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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal. 1 *** DIRETIZES PARA OS TRABALHOS DE SEMINÁRIOS (Esse material deverá ser lido com calma, paciência e eficácia é a plataforma de sustentação dos Seminários). DEFINIÇÃO: Seminário, do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por (um sujeito) ou um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais. (Semear ideias, conhecimentos, experiências, sabedorias e colhe-las). Seminário academico é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa sobre um tema predeterminado e a socialização do resultado da pesquisa, no sentido de aprendizagem. É inegavelmente uma metodologia que permite a aprendizagem com maior autonomia, o que conduz a aprendizagem mais consistente, com maior grau de criticidade e, portanto, mais sólida e significativa. O seminário se insere no contexto do ‘Aprender a aprender’ o que promove ao aprendente um nível maior de consciencia e seu engajamento numa conduta de ‘ liberdade, responsabilidade e criatividade’ , fundamentais na formação economico-político-social e ético dos seres humanos. 1) OBJETIVOS: O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo principal é: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científico- positivas, experimentais e humanas. O seminário deve fazer com que o público alvo reflita sobre o tema proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo-as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto. No sentido, de contemplar os objetivos do seminário, deve-se a partir do conhecimento do TEMA, proceder nas seguintes etapas: A. Encontrar material bibliográfico (livros, artigos, teses, dissertações, jornais, revistas, periódicos, internet etc.), para assegurar e sustentar a construção textual, digo, elaboração de um TEXTO 1 bem fundamentado em leitura do referencial teórico, indicado ou selecionado. A isso se dá o nome de pesquisa. “ A pesquisa é o modo efetivo de aprender bem 2 , correspondendo à dinamica reconstrutiva, Autopoiese 3 , (capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios ), autorreferente da mente humana e incentivando autoria indivudual e/ou coletiva. B. O texto deve ser devidamente encadernado e entregue ao professor responsável pelo projeto de seminário. C. Todo grupo de alunos da sala deve receber via e-mail o texto do seminário antecipadamente a data de apresentação. Pode-se dizer que o principal objetivo de um seminário é estabelecer discussões e debates disciplinares, interdisciplinares multidisciplinares, transdisciplinares a respeito de um tema relevante. 2) ROTEIRO: Como em todo trabalho acadêmico, na elaboração do seminário são necessárias várias etapas que devem ser cuidadosamente planejadas e executadas. Para isso, deveram ser feitas, no caso de seminário realizado em grupo, reuniões para que cada membro do grupo fique ciente de suas responsabilidades e da evolução do trabalho. 3) AS REUNIÕES 4 : Primeira Reunião - é determinado entre os componentes do grupo qual membro exercerá determinada função, sendo que existem, no caso do Seminário Clássico em Grupo, as seguintes funções: - A. Coordenador : Geralmente exercido pelo professor orientador, é responsável por atribuir as tarefas e verificar o cumprimento delas, e a ele também cabe à definição das etapas das pesquisas. (ou por um participante do grupo) B. Relator (ES): São encarregados de avaliar e comentar o andamento do trabalho, do material coletado e do desempenho das tarefas propostas. 1 O TEXTO deve ser elaboração com a devida observância dos aspectos metodológicos, linguísticos, estéticos e, sobretudo, aspecto ético. Deve-se, portanto, evitar a qualquer custo a práticas ilícitas como plágio, por exemplo. (NÃO fazer uso Ctrl C e Ctrl V ) 2 DEMO, Pedro, 2011 Apud PRENSCKY, 1010. 3 Autopoiese ou autopoiesis (do grego auto "próprio", poiesis "criação") é um termo cunhado na década de 1970 pelos biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana para designar a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios . Segundo esta teoria, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos), onde as moléculas produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu. (A proposta da teoria autopoiética, diferentemente da postura analítica, parte da observação de determinado objeto pela interação de seus elementos, possibilitando, assim, a construção de um arcabouço científico embasado nas relações entre os elementos e as funções exercidas no todo comunicativo dos sistemas. A autopoiese vem sendo utilizada como marco teórico dos Direitos Fundamentais .) 4 É uma maneira (sugestões) de organizar e distribuir responsabilidade e estabelecer diretrizes e planejamento para a consolidação da execução do seminário.

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

1 ***

DIRETIZES PARA OS TRABALHOS DE SEMINÁRIOS (Esse material deverá ser lido com calma, paciência e eficácia é a plataforma de sustentação dos Seminários).

DEFINIÇÃO: Seminário, do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por (um sujeito) ou um grupo de

estudo sobre temas específicos científicos ou culturais. (Semear ideias, conhecimentos, experiências, sabedorias e colhe-las).

Seminário academico é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa

sobre um tema predeterminado e a socialização do resultado da pesquisa, no sentido de aprendizagem. É inegavelmente uma metodologia que permite a aprendizagem com maior autonomia, o que conduz a aprendizagem mais consistente, com maior grau de criticidade e, portanto, mais sólida e significativa. O seminário se insere no contexto do ‘Aprender a aprender’ o que promove ao aprendente um nível

maior de consciencia e seu engajamento numa conduta de ‘liberdade, responsabilidade e criatividade’, fundamentais na formação economico-político-social e ético dos seres humanos.

1) OBJETIVOS: O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo principal é: leitura, análise e interpretação de

textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científico-

positivas, experimentais e humanas. O seminário deve fazer com que o público alvo reflita sobre o tema proposto e interaja

com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo-as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto. No sentido, de contemplar os objetivos do seminário, deve-se a partir do conhecimento do TEMA, proceder nas seguintes

etapas:

A. Encontrar material bibliográfico (livros, artigos, teses, dissertações, jornais, revistas, periódicos, internet etc.), para

assegurar e sustentar a construção textual, digo, elaboração de um TEXTO 1 bem fundamentado em leitura do

referencial teórico, indicado ou selecionado. A isso se dá o nome de pesquisa. “A pesquisa é o modo efetivo de

aprender bem2, correspondendo à dinamica reconstrutiva, Autopoiese3, (capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios),

autorreferente da mente humana e incentivando autoria indivudual e/ou coletiva.

B. O texto deve ser devidamente encadernado e entregue ao professor responsável pelo projeto de seminário.

C. Todo grupo de alunos da sala deve receber via e-mail o texto do seminário antecipadamente a data de apresentação.

Pode-se dizer que o principal objetivo de um seminário é estabelecer discussões e debates disciplinares, interdisciplinares

multidisciplinares, transdisciplinares a respeito de um tema relevante.

2) ROTEIRO: Como em todo trabalho acadêmico, na elaboração do seminário são necessárias várias etapas que devem ser

cuidadosamente planejadas e executadas. Para isso, deveram ser feitas, no caso de seminário realizado em grupo, reuniões

para que cada membro do grupo fique ciente de suas responsabilidades e da evolução do trabalho.

3) AS REUNIÕES4: Primeira Reunião - é determinado entre os componentes do grupo qual membro exercerá determinada

função, sendo que existem, no caso do Seminário Clássico em Grupo, as seguintes funções: - A. Coordenador: Geralmente exercido pelo professor orientador, é responsável por atribuir as tarefas e verificar o

cumprimento delas, e a ele também cabe à definição das etapas das pesquisas. (ou por um participante do grupo)

B. Relator (ES): São encarregados de avaliar e comentar o andamento do trabalho, do material coletado e do

desempenho das tarefas propostas.

1 O TEXTO deve ser elaboração com a devida observância dos aspectos metodológicos, linguísticos, estéticos e, sobretudo, aspecto ético. Deve-se, portanto, evitar a

qualquer custo a práticas ilícitas como plágio, por exemplo. (NÃO fazer uso Ctrl C e Ctrl V) 2 DEMO, Pedro, 2011 Apud PRENSCKY, 1010. 3 Autopoiese ou autopoiesis (do grego auto "próprio", poiesis "criação") é um termo cunhado na década de 1970 pelos biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela e

Humberto Maturana para designar a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios. Segundo esta teoria, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos), onde as moléculas produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu.

(A proposta da teoria autopoiética, diferentemente da postura analítica, parte da observação de determinado objeto pela interação de seus elementos, possibilitando, assim, a construção de um arcabouço científico embasado nas relações entre os elementos e as funções exercidas no todo comunicativo dos sistemas. A autopoiese vem

sendo utilizada como marco teórico dos Direitos Fundamentais.) 4 É uma maneira (sugestões) de organizar e distribuir responsabilidade e estabelecer diretrizes e planejamento para a consolidação da execução do seminário.

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

2 ***

C. Demais membros: Encarregados por executar as tarefas. Há ainda a existência de duas outras funções , porém relacionadas ao grupo participante ou convidadas, sendo elas: - Comentador (ES): Escolhido pelo professor para o

aprofundamento crítico dos trabalhos, estudando com antecedência o tema apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes do início do debate com os demais participantes.

D. Debatedores: São os demais convidados que participam fazendo perguntas, esclarecimentos, fazendo objeções,

reforçando argumentos e dando sua contribuição.

OS TEMAS DOS SEMINÁRIOS SERÃO DISTRIBUÍDOS PELO DOCENTE RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA “CONTEXTOS ECONOMICOS” E SORTEADOS AOS GRUPOS, A QUANTIDADE DE

PARTICIPANTES DOS GRUPOS DEPENDERÁ EXCLUSIVAMENTE DA QUANTIDADE DE ALUNOS NA SALA DE AULA E A QUANTIDADE DE TEMAS QUE SÃO 15 TEMAS. JAMAIS, EM FUNÇÃO

DE GRUPOS JÁ FORMADOS E CONSOLIDADOS AO LONGO DOS SEMESTRES ANTERIORES. (SEM EXCESSÃO)

NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO1 A apresentação do texto por escrito deve seguir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Quanto à

exposição oral2 devem ser clara e objetiva. Sobre a exposição do conteúdo, todos os componentes devem ter o domínio do

assunto, clareza nos conceitos expostos, seleção quantitativa e qualitativa do material coletado, adequação da extensão do

relato ao tempo determinado e a determinação da sequencia discursiva das partes. Façam um ROTEIRO para a

apresentação.

1. INTRODUÇÃO: O orador deve apresentar de forma concisa os objetivos à delimitação da abordagem do tema (época, lugar, contexto, etc.)

permitindo que os ouvintes tenham uma ideia global do assunto, preparando-se para ouvi-los e poder analisá-los. É o momento

onde:

A. São apresentados: Tema; delimitação do tema; os objetivos da pesquisa e da exposição;

B. São apresentados os conteúdos a serem expostos, relacionando-os conhecimentos anteriores dos ouvintes e

explanando possíveis formas de utilização;

(Aqui poderia ser apresentado o projeto – Planejamento - da pesquisa, caso o tenha)3.

