importância dos organismos zooplânctônicos está principalmente na função

de condução do fluxo de energia, dos produtores primários para os consumidores de

níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo responsável pela

produtividade secundária e também fundamental no transporte e regeneração de

nutrientes pelo seu elevado metabolismo (Meirinho, 2013).

Riqueza de gêneros do zooplâncton

No Quadro 28 se encontra o número total de taxa observados dos principais

grupos, em cada período amostrado, sendo que o mais abundante foi Testacea em

todos os meses amostrados. A maior diversidade foi observada no mês de

dezembro de 2015.

Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016

Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15

Testáceos 5 3 7 6 6 5 5 4 23

Copepoda 2 5 4 3 3 4 4 1 4

Rotíferos 4 1 4 2 5 3 5 4 14

Cladocera 1 5 1 2 1 2 3 1 2

Ciliophora - - - - 0 0 1 0 -

Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016 - continuação

Classe nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16

Testáceos 29 34 29 27 29 17 20 30 32

Copepoda 3 - - 1 - - - - 3

Rotíferos 6 - - 4 1 6 1 2 7

Cladocera 3 - - 1 2 1

Ciliophora - - - - - - - - -

A Figura 28 ilustra a riqueza de gêneros observada nos diferentes pontos nas

18 campanhas de amostragem, a qual foi em grande parte dos pontos homogênea,

apresentando oscilações não muito significativas. A maior riqueza foi registrada no

ponto IGUAMED 1 e CAPAFOZ no monitoramento do mês de novembro de 2013 e

agosto de 2014, respectivamente.

Page 68: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

68

Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016

Densidade total do zooplâncton

A Figura 29 ilustra os resultados das densidades de organismos

zooplanctônicos, por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento

(agosto de 2013 a julho de 2016). As maiores densidades de organismos

zooplanctônicos foram observadas nos meses de fevereiro, agosto e novembro de

2014.

Page 69: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

69

Figura 29 – Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016

Nos dezoito monitoramentos realizados, registraram-se 37 taxas pertencentes

a 5 grupos taxonômicos de zooplâncton, sendo que os grupos Rotíferos e Testáceos

apresentaram a maior quantidade de gêneros (24). A lista de gêneros identificados

se encontra descrita no Quadro 29. Estes organismos são os melhores adaptados

para viver em ambientes com maior correnteza, como é o caso em estudo.

Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados

nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016

Copepoda Cladocera Rotíferos Testáceos Ciliophora

Copepodito Alona sp Asplanchna sp Arcella sp Vorticella sp

Nauplius de cyclopoida Acantholoberis sp Ascomorpha sp. Centropyxis sp

Nauplius calanoida Bosmina sp Brachionus sp Centropyxis acuelata

Notodiaptomus sp Daphnia sp Colurella sp Cyphoderia ampulla

Thermocyclops Diaphanosoma Conochilus sp Cucurbitella sp

Moina sp Filinia sp Difflugia sp

Sididae sp. Keratella sp Difflugia sp 1

Lecane sp Euglypha sp

Polyarthra sp Lesquereusia sp.

Trichocerca sp Nebela sp

Testudinella sp. Protocucurbitella sp

Quadrulella sp

Trinema sp

Page 70: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

70

Diversidade do zooplâncton

Nos pontos de amostragem entre as 18 campanhas monitoradas, o maior

valor de diversidade de Shannon–Weaner estimado foi registrado no mês de

novembro de 2013 no ponto IGUAMED1 (2,26 bits/ind); agosto de 2014 em

CAPAFOZ (2,16 bits/ind); maio de 2014 em ALTOCOTE (2,16 bits/ind); novembro de

2013 em IGUASALTO (2,14 bits/ind); fevereiro de 2014 em CAPAMED (2,11 bits/ind)

e agosto de 2013 em MONTEFOZ (2,01 bits/ind). Nos demais pontos a diversidade

apresentou-se baixa a moderada (<2,0 bits/ind), com índice em torno de 0,008 a

1,92 bits/ind (Figura 30). Esse fato é esperado para ambientes lóticos, que

apresentam fluxos de água rápidos e turbulentos.

Figura 30 – Diversidade especifica (H’) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014 a junho de 2015

Page 71: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

71

3.5.3. Comunidade Zoobentônica

Segundo ESTEVES (1998) a grande importância da comunidade

zoobentônica, no fluxo de energia e na ciclagem de nutrientes, decorre do fato de

que estes organismos participam no processo de decomposição da matéria

orgânica, reduzindo o tamanho das partículas e também porque tomam parte na

cadeia alimentar de vários organismos aquáticos, notadamente peixes. Não menos

importante é a liberação de nutrientes para a coluna d‟água, através da atividade

mecânica de muitos destes organismos.

Riqueza de taxa

No Quadro 30 se encontra a lista de famílias de macroinvertebrados

bentônicos encontradas nos monitoramentos, realizados nos períodos

compreendidos entre agosto de 2013 e julho de 2016. Os maiores registros foram a

classe Insecta com 47 famílias identificadas.

Page 72: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

72

Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos

monitoramentos realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho

de 2016

FILO CLASSE ORDEM FAMILIA

ARTHROPODA INSECTA Acari Hidracarinos

Não Identificado

Coleoptera Elmidae

Curculionidae

Dysticidae

Girinidae

Hydrophilidae

Staphylinidae

Não Identificado

Collembola Não Identificado

Diptera Chaoboridae

Chironomidae

Ceratopogonidae

Culicidae

Tipulidae

Ephemeroptera Baetidae

Caenidae

Lepthohyphidae

Lepthophlebiidae

Hagenulopsis

Leptohupes

Não Identificado

Hemiptera Belosmatidae

Corixidae

Gelastocoridae

Mesoveliidae

Nepomorpha

Notonectidae

Veliidae

Nepidae

Nepomorpha

Homoptera Cicacídeos

Lepidoptera Cossidae

Megaloptera Corydalidae

Odonata Aeshinidae

Calopterigidae

Corduliidae

Page 73: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

73

FILO CLASSE ORDEM FAMILIA

Culicidae

Libellulidae

Gomphidae

Megapodagrionidae

Zigoptera

Não Identificado

Trichoptera Hydropsychidae

Hydroptilidae

Limnephilidae

Plecoptera Perlidae

CHELICERATA Aranidae Não Identificado

ARACHNIDA Acari Hidracarina

CRUSTACEA MALACOSTRACA Decapoda Aeglidae

Não Identificado

ENTOGNATA Collembola Neanuridae

ANELLIDA OLIGOCHAETA Não Identificado Não Identificado

HIRUDINIDA Não Identificado Não Identificado

MOLLUSCA BIVALVIA Não Identificado Não Identificado

Mytiloida Mytiliidae

Verenoida Corbiculidae

GASTROPODA Architaenioglossa Ampullariidae

Basommatophora Ancylidae

Sorbeoncha Hydrobiidae

Caenogastropoda Ampularidae

Não Identificado Não Identificado

PLATYHELMINTHES Não Identificado Não Identificado Temnocephalida

Na Figura 31 está representado o número de famílias para os pontos de

coleta no monitoramento realizado no período entre agosto de 2013 e julho de 2016.

Pode se observar uma pequena variabilidade especial e temporal na riqueza de

famílias de organismos bentônicos.

O ponto que apresentou maior riqueza de organismos foi SANTMED, no mês

de agosto de 2014, com 9 famílias de organismos bentônicos identificados. Pode

ser observado que muitos dos meses foram semelhantes na distribuição de riqueza

de espécies.

Page 74: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

74

Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de

coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016.

Densidade dos organismos bentônicos

As maiores densidades foram observadas o mês de agosto de 2014,

principalmente no ponto ALTOANDRA (1485 ind/m2). As menores densidades de

organismos foram observadas no mês de março de 2015, com registro de 251

ind/m²(Figura 32).

Page 75: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

75

Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta

nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016

Diversidade dos organismos bentônicos

Os valores estimados de diversidade de Shannon–Weanner para os

organismos bentônicos nos pontos de coleta durante as 18 campanhas monitoradas

estão apresentados na Figura 33. Observou-se baixa diversidade e pouca variação

entre os pontos estudados. Os maiores valores foram registrados nos pontos

ALTOMONTE em maio de 2016 (1,88 bits/ind), ALTOSANT em maio de 2016 (1,75

bits/ind) e novembro de 2014 (1,74 bits/ind), SANTMED (1,75 bits/ind) em novembro

de 2014 e IGUASALTO em março de 2015 (1,74 bits/ind).

Page 76: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

76

Figura 33 - Diversidade especifica (H’) dos organismos bentônicos nas campanhas

mensais de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de

monitoramento

Page 77: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

77

3.6. SEDIMENTO

Os resultados apresentados na análise do sedimento estão apresentados no

Quadros 31 a 47.

