prof - diagrama explicação

Upload: irmaosremanescentes

Post on 06-Oct-2015

19 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CAPACompleta ExplicaoDoDiagrama ProfticoDesde Ado AtA Vinda de CristoNesta Gerao.

Prembulo O objetivo do diagrama dar uma explicao das profecias contidas nas Escrituras Sagradas. Foi ele elaborado com o fito de facilitar a compreenso das profecias e encontrar as datas justamente no lugar devido. Damos o comeo, bem como o fim de cada profecia encontrada nas Escrituras. Alm disto, podemos perceber que todas as profecias foram inspiradas e por ordem divina. Lemos em Isaas 46:9 e 10, o Seguinte: Lembrai-vos das coisas passadas desde a antigidade, que Eu Sou Deus e no h outro deus, no h outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princpio, e desde a antiguidade as coisas que ainda no sucederam, que digo: O meu conselho ser firme, e farei a Minha vontade. No captulo 45:20-23, lemos: Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das naes; nada sabem os que trazem em procisso as imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que no pode salvar. Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho, todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde ento anunciou? Porventura no Sou Eu, o Senhor? E no h outro Deus seno Eu; Deus justo e Salvador no h fora de mim. Em Habacuque 2:2 e 3, lemos o seguinte: Escreve a viso e torna-a bem legvel sobre tbuas para que a possa ler o que correndo passa. Porque a viso ainda para o tempo determinado, e at o fim falar, e no mentir; se tardar, espera-O, porque certamente vir, no tardar. No so tbuas, mas cartolina, e o sentido do versculo, que compreendamos o que est escrito nas profecias. Tambm o profeta Ams declara, em seu captulo 3:7, o seguinte: Certamente o Senhor Jeov no far coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos seus servos, os profetas. Em II S. Pedro 1:19-21, temos a firme certeza de que Deus inspirou homens santos para testemunharem a outros homens os desgnios de Deus, em todas as pocas. Assim lemos: E temos mui firme a palavra dos profetas, qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, at que o dia esclarea, e a estrela da alva aparea em vossos coraes. Sabe primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura Sagrada de particular interpretao. Porque a profecia no foi antigamente produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Esprito Santo. Em Provrbios 29:18 achamos esta declarao: No havendo profecia, o povo fica dissoluto; porm o que guarda a lei esse bem aventurado. Em Osias 4:8 achamos as seguintes palavras: O Meu povo est sendo destrudo, porque lhe falta o conhecimento. Visto que te esquecestes da lei do teu Deus, etc. O diagrama tem, realmente, duas finalidades, sendo a primeira de fazer-nos compreender as profecias muito fceis, e saber onde se deve enquadrar, desde o seu comeo ao fim; e segunda: provar por meio delas que o fim de todas as coisas foi verdadeiramente alcanado, e no restar muito tempo at que o anelo de todo cristo esperanoso seja satisfeito com a vinda de Cristo nesta gerao. Explicao do Diagrama Ao lanarmos um olhar ao mapa, vemos duas linhas grossas de ponta a ponta. A de cima, mais preta e de aparncia duma corrente, representa a histria universal, demonstrando comparativamente os acontecimentos como ocorreram na Histria secular e eclesistica. Muitas vezes a Bblia considerada apenas um livro de f. Na realidade, porm, tambm a mais verdadeira obra da histria antiga. S compulsando que se nos torna possvel verificar certas datas, visto como s depois do sexto sculo antes de Cristo, foi que os historiadores comearam a citar dados definidos. Desejaramos, pois, pedir a todo leitor que empregue algumas horas para estudar este diagrama, tendo em mos a Bblia. Os nmeros marcado na linha de baixo representam os anos, de cem em cem, comeando com a o ano 1, onde uma cruz marca o nascimento de Cristo, e dali para a esquerda, contam-se os anos antes de Cristo. Os nmeros direita desse mesmo ponto marcaram as pocas depois de Cristo. Os nmeros direita desse mesmo ponto marcaram as pocas depois de Cristo. As linhas finas verticais representam duma a outra o perodo de cem anos, e as grossas verticais, mil anos. Por isso s se vem sete linhas grossas verticais que representam seis mil anos. por meio deste diagrama, podemos provar que Deus fez este mundo em sete dias literais, e no em sete perodos de tempo, ou milhares de anos, como a falsa cincia quer provar, pela evoluo. Havendo, pois, sido sete dias literais de vinte e quatro horas, e tomando isto em considerao, veremos que todas as profecias marcadas em dias profticos devem ser consideradas na razo de um dia por um ano. Ezequiel 4:7 diz assim: Um dia te dei por um ano. Assim, ao ler-se, em Daniel 7:25, por exemplo Um tempo, dois tempos e metade de um tempo, so um ano de 360 dias, mais dois anos -720 dias, e mais metade de um ano, ou sejam, 180 dias, que perfazem 1260 dias profticos. Deduzimos tambm de Apocalipse 11:2; quarenta e dois meses, ou sejam, razo de trinta dias por ms: 1260 anos. [Apocalipse 12:6 e 14]. Todos os anos que aparecem no diagrama correspondem s profecias dadas pelos profetas, e marcam-lhes o princpio e o fim. No princpio do diagrama encontram-se as cinco linhas grossas que representam alguns dos patriarcas do perodo antediluviano, findando com duas linhas curtas, retas e verticais, que representam os homens que viveram aps o dilvio. Para o leitor achar melhor e mais depressa cada explicao, colocamos nmeros menores no diagrama, comeando com a primeira profecia bblica de Gnesis 3:15.

