programa de aprimoramento profissional (pap)

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP) (Atualizado em 2007)

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO P R O F I S S I O N A L ( P A P )

(Atualizado em 2007)

Governador do Estado

José Serra

Secretário de Estado de Gestão Pública Sidney Beraldo

Secretaria de Estado da Saúde Luiz Roberto Barradas Barata

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS DA SES

Coordenador Paulo Henrique D’Ângelo Seixas

GRUPO DE SELEÇÀO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Diretor Técnico de Departamento Karina Barros Calife Batista

EQUIPE DO PAP

Cláudia Costa Lima Iacy V. da Motta Borg

Miryam C. M. Vergueiro da Silva

FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO (FUNDAP) Diretor Executivo

Geraldo Biasoto Junior

Diretora Técnica Vera Lúcia Cabral Costa

Setor de Administração de Bolsas Shirlei Cascales

Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) Coordenadora

Paula Regina Di Francesco Picciafuoco

Equipe Técnica Cibele Cristina Moreira Sancha

Mari Shirabayashi Pedro Dimitrov (consultor)

Comissão de Representantes dos Aprimorandos

Rua Cristiano Viana, 428 05411- 902 São Paulo SP

Telefone (11) 3066-5805/5558/5465

SUMÁRIO

Apresentação, 5 Definição do Programa de Aprimoramento Profissional, 5 Objetivos do Programa, 5 Instituições participantes do Programa, 6 Órgãos e instituições envolvidos no Programa – Principais atribuições, 6 Organograma, 6 Conselho Estadual de Formação Profissional na Área da Saúde (Conforpas), 8 Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), 8 Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), 9 Grupo de Seleção e Desenvolvimento de Recursos Humanos (CSDRH), 10 Comissão Especial, 10 Subcomissão de Aprimoramento, 11 Instituições participantes do Programa de Aprimoramento Profissional, 12 Normas gerais do Programa de Aprimoramento Profissional, 13 Dos Bolsistas, 13 Dos Programas, 14 Duração, 14 Carga horária, 14 Programação, 14 Supervisão, 15 Ingresso no Programa, 15 Restrições ao ingresso nos Programas, 15 Bolsas para o Programa de Aprimoramento, 15 Direitos do bolsista e assistência, 16 Avaliação, 17 Desligamento do bolsista, 17 Funcionamento do Programa, 18 Credenciamento de programas e instituições, 18 Recredenciamento de instituições e/ou programas, 19 Descredenciamento de instituições e/ou programas, 19 Quadro de vagas credenciadas e quadro de vagas autorizadas/bolsas aprovadas, 19 Procedimentos, 20 Preenchimento das vagas, 21 Abertura de inscrições para seleção de candidatos ao Programa de Aprimoramento

Profissional, 21 Critérios de seleção, 21

4 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Convocação, 22 Prazo para preenchimento das vagas, 22 Início do Programa, 22 Transferência, 22 Certificado, 23 Administração do Programa, 23 Controle do quadro de vagas, 23 Matrícula, 24 Seguro contra acidentes pessoais, 26 Pagamento da bolsa, 26

Anexos, 29

Anexo 1 – Lista das instituições credenciadas no Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) em 2007, 30

Anexo 2 – Legislação do Programa de Aprimoramento Profissional, 32 Anexo 3 – Relação de áreas profissionais e respectivo Conselho Regional

de São Paulo, 47

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

5

APRESENTAÇÃO

O Manual de Orientações Técnicas e Administrativas é um instrumento opera-cional do Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), editado com vistas em sim-plificar – para a Fundap e demais instituições que dele participam – o trabalho de admi-nistração desse programa de bolsas.

Esta edição do Manual atualiza as normas e instruções divulgadas no Manual de Procedimentos publicado em 2006. Por ser um instrumento operacional, o Manual é atualizado periodicamente pela Subcomissão de Aprimoramento e – revisto e aprovado – passa a ser adotado a partir do ano seguinte.

O representante de cada uma das instituições que participam do PAP deve di-vulgar o conteúdo desse Manual ao corpo dirigente da instituição, aos supervisores e bolsistas do Programa.

Este Manual de Orientações Técnicas e Administrativas está disponível nas pá-ginas www.fundap.sp.gov.br e www.crh.saude.sp.gov.br

DEFINIÇÃO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Criado pelo Decreto Estadual n. 13.919, de 11/9/1979, o PAP consiste em um programa de bolsas, destinado, prioritariamente, a recém-graduados de diferentes cur-sos superiores da área da saúde, exceto medicina. Na modalidade pós-graduação lato sensu, tem como objetivo capacitar seus bolsistas – denominados aprimorandos – para o exercício profissional, por meio de treinamento em serviço sob supervisão de profissional qualificado, ou seja, uma prática protegida, em instituições vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e credenciadas pelos gestores do PAP.

Os aprimorandos seguem uma programação teórico-prática, aprovada pelos ór-gãos gestores do PAP, e recebem uma bolsa de estudo durante a realização do pro-grama.

OBJETIVOS DO PROGRAMA

O PAP tem como objetivos:

– capacitar o participante para atuação qualificada e diferenciada na área objeto do Programa de Aprimoramento, promovendo o aperfeiçoamento do desempenho pro-fissional, através da oportunidade de acesso a novos conhecimentos teóricos e de ênfase nas práticas específicas;

– estimular nos aprimorandos o desenvolvimento de uma visão crítica e abrangente do Sistema Único de Saúde, orientando sua ação para a melhoria das condições de sa-úde da população usuária do SUS; e

6 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

– aprimorar o processo de formação dos participantes, considerando as diretrizes e os princípios do SUS, de modo a desenvolver compreensão ampla e integrada das dife-rentes ações e processos de trabalho da instituição participante do programa.

Assim, o bolsista desse Programa estará aprimorando sua atuação profissional, não somente pela aquisição de competência técnica nas práticas específicas, como também pela capacidade de contextualizá-las nas políticas de saúde e de interpretá-las ética e criticamente.

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO PROGRAMA

Podem participar do PAP instituições públicas da área da saúde, instituições li-gadas à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e instituições conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com prioridade de seus serviços (assistência, ensino e pesqui-sa) no cenário do SUS. O Anexo 1 apresenta-se a lista das instituições credenciadas no PAP em 2007.

ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS NO PROGRAMA – PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

1

ORGANOGRAMA

O PAP, criado em 1979 pelo governo do Estado de São Paulo, resulta da par-ceria entre a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo e a Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), sendo atribuições primordiais dessas institui-ções, respectivamente, financiar e administrar o Programa.

O organograma reproduzido a seguir mostra os órgãos e as instituições envol-vidas no PAP, com as suas respectivas atribuições.

1 As competências legalmente definidas foram tratadas nos Decretos: n. 13.919, de 11/9/1979; n. 28.495, de

15/6/1988; n. 46.189, de 18/10/2001; e na Resolução n. 9, de 8/11/1983, da Comissão Especial.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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Conselho Estadual da Formação Profis-sional na Área da Saúde (Conforpas)

(Decreto n. 28.945 de 15/6/1988)

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria da Saúde Secretaria de Gestão Pública

Fundap

Programa de Bolsa para Aprimoramento de Médicos e outros Profissionais de Nível Superior que

atuam na Área da Saúde (Decreto n. 13.919 de 11/9/1979)

Comissão Especial Subcomissão de Aprimoramento Resolução CE n. 9/83

Instituições participantes do Programa de Residência Médica

Instituições participantes do Programa de Aprimoramento

Grupo de Seleção e Desenvolvimento de Recursos Humanos (GSDRH)*

Grupo Técnico de Aprimoramento Profissional

Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH)*

ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS NO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

(*) Organograma apresentado pela SES e Fundap no evento “Fortalecendo o Programa de Aprimoramento Profissional”, em 11/8/2005.

CONSELHO ESTADUAL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DA SAÚDE (CONFORPAS)

São atribuições do Conforpas:

– submeter, anualmente, à aprovação do governador, o número total de bolsas e o nú-mero de bolsas atribuídas a cada uma das instituições;

– autorizar o remanejamento e/ou a reutilização de bolsas, entre programas e instituições;

– referendar o credenciamento das instituições para o Programa;

– propor ao governador o valor da bolsa de aprimoramento profissional; e

– realizar estudos considerados necessários à avaliação e à expansão do Programa.

FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO (FUNDAP)

São atribuições da Fundap:

– sediar a Comissão Especial (Programas de Residência Médica) e a Subcomissão de Aprimoramento Profissional (Programa de Aprimoramento de Outros Profissionais de Nível Superior da Área da Saúde);

– administrar o Programa de Bolsas para Aprimoramento de Profissionais de Nível Su-perior da Área da Saúde, mantendo a infra-estrutura necessária ao desempenho des-sa administração (cadastramento de instituições e de bolsistas, contrato de bolsistas, abertura de conta corrente, pagamento de bolsas autorizadas pelo Conforpas, contro-le mensal de freqüência e dos afastamentos previstos nas normas do Programa etc.) e o quadro de técnicos;

– promover estudos, pesquisas, seminários, cursos etc., por solicitação do Conforpas, da Comissão Especial, da Subcomissão de Aprimoramento, das instituições integran-tes do Programa de Bolsas, dos aprimorandos e supervisores, valendo-se para isso da equipe técnica do PAP;

– organizar a avaliação anual dos programas, a ser feita pelos bolsistas e, periodica-mente, pelos supervisores;

– manter atualizado o quadro de supervisores;

– analisar as solicitações de novos programas e de ampliações (de vagas e/ou de dura-ção) nos programas existentes, podendo, para isso, sempre que necessário, contratar especialistas;

– proceder, a cada cinco anos, juntamente com a Coordenadoria de Recursos Huma-nos (CRH/SES), ao recredenciamento dos programas de aprimoramento profissional;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

9

– fazer visitas técnicas às instituições, quando da integração de nova instituição no PAP ou em intercorrências pontuais, tais como: denúncias, reclamações, conflitos internos etc.;

– divulgar informações sobre o Programa;

– homologar os certificados de conclusão dos programas de aprimoramento profissional.

