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Fortaleza, julho de 2020
Professor Vinícius Vanir Venturini
Aula 08 - conceito de clima e tempo, fatores (insolação -
REM, albedo, latitude, altitude, relevo, vegetação,
continentalidade, maritimidade, correntes marinhas,
massas de ar), e elementos (temperatura, pressão
atmosférica, umidade, e vento) do clima e do tempo.
Obs.: estudo de casos: furacão, tornado, El Niño e La Niña;
3vClima versus tempo
Conceito: a sucessão habitual, repetitiva dos tipos de tempo
(num determinado período), ou ainda, estudo multitemporal
do tempo caracteriza o clima. Sendo o tempo uma
combinação efêmera, passageira, pontual, temporária de
fatores e elementos da atmosfera.
Fatores (constantes) Elementos (variáveis)
●insolação (REM) ●temperatura (Cº)
●latitude ●vento
●altitude ●umidade (vapor de água)
●maritimidade ●pressão atmosférica
●continentalidade
●vegetação (bioma)
●relevo (geomorfologia)
●massas de ar
●correntes marinhas
3vInsolação (REM)Radiação EletroMagnética
3vInsolação (REM)Radiação EletroMagnética
A
B
C
Obs1.: a região equatorial recebe maior insolação, incidência
mais direta, ao longo do ano, determinando que essa seja a
área mais quente da Terra - região tórrida. A forma da Terra
(geoide) e inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol
(obliquidade, de 23º27’) alteram o ângulo de incidência da
REM, determinando menor incidência nas áreas polares, ou
de maior latitude;
Obs2.: quanto maior a insolação maior a biodiversidade;
3vInsolação (REM)Forma da Terra - geoide
Obs.: a medida que a latitude aumenta o ângulo de
incidência, insolação diminui - proporcionando menor
temperatura, ou seja a insolação é 1/α a latitude;
3vInsolação (REM)
Albedo
Albedo: é a taxa, ou gradiente de refletividade da luz solar. Quanto mais
claro é o material, maior é o albedo, e por isso mais luz ele reflete. Nos
materiais escuros, o albedo é baixo, e por isso a maior parte da luz solar fica
retida. Como resultado, materiais com albedo baixo são mais quentes
3vInsolação (REM)
Zonas Climáticas da Terra: tropical, temperada e polar
Obs.: as zonas climáticas da Terra são limitadas pela obliquidade, 23°27’,
correspondendo a zona tropical a região entre os trópicos (Câncer - 23º27’N,
e Capricórnio - 23º27’S), as zonas temperadas (ao Norte ou Sul dos trópicos,
até o respectivo círculo polar de cada hemisfério), e a região polar (ao Norte
ou Sul dos círculos polares - 66°33’, até o respectivo polo Norte ou Sul);
3vLatitude
Latitude e temperatura,
expressam uma relação
inversamente proporcional,
devido a insolação e a forma de
nosso planeta (curva, ou
geoide).
Latitude é 1/α a temperatura.
+ seco
maior latitude + frio
maior latitude + frio
+ seco
menor latitude + quente + úmido Latitude e umidade também
expressão uma relação
inversamente proporcional, uma
vez que a umidade (água em
suspensão na atmosfera,
“vapor”), ser preconizada pelo
calor para que ocorra a
evaporação.
Latitude é 1/α a umidade.
3vLatitudeTemperatura
+ seco
maior latitude + frio
maior latitude + frio
+ seco
menor latitude + quente + úmido
3vLatitude
Precipitação, umidade
+ seco
maior latitude + frio
maior latitude + frio
+ seco
menor latitude + quente + úmido
Obs.: a umidade deve ser entendida a partir dos conceitos de
umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água
existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que
poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação);
3vUmidade mais calormaior biodiversidade
Obs.: os diferentes tipos de bioma apresentam grande variação na densidade,
o que influencia diretamente na absorção da irradiação de calor, além da
umidade. Quanto maior a presença de vegetação num local, maior tende a
ser a umidade desse local;
3vBiomas do mundo
3vAltitude
Altitude e temperatura,
expressam uma relação
inversamente proporcional.