1) A primeira profecia encontrada nas Escrituras Sagradas foi pronunciada no jardim do den, e consta em Gnesis 3:15. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente, e esta te ferir a cabea, e tu lhe ferirs o calcanhar. Os descendentes aqui mencionados so os filhos do adversrio de Cristo; Satans, ou sejam, os desobedientes lei de Deus, e aqueles que apresentados como sendo a semente de Eva, os obedientes guardadores da lei de Deus. Parte desta predio s veio a cumprir-se na cruz do Calvrio, quando os da semente do adversrio feriram o calcanhar do Filho de Deus. S. Joo 8:44; 3e 19:16. A segunda parte que tem que ver com o ferimento da cabea da semente da serpente, s ser cumprida depois do milnio. Apocalipse 20:2 e 10. Portanto, verificamos que o centro de todas as profecias o Filho de Deus, e em torno desse amado Ser, tambm os profetas olharam com f e esperana para Suas realizaes no fim de todas as coisas. Esta profecia a mais longa de quantas a Bblia menciona e abrange mais de seis mil anos. Sendo, no seu fim, renovada a Terra, conforme lemos em Isaas 65:17; 66:22; II S. Pedro 3:13; e Apocalipse 21:1.(citamos textualmente apenas as ltimas destas passagens): E vi novo cu, e uma nova Terra. Porque j o primeiro cu e a primeira Terra passaram, e o mar j no existe. O leitor estudioso notar que as vrias fontes da Histria universal divergem nas datas, mas, em ltima anlise, elas no so incoerentes, pois afinal de contas, combinam, em seus comeos e fins de perodos. 2) Os patriarcas Quem so os patriarcas? Em primeiro lugar achamos que Ado, o primeiro homem, sado das mos do Criador, foi o primeiro patriarca, que chegou a viver 930 anos, de 4004 a 3074 A.C., aps si enorme descendncia. Gnesis 5:2 e 5. 3) O segundo patriarca que podemos mencionar seria Sete, Gnesis 5:3-8, que viveu 912 anos e morreu. O terceiro Enos, que atingiu 905 anos e morreu. Gnesis 5:9-11. 4) O quarto Cain, que viveu 910 anos e morreu. Gnesis 5:12-14. O quinto Maalelel que viveu 895 anos e morreu. Gnesis 5:12-17. O sexto Jerede, que atingiu 962 anos e morreu. Gnesis 5:16-20. O stimo Enoque, que viveu 375 anos e foi trasladado para Deus, porque viveu segundo o agrado de Deus. Gnesis 5:18-24. Mencionamos apenas alguns patriarcas no diagrama, para exemplificar. 5) O oitavo patriarca seria Matusalm, que viveu 969 anos e morreu, havendo sido o homem mais velhos de todos os patriarcas. Gnesis 5:25-27. O nono Lameque, que viveu 777 anos e morreu. Gnesis 5:25-31. 6) O dcimo patriarca foi No, que foi pregador da justia divina, e pregou 120 anos a destruio do mundo por meio dum dilvio, havendo preparado a arca em que ele e sua famlia, em nmero de oito almas, foram salvos, o que ocorreu no ano 2351 A.C., ou sejam 1650 anos depois da criao. O dilvio veio sobre todo o globo e seus habitantes., modificando desta maneira a superfcie da Terra, tal como a encontramos hoje, com enormes montanhas e profundos abismos. Os habitantes deste mundo eram maus aos olhos de Deus, e foram postos por exemplos por todas as geraes vindouras, para no os imitarem em suas prticas mpias, mas, em vez disso, os habitantes da Terra no aprenderam a lio, pois Cristo mesmo a isso Se refere, em S. Mateus 24:37-39, dizendo que, assim como os antediluvianos no deram ouvidos aos rogos de No, tambm grande parte dos habitantes do mundo, antes da vinda de Cristo, no h de aceitar as mensagem da breve volta do Salvador nesta gerao. No viveu, depois do dilvio, 350 anos, e todos os anos dele foram 950. Gnesis 9:28 2 29. 7) No tinha trs filhos, sendo um deles Sem, que viveu 500 anos depois do dilvio. S este filho pode contar a milhares de pessoas a bela histria dos bisavs da Terra antediluviana, e foi uma testemunha viva 500 anos depois do dilvio. 8) No espao de 350 anos, aps o dilvio, os habitantes da Terra haviam esquecido de Deus e quiseram construir uma torre to alta que seu topo alcanasse o cu, mas Deus no se deixa zombar dos homens, e confundiu-lhes as lnguas de sorte que desde esse tempo temos uma babel de lnguas. Os homens eram incrdulos porque no se lembravam da aliana feita por Deus com No, depois da sada da arca. O Meu arco tenho posto na nuvem. Esse ser por sinal de concerto entre Mim e a Terra. E acontecer que, quando Eu trouxer nuvens sobre a Terra, aparecer o arco nas nuvens. Ento Me lembrarei do Meu concerto, que est entre Mim e vs, e ainda toda a alma vivente de toda a carne, e as guas no se tornaro mais em dilvio, para destruir a carne. Gnesis 9:13-15. 9) Pelegue, um dos descendentes de Sem, repartiu as terras em seu tempo. Gnesis 10:25.Dinastias Os arcos pequenos que notamos na primeira linha de cima representam as diversas dinastias em que reinaram os primeiros reis e faras dos seus tempos, uns mais e outros menos anos. Eram formas de governos como as que existem em nossos dias democracia, repblicas, etc., etc. Gnesis 40:1 e 2. 10) O filho de No que viveu 500 anos depois do dilvio, chegou a conhecer o patriarca Abrao, que foi, depois do dilvio, o primeiro patriarca chamado por Deus para ser servo Seu, e andar na Sua lei e na Sua justia, e tinha o testemunho de Deus. Foi chamado pai da f, porque na grande prova de oferecer seu nico filho, no deixou de executar o mandato divino, e por isso foi justificado no seu ato de obedincia. Hebreus 11:8,17 e 18. Abrao viveu 175 anos e morreu. Gnesis 25:7. Interessante notar-se que os homens, anteriormente ao dilvio alcanaram idade mdia de 900 anos, enquanto os que viveram depois do dilvio no alcanaram 200 anos. Isto tinha origem divina, consistindo em que Deus lhes dera de comer carne, encurtando assim a vida do homem, pois Deus no tinha prazer em que o homem tivesse vida longa, depois do dilvio. 11) Isaque, filho de Abrao, foi o segundo patriarca depois do dilvio, e gerou filhos: Esa e Jac. 12) Jac, terceiro patriarca, pai de doze filhos, sendo o penltimo deles Jos, que foi levado para o Egito, vendido por seus irmos, e l se tornou o primeiro ministro, durante quase um sculo. A providncia divina fez com que o pai de Jos peregrinasse com seus filhos e descendentes para o Egito, por 430 anos, comeando esse perodo no ano 1924 A.C., e terminando em 1494 A.C., (Ver Diagrama). Jac viveu no Egito 17 anos e morreu na idade de 147 anos. Jos, seu filho, morreu com 110 anos, e no perodo desses 430 anos os descendentes de Jac multiplicaram-se de maneira tal que Deus os fez sair do Egito pela mo do profeta Moiss, levando-os atravs do Mar Vermelho ao deserto, e nele peregrinaram 40 anos. 13) No deserto, no monte Sinai Deus mesmo entregou a Moises duas tbuas de pedra que continham os Dez mandamentos. Por Ele mesmo escritos, com Seu prprio dedo, mostrando assim a imutabilidade da lei. xodo 20:1-17. Ento falou Deus todas estas palavras dizendo: Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito da casa da servido, INo ters outros deuses diante de mim.II No fars para ti imagem de escultura, nem semelhana alguma do que h em cima nos cus, nem embaixo da Terra, nem nas guas debaixo da terra. No te encurvars a elas nem lhes prestars culto: porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos, at a terceira e quarta gerao daqueles que me aborrecem, e fao misericrdia em milhares de gerao aos que Me amam e guardam os Meus mandamentos.III No tomars o nome do Senhor teu Deus em vo; porque o Senhor no ter por inocente o que tomar o Seu nome em vo.IV Lembra-te do dia de sbado, para o santificar. Seis dias trabalhars e fars toda a tua obra, mas o stimo dia o sbado do Senhor teu Deus; no fars nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que est dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os Cus, a Terra e o mar, e tudo o que neles h, e ao stimo dia descansou: portanto abenoou o Senhor o dia de sbado e o santificou.V Honra o teu pai e a tua me, para que se prolonguem os teus dias na Terra que o Senhor teu Deus te d.VINo matarsVIINo adulterarsVIIINo furtarsIXNo dirs falso testemunho contra o teu prximoX No cobiars a casa do teu prximo, no cobiars a mulher do teu prximo, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu prximo. xodo 20:1-17.

No deserto Deus quis ensinar de novo aos israelitas, ou judeus, a estrita observncia da Sua Lei, mas s em parte conseguiu o objetivo de Sua vontade, embora o povo muitas vezes contra Ele se rebelasse.

14) A histria dos judeus, comeando com a chamada de Abrao, durou quase dois mil anos, o que podemos deduzir de S. Mateus 1:17. Houve 42 geraes, desde a chamada de Abrao at Cristo, isto pode ser acompanhado no Diagrama, pela linha inferior, com o primeiro grande trao indicado no ano 1924 antes de Cristo e o nmero 1, quando Jesus Cristo nasceu, terminado a histria dos judeus quarenta e dois anos depois da morte de Cristo, com a destruio do segundo templo, edificado por Zorobabel. Desde esse tempo os judeus perderam sua ptria, seu Deus, e foram espalhados por todas as partes do mundo. Eles so um povo rejeitado por Deus como nao eleita, de acordo com a profecia de Moiss. Deuteronmio 28:37: e versos 25 e 64, e Jeremias 24:9; Eu os entregarei para que sejam um terror, um mal por todos os reinos da Terra, um oprbrio, um escrnio e uma maldio em todos os, lugares para onde os arrojarei. A menos que os judeus modernos reconheam que foram eles (seus pais) que crucificaram o Filho de Deus e se arrependam de todo o corao, no haver esperana de salvao para eles. Isaas 1:18-20 e Zacarias 13:8 e 9. 15) Durante 350 anos o povo de Deus foi guiado e julgado por diversos juzes, at que veio o primeiro rei, que foi Saul. 16) Os maiores reis dados por Deus aos judeus foram: Sal, Davi, Salomo, Ezequias e muitos outros, e os profetas que eram os videntes daquele tempo, animavam o povo de Deus. O sistema mais importante da histria dos judeus foi o culto dos sacrifcios, pelo qual o povo deveria recordar-se de que todos os holocaustos e sacrifcios apontavam para o sacrifcio supremo do Cristo, o Cordeiro de Deus. Uma vez que Este veio em carne humana (Glatas 4:14) e foi santificado, todos os sacrifcios prefigurativos e leis cerimoniais foram abolidos. Isso se pode ler nos belos livros Patriarcas e Profetas, A Marcha da civilizao, O Ritual do Santurio, todos publicados pela Casa Publicadora Brasileira, Caixa Postal 34, Santo Andr, Est. de So Paulo. 17) Um dos maiores profetas que Deus elegeu foi Daniel, que viveu 600 anos antes de Cristo. Escreveu muitas vises e tambm deu a entender as profecias que por intermdio de seu anjo assistente, recebeu. Uma bela explicao das setenta semanas encontrada no livro A marcha da Civilizao. Apresentamos aqui uma explicao deste perodo proftico. A explicao das profecias referentes ao nosso tempo, e cuja interpretao atendem ao nosso interesse mais imediato, sero consideradas mais pormenorizadamente. O trao de baixo da linha que traz os anos marcados representa o curso da Histria desde Ado, mas comeamos com a: 18) Queda de Babilnia (538 A.C.) at ao tempo presente. Com o ano 457 A.C. (quando foi emitido o ltimo dos trs decretos que encontramos em Esdras 6:14, pra restaurar e edificar Jerusalm) comearam os dois grandes perodos de tempo (das 2.300 tardes e manhs, e os 1260 anos). As primeiras sete semanas (49 anos) foram tomadas com a restaurao da cidade, de acordo com o princpio de um dia representar um ano concluda em 408 A.C. Sessenta e nove semanas, 483 anos, partindo de 457 A.C. chegaram ao ano 27 A.D., em que Jesus foi ungido por ocasio do batismo, tornando o Messias. A cruz foi erguida na metade da ltima semana das setenta, ou no ano 31 A.D. A primeira parte do grande plano terminou em 34 A.D., mais ainda ficou um resto de 1810 anos, que terminaram em 1844, do mais longo perodo proftico da Bblia. O outro perodo demarcado por este diagrama, partindo de 538 A.D. e alcanando o ano 1798 A.D. o referido por Daniel 7:25 e 12:7, relativamente supremacia papal de tempo e tempos e metade de um tempo. (Um tempo representa um ano de 360 dias, de maneira que o perodo total de 1 1260 anos. Ver Apocalipse 12:6 e 14; 13:5). Para melhor explicao, damos um resumo do Pastor L. E. Froom, redator da Ministry, que ajudar a compreender melhor estas profecias:

O Redentor H Muito Desejado

Explanao do ano: o princpio do Dia-Ano para todas as profecias relativas e tempo. 1. A primitiva aplicao, tanto por judeus como por cristos. O princpio do dia-ano bsico, para todas as profecias que se relacionam com o tempo, foi aplicado pelos judeus, antes da era crist, para as setenta semanas de anos, do captulo 9 de Daniel 24. Essa aplicao foi transmitida igreja crist e tem sido quase universalmente aceita atravs dos sculos, tanto por judeus como por cristos e no ltimo grupo por catlicos e protestantes. Ento, no sculo XII, esse princpio reconhecido do dia-ano foi aplicado aos 1260 dias, por um dos mais preeminentes homens de sua gerao Joaquim de Flores, em 1930. 2. O ponto de partida dos 2.300 dias e as setenta semanas. Uns quatro sculos mais tarde, outro personagem notvel, Nicolau Krebs, de Cusa estabeleceu o princpio da profecia dos 2.300 dias, crendo que esta partia da Reforma Protestante, como por Exemplo, Joo Funck, em 1564 comearam a contar as a setenta semanas a partir de 457 A.C. at 34 A.D. Em seguida Joo Tillinghast, comentarista ingls do sculo XVII, disse que as setenta semanas de anos eram uma parte do maior perodo proftico dos 2.300 anos, mas no sabia justamente a relao existente entre um e outro. Pouco depois da Revoluo Francesa, J.P.Petri da Alemanha, e Hans Wood da Irlanda, declararam que era a primeira parte do grande perodo, mas nenhum dos dois pode precisar o tempo correto. 3. A explicao dos 2.300 anos. Ento, repentinamente, em seguida a terminao dos 1.260 anos, durante a Revoluo Francesa o recm-iniciado tempo do fim, da profecia selada dos 2.300 anos, homens na Europa e na Amrica comearam simultaneamente, mais ou menos em 1810, a declarar que as setenta semanas de anos so a primeira parte dos 2.300 anos. Aceitando-se o fato de que comearam os dois perodos cerca de 457 A.C. terminariam naturalmente de 1843 para 1844, ou no mximo em 1847. Mais de cinqenta homens, conforme se tem verificado atualmente, espalhados em ambos os lados do Atlntico, declararam isto, antes de Guilherme Miller escrever seu primeiro livro sobre as profecias, em 1836. Havia chegado o momento para se compreender e proclamar a prxima terminao dos 2.300 anos. E, com o adiantado da hora, surgiu o notvel grupo dos precursores da purificao do santurio que estava prestes a ocorrer, cerca do ano de 1844. Tal a origem maravilhosa do festejado ensino relativo profecia dos 2.300 anos.

Mas, Vindo a Plenitude dos Tempos, Deus Enviou Seu Filho

A palavra plenitude indica uma terminao completa da tarefa um empreendimento bem realizado s existir enquanto Ele der tempo para o Universo compreender Seu amor e os princpios que o Seu reino estabelecido. Como Ele conhece o fim desde o princpio, determina um dia para cada acontecimento, na execuo deste plano. Atravs dos sculos Ele sabia da hora em que Jesus ia tomar a forma humana, o dia em que Ele pagaria a pena do homem, na cruz do Calvrio; sabe o dia em que o julgamento final ser realizado e, por ltimo, aquela hora gloriosa, quando toda a luta ser terminada. Durante centenas de anos o ritual do santurio e o templo apontaram para esse dia de nossa prova, e agora, maravilha das maravilhas, a plenitude do tempo chegou! No admira que todos os coros celestiais no pudessem silenciar! Lynn H.Wood, Mysteries Unveiled, pgs. 181 e 182. Quo gratos nos devemos sentir pelos sinais positivos que Deus nos deu por intermdio das profecias!

