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Dr. Paulo Cesar Naoum “Em busca do impossível nos anos 80 ”, pág. 18

Dr. Yussif Ali Mere Jr“Uma política de Estado”, pág. 20

Dra. Heloisa da Rocha Picado Copesco“Dicas para evitar unhas fracas”, pág. 30

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento“Por que na área de saúde existem drogas lícitas e ilícitas?”, pág. 28

Luiz Fernando Barcelos“Seja um associado SBAC, pessoa jurídica”, pág. 10

Rodrigo Masini“Aproveitando o potencial da inteligência artifi-cial na saúde”, pág. 26

Dr. Irineu Grinberg“A utilização dos testes rápidos”, pág. 12

Ligia Maria Mussolino Camargo“O Dia em que Luzia Desapareceu”, pág. 33

Confira a opinião dos nossos colunistas

A opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores. Para o leitor, fica a liberdade de contatá-los diretamente através de seus próprios e-mails.

Alexandre Calegari“Aplicativos móveis para melhorar experiência do paciente e conectá-lo em tempo real com o laboratório”, pág. 34

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos "O segmento saúde cresce em meio a crise”, pág. 22

contribuiram para o aumento de casos.O câncer de mama ganhou vários aliados de

peso como a disseminação da informação e todo o arsenal de medicamentos e tratamentos, mas ainda o grande “herói” é o diagnóstico precoce, possível com a mamografia.

Realizar anualmente a mamografia a partir dos 40 anos garantiu a milhões de mulheres um seguimento menos traumático e com mais chances de cura total.

Mas para a mastologista do Hospital Moriah, Priscila Villela, é importante lembrar que bem antes dos 40, ao 20 e poucos anos, a mulher já precisa estar habituada às rotinas de saúde, conhecendo o seu corpo e fazendo o auto-exame, e pode-se sugerir o ultrassom de mamas, conhecendo os riscos genéticos de sua família e se atendo aos hábitos saudáveis.

Começou o Outubro Rosa e todos os olhares são para a incidência cada vez maior de casos.

Entretanto essa alta incidência é um

Editorial

Fazemos de nossas palavras a informação abaixo

ÍNDICE04Memória

SINDHOSP 80 anos

04Tecnologia RobóticaCirurgia de fígado

08InauguraçãoDB Molecular inaugura nova unidade em São Paulo

10BiomedicinaXVI Congresso Brasileiro de Biomedicina

29ProfissionalismoCral, mais de 40 anos de tradição

aumento de casos devido às várias mudanças ambientais e comportamentais das mulheres, ou estamos fazendo mais diagnósticos - e mais precoces, felizmente?

Ambas as respostas são corretas.

Outubro rosaPrevenção nunca é demais em

qualquer idade

Se por um lado todas as mulheres tiveram seus riscos aumentados, por menstruarem mais ao longo da vida e terem menos filhos, consequentemente amamentando menos, por outro lado, fatores ambientais como clima, alimentação, estresse e vida mais sedentária,

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Seguindo com as comemorações do seu 80º aniversá-rio, o SINDHOSP -Sindicato dos Hospitais, Clínicas e La-boratórios do Estado de São Paulo lançou recentemente

SINDHOSP 80 anos

o site Memória Saúde, um portal dedicado à história da saúde, que reúne acervos históricos e culturais de rele-vância para a categoria e a população em geral.

Representante de 48 mil serviços privados de saúde, o SINDHOSP é um dos sindicatos patronais mais impor-tantes do país e, por isso, entende a relevância de se man-ter viva e de conhecimento público a história da saúde de São Paulo. Resultado de um trabalho de pesquisa de seis meses, o site Memória Saúde torna-se ainda mais signifi-cativo neste momento, quando, no último dia 2, o Brasil perdeu o seu mais importante acervo histórico durante o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

Memória Saúde – www.memoriasaude.orgEmpresas e pessoas que tiverem interesse em contri-

buir com o projeto, podem entrar em contato pelo e-mail [email protected]

Memória sobre História da saúde

Os dois laureados são os Doutores James Patrick Alli-son (da Universidade do Texas, em Austin) e Tasuku Hon-jo (da Universidade de Kyoto), ambos imunologistas de-dicados à investigação do papel do sistema imunológico na proteção contra o desenvolvimento do câncer. Desco-briram que a modulação de algumas proteínas expressas por linfócitos e que inibem a função dessas células (PD-1 e CTLA-4) pode torná-las mais eficazes na eliminação de células neoplásicas. Para a Academia Sueca, “as descober-tas seminais dos dois vencedores representam um marco na luta contra o câncer”.“Terapias baseadas nas descober-tas deles provaram ser bastante eficazes na luta contra o

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Diretoria do SINDHOSP participa da Constituinte 1988

câncer”, afirma a Fundação Nobel. O tratamento é inovador porque é direcionado ao sis-

tema imune do paciente, ao invés de atuar diretamente no tumor, tendo sido demonstrado como especialmente eficaz contra o melanoma maligno (um dos tipos mais graves de câncer) e tumores malignos de pulmão e rins, além de linfomas, havendo possibilidades de que tenha ação em muitos outros tipos de câncer. Outro ponto im-portante de todas as formas de imunoterapia é que tem em geral menos efeitos colaterais do que as terapêuticas anti-neoplásicas tradicionais, representadas em especial pelas diferentes formas de quimioterapia.

Também conhecida como hepatectomia, a cirurgia de fígado consiste na remoção do fígado ou de parte dele. Tra-dicionalmente feita por via aberta através de uma incisão na parte superior do abdômen, trata-se de um procedi-mento complexo com recuperação demorada.

Como a cirurgia robótica é um procedimento pouco invasivo, ela permite que o paciente se recupere em um tempo menor do que na cirurgia por vias tradicionais

Também conhecida como hepatectomia, a cirurgia de fí-gado consiste na remoção do fígado ou de parte dele. Tradi-cionalmente feita por via aberta através de uma incisão na parte superior do abdômen, trata- se de um procedimento complexo com recuperação demorada. Mas a tecnologia ro-bótica vem beneficiando pacientes que precisam desse tipo de intervenção cirúrgica. Como aconteceu recentemente no Hospital São Lucas Copacabana que realizou, pela primeira vez dentro do programa hepático do hospital, uma hepa-tectomia utilizando a plataforma robótica, o que ajudou na recuperação do paciente e diminuiu o tempo de internação.

Liderada pelo dr. Eduardo Fernandes, especialista em cirurgias hepáticas do Hospital São Lucas Copacabana, a equipe do hospital atuou em conjunto com o dr. Fabrizio di Benedetto, professor de cirurgia da Universidade de Mode-na e Reggio Emilia, na Itália, e considerado uma das referen-ciais mundiais em cirurgia do fígado por tecnologia robóti-ca. O procedimento demorou 11 horas e fez a extração de um tumor complexo e potencialmente letal no paciente, que foi liberado da internação apenas três dias após a cirurgia.

“Como a cirurgia robótica é um procedimento minima-mente invasivo, ela permite que o paciente se recupere em um tempo muito menor do que faria caso a hepatectomia fosse realizada de maneira tradicional. Esse é um benefí-cio principalmente para os pacientes jovens, que querem se recuperar de forma rápida para voltar ao trabalho ou às suas atividades”, explica o médico.

Cirurgia de fígado

Tecnologia robótica agiliza a recuperação do paciente

O procedimento funciona da seguinte forma: uma vez localizado o tumor ou nódulo a ser retirado, o especialista isola os vasos sanguíneos da área para que não haja hemor-ragia durante o procedimento. Após esse controle, a parte do fígado comprometido pelo câncer ou pela doença hepáti-ca é retirada, preservando ao máximo as áreas ao redor.

“A hepatectomia é uma cirurgia amplamente usada para transplantes hepáticos e tratamento de tumores pri-mários e metástases no órgão. Há ainda as hepatectomias parciais, quando apenas um segmento (segmentectomia) ou um lóbulo (lobectomia hepática) do fígado são retira-dos”, afirma o dr. Eduardo.

Aliada à tecnologia robótica, essa cirurgia é ainda é o tratamento mais indicado para pacientes com câncer de pâncreas e fígado que podem voltar para a quimioterapia em pouco tempo e apresentam menos complicações as-sociadas à doença. Outros benefícios da cirurgia robótica são a redução de trauma na área operada e da necessida-de de transfusão de sangue, além de menor incidência de dor no pós-operatório.

O Hospital São Lucas Copacabana promoverá o treina-mento e intercâmbio de seus especialistas com a equipe do dr. Benedetto com o objetivo de trocar experiências e se especializar em hepatectomia com tecnologia robótica, ainda considerada uma técnica recente no Brasil.

Câncer

Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina 2018 contempla a Imunoterapia contra o Câncer

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Desde sua fundação, em novembro de 1967, o foco fundamental e plenamente realizado pela So-ciedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC, tem sido a produção de itens que possam auxiliar no crescimento e aprimoramento técnico científico de todo o profissional legalmente habilitado ao exercí-cio da área – sendo o local de trabalho ,da maioria desses profissionais , os Laboratórios de Análises Clínicas, instituições privadas distribuídas, aos mi-lhares, por todo o território nacional.

No decorrer dos últimos anos, a importância dos serviços laboratoriais cresceu vertiginosamen-te. Nada se conclui, em relação a diagnóstico clí-nico, sem o auxílio prestimoso e indispensável das instituições laboratoriais. Entretanto, há que se cui-dar e proteger, de todas as formas possíveis, os pe-quenos e médios Laboratórios do país que, quando somados, constituem o principal ponto de entrada dos pacientes, precisando assim de constante atua-lização em novos sistemas técnicos e de gestão.

Certamente, o mais difícil e complicado é con-seguir levar a tempo os processos que possam garantir ao Laboratório a eficiência na gestão dos estabelecimentos. É extremamente difícil para pro-fissionais de bancada, na maioria das vezes proprie-tários do estabelecimento, ter conhecimento para estar à testa da gestão do Laboratório. Não ocorreu o necessário preparo para essas tarefas extensas, algumas vezes complicadas. Muitas vezes, o caixa não permite a contratação de um gestor competen-te, e acaba restando a dependência em escritórios de contabilidade – muitas vezes despreparados e desconectados dos setores de prestação de servi-ços, a área da saúde entre eles.

A SBAC, consciente dessas fragilidades que afli-gem a boa parte dos pequenos e médios Labora-tórios, tem se preocupado com tal realidade. Por isso, desde o 40º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, realizado em 2013 no Costão do Santinho, em Florianópolis/SC, instituiu um evento paralelo denominado Núcleo de Qualidade e Gestão Labo-

[email protected]

Opinião

Seja um associado SBAC, pessoa jurídica

Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, biênio 2017 / 2018.Portador do TEAC nº 0558

ratorial, inovação que tem auxiliado de forma sig-nificativa os colegas que efetuam a gestão de seus Laboratórios. No entanto, com o passar do tempo e o aumento da complexidade desses processos, aconteceram várias mudanças nas legislações tri-butárias, trabalhistas e contábeis, tornando neces-sária e urgente uma abertura de luzes para melhor enxergar essas complexidades.

