profªesp.creide lopes casies - ajespos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_20120620122844.pdf · jogo...
TRANSCRIPT
2
TEXTO PARA REFLETIR
UMA ROSA COM OUTRO NOME
por Jan Hunt, Psicóloga
Imagine por um instante que você está visitando um viveiro de plantas.
Você percebe uma agitação lá fora e vai investigar. Você encontra um jovem
assistente lutando contra uma roseira. Ele está tentado forçar as pétalas da
rosa a se abrirem, e resmunga insatisfeito. Você lhe pergunta o quê está
fazendo e ele explica: "meu chefe quer que todas essas rosas floresçam essa
semana, então na semana passada eu cortei todas as precoces e hoje estou
abrindo as atrasadas". Você protesta dizendo que cada rosa floresce a seu
tempo, é absurdo tentar retardar ou apressar isso.
Não importa quando a rosa vai desabrochar - uma rosa sempre
desabrocha no momento mais oportuno para ela. Você olha novamente a rosa
e percebe que ela está murchando, mas quando você o alerta, ele responde:
"Ah, isso é mau, ela tem disdesabrochamento congênito. Vamos ter que
chamar um especialista". Você diz: "Não, não! Foi você quem fez a rosa
murchar! Você só precisaria satisfazer as exigências de água e luz da planta e
deixar o resto por conta da natureza!" Você mal consegue acreditar no que
está acontecendo. Por que o chefe dele é tão mal informado e tem
expectativas tão irreais em relação às rosas?
Essa cena nunca teria se passado em um viveiro, é claro, mas acontece
todos os dias em nossas escolas. No entanto as crianças não diferem das
rosas em seu desenvolvimento: elas nascem com a capacidade e o desejo de
aprender, e aprendem em ritmos diferentes e de modos diferentes. Se formos
capazes de satisfazer suas necessidades, proporcionar um ambiente seguro e
propício e evitar nos intrometer com dúvidas e ansiedades, aí então - como as
rosas - as crianças irão desabrochar cada uma há seu tempo.
3
INTRODUÇÃO
Esta cartilha servirá de contribuições a todos os profissioanais da educação,
trabalhares com materiais concretos, estimulando as percepções auditiva,
visual e cognitiva.
A proposta e começar um trabalho de estimulação com aluno deficiente visual,
auditivo e multiplos e alunos de sala regular, todos os materiais
confeccionados poderam ser produzidos com sucatas.
Os benefícios e os estágios do lúdico para o desenvolvimento infantil, as
brincadeiras, para a criança, constituem atividades primárias que trazem
grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. Como benefício
físico, o lúdico satisfaz as necessidades de crescimento da criança. Os jogos
lúdicos devem ser a base fundamental dos exercícios físicos impostos às
crianças pelo menos durante o período escolar. Como benefício intelectual, o
brinquedo contribui para desinibir, produzindo uma excitação mental e
altamente fortificante.
4
ROSQUEAMENTO
Foto: Oliveira, 2011
Material: Caixa com vários recipientes tais como: Plásticos, latas e
vidros com tampas variadas.
Objetivo:
-Trabalhar coordenação visomotora;
-Coordenação motora fina;
-Reconhecimento e identificação de cores;
- Percepção visual;
-Desenvolvimento do movimento do globo ocular;
-Orientação espacial;
-Agrupamento
5
ROLETA DO ALFABETO
OBJETIVOS
Auxiliar na memorização do alfabeto;
Parear as letras iguais usando prendedor;
Percepção visão;
Formar palavras.
6
JOGO DA MEMÓRIA COM TEXTURA
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVO
Auxilia no desenvolvimento da memória, do tato e da visão dentro
do espaço delimitado e permite trabalhar com atenção concentrada.
Trabalha a socialização. A forma de cada peça possibilita ao aluno
manuseá-la com pinça lateral, como pinça em dois ou mais dedos
ou mesmo utilizar ambas as mãos para empurrar e virar as peças.
Descrição:
Jogo feito com tampa de requeijão e com pares de figuras ou
texturas diferentes coladas sob as tampas.
7
COMPUTADOR ALFABÉTICO
OBJETIVOS
Auxiliar no raciocínio lógico;
Parear as letras iguais;
Percepção visão;
Formar palavras.
