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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE GOIÁS
Boletim Informativo CEJUR n. 45/2012
Goiânia, 09 de novembro de 2012.
SUMÁRIO
1 ESPECIAL...............................................................................................................2
2 CLIPPING PGE.......................................................................................................4
3 BIBLIOTECA........................................................................................................ 11
4 LEGISLAÇÃO.......................................................................................................13
5 FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO............................................................................14
6 CONGRESSOS E SEMINÁRIOS.........................................................................16
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Boletim Informativo CEJUR n. 45/2012
1 ESPECIAL
Coração de advogadoOtávio Forte – advogado, professor, conselheiro seccional e presidente da Comissão de
Direito Constitucional e Legislação da OAB-GO e do Instituto Goiano de Direito
Constitucional
Estou prestes a completar dez anos de formado. Há praticamente uma década, fiz
da advocacia o meu sacerdócio. Diariamente, reitero a certeza da felicidade por ter
escolhido, em 1998, com menos de 20 anos, a profissão a qual quero me dedicar para o
resto da vida.
Muitos fatores contribuíram para isso. É inegável que ser filho de advogado
desperta um interesse messiânico pela profissão. Mas a advocacia me proporciona mais
que o “ganha-pão”. Militar voluntariamente na Ordem dos Advogados do Brasil desde
2004, quando integrei a Comissão da Advocacia Jovem, vai além.
O advogado, por si só, já é devotado com a missão de guardião da Constituição.
Integrar os quadros da OAB é dar voz à sociedade civil. A instituição é estatutariamente
comprometida com a defesa do Estado Democrático de Direito, da Constituição e das
liberdades civis. Por isso, cabe a homens e mulheres, como eu, legitimamente escolhidos
por processo eleitoral democrático, cobrar dos agentes públicos o cumprimento do dever
e estar em constante sintonia com a categoria e a população do meu País e do meu
Estado.
Ao tempo que é uma honra, é um desafio. Na condição atual de conselheiro
seccional e presidente da Comissão de Direito Constitucional e Legislação, são milhares,
acima da casa dos 20 mil, de advogados e advogadas a quem tenho, por juramento, de
representar, sendo a voz e dando a vez.
Nunca temi desafios. Por isso, sempre fui convicto de que, com humildade,
disposição inesgotável para estudar e trabalhar e o apoio de novatos e decanos,
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conseguiria fazer jus às tradições da instituição da qual meu pai, Eli Alves Forte, foi
presidente e à qual me dedico sobremaneira com satisfação.
Na última gestão, trilhei pela maturidade da minha militância, depois de, com muita
alegria, representar os advogados jovens, com até cinco anos de inscrição, cujos direitos
e benefícios avançaram muito na gestão de Henrique Tibúrcio, a exemplo do que também
aconteceu quando Miguel Cançado dirigiu a seccional goiana da OAB.
Dentre as propostas que apresentei como conselheiro seccional, destaco duas que
têm reflexos diretos não apenas na rotina dos milhares de operadores do Direito em todo
o Estado, mas, também, na pele do cidadão, o verdadeiro usuário da Justiça. Graças a
uma solicitação feita pela Comissão de Direito Constitucional e Legislação ao Conselho
Seccional, o Conselho Nacional de Justiça promoveu audiência pública em Goiânia para
debater custas e taxas judiciais. O Tribunal de Justiça de Goiás está entre os que
praticam as maiores cobranças do País. Posteriormente, como resultado, o CNJ criou
comissão específica para discutir a apresentação de solução da questão. O conselheiro
federal goiano Miguel Cançado participa do grupo como representante nacional da
advocacia.
Em seguida, fui responsável pelo parecer que apontou a inconstitucionalidade do
pagamento de extras para os deputados goianos. A matéria foi apreciada na Comissão de
Direito Constitucional, que sugeriu a propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade
pela OAB, acatada pelo Supremo Tribunal Federal. O tema gerou muitas polêmicas,
casou irritação e retaliações nos corredores e na tribuna da Assembleia Legislativa, mas
expôs os políticos que, arbitrariamente, abocanhavam dinheiro indevido, fruto da
contribuição honesta dos cidadãos goianos por meio dos impostos.