A Explicao das 2.300 Tardes e Manhs

O profeta Daniel recebeu as mais maravilhosas vises tanto dos reinos terrestres, que foram representados pelos quatro animais simblicos em Daniel cap.7, como tambm o maravilhoso tempo proftico das 2.300 tardes e manhs do cap.8:14, assinalado pelo trao grosso de cima, e em forma de corrente comeando com os anos 457 A.C. Este estudo de suma importncia para todo o investigador da verdade. Sem esta profecia homem algum poder compreender o tempo do fim mencionado pelo profeta no cap. 8:14 de seu livro. 19) olhando ao diagrama veremos o arco maior da linha preta de cima que atinge o ano de 1844, ou finda por assim dizer o maior tempo proftico das Escrituras; da em diante as escrituras no menciona mais nenhum perodo proftico para o nosso tempo; isto quer dizer que o perodo depois de 1844 at a nossa era, consideraremos a ltima gerao ou o tempo do fim (Daniel 8:17). Isto est de acordo com as palavras do profeta (Daniel 8:14) de que o santurio devia ser purificado ou chamaremos a isto o princpio do Juzo de investigao, como disse o apstolo (So Joo, em Apocalipse 10:6 e 7 e tambm 14:6-10). O verso 6 do cap. 10, diz demora, mas outras verses dizem tempo, quer dizer tempo proftico. No mais haver profecias que estejam limitadas a um tempo determinado de anos profticos, pois em 1844 findaram todas as profecias mencionadas na Escritura sagrada. O livro A Marcha da Civilizao, Pgina 235 d uma explicao muito clara e definida deste tempo proftico: A mensagem que devia ser proclamada do ano de 1844 em diante era e a de Apoc. 14:6-13, e durante esta gerao deveria ser ajuntado um povo de todas as naes, tribos e lnguas que seria fiel aos Dez mandamentos, guardando-os de todo o corao inclusive o quarto mandamento que a guarda do sbado do Senhor, institudo no den e que Moiss ensinou aos judeus por 40 anos. Ser novamente guardado e observado pelo remanescente de Deus desde 1844 at restaurao do reino de Deus nesta Terra e tambm na Nova Terra (Isaas 66:22 e 23). A histria do povo remanescente de Deus, que comeou em 1844, foi descrita pelo profeta Joo no cap. 10 de Apocalipse. Os primeiros adventistas, naquele tempo de 1844, foram cristos fervorosos. Mas passaram por uma experincia muito dura, pois esperavam a vinda de Cristo naquele ano. Foram decepcionados por no compreenderem devidamente o sentido da profecia de Daniel 8:14, que diz respeito ao Santurio que deveria ser purificado naquele ano. Guilherme Miller, o pregador daquele tempo, considerou a Terra como o santurio que deveria ser purificado com a vinda de Cristo e com fogo (II S. Pedro 3:7), mas como no aconteceu o tal milagre, cumpriu-se a profecia de apoc. 10:8-10. Esse fato -nos descrito nos seguintes pargrafos da obra Fundadores da mensagem: Desde o incio de seu trabalho no havia o Sr. Miller estabelecido data para o advento. As obras que publicara diziam que o advento provavelmente sucederia l para o ano de 1843. Depois do comeo desse ano ele se viu forado a procurar uma data mais definida. Muitos comearam a especular. Alguns pensavam ser provvel certa data; outros estavam satisfeitos porque Jesus iria aparecer numa data inteiramente diferente. A fim de corrigir qualquer impresso errada, escreveu o Sr. Miller uma carta que foi publicada no Tribune de Nova York, e amplamente transcrita. Nesse documento pblico, disse ele esperar o Senhor em qualquer poca entre 21 de maro se 1843 e 21 de maro de 1844, e que nunca determinara exatamente qualquer ms, dia e ano. A razo de o Sr. Miller fixar a data para o ano de 1843 de maro a maro, em vez de janeiro a dezembro, era que o ano judaico comeava cerca de 21 de maro. Visto terem sido as profecias dadas aos hebreus, numa forma peculiar aos judeus, fez ele, conseqentemente, o cmputo da data pelo calendrio judaico. Apesar do ponto de vista do Sr. Miller, muitos fixaram datas diferentes, disso resultando considervel confuso, pois o pblico atribua ao Sr. Miller as vrias datas estabelecidas por indivduos impacientes. 10 de Fevereiro, 15 de fevereiro e 14 de abril foram as datas predominantes de expectao. Passados os dias de expectao na primavera de 1843, os que eram instveis abandonaram o movimento devido ao escrnio dos vizinhos. A maioria dos crentes, contudo, permaneceu firme. Logo os oradores comearam a sair, e as reunies campais iam em franco progresso. Quase um ano ainda restava para trabalhar, antes que expirasse o tempo calculado pelo Sr. Miller. Em muitos lugares era intenso o fervor religioso desse ano. Certo correspondente de um jornal de Nova York, residente em Albany, e que pouco apreciava o reavivamento, deu regulares relatrios a seu jornal, esboando tambm, entre outras coisas, o progresso do reavivamento espiritual daquela cidade. Embora inamistosos, apresentavam seus relatrios, vvido quadro do maravilhoso despertamento espiritual da mensagem do primeiro anjo. A boa obra comeou no outono de 1842, quando a tenda grande visitou a cidade. No princpio de 1843 foi-lhe dado novo impulso. Um pargrafo correspondente declarava: A excitao religiosa ainda se propaga com crescente intensidade. Em quase todas as igrejas, se propaga com crescente intensidade. Em quase todas as igrejas, realizam-se demoradas reunies. Aproxima-se, verdadeiramente, o milnio. Pouco mais tarde, escreveu que quase metade dos habitantes haviam enlouquecido com excitamento religioso. At dois ou trs membros do legislativo se haviam convertido, disse ele. Todas as espcies de divertimentos estavam em declnio, e as representaes teatrais eram todas as notas apresentadas s cadeiras vazias. Em maro, escreveu que a comoo religiosa ainda no arrefecera. Declarou que seus efeitos eram os mais influentes cidados da cidade e membros do legislativo haviam-se tomado de fervor, acrescentou. Calculou-se nesse tempo que cerca de duas mil pessoas se haviam convertido, e que de trs ou quatro Il estavam assistindo as reunies de todas as noites. Na primavera de 1844, Miller e Himes visitaram a capital do pas. O Sr. Himes procurou um salo perto da Casa Branca, na Avenida Pensilvnia, a fim de que os membros da casa de Csar pudessem ter a luz, se quisessem. Relatou que distinto membro do Senado declarara pensar que os mileritas deviam estar forosamente na cidade, pois nunca dantes ouvira, em Washington, tanto cntico e tanta orao. Bom nmero de membros de ambas as casas assistiram s conferncias, e Miller era o tema geral da conversao. 21 de Maro foi o prazo mais longo alcanado pelos clculos do Sr. Miller. Depois de anos de labor advertindo o mundo, descansou da luta e esperou o cumprimento da profecia. Um dia aps outro se passou, enquanto o Sr.Miller e seus e seguidores pacientemente esperavam pela sublime consumao de suas esperanas. Finalmente, durante a ltima semana de maio, na Assemblia anual realizada em Boston, anunciou-se que Guilherme Miller faria uma declarao. Havia presente um reprter, o qual sobre ele escreveu o seguinte relatrio: CONFISSSO DO PAI MILLER:- havia muitas pessoas desejosas de ouvir o que se chamava de Confisso do Pai Miller, e que, segundo os rumores, deveria ter lugar no Tabernculo na tarde de Tera-feira passada, quando grande multido se reuniu, estando eu entre ela, para ouvir a concluso de todo o assunto; e confesso que meu tempo e trabalho foram bem pagos. Devo julgar, tambm, pela aparncia do auditrio, e pelos comentrios que ouvi de um ou dois cavalheiros que no eram da f do Sr. Miller, que a satisfao era geral. Ainda no o vira mais eloqente ou animado, ou mais feliz em comunicar aos outros suas idias e sentimentos. A escassez de tempo e de espao no me permitir dar nem mesmo simples esboo de suas declaraes, que ocuparam mais de uma hora. Confessou ele ter ficado desapontado, mas no de maneira alguma desanimado ou abalada sua f na vontade de Deus, no inteiro cumprimento de Sua Palavra, na breve volta de nosso Salvador ou da destruio do mundo. Embora houvesse passado o tempo pressuposto, o tempo de Deus no passara. Se tardar, espera-O. Ele permanecia firme na crena de que o fim de todas as coisas est prximo, s portas. Falava com muito sentimento e persuaso, e no deixou dvida quanto a sua serenidade. D. Os jornais adventistas admitiam aberta e francamente que o tempo havia passado, e que no podiam encontrar novas datas para o trmino dos perodos profticos. Expressaram a determinao de esperar a Cristo durante o curto espao de tempo em que os clculos humanos pudessem ter variado da cronologia exata. Julgaram ser esse o tempo da demora de que fala a parbola das dez virgens. S. Mateus 25:5. Na parbola, enquanto tardava o esposo, todas as virgens tosquenejaram e dormiram. Os crentes foram exortados a estarem prontos para entrar na festa das bodas. Com o correr do tempo, sobreveio-lhes o mais profundo desapontamento, e no poucos abandonaram a f. Foi esse o primeiro desapontamento. Os oponentes do movimento esperavam v-lo fundir-se como neve de vero, mas para sua surpresa grande nmero dos expectantes avanavam com renovado zelo, e logo havia oradores viajando e floresciam as reunies campais. Na ltima parte do vero de 1844 o Sr. Himes, o Pai Miller e seu filho fizeram uma viagem de pregaes pelo Oeste. Enquanto ali estavam, levantou-se o movimento do dcimo dia do stimo ms. O Sr. Miller nunca tentara fixar uma data definida para avinda de Cristo. Em sua ausncia, contudo, comearam o Sr. S.S.Snow e outros a ensinar que Jesus viria no dcimo dia do stimo ms, tempo judaico. Era esse o dia da expiao, que caiu em 22 de outubro do ano de 1844. Certa ocasio, o Sr. Miller mostrou que o stimo ms era um perodo de interesse e digno de considerao. Durante o vero de 1844, articulistas dos jornais chamaram a ateno ao fato de que a fim de tornar completo o nmero dois mil e trezentos todo o ano de 457 A.C. e todo o ano de 1843 A.D. deviam ser includos. Mostraram eles que de um ponto dado do ano 457 A.C. ao mesmo tempo de 1843 A.D. haveria apenas 2.299 anos, ou, em outras palavras, faltaria um ano para completar os dois mil e trezentos. E isso partindo do princpio de que uma criana s tem um ano de idade ao entrar o segundo ano. V-se, facilmente, que se os dois mil e trezentos anos comearam em certo ponto do ano de 457 no terminaram seno ao ser alcanado o mesmo ponto em 1844. Portanto, se o decreto para a reedificao de Jerusalm fora promulgado no outono de 457 A.C., Jesus viria no outono de 1844 A.D. Durante todo o vero de 1844 assumiram os crentes a posio de estarem justamente vivendo no curto perodo de tempo que precedia a vinda do Esposo, e que, na parbola das dez