Material: caixa de ovo e fichas de letras e palavras com gravuras.
Como jogar: cada jogador receberá uma caixa de ovo com fichas
de letras e palavras, a criança ira formar palavras.
8
LIVRO DE TEXTURAS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVO
Trabalha a sensibilidade tátil sinestésica, a discriminação de cores e
texturas. A cada página o aluno encontrará uma nova textura os
materiais utilizados permite o aluno vivenciar várias sensações
táteis, o que serve como estímulo para manusear o livro.
Descrição:
Este livro apresenta ilustrações que fornece estímulo com diferente
texturas, feitas em alto relevo com algodão papéis liso e enrugados,
E.V.A, canudos ...
10
OVOS RECHEADOS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS
Auxiliar no raciocínio lógico matemático;
Parear os objetos com o numero;
Percepção visão;
Percepção tátil;
Movimento de pinça.
Material: caixas ou pentes de ovos, um dado tradicional, um
recipiente com grãos para cada jogador.
Dividir as caixas ou pentes de ovos em fileiras de 6 cones. Dentro
de cada cone devem ser escritos, em ordem, numerais de 1 a 6.
Como jogar, cada jogador receberá uma fileira de cones e o
recipiente com grãos. Cada um, na sua vez, jogará o dado e
preencherá com grãos, de acordo com a quantidade indicada pelo
dado, o cone correspondente a essa quantidade. Por exemplo, se a
criança jogou o dado e tirou o número 4, tem que colocar quatro
grãos no cone de número 4.
11
PESCANDO COM PINÇA
OBJETIVOS
Reconhecimento de cores
Classificação de objetos
Percepção visão;
Percepção tátil;
Movimento de pinça.
12
JOGO DA BANDEJA
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS
Identificar e reconhecer objetos;
Classificar os objetos;
Relacionar o objeto com a quantidade;
Raciocínio lógico matemático;
Trabalho em grupo
Material: Uma bandeja ou caixa de papelão para cada criança,
cada uma contendo 15 objetos (tampinhas, carretéis, lápis, sucata
diversas, etc.) e um dado tradicional.
Como jogar: cada criança jogará o dado, na sua vez, e retirará da
sua caixa ou bandeja tantos objetos quantos indicar o dado
13
VARAL
OBJETIVOS
Organização e classificação
Percepção visão;
Percepção tátil;
Movimento de pinça.
14
CABE OU NÃO CABE?
Foto: Oliveira, 2011
CABE OU NÃO CABE?
OBJETIVOS
Noção de espaço;
Reconhecer objetos;
Quantidade de objetos;
Estimulação tátil e visual;
Coordenação motora.
Material: uma caixa de sapatos, objetos pequenos variados
(tampas diversas de frascos, etc.), papel-fantasia.
Confecção: Fazer um orifício na tampa da caixa. Encapar a caixa
com o papel, deixando a tampa separada.
POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO
Pegar um objeto e perguntar se passará ou não pelo orifício feito na
tampa da caixa.
Tentar colocá-lo dentro da caixa pelo orifício para comprovar ou não
a estimativa feita.
15
ESCREVENDO COM TINTA
OBJETIVOS
Coordenação motora
Organização e classificação
Percepção visão;
Percepção tátil;
Movimento de pinça.
16
QUEBRA-CABEÇA SILÁBICO
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS
Discriminação visual;
Composição e decomposição de figuras;
Formação de palavras;
Seriação e classificação de figuras e silabas.
Material: Três caixinhas de leite ou de suco, duas figuras do
tamanho correspondente ao conjunto das caixinhas, cola, papel.
CONFECÇÃO. Encape as caixinhas com papel, cole a figura unindo
as caixas. Fazer a mesma coisa colando a outra figura do outro lado
das caixas.
Com o auxílio de uma lâmina e de uma régua, cortar a figura nos
espaços entre as caixas, tornando a separá-las.
POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO
Desmontar e montar o jogo, compondo o desenho com o quebra-
cabeça.
18
REVISTA INDICATIVA
Foto: Oliveira, 2011
REVISTA INDICATIVA
OBJETIVOS
Discriminação visual;
Classificação de figuras;
Formação de história;
Ampliação de vocabulário.