O cobre apresentou valores entre 1,274 a 463,7 mg/kg nas campanhas entre

agosto de 2013 a de julho de 2016. A legislação estabelece valores de 35,7 e 197

mg/kg, para níveis de água 1 e 2. Sendo assim, todos pontos, na maior parte das

campanhas avaliadas apresentaram valores acima do nível 1 e alguns acima do

nível 2 nas 18 campanhas monitoradas, exceto o ponto IGUAJU em agosto de 2014;

IGUASALTO em março, novembro, dezembro de 2015 e janeiro a março de 2016;

ALTOSARA em junho e agosto de 2015; ALTOANDRA em janeiro de 2016;

ANDRAMED em dezembro de 201; ANDRAFOZ em agosto de 2015; MONTEFOZ

em novembro de 2015 e IGUAJU em junho de 2016. Uma das fontes de cobre para

o meio ambiente é a utilização de compostos de cobre como algicidas aquáticos e

de produtos agrícolas que contenham cobre. Ademais o cobre ocorre naturalmente

em todas as plantas e animais e é um nutriente essencial em baixas doses

(CETESB, 2009).

Para o elemento Zinco, a legislação permite valores 123 mg/kg e 315 mg/k

para níveis de água 1 e 2, respectivamente. Apenas o ponto ALTOMENTE em

fevereiro de 2014 esteve acima do nível 2 da legislação. Algumas inconformidades

(acima do nível 1) foram notadas em agosto de 2013; fevereiro de 2014; agosto de

2014; março e junho de 2015 e dezembro de 2015. A partir de 2016 todos os pontos

atendem aos limites da lesgialção . O zinco pode ser encontrado naturalmente na

água por meio de erosões, emissões ígneas e também queimadas de florestas.

Ademais, uma das fontes antrópicas para a emissão de zinco, é o uso de

fertilizantes e agroquímicos que contenham zinco em sua composição (ICZ, 2013).

O elemento Mercúrio não foi detectado em nenhum dos pontos avaliados para

as campanhas avaliadas. Para tal elemento a Resolução CONAMA 344/04

preconiza valores de 0,17 mg/kg e 0,486 mg/kg, para níveis de água 1 e 2,

respectivamente.

Page 78: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

78

O elemento bário apresentou variações entre 1,88 a 274 mg/Kg, com valores

médios de 80,88 mg/Kg. Para tal elemento não há valores de referência na

legislação.

Para o elemento Chumbo foram apresentados valores de 0,314 a 112,7

mg/kg, com valor médio de 10,65 mg/kg. A Resolução CONAMA 344/04 estabelece

valores de 35 para nível 1 e 91,3 mg/K para nível 2. Assim, apenas nas campanhas

de fevereiro de 2015 e 2016 e junho de 2015 foram notados valores acima do

permitido.

Para o Cádmio foram apresentadas variações de 0,6 a 63,4 mg/kg em, não

atendendo ao recomendado na legislação em alguns dos pontos nas campanhas de

agosto de 2013 e 2014; fevereiro de 2014; março e dezembro de 2015 e de janeiro a

março de 2016. Posteriormente, esse elemento não foi detectado nos pontos

avaliados. Para esse elemento, são estabelecidos valores de 0,6 para nível 1 e 3,5

para nível 2. O cádmio é liberado no ar, águas e solos por meio de atividades

antropogênicas. As principais fontes de contaminação são a produção de metais não

ferrosos produzidos principalmente pelas indústrias automotivas na forma de

pigmentos, além do uso na indústria fotográfica e agroquímicas (FILHO, 2008).

CETESB (2009) ainda cita que este elemento pode ser proveniente da poluição

difusa causada por fertilizantes. As maiores concentrações desse elemento foram

em fevereiro de 2014 e março de 2015. Supõe-se que as fortes chuvas ocorridas

nesses períodos tenham favorecido à maior concentração de cádmio.

O estanho, os compostos organoclorados e organofosforados não foram

detectados em nenhum dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas.

Page 79: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

79

Quadro 31 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2013

Quadro 32 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de 2014

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 4 1,9 30 239 <LQ 0,1 142 <LQ <LQ

ALTOSARA 50 1,7 25 196 <LQ <LQ 132 <LQ <LQ

COTEFOZ 65 1,6 24 187 <LQ <LQ 120 <LQ <LQ

IGUASALTO 42 1,6 18 145 <LQ <LQ 96 <LQ <LQ

ALTOANDRA 42 1 25 207 <LQ <LQ 135 <LQ <LQ

ANDRAMED 50 1,1 23 135 <LQ <LQ 94 <LQ <LQ

ANDRAFOZ 50 1,9 31 210 <LQ <LQ 132 <LQ <LQ

IGUAMED1 33 0,9 13,8 75,3 <LQ <LQ 81,2 <LQ <LQ

ALTOCAPA 50 1,5 19 159 <LQ 0,1 111 <LQ <LQ

CAPAMED 54 1,8 25 198 <LQ 0,1 151 <LQ <LQ

CAPAFOZ 74 1,9 23 189 <LQ <LQ 135 <LQ <LQ

IGUAMED2 42 2,1 26 207 <LQ <LQ 136 <LQ <LQ

ALTOMONTE 42 1,8 28 291 <LQ <LQ 159 <LQ <LQ

MONTEMED 38 1,7 29 226 <LQ <LQ 134 <LQ <LQ

MONTEFOZ 34 1,6 28 174 <LQ <LQ 92 <LQ <LQ

IGUABAIXO 29 1 11 68 <LQ <LQ 64 <LQ <LQ

IGUAJU 21 1 12,7 56 <LQ <LQ 57 <LQ <LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 187,9 42,7 33,5 262,4 453,2 < LQ < LQ 255,8 < LQ < LQ

ALTOSARA 146,7 45,1 38,9 302,4 503,1 < LQ < LQ 244,3 < LQ < LQ

COTEFOZ 119,3 46,0 37,6 414,5 439,8 < LQ < LQ 287,4 < LQ < LQ

IGUASALTO 225,8 31,5 28,6 161,3 297,7 < LQ < LQ 155,7 < LQ < LQ

ALTOANDRA 106,9 43,4 34,4 317,7 486,2 < LQ 0.1 236,0 < LQ < LQ

ANDRAMED 220,8 39,9 36,2 274,6 172,2 < LQ < LQ 229,7 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 193,9 31,2 27,6 213,2 94,7 < LQ < LQ 154,2 < LQ < LQ

IGUAMED1 125,3 18,1 20,6 111,2 73,7 < LQ < LQ 118,4 < LQ < LQ

ALTOCAPA 252,1 32,9 27,0 227,4 216,0 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

CAPAMED 274,0 31,8 26,7 229,8 166,0 < LQ < LQ 194,5 < LQ < LQ

CAPAFOZ 257,4 32,3 25,8 216 126,0 < LQ < LQ 164,2 < LQ < LQ

IGUAMED2 201,0 21,6 25,6 122,8 82,4 < LQ < LQ 145,5 < LQ < LQ

ALTOMONTE 174,0 63,4 46,6 463,7 641,3 < LQ < LQ 330,7 < LQ < LQ

MONTEMED 180,4 37,3 35,2 264,2 202,0 < LQ 0.1 189,6 < LQ < LQ

MONTEFOZ 166,8 33,4 33,9 240,6 218,9 < LQ 0.2 176,5 < LQ < LQ

IGUABAIXO 74,7 11,1 11,3 61,1 70,7 < LQ < LQ 72,1 < LQ < LQ

IGUAJU 77,4 10,4 10,2 56,5 61,1 < LQ < LQ 66,1 < LQ < LQ

Page 80: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

80

Quadro 33 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2014

Quadro 34 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2015

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 51 1,8 11 144 67 < LQ < LQ 120 < LQ < LQ

ALTOSARA 19 1,5 7,6 189 177 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ

COTEFOZ 39 1,5 11 140 43 < LQ < LQ 100 < LQ < LQ

IGUASALTO 58 1,6 11 125 43 < LQ < LQ 93 < LQ < LQ

ALTOANDRA 30 1,5 10 159 59 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ

ANDRAMED 34 1,7 9,5 133 33 < LQ < LQ 95 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 35 1,7 11 139 34 < LQ < LQ 99 < LQ < LQ

