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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA DEAN PROGRAMA DE DISCIPLINA Codigo HS035 Carga Horária Disciplina Antropologia da Saúde Teóricas Práticas Estágio Total Ementa Relação entre a ciência Antropológica e a questão da saúde. Natureza e cultura. A dialética do corpo. Os determinismos na explicação do social. A saúde-doença no contexto da diversidade sociocultural. 60 00 - 60 Pré- Requsito Não tem Curso Enfermagem DOCENTE(S) Professor(a) Eva Scheliga ([email protected]) Assist/Monitor - VALIDADE Validade 2º semestre / 2017 Horário Quarta-feira 07:30h - 11:30h CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Objetivos Programa 1. Introduzir os discentes no campo de estudos da Antropologia da Saúde, tendo como foco a discussão de conceitos básicos da disciplina (cultura, etnocentrismo, pessoa, corpo, sistema saúde-doença); 2. Explorar as dimensões epistemológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas constituintes dos campos disciplinares de saberes aqui envolvidos, gerando espaços de diálogos teóricos e metodológicos que operem como possíveis ferramentas para as pesquisas e práticas profissionais no campo da Enfermagem. O programa da disciplina está organizado em três unidades: Unidade I: Introdução à Antropologia e à Antropologia da Saúde Unidade II Sobre corpos e saberes: sistemas de saúde-doenças Unidade III Pessoas e saúde Calendário (Sujeito a mudanças ao longo do semestre) Unidade I: Introdução à Antropologia e à Antropologia da Saúde 02/08 | Aula 1: Apresentação Discussão do programa e orientações sobre o desenvolvimento da disciplina. Introdução ao curso. LANGDON, Esther Jean; WIIK, Fla ́ vio. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado a ̀ s ciências da saúde. Revista. Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 3, p. 459-466, mai-jun 2010. [http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_23.pdf] 09/08 | Aula 2: Antropologia, ciência e conhecimentos RAYNAUT, Claude. Interfaces entre a antropologia e a saúde: em busca de novas abordagens conceituais. Revista Gau ́ cha de Enfermagem, v. 27, n. 2, p. 149-65, 2006. [http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4592/2513] FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, n.10, p. 58-78, 1999. [http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE10/RBDE10_06_CLAUDIA_FONSECA.pdf] 16/08 | Aula 3: Perspectivas GIGLIO-JACQUEMOT, Armelle. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. <http://books.scielo.org>. Grupo 1: “Tem fratura exposta? Artéria babando?”: a perspectiva dos profissionais da saúde (Capítulo 4, p. 53 -70) Grupo 2: “Pode esperar? Dá para aguentar?”: a perspectiva dos seguranças, porteiros e recepcionistas (Capítulo 5, p. 71 - 94) Grupo 3: “Será que é? Será que não é?”: a perspectiva dos atendentes (Capítulo 6, p. 95 - 116) Grupo 4: “Agora não tem mais condições, eu não aguento mais!”: a perspectiva dos usuários (Capítulo 7, p. 117 - 129). Unidade II Sobre corpos e saberes: sistemas de saúde-doenças

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA – DEAN

PROGRAMA DE DISCIPLINA Codigo HS035 Carga Horária

Disciplina Antropologia da Saúde Teóricas Práticas Estágio Total

Ementa

Relação entre a ciência Antropológica e a questão da saúde. Natureza e cultura. A dialética do corpo. Os determinismos na explicação do social. A saúde-doença no contexto da diversidade sociocultural.

60 00 - 60

Pré-Requsito

Não tem

Curso Enfermagem

DOCENTE(S) Professor(a) Eva Scheliga ([email protected])

Assist/Monitor -

VALIDADE

Validade 2º semestre / 2017 Horário Quarta-feira 07:30h - 11:30h

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Objetivos

Programa

1. Introduzir os discentes no campo de estudos da Antropologia da Saúde, tendo como foco a discussão de conceitos básicos da disciplina (cultura, etnocentrismo, pessoa, corpo, sistema saúde-doença);

2. Explorar as dimensões epistemológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas constituintes dos campos disciplinares de saberes aqui envolvidos, gerando espaços de diálogos teóricos e metodológicos que operem como possíveis ferramentas para as pesquisas e práticas profissionais no campo da Enfermagem.