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS (CRH)2

Considerando o disposto no inciso III do artigo 6º da Lei n. 8.080/90, que atribui ao SUS a função de ordenar e formar os recursos humanos para a saúde, cabe à Coor-denadoria de Recursos Humanos (CRH) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), den-tre outras atribuições:

– propor e implementar política de desenvolvimento e formação de recursos humanos para a Secretaria da Saúde;

– planejar a execução das políticas, diretrizes e normas emanadas do órgão central do Sistema;

– buscar a permanente atualização dos métodos e técnicas de desenvolvimento e aper-feiçoamento de recursos humanos;

– planejar e controlar as ações de desenvolvimento de recursos humanos, com ênfase no treinamento, na capacitação e formação de pessoal para o SUS;

– elaborar propostas de diretrizes e normas para o atendimento de situações específi-cas, em complementação àquelas emanadas do órgão central do Sistema;

– coordenar, prestar orientação técnica, controlar e, quando for o caso, executar, as atividades de administração do pessoal;

– assistir as autoridades, nos assuntos relacionados à gestão de pessoal;

– atuar sempre em integração com as instâncias superiores da Secretaria da Saúde e com os órgãos de planejamento, devendo, em sua área de atuação:

a) colaborar com esses órgãos, quando solicitados, ou apresentando, por sua própria iniciativa, estudos, sugestões ou problemas, no interesse da melhoria do Sistema;

b) observar e fazer com que sejam observadas as diretrizes e normas deles emanadas;

c) mantê-los permanentemente informados sobre a situação dos recursos humanos; e

2 Decreto n. 13.242, de 12/2/1979; n. 22.527, de 6/8/1984; e n. 33.409, de 25/6/1991.

10 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

– fornecer subsídios necessários à elaboração do planejamento referido no Parágrafo Único do artigo 2º do Decreto n. 28.495 de 15/6/1988 – que “Cria o Conselho Estadu-al da Formação Profissional na Área da Saúde – Conforpas”.

GRUPO DE SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS (CSDRH)

No âmbito do Programa de Aprimoramento Profissional, cabe ao Centro de Se-

leção e Desenvolvimento de Recursos Humanos (CSDRH) da Coordenadoria de Re-

cursos Humanos (CRH), dentre outras atribuições:

– dar assistência ao Coordenador de Recursos Humanos, nos assuntos relacionados a treinamento, desenvolvimento e formação de pessoal;

– coordenar, orientar e controlar os programas de treinamento, desenvolvimento e for-mação de recursos humanos;

– realizar estudos e pesquisas de interesse do Sistema, em especial para:

a) permanente atualização e aperfeiçoamento dos métodos e técnicas de treinamen-to, desenvolvimento e formação de recursos humanos; e

b) adequada qualificação dos recursos humanos existentes às exigências dos pro-gramas de trabalho;

– identificar as necessidades de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, consideradas, dentre outros fatores, as exigências dos programas de trabalho da Se-cretaria da Saúde;

– divulgar as condições para participação nos programas de treinamento, desenvolvi-mento e formação de recursos humanos;

– garantir a adequação do conteúdo de cada programa de treinamento, desenvolvimen-to e formação de recursos humanos às reais necessidades da organização, da clien-tela e do SUS;

– orientar o desenvolvimento de processos pedagógicos na lógica da Educação Permanente.

COMISSÃO ESPECIAL

À Comissão Especial dos representantes das instituições e dos médicos resi-dentes, sob a coordenação de seu presidente, cabe:

– oferecer apoio técnico ao Conforpas em assuntos afetos ao Programa de Residência Médica, considerando a legislação federal sobre a matéria, a política estadual de sa-úde e a disponibilidade de recursos financeiros;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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– aprovar o credenciamento de novas instituições;

– acompanhar o processo de implementação das decisões do Conforpas;

– apresentar propostas de estudos, pesquisas, seminários e outras atividades que inte-ressem ao Programa de Bolsas de Residência Médica;

– analisar e, se necessário, referendar as deliberações da Subcomissão de Aprimora-mento, transformando-as em resoluções e/ou encaminhando-as ao Conforpas.

SUBCOMISSÃO DE APRIMORAMENTO

A Subcomissão de Aprimoramento é formada por representantes indicados pe-las instituições credenciadas – um representante de bolsistas da capital e um represen-tante de bolsistas do interior, sob a presidência de um de seus membros.

Cabe à Subcomissão de Aprimoramento:

– auxiliar a Comissão Especial e o Conforpas na definição de uma política para a con-cessão de bolsas de aprimoramento profissional;

– avaliar os pedidos de credenciamento e ampliação de programas e emitir parecer sobre eles dirigido à Comissão Especial e ao Conforpas, de acordo com os objetivos e as diretrizes do Programa;

– propor o descredenciamento de instituições e de programas;

– propor estudos, pesquisas, cursos, seminários e outras atividades que visem ao apri-moramento dos programas,

– propor a criação de grupos de trabalho, tendo em vista discutir e eventualmente en-caminhar propostas sobre questões de interesse do Programa;

– apresentar à Comissão Especial sugestões de resoluções que visem, dentre outros, ao melhor funcionamento dos programas;

– orientar, a cada cinco anos, juntamente com a CRH/SES, o recredenciamento dos programas e instituições;

– opinar sobre o número de bolsas e sobre o valor das bolsas a serem distribuídas en-tre os participantes de programas de aprimoramento;

– orientar o trabalho de atualização periódica do Manual de Orientações Técnicas e Administrativas, buscando a colaboração de todos os membros, inclusive da repre-sentação dos bolsistas aprimorandos; e

– deliberar, em instância de recurso, sobre situações excepcionais encaminhadas pelos aprimorandos e supervisores.

12 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

A direção da instituição deve dar apoio institucional à Comissão de Aprimora-mento Local, aos programas, aos supervisores e aos bolsistas.

A instituição credenciada no Programa deverá constituir uma Comissão de A-primoramento Local, com participação de representações de supervisores e de bolsis-tas. O responsável técnico dessa Comissão será o Coordenador do PAP na instituição. Essa comissão deverá planejar coordenar e administrar os programas, com o objetivo de institucionalizá-los como instrumento de desenvolvimento de profissionais para a área da saúde.

Cabe à Comissão Local do Programa:

– elaborar o Regulamento Interno do Programa de Aprimoramento Profissional, atuali-zando-o sempre que necessário, respeitadas as normas gerais do programa, com vistas em organizar os programas na instituição. Esse Regulamento deve definir as competências, o funcionamento dos programas, as funções/papéis do supervisor e os direitos e deveres do bolsista, inclusive as normas quanto à sua avaliação e ao seu desligamento;

– manter infra-estrutura de apoio às suas atividades técnicas e administrativas, a qual terá como objetivo, dentre outros, agilizar os processos de comunicação interna e de divulgação dos programas de aprimoramento profissional; à organização; e ao de-senvolvimento dos programas, informando, por escrito, à Fundap e à CRH/SES sem-pre que houver mudança de responsável, técnico ou administrativo, pelos programas de aprimoramento da instituição.

– elaborar e encaminhar à Fundap e à CRH/SES, até o mês de março de cada ano, relatório sintético com informações sobre o funcionamento dos programas no ano an-terior, sobre as principais atividades desenvolvidas, sobre dificuldades eventualmente enfrentadas, assim como sugestões à instituição, à Subcomissão de Aprimoramento e à Fundap;

– planejar anualmente as atividades da comissão e, sendo o caso, aprová-las;

– promover, anualmente, reunião de abertura dos programas de aprimoramento da instituição, com esclarecimentos, aos novos bolsistas, dos objetivos e características do PAP, dos seus órgãos gestores e respectivas competências e das relações do PAP com as necessidades do SUS; bem como dar ciência aos bolsistas do Regula-mento Interno do PAP na instituição;

– recolher, anualmente, dos departamentos/serviços/setores da instituição, informações sobre a confirmação do quadro de supervisores dos programas e sobre eventuais al-terações;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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– promover a integração dos novos supervisores ao PAP, sempre que ocorrer altera-ções no quadro de supervisores dos programas;

– informar à Fundap, anualmente, no prazo estabelecido e com a devida justificativa dos supervisores, por meio de formulários apropriados e assinados pelo responsável da Comissão Local:

a) se há interesse ou não em continuar participando do programa; b) se há programas a serem ampliados ou cancelados; c) o número de bolsas que a instituição espera obter;

– promover reuniões periódicas com supervisores, bolsistas e dirigentes da instituição;

– apoiar a organização dos aprimorandos da instituição, assim como a participação mensal de seu representante nas reuniões dos bolsistas de todas as instituições, conforme calendário previamente definido;

– apoiar a atualização constante dos supervisores, visando ao bom desempenho de suas funções e ao seu desenvolvimento profissional;

– promover a valorização do programa e, sempre que possível, aproveitar os aprimo-randos nos quadros da instituição;

– incentivar a divulgação, no meio científico, dos trabalhos de conclusão de curso (TCC), monografias e eventuais trabalhos produzidos pelos aprimorandos;

– planejar e executar o processo seletivo dos candidatos aos programas de aprimora-mento;

– emitir o certificado de conclusão ao qual tem direito o bolsista aprovado e enviá-lo à Fundap, já com o carimbo, para a homologação;

– tomar as providências necessárias para que os direitos e os deveres dos bolsistas sejam observados;

– deliberar, em primeira instância, sobre problemas disciplinares e outros que envolvam bolsistas e supervisores.

NORMAS GERAIS DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

DOS BOLSISTAS

Os ingressantes no PAP, denominados aprimorandos, devem ter sido aprova-dos em processo seletivo realizado pelas instituições credenciadas.

Só se denomina aprimorando aquele que recebe bolsa autorizada pelo Conforpas.

14 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

DOS PROGRAMAS

Os programas devem ter a anuência do dirigente da instituição.

Os programas deverão ser desenvolvidos em serviços de referência e relevân-cia para o SUS na área a que se propõe.

Os programas de aprimoramento não poderão ser desenvolvidos em serviços (setor/área técnica) com fins lucrativos, independente da natureza da instituição.