Isto levou a SBAC a criar um sistema de associa-tivismo, o Sócio SBAC pessoa jurídica, no qual, por uma mensalidade de baixo valor, as empresas do setor laboratorial poderão se associar. A finalidade é fornecer, a todo o momento, mediante consulta ou publicações atualizadas e permanentes, infor-mações sobre assuntos contábeis fornecidos por Escritório de Contabilidade idôneo e com alta es-pecialização, contratado com a missão de orientar os novos associados em assuntos contábeis, tribu-tários e de trabalho.

Os laboratórios clínicos são alternativas de in-vestimento e, como tal, devem ser rentáveis. Pen-sando nisso, a SBAC disponibiliza uma Consultoria em gestão, que busca proporcionar a seus associa-dos soluções com uma ampla gama de serviços e produtos que visam a ajudar os gestores labora-toriais a tomarem decisões baseadas em dados e fatos. Também estará disponível a Consultoria Jurí-dica da SBAC para orientação em processos traba-lhistas e de dano moral. Este setor possui experiên-cia de muitos anos nesses tipos de processos, com imensa casuística, e poderá atuar à distância orien-tando os Advogados dos Laboratórios, em suas lo-calidades, nas linhas de conduta e argumentações para a preparo da defesa. Disponibilizará também informes permanentes a todo o momento em que surgir alguma decisão em processos que possam determinar jurisprudência, súmula vinculante ou algo similar.

Através de um braço do Programa Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ, a SBAC oferece as-sistência técnica e científica aos laboratórios, minis-

trando cursos no País e auxiliando na conquista da Acreditação junto ao Sistema Nacional de Acredita-ção. Desta forma, a entidade certifica transparên-cia e qualidade aos laboratórios participantes de seu programa. Ainda com o intuito de fomentar a atualização profissional constante, o associado pos-sui acesso às videoaulas disponíveis na página do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas – CEPAC.

Uma consultoria em marketing, já contratada, estará disponível para a orientação dos laboratórios sobre a melhor e mais eficiente forma de efetivar as ações de divulgação da marca. Todo o associa-do pessoa jurídica, terá também, a exposição da sua marca em página exclusiva no portal da SBAC. Além disso, acesso exclusivo ao sistema VEUS com-pras compartilhadas, espaço exclusivo ao associado empresarial. Ferramenta para o pequeno e médio laboratório com a finalidade de criar um diferencial competitivo, com apreciável redução de custos na compra dos insumos básicos, reagentes e equipa-mentos. E com isto, trabalhar a preços inferiores aos de mercado.

Essa parceria deve se estender a outras ações onde serão procuradas todas as formas de pro-piciar ações conjuntas dos laboratórios, notada-mente àqueles que se situam numa mesma re-gião, oferecendo condições para que concorrên-cias, muitas vezes predatórias, transformem-se em parcerias.

Por fim, é importante acrescentar que o paga-mento pontual da mensalidade, durante 12 meses, acarretará ao associado desta modalidade o direito a uma inscrição no Congresso Brasileiro de Análises Clínicas, sem custos, válida para qualquer membro da equipe do Laboratório.

Essas são as intenções e ações da SBAC para au-xiliar de modo efetivo a conduta dos Laboratórios de Análises Clínicas em seus sistemas de gestão.

Para outras informações, inscrições e adesões acessem o site da SBAC: www.sbac.org.br

Em nome da Associação Brasileira de Biomedi-cina – ABBM, do Conselho Federal de Biomedicina – CFBM e dos seis conselhos regionais e, em es-pecial, ao CRBM1, agradeço a todos que traba-lharam e participaram do nosso XVI Congresso Brasileiro de Biomedicina e IV Congresso Inter-nacional de Biomedicina. Aconteceram mais de 100 palestras e 50 mesas de debate que apre-sentaram temas relacionados a educação, for-mação profissional, mercado de trabalho, ino-vação e tecnologias.

Agradeço, também, o reconhecimento de muitos que elogiaram a qualidade e a efetivação dos eventos.

Agradecimento

Grato ficamos pela parceria da Universida-de Nove de Julho – UNINOVE, através da Vossa Magnificência Reitor Eduardo Storópoli e do seu Diretor de Saúde Dr. Michel Sant´Anna de Pinho que cederam o espaço para o evento dis-ponibilizando toda a estrutura das instalações para servir ao nosso Congresso.

Nosso reconhecimento aos diretores do Ministério da Educação e Cultura – MEC, pelo

patrocínio e pelas apresentações durante a jornada e aos representantes de entidades in-ternacionais presentes no evento.

Por fim, grande abraço aos parceiros da ABBM e do CRBM 1ª Região pelo desempe-nho e dedicação em prol dos acadêmicos e profissionais de Biomedicina.

Saudações Biomédicas, Dr. Dácio Campos

XVI Congresso Brasileiro de Biomedicina eIV Congresso Internacional de Biomedicina

Dácio Campos, Presidente do XVI CBBM e do CRBM1

Estande Central dos Conselhos Regionais e ABBM Dácio Campos e Michel Sant’Anna de Pinho (UNINOVE)

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Irineu GrinbergEx-Presidente da SbacDiretor da Lab Farm [email protected]

A utilização dos testes rápidos

Opinião

O ambiente laboratorial, quase sempre caracteri-zado pelo silêncio, onde apenas o ruído das centrífu-gas e dos equipamentos de automação emitem vozes permanentes, tem sido assolado por uma profusão de novos procedimentos que utilizam, para a sua lei-tura final, apenas a visualização de traços produzidos através de reações químicas ou imunoenzimáticas.

Esse movimento, que existe há pelo menos vinte anos, nos últimos cinco ganhou formas invasivas, com o surgimento de dezenas de novas marcas e que, se-guramente, alcançaram um número muito superior a uma centena de procedimentos.

É evidente que uma revolução dessa natureza vai propiciar, de modo permanente, discussões intermi-náveis vinculadas à execução dos testes, eficiência, exatidão, precisão, significado diagnóstico e, de forma mais acentuada, legislação pertinente.

Por início, deve ser definida a conceituação dos procedimentos:

- testes rápidos, testes laboratoriais remotos TLR – POCT ou point of care ou simplesmente testes cro-matográficos, são aqueles de fácil execução, cuja leitu-ra e interpretação não devem exceder a trinta minu-tos e não necessitam de equipamentos laboratoriais para a sua utilização.

Os TLR são regulados pela RDC 302/2005 da ANVISA que, em seu item 6.2.3 cita que a execução desses exames deve estar vinculada a um Laboratório Clínico, posto de coleta ou serviço de saúde ambulato-rial ou hospitalar. Refere também que o Responsável Técnico pelo Laboratório será também o Responsável por todos os TLR, na instituição ou em qualquer lo-cal, incluindo entre outros, atendimento hospitalar,

hospital dia, domícilio ou coleta laboratorial em uni-dade móvel. Outros sub itens da RDC 302/2005 tam-bém citam questões importantes, tais como: limites diagnósticos, registros, controle de qualidade, e con-teúdo dos laudos, onde quase nada muda em relação aos exames laboratoriais convencionais.

Portanto, apenas por essas citações na RDC 302, é possível verificar que os TLR existem há muito tempo, tanto que essa RDC, divulgada em 2005 já previa um regramento para as suas utilizações.

Os dados acima citados permanecem inalterados e, até a presente data, constituem a legislação que re-gula a utilização dos TLR. Portanto, tudo o que atu-almente se pratica em relação aos TLR e que não se encaixe nessas determinações estão fora das confor-midades legais, ou obtidas por alguma decisão judi-cial ao nível de liminar.

Os primeiros testes rápidos lançados para o mer-cado laboratorial remontam a 1976, quando a Em-presa Behring lançou a tira de urina Combur 7, mais tarde adquirida pela Roche. Atualmente é utilizada em todos os Laboratórios do planeta, sob dezenas de marcas. Com a tecnologia Combur foram criadas a glicofita e os primeiros testes domésticos para a me-dição da glicemia.

A utilidade dos TLR é incontestável. Estão no mer-cado para nunca mais sair, entretanto há de se obser-var as melhores oportunidades e situações para a sua utilização, considerando sempre o sentido de que são de especial validade para urgências e emergên-cias, em UTIs, UPAs e Unidades de Saúde. Também onde existem distâncias apreciáveis do laboratório mais próximo. Notadamente nos momentos críticos

Sífilis e Hepatites Virais do Ministério da Saúde com o Laboratório de Biologia Molecular, Sorologia e Microbiologia da Universidade Federal de Santa Ca-tarina. É o programa AEQ – TESTES RÁPIDOS

Das más práticas laboratoriais apontadas como causas de erros na execução, o AEQ-TR cita entre as mais importantes:

- colocar quantidade de amostra inferior ao deter-minado pelo fabricante do kit

- não adicionar o número de gotas do tampão, de acordo com as recomendações do fabricante do kit

- não adicionar tampão no dispositivo do teste imediatamente após ter colocado a amostra

- realizar a leitura do teste em tempo inferior ou superior ao preconizado pelo fabricante do kit

- não considerar reagente as amostras com linha muito fraca na área de leitura do teste

- validar testes nos quais a linha da área de con-trole não apareceu

- troca de amostras- inserção errada do resultado obtido- kit com validade vencidaExistem também, disponíveis no mercado, equi-

pamentos espectrofotométricos para realizar a lei-tura da intensidade de coloração das tiras reagen-tes. São fabricados por empresas conceituadas, com liderança incontestável no mercado, entretanto, não se encaixam nos conceitos e definições dos TLR, que recomendam leitura visual no tempo mínimo possí-vel. Servem perfeitamente esses equipamentos para utilização em Laboratórios de Análises Clínicas con-vencionais, os que possuem equipamentos para me-dição de quantidades exatas, sangue total ou soro e substância tampão e um rígido programa de controle de qualidade externa e interna. Ao executar-se o tra-balho utilizando apenas gotas como unidade de me-dida do material biológico, quase sempre colhido por punção digital ficará inviável pensar num resultado quantitativo. Serão obtidos apenas resultados semi quantitativos ou reagentes/não reagentes.

Portanto quando não existir o controle sobre todo o sistema, desde a coleta do material, até a leitura fi-nal por equipamentos de qualidade, torna-se inviável pensar em resultados expressos em números. Apenas em noções de quantidade.

Desta forma, materiais colhidos à distância, em que a fita onde acontece a reação é enviada por foto ou similar, via internet, jamais fornecerão resultados quantitativos confiáveis, pois a equipe de profissio-nais de plantão que analisa as reações e libera os lau-dos não tem nenhum controle em relação à qualidade da coleta.

Num recente lançamento para vitamina D, a leitu-ra da tira do teste é enviada para uma central técnica, via aplicativo e o resultado obtido é informado após, pelo mesmo aplicativo. A publicidade da empresa que produz ou vende o kit sugere ser exame laboratorial para consultórios médicos.