Destaco também a proposta de criação do piso salarial do advogado empregado no
Estado de Goiás; o projeto para estipulação de valor mínimo para pagamento de corpo
docente para advogados professores; o anteprojeto de lei estadual para obrigatoriedade
de reserva de vagas para advogados em estacionamentos de órgãos e entidades públicas
estaduais e a proposta de campanha para cobrança de honorários de consulta pelos
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advogados.
Quanto à advocacia jovem, que representa 52% dos inscritos na OAB Goiás, foi
concedido desconto de 20% da anuidade até o quinto ano de inscrição. Ainda em 2007,
quando presidente da Comissão Jovem, reivindiquei que a instituição prestasse o serviço
de leitura de publicações para os advogados, que corresponde ao serviço que hoje é
chamado de OAB On Line, que foi implantado em 2009, e também que fosse oferecido
um programa de controle de processos e gerenciamento de escritório, agora chamado de
OAB PRO, executado desde o início do ano.
Não paro por aqui. Tenho coração de advogado, designado pela Carta Magna
como indispensável à administração da Justiça. Continuo operário de uma obra coletiva,
cobrada a construir uma sociedade democrática. Em todos estes momentos, trilhei retas e
curvas, subidas e descidas, sempre destemido, pois nunca me apropriei de cores
partidárias nem vinculações ideológicas, a não ser o comprometimento genuíno com a
Constituição e com a advocacia.
Fonte: Jornal O Hoje
2 CLIPPING PGE
PGE faz balanço em solenidade do Dia do ProcuradorA Procuradoria-Geral do Estado (PGE) comemora amanhã (9) o Dia do Procurador do
Estado de Goiás (11 de novembro) e seu 48º aniversário no Palácio das Esmeraldas, às 8
horas durante café da manhã. Na ocasião o governador Marconi Perillo e o Procurador-
Geral do Estado, Alexandre Tocantins, farão o balanço da atuação da Procuradoria.
A PGE iniciou o governo de Marconi Perillo com um choque de legalidade, que trouxe
organização institucional e deu solução a diversos impasses jurídicos, como dos
concursos públicos, onde milhares de pessoas foram contratadas e nomeadas fora dos
parâmetros legais e constitucionais.
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Não havia previsão orçamentária para as contratações e, em alguns casos, não havia
vaga disponível, mas o órgão realizou uma adequação administrativa para permitir que os
concursados assumissem, cumprindo a determinação do governador Marconi Perillo, de
defesa dos concursos e dos concursados.
No decorrer dos últimos dois anos os trabalhos na Procuradoria intensificaram e avançam
rapidamente em todas as frentes, viabilizando assim o desenvolvimento do Estado de
Goiás. As conquistas são visíveis: terreno para a construção da nova sede; concurso
público para Procurador do Estado de Goiás; criação de fontes para novos fundos;
modernização da PGE; realização de uma série de cursos mensais através do Centro de
Estudos Jurídicos (Cejur) e fornecimento de estrutura para que os procuradores exerçam
suas atividades.
O Estado economizou R$ 6 milhões com acordo de precatórios. Antes da instalação da
Defensoria Pública, em maio de 2011, a Procuradoria-Geral era o órgão responsável por
garantir o pagamento dos honorários dativos aos advogados que prestam assistência
jurídica gratuita. A PGE fez a averiguação de cada pagamento efetuado, e realizou
dezenas de pagamentos.
Evitou que a cidade de Abadia de Goiás se tornasse depósito para o lixo radioativo;
cobrou judicialmente dívidas de mais de 800 empresas que não pagaram as multas
aplicadas pelo Procon decorrentes do descumprimento do Código de Defesa do
Consumidor.
A procuradoria saiu em defesa de Goiás contra a Proposta de Súmula Vinculante (PSV)
69, de iniciativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que
propõe o fim dos incentivos fiscais de ICMS praticados por todos os Estados da
federação.
Foi iniciada a elaboração do projeto arquitetônico da nova sede da Procuradoria-Geral do
Estado pela arquiteta da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Maria das
Graças de Carvalho.
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História
A Lei n.º 5.550, de 11 de novembro de 1964, transformou a Consultoria-Geral do Estado
em Procuradoria-Geral do Estado (PGE), sendo a atribuição mais importante a
exclusividade na representação judicial da unidade federativa. O Dia do Procurador foi
instituído em 2009.
