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UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos PROGRAMA DE CONTROLE DOS PROCESSOS EROSIVOS Investigação de superfície – Relatório Consolidado 1.1 INTRODUÇÃO No mês de dezembro de 2017, seguindo a metodologia explicitada no Programa de Monitoramento de Processos Erosivos, iniciou-se a etapa de levantamento de dados para, com base nos mapeamentos diversos e na vulnerabilidade das encostas, estabelecesse um roteiro metodológico específico. Nos dias 11 e 12 de janeiro de 2018 foi realizada a 1ª vistoria técnica (investigação de superfície) nas áreas do canteiro de obras da UHE Tibagi Montante e áreas de preservação permanente – APP do futuro reservatório e entorno imediato (propriedades lindeiras). No dia 28 de fevereiro de 2018 foi realizada a 2ª vistoria técnica (investigação de superfície) nas áreas do canteiro de obras da UHE Tibagi Montante e áreas de preservação permanente – APP do futuro reservatório. Este documento tem como premissa apresentar os resultados obtidos pela empresa SOMA durante a 2ª vistoria técnica de inspeção. Em continuidade, serão realizadas vistorias programadas com o intuito de subsidiar o empreendedor quanto aos processos erosivos existentes nas áreas de monitoramento. 1.2 LEVANTAMENTO DE DADOS Na etapa de levantamento de dados foram levantados dados de interesse ao programa, com base nas informações pertinentes aos estudos realizados na região e também em mapeamentos diversos (mapas de declividade, geologia, geomorfologia, pedologia, susceptibilidade à erosão, uso do solo e cobertura vegetal, entre outros). O potencial erosivo dos solos foi determinado através da metodologia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, na qual o potencial erosivo é definido levando-se em conta o cruzamento de informações referentes à susceptibilidade à erosão (declividades das vertentes e

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    PROGRAMA DE CONTROLE DOS PROCESSOS EROSIVOS Investigação de superfície – Relatório Consolidado

     

    1.1 INTRODUÇÃO

    No mês de dezembro de 2017, seguindo a metodologia explicitada no

    Programa de Monitoramento de Processos Erosivos, iniciou-se a etapa de

    levantamento de dados para, com base nos mapeamentos diversos e na

    vulnerabilidade das encostas, estabelecesse um roteiro metodológico específico.

    Nos dias 11 e 12 de janeiro de 2018 foi realizada a 1ª vistoria técnica

    (investigação de superfície) nas áreas do canteiro de obras da UHE Tibagi

    Montante e áreas de preservação permanente – APP do futuro reservatório e

    entorno imediato (propriedades lindeiras).

    No dia 28 de fevereiro de 2018 foi realizada a 2ª vistoria técnica

    (investigação de superfície) nas áreas do canteiro de obras da UHE Tibagi

    Montante e áreas de preservação permanente – APP do futuro reservatório. Este documento tem como premissa apresentar os resultados obtidos pela empresa SOMA durante a 2ª vistoria técnica de inspeção.

    Em continuidade, serão realizadas vistorias programadas com o

    intuito de subsidiar o empreendedor quanto aos processos erosivos existentes

    nas áreas de monitoramento.

    1.2 LEVANTAMENTO DE DADOS

    Na etapa de levantamento de dados foram levantados dados de

    interesse ao programa, com base nas informações pertinentes aos estudos

    realizados na região e também em mapeamentos diversos (mapas de

    declividade, geologia, geomorfologia, pedologia, susceptibilidade à erosão, uso

    do solo e cobertura vegetal, entre outros).

    O potencial erosivo dos solos foi determinado através da metodologia

    do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, na qual

    o potencial erosivo é definido levando-se em conta o cruzamento de informações

    referentes à susceptibilidade à erosão (declividades das vertentes e

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    erodibilidade dos solos) e ao uso do solo e cobertura vegetal. A “Carta de

    Potencial à Erosão” elaborada levou em consideração três classes de potencial

    erosivo dos solos: Classe I (Alto Potencial − AP); Classe II (Médio Potencial

    −MP); e Classe III (Baixo Potencial −BP).

    Conforme dados apresentados na fase de levantamentos de dados, a maior

    parte da ADA (40%) é representada pela classe III (Baixo Potencial - BP), seguido da

    classe II (Médio Potencial - MP) com 22% e da classe I (Alto Potencial - AP) que

    apresenta 14 % de ocupação, respectivamente. Em seguida, destaca-se o elevado

    percentual de ocupação atribuído às áreas dos corpos d’água que representa 24%,

    representado principalmente pelo rio Tibagi.

    Os dados levantados previamente serviram para identificação das

    áreas mais instáveis e com maior potencial à erosão, que estão recebendo maior

    atenção na etapa de investigação de processos erosivos “in loco”.

    1.3 INVESTIGAÇÕES DE SUPERFÍCIE

    O presente capítulo apresenta os resultados das investigações de

    superfície das duas vistorias realizadas e, no final, uma avaliação comparativa

    dos pontos em que foram feitas duas vistorias, que foram nas áreas que

    passaram por alterações no canteiro e nas estruturas associadas.

    A seguir apresentamos a situação individualizada e atualizada de

    cada um dos pontos amostrados durante as campanhas de monitoramento,

    acompanhado de registro fotográfico e considerações.

