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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICOFICHA PARA CATÁLOGO

Título: Utilização de uma fonte de recursos hídricos, através da educação ambiental, utilizando como modelo poços tubular profundo no alto curso do Ribeirão Surucuá, no município de Paranavaí (PR).

Autor: Romeu Luiz Bogoni

Escola de Atuação: Colégio Estadual Marins Alves de Camargo - EFMT

Município da escola: Paranavaí

Núcleo Regional da Educação: Paranavaí

Orientador: Profª Drª Vanda Maria Silva Kramer

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí.

Disciplina/Área : Disciplinas Técnicas

Produção Didático-pedagógica: Unidade Didática

Relação Interdisciplinar: Não

Público Alvo: Alunos

Localização: Rua bahia, s/n. centro

Apresentação:

A Bacia do Ribeirão Surucuá em seu alto curso tem uma extensão de 2.000 m, a maioria das propriedades ao redor é abastecida com água potável fornecida pela Companhia Paranaense de Águas do Paraná – SANEPAR, mas em função do custo, é inviável utilizá-la em atividade agrícola ou comercial. Nesse contexto essa Unidade didática se justifica por propor aos alunos do curso Técnico de Meio Ambiente do Colégio Marins Alves de Camargo, alternativas para construção de poços tubulares profundos de pequena vazão. O objetivo geral é educar cidadãos para que possam agir em seu meio ambiente de forma efetiva, viabilizando ações educativas e articulando o conjunto de saberes, atitudes e sensibilidades ambientais, destacando a política pública no que se refere à utilização dos Recursos Hídricos do Município. Mais especificamente, pretende-se orientar 10 alunos dos primeiro, segundo e terceiro ano do Curso citado para que sejam multiplicadores e venham auxiliar os moradores da região do Ribeirão, para regularizarem seus poços de acordo com a legislação vigente. Para tanto será ofertado aos envolvidos um mini curso sobre a construção de poço e orientações básicas sobre como preencher formulários e documentos que legalizam o uso dos mesmos. Na ação final elaborar-se-á com os alunos uma cartilha educativa do passo a passo da perfuração de um poço tubular profundo.

Palavras-chave: Educação Ambiental;Recursos hídricos; Ribeirão Surucua

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

UTILIZAÇÃO DE UMA FONTE DE RECURSOS HÍDRICOS, ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, UTILIZANDO COMO MODELO POÇOS

TUBULARES PROFUNDOS NO ALTO CURSO DO RIBEIRÃO, SURUCUÁ NO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ (PR).

Área: Disciplinas TécnicasProfessor PDE: Romeu Luiz BogoniIES: -UNESPAR-Campus de ParanavaíOrientadora: Profª Drª Vanda Maria Silva Kramer

Paranavaí 2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃOPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL - PDE

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMDENTO EDUCACIONAL - PDE

ROMEU LUIZ BOGONI

UTILIZAÇÃO DE UMA FONTE DE RECURSOS HÍDRICOS, ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, UTILIZANDO COMO MODELO POÇOS

TUBULARES PROFUNDOS NO ALTO CURSO DO RIBEIRÃO, SURUCUÁ NO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ (PR).

Material Didático Pedagógico no formato de Unidade Didática, apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob orientação da Professora Doutora Vanda Maria Silva Kramer.

Paranavaí 2011

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1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Professor PDE: Romeu Luiz Bogoni

1.2.Área PDE: Disciplinas Técnicas

1.3. NRE: Paranavaí

1.4. Professora Orientadora IES: Profª Drª Vanda Maria Silva Kramer

1.5. IES vinculada: UNESPAR-CAMPUS PARANAVAI

1.6. Escola de Implementação: Colégio Estadual Marins Alves de Camargo - EFMT

1.7. Público objeto de intervenção: Alunos do Curso Técnico de Meio Ambiente

2 TEMA DE ESTUDO: Políticas Públicas Municipais e a Educação Ambiental no que

se refere à utilização dos recursos hídricos em Paranavaí.