A efetiva implantação foi ideia de José Crispim Borges, último Consultor-Geral do Estado,
que convenceu o Governador Mauro Borges a sancionar a lei de criação da Procuradoria.
Sebastião Emanuel Balduíno foi o primeiro Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo
interventor federal, após Mauro Borges ser deposto pelos militares em 26 de novembro de
1964.
Em seguida foram criadas as Procuradorias especializadas: dos Negócios
Administrativos; Judicial e do Contencioso; Fiscal e a Procuradoria de Assistência
Judiciária. Em janeiro de 1975, foi criada a Associação dos Procuradores do Estado de
Goiás (APEG).
Governador autoriza concurso para PGEO governador Marconi Perillo assinou hoje (9) documento autorizando a realização de
concurso público para o cargo de procurador-geral do Estado de 3ª categoria. Serão
ofertadas 25 vagas. O anúncio foi durante a solenidade realizada no Palácio das
Esmeraldas, em comemoração aos 48 anos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e
Dia do Procurador do Estado de Goiás, no próximo dia 11.
O governador argumentou que a PGE não pode ser enxergada como mais um órgão da
Administração Pública Estadual, como mais uma secretaria ou instituição vinculada ao
Poder Executivo. “A Procuradoria tem que ser encarada, e eu enxergo assim, como o
mais importante órgão de assessoramento do Governo do Estado. E esse é um papel
crescente. Quanto mais exigente se torna a legislação em relação a fiscalização dos atos
dos poderes, especialmente do Executivo, quanto mais rigorosa é a legislação em relação
às prestações de contas e cumprimento da legislação, maior se torna a configuração e o
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peso da Procuradoria”, avaliou Perillo.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins, a PGE atuou ao longo
de sua trajetória em episódios complexos da história de Goiás entre eles o acidente com o
Césio 137. “Seja pela nossa história, seja pela nossa atuação contemporânea, hoje é um
dia que nós vamos refletir para avançar, mas também temos que comemorar”, destacou.
Entre os avanços conquistados via Procuradoria está a economia de R$ 6 milhões do
Governo de Goiás com acordo de precatórios, garantiu a posse de concursados,
conseguiu judicialmente o pagamento de dívidas de mais de 800 empresas que não
pagaram as multas aplicadas pelo Procon, decorrentes do descumprimento do Código de
Defesa do Consumidor, e impediu que Abadia de Goiás se tornasse um depósito para o
lixo radioativo.
Alexandre Tocantins também destacou os avanços institucionais alcançados pela PGE. O
procurador pontuou a instalação das advocacias setoriais e regionais, a nomeação de
procuradores para o cargo de procurador-geral, o estabelecimento de que o procurador-
geral seria um profissional de carreira, entre outros.
Segundo o procurador, são avanços institucionais extremamente importantes na
viabilização da Administração Pública. Seja em ações de Governo, como na política de
instalação das organizações sociais para gerir os hospitais, na instalação do VLT na
Avenida Anhanguera, seja atuando preventivamente como quando ela editou Cartilha de
Licitação para que não haja muita diligência nos processos e os prazos de tramitação
sejam encurtados. “A ação da Procuradoria permeia todas as ações do Estado no sentido
de fazer uma consultoria jurídica importante para o governador”, expôs.
Tocantins avaliou ainda que a comemoração dos 48 anos da PGE também é importante
para a divulgação do trabalho realizado pela instituição servindo à coletividade. “Hoje a
Procuradoria tem assento constitucional. Ela é considerada uma função essencial à
Justiça como é o Poder Judiciário, como o é Ministério Público”, concluiu.
História
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A Lei n.º 5.550, de 11 de novembro de 1964, transformou a Consultoria-Geral do Estado
em Procuradoria-Geral do Estado (PGE), sendo a atribuição mais importante a
exclusividade na representação judicial da unidade federativa. O Dia do Procurador foi
instituído em 2009.
A efetiva implantação foi ideia de José Crispim Borges, último Consultor-Geral do Estado,
que convenceu o Governador Mauro Borges a sancionar a lei de criação da Procuradoria.
