produção sustentável

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SISTEMAS DE PROUÇÃO Prof. Dr. Carlos Saura [email protected] www.exadp.com.br br.linkedin.com/in/profcarlosaura/

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Page 1: Produção sustentável

SISTEMAS DE PROUÇÃO

Prof. Dr. Carlos [email protected] www.exadp.com.br

br.linkedin.com/in/profcarlosaura/

Page 2: Produção sustentável

Ementa

Considerações históricas relevantes para a compreensão dos sistemas produtivos. Apresentação da

Tipologia dos sistemas de produção. Discussão sobre o processo de transformação e tipos de

operações de produção em ambientes de manufatura e de prestação de serviços. Os diversos sistemas

de produção e a relação com arranjo físico e tecnologias de processo encontradas nos ambientes

produtivos. Conceitos de produção sustentável.

Conteúdo Programático

Apresentação sobre Sistemas produtivos

Evolução histórica dos sistemas produtivos.

Tipos de sistemas de produção.

Processo de transformação.

Tipos de operações de produção em ambientes de manufatura.

Tipos de operações em ambientes de prestação de serviços.

Os diversos sistemas de produção e a relação com arranjo físico.

Tecnologias de processo encontradas nos ambientes produtivos.

Produção sustentável.

Page 3: Produção sustentável

Programa de Prevenção à Poluição

A redução ou eliminação de resíduos ou poluentes na fonte geradora

Desenvolvimento de ações que promovam:

- a redução de desperdícios,

- conservação dos Recursos Naturais,

- a redução/eliminação de substâncias tóxicas (matéria prima ou produtos auxiliares),

- redução na quantidade de resíduos gerados por processos e produtos e

- a redução de poluentes lançados no ar, solo e água.

Combina duas preocupações ambientais básicas

Page 4: Produção sustentável

A prevenção da poluição não elimina completamente a abordagem de controle, mas reduz sua necessidade.

Page 5: Produção sustentável

Controle da poluição

• Atividade reativa (após o evento ter sido gerado).

• Em geral, o controle da poluição tem por objetivo atender às

exigências estabelecidas nos instrumentos de comando e controle

(Padrões de qualidade, de emissão) às quais a empresa está sujeita e

às pressões da comunidade.

• Controle de tratamento de resíduos, efluentes e emissões geradas

nos processos produtivos Técnicas fim de tubo

Page 6: Produção sustentável

Diferenças Conceituais

Termos semelhantes:

•Produção mais Limpa

•Produção Limpa

•Tecnologias mais Limpas

•Tecnologias Fim de Tubo

Orientam atividades administrativas e operacionais para alcançar objetivos.

Identificação do foco de cada conceito para clarificar as diferenças.

Page 7: Produção sustentável

Produção mais limpa é uma estratégia ambiental preventiva e

integrada nos processos, produtos e serviços para minimizar os

impactos sobre o meio ambiente.

Significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica,

ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a

fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e

energia, por meio da não-geração, minimização ou reciclagem

de resíduos gerados, redução de custos (> produtividade).

Desenvolvimento sustentável

Além de benefícios sociais e ambientais.

Produção mais Limpa (P + L)

Page 8: Produção sustentável

Focos da P+L

• Este processo requer melhorias tecnológicas, aplicação de Know-how e mudanças de atitude.

• Know-how (saber como fazer): melhorar a eficiência e eficácia, adotando melhores técnicas de gestão, housekeeping ou solução caseiras e revisando políticas e procedimentos. INTELIGÊNCIA INTELECTUAL

• Mudança de atitude: nova abordagem entre a indústria e o ambiente, pois ao repensar um processo industrial pode ocorrer a geração de melhores resultados

Page 9: Produção sustentável

Objetivos da P+L

• Aumentar a produtividade através do uso mais eficiente dos

materiais, energia e água;

• Promover a melhora da performance ambiental através da

redução de resíduos e emissões;

• Reduzir o impacto ambiental dos produtos em todo seu ciclo

de vida através de um projeto ecológico e economicamente

eficiente.

