profetos_menores_-_aula_1
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Aula da formação profetica do ATTRANSCRIPT
Aula 1
Pr. Marcos Nogueira
Cronograma: 8 aulas
Objetivo: Dar aos alunos um conhecimento mais aprofundado dos livros dos Profetas Menores
Atividade: Leitura de cada um dos doze profetas antes da ministração específica daquele livro.
Estudo: Abordaremos cada livro nos seguintes aspectos: Título, Autor, Contexto, Objetivo, Esboço (pontos mais importantes)
As designações “Profeta Maior” e “Profeta Menor” originaram no século IV d.C por Agostinho. O termo “Menor” refere-se ao tamanho do conteúdo e não a sua importância.
Os hebreus chamavam-nos de “O Livro dos Doze”. Foram provavelmente agrupados dessa maneira por Esdras e a “Grande Sinagoga”, mais ou menos em 425 a. C., talvez a fim de acomodá-los em um rolo.
Quase invariavelmente o nome de cada profeta tem um significado que se harmoniza, de maneira extraordinária, com a sua mensagem.
Essa “coincidência” providencial tinha um significado genuíno na opinião dos hebreus antigos, para quem os nomes eram muito importantes.
Com freqüência, Deus usou nomes para transmitir mensagens.
Embora os Profetas Maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os Menores não têm essa disposição.
Abordaremos a seguir o assunto da divisão do Reino de Israel.
Para que você entenda o porquê dos Profetas estarem profetizando no Reino do Norte, cuja capital é Samaria, e também no Reino do Sul, cuja capital é Jerusalém.
Reino do Sul Reino do Norte
Judá Israel
Tribos de Judá e Benjamim 10 tribos (Efraim)
Roboão Jeroboão
Jerusalém Samaria
Babilônia (586 a.C.) Assíria (722 a.C.)
Voltou do exílio após 70 anos e passa a ser chamada de Israel
Deixou de ser Israel por causa da mistura com outros povos
No Novo Testamento, há uma menção interessante que muitas vezes não é explicada por quem está ministrando o assunto, “Os judeus não se dão com os Samaritanos”.
Quando estudamos a divisão do Reino de Israel, entendemos a resposta da discriminação mencionada pelo próprio Senhor Jesus.
Causas da divisão do reino
◦A idolatria de Salomão (1Rs 11.9-11)
◦A política insensata de Roboão (1 Rs 12.1-24)
◦Rivalidade entre as tribos de Efraim e Judá
Essa instituição foi obviamente um expediente político de Jeroboão (1Reis 12:25-33.) para evitar que o povo descesse até Jerusalém e o seu templo.
No entanto Jeroboão começou um falso sistema substituto de adoração a Jeová (12:28). Como Arão o fizera antes, ele infringiu o segundo mandamento para conveniência do culto.
Foi esse pecado de Jeroboão que condenou todos os futuros reis do reino do Norte.
Pré Exílicos◦OBADIAS, JOEL, AMÓS, OSÉIAS, ISAÍAS,
MIQUÉIAS, NAUM, HABACUQUE, JEREMIAS, JONAS, SOFONIAS
Exílicos: ◦DANIEL E EZEQUIEL
Pós Exílicos: ◦AGEU, ZACARIAS E MALAQUIAS
1. Oséias 2. Joel3. Amós
4. Obadias 5. Jonas6. Miquéias
7. Naum8. Habacuque 9. Sofonias
10. Ageu11. Zacarias 12. Malaquias
O livro de Oséias
Oséias significa ‘‘salvação ou livramento’’.
A forma hebraica desse nome é ‘‘ Hoshea’’ (o último rei de Israel).
Pouco se conhece de Oséias, exceto que é “filho de Beeri” e que profetizou para Israel, reino do norte, nos últimos trinta anos antes do cativeiro.
Evidentemente mudou-se para o sul antes do cativeiro em 722. É considerado o primeiro evangelista do Velho Testamento. Sua mensagem é o amor de Deus. É o profeta da infinita Graça de Deus.
Como Isaías, seu contemporâneo em Judá, Oséias tinha uma família que foi usada pelo Senhor como “sinal” para a nação quanto ao futuro julgamento e posterior restauração.
Suas lamentáveis relações conjugais tornaram-se a trama ao redor da qual o Senhor construiu sua mensagem final ao reino do norte.
Foi escrito em 740 a.C. aproximadamente. Durante os reinados de quatro reis de Judá, de
Uzias até Ezequias, e o reinado de Jeroboão II de Israel.
Embora sejam dados os nomes dos reis de Judá com a finalidade de localizar a época, e Judá seja mencionado no livro, a profecia é dirigida ao reino do norte, Israel (1:4, 6, 10; 3:1, 4:1, 15; etc.).
Dirige-se a ele como “Efraim” trinta e sete vezes, em virtude da poderosa tribo do centro oriunda do muito abençoado filho de José. Efraim quer dizer “fértil”.
Tanto do ponto de vista religioso como moral, Israel descera ao degrau mais baixo.
Os sacerdotes tinham-se unido aos salteadores e assassinos nas estradas (6:9).
A depravação moral deles tinham chegado ao ponto de sacrificarem crianças a Moloque, deus cananita e se prostituírem culturalmente.
Jonas e Amós já haviam falado àquela geração. Amós fora enviado de Judá para condenar Israel, em termos fustigantes, por sua corrupção moral, indiferença e por não atender à repreensão.
O ministério de Amós fora curto e explosivo, enquanto que o de Oséias, longo e paciente, como de um pastor que implora e derrama lágrimas por um rebanho enlouquecido a caminho da destruição.
Lucas 15:11-32 apresenta o Filho Pródigo, Oséias apresenta sua Esposa Pródiga.
Deus mostra acima de tudo sua acessível graça e infinito amor matrimonial para com seu povo, que fora infiel, abandonando-o, e seguindo outros deuses pagãos e os prazeres do mundo.
Embora forçado a divorciar-se de Israel e julgá-lo devido à sua prostituição (2:2-5), o Senhor ainda confirmou o seu amor pela nação e sua intenção de cortejá-la e trazê-la de volta em justiça (2:14-16,20).
Ele comparou o relacionamento de sua aliança com Israel a uma união conjugal profunda e íntima.
Mostrar o amor de Deus pelo seu povo
I. Separação: Israel, a esposa infiel de Deus – capítulos 1-3
II. Condenação: Israel, a nação pecaminosa – capítulos 4-13.8
III. Reconciliação: Israel, a nação restaurada – capítulos 13.9-14