2. DESENVOLVIMENTO: É a fase onde os conteúdos são apresentados aos ouvintes devendo o expositor observar as seguintes qualidades básicas:

Expor com clareza: Para conseguir esta qualidade é necessário:

A. Fazer um plano, um esquema de apresentação; (Elaborar um roteiro) B. Quem não tem prática, não deve confiar na memória nem na improvisação; C. Conhecer o tema de maneira muito mais ampla e profunda do que se pretende comunicar;

D. Não se preocupar dramaticamente em dizer tudo o que preparou. Os oradores experientes sabem que do que preparam falam em média 70% a 80%, o restante é improvisação;

E. Usar linguagem adequada aos ouvintes;

F. Ilustrar as apresentações com material didático variado; (Recursos audiovisuais, retroprojetor, data show, painéis, filmes, figuras, quadros explicativos, fotografias, etc.).

G. Incentivar a participação do público em cada item apresentado e no final discussão do tema global. (Debate)

Paciência: Sem demonstrar enfado ou fraqueza, a paciência é útil quando representa a soma da tolerância, compreensão e sabedoria.

Discorrer de maneira Interessante (Oralidade)4: O expositor, para falar de maneira cativante deve:

A. Manter a voz em altura, volume e intensidade conveniente com o tamanho e acústico do recinto;

B. Preocupar-se com a postura, gestos e expressão corporal;

1 NÃO CONSTITUI UM ENGESSAMENTO DAS ATIVIDADES, MAS TÃO SOMENTE DIRETRIZES, COM O CARATER DE ORGANICIDADE. 2 Não há apenas uma única forma de apresentação de um bom seminário, é importante que escolhido a forma que o faça com competência, comprometimento, responsabilidade e criatividade. 3 Não é o nosso caso, ou seja, não há projetos de pesquisa. 4 O seminário acadêmico poderá (se decidido com o professor responsável) ser apresentado em linguagem teatral.

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3 ***

C. Modulação agradável com inflexões atinentes ao assunto principal, de modo a evitar a cadência monótona; D. Evitar os cacoetes verbais e demais vícios de linguagem. Corrigir os defeitos de fala. Por exemplo: voz nasal e gagueira psicológica; E. Intercalar durante a exposição, de maneira conveniente, situações pitorescas, engraçadas, humorísticas, a fim de quebrar a monotonia; mas

não transforme a apresentação num show de comédia standup.

F. Formular perguntas, mesmo que possam ter respostas mudas. As interrogações sempre motivam o raciocínio do auditório. G. Quando possível, criar suspense, despertar a vontade para prestar atenção e esperar com ansiedade positiva ao debate e a conclusão.

Desenvolver com lógica a argumentação: Cuidar para não cair em contradições, que acabam desacreditando o orador. Evitar deduções precipitadas. Respeitamos a lógica do ouvinte e sua argumentação.

Simplicidade: Falar com naturalidade e espontaneidade para ser entendido e não admirado. Devemos usar palavras simples, comuns, adequadas ao tema, ao grupo e

ao momento.

Entusiasmo: Comunicar sem entusiasmo dificilmente conseguirá contagiar um grupo. Conquistar a simpatia dos ouvintes

Para comunicar bem, antes de tudo é preciso aprender a comunicação consigo próprio. Para haver comunicação eficiente com os outros, é preciso que

o comunicador desenvolva a auto-comunicação. Outra barreira à comunicação é a tendência de algumas pessoas julgarem, apreciarem, desaprovarem ou “picharem” dramaticamente as afirmações dos outros.

Ainda outro obstáculo seria ter sentimentos negativos com relação à pessoa ou grupo que está comunicando. Uma forma de superar estas e outras barreiras é o hábito da empatia, na qual o indivíduo se coloca no lugar, no ponto de vista do outro ou outros, captando suas ideias e motivações.

Gestos e Posturas na apresentação em público: Mediante a uma apresentação ou qualquer tipo de explanação, o importante é que nossas ações gestos e posturas sejam naturais. Não existe técnica que

possa ser mais importante que a naturalidade.

As Pernas: As pernas dão sustentação ao corpo e podem dependendo do posicionamento, tornar a postura um elemento positivo na sua comunicação ou, ao

contrário, ser um fator tão desfavorável que poderá destruir a apresentação.

Erros mais comuns: A. Movimentação desordenada; B. Apoio incorreto; C. Cruzamento dos pés em forma de “x” (quando sentado);

D. Animal enjaulado; E. A gangorra; F. Rigidez;

G. Cruzar e descruzar; H. Espreguiçadeira.

A posição correta em pé: A posição é que se fique de frente para o público, posicionado sobre as duas pernas, possibilitando bom equilíbrio ao corpo. Para evitar o cansaço

provocado por causa da postura num tempo prolongado, jogue o peso do corpo sobre uma perna, ora sobre a outra, sem que o auditório perceba, bastando para isso flexionar levemente uma das pernas, sem quebrar a elegância da postura.

A posição correta sentada: Quando você fala sentado poderá colocar os dois pés no chão, demonstrando firmeza na atitude e permanecendo esteticamente correto, ou cruzar uma perna sobre a outra, deixando as costas encostadas e o pé da perna que fica por cima sem apoio. A postura também não precisa ser uma ou outra, você deverá alterar a posição das pernas até para não se cansar.

Braços e mãos: O importante, como já foi dito, é que se preze a naturalidade. Mas devemo-nos ater ao excesso ou à falta de gesticulação.

Erros mais comuns: A. Mãos atrás das costas;

B. Braços cruzados; C. Gestos abaixo da linha da cintura; D. Gestos acima da linha da cabeça;

E. Apoiar-se sobre a mesa, cadeira, etc.

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Postura para ler em público1: Primeiro ponto a ser considerado na postura, para ler em público é como segurar o papel. Segure o papel elegante, não muito baixo, para que possa ser lido, nem muito alto, para que não esconda o seu rosto dos ouvintes. Conserve-o na parte superior do peito. Se a folha de papel servir apenas como um

roteiro numa apresentação, ou se a fala for mais embaixo, entre a linha da cintura e a parte inferior do peito.

Detalhes que sobressaem: Pulseiras reluzentes, grandes anéis e outros objetos que sobressaiam muito aos olhos da platéia, costumam desviar a atenção, tirando a concentração dos ouvintes. Se um desses detalhes estiver atrapalhando a sua exposição, não tente escondê-lo durante a apresentação, retire-o antes de falar. Com referência às roupas, é importante que estejam de acordo com o seu estilo, mas que corresponda também à expectativa dos ouvintes.

Comunicações verbais eficientes: Todo mundo fala, mas as pesquisas têm demonstrado que poucos comunicam. Uma boa parcela das pessoas finge prestar atenção. Os que realmente

conseguem comunicar são os eloquentes. A palavra é normalmente uma faculdade comum, quando tem eloquência. Já verificamos que as comunicações verbais eficientes estão baseadas na lógica e na dialética, e seu fim principal é convencer pela análise ou discussão dos fatos e de ideias.

3. CONCLUSÃO: De forma concisa deve-se apresentar os resultados em que se chegou com a pesquisa e a apresentação, o que ficou como aprendizagem e o que gerou de novas possibilidades.

Pode concluir que a elaboração do seminário, desperta nos componentes que o realizaram os sensos de pesquisa, de aplicação de métodos, da

abordagem crítica e do trabalho em equipe, e quando bem elaborado e apresentado, seguindo as normas citadas, conseguirá disseminar em seus

convidados/público a análise crítica e o debate produtivo sobre a ideia ou o conteúdo científico apresentado como tema.

Lembrem-se, também, o corpo também fala e muitas das vezes contrariando ao que falamos verbalmente, ou seja, nosso discurso afirma e o nosso corpo nega.

As imagens falam por si só.

1 Para a apresentação do seminário deve-se evitar ter que ler, quando inevitável, deve portar apenas o roteiro, para o estabelecimento de uma organicidade na

apresentação não deve ler textos longos. (LIVRO: 50 Grandes Educadores Modernos - de Piaget a Paulo Freire Editora: Contexto)

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SEMINÁRIO de PESQUISA: DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO NA DISCIPLNA CONTEXTOS ECONOMICOS:

Aprender? Certamente mas, primeiro, viver e aprender pela vida, na vida. John Dewey

Tomamos como desafio central o estudo da disciplina “Contextos Econômicos” o uso do que é denominado, pela literatura, de: ‘Pedagogia de Projetos1.’Tendo como referencia a escola de Pensamento Construtivista. Algumas de suas Características: - O aluno é sujeito ativo da própria

aprendizagem, não sendo, apenas, um executor de atividades ou tarefas, mas sim um coparticipante (Deixa de ser Coadjuvante para ser

Protagonista da Aprendizagem)- A busca de informações/respostas é exercida pelos alunos e é orientada pelo professor, que não apresenta

respostas prontas, mas participa ativamente na construção adequada da resposta, levando-se em conta dados, históricos, científicos e conhecimento contemporâneos. As práticas de sala de aula superam uma visão estática e descontextualizada, apoiando-se no real, na bagagem de conhecimentos que

os alunos já trazem e principalmente, no que são incorporadas pela pesquisa, pela elaboração textual, pela apresentação do seminário, pelo debate e por varias outras contribuições e trocas de experiências, entre discentes e docentes, sobretudo, pela autonomia na aprendizagem e, ainda, com elevado grau de criatividade e criticidade.

PLANEJAMENTO E DIRETRIZES:

1ª Aula2: Aula inaugural, apresentação do professor; estabelecimentos de metas e objetivos a cumprir, orientações sobre a formação dos grupos

(Número de participantes – esse número está atrelado ao número de alunos em sala – divisão equânime. Ex. 60 alunos divide por 15 temas, teremos 4

alunos por grupo; atividades etc.). Fornecimento via e-mail de material informativo sobre o seminário, normas e procedimentos para a sua construção e

apresentação. Falar sobre a construção do Baner.

2ª Aula: Sorteio, democraticamente, dos temas e das datas das apresentações dos seminários aos grupos (15 grupos). O primeiro grupo terá

aproximadamente 15 dias para elaboração e apresentação do seminários e os demais grupos terão tempo maior naturalmente.

3ª Aula: Leitura completa e explicação do material informativo – DIRETRIZES DOS SEMINÁRIOS -(das responsabilidades, das obrigações, dos direitos,

etc.), explicações a respeito das avaliações Av-1; Av-2; e Av-3. (Av-2 e Av-3 são avaliações integradas)

4ª Aula3 Palestra sobre a história economica do Brasil: Brasil Colônia: Brasil Reinado: Brasil República: Moeda Real (plural Réis) de 1500 a 8 de outubro

de 1834. Mil-réis - de 8.out.1834 a 1.nov.1942 - Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis, ou 1.000 mil-réis). Com a Proclamação da República em 15

de novembro de 1889, o Brasil deixou de ser governado por um monarca para ser governado por um presidente da República, pois nosso país passou a

ser uma República Federativa. Uma rápida abordagem de 1500 até 1929. - Informações somente para uma contextualização - breve inserção. (Essa AULA

dependerá muito do nível intelectual do público alvo e, sobretudo, do calendário do período que se está condicionado a cumprir).