Page 10: Produção sustentável

Benefícios da P + L

• Redução (= uso racional) da quantidade de materiais e energia utilizados (dos custos

de produção), tornando, assim, os processos mais econômicos de maneira

sustentável rentabilidade do negócio expansão no mercado dos produtos da

empresa;

• Prevenção da poluição, gerando menos resíduos, efluentes, emissões e produtos

tóxicos;

• A busca pela redução dos poluentes leva a criação de uma cultura que busca

inovação dos processos continuamente, aumentada conseqüentemente, a

produtividade das empresas;

Page 11: Produção sustentável

Benefícios da P + L

• Maior grau de comunicação e participação das empresas com os organismos locais

(governamentais ou não governamentais), com as universidades e a comunidade.

• Sensibilizar a participação da força de trabalho redução dos riscos de acidentes

ambientais e ocupacionais.

• Evita custos do não-cumprimento legal, bem como de seguros

• Facilita o acesso ao crédito e financiamentos específicos.

• Requer mínimos investimentos Gráfico.

Page 12: Produção sustentável

Investimento em P+L

Page 13: Produção sustentável

Níveis de aplicações das estratégias paraimplementação do P+L

Evitar a geração de

resíduos e emissões

(Nível 1).

Os resíduos que não puderem ser

evitados devem, de preferência,

ser reintegrados ao processo de

produção da empresa (Nível 2).

Na impossibilidade,

devem-se adotar

medidas de reciclagem

externa (Nível 3) ou a

deposição dos mesmos

em local apropriado

Page 14: Produção sustentável

Exemplos da P+L

• Otimização no uso de chapas de aço para produção de peças. Cooperação

entre o setor ambiental, setor de projeto e setor de compras – uso eficiente

da matéria-prima e menor geração de sucata, e maior grau de comunicação.

• Utilização de pistola para aplicação de adesivo em substituição a processo

manual – redução no consumo de matéria-prima e ganho em

produtividade.

• Redução no consumo de tinta para pintura: alteração da pressão de ar das

pistolas – redução de emissões perigosas.

Page 15: Produção sustentável

• Representa o sistema de produção que leva em conta:

- A auto-sustentabilidade de fontes renováveis de matérias-primas;

- A redução do consumo de água e energia;

- Prevenção de geração de resíduos tóxicos e perigosos na fonte de produção;

- A reutilização e reaproveitamento de materiais;

- A geração de produtos de vida útil longa, seguros e atóxicos para o homem e o meio ambiente, cujos restos e embalagens

sejam reaproveitados de maneira atóxica e eficiente;

- A reciclagem (na planta industrial ou fora dela) seja atóxica e eficiente, substituindo a incineração e despejos em aterros.

SUSTENTABILIDADE:

eficiência materiais e energia renováveis, não-nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade.

CONDIÇÕES IDEAIS:

Forte transparência e participação dos stakeholders Difícil de se alcançar em sua plenitude.

Produção Limpa

Page 16: Produção sustentável

Os Sistemas de Produção Limpa para alimentos e produtos

manufaturados são:

• não-tóxicos; eficientes no uso de energia;

• feitos de materiais renováveis, rotineiramente reaproveitados e extraídos de

forma a manter a viabilidade do ecossistema e da comunidade da qual

foram extraídos ou feitos de materiais não-renováveis, mas passíveis de

reprocessamento de forma não-tóxica e eficiente em termos de energia.

Os produtos são:

• duráveis e reutilizáveis; fáceis de desmontar, reparar e remontar

• mínima e adequadamente embalados para distribuição, usando-se

materiais reutilizáveis ou reciclados e recicláveis.

Exemplos de Produção Limpa

Page 17: Produção sustentável

• Conjunto de soluções que tem a finalidade de prevenir e resolver problemas

ambientais pouco ou nenhum resíduo e/ou impacto ambiental.