3 TÍTULO: Utilização de uma fonte de recursos hídricos, através da educação

ambiental, utilizando como modelo poços tubular profundo no alto curso do Ribeirão

Surucuá, no município de Paranavaí (PR).

4 JUSTIFICATIVA:

A água é uma substância essencial à vida. A distribuição de água doce no

planeta é desigual, pois depende das relações entre a evaporação e a precipitação,

e a capacidade da reserva de água na superfície (lagos e rios) e nas águas

subterrâneas. Já a disponibilidade de água está sempre relacionada com o número

de habitantes e formas de utilização de uma determinada região.

A Bacia do Ribeirão Surucuá em seu alto curso tem uma extensão de 2.000

metros, a maioria das propriedades ao redor é abastecida com água potável

fornecida pela Companhia Paranaense de Águas do Paraná – SANEPAR, mas em

função do custo, é inviável utilizá-la em atividade agrícola ou comercial.

Apesar da existência de um manancial de águas superficiais com boa vazão,

são impróprias para o consumo, até mesmo para os animais, em função de

contaminação. Portanto, seria muito importante a utilização de poço artesiano para

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abastecer os moradores dessa região.

Nesse contexto esse projeto se justifica por propor aos alunos do curso

Técnico de Meio Ambiente do Colégio Marins Alves de Camargo, buscar alternativas

para construção de poços tubulares profundos de pequena vazão. O tema é de

grande relevância para o colégio e alunos, pois abordará as Políticas Públicas

Municipais no que se refere ao Meio Ambiente e a Utilização de Recursos Hídricos

Municipais, unindo assim a teoria estudada em sala de aula com a prática.

Dessa forma, os alunos poderão intervir nas políticas públicas, interagindo

com o município, avaliando os processos e os resultados dessas políticas. Através

dessas condutas estarão exercendo seus direitos de cidadão, responsáveis pelo

desenvolvimento sustentável do município. Pois somente a educação gera o

progresso.

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APRESENTAÇÃO

É papel da escola ajudar os alunos a construírem uma consciência global das

questões relativas ao meio em que vivem, para que possam assumir uma postura

ativa em relação à melhoria da qualidade de vida no ambiente em que estão

inseridos. Diante disso, conhecer os problemas ambientais e sociais causados pela

urbanização sem planejamento, torna-se relevante.

O objetivo dessa Unidade Didática é educar cidadãos para que possam agir

em seu meio ambiente de forma efetiva, viabilizando ações educativas e articulando

o conjunto de saberes, atitudes e sensibilidades ambientais, destacando a política

pública no que se refere à utilização dos Recursos Hídricos do Município.

A Bacia do Ribeirão Suruquá, foco desse estudo, tem seu alto curso uma

extensão de 2.000 metros, a maioria das propriedades ao redor é abastecida com

água potável fornecida pela Companhia Paranaense de Águas do Paraná –

SANEPAR, mas em função do custo, é inviável utilizá-la em atividade agrícola ou

comercial.

Cabe lembrar, que a maioria dos moradores da região do Ribeirão Suruquá

não tem conhecimento da Legislação Ambiental sobre os recursos hídricos, e os

poços existentes nas propriedades estão sem outorga de utilização ambiental.

A educação ambiental é vista como um elemento indispensável para se

conseguir criar e aplicar estratégias sustentáveis para a solução dos problemas

acima citados, e o objetivo será orientar os alunos para que possam auxiliar esses

moradores a encontrarem uma alternativa viável e econômica.

Dessa forma, esse material orientará alunos dos primeiro, segundo e terceiro

ano do Curso Técnico em Meio Ambiente para que se tornem multiplicadores e

venham auxiliar os moradores da região do alto curso do Ribeirão Suruquá, para

regularizarem seus poços de acordo com a legislação vigente;

Pretende ainda, constituir-se como um instrumento de pesquisa à professores

da rede estadual de educação do Estado do Paraná que também preocupam-se

com os recursos hídricos de seu Município.

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

INFORMAÇÕES AO LEITOREssa Unidade Didática aborda um problema ambiental

existente no Município de Paranavaí-Pr, dessa forma, a primeira ação

a ser desenvolvida será a caracterização do Município, para que você

“Caro Leitor” seja inserido em nossa realidade.