Esses procedimentos têm sido caracterizados por seus criadores, produtores e vendedores como tele medicina avançada.

Recentemente a legislação sanitária liberou a utilização de testes rápidos para uso doméstico. Os auto testes. Aqueles que são vendidos em Farmácias para serem realizados em domicílio. Além dos auto testes para glicemia e gestação, existe para a venda o kit para pesquisa de anti HIV. Nos Estados Unidos existem um número ilimitado de testes domiciliares à venda, desde glicemia até paternidade. Existem redes de estabelecimentos farmacêuticos especializados na venda desses produtos, com profissionais treina-dos para auxiliar na escolha, venda e orientação aos clientes.

Nada invalida os TLR. Há apenas que considerar as limitações. Quando usados de forma adequada, terão sempre apreciáveis aplicabilidades. Vieram para ficar.

de dor toráxica, onde o uso de mar-cadores cardíacos na forma de TLR são imprescindíveis.

São também de grande validade para campanhas e pesquisas de campo e orientações a algu-mas enfermidades, tais como diabetes, anemia falciforme, hepatites, doenças renais, dislipemias e tantas outras.

Importante re-ferir também que os provedores de Con-trole de Qualidade no País dispõem de amostras contro-les para qualidade interna e externa, fundamentais e in-dispensáveis para um perfeito acom-panhamento do tra-balho.

Voltado para monitorar a quali-dade dos TLR nas Unidades Públicas de Saúde que, como se sabe, executam a testagem de HIV, Sífilis e marcadores de Hepatite C e D existe um meritório trabalho, de parce-ria entre o Departa-mento de Vigilância, Prevenção e Contro-le das IST HIV/AIDS

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www.gbo.com

As agulhas da Greiner Bio-One apresentam a menor força de penetração durante a punção

Americana, setembro de 2018 – A picada da agulha para encontrar o acesso venoso adequado é o momento de maior tensão para os pacientes que precisam fazer exame de sangue. Há uma ex-pectativa em relação à sensação de dor e, quando o procedimento é realizado com o menor descon-forto possível, esse cuidado é percebido e deter-minante para conquistar a satisfação do paciente.

Além da habilidade do flebotomista, o fator que pode agravar ou minimizar a dor é o dispo-sitivo utilizado, mais especificamente a agulha, que pode ter diferentes tamanhos, formatos, es-pessuras de parede e bisel. A Greiner Bio-One, como referência na área pré-analítica, busca aprimorar constantemente as agulhas com ob-jetivo de proporcionar uma coleta mais eficiente e com o mínimo de dor possível para o paciente.

Menor força de penetração – Mais con-

forto para o paciente Foi realizado um estudo1 em parceria com

um laboratório alemão2, devidamente certificado e reconhecido, no qual a agulha do Escalpe com Trava de Segurança VACUETTE® foi comparado com seus principais concorrentes. Os aspectos avaliados foram: penetração, força de atrito, tes-tes de medição e inspeções ópticas - fatores que influenciam na sensação de dor causada ao pa-ciente durante o procedimento de coleta.

Os resultados demonstraram que a força de penetração foi baixa entre todas as marcas ava-liadas, o que confirma que foram comparados so-mente as melhores do mercado. Entre as opções, comprovou-se que o dispositivo que se destaca por necessitar de menor força para que a ponta da agulha penetre na pele durante a punção é o Escalpe com Trava de Segurança VACUETTE®

da Greiner Bio-One – com uma diferença que re-presenta até 33% menos força durante a punção!

O alto padrão de qualidade dos Escalpes com Trava de Segurança VACUETTE® proporciona segurança ao profissional da saúde e bem-estar ao paciente, a combinação ideal para os labora-tórios de sucesso. Desta forma, a Greiner Bio-O-ne se reafirma com uma provedora de soluções de referência no segmento pré-analítico.

Referências1 Comparison Testing of Needles and Packaging of va-

rious Blood Collection Sets (2016)2 MELAB Medizintechnik und Labor Para ter acesso ao estudo completo, solicite-o por

e-mail: [email protected]

A Linha Safety VACUETTE® destaca-se no mercado por proporcionar a menor sensaçãode dor e desconforto ao paciente durante o procedimento de coleta!

A Nova Biomedical Brasil participou do 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica, um dos eventos de maior importância na área de saúde do Brasil e o maior no segmento de me-dicina laboratorial.

Reafirmando o compromisso com o mercado brasileiro em apoiar e participar do crescimento do segmento de diagnóstico in vitro no Brasil, a Nova Biomedical Brasil ofereceu aos con-gressistas e visitantes a Palestra “POR QUE DEVEMOS INCLUIR O MAGNÉSIO IONIZA-DO (MG2+) NO MENU DE TESTES LABORA-TORIAIS?”, ministrada pelo Diretor Médico e de Assuntos Científicos, Dr. Federico Monte-alegre, Ph.D em Imunoquímica pela Univer-sidade de Illinois USA. Na palestra pôde-se discutir as mais recentes evidências sobre os aspectos clínicos e analíticos mais importantes que justificam a inclusão do Mg2+ no menu de testes laboratoriais.

A Nova Biomedical também apresentou em seu estande seu novo analisador de gases san-guíneos e exames de cuidados críticos, o Stat Profile Prime Plus, recém lançado pela Nova Biomedical USA, o Prime Plus incorpora a inovadora tecnologia de sensores sem manutenção da Nova Biomedical, com car-tões MicroSensor, cartucho de calibração e cartucho de contro-le de qualidade individuais. Este design elimina a manutenção de sensores e do co-oxímetro, me-lhora o tempo de operação e reduz os custos dos testes do compacto e fácil de usar analisa-dor Prime Plus.

O MicroSensor Card ™ oferece 22 ensaios em sangue total, incluindo co-oximetria e no-

Nova Biomedical no 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínicae Medicina Laboratorial

um abrangente painel de cuidados críticos em aproximadamente um minuto usando apenas 135 microlitros de sangue total. Os testes incluem pH, PCO2, PO2, SO2%, Na, K, Cl, iCa, iMg, TCO2, glicose, lactato, uréia, creatinina, Hct, Hb, O2Hb, COHb, MetHb, HHb, HbF e tBil. Um amostrador único e seguro permite fácil aspiração da amostra e o sistema Clot Block ™, situado no caminho de fluxo de amostra, protege os sensores de entupimentos por coágulos sanguíneos e diminui o tempo de inatividade relacionado.

O Prime Plus representa o mais recente em tecnologia de testes de cuidados críticos e de-monstra a história de liderança e inovação da Nova Biomedical.

vos ensaios de cuidados críticos como uréia, crea-tinina e magnésio ioniza-do. O Prime Plus oferece um painel de co-oximetria completo sem lise química ou mecânica do sangue, o que elimina os reagentes corrosivos da lise e a com-plexidade mecânica.

O Prime Plus oferece

Para incentivar a indústria de equipa-mentos médicos e hospitalares a inves-tir em Inovação, a EMBRAPII e a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odon-tológicos) firmam parceria durante o 7º Cimes (Congresso de Inovação em Mate-

EMBRAPII e ABIMO

Incentivo à inovação na área da saúderiais e Equipamentos para Saúde).

O acordo pretende estimular projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inova-ção) entre empresas e Unidades EMBRAPII, tornando a rede de Unidades EMBRAPII re-ferência para atividades de pesquisa e ino-vação do setor.

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PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM

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É muito comum ouvir ser impossível quando se busca resoluções para situações difíceis. Du-rante minha vida profissional tenho constatado muitas resoluções de casos tidos como impossí-veis. Portanto, para aqueles que se interessaram pelo assunto do título, vou relatar um desses ca-sos. Muitas pessoas consideram que, para o Bra-sil, a década de 80 foi perdida, notadamente na política e economia. Um dia, já nos últimos me-ses de 1988, recebi em meu laboratório um casal muito jovem com a pequena filhinha de 5 meses de idade. A mãe, 17 anos, o pai, 18 anos.

Para meu espanto, a mãe disse suspeitar que sua menininha tinha talassemia maior. Relatou que a criança desde que completou três meses de vida passou a ficar pálida e chorava intensamente. O pediatra constatou que ela estava com anemia e passou a medicá-la com ferroterapia. Entretanto, dois meses depois, a pequena continuava mais pá-lida e com choro fraco. A mãe, quando ia à clínica do pediatra, observava que outras crianças com o mesmo tempo de vida de sua filha estavam cres-cendo, enquanto que sua neném não crescia, mas mostrava um grande aumento no volume do abdô-men. O último exame laboratorial mostrava que a hemoglobina da menininha era de apenas 6,0 gra-mas/dL. O pior de tudo é que o pediatra negligen-ciava as observações da jovem mãe. Uma semana antes deste encontro comigo, a mãe leu num jor-

nal de grande circulação nacional uma entrevista que concedi a respeito da talassemia maior. Na pu-blicação havia uma tabelinha resumindo os sinais e sintomas da doença, por exemplo: anemia, maior volume abdominal por causa do aumento de ta-manho do fígado e baço, alterações ósseas percep-tíveis especialmente no crânio etc... E a mãe, com apenas 17 anos, fez o diagnóstico: minha filha tem talassemia maior! Naquela época não existia inter-net e nem Google.

Portanto, credita-se à capacidade intelectu-al e resoluta da mãe em acreditar que sua filha pudesse ter a doença. Ao dizer isto para o pedia-tra, este com desdém disse: - Nada disso, é o seu leite que é fraco! Esta frase, decididamente fez a mãe procurar o pesquisador daquela entrevista no jornal de grande circulação. Observei, naque-le encontro, que pai e mãe, tinham sobrenomes italianos e eram primos em primeiro grau. Sem pestanejar, coletei sangue dos dois jovens e pun-cionei o pezinho da neném, retirando dela duas gotinhas de sangue. Pedi que aguardassem 30 minutos e fui ao laboratório para fazer a eletrofo-rese de hemoglobinas dos pais. Com as duas go-tinhas de sangue do bebê foi possível examinar as suas hemácias e estas estavam tão alteradas quanto àquelas que se selecionam para atlas de citologia que exemplificam casos de talassemia beta maior. A eletroforese, ao final, mostrou que

Em busca do impossível nos anos 80

Opinião

pai e mãe eram portadores da talassemia beta menor, ou seja, cada um deles tinha um gene da talassemia beta, e assim, por serem heterozigo-tos, não eram doentes. A bebê, por sua vez, her-dou dois genes da talassemia, um do pai e outro da mãe, tornando-se homozigota para a doença.

