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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO PARANÁ
Odilio Sepulcri1 INTRODUÇÃO
Quando Hipócrates (460-370 a.C.), pai da medicina ocidental, disse: "Faça
do alimento sua Medicina, e da Medicina seu alimento", provavelmente já tinha
consciência de que boa parte dos problemas de saúde da humanidade vem do
consumo de alimentos e águas de má qualidade, assim como um bom estado de
saúde, depende de alimentos e água saudáveis (Wikipédia).
As frutas e as hortaliças são alimentos indicados como excelentes aliados
da medicina preventiva e até mesmo curativa, o que reflete diretamente na
qualidade de vida das pessoas. Em função disto, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO), encarregadas de promover a agricultura e a distribuição de
alimentos, vêm desenvolvendo estratégias para estimular o consumo de frutas e
hortaliças pela população. O esforço tem sido de promover hábitos alimentares
saudáveis, seguros e nutritivos e de expansão da oferta de frutas e hortaliças à
maior parte da população.
A busca da Segurança Alimentar e Nutricional, o acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, saudáveis e seguros, em quantidade
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo
como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambientais, econômica e socialmente sustentável
(CONSEA, 2003). Situações de insegurança alimentar e nutricional podem ser
detectadas a partir de diferentes tipos de problemas: fome, obesidade, doenças
associadas à má alimentação e consumo de alimentos de qualidade duvidosa ou
prejudicial à saúde (CONSEA, 2003).
"Segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de
todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo
como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade
1 Engenheiro Agrônomo, MSc. Extensionista da EMATER. [email protected], www.odiliosepulcri.com.br
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cultural e sejam ambientais, culturais, econômica e socialmente sustentáveis (art.
3º da Lei nº 11.346/ 2006)."
A vida foi criada por inspiração Divina e nos cabe conservá-la. “Somos
administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou”. Na esteira
da vida, a boa alimentação é imprescindível para preservá-la.
É dever do poder público respeitar, proteger, promover, prover, informar,
monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação
adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade (Alimenta
Paraná).
1. A FOME
Segundo a FAO, a fome na América Latina e Caribe afeta 49 milhões de
pessoas, apesar de que nos últimos anos 16 milhões saíram dessa condição,
especialmente no Brasil, em função da bolsa família. No Paraná ela é pouco
significante. A fome no mundo está relacionada com a questão econômica,
vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países
sofrem. Atualmente, estima-se que um bilhão de pessoas em todo mundo sofram
com esse problema, especialmente na África Subsaariana.
Por outro lado, a população mundial deverá continuar crescendo, o que
poderá agravar o problema, se não houver medidas corretivas. Para 2050 a
população mundial está projetada em 9,9 bilhões de consumidores, cuja demanda
por alimentos aumentará no período em torno de 70%, conforme se observa na
figura 1 (FAO).
.
FIGURA 1 - CRESCIMENTO E PREVISÃO DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL 1970-2050. FONTE: Nações Unidas, 2007
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Por conseguinte, a população rural mundial, que atualmente se situa em
torno de 50%, cairá para cerca de 30% em 2050 (figura 2). A atual população rural
brasileira está perto de 18% e a do Paraná é de 14,4%. Isso implica que, para
atender a crescente demanda mundial de alimentos, fruto de uma maior
população, há necessidade do aumento da produtividade dos fatores de produção
e a expansão de áreas cultivadas.
FIGURA 2 - CRESCIMENTO E PREVISÃO DE CRESCIMENTO DA URBANIZAÇÃO DE POPULAÇÃO 1970-2050. FONTE: Nações Unidas, 2007
No tocante à disponibilidade de áreas a serem cultivadas para a produção
de alimentos, existem aproximadamente 900 milhões de hectares disponíveis no
mundo, destes 40% encontram-se no Brasil, como mostra a figura 3. No caso do
Brasil também poderá haver um melhor aproveitamento de áreas já desmatadas e
ocupadas com pastagens de baixa produtividade, principalmente no Centro Oeste
e no Sul do Pará. Isto disponibilizaria mais de 100 milhões de hectares, sem
derrubar uma única árvore. A pecuária poderia ter a mesma produção de carne e
leite atual, com o uso de um terço da área que ocupa, desde que houvesse a
intensificação dos sistemas de produção com o aumento da produtividade.