virgens, apresentado como o tempo de tardana. Os adventistas estavam em atitude expectante, prontos para receberem qualquer nova luz que aparecesse. A idia de que Jesus viria antes de outro inverno, originou-se entre alguns dos expectantes de Nova Hampshire, que to impressionados com a idia nem cortavam o feno ou cultivavam seus campos. Tambm os irmos do Maine foram empolgados, cerca desse mesmo tempo. Na reunio campal realizada em Exeter a 12 de agosto de 1844, essas duas idias brotaram juntamente, formando uma corrente. Pode-se dizer que o movimento do dcimo dia do stimo ms, ou verdadeiro clamor da meia-noite, corporizou-se nessa reunio campal. Assim como se cumpriram cronologicamente no primeiro advento de Cristo varias das cerimnias tpicas daquele evento, da mesma forma, argumentava-se, dever-se-iam cumprir os tipos do segundo advento. Completamente, como o cordeiro pascal era imolado no dia catorze de Abib, o primeiro ms do calendrio judaico, Jesus, o Cordeiro de Deus, foi tambm crucificado no dia catorze de Abib. A oferta movida, que consistia do movimento dos primeiros frutos da colheita perante o Senhor, tinha lugar no primeiro dia da semana que se seguia Pscoa. Como tipo disso, Cristo se levantou dos mortos, o primeiro fruto por Deus arrebatado da sepultura. Visto se haverem este e outros eventos cumprido cronologicamente, argia-se que os vrios outros tipos, sombras das coisas futuras, cumprir-se-iam da mesma maneira. Assim, o soar da ltima trombeta do jubileu no dcimo dia do stimo ms, era um tipo da ltima trombeta. Como a trombeta Judaica do jubileu libertava todos os cativos, cancelava todas as dvidas e restaurava todas as possesses do homem, cada qinquagsimo ano, assim tambm podia ser esperada a grande libertao universal dos cuidados terrenos e do cativeiro do pecado. O dcimo dia era o Dia da Expiao, em que o sumo sacerdote entrava no lugar santssimo para interceder junto a Deus pelos pecados do povo. Essa purificao do santurio pensava-se, era tpica da purificao da Terra pelo fogo, na segunda vinda de Cristo, e como sumo sacerdote saia e abenoava o povo de Deus que o esperava, assim Jesus, o Sumo Sacerdote, apareceria no dcimo dia desse mesmo stimo ms para abenoar Seu povo expectante e levar a trmino a salvao. A princpio o Sr. Miller no estava disposto a aceitar o novo movimento que se levantara durante sua ausncia. Ele nunca marcara um dia exato, e aparentemente hesitou em ser to especfico, em vista da declarao da Bblia: Daquele dia e hora ningum sabe. Quando o Pai Miller viu o Verdadeiro clamor da meia-noite avanar como um tufo, com um despertamento nos meios adventistas por todo o comprimento e largura da Terra, e que seus companheiros o aceitavam, estudou a questo e sentiu que o movimento devia ser de Deus. A 6 de outubro escreveu a Josu V. Himes: PREZADO IRMO HIMES: Vejo no stimo ms uma glria que eu antes no notara. Embora o Senhor me houvesse, h ano e meio, mostrado o aspecto tpico do stimo ms, contudo no havia eu reconhecido a fora desses tipos. Agora, bendito seja o nome do Senhor, vejo uma beleza, uma harmonia e uma concordncia nas Escrituras, pelas quais muito havia eu orado, mas que no cheguei a ser seno hoje. D graas ao Senhor, minha alma. Oxal sejam abenoados os irmos Snow, Stors, e outros, pelo papel que desempenharam em me abrir os olhos. Estou quase no lar. Glria! Glria! Glria!! No era ele ainda to positivo quanto a um dia determinado como seus irmos, pois escreveu na mesma carta: Se Cristo no vier dentro de vinte e cinco dias, terei o dobro do desapontamento que sofri na primavera. Ao se aproximar o dcimo dia do stimo ms, tornavam-se por todas as partes evidentes os preparativos para o dia de Deus. A mensagem era levada com febril precipitao, e a imprensa relatava histrias fora do comum homens procuravam endireitar os erros passados, e havia um preparo geral do corao para o grande cumprimento da esperana do cristo. Em carta datada de 11 de outubro de 1844, escreveu o Sr. Miller: Penso nunca ter visto tanta f entre nossos irmos como a que manifestada no stimo ms. Ele vir a expresso comum. Ele no tardar pela segunda vez a resposta geral. H um abandono do mundo, um descaso s necessidades da vida, um exame geral do corao, confisso de pecados, e profundo sentimento na orao para que Cristo venha. O preparo do corao para encontr-Lo, parece ser a tarefa de seu esprito agonizante. H neste presente despertamento algo diferente de quando eu at aqui tenha presenciado. No h grande expresso de alegria: essa , por assim dizer, reservada para uma ocasio futura, quando todo o Cu e a Terra se regozijaro juntamente com alegria indescritvel e gloriosa. No h aclamaes, essas, tambm, so reservadas para as aclamaes vindas dos Cus. Os cantores esto silenciosos; aguardam o momento de se unirem as hostes angelicais, ao cro celestial. No se usam argumentos, nem deles h necessidade. Todos parecem estar convencidos de que tem a verdade. No h choque de sentimentos; todos tm um mesmo corao e uma s mente. Nossas reunies so todas ocupadas com oraes e exortaes sobre o amor e a obedincia. A expresso geral : A vem o Esposo, sa-Lhe ao encontro. Amm. Ora vem, Senhor Jesus. O Pai Miller e o Sr. Himes passaram o dia 22 de outubro de 1844, no lar do primeiro em Low Hamptom, Nova York. O dia passou vagarosamente, e novo dia amanheceu e tambm terminou. Novamente ficaram eles desapontados. To forte fora sua f e to certa a expectao, que o desapontamento foi muito mais profundo que o da primavera. A 10 de novembro de 1844, Papai Miller escreveu ao Sr. Himes: PREZADO IRMO HIMES: Tenho ansiosamente aguardado a bem-aventurada esperana, e isso na confiana de realizar as coisas gloriosas que Deus falou de Sio. Sim, e embora tenha sido duas vezes desapontado, ainda no estou descorooado ou desanimado. Deus tem estado comigo em Esprito, e me tem confortado. Tenho, agora, muito maior evidncia de que creio na Palavra de Deus. Embora rodeado de inimigos e escarnecedores, meu esprito est, no entanto perfeitamente calmo, e minha esperana na vinda de Cristo to firme como sempre. Fiz somente o que depois de anos de madura considerao achei ser meu solene dever para com Deus. No podia consentir em prejudicar meus semelhantes, mesmo ante a suposio de que o evento no se desse no tempo determinado, pois nosso Senhor ordena busc-Lo, vigiar, esper-Lo e estar prontos. Assim, caso eu pudesse, de qualquer modo, de acordo com a Palavra de Deus, persuadir os homens a crerem num Salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir, julgava que isso exerceria certa influncia sobre o bem-estar e a felicidade eterna dos tais... Irmos, firmai-vos; a ningum permitais tomar-vos a coroa. Fixei minha mente sobre outro tempo, e aqui quero ficar at que Deus me d mais luz e esse hoje, HOJE e Hoje, at que Ele venha e eu veja aquele por quem minha alma anela. obra citada, pgs.34-44. E a voz que eu do Cu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: vai e toma o livrinho aberto da mo do anjo que est em p sobre a Terra. E fui ao anjo dizendo-lhe; d-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o e come-o, e ele far amargo o teu ventre, mas na tua boca ser doce como mel. E tomei o livrinho da mo do anjo, e comi-o; e havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo. Este era o livro do profeta Daniel que no foi bem compreendido pelos primeiros cristos adventistas do 7 Dia. Daniel 8:14. Tambm no foi observado a advertncia de Cristo em S. Mateus 24:36; porm daquele dia e hora ningum sabe, nem os anjos do Cu, nem o Filho, mas unicamente Meu pai . por isso que est escrito em Apoc. 10:11: E Ele me disse: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e naes, e lnguas e reis de anunciar mais uma vez a mensagem da breve vinda de Cristo nesta gerao, a todas as naes, povos e lnguas e reis, s com esta diferena, que o Santurio que deveria ser purificado, no a Terra mas o Santurio do Cu. Que quer dizer purificar o Santurio no Cu? Simplesmente a palavra purificar, limpar, tirar algumas coisas que mancharam. E o que manchou o Santurio no Cu, foram nossos pecados, que Cristo levou at dentro do Santurio perante Deus. (Hebreus 9:24 e 12). Porque Cristo no entrou num santurio feito por mos, figura do verdadeiro, porm no mesmo Cu, para agora comparecer por ns perante a face de Deus: nem por sangue de bodes, e bezerros, mas por Seu prprio sangue, entrou uma vez no santurio havendo efetuado uma eterna redeno. Esta a purificao do santurio do qual fala o profeta Daniel, e que efetuada pelo nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, e somente aquele que chega a Ele com confiana e arrependimento e deixa ao seu cuidado os seus pecados, Ele os purificar, ou melhor, dito, j os purificou com o Seu sangue, mediante a nossa confisso. I S.Joo 1:9. Se confessarmos os nossos pecados, Ele fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustia. O sistema levtico na dispensao judaica, tem este grande servio, por quase dois mil anos a saber: o trabalho do sumo sacerdote, que uma vez por ano fazia esta purificao do santurio terrestre (Ler Levtico 16), smbolo do celeste que tambm vai ser purificado no tempo determinado. Conclumos, pois, destas poucas palavras que o julgamento do Juzo investigativo comeou em 1844, e terminar em nossa gerao; levando-nos a ver que j h mais de 119 anos vigora este julgamento que, conforme as palavras de S. Pedro (I S. Pedro 4:17) teve incio com os justos mortos, finalizando com os justos vivos. Apoc. 22:11. Quem injusto faa injustia ainda e quem sujo seja sujo ainda; e quem justo seja justo ainda; e quem santo, seja santificado ainda. De todos os pecados no confessados, o pecador sofrer as conseqncias, o que quer dizer, que no s o pecado ser exterminado, mas tambm o pecador juntamente com o seu pecado no confessado sero exterminados para sempre no fim do milnio. Isto est de acordo com Apoc. 20:7-10. E, acabando-se os mil anos, Satans ser solto da sua priso, E sair a enganar as naes que esto sobre os quatro cantos da Terra, Gogue e Magogue, para os ajuntar em batalha,cujo nmero como a areia do mar. E subiram sobre a largura da Terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do cu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lanado no lago de fogo e enxofre, onde esto a besta e o falso profeta; e de dia e de noite sero atormentados para todo o sempre. No Velho Testamento isto foi representado pelo bode emissrio que foi levado ao deserto e l morreu sem misericrdia. Lev. 16:21 e 22. Ler o livro A Marcha da Civilizao.