    1.3.1 Resultados da 1.ª Campanha

    Na 1 ª vistoria técnica (fase rio) foram priorizados deslocamentos nas

    áreas definidas previamente como de alto potencial erosivo, sendo identificados

    17 pontos potenciais de causarem danos associados aos processos erosivos,

    sendo 4 pontos em áreas abrangidas pelo canteiro de obras e estruturas civis do

    empreendimento (pontos 4, 5, 6 e 8) e 13 pontos em áreas de preservação

    permanente – APP do reservatório e propriedades privadas lindeiras (pontos 1,

    2, 3, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17).

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 1 – Baixo a médio potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, que está sendo

    utilizado atualmente com lavoura de soja, e apresenta apenas processos erosivos

    superficiais associados à erosão laminar. Neste trecho do reservatório permanecerá

    uma faixa de vegetação florestal nativa acima da cota de alague, na APP.

     

     

    Ponto 01 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando uso atual com lavoura de soja e processos erosivos (erosão laminar) pouco significativos em local de baixo a médio potencial erosivo.

     

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 2 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, que não está sendo

    utilizado atualmente com fins agropecuários, sendo que não foi observado incidência de

    processos erosivos no local. Neste trecho do reservatório permanecerá uma faixa de

    vegetação nativa predominantemente herbácea e arbustiva na APP. O relevo

    movimentado associado aos afloramentos de rocha (arenito) e solos rasos conferem um

    alto potencial erosivo à encosta.

     

     

    Ponto 02 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando vegetação nativa de pequeno porte establecida em local de elevada declividade e solos rasos, apresentando alto potencial erosivo devido a declividade e afloramento de rocha (arenito). Vegetação nativa estabelecida contribuindo para o controle dos processos erosivos.

     

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 3 – Alto potencial erosivo

    O ponto 3 apresenta uma extensão aproximada de 800 metros, sendo que

    foram observados 5 processos erosivos neste trecho da APP. Para facilitar a

    apresentação das informações pertinentes ao monitoramento destes processos

    erosivos, os mesmos foram identificados (3, 3a, 3b, 3c e 3d), e abordados neste mesmo

    item.

     

     

    Ponto 03 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), ponto 3, APP UHE Tibagi Montante apresentando processo erosivo com tendência de agravamento. Ravina apresentando exposição parcial do material saprolítico e escoamento superficial concentrado ao longo da vertente em épocas de intensa precipitação. Erosão estabelecida a partir do terraceamento da lavoura de soja.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 03 – Figuras 3 e 4 (no alto), ponto 3a, APP UHE Tibagi Montante apresentando processos erosivos com tendência de agravamento. Ravina apresentando exposição parcial do material saprolítico e escoamento superficial concentrado ao longo da vertente em épocas de intensa precipitação. Solo descoberto em lavoura de soja; Figura 5 (no meio à esquerda), ponto 3b, APP apresentando processo erosivo com tendência de deposição de sedimentos provenientes da encosta que apresenta plantio de soja. Solo descoberto em lavoura de soja; Figura 6 (no meio à direita), ponto 3d, fora da APP, em propriedade de lindeiro, apresentando processo erosivo superficial em fase inicial com tendência de agravamento em área de plantio de soja; Figuras 7 e 8 (abaixo), ponto 3c, APP UHE Tibagi Montante apresentando processo erosivo com tendência de agravamento. Ravina apresentando exposição parcial do material saprolítico e escoamento superficial concentrado ao longo da vertente em épocas de intensa precipitação. Solo descoberto se extendendo a montante em área de lavoura de soja, e a jusante ocorrendo deposição de em área de plantio de Pinus sp.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 4 – Alojamentos, baixo potencial erosivo

    Neste local estão sendo implantados os alojamentos. Inicialmente foi

    promovido raspagem superficial do solo orgânico e posterior nivelamento e

    recondicionamento leve do terreno, que resultou na geração de taludes na parte mais

    alta do terreno, sendo estes de pequeno porte, geralmente abaixo de 2 metros de altura.

    O material aluvial arenoso proveniente da escavação na margem esquerda do rio Tibagi

    está sendo utilizado como revestimento superficial no local dos alojamentos, e tem

    favorecido no controle dos processos erosivos, retendo a umidade e diminuindo o

    escoamento superficial no local.

     

     

    Ponto 04 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), aspecto geral do local em que estão sendo implantadas os alojamentos dos trabalhadores da UHE Tibagi Montante, apresentando predominio de processos erosivos superficiais em vertentes de relevo predominantemente suave ondulado.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 04 – Figura 3 (alto), processos erosivos atenuados devido à implantação de revestimento superficial com material arenoso no local. Talude que foi gerado a partir da escavação e nivelamento do local, apresentando baixa altura média e vegetação florestal implantada ao longo da parte superior do mesmo, favorecendo no controle dos processos erosivos; Figura 4 (meio), aspecto geral da área durante realização de atividades de recondicionamento, nivelamento e revestimento superficial com material arenoso; Figura 5 (abaixo à esquerda), material arenoso utilizado no local favorecendo para a retenção da umidade superficial, atenuando os processos erosivos em solo argiloso; Figura 6 (abaixo à direita), material orgânico superficial préviamente raspado e depositado na parte baixa da vertente, separado em leiras.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 5 – Ombreira esquerda, alto potencial erosivo