DURAÇÃO

Os programas de aprimoramento terão duração mínima de doze meses e má-xima de 24 meses3, ou seja, 1 ano (somente 1 nível: PA-1), ou 2 anos (2 níveis: PA-1 e PA-2).

CARGA HORÁRIA

Os programas de aprimoramento terão carga horária de 40 horas semanais4, perfazendo carga horária total anual de, no mínimo, 1.760 e, no máximo, 1.920 horas5 e, deverão ter, obrigatoriamente, 80% da carga horária anual de atividades práticas supervisionadas e 20% de atividades teóricas, que deverão contemplar:

– carga horária mínima de 40 horas sobre “Políticas Públicas de Saúde/SUS”, contex-tualizando a instituição e o programa no sistema de saúde;

– atividades de leitura, aulas, seminários, discussões clínicas, oficinas etc.;

– elaboração e execução da Monografia/Trabalho de Conclusão de Curso.

PROGRAMAÇÃO

As atividades anuais teóricas e práticas a serem desenvolvidas nos programas de aprimoramento referem-se sempre às aprovadas no último processo de Credencia-mento/Recredenciamento dos PAP, devendo, anualmente, no início dos programas, ser apresentadas aos aprimorandos pelos supervisores, aprovadas pela Comissão de A-primoramento da instituição e referendadas pela Subcomissão de Aprimoramento. Essa

3 Resolução da Comissão Especial n. 6/84. 4 Resolução da Comissão Especial n. 6/84. 5 Base do cálculo da carga horária anual: 52 semanas do ano, menos 4 semanas, correspondentes às férias

anuais dos bolsistas, multiplicadas por 40 horas semanais, resulta em 1.920 horas. Subtraindo-se das 48 semanas do ano, 4 semanas, referentes a feriados prolongados e eventuais interrupções de funcionamento da instituição, tem-se um total mínimo de 44 semanas, que, multiplicadas por 40 horas semanais, resulta na carga horária anual mínima de 1.760 horas.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

15

programação deve ser entregue ou disponibilizada aos aprimorandos no início de seus programas.

SUPERVISÃO

A supervisão contínua por profissionais qualificados em todas as atividades teó-ricas e práticas dos programas é fundamental para assegurar a sua qualidade.

Os supervisores deverão possuir vínculo institucional. Os titulares e suplentes deverão ter, obrigatoriamente, o título de mestrado ou três anos de experiência na área específica do programa; e os colaboradores, experiência comprovada na área do pro-grama.

INGRESSO NO PROGRAMA

A instituição deverá abrir processo seletivo, de ampla divulgação, para a inscri-ção de candidatos. As condições a serem satisfeitas para a obtenção das bolsas deve-rão constar no edital de abertura de inscrição. O início das inscrições deverá ser, no mínimo, 15 dias antes da data da prova.

RESTRIÇÕES AO INGRESSO NOS PROGRAMAS

– Não poderá inscrever-se nos programas, seja na instituição de origem ou em outra instituição:

(a) candidato que já tenha sido bolsista em algum programa de aprimoramento6;

(b) candidato que, tendo sido matriculado em algum programa, por qualquer motivo desistiu da bolsa depois de encerrado o prazo para o preenchimento das vagas.

– Poderá inscrever-se nos programas, sob as condições explicitadas a seguir, candida-to que mantenha vínculo empregatício ou contratual com instituição pública ou priva-da vinculada ao SUS, desde que, no momento da matrícula, apresente declaração emitida pelo empregador, atestando que não mais lhe serão pagos salários ou outro rendimento de qualquer natureza enquanto participar do Programa de Aprimoramento7.

BOLSAS PARA O PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

Os candidatos selecionados receberão bolsa mensal, cujo valor será definido pelo Conforpas, nos termos da legislação em vigor. 6 Resolução da Comissão Especial n. 6/84. 7 Resolução da Comissão Especial n. 5/2002.

16 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

A concessão de bolsa – feita mediante o “Termo de Outorga e Aceitação da Bolsa de Estudo” firmado entre a Fundap, o bolsista e a instituição que oferece o pro-grama – não estabelece vínculo empregatício entre a Fundap, os órgãos ou institui-ções e os bolsistas.

DIREITOS DO BOLSISTA E ASSISTÊNCIA

São direitos do bolsista:

– ter repouso remunerado durante trinta dias, consecutivos ou não, durante cada ano de atividade8;

– quando ligado a instituição que se disponha a oferecer benefícios, pode ter assistên-cia médica, auxílio-refeição, carteira de identificação e outros;

– escolher anualmente o representante dos aprimorandos na instituição, bem como de seus representantes, na Subcomissão de Aprimoramento;

– freqüentar as reuniões oficiais dos aprimorandos na instituição, conforme calendário interno; ao representante dos bolsistas de cada instituição deve ser assegurado o di-reito de ausentar-se periodicamente para participar de reunião com os demais repre-sentantes, na capital, conforme o calendário definido e encaminhado a todas as Co-missões Locais do PAP; e

– afastar-se por licença, com ou sem remuneração, a depender do caso9, nas seguintes situações:

a) Licença-saúde ou licença para tratar de assuntos particulares

O bolsista impossibilitado de desempenhar suas atividades terá direito a, no máximo, 30 dias de afastamento anual, por motivo justificado de saúde ou para tratar de assuntos particulares, desde que devidamente aprovado pela instituição.

No caso de licença-saúde, o bolsista deverá apresentar atestado médico, com a especificação da CID.

O pagamento da bolsa será assegurado somente em caso de licença-saúde e durante a reposição dos períodos de licença-saúde e particular. O vínculo do bolsista com o programa será interrompido se o afastamento exceder o período máximo estabelecido.

8 Resolução da Comissão Especial n. 2/2000. 9 Resolução da Comissão Especial n. 1/2001.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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b) Licença-gestante

A bolsista, quando gestante, terá direito a até 120 dias de afastamento. O período máximo para o afastamento – considerando a soma dos dias em licença-gestação e os dias referentes a qualquer outra licença requerida e aprovada – será de 150 dias.

O vínculo da bolsista com o programa será interrompido se o afastamento exceder o período máximo estabelecido.

Serão assegurados: (1) pagamento da bolsa durante o período de licença e du-rante o período de reposição; (2) seguro de acidentes pessoais, durante a vigência do Termo de Outorga; e (3) certificado de conclusão, se a bolsista for aprovada.

É assegurada também a possibilidade de encaminhar situações excepcionais, por meio da Representação dos Aprimorandos, à Subcomissão de Aprimoramento, após esgotados os recursos disponíveis na Instituição.

AVALIAÇÃO

– Avaliação dos bolsistas

Cabe à instituição definir, detalhadamente, o procedimento a ser adotado para avaliar os conhecimentos e as habilidades adquiridos pelo bolsista. Os supervisores darão conhecimento aos bolsistas sobre os critérios de avaliação, anualmente e sempre que esses forem modificados.

– Avaliação dos programas

A avaliação interna dos programas oferecidos pela instituição será feita anual-mente pela Comissão Local de Aprimoramento, a qual promoverá reuniões, para esse fim, com os bolsistas e com os supervisores das instituições participantes, disponibili-zando seus resultados.

Os bolsistas, anualmente, e os supervisores, periodicamente, avaliarão os pro-gramas oferecidos, em seus aspectos programáticos e organizacionais, cabendo aos técnicos ligados à gestão do PAP a elaboração do relatório de análise dos resultados dessa avaliação.

DESLIGAMENTO DO BOLSISTA

Deverão constar no Regulamento Interno do Programa de Aprimoramento Pro-fissional da instituição os critérios para o desligamento do bolsista.

O desligamento se dará a pedido do bolsista ou pela instituição.

18 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

– A pedido do bolsista:

Por iniciativa do bolsista, que preencherá o pedido de desligamento, especifi-cando o motivo. Esse documento será enviado à Fundap, juntamente com a freqüência.

– Pela instituição:

A instituição poderá desligar o bolsista por motivos de:

– avaliações abaixo da média; – freqüência insuficiente ou insatisfatória; – indisciplina/má conduta.

No caso de avaliações abaixo da média e freqüência insatisfatória, a instituição deverá ter registrado as notas e faltas injustificadas com ciência do bolsista, compro-vando, assim, o motivo do desligamento.

Para o desligamento por indisciplina/má conduta, a instituição deverá portar do-cumentos referentes a: duas advertências por escrito e assinadas pelo bolsista e/ou testemunha que comprove que o aprimorando se recusou a assinar a referida docu-mentação; e uma suspensão documentada; não solucionando o conflito, deverá então fazer o desligamento.

Os casos extremos, como faltas graves, que exijam a suspensão imediata do bolsista, deverão ser analisados individualmente pela Comissão Local de Aprimoramen-to, que dará o parecer final quanto ao desligamento do bolsista.

FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA

CREDENCIAMENTO DE PROGRAMAS E INSTITUIÇÕES

Apenas instituições credenciadas no PAP poderão oferecer bolsas em progra-mas credenciados na Fundap. São fatores que condicionam o credenciamento de pro-gramas:

– as diretrizes e prioridades da SES e do SUS;

– a política de ampliação do Programa, definida pelo Conforpas segundo a disponibili-zação de recursos financeiros proporcionados pelo governo do Estado de São Paulo por meio do orçamento da SES;

– os objetivos e a organização dos programas propostos;

– a aprovação dos programas propostos por especialistas na área, bem como a ade-quação da formação proposta no atendimento às políticas de saúde;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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– o cumprimento do prazo estabelecido para a solicitação do credenciamento e demais procedimentos definidos neste Manual.

RECREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E/OU PROGRAMAS

A cada cinco anos, a Fundap, juntamente com a Secretaria de Estado da Saú-de, promove o recredenciamento de todos os programas e de todas as instituições.

Anualmente, até o dia 30 de maio, cada instituição encaminha à Fundap dados atualizados referentes à instituição, aos programas e à organização da Comissão Local.

DESCREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E/OU PROGRAMAS

A continuidade dos programas dependerá dos resultados obtidos na avaliação feita anualmente pelos bolsistas e supervisores.