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ

O município de Paranavaí foi criado com o desmembramento de

Mandaquari, pela Lei Estadual nº 790 de 14 de dezembro de 1951, seu nome foi

veio da junção de dois topônimos indígenas: Paraná (Grande Rio) e Ivaí (Rio de

água suja e barrenta).

Hoje a cidade é centro de um município de 1.202,4 km² de área, onde

vivem de acordo com o censo de 2010, 81.595 mil habitantes, dando uma

densidade demográfica de 67,88 h/km².

Faz parte do Município de Paranavaí os seguintes distritos: Sumaré,

Graciosa, Deputado José Afonso (conhecido como Quatro Marcos), Piracema e

Mandiocaba. Cristo Rei também era um distrito de Paranavaí, mas o exôdo rural

provocou a saída do cartório de registro civil (condição para ser considerado

distrito) e hoje é um povoado.

Faz divisa os municípios de Amaporã, Guairaçá e Terra Rica a oeste, Santo

Antonio do Caiuá, São João do Caiuá e Alto Paraná a leste, Tamboara, Nova

Aliança do Ivai, Amaporã e Mirador a sul.

Paranavaí está localizado geograficamente na região noroeste do estado

do Paraná com uma área de 1.140km². Possui pequenos cursos d'áqua e grandes

rios. O maior é o Paranapanema, que separa o Município do Estado de São Paulo.

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Fonte: www.ibge.gov.br

O Município está inserido na dinâmica de duas grandes bacias do Noroeste

do Estado, as bacias do Rio Paranapanema e Ivaí, a sede urbana de

Paranavaí,localiza-se entre as nascentes dos Ribeirões Paranavaí e Surucuá,

afluentes do Rio Ivaí.

Fonte: www.Institutodasaguas.pr.gov.br

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A captação de água para o abastecimento do Município se faz através do

Riubeirão Araras, tributário do Ribeirão Paranavaí, bem como por meio de alguna

poços particulares, ocasionalmente a captação é feita no Ribeirão Floresta

também afluente do Ribeirão Paranavaí.

O município é banhado por vários cursos de água, como córregos e

Ribeirões. Cita-se abaixo:

• Córregos: Angatuba, Vinte e Oito, Bicudo, São Francisco, Santa

Mônica, Piuva, Barreiro, Ouro Verde, Prata, Alegria, São Pedro, Índio, Água

Jeanina e Xaxim.

• Ribeirões: Coroa do Frade, Caiuá, Jacaré, Araras, Vinte e Dois,

Floresta e Suruquá.

Bacia do Ribeirão Surucuá, foco desse estudo, tem seu alto curso uma

extensão de 2.000 metros.

Fonte: Erni Lindenberg

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Na ilustração abaixo, área de Pesquisa na Microbacia do Ribeirão Surucuá,

em propriedade com acesso ao manancial de recursos hídricos superficiais, com as

nascentes aflorando próximo à Polícia Rodoviária Federal e Parque de Exposição

Arthur da Costa e Silva, na margem da Rodovia Federal 376.

Fonte: Erni Lindenberg

Fonte: O autor

SUGESTÃO DE LEITURA

Cartilha “Nascentes protegidas e recuperadas”, elaborada pela

Secretaria de Estado do Meio Ambiente

e Recursos Hídricos-SEMA, disponível

no endereço

eletrônico:http://www.meioambiente.pr.gov.

br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=140

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Os entrevistados serão 25 moradores da área de estudo.

1. Quantas pessoas adultas moram na casa?

2. Quantas crianças/adolescentes moram na casa?

3. A água utilizada para o abastecimento doméstico vem de onde?

4. A água utilizada para o abastecimento pecuário e agrícola vem de

onde?

5. Há na propriedade um poço artesiano? Onde fica?

6. Quem perfurou o poço? A perfuração foi autorizada pelos orgãos

legais?

7. Você sabe onde se dirigir e quais documentos preencher para legalizar

o seu poço?