    No ponto 5 ocorreu entre os meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018

    remoção da vegetação florestal, aumentando à exposição dos solos à incidência de

    processos erosivos. A exposição dos solos devido ao trânsito intenso de veículos

    favorece à ocorrência de processos erosivos superficiais

     

     

    Ponto 05 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (meio à esquerda), aspecto geral da área após remoção vegetação; Figura 3 (meio à direita), material lenhoso empilhado na área; Figura 4 (abaixo à esquerda), estaca azul indicando cota de alague do reservatório da UHE Tibagi Montante no local; Figura 5 (abaixo à direita), resíduos provenientes do desmatamento realizado recentemente no local estão favorecendo para o controle dos processos erosivos na área.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 6 – Captação água SANEPAR, alto potencial erosivo

    Localizado ao lado da futura captação de água da SANEPAR. Foi

    depositado recentemente material orgânico no local, adjacente à cota de alague do

    reservatório da UHE. O material está servindo de barreira física ao escoamento

    superficial da encosta e atuando na retenção de sedimentos. Acesso atual à ombreira

    esquerda implantado abaixo da cota de alague.

     

     

    Ponto 06 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (meio à esquerda), futura capptação de água da SANEPAR na APP; Figura 3 (meio à direita), depósito recente de material; Figura 4 (abaixo à esquerda), estaca azul indicando cota de alague do reservatório, com material depositado na APP da UHE Tibagi Montante; Figura 5 (abaixo à direita), solo orgânico depositado na APP, favorecendo estabelecimento de vegetação.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 7 – Extração de areia, alto potencial erosivo

    O local está sendo utilizado atualmente para extração de areia, e ficará

    submerso a partir do enchimento do reservatório, que formará uma ilha neste ponto,

    portanto não requer recuperação ambiental. Na área de preservação permanente não

    foram encontrados processos erosivos significantes.

     

     

    Ponto 7 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (meio), vista da areeira a partir da margem direita do rio Tibagi, que ficará submersa a partir do enchimento do reservatório; Figura 3 (abaixo à esquerda), local de extração de areia; Figura 4 (abaixo à direita), local da extração de areia.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 8 – Central Concreto e Britador, alto potencial erosivo

    Neste local, APP do reservatório e entorno imediato, estão sendo

    implantadas a central de concreto e o britador, além de estruturas associadas.

    Inicialmente foi promovido raspagem superficial do solo orgânico, e posterior

    nivelamento e recondicionamento leve do terreno, sem gerar taludes, em área de relevo

    suave ondulado e ondulado. O material aluvial arenoso proveniente da escavação na

    margem esquerda do rio Tibagi está sendo utilizado como revestimento superficial no

    acesso ao local, e áreas de movimentação de caminhões, diminuindo a incidência dos

    processos erosivos nestes locais que apresentam solo exposto.

     

     

    Ponto 8 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), aspecto geral da área em janeiro de 2018, durante a preparação do local na qual serão instaladas estruturas de obras, área de preservação permanente do reservatório e entorno.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 08 – Figura 3 (no alto à esquerda), exposição dos solos às intempéries após raspagem do solo orgânico e remoção da cultura de soja que estava estabelecida na área, futura APP da UHE Tibagi Montante; Figura 4 (no alto à direita), revestimento superficial do acesso ao local do britador com material arenoso proveniente da escavação da ombreira esquerda, atenuando os processos erosivos no local; Figura 5 (no meio à esquerda), aspecto geral do solo descoberto no local na qual estão sendo implantadas estruturas, favorecendo à ocorrência de processos erosivos superficiais; Figura 6 (no meio à direita), maquinário pesado trabalhando no recondicionamento da área; Figura 7 (abaixo à esquerda), local destinado ao trânsito e estacionamento de caminhões recebendo revestimento superficial com material aluvial arenoso; Figura 8 (abaixo à direita), solo orgânico previamente removido e armazenado em leiras na parte baixa do terreno.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 9 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, que está sendo

    utilizado atualmente com lavoura de soja, e apresenta apenas processos erosivos

    superficiais associados à erosão laminar. Neste trecho do reservatório permanecerá

    uma faixa de vegetação florestal nativa acima da cota de alague, na APP.

     

     

    Ponto 9 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando uso atual com lavoura de soja e processos erosivos (erosão laminar) pouco significativos em local de alto potencial erosivo devido a declividade das vertentes associada ao uso de solo e solo pouco profundo.

     

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 10 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, que está sendo

    utilizado atualmente com lavoura de soja, e apresenta apenas processos erosivos

    superficiais associados à erosão laminar, apesar do elevado potencial erosivo das

    vertentes estabelecidas em relevo ondulado e que apresenta elevado comprimento de

    rampa associado. Neste trecho do reservatório não permanecerá nenhuma faixa de

    vegetação florestal nativa acima da cota de alague, na APP.

     

     

    Ponto 10 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando uso atual com lavoura de soja e processos erosivos (erosão laminar) pouco significativos em local de alto potencial erosivo devido ao comprimento e a declividade das vertentes associada ao uso intensivo do solos.

