profª iana alexandra alves rufino ([email protected])

42
Profª Iana Alexandra Alves Rufino ([email protected])

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Profª Iana Alexandra Alves Rufino([email protected])

Page 2: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Cartografia

Conceito: Ciência, técnica e a arte de representar a superfície terrestre

Mapa: Representação no plano, em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de determinada área destinada aos mais variados usos;

Carta: Representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de determinada área, subdividida em folhas articuladas de maneira sistemática.

Page 3: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Cartografia para Geoprocessamento Terra: como tratar matematicamente o

objeto de nosso estudo?

Geodésia, forma e dimensões da Terra

“Geóide”, “esferóides”, “datum

planimétrico”

Coordenadas “geográficas”

Sistema Geodésico Brasileiro

Mudanças de datum

Page 4: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

GEODÉSIA

Ciência

Formas Dimensões

Terra

Origem grega “Particionando a Terra”

Page 5: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Geodésia Superior ou Física: desenvolve estudos sobre o desvio na vertical e anomalias da gravidade terrestre, que possibilitam a determinação da figura geométrica que melhor corresponda à superfície terrestre;

Geodésia Elementar ou Geométrica: se ocupa da localização precisa de pontos sobre a superfície terrestre a partir de medições angulares e de distâncias em grandes extensões da superfície terrestre, proporcionando o estabelecimento de uma rede de pontos fundamentais (planialtimétricos) que servem de base para levantamentos topográficos;

Geodésia Celeste ou por satélites: proporciona o posicionamento de pontos na superfície terrestre a partir de medidas efetuadas por satélites artificiais (GPS).

Divisão

Page 6: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Geodésia Superior ou Física: Geodésia Superior ou Física: Estudo da forma e dimensões da TerraEstudo da forma e dimensões da Terra

Plana : Homero e Anaxímenes ( séc. VI a. C.)Plana : Homero e Anaxímenes ( séc. VI a. C.)Esférica :Thales de Mileto e Pitágoras ( séc. VI a. C.); Sócrates e Esférica :Thales de Mileto e Pitágoras ( séc. VI a. C.); Sócrates e Platão (séc. V a. C.); Platão (séc. V a. C.); Aristóteles ( séc. IV a. C.) e Arquimedes ( séc. III a. C.) Aristóteles ( séc. IV a. C.) e Arquimedes ( séc. III a. C.) corroboraram a esfericidade estimaram grosseiramente o raio da corroboraram a esfericidade estimaram grosseiramente o raio da Terra.Terra.Erastótenes ( séc. III a. C.) calculou o raio da Terra em Erastótenes ( séc. III a. C.) calculou o raio da Terra em aproximadamente 6.366,25 km.aproximadamente 6.366,25 km.Raio utilizado por Newton, medido por Picard ( séc. XVII ) de 6.372 Raio utilizado por Newton, medido por Picard ( séc. XVII ) de 6.372 Km.Km.Newton ( séc. XVII ) conclui que devido ao movimento de rotação, Newton ( séc. XVII ) conclui que devido ao movimento de rotação, a forma da Terra seria de um elipsóide achatado nos pólos.a forma da Terra seria de um elipsóide achatado nos pólos.Elipsóide biaxial de revolução em torno do eixo menor polar.Elipsóide biaxial de revolução em torno do eixo menor polar. Geóide.Geóide.

Page 7: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Geóide

12:35:20

Após a evolução tecnológica

Não é perfeitamente redonda nem elipsóidica

Elipsóide irregular

Geóide

Page 8: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

12:35:20

• Qualquer representação da Terra, deve levar em consideração uma superfície geometricamente homogênea;

• Isto é impraticável sobre um geóide, razão pela qual o elipsóide é considerado a figura mais próxima da forma da Terra e, portanto, a forma de referência utilizada pelos cartógrafos na elaboração de bases cartográficas.

Forma Da Terra

Page 9: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

A esfera é baseada em um círculo enquanto que o elipsóide é baseado em uma elipse

Forma Da Terra

Page 10: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Sistema De Coordenadas

• Os sistemas de coordenadas são necessários para expressar a posição de pontos sobre uma superfície. O sistema de coordenadas permite descrever geometricamente a superfície terrestre em levantamentos.