Altitude é 1/α a temperatura.
Obs.: quanto maior a altitude, menor a temperatura média do ar. No
alto de uma montanha a temperatura é menor do que a verificada no
nível do mar. Quanto maior a altitude, mais rarefeito (escasso) se
torna o ar, ou seja, há uma menor concentração de gases ou
umidade, o que diminui a retenção de calor nas camadas mais
elevadas;
Cidade Altitude Latitude T média
FlorianópolisNível do
mar27°S 20,6°C
Curitiba 905m 25°S 16,7°C
SantosNível do
mar24ºS 21,9°C
São Paulo 760m 23ºS 17,7°C
21,9°C
17,7°C
13,6°C
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21,9°C
17,7°C
13,6°C
Altitude versus temperatura
3vAltitude versus pressão atmosférica
Obs.: note que em maior altitude
a menor pressão atmosférica.
Altitude 1/α pressão atmosférica
3vAltitude versus pressão atmosférica
Em elevadas altitudes a força da
gravidade é menos intensa, somada a
abrangência da atmosfera, faz com
que as moléculas de ar fiquem mais
distantes uma das outras; portanto o
quanto mais o alpinista sobe menor
será a pressão atmosférica sobre ele
e mais rarefeito* será o ar.
*poucas moléculas de ar por m3 é
igual a ar rarefeito.
Em baixas altitudes, perto da
superfície os gases da atmosfera se
deformam com a força da gravidade
e se concentram, somado a menor
área da atmosfera, conforme o
desenho ao lado; portanto quanto
mais próximo do nível do mar e do
centro da Terra, maior será a
pressão atmosférica, e mais
comprimido** será o ar.
**muitas moléculas de ar por m3 é
igual a ar comprimido.
3vAltitude versus pressão atmosférica
Inspiração é quando a
menor pressão
interna o ar entra; ou
seja em alta altitude
ocorrerá um maior
esforço para inspirar.
Expiração é quando a
maior pressão interna
o ar sai; ou seja em
alta altitude também
ocorrerá um maior
esforço para expirar.
3vAltitude
Altitude e temperatura,
expressam uma relação
inversamente proporcional, na
razão, aproximada, de que a
cada 100m de altitude, ocorra
a perda de 1° de temperatura.
Obs.: a altitude compensa a latitude; podendo áreas tropicais
apresentarem biomas característicos de altas latitudes, em
grandes montanhas, como os Andes, encontramos no
Equador, vegetação de coníferas, ou taiga, típicas da
paisagem canadense;
Altitude é 1/α a temperatura.
Altitude é 1/α a umidade.
Altitude é 1/α a pressão atmosf.
3vAltitude versus latitude
Obs.: a altitude compensa a latitude; podendo áreas tropicais apresentarem
biomas característicos de altas latitudes, em grandes montanhas, como os
Andes, encontramos no Equador, vegetação de coníferas, ou taiga, típicas da
paisagem canadense;
3vEstrutura da Atmosfera
Composição
78% Nitrogênio
21% Oxigênio
0,9% Argônio
0,01% Gás Carbônico
3vEstrutura da Atmosfera
Composição
78% Nitrogênio
21% Oxigênio
0,9% Argônio
0,01% Gás Carbônico
Camada de
Ozônio - O3
Obs.: a composição de gases da atmosfera denota que as alterações
significativas ocorrem na perspectiva menor que 1% do total, podendo ser
exemplificado pelo aquecimento global - efeito estufa, onde a variação do gás
carbono, entre outro provoca mudanças globais;
A Troposfera concentra 75% dos gases, 80% da umidade, e a totalidade dos
fenômenos meteorológicos.
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Água salgada (97%) mais
água doce (3%)
Estado físico e acesso a
água doce
Água doce superficial, de fácil
acesso
Hidrosfera- quantitativo de água doce na Terra -
3vPressão Atmosférica
Alta Pressão
“o ar desce”
HS sentido anti-horário
Baixa Pressão
“o ar sobe”
HS sentido horário
As Altas Pressões resultam da
descida do ar frio, mais frio e
densas as áreas de Alta Pressão
formam áreas dispersoras de ar.