Sebastião Emanuel Balduíno foi o primeiro Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo
interventor federal, após Mauro Borges ser deposto pelos militares, em 26 de novembro
de 1964.
Em seguida foram criadas as Procuradorias especializadas: dos Negócios
Administrativos; Judicial e do Contencioso; Fiscal e a Procuradoria de Assistência
Judiciária. Em janeiro de 1975, foi criada a Associação dos Procuradores do Estado de
Goiás (Apeg).
Oberdan Humberton é relotado na Procuradoria JudicialO Procurador-Geral do Estado, Alexandre Tocantins, relotou o Procurador do Estado
Oberdan Humberton Rodrigues Valle na Procuradoria Judicial, conforme portaria n°
104/2012-GAB/GEPES, de 8 de novembro de 2012, mas com efeito retroativo a 1° de
novembro de 2012.
Alteração da Instrução Normativa n. 02/2009 que regulamenta a concessão de estágio a estudantes no âmbito da Procuradoria -Geral do EstadoA Instrução Normativa n. 01/2012 alterou o texto do art. 9º da Instrução Normativa nº
02/2009 que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 9º É vedada a duplicidade de vínculos de estágio exceto nos casos em que a
somatória da carga horária diária e semanal a ser cumprida nos dois contratos não
ultrapasse o limite de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, ou atingindo 40
horas, contemple o disposto no § 1º do art. 10 da Lei n. 11.788/2008.”
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Senado Federal seleciona Revista de Direito da PGEA Biblioteca do Senado Federal selecionou a publicação da Revista de Direito da
Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE) para indexação e inclusão em seu acervo
e bases de dados bibliográficas (Rede RVBI), através do volume 25. A Biblioteca do
Senado trabalha ainda em rede cooperativa com 15 bibliotecas em Brasília, a Rede RVBI,
cuja base de dados é amplamente consultada por clientes e usuários de todas as áreas.
Inscrições abertas para seleção de estagiáriosAs inscrições preliminares para o V Processo seletivo público para ingresso de estudantes
do ensino superior no programa de estágio da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás
(PGE) estão abertas, conforme publicado na quarta-feira (7) no Diário Oficial do Estado.
Os interessados deverão se inscrever das 9 horas de quinta-feira (8) às 9 horas do
próximo dia 30 pela internet, no endereço eletrônico www.pge.go.gov.br. Confira aqui o
edital.
Tocantins abre Fórum Justiça TerapêuticaO Procurador-Geral do Estado, Alexandre Tocantins, representou o Governador Marconi
Perillo em solenidade de abertura do Fórum Justiça Terapêutica - Dialogando Políticas
Públicas para a Cidadania, em comemoração aos dois anos de atividade do programa, na
manhã de quarta-feira (7) na Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego). Também
participaram da abertura o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ),
desembargador Leobino Valente Chaves, e a juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 12ª Vara
Criminal de Goiânia e coordenadora do programa.
Seminário Internacional será realizado em BrasíliaSerá realizado em Brasília, entre os dias 8 e 10 de novembro, o "Seminário Internacional
Novas Perspectivas de Cooperação: União Européia, África e Mercosul". Participarão
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como conferencistas e debatedores ministros, embaixadores, desembargadores,
procuradores e pesquisadores de diferentes países. A programação inclui painel
específico para a questão tributária abordada pelo representante da Receita Federal,
Marcos Valadão; da Procuradoria da Fazenda Nacional, Antônio Moura Borges;
desembargador do TRF1 Antônio de Souza Prudente; professor da UnB, Valcir Gassen; e
Procurador-chefe do Estado de Goiás na Capital Federal, Lucas Bevilacqua.
Para Bevilacqua, a tributação pode representar um obstáculo para a integração das
economias. "Em matéria de tributação sobre o consumo e comércio internacional a
observância da experiência comparada tem importância fundamental a indicar os rumos a
serem seguidos, sobretudo, dos países europeus; berço do IVA e da integração regional.
Os desafios para o Brasil são um tanto mais complexos dado que a base tributária do
consumo se encontra repartida entre os três entes da federação (IPI, ICMS e ISS). O
intrincado federalismo fiscal brasileiro termina por representar mais um obstáculo a ser
superado para harmonização da tributação sobre o consumo no Mercosul", declarou.