IGUAMED1 28 1,2 5,9 73 53 < LQ < LQ 68 < LQ < LQ

ALTOCAPA 22 1,3 7,6 119 46 < LQ < LQ 100 < LQ < LQ

CAPAMED 63 1,6 9,7 142 102 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ

CAPAFOZ 69 1,9 10 149 55 < LQ < LQ 114 < LQ < LQ

IGUAMED2 49 1,3 9,6 88 28 < LQ < LQ 88 < LQ < LQ

ALTOMONTE 35 2,5 12 251 152 < LQ < LQ 168 < LQ < LQ

MONTEFOZ 54 1,8 11 148 68 < LQ < LQ 117 < LQ < LQ

IGUABAIXO 19 1,4 5,8 57 37 < LQ < LQ 52 < LQ < LQ

IGUAJU < LQ < LQ 3,3 32 20 < LQ < LQ 34 < LQ < LQ

ALTOSANT 21 1,3 11 163 70 < LQ < LQ 123 < LQ < LQ

SANTMED 23 1,1 8,3 107 38 < LQ < LQ 81 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 138,1 8,2 16 184,4 108,3 < LQ < LQ 114,9 ND ND

ALTOSARA 106,6 9,6 23,6 209,5 228,2 < LQ < LQ 132,3 ND ND

COTEFOZ 92,9 11,6 24,7 280,4 251,2 < LQ < LQ 159,7 ND ND

IGUASALTO 35,4 1 2,7 31,1 39,8 < LQ < LQ 25,4 ND ND

ALTOANDRA 85,4 3 14,9 147,3 126,2 < LQ < LQ 113,8 ND ND

ANDRAMED 103,9 3,8 14,9 152,4 100,6 < LQ < LQ 122 ND ND

ANDRAFOZ 112,4 3,2 12,4 133,9 49,3 < LQ < LQ 83,5 ND ND

IGUAMED1 30 1,5 4,3 65,3 47,8 < LQ < LQ 56,3 ND ND

ALTOCAPA 129,3 7,1 16,3 164 234,8 < LQ < LQ 131,1 ND ND

CAPAMED 140,5 3,7 10,3 134,9 70 < LQ < LQ 88,4 ND ND

CAPAFOZ 176,3 5,4 13,1 160,5 74,8 < LQ < LQ 106,8 ND ND

IGUAMED2 127,7 2,4 9,1 79,3 37 < LQ < LQ 73,4 ND ND

ALTOMONTE 137,3 8,6 18,1 198,3 164,9 < LQ < LQ 125,2 ND ND

MONTEFOZ 107,2 6,2 13,5 157 91,8 < LQ < LQ 95,6 ND ND

IGUABAIXO 56,9 1,4 5,4 50,2 47,4 < LQ < LQ 39,6 ND ND

IGUAJU 99,7 1,1 3,6 44,3 20 < LQ < LQ 26,7 ND ND

ALTOSANT 60,7 1,4 5,5 74,8 50,9 < LQ < LQ 47,7 ND ND

SANTMED 110,4 5,7 14,2 154,7 117,5 < LQ < LQ 96,9 ND ND

Page 81: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

81

Quadro 35 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2015

Quadro 36 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 110,7 < LQ 110,7 142,3 61,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ

ALTOSARA < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

COTEFOZ 76,7 < LQ 76,7 68,4 44,5 < LQ < LQ 52,5 < LQ < LQ

IGUASALTO 14,5 < LQ 14,5 19,6 15,9 5,8 < LQ 19,3 < LQ < LQ

ALTOANDRA 30,9 < LQ 30,9 36,6 22,6 3,3 < LQ 33,6 < LQ < LQ

ANDRAMED 86,2 < LQ 86,2 136,6 60,9 < LQ < LQ 80,7 < LQ < LQ

ANDRAFOZ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

IGUAMED1 55,6 < LQ 55,6 71,8 45,9 < LQ < LQ 60,7 < LQ < LQ

ALTOCAPA 56,4 < LQ 56,4 62,2 40,9 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ

CAPAMED 53 < LQ 53 57,9 49 < LQ < LQ 51,5 < LQ < LQ

CAPAFOZ 62 < LQ 62 74 37,5 < LQ < LQ 62,4 < LQ < LQ

IGUAMED2 109,7 < LQ 109,7 133,7 67 < LQ < LQ 81,5 < LQ < LQ

ALTOMONTE 60,5 < LQ 60,5 74,5 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ

MONTEFOZ 112,7 < LQ 112,7 221,5 129,2 < LQ < LQ 132,2 < LQ < LQ

IGUABAIXO 87,8 < LQ 87,8 130 42,2 < LQ < LQ 72,7 < LQ < LQ

IGUAJU 57 < LQ 57 59,1 34,8 < LQ < LQ 55,5 < LQ < LQ

ALTOSANT 104,2 < LQ 104,2 161,8 96 < LQ < LQ 107,2 < LQ < LQ

SANTMED 51,5 < LQ 51,5 64,7 44,3 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 120,456 < LQ 0,548 180,75 72,45 < LQ < LQ 95,45 < LQ < LQ

ALTOSARA < LQ < LQ 0,852 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

COTEFOZ 82,4 < LQ 3,45 76,452 56,78 < LQ < LQ 68,756 < LQ < LQ

IGUASALTO 20,7 < LQ 2,13 25,314 19,7 6,45 < LQ 24,8 < LQ < LQ

ALTOANDRA 49,856 < LQ 1,765 45,87 32,584 < LQ < LQ 46,321 < LQ < LQ

ANDRAMED 95,423 < LQ < LQ 145,321 74,23 < LQ < LQ 75,895 < LQ < LQ

ANDRAFOZ < LQ < LQ 0,956 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

IGUAMED1 62,351 < LQ 1,953 80,321 56,321 < LQ < LQ 72,312 < LQ < LQ

ALTOCAPA 65,45 < LQ 1,875 74,32 50,321 < LQ < LQ 65,43 < LQ < LQ

CAPAMED 47,563 < LQ 2,132 62,342 56,231 < LQ < LQ 58,356 < LQ < LQ

CAPAFOZ 72,312 < LQ 1,956 86,321 45,62 < LQ < LQ 75,321 < LQ < LQ

IGUAMED2 124,651 < LQ 0,845 145,68 75,563 < LQ < LQ 95,32 < LQ < LQ

ALTOMONTE 78,325 < LQ 0,765 85,452 55,632 < LQ < LQ 57,321 < LQ < LQ

MONTEFOZ 128,321 < LQ 0,865 352,523 143,231 < LQ < LQ 152,342 < LQ < LQ

IGUABAIXO 95,321 < LQ 0,665 156,321 50,321 < LQ < LQ 86,321 < LQ < LQ

IGUAJU 67,231 < LQ 2,314 63,21 47,321 < LQ < LQ 65,321 < LQ < LQ

ALTOSANT 68,325 < LQ 1,623 78,356 56,324 < LQ < LQ 64,325 < LQ < LQ

SANTMED 115,632 < LQ 1,586 175,465 113,45 < LQ < LQ 120,563 < LQ < LQ

Page 82: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

82

Quadro 37 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015

Quadro 38 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em novembro de 2015

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 119,6 < LQ 0,652 175,9 64,2 < LQ < LQ 85,3 < LQ < LQ

ALTOSARA 86,5 5,6 20,6 196,3 213,2 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ

COTEFOZ 68,4 < LQ 3,5 63,2 36,7 < LQ < LQ 50,4 < LQ < LQ

IGUASALTO 20,6 < LQ 0,998 15,4 13,6 4,5 < LQ 16,7 < LQ < LQ

ALTOANDRA 76,5 < LQ < LQ 128,3 55,3 < LQ < LQ 30,4 < LQ < LQ

ANDRAMED 51,8 < LQ 1,2 67,4 43,4 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 36,5 1,8 4,8 123,4 30,7 < LQ < LQ 70,6 < LQ < LQ

IGUAMED1 44,5 < LQ 0,995 64,6 36,7 < LQ < LQ 65,7 < LQ < LQ

ALTOCAPA 50,4 < LQ 1,1 58,4 38,6 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ

CAPAMED 50,4 < LQ 1,4 54,6 46,8 < LQ < LQ 49,6 < LQ < LQ

CAPAFOZ 59,4 < LQ 1,4 72,6 28,6 < LQ < LQ 60,5 < LQ < LQ

IGUAMED2 95,4 < LQ 0,475 125,8 60,5 < LQ < LQ 78,4 < LQ < LQ

ALTOMONTE 43,5 < LQ < LQ 70,4 38,4 < LQ < LQ 37,6 < LQ < LQ

MONTEFOZ 95,6 < LQ 0,845 17,6 116,4 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ

IGUABAIXO 72,6 < LQ 0,314 124,6 36,8 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ

IGUAJU 46,5 < LQ 1,22 50,3 30,4 < LQ < LQ 47,8 < LQ < LQ

ALTOSANT 85,6 < LQ 1,22 148,6 76,8 < LQ < LQ 95,3 < LQ < LQ

SANTMED 42,5 < LQ 1,4 60,7 46,5 < LQ < LQ 51,6 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 119,6 < LQ 0,652 175,9 64,2 < LQ < LQ 85,3 < LQ < LQ