DO SEMINÁRIO4: 1. Em poder dos TEMAS sorteados, os grupos devem reunir para dar inicio ao trabalho:

a) Deve iniciar pelo levantamento bibliográfico (Recorrer à biblioteca para solicitação das obras necessárias, as quais, foram indicadas,

reservá-las, se for o caso, pesquisar na Internet. em sites confiáveis outros materiais que versam sobre os temas do trabalho, pesquisar em dissertações, teses, artigos, revistas, jornais, etc.).

b) PESQUISA: A pesquisa deve-se recorrer ás obras citadas como bibliografia nesse material, assim como outras fontes, dissertações, teses,

jornal, revistas, entrevistas, documentários, filmes, internet etc.

Elaborar um TEXTO5 escrito no mínimo 15 páginas. O texto deverá observar os aspectos – Metodológicos; linguísticos, estéticos e, sobretudo, os aspectos

éticos que deverão, minimamente, ser contemplados. Juntamente com esse texto deve acompanhar quatro questões de múltipla escolha com cinco alternativas, sendo apenas uma a CORRETA de ‘a’ a ‘e’ feitas pelo próprio grupo, coerentes e coesas, sobre os temas da pesquisa (não pode ter alternativas NDA e nem TODAS AS ACIMA) e elaborar também uma questão discursiva. Todas as questões com suas devidas respostas.6

(Pensar é voar sobre o que não se sabe). Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido. (Rubem Alves)

1 A atividade de fazer projetos é simbólica, intencional e natural do ser humano. Por meio dela, o homem busca a solução de problemas e desenvolve um processo de construção de conhecimento, que tem gerado tanto as artes quanto as ciências naturais e sociais (Fagundes, Maçada, Sato; p. 15). 2 (Dependendo do calendário é possível reduzir para duas ou três aulas o que está programado para quatro aulas.) É extremamente importante que todo o processo do início ao fim se faça democraticamente. Como toda democracia haverá que seguir com transparência e respeito às regras estabelecidas, cujas regras estão sujeitas a mudanças, mas que só poderão ser feitas após longo debate, aberto e com fundamento em conhecimento, experiências testadas. (Isto poderá ser feito em outro momento

mais oportuno, não faz parte do ‘Projeto de Seminário’). 3 Esta aula, ainda, que importante não é fundamental para o desenvolvimento do PROJETO. Está vinculada a disponibilidade de tempo hábil, isto depende do calendário. 4 Todos os alunos devem estar compondo um grupo, sem o qual NÃO terá NOTA da A1. Restando a este apenas as Avaliações Integradas ou seja A2 e A3. 5 O texto deve considerar, ainda que minimamente, os aspectos metodológicos, margem superior e esquerda 3 cm e margem inferior e direita 2 cm – fonte Arial 12 –

espaços entre as linhas 1,5 ; texto justificado (alinhado pela esquerda e pela direita); papel A4, com CAPA e Folha de rosto – Não pode ter (Plagio – Ctrl C e Ctrl V); Citar adequadamente as fontes. (encadernação em espiral). 6 Todas as 60 questões de múltipla escolha mais 15 discursivas, feitas pelos 15 grupos, serão avaliadas, sua clareza, objetividade, coerência, inteligibilidade etc. e delas serão escolhidas algumas as de melhor qualidade e serão inseridas nas Avaliações Integradas, digo A2 e A3..

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

6 ***

2. Elaborar em Power Point os slides 1 para a apresentação em Data Show (de forma concisa, clara e objetiva). Pode inserir nas apresentações: Filmes de curta duração – 4 min., fotos, figuras, tudo que se possa contribuir para a compreensão do seminário.

3. Enviar antecipadamente cópia do texto escrito com o ROTEIRO do seminário, pelo menos, dois dias antes de cada apresentação, para todos os

grupos da sala e para o professor, para que estes possam ler, criticar e formular questionamentos, para poderem participar ativamente do debate. É esse material deve ser fonte importante de estudos por parte de todos os alunos, já que dele sairá questões para a Avaliação Integrada. (A2 e A3)

4. Elaboração e apresentação do BANER2: estabelecido, orientado e aprovado pelo professor. (Deve-se fazer em papel A4, para apreciação e

aprovação do professor, antes de confeccioná-lo na sua versão final). Após as apresentações todo grupo devem iniciar a elaboração do BANER. Os últimos grupos devem fazê-lo antes mesmo da apresentação do seminário, em função do calendário.

5. DAS APRESENTAÇÕES3: Deveram durar, 40/50 minutos, aproximadamente 10 minutos para cada orador participante.

a) As apresentações deverão ser filmadas. - Cópias dos filmes serão cedidas ao professor - (Tal tarefa é de responsabilidade do grupo

apresentador), para eventuais análises, no sentido de avaliação e estabelecimento de diagnósticos, efetuar correções para uma

aprendizagem mais significativa (Serão apresentados dois seminários por dia/noite·, salvo exceções) – Os alunos que não estiverem

presentes em sala antes do início da atividade de apresentação, deverá aguardar, momento oportuno para adentrar a sala, para evitar

desarmonizar os oradores do seminário, e a prejudicar o trabalho. Alunos ausentes na apresentação não devem constar na planilha de

avaliação da apresentação4.

b) O professor se incumbirá de reservar o equipamento de projeção de slide (Data Show) – Apenas o Canhão de projeção. Cabendo aos alunos

trazerem seus próprios computadores com o material de exposição5. Deve também trazerem equipamento de transmissão de SOM – Caixa

acústicas/amplificadores etc. caso precise para apresentação de filmes.

6. DO DEBATE6: Após a apresentação do seminário deve-se iniciar o debate, que deve durar, aproximadamente, 15 minutos. (A qualidade do debate é

de responsabilidade do grupo apresentador) – todos devem participar do debate – perguntando, respondendo e contribuindo de alguma forma

positivamente na consolidação do seminário. (O debate terá o reflexo da leitura antecipada de todos os alunos, aos textos disponibilizados pelos

grupos, dois ou mais dias antes de cada apresentação). Ao receber os textos via e-mails, leia-o e façam questionamentos por escrito (no próprio

texto) para poderem participar no debate (trazendo as perguntas prontas, ajuda na dinâmica).

7.

DAS AVALIAÇÕES DOS SEMINÁRIOS: (Av-1) A principal tarefa da avaliação é a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. A avaliação também cumpre pelo menos três funções no

processo de ensino: A função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle. No entanto, no processo de avaliar pressupõe ter

consciência, ter autocrítica, ter a compreensão geral dos objetivos que se quer, que se deseja e que se necessita alcançar – FUNÇÃO FORMATIVA.

Instrumentos que serão usados para a avaliação:

1. BANCA EXAMINADORA7 – O professor elegerá um grupo, (Que se posicionará na parte da frente da sala) o qual se incumbirá de avaliar e

arguir o grupo apresentador do seminário, ou seja, a BANCA EXAMINADORA8 se expressará sua visão, percepção e observação criteriosa sobre a apresentação do seminário, apontando pontos fracos e pontos fortes, (elogiando ou criticando) referentes aos requisitos constantes

da planilha de avaliação9, assim como, outros pontos relevantes pela banca percebido10. (poderá ser feito avaliação individualmente para cada

participante, caso assim o deseje) e atribuirá nota em seus vários requisitos. Haverá uma planilha com três principais requisitos que devem

1 Os sliders devem ser claros e objetivos, evitar colocar textos – deve conter apenas as chamadas dos textos, ou seja, tópicos, numa sequencia lógica do assunto

abordado. 2 A NOTA atribuída ao BANNER está diretamente ligada e alinhada a NOTA atribuída à apresentação, pois dificilmente o BANNER terá melhor conteúdo do que o apresentado

em SEMINÁRIO. 3 As apresentações não podem, sobre pretexto algum, ser LIDA, o orador deverá desenvolver sua oratória (discurso) com clareza e objetividade sem, contudo, ter que ler qualquer material didático. Deve-se, no entanto, desenvolver um material de projeção (slides) que o ajude na sequencia dos assuntos a serem tratados. 4 O aluno ausente em sala durante a apresentação do seminário, não deve constar seu nome na planilha de avaliação de nenhum grupo avaliador. (Essa planilha encontra-

se na parte final desse texto) 5 Caso não tenha possibilidade de trazer seu computador, deve avisar ao professor uma semana antes da apresentação, para que se tome as devidas providencias. 6O debate pode iniciar com o grupo apresentador fazendo para sala ou ao um determinado grupo perguntas referente ao tema apresentado. O professor também poderá fazer perguntas ao grupo que apresentou o seminário e/ou a qualquer outro grupo da sala, no sentido de avaliação da qualidade da apresentação e, sobretudo, para avaliar o comprometimento dos alunos com o ‘Projeto Seminários’. 7 A banca Examinadora criada e eleita pelo professor estará atenta ao desenrolar da apresentação, já que fará por escrito e verbalmente uma análise e avaliação da

apresentação, atribuindo e explicitando uma NOTA (de zero a dez) e justificando-a. (Cuja avaliação deve ser feito com honestidade, imparcialidade e ética). 8 A BANCA EXAMINADORA fará a convite do professor, a sua abordagem verbal, a respeito da apresentação, a BANCA elegerá um participante do grupo para fazer essa abordagem, após todos terem feito as avaliações e entregue ao professor. 9 Será disponibilizada, por e-mail, uma planilha para processar a avaliação do seminário (todos devem imprimi-la serão usadas duas por dia/noite) 10 Cabe ao grupo avaliado, ouvir respeitosamente a avaliação da BANCA EXAMINADORA. O grupo avaliado caso queira dar uma resposta, fazer uma explicação, justificar,

contestar ou agradecer o grupo avaliador, só poderá fazê-lo caso peça autorização ao professor, e o fará se for autorizado. Portanto, fica expresso que NÃO HÁ réplica e nem tréplica (A NÃO SER SE AUTORIZADA PELO PROFESSOR).

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

7 ***

ser avaliados, atribuindo de zero a dez para cada requisito, os quais, serão somados e divididos por três, gerando assim, uma média. Cuja (Média) nota é componente da média geral da sala.

2. AUTOAVALIAÇÃO1 - (A participação dos alunos na avaliação, pode ser um processo de grande valor formativo e educativo, competências que lhes permitem rever e reformular o seu trabalho, pois contribuam para que desenvolvam um importante conjunto de aprendizagem de natureza – Cognitiva, metacognitiva, social, cultural e efetiva). Nota atribuída pelo próprio grupo (O próprio grupo que apresentou o seminário fará sua autoavaliação) atribuindo nota de zero a dez a cada requisito e somando-as e dividindo por três, gerando assim, uma média. Haverá uma planilha com três principais requisitos que devem ser avaliados. Cuja nota é componente da média da sala.

3. NOTAS DOS GRUPOS2: Todos os grupos (São 15 grupos – em circunstancias normais, todos os grupos presentes - aqui incluído o grupo constituído banca examinadora, assim como, o próprio grupo que apresentou o seminário) também farão avaliação, considerando os

requisitos constantes da planilha de avaliação, Constante da página 12 desse material os quais atribuirão a cada item nota se zero a dez as quais

serão somadas e dividas por três, gerando assim, uma média. Cuja nota é componente da média geral da sala.