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50000
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ha)
Potencial de Áreas não utilizadas
Área Usada
Potencial de Terra CultivávelÁrea usada para Agricultura e Pecuária
FONTE: FAO
FIGURA 3 - POTENCIAL DE TERRAS CULTIVÁVEIS EM PAÍSES COM MAIOR DISPONIBILIDADE.
Perdas e desperdícios - na contramão da fome estão as perdas e desperdícios. As
perdas2 pós-colheita e processamento são altas, especialmente no Brasil e a não
aplicação de técnicas adequadas desde a colheita até chegada ao consumidor
afetam este sistema agravando a situação. Nos países em desenvolvimento, mais
de 40% das perdas de alimentos ocorrem nessa etapa (FAO). Nestes países,
segundo especialistas do setor, as medidas de controle devem ser adotadas da
perspectiva do produtor, com técnicas pós-colheita adequadas, tais como
embalagens, transporte, melhoria das instalações de armazenamento e cadeia a
frio, reforçando as ações de educação e conscientização.
Nos países industrializados se dá o contrário, mais de 40% das perdas e
desperdícios ocorrem nas etapas entre o varejo e consumo e as soluções voltadas
ao produtor têm importância marginal, sendo que os consumidores perdem grande
quantidade de alimentos por descarte em sua manipulação (Figura 4).
2 A perda de alimentos é a redução não intencional de alimentos disponíveis para o consumo humano que resulta de ineficiências na cadeia de produção e abastecimento: infraestrutura e logística deficiente, falta de tecnologia, insuficiência nas competências, conhecimentos e capacidade de gerenciamento. Ocorre principalmente na produção, pós-colheita e processamento, por exemplo quando o alimento não é colhido ou é danificado durante o processamento, armazenamento ou transporte e por isso fica perdido. O desperdício de alimentos se refere ao descarte intencional de itens próprios para alimentação, particularmente pelos varejistas e consumidores, e ocorre devido ao comportamento dos comerciantes e indivíduos.
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Aumentar a produção de frutas, hortaliças não basta para atender a
demanda futura de alimentos, é preciso viabilizar a sua chegada até a mesa dos
consumidores, através da redução de perdas e desperdícios com a adoção de
soluções eficientes junto a todos os agentes e atores das transações e
manipulações de alimentos, ao longo da cadeia produtiva.
Produzir alimentos que não são consumidos, em função de perdas e
desperdícios, leva a emissões desnecessárias de dióxido de carbono,
aumentando a poluição do planeta, além de perda do valor econômico dos
alimentos produzidos (FAO, 2011). Isto também acarreta o aumento do custo
Brasil.
FIGURA 4. PERDA OU DESPERDÍCIO DE ALIMENTO PER CAPITA (KG ANO-1) NO CONSUMO E ETAPAS PRÉ-CONSUMO EM DIFERENTES REGIÕES DO MUNDO. (FAO, 2011)
2. O PARANÁ
Estudos do IPARDES (2007) apontaram para um Paraná diverso,
concentrado e desigual, compondo espacialidades com certo grau de
homogeneidade em seu interior. Esse contexto que expressa dinâmicas próprias,
passou a ser compreendido como “vários Paranás”, cuja integração resulta da
história e sustenta a dinâmica do território.
Dentre esses vários Paranás está ocorrendo a concentração populacional
de um lado e de outro o esvaziamento de grande parte dos municípios. A
concentração está ocorrendo especialmente nas mesorregiões (meso) Norte
Central, Oeste e Metropolitana de Curitiba e tem se agravado ao longo dos anos.
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A população paranaense está concentrada em apenas 32 municípios (IBGE,
2010). 312 municípios possuem população abaixo de 20 mil habitantes e 203
municípios abaixo de 10 mil (Figura 5).
FIGURA 5 - DISTRIBUÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO TOTAL DO PARANÁ. FONTE: Matsushita, 2014. Juntas, as três mesorregiões citadas concentram 64,63% da população. A
Metropolitana de Curitiba cresceu nos últimos dez anos (2000-2010) 33,45% e a
Meso Norte Central 19,50%, portanto bem acima da média do estado que foi de
9,2% no mesmo período. A concentração da população no oeste se situa no eixo
Cascavel-Foz do Iguaçu-Toledo, no Norte Central no eixo Londrina-Apucarana-
Maringá. Apenas 50 municípios são responsáveis por 78,22 % do PIB do Paraná.
O Paraná é a quinta economia do país e se destaca como um dos principais
estados agrícolas (dados sensitários e Thomas, 2014).