Material: Figuras de revistas, sacos plásticos transparentes
tamanho ofício, folhas de papel ofício ou cartolina desse tamanho.
CONFECÇÃO: Selecionar figuras bem simples, que sejam
fotografias de objetos, alimentos ou pessoas que possam ser
identificadas pela criança. Colocar as figuras dentro dos sacos
plásticos. Unir os sacos pela margem esquerda, costurando ou
grampeando.
POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO
Mostrar as figuras para a criança, perguntar o que é e caso ela não
saiba ou não diga, dizer o nome do objeto e fazer a relação com
alguma coisa que já seja conhecida da criança. Dizer também para
que serve.
19
COFRE BICOLOR
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Coordenação motora,
Discriminação de cores,
Conhecimento lógico matemática e espacial
Material:
-Uma garrafa pet transparente;
-Papel cartão de duas cores diferentes;
-Tampa de garrafa pet de duas cores que se adapte ao frasco;
-Uma garrafa de água vazia.
Confecção:
Corte o fundo da garrafa pet, e fazer orifícios de cada lado na região
aberta do gargalo, onde o frasco inicia o seu alargamento (este
orifício deve ter diâmetros suficientes para permitir a passagem das
tampas. Recorte o papel cartão de cada cor no formato da silhueta
da garrafa; colar uma com a outra e encaixe no centro da garrafa
dividida ao meio. Corte a garrafa de água na altura de três
centímetros de baixo para cima e encaixe o papel cartão.
20
ALINHAVO
Fotos: Oliveira, 2011
Material:
Figuras em E. V. A perfuradas, rolo de papel higiênico ou rolo de
linha,
barbante e durex incolor.
Objetivo:
-Coordenação manual;
-Percepção visual;
-Coordenação viso-motor fina;
-Desenvolvimento do movimento do globo ocular;
-Orientação espacial;
-Agrupamento...
21
QUEBRA CABEÇA DE CUBO
Foto: Oliveira, 2011
Permite trabalhar com a percepção visual, preensão, discriminação
de figuras (partes/ todos).
Cada parte do cubo apresenta uma figura. Sendo possível montar
seis desenhos diferentes.
O manuseio do cubo foi idealizado para a coordenação com ambas
as mãos (bi-manual).
Discriminação:
Este quebra cabeça e feito de caixa de papelão em formato de
cubos e com figuras ampliadas.
22
LIVRO DE TEXTURAS
Fotos: Oliveira, 2011
OBJETIVOS
Trabalhar a sensibilidade tátil sinestésica,
Discriminação de cores e texturas.
Vivenciar várias sensações táteis,
Estimular manuseio de livro.
Descrição:
Este livro apresenta ilustrações que fornece estímulo com diferente
texturas, feitas em alto relevo com algodão papéis liso e enrugados,
lixa e E.V.A, canudos ...
23
PERFURAÇÃO
Foto: Oliveira, 2011
Materiais:
Folhas de papeis, barbante, um bastidor de E.V.A, punção.
Objetivo:
-Coordenação manual;
-Percepção visual;
-Coordenação motora fina;
-Criatividade.
24
QUEBRA-CABEÇA NUMÉRICO
Foto: Oliveira, 2011
Objetivos:
Desenvolver noções matemáticas;
Aprender a relacionar números e quantidades;
Aprender sobre cores e figuras geométricas.
Materiais:
Papel Cartão;
Figuras diversas; cola tesoura e caneta de ponta porosa
1º-Recorte retângulos de papel cartão na medida de 30X10cm.
2º-Corte os retângulos ao meio formando uma linha de encaixe.
3º-Cole figuras de dois tipos em uma das partes e na outra
escreva os números correspondentes às quantidades.
Como Jogar
Embaralhe os cartões e peça para a criança encontrar as peças e
formar o quebra- cabeça relacionando a quantidade de figuras aos
números e encaixando as peças.
25
NÚMEROS MÁGICOS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Este jogo desenvolve a noção de números, quantidade, cor,
textura e seqüência numérica
Materiais: Caixas de ovos de duas cores diferentes, garrafas
Pet, 10 tampinhas de garrafa pet para cada criança, potes de
plástico (de requeijão), tesoura, cola, lixa, papelão, papel cartão,
números de E.V.A, caneta de ponta porosa e 1 surpresa.