Ao dar o resultado para o casal, o pai desa-bou num choro convulsivo e a mãe com uma segurança inacreditável perguntou para mim: E agora, professor, o que eu preciso fazer! Ha-via naquelas poucas palavras o desejo de salvar a sua filha, pois nos anos 80 a talassemia beta maior era uma doença mortal na primeira in-fância, e quem passasse desta fase se tornava marcada pelos sinais da doença. Indiquei que procurassem a Dra. Silvia Brandalise do Insti-tuto Boldrini, em Campinas. Este instituto esta-va anos-luz à frente de outros centros no Bra-sil para tratamento de doenças hematológicas graves. Quinze anos depois recebi um convite de aniversário. Ao abri-lo havia a foto de uma menina no esplendor de sua adolescência. Era daquele bebezinho, que graças ao tratamento adequado e a dedicação dos pais, cresceu sem as marcas da doença. Fiquei feliz. Vinte anos de-pois, soube que entrara numa faculdade e cur-sava Biologia. Decididamente os anos 80 foram, para muitas pessoas, uma década de avanços, principalmente para quem buscava vitórias.

Professor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciência e Tecnologia,Acadêmico da ARLC

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No mês em que se comemora o Dia do Médico, 18 de outubro, gostaria de falar sobre os avanços da saúde e do cenário positivo em que poderíamos estar. As notícias, no entanto, não são animadoras: uma pes-quisa divulgada em setembro último, realizada pelos conselhos de medicina, farmácia e enfermagem do Estado de São Paulo, com 6.832 profissionais, revelou que 71,6% deles já sofreram agressão física ou verbal no trabalho. A falta de estrutura, as filas e a demora no atendimento são apontadas como as principais causas. O cenário é agravado na saúde pública, mas se repete no setor privado. Os dados, alarmantes, culmi-naram em uma campanha, também conjunta, chama-da “Quem cuida merece respeito”.

A ação de conscientização é válida e necessária, e as agressões são inadmissíveis. Mas um olhar mais cuidadoso sobre este panorama desnuda uma verdade

irrefutável: o atendimento à saúde não tem consegui-do atender aos anseios da população. E as pessoas que estão nas filas – doentes, vulneráveis, fragilizadas – vol-tam-se contra quem está diante delas, num momento de descontentamento que cresce até explodir em fúria.

Outro dado comprova a insatisfação: os mais jo-vens, com idade até 40 anos, são as principais vítimas de agressão, por estarem, em geral, na linha de frente do atendimento. Em enfermagem, eles respondem por 76% dos casos; em medicina representam 63% das situações; e, em farmácia, 84%.

Ao optar por uma carreira na área da saúde, seja ela qual for, em geral, os jovens precisam ser tocados por estímulos como vocação, dedicação e devoção. Os desafios são inúmeros durante a formação, por-que contam com a necessidade de se aliar os estudos com a prática clínica. Depois, a própria atuação pro-

Opinião

DR. YUSSIF ALI MERE JRPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo(FEHOESP e SINDHOSP) e do SindRibeirão

Uma política de Estadofissional exige mais empenho, já que é complexa e re-quer não apenas habilidades técnicas, mas também enorme preparo emocional. Em nossa reportagem de capa, levantamos ainda elementos contemporâ-neos que nos atingem em cheio, como um mercado dinâmico e tecnológico que solicita atualização cons-tante e reinvenção na carreira.

Infelizmente, enquanto a saúde não for tratada como política de Estado, faltarão recursos e gestão. Enquanto as emergências dos hospitais continuarem a funcionar como porta de entrada dos pacientes no sistema, conviveremos com as filas e a espera. En-quanto não houver transparência, permaneceremos com o desperdício. Enquanto as soluções mágicas e imediatistas vencerem o planejamento e o esforço conjunto, perderemos esta batalha – e o cenário de violência e revolta vencerá.

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Evento comemora 70 anos da Sociedade Brasilei-ra de Hansenologia e é o maior do país dedicado ao tema - Brasil é o 2° país com mais casos de hanseníase.

O 15° Congresso Brasileiro de Hansenologia, que acontece de 13 a 17/11 em Palmas (TO) come-mora os 70 anos da Sociedade Brasileira de Han-senologia e, por isso, será uma edição especial que reunirá os maiores especialistas no tema, dentre brasileiros e estrangeiros. O Brasil ocupa o 2° lu-gar no ranking mundial da doença em número de

Palmas/TO

Congresso reunirá os maiores especialistas do mundo para debater hanseníasecasos, ficando atrás da Índia. Porém é, atualmente, o país que mais diagnostica novos casos de hansenía-se. A capital tocantinense foi escolhida para sediar o congresso por ser a região com maior índice de pre-valência da doença no Brasil.

O congresso da SBH vai debater temas liga-dos a pesquisa, políticas de saúde, tratamentos, drogas, direitos humanos, história etc. Vários pa-lestrantes internacionais já estão confirmados. Junto com os pesquisadores brasileiros, figuram

entre os maiores especialistas mundiais no as-sunto. A organização do congresso informa que trará outros pesquisadores renomados que es-tão confirmando presença.

15° Congresso Brasileiro de HansenologiaLocal: Centro de Convenções Arnaud RodriguesEndereço: Plano Diretor Sul, Palmas (TO)Data: 13 a 17 de novembro de 2018Informações: www.sbhansenologia.org.br/

congresso2018

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Opinião

DR. DÁCIO EDUARDO LEANDRO CAMPOSPresidente do CRBM – 1ª RegiãoDiretor da FAAP – Ribeirão Preto - SP

Mesmo com o momento econômico que vive-mos no Brasil, o mercado de produtos e serviços de saúde e bem-estar está cada vez mais promis-sor. Esse segmento cresceu 17% em 2017 em re-lação ao ano de 2016 e no primeiro semestre de 2018 cresceu 2,3% em relação a dezembro de 2017 gerando mais de 50.000 novos empregos, mostrando que o setor é relevante para a eco-nomia pois movimenta 10% do produto interno bruto nacional. Só a área de atendimento hospi-talar, no primeiro semestre, gerou mais de 17.000 empregos. Vários são os motivos para este cresci-mento, a busca por qualidade de vida constitui o principal motivo, outra situação que impacta este crescimento é o envelhecimento da população.

O crescimento dos postos de trabalho reflete o aquecimento do setor e a previsão inicial para

O segmento saúde cresce em meio a crise2018 de forte investimento nacional e estran-geiros. Estima-se que o governo invista cerca de R$80 bilhões em saúde pública por ano no Bra-sil. Enquanto isso, outros R$ 90 bilhões são mo-vimentados pelo sistema privado de saúde como hospitais, clínicas e laboratórios. O Estado de São Paulo concentra 33% do contingente de emprega-dos da área da saúde no País, o que faz com que o estado fique competitivo em demasia, mudando o foco dos investimentos para cidades menores com potencial de crescimento. A mudança na legisla-ção no ano de 2015, quando fora promulgada a Lei 13.097/2015, que permite a participação direta ou indireta, inclusive o controle, de empresas ou de capital estrangeiro na área de saúde, impulsio-nou a busca por ativos no seguimento saúde. A si-tuação só não é mais favorável pela alta tributação

que o setor saúde tem, tributação esta, maior até que o sistema financeiro, segundo o presidente da federação dos hospitais do Estado de São Paulo.

Os segmentos que crescem a cada ano são os “startups” e as franquias no setor saúde e bem estar. O modelo de franquia a preços acessíveis à população, que não possui assistência médica privada, parece estar se consolidando.

Muitas são as maneiras e soluções que o mer-cado e os investidores estão aplicando, e o produ-to final é o crescimento do setor. Vamos esperar que após o processo eleitoral e a partir de janeiro do próximo ano possamos manter este panora-ma crescente, que beneficia a todos que precisam de atendimento em saúde com qualidade e novos postos de trabalho.

Saudações biomédicas.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, vitimando, de acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS) cer-ca de 17,7 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse total, estima-se que 7,4 milhões ocorrem devido às doenças cardiovasculares e 6,3 mi-lhões devido a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

O Dr. Alfredo A. Eyer Rodrigues, cardiologista

Alerta Doenças do coraçãodo Hospital Sepaco, ressalta que o grande desafio é conscientizar a população que a prevenção é a maior chave para mudarmos esse panorama. “Quase metade das pessoas que morrem devido à doenças cardiovasculares estão no período mais produtivo da vida – entre 15 e 69 anos de idade”.

Quando o assunto é a prevenção das doenças cardiovasculares, é necessário sabermos que a mudança de hábitos simples no cotidiano pode

colaborar e muito para cuidar melhor do cora-ção. Algumas dicas saudáveis são: abandonar o cigarro e não exagerar no consumo de álco-ol, ter uma alimentação balanceada, fazer uma atividade física, manter um peso saudável, co-nhecer seus números (pressão, colesterol, gli-cose) e conversar com seu médico para estar cada dia melhor!

Acesse: www.sepaco.org.br

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Imuno-Rápido Sangue Oculto UltraO câncer colorretal compreende a presença

de tumor, geralmente iniciado a partir de pólipos localizados em um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.

Embora não seja popularmente conhecido, o câncer colorretal ocupa este ano o segundo e ter-ceiro lugar de tipos de câncer mais incidentes em mulheres e homens, respectivamente. Estima-se mais de 35 mil novos casos em 2018, sendo as regiões Sul e Sudeste as de maior incidência.

Na maioria dos casos, o câncer colorretal é curável. Contudo, as chances de cura estão in-timamente ligadas à precocidade do diagnóstico para remoção dos pólipos e início do tratamen-to. Quando isso acontece, se tratado adequada-mente, as chances de cura ultrapassam 90%.

Geralmente, as neoplasias gastrintestinais são assintomáticas nas fases iniciais, o que torna muito importante o uso de métodos para diagnóstico precoce.

Segundo o INCA, recomenda-se que a par-tir dos 50 anos sejam realizados anualmente os exames de rastreamento. Usualmente, a pes-quisa de sangue oculto nas fezes e o exame de colonoscopia são adotados.

A colonoscopia é um método eficiente na detec-ção por imagem de pólipos e lesões neoplásicas. Contudo, devido à necessidade de sedação, o des-conforto do preparo intestinal e por ser um procedi-mento invasivo, o método possui baixa adesão.

Em contrapartida, por ser não invasivo, barato, de fácil execução e não ter necessidade de preparo prévio, o teste de sangue oculto nas fezes anual tem sido adotado como primeira opção como screening.

Inicialmente, a pesquisa de sangue oculto nas fezes era realizada através do método de Guaia-co, no qual se utiliza da atividade pseudo-pero-xidase da hemoglobina para a oxidação de um composto fenólico, produzindo um produto co-lorido. Entretanto, essa técnica demonstrava-se

pouco específica, sendo necessária dieta rigoro-sa antes do exame para evitar reações falso posi-tivas com hemoglobina animal e outros alimentos como o rabanete, o tomate e a beterraba.

Diante destas dificuldades, foram desenvolvi-dos testes imunológicos para detecção do san-gue oculto fecal. Estes testes utilizam anticorpos que detectam especificamente a hemoglobina humana, sendo assim totalmente extinta a neces-sidade de dieta para a realização deste exame. Os testes imunológicos podem utilizar a plata-forma de teste rápidos (imunocromatográficos), ganhando assim os benefícios da rapidez, baixo custo, portabilidade e facilidade de execução.