4. BANNER3: Será avaliado tendo em conta as diretrizes e parâmetros estabelecidos, se cumprido ou não.

5. O BANNER de ser em LONA – medindo 1;00 metro por 1:20. Deve conter lado esquerdo o LOGO – UNINOVE e do lado direito o LOGO (símbolo) da

Ciências Contábeis. Entre os LOGOS nomes dos alunos, professor, temas, curso, série, sala, unidade etc,

6. AVALIAÇÃO DO PROFESSOR4: O professor também fará avaliação: (O professor partilha o poder da avaliação com seus alunos) A Avaliação é

um meio não um fim em si, no entanto, envolve outros intervenientes no apoio aos alunos, ajudando-os a superar dificuldades, a delinear estratégias de estudo e de trabalho ou apreciar os trabalhos de forma crítica, consciente e sistemática.

a) ANÁLISE DO TEXTO: O texto será avaliado somente pelo professor que considerará os aspectos – Metodológicos; linguísticos,

estéticos e, sobretudo, os aspectos éticos que deverão, minimamente, ser contemplados no texto. O texto valerá 30% do total da NOTA. (30% de 10 = 3,0 pontos.)

b) ANÁLISE DA APRESENTAÇÃO: O professor irá considerar os mesmos requisitos constantes da planilha de avaliação, que farão

uso os grupos. A apresentação valerá 50% da NOT. (50% de 10 = 5,0 pontos). (A avaliação da apresentação poderá gerar nota diferente para participantes do grupo, dependendo da forma e qualidade do participante).

c) BANER: Valerá até 20% da nota (20% de 10 = 2,0 pontos). (Elaboração e Exposição), segundo as determinações.

COMPOSIÇÃO DA MÉDIA DA SALA: (O critério aqui estabelecido poderá ser alterado a critério do Professor Avaliador, caso julgue necessário.). A MÉDIA DA

trata-se da soma de todas as NOTAS DOS GRUPOS presente em sala de aula (inclusive a nota da banca examinadora e nota da autoavaliação do grupo) e

dividido pelo número de grupos presente em sala, em condições normais serão 15 grupos6.

1. COMPOSIÇÃO DA MÉDIA FINAL Av-1: A NOTA FINAL Av-1: Será a soma da MÉDIA DA SALA com a NOTA DO PROFESSOR e dividida por dois. A essa média final será somada ou subtraída

valores refrentes a algum evento específico. (Tais como: Faltas no período de apresentação dos seminários; uma má apresentação do seminário

por parte de um ou mais participantes do grupo, o que o levará a ter nota inferior a dos outros do mesmo grupo; não participação dos debates,

ou comportamento indevido durante as apresentações etc.).

1 A análise dessa NOTA (Autoavaliação) terá dupla-façe: Primeiro ela deve explicitar as competências, as habilidades do grupo, relativamente à pesquisa, a construção textual, a de trabalhar em equipe, a de discussão, a de consenso, e do bom senso. Segundo, as capacidades relativamente ao reconhecimento dessas qualidades

expressas acima e, sobretudo, a honestidade, o caráter, o equilíbrio emocional, a temperança e a ética. http://www.slideshare.net/sofiamalheiro/avaliao-formativa-alternativa 2 As avaliações feitas pelos grupos devem obedecer a critérios de coerência e bom senso, comprometimento, respeito e sinceridade, sobretudo, devem ser respaldados

pela ética. Nesse sentido, as notas consideradas ausentes esses elementos poderão ser desqualificadas pelo professor. [Exemplo se um determinado grupo atribuir NOTA DEZ a um trabalho que visivelmente merece bem menos, o professor fará uma, duas, três ou quatro perguntas sobre o tema do seminário apresentado, ao grupo avaliador – que atribuiu nota dez -, se todas forem respondidas corretamente a nota dez atribuída será considerada normalmente, no entanto, se não respondidas

corretamente à nota dez será desqualificada – não comporá a média da sala e o grupo que assim procedeu, perderá 2,0 pontos em na nota. Se, no entanto, a nota for discrepantemente inferior à nota merecida o critério será semelhante ao adotado acima com os mesmos efeitos corretivos. Tais procedimentos são para resguardar a

integridade do processo avaliativo, e dos alunos, sem perder o caráter democrático do sistema. 3 A NOTA atribuída ao BANNER está diretamente ligada e alinhada a NOTA atribuída à apresentação, pois dificilmente o BANNER terá melhor conteúdo do que o apresentado em SEMINÁRIO. 4 O professor levará em conta para avaliação: 1º as diretrizes estabelecidas, se cumpridas ou não. 2º o estágio de amadurecimento dos indivíduos envolvidos nos trabalhos, assim como, o estágio da vida acadêmica, no caso 5º semestre. 3º sua experiência e formação como educador. 4º o contexto da Universidade Privada

Brasileira, em curso noturno com alunos trabalhadores. Nada será exigido além dessa realidade. 5 Cada grupo deverá se reunir após o debate para fazer a avaliação do seminário apresentado. (Gerando uma das notas na composição da média final do seminário) 6 A formação dos grupos de trabalho é de responsabilidade dos alunos, no entanto, deverá obedecer aos critérios aqui estabelecidos pelas diretrizes, ou seja, não será

aceito mais participantes ou menos participantes no grupo, com a alegação de que é um grupo constituído e consolidado desde o 1º semestre, ou outra, justificativa

qualquer. O CRITÉRIO é divisão da quantidade de alunos em sala por 15 TEMAS e pronto. Como exemplo digamos a sala tenha 60 alunos, dividiremos 60 por 15 teremos 4 participantes em cada grupo. (As exceções serão tratadas como exceções). A escolha dos participantes é de interira responsabilidade dos alunos.

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

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Exemplo Prático - I: [Somando-se as 15 notas dadas pelos grupos e dividindo-se por 15, digamos que seja 7,0 (MÉDIA DA SALA 7,0) e

esta será somada a nota atribuída pelo professor, digamos que seja 10 (3,0 do Texto + 5,0 da Apresentação + 2,0

do Baner) teremos 7,0+10 =17 o qual será dividido por dois (17÷2 = 8,5) temos nota média 8,5 se um aluno (a) do

grupo tiver faltado um dia de aula o que corresponde perda de dois seminários (0,25 em cada um, igual a 0,5), este

aluno terá média 8,5 menos 0,5, portanto, a média dele será 8,0 – (7,0+10=17÷2=8,5-0,5=8,0)1] (Esse sistema avaliativo

poderá ser modificado se o professor assim o desejar, mesmo no decorrer das atividades, somente o fará se for para adotar outro critério julgado

melhor). (Veja quadro explicativo nº 01)

Exemplo – I: Composição da NOTA Av-1 (Quadro explicativo da formação da nota final nº 01)

NOTA DOS

ALUNOS COMPOSIÇÃO DA NOTA DO PROFESSOR

FORMAÇÃO DA MÉDIA FINAL

TOTAL

(7,0 + 10,)

DIVISÃO

15 ÷ 2 NOTA DO GRUPO

AJUSTES DE NOTAS

ADIÇÃO OU

SUBTRAÇÃO (Exceções)

MÉDIA FINAL2

Av-1 (Exceções) MÉDIA DA

SALA

TEXTO

(30% da nota)

APRESENTAÇÃO

(50% da nota)

BANER

(20% da nota)

7.0 (Pontos) Obtido pela soma e

divisão de todas as

notas atribuídas

pelos grupos. (Em circunstancias normais são 15

grupos).

3,0 (Pontos) Atribuída pelo

professor após

análise do texto,

das questões de

múltipla escolha e

discursivas e da

apresentação. (No

caso atribuindo

nota máxima)

5,0 (Pontos) Nota atribuída pela

apresentação do

seminário (No caso

atribuindo nota

máxima)

2,0 (Pontos) Atribuída pela

análise do baner,

exposição e

apresentação,

fotos e CD

entregue em

tempo combinado.

(no caso atribuída

nota máxima)

17 (Pontos) Soma da média da

sala com a nota do

professor.

8.5 (Pontos) Resultado da

divisão por dois.

(NOTA DE CADA

PARTICIPANTE DO

GRUPO), em

circunstancia

normal.

8.5 – 0.5 Hipótese de o aluno

ter faltado apenas

uma dia/noite com

perda da

participação de dois

seminários.

8,03 (Pontos)

Nota Final do aluno

(Pressupondo que ele

teve o mesmo

desempenho na

apresentação dos

demais participantes

do grupo da qual faz

parte).

Lembre-se: A NOTA da Av-1 é fixa, ou seja, não é substituível pelo critério de avaliação novo. Logo deve ser cuidadosamente construída.

Média mínima pra aprovação 6,0 (SEIS) = Av1 + (Maior nota entre Av2 e Av3) dividido por 2

BANER: A elaboração, exposição e apresentação do BANER3 – que deverá ser confeccionado e entregue uma semana depois da última apresentação dos

seminários. Para tanto, Deverá ser exposto em data pré-marcadas, fotografados com os participantes e o professor, confeccionando um CD/DVD e

entregue ao professor, no máximo dois dias após a exposição e apresentação (Aos alunos de Ciencias Contábeis e de outros cursos) – DATA PREVISTA PARA A EXPOSIÇÃO4 DO BANNER 1ª semana após as apresentações dos seminários (No padrão indicado e orientado).

AV2- (A 2ª avaliação será a Avaliação Integrada), em cuja avaliação estará presente questões dos seminários apresentados.

AV3- (A 3ª avaliação será a Avaliação Integrada), em cuja avaliação estará presente questões dos seminários apresentados.

1 Este exemplo é de aluno (A) que teve na apresentação do seminário, um desempenho semelhante (igual) aos demais participantes do grupo, pois se seu desempenho

tiver sido muito fraco, certamente sua nota será menor que a atribuída ao grupo. (Isto implica dizer que, eventualmente, o professor fará avaliação individual na

apresentação, caso se perceba que o aluno(A) esteja fora do contexto do trabalho). 2 É importante observar o critério de avaliação da UNINOVE, a 1ª NOTA (Av-1) não é descartada, logo é bom que seja uma nota significativa.. Média mínima para

aprovação: 6,0 – seis – {Av1 + (Maior nota entre Av2 e Av3) dividido por 2} 3 A data de entrega estará atrelada ao calendário da universidade será, portanto, estabelecida pelo professor. 4 Aluno que faltar no dia da exposição/apresentação do BANNER, terá sua NOTA dividido por dois. (irrecorrivelmente).