O programa da disciplina está organizado em três unidades:

Unidade I: Introdução à Antropologia e à Antropologia da Saúde Unidade II – Sobre corpos e saberes: sistemas de saúde-doenças Unidade III – Pessoas e saúde

Calendário

(Sujeito a mudanças ao longo do semestre)

Unidade I: Introdução à Antropologia e à Antropologia da Saúde 02/08 | Aula 1: Apresentação Discussão do programa e orientações sobre o desenvolvimento da disciplina. Introdução ao curso.

LANGDON, Esther Jean; WIIK, Flavio. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado as ciências da saúde. Revista. Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 3, p. 459-466, mai-jun 2010. [http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_23.pdf]

09/08 | Aula 2: Antropologia, ciência e conhecimentos

RAYNAUT, Claude. Interfaces entre a antropologia e a saúde: em busca de novas abordagens conceituais. Revista Gaucha de Enfermagem, v. 27, n. 2, p. 149-65, 2006. [http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4592/2513]

FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, n.10, p. 58-78, 1999. [http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE10/RBDE10_06_CLAUDIA_FONSECA.pdf]

16/08 | Aula 3: Perspectivas

GIGLIO-JACQUEMOT, Armelle. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. <http://books.scielo.org>.

Grupo 1: “Tem fratura exposta? Artéria babando?”: a perspectiva dos profissionais da saúde (Capítulo 4, p. 53 -70) Grupo 2: “Pode esperar? Dá para aguentar?”: a perspectiva dos seguranças, porteiros e recepcionistas (Capítulo 5, p. 71 - 94) Grupo 3: “Será que é? Será que não é?”: a perspectiva dos atendentes (Capítulo 6, p. 95 - 116) Grupo 4: “Agora não tem mais condições, eu não aguento mais!”: a perspectiva dos usuários (Capítulo 7, p. 117 - 129).

Unidade II – Sobre corpos e saberes: sistemas de saúde-doenças

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA – DEAN

23/08 | Aula 4: A noção de corpo

MAUSS, Marcel. As técnicas corporais. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2003. DINIZ, Debora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson. Deficiência, direitos humanos e justiça. Sur - Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 6, n. 11, p. 64-77, 2009. [http://dx.doi.org/10.1590/S1806-64452009000200004]

30/08 | Aula 5: Doença como experiência

LANGDON, Jean. A doença como experiência: o papel da narrativa na construção sociocultural da doença. Etnográfica, v. V, n.2, p. 241-260, 2001. [http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_05/N2/Vol_v_N2_241-260.pdf]

Bicha Braba. Direção: Soraya Fleischer. Produção: IRIS/DAN UnB. 2015. Sonor., color,. 30’. [https://youtu.be/ZPyiRylth2M]

Estudo de caso (leitura e exercício em sala): Grupo 1: BARSAGLINI, Reni. Análise socioantropológica da vivência do diabetes: um estudo de caso. Interface. Comunicação, Saúde e Educação, v. 2, p. 72, p. 563-557, 2008. [http://www.scielo.br/pdf/icse/v12n26/a09.pdf]

Grupo 2: OLIVEIRA, Pricilla E.; GUIMARAES, Sílvia. Vivências e práticas de cuidado de mulheres em processo de tratamento de câncer. Ciência & Saúde coletiva. v. 20, n. 7, p. 2211-2220, 2015. [http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015207.18022014]

Grupo 3: MATTOS, Magda; MARUYAMA, Sônia. A experiência de uma pessoa com doença renal crônica em hemodiálise. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2010, v.31, n.3, p.428-434, 2010. [http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472010000300004] Grupo 4: MUNIZ, Rosani; ZAGO, Marcia. A experiência da radioterapia oncológica para os pacientes: um remédio-veneno. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v.16, n.6, p.998-1004, 2008.

