produtosestéreis: s ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. todos os...

86
Produtos estéreis: São formas farmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes e processos envolvidos no preparo devem ocorrer de modo a eliminar contaminações. Parenterais(Injetáveis): Soluções (SPGV e SPPV), emulsões, suspensões, pós estéreis, pós liofilizados. Preparações oftálmicas: Soluções e suspensões (Colírios), Semi- sólidos (Pomadas e emulsões). Partículas < 10µm Implantes: Sólidos

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

110 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Produtos estéreis:

São formas farmacêuticas isentas de microorganismos viáveis.

 

Todos os componentes e processos envolvidos no preparo devem ocorrer de modo a eliminar contaminações.

 

 

„Parenterais(Injetáveis): Soluções (SPGV e SPPV), emulsões, suspensões, pós estéreis, pós liofilizados.

 

„ Preparações oftálmicas: Soluções e suspensões (Colírios), Semi-sólidos (Pomadas e emulsões). Partículas < 10µm

 

„ Implantes: Sólidos

Page 2: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Luiz Fernando Chiavegatto

Page 3: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Definição:

Medicamentos aplicados nos olhos para produzirem efeitos localizados sobre a superfície ou em seu interior.

Tipos:

1. Soluções Aquosas2. Suspensões3. Pomadas4. Implantes de liberação contínua

Page 4: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 5: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Classificação

Gotas oftálmicas: Soluções aquosas ou oleosas ou

suspensão para a instilação no saco conjuntival.

Loções oculares: Soluções aquosas para banho

ocular nos 1os socorros e em casa.

Soluções para lentes de contato: Lubrificação,

lavagem e hidratação.

Pomadas oftálmicas: Pomadas para a colocação no

saco conjuntival ou aplicadas nas margens do olho.

Page 6: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Anátomo fisiologia

Córnea

Transparente

Não vascularizada

Regeneração rápida

Com enervação

Caráter anfifílico

Page 7: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Conjuntiva Fina membrana que recobre a esclera (parte branca do olho)Mucosa que forma a junção entre as pálpebras e a córneaRicamente vascularizada São duas folhas Reveste o interior das pálpebras;

Branco dos olhos

Page 8: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Absorção

Via transcorneana

Via conjuntival Pode levar a absorção sistêmica

Page 9: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

PROCEDIMENTOS DE FABRICAÇÃO

Os seguintes fatores devem ser observados na

manipulação de gotas oftálmicas:

a)a) Esterilidade

b)b) Partículas Estranhas

c)c) Tonicidade e pH

d)d) Concentração em PA

e)e) Viscosidade

f)f) Tensoativos

Page 10: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

a)a) EsterilidadeConsiderações:As gotas oftálmicas contaminadas causam sérios danos.

Proteção Epitélio da córnea Lágrimas (contém lisozima, enzima

antibacteriana e levam contaminantes da superfície do olho para a cavidade nasal via duto lacrimal)

Se o epitélio da córnea estivar inteiro, as infecções são confinadas à conjuntiva.

Danos acidentais ou cirúrgicos tornam a córnea uma rota de invasão para o tecido não vascular que tem baixa resistência para ataque de microorganismo e portanto pode ser terrivelmente ulcerado

Page 11: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

MO potencialmente perigosos:  Bactérias: Stafilococcus aureus ; Proteus vulgaris ; Bacillus

subtilis ; Pseudomonas aeruginosa.

Fungos: Aspergilus fumigatus

Virus: Adenovirus 

Nota: O mais perigoso. Pode desenvolver-se em soluções salinas e

em água destilada mal armazenada. Produz severa ulceração da

córnea-perda da visão (produção de enzima de destruição da

córnea)

  

Page 12: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Procedimento exigido

1. Esterilização final pelo calor

2. O uso de substância conservadora por se tratar

de multidose

3. Filtração esterilizante - Filtros de acetato de

celulose

4. Manipulação asséptica - Uso de fluxos laminares 

A esterilidade é um procedimento obrigatório e o mais importante em colírios

Page 13: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 14: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Conservadores utilizados em colírios 

Rapidamente efetivo frente a um largo espectro de

bactérias (incluindo P. aeruginosa) e fungos a

temperatura ambiente.