• Seguem o princípio de proteger e/ou conservar o meio ambiente, evitando

o desperdício de recursos e a degradação ambiental, almejando o

desenvolvimento sustentável.

• Adoção de novas maneiras de pensar e agir sobre os processos, produtos,

serviços e formas gerenciais em uma abordagem mais holística.

• O produto formado por essa tecnologia é exigido que seja ambientalmente

correto (não apresente risco para qualquer usuário durante todo seu ciclo

de vida e que o descarte seja possível e eficiente nos requisitos de consumo

de energia.

Tecnologia mais Limpa

Page 18: Produção sustentável

Exemplos de Tecnologia mais Limpa

• Inspiradas na Toyota, e olhando para o consumidor mais consciente, as

demais montadoras investem em pesquisa de tecnologia de motores mais

limpos e ambientalmente responsáveis.

• O sistema de motores híbridos: elétrico e gasolina, foco da estratégia de

crescimento da Toyota, é visto como uma solução interessante mas

transitória, porque ainda depende de uma fonte de energia baseada em

combustível fóssil. A tendência mundial, são motores elétricos e de células

de hidrogênio (fuell cells).

• As alemãs BMW e Mercedes-Benz estão avançando no desenvolvimento

dos "fuell cells". A Mercedes tem feito testes na Europa com os seus

modelos Citaro, Sprinter e Classe A.

Page 19: Produção sustentável

• Tecnologias utilizadas para o tratamento, minimização e inertização de resíduos, efluentes e emissões.

TRATAM DA POLUIÇÃO ANTES DE SER LANÇADA AO MEIO AMBIENTE

(CONTROLE DA POLUIÇÃO)

• Caracterizam-se como tecnologias fim de tubo:

- os filtros de emissões atmosféricas,

- as estações de tratamento de efluentes líquidos (ETE)

- tecnologias de tratamento de resíduos sólido.

- tecnologias de remediação de controle final do processo.

• Visam remediar os efeitos da produção - IMPACTOS AMBIENTAIS -decorrentes do processo produtivo.

Tecnologias Fim-de-Tubo

Page 20: Produção sustentável

Resumindo

• Produção mais Limpa = Prevenção à Poluição Prevenir à geração de

resíduos, efluentes e emissões. Trata-se de uma comparação entre duas ou

mais formas de produção. Sensibilizar e mobilizar toda organização, e não

apenas o setor de produção.

• Produção Limpa Sistema de produção que busca as condições ideais,

exige transparência e participação de todos. Objetivo difícil de ser

alcançado, pois sempre haverá algum impacto ambiental: a falta de

transparência, de uma visão holística e de não-aplicação dos princípios de

precaução.

• Tecnologia mais Limpa Tecnologia que causa menor impacto ambiental,

quando comparada a outras.

Page 21: Produção sustentável

Resumindo

• Tecnologia Limpa Tecnologia que não causa impacto

ambiental. Objetivo difícil de ser alcançado.

• Tecnologia fim-de-tubo Tecnologia para remediar os

impactos ambientais decorrentes do processo de produção.

Evitar que a poluição gerada atinja o ambiente natural.

Enquanto existirem resíduos utilizar as tecnologias fim-de-

tubo.

Page 22: Produção sustentável

Mudanças de paradigmaDe uma postura reativa (atender a legislação, técnicas de fim de tubo,

etc.) para um pensamento pró-ativo (eliminar os poluentes na sua origem).

Portanto, para que a P+L seja implementada com sucesso e de modo sustentável, seus conceitos devem ser difundidos pela alta

administração a todos os níveis organizacionais.

Gestão Convencional de Resíduos P+LO que fazer com os resíduos? De onde vêm os resíduos

Quais são as formas de livra-me deles? Por que são gerados?

Como eliminar/reduzir na fonte?

Page 23: Produção sustentável

Diferenças

TECNOLOGIA DE FIM DE TUBO PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Page 24: Produção sustentável

Implantação de Programas de P+L

• A implantação de P+L constitui-se de uma avaliação técnica,

econômica e ambiental do processo produtivo empresarial

através de análise detalhada e identificação de oportunidades

para eliminar e/ou reduzir os resíduos/ efluentes/emissões

gasosas, que possibilitem melhorar a sua eficiência.