Poderão ser suspensos, por decisão da Subcomissão de Aprimoramento, os programas que receberem parecer negativo em duas avaliações consecutivas. A institu-ição que tiver algum programa suspenso:

– perderá, para o próximo ano letivo, o número de vagas referentes ao programa sus-penso;

– só poderá solicitar a abertura de novas vagas para o ano seguinte ao da suspensão em caso de criação de um novo programa ou de reestruturação do programa anteri-ormente suspenso.

Poderão ser descredenciados os programas que não cumprirem as normas es-tabelecidas pelo PAP.

QUADRO DE VAGAS CREDENCIADAS E QUADRO DE VAGAS AUTORIZADAS/ BOLSAS APROVADAS

Serão definidos anualmente o Quadro de Vagas Credenciadas e o Quadro de Vagas autorizadas/Bolsas Aprovadas. Esses quadros serão as referências básicas para o acompanhamento dos programas, a partir do momento em que a bolsa é concedida.

Quadro de Vagas Credenciadas

Expressa, através do número de aprimorandos, a capacidade didática máxima de cada programa, considerados os recursos existentes (supervisores, equipamentos básicos, recursos didáticos, espaço físico) e os objetivos do programa.

20 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Quadro de Bolsas

Expressa a adequação do Quadro de Vagas Credenciadas ao número de bol-sas Autorizadas pelo Conforpas.

Procedimentos

Para que se possam definir os quadros de vagas e de bolsas, as seguintes eta-pas devem ser cumpridas:

– remessa à Fundap, até o dia 30 de maio de cada ano, impreterivelmente, de todos os pedidos de bolsas previstos da instituição para o próximo ano letivo – devidamen-te assinados pela Comissão Local ou pelo representante do PAP na instituição –, so-licitando:

a) bolsas para os programas existentes; b) desativação de programas; c) credenciamento e aprovação de bolsas para novos programas; d) alteração e/ou ampliação do número de vagas para programas existentes; e) alteração do nome do programa e da instituição.

Os pedidos de credenciamento, de bolsas para novos programas, e de alterações e/ou ampliação das vagas de programas existentes, deverão ser encaminhados à Subcomissão de Aprimoramento, através de formulários específicos devidamente preenchidos, sob risco de – por preenchimento incompleto e/ou incorreto – serem devolvidos à instituição remetente;

– análise, feita por especialistas, dos pedidos de credenciamento de programas e das correspondentes bolsas previstas;

– divulgação, pela Fundap, do quadro de vagas credenciadas para a instituição;

– definição anual, pelo Conforpas, do número total de bolsas ou vagas autorizadas para o PAP, assim como sua distribuição às instituições credenciadas no Programa;

– envio à Fundap, antes da publicação do edital do processo seletivo, do novo quadro de bolsas distribuídas por programas e quando da redistribuição de bolsas.

O número de bolsas por programa está limitado ao de suas vagas credenciadas.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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PREENCHIMENTO DAS VAGAS

Abertura de Inscrições para Seleção de Candidatos ao Programa de Aprimoramento Profissional

As instituições devem publicar, no Diário Oficial do Estado, o edital do processo seletivo ao ingresso no PAP, no mínimo 15 dias antes da data da prova. A critério da instituição, o edital também poderá ser publicado em jornal de grande circulação no Estado e divulgado na Internet.

O edital do processo seletivo das instituições ligadas à SES deverá ser encami-nhado à CRH; e o das demais Instituições deverá ser encaminhado à Fundap, antes de sua publicação, para conferência.

Desse edital, deverão constar informações sobre:

– restrições ao ingresso no programa;

– os programas oferecidos e o respectivo número de vagas (o edital poderá não especi-ficar o número de vagas, se ainda não tiver sido definido pelo Conforpas);

– os critérios de seleção;

– a indicação do período e o local da inscrição;

– relação dos documentos exigidos na inscrição e matrícula (para a efetivação da ma-trícula na Fundap, é obrigatório apresentar cópia do CPF próprio do candidato e ativo na Receita Federal);

– o local onde serão divulgados os resultados da seleção.

Caso haja desistência de candidatos classificados e não existam excedentes, a instituição poderá abrir nova inscrição, respeitados os prazos de publicação do edital e o prazo limite para preenchimento das vagas. A instituição poderá realizar, no máximo, dois processos seletivos por ano10.

Critérios de Seleção

Para ser admitido em qualquer Programa de Aprimoramento Profissional, o candidato deverá submeter-se ao processo de seleção estabelecido pela instituição, o qual deve garantir iguais condições de participação aos formados em quaisquer escolas superiores reconhecidas na área da saúde.

10 Resolução da Comissão Especial n.2/2005.

22 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

A seleção será feita considerada a média obtida em prova escrita (com peso maior), análise do currículo, entrevista e, eventualmente, prova prática. O programa da prova escrita deverá ser disponibilizado aos candidatos no momento da abertura das inscrições.

Convocação

A instituição divulgará, no prazo previsto, a relação dos candidatos aprovados, por ordem de classificação, em Diário Oficial do Estado ou em quadro de aviso, confor-me disposto no edital.

Os candidatos convocados terão prazo determinado, a partir da data da divul-gação dos resultados dos exames, para confirmar seu interesse e fazer a matrícula. Esgotado esse prazo, poderão ser convocados os candidatos seguintes, respeitada a ordem de classificação.

Prazo para Preenchimento das Vagas

As instituições integrantes do PAP terão o período de 60 dias, a contar da data do início de seus programas, para preenchimento das vagas, sendo esse prazo 31 de março, para as que iniciam seus programas em 1 de fevereiro; e 30 de abril, para as que iniciam seus programas em 1 de março11.

Em caso de substituição do aprimorando, a data de início do substituto deverá ser ulterior à data de rescisão daquele que se desligou, uma vez que se trata da mesma vaga e bolsa, ficando a critério da Comissão Local do PAP o acerto para cumprimento da carga horária prevista no programa.

INÍCIO DO PROGRAMA

Os programas de aprimoramento terão início no primeiro dia útil do mês de fe-vereiro ou de março de cada ano, conforme previsto nas Normas do Programa de Apri-moramento. Todos os programas da instituição deverão iniciar-se na mesma data.

TRANSFERÊNCIA

Não é permitida a transferência de bolsistas na mesma instituição ou entre dife-rentes instituições ou áreas, ainda que haja uma única mantenedora.

11 Resolução da Comissão Especial n.2/2005.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

23

CERTIFICADO

A instituição que oferece o programa expedirá o certificado de conclusão do PAP, do qual devem constar: o nome do concluinte, a denominação do programa, a programação (no verso ou anexa) e a carga horária total cumprida e, obrigatoriamen-te, o carimbo digital para a sua homologação no verso do certificado.

O certificado deverá ser enviado à Fundap para homologação12. O certificado é reconhecido e valorizado em concursos públicos realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS/SP)13.

Os certificados das instituições ligadas à SES deverão ser enviados primeira-mente, para conferência e assinatura, à CRH, que, então, os encaminhará à Fundap, para homologação.

A instituição deverá, se solicitada pelo bolsista desistente, expedir declaração de freqüência, especificando o programa, a carga horária e programação cumpridos.

No caso de desligamento do bolsista, fica a critério da instituição a expedição da declaração.

ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA

CONTROLE DO QUADRO DE VAGAS

O número de convocados e matriculados não poderá ultrapassar o total de bol-sas autorizadas pelo Conforpas e o total de vagas credenciadas para o programa.

Se, por exemplo, todas as vagas credenciadas para determinado programa já tiverem sido utilizadas, o substituto de bolsista desistente só poderá ingressar no pro-grama após a data de cancelamento do bolsista desistente.

Exemplo:

Programa de Microbiologia: PA1; Vagas credenciadas: 4; Quantidade de bolsistas que iniciaram o Programa em 1 de março: 4; Cancelamento: 1, em 18 de março; Outro candidato só poderá ser chamado, para iniciar o Programa, a partir de 19 de mar-ço.

Aplica-se a mesma regra nos casos de disponibilidade de vagas credenciadas para um determinado programa e o limite de bolsas autorizadas para a instituição,

12 Resolução da Comissão Especial n. 2/2004. 13 Resolução SS-7.

24 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

ou seja, o bolsista substituto só poderá ingressar no programa após a data do último cancelamento, independente do programa do desistente.

MATRÍCULA

A matrícula dos candidatos selecionados para os Programas de Aprimoramento Profissional será feita na própria instituição, atentando-se para os procedimentos descri-tos a seguir.

Bolsistas que Continuam no Programa

Com base na situação atual do bolsista e na duração do programa, a Fundap emitirá a documentação necessária para a matrícula do próximo ano letivo.

A atualização dos dados cadastrais do bolsista será feita pela Fundap, a partir da Ficha de Atualização de Dados, ou pela própria instituição, se integrada no sistema on-line.

Os documentos necessários para a matrícula na Fundap são:

– Ficha de Atualização de Dados ou cadastro efetuado pela instituição;

– Termo de Outorga assinado em três vias pelo bolsista e pela instituição (o Termo de Outorga não pode ser assinado por procuração);

– Declaração de Beneficiários do Seguro contra Acidentes Pessoais.

Bolsistas que Devem Repor Períodos de Licença

A Fundap encaminhará à instituição, em três vias, o Termo de Outorga de repo-sição dos bolsistas que – estando em vias de terminar o programa – devem, no entanto, repor períodos de afastamento por licença (superiores a 14 dias consecutivos), infor-mando as datas de início e término da reposição.

O cadastramento dos bolsistas nessa situação será feito, pela Fundap, após o recebimento do Termo de Outorga assinado pelo bolsista e pela instituição.

Bolsistas Recém-ingressados na Instituição

O cadastramento do bolsista, pela instituição ou pela Fundap, será feito a partir dos dados da Ficha Cadastral.