     

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 11 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, que está sendo

    utilizado atualmente com lavoura de soja, e apresenta apenas processos erosivos

    superficiais associados à erosão laminar, apesar do elevado potencial erosivo das

    vertentes estabelecidas em relevo ondulado e que apresenta solo raso. Neste trecho do

    reservatório permanecerá uma faixa de vegetação florestal exótica, plantio de Pinus sp.

    acima da cota de alague, na APP.

     

     

    Ponto 11 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando uso atual com lavoura de soja e processos erosivos (erosão laminar) pouco significativos em local de alto potencial erosivo devido a declividade das vertentes associada ao uso intensivo do solos rasos.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 12 – Alto potencial erosivo

    Este processo erosivo está estabelecido fora da área da futura APP do

    reservatório da UHE Tibagi Montante, portanto em propriedade particular. Está sendo

    utilizado atualmente com lavoura de soja ao redor do afloramento de rocha (arenito), e

    apresenta apenas processos erosivos superficiais associados à erosão laminar, apesar

    do elevado potencial erosivo das vertentes estabelecidas em relevo ondulado e que

    apresenta solo raso.

     

     

    Ponto 12 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), afloramento de rocha fora da futura APP da UHE Tibagi Montante, em propriedade particular, apresentando uso atual com lavoura de soja e processos erosivos (erosão laminar) pouco significativos em local de alto potencial erosivo devido a declividade das vertentes associada ao uso intensivo do solos rasos.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 13 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, na qual parte da área

    não está sendo utilizada com fins agropecuários, e parte está sendo utilizada com

    reflorestamento de Pinus sp., sendo que não foi observado incidência de processos

    erosivos significativos no local. Neste trecho do reservatório permanecerá uma faixa de

    vegetação nativa predominantemente herbácea e arbustiva na APP, exceto na área de

    reflorestamento. O relevo movimentado associado ao afloramento de rocha (arenito) e

    solos rasos conferem um alto potencial erosivo à encosta.

     

     

    Ponto 13 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth, apresentando vegetação nativa à esquerda da foto e reflorestamento à direita, na APP; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante apresentando vegetação nativa de pequeno porte establecida em primeiro plano e reflorestamento ao fundo da foto, em local de elevada declividade e solos rasos, apresentando alto potencial erosivo devido a declividade e afloramento de rocha (arenito).

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 14 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, final do reservatório,

    na qual parte da área não está sendo utilizada com fins agropecuários, e parte está

    sendo utilizada com pastagem plantada para pecuária, sendo observado incidência

    apenas de processos erosivos superficiais no local. Por se tratar de final de reservatório,

    a formação do mesmo acarretará em alterações pouco significativas no lençol freático

    e nas margens, permanecendo restrito à calha do rio Tibagi, sendo que permanecerá

    uma faixa de vegetação nativa predominantemente herbácea e arbustiva na APP. O

    relevo movimentado associado ao afloramento de rocha (arenito), vegetação herbácea

    e solos rasos conferem um alto potencial erosivo à encosta.

     

     

    Ponto 14 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), APP UHE Tibagi Montante, remanso do reservatório, apresentando vegetação nativa de pequeno porte establecida em primeiro plano (margem esquerda), em local de elevada declividade e solos rasos, apresentando alto potencial erosivo devido a declividade e afloramento de rocha (arenito).

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 14 – Figura 3 (no alto), APP UHE Tibagi Montante, remanso do reservatório, apresentando vegetação nativa florestal establecida ao fundo da foto (margem direita), em local em que a cota de alague vai permanecer na calha do rio Tibagi; Figuras 4 e 5 (no meio), vegetação estabelecida na encosta declisosa apresentando afloramento de rocha (arenito) na margem esquerda do rio Tibagi, futura APP; Figuras 6 e 7 (abaixo), pastagem exótica implantada na margem esquerda do rio, próxima à APP do futuro reservatório, apresentando apenas processos erosivos superficiais.

     

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 15 – Extração de areia, médio potencial erosivo

    O local está sendo utilizado atualmente para extração de areia, e após

    enchimento do reservatório, permanecerá fora da APP, portanto não requer

    recuperação ambiental. Na área de preservação permanente, ao lado, não foram

    encontrados processos erosivos significantes, predominando pastagem exótica.

     

     

    Ponto 15 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figuras 2, 3 e 4 (no meio e abaixo à esquerda), local da APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, apresentando pastagem exótica sem ocorrência significativa de processos erosivos, adjacente à área na qual vem sendo explorada através da extração de areia; Figura 5 (abaixo à direita), local fora da APP, em propriedade privada, com exploração de areia do rio Tibagi.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 16 – Alto potencial erosivo

    O local apresenta incidência de processos erosivos que ocorreram no

    passado devido a declividade elevada, afloramento de rocha e drenagem concentrada

    intermitente das águas, no entanto parte das áreas das ravinas apresentam cobertura

    vegetal de gramíneas usadas atualmente como pastagem para o gado. Este local deve

    compor a APP após o enchimento do reservatório, portanto requer monitoramento.