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CONTROLE DAS APRESENTAÇÕES E AVALIAÇÕES (Construção da MÉDIA FINAL AV-1 – Modelo usado)

EXEMPLO - II (Pressupondo uma situação normal, sem faltas e sem eventos quaisquer que se reverta em prejuízo ao aluno). AVALIAÇÕES FEITAS POR GRUPOS FORMADOS PELOS ALUNOS 1 AVALIAÇÃO FEITA PELO PROFESSOR2 Av-1 = MÉDIA FINAL = A + B ÷ 2

BANCA (EXAMINADORA) 3 AUTOAVALIAÇÃO 4 MÉDIA DA SALA 5 TEXTO6 APRESENTAÇÃO7 BANER8 SOMA A+B ÷ 2

A1= 7,5 + 7,5

2

MÉDIA FINAL9

GRUPO Nº

O4

Nota:

7,010

Nota:

8,011

MÉDIA: A

7,5

30% 50% 20% MÉDIA: B

7,5 Nota:

2,0 Nota:

4,5 Nota:

1,0

AVALIAÇÃO DO MATERIAL PRODUZIDO (BANER, CD/DVD)

BANER12 PADRÃO FOTOS13 VIDEO/CD 14

PÉSSIMO: ( ) REGULAR: ( ) BOM: ( ) SIM: ( ) NÃO: ( ) SIM: ( ) NÃO:( )

Comentários15:

*Importante: A nota AV-1 não é descartável (é fixa),

mesmo se for a menor nota.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

1 AVALIAÇÃO FEITA PELOS ALUNOS: Deve ser feita com competência, respeito, sinceridade, imparcialidade e ética. 2 AVALIAÇÃO DO PROFESSOR: Essa avaliação é constituída considerando para o TEXTO 30% e para a APRESENTAÇÃO 50% e o BANER 20% (elaboração,

exposição e apresentação) da AVALIAÇÃO. Assim como, a apreciação dos CD/DVD produzidos pela equipe. 3 BANCA EXAMINADORA – Grupo eleito pelo professor, que se incumbirá de avaliar por escrito dar nota, justificá-la e arguir (avaliar verbalmente em

público) o grupo apresentador do seminário, utilizando a ficha de avaliação, disponibilizada (página 12 desse material), cuja nota é componente da média da

sala. (O grupo avaliado pode solicitar ao professor o direito de réplica ao grupo avaliador – 1 minuto – normalmente para agradecimentos ao grupo avaliador) 4 AUTOAVALIAÇÃO - Nota atribuída pelo próprio grupo que apresentou o SEMINÁRIO. 5 MÉDIA DA SALA - Trata-se da soma de todas as notas de todos os grupos presente (inclusive – banca examinadora e da autoavaliação do grupo) dividido

pelo número de grupos presente, em condições normais serão 15 grupos. 6 O TEXTO deve contemplar os aspectos básicos em conformidade com ABNT. (pode e deve consultar qualquer livro de Metodologia Científica), disponível

na Biblioteca da Universidade, assim como em vários sites sérios na Internet 7 A APRESENTAÇÃO dos seminários sugere que seja filmada, para análise pedagógica por parte do professor, sobretudo, para o devido registro (documentário) para futura análise e reflexão por parte dos alunos (Grupo), como material de aprendizagem e acervo pessoal. 8 O baner será avaliado uma primeira versão em papel normal A4, (ou via e-mail) só depois de aprovados é darão início a versão final em lona. 9 MÉDIA FINAL – Resultado da maior transparência possível, obtida democraticamente e eticamente com maturidade acadêmica dos alunos. Será obtida

pela soma da média da sala com a nota do professor e dividido por dois. (A esta nota poderá ser subtraída valores em função de eventos específicos,

tais como, FALTAS DE ALUNOS no período dos seminários e/ ou em função de menor nota na avaliação individual na apresentação, feita pelo professor) 10 Esta NOTA é atribuída e justificada por escrito e verbalmente, pelo grupo avaliador, no caso, o grupo de nº 04, é participante da NOTA (MÉDIA DA SALA). 11 Esta nota é atribuída pelo próprio grupo que apresentou o seminário (autoavaliação) e também participará da composição da NOTA (MÉDIA DA SALA) 12 BANNER – Deverá ser confeccionado e entregue uma semana depois da última apresentação dos seminários. Devem ser exposto em data pré-

marcadas, fotografados com os participantes e professor, confeccionado um CD/DVD (Em um único CD/DVD deve reunir todos os 15 trabalhos) e entregue

ao professor, no máximo três dias após a exposição e apresentação dos mesmos (No padrão indicado e orientado) (Os FILMES das apresentações poderão ser exibidos nas apresentações dos banners em telas, caso queiram). 13 FOTOS: Todos os BANER’s serão fotografados juntamente com seus autores e o professor, serão de responsabilidade dos alunos juntar todas as fotos

em um CD e entregar ao professor. 14 CD/DVD: Deve conter todas as fotos dos BANER’s (Em um único CD/DVD) feitos pelos alunos da sala, entregue ao professor como documento comprobatório do cumprimento da atividade, para fins avaliativos. 15 COMENTÁRIOS: Será usado pelo professor para o registro de eventos de caráter especial e que tenha alguma relevância no contexto do processo avaliativo.

7,50

*

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OBSERVAÇÕES:

1. Aluno (A) que faltar no dia da apresentação de seu próprio seminário, terá apenas a nota correspondente ao texto e a do baner (se participar

de sua construção e apresentação destes) (que vale o máximo 5,0 pontos se tiver 100% bons – tanto e texto como o baner).

2. Aluno (A) que estiver ausente na apresentação dos seminários de outros grupos terá sua nota diminuída em 0,25 pontos (em cada seminário

que faltar, lembre-se são dois seminários por Dia/Noite). (Exemplo: Se aluno faltar duas aulas, digo duas noites/dia, perderá 1,0 ponto, já que

são dois seminários por noite/dia. (0,2 5 x 4). Importante de se observar que o valor de 0,25 de perda em nota do aluno ausente, refere-se

NÃO a falta em si, mas a NÃO participação do aluno no seminário apresentado no dia da falta. Saliento que o 0,25 refere-se a NÃO

participação e da NÃO avaliação dos trabalhos, digo, dos seminários.

3. Os alunos (as) que não estiverem inseridos em grupos, NÂO terão NOTA de Av-1. Será zero. (No entanto, Farão as Integradas Av-2 e Av-3) a

menor será descartada e a maior será somada com Av-1, que se for zero não irá conseguir média mínima para aprovação, mesmo que tire 10

na integrada pois será dividido por 2. (É o sistema da UNINOVE).

4. Haverá ainda uma avaliação1 (de caráter Individual) do processo pedagógico utilizado na disciplina Contextos Econômicos, no final das

atividades, isto é, após todas as atividades do semestre.

5. Após a apresentação dos seminários em cada aula, será feito a chamada e os alunos estarão dispensados. Só ficarão em sala os grupos que apresentaram para um feed back do professor, os dois próximos grupos que irão apresentar na próxima aula para orientações. Os seminários devem terminar no máximo 22h15min. da noite ou 10h40min. da manhã caso seja no horário matutino.

6. Quaisquer informações ou dúvidas aqui não contempladas poderão ser discutidas em sala de aula, com vistas a garantir o sucesso dos

trabalhos.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA ESTABELECIMENTO DE PONTE ENTRE O 5º e 6º SEMESTRES2:

1. TCC3: O TCC é uma atividade que traz uma nova perspectiva para entendermos o processo de ensino/aprendizagem, pois está inserida no conceito do

aprender a aprender, ou seja, uma aprendizagem com maior autonomia leva a uma formação mais sólida e crítica. Aprender deixa de ser simples ato de memorização, para ser um ato político e revolucionário de construção de si mesmo e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos e sim

interagir produtivamente com o educando na produção de textos acadêmicos e na produção de conhecimentos. 2. As duas primeiras semanas após as exposições/apresentações/fotos etc. dos Banners serão utilizadas para “Palestra sobre TCC4” – com o objetivo a

inserir o aluno nessa atividade, de pesquisa e construção do TCC no 6º e 7º semestres, assim como a capacitação da ferramenta AVA – Os TCC serão

orientados via EAD pela plataforma AVA.

3. Encerramento.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim,

evitarás muitos aborrecimentos. (Confúcio)

1 O professor decidirá sobre essa questão, dia e hora em que ocorrerá. Estudará possibilidade de ser feito extra-sala de aula – em casa – eletronicamente, ou seja, fazer

e enviar por e-mail para o professor. 2 Consultar a coordenação se pode atribuir pontos como “Horas das atividades complementares”.

3 As palestras sobre TCC são obrigatórias as presenças dos alunos, posto que serão computadas as faltas normalmente, já que serão realizadas chamadas. (Será

estudado a possibilidade de contar essas palestras como “Atividades Complementares”) para os alunos com 100% de presenças (Es ta questão será definida posteriormente pela coordenação). 4 Sobre o TCC, duas questões serão debatidas com os responsáveis pelas Atividades Complementares e também pela plataforma AVA: 1º tentar viabilizar

como horas atividades complementares, 2º fazer capacitação ao uso da plataforma – AVA, ferramenta pela qual os alunos serão orientados para a construção do TCC.

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Mais algumas dicas na apresentação do seminário e do TCC: 1. Seja objetivo e foque no ponto principal do seu projeto.

2. Vá com um traje adequado.

3. Celular: Desligue o celular, não deixe nem no vibrador.

4. Não enrole: Explique uma vez, não existe necessidade de repetição.

5. Slides poluídos: Muito cuidado com os slides, algumas pessoas escrevem muita coisa neles. Não faça isso, figuras falam mais que mil palavras e também cuidado com as cores e fontes.

6. Entregue ao avaliador um roteiro (Slide) ou se exigido o texto.

7. Postura: Fale olhando nos olhos da banca, não tenha medo, mas lembre-se, você não tem que apresentar olhando somente para a banca, olhe para todos na sala! Cuidado

também com o tom e voz.

8. Gestos: Cuidado para não ficar se mexendo igual a um boneco de posto ou dançando a macarena, controle-se, pois você pode se tornar algo no mínimo hilário se ficar se

movimentando muito.

9. Saiba o que está falando: Essa é a principal! Estude antes e esteja preparado para questionamentos, não pense jamais algo do tipo “ninguém vai me perguntar sobre o

item X”.

10. Entenda e compre sua ideia, pois você dificilmente conseguirá vender uma ideia que você ainda não comprou.

11. Não tome um banho de perfume, perfume tende mais a atrapalhar do que ajudar. Se fuma, cuidado com o cheiro de cigarro.

12. Se for apresentar um dado, por exemplo: o banco de dados X é mais rápido que o Y, esteja pronto para defendê-la e cite suas referências.

13. Quando você está fazendo uma apresentação, a sala é sua! Se a turma está atrapalhando a apresentação, você deve chamar a atenção (educadamente) dos mesmos.

14. Apresentação não é hora para brincadeiras, no máximo, faça uma piadinha para descontrair, mas não transforme a apresentação num show de comédia standup.

15. Scorecards: É muito interessante criar uma página com um resumo de sua apresentação

16. Obedeça ao tempo: verifique quanto tempo você terá para sua apresentação e não exceda o tempo limite. Ensaie com seu grupo antes.