– Preenchimento da Ficha Cadastral:

a) o preenchimento correto e a conferência dos dados são importantes para facilitar a matrícula;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

25

b) apresentação de CPF próprio e ativo na Receita Federal: para cadastrar-se na Fundap, é indispensável apresentar o CPF do próprio bolsista. Esse procedimento garante que o bolsista seja cadastrado uma única vez, evitando-se a dupla matrícula;

c) preenchimento do código do Programa de Aprimoramento:

Exemplo:

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

Nível Denominação do Programa CÓDIGO

PA1( x )

Enfermagem Médico-Cirúrgica Área Subárea Programa

PA2 ( ) 01 02 9

Área: Enfermagem Subárea: Enfermagem Médica Programa (denominação): Enfermagem Médico-Cirúrgica

d) número da conta bancária: o bolsista deverá ter conta corrente em alguma agência da Nossa Caixa. Para que o primeiro pagamento possa ser feito, as contas deve-rão ser providenciadas com a devida antecedência. Para facilitar os procedimentos bancários, a instituição entregará ao bolsista o documento de solicitação de abertu-ra de conta corrente preenchido. Os números das contas bancárias que não cons-tem da Ficha Cadastral deverão ser encaminhados à Fundap até a data estabele-cida no cronograma anual de matrícula;

e) data de início: a data correta em que o bolsista iniciará a atividade é referência pa-ra que se controle o preenchimento do Quadro de Vagas e se dê início ao paga-mento da bolsa.

– Documentos necessários para efetivar a matrícula na Fundap e, conseqüentemente, liberar o pagamento da bolsa14:

a) ficha cadastral ou cadastro feito pela instituição; b) cópia legível do cartão do CPF; c) declaração de beneficiário do seguro contra acidentes pessoais; d) Termo de Outorga e Aceitação de Bolsa, emitido pela Fundap após o cadastra-

mento.

14 Resolução da Comissão Especial n. 1/2003.

26 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Regularização do Registro no Conselho Profissional

As instituições deverão exigir que os candidatos aprovados apresentem – em prazo definido no edital do processo seletivo15 – documento comprobatório da regulari-zação do exercício profissional junto aos respectivos Conselhos Regionais de São Pau-lo, em se tratando das áreas profissionais envolvidas no programa.

Prazos para Matrícula

O cronograma dos prazos para cadastramento de bolsistas e encaminhamento dos documentos à Fundap, respeitadas as determinações do Conforpas para o preen-chimento das vagas, será:

– para os programas com início em fevereiro: 12 de fevereiro ou dia útil subseqüente; e – para os programas com início em março: 12 de março ou dia útil subseqüente.

SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS

Na vigência do programa, o bolsista estará coberto por Apólice Coletiva de Se-guro de Acidentes Pessoais que a Fundap mantém com o HSBC Seguros Brasil (Apóli-ce Coletiva 782-2). São asseguradas as coberturas por morte acidental, cobertura por invalidez permanente e a cobertura de despesas médico-hospitalares. Na ocorrência de acidentes (dentro ou fora da instituição), a Fundap deve ser informada no prazo de 5 dias, para que tome as devidas providências. A comunicação, por qualquer das partes, pode ser feita diretamente à Seguradora pelo telefone 0800-7285022 e 4004-5022. Para o pagamento de indenização, a Seguradora exige documentos originais, com as-sinaturas reconhecidas em cartório, que comprovem a ocorrência do acidente, o aten-dimento médico dado e as despesas ocorridas.

PAGAMENTO DA BOLSA

Compete à instituição estabelecer os critérios para controle de freqüência e cumprimento da carga horária prevista. Esses critérios devem constar do regulamento interno do PAP na instituição, a ser disponibilizado ao aprimorando, no início do pro-grama.

O cálculo do valor mensal a ser pago ao bolsista será proporcional aos dias fre-qüentados no Programa.

Todas as eventuais ocorrências que poderão de alguma forma afetar a base de cálculo deverão ser comunicadas à Fundap até o último dia útil do mês. 15 Resolução da Comissão Especial n. 1/2003.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

27

Procedimentos para Comunicar a Freqüência

– Faltas: informar o número de faltas injustificadas a serem descontadas do valor inte-gral da bolsa.

– Cancelamento da bolsa: informar a data correspondente ao último dia em que o bolsista esteve presente no programa. Se o candidato não freqüentou o programa um dia sequer, informar: “não assumiu”.

– Suspensão de pagamento: a instituição ou a Fundap poderão suspender temporariamente o pagamento da bolsa, caso os documentos exigidos não sejam apresentados no prazo determinado ou se o bolsista deixar de freqüentar o programa sem justificar a ausência, até a formalização do pedido de desligamento. Nesses ca-sos, informar a data em que deve começar a ser suspenso o pagamento.

Importante: A suspensão do pagamento não deve ser confundida com a interrupção do Programa (licença particular) ou com o cancelamento da bolsa.

– Liberação da suspensão do pagamento da bolsa: para que o bolsista receba o valor correspondente a todos os dias suspensos, a data de liberação deve coincidir com a data de início da suspensão.

Procedimentos para Comunicar Licença

Licença-gestante

A instituição deve informar à Fundap, no mês da ocorrência, a data de início e o número de dias previstos para o afastamento. No mês em que a bolsista retornar da licença, deve comunicar a data do retorno (considera-se a data de retorno o primeiro dia de atividade). A falta de informações dessa natureza poderá acarretar a suspensão do pagamento da bolsa.

Se o período de licença-gestante ultrapassar a vigência do Termo de Outorga, a instituição deverá informar a data de início da licença e o número de dias previstos até 31 de janeiro ou 28 de fevereiro, qual seja o dia do término do programa, na instituição.

Caso a bolsista faça a matrícula para o próximo ano letivo, a fim de continuar participando do programa, a instituição deverá informar: (1) o número de dias restantes para completar o período de licença, a partir de 1 de fevereiro ou 1 de março; e (2) a data de retorno efetivo da bolsista ao programa.

28 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Licença-saúde

A instituição deverá informar à Fundap, no mês da ocorrência, a data em que se iniciou a licença-saúde e o número de dias de afastamento previstos. No mês em que o bolsista reiniciar o programa, deverá comunicar a data do retorno (a data do primeiro dia de atividade). A falta dessa informação poderá acarretar a suspensão do pagamento da bolsa. Caso necessite prolongar a sua licença, o bolsista deverá solicitar a interrup-ção do programa.

No caso de afastamento para tratamento de saúde, anexar atestado médico, no qual conste o Código Internacional de Doenças (CID).

Licença Particular

A instituição deverá informar à Fundap, no mês da ocorrência, a data de início do afastamento. No mês em que o aprimorando retornar da licença, deverá comunicar a data do retorno (o primeiro dia de atividade). Caso necessite prolongar a sua licença, o bolsista deverá solicitar a interrupção do programa.

A instituição deverá encaminhar à Fundap, através de ofício do responsável pe-lo Programa de Aprimoramento da instituição, a solicitação de afastamento, para que seja apreciada pela Subcomissão de Aprimoramento, indicando o motivo, a data de início e o término previsto.

Liberação do Pagamento da Bolsa

O valor da bolsa será creditado na conta bancária do bolsista no dia 10 do mês seguinte ao mês de vigência ou no primeiro dia útil subseqüente – exceto se os recur-sos financeiros não tiverem sido liberados pelo governo do Estado de São Paulo.

A Fundap encaminhará, mensalmente, o demonstrativo de pagamento da bolsa, a ser entregue ao bolsista; e uma cópia da Folha de Pagamento para conhecimento da instituição.

Informe de Rendimentos e Retenção de Imposto de Renda

A bolsa de estudo recebida pelo aprimorando é considerada rendimento tributá-vel e, portanto, passível de retenção de imposto de renda na fonte, sempre que ultra-passar os limites de isenção estabelecidos na legislação vigente.

Caso o aprimorando necessite do Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto do ano anterior, para efeito de Declaração de Ajuste Anual, a solicitação deverá ser encaminhada pela instituição à Fundap até 31 de janeiro.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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ANEXOS

30 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Anexo 1

Lista das instituições credenciadas no Programa de Aprimoramento Profissional - PAP- em 2007

Estão credenciadas no Programa de Aprimoramento Profissional as seguintes instituições:

Hospital Santa Marcelina; Centro de Ciências da Vida – PUC de Campinas; Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (Unesp); Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara (Unesp); Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília (Unesp); Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp); Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (USP); Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu (Unesp); Faculdade de Odontologia de Araraquara (Unesp); Faculdade de Odontologia (USP); Faculdade de Saúde Pública (USP); Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp); Fundação Antonio Prudente – Hospital A.C. Camargo; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP); Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima – Fran-co da Rocha;

Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (USP); Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira (Iamspe); Hospital Universitário da USP; Universidade do Sagrado Coração (USC); Secretaria de Estado da Saúde: Caps II – Mandaqui e Cecco Tremembé; Centro de Atenção Psicossocial Prof. Luís da Rocha Cerqueira (Caps); Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod); Centro de Referência de Saúde da Mulher; Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest); Centro de Referência do Idoso (CRI) Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE); Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos; Conjunto Hospitalar de Sorocaba; Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde (CRH) Direção Regional de Saúde – Marília; Faculdade de Medicina de Marília;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

31

Hospital Brigadeiro; Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha Hospital Geral de Vila Penteado Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros; Hospital Guilherme Álvaro; Hospital Heliópolis; Hospital Infantil Cândido Fontoura Hospital Ipiranga; Hospital Psiquiátrico Santa Tereza de Ribeirão Preto; Instituto Adolfo Lutz; Instituto Butantan; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; Instituto de Infectologia Emílio Ribas; Instituto de Saúde; Instituto Lauro de Souza Lima; Instituto Pasteur; Superintendência do Controle de Endemias (Sucen); Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Anexo 2

Legislação do Programa de Aprimoramento Profissional

DECRETO N. 13.919, DE 11 DE SETEMBRO DE 1979

Institui o Programa de Bolsas para aprimoramento de médicos e outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde

PAULO SALIM MALUF, governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Artigo 1º Fica instituído, junto à Fundação do Desenvolvimento Administrativo, o Pro-grama de Bolsas para aprimoramento de médicos e outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde.

Artigo 2º Para efeito do disposto no artigo anterior, compete à Fundação do Desenvolvi-mento Administrativo a concessão e administração da Bolsas.

Artigo 3º Poderão integrar o Programa as instituições que foram credenciadas pela Fun-dação do Desenvolvimento Administrativo.