Fisiologicamente compatível com a mucosa não

produzindo nem dor ou irritação.

Compatível com os medicamentos e outros

excipientes tais como espessantes ou

estabilizantes.

Estável durante a esterilização e estocagem

Solúvel. Evitar cristalização em baixa temperatura.

Page 15: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Conservadores sugeridos pela literatura:

Cloreto de benzalcônio a 0,01 %

é o mais utilizado não é tóxico, não é irritante, não volátil e estável

em solução sua ação é rápida deve ser associado ao quelante EDTA que

aumenta a permeabilidade da membrana ao bactericida

É um composto catiônico e não pode ser usado com medicamentos aniônicos ( fluoresceína e sulfonamida)

também é incompatível com: Nitrato e salicilato (pilocarpina e fisostigmina)

É adsorvido e parcialmente inativado por suspensões de acetato de hidrocortisona.

Page 16: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Acetato de clorhexidine 0,01 % p/v

é um bactericida não irritante de baixa toxicidade

a toxicidade para Proteus e Pseudomonas é baixa mas pode aumentar na presença de EDTA

altíssima atividade é mostrada em pH neutro ou fracamente alcalino

sais pouco solúveis são formados com bicarbonatos, carbonatos, cloretos, citratos, fosfatos e sulfatos

nesta concentração ocorre a precipitação com sulfatos sulfato de atropina, neomicina, fisostigmina e zinco

O aquecimento causa lenta degradação para 1,4 cloroanilina (irritante). Este deve ser feito em temperaturas de 100 oC por 30’

Page 17: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Hidroxibenzoatos

atividade bactericida baixa nipagin 0,02 % nipazol 0,01 %

Tiomersal - 0,01 %

o baixa atividade o alta absorção pela borracha.

Page 18: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

b)b) Partículas Estranhas

O olho inflamado é muito sensível a partículas, pois causam desconforto e podem abrasar o epitélio córneo, facilitando a contaminação

As soluções oftálmicas serão clareadas para a remoção de fibras e outras partículas

A melhor filtração é obtida por filtração Milipore GS 0,22 u

Medicamentos em suspensão deverão estar em estado ultrafino (90% não deve exceder 5 u)

Page 19: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

c)c) Tonicidade e pH

Soluções com pressão osmótica e pH

desfavoráveis podem causar dor e irritação

O fuido lacrimal é isosmótico com a solução a

0,9 % p/v de cloreto de sódio

A isotonia é um problema relativo pois o olho

suporta variações na faixa de 0,5 a 2%.

A BPC ignora este procedimento em colírios.

Page 20: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Se a membrana semipermeável estiver separando soluções de concentrações diferentes, o solvente permeará, atravessará, a membrana na direção da

solução menos concentrada.

Page 21: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

A pressão osmótica de uma solução relaciona-se com o número de partículas do soluto em solução. (para não eletrólitos como sacarose)

Se o soluto for um eletrólito (NaCl) o número de partículas que contribui para pressão osmótica dependerá da concentração das moléculas presentes e do grau de ionização

Quanto mais ionizada for à substância química, maior será o número de partículas em solução

Page 22: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Hipotônica – Solução com pressão osmótica inferior a dos fluidos corporais ou a da solução de NaCl 0,9%.

Uma solução hipotônica induz a hemólise dos eritrócitos.

Hipertônica - Solução com pressão osmótica maior que a dos fluidos corporais

Uma solução hipertônica pode ocasionar crenação (plasmólise)

Page 23: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Propriedades coligativas – Conjunto de fenômenos físicos que dependem do número de partículas, moléculas ou íons dissolvidas num determinado volume de solvente

Pressão osmótica (x)

Abaixamento do ponto de congelamento ou abaixamento crioscópico (∆Tc)

Aumento do ponto de ebulição (∆Te)

Princípio : Qualquer solução que apresente as mesmas propriedades coligativas que os líquidos orgânicos (soro, líquido lacrimal, muco nasal) será isotônica com os mesmos.