ALTOSARA 86,5 5,6 20,6 196,3 213,2 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ

COTEFOZ 68,4 < LQ 3,5 63,2 36,7 < LQ < LQ 50,4 < LQ < LQ

IGUASALTO 20,6 < LQ 0,998 15,4 13,6 4,5 < LQ 16,7 < LQ < LQ

ALTOANDRA 76,5 < LQ < LQ 128,3 55,3 < LQ < LQ 30,4 < LQ < LQ

ANDRAMED 51,8 < LQ 1,2 67,4 43,4 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 36,5 1,8 4,8 123,4 30,7 < LQ < LQ 70,6 < LQ < LQ

IGUAMED1 44,5 < LQ 0,995 64,6 36,7 < LQ < LQ 65,7 < LQ < LQ

ALTOCAPA 50,4 < LQ 1,1 58,4 38,6 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ

CAPAMED 50,4 < LQ 1,4 54,6 46,8 < LQ < LQ 49,6 < LQ < LQ

CAPAFOZ 59,4 < LQ 1,4 72,6 28,6 < LQ < LQ 60,5 < LQ < LQ

IGUAMED2 95,4 < LQ 0,475 125,8 60,5 < LQ < LQ 78,4 < LQ < LQ

ALTOMONTE 43,5 < LQ < LQ 70,4 38,4 < LQ < LQ 37,6 < LQ < LQ

MONTEFOZ 95,6 < LQ 0,845 17,6 116,4 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ

IGUABAIXO 72,6 < LQ 0,314 124,6 36,8 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ

IGUAJU 46,5 < LQ 1,22 50,3 30,4 < LQ < LQ 47,8 < LQ < LQ

ALTOSANT 85,6 < LQ 1,22 148,6 76,8 < LQ < LQ 95,3 < LQ < LQ

SANTMED 42,5 < LQ 1,4 60,7 46,5 < LQ < LQ 51,6 < LQ < LQ

Page 83: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

83

Quadro 39 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de 2015

Quadro 40 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de 2015

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 110,7 < LQ 110,7 142,3 61,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ

ALTOSARA < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

COTEFOZ 76,7 < LQ 76,7 68,4 44,5 < LQ < LQ 52,5 < LQ < LQ

IGUASALTO 14,5 < LQ 14,5 19,6 15,9 5,8 < LQ 19,3 < LQ < LQ

ALTOANDRA 30,9 < LQ 30,9 36,6 22,6 3,3 < LQ 33,6 < LQ < LQ

ANDRAMED 86,2 < LQ 86,2 136,6 60,9 < LQ < LQ 80,7 < LQ < LQ

ANDRAFOZ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ

IGUAMED1 55,6 < LQ 55,6 71,8 45,9 < LQ < LQ 60,7 < LQ < LQ

ALTOCAPA 56,4 < LQ 56,4 62,2 40,9 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ

CAPAMED 53 < LQ 53 57,9 49 < LQ < LQ 51,5 < LQ < LQ

CAPAFOZ 62 < LQ 62 74 37,5 < LQ < LQ 62,4 < LQ < LQ

IGUAMED2 109,7 < LQ 109,7 133,7 67 < LQ < LQ 81,5 < LQ < LQ

ALTOMONTE 60,5 < LQ 60,5 74,5 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ

MONTEFOZ 112,7 < LQ 112,7 221,5 129,2 < LQ < LQ 132,2 < LQ < LQ

IGUABAIXO 87,8 < LQ 87,8 130 42,2 < LQ < LQ 72,7 < LQ < LQ

IGUAJU 57 < LQ 57 59,1 34,8 < LQ < LQ 55,5 < LQ < LQ

ALTOSANT 104,2 < LQ 104,2 161,8 96 < LQ < LQ 107,2 < LQ < LQ

SANTMED 51,5 < LQ 51,5 64,7 44,3 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 114,3 < LQ 0,765 174,3 75,6 < LQ < LQ 83,2 < LQ < LQ

ALTOSARA 85,6 5,2 17,5 185,4 201,2 < LQ < LQ 123,5 < LQ < LQ

COTEFOZ 63,8 < LQ 1,7 56,2 38,9 < LQ < LQ 62,8 < LQ < LQ

IGUASALTO 20,5 < LQ 0,956 15,3 12,3 2,1 < LQ 22,5 < LQ < LQ

ALTOANDRA 35,8 < LQ 1,1 42,5 2,6 < LQ < LQ 40,3 < LQ < LQ

ANDRAMED 95,3 < LQ < LQ 1,274 55,7 < LQ < LQ 75,9 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 54,2 0,98 1,5 118,6 28,6 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ

IGUAMED1 65,3 < LQ 1,3 68,6 55,3 < LQ < LQ 72,3 < LQ < LQ

ALTOCAPA 65,9 0,986 0,865 58,9 37,6 < LQ < LQ 64,3 < LQ < LQ

CAPAMED 66,5 < LQ 1,3 64,6 52,8 < LQ < LQ 58,9 < LQ < LQ

CAPAFOZ 58,6 < LQ 2,5 82,6 42,6 < LQ < LQ 68,6 < LQ < LQ

IGUAMED2 11,88 < LQ 0,785 145,6 75,6 < LQ < LQ 97,6 < LQ < LQ

ALTOMONTE 75,6 < LQ 0,745 148,9 75,8 < LQ < LQ 56,8 < LQ < LQ

MONTEFOZ 128,7 < LQ 1,1 235,6 134,6 < LQ < LQ 145,8 < LQ < LQ

IGUABAIXO 98,6 < LQ 0,753 138,9 56,8 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ

IGUAJU 65,8 < LQ 1,3 60,8 45,8 < LQ < LQ 68,9 < LQ < LQ

ALTOSANT 92,5 < LQ 0,856 156,8 86,9 < LQ < LQ 95,6 < LQ < LQ

SANTMED 65,8 < LQ 1,5 75,8 56,8 < LQ < LQ 65,8 < LQ < LQ

Page 84: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

84

Quadro 41 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em janeiro de 2016

Quadro 42 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de 2016

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 117,6 < LQ 0,432 170,1 61,3 < LQ < LQ 89,5 < LQ < LQ

ALTOSARA 89,4 3,1 25,3 198,5 214,5 < LQ < LQ 125,4 < LQ < LQ

COTEFOZ 80,2 < LQ 1,5 70,5 50,6 < LQ < LQ 62,5 < LQ < LQ

IGUASALTO 20,3 < LQ 1,1 16,4 13,4 < LQ < LQ 23,3 < LQ < LQ

ALTOANDRA 24,8 < LQ 1,3 32,4 3,5 < LQ < LQ 46,2 < LQ < LQ

ANDRAMED 73,1 < LQ < LQ 128,6 59,1 < LQ < LQ 73,8 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 53,7 1,4 4,7 130,4 30,2 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ

IGUAMED1 47,3 < LQ 1,35 76,5 43,8 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ

ALTOCAPA 47,8 < LQ 1,6 50,3 39,5 < LQ < LQ 60,2 < LQ < LQ

CAPAMED 58,6 < LQ 1,4 50,6 45,7 < LQ < LQ 48,2 < LQ < LQ

CAPAFOZ 56,4 < LQ 1,1 85,3 42,6 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ

IGUAMED2 96,2 < LQ 0,42 142,5 60,3 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ

ALTOMONTE 54,6 < LQ 0,45 82,6 48,6 < LQ < LQ 51,3 < LQ < LQ

MONTEFOZ 96,2 < LQ 0,745 198,5 130,5 < LQ < LQ 142,3 < LQ < LQ

IGUABAIXO 78,6 < LQ 0,47 125,9 35,6 < LQ < LQ 80,3 < LQ < LQ

IGUAJU 62,3 < LQ 1,2 62,3 43,2 < LQ < LQ 46,7 < LQ < LQ

ALTOSANT 94,6 < LQ 1,3 159,6 84,7 < LQ < LQ 110,5 < LQ < LQ

SANTMED 62,4 < LQ 1,6 53,2 50,6 < LQ < LQ 65,3 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 120,5 < LQ 0,582 185,6 72,5 < LQ < LQ 75,9 < LQ < LQ

ALTOSARA 95,8 2,4 30,6 184,3 174,6 < LQ < LQ 119,5 < LQ < LQ

COTEFOZ 94,8 < LQ 0,998 65,8 65,8 < LQ < LQ 76,9 < LQ < LQ

IGUASALTO 35,8 < LQ 1 22,9 15,8 < LQ < LQ 34,9 < LQ < LQ

ALTOANDRA 37,6 < LQ 2,3 45,6 4,6 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ

ANDRAMED 68,2 < LQ < LQ 137,4 68,1 < LQ < LQ 83,4 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 47,4 0,85 3,2 122,4 28,7 < LQ < LQ 87,3 < LQ < LQ

IGUAMED1 65,8 < LQ 2,5 67,3 58,6 < LQ < LQ 68,6 < LQ < LQ

ALTOCAPA 48,2 < LQ 2,4 67,3 45,8 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ

CAPAMED 61,5 < LQ 2,1 68,4 58,6 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ

CAPAFOZ 63,4 < LQ 1,8 79,3 58,6 < LQ < LQ 89,1 < LQ < LQ

IGUAMED2 120,5 < LQ 0,8 150,8 72,5 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ

ALTOMONTE 66,3 < LQ 0,9 74,1 55,2 < LQ < LQ 64,8 < LQ < LQ

MONTEFOZ 87,6 < LQ 0,8 176,9 124,6 < LQ < LQ 135,4 < LQ < LQ

IGUABAIXO 83,4 < LQ 0,6 138,5 48,4 < LQ < LQ 76,9 < LQ < LQ

IGUAJU 72,8 < LQ 1,7 76,8 62,4 < LQ < LQ 63,4 < LQ < LQ

ALTOSANT 84,6 < LQ 68,3 66,7 47,6 < LQ < LQ 76,8 < LQ < LQ

SANTMED 84,3 < LQ 2,6 64,3 47,6 < LQ < LQ 76,5 < LQ < LQ

Page 85: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

85

Quadro 43 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2016

Quadro 44 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em abril de 2016

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 94,3 < LQ 0,452 168,6 68,3 < LQ < LQ 84,3 < LQ < LQ

ALTOSARA 86,7 1,2 25,9 179,4 164,8 < LQ < LQ 98,4 < LQ < LQ

COTEFOZ 82,5 < LQ 0,765 72,3 45,1 < LQ < LQ 65,3 < LQ < LQ

IGUASALTO 45,8 < LQ 0,96 35,6 20,4 < LQ < LQ 42,5 < LQ < LQ

ALTOANDRA 47,6 < LQ 2,9 56,9 5,8 < LQ < LQ 69,4 < LQ < LQ

ANDRAMED 76,9 < LQ < LQ 145,8 76,9 < LQ < LQ 94,6 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 73,6 0,6 2,4 110,4 36,5 < LQ < LQ 74,6 < LQ < LQ

IGUAMED1 58,2 < LQ 1,8 72,1 45,7 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ

ALTOCAPA 55,5 < LQ 1,1 75,8 56,9 < LQ < LQ 88,3 < LQ < LQ

CAPAMED 75,9 < LQ 1,5 79,6 65,3 < LQ < LQ 74,6 < LQ < LQ

CAPAFOZ 78,6 < LQ 2,7 80,6 65,9 < LQ < LQ 97,6 < LQ < LQ

IGUAMED2 134,6 < LQ 0,65 145,8 80,3 < LQ < LQ 72,3 < LQ < LQ

ALTOMONTE 78,6 < LQ 0,8 87,6 66,9 < LQ < LQ 79,5 < LQ < LQ

MONTEFOZ 74,9 0,65 0,6 169,5 115,8 < LQ < LQ 129,4 < LQ < LQ

IGUABAIXO 93,8 < LQ 0,7 145,9 55,6 < LQ < LQ 83,9 < LQ < LQ

IGUAJU 87,9 < LQ 2,4 86,7 78,9 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ

ALTOSANT 78,4 < LQ 2,4 125,9 87,2 < LQ < LQ 84,2 < LQ < LQ

SANTMED 74,6 < LQ 1,7 77,6 56,9 < LQ < LQ 87,6 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 57,2 < LQ 2,2 67,1 57,4 < LQ < LQ 41,4 < LQ < LQ

ALTOSARA 50,6 < LQ 1,8 63,7 57,1 < LQ < LQ 39,3 < LQ < LQ

COTEFOZ 99,6 < LQ 2,7 121,4 99,6 < LQ < LQ 76,3 < LQ < LQ

IGUASALTO 39,2 < LQ 1,3 42,7 29,5 < LQ < LQ 24,4 < LQ < LQ

ALTOANDRA 56,1 < LQ < LQ 69,1 21,7 < LQ < LQ 36,4 < LQ < LQ

ANDRAMED 79,9 < LQ 5,1 99,1 44,1 < LQ < LQ 56,1 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 36,1 < LQ < LQ 46,3 14,7 < LQ < LQ 23,4 < LQ < LQ

IGUAMED1 52,7 < LQ < LQ 71,2 21,4 < LQ < LQ 34,5 < LQ < LQ

ALTOCAPA 84,1 < LQ 1,6 140,1 84,9 < LQ < LQ 67,2 < LQ < LQ

CAPAMED 34,2 < LQ 1,7 72,8 55 < LQ < LQ 36,8 < LQ < LQ

CAPAFOZ 82,3 < LQ 3,5 88,6 75,4 < LQ < LQ 89,2 < LQ < LQ

IGUAMED2 68,2 < LQ 3,6 71,7 52,6 < LQ < LQ 48,8 < LQ < LQ

ALTOMONTE 96,2 < LQ 5,6 178,5 120,3 < LQ < LQ 84,9 < LQ < LQ

MONTEFOZ 33,1 < LQ 1,2 68,4 39,5 < LQ < LQ 29,4 < LQ < LQ

IGUABAIXO 62 < LQ 3,9 95,5 49,9 < LQ < LQ 67,1 < LQ < LQ

IGUAJU 51,3 < LQ 3,2 69,3 46,5 < LQ < LQ 48,4 < LQ < LQ

ALTOSANT 59,8 < LQ < LQ 62,9 48,9 < LQ < LQ 39,9 < LQ < LQ

SANTMED 111,3 < LQ 2,6 136,2 97,4 < LQ < LQ 89,6 < LQ < LQ

Page 86: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

86

Quadro 45 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em maio de 2016

Quadro 46 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2016

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 16,8 < LQ 1,7 37,5 44,2 < LQ < LQ 12,9 < LQ < LQ

ALTOSARA 35 < LQ 3,7 73,2 90,9 < LQ < LQ 32,6 < LQ < LQ

COTEFOZ 32,2 < LQ 4 82,8 116,1 < LQ < LQ 35,6 < LQ < LQ

IGUASALTO 51,4 < LQ 6,5 131,9 168,6 < LQ < LQ 67,2 < LQ < LQ

ALTOANDRA 88,7 < LQ 1,3 117 49,7 < LQ < LQ 55,9 < LQ < LQ

ANDRAMED 34,5 < LQ 2,1 56,5 68,3 < LQ < LQ 21,6 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 53 < LQ 1,5 110,8 0,9 < LQ < LQ 45,9 < LQ < LQ

IGUAMED1 90,6 < LQ 6,4 189,4 164 < LQ < LQ 65 < LQ < LQ

ALTOCAPA 112 < LQ 7,4 98,4 52,5 < LQ < LQ 46,9 < LQ < LQ

CAPAMED 109,1 < LQ 2 101,2 51,1 < LQ < LQ 42 < LQ < LQ

CAPAFOZ 76,7 < LQ < LQ 68,4 30,9 < LQ < LQ 27,09 < LQ < LQ

IGUAMED2 64,5 < LQ 2,8 149,7 145 < LQ < LQ 71,6 < LQ < LQ

ALTOMONTE 17,6 < LQ 0,7 37,2 29,3 < LQ < LQ 5 < LQ < LQ

MONTEFOZ 94 < LQ 1,3 180,4 140,6 < LQ < LQ 81,8 < LQ < LQ

IGUABAIXO 15,6 < LQ 0,9 38,4 32 < LQ < LQ 7,6 < LQ < LQ

IGUAJU 77,8 < LQ 8,6 208,1 221,3 < LQ < LQ 94,7 < LQ < LQ

ALTOSANT 87,6 < LQ 6,1 139,3 155 < LQ < LQ 72,5 < LQ < LQ

SANTMED 40,9 < LQ < LQ 53,6 16,7 < LQ < LQ 20,7 < LQ < LQ

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 51,7 < LQ 1,2 51,8 12 < LQ < LQ 21 < LQ < LQ

ALTOSARA 130,4 < LQ < LQ 142,7 59 < LQ < LQ 65 < LQ < LQ

COTEFOZ 141,4 < LQ 3 117,8 35 < LQ < LQ 54,2 < LQ < LQ

IGUASALTO 81,7 < LQ 2,7 70,2 55 < LQ < LQ 33,6 < LQ < LQ

ALTOANDRA 139,6 < LQ 1,6 133,7 41,6 < LQ < LQ 57,7 < LQ < LQ

ANDRAMED 111,2 < LQ 1,7 114,4 38,1 < LQ < LQ 48,6 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 118,2 < LQ 2,2 116,2 33 < LQ < LQ 48,3 < LQ < LQ