Parágrafo único. Ficam, desde já, credenciados os seguintes órgãos:

1. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Hospital das Clínicas; 2. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade

de São Paulo; 3. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – Hospital

das Clínicas; 4. Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Fi-

lho” – Hospital das Clínicas; 5. Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”; 6. Secretaria da Saúde.

Artigo 4º Para execução do Programa a que se refere o artigo 1º, fica criada na Funda-ção do Desenvolvimento Administrativo uma Comissão Especial, constituída de representantes indicados pelos órgãos seguintes:

I. Fundação do Desenvolvimento Administrativo;

II. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Hospital das Clínicas;

III. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo;

IV. Faculdade de Ciência Médicas da Universidade Estadual e de Campinas – Hospital das Clínicas;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

33

V. Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Fi-lho” – Hospital das Clínicas;

VI. Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”;

VII. Secretaria da Saúde.

Parágrafo único. Os membros da Comissão Especial exercerão mandato de três anos, renovável no seu término.

Artigo 5º Compete à Comissão Especial aludida no artigo anterior:

I. fixar as diretrizes de bolsas, fiscalizando seu cumprimento;

II. autorizar o credenciamento das entidades interessadas, de conformidade com o artigo 3º;

III. estabelecer o número-limite de bolsas, por instituição;

IV. fixar o valor das bolsas;

V. conceder as bolsas aos profissionais indicados pelas instituições credenciadas;

VI. eleger seu presidente com mandato de um ano;

VII. elaborar seus regimento interno.

Parágrafo único. A concessão de bolsas para as instituições credenciadas deverá refletir:

I. o atendimento das necessidades e a capacidade de cada instituição;

II. a continuidade dos programas em andamento.

Artigo 6º Os candidatos às bolsas concedidas pela Fundação do Desenvolvimento Ad-ministrativo deverão ser selecionados pelas entidades credenciadas.

Artigo 7º As despesas decorrentes das bolsas concedidas, em razão de programas mi-nistrados por entidades públicas do Estado de São Paulo, serão cobertas com recursos postos à disposição da Fundação do Desenvolvimento Administrativo pelo governo do Estado.

§ 1º A Fundação do Desenvolvimento Administrativo manterá escrituração e estrutura própria para controle dos recursos de que trata este artigo.

§ 2º Desses recursos, caberá à Fundação do Desenvolvimento Administrativo 10% do valor de cada bolsa concedida, além de qualquer outra despesa legal, a fim de fazer face ao ônus relativo à sua administração.

Artigo 8º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

PAULO SALIM MALUF

Adib Domingos Jatene, Secretário da Saúde Wadih Helu, Secretário da Administração

Calim Eid, Secretário de Estado – Chefe da Casa Civil

34 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

DECRETO N. 28.495, DE 15 DE JUNHO DE 1988

Cria o Conselho Estadual da Formação Profissional na área de Saúde e dá outras providências

ORESTES QUÉRCIA, governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Artigo 1º Fica criado, junto à Secretaria da Saúde, o Conselho Estadual da Formação Profissional na Área da Saúde (Conforpas), composto dos seguintes membros:

I. Secretário da Saúde, que será seu Presidente nato;

II. Secretário da Ciência e Tecnologia;

III. Secretário da Fazenda;

IV. Secretário de Economia e Planejamento;

V. Diretor Executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap);

VI. um representante do Conselho de Reitores das Unidades Estaduais do Estado de São Paulo (Cruesp);

VII. um representante da Comissão Interinstitucional da Saúde de São Paulo (CIS-SP).

Parágrafo único. Cada membro do Conselho a que se refere o “caput” deste artigo con-tará com um suplente, que o substituirá em seus impedimentos.

Artigo 2º Ao Conselho Estadual da Formação Profissional na Área de Saúde (Confor-pas) compete:

I. desenvolver o processo de planejamento para a formação, em nível de pós-graduação “lato sensu”, de médicos e outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde, tendo em vista as necessidades presentes e futuras de atendimento à população do Estado de São Paulo;

II. fixar as metas a serem alcançadas e definir normas e procedimentos para orientar a execução, o controle e a avaliação dos respectivos programas;

III. propor ao governador do Estado a fixação do número-limite e do valor das bolsas de estudo dos médicos residentes;

IV. distribuir as bolsas de estudos dos médicos residentes por instituição, dentro do nú-mero-limite fixado pelo governador do Estado.

Parágrafo único. Os subsídios necessários à elaboração do planejamento, a que se refe-re o inciso deste artigo, serão fornecidos pela Secretaria da Saúde.

Artigo 3º A administração das bolsas de estudos dos médicos ficará a cargo da Funda-ção do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), nos termos do Decreto n. 13.919, de 11 de setembro 1979.

Artigo 4º Fica vedada a concessão de Bolsas de Estudos a médicos e outros profissio-nais da área da saúde em desacordo com as disposições deste Decreto.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo importará em responsabilida-de para o infrator, com a conseqüente aplicação das sanções legais e administrativas cabíveis.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

35

Artigo 5º A Secretaria de Economia e Planejamento providenciará para que a cobertura dos encargos financeiros decorrentes da execução deste Decreto corra à conta de dotações próprias a serem consignadas, anualmente, no Orçamento do Estado, em favor da Secretaria da Saúde.

Parágrafo único. Para cumprimento do disposto neste artigo, a Secretaria de Economia e Planejamento fica autorizada a proceder às alterações que se fizerem necessárias nos orçamen-tos das instituições da Administração Descentralizada vinculadas à execução dos programas aprovados pelo Conselho Estadual da Formação Profissional na Área da Saúde (Conforpas).

Artigo 6º As disposições deste Decreto abrangem todas as instituições ligadas ao siste-ma de saúde do governo do Estado, inclusive as conveniadas com a Secretaria da Saúde.

Artigo 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados o artigo 2º e os incisos III e IV, do artigo 5º, do Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979.

ORESTES QUÉRCIA José Machado de Campos Filho,

Secretário da Fazenda José Aristodemo Pinotti, Secretário da Saúde

Frederico Mathias Mazzucchelli, Secretário de Economia e Planejamento

Ralph Biasi, Secretário da Ciência e Tecnologia Antonio Carlos Mesquita, Secretário do Governo

DECRETO N. 46.189, DE 18 DE OUTUBRO DE 2001

Altera a redação de dispositivo que especifica do Decreto n. 28.495, de 15 de junho de 1988, que cria o Conselho Estadual da Formação Profissional na Área de Saúde

GERALDO ALCKMIN, governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Artigo 1º O inciso III do artigo 2º do Decreto n. 28.495, de 15 de junho de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação:

“III – propor ao governador do Estado a fixação do número-limite e do valor das bolsas de estudos dos médicos residentes e de outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde;”. (NR)

Artigo 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GERALDO ALCKMIN José da Silva Guedes, Secretário da Saúde

João Caramez, Secretário-Chefe da Casa Civil Antonio Angarita, Secretário do Governo e Gestão Es-

tratégica Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Ges-

tão Estratégica, aos 18 de outubro de 2001.

36 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

RESOLUÇÃO SS-7, DE 12 DE JANEIRO DE 1996

Dispõe sobre o reconhecimento do Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), nos concursos públicos realizados no âmbito do SUS/SP

O Secretário da Saúde, com fundamentos no inciso III, do artigo 19, do Decreto 13.242/79, que estabelece normas para o sistema de administração de pessoal; e

Considerando a recomendação do Conselho Estadual de Saúde, deliberada em Reunião Ordinária de 14/12/95, no sentido de valorizar e reconhecer os profissionais que concluíram o Programa de Aprimoramento Profissional (PAP), nos Concursos Públicos realizados no âmbito do SUS/SP;

Considerando o disposto no inciso III, do artigo 6º, da Lei n. 8.080/90, que atribui ao SUS a função de ordenar e formar os Recursos Humanos para a Saúde, resolve:

Artigo 1º Os órgãos Setorial e Subsetorial de Recursos Humanos deverão considerar como Título os certificados do Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) nos concursos públicos realizados no âmbito do SUS/SP.

Parágrafo único. Para fins do disposto no “caput” deste artigo, as Unidades deverão ob-servar o limite de pontuação fixado pelo parágrafo único do artigo 14, da Lei n. 10.261, de 28/10/68.

Artigo 2º A Coordenadoria de Recursos Humanos deverá elaborar modelo de Instruções Especiais de Concursos Públicos, visando à aplicação do disposto nesta Resolução, para poste-rior aprovação pela CRHE.

Artigo 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

RESOLUÇÃO N. 9/1983

O Presidente da Comissão Especial, criada nesta Fundação pelo Decreto nº. 13.919, de 11 de setembro de 1979, que “institui o Programa de Bolsas para Aprimoramento de Médicos e outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde”, em cumprimento à delibera-ção tomada em reunião do dia 08/11/83, resolve:

Artigo 1º. Será constituída Subcomissão permanente para assessorar a Comissão Espe-cial em questões referentes aos Cursos de Aprimoramento de Profissionais Não-Médicos da área da saúde.

Artigo 2º. Compete à Subcomissão:

I – Quantos aos cursos:

a) manter-se informada a respeito das características dos Cursos de Aprimoramento de Profissionais Não-Médicos que atuam na área da saúde;

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

37

b) opinar a respeito das questões relativas a tais cursos que lhes possam ser apresenta-das pela Comissão Especial;

c) sugerir à Comissão Especial a adoção de decisões que levem ao aperfeiçoamento de tais cursos;

d) propor à Comissão Especial a realização de estudos e pesquisas para o melhor co-nhecimento de questões relativas a tais cursos.

II – Quanto às Bolsas:

a) auxiliar a Comissão Especial no estabelecimento de uma política para a concessão de bolsas de Aprimoramento;

b) colaborar com a Comissão Especial na determinação dos requisitos e na fixação de normas para o credenciamento de novas instituições e a inclusão de novos cursos no Programa de Bolsas;

c) propor à Comissão Especial o descredenciamento de instituições e a exclusão de cur-sos do Programa de Bolsas;

d) opinar sobre o número e os valores das Bolsas a serem outorgadas para participantes de Cursos de Aprimoramento;

e) atender às solicitações que lhe sejam feitas pela Comissão Especial, em assuntos de sua competência.