Page 24: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Ajustamento da Tonicidade

1)1) Diminuição do ponto de congelamento ou abaixamento crioscópico.

Temp. de congelamento do plasma = - 0,52

“Toda substância com este valor de T também é isotônica com a lágrima “.

Soluções hipotônicas tem um ponto de congelamento mais alto que a lágrima. Para ajustar teríamos que verificar a diferença.

 Procaína HCl a 1% - T = -0,122 oC0,52 - 0,122= 0,398 oC Conc. de subst. necessária com este T

Cálculo: Sol a 1 % de NaCl = 0,58 oC

x = 0,398 x 1 / 0,58 = 0,69% x = 0,52- A / B Fórmula de Lumière e Chevrotier

Page 25: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Colírio de Dexametasona

Fosfato de sódio e dexametasona.......0,02 g

Fosfato dissódico.................................0,03 g

Edetato dissódico................................0,001g

Agente isotonisante ........................... qsÁgua destilada ......................qsp........10 mL

Page 26: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Fosfato de sódio e dexametasona........ (∆Tc 1% = 0,095 )

Fosfato dissódico................................. (∆Tc 1% = 0,126 )

Edetato dissódico................................ (∆Tc 1% = 0,132 )

Page 27: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Fosfato de sódio e dexametasona........0,02 g . 10 . 0,095 = 0,019

Fosfato dissódico.................................0,03 g . 10 . 0,126 = 0,0375

Edetato dissódico................................0,001g . 10 . 0,132 = 0,00132

0,019 + 0,0375 + 0,00132 = 0,05782

0,52 – 0,05782 = 0,46218 oC

Page 28: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Calculo do Na Cl necessário para isotonizar o colírio

∆Tc 1% do NaCl = 0,576º

1 g NaCl................... 0,576º x g ...........................0,46218º

x = 0,8 g (100 mL)

Page 29: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

2) 2) Pelo Equivalente em Cloreto de Sódio

ÉÉ o peso de NaCl que produzir o peso de NaCl que produziráá a mesma pressão a mesma pressão

osmosmóótica que uma unidade de peso da drogatica que uma unidade de peso da droga

Eq.NaCl p/ ác. bórico = 0,50 0,50 g de NaCl = 1 g de ác. bórico Ex: Epinefrina HCl .........................................2 g Clorobutanol...........................................0,5 g Cloreto de Sódio......................................q.s Água destilada...............qsp.....................100ml  2 x 0,3 = 0,6 / 0,5 x 0,24 = 0,12 0,6 + 0,12 = 0,72 0,9 - 0,72 = 0,18g

Page 30: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Ajustamento do pH

O pH de colírios pode ser ajustados por três razões

a) reduzir o desconforto

b) manter a estabilidade química

c) aumentar a resposta clínica

 

Soluções tampões de fosfatos isotônicos não são

irritantes para a faixa entre 7.4 e 9.6

 

O líquido lacrimal corrige para 7,4 - 3,5 a 10,5

(s/sist.tam)

Page 31: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

d)d) Concentração em PA

Mecanismo de absorção por difusão passiva

e)e) Viscosidade

agentes viscosos

viscosidade ideal = 25 a 55 cp

aumento do tempo de contacto = aumento da

atividade

i) Fabricação de lágrimas artificiais

ii) Aumento da viscosidade da formulação

Page 32: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

f)f) Tensoativos

Atividade microbiana dos agentes

quaternários

poder molhante

não devem irritar – lágrimas

não iônicos são melhor tolerados ( tween 20)

 

Page 33: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

POMADAS OFTÁLMICAS

 

„A base utilizada é, em geral, a vaselina branca

uma base solúvel em água (PEGs ou gomas).

Em geral mistura de vaselina sólida e líquida e, se necessário, adição de lanolina (miscível com água).

 

„  

Em geral a base é esterilizada por calor seco e a formulação é composta, assepticamente, com os fármaco estéril e os demais aditivos, também estéreis.

Fármaco insolúvel é dispersado na base finamente micronizado.

Page 34: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

O tempo de contato com o olho é 2 a 4 vezes maior do que a solução,

porém borram a visão.