A Parte Proftica dos Quatro Reinos Universais

20) comeamos a explicao do Diagrama do trao acima aps 608 anos antes de Cristo. Foi esta a data em que Daniel estava na corte de Babilnia e ele foi o porta-voz de Deus ao rei Nabucodonosor, como tambm ao seu filho Belsazar. Daniel 5:2,13 e 22, e tambm Dario o rei dos medas e persas. Daniel 6:28. 21) O Rei Nabucodonosor viu em viso uma grande esttua, que representava os quatro reinos universais. O primeiro era Babilnia sob o rei Nabucodonosor, e seus sucessores, representado pela cabea de ouro. Daniel 2:38. Com a morte de Nabucodonosor o reino passou para seu filho Belsazar. O imprio babilnio durou de 608 a 538. Jer. 51:11. Alimpai as frechas, preparai perfeitamente os escudos; o Senhor despertou o esprito dos reis da Mdia; porque o seu intento contra Babilnia para a destruir; pois esta a vingana do Senhor, a vingana do seu templo, e passou aos Medo-Persas em 538 at 331, A.C. era o segundo reino universal representado pelo peito de prata. O terceiro reino universal foi a Grcia de Alexandre, o Grande, representado pelas coxas e ventre de cobre que durou de 331-168 antes de Cristo. Alexandre, o Grande subjugara todo o mundo conhecido de ento em menos de 13 anos, e morreu com 33 anos de idade, duma febre, conseqente de uma vida dissoluta. O quarto reino universal que era representado pelas pernas de ferro, foi Roma Pag, e durou de 168 antes de Cristo at 476 depois de Cristo. A diviso do reino romano em dez reinos fracos e em parte reinos fortes, e destes, atualmente permanecem os seguintes: Germanos (Alemanha), os Francos (Frana), os Borgundos (Suia), os Suevos (Portugal), os Anglo-Saxes (Inglaterra), os Visigodos (Espanha), os Lombardos (Itlia), os Hrulos, os vndalos e os Ostrogodos. Os trs ltimos foram a muito tempo destrudos completamente, enquanto os outros sete se acham entre as naes modernas da Europa. Diz ento o relato proftico no verso 44, que nos dias destes reis, o Deus do Cu levantar um reino que no ser jamais destrudo; e este reino no passar a outro povo: esmiuar e consumir todos estes reinos, e ser estabelecido para sempre. Da maneira como viste que do monte foi cortado uma pedra, sem mos, e ela esmiuou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que h de ser depois disto; e certo o sonho, e fiel a sua interpretao. Daniel 2:46. A pedra aqui representada como seno o reino de Cristo. O Surgimento de um Reino Diferente O profeta Daniel no cap. 7 viu uma viso dos quatro animais simblicos, os mesmos reinos, que o rei Nabucodonosor viu em seu sonho na grande esttua: Cap. 2. So quatro reinos: Daniel 7:17. O primeiro animal era como um leo, (Babilnia), o segundo um urso (Medo-Persia), o terceiro um leopardo e tinha quatro asas e quatro cabeas (Grcia) sob Alexandre o Grande, depois da morte dele foi dividido o reino entre seus quatro generais: Cassandro, Lismaco, Ptolomeu, e Seleuco. O quarto animal sem nome era terrvel no seu aspecto, e tinha grandes dentes de ferro: ele devorava e fazia em pedaos e pisava aos ps o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez pontas, ou cornos. Estes dez cornos simbolizam a mesma coisa que o rei Nabucodonosor vira naquela grande esttua dos quatro reinos que simbolizam os dez dedos nos ps. E o profeta continua olhando as dez pontas e viu surgir outra ponta pequena entre elas, e trs das pontas primeiras foram arrancadas de diante dele; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. As trs pontas que foram arrancadas foram os Hrulos (493), os Vndalos (534) e os Ostrogodos (538) e depois 25), se angrandeceu at os cus. Verso 25. E proferir palavras contra o Altssimo, e destruir os santos do Altssimo e cuidar em mudar os tempos e a lei e eles sero entregues na sua mo por um tempo, e tempos, e metade dum tempo (1260 anos). 26) Foi no ano de 538 a data em que o Papa Virglio recebeu, pelo decreto do Imperador Justiniano, o ttulo de cabea de todas as igrejas e comeando com esta data 538 A.D., os 1260 anos nos levam at o ano de 1798, e em 10 de fevereiro de 1798 o general francs Berthier entrou com o seu exrcito em Roma, e aprisionou o Papa Pio VI e o transportou para Valena em Frana onde um ano mais tarde faleceu em priso. Esta foi a data em que o papado recebeu o golpe que deu fim ao seu domnio. E isto tambm o profeta Joo em apoc. 13:3 confirma e podemos estar seguros de que se refere ao papado. Que esta chaga est sarando, prova o fato que em 1929 o Vaticano foi reconhecido como um reino independente. Versos 3 e 4 do mesmo capitulo. E vi uma de suas cabeas como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou aps a besta. Somente Deus vai fazer justia com este poder. Daniel 7:26; II Tess. 2:8; Apoc. 14:9 e 10; 16:2,4-6,10,11 e 19; 17:16-18; 18:8-10 e 21; 19:2 e 20; 20:10. No captulo 22:6 afirma Deus a veracidade do Seu Juzo sobre este poder. Em Apocalipse 17 verso 8 existe uma terceira besta que subiu do abismo, porque j existia antes. No capitulo 11:7 vimos o efeito do poder desta besta, e voltar e far juntamente com 10 reis que ainda no receberam o seu poder; vo receber poder juntamente com esta besta do abismo, uma obra estranha, o julgamento da grande meretriz. Verso 1. Esta besta o abismo, como era a Frana, no captulo 11:7, agora ser o bolchevismo (ou atesmo), em uma hora far o desastre de 15 dias profticos. Por isso est escrito a advertncia em Apoc. 18:4; Sai dela povo Meu, para que no recebais suas pragas. 25) Est bem patenteado com a inscrio na coroa trplice da tiara do Papa; Vicarius Filii Dei; o que significa : Substituto do Filho de Deus. Apoc. 13:8, e o seu nmero 666. E destruir os santos do Altssimo, isto est provado pela morte dos milhes de cristos durante a Idade Mdia que at aos nossos dias, esto relatados na Histria. O cavalo amarelo mostra o tempo em que a perseguio dos cristos comeou e findou. O relato proftico no pode falhar, tampouco, deixa de se cumprir. Se Deus que v o fim desde o princpio, mostrou ao profeta Daniel a triste sorte do povo de Deus atravs dos doze sculos, e destruir os santos do Altssimo, e achamos o cumprimento na Histria. Podemos estar certos que Deus no quer que duvidemos de Sua Palavra. Cristo tambm faz referncia a esta grande tribulao do povo de Deus em S. Mateus 24:41 e 22, e foi abreviado o tempo da perseguio e isto tambm foi mostrado ao profeta Daniel no captulo 12:11 e 12, e 23) Achamos isto no Diagrama bem embaixo. Todas as datas deveriam terminar em 1844 e de fato comeou assim. Da em diante podemos concluir que comeou a ltima gerao. Ainda para confirmar melhor que estes tempos de tribulao foi o tempo das grandes perseguies dos cristos, Cristo diz em: 27) S. Mat. 24:29. E logo depois da aflio daqueles dias, o Sol escurecer, e a Lua no dar a sua luz, e as estrelas cairo do cu, e as potestades dos cus sero abaladas. Isto est provado pelo cumprimento do escurecimento do Sol em 19 de maio de 1780, e da Lua na mesma noite, 28) E 53 anos mais tarde no ano de 1833 a 13 de novembro a queda das estrelas como os trs grandes sinais celestes da breve vinda de Cristo Terra; ainda falta o ltimo sinal, o abalo dos cus, o que ser cumprido justamente na segunda vinda de Cristo, Terra. E viu os cus e a Terra fugirem Apoc. 20:11. Este o cumprimento de todas as profecias que encontramos na Palavra de Deus. A Reforma comeava por meio de Lutero na Alemanha no Sculo XV por Zuinglio na Sua, e outros reformadores em diversos pases. Oxal, prezado leitor e investigador das profecias, tambm estejas preparado para este solene e grande dia da salvao! Que Deus guie e ajude a cada investigador, a ser salvo naquele dia, a minha orao. 22) Os quatro cavalos mostram as quatro primeiras fases das igrejas, desde Cristo que estabeleceu a verdadeira igreja e religio e a pureza da verdade representada pelo cavalo branco. Depois comeou a perseguio da Igreja e o cavalo comeou a ficar vermelho (cor vermelha da igreja perseguida) e o terceiro cavalo que era preto, j indica a apostasia que tomou conta da igreja depois da morte de S. Paulo. II Tess 2:3-7.