Confira programação do evento em http://www.ucb.br/sites/000/2/Programacao.pdf.
Procuradores devem preencher questionárioCom o objetivo de cumprir o Ofício Circular nº 010/2012-SUPEG, que visa identificar as
necessidades de capacitação dos servidores dos Órgãos da Administração Pública Direta,
Indireta e Fundacional para a execução do Projeto de Capacitação e Desenvolvimento de
Recursos Humanos da Escola de Governo Henrique Santillo em 2013, a PGE solicita aos
Procuradores do Estado o preenchimento de um questionário e, seu envio para o e-mail
[email protected] até a próxima sexta-feira (9). Acesse aqui o questionário.
Pagamento se submete ao regime de precatóriosO Supremo Tribunal Federal (STF) ratificou que todo pagamento devido pela Fazenda
Pública está adstrito ao sistema de precatórios, estabelecido no art. 100, da Constituição
Federal, inclusive quando for relativo a sentença de natureza mandamental.
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No julgamento do Agravo no Recurso Extraordinário (ARE) nº 716627, interposto pela
Procuradoria-Geral do Estado (PGE) em representação Estado de Goiás nos Embargos à
Execução nº 200900741109, o ministro do STF Ricardo Lewandowski destacou que não
são excluídas da regra de submissão ao sistema de precatórios as situações derivadas de
sentença mandamental, destacando precedentes da Suprema Corte nesse sentido.
Sob tal entendimento, o ministro conheceu do agravo para dar provimento ao Recurso
Extraordinário (RE) e, consequentemente, determinar que o pagamento das parcelas
vencidas entre a data de impetração do mandado de segurança e o trânsito em julgado da
decisão condenatória do ente público observasse o regime de precatórios. Atuaram no
feitos os Procuradores do Estado Rafael Carvalho da Rocha Lima, Renata Ferreira
Mendonça, Rosângela Vaz Rios e Silva e Cláudia P. Figueiredo Falcão.
Campanha para arrecadação de livros infanto-juvenis
A APEG inicia campanha para arrecadação de livros infanto-juvenis, que serão doados
para a Escola Municipal Presbiteriana II, na cidade de Uruaçu-GO, que é dirigida pela
sogra do Procurador do Estado Carlos Augusto Sardinha Tavares Júnior. As doações
poderão ser entregues na sede da APEG ou na sala da Associação localizada na PGE,
entre os dias 5 e 30 de novembro. Para conferir a lista de sugestões de títulos, clique
aqui. Outras obras direcionadas ao público infanto-juvenil também poderão ser
encaminhadas.
3 BIBLIOTECA
O acervo da Biblioteca Ivan Rodrigues passa a contar com a Revista Fórum de Direito
Tributário (RFDT) n. 58, ano 10, julho/agosto 2012; a Revista Fórum de Direito
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Empresarial (RDE) n. 1, ano 9, janeiro/abril 2012; a Revista Luso-Brasileira de Direito do
Consumo Vol. 1, n. 4, dezembro 2011; e a Revista Bonijuris n. 585, ano XXIV, agosto
2012 que contam com os seguintes artigos doutrinários:
(RFDT):
– A jurisdição constitucional, especialmente o controle concentrado, e a repercussão
de suas decisões no campo tributário – Carlos Mário da Silva Velloso;
– A contribuição social geral para o SESCOOP – Oswaldo Othon de Pontes Saraiva
Filho;
– A quebra do sigilo bancário para efeitos tributários em Portugal – Clotilde celorico
palma e Antônio Carlos dos Santos;
– O novo regime tributário do consórcio de empresas – Fábio Martins de Andrade;
– A incidência de contribuição para o SESC, SENAC e SEBRAE sobre a folha
salarial das sociedades uniprofissionais – Bruno Rodrigues Teixeira de Lima.