Devem ser tixotrópicas

„Envasadas em tubos estéreispequenos (em geral 3,5g)

metálicos ou plásticos com bico fino.

Page 35: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

SUSPENSÕES OFTÁLMICAS

 

Sólidos (microfinos - 10µm) são suspensos em veículo aquoso.

Ajustar a tonicidade com cloreto de sódio.

 

O veículo pode conter, agente de superfície, agente

antimicrobiano e de viscosidade.

Esterilização: O fármaco é esterilizado separadamente por calor seco (ou já é estéril). O veículo por autoclavação.

 

A fórmula é manipulada

em condições assépticas.

Page 36: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

A mucosa NASAL é usada para AÇÃO TÓPICA

AÇÃO DESCONGESTIONANTE e DESINFETANTE

FÁRMACOS UTILIZADOS

Antibióticos Sulfas vasoconstritores

Page 37: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Os formuladores devem ter em conta os métodos naturais de defesa das vias aéreas.

  Mecanismo imunológico

Movimento dos cílios – eficazes para partículas superiores a 1 u. Os batimentos ciliares são feitos no seio de um filme de mucus que recobre toda a parede das vias aéreas. Este conjunto de cílios e mucus forma uma espécie de tapete que assegura a eliminação das partículas

. Movimentos ciliares importantes. -

Page 38: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Pode ser inibido por diversos fatores:

Irritações locais – Fumo, afecções virais ( gripe )

, Reações alérgicas

Ph do muco - 7 – 8

Page 39: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Formulações com pH variando entre 6 e 9 para evitar parada ciliar.

A osmolaridade deverá ser respeitada

Paradas reversíveis

Irreversíveis – uso de vasoconstritores – mucosa se atrofia – vasodilatação secundária permanente

Page 40: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Veículos – Devem ser compatíveis com a fisiologia local : pH = 6 - 8 ; isotônicos; não mudar a viscosidade do muco; ser estéril.

Agentes conservantes - Bases de amônio quaternário ( cloreto de benzalcônio), clorobutanol

Page 41: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Efeito dos fármacos sobre os cílios

Cloreto de sódio a 0,9 % - nenhum efeito

EDTA, Citratos, oxalatos – parada reversível do movimento ciliar

Propilenoglicol- perigo se aplicado não diluído

Álcool a 10 % em soro fisiológico – sem dano apreciável

Álcool e glicerina ( 4% e 4 % ) em soro- sem dano apreciável

Page 42: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Óleos neutros vegetais – muito viscosos dificultam os movimentos dos cílios.

Nitrato de prata e sulfato de zinco – destroem os cílios.

Cânfora , timol, eucaliptol, mentol – menor que 0,1 % podem provocar problemas em especial o timol.

Tirotricina – param os movimentos ciliares

Atropina – diminuem a produção de muco

Agentes tensoativos não iônicos - são os melhores tolerados.

Page 43: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

VIA AURICULAR

Via que provoca menos problemas ; não tem contato com líquidos biológicos e não tem cílios.

É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O ESTADO DOS TÍMPANOS-

Este pode estar mais ou menos lesado

Page 44: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

AÇÃO PESQUISADA – USO LOCAL

Medicamentos normalmente utilizados: Antibióticos ; Antissépticos – Só ou associados ;

Corticóides e anestésicos locais   Dissolução do cerumem e a limpeza do duto auditivo

Page 45: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Glicerina Propilenoglicol surfactantes – polissorbatos Óleos

Para gotas auriculares no caso da água temos interesses em aumentar a viscosidade (metilcelulose) e um molhante para facilitar o contato. Os solventes glicerina e propilenoglicol apresentam poder solvente mais extenso e por sua higroscopicidade facilitam as exudações.

Page 47: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

DEFINIÇÃO

São soluções, suspensões, raramente emulsões e pós que, em condições estéreis, são aplicadas nas diversas vias parenterais.