1ª ATIVIDADE

ENTREVISTA PARA COLETA DE DADOS

INFORMAÇÃO AO LEITORDesde os primórdios da civilização as águas subterrâneas são utilizadas

pelo homem através de poços rasos escavados. Foi atribuído aos chineses o

início da atividade de perfuração. Em 5.000 anos antes do tempo atual, eles já

perfuravam poços com centenas de metros de profundidade. O termo "poço

artesiano" data do século XII, ano de 1126, quando foi perfurado na cidade de

Artois, na França, o primeiro poço desse tipo.

Segundo Tundisi (2004), quando a própria pressão natural da água é

capaz de levá-la até à superfície, temos um poço artesiano. Quando a água não

jorra, sendo necessária a instalação de aparelhos para a captação, tem-se um

poço semi-artesiano. Esses poços são tubulares e profundos. Existe também o

poço caipira, que obtém água dos lençóis freáticos - rios subterrâneos originados

em profundidades pequenas. Devido ao fato de serem rasos, os poços caipiras

estão mais sujeitos às contaminações por água da chuva e até mesmo por

infiltrações de esgoto. No Brasil, observou-se nas últimas décadas um aumento

da utilização da água subterrânea para o abastecimento público.

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Procedimento: Os alunos serão orientados a fotografar com autorização do

proprietário, os poços da propriedade. Essas fotografias serão tiradas no mesmo dia

da entrevista.

O objetivo é identificar os poços existentes e proceder o mapeamento.

Exemplo de imagens que espera-se obter dos alunos.

Fonte: Ademir de Sousa

2ª ATIVIDADE

REGISTRO FOTOGRÁFICO

SUGESTÃO DE LEITURA

Para aprofundar o conhecimento, fazer a leitura do texto Aproveitamento para Consumo no Abastecimento Rural e Urbano.O texto faz parte livro Preservação e Recuperação das Nascentes (de água e de vida). Disponível para baixar no endereço eletrônico:http://www.agrofloresta.net/2009/06/preservacao-e-recuperacao-de-nascentes-de-agua-e-de-vida/

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Na Tv Multimídia será exibido a Reportagem proteção das Nascentes e

Córregos, realizada pela RPC TV, com duração de 2 minutos e 07 segundos. O

vídeo está disponível no endereço eletrônico

http://www.cultivandoaguaboa.com.br/video/reportagem-rpctv-protecao-das-

nascentes-e-corregos.

Na sequência será exibido o Vídeo Cultivando Água Boa, com duração de

aproximadamente 19 minutos.

O vídeo está disponível no endereço eletrônico:

http://www.cultivandoaguaboa.com.br/video/video-cultivando-agua-boa

Questionamentos sobre os vídeos:

Qual o tema central dos vídeos?

Que ideia defende e o que se quer demonstrar?

O que te chamou a atenção nas exibições?

3ª ATIVIDADE

Vídeos:

• Proteção das Nascentes e Córregos

• Cultivando Água Boa

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Palestra com um agente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos – SEMA, para os alunos e moradores do Ribeirão Surucuá,

promovendo uma ação comunitária sobre as vantagens do poço artesiano.

Oportunizando aos ouvintes um tira dúvidas, com um profissional capacitado,

sobre a utilização de qualquer fonte de água conforme orienta as Leis: Federal

Estadual.

INFORMAÇÃO AO LEITOR

Vale destacar que grande parte das cidades brasileiras com população

inferior a 5.000 habitantes, com exceção do semiárido nordestino e das regiões

formadas por rochas cristalinas, têm capacidade de ser atendidas pelas

reservas subterrâneas. Tanto em nível mundial como nacional, o aumento

crescente da utilização das reservas hídricas subterrâneas se deve ao fato que,

geralmente, elas apresentam excelente qualidade e um custo menor, afinal

dispensam obras caras de captação, adução e tratamento.

Águas subterrâneas correspondem às águas que infiltram no subsolo,

preenchendo os espaços formados entre os grânulos minerais e fissuras das

rochas. Essas águas tendem a migrar continuamente, abastecendo nascentes,

leitos de rios, lagos e oceanos. O potencial hídrico subterrâneo é inegavelmente

maior do que o potencial dos rios e lagos (águas superficiais).