IGUAMED1 98 < LQ 2,5 90,8 37,3 < LQ < LQ 48,4 < LQ < LQ

ALTOCAPA 182,4 < LQ 1,8 113 44,4 < LQ < LQ 55,1 < LQ < LQ

CAPAMED 226,7 < LQ 0,9 151,2 60,8 < LQ < LQ 71,5 < LQ < LQ

CAPAFOZ 174,9 < LQ 1,1 114 46,2 < LQ < LQ 55 < LQ < LQ

IGUAMED2 75,1 < LQ 1,9 58,3 21,3 < LQ < LQ 30,2 < LQ < LQ

ALTOMONTE 118 < LQ 0,9 103 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ

MONTEFOZ 133,1 < LQ 1,7 107,9 46,8 < LQ < LQ 50,3 < LQ < LQ

IGUABAIXO 63,5 < LQ 2,2 50,7 29,4 < LQ < LQ 28,8 < LQ < LQ

IGUAJU 58,3 < LQ 1,3 32,9 16,3 < LQ < LQ 18,3 < LQ < LQ

ALTOSANT 157,5 < LQ 2,4 131,7 73,6 < LQ < LQ 62,8 < LQ < LQ

SANTMED 133,8 < LQ < LQ 117,5 69,5 < LQ < LQ 53,8 < LQ < LQ

Page 87: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

87

Quadro 47 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em julho de 2016

3.7 MACRÓFITAS

Para as campanhas posteriores a maio de 2014 não foi possível realizar

coleta de macrófitas aquáticas. Ocorreram enchentes em alguns dos períodos

avaliados, que causaram alagamentos não sendo possível realizar a coleta. Assim,

os resultados encontrados nas campanhas de agosto e novembro de 2013 e

fevereiro de 2014 foram:

Ponto: ALTOSARA

Ocorrência de Hygrophila costata (flutuante fixa ou enraizada), Panicum

dichotomiflorum (emergente) e Paspalum acuminatum (emergente) nas campanhas

de novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

Ponto: COTEFOZ

Ocorrência de Ludwigia sp (flutuante) em fevereiro de 2014.

Ponto: IGUASALTO

Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Paspalum acuminatum

(emergente) nas campanhas de agosto e novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

Estações

AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados

ALTOCOTE 51,3 < LQ 2,6 87,1 91,5 < LQ < LQ 53,2 < LQ < LQ

ALTOSARA 34,6 < LQ 1,4 48,2 43,1 < LQ < LQ 29,2 < LQ < LQ

COTEFOZ 70,3 < LQ 3,3 85,9 51,9 < LQ < LQ 51,9 < LQ < LQ

IGUASALTO 42,1 < LQ 1,8 56,7 55,2 < LQ < LQ 40,9 < LQ < LQ

ALTOANDRA 57,4 < LQ 1 67,1 29,2 < LQ < LQ 40,1 < LQ < LQ

ANDRAMED 68,8 < LQ 0,8 82,2 35,4 < LQ < LQ 53 < LQ < LQ

ANDRAFOZ 92,6 < LQ 3,5 210,5 167 < LQ < LQ 107,8 < LQ < LQ

IGUAMED1 72,7 < LQ 1,7 96,1 89 < LQ < LQ 62,5 < LQ < LQ

ALTOCAPA 102,8 < LQ 2,9 106 74,2 < LQ < LQ 71,4 < LQ < LQ

CAPAMED 100,4 < LQ 0,8 94,5 51,9 < LQ < LQ 69,7 < LQ < LQ

CAPAFOZ 95 < LQ < LQ 85,5 44,7 < LQ < LQ 53,7 < LQ < LQ

IGUAMED2 59,6 < LQ 0,7 73,2 57,2 < LQ < LQ 49,1 < LQ < LQ

ALTOMONTE 62,3 < LQ 1 44,9 27,1 < LQ < LQ 42,8 < LQ < LQ

MONTEFOZ 76,8 < LQ < LQ 87,2 52 < LQ < LQ 54,3 < LQ < LQ

IGUABAIXO 50,4 < LQ 1,7 39,5 35,1 < LQ < LQ 39,7 < LQ < LQ

IGUAJU 73 < LQ 2 94,4 88,4 < LQ < LQ 61,9 < LQ < LQ

ALTOSANT 46,3 < LQ 1,5 60 54,1 < LQ < LQ 41,5 < LQ < LQ

SANTMED 117,5 < LQ 2,4 145,7 113,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ

Page 88: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

88

Ponto: ALTOANDRA

Ocorrência de Polygonum sp (emergente) em fevereiro de 2014.

Ponto: ANDRAFOZ

Ocorrência de Paspalum repens (flutuante fixa ou enraizada) e Paspalum notatum

(enraizada) em agosto e novembro de 2013 e fevereiro de 2014.

Ponto: IGUAMED1

Ocorrência de Hygrophila costata (flutuante fixa ou enraizada), Panicum

dichotomiflorum (emergente), Paspalum acuminatum (emergente) em agosto de

2013 e Echinodorus macrophyllus (submersa ou emergente), Echinodorus sp.

(submersa ou emergente), Ludwigia sp (flutuante) e Panicum sp (emergente) em

fevereiro de 2014.

Ponto: CAPAFOZ

Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Hygrophila costata (flutuante,

fixa ou enraizada), Paspalum acuminatum (emergente) em novembro de 2013 e

fevereiro de 2014 e Ludwigia sp (flutuante) apenas em fevereiro de 2014.

Ponto: IGUABAIXO

Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Hygrophila costata (flutuante,

fixa ou enraizada), Paspalum acuminatum (emergente) em agosto de 2013 e

Paspalum repens (flutuante fixa ou enraizada), Tradescantia fluminensis (rastejante)

em novembro de 2013.

Ponto: IGUAJU

Ocorrência de Paspalum repens (flutuantes) em agosto e novembro de 2013 e

fevereiro de 2014 e Panicum maximum (emergente) em novembro de 2013.

Foram identificadas 7 famílias de macrófitas, sendo que 13 gêneros foram

identificados (Quadro 48). Observa-se que na maioria dos pontos de amostragens

entre as diferentes campanhas avaliadas, as espécies encontradas foram

praticamente as mesmas.

Page 89: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

89

Quadro 48 – Exemplares de macrófitas identificados nos pontos de amostragem

Família Gêneros

Alismataceae

Echinodorus macrophyllus, Echinodorus sp.

Onagraceae Ludwigia sp

Poaceae Panicum sp, Paspalum acuminatum, Paspalum repens, Paspalum notatum, Panicum dichotomiflorum, Panicum maximum

Acanthaceae

Hygrophila costata

Polygonaceae

Polygonum sp.

Hydrocharitacea

Egeria najas

Commelinaceae Tradescantia fluminensis

Page 90: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

90

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados das campanhas realizadas no período de agosto de 2013 a

junho de 2016, apresentam um diagnóstico, preliminar, desses corpos hídricos nos

períodos estudados. Como aspectos notáveis registrados nestas amostragens

destacam-se aqueles listados a seguir:

Para o oxigênio dissolvido, levando em consideração que foram 18

campanhas monitoradas e que apenas em 3 campanhas foram registradas

menores concentrações de OD, pode-se dizer que os corpos hídricos

avaliados apresentaram boa oxigenação das águas na maior parte do tempo

avaliado. E que as menores concentrações foram ocasionadas em meses

chuvosos, que transportam elevadas cargas de materiais orgânicos e

inorgânicos para o interior dos mesmos, acarretando na diminuição do OD;

Para a turbidez, em alguns meses foram apresentados valores superiores ao

limite recomendado na legislação. As inconformidades variaram de 112 a 891

UNT, sendo que a maior parte desses registros aconteceram em meses de

maior precipitação. Em grande parte dos meses avaliados, as águas

apresentaram baixa turbidez;

Para o fósforo total, foi observado valores acima do permitido na legislação

em novembro de 2013, nos pontos IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED,

ALTOCAPA e MONTEFOZ; em todos os pontos no mês de fevereiro de 2014

e abril de 2016; ALTOCAPA e CAPAMED em novembro de 2014; COTEFOZ,

IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, IGUAMED, ALTOCAPA,

CAPAMED, ALTOMONTE, IGUABAIXO, ALTSANT e SANTMED em maio de

2016; ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, ANDRAFOZ,

IGUAMED, ALTOCAPA e CAPAFOZ em junho de 2016. Águas drenadas em

áreas agrícolas podem provocar a presença de fósforo em águas naturais,

uma vez que este elemento é encontrado em grandes concentrações em

pesticidas e fertilizantes;