• Pode-se aplicar em todos os setores: indústria, comércio e

serviços, inclusive no primário.

Page 25: Produção sustentável

Etapa 1: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

• Participação e o compromisso da alta gerência;

• Informar à gerência e aos empregados dos objetivos da avaliação da P+L;

• Equipe do projeto;

• Recursos financeiros e humanos implantação de PmaisL;

• Identificar contato com as fontes de informação;

• Estabelecer os objetivos de P+L;

• Identificação de barreiras à implantação da P+L e busca de soluções para superá-las.

Page 26: Produção sustentável

Passo 1: Comprometimento e envolvimento da gerência

• Sem o comprometimento da gerência não haverá verdadeira ação, e

não haverá resultado.

• Se a gerência estiver comprometida e aprovar a avaliação da P+L, é

necessário assegurar-se de que eles mantenham-se envolvidos

durante toda a avaliação.

• Não há necessidade de envolver a gerência em todos os passos da

avaliação, mas devem ser indicados claramente os passos onde seu

envolvimento for necessário.

Page 27: Produção sustentável

Passo 2: Definir a equipe de projeto

• Realizar o diagnóstico de P+L;

• Executar o balanço de material;

• Identificar e implantar as oportunidades de P+L;

• Implantar o programa de P+L;

• Monitorar o programa de P+L;

• Manter a continuidade do programa de P+L.

A P+L afeta todos os aspectos de produção, por isso, deve-se ter uma equipe multidisciplinar, de modo que, possa entender

todos os aspectos da empresa e seus processos de produção.

A composição adequada da equipe dependerá do tamanho e da estrutura organizacional da empresa.

Page 28: Produção sustentável

Passo 3: Estabelecer metas e limites para o P+L

As metas são orientações para se avaliar o P+L e aperfeiçoadasà medida que se conquista uma visão mais ampla das

possibilidades para P+L na empresa.

Em muitos casos, as metas são estabelecidas antes do início da avaliação de P+L.

• Aceitáveis para aqueles que trabalharão para atingi-las;

• Flexíveis e adaptáveis a necessidades variáveis;

• Mensuráveis no decurso do tempo do programa;

• Motivadoras;

• Adequadas a toda a declaração da política da gerência;

• Compreensíveis no nível prático dos esforços

Page 29: Produção sustentável

Passo 4: Identificar barreiras e buscar soluções

• É fundamental que, ao longo da implantação do P+L, identifique as barreiras e aja para reduzi-las ou eliminá-las.

• Superação das barreiras é a conscientização sobre os benefícios da P+L e a demonstração de que o programa não é um processo de busca a culpados!

• Todos devem dar sugestões e idéias, sem haver acusações por não terem percebido isso antes.

• As principais barreiras:

- Barreiras Organizacionais; - Barreiras de Atitude;

- Barreiras Sistêmicas; - Barreiras Técnicas

- Barreiras Governamentais;

- Barreiras Econômicas;

Page 30: Produção sustentável

Etapa 2: DIAGNÓSTICO E PRÉ-AVALIAÇÃO

• Contempla os principais fluxogramas do processo produtivo, incluindo: (qualitativamente e quantitativamente)

• Consumo de matérias-primas, auxiliares e insumos;

• Geração de resíduos, efluentes e emissões.↓

DIAGNÓSTICO↓

OPORTUNIDADES DE AÇÕES P+L

Perdas diversasRecursos

Efluentes líquidosEnergia

Perdas de energiaAr

Emissões

atmosféricasÁgua

Resíduos sólidosProdutos Auxiliares

ProdutosMat. Primas

SAÍDAS

PROCESSO

INDUSTRIAL

ENTRADAS

Perdas diversasRecursos

Efluentes líquidosEnergia

Perdas de energiaAr

Emissões

atmosféricasÁgua

Resíduos sólidosProdutos Auxiliares

ProdutosMat. Primas

SAÍDAS

PROCESSO

INDUSTRIAL

ENTRADAS

Page 31: Produção sustentável

Passo 5: Desenvolver o fluxograma do processo

• A visualização e a definição do fluxo qualitativo de matéria-prima, água e energia (ENTRADAS) no processo produtivo;