As Sete IgrejasDe Apocalipse 2 e 3 24) Em apoc. 2 encontramos as sete igrejas da sia, que representam os sete perodos da Igreja desde Cristo at a Sua segunda vinda. feso representado como a primeira igreja era uma cidade perto do mar e contava 500.000 habitantes. O templo de feso era uma das maravilhas do mundo, tinha de cumprimento 141 metros e era apoiado por 127 colunas de 20 metros de altura, ornamentado de esttuas humanas. Grande era a Diana dos efsios, de sorte que muitos viajantes de todo o mundo para l peregrinavam. O apostolo S. Paulo l estabeleceu uma igreja, e Timteo tambm animou os crentes de feso. Cristo louvou a igreja de feso por seu primeiro e fervente amor. Entretanto, mais tarde este amor esfriou, e recebeu a admoestao de voltarem a praticar a primeira caridade. Assim conosco. Quando ouvimos pela primeira vez as boas-novas da salvao, estamos prontos a aceitar tudo de boa vontade, mas com o tempo passa o primeiro amor que esfria, e por isto Cristo d este conselho de praticarmos as primeiras obras de caridade e amor por sua causa. E h tambm para cada igreja uma promessa de conforto. Da igreja de feso Ele diz: Ao que vencer dar-lhe-ei de comer da rvore da vida. 29) A segunda igreja a de Smirna, uma cidade martima da sia Menor, que sofreu seis terremotos, e sempre foi reconstruda. Jesus disse desta igreja: Eu sei as tuas obras e tribulaes e pobreza, (mas tu rica), em Cristo. A igreja de Smirna devia padecer dez dias de tribulao e morte que so dez anos profticos. De 303-313 a igreja foi perseguida e no tempo do Imperador Diocleciano ainda mortos os fiis. E Jesus disse: S fiel at a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. A promessa era esta: O que vencer no receber dano da segunda morte. Os fiis de todos os tempos que morreram em Cristo, sero ressuscitados, e a segunda morte no ter mais domnio sobre eles. Este o glorioso galardo da coroa da vida. A vida eterna aos que venceram por meio da f em Cristo. 30) A terceira igreja Prgamo, cidade a uns 80 km ao norte de Smirna, e ornamentada de muitos templos. Foi no perodo de Constantino, de 313 at o estabelecimento definitivo do papado em 538. O trono de Satans estava estabelecido neste lugar, por causa da idolatria que praticavam nesta cidade. Eu sei as tuas obras, e onde habitas, disse Cristo, que onde est o trono de Satans; e retns o Meu nome, e no negaste a minha f, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vs, onde habita. O que significa Antipas? Os historiadores procuravam debalde uma pessoa com este nome, mas trata-se aqui no de uma pessoa, mas a significao est no nome. A primeira parte diz: Anti, isto contra; a outra parte ps ou encurtado papa ou pai, pai ou papa, contraditor como se exprime Tischendorf no livro Die Offnbarung Jesu, 59. E por isto sofreram as mais cruis perseguies, de 313-538. E, assim mesmo existiam alguns que praticavam a idolatria de Balao e dos nicolatas, prticas dos gentios de sacrificar aos dolos. Admoestaes e promessas: Arrepende-te, pois, quando no em breve virei a ti, batalharei com a espada da Minha boca. A promessa a esta igreja foi: Ao que vencer darei Eu a comer do man escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ningum conhece seno aquele que o recebe. Aqui podemos introduziar a histria de Pedro como Pedra da igreja catlica. Se fosse verdade que Pedro foi o primeiro Papa, ento ele deveria ter a idade de 300 anos ao menos, porque s 329 anos depois de Cristo se moveu este poder da ponta pequena, e comeou com Constantino o Grande, que instituiu o primeiro decreto da guarda do domingo. Era um rei pago, mas depois passou a ser cristo, como se intitulava. Portanto, no existiu no tempo de Pedro um nico catlico romano. Somente nos anos 320 depois de Cristo veio a se manifestar a Igreja Catlica Romana. (Daniel 7:25 e II Tess. 2:3-7). 31) quarta igreja, de Tiatira, escreve assim: Isto diz o Filho de Deus, que tem Seus olhos como chama de fogo e os ps semelhantes ao lato reluzente: Eu conheo as tuas obras e a tua caridade, e o teu servio, e a tua f, e a tua pacincia, e que j as tuas ltimas obras so mais do que as primeiras. Na Igreja de Prgamo achamos o perodo da unio do Estado com a igreja, sob Constantino, at o completo desenvolvimento do Papado. Aqui em Tiatira encontramos a Igreja de Deus debaixo da completa opresso papal at que se manifestou a manh da reforma. Tiatira , uma cidadezinha de colnia situada no interior, uns 90 km ao norte de Smirna, cidade comercial. Ldia, em Atos 16:14, era uma crist desta cidade , e vendia tecidos de prpura. Por doze sculos o povo de Deus suportou com pacincia todas as crueldades dos seus algozes, e foram fiis at a morte. A grande Inquisio, o smbolo do cavalo amarelo, prova a fidelidade do povo de Deus. Assim mesmo Deus achou alguns entre eles que se prostituiam com as falsas doutrinas, por isso diz: Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os Meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifcios da idolatria. Esta mulher era uma serva de Satans e tinha sustentado 850 sacerdotes da mesa do rei Acabe, porque desejava que o povo de Deus da antiguidade, servissem aos Baalins e Astarotes, mas Deus interveio com Seus juzes e o povo de Deus foi libertado. I Reis 18:19 3 40. Assim vai ser tambm o fim desta grande organizao de apostasia, que engana todo o mundo; o arrependimento e o abandono desta igreja est sendo oferecido a todos os que se encontram nesta igreja contaminada com a idolatria. A promessa de Tiatira : O que tendes retende at que Eu venha. E ao que vencer, e guardar at o fim, as Minhas obras, Eu lhe darei poder sobre as naes...E dar-lhe-ei a Estrela da manh. 32) A quinta igreja de Sardo, em Apocalipse 3:1. Isto diz o que tem os sete Espritos de Deus: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e ests morto. A igreja de Sardo desde o sculo XVI at os meados do sculo XVIII, tinha um nome de que vivia, mas estava morta. Representava muito claro as igrejas protestantes desde o tempo da Reforma at os grandes movimentos da evangelizao do ltimo sculo. As igrejas eram muito fervorosas no tempo da Reforma, mas era uma religio formal, sem obras de um renascimento espiritual. Por isto diz: S vigilante, e conforta os restantes que estavam para morrer; porque no achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Achamos no captulo 7:24-27 de S. Mateus a bela comparao das 2 classes de pessoas que existem em todas as Igrejas mencionadas neste folheto: Diz assim: 24) Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e a pratica ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com mpeto conta aquela casa, que no caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26) E todo aquele que houve estas minhas palavras e no as pratica, ser comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. E caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com mpeto contra aquela casa e ela desabou, sendo grande a sua runa. Embora a Bblia fosse entregue na mo do povo nesse tempo da reforma, no foi bem compreendida e as verdades que ela continha foram novamente sufocadas, por muitos que pretendiam estar vivos, mas em realidade estavam espiritualmente mortos. Lembra-te, pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o e arrepende-te. E se no vigiares, virei sobre ti como um ladro, e no sabers a que hora sobre ti virei! Isto transporta-nos grande mensagem do segundo advento de Cristo, do qual esta igreja recebera a luz a fim de se preparar para Sua segunda vinda. Algumas pessoas existiam em Sardo que no se contaminaram com as igrejas protestantes, na realidade mortas, e estes andaro com vestidos brancos, pureza da verdade ou justia de Cristo, porque so dignos disso. A trplice beno que foi pronunciada sobre essa igreja, : Que andaro com vestidos brancos, e no riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de Meu Pai, e diante dos Seus anjos. Quem tem ouvidos, oua o que o Esprito diz s igrejas. 33) A sexta igreja, de Filadlfia. Filadlfia significa Amor Fraternal. Est situada na linha ferroviria a uns 169 km ao Oeste de Smirna. Tem atualmente uma populao de 12.000 habitantes e os turcos lhe deram o nome de Allachehier ou Cidade de Deus. Encontramo-la nos anos de 1832-1844. E ao anjo da igreja que est em Filadlfia escreve: Isto diz o que santo, O que verdadeiro, O que tem a chave de Davi; O que abre e ningum fecha; e fecha e mngem abre. Foi justamente no tempo depois da reforma que a Bblia foi disseminada por vrias Sociedades Bblicas Inglesas e Americanas e outras mais, e esplanada e traduzida em muitas lnguas; que a luz da breve volta de Nosso Senhor sobre a Terra encheu o corao de milhares de cristos e se uniram quase todas as igrejas nesse sentido, em procura da f. Por isso era significativo o nome de Filadlfia. Amor Fraternal. Isto diz... O que tem a chave de Davi; O que abre e ningum fecha; e fecha e ningum abre. Somente Cristo o verdadeiro, dos quais Davi e Jud somente eram as sombras do governo, eterno do rei de todo o Israel, de Deus, que Jesus. Osias 3:5; Jeremias 30:9. Eu sei as tuas obras: Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ningum a pode fechar; tendo pouca fora, guardaste a Minha Palavra, e no negaste o Meu nome. O significado da porta aberta, que ningum pode fechar, transporta-nos para o trabalho do Nosso Sumo Sacerdote no Santurio Celestial, que comeou justamente no ano de 1844. Desde aquele tempo a porta conduz ao Santo dos Santos, onde o Nosso Sumo Sacerdote est intercedendo pelo Seu povo, fazendo uma expiao eterna, est aberta, e ningum a pode fechar. Para melhor explicao ler o livro: A Marcha da Civilizao e O Ritual do Santurio, brochura da Casa Publicadora Brasileira, Santo Andr, Caixa Postal 34, So Paulo. A igreja de Filadlfia e a de Smirna so as nicas para as quais o Senhor no tem censuras, e desta ltima Ele diz que a ama. Lange a denomina a prola. Foi-lhe dada uma porta aberta, pela qual podia avistar dentro do Santssimo do Cu o templo, e ver o propiciatrio com a lei. Apoc. 11:19. Ela v seu Redentor ocupado com os servios sumo-sacerdotais, ultimando esse trabalho, para ento em breve voltar a Terra. Sem temor e sucintamente revela ela a verdade, e guarda a palavra da Sua pacincia, que so, segundo Apoc. 14:12, os Mandamentos de Deus e a f de Jesus. Trabalha com pacincia e f contra todos os seus adversrios, especialmente com aqueles que receberam um pouco de luz que, atravs da porta aberta, lhes veio, mas menosprezando esta luz dizem que so judeus, mas no so. Ou, com outras palavras, que so cristos, ou filhos de Deus, mas no o so. Por isto diz a Palavra de Deus: Porque guardaste a Palavra da Minha pacincia, tambm Eu te guardarei da hora da tentao que h de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra. Apoc. 3:10-12. As promessas de Deus a esta igreja: Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ningum tome a tua coroa. Com cada carta s igrejas a vinda de Cristo se aproxima sempre mais. Aqui est anunciada como logo, prestes, e como a hora da tentao que antevm ou procede, por isso a exortao: Guarda o que tens. Trs so as promessas: Ao que vencer, Eu o farei coluna no Templo do Meu Deus; e dele nunca sair; e escreverei sobre ele (na coluna), o nome do Meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, nova Jerusalm, que desce do Cu, do Meu Deus, e tambm o Meu novo nome. Quem tem ouvidos, oua o que o Esprito diz s igrejas. 