A Wama Diagnóstica, empresa brasileira altamente especializada no desenvolvimento de testes imunocromatográficos, revoluciona mais uma vez o mercado diagnóstico oferecendo aos laboratórios um teste para a pesquisa de sangue oculto fecal 60% mais sensível que os kits imuno-cromatográficos tradicionais e com a facilidade da leitura visual. O Imuno-Rápido Sangue Oculto Ultra, novo teste da Wama Diagnóstica, utiliza uma combinação perfeita dos anticorpos mono-clonais que garantem uma ultrassensibilidade ao teste, permitindo assim a detecção do sangra-mento colorretal em quantidades baixíssimas.

Imuno-Rápido Sangue Oculto Ultra- Sensibilidade 60% maior que os kits imuno-

cromatográficos tradicionais* - Utiliza anticorpos monoclonais altamente

purificados- Altíssima especificidade: sem interferência

alimentar (SEM DIETA)- Não invasivo- Fácil execução- Sem necessidade de preparo prévio do

paciente- Apresentação: 10, 20 e 40 testes.- Registro no Ministério da Saúde (nº

10310030197)- Assessoria técnica e científica para todo o

Brasil*Quando comparado com os kits de sensibilidade

igual a 50ng/mL de hemoglobina.

Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2018 por sexo, exceto pele não melanoma.

Font

e: IN

CA

, 201

8.

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Na Emergência, o teste D-dímero reduz a necessidade do exame de imagem para pacientes com suspeita de TEP/TVP 1

Guidelines da Sociedade Europeia de Cardiologia afirmam que a medição de D-dí-mero combinado com avaliação de probabi-lidade clínica é a primeira avaliação em pa-cientes admitidos na sala de emergência3. 2,3

www.roche.com.br

Algorítmo de diagnóstico para exclusão da TVP e TEP com uso do D-Dímero

D-dímero é um teste de exclusão rápido e confiável para suspeita de TVP e TEP (usa-do em conjunto com o índice de probabilida-de pré-teste).4, 5, 6, 7

Teste D-dímero Point of Care

TC, tomografia computadorizada; VP scanner, scanner ventilação/perfusão; CUS, ultrassonografia de compressão nas veias da perna; TEP, tromboembolismo pulmonar;

TVP, trombose venosa profunda; VPN, valor preditivo negativo; Probabilidade pré-teste: probabilidade de ter a doença antes dos resultados diagnósticos serem conhecidos; Pontuação de Well: sistema de pontuação que combina variáveis referentes ao histórico clínico e físico, no qual valores abaixo ou iguais a 4 = TEP improvável e valores acima de 4 = TEP provável 9.

Referências:

Um risco de probabilidade baixo a moderado para TEP ao lado de um teste D-dímero negativo mostrou ter valor preditivo 100% negativo (VPN). Igualmente, um VPN a 100% foi demonstrado com um teste D-dímero negativo ao lado de uma pontuação de Well in-dicando que TVP era improvável.8

Para mais informações: 0800 77 20 295 ou [email protected]

1 Moe, G. W., et al. (2007). Circulation 115(24), 3103-3110. 2 Konstantinides, S. V., et al. (2014). Eur Heart J 35(43), 3033–3080. 3 Kucher, N., et al. (2003). Eur Heart J 24(4), 366-376. 4 Demp e, C. E., et al. (2006). Thromb Haemost

96(1), 79–83. 5 Runyon, M. S., et al. (2008). Emerg Med J

25(2), 70–75. 6 Wells, P. S., et al. (2003) N Engl J Med 349(13),

1227–1235. 7 Wells, P. S., et al. (2000). Thromb Haemost

83(3), 416–420. 8 De Bastos, M. M., et al. (2008). Blood Coagul

Fibrinolysis 19(1), 48-54. 9 Terra-Filho M, Menna-Barreto SS e Colabo-

radores. (2010). J Bras Pneumol 36(supl.1):S1-S68 Reg. ANVISA: cobas h 232 - 10287410670; Tira

Roche CARDIAC proBNP -10287410909; Tira Ro-che CARDIAC Troponina T –10287410428; Tira Ro-che CARDIAC Dímero-D – 10287410066; Tira Roche CARDIAC Mioglobina – 10287410440; Tira Roche CARDIAC CKMB – 10287410750

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RODRIGO MASINI DE MELOMédico, CEO, Consultor estratégico em tecnologia em saúde, marketing e negócios de saúde, Executive Coach, escritor e palestrante.

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A Inteligência Artificial (IA) está se movendo rapidamente em muitos aspectos da assistência a saúde, como do atendimento clínico a automa-ção de atividades administrativas, entregando precisão e agilidade. Ao mesmo tempo, novas descobertas clínicas estão sendo geradas pela massiva quantidade de dados criados pelo am-biente assistencial em saúde e processados pela IA. Os potenciais benefícios são cada vez mais evidentes.

Iniciamos com o exemplo das disciplinas ricas em imagens como a radiologia, patologia e oftalmologia. Nestas, encontraremos os pri-meiros evidentes resultados dos benefícios do uso da IA no setor de saúde. Através da visão computacional(capacidade de um computador reconhecer imagens e padrões), a qual é, atu-almente, um dos aspectos mais avançados da IA, computadores serão capazes de rivalizar ou superar a capacidade humana(radiologistas e patologistas, por exemplo), distinguindo deta-lhes extremamente finos em imagens clínicas. Empresas, como a Google, estão cada vez mais demonstrando o poder do bom processamento de imagens geradas na propedêutica clínica e interpretadas pela IA, gerando previsões exatas.

Isso cria a capacidade de aumentar/expandir as habilidades humanas tornando, por exemplo, os radiologistas mais eficientes, e ajudando-os a elaborar seus relatórios mais precisos, benefi-ciando os pacientes.

Os registros eletrônicos de saúde(RES) é outro exemplo em que já está claro onde a IA terá oportunidade de entregar benefícios inco-mensuráveis. Graças a estudos, sabemos que setenta por cento de todas as decisões em saú-de são baseadas em resultados de exames(fí-sico e/ou complementares). Além disso, entre 70% a 75% de todos os dados num RES, são de resultados de exames físico, patológicos, labo-ratoriais e/ou de imagem. Graças a capacida-de de processamento da enorme quantidade de dados contidas no RES do paciente ou de uma população em específico, a IA entregará mais precisão aos médicos na abordagem de um paciente, oferecendo, por exemplo a este profissional a possibilidade de se chegar mais cedo ao diagnóstico correto. É tão concreta esta constatação, que seguramente podemos dizer que estamos, cada vez mais, chegando ao ponto em que provedores de saúde entregarão uma medicina mais personalizada e precisa.

Aproveitando o potencial da inteligência artificial na saúdePor exemplo, um oncologista poderá saber se um câncer de seu paciente vai progredir rapi-damente ou lentamente e com isso, poderá mu-dar o tratamento dele em direção ao melhor re-sultado. Passaremos da assistência decisiva da atividade médica do estadiamento clínico ou o grau histopatológico, para o algoritmos de IA mais preciso e com maior resultado preditivo acurado.

Em conjunto com diagnósticos mais pre-cisos, a IA tem o potencial de economizar pelo menos meio trilhão de dólares desperdiçados quando os pacientes não estão recebendo o re-médio certo, ou não estão no programa certo de gerenciamento de cuidados, ou não receberam o procedimento certo ou o dispositivo médico apropriado. Esse é um custo incrível, e é uma grande oportunidade para mudar os resultados de saúde. Reduziremos a progressão das doen-ças, hospitalizações e otimizaremos a eficácia terapêutica.

Portanto a IA irá promover a otimização dos cuidados de saúde, combinando as melhores intervenções para pacientes com as evidências clínicas, melhorando resultados e diminuindo o custo total dos cuidados.

Opinião

Que a legislação brasileira permite o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da aposentadoria por invalidez quando o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa para seus cuidados pessoais alguns interessados já sabem, conforme artigo 45 da Lei n. 8.213/91, o que é novidade, porém, é que o Superior Tri-bunal de Justiça admitiu, recentemente, o mesmo acréscimo também nas demais espécies de aposentadoria, por idade ou por tempo de con-tribuição (REsp n. 1.648.305/RS).

Com isso, pode-se afirmar que, à Previdência Social, cabe cuidar da cobertura tanto dos eventos de invalidez quanto de idade avançada, privilegiando a isonomia de tratamento entre os diversos beneficiá-rios. Ou seja, o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS não pode diferenciar os segurados para concessão do auxílio monetário a de-pender de uma ou outra modalidade de aposentadoria.

Em termos práticos, para que seja viável o requerimento do acrés-cimo, o segurado (ou algum procurador devidamente constituído na impossibilidade de comparecimento do segurado) poderá contatar a agência do INSS mais próxima, munido de toda a documentação que comprove a imprescindibilidade da assistência permanente de terceiro.

Na hipótese de o pedido administrativo ser indeferido pela autar-quia ou na demora de sua análise, o interessado poderá fazer uso do Poder Judiciário, inclusive requerendo o pagamento dos adicionais em atraso, devidamente corrigidos.

Vale lembrar que, pela Lei n. 8.213/91, o acréscimo comentado será devido mesmo que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo, o qual é atualizado ano a ano. Isso indica que, por analogia, também nos demais tipos de aposentadoria, o valor do benefício em conjunto com o adicional também poderá superar o limite.

“Na hipótese de o pedido administrativo ser indeferido pela autar-quia ou na demora de sua análise, o interessado poderá fazer uso do Poder Judiciário, inclusive requerendo o pagamento dos adicionais em atraso, devidamente corrigidos”.

*Dra Izabella de Oliveira é advogada - FCS Sociedade de [email protected]

Artigo

Tribunal Superior permiteacréscimo de 25% a todas as

espécies de aposentadoriaDra Izabella de Oliveira*

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Marcadores das Infecções Hepáticas ViralA hepatite é a inflamação do fígado, onde

ocorre a degeneração do órgão por causas di-versas, que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial, a uma doença fulminan-te e fatal.

Na maioria dos casos os vírus são os gran-des causadores de hepatites crônicas e agudas.

As Hepatites mais comuns são as hepatites virais A, B e C. Mas existem também as Hepati-tes D, E, F, G, medicamentosas e auto-imunes ; que dificilmente são mencionadas, mas que precisam ser evitadas.

O vírus da Hepatite A (HAV) é um agente in-feccioso agudo, transmitido pela via fecal-oral. Possui um período de incubação inferior a um mês, levando em média de duas a três se-manas para se replicar. Durante este período pode ser detectado nas fezes e plasmas. Epi-demias e surtos de infecção pelo HAV podem ocorrer em condições de saneamento básico inadequado, alimentos e água contaminados. Os sintomas variam desde febre, mal-estar, perda de apetite, inapetência, mialgia, cefaléia, náuseas, desconforto abdominal, adinamia e após cessar, os sintomas prodômicos iniciam--se: Colúria, acolia, icterícia. Iniciam em média 30 dias após o contágio e uma vez infectada a pessoa desenvolve imunidade permanente.