• A visualização da geração de produtos e subprodutos: resíduos sólidos, efluentes líquidos e gases (SAÍDAS) durante o processo.

ferramenta para obtenção de dados necessários na formação de estratégias de minimização da geração de resíduos, efluentes e

emissões.

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA P+L

Um processo produtivo é constituído das etapas e fases operacionais na obtenção de produtos ou serviços, utilizando matérias-primas e insumos,

bem como os demais recursos de produção

Page 32: Produção sustentável

Passo 6: Avaliar as entradas e as saídas

• Preenchimento de planilha de ENTRADAS (aspecto ambiental) e SAÍDAS (impacto ambiental) –

Estimativa bruta:

• Das quantidades consumidas e produzidas por processo ou unidade da operação;

• Dos custos associados a ENTRADA e a SAÍDA: Custos de matéria-prima e produto (associados aos

SUBPRODUTOS); Custos de energia em PRODUTOS e SUBPRODUTOS, Custo de tratamento de SUBPRODUTOS

para atender a Req.Legal.

• Uso de dados da empresa: conta de água e energia, registro de entrada de matérias-primas e insumos

e de saída de produtos e subprodutos; dados de fabricantes e fornecedores e estimativas da empresa.

PRÉ-AVALIAÇÃO:

Informações já disponíveis, dados levantados, resultados da planilha

FOCO DA AVALIAÇÃO

Page 33: Produção sustentável

Passo 7: Selecionar o foco da avaliação da P+LOs focos para a avaliação é um aperfeiçoamento das metas de P+L que foram definidas durante a fase de

planejamento e organização. Logo, aplicam-se os mesmos critérios, como:

• Nível de periculosidade para o meio ambiente;

• Custos das matérias-primas;

• Submissão, regulamentos e taxações presentes e futuros;

• Quantidade de resíduos e emissões e custos de tratamento e disposição;

• Potencial de responsabilidade ambiental;

• Consumo de energia;

• Periculosidade de resíduos e emissões

• Perigos à segurança dos empregados e às áreas vizinhas;

• Potencial para (ou facilidade de) implantação de produção mais limpa;

• Potencial para recuperação de subprodutos;

• Orçamento disponível para a avaliação de produção mais limpa;

• Potencial de subsídios ou garantias para investimento em tecnologias mais limpas;

• Expectativas com relação à competitividade futura.

Por exemplo: Se a empresa tem um determinado prazo para cumprir um auto de infração para reduzir a quantidade de cromo no seu efluente tratado, será priorizado o item regulamentos legais, independente de

quanto este efluente representa em termos de custo, toxicidade ou quantidade.

Page 34: Produção sustentável

Etapa 3: REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E AVALIAÇÃO

• São checados os balanços de materiais - medições, das entradas e saídas listadas na planilha. Há inclusão de novos

dados se necessário, se forem inexistentes até o momento.

• Os dados sobre as quantidades e a composição de entradas e saídas devem ser registrados periodicamente, para ser

feita uma comparação do “antes-e-depois” de uma oportunidade de P+L.

• A equipe do programa deverá considerar se o sistema de monitoramento e análise existente é adequado.

Compreendida as fontes e as causas da geração de SUBPRODUTOS

Conjunto amplo de oportunidades de P+L

Identificar as que possam ser implantadas imediatamente e as que necessitam de análises adicionais mais detalhadas.