Parágrafo único. As proposições apresentadas pela Subcomissão deverão sempre levar em conta recursos financeiros disponíveis para o Programa de Bolsas, ou os que possam ser obtidos.

Artigo 3º. A Subcomissão será composta dos seguintes membros:

I – um representante da Comissão Especial, escolhido dentre seus membros e que exer-cerá a presidência da Subcomissão;

II – um representante de cada uma das outras instituições credenciadas junto ao Pro-grama de Bolsas.

A Subcomissão poderá propor à Comissão Especial a inclusão de outros membros, in-clusive representantes dos aprimorandos.

A instituição cujo representante estiver no exercício da Presidência da Subcomissão terá o direito de indicar outro representante enquanto durar o mandato daquele.

Os representantes das instituições credenciadas serão nomeados pelo Presidente da Comissão Especial, mediante indicação feita por aquelas.

O mandato dos membros da Subcomissão será de dois (02) anos, podendo ser recon-duzidos.

Nas suas faltas ou impedimentos, o Presidente da Subcomissão será substituído por um membro eleito “ad hoc” em cada reunião.

38 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Artigo 4º. Compete ao Presidente da Subcomissão:

a) convocar e presidir as reuniões;

b) manter contato com o Presidente da Comissão Especial, comunicando-lhe o anda-mento dos trabalhos da Subcomissão;

c) providenciar a elaboração e a aprovação das atas das reuniões;

d) tomar todas as demais providências necessárias para que a Subcomissão cumpra seus objetivos.

Artigo 5º. A Subcomissão se reunirá sempre que convocada pelo seu presidente, por es-crito e com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

1º. Para sua realização, a reunião da Subcomissão requer a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos seus membros.

2º. As questões não aprovadas por consenso serão submetidas a voto, prevalecendo a opinião de ½ (metade) e mais um (01) dos membros presentes à reunião.

3º. O Presidente da Subcomissão terá direito a voto, além do de qualidade.

Artigo 6º. Os casos omissos nessa Resolução serão resolvidos pelo Presidente da Co-missão Especial, ouvida esta, se julgar necessário.

São Paulo, 8 de novembro de 1983 Dr. Ruy Geraldo Bevilacqua

Presidente da Comissão Especial

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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RESOLUÇÃO N. 6/1984

A COMISSÃO ESPECIAL, criada nesta Fundação pelo Decreto n. 13.919, de 11 de se-tembro de 1979, por deliberação da maioria de seus membros,

CONSIDERANDO,

1 – que o aprimoramento para profissionais não-médicos de nível superior diferencia-se dos Programas de Residência Médica, com os quais não tem nenhuma vinculação, e que são regulados por legislação federal e órgão normativo vinculado ao Ministério da Educação e Cultu-ra;

2 – que os Programas de Aprimoramento, voltados ao treinamento para prática profis-sional das numerosas categorias que integram os serviços de saúde, são heterogêneos quanto à organização e ao conteúdo;

3 – que a diversidade de profissões e de situação de treinamento gera diferenças entre os vários programas;

4 – que embora exista tal diversidade, e tendo em vista a necessidade de administrar mais adequadamente os Programas com essas características, torna-se necessária a fixação de algumas normas básicas visando a padronizar procedimentos,

RESOLVE:

Artigo 1º Nos Programas de Aprimoramento para Profissionais de Nível Superior não-Médico, da área da saúde, os bolsistas da Fundap, em função de Decreto n. 13.919, de 11 se-tembro de 1979, passarão a obedecer às seguintes normas:

1 – Os Programas terão duração mínima de 12 meses e máxima de 24 meses.

2 – Os Programas terão a carga horária padrão de 40 horas semanais. Não serão bene-ficiários de aprimoramento programas com dedicação inferior a 40 horas, podendo a instituição e os bolsistas decidirem sobre dedicação superior a esta, sem alteração do valor da bolsa.

3 – A programação e supervisão das atividades de bolsistas deverão estar sob respon-sabilidade de um coordenador de estágio que responde pela avaliação e promoção do bolsista.

4 – É vedado, aos que concluírem um programa, o ingresso em qualquer programa de aprimoramento incluído nesta resolução.

5 – O valor da bolsa, a partir de 1 de março de 1984, será igual àquele pago pela Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para a categoria aperfeiçoamen-to, por ser a que mais se aproxima do Programa de Aprimoramento mantido pela Fundap.

Artigo 2º As instituições terão prazo final até fevereiro de 1985 para ajustarem-se às no-vas normas dos Programas de Aprimoramento incluídos nesta Resolução.

São Paulo, 13 de junho de 1984. RUY GERALDO BEVILACQUA

Presidente da Comissão Especial

40 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

RESOLUÇÃO N. 2/2000

Fixa o período de férias para o bolsista do Programa de Aprimoramento Profissional

A COMISSÃO ESPECIAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA, criada na Fundap pelo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais, e tendo por base a vota-ção unânime dos membros da Comissão, resolve:

Artigo 1º O bolsista participante do Programa de Aprimoramento Profissional terá direito a repouso por trinta dias, consecutivos ou não, por ano de atividade, sem prejuízo do pagamento da bolsa.

Artigo 2º Ficará a critério da instituição responsável pelo programa estabelecer, junta-mente com o bolsista, o período caracterizado como férias, respeitando-se a vigência do Termo de Outorga e Aceitação de Bolsa.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

São Paulo, 18 de dezembro de 2000 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

RESOLUÇÃO N. 1/2001

Regulamenta o afastamento do bolsista do Programa de Aprimoramento Profissional

A COMISSÃO ESPECIAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA, criada junto à Fundap pelo Decre-to n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais e tendo por base a votação unânime dos membros da Comissão, resolve:

Artigo 1º O bolsista participante do Programa de Aprimoramento Profissional, impossibili-tado de desempenhar suas atividades, terá direito a no máximo trinta dias de afastamento, por ano de atividade, por motivo de saúde ou para tratar de assuntos particulares, desde que devi-damente justificado e aprovado pela instituição e referendado pela Subcomissão de Aprimora-mento.

§ 1º Será assegurado o pagamento da bolsa durante a licença por motivo de saúde.

§ 2º O afastamento para tratar de assuntos particulares implica a suspensão do paga-mento da bolsa.

§ 3º O afastamento para tratar de assuntos particulares poderá ser solicitado decorridos trinta dias de freqüência ao Programa.

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

41

§ 4º O bolsista terá o programa interrompido se ausentar-se além do período máximo es-tabelecido, e não poderá candidatar-se a nova bolsa no futuro, mesmo que em outra instituição.

§ 5º Caso seja necessário um período superior ao limite de 30 dias estabelecido para a licença ou superior a 60 dias, considerando nesse caso o somatório da licença-saúde e da licen-ça particular, o bolsista deverá interromper o programa e, desde que o pedido seja devidamente justificado, aprovado pela instituição e referendado pela Subcomissão de Aprimoramento, poderá candidatar-se a uma nova bolsa no futuro.

Artigo 2º A bolsista, quando gestante, terá direito a licença-gestação de até 120 dias de afastamento.

§ 1º Será assegurado o pagamento da bolsa durante o período da licença.

§ 2º Caso seja necessário um período superior a 150 dias, considerando nesse caso o somatório da licença-gestação e da licença-saúde, a bolsista deverá interromper o programa e, desde que o pedido seja devidamente justificado, aprovado pela instituição e referendado pela Subcomissão de Aprimoramento, poderá candidatar-se a uma nova bolsa no futuro.

Artigo 3º Compete à instituição responsável pelo Programa de Aprimoramento Profissio-nal:

I. comunicar à Fundap (por intermédio do Relatório de Comunicação de Freqüência ou do Sistema On-Line), até o último dia útil do mês da ocorrência:

a) tipo de afastamento (licença-saúde, licença-gestante ou licença particular); b) data de início da licença; c) quantidade de dias previstos para o afastamento, no caso de licença saúde ou gestante; d) data de retorno à atividade;

II. encaminhar à Fundap, através de ofício do responsável pelo Programa de Aprimora-mento da instituição, a solicitação de afastamento, para apreciação da Subcomissão de Aprimo-ramento, indicando o motivo, a data de início e o término previsto. No caso de afastamento para tratamento de saúde, anexar atestado médico constando o CID atualizado.

Artigo 4º Os períodos de afastamento informados pela instituição, cuja documentação e-xigida no artigo anterior não tenha sido encaminhada à Subcomissão de Aprimoramento, serão considerados como ausência e, conseqüentemente, sem direito ao pagamento da bolsa durante a reposição.

Artigo 5º Ficará a critério da instituição responsável pelo programa determinar, em cada caso, a forma de reposição do período de afastamento, se essa for necessária para completar a carga horária do Programa.

I. Será assegurado o pagamento da bolsa durante a reposição de período de afastamen-to superior a quatorze dias consecutivos e até o limite máximo estabelecido nos artigos 1º e 2º.

II. A reposição deverá ocorrer imediatamente após o término do Programa.

Artigo 6º Esta Resolução entra em vigor na data de início dos Programas de Aprimora-mento de 2001, e revoga as Resoluções n. 8/85 e n. 16/93.

São Paulo, 2 de janeiro de 2001 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

42 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

RESOLUÇÃO N. 5/2002

Revoga a resolução CE 03/98 e regula a outorga de bolsas a profissionais participantes de Pro-gramas de Aprimoramento Profissional (PAP).

A COMISSÃO ESPECIAL criada nesta Fundação do Desenvolvimento Administrativo pe-lo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais, e conside-rando:

– que o Programa de Bolsas para Aprimoramento de Médicos e outros Profissionais de Nível Superior que atuam na Área da Saúde visa a atender às necessidades básicas de profissionais recém-formados e, portanto, iniciantes na respectiva carreira;

– que os Programas de Aprimoramento Profissional exigem uma dedicação de 40 horas sema-nais, com duração de um ou dois anos;

– que a Subcomissão de Aprimoramento, dessa Comissão Especial, manifestou-se por unanimi-dade na aprovação da minuta desta Resolução e pelo seu encaminhamento a essa Comissão Especial,

RESOLVE:

Artigo 1º As bolsas de aprimoramento somente serão outorgadas aos participantes de programas de aprimoramento de profissionais não-médicos da área da saúde que não recebam remuneração laboral ou outros rendimentos, provenientes de relação empregatícia ou contratual com empresa pública ou privada, vinculadas ao SUS.