“No entanto, a perfuração de poços para captação de águas situadas em

lençóis, com variada profundidade, ainda não está economicamente viável a

muitos usuários que necessitam de águas com uma qualidade potável

adequada” (CARTILHA DO PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS,

2004).

4ª ATIVIDADE

AÇÃO COMUNITÁRIA

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DICAS IMPORTANTES

As águas subterrâneas captadas através da tubulação de

poços tubulares profundos, tem que ter um projeto técnico,

feito por um profissional habilitado.

Lei nº 7663/91, o empreendimento destinado à eventual extração

de água subterrânea dependerá da licença de execução da obra

junto ao órgão responsável pela água e energia elétrica do Estado.

Caso o poço construído não seja utilizado , deverá ser providenciado

o tamponamento. Na utilização imediata do poço é obrigatória

a obtenção da outorga de direito de uso da água.

Os responsáveis por poços irregulares ou clandestinos, quando

descobertos, são obrigados a pagar uma multa que pode chegar

a R$12 mil.

De acordo com o Instituto das Águas do Paraná, se uma pessoa quiser

fazer uso das águas de um rio, lago ou mesmo de águas subterrâneas,

terá que solicitar uma autorização, concessão ou licença (outorga) ao

Poder Público

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Pesquisar no laboratório de informática em quelquer site de busca, os

seguintes conceitos:

Esses conceitos serão organizados na formam de um glossário.

5ª ATIVIDADE

GLOSSÁRIO

Mata CiliarÁgua subterrânea

Poço Freático

Artesianismo

OutorgaVazão

SUDERHSA

Poço Semi artesianoPoço Tubular Profundo

Manômetro

Manancial

Aquífero

Nascente

Microbacia

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INFORMAÇÃO AO LEITOR

A construção de um poço deve ser executada obedecendo às normas da

ABNT. O projeto aprovado pelo órgão regulador deverá ser executado por

empresa com registro no CREA – Conselho Regional de Engenharia e

Arquitetura, acompanhado por um técnico capacitado. É de extrema importância

que o usuário acompanhe a execução da obra de acordo com o projeto aprovado,

para conhecimento dos testes de vazão e profundidade do poço tubular profundo.

Um poço artesiano é assim denominado quando as águas fluem

naturalmente do solo, num aquifero confinado, sem a necessidade de

bombeamento. Geralmente a sua profundidade é maior que a de um poço

convencional, e em geral suas águas são mais puras e com mais sais minerais.

Em sua utilização normal para uso residencial, as águas são captadas através de

canos. Poço artesiano é aquele perfurado em aquíferos artesianos ou confinados,

podendo ser jorrante ou não.

De acordo com Tourrucoô (2004) poço tubular ou poço profundo é um

poço circular de diâmetro reduzido, perfurado com equipamento especializado

formando uma estrutura hidráulica que, bem projetada e construída, permite a

extração econômica de água de camadas profundas do subsolo constituídas por

um ou mais aquíferos. De um modo geral, é revestido internamente com tubos

denominados geomecânicos, a fim de evitar a entrada de água indesejável e não

permitir o desmoronamento de camadas instáveis de terreno que foram

atravessados, e de tubos com filtros por onde aflui a água. Internamente com

tubos denominados geomecânicos, a fim de evitar a entrada de água indesejável

e não permitir o desmoronamento de camadas instáveis de terreno que foram

atravessados, e de tubos com filtros por onde flui a água.

Poço tubular profundo cuja pressão da água não é suficiente para a sua

subida à superfície, necessitando instalação de equipamento no interior do poço

para efetuar o bombeamento da água, é chamado de semiartesiano.

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Em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Paranavaí,

será ofertado aos alunos participantes do projeto, um minicurso sobre a construção

de poços artesianos, com enfoque em poço tubular profundo.

O objetivo é prepará-los para que repassem aos moradores do Ribeirão

Surucuá.