34) A Stima igreja, de Laodicia. E ao anjo da igreja que est em Laodicia escreve: Isto diz o Amm, a Testemunha fiel e verdadeira, o princpio da criao de Deus. O nmero 7 simboliza a perfeio. Com esta igreja, conclui que Jesus a explicao no Novo Testamento, das vrias fases de Sua Igreja. Laodicia era nos tempos remotos uma cidade comercial. Colossenses 2:1-4. Foi completamente destruda por Timur no ano de 1402, de sorte que nenhum co nela se ouve latir, nem uma criana nela se ouvem chorar. Ela representa a Igreja do Tempo do Fim, na qual o Senhor est porta fazendo os preparativos para a grande ceia celestial. A interpretao proftica das sete igrejas em geral aceita com unanimidade, e especialmente que agora estamos vivendo no perodo da mornido da stima igreja de Laodicia. Com esta stima igreja tambm vir o fim de todas as coisas. Deus no menciona outra igreja na Sua Palavra, que devesse surgir antes dEle aparecer. Conquanto o Senhor tenha de dar um testemunho entristecedor, manifesta-Se Ele como o Amm, a Testemunha Fiel e verdadeira, o Princpio da Criao de Deus. Em II Cor. 1:20 bem clara a significao dessa palavra Amm, sim, assim seja. O que Jesus diz assim , e Ele a fiel e verdadeira Testemunha. Que todos ns, para a nossa felicidade, nos curvemos humildemente ao Seu testemunho e digamos: Sim e Amm. Ele a origem da Criao, e tudo o que existe no Cu e na Terra, o Pai lhe entregou nas suas mos (Col. 1:16) e por isso podemos estar confiantes no Seu testemunho. Eu sei as tuas obras, que nem s frio nem quente: oxal foras frio ou quente. Triste condio da igreja remanescente! Um gole de gua fria ou quente apetece a qualquer, mas morna repugna. Assim tambm um cristo que aceitou a Cristo e o Seu calor. Com a amizade deste mundo perdeu-se a amizade de Cristo. Esta justamente hoje a condio da Igreja, ningum pode negar. Ela est dividida entre Cristo e o mundo. Dizes: rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e no sabes que s um desgraado, e miservel, e pobre, e cego, e nu. Assim que a igreja de Laodicia se considera como rica, tendo os seus templos majestosos, ocupado os plpitos com pregadores eminentes, seus missionrios aos milhares nos campos missionrios, gastando grandes somas de dinheiro, para fins de instituies e estabelecimentos educacionais, etc. No a voz que se percebe falando do cristianismo: eu sou rico espiritualmente, reconheo todos os fundamentos da salvao? E por outro lado, no esta a afirmao da Testemunha verdadeira, da nossa cristandade: desgraado, miservel, pobre, cego e nu? O conselho de Deus: Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueas, e vestidos brancos para que te vistas, e no aparea a vergonha da tua nudez, e unjas os teus olhos com colrio, para que vejas. Ouro provado no fogo a f, a nica riqueza que Cristo d valor, enquanto que a incredulidade nada mais do que uma aparncia que debaixo das Suas mos se desvanece. Comprar riquezas celestes: vs todos os que tendes sede, vinde s guas; e os que no tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei: sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preo, vinho e leite. Isaas 55:1. A doutrina no falsificada, vestidos brancos para que vistas. Os vestidos brancos aqui so representados como a justia de Cristo. Zacarias 3:3 e 4. Colrio para os olhos a sabedoria e graa que nos habilita a discernir entre o direito e o erro, e de reconhecer o pecado que somente pela influncia do Esprito, em Sua Palavra, nos concedido. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo! S pois zeloso, e arrepende-te, porque o Senhor corrige ao que ama, e aoita a qualquer que recebe por filho. Eis que estou aporta e bato; se algum Ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Quem de Laodicia ungir os seus olhos, dando crdito palavra de Deus, para este, o Senhor tem entrada livre na porta do seu corao, para fazer nele morada. Por que Ele faz isto? No por certo que Lhe falte um lar; todos os lares no Seu reino esto abertos. L no reino da glria Ele a vida de todos os coraes, a luz de todos os olhos, e o cntico de todas as lnguas. Ele vai em Laodicia de porta em porta, e bate, porque veio para procurar e salvar o que se havia perdido. Ele no fora a entrada, mas procura convencer-nos pela Sua graa. Oh, que cada um depressa abra o seu corao para que Ele possa entrar, mas quer cear conosco o po e a gua da vida. Quem abrir o seu corao ao Senhor, nada lhe faltar. Salmo 23. As promessas so: Ao que vencer concederei que se assente comigo no meu trono; assim m como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono. O vencedor se assentar com Ele no Seu trono, uma das mais elevadas promessas que jamais foram feitas aos vencedores; ainda mais no tempo da mornido em que se encontra a igreja de Laodicia. Que ningum despreze este convite, mas escute o que diz o Esprito s igrejas. Para sua Meditao O que vs escreve-o num livro, e envia-o sete igrejas que esto na sia; a feso, e a Smirna, e a Prgamo, e a Tiatira, e a Sardo, e a Filadlfia, e a Laodicia. O senhor separou sete igrejas que existiram no tempo do Novo Testamento e nomeou-as com os nomes caractersticos, a fim de que servisse cada uma como smbolo proftico. Seus caracteres so diversos. O Senhor como nenhum outro, uma Testemunha fiel, que sem rodeios explica o verdadeiro sentido. Enquanto Ele reconhece o louvor e o apresenta, tambm menciona as faltas e as fraquezas. Isto encontramos especialmente nas sete igrejas do Novo Testamento. Queira o leitor discernir bem, que parte de cada igreja lhe falta na sua vida e procurar com o auxlio de Deus conformar-se com a Sua vontade, e fazer jus a todas as exigncias divinas, da qual eu tambm quero pertencer, com auxlio e a proteo de Deus. Os sete selos apresentam um perodo igual ao das sete igrejas, somente de outro ponto de vista, esclarecendo-as de uma outra maneira, porque fala nesses selos sobre guerras, fomes, pestes e outras pragas. 22) mencionamos somente nos quatro cavalos simblicos como os achamos em Apoc. 6:2,4,5 3 8, e passamos ao quinto selo, que se refere aos mortos que estavam debaixo do altar. Os a quatro cavalos com os seus cavaleiros importantes passaram na Histria do mundo. Pelo quarto cavalo caram milhares de almas que a morte ceifou. Estes, com a abertura do quinto selo, so apresentados como mrtires por causa da palavra de Deus. Quem os matou? Babilnia. Apoc. 18:24. Roma sempre se demonstrou como o matadouro dos cordeiros de Cristo. Roma pag derramou muito sangue, mas Roma Papal no menos, Vitringe descreve que o quinto selo abrange o tempo dos valdenses at o sculo da reforma. As almas debaixo do altar clamavam que Deus vingasse o seu sangue dos seus inimigos. A resposta de Deus foi que seriam dados vestidos brancos e repousassem um pouco de tempo, at que tambm se completasse o nmero de seus conversos e seus irmos, que haviam sido mortos como eles. As almas a clamar debaixo do altar no deve ser entendido literalmente, mas simbolicamente, pois a Bblia afirma que os mortos no sabem coisa alguma. (Ecles. 9:5). 35) O sexto selo. E havendo aberto sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra. Este tremor de terra se deu no dia 1 de novembro de 1755 e atingiu especialmente a cidade de Lisboa. Em menos de dez minutos, umas cem mil pessoas acharam a morte debaixo das runas de igrejas e residncias, causado tanto pelo terremoto como pelo maremoto. Este sinal era um dos quais Jesus j mencionou em S. Mateus 24:7. Antes da Sua vinda haveriam de ocorrer terremotos. J muitos ocorreram, de vastas propores, anunciando a breve volta do Senhor Terra. Sob o sexto selo em que estamos vivendo tambm ocorre o dia escuro de 19 de maio de 1780 e o escurecimento da Lua na mesma noite. E as estrelas do Cu caram sobre a Terra. Isto aconteceu em 1833. Todos estes sinais so indcios da breve volta de Cristo. E Apoc. 8:1 est explicando a stima trombeta, a ltima do nmero sete, como um silncio no Cu por meia hora. Para melhor explicao destes fenmenos recomendamos o livro: Evidncias da Breve Volta do Salvador. Isto suceder em breve. Meia hora proftica sete dias. Isso indica que o Cu estar vazio de todos os anjos, para acompanharem o Rei Terra. (S. Mateus 25:31), para buscar os Seus santos desde Ado at os fiis de nossa era. Todos os mortos justos sero transformados em incorruptveis, a encontrar com o Senhor nos ares, I Tess. 4:16 e 17. Para melhor explicao ler o livro: O Conflito dos Sculos, cap. 40. Em Concluso Os 2.300 anos chegaram a findar em 1844, e da em diante a ltima mensagem da breve volta de Cristo devia ser anunciada, e foi proclamada pelos seus servos nesta gerao. Chegando a o tempo do fim. As sete trombetas foram ouvidas pelo apstolo, mas ns vivemos debaixo da sexta trombeta, e quando o anjo tocar a stima trombeta (Apoc. 11:15), ento ser concluda a obra de Deus na Terra e Ele aparecer como Rei dos reis e Senhor dos senhores sobre todos os reinos da Terra, e o seu domnio ser para todo o sempre. Daniel 2:44. Os 7 selos de Apoc. 6, so representados como os quatro cavalos e significam as quatro fases da igreja passada. O quinto selo o clamor dos mrtires que foram mortos, o sexto como sinal eminente da breve volta de Cristo, Terra. Apoc. 8:1. As sete igrejas de Apoc. 2 e 3 so smbolos profticos dos sete perodos da Igreja do Novo Testamento, e estamos vivendo na stima igreja de Laodicia, ou a igreja que est proclamando a ltima mensagem de Apoc. 14:6-12, e quando este evangelho tiver sido anunciado a todas as naes, lnguas e povos ento vir o fim. S. Mat. 24:14. Os Adventistas do Stimo Dia esto atualmente empenhados em anunciar este evangelho em mais de 415 pases e ilhas e em 313 lnguas e dialetos e logo ter alcanado todo o globo, ento se ter cumprido a mensagem do anjo de Apoc. 18:1. A Terra toda est iluminada por esta mensagem; mas s aqueles que saram de Babilnia cada (Apoc. 18:4), sero salvos. Queira o leitor examinar bem todas estas profecias deste diagrama e procurar alguns comentrios de outros livros importantes que tratam deste assunto para se enriquecer nessa gloriosa esperana de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estes livros so os seguintes: A Marcha da Civilizao, Patriarcas e Profetas, O Desejado de Todas as Naes, O Conflito dos Sculos, Vereda de Cristo, Esta Hora Tremenda, O Ritual do Santurio Terrestre, Evidncias da Breve Volta de Nosso Senhor, etc. Por falta de espao no possvel detalharmos mais minuciosamente este assunto to importante para o nosso preparo espiritual e por isso recomendamos o estudo dos diversos livros mencionados. A interrogao no fim do Diagrama em vermelho um convite a meditar e examinar bem, se aquilo que Deus tem mostrado aos Seus profetas est de fato cumprido, ou ainda devemos esperar que estas profecias se cumpram no futuro. Somente uma passagem escriturstica nos pode auxiliar a ver se Deus cumpriu com a Sua Palavra. Em Habacuque, 2:3 lemos esta declarao: Porque a viso ainda para o tempo determinado, e at o fim falar, e no mentira; se tardar, espera-o, porque certamente vir , no tardar.