O parâmetro cor verdadeira apresentou valores acima dos limites

recomendados na Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe II em

Page 91: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

91

alguns dos pontos amostrados em 14 campanhas avaliadas. Nas demais

campanhas apresentou-se dentro da normalidade. A coloração mais escura

da água ocorre em períodos chuvosos, em que há maior aporte de material

particulado orgânico e inorgânico para os corpos de água, favorecendo para o

aumento de cor;

Coliformes termotolerantes estiveram acima dos limites estabelecidos na

legislação para enquadramento dos rios em águas de Classe 2 - que é de

1.000 NMP/100 mL, em todos os meses em muitos dos pontos avaliados,

exceto em março e agosto de 2015, nos quais os valores atenderam aos

limites estabelecidos na legislação. A presença de coliformes fecais nas

amostras de água tem relação direta com a presença de chuva, que

incrementam as concentrações devido ao carreamento que ocorre para os

rios dos esgotos presentes nas valas negras, nos currais, pocilgas, e até

mesmo nos pastos e nas ruas das cidades;

O parâmetro fenóis apresentou valores acima do recomendado na Resolução

CONAMA 357/05 para rios de Classe II em muitos dos pontos monitorados

em todas as campanhas avaliadas, exceto em novembro de 2014 e março e

agosto de 2015. Os valores apresentados podem ser decorrentes das

inúmeras atividades agrícolas e também industriais na área;

Todos os pontos amostrados nas 18 campanhas foram classificados como

ultraoligotróficos segundo o IET. Ademais os compostos nitrogenados

estiveram presentes em baixas concentrações. Sendo assim, não foram

evidenciadas tendências a processos de eutrofização dos locais amostrados;

Segundo o IQA, pelas orientações da CETESB (2013), os corpos hídricos em

estudo foram classificados como de BOA e ÓTIMA em grande parte dos

meses e pontos monitorados. Em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de

2016 a qualidade da água apresentou-se inferior aos demais, apresentando

classificação de REGULAR a RUIM em alguns pontos, como ALTOCOTE,

ALTOSARA. COTEFOZ e IGUASALTO. Essa menor qualidade pode ter sido

em função das chuvas, que favorecem para o maior carreamento de

coliformes para a água;

Page 92: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

92

Durante o monitoramento realizado foram identificados 77 gêneros,

pertencentes a 9 classes de organismos fitoplanctônicos. A classe

Bacillariophyceae, com 28 gêneros identificados, foi a que apresentou maior

riqueza de taxa. Por outro lado, as classes Chlamydophyceae, Cryptophyceae

e Dinophyceae foram representadas por apenas um gênero durante as

amostragens. A dominância dessas classes na maioria das campanhas de

amostragem era esperada por se tratar de um ambiente lótico, já que estes

organismos estão mais adaptados às condições de maior correnteza;

Nos 18 monitoramentos realizados, registraram-se 37 taxas pertencentes a 5

grupos taxonômicos de zooplâncton, sendo que os grupos Rotíferos e

Testáceos apresentaram a maior quantidade de gêneros (24). Estes

organismos são os melhores adaptados para viver em ambientes com maior

correnteza, como é o caso em estudo;

Em relação aos macroinvertebrados bentônicos, os maiores registros foram a

classe Insecta com 47 famílias identificadas.

Page 93: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

93

5. REFERÊNCIAS

BICUDO, C.E.M.; MENEZES, M. 2006. Gêneros de algas de águas continentais do

Brasil: chave para identificação e descrições. São Carlos, RiMa.

BRANCO, S.M. - Hidrobiologia aplicada a engenharia sanitária e ambiental. 2ª

Ed.São Paulo.CETESB.1978.620p.

BRINKHURST, R.O.; MARCHESE, M.R. Guide of the freshwater aquatic Oligochaeta

of South and Central America.Colección.Climax, v.6, 1989.

BRINKHURST, R.O.; MARCHESE, M. Guía para la identificación de oligoquetos

acuáticos continentales de Sud y Centroamérica. 2. ed. Asociacíon de Ciências

Naturales del Litoral, Colección Clímax, v. 6. 1992.

CARLSON, R.E., Limnology and Oceanography, 22(2), 361 – 80, 1977.

CARMOUZE, J. P. O metabolismo dos ecossistemas aquáticos - Fundamentos

teóricos, métodos de estudo e análises químicas: Editora FAPESP. 1994. 253 p.

CETESB. (2013). Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental do

Estado de São Paulo. Disponível em: <http:// www.cetesb.sp.gov.br/ Agua / rios /

índice.asp.> Acesso em agosto de 2013.

CETESB. (2009) Relatório de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São

Paulo 2009/ CETESB. São Paulo: CETESB. 488 p.

COMAS, A. Las Chlorococcales dulceacuícolas de Cuba. Bibl. Phycol, 1996. 228p.

CUPP, E.E. Marine plankton diatoms of the west coast of North America.Bull.,

Scripps Institute of Oceanography.Univ. California Press.Berkley and Los

Angeles.1943, 237 pp.

DACACH, N.G. Sistemas urbanos de água. Rio de Janeiro. Editora livros técnicos e

científicos. XII, (1979). 490 p.

ELMOOR-lOUREIRO, L. M. A. Manual de identificação de cladóceros límnicos do

Brasil. Editora Universa - UCB, 1997, 16p.

EPLER, J. H. Identification manual for the larval Chironomidae (Diptera) of Florida.

Revised edition. Depart. of Envir. Protection of Florida, 1995, 450p.

ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro. Ed.

Interciência/FINEP.1998.

ETTL, H. Die Gattung Chlamydomonas. Nova Hedwigia. 1976. 1122p.

Page 94: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

94

FERNÁNDEZ H.R.; DOMÍNGUEZ E. Guía para la Determinación de los Artrópodos

Bentónicos Sudamericanos. Secretaría de la Ciencia y Técnica de la Universidad

Nacional de Tucumán, Tucumán. 2001, 281 p.

HANNEY, J.F.; HALL, D.J. Sugar-coated Daphnia: a preservation technique for

Cladocera. Limnol.Oceanogr., 18: 331-333, 1973.

HORNE, D.J.; COHEN, A.; ARTENS, K. Taxonomy, morphology and living

Ostracoda. In: HOLMES, J.A. & CHIVAS, A.R. (Eds). The Ostracoda applications in

quaternary research. Washington, DC, 2002.

HUBER-PESTALOZZI, G. Das Phytoplankton des Süsswassers.Systematik und

Biologie. 4. Teil:Euglenophyceen. E. Schweizerbart‟sche Verlagsbuchhandlung

(Nägele u. Obermiller), Stuttgart, Germany. 1955. 606 p.

HUSZAR, V.L.M. 1985. Algas planctônicas da lagoa de Juturnaiba, Araruama, RJ,

Brasil. Rev. Bras. Biol., Rio de Janeiro, 8: 1-19.

KOMÁREK, J.; FOTT, B. Chlorophyceae (Grünalgen), Ordnung Chlorococcales. In:

Huber-Pestalozzi, G. Das Phytoplankton des Süsswassers. E. Schweizerbart‟sche

Verlagsbuchhandlung (Nägele und Obermiller). V. 7. Stuttgart. 1983. 1044 p.

KOMÁREK, J.; ANAGNOSTIDIS, K. Cyanoprokaryota, 2: Oscillatoriales. In: Bündel,

B. et al. Süsswasserflora von Mitteleuropa. München: Elsevier. 2005. 758p.

KOSTE, W. Rotatoria. Die Radertiere Mittleuropas. Bestimmungswerk begrundet von

Max Voit. Uberordnung Monogononta. vol 1-2, 643 p + 234 p, 1978

KRIENITZ, L. Coccale Gru¨nalgen der mittleren Elbe.Limnologica, v.21, p. 165–231,

1990.

LOBO, E.; LEIGHTON, G. Estruturas de lãs fitocenosis planctônicas de los sistemas

de desembocadura de rios y esteros de la zona central de Chile. Revista Biologia

Marinha, v.22, n.1, p.143-170, 1986.

LOPRETTO, E. C.; TELL, G. Ecosistemas de aguas continentales: Metodologias

para su estudio. Tomos I, II e III. Argentina: Ediciones Sur. 1995, 1401 p.

LUND, J.W.G.; KIPPLING, C.; LECREN, E.D. 1958.The inverted microscope method

of estimating by counting. Hydrobiologia, 11: 143-170.

MARGALEF, R. Limnologia. Barcelona. Ed. Omega S.A. 2003.

MERRITT, R.W.; CUMMINS, K.W. An Introduction to the Aquatic lnsects of North

America. (Third Edition). Kendall Hunt Publishing, Iowa, USA.1996.