Recorte a embalagem de ovos deixando apenas 10 espaços. Escreva números de 01 a 10, recorte e cole na seqüência dentro das embalagens. Corte a gargalos e o fundo da garrafa pet e decore da cor da tampinha.
Numere as tampinhas, enche cada garrafa com as tampinhas.
Dados: faça dois cubos com papelão e encape com papel
cartão ou cartolina. Utilize a lixa para fazer os números, de 01 a
05 num cubo, e de 06 a 10 no outro.
No pote de requeijão haverá uma surpresa, no qual o aluno não
deverá saber o que é.
26
ROLETA LÓGICA
Foto: Oliveira, 2011
Objetivos:
Desenvolver o raciocínio lógico- matemático dos alunos, aproximando-os das noções de quantidade e da escrita dos numerais.
Materiais: Cartolina, fitas adesivas coloridas, duas garrafas Pet,
papel cartão tampinhas de garrafa Pet (cada criança deve juntar 30
tampinhas).
Corte a garrafa pet um pouco abaixo do meio, decore as metades
das garrafas com fita adesiva e encaixe. Utilize o novo objeto como
sinalizador da roleta. Faça e recorte um círculo de 40 cm de
diâmetro. Numere-o de 1 a 20 no sentido horário. Coloque o
sinalizador no centro do circulo.
Modo de Jogar:
Organize a turma em duplas, cada integrante é identificado por
cores diferentes de tampinhas de garrafa pet. O primeiro a jogar
roda o sinalizador da roleta, que ao parar, indicará um número, o
qual representará a quantidade de pontos ganhos. Deixe as
tampinhas disponíveis no prato. Ao fim de dez rodadas, contam-se
as tampinhas de cada jogador e soma a pontuação do grupo.
27
LATA ALFABÉTICA
Foto: Souza, 2011
Objetivo: Trabalha o concreto, igual, diferente, grande pequeno,
etc, associado a linguagem, classificação, discriminação de
tamanho, forma e posição textura. Estimula o aluno a observar
detalhes, desenvolver a coordenação motora fina, bem como a
flexibilidade do punho e destreza dos dedos para a leitura e escrita
em Braille.
Materiais:
Latas de mucilon, EVA de várias texturas, miniaturas de objetos,
cola quente, letras do alfabeto em EVA e em Braille.
28
LATA DE NÚMEROS
Foto: Souza, 2011
Objetivo: desenvolver a percepção tátil, visual. Relacionar números
(símbolos) às quantidades.
Materiais: 06 latas de leite em pó vazia, EVA de várias texturas,
números em relevo e em Braille, cola quente e objetos em
miniaturas em formas diferenciadas.
29
SUPORTE PARA LEITURA
Fotos: Oliveira, 2011
Objetivo: favorecer a aproximação do objeto a ser lido, mantendo
uma postura correta
Materiais: caixa de papelão, cola quente, tesoura, régua, cartolina
ou E V A para revestir.
Modo de fazer: abra a caixa de papelão, de forma que ela fique
dividido em três partes. Recorte retalhos de E V A retangulares com
a largura de 3 cm e cole-os na base em que se fixa o triângulo. Cole
um desses retalhos na frente para que sustente o livro a ser lido.
30
CAIXA DE VOCABULÁRIO
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Fazer reconhecimento tátil, treinar leitura, reconhecimento dos
objetos.
Materiais: caixa de plástico ou de papelão, miniaturas coladas em
cartões com o nome do objeto em Braille e em tinta.
31
ORIENTAÇÃO ESPACIAL NA LEITURA
Foto: Oliveira, 2011
Objetivo: Verificar se a criança compreende a direção da
leitura: da esquerda para direita, de cima para baixo. Ordem
cronológica.
32
PERMANÊNCIA DA ESCRITA
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Trabalhar associação do desenho com a escrita, coordenação
motora fina, memorização e criatividade.
Facilita: interação dos alunos ao estabelecer a relação entre o
desenho a letra e o inicial da palavra e pareamento.
Material: revistas, tesoura, papel cartão, cola, pincel atômico.
33
ENCAIXE DE CHAPÉUS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
percepção visual coordenação viso motora, coordenação motora
fina, desenvolvimento do movimento do globo ocular,
reconhecimento e identificação de cores orientação espacial,
vocabulário, atenção.