17. LEMBREM-SE: UMA IMAGEM (FOTO, QUADRO, FIGURA, VÍDEO) FALA MAIS, MUITAS DAS VEZES, A UM LONGO DISCURSO.

BIBLIOGRAFIA:

a. POLITO, Reinaldo - “Gestos e posturas para falar melhor” - SP, Saraiva, 1987.

b. RONCA, A. A. Scar - “Técnicas pedagógicas: Domesticação ou desafio à participação?” - RJ, Vozes, 1984. c. http://www.youtube.com/watch?v=vYtJ5FLD_1M&feature=related

PREVISÕES DAS DATAS DAS AVALIAÇÕES 2013-1. (Aproximadamente)1

5º SEMESTRE Em Contextos Econômicos Início das aulas 07-02-2013

AV-1 Início de Março até o fim de Abril2 Todas as atividades relativas aos SEMINÁRIOS de

Contextos Econômicos.

AV-2 (Integrada) 23-05-2013 (Avaliação Integrada)

AV-3 (Integrada) 14-06-2013 (Avaliação Integrada)

Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto

maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para

amanhã. Acontece sempre no presente.”.

Rubem Alves

1 São datas prováveis, se houver mudança seremos comunicados. 2 Se tudo ocorrer como o planejado, no máximo ate 08-05-2013, conclui-se a Av-1.

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AVALIAÇÃO1 DO SEMINÁRIO DE Nº Nº do Grupo que

Apresentou Nº UNIDADE: TURMA: TURNO: SALA: DIA: ______Feira

TEMA (Avaliado)

Colocar aqui o TEMA apresentado: DATA: HORÁRIO

____/____ /____ 1º ( ) ou 2º ( )

NOMES DOS PARTICIPANTES DO GRUPO AVALIADOR e NÚMERO DO GRUPO: (Nomes apenas dos participantes presentes em aula) EM ORDEM ALFABÉTICA – L E G Í V E L e a C A N E T A

Vosso Nº RA Assinatura (Identificável)

1.

2.

3.

4.

5.

→ Indicar o COORDENADOR (Coord.) e REDATOR (Red.) do grupo (NA FRENTE NO NOME) – Basta uma setinha como esta: →

Justificativa da NOTA. Análise clara e objetiva, coesa e coerente da apresentação do SEMINÁRIO. (Pontos Fortes e Fracos). – Legível e pontual. (Sejam honestos, verdadeiros, éticos e imparciais). NOTAS

A. Clareza e objetividade do discurso. Péssimo ( ) Regular ( ) Bom ( ) Excelente ( ) A Justifique:

Nota

B. Qualidade do Material Exposto: (Slide, Vídeo, Fotos, Desenho, etc.) Uso adequado. Péssimo ( ) Regular ( ) Bom ( ) Excelente ( ) B Justifique:

Nota

C. Promoção e condução do Debate. Péssimo ( ) Regular ( ) Bom ( ) Excelente ( ) C Justifique:

Nota

MÉDIA FINAL2: (Soma das tres notas e divide por tres) A + B + C ÷ 3 = MÉDIA FINAL Média Final do Grupo

D. OUTROS:3 (Será utilizado caso queira avaliar outros aspectos da apresentação)

Aqui é para identificar o orador que MAIS4 se destacou POSITIVAMENTE no seminário.

Aqui é para identificar o orador que MENOS5 se destacou no seminário.

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DESSA PLANILHA DE AVALIAÇÃO6

1. Registrar no cabeçalho o Nº do seminário que foi apresentado, este Nº começa no 01 e vai até o 15, colocar a turma e Nº da sala e dia da semana nos seus devidos campos.

2. Registrar o TEMA do Seminário (Legível) mesmo que seja abreviados, a data e horário 1º ou 2º horário. 3. Registrar o Nº do (SEU) grupo é de 1 a 15, se tiver dúvida consulte a planilha de controle dos seminários, ou pergunta-me, faça de forma legível coloque os nomes dos

participantes do grupo Avaliador (Somente os presentes em aula) em ordem alfabética, RA e assine (assinatura identificável, ou seja, igual na lista de presença). 4. Avaliar os itens constantes na ficha de avaliação, seja legíveis e pontuais (sem delongas) e marque com um X entre os parênteses, sendo:

5. Péssimo de 0 a 2,0 / Regular de 3,0 a 5,0 / Bom de 6,0 a 8,0 e excelente de 9,0 a 10 pontos. 6. Soma às notas atribuídas A + B + C e divide por tres e lance-a como Média da Análise do Grupo.

7. Indique na margem esquerda o Coordenador (Coord.) e o Redator (Red.) (aquele (A) que elaborou o relatório) basta indicar com uma setinha no nome. 8. Essa ficha será preenchida e entregue ao professor no final do debate, antes, porém, da avaliação verbal da BANCA EXAMINADORA, que se encerra a seção.

9. Levem a sério, façam com respeito, dedicação e profissionalismo e resultado final será sempre ‘Competências avaliando Competências’, resultado produtivo, portanto. 10. Em todas as AULAS durante o período dos SEMINÁRIOS serão utilizadas duas planilhas desta, pois será uma para cada seminário. A impressão é por conta dos grupos.

1 O preenchimento dessa planilha é muito importante e deva ser feito com clareza e objetividade, pois ela representa legítima expressão de liberdade, responsabilidade, ética e democracia. 2 A MÉDIA FINAL (Pela ótica da sala): Deve refletir o grau de comprometimento, de profissionalismo, a seriedade, o respeito, a competência, a posição política, social e, sobretudo, a

conduta ética e democrática, tanto do grupo avaliado como a do grupo avaliador. (Representa sob a análise de cada grupo avaliador a qualidade do grupo apresentador do seminário, assim

como, a qualidade do conteúdo, a forma e estratégias usadas na apresentação do seminário). 3 OUTROS: O uso desse campo é de caráter opcional. (Preencha-o se quiserem). Caso o façam não é necessário atribuir nota a esse item, pois trata-se de avaliação muito subjetiva. 4 (NOME)Um elogio verdadeiro, sincero e bem formulado pode ter um impacto importante na formação cidadã e profissional das pess oas. 5 (NOME)Uma crítica, verdadeira, honesta, sincera, bem formulada pode ter um extraordinário impacto na formação profissional, cidadã das pessoas, tanto para quem a faz tanto para quem a recebe.

(É preciso ter coragem, confiança, responsabilidade, respeito profundo e consciência para fazer críticas). 6A principal tarefa da avaliação é a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. A avaliação também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: A função pedagógica didática,

a função de diagnóstico e a função de controle. No entanto, no processo de avaliar pressupõe ter consciência, ter autocrítica, ter a compreensão geral dos objetivos que se quer, que se deseja e

que se necessita alcançar. Vale ainda, dizer que em toda avaliação está implícito também a autoavaliação, a qual permite reestabelecer novas diretrizes de ações. (O resultado de toda avaliação está,

em certa medida, implícito as características, as competências e as habilidades do próprio avaliador).

O homem superior atribui à culpa, a si próprio; o homem comum aos outros. Confúcio

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

13 ***

FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO “SEMINÁRIOS DE CONTEXTOS ECONOMICOS”

P E S Q U I S A (Será usada somente no final do período de apresentações dos seminários)

Será adotado como método de trabalho na disciplina “Contextos Economicos” o que é denominado, pela literatura, de: ‘Pedagogia de Projetos.’ Algumas de suas Características: - O aluno é sujeito ativo da própria aprendizagem, não sendo, apenas, um executor de atividades ou tarefas, mas sim um

coparticipante - A busca de informações/respostas é exercida pelos alunos e é orientada pelo professor, que não apresenta respostas prontas, mas participa ativamente na construção adequada da resposta, levando-se em conta dados, históricos, científicos e conhecimento contemporaneos. As práticas de sala de aula superam uma visão estática e descontextualizada, apoiando-se no real, na bagagem de conhecimentos que os alunos já trazem e

principalmente, no que são incorporadas pela pesquisa, pela elaboração textual, pela apresentação do seminário, pelo debate e por varias outras contribuições e trocas de experiências, entre discentes e docentes, sobretudo, pela autonomia na aprendizagem e, ainda, com elevado grau de criatividade e criticidade.

PROFESSOR: Me Célio dos Santos Vieira

Aluno: RA:

***

ASPECTOS A SEREM AVALIADOS (Marque com um X as respostas)

1) Qual em sua opinião a respeito da forma metodológica denominada de “Pedagogia de Projetos”? Desenvolvida nesse semestre em contextos.

Regular ( ) Boa ( ) Excelente ( ) Expresse de forma clara e objetiva a justificativa da sua opinião. (Legível)

***

2. Em sua opinião quais níveis de aprendizagem foram contemplados, pela metodologia usada? Atribua NOTA de 1,0 a 5,0 pontos nos níveis abaixo:

NIVEIS DE APRENDIZAGENS RELATIVOS A: NOTA 1,0 NOTA 2,0 NOTA 3,0 NOTA 4,0 NOTA 5,0

1. Conteúdo Curricular (Contextos Economicos)

2. Pesquisar

3. Elaborar texto e material de áudio/visual

4. Trabalhar em Equipe

5. Apresentar e falar em público (Fobia social)

6. Debater ideais, conhecimentos (Histórico, Político e Econômico)

7. Avaliar processos, pessoas e conteúdos.

8. Autoavaliar (autocrítica)

9. Criticar e se criticado

10. Dos itens acima, quais os três você acredita ser mais importantes? Coloque os seus números em ordem de prioridade: [1º | 2º | 3º ]

***

3. Em sua opinião quais são os valores incorporaram em sua formação? Atribua NOTA de 1,0 a 5,0 considerando a escala de valores abaixo:

VALORES NOTA 1,0 NOTA 2,0 NOTA 3,0 NOTA 4,0 NOTA 5,0

1. Democráticos

2. Cidadania

3. Profissionalismo

4. Liberdade

5. Responsabilidade

6. Criatividade

7. Solidariedade

8. Consciencia

9. Dos itens acima, quais os três você acredita ser mais importantes? Coloque os seus números em ordem de prioridade: [1º | 2º | 3º ] ***

4. As respostas acima foram dadas em que grau de sinceridade, coerência, comprometimento e de verdade? Atribua NOTA de 1,0 a 5,0

NOTA 1,0 NOTA 2,0 NOTA 3,0 NOTA 4,0 NOTA 5,0

***

5. Voce acredita ser possível aplicar esse Método ‘Pedagogia de Projetos’ em maior escala (em outras fases e disciplinas do curso)?

SIM ( ) ou NÃO ( ) Explique brevemente. (Legível)

Fim

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Professor Me Célio dos Santos Vieira - O respeito aos direitos autorais é legítimo, legal e lícito, seu não cumprimento se insere em prática criminal.