[http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692008000600010]

06/09 | Aula 6: Ciências da saúde

FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. 3ª ed. São Paulo: Editora Forense Universitária, 1987. (p. vii-xviii; 41- 58; p. 225-230)

13/09 | Aula 7: Sistemas de saúde-doenças: relações de saber e poder (I)

BUCHIILET, Dominique. “Antropologia da doença e os sistemas oficiais de saúde”. In: Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/UEP/Edições Cejup, 1991. p. 21 - 44. RABELO, Miriam. Religião e cura: algumas reflexões sobre a experiência religiosa das classes populares urbanas. Cadernos de Saúde Pública, v. 9, n. 3, p. 316 -325, 1993. [http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1993000300019]

Benzedeiras - ofício tradicional. Direção: Lia Marchi. Produção: Olaria Cultural. sonor., color. 24’20 [https://youtu.be/eBPegB3IIU0]

20/09 | Aula 8: Sistemas de saúde-doenças: relações de saber e poder (II)

GUIMARAES, Sílvia M. F. O sistema médico Sanumá-Yanomami e sua interação com as práticas biomédicas de atenção à saúde. Cadernos de Saúde pública, v. 31, n.10, p. 2148-2156, 2015. [http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00194414]

PÉREZ GIL, Laura. Politicas de saude, pluralidade terapeutica e identidade na Amazonia. Saúde e Sociedade, v.16, n.2, p. 48-60, 2007. [http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v16n2/06.pdf]

FLEISCHER, Soraya. Ilusões oferecidas às pessoas com ‘problemas de pressão’ na Ceilândia, DF. Anthropológicas, v. 27, n. 2, p. 97-119, 2016. [https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/view/13431]

27/09 | Aula 9: 1ª avaliação escrita (individual)

04/10 - SIEPE

Unidade III – Pessoas e saúde

11/10 - Aula 10: Cuidado

MACCALLUM, Cecília; BUSTAMANTE, Vania. Cuidado e construção social da pessoa: contribuições para uma teoria geral”. Physis: Revista de Saude Coletiva, v. 24, n. 3, p. 673-692, 2014. [http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312014000300002]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA – DEAN

PIRES, Rodrigo; MAZON, Marcia. Trabalho e intimidade: a constituição profissional de cuidadoras em ambiente de home care. TOMO, v. 30, p. 337-357, 2017. [https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/6717]

18/10 | Aula 11: Humanização

TORNQUIST, Carmen S. Paradoxos da humanização em uma maternidade no Brasil. Caderno de Saúde Pública, v.19, sup.2, p.S419-S427, 2003. [http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2003000800023]

GARNELO, Luiza et al. Organização do cuidado às condições crônicas por equipes de Saúde da Família na Amazônia. Saúde em debate, v.38, n.spe, p.158-172, 2014. [http://dx.doi.org/10.5935/0103-1104.2014S012]

Estudo de caso (leitura e exercício em sala):

SILVA, Fernanda Duarte da et al. Discursos de enfermeiros sobre humanização na Unidade de Terapia Intensiva. Escola Anna Nery, v. 16, n. 4, p. 719-727, dez. 2012. [http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000400011]

25/10 | Aula 12: Cuidados paliativos

MENEZES, Rachel A. A medicalização da esperança: reflexões em torno de vida, saúde/doença e morte. Amazônica: Revista de Antropologia, v. 5, p. 478-498, 2013. [http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v5i2.1503]

Estudo de caso (leitura e exercício em sala): Grupo 1: HERMES, Hélida Ribeiro; LAMARCA, Isabel Cristina Arruda. Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde. Ciência & Saúde coletiva, v. 18, n. 9, p. 2577-2588, set. 2013. [http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900012]

Grupo 2: SIMAO, Vilma M.; MIOTO, Regina C.T. O cuidado paliativo e domiciliar em países da América Latina. Saúde em debate, v. 40, n. 108, p. 156-169, mar. 2016. [http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104-20161080013]

Grupo 3: MENEZES, Rachel A.; BARBOSA, Patricia. A construção da "boa morte" em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças. Ciência & Saúde coletiva, v. 18, n. 9, p. 2653-2662, set. 2013. [http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900020]

01/11 | Aula 13: Sexualidades, gêneros, raça e práticas de saúde (I)

PISCITELLI, Adriana. 2009. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloísa B.; SZWAKO, José (orgs.). Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, p. 116-148. RESSEL, Lucia B; GUALDA, Dulce M. R. A sexualidade invisível ou oculta na Enfermagem? Revista da Escola de Enfermagem da USP, v.36, n. 1, p. 75-79, 2002. [http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v36n1/v36n1a10.pdf]