No minicurso receberão informações sobre:

• Normas para cavar o poço;

• Dimensionamento do projeto de poço tubular profundo;

• Onde Instalar o poço;

• O que determina a profundidade de um poço;

• Métodos de perfuração;

• Manutenção do poço.

Fonte: Scielo.br

6ª ATIVIDADE

Minicurso

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Conforme a Lei Federal nº 9433/89 e Lei Estadual 12743/89, todos os

usuários de recursos hídricos no Paraná devem solicitar autorização para a

utilização da água. Nessa atividade, os alunos conhecerão os formulários

necessários e como preenchê-los, para na sequência, auxiliarem os moradores do

Ribeirão Surucuá, regulamentarem seus poços.

7ª ATIVIDADE

LEGALIZAÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS

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Enfim, depois do levantamento de todos os dados e informações será

elaborado pelos alunos uma cartilha educativa do passo a passo da perfuração de

um poço artesiano.

Essa cartilha será entregue aos moradores do Ribeirão Surucuá e ficará

disponível na Biblioteca do Colégio Marins Alves de Camargo, como fonte de

pesquisa aos novos alunos que ingressarem no Curso Técnico de Meio Ambiente.

A Cartilha será elaborada de acordo com a ABNT – Associação Brasileira de

Normas Técnicas.

ATIVIDADE FINAL

CARTILHA EDUCATIVA

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita em todos os momentos das atividades

propostas, sendo considerado a participação e o envolvimento dos

alunos nos debates e na realização das atividades solicitadas. Dessa

forma, o processo avaliativo ocorrerá a partir da participação e

produção dos alunos.

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REFERÊNCIAS

AB’SABER, A. N. (Re) conceituando Educação Ambiental. RJ: CNPq, MAST, 1991. DIAS, G. F. Educação Ambiental Princípios e Práticas, São Paulo. Global, 1998. Disponível em: http://www.cenedcursos.com.br/educacao-ambiental-e-coleta-seletiva-do-lixo.html. Acesso em janeiro de 2011.

ABÍLIO, Francisco José Pegado. Ética, Cidadania e Educação Ambiental. In: Andrade, Maristela Oliveira Meio Ambiente e Desenvolvimento: bases para uma formação interdisciplinar. João Pessoa PB: Editora Universitária da UFPB, 2008.ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004:2004. Recursos Hídricos. Rio de Janeiro: 2004.BEZERRA, M.L. Desenvolvimento Urbano Sustentável. 2002. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br. Acesso em dezembro de 2010.BRASIL. Lei nº 9795/99, Dispõe sobre a educação ambiental no Brasil.CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental e formação de sujeito ecológico, São Paulo: Ed. Cortez, 2008.CALHEIROS,Rinaldo de Oliveiara, TABAI, Fernando César Vitti, BOSQUILIA, Sebastão Vainer, CALAMARI,Márcia. Preservação e Recuperação das Nascentes, (de água e de vida). 5ª ed. -2.008

CLEARY, Robert W. Águas Subterrâneas. São Paulo, 1989.

GADOTTI, R. F. Avaliação da contaminação das águas superficiais e subterrâneas adjacente com o lixo da cidade de São Carlos. Dissertação de mestrado. USP. São Paulo: 1997.GUIMARÃES, M. A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas: Papirus, 1995.IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2006. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/br/home/presidência/notícia. Acesso em dezembro de 2010.MEIRELLES, H.L. Direito Municipal Brasileiro. 8ª ed. São Paulo: Malheiros, 1996;PIRACICABA, Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Preservação e Recuperação das Nascentes (de água e de vida), 1ª ed.- Piracicaba – SP, Brasil -junho/2.004SOUSA, N. J. Desenvolvimento econômico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.CLEARY, Robert W. Águas Subterrâneas. São Paulo, 1989

TUNDISI, Jose Galizia, TUNDISI,Takako Matsumura. A Água. 2ª ed. – 2.009.

Ministério do Meio Ambiente - MMA, Programa de Águas Subterrâneas. Águas Subterrâneas. Brasília – DF – 2001.