CLASSIFICAÇÃO:  Segundo a via – Modificações tecnológicas dependendo da via a que se destina.  Segundo a forma – Soluções , suspensões , emulsões e pós. A tecnologia semelhante ao uso oral.  Segundo a natureza – Químico ou biológico

 

Page 48: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

VANTAGENS :  Permite a aplicação em um ponto desejável do organismo  Permite a alimentação do paciente  Dose exata, uniforme  Estéril

DESVANTAGENS :Dor e mal estar acidental Risco de acidentes ( overdose ) Custo elevado Necessidade de terceiros

Page 49: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

FLUXOGRAMA PESADA DAS MATÉRIAS PRIMAS verificar exatidão das pesadas e medidas

DISSOLUÇÃO,SUSPENSÃO em água destilada isenta de pirogênioOU EMULSIONAMENTO acertar pH e isotonia em outros solventes

FILTRAÇÃO esterilização

DISTRIBUIÇÃO Por máquina 

FECHAMENTO a fogo e por tampa de borracha

 

ESTERILIZAÇÃO

REVISÃO EMBALAGEM

Page 50: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

VEÍCULOS

ÁGUA DESTILADA

uso de água recentemente destilada

VEÍCULO DE ESCOLHA: por ser solvente universal, ser de baixo custo e ser reconhecida pelo organismo.

Características da água para injeções :

BAIXO TEOR DE CO2 – pH próximo da neutralidade AUSÊNCIA DE METAIS AUSÊNCIA DE MATÉRIA ORGÂNICA RELATIVA ESTERILIDADE

Page 51: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Conservação por tempo superior a 24 horas

Manter em temperatura de 80°C em recipientes de vidro ou aço.

Manter em tanques em paralelo

Page 52: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

OUTROS VEÍCULOS 

Condições ideais : 

1. Atóxico 2. Não irritante 3. Sem ação farmacológica 4. Sem sinergismo e antagonismo 5. Ser estável 6. Viscosidade ideal 7. Alto ponto de ebulição 8. Solubilidade na água e fluidos orgânicos 9. Elevado poder dissolvente

Page 53: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Veículos miscíveis com a água 

Álcool benzílico – conservador e bacteriostático – 1% a 4% Propilenoglicol – dissolução de barbitúricos e vitamina D Glicerina – usada c/ água e álcool por ser muito irritante

 

Page 54: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

VEÍCULOS OLEOSOS 

Glicérides de ácidos graxos Ácidos com dupla ligação – Fluidez ác. comum – ác. oléico  Óleos : oliva , girassol, milho, algodão etc...   Índice de saponificação que 200 – ác. de cadeias curtas– irritantes ( 185 – 200 ) que 185 – ác. de cadeias longas – duros

  

Índice de iodo 128 – muitas duplas – óleos secantes ( 79 – 128 ) 79 - poucas duplas – baixa fluidez

Page 55: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

PIROGÊNIOSPIROGÊNIOS

São substâncias que quando injetadas por via endovenosa provocam febre

Fração tóxica é um lipídio que pode estar ligado a um polissacarídio e/ou a uma proteína e a um lipídio inerte.

DefiniçãoDefinição

Composição QuímicaComposição Química

Page 56: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

São hidrossolúveis e arrastáveis pelo vapor d’água  Destruídos pelo calor

  Passíveis de serem fixados por adsorção

  Destruídos por agentes oxidantes

  Destruídos por soluções alcalinas fortes (fosfato

trissódico) 

PropriedadesPropriedades

Page 57: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Matéria prima

Veículo

Material empregado

Formação durante a execução

 

Origem dos Pirogênios Origem dos Pirogênios

Page 58: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

A) Verificação da hipertermia em coelhos – verificação de febre  

B) In Vitro – Lisado de cels. sanguíneas de um caranguejo

EnsaioEnsaio

Page 59: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 60: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 61: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 62: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 63: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

DETERMINAÇÃO DE ENDOTOXINAS BACTERIANAS

 

Atualmente a determinação de endotoxinas bacterianas (fragmentos da parede celular de bactérias gram-) é feita in vitro utilizando na maioria dos casos a técnica do gel clot.