O vírus da Hepatite B (HBV) é transmissível por contato de líquidos corporais, através de ma-teriais perfuro cortantes, como alicates de cutícu-las, seringas, agulhas lâminas de barbear, relação sexual sem preservativo, procedimentos médicos e odontológicos onde ocorra à falha na esteriliza-ção do instrumental, de mãe para o bebê.

A Hepatite C (HCV) pode ser adquirida através do contato com o soro humano, uso de drogas injetáveis, transfusão ou transplante, por relação sexual. Sendo a hepatite de maior risco, porque pode cronificar e provocar a cir-rose hepática e o hepatocarcinoma, neoplasia maligna do fígado.

A Hepatite D, também conhecida como He-patite Delta, é causada pelo vírus (VHD), inca-paz de produzir seu próprio envelope protéico e isoladamente parece não causar infecção.

Assim se instala em parceria com a Hepatite B, sendo capaz de sofrer replicação apenas associado ao vírus da Hepatite B. É um tipo de vírus comumente encontrado em pacientes portadores do vírus do HIV e está relacionado à cronificação da hepatite e a hepatocarcio-noma. A transmissão ocorre da mesma forma que da Hepatite B. Os sintomas em geral são: cansaços, tontura, enjôo, vômito, febre, dor abdominal, icterícia, urina e fezes claras; Em alguns casos pode ser assintomática.

A Hepatite E é causada pelo vírus (VHE), bastante comum na África e na Ásia e rara no Brasil. Sua transmissão é do tipo fecal oral, através do contato com água e alimentos con-taminados, os sintomas são semelhantes aos da Hepatite A e se iniciam em média 30 dias após o contágio. É considerada uma hepatite branda, o paciente deve receber medicamen-tos sintomáticos e fazer repouso.

A Hepatite F, não existe relatos de infec-ções em humanos. Tendo sido transmitido a macacos da espécie Rhesus sp., em laborató-rio de forma experimental, através de extratos de fezes de macacos infectados.

A Hepatite G é um vírus mutante da Hepa-tite C, sendo transmitida pelo sangue, comum em usuários de drogas injetáveis, devido ao compartilhamento de agulhas contaminadas, relações sexuais sem preservativos, transfu-são sangüínea. É assintomática e não possui tratamento específico.

No caso da Hepatite Medicamentosa, é uma hepatite diretamente ligada a lesões nos hepatócitos, causadas por consumo de algu-mas drogas.

A Hepatite autoimune (HAI), é causada por distúrbio do sistema imunológico: ocorre uma auto agressão do organismo, onde as células do fígado (principalmente hepatócitos) são re-conhecidas como estranhas e assim causan-do uma desencadeada inflamação crônica e conseqüentemente destruição progressiva das mesmas, evoluindo se para cirrose. Os sinto-mas podem auxiliar no diagnóstico da doença, pois não há exames específicos para (HAI). Os

Lidiane Pimentawww.biotecnica.ind.br

[email protected]+55 (35) 3214-4646

sinais e sintomas resultam em fadiga, mal es-tar, perda de energia, sono, dores articulares, perda de apetite, dor abdominal, dentre outros. O tratamento é feito com corticóides e drogas imunossupressoras.

A forma de prevenção das hepatites A, B e C é a vacinação. Para os casos de hepatites D, E, F e G não existem vacinas.

Como formas de auxílio no diagnóstico das hepatites existem alguns exames complemen-tares úteis na avaliação hepática, tais como: Dosagens de Bilirrubinas; Transaminases - AST e ALT; Fosfatase Alcalina; Gama-Glutamil--Transpeptidase (Gama GT); Proteínas Totais e frações, Atividade da Coagulação; Hemo-grama, Amônia. E se necessário, pesquisa de marcadores virais; ultra-som; tomografia com-putadorizada e análise histológica do fígado (Biópsia).

A Biotécnica disponibiliza em sua linha de pro-dutos os reagentes de Bilirrubina Direta e Total; ALT-TGP; AST-TGO; Proteína Total, Protrombina (TP), Tromboplastina (TTPa), sendo aplicáveis para testes manuais e automatizados.

Referência Bibliográfica:1) HENRY, J.B. Diagnósticos clínicos e tratamen-

to por métodos laboratoriais. 20 ed. São Paulo: Manole, 2008, p.312-323.

2) BURTIS, Carl A. et al. TIETZ - Fundamentos de Química Clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, Cap. 36, p.692-711.

Por que na área de saúde existem drogas lícitas e ilícitas?

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBA [email protected]

Opinião

Sob a ótica do que é Área de Saúde, analisar o consumo, a liberação e a restrição de Drogas atra-vés da classificação de ser Lícita ou Ilícita, é um fato a ser “levado a sério e questionado”, porque tanto as Lícitas quanto as ilícitas são substâncias Psicoativas e ou Psicotrópicas, geradoras de abu-sos e dependências que comprometem a saúde, pois ambas afetam o sistema nervoso central, podendo causar uma variedade de mudanças no comportamento ou na percepção do indivíduo.

Na língua portuguesa a palavra Ilícita se refere ao que não é permitido perante a lei, a ética ou a moral, sendo relativo a ilegalidade, portanto algo que é proibido pela lei. A principal diferenciação para que uma substância seja considerada uma Droga Lícita é que a sua produção, comercialização e consumo não sejam considerados um crime, po-dendo ser adquirida livremente sem a necessida-de da avaliação e receita médica. Algumas Drogas

Psicoativas têm aplicações na Área de Saúde, sendo úteis em pacientes que estão com quadros específi-cos: sofrimento intenso, redução da dor etc.

As substâncias Psicotrópicas e Psicoativas atuam atravessando a barreira sangue-cérebro, agem no funcionamento do cérebro em relação a capacidade da diminuição das sensações, por este motivo muitas vezes estas drogas são usa-das, sem avaliações médicas, para fins recreati-vos, modificando o humor, na busca do prazer, no alívio da ansiedade e do estresse cotidiano.Não é correto a centralização do combate ser somente para as Drogas Ilícitas.

As Drogas Lícitas mais populares são o Álcool e o Tabaco, ambas são Drogas Psicoativas. No sécu-lo XVII a Revolução do Álcool destilado foi um dos mais importantes fatores da História Econômica, Social e Cultural da época moderna. Para a exis-tência do sistema produtivo, que gerava o Álcool,

esteve presente a escravidão africana tanto nas colônias da América assim como nas manufaturas da Europa (1). Em relação ao Tabagismo que é res-ponsável por quase 50 diferentes doenças incapa-citantes e fatais existe uma rede de ações sociais que se contrapõem entre a Produção Industrial, ao Consumo e o Antitabagismo (2, 3). Agravando o quadro do uso de determinadas Drogas Psicoa-tivas Lícitas, não devemos esquecer que faz parte da cultura humana, pois a presença constante do consumo esteve e ainda está presente não apenas na Área de Saúde, mas em outras áreas tais como: na magia, religiões, cultura, festas e deleites (4).

ReferênciasCarneiro HS . As drogas e a história da humanidade. 14 novembro 2009.

http://conselheiros6.nute.ufsc.br/ebook/medias/pdf/as_drogas_e_a_historia_da_humanidade_revista_dialogos.pdf Consulta em 11 / 09 / 2018.

Boeira SL – A indústria de Tabaco e cidadania: confronto entre redes organiza-cionais. ERA, 46 (3): 28-41, jul/ser 2006.

Bertoni LM. Reflexões sobre a Historia do Alcoolismo. http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/suma-rio/10/19042010095212.pdf. Consulta em 25 / 09 / 2018.

Seibel SD, Toscano Jr A. Dependência de drogas. Editora Atheneu, 2001.

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CRAL MAIS DE 40 ANOS DE TRADIÇÃO!

Qualidade, profissionalismo e inovação. A partir desse fio condutor, o casal Minela e Ro-meo Cecconello construíram uma história de sucesso, que se iniciou em março de 1977. A empresa modesta, cujo foco principal era a co-mercialização das ponteiras do tipo MLA, cres-ceu e se tornou exemplo de empresa empreen-dedora. Na atualidade, é produtora, importadora e exportadora de materiais de consumo médi-co-hospitalares. Para diversificar o portfólio de soluções disponibilizadas aos clientes, mantém parcerias com empresas mundialmente reco-nhecidas pelo elevado padrão técnico.

Na década de 1980, o sonho e o espírito visionário de seus fundadores impulsionaram a empresa para um novo desafio. A CRAL se transformou em uma grande distribuidora de vi-draria, equipamentos e reagentes em São Paulo. A associação de excelência técnica, atendimento impecável e agilidade foram essenciais na con-solidação da marca. Na década seguinte, os filhos do casal, Ricardo e Rony Cecconello, co-meçaram a participar de forma ativa da gestão corporativa. Sempre em busca de novidades, em 1995, a empresa lançou o projeto de importação de insumos descartáveis. A estratégia permitiu que ganhasse destaque como importadora de itens plásticos para o setor diagnóstico. “A par-tir daí, ampliamos os horizontes e percebemos que a CRAL estava crescendo. Passamos a oferecer vasta linha de descartáveis. Com isso, tornamo-nos uma das maiores importadoras da área, expandindo o atendimento em nível nacional”, afirma Minela Pascal Cecconello.

A presença cons-tante em even-tos nacionais e internacionais no segmento da saú-de foi mais uma ação importante para atualização e compartilhamento de experiências. “Começamos a difundir a marca entre os principais formadores de opi-nião. Desde então não paramos de participar dos prin-cipais encontros

do setor”, explica o diretor Ricardo Cecconello.Para acompanhar o ritmo intenso da

empresa e suprir as exigências do merca-do, construiu moderno polo industrial em Cotia, cidade distante 30km de São Paulo, em 2002. A inauguração da fábrica e o novo posicionamento em relação à política de negócios representam uma fase mais arro-jada da companhia. Os investimentos em tecnologias, profissionais qualificados, cer-tificações e infraestrutura trouxeram visibi-lidade como indústria plástica. A CRAL co-meçou a fabricar tubos e tampas plásticas, placas de petri PS, kits e coletores de urina.

“A receptividade do mercado mostrou que es-távamos no caminho certo”, ressalta o diretor Rony Cecconello. Prova disso é que, pouco tempo depois, precisou ampliar novamente a infraestrutura e os recursos de alta tecnologia para produção e estocagem de produtos plásti-cos em ambiente controlado.

A partir de 2009, com foco na prestação de serviços e no desenvolvimento de produ-tos cada vez mais customizados, inaugurou o segundo prédio. O investimento foi neces-sário para diversificar o portfólio e atender as exigências das divisões Diagnóstica e Hospi-talar. “Nossa postura e seriedade viraram re-ferência no setor, assim como a qualidade e a competitividade dos nossos produtos”, diz o diretor Rony Cecconello. Em 2013, mais uma novidade: a inauguração do terceiro galpão do complexo fabril, totalizando mais de 10 mil m2. Hoje dispõe de equipe de 300 colaboradores e um portfólio com mais de 800 produtos.