Áreas de Alta Pressão apresentam
estabilidade, “tempo seco”.
As Baixas Pressões são causadas
pela elevação do ar quente, mais
quente e menos densas as áreas de
Baixa Pressão formam áreas
receptoras de ar.
Áreas de Baixa Pressão apresentam
instabilidade, “tempo chuvoso”.
Baixa Troposfera
(ar úmido)
Alta Troposfera
(ar seco)
3vPressão Atmosférica
Obs2.: o vento, sentido do ar, desloca-se da Alta para Baixa pressão;
Obs1.: a pressão atmosférica varia de acordo altitude (sendo
inversamente proporcional), e com a temperatura (conforme
ilustrações acima - onde a Alta Pressão “dispersa” o ar,
apresentando sentido descendente, e a Baixa Pressão “atrai” o ar,
apresentando sentido ascendente - sobe;
Alta Pressão
“o ar desce”
HS sentido anti-horário
Baixa Pressão
“o ar sobe”
HS sentido horário
Baixa Troposfera
(ar úmido)
Alta Troposfera
(ar seco)
3vBrisa
Obs.: a água por ter o maior calor específico demora mais para se
aquecer - durante o dia, como para se resfriar - durante a noite,
sendo então centro de Alta Pressão durante o dia e de Baixa Pressão
durante a noite, determinando o sentido da Brisa;
Durante o dia a brisa se
desloca do mar (AP) para o
continente (BP)
Durante a noite a brisa se
desloca do continente (AP)
para o mar (BP)
3vChuva de Monções(Ventos do Sudeste Asiático)
Obs.: a alternância dos centros de Alta e Baixa Pressão,
respectivamente no Inverno e Verão, asiático, associado ao
relevo/barreira da Cordilheira do Himalaia (agravante) promove
volumosas chuvas no Verão, que podem ocasionar destruição,
mortes e/ou prejuízos econômicos, em especial para o Paquistão,
Índia e Bangladesh;
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Ar frio
Ar quente
Chuva das 17h
Chuva convectiva
Chapada da
Borborema
Barlavento
úmido
Zona da
Mata
Sota-vento
seco
Sertão
Chuva Orográfica(provocada pelo relevo)
Massa de ar
quente - mTa
Massa de ar
frio - mPa
Chuva frontal (encontro de frente fria vs. frente quente)
Cumulusnimbus - bigorna com granizo/saraiva
Tipos de chuva(resumo)
Obs.: a chuva
orográfica associada a
Circulação Geral da
Atmosfera (região final
de massas de ar),
explicam a semiaridez
do Sertão Nordestino;
3vCirculação Geral da Atmosfera
Obs2.: a Região Sul, principalmente o Rio Grande do Sul, localiza-se na Zona
de Alta Pressão Subtropical do Hemisfério Sul (30° S), área dispersora de
ventos - massas de ar;
Obs1.: dos Polos ao Equador temos as Altas Pressões Polares (90° N ou S), as
Baixas Pressões Subpolares (60° N ou S), as Altas Pressões Subtropicais
(30° N ou S), e a Baixa Pressão Equatorial (0º), e a respectiva Zona de
Convergência Intertropical - ZCIT;
A Célula de Hadley se estende de 30° S a 30° N,
sendo a área dispersora de ventos para a ZCIT.