Esta técnica deve ser validada para cada produto (pelo menos 3 lotes)

Teste: 100μL da amostra à tubo contendo previamente 100 μL do reagente de LAL, incubação por 60min±2 à 37°C±1°C e posterior rotação do tubo em 180°: resultado positivo = formação de gel que não escorre do tubo após a inversão. O teste é pH dependente, é crítico que o pH da amostra esteja entre 6 e 8,0.

Page 64: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 65: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

o

oRecipientes de dose múltipla o Não ter garantia da esterilidade o Facilmente alteráveis pelo calor– redução da temperatura oou do tempo

NÃO USAMOS CONSERVADORES    Incompatibilidade química    Via de administração     Volume injetado

 

ConservadoresConservadores

Page 66: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

EXIGÊNCIAS  • Ser eficaz nas concentrações utilizadas• Ser compatível com a fórmula• Não ser tóxico

CONSERVADORES USADOS Fenol a 0,5% / cresol a 0,3% / p-cloro-m- cresol a 0,1 % / clorobutanol a 0,5% Nipagin a 0,18% / nipazol a 0,02 % / timerosal a 0,01 % ( vacinas - RE/ANVISA 528/01).) / álcool benzílico a 1 % 

ABSORÇÃO DOS CONSERVADORES PELA BORRACHA

Page 67: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

AJUSTADORES DE pH Fosfato monossódico e dissódico - pH 5.4 a 8

Ác. Cítrico e citrato de sódio - pH 3 a 6

Ác. Acético e acetato de sódio – pH 3,6 a 5,6

Carbonato monossódico e carbonato dissódico pH 9,2 a 10,7

 São usados para estabilizar uma solução contra a degradação que pode ocorrer se o pH muda apreciavelmente.

Devem ter uma capacidade tampão menor possível, para não perturbar os sistemas tampões do organismo.

 

Algumas vezes é necessário o uso de tampões isotônicos.

Page 68: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

ISOTONIZANTES

MAIS USADO- cloreto de sódio 

Processos utilizados para a determinação da isotonia

Abaixamento crioscópico

Fórmula de Lumière e Chevrotier

Método do equivalente em NaCl

Controle de isotonia com a ajuda de hemácias

Page 69: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

ENCHIMENTO DE PÓS EXTEMPORÂNEOS

Razões do uso : 

Impossibilidade de o produto ser estabilizado em solução ou

suspensão em virtude de alterações várias. Melhor garantia de

longa conservação no estado de pó. 

Page 70: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 71: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Liofilização: processo no qual a água é removida do Produto após o seu congelamento e submetida a vácuo, permitindo que o gelo (água) mude diretamente da fase sólida para vapor sem passar pela fase líquida.

 

Principal vantagem: melhorar estabilidade (produtos termolábeis ou instáveis em soluções aquosas).

Principais desvantagens: aumento do tempo de processo e do manuseio do produto; necessidade de uso de diluente estéril para reconstituição; custo e complexidade do equipamento.

 

Utilizada para desidratação de materiais e produtos sensíveis ao calor e de alto custo. Ex vacinas.

Page 72: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo
Page 73: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

TECNOLOGIA – ESTERILIZAÇÃO

1. Pós solúveis e insolúveis com esterilização posterior Calor seco - 120 oC a 150 oC 2. Pós solúveis e esterilização prévia Óxido de etileno Recristalização por solvente – álcool (secagem em ambiente estéril) Dissolução em solventes voláteis – álcool, éter, clorofórmio etc.. Divisão do produto após filtração a vácuo = Seitz – evaporação em ambiente estéril. Liofilização 3. Pós insolúveis com esterilização prévia Procurar solvente onde o pó seja solúvel

Page 74: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

SUSPENSÕES INJETÁVEIS

Objetivos:

1. Obter uma medicação de efeito prolongado por depósito no local da injeção.

2. Administrar um P.ª insolúvel no reduzido número de veículos injetáveis.

Os excipientes devem ser estáveis mesmo em armazenamento prolongado ou em altas temperaturas de esterilização

A Droga deve ser micronizada Manipulação asséptica – Pó e Veículo esterilizados separadamente 

Page 75: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Tamanho das partículas – 0,1 a 5  Uso de agentes molhantes – Tween 80 – não iônico 