- População 10,4 milhões de habitantes (2010);
- IDHM 0,749;
- O PIB per capita é de R$ 20.804,00, ocupando a 7ª posição no ranking
nacional;
- Quinta economia do País com 5,5% do PIB nacional;
- 2,3% do território nacional;
- 20% da produção nacional de grãos;
- Segundo maior produtor do agronegócio brasileiro;
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- 371.051 estabelecimentos rurais – 87% com menos de 50 hectares;
Neste contexto, os municípios mais desenvolvidos do Paraná também apresentam
altos índices de empreendedorismo, tabela 1 (Firjan e Sebrae).
TABELA 1– RANKING DAS CIDADES DO PARANÁ COM ÍNDICE FIRJAN E NÍVEIS DE EMPREENDEDORISMO
Comparativamente a outros estados das regiões Sudeste e Sul, referente
ao grau de desenvolvimento em %, o Paraná esta no grupo intermediário de
desenvolvimento com 9,3% baixo, 61,9% regular, 26,1% moderado e 2,8% alto.
Dessas regiões os estados que apresentam melhores índices são: São
Paulo, Santa Catarina e Rio de janeiro (figura 6).
Em relação a outros estados, o Paraná se destaca na produção agrícola,
sendo historicamente o principal produtor de grãos no país. Este destaque não se
restringe somente às principais cadeias, como a soja, milho, trigo, pois abrange
também cadeias de importância para agricultura familiar, como o feijão e o leite
(DERAL).
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FIGURA 6 – MUNICÍPIOS POR GRAU DE DESENVOLVIMENTO (%)
Assim como a agricultura, o setor pecuário também tem apresentado bom
desempenho, principalmente na avicultura de corte, que vem crescendo ano a
ano, reforçado por incrementos nos valores da cadeia do leite que apresenta
crescimento significativo, especialmente nos dois últimos anos. Apesar das
dificuldades enfrentadas recentemente, o setor florestal paranaense também está
bem organizado, com grandes empresas instaladas (DERAL).
Segundo levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural da
Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB/DERAL), em
2012, o Valor Bruto da Produção Rural (VBP) foi de R$ 54,01 bilhões, em primeira
versão. Esse montante é produzido por 373 mil unidades produtivas, sendo 80%
gerado com economia de base familiar. Mais de 75% do VBP é formado por
apenas cinco produtos: grãos, aves, madeira, bovinos de corte e leite. Observe
nas figuras 7 e 8 seguir.
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FIGURA 7 - EVOLUÇÃO DO VBP RURAL 2002 a 2012. FIGURA 8 - VBP RURAL 2012 POR SEGMENTO.
Comparativamente ao Brasil, o Paraná é o segundo produtor agrícola,
ficando atrás apenas de Mato Grosso, como se pode observar na figura 9, a
seguir.
. Fonte: IBGE
FIGURA 9. CEREAIS LEGUMINOSAS E OLEAGINOSASA PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO NACIONAL 2012.
O Paraná, embora seja uma economia forte, apresenta muita desigualdade.
Com todo esse potencial, possui grandes diferenças no tocante ao
desenvolvimento regional. Para efeito de melhor estudo, o território do Paraná foi
segmentado em duas regiões, Paraná 1 e Paraná 2, figura 10. São regiões com
diferentes índices de desenvolvimento (EMATER, 2012, Thomas, 2013 e 2014).
Paraná 1 - também denominado de centro expandido, segundo o Instituto
EMATER, apresenta a seguinte realidade:
- Participação do agronegócio no PIB Paraná – 33%.
- Concentra os municípios com pouco dinamismo;
- Economia muito dependente do setor primário;
- Grande parte da população ainda no meio rural – 32,4%;
- Agricultura pouco produtiva – baixo grau de inovação e de utilização de
insumos;
- Organizações incipientes com foco em assistência social;
- VPB com grande influência florestal em poder de grandes grupos;
- Produção de grãos diluída em milhares de agricultores familiares com sistemas
simples.
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Paraná 2 - destaca-se por:
- Concentra a riqueza do estado – comanda a economia;
- Atividades de transformação em alguns pólos geram receitas que destoam da
média do estado e atraem população dos demais municípios;
- O percentual de pessoas vivendo nas áreas rurais é baixo – 10,7%.
- Principais cadeias apresentam forte integração com indústrias e cooperativas;
- Grandes organizações que financiam a produção e comercializam a produção;
- Sistemas de produção caracterizados pelo uso intensivo de insumos;
- No ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Paraná
ocupa a quinta colocação (EMATER).