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (Brevíssima) - (A leitura dessas próximas páginas é importante e de cunho informativo, mas não ha obrigatoriedade)

Fundamentos teóricos que dá sustentação a metodologia adotada para o desenvolvimento da disciplina “Contextos Economicos”. Pensamento da Escola

Construtivista em que o conhecimento é ativamente construído pelo sujeito e não passivamente recebido do professor ou do ambiente. Cada estudante

é visto como alguém com um tempo único de aprendizado. No qual, o trabalho em grupo é extremamente valorizado.

Nas escolas construtivistas, são criadas situações em que o estudante é estimulado a pensar e a solucionar problemas propostos. Também há provas e

reprovação nessas instituições.

As ideias do biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) norteiam as escolas que se denominam construtivistas (Construtivismo)1 e por isso é comum que

elas se apresentem também como escolas piagetianas.

Uma variação do construtivismo é o sociointeracionismo2, originário do trabalho do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934). O especialista

atribuía um papel preponderante às relações sociais na aprendizagem3, enquanto Piaget dava mais importância aos processos internos de cada aluno.

O trabalho em grupo explicita claramente as dificuldades de se trabalhar em equipes, por conseguinte, mostra o quão importante constitui a aprender

estabelecer relações sociais. Já que mundo contemporaneo nos é exigido aprender a trabalhar em euipe em todos os segmentos, setores e atividades da

vida em sociedade.

Nesse sentido, é preciso ver, sentir e viver a sala de aula, não como sendo um exército de pessoas caladas, ou um teatro onde o professor é o único

autor e ator, sujeito do conhecimento e da transformação, e os alunos espectadores passivos, como fossem recipientes vazios, aguardando para o

enchimento. Todos são autores e atores da educação, no palco da vida, portanto, são todos sujeitos detentores de conhecimento e capazes de

transformação, logo a educação deve ser mesmo, participativa.

Os professores devem promover a educação participativa, atuando como sujeito de sua ação profissional. Os alunos devem ser estimulados de todas as

maneiras a deixar de serem espectadores passivos que se sentam em suas cadeiras e ouvem inerte a transmissão do conhecimento, quase sempre num

monólogo. Esse tipo de passividade esmaga a criatividade, a liberdade o espírito crítico e o empreendedorismo. Olhar para o outro e encarar como

sujeito de seu processo individual e coletivo, reconhecendo e estimulando o papel histórico do ser humano, buscando referências de humanização para

as relações e potencializando para o estabelecimento do diálogo.

O diálogo entre o ensino e a aprendizagem trata de alguns aspectos essenciais das mudanças em curso na educação, tanto no que diz respeito à

compreensão do processo de ensino quanto à compreensão do processo de aprendizagem, visto sob a ótica construtivista.

Em uma concepção construtivista, o conhecimento não é concebido como cópia do real, incorporado diretamente pelo sujeito. A teoria construtivista pressupõe uma atividade, por parte do aprendiz, que organiza e integra os novos conhecimentos aos já existentes. Isso acontece com alunos e professores em processo de transformação.

Cabe ao professor organizar a situação de aprendizagem de forma a oferecer informação adequada. A função do professor é observar a ação do educando, acolher ou problematizar / desestabilizar suas produções, intervindo sempre que achar que pode contribuir para que a concepção do

educando sobre o objeto de conhecimento avance. É papel de o professor apoiar a construção do conhecimento pelo aprendiz.

O professor precisa estar ciente de que o conhecimento avança quando o aprendiz se defronta com situações-problema nas quais não havia pensado anteriormente. Situações significativas de aprendizagem em sala de aula acontecem quando o professor abre mão de ser o único informante e quando o lima sócio afetivo se baseia no respeito mútuo e não no autoritarismo. É preciso incentivar a cooperação, a solidariedade, o respeito e o tutoramento (um aluno ajudando o outro) em sala de aula.

A interação entre os alunos é necessária não somente porque o intercâmbio é condição para o convívio social na escola, mas, também, porque informa a

todos os envolvidos e potencializa quase infinitamente a aprendizagem.

Penso que, um terço, pelo menos, do tempo escolar, sobretudo, na universidade, deveria ser gasto com os alunos – partilhando saberes, experiências - na frente da classe. Os professores preocupariam em gerir o processo, estabelecendo parâmetros e diretrizes, mas sem engessamento e sem tolher a

liberdade, ao passo que os alunos se comprometeriam com a educação, desenvolveriam competências, habilidades, criticidade, raciocínio esquemático e superariam a fobia social. Recorrendo a John Dewey (1938).4 Para ele, “o indivíduo somente passa a ser um conceito significante quando considerado

1 Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da

inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas ta mbém não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada. Jean Piaget (1896-1980) 2 O sócio-interacionismo surge da ênfase no social. Os estudos de Vygotsky (1896-1934) sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se

forma em contato com a sociedade. “Na ausência do outro, o homem não se constrói”. “O saber que não vem da experiência não é realmente saber”. 3 Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de

estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais. 4 Para Dewey era de vital importância que a educação não se restringisse à transmissão do conhecimento como algo acabado – mas que o saber e habilidade adquiridos pelo estudante pudessem ser integrados à sua vida como cidadão, como pessoa. - A ideia básica do pensamento de John Dewey sobre a educação está centrada no

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como parte inerente de sua sociedade. E esta, por sua vez, nenhum significado teria, sem a participação dos seus membros individuais”. Denota-se, que a inserção do sujeito na realidade com a qual quer conhecer é importante, sobretudo, para significar aprendizagens e aprender s ignificativamente.

DIÁLOGO PARA A LIBERTAÇÃO! SUJEITO É O AGENTE DA AÇÃO (É QUEM FAZ!)1

COMO ROMPER COM A CULTURA DO MONÓLOGO? (Quem fala sozinho geralmente pensa que já sabe

tudo ou não quer receber nada)

AO INVÉS DE:

Professor = Promotor e Coordenador de debates (Gestor de conhecimento)

Aluno = Participante do grupo (Agente Ativo)

Pedir = Proposta, convite (criar consenso)

Dar = Partilhar, orientar, estabelecer diretrizes claras e objetivas. Expor não impor.

Receber/doar = Acolher e abertura

Recusar/aceitar = Argumentação com fundamentos.

COMO PROCEDER AO DIÁLOGO:

Reconhecer-se como parte da construção do espaço coletivo e fazer parte do grupo

(construir com); (Aprender a viver juntos)

O diálogo é o momento do encontro: Encontro de diferentes realidades e diferentes pessoas - respeitando o outro ser, com suas crenças e valores; (Lembrando todos somos outros)

Respeitar o outro não quer dizer que se tenha que concordar plenamente com o outro - posso

discordar do outro e respeitá-lo, a discórdia não é o mesmo que inimizade, cada um tem o direito de ter a opinião que quiser. (Discordar ou concordar não é a questão fundamental, mas refletir e debater passam a ser o fundamento da aprendizagem)

Agir de modo colaborador e comunicativo: Encantar o grupo com o que se tem de bagagem, e ter conteúdo para transmitir. Saliento, no entanto, que a exposição é importante e a imposição é discriminante e excludente.

Respeitar o tempo de cada um, observar as diferentes concepções de realidade das pessoas envolvidas no grupo.

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não

é a preparação para a vida, é a própria vida”.

John Dewey

COMO CRIAR ESPAÇO PARA A COMUNICAÇÃO QUE O OUTRO FALE SE EXPRESSE COM LIBERDADE? Dispor o grupo de modo que todos se vejam; (Desejável nem sempre possível)

Orientar para quando um estiver falando não haja conversas paralelas, mostrando o sentido da regra - colocando em questão, tentando consenso;

Produzir algo com o que o grupo falou - uma espécie de síntese - que pode ser uma colagem, texto, música, frase, etc.;

Utilizar diferentes linguagens para as atividades: desenho, música, literatura, dinâmicas, jogos, etc.;

Procurar e criar dispositivos de participação, de acordo com os indivíduos do grupo em que se está inserido.

Estabelecer uma relação de comunidade com as pessoas no encontro, na partilha. “A comunicação vertical é opressora e se contrapõe à

comunicação Horizontal – participativa - que é emancipadora” Paulo Freire. (1981)

DESAFIOS DA PESQUISA

“A alma da vida acadêmica é constituída pela pesquisa, como princípio científico e educativo, ou seja, como estratégia de geração de conhecimento e de

promoção da cidadania”. (Demo, 1990).

1º). Pesquisa significa diálogo crítico e criativo com a realidade, culminando na elaboração própria e na capacidade de intervenção. Em tese, pesquisa é

a atitude do “Aprender a aprender”, e como tal, faz parte de todo processo educativo e emancipatório.

2º). Pesquisa funda o ensino e evita que este seja simples repasse copiado. Ensinar continua função importante da escola e da universidade, mas não se

pode mais tomar como ação auto-suficiente.

3º). Pesquisa aponta para a direção correta da aprendizagem, que deve ser elevada a “Aprender a aprender”. Aprender é uma necessidade, de ordem

instrumental, mas a emancipação se processa pelo Aprender a aprender.

4º). Pesquisa acolhe, na mesma dignidade, teoria e prática, desde que se trate de dialogar com a realidade.

Este posicionamento muda o conceito de informação passiva, em que o aluno apenas escuta exposições do professor, restringe-se a discípulo, que ouve,

toma nota, faz prova, copia, sobretudo, cola. Para o conceito informação ativa, saber pensar e intervir na realidade.

RELATÓRIO para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors. Denominado “pilares do

conhecimento e da formação continuada:”são conceitos de fundamento da educação. Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação

deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;

desenvolvimento da capacidade de raciocínio e espírito crítico do aluno. (O Raciocínio (ou raciocinar) é uma operação lógica discursiva e mental. Neste, o intelecto

humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir, através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras,

falsas ou prováveis. Das premissas chegamos a conclusões) 1 Disponível em www.brunocarrasco.com/2010/09/educacao-participativa.html

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aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltip los pontos de contato, de relacionamento e de permuta (DELORS, 1998, p.89-90).

Segundo Delors -(2000) salienta a importância do que se chamou de:

Aprender a conhecer1 - significa ser capaz de aprender a aprender ao longo de toda a vida.

Aprender a fazer2 - que pressupõe desenvolver competências para saber se relacionar em grupo, souber enfrentar situações e adquirir

uma qualificação profissional.

Aprender a viver juntos3 - que consiste em desenvolver a compreensão do outro e a percepção das interdependências, na realização

de projetos comuns, preparando-se para gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando valores. de pluralismo, de compreensão mútua e da paz.

Aprender a ser4 - para melhor desenvolver sua personalidade e poder agir com autonomia, expressando opiniões e assumindo as

responsabilidades pessoais, enfim para o desenvolvimento da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade.

John Dewey afirmava que “Nós só pensamos quando nos defrontamos com um problema”. Nesse sentido, é que acreditamos que a aprendizagem

participativa se contemplada na “Pedagogia de Projetos” onde leva o educando a ação, a reflexão, pois os colocam frente a um dado problema, cuja solução acredita-se que será apontada pela pesquisa a qual não precisa, necessariamente, ser individual pode-se realizá-la coletivamente, com êxito. Cujo resultado deve ser socializado aos outros educando no âmbito da sala de aula na universidade tal fato se contempla com a exposição em

seminário.