Page 95: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

95

PARRA, O.O. et al. Manual taxonomico del fitoplancton de aguas continentales,

com referencia al plancton de Chile. II. Crhysophyceae e Xantophyceae.

Concepción: Ed. Universidad de Concepción. 1982a. 82p.

PARRA, O.O. et al. Manual taxonomico del fitoplancton de aguas continentales,

com referencia al plancton de Chile. III. Cryptophyceae, Dinophyceae,

Euglenophyceae. Concepción: Ed. Universidad de Concepción. 1982b. 99p.

PARRA, O.O. et al. Manual taxonomico del fitoplancton de aguas continentales,

com referencia al plancton de Chile. IV. Bacillariophyceae. Concepción: Ed.

Universidad de Concepción. 1982c. 97p.

PARRA, O.O. et al. Manual taxonomico del fitoplancton de aguas continentales, com

referencia al plancton de Chile. V. Chlorophyceae. Concepción: Ed. Universidad de

Concepción. 1983. 353p.

PENNAK, R. W. Freshwater invertebrates of the United States.2ªed., Jonh Wiley &

Sons, New York. 1978, 803 p.

PICELLI-VICENTIN, M. N. Chlorococcales planctônicas do Parque Regional do

Iguaçu, Curitiba, Estado do Paraná. Revista Brasileira de Biologia, v.47, n. ½, p. 57-

85, 1987.

POMPÊO, M. L. M. & MOSCHINI-CARLO V. Macrófitas Aquáticas e Perifíton –

Aspectos Ecológicos e Metodológicos. Ed. Rima – FAPESP – São Carlos, SP. 2003.

134 p.

POTT, V. J. & POTT, A. Plantas Aquáticas do Pantanal. EMBRAPA- Brasília-DF.

2000. 404 p. il.

PRESCOTT, G.W.; BICUDO, C.E.M.; VINYARD, W.C. A synopsis of North

American desmids. Part II. Desmidiacae: Placodermae. Section 4.University of

Nebraska Press. 1982. 700p.

SAMPAIO, S. Variabilidade Temporal na Estrutura da Comunidade Fitoplanctônica

de um Reservatório Eutrófico - Lago Monte Alegre, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Dissertação de Mestrado apresentada à Coordenação do Curso de Pós-Graduação

em Ciências Biológicas (Botânica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio

de Janeiro. 1995.

SMIRNOV, N. N. Cladocera: the Chydorinae and Sayciinae (Chydoridae) of the

World. Guides to the identification of the microinvertebrates of the continental waters

of the world.SPB Academic Publishing.1996. 197p.

THORP, J. H.; COVICH, A. P. Ecology and Classification of North American

Freshwater Inverterbrates.San Diego: Academic Press. 1991, 911p.

Page 96: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

96

TRIVINHO-STRIXINO S.; STRIXINO G. Larvas de Chironomidae (Diptera) do Estado

de São Paulo: Guia de Identificação e Diagnose de Gêneros. PPGERN/ UFSCar,

São Carlos. 1995, 229 p.

UHELINGER, V., Étude statistique des méthodes de dénombrement planctonique.

Arch. Sci., 17 (2): 121-223, 1964

WEBER, C.I. Plankton. In: National environmental research center office of research

and development U.S. Environmental Protection Angency Cincinnati (Eds).

Biological field and laboratory methods for measuring the quality of surface water and

effluents.USA, p. 1-17, 1973THORP, J. H.; COVICH, A. P. Ecology and Classification

of North American Freshwater Inverterbrates. San Diego: Academic Press. 1991,

911p.

KISSMANN, K.G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas.2ed. São Bernardo

doCampo: BASF. Tomo 3, 1997.

LAMPARELLI, M.C. Grau de trofia em corpos d‟água do Estado de São Paulo:

avaliação dos métodos de monitoramento. 2004. 235f. Tese (Doutorado em

Ecologia) - Departamento de Ecologia, Universidade de São Paulo - USP, São

Paulo, 2004.

LOBO, E.; LEIGHTON, G. Estruturas de lãs fitocenosis planctônicas de los sistemas

de desembocadura de rios y esteros de la zona central de Chile. Revista Biologia

Marinha, v.22, n.1, p.143-170, 1986.

Ministério da Integração Nacional. Projeto de Integração do Rio São Francisco com

Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. Consolidação dos Estudos

Ambientais. Brasília: Consórcio Ecology Brasil, Agrar Consultoria e Estudos

Técnicos, JP Meio Ambiente, 2004

McNEELY, R. N.; NEIMANIS, V. P. & DWYER, L.. 1979. A Guide to Water Quality

Parameters. Otawa. 89p.

ORIANI, A.; SCATENA, V.L.; SANO, P.T. Anatomia das folhas, brácteas e escapos

de Actinocephalus (Koern.). Revista Brasileira de Botânica, v.28, n.2, p.229-240,

2005.

MAUHS, J.; MARCHIORETTO, M. S.; BUDKE, J. C. Riqueza e Biomassa de

Macrófitas aquáticas em uma área úmida na planície costeira do Rio Grande do Sul,

Brasil. Pesquisas Botânicas, n° 57, p.289-302, 2006.

MITCHELL, D.S. 1974. Aquatic Vegetation and its Use and Control.Unesco, Paris.

135p.

Page 97: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

97

PIETERSE, A. H.; MURPHY, K. J. 1990.Aquatic weeds. New York: Oxford Science

Publications. 593 p.

PANCHO, J.V.; SOERJANI, M. Aquatic weeds of Southeast Asia: A systematic

account of common Southeast Asian aquatic weeds. Philippines by National

Publishing Cooperative Incorporated, 1978.

PISINARAS, V et al. Water Quantity and Quality Monitoring of Kosynthos River,

North-Eastern Greece.Global NEST Journal, Vol.9, No 3,pp 259-268. (2007).

POTT, V. J.; POTT, A. Plantas Aquáticas do Pantanal. 1 ed., Brasília, Centro de

Pesquisa Agropecuária do Pantanal (Corumbá-MS), Embrapa, 2000, 404p.

REBOUÇAS, A., BRAGA, B., TUNDISI, J. G. 2006. Águas Doces no Brasil: Capital

ecológico, uso e conservação.

STRASKRABA, M.; TUNDISI, J.G. Diretrizes para o Gerenciamento de Lagos:

Gerenciamento da Qualidade da Água de Represas. São Carlos, SP, Brasil: ILEC,

IIE, 2ª ed., v.9, 2008.

THOMAZ, S.M., BINI, L.M. 1998. Ecologia e manejo de macrófitas aquáticas em

reservatórios. Acta Limnologica Brasiliensia, v. 10, n.1, p. 103-116.

THOMAZ, S.M., BINI, L.M. 1999. A expansão das macrófitas aquáticas e

implicações para o manejo de reservatórios: Um estudo na represa Itaipu. In: Henry,

R. (Ed.). Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. Botucatu:

FUNDIBIO. p. 597-626.

TREVISAN, R. O gênero Eleocharis R. Br. (Cyperaceae) no Rio Grande do Sul,

Brasil.111p. 2005. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do

Sul, Porto Alegre, 2005.

VASCONCELLOS, et al (2006). Qualidade microbiológica da água do Rio São

Lourenço, São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.73,

n.2,p.177-181,abril/junho.

VILLA, A.T.(2005). Avaliação Ambiental de Qualidade da Água do Lago do Parque

Barigui: Potencial de Poluição Orgânica. Dissertação de Mestrado.

VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Belo Horizonte: Departamento de

Engenharia Sanitária e ambiental; UFMG, 1996c.

WESTLAKE, D. F. Symbols, units and comparability. In: VOLLENWEIDER, R. A.

(Ed.).A manual of methods for measuring primary production in aquatic

environments.2ed. IBP Handbook, London, Blackwell, 1974, p. 131-141.

Page 98: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

98

6. RESPONSÁVEIS PELO RELATÓRIO

Biól. Msc. Aline de Arvelos Salgado

CRBio 70456/04D

Elaboração de relatórios

Biól. Msc. Wilma Maria Coelho

CRBio 8586

Revisão

Eng. Químico Diogo Coelho Crispim

CRQ XII 12300516

Gerente Técnico

Page 99: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

99

ANEXOS

Page 100: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

ANEXO I

CERTIFICADOS DE

ENSAIOS

Page 101: PROGRAMA DE MONITORAMENTO ... - baixoiguacu.com.brbaixoiguacu.com.br/arquivos/197a877480498ea8e46cf7d6f04e1a9b.pdf · 2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório

ANEXO II

CERTIFICADOS DE

ACREDITAÇÃO E

FUNÇÃO TÉCNICA