     

     

    Ponto 16 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (no meio), local da APP do reservatório da UHE Tibagi Montante, apresentando ravinas remediadas (setas pretas) com pastagem implantada em local de declividade elevada e solos rasos; Figura 3 (abaixo à esquerda), remoção dos horizontes superficiais dos solo e rocha exposta no local; Figura 4 (abaixo à direita), curso d’água intermitente favorecendo para a instabilidade na encosta que apresenta solo exposto e degradado.

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 17 – Alto potencial erosivo

    Futura APP do reservatório (ponto 17) que está sendo utilizada com lavoura

    de soja, e apresenta apenas processos erosivos superficiais associados à erosão

    laminar, apesar do elevado potencial erosivo das vertentes. Neste trecho do reservatório

    permanecerá uma faixa de vegetação florestal nativa acima da cota de alague, na APP.

    O ponto 17a está fora da APP, e apresentou escoamento superficial concentrado e

    ocorrência de sulcos.

     

     

    Ponto 17 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (no meio), ponto 17, local da APP da UHE Tibagi Montante, apresentando erosão laminar em local de declividade elevada e alto potencial erosivo; Figura 3 (abaixo à esquerda), ponto 17a apresentando afloramento de água e processos erosivos superficiais; Figura 4 (abaixo à direita), escoamento concentrado d’água favorecendo para a desagregação, transporte e deposição dos solos na baixada da encosta, em local fora da APP, em propriedade particular.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    1.3.2 Resultados da 2.ª Campanha

    Na 2ª vistoria técnica foram priorizados deslocamentos nos 4 pontos

    em áreas abrangidas pelo canteiro de obras e estruturas civis do

    empreendimento (pontos 4, 5, 6 e 8), listados na campanha anterior. Também

    foram identificados e vistoriados mais 3 novos pontos potenciais em áreas do

    canteiro de obras nos quais estão sendo promovidas atividades de escavação

    dos solos, denominados pontos 18, 19 e 20. Ao todo foram vistoriados 7 pontos potenciais de causarem danos associados aos processos erosivos, devidamente apresentados na “Ficha de Cadastro” no ANEXO I.

  •                                                                                                                         

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    Ponto N° 4 – Alojamentos, baixo potencial erosivo

    Neste local estão sendo implantados os alojamentos. Inicialmente foi

    promovido raspagem superficial do solo orgânico e posterior nivelamento e

    recondicionamento leve do terreno, que resultou na geração de taludes na parte mais

    alta do terreno, sendo estes de pequeno porte, geralmente abaixo de 2 metros de altura.

    Material comum tem sido utilizado como revestimento superficial no local dos

    alojamentos, e tem favorecido no controle dos processos erosivos, em local de baixo

    potencial erosivo.

     

     

    Ponto 04 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), aspecto geral do local em que estão sendo implantadas os alojamentos dos trabalhadores da UHE Tibagi Montante, apresentando predominio de processos erosivos superficiais em vertentes de relevo predominantemente suave ondulado.

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 04 – Figura 3 (no alto), processos erosivos atenuados devido a implantação de revestimento superficial com material comum compactado no local. Talude que foi gerado a partir da escavação e nivelamento do local, apresentando baixa altura média e vegetação florestal implantada ao longo da parte superior do mesmo, favorecendo no controle dos processos erosivos; Figura 4 (no meio), aspecto geral da área durante realização de atividades de recondicionamento, nivelamento e revestimento superficial com material comum compactado; Figura 5 (abaixo à esquerda), material arenoso utilizado no local favorecendo para a retenção da umidade superficial, atenuando os processos erosivos em solo argiloso; Figura 6 (abaixo à direita), recondicionamento do terreno e deposição de material na parte baixa da vertente.

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    Ponto N° 5 – Ombreira esquerda, alto potencial erosivo

    No ponto 5 ocorreu entre os meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018

    remoção da vegetação florestal, aumentando à exposição dos solos à incidência de

    processos erosivos. Exposição dos solos devido ao trânsito intenso de veículos e

    implantação das estruturas civis nas imediações do barramento.

     

     

    Ponto 05 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (meio à esquerda), aspecto geral da área após remoção vegetação; Figura 3 (meio à direita), valeta nivelada, escavada em cota abaixo da cota de alague do reservatório; Figura 4 (abaixo à esquerda), local onde são realizadas obras de implantação do barramento da UHE Tibagi Montante; Figura 5 (abaixo à direita), retirada de material comum em local que irá permanecer submerso após enchimento do reservatório.

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    Ponto N° 6 – Captação água SANEPAR, alto potencial erosivo

    Localizado ao lado da futura captação de água da SANEPAR. Foi

    depositado recentemente material orgânico e comum no local, adjacente à cota de

    alague do reservatório da UHE. O material está servindo de barreira física ao

    escoamento superficial da encosta e atuando na retenção de sedimentos. Acesso atual

    à ombreira esquerda implantado abaixo da cota de alague.

     

     

    Ponto 06 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (meio à esquerda), futura capptação de água da SANEPAR na APP; Figura 3 (meio à direita), depósito recente de material, estaca azul indicando cota de alague do reservatório; Figura 4 (abaixo à esquerda), material depositado abaixo da cota de alague do reservatório; Figura 5 (abaixo à direita), solo orgânico depositado na APP, favorecendo estabelecimento de vegetação.