Estudo de caso (leitura e exercício em sala): Grupo 1: BANDEIRA, Lourdes; OLIVEIRA, Eleonora M. de. Representacoes de genero e moralidade na pratica profissional da enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 51, n. 4, p. 677-696, out./dez 1998. [http://www.scielo.br/pdf/reben/v51n4/v51n4a12.pdf]

Grupo 2: COSTA-JUNIOR, F. et al. Genero e cuidados em saude: concepcoes de profissionais que atuam no contexto ambulatorial e hospitalar. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, n. 23, p. 97-117, 2016. [http://www.scielo.br/pdf/sess/n23/1984-6487-sess-23-00097.pdf]

Grupo 3: HASSE, Mariana; VIEIRA, Elisabeth. Como os profissionais de saúde atendem mulheres em situação de violência? Uma análise triangulada de dados. Saúde em debate, v.38, n.102, p.482-493, 2014. [http://dx.doi.org/10.5935/0103-1104.20140045]

Grupo 4: MACHIN, Rosana et al. Concepções de gênero, masculinidade e cuidados em saúde: estudo com profissionais de saúde da atenção primária. Ciência & Saúde coletiva, v. 16, n. 11, p. 4503-4512, nov. 2011. [http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011001200023].

8/11 | Aula 14: Sexualidades, gêneros, raça e práticas de saúde (II)

MELLO, Luis et al. Politicas de saude para lesbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, n.9, p. 7-28, dez. 2011. [http://dx.doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002]

Estudo de caso (leitura e exercício em sala): Grupo 1: LOPES, Fernanda. Para alem da barreira dos numeros: desigualdades raciais e saude. Cadernos

de Saude Publica, v. 21, n. 5, p. 1595-1601, set-out, 2005. [http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n5/34.pdf]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA – DEAN

Atividades

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Grupo 2: CRUZ, Isabel C. F. A Sexualidade, a saude reprodutiva e a violencia contra a mulher negra: aspectos de interesse para assistencia de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v.38, n. 4, p.448-457, 2004. [http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v38n4/11.pdf]

Grupo 3: LOPEZ, Laura Cecilia. Uma análise das políticas de enfrentamento ao HIV/Aids na perspectiva da interseccionalidade de raça e gênero. Saúde e Sociedade, v. 20, n. 3, p. 590 - 603, set. 2011. [http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902011000300006].

15/11 - Feriado

22/11 - Aula 15: 2ª avaliação escrita (em dupla)

06/12 - Exame final (avaliação escrita individual e sem consulta)

O curso está estruturado em torno de aulas expositivas e dialogadas, atividades de leituras dirigidas (estudo de casos), exibição e discussão de documentários, organização e apresentação de seminários pelas/os discentes e participação em fóruns de discussão na Plataforma Moodle. Nesta edição da disciplina a plataforma Moodle será utilizada como ferramenta auxiliar. Todas as pessoas regularmente matriculadas na disciplina deverão se cadastrar na plataforma (www.ava.ufpr.br) e acessar o curso HS035 - Antropologia da Saúde (https://ava.ufpr.br/course/view.php?id=1098) com a senha informada em sala de aula. Todos os textos sugeridos para as atividades do semestre já se encontram disponibilizados nesta plataforma.

Listada no calendário acima. Eventuais alterações na bibliografia básica poderão ocorrer no decorrer do semestre. A bibliografia complementar abaixo listada poderá ser complementada no decorrer do semestre. ALVES, Paulo César; RABELO, Miriam. Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.

ALVES, PC.; MINAYO, MCS. (orgs). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994

BONNET, Octávio. Saber e Sentir: uma etnografia da aprendizagem da biomedicina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

CHAZAN, LK. “Meio quilo de gente”: um estudo antropológico sobre ultrassom obstétrico. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.

DA MATTA, R. Relativizando. Uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro, Rocco, 1987.

DUARTE, Luiz Fernando Dias et al. Doença, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1998.

ELIAS, Norbert. A Solidão dos Moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

FERREIRA, Jaqueline; FLEISCHER, Soraya (orgs). Etnografias em serviços de saúde. Rio de Janeiro/RJ: Garamond, 2014.