Ao longo de mais de 40 anos de atuação, sempre teve como compromisso fornecer ao mercado o que há de melhor mais avançado em produtos para análise e patologia clínica, indústrias farmacêuticas e alimentícias, hos-pitais e centros de pesquisas. “Passamos a escrever um importante capítulo na indústria médico-hospitalar brasileira”, complemen-ta Ricardo Cecconello. Desde 2015, exporta para América do Sul. Para agregar agilidade e precisão em todas as operações, utiliza so-fisticado sistema de gestão de negócios, que é informatizado e integrado. Isso sem mencio-nar outros fatores decisivos: estoque perma-nente, mapeado e organizado, equipamentos de última geração e colaboradores treinados, além de uma complexa operação logística. “Trabalhamos também para valorizar cada vez mais nossas parcerias, disponibilizando atendimento diferenciado para laboratórios, indústrias e distribuidores do país. Criamos uma rede muito sólida de distribuidores, esti-mulando o constante crescimento de cada um deles, respeitando seu trabalho e dividindo todo o know how que adquirimos nessa longa caminhada”, afirma o gerente de Vendas, Ro-drigo Hanna Wakim.

Neste segundo semestre de 2018, a CRAL está com novo site: mais moderno, interativo e fácil de usar. Segundo o coordenador de Marketing, Sidinei Ribeiro, ele engloba, ferra-mentas de cotação eficaz, com resposta rá-pida, informações sobre a linha de produtos, notícias e lançamentos. Outra inovação é o portal do Distribuidor CRAL. Por meio desta ferramenta, é possível fazer pedidos total-mente online com condições bastante atra-entes, consultar informações técnicas sobre produtos, histórico de compra, repetir pedido, gerar certificados de qualidade e muito mais. Isso agiliza o atendimento e a entrega dos produtos, respeitando o perfil comercial dos clientes.

Com iniciativas deste porte, a CRAL trans-formou o sonho dos fundadores em uma rea-lidade promissora, implantando tecnologias de ponta e inovando o padrão de diagnóstico brasileiro, a Cral se transformou em uma das maiores Indústrias Plásticas do segmento.

Tel.: (11) 3454.7000 / 2712.7000www.cralplast.com.br

[email protected] logístico e industrial da Cral - Certificado ISO9001 / ISO13485

Ricardo, Minela e Rony Cecconello

Expansão deve-se ao investimento em novas tecnologias

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Esta é uma queixa comum no consultório derma-tológico! Unhas fracas e quebradiças incomodam este-ticamente e servem de sinais para diferentes tipos de problemas que podem estar ocorrendo com o paciente.

Os motivos que levam as unhas a estarem finas, quebradiças, manchadas, irregulares ou com, ainda, aspecto poroso, são muitos. As altera-ções ungueais também são variadas e de extrema importância pois, embora pareçam achados irre-levantes, apontam sinais ao médico que levam a desconfiar até mesmo de patologias graves como, por exemplo, câncer de pulmão.

Embora muitos não saibam, além de pele, o dermatologista é o profissional que cuida dos problemas de unhas e cabelos, sendo capaz de

identificar a causa da fraqueza das unhas e orien-tar o tratamento conforme cada caso.

Existem vários desencadeantes de unhas fra-cas. Podem ser desde o contato com produtos químicos – por exemplo, detergentes – ou altera-ção da glândula tireoide, problema hormonal que deve ser avaliado pelo endocrinologista.

Logo, fica claro que uma boa avaliação derma-tológica, visando a encontrar o motivo da fraqueza, é o primeiro passo para um tratamento de sucesso.

Percebeu que suas unhas estão enfraqueci-das? Seguem algumas dicas para o leitor

* Evite o uso de acetona ou removedor de es-maltes. Procure usar esmaltes sem tolueno e for-maldeído, porque estes são compostos químicos

Dicas para evitar unhas fracas

Dra. Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica Dermatologista. Especialização em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - HC - FMRP- USP. Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - [email protected]

que comumente geram alergias.* Tenha uma alimentação rica em nutrientes

e vitaminas. O zinco é especialmente importante para o crescimento ungueal saudável.

* Evite contato com detergentes e produtos de limpeza. O uso de luvas é um grande auxílio nesta situação.

* Evite tirar as cutículas. Elas são a proteção das suas unhas e, sem elas, a entrada de fungos e bactérias torna-se mais suscetível.

* Várias doenças sistêmicas, a exemplo do hi-potireoidismo citado acima ou ainda, anemia, ma-nifestam-se por fraqueza nas unhas. Lembre-se de consultar seu dermatologista de confiança caso suas unhas estejam fracas ou com alguma alteração.

Opinião

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Yumizen H 500 - A solução Segura, Fácil, Precisa e Confiável para Hematologia

Seguro - O Yumizen H500 foi projetado para fornecer um diagnóstico hematológico completo e oportuno, para que os médicos possam ofere-cer assistência segura ao paciente. O Yumizen H500 é uma solução de hematologia econômica para diferentes ambientes: laboratórios de roti-na, laboratórios satélites, atendimento de emer-gência, consultórios médicos…

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abrangentes e o sistema de interpretação de sina-lização permite que os médicos validem os resul-tados da hematologia com confiança.

Preciso - O Yumizen H500 é um sistema de hematologia compacto e fornece 27 parâmetros de hematologia, incluindo um WBC completo com 6 populações de GB. A tecnologia Yumi-zen H500 requer o uso de apenas 3 reagentes: Diluente, Limpador e o novo Whitediff® dedica-do. Com base na micro-amostragem de 20 µl de sangue total, o Yumizen H500 pode executar qualquer tipo de amostra de sangue, incluindo tubos pediátricos, através de um único modo de amostragem.

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analisador robusto. O código de barras seguro do sistema de gerenciamento de reagentes Yumizen H500 ajudará os usuários a atender aos requisitos de credenciamento e rastreabilidade de qualidade. Com gerenciamento de dados integrado e capaci-dade de multi-conexão, o Yumizen H500 garante uma transferência de dados segura e fácil de usar.

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com a nossa Tecnologia de Detecção de Qui-mioluminescência Amplificada, melhora a de-tecção de sinal com excelente sensibilidade, precisão e um amplo range dinâmico.

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em diagnóstico in vitro, atendendo as comuni-dades globais de laboratório clínico e imunhematologia. Em hospitais, redes hospitalares, bancos de sangue e laborató-rios em mais de 125 países e territórios, os produtos e servi-ços de alta qualidade da Ortho permitem que os profissionais de saúde tomem decisões de tratamento mais informadas. A Ortho traz tecnologias de tes-te sofisticadas, automação e ferramentas de gerenciamento

e interpretação de informações para laborató-rios clínicos em todo o mundo, para ajudá-los a operar com mais eficiência, além de melhorar o atendimento ao paciente. Para a comunidade de imunohematologia, os produtos de tipagem sanguínea da Ortho ajudam a garantir que cada paciente receba sangue seguro, com o tipo certo e a unidade certa. O objetivo da Ortho é melhorar e salvar vidas através de diagnósticos precisos, e isso é feito reinventando o que é possível. É o que define a Ortho há mais de 75 anos e é o que a motiva a ir em frente.

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2. Instruções de Uso de Combo HIV VITROS®

3. Cohen, M. S., Gay, C. L., Busch, M. P., & Hecht, F. M. (2010). A detecção

de infecção por HIV aguda Journal of Infectious Di-seases, 202, (Suppl. 2), S270–S277.doi:10.1086/655651

4. Centros de Controle e Prevenção de Doenças e Associação de Laboratórios de Saúde Pública. Teste La-boratorial para o Diagnóstico de Infecção por HIV: Reco-mendações Atualizadas. Disponível em http://stacks.cdc.gov/view/cdc/23447. Publicado em 27 de junho de 2014.

5. Testes realizados com o Combo Abbott Diagnostics ARCHITECT® HIV Ag/AB.

- Dados em Arquivo.6. Instruções de Uso de Combo HIV VITROS®

A Ortho Clinical Diagnostics (Ortho), líder mundial em diagnóstico in vitro, lança ao mer-cado o seu Kit de Reagentes e Calibradores de HIV Combo para os Sistemas de Imunodiagnós-tico VITROS®, o VITROS® HIV Combo.

O VITROS® HIV Combo foi incluído na lis-ta de um dos Melhores Ensaios Clínicos/Kit de 2017, sendo adicionado ao site da SelectScien-ce1, em que cientistas e profissionais de saú-de em todo o mundo votam no vencedor. Esse reconhecimento se dá ao fato do teste oferecer detecção inicial de infecção por HIV aguda com sensibilidade líder de classe de 4ª geração2 combinada com especificidade2 excelente para inspirar confiança nos resultados que seu la-boratório fornece. Os testes de 4ª geração de-tectam simultaneamente anticorpos IgM/IgG de HIV-1 e 2, bem como o antígeno p24.

Dados do painel de soroconversão mostram que o VITROS HIV Combo detecta o antígeno p24 an-tes que um ensaio líder de mercado de 4ª geração. O teste VITROS HIV combo se tornou reativo antes para cinco dos 34 painéis de so-roconversão (concordância para 28 de 34 painéis) quando com-parado a um teste Ag/Ab de 4ª geração do mercado.5,6

A excelente sensibilidade do teste p24 com especifici-dade não comprometida é aprimorada por uma com-binação de tecnologias pa-tenteadas e com benefícios disponíveis apenas nos Sis-temas VITROS:

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Ética em debate

Fim do jejum é tema de

Conferência MagnaPensar em coleta de sangue sem jejum.

Essa foi a reflexão que o médico cardiologista Borge Nordestgaard, da Dinamarca, fez na se-gunda Conferência Magna .Com o tema -Fim do jejum – visão geral do mundo-, ele apre-sentou as atuais publicações sobre o assunto e destacou que algumas sociedades médicas já recomendam realizar exames sem qual-quer interrupção na alimentação.

Nordestgaard citou o Consenso Brasilei-ro para a Normatização de Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico, organizado por sete sociedades médicas, entre elas a SBPC/ML. A diretriz destaca a flexibilização do jejum para a avaliação do perfil lipídico, recomendações para o atendimento do pa-ciente no laboratório clínico, de modelo do laudo laboratorial e sobre fórmulas e do-sagens de LDL-C. O documento foi feito em 2017 e pode ser baixado em “pdf” na Biblio-teca Digital SBPC/ML.

O coordenador da Conferência Magna, Carlos Eduardo Ferreira, Diretor de Ensino da SBPC/ML, explicou que é muito impor-tante disseminar esse novo conceito. Segun-do o patologista clínico, é uma quebra de paradigma que precisa ser consolidada na sociedade científica nacional e nos laborató-rios clínicos.