• Para o elipsóide, ou esfera, usualmente emprega-se um sistema de coordenadas esférico (paralelos e meridianos) e para o plano, um sistema de coordenadas cartesianas X e Y.

Page 11: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

LATITUDE: 0° (Equador) a 90° em direção Norte e Sul.

LONGITUDE: 0° a 180° para Leste e Oeste a partir do meridiano de Greenwich, estabelecido como meridiano de referência.

Sistema De Coordenadas

Page 12: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Por convenção, latitudes no hemisfério norte são consideradas positivas (52°N ou 52°) e latitudes do hemisfério sul negativas (30°S ou -30°).

As longitudes tem valor positivo para leste (37°E ou 37°) e negativo para oeste (137°W ou -137°).

Sistema de Coordenadas

Page 13: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Latitude: + (N)

Longitude: - (W)

Latitude: - (S)

Longitude: - (W)

Latitude: - (S)

Longitude: + (E)

Latitude: + (N)

Longitude: + (E)

EQUADOR

ME

RID

IAN

O D

E

ME

RID

IAN

O D

E

GR

EE

NW

ICH

GR

EE

NW

ICH

Sistema de Coordenadas

Page 14: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Sistema de Coordenadas

Page 15: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Sistema geodésico

• Os sistemas geodésicos buscam uma melhor correlação entre o geóide e o elipsóide;

• Escolhe-se um elipsóide de revolução que melhor se ajuste ao geóide local, estabelecendo a origem para as coordenadas geodésicas referenciadas a este elipsóide, através dos datum horizontal e vertical;

• Como o geóide não é regular, não existe um único elipsóide, e cada país adota aquele que melhor se ajuste à sua área.

Page 16: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Cartografia para Geoprocessamento Datum planimétrico ou horizontal

conceito importante, normalmente mal

interpretado e mal usado pela

comunidade de usuários

afeta diretamente a exatidão geodésica

da base de dados digitais

impõe a questão da variabilidade das

coordenadas geodésicas

Page 17: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

•O Datum Vertical, ou origem das coordenadas verticais para todas as observações de altitude é determinado através do nível médio dos mares (NMM) como superfície origem.

• O Datum Vertical oficial do Brasil, atualmente, é o marégrafo de Imbituba, em Santa Catarina.

Cartografia para Geoprocessamento

Page 18: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

• O Datum Planimétrico é definido por um conjunto de parâmetros, e é um ponto de referência para todos os levantamentos cartográficos sobre uma determinada área.

• É importante verificar, nas notas marginais do mapa que se estiver utilizando, a referência aos datum vertical e horizontal, já que em documentos antigos, outros data foram também adotados.

Cartografia para Geoprocessamento

Page 19: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

•No Brasil, até 1977, adotava-se o elipsóide Internacional de Hayford, de 1924, com a origem de coordenadas planimétricas estabelecida no Datum Planimétrico de Córrego Alegre.

• Posteriormente, o sistema geodésico brasileiro foi modificado para o SAD-69 (Datum Sulamericano de 1969), que adota o elipsóide de referência de UGGI67 (União Geodésica e Geofísica Internacional de 1967) e o ponto Datum planimétrico Chuá (Minas Gerais).

•Encontra-se em desenvolvimento pelo IBGE, o SIRGAS, com sistema de referenciamento geodésico para a América do Sul.

Cartografia para Geoprocessamento

Page 20: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Projeções Cartográficas

Todos os mapas são representações aproximadas aproximadas da superfície terrestre;

É impossível representar uma superfície curva em uma superfície plana sem que haja deformações.;

Por isso os mapas preservam certas características ao mesmo tempo em que alteram outras;

Page 21: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Projeções Cartográficas

A elaboração de um mapa requer um método que estabeleça uma relação entre os pontos da superfície da Terra e seus correspondentes no plano de projeção do mapa;

Para se obter essa correspondência, utilizam-se as projeções projeções cartográficascartográficas.

Page 22: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

OrangeWorld

Page 23: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 24: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 25: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 26: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 27: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 28: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 29: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 30: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Projeções Cartográficas Ilustração de distorções e deformações:

Um rosto foi desenhado sobre a projeção globular, sendo depois transportado para as projeções ortográfica, estereográfica e de Mercator.