FLEISCHER, Soraya. Parteiras, buchudas e aperreios: Uma etnografia do atendimento obstétrico não oficial em Melgaço, Pará. Santa Cruz do Sul: EDUNISC; Belém: Paka Tatu, 2011.

FLEISCHER, Soraya; SAUTCHUK, Carlos Emanuel (orgs.). Anatomias populares: A Antropologia médica de Martín Alberto Ibánez-Novión. Brasília/DF: EdUnB, 2012.

FLEISCHER, Soraya; TORNQUIST, Carmen; FIGUEIROA, Bartolomeu Tito (orgs.). Saber cuidar, saber contar: Ensaios de antropologia e saúde popular. Florianópolis: UDESC, 2009.

GARNELO, Luiza; PONTES, AL (orgs.). Saúde Indígena: uma introdução ao tema. Brasília: Ed MEC/UNESCO, 2012.

GOLDENBERG, P.; MARSIGLIA, RMG; GOMES, MHA. (orgs). O classico e o novo: tendencias, objetos e abordagens em Ciencias Sociais e Saude. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003.

LANGDON, Esther Jean; CARDOSO, M. D. (orgs.). Saúde Indígena: Politicas Comparadas na America Latina. Florianópolis: Ed da UFSC, 2015.

LANGDON, Esther Jean; GARNELLO, Luiza (orgs.). Saúde dos Povos Indígenas: reflexões sobre antropologia participativa. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1993

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA – DEAN

Formas de Avaliação

LE BRETON, David. A Sociologia do Corpo. Petrópolis: Editora Vozes; 2006.

LEAL, Ondina F. Corpo e significado. Ensaios de antropologia social. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 1995.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e história”. In: Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976. p. 328 -366.

MALUF, Sônia; TORNQUIST, Carmen. (orgs.). Gênero, saúde e aflição: abordagens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2010.

MENEZES, Raquel A. Difíceis decisões: etnografia de um Centro de Tratamento Intensivo. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006.

MENEZES, Raquel A. Em busca da boa morte - Antropologia dos cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Garamond/Fiocruz, 2004.

MINAYO, MCS.; COIMBRA JUNIOR, CEA (orgs). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.

MONTERO, Paula. Da doença a desordem: a magia na umbanda. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.

NASCIMENTO, Pedro F. G.; RIOS, L. F. (Org.). Gênero, saúde e práticas profissionais. 1. ed. Recife: Editora Universitária UFPE, 2011.

RABELO, Miriam; ALVES, Paulo; SOUZA, IMA. (orgs) Experiência de doença e narrativa. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999.

RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e comunicação: princípios radicais. São Paulo, Brasiliense, 1989.

ROHDEN, Fabíola. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na Medicina da mulher. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001.

Duas avaliações escritas, uma individual e outra em dupla, ambas com possibilidade de consulta a anotações pessoais nos primeiros sessenta minutos de prova. Frequência e participação nas atividades propostas em sala de aula e na Plataforma Moodle serão levadas em consideração na composição da média final. Cálculo da nota final e aprovação (Nota 1 + Nota 2) / 2 = NF Conforme Regimento Geral da UFPR (Capítulo VI, seção IV, art. 86), a avaliação da aprendizagem abrange os aspectos de assiduidade e eficiência, cada um eliminatório por si mesmo. A aprovação está condicionada a frequência igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina e enquadramento em uma das seguintes condições: I - aproveitamento com Nota Final (NF) igual ou superior a 7,0, o que caracteriza a aprovação direta; II - aproveitamento com Nota Média Final (NMF) igual ou superior a 5,0, resultante da média aritmética simples entre a Nota Final (NF) e a Nota do Exame Final (NEF), o que caracteriza a aprovação com avaliação final. Qualquer uma das situações abaixo resulta em reprovação: I - frequência inferior a 75% da carga horária da disciplina, o que caracteriza a reprovação por falta; II - obtenção de Nota Média Final (NMF) inferior a 5,0, o que caracteriza a reprovação por nota.

Obs.: 15/09 é o prazo final para solicitação de cancelamento da disciplina junto a Coordenação do curso.