Page 35: Produção sustentável

Passo 8: Originar um balanço de material

O BALANÇO DE MATERIAL permite a IDENTIFICAÇÃO e a QUANTIFICAÇÃO das PERDAS OU EMISSÕES anteriormente

desconhecidas compreensão sobre a fonte e a causa dos resíduos e emissões OPORTUNIDADES DE P+L.

A base para o CÁLCULO de ENTRADAS E SAÍDAS (BALANÇO MATERIAL) FLUXOGRAMA DE PROCESSO

DADOS (QUANTIDADE e VALOR e CUSTOS) das ENTRADAS e das SAÍDAS, considerando: ORIGEM, USO E TRATAMENTO

DA MATÉRIA-PRIMA E O PROCESSO.

Um BALANÇO (FLUXO) MATERIAL é esquematizado de acordo com o princípio de conservação da massa:

SAÍDAS = ENTRADAS + ACUMULAÇÃO

• O ACÚMULO refere-se a aspectos provenientes de etapas produtivas acumuladas e de etapas posteriores à

análise, no caso material e energia que podem acumular-se.

Page 36: Produção sustentável

Passo 9: Conduzir uma avaliação das causas de geração de resíduos

Com os dados levantados no balanço material (quantificação), onde PROBLEMAS DE RESÍDUOS DE UMA EMPRESA SURGEM NOS PONTOS DE PRODUÇÃO, NO QUAL

MATERIAIS SÃO USADOS ↓

Identificar os pontos de origem, os volumes e as causas de geração dos resíduos na empresa.

Perguntas ENTRADAS:- A área de armazenagem das matérias-primas é segura?

- Como as matérias-primas poderiam ser protegidas da luz direta do sol?

- A poeira das pilhas estocadas é problema?

- Os derramamentos poderiam ser evitados?

- O processo é adequadamente equipado?

Perguntas SAÍDAS- Quais são os produtos e subprodutos? Em que quantidades são produzidos?

- Quais são os componentes perigosos?

- Qual é a dimensão da perda do produto e quais são os custos associados a esta perda?

- Existe uma unidade de reciclagem para os produtos rejeitados?

Page 37: Produção sustentável

Passo 10: Gerar oportunidades de P+L

• Com o FLUXOGRAMA DO PROCESSO e o BALANÇO DE MATERIAL,

pode-se escolher a unidade de operação, material, correntes de

resíduos e emissões que quer submeter a mudanças de P+L.

• A EQUIPE DE PROJETO modos possíveis de aumentar a eficiência e

reduzir resíduos e emissões e perdas de energia.

• A descoberta de OPORTUNIDADES depende do conhecimento e da

criatividade dos membros da equipe (experiência e grau de

instrução).

Page 38: Produção sustentável

Passo 11: Selecionar oportunidades de P+L

Número satisfatório de oportunidades separadas.

• NENHUMA OPORTUNIDADE deve ser desconsiderada.

• AS QUE PARECEM MAIS PROMISSORAS serão submetidas a um estudo de viabilidade.

• As IDÉIAS OBSCURAS devem ser esclarecidas, • As OPORTUNIDADES SIMILARES OU DUPLICADAS devem ser fundidas

TODAS DISCUTIDAS para se ter a certeza de que são OPORTUNIDADES LEGÍTIMAS DE P+L.

• A lista de oportunidades será sujeita à priorização, a partir de estudos de viabilidade técnica, ambiental e econômica.

• A priorização de oportunidades deve ser feita com foco na disponibilidade, na praticabilidade, no efeito ambiental e na viabilidade econômica das oportunidades.

Page 39: Produção sustentável

Etapa 4: ESTUDOS DE VIABILIDADE

• Submeter as oportunidades a estudos de viabilidade TÉCNICA,

ECONÔMICA e AMBIENTAL Seleção das OPORTUNIDADES MAIS

VIÁVEIS

Page 40: Produção sustentável

Passo 12: Avaliação preliminar

ANTES de submeter as oportunidades às

AVALIAÇÕES TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL,

- determinar o nível de detalhes no qual cada oportunidade deve ser avaliada e

- fazer uma relação das informações necessárias para esta avaliação

• A AVALIAÇÃO PRELIMINAR determina que opções necessitam de qual nível de avaliação técnica, econômica e ambiental.