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 8 – Central Concreto e Britador, alto potencial erosivo

    Neste local, APP do reservatório e entorno imediato, estão sendo

    implantadas a central de concreto e o britador, além de estruturas associadas ao

    canteiro industrial. Inicialmente foi promovido raspagem superficial do solo orgânico, e

    posterior nivelamento e recondicionamento leve do terreno, gerando pequenos taludes,

    em área de relevo suave ondulado e ondulado. O material aluvial arenoso proveniente

    da escavação na margem esquerda do rio Tibagi e material comum estão sendo

    utilizados como revestimento superficial nos acessos implantados no local, e áreas de

    movimentação de caminhões, diminuindo a incidência dos processos erosivos nos solos

    expostos.

     

     

    Ponto 08 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (abaixo), aspecto geral da área em fevereiro de 2018, durante a preparação do local na qual estão sendo instaladas estruturas de obras, área de preservação permanente do reservatório e entorno.

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

     

     

    Ponto 08 – Figura 3 (no alto à esquerda), exposição dos solos às intempéries após raspagem do solo orgânico e remoção da cultura de soja que estava estabelecida na área, entorno da APP da UHE Tibagi Montante; Figura 4 (no alto à direita), revestimento superficial do acesso ao local do britador com material comum, atenuando os processos erosivos no local; Figura 5 (no meio à esquerda), aspecto geral do solo parcialmente descoberto no local na qual estão sendo implantadas estruturas, favorecendo à ocorrência de processos erosivos superficiais; Figura 6 (no meio à direita), recondicionamento da área para implantação do tanque de abastecimento de combustíveis; Figura 7 (abaixo à esquerda), local destinado ao britador recebendo revestimento superficial com material aluvial arenoso; Figura 8 (abaixo à direita), solo orgânico previamente removido e armazenado em leiras na parte baixa do terreno.

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 18 – Bota fora, alto potencial erosivo

    Futura área de formação do reservatório da UHE Tibagi Montante e APP,

    próximo ao barramento, no canteiro de obras. O local será utilizado como área de bota

    fora, e permanecerá submerso após o enchimento do reservatório. Inicialmente foi

    promovido raspagem do solo superficial e estão sendo realizadas escavações no local.

    Área de APP adjacente ocupada com plantio de soja.

     

     

    Ponto 18 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (no meio), raspagem superficial do solo e preparação do local dentro da área do futuro reservatório da UHE Tibagi Montante, que será utilizada como bota fora de obra; Figura 3 (abaixo), escavações sendo realizadas no local que servira de bota fora, em fevereiro de 2018.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 19 – Acesso secundário, alto potencial erosivo

    Este acesso interceptará perpendicularmente um braço do reservatório da

    UHE Tibagi Montante na proximidade do barramento. Dois aspectos conferem ao local

    elevado potencial erosivo. O primeiro é a grande quantidade de material utilizado para

    alteamento deste acesso, para sobrepor a cota de alague, que requer atenção especial

    nos taludes gerados. O segundo diz respeito a drenagem no talvegue perpendicular ao

    acesso que requer atenção especial devido ao fluxo de água superficial existente no

    local.

     

     

    Ponto 19 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth; Figura 2 (no meio), aspecto geral do alteamento do acesso e local que requer implantação de bueiro (seta); Figura 3 (abaixo à esquerda), local que requer drenagem superficial; Figura 4 (abaixo à direita), movimentação de grande quantidade de material para alteamento acesso.

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    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 20 – Área de empréstimo, médio a baixo potencial erosivo

    Futura área de formação do reservatório da UHE Tibagi Montante e APP,

    terço inicial do reservatório. O local está sendo utilizado como área de empréstimo de

    material, e permanecerá submerso após o enchimento do reservatório. Inicialmente foi

    promovido raspagem do solo superficial e estão sendo realizadas escavações para

    retirada de material da área. Área de APP adjacente ocupada com plantio de soja.

     

     

    Ponto 20 – Figura 1 (no alto), imagem ilustrativa Google Earth atualizada; Figura 2 (no meio), área de emprestimo de material que permanecerá dentro da área do futuro reservatório da UHE Tibagi Montante, em fase atual de lavra; Figura 3 (abaixo), escavações sendo realizadas no local utilizado como área de empréstimo, em fevereiro de 2018.

  •                                                                                                                         

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    1.3.3 Análise comparativa

    O presente item tem como objetivo a elaboração de uma análise

    comparativa da evolução dos processos erosivos identificados nos pontos 4, 5, 6 e 8 na

    área do canteiro de obras da UHE Tibagi Montante.

    Ponto N° 4 – Alojamentos, baixo potencial erosivo

    Local onde estão sendo implantados os alojamentos. Inicialmente foi

    promovido raspagem superficial do solo orgânico e posterior nivelamento e

    recondicionamento leve do terreno, que resultou na geração de taludes na parte mais

    alta do terreno, sendo estes de pequeno porte, geralmente abaixo de 2 metros de altura.

    Material comum tem sido utilizado como revestimento superficial no local dos

    alojamentos, e tem favorecido no controle dos processos erosivos, em local de baixo

    potencial erosivo.

     

     

     

     

     

     

     

    Ponto 04 – Figura 1: Imagem de satélite (Google Earth), ilustrando a área destinada a implantação dos alojamentos e refeitório dos trabalhadores da UHE Tibagi Montante, antes do início das edificações. 