A taxonomia dos objetivos educacionais, também popularizada como taxonomia de Bloom, é uma estrutura de organização hierárquica de

objetivos educacionais. Foi resultado do trabalho de uma comissão multidisplinar de especialistas de várias universidades dos Estados Unidos, liderada

por Benjamin S. Bloom, na década de 1950. A classificação proposta por Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios

Cognitivo: Abrangendo a aprendizagem intelectual: (Dentro desse domínio os autores definiram 6 categorias: Conhecimento;

Compreensão; Aplicação; Análise; Síntese; Avaliação.)

Afetivo: os aspectos de sensibilização e gradação de valores: (Relacionados a sentimentos e posturas – ligados ao desenvolvimento da

área emocional e afetiva que incluem (comportamento; atitude; responsabilidades; respeito; emoção e valores): Dentro desse domínio

os autores definiram 5 categorias: Receptividade; Resposta; Valorização; Organização; Caracterização.

Psicomotor: Abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o organismo muscular. (Relacionados a habilidades

físicas específicas, podem envolver domínios de: Reflexos, Percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não

verbal. Dentro desse domínio os autores definiram 4 categorias: Imitação; Manipulação; Articulação; Naturalização.

A ideia central da taxonomia é a de que os objetivos educacionais podem ser arranjados numa hierarquia do mais simples (conhecimento) para o mais

complexo (avaliação). São seis níveis de categorias: Está relacionado a aprender, dominar um conhecimento.

1 Aprender a Conhecer: Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve

existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si. Esta motivação pode apenas ser despertada

por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas. Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias

opiniões e o seu próprio pensamento crítico. Em vista a este objetivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas

próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido. 2 Aprender a Fazer: Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-

profissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e selecionar

as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos fatos e informações.Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas. • Aprender a conhecer, combinando uma cultura

geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. 3 Aprender a Viver Juntos: Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste

campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-

lo?O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: Primeiro a “ descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a

participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pessoas, pois, se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.Hoje em dia os alunos tem que respeitar os professores como eles são respeitados em casa assim deve ser a manifestação do aluno. 4 Aprender a Ser: Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do

indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual.

Pretende-se formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade

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PARA UM ANÁLISE E REFLEXÃO: DELORS, (2000) x BLOOM, (1956 – categoria cognitivo e afetivo) (uma complementaridade) Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o

Século XXI, coordenada por JACQUES DELORS.(2000) Taxonomia de BLOOM (Nível Cognitivo) (1956)

Aprender a Conhecer

O raciocínio lógico, COMPREENSÃO, dedução, MEMÓRIA, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência.

Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo

de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as

suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico.

Pensamento Dedutivo e Indutivo

Conhecimento

(LEMBRAR)

e

Compreensão

(ENTENDER)

Habilidade de lembrar informações e conteúdos previamente abordados como fatos, datas, palavras, teorias, métodos,

classificações, lugares, regras, critérios, procedimentos etc. A habilidade pode envolver lembrar uma significativa quantidade de

informação ou fatos específicos, registrados na MEMÓRIA. O objetivo principal desta categoria nível é trazer à consciência esses conhecimentos.

(Escreva; lista; rotula; nomeia; diga; defina) – Apreende.

Habilidade de COMPREENDER e dar significado ao conteúdo. Essa

habilidade pode ser demonstrada por meio da tradução do conteúdo compreendido para uma nova forma (oral, escrita, diagramas etc.)

ou contexto. Nessa categoria, encontra-se a capacidade de entender a informação ou fato, de captar seu significado e de utilizá-la em contextos diferentes.

(Explique; resume; parafraseie descreva; ilustre).

Aprender a

Fazer

Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as

bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na prática,

os seus conhecimentos teóricos prévios. (regras, métodos, modelos, conceitos, princípios, leis e teorias)

Aplicação

(APLICAR)

Habilidade de usar informações, métodos e conteúdos aprendidos

em novas situações concretas. Isso pode incluir aplicações de regras, métodos, modelos, conceitos, princípios, leis e teorias.

(Usa; computa; resolva; demonstra; aplica; construa).

Aprender a Viver

Juntos

Primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o

conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e

sempre, a participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pessoas, pois,

se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o

semelhante. O aluno reconhece o outro e se reconhece como um

outro. Reconhecer as diferenças, os fragmentos e conhecer o

todo integrado.

Analise

(ANALISAR)

e

Síntese

(SINTETIZAR)

Habilidade de subdividir o conteúdo em partes menores com a finalidade de entender a estrutura final. Essa habilidade pode incluir a

identificação das partes, análise de relacionamento entre as partes e reconhecimento dos princípios organizacionais envolvidos. Identificar

partes e suas inter-relações. Nesse ponto é necessário não apenas ter compreendido o conteúdo, mas também a estrutura do objeto de estudo.

(Analisa; categoriza; compara contrasta; separa; junta).

Habilidade de agregar e juntar partes com a finalidade de criar um

novo todo. Essa habilidade envolve a produção de uma comunicação única (tema ou discurso), um plano de operações (propostas de

pesquisas) ou um conjunto de relações abstratas (esquema para classificar informações). Combinar partes não organizadas para

formar um “todo”. – Não é possível conhecer o todo sem conhecer

as partes e nem é possível conhecer as partes sem conhecer o todo.

(Num processo, na organização, na universidade, na sociedade, na

equipe, na família)

(Cria; planeja; elabora hipótese(s); inventa; desenvolva)= socializa.

Aprender a Ser

Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três anteriores:. Considera-se que a Educação

deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. Colocando-o na condição de poder julgar, avaliar, autoavaliar, tomar decisões, diagnosticar, criticar e criar.

Avaliação

(AVALIAR)

CRIAR

Este tipo de aprendizagem depende diretamente das outras categorias anteriores. Habilidade de julgar o valor do material

(proposta, pesquisa, projeto) para um propósito específico. O julgamento é baseado em critérios bem definidos que podem ser externos (relevância) ou internos (organização) e podem ser

fornecidos ou conjuntamente identificados. Julgar o valor do conhecimento.

No Efetivo: Relacionados a sentimentos e posturas – ligados ao desenvolvimento da área emocional e afetiva que incluem (comportamento; atitude; responsabilidades; respeito; emoção e

valores).

(Julga; recomenda; critica; justifica).

Fonte: Estudos: Vieira, Célio dos Santos

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Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Brasil 9394/96 no artigo 32 – Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais)

Vamos-nos recorrer a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 no artigo 32 consta que o objetivo do ensino fundamental é a formação básica do cidadão, mediante:

I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (BRASIL, 1996, p. 8 – Grifos nossos).

Observa-se que tanto a LDB 9394/96 como os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) preconizam uma educação voltada à formação de atitudes, valores e procedimentos, sendo os conteúdos conceituais um meio para essa formação.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país, elaboradas pelo Governo Federal. O objetivo é propiciar subsídios à elaboração e reelaboração do currículo, tendo em vista um projeto pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor. .

Os PCN, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e apresentar ideias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCN não são uma coleção de regras e sim, um pilar para a

transformação de objetivos, conteúdo e didática do ensino. Cujo resultado deve impactar significativamente na formação do homem do presente e do

futura (Particularmente na formação de nível superior, ou seja, na Universidade).

O objetivo da educação escolar expresso nesses documentos oficiais é a aprendizagem de conhecimentos úteis, com aplicação no convívio social ou nas atividades profissionais. Eles utilizam-se do argumento de que as mudanças individuais promovidas pela educação estariam de certa forma, contribuindo

para mudanças sociais, fortalecendo os laços de família, de solidariedade e tolerância entre as pessoas e favorecendo a criação de um mundo mais harmonioso. Em nosso entendimento esses argumentos são utilizados como forma de camuflar problemas decorrentes das desigualdades sociais, contribuindo para a permanência das relações sociais vigentes.

Os PCNs propõem uma metodologia baseada na perspectiva construtivista, todavia abordam o construtivismo de maneira eclética, tratando de forma

indistinta as teorias de Piaget e Ausubel e a escola de Vygotsky.

Denota-se que as premissas básicas da educação conforme RELATÓRIO para a UNESCO da Comissão Internacional sobre

Educação para o Século XXI, e a TAXONOMIA DE BLOOM, são também, em certa, medida contemplada pelo texto da Lei de LDB -

Diretrizes e Bases da educação brasileira, explicita nos PCNs.

A ESCOLHA DA METODOLOGIA

Apoiando-se em fatos científicos escolheu-se como fundamento básico para o desenvolvimento da disciplina Contextos Econômico “Seminários de

Pesquisa”. Como parte basilar do processo formativo, a pesquisa deve exatamente servir á formação no seu sentido mais abrangente: Profissional,

social, político, econômico, estética, ética, intelectual, física, etc. A aula dinamizada pela pesquisa se insere na aprendizagem autônoma estabelecendo

relação com vínculo libertador que propicia o exercício da autonomia e da cidadania. Nesse sentido, a aula a partir da pesquisa, apresentada em forma

de seminário, transforma-se em ponto de encontro de diferentes saberes. É à luz dessas considerações que se deve entender o desenvolvimento pleno

do educando. (Aprendendo ensinando e ensinando aprendendo)1

A pesquisa faculta viver desconstruindo e reconstruindo, atualizando-se continuadamente, buscando novos horizontes; trata-se, pois, de renovar-se

continuadamente2.” E que se insere na aprendizagem construcionista. Valente (1999: 141), “o construcionismo significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável (um artigo, um projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz”, pode-se agregar a esse significado as benesses sociais que daí advém.

Nessa mesma lógica de pensamento pode-se dizer que a pesquisa que é um meio de se construir o - Capital Humano3 – que são as qualificações, habilidades, conhecimento e a criatividade das pessoas – que por vez se insere no se denomina de Capital Intelectual4 - que é formado por: Capital humano; capital estrutural e capital dos clientes - Entendido como a forma de transformar informação em conhecimento que agrega valor, no contexto

do mundo econômico. A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes. Adam Smith

1 Ensinar: Proporcionar condições para que a aprendizagem seja produto de um processo de construção de conhecimento que o aprendiz realiza na interação com o mundo dos objetos e do

social. Neste sentido, aprender significa o aprendiz ser capaz de utilizar sua experiência de vida e conhecimentos já adquiridos na atribuição de novos significados e na transformação da

informação obtida, convertendo-a em conhecimento. 2 DEMO, Pedro. Praticar Ciencia: Metodologia do conhecimento científico. Ed. Saraiva São Paulo, 2011. 3 Capital humano é a capacidade de conhecimentos, competências e atributos de personalidade consagrados na capacidade de realizar trabalho de modo a produzir valor economico. São os

atributos adquiridos por um trabalhador por meio da educação e experiência. 4 Em contabilidade, as tentativas de qualificação e mensuração do capital intelectual à disposição da organização, tem gerado um novo ramo denominado "Contabilidade Estratégica".