3vCirculação Geral da Atmosfera
3vMassas de ar (ventos constantes)
Obs.: massas de ar são grandes porções de ar atmosférico (vento)
que se deslocam pelo planeta levando as condições de temperatura
e umidade da região em que se originam, são agrupadas em quatro
diferentes tipos - quanto a umidade - oceânicas são úmidas, e
continentais são secas, e - quanto a temperatura - equatoriais e
tropicais são quentes, e temperadas e polares são frias;
3vCirculação Geral da Atmosfera
(formação de desertos)
Desertos são causados pela orografia (relevo), como os desertos de 1 Gobi (Ásia
Central), e do 2 Colorado (Sudoeste da América do Norte), desertos são causados por
correntes marinhas (correntes frias), como o deserto do 3 Atacama, e o 4 deserto do
Kalahari, e desertos são causados pela circulação geral da atmosfera (Alísios e contra-
Alísios), como os desertos do 5 Saara, da 6 Arábia, e da 7 Austrália. As áreas de
desertificação, como o Sahel, no Sul do Deserto do Saara, apresentam como a pressão
exercida pelas atividades humanas sobre ecossistemas frágeis, cuja capacidade de
regeneração é baixa (neste caso a passagem do nomadismo para a sedentarização -
forçada) promovem a degradação ambiental e social das regiões afetadas. No Brasil o
Sertão, de clima semiárido oferece risco de desertificação.
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3v
O pastoreio nômade aproveitava a vegetação de estepe, do clima semiárido,
para pecuária. A sedentarização forçada, promovida pela Conferência de
Berlim, promove o esgotamento da vegetação, e conseguinte degradação do
solo, com expansão do deserto.
Obs.: a Conferência de Berlim partilhou o território africano entre as principais nações
europeias, no final do século XIX, desrespeitando a cultural, ou unidade étnica,
provocando, entre tantos outros problemas, a degradação do solo ao Sul do deserto do
Saara, em diversas nações subsaarianas na África;
Circulação Geral da Atmosfera(formação de desertos - desertificação: Sahel)
3vContinentalidade versus maritimidade
Quanto maior a continentalidade maior a
amplitude térmica anual (maior diferença entre a
máxima e a mínima temperatura, apresentando
verões mais quente e invernos mais frios). Fato
que favorece os desastres de ordem ambiental
como: enchentes, queimadas, furacões,
tornados, nevascas, ondas de calor assassinas,
etc. O Hemisfério Norte apresenta maior
continentalidade que o Hemisfério Sul.
Obs.: Equador Térmico também oscila influenciado pela continentalidade,
tendo uma variação sazonal de 5° S a 12° N. A maior atuação/abragência no
hemisfério Norte deve-se pela maior área de terras emersas ou maior
continentalidade nesse hemisfério;
Maior continentalidade
Maior maritimidadeJaneiro
Junho
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Janeiro
Junho
Equador térmico
3vFormação de um Furacão
(furacão, tufão, ciclone - oceano/mar)
FuracãoTufão
Ciclone
3vÁreas de formação de um Furacão
(furacão, tufão, ciclone - oceano/mar)
Furacão
Tufão
Ciclone
3vFuracões e o de Efeito de Coriólis
(grandes tempestades tropicais)
Furacão Catarina, sentido anti-horário
(Hemisfério Sul)
Furacão Katrina, sentido horário
(Hemisfério Norte)
3vFormação de um Tornado
(continente)
Nuvens
cumulonimbos
Tromba, centro de
Baixas Pressões
A direção do
movimento do
tornado no solo é
imprevisível Nuvens de
detritos
Convergência de ar
frio, ar quente e
umidade
Obs.: tornados são formados sobre o continente, no encontro de correntes de
ar quentes e frias, especialmente, em áreas com grande continentalidade,
destacando o Centro-Sul dos Estados Unidos;
3vÁrea de formação de tornados - EUA
(continente)
3vFormação de um Tornado
(continente - de fogo)
Obs.: formação de um tornado ocorre associado a área com incidência de
queimadas, incêndios, esse fenômeno é comum na savana africana, e porção
Centro-Sul dos Estados Unidos;
3vClima e Correntes Marinhas
3vClima e Correntes Marinhas
Obs.: correntes marinhas são extensas porções de água que se deslocam pelo oceano,
quase sempre nas mesmas direções, como se fossem ‘rios’ dentro do mar, e são
movimentados pelos ventos e pela rotação da Terra, como exemplos de correntes
marinhas que interferem no clima destacam-se as correntes marinhas de 1Humboldt
(fria, Sul Equatorial - Oceano Pacífico, relacionada a ressurgência/guano, ao El Niño, e a
La Niña), e de 2Benguela (fria, Sul Equatorial - Oceano Atlântico, correntes que
provocam desertos litorâneos, respectivamente, deserto do Atacama e deserto da
Namíbia ou Kalahari;
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3vEventos climáticos
(El Niño e La Niña)
Processo de formação do El Niño
Em anos de El Niño os ventos de superfície na região
equatorial, chamados de alísios, se enfraquecem e com isso
todo Oceano Pacífico Equatorial se torna mais quente,
gerando evaporação e formação de nuvens de chuva. Esse
fenômeno faz com que a circulação atmosférica mude,
alterando os padrões de chuva e temperatura em várias
partes do globo.