Artigo 2º Na eventualidade da existência de vínculo empregatício ou contratual do futuro bolsista com instituição pública ou privada vinculada ao SUS, ele deverá, no momento da matrí-cula, apresentar atestado expedido pelo empregador de que não receberá salários ou outro ren-dimento de qualquer natureza enquanto participar do Programa de Aprimoramento.

Artigo 3º A partir desta data, cada entidade participante do Programa de Bolsas deverá transcrever as prescrições desta Resolução em seu respectivo Edital de Convocação para con-curso de seleção a Programa de Aprimoramento para Profissionais não-Médicos que Atuam na Área da Saúde.

Artigo 4º Os casos omissos serão analisados pela Comissão Especial.

Artigo 5º Esta Resolução entrará em vigor trinta dias após sua aprovação pela Comissão Especial, ficando revogada a Resolução n. 3/98.

São Paulo, 5 de novembro de 2002 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

43

RESOLUÇÃO N. 1/2003

Dispõe sobre a exigência da apresentação, pelo aprimorando, de documento comprobatório de regularização do registro no respectivo Conselho Profissional Regional de São Paulo.

O Presidente da Comissão Especial, criada pelo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais e tendo por base a votação unânime dos membros da Comissão, tendo em vista tornar mais eficiente o gerenciamento do Programa de Bolsas por parte da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap),

RESOLVE:

Artigo 1º Todas as instituições integrantes do Programa de Bolsas de Aprimoramento Profissional deverão exigir dos candidatos aprovados documento comprobatório da regularização do exercício profissional junto aos respectivos Conselhos Regionais de São Paulo, em se tratan-do das áreas profissionais envolvidas no programa.

Artigo 2º O prazo limite para entrega à instituição do documento exigido no Artigo 1º des-ta Resolução será definido pela instituição no edital do processo seletivo. A instituição responderá individualmente perante os respectivos Conselhos, pelos atos praticados por seus Aprimorandos.

Artigo 3º O certificado de conclusão do Programa de Aprimoramento Profissional ficará retido na instituição até a regularização da documentação do bolsista.

Artigo 4º A inexatidão de dados e/ou irregularidades nos documentos, mesmo que verifi-cadas posteriormente, acarretarão a nulidade da matrícula, com todas as suas decorrências, sem prejuízo das demais medidas de ordem administrativa, civil ou criminal.

Esta resolução entrará em vigor na data de sua assinatura, ficando revogadas as dispo-sições em contrário.

São Paulo, 24 de outubro de 2003 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

RESOLUÇÃO N. 2/2003

Dispõe sobre os documentos exigidos para efetivação da matrícula nos Programas de Aprimora-mento Profissional

O Presidente da Comissão Especial criada pelo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais e tendo por base a votação unânime dos membros da Comissão, tendo em vista tornar mais eficiente o gerenciamento do Programa de Bolsas por parte da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap),

RESOLVE:

44 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Artigo 1º Todas as instituições integrantes do Programa de Bolsas de Aprimoramento Profissional deverão exigir dos candidatos aprovados no mínimo os seguintes documentos por ocasião da efetivação da matrícula: a) Cédula de Identidade (RG); b) CPF do próprio bolsista; c) diploma ou atestado de conclusão de curso de nível superior reconhecido pelo MEC; d) visto de permanência no país, em se tratando de candidato estrangeiro;

Artigo 2º A apresentação do documento de regularização do exercício profissional junto ao respectivo Conselho Regional de São Paulo terá prazo estabelecido pela instituição, devendo este prazo constar do edital de abertura do processo seletivo aos Programas de Aprimoramento Profissional.

Artigo 3º A relação dos documentos exigidos para a efetivação da matrícula dos candida-tos e o prazo limite para a apresentação deverão constar do edital de abertura do concurso de seleção para os programas de aprimoramento profissional.

Artigo 4º Para efetivação da matrícula dos candidatos junto à Fundap deverão ser enca-minhados, pela instituição, os seguintes documentos: a) cópia legível da Cédula de Identidade (RG); b) cópia legível do CPF próprio do bolsista; c) cópia legível do visto de permanência no país, em se tratando de candidato estrangeiro; d) número da conta corrente Banespa, em nome do bolsista.

Artigo 5º Os prazos para entrega dos documentos definidos no artigo 3º à Fundap serão:

a) 12 de fevereiro ou dia útil subseqüente, para os programas com início em fevereiro e, b) 12 de março ou dia útil subseqüente, para os programas com início em março.

Artigo 6º Não serão aceitas matrículas condicionais.

Artigo 7º A inexatidão de dados e/ou irregularidades nos documentos, mesmo que verifi-cadas posteriormente, acarretarão a nulidade da matrícula, com todas as suas decorrências, sem prejuízo das demais medidas de ordem administrativa, civil ou criminal.

Esta resolução entrará em vigor na data de sua assinatura, ficando revogada a Resolu-ção n. 4, de 4 de outubro de 2002.

São Paulo, 24 de outubro de 2003 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

RESOLUÇÃO N. 2/2004

Dispõe sobre a homologação pela Fundap, dos certificados de conclusão dos Programas de Aprimoramento Profissional

O Presidente da Comissão Especial criada pelo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista tornar mais eficiente o gerenciamento

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

45

do Programa de Bolsas por parte da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) e, considerando:

– o reconhecimento dos certificados de conclusão dos programas de aprimoramento em concur-sos público realizados no âmbito do SUS-SP pela Resolução SS-7 de 12/1/1996;

– resguardar os objetivos e as características do Programa de Aprimoramento Profissional;

– que a Fundap, enquanto administradora do PAP, dispõe do cadastro informatizado de todos os bolsistas e seus respectivos programas, desde 1987.

RESOLVE:

Artigo 1º Fica a Fundap responsável pela homologação dos Certificados de Conclusão dos Programas de Aprimoramento Profissional, por meio de um carimbo ou selo de reconheci-mento, no dorso do certificado, que identifica e comprova a inscrição de cada bolsista nos regis-tros da Fundap. A homologação dos certificados pela Fundap comprova a realização plena da carga horária de um programa credenciado e autorizado para funcionamento.

Artigo 2º Todas as instituições integrantes do Programa de Bolsas de Aprimoramento Profissional deverão encaminhar à Fundap os certificados de aprimorandos que concluírem a carga horária exigida pelos respectivos programas.

Artigo 3º As instituições terão um prazo limite até 30 de maio para entrega dos certifica-dos de conclusão, citados no Artigo 1º desta resolução.

Artigo 4º Os que concluíram os programas antes da data, poderão solicitar a homologa-ção de seus certificados.

Esta resolução entrará em vigor na data de sua assinatura, ficando revogadas as dispo-sições em contrário.

São Paulo, 16 de Agosto de 2004 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

RESOLUÇÃO N. 2/2005

Dispõe sobre o prazo para preenchimento das vagas de Programa de Aprimoramento Profissional e para concessão de bolsas em casos de substituição

por motivo de desistência.

O Presidente da Comissão Especial criada pelo Decreto n. 13.919, de 11 de setembro de 1979, no uso de suas atribuições legais e tendo por base a votação unânime dos membros da Comissão, tendo em vista tornar mais eficiente o gerenciamento do Programa de Bolsas por parte da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap),

RESOLVE:

46 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (PAP)

Artigo 1º – As instituições integrantes do programa de Bolsas de Aprimoramento Profis-sional têm o período de 60 dias a contar da data de início do programa, para preenchimento das vagas em caso de substituição por motivo de desistência.

§ 1º O prazo para o preenchimento das vagas será 31 de março, para as instituições que iniciam os seus programas em 1 de fevereiro e 30 de abril, para as instituições que iniciam os seus programas em 1 de março.

§ 2º A vigência do termo de Outorga e a concessão da bolsa para os aprimorandos substitutos, encerrar-se-ão em 31 de janeiro ou 28 de fevereiro, de acordo com a data de início dos programas das instituições.

Artigo 2º Para preenchimento das vagas, a instituição poderá realizar no máximo dois processos seletivos.

Artigo 3º Em caso de substituição do aprimorando, a data de início do substituto deverá ser ulterior à data de rescisão daquele que se desligou, uma vez que se trata da mesma vaga e bolsa, ficando a critério da Comissão Local de Aprimoramento Profissional da Instituição o acerto para cumprimento da carga horária prevista no programa.

Esta resolução revoga as disposições contrárias e entrará em vigor na data de sua assi-natura.

São Paulo, 20 de Outubro de 2005 LUIZ ALBERTO BACHESCHI

Presidente da Comissão Especial

MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

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Anexo 3

Relação de Áreas Profissionais e Respectivo Conselho Regional de São Paulo

Área Profissional Nome do Conselho

Biologia Conselho Regional de Biologia – 1ª Região

Biomedicina Conselho Regional de Biomedicina em São Paulo – 1ª Região

Ciências Biológicas Conselho Regional de Biologia – 1ª Região

Ciências Biomédicas Conselho Regional de Biomedicina em São Paulo – 1ª Região

Educação Física Conselho Regional de Educação Física

Enfermagem e Obstetrícia Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo

Farmácia e Bioquímica Conselho Regional de Farmácia de São Paulo

Fisioterapia Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – 3ª Região

Fonoaudiologia Conselho Regional de Fonoaudiologia – 2ª Região (SP)

Medicina Veterinária Conselho Regional de Medicina Veterinária (SP)

Nutrição Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região

Odontologia Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

Psicologia Conselho Regional de Psicologia (SP)

Química Conselho Regional de Química

Serviço Social Conselho Regional de Serviço Social – 9ª Região

Terapia Ocupacional Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – 3ª Região

Zootecnia Conselho Regional de Medicina Veterinária (SP)