• Registro de CADA UMA DAS OPÇÕES com todas as INFORMAÇÕES E DETALHES necessárias para a condução do ESTUDO DE VIABILIDADE.

Page 41: Produção sustentável

Passo 13: Avaliação técnica

Na AVALIAÇÂO TÉCNICA deve ser considerado:

• A natureza das mudanças/ alterações,

• O efeito sobre a produção e sobre o no de empregados;

• Exigências em relação à manutenção;

• Treinamentos requeridos,

• Licenças exigidas;

• Testes de laboratório ou ensaios físicos;

• As experiências de outras empresas com a opção considerada.

Determina se a oportunidade vai requerer mudanças de pessoal, operações adicionais e pessoal de manutenção, além de

treinamento dos técnicos

Page 42: Produção sustentável

Passo 14: Avaliação econômica

• A VIABILIDADE ECONÔMICA é o parâmetro chave que determina se uma OPORTUNIDADE será IMPLANTADA OU NÃO.

• É aconselhável PRIMEIRO avaliar as OPÇÕES DE CADA OPORTUNIDADE que provavelmente sejam ATRAENTES ECONOMICAMENTE.

• A LUCRATIVIDADE de um PROJETO é medida usando-se fluxos de caixa estimados (entradas menos saídas de caixa) para cada ano do projeto, utilizando três métodos padrão:

Payback TIR VPL

• É IMPORTANTE considerar:

- investimentos necessários; - os custos operacionais e receitas do processo produtivo existente, - os custos operacionais e receitas projetadas das ações da P+L a serem implantadas;

- cálculo da economia da empresa com a redução/eliminação de multas ou não.

Page 43: Produção sustentável

• Período de Retorno do Capital (payback): tempo que se leva para recuperar o

desembolso de caixa inicial para o projeto (recuperação do investimento efetuado com a

PmaisL).

• Taxa Interna de Retorno (TIR): demonstração da rentabilidade do projeto, sendo que

quanto maior for a TIR mais vantagens apresenta o projeto. Para análise entre um projeto

e entre projetos sem grandes diferenças de investimento, a TIR é geralmente aceita como

o melhor instrumento na determinação do mérito de projetos.

• Valor Presente Líquido (VPL): calcula o valor atual do fluxo de caixa, pelo uso de uma Taxa

Mínima de Atratividade, (a partir de uma taxa de juros que seja considerada como

satisfatória), em função dos ingressos e dos desembolsos futuros. Sempre que o VPL, for

superior a zero, apresenta um mérito positivo. Na comparação entre dois projetos ou

duas alternativas de um mesmo projeto, o melhor, em princípio, é aquele com maior VPL.

Page 44: Produção sustentável

Passo 15: Avaliação ambiental

Visa determinar OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA OPORTUNIDADE AMBIENTAL.

• No caso de MUDANÇAS NO PROCESSO OU O PRODUTO, precisam ser estimadas as vantagens ambientais por todo o ciclo de vida do produto.

• Na avaliação ambiental é importante considerar:

- Mudanças na quantidade de toxicidade dos resíduos e emissões por todo o ciclo de vida do produto (redução ou não) ser estimadas;

- Mudanças no consumo de energia durante o ciclo de vida do produto;

- Substituição dos efeitos ambientais para outros materiais;

- Substituição dos efeitos ambientais para outros meios;

- Mudanças na degradabilidade dos resíduos e emissões;

- A extensão à qual são usadas as matérias-primas renováveis;

- Mudanças na reusabilidade das correntes de resíduos.

Page 45: Produção sustentável

Passo 16: Selecionar as oportunidades viáveis

• Fazer a DOCUMENTAÇÃO DOS RESULTADOS dos estudos de viabilidade e da CRIAÇÃO de uma LISTA DE OPORTUNIDADES DE P+L, que devem ser IMPLANTADAS.