“Foram 45 anos realizando exames com jejum de 12h a 14h, o que não mostrava a realidade do paciente. Não estamos habitu-ados a ficar esse período sem se alimentar. Por isso, quando dosávamos o perfil lipídico do paciente não tínhamos o resultado real. Se ele faz, constantemente, uma dieta rica em gordura deve-se colher o exame diante desta dieta. Não adianta ficar três meses se alimen-tando de forma errada e uma semana antes da coleta fazer uma interrupção. Esse proces-so dificulta a avaliação do médico. A coleta sem jejum traz o nível real do perfil lipídico do doente.”

Vários minutos de aplausos, com os congres-sistas de pé, ao final da primeira palestra do Fó-rum “Ética em Medicina Diagnóstica”. E seria só o início de um debate profundo e corajoso na últi-ma atividade do 52º CBPCML.

O responsável por esta reação da plateia foi Deltan Dallagnol, Procurador Geral da República e coordenador da Operação Lava-Jato em Curiti-ba. Ele foi um dos convidados para o debate, coordenado pelo presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik. Logo após a primeira apresentação, Roberto Livianu, Promotor de Justiça de São Pau-lo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, convidou os congressistas a refletirem que a corrupção leva a efeitos colate-rais devastadores.

Representantes de entida-des de diferentes áreas da saúde participaram da mesa – Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnós-tica (Abramed); Ademar José Paes Jr., presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM); Luiz Fernando Barcelos, presi-dente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); Carlos Eduardo Gouvêa, diretor Executivo do Instituto Ética Saúde (IES) e presidente Executi-vo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL); e Roberto Luiz D’Ávilla, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A corrupção mata - Com atenção absoluta da plateia, onde não se escutava nenhuma conversa paralela, Dallagnol fez um retrospecto dos núme-ros da Lava-Jato, onde questionou por que pesso-as com altos salários continuavam envolvidas em corrupção para ganhar mais. Ele indagou à plateia por que as pessoas se corrompiam? “Impunida-de e ganância. Esses podem ser os pontos-chaves para entender o que aconteceu no Brasil”, afirmou.

Os números e os dados – mesmo para quem conhece os caminhos da operação no país – im-pressionam. “O que nos move é o mesmo que ins-pira o trabalho de vocês. Lutar contra o sofrimen-to humano”, pontuou o procurador, relacionando com a área de saúde. Ele contou que, certa vez, em uma consulta de rotina, explicou ao médico

que não estava comendo direito, não praticava atividades físicas regulares e não dormia bem. A resposta que recebeu traduzia o que sente boa parte do povo brasileiro. “Deltan, pode continuar comendo mal, dormindo mal e sem fazer exercí-cios físicos porque o corpo aguenta, mas conti-nua firme na Lava Jato”, disse o médico.

Ao longo da explanação, com relatos sobre di-versos momentos da operação, ele lembrou que primeiro é pre-ciso o diagnóstico, mas que é ne-cessário continuar o tratamento. “Diagnosticar não resolve o pro-blema da saúde, assim como não resolve o problema da corrupção. A mudança é necessária. É o mes-mo efeito de um antibiótico que não fez efeito. A infecção volta”.

Dallagnol perguntou aos par-ticipantes se estavam dispostos a ajudar e convidou a cada um pre-sente que, por três dias, espalhas-sem a campanha contra a corrup-ção para cinco pessoas, através do site unidoscontraacorrupcao.org.br. “Para salvar alguém que se ama temos que fazer de tudo. É isso que precisamos fazer pelo Brasil”, finalizou, arrancando vários mi-

nutos de aplausos, que ele agradeceu muito.A palestra seguinte foi do promotor de Justiça

de São Paulo Roberto Livianu, que citou situações vividas pelo país, onde o combate à corrupção sofre pressões políticas para que não vá adiante. “Precisamos de mais mudanças, mas não conse-guimos fazer sozinhos e a sociedade acredita que pode mudar o rumo das coisas”.

Entre outros pontos, Livianu, que preside o instituto contra a corrupção, trouxe para o deba-te questões como o conflito de interesses em di-versas áreas, lembrando que a interpretação não pode ser diferente se for para benefício próprio ou de outra pessoa. “Integridade não é modismo. Ou se tem ou não tem.”

Ele disse estar honrado em participar do evento e convidou a todos a conhecerem o Ins-tituto, o site e a página nas mídias sociais. “Del-tan falou em união e essa é a palavra-chave. Não podemos ficar nos lamuriando. Precisamos agir. Cada um fazendo a sua parte a situação pode, sim, ser diferente, se todos nós agirmos”.

Estande da Shift Público no 52º Congresso

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Naturalmente, a Luzia, mencionada no tí-tulo, não é a personagem Luzia (de Giovanna Antonelli), na novela “Segundo Sol”. A Luzia, a qual me refiro, é o fóssil humano mais anti-go encontrado na América com mais ou me-nos 12.000 anos. A sua descoberta ocorreu no Brasil em Lapa Vermelha, Minas Gerais. Esse achado reacendeu a polêmica a respeito da teoria da origem do homem americano. Para encontrar esse fóssil foram necessários, estu-dos, pesquisas sérias de antropólogos, histo-riadores, etnógrafos, paleontologistas e pes-quisadores.

E em poucos minutos, Luzia e outros fós-seis foram destruídos pelo fogo. Obras de arte, utensílios de antepassados, livros, mapas foram tragados pelas chamas, que arderam no “Museu Nacional” do Rio de Janeiro.

Esse museu tem mais de 200 anos e objetos importantíssimos para a história humana fo-ram devastados: pela incúria de nossos gover-nantes e pela indiferença da população. Exis-tiam também ali obras, objetos raros trazidos

“O Dia em que Luzia Desapareceu”pelo nosso culto imperador D. Pedro II.

Mas, é o que acontece quando um governo cego pelo poder se vê rodeado de corruptos in-saciáveis: Cultura, Educação, Saúde, Segurança vão por água abaixo.

Aqui no Brasil tem-se dinheiro para tudo: para a construção de estádios exuberantes, mo-numentos, viagens milionárias, corrupção. E o Museu Nacional ardeu e perdeu seus preciosos acervos. É tamanho o desleixo que o prédio não tinha aval do corpo de bombeiros.

Rememorando. A origem da palavra “Mu-seu” é do grego e passa para o latim, seu signi-ficado é: “templo das musas”, supõe-se um local de respeito, sagrado, quase de adoração. Com a evolução da língua hoje “museu” significa lo-cal fechado para cuidar, estudar e valorizar o que faz parte da História Humana. É também e sobretudo um lugar de deleite, de estudo e de pesquisa.

Para podermos manter um museu com dignidade é necessário o apoio da sociedade, ética e honestidade por parte dos governantes, estímulo à população infantil, jovem e adulta para que visitem museus e também guias que conheçam a história do que ali é guardado.

Uma triste avaliação mostra o descaso que se tem para com os museus no Brasil. O Mu-

[email protected]

LIGIA MARIA MUSSOLINO CAMARGO

Opinião

seu Nacional recebeu em 2017 a quantia de R$650.000,00, a Câmara (Federal) gastou no ano de 2017 R$ 563.333,50 com trabalho de la-vagem de 83 carros. É muita discrepância!

Desde crianças sonhamos em conhecer o “Louvre”, em Paris e realmente é algo que vale a pena; pelas obras de arte, pela conservação, pelo respeito ali existentes. Realmente, entrar nele é entrar num “templo de musas”. Ali se vê a trajetória e a arte do homem desde remotas eras até a atualidade, plenamente conservadas.

No Brasil, citaria magnífico museu “Inhotim”, do Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Ele possui o mais importante acervo de Arte Contemporânea do Brasil. E é considerado o maior centro de arte ao ar livre da América La-tina. É também um centro de pesquisas pulsan-te, onde são formados muitos cientistas.

Aqui em São Paulo temos museus importan-tes como:

Museus do “Ipiranga”Museu do “Imigrante”Museu da “Língua Portuguesa”. E muitos ou-

tros, inclusive no Interior.A propósito como anda o museu de sua cida-

de? Vamos pensar em conservá-los?

Setembro 2018

Sócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Academia Santarritense de Letras.

“Deixar queimar um museu éQueimar parte do que falta ao serHumano, é transformar em cinzasA nossa trajetória por esse Planeta”

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OUTUBRO

CURSO DE ATUALIZAÇÃO – ESPERMOGRAMADia 19 de Outubro de 2018 - Das 8h30 às 17h30

Local: SINDIMED – Sindicato dos Médicos de Campinas e RegiãoRua Luis Gama, 1355 – Castelo – Campinas/SP (ver mapa)

Inf.: Insc: www.bmnconsultoria.com.brPúblico alvo: Profissionais de laboratórios de Análises Clinicas/Medicina

Diagnóstica e Clínicas de Fertilização in vitro que atuam na realização doespermograma e graduandos com interesse nessa área de atuação.

2018 - Maratona de Eventos

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Opinião

ALEXANDRE CALEGARI

Mais de 16 anos de experiência em Tecnologia da Informação na área de Medicina Diagnóstica.Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos.Gerente de Produto da [email protected]

O paciente hoje é um consumidor empoderado, conectado, que busca praticidade, autonomia e agili-dade em todos os serviços, especialmente na saúde, onde esse movimento está alinhado a um contexto onde cada vez mais as empresas de TI investem em produtos com foco na melhoria da experiência do paciente, discussão central no mundo atual. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o mercado de TI (hardwares, softwares e serviços) no Brasil cresceu 4,5% no ano passado, registrando US$ 38 bilhões em investi-mentos, o maior entre os países da América Latina.

Desenvolvido para proporcionar uma melhor

experiência do paciente durante sua jornada no laboratório, do pré-agendamento de exames à con-sulta de resultados, o Onlife, novo aplicativo da Shift, coloca a saúde literalmente na palma da mão dos consumidores.

Com o Onlife, o paciente pode responder à pesquisa de satisfação do laboratório de forma prática e ter acesso aos resultados dos exames de maneira mais ágil e automatizada, podendo também consultar todo o histórico de resultados – seus e de seus dependentes. É possível fazer download dos laudos e compartilhar o docu-mento, buscar informações de preparos exigidos

Aplicativos móveis para melhorar experiência do paciente e conectá-lo em tempo real com o laboratório

para exames, laboratórios e convênios atendi-dos, entre outras funcionalidades.

O aplicativo vem ainda com o diferencial de ser totalmente integrado ao Shift LIS, solução completa para a gestão de laboratórios clínicos da Shift - com o pré-agendamento, por exemplo, os dados inseri-dos pelos pacientes serão automaticamente dispo-nibilizados em um workflow que foi pensado no LIS para acesso ágil, sem necessidade de redigitação. Outro diferencial é ainda a pesquisa de satisfação, que pode ser personalizada pelo laboratório e irá gerar indicadores importantes para gerenciar a sa-tisfação de seus pacientes.

Page 35: Profissionalismoou um lóbulo (lobectomia hepática) do fígado são retira-dos”, afirma o dr. Eduardo. Aliada à tecnologia robótica, essa cirurgia é ainda é o tratamento mais

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