Duas realidades Duas realidades
Paraná 1
Centro Expandido
131 municípios
Litoral
07 municípios
Paraná 2
261 municípios
FIGURA 10 - MAPA DO ESTADO APRESENTANDO A ÁREA DO PARANÁ 1 EM CORES E O PARANÁ 2 SEM CORES. FONTE Emater.
3. OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
Nesse quadro de desigualdade que o Paraná apresenta, se por um lado
são problemas que necessitam de urgentes soluções, por outro surgem grandes
oportunidades para novos negócios, como a produção de alimentos,
especialmente frutas e hortaliças, uma vez que 54,7% dos estabelecimentos rurais
possuem renda entre 0 a 2 salários mínimos e 43% possuem áreas inferior 10 ha.
Essas culturas são adequadas a pequenas áreas, por apresentarem alto valor
agregado.
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A produção de frutas e hortaliças não poderá acontecer em nível de
produtores isolados e sim através de grupos organizados formando polos de
produção (os já existentes e novos), para facilitar a comercialização e acesso aos
mercados, fortalecimento da agroindústria e a infraestrutura de logística.
Ao se falar em mercado, o Paraná encontra-se geograficamente situado em
uma posição estratégica que lhe favorece a comercialização desses produtos, não
só com os estados vizinhos, como também exportando para os países do Cone
Sul, conferindo-lhe significativo diferencial competitivo. Esse diferencial poderá
resumidamente ser observado por:
- Dimensão do mercado local e estadual = 10,9 milhões de pessoas
- Mercado Regional: SP; SC; RS = 58,0 milhões de consumidores;
- Mercado Macrorregional: MG, RJ, ES. = 39,0 milhões de consumidores
- Total de consumidores: 100,9 milhões.
- Consumo estimado per capita: 47 kg/habitante
- Sazonalidade: a produção do Paraná, conforme as suas condições
edafoclimáticas, poderá ser posta no mercado também em períodos de
entresafra de outros estados produtores do país.
Por outro lado, a organização em polos de produção também facilita a
organização da cadeia produtiva e de seus agentes, tais como fornecedores,
compradores, transportadores, indústria e outros, imprimindo o desenvolvimento
da cadeia e favorecendo a concorrência, o que leva o setor a um maior
desenvolvimento.
Por último, cabe a nós extensionistas, cientes dos problemas dos
agricultores do Paraná, ajudá-los a solucioná-los para que tenham melhores
condições de vida e a possibilidade de sonharem com um futuro melhor.
Curitiba, novembro de 2014
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REFERÊNCIAS CEASA. Boletim Técnico, 2012 . Curitiba, Paraná, 2012. Disponível em www.ceasa.pr.gov.br
CONAB. Perspectivas para as carnes bovina, de frango e suí na. 2013-2014.
DERAL/SEAB. Conjuntura Agropecuária do Paraná (Olericultura e fruticultura). Curitiba, 2014. Disponível em www.agricultura.gov.br EMATER. Proposta para a qualificação de 30 cooperativas par anaenses da agricultura familiar para inserção no PNAE e outros mercados . Curitiba, julho de 2012. FAO. A fome na América Latina e o Caribe . Santiago do Chile, 22 de Novembro de 2012.
FAO. El estado mundial de la agricultura y la alimentaci on , 2009.
IBGE. Estatísticas da produção agrícola , março de 2012.
IBGE. Senso Demográfico . 2010. INSTITUTO EMATER. Emater do Futuro . Documentos 1; 2; 3. Curitiba, Paraná. 2013. INSTITUTO EMATER. Projeto de Desenvolvimento da Fruticultura no Paran á (Proposta). Curitiba, Paraná. 2004.
MAPA. Brasil, projeções do agronegócio , 2010/2011 a 2020/2021.
SEDU/SEAB. Programa Alimenta Paraná . Curitiba, Paraná. 2009. (Programa não implementado).
THOMAS, J.C. Agricultura do Paraná – Plano de Governo 2015 a 201 9 – uma síntese . Curitiba, EMATER/ASPLAN, 2014.
THOMAS, J.C. Subsídios para abordagem de desenvolvimento rural d o Paraná . Curitiba, EMATER/ASPLAN, 2013.
THOMAS, J.C. Subsídios para abordagem de desenvolvimento rural d o Paraná . Curitiba, EMATER/ASPLAN, 2014.