Uso de colóide protetor - CMC – conc. baixas não

alterando a

viscosidade - TIXOTROPIA

 

Reduzir a velocidade de sedimentação

facilitando a

ressuspensão por ligeira agitação

Page 76: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

PLANEJAMENTO DE UMA FORMA INJETÁVEL

SOLUBILIDADE

Solubilidade em água a temperatura ambiente

Solubilidade em água a pH entre 4 e 9

Se é insolúvel – solubilidade em outros solventes e óleos

ou dispersão com tensioativos ( HLB elevado –

pseudossolução)

Suspensão – técnicas assépticas e excipientes adequados

Pós – Dessecados e liofilizados.

 

Page 77: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

ESTABILIDADE

Verificar sua estabilidade no envase definitivo após

esterilização. Produto a 4ºC . T.A ( 25 º C ) . 60 º C – Isto a

diferentes valores de pH.

Determinar parâmetros físicos – Cristalização a baixa

temperatura, polimorfismo. Efeitos da luz natural e

artificial.

Page 78: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

CONDIÇÕES EXTREMAS DURANTE 5 DIAS

1. Determinar os parâmetros químicos – Hidrólise, Oxidação 2. Se a droga é instável – Verificar estabilidade após liofilização

COMPATIBILIDADE

Determinar se existe incompatibilidade com os

adjuvantes, conservadores, dextrose, cloreto de sódio,

etc......

Determinar se existem incompatibilidades com os

envases de vidro, plástico, tampas de borracha etc... 

Page 79: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

EXCIPIENTES ESPECIAIS  Necessidade de agente oxidante ou redutor

Uso de ampolas especiais

Troca de ar por gás inerte

CONSERVADORES

Observar via de introdução

Processo de esterilização pouco eficiente

Injetável multidose

Verificar incompatibilidades 

Page 80: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

AJUSTADOR DE pH

Observar via de introdução

pH ótimo de estabilidade

Compatibilidade com o sistema tampão 

ISOTONIZANTE

Compatibilidade do isotonizante 

Page 81: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Vidros :

Classificação: Os vidros são classificados em 4 tipos, segundoa USP. Cada tipo deve responder a testes de limites

específicos de resistência química. (Resistência à liberação de óxidos).

 Tipo I – maior resistência química (preferido para preparações estéreis);

Tipos II e III – podem ser usados desde que testes comprovem que o produto é estável em contato com estes tipos de vidro;

NP – NOT FOR PARENTERALS.

Page 82: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

 

São usados de vários ingredientes:

Borracha natural (látex);

um polímero sintético (ou combinação de ambos);

um agente vulcanizador (enxofre);

acelerador (como o 2-mercaptobenzotiazol);

um ativador (óxido de zinco);

enchimento (carvão preto ou pedra calcárea);

anti-oxidante e lubrificante.

Page 83: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

  permitir extrair o conteúdo dofrasco

sem serem

   

destruídas pela agulha. 

Devem obturar-se automaticamente.

   

„ 

„Não desprender partículas do material 

Não adsorver substâncias

   

Tampas de Borracha (Butílicas)

„As tampas de borracha devem´permitir sua esterilização, de preferência com vapor a pressão.„As tampas para os frascos de múltipla-dose devem

Page 84: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

INSTALAÇÕES

 

As instalações devem ser planejadas para assegurar níveis mínimos de contaminantes, nas condições reais de operação.

Page 85: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Requisitos gerais para a produção de estéreis

 

Produção em áreas limpas

Antecâmaras para entrada pessoal e materiais

Áreas separadas para:

Preparo dos materiais:

Preparo do produto

Envase

Nível de limpeza

Ar filtrado

Page 86: Produtosestéreis: S ão formasfarmacêuticas isentas de microorganismos viáveis. Todos os componentes eprocessosenvolvidosno preparo devem ocorrer de modo

Fontes de Contaminação: Mecanismos de Controle

Áreas Limpas

Áreas Controladas

Fluxo Unidirecional Classe 100

Capelas de Segurança Biológica

Isoladoras

Sistemas de Filtragem