(RDE):
– Apontamentos sobre as joint ventures societárias constituídas sob o regime das
sociedades limitadas – Luana Casagrande Calomeno Moro e Frederico E. Z. Glitz;
– Novas feições do Direito Empresarial – Giovani Magalhães Martins Filho;
– Uma análise crítica da criação da empresa individual de responsabilidade limitada
– Sérgio Henrique Tedeschi;
– Natureza jurídica da EIRELI – Nadialice Francischini de Souza;
– Análise das recentes alterações da lei de locações – João Glicério de Oliveira Filho
e Aléssia Guimarães Carvalho Oliveira;
– Efeito indutor nas espécies tributárias – Marcelo Fonseca Vicentini;
– A responsabilidade do portal intermediador perante o consumidor no comércio
eletrônico – Loreny Sofiatti Nunes;
– Aspectos constitucionais da atividade turística – Rodrigo Machado Vilani.
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(Revista Luso-Brasileira de Direito do Consumo):
– A reforma do Código de Defesa do Consumidor brasileiro e o comércio eletrônico:
Uma visão crítica do anteprojeto – Guilherme Magalhães Martins;
– Análise da minuta preliminar do anteprojeto de lei para alterações da disciplina das
ações coletivas no Código de Defesa do Consumidor – Felippe Borring Rocha;
(Revista Bonijuris):
– Estado e Sociedade nos Espaços de Governança Ambiental Transnacional –
Maikon Cristiano Glasenapp e Paulo Márcio Cruz;
– Meio Ambiente do Trabalho: Precaução e Prevenção: Princípios Norteadores de
um Novo Padrão Normativo – Tereza Aparecida Asta Gemignani e Daniel
Gemignani;
– Pessoa Humana: Um debate entre o jurídico e o real, a partir da Lei, da arte e da
literatura – Sayury Silva de Otoni;
– Comentários Jurídicos da Obra O Processo de Franz Kafka – Roberto Victor
Pereira Ribeiro.
4 LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO ESTADUALLEI Nº 17.835, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012. Concede reajuste aos servidores dos cargos de provimento
efetivo de nível básico do quadro de serviços auxiliares do Ministério Público do Estado de Goiás e altera a Lei
estadual nº 14.810, de 1º de julho de 2004.
LEI Nº 17.833, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012. Inclui, no Calendário Cívico Cultural do Estado de Goiás, a
Semana Cultural Árabe, realizada no Município de Goiânia-GO.
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LEI Nº 17.832, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012. Dispõe sobre a divulgação de mensagem ao consumidor quando
da contratação de produtos e serviços pela internet ou telefone.
DECRETO Nº 7.756, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2012. Altera o Regulamento da Agência Goiana de Transportes e
Obras, aprovado pelo Decreto nº 7.588, de 02 de abril de 2012.
5 FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO
5.1 Repercussão Geral e Súmulas Vinculantes
Competência para julgar crime de violação de direito autoral é tema com repercussão geralO Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de repercussão geral na
questão constitucional abordada no Recurso Extraordinário (RE) 702362, em que se
discute se a competência para processar e julgar crime de violação de direito autoral
previsto no parágrafo 2º do artigo 184 do Código Penal é da competência da Justiça
estadual ou federal... leia mais ►
5.2 Tribunais Superiores
STF vai analisar legitimidade da Defensoria Pública para propor ação civil públicaO Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se a Defensoria Pública tem ou não
legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de interesses e direitos difusos.
Como a matéria teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual da Corte, a
decisão tomada no processo paradigma (ARE 690838) será aplicada a todos os casos
idênticos no Judiciário... leia mais ►
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Decisão que converteu recuperação judicial da Vasp em falência é cassada O ministro Massami Uyeda, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cassou decisão da
Justiça paulista que converteu a recuperação judicial da Viação Aérea São Paulo (Vasp)
em falência. O ministro levou em consideração a necessidade da prevalência do princípio
da preservação da empresa em detrimento dos interesses individuais de determinados
credores... leia mais ►
Petrobrás tem responsabilidade objetiva em acidente ambiental ocorrido no Paraná A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da Petrobrás, para
que houvesse exclusão da responsabilidade objetiva pelo vazamento de óleo no poliduto
Olapa, no Paraná... leia mais ►
É ilegal cobrar das empresas telefônicas por uso de vias públicas para prestar seus serviços Não há justificativa legal para o município cobrar das empresas telefônicas pelo uso de
vias públicas na prestação de seus serviços. O entendimento é da Segunda Turma do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e se deu no julgamento de recurso do município
mineiro de Formiga contra decisão anterior no próprio Tribunal, proferida pelo relator,
ministro Humberto