• A lista das OPORTUNIDADES VIÁVEIS e NÃO-VIÁVEIS que não forem implantadas podem ser recuperadas dos arquivos durante a próxima avaliação de P+L.

• Todo o TRABALHO deve ser DOCUMENTADO, incluindo o não viável. Caso a avaliação de P+L seja CONDUZIDA NOVAMENTE, a equipe de projeto poderá REVER ESTAS OPORTUNIDADES.

• Para SELECIONAR AS OPORTUNIDADES, muitas vezes, as RESTRIÇÕES ECONÔMICAS podem PREVALECER. As OPORTUNIDADES podem ser CLASSIFICADAS EM ORDEM DE PRIORIDADE, com base na taxa de Valor Presente Líquido (VPL), sendo prioritário aquele de MAIOR VALOR.

Page 46: Produção sustentável

Etapa 5: IMPLANTAÇÃO E CONTINUIDADE

• IMPLANTAR AS OPORTUNIDADES DE P+L SELECIONADAS,

MONITORAR OS RESULTADOS e ASSEGURAR ATIVIDADES QUE

MANTENHAM P+L.

Page 47: Produção sustentável

Passo 17: Preparar o plano de implantação

• No PLANO de P+L, deve-se determinar:- Prazo do P+L- Recursos humanos (preparação da equipe) e financeiros

- Os itens de dispêndio para evitar ultrapassar o orçamento previsto.- A instalação cuidadosa de equipamentos; - A realização do controle adequado sobre a instalação;

• Um CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO deve poder responder a algumas perguntas, como:

- Quando devem acontecer determinadas atividades?

- Quem é responsável por estas atividades?- Quando são esperados determinados resultados?- Quando e por quanto tempo monitorar as mudanças?

- Quando avaliar o progresso?

Page 48: Produção sustentável

Passo 18: Implantar as oportunidades de P+L

• A IMPLANTAÇÃO de OPORTUNIDADES de P+L, que passam a ser chamadas de estudos de caso, NÃO é essencialmente DIFERENTE DE QUALQUER OUTRO PROJETO de investimento.

• Requer:

• TREINAMENTO (identificado na avaliação técnica) da equipe e dos empregados, de forma adequada. As necessidades de treinamento foram identificadas durante a avaliação técnica.

• As pessoas responsáveis pela implantação do projeto sejam INFORMADAS SOBRE O TRABALHO E O PROPÓSITO DA OPORTUNIDADE, uma vez que a experiência da implantação tem sugestões úteis para esta fase.

Page 49: Produção sustentável

O DESEMPENHO DAS OPORTUNIDADES DE P+L é MONITORADO, através:

• Mudanças em resíduos e emissões

• Mudanças em consumo de recursos

• Mudanças na lucratividades (aumento da lucratividade custos baixos de gerenciamento de resíduos)

• Comparação ANTES e DEPOIS Avaliar a oportunidade implantada Verificar as mudanças decorrentes.

(FIGURA CBDS)

RESULTADOS ATINGIDOS => ESPERADOS.

AVALIAÇÃO:

• A oportunidade foi útil e lucrativa?

• O n. de fontes de resíduos e emissões foi reduzido?

• A quantidade total de resíduos e emissões decresceu?

• As metas de P+L foram atingidas? Quais foram e não foram?

• O consumo de energia decresceu?

• As permissões e licenças precisam ser ajustadas?

DOCUMENTAR: reunir e arquivar os documentos facilmente recuperados.

Passo 19: Monitorar e avaliar

Page 50: Produção sustentável

Passo 20: Sustentar atividades de P+L

• Caráter de continuidade, de melhoria contínua.

• Nomear um coordenador de P+L

• Desenvolver um plano de ação

• Avaliar e ajustas o programa de P+L

• Integrar a P+L aos procedimentos administrativos e aos planos comercial, marketing, de operação, de P&D

Introduzir um programa que inclua todas as atividades para obter comprometimento com as avaliações de P+L