Processo de formação da La Niña
Em anos de La Niña os ventos de superfície em todo Pacífico
Equatorial são mais fortes que o normal causando o
resfriamento da maior parte dessa região do oceano. Esse
fenômeno, assim como o El Níño, perturba os padrões de
circulação atmosférica, modificando a temperatura e a
precipitação em várias regiões do mundo.
3vEventos climáticos
(El Niño e La Niña)
El Niño e La Niña são padrões climáticos naturais que resultam de
interações entre o oceano e a atmosfera. Ambos envolvem
anomalias das temperaturas da superfície do oceano e da
circulação atmosférica, resultando em extremos climáticos em todo
o mundo. Enquanto o El Niño consiste no aquecimento anormal do
Oceano Pacífico Equatorial, a La Niña é o inverso, provocando o
resfriamento intenso do Pacífico Equatorial.
As figuras ao lado mostram, em
vermelho, o aquecimento
anômalo do Oceano Pacífico,
em relação a média histórica,
registrado em ano com
ocorrência de El Niño
E em azul, representação do
resfriamento das águas do
Oceano Pacífico, em relação a
média histórica, em ano com
ocorrência de La Niña. .
3vEventos climáticos
(Interferência/consequências do El Niño no Brasil)
●Região Norte - redução das chuvas nas porções leste e norte da
Floresta Amazônica, caracterizando períodos de estiagens para a
região da floresta, aumentando os problemas relacionados as
queimadas.
●Região Centro-Oeste - aumento das chuvas durante o verão e
elevação intensiva das temperaturas na segunda metade do ano,
quando já faz muito calor.
●Região Nordeste - secas severas nas áreas centrais e norte da
região Nordeste, afetando, principalmente, a região conhecida
como “Polígono das Secas”, promovendo crises dramáticas
relacionadas à escassez hídrica.
●Sudeste - aumento das temperaturas durante o inverno e
intensificação do regime/volume de chuvas.
●Sul - provoca o aumento de chuvas torrenciais, muito acima das
médias históricas para a região, além da intensificação das
temperaturas, bem como dos problemas atmosféricos caraterísticos
da região, como chuvas frontais e a inversão térmica.
3vEventos climáticos
(Interferência/consequências da La Niña no Brasil)
●Região Norte - aumentos na intensidade da estação
chuvosa na Amazônia, ocasionando cheias expressivas de
alguns rios da região.
●Região Centro-Oeste - não há efeitos pronunciados nas
chuvas e na temperatura nessa região, mas há tendências de
estiagem.
●Região Nordeste - chuvas acima da média na região,
provocando enchentes, na Zona da Mata nordestina.
●Sudeste - não há padrão característico de mudança das
chuvas e nem na temperatura.
●Sul - provoca a ocorrência de estiagem em toda região,
principalmente durante o inverno.
3vEventos climáticos
(El Niño e La Niña)
Regiões
Amazônica
e Nordeste
Região
Centro-Sul
Regiões
Amazônica
e Nordeste
Região
Centro-Sul
El Niño
La Niña
Calor e
estiagem
Calor e
enchentes
Chuvas,
enchentes
Frio e
estiagem
A
c
e
n
t
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I
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v
e
r
t
e
3vEventos climáticos
(atuação do El Niño na América do Sul)