Page 31: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Classificação das Projeções

Page 32: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Superfície De Projeção

       Plana       Cônica       Cilindrica

Classificação das Projeções

Page 33: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Classificação das Projeções

Page 34: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Projeções Cartográficas- Normais ou Polares: plano tangente ao pólo (paralelo ao Equador)

- Transversa ou Equatorial: plano tangente ao Equador.

- Horizontais ou Oblíquas: plano tangente a um ponto qualquer.

Page 35: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

ProjeçãoClassificaçã

oAplicações Características

AlbersCônica Equivalente

Mapeamentos temáticos. Serve para mapear áreas com extensão predominante leste-oeste.

Preserva áreas.Substitui com vantagens todas as outras cônicas equivalentes.

BipolarCônica Conforme

Indicada para base cartográfica confiável dos continentes americanos.

Preserva ângulos.É uma adaptação da Cônica de Lambert.

Cilíndrica Equidistante

Cilíndrica Equidistante

Mapas Mundi.Mapas em escalas pequenas.Trabalhos computacionais.

Altera áreas.Altera ângulos.

GaussCilíndrica Conforme

Cartas topográficas antigas.Mapeamento básico em escala média e grande.

Altera áreas (mas as distorções não ultrapassam 0,5%).Preserva ângulos.Similar à UTM com defasagem de 3 de longitude entre os meridianos centrais.

Estereográfica Polar

Plana Conforme

Mapeamento das regiões polares.Mapeamento da Lua, Marte e Mercúrio.

Preserva ângulos.Oferece distorções de escala.

LambertCônica Conforme

Cartas gerais e geográficas.Cartas militares.Cartas aeronáuticas do mundo.

Preserva ângulos.

Page 36: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Lambert Million

Cônica Conforme

Cartas ao milionésimo. Preserva ângulos.

Mercator

Cilíndrica Conforme

Cartas náuticas.Cartas geológicas e magnéticas.Mapas Mundi.

Preserva ângulos.

MillerCilíndrica 

Mapas Mundi.Mapas em escalas pequenas.

Altera ângulos.Altera áreas.

No_Projection

Plana

Armazenamento de dados que não se encontram vinculados a qualquer sistema de projeção convencional (desenhos, plantas, imagens brutas ou não georeferenciadas, etc.).

Sistema local de coordenadas planas.

Policônica

Cônica  Mapeamento temático em escalas pequenas.

Altera áreas e ângulos.Substituída pela Cônica Conforme de Lambert nos mapas mais atuais.

Latlong -Aramazenamento de dados matriciais com resolução espacial definida em graus decimais.

Geometria idêntica a da projeção cilíndrica equidistante.

Sinusoidal

Pseudo-cilíndrica Equivalente

Mapeamentos temáticos em escalas intermediárias e pequenas.

Preserva áreas.

UTM

Cilíndrica Conforme

Mapeamento básico em escalas médias e grandes.Cartas topográficas.

Preserva ângulos.Altera áreas (mas as distorções não ultrapassam 0,5%).

Page 37: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)
Page 38: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

• No início do século XX, foi elaborada a Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), a qual o Brasil baseou-se para elaborar a sua.

• Cartas ao milionésimo têm intervalo de 6o de longitude, numerados de 01 a 60, a partir do antemeridiano de Greenwich e, intervalo de 4o de latitude, designados pelas letras A a Z, do Equador aos pólos.

Sistema de Referências das Cartas Topográficas

Page 39: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

IDENTIFICAÇÃO DAS IDENTIFICAÇÃO DAS FOLHASFOLHAS

• letras N ou S, para os hemisférios norte ou sul, respectivamente;

• letras A a Z, para o posicionamento com relação à latitude;

• números de 01 a 60 para o posicionamento com relação à longitude;

Page 40: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

12:35:23

Sistema de Referências das folhas da CIM (Hemisfério Sul)

Page 41: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

Carta do Brasil ao Milionésimo

12:35:23

46 folhas articuladas

Page 42: Profª Iana Alexandra Alves Rufino (iana_alex@oi.com.br)

12:35:23

Carta do Brasil ao Milionésimo