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 04 – Figura 2: Aspecto geral da área destinada a implantação dos alojamentos dos trabalhadores da UHE Tibagi Montante. Acima registo fotográfico durante a 1ª campanha em janeiro de 2018 e a foto abaixo durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018, ambas apresentando predomínio de processos erosivos superficiais em vertentes de relevo predominantemente suave ondulado. 

    2ª Campanha – Fev 2018 

    1ª Campanha – Jan 2018 

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 04 – Figura 3: Aspecto geral da area destinada ao refetório da UHE Tibagi Montante. Acima registo fotográfico durante a 1ª campanha em janeiro de 2018 e a foto abaixo durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018. Os processos erosivos foram atenuados devido a implantação de revestimento superficial com material comum compactado. Foi gerado também um talude a partir da escavação e nivelamento do local, com baixa altura média e presença de vegetação florestal ao longo da parte superior do mesmo, favorecendo o controle dos processos erosivos.

    1ª Campanha – Jan 2018 

    2ª Campanha – Fev  2018 

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 04 – Figura 4: Área destinada ao alojamento da UHE Tibagi Montante. Acima registo fotográfico durante a 1ª campanha em janeiro de 2018 e a foto abaixo durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018, demosnstrando aspecto geral da área durante e após a realização de atividades de recondicionamento, nivelamento e revestimento superficial com material comum compactado.

     

    1ª Campanha – Jan 2018 

    2ª Campanha – Fev 2018 

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 04 – Figura 5: À esquerda, registo fotográfico durante a 1ª campanha em janeiro de 2018, e a direita da imagem durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018 na área adjacente ao futuro alojamento da UHE Tibagi Montante, demonstrando recondicionamento do terreno e deposição de material na parte baixa da vertente, para utilização futura.

    Ponto N° 5 – Ombreira esquerda, alto potencial erosivo

    Entre os meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018, houve remoção da

    vegetação florestal nesta área, aumentando à exposição do solo à incidência de

    processos erosivos. Exposição dos solos devido ao trânsito intenso de veículos e

    implantação das estruturas civis nas imediações do barramento.

     

     

     

     

     

     

     

    Ponto 05 – Figura 1: Imagem de satélite (Google Earth), ilustrando a área do eixo central do barramento da UHE Tibagi Montante.

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018 

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 05 – Figura 2: À esquerda, registo fotográfico durante a 1ª campanha em janeiro de 2018, e a direita da imagem durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018 na área adjacente ao futuro Barramento da UHE Tibagi Montante, demonstrando pouca alteração durante as campanhas neste ponto e aspecto geral da area apos a remoção da vegetação.

    Ponto 05 – Figura 3: Aspecto geral da área apos a remoção da vegetação. À esquerda, resíduos provenientes do desmatamento favorecendo para o controle dos processos erosivos, registrados durante a 1ª visita em janeiro de 2018. E a direita da imagem, nota-se a retirada de material comum em local que irá permanecer submerso após enchimento do reservatório , registrada durante a 2 ª campanha em fevereiro de 2018 nas áreas adjascentes ao futuro Barramento da UHE Tibagi Montante.

    Ponto N° 6 – Captação água SANEPAR, alto potencial erosivo

    Área localizada ao lado da nova captação de água da SANEPAR. Foi

    depositado material orgânico e comum no local, adjacente à cota de alague do

    reservatório da UHE. O material está servindo de barreira física ao escoamento

    superficial da encosta e atuando na retenção de sedimentos. Acesso atual à ombreira

    esquerda implantado abaixo da cota de alague.

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto 06 – Figura 1: Imagem de satélite (Google Earth), ilustrando a área amostrada junto a area de captação da SANEPAR proximo ao barramento da UHE Tibagi Montante.   

    Ponto 06 – Figura 2: Na figura acima é posivel observar o desenvolvimento da vegetação recém depositada (a esquerda) e no mês seguinte (a direita) já com uma vegetação estabelecida. Solo orgânico depositado na APP, favorecendo estabelecimento de vegetação e atenuação dos processos erosivos.

                                                                                       

    Ponto 06 – Figura 3: Nova Captação de agua da SANEPAR na APP.

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    Ponto N° 8 – Central Concreto e Britador, alto potencial erosivo

    Neste local, APP do reservatório e entorno imediato, estão sendo

    implantadas a central de concreto e o britador, além de estruturas associadas ao

    canteiro industrial. Inicialmente foi promovido raspagem superficial do solo orgânico, e

    posterior nivelamento e recondicionamento leve do terreno, gerando pequenos taludes,

    em área de relevo suave ondulado e ondulado. O material aluvial arenoso proveniente

    da escavação na margem esquerda do rio Tibagi e material comum estão sendo

    utilizados como revestimento superficial nos acessos implantados no local, e áreas de

    movimentação de caminhões, diminuindo a incidência dos processos erosivos nos solos

    expostos.

     

     

    Ponto 08 – Figura 1: Imagem de satélite (Google Earth), ilustrando a área amostral nas proximidades da central de concreto e britador da UHE Tibagi Montante.  

    Ponto 08 – Figura 2: Área de acesso ao local do britador, revestido superficialmente com material arenoso proveniente da escavação da ombreira esquerda, atenuando os processos erosivos em local de média declividade.