Material: embalagem de ovos de trinta unidades, tampinha de
garrafas pet de diferentes cores coladas com sílabas (ba, be, bi, bo,
bu, etc.)
34
COPOS DAS CORES
Foto: Oliveira, 2011
Material: garrafa pet, EVA de diferentes cores, papel cartão, bola
pequena.
Objetivos: Percepção visual, classificação das cores em uma
determinada ordem, orientação espacial, observação.
35
CAIXA DE PREENSÃO
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Coordenação motora fina, discriminação tátil e visual, observação
de detalhe, orientação espacial, movimento de pinça, memorização
e associação.
Material: caixa de papelão, várias texturas diferentes, prendedores
de roupas.
36
ROLOS COLORIDOS
Foto: Souza, 2011
OBJETIVOS:
Percepção visual, reconhecimento e identificação de cores,
orientação espacial, noção de matemática, agrupamentos,
vocabulários, atenção.
Materiais: diversos rolos de papel higiênico EVA de várias cores,
barbante, cola, tesoura.
37
ENCAIXANDO
Fotos: Souza,
2011
OBJETIVOS:
Desenvolver a coordenação motora e a habilidade para encaixe,
desenvolver a habilidade tátil para reconhecimento de forma,
textura e tamanho. Identificar as cores
Materiais: latas de vários tamanhos, E V A de várias texturas e
cores para encapar as latas, cola p/ E V A.
38
CARTILHA DOS NÚMEROS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Adquirir conceitos de números e quantidades.
Facilita: ter contato com grande número de objetos do ambiente,
saber manejá-los e aprender tudo sobre eles; trabalhar noções de
direita e esquerda, em cima e embaixo.
39
BRINCANDO COM AS HORAS
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Desenvolver a noção de tempo; aprender a usar o relógio;
desenvolver a estruturação e organização espacial; adquirir
conceito de numero e quantidade; exercitar a escrita e a leitura dos
números em Braille e a representação dos números do relógio.
Materiais: números em E V A, EVA para fazer os ponteiros,
percevejo, papel cartão e cola.
Facilita: trabalhar o conceito espacial: direita, esquerda, em cima,
em baixo. Relacionar as atividades de rotina da criança com as
horas: hora de dormir, de acordar de fazer refeição de ir para a
escola, tomar banho, etc.
Falar sobre dia e a noite, lua, estrelas e sol, ter noção da semana
mês, ano e estações.
40
CARTILHA DO ALFABETO
Foto: Oliveira, 2011
OBJETIVOS:
Aprender as letras do alfabeto comum e do Braille e desenvolver o
processo de alfabetização.
Materiais: papel sulfite, na quantidade do alfabeto, letras em E V A,
figuras de E V A, correspondente as letras do alfabeto, cola, E V A,
espiral, escrita em tinta e em Braille.
Facilita: Procurar no ambiente objetos que comecem com a mesma
letra, ajudar a encontrar as letras, estabelecer relação entre elas e o
objeto.
41
CAIXA DAS VOGAIS
OBJETIVOS
Proporcionar o conhecimento das vogais e de seus sons correspondentes;
promovera aprendizagem de palavras que se iniciam com as vogais.
MATERIAIS
5 caixas de leite; 01 pote de margarina; régua; papel-dobradura; cola para
EVA; cola quente; brinquedos pequenos; lápis ; tesoura; fita de cetim; EVA.
COMO DESENVOLVER
1- Organize os alunos em grupos, lembrando-se de unir crianças em
diferentes etapas do desenvolvimento da leitura e da escrita;
2- Explique aos pequenos que para cada letra há um som correspondente.
Diga também que as figuras dispostas dentro do pote de margarina tem
sua forma escrita (palavra) iniciada com uma das vogais representadas
nas caixinhas de leite;
3- Dê início à atividade, observando que, apesar de estarem em grupo, a
execução é individual. Sendo assim, ofereça para o aluno com autismo
uma atenção maior, visando possibilitar uma aprendizagem sem erro,
fundamental para as crianças com autismo. Antecipe o apoio quando
perceber que a criança irá colocar a figura na embalagem com a vogal
incorreta