    1ª Campanha – Jan 2018  2ª Campanha – Fev 2018

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

      

    Ponto 08 – Figura 3: A esquerda da imagem, aspecto geral do solo descoberto no local na qual estão sendo implantadas estruturas, favorecendo à ocorrência de processos erosivos superficiais. A direita da imagem nota-se adição de um revestido arenoso, atenuando os processos erosivos no local.

     

     

    1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Dentre estes 4 pontos localizado dentro do canteiro de obras da UHE

    Tibagi Montante, todos requerem observação e monitoramento por apresentar

    tendência de agravamento dos processos erosivos em eventos de grande

    precipitação, embora nenhum destes apresentarem necessidade de remediação

    imediata.

    Cabe ressaltar que muitas áreas de APP ainda estão sob

    responsabilidade dos agricultores locais, e estão sendo utilizadas para produção

    de grãos, portanto sujeitas aos tratos culturais promovido pelos proprietários de

    terras, sendo que a colheita dos grãos está começando na região.

    Em relação aos pontos verificados dentro do canteiro de obras da

    UHE, nas quais estão sendo implantadas às estruturas civis e promovido

    escavações e terraplanagem, não foram evidenciados processos erosivos

    severos, de grande relevância, que justifiquem ações imediatas de controle por

    parte do empreendedor, pois as medidas adotadas até o momento

    demonstraram bom resultado.

    Não foi identificado evolução significativa dos processos erosivos nos

    pontos monitorados entre as campanhas de monitoramento de janeiro e

    1ª Campanha – Jan 2018 2ª Campanha – Fev 2018

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    fevereiro de 2018, que justifiquem ações imediatas. Os taludes definitivos, ou

    seja, que permanecerão durante a fase de operação do empreendimento, devem

    receber revegetação definitiva, com vistas a aumentar a estabilidade nestes

    locais, sendo sugerido introdução de placas de grama que apresentam rápido

    estabelecimento e controle efetivo dos processos erosivos.

    Apenas requerem atenção e cuidados especiais devido à fragilidade

    destes locais associadas às modificações severas promovidas, além da

    exposição constante à incidência dos processos erosivos, principalmente nos

    adventos de grande precipitação pluviométrica. Desta forma, é necessário

    utilização de técnicas preventivas adequadas nestes locais, e corretivas, caso

    necessário, voltadas principalmente à conservação do solo e à estabilidade dos

    taludes e encostas.

    1.5 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

    A implantação do Programa de Controle dos Processos Erosivos está

    sendo realizada pela empresa SOMA, Serviços Organização e Meio Ambiente

    Ltda., sob a responsabilidade do engenheiro agrônomo Marcelo Moglia Dutra,

    Nº da Carteira RS-112320/D, nº do Visto do CREA 136629, Anotação de

    Responsabilidade Técnica - ART Nº 20175667413, apresentada no ANEXO II.

    AUXILIAR TÉCNICO

    *David Augusto Roher

    CRBio/PR: 83.346-07/D

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    ANEXO I – FICHA CADASTRO PROCESSOS EROSIVOS

     

    N°  Margem Local Cota  Tipo erosãoRelevo Uso solo Tipo solo Tendencia evol NMC Coordenada Fotos4 ME CO 756 Laminar SO/O Escavação Nitossolo Média Sim 558838/7286512 P045 ME APP ‐ CO 729 Laminar O Desmate Lato/Nito Média Sim 559785/7286413 P056 ME APP ‐ CO 722 Laminar O Herbáceas Nitossolo Média Sim 559892/7286010 P068 ME APP ‐ CO 735 Laminar SO/O Escavação Lato/Nito Média Sim 559675/7286135 P0818 ME R ‐ CO 718 Laminar SO/O Escavação Neo/Nito Média Sim 560031/7285401 P1819 ME R ‐ TI 718 Sulcos O Aterro Neo/Nito Média Sim 559044/7285132 P1920 ME R ‐ TI 719 Laminar SO Escavação Nitossolo Média Sim 559393/7284754 P20

    LocaL:canteiro obras (CO); terço inicial (TI); terço médio (TM); terço final (TF); área preservação permanente (APP); reservatório (R); propriedade privada (PP).Cota em metros; Cota de alague  equivalente a 721 metros;Tipo erosão: laminar; sulco; ravinas; voçorroca; escorregamento, movimentos de massa;Relevo: plano (P); suave ondulado (SO); ondulado (O); forte ondulado (FO); montanhoso (M);NMC: necessidade de medida de controle; Sim/Não;Situação processos erosivos; 

    Área dos alojamentosOmbreira esquerda

    Controlados Em observação Necessidade de remediação

    APP no canteiro obrasCentral contreto + britador

    Área de bota‐foraAcesso secundárioÁrea de empréstimo

    Fase RioFase ReservatórioData vistoria: 27 fevereiro 2018 Profissional: Biólogo David Roher

    OBS

    FICHA CADASTRO Programa Monitormento Processos Erosivos UHE Tibagi Montante ‐ 2º Campanha de monitoramento

  •                                                                                                                         

    UHE Tibagi Montante Controle de Processos Erosivos  

    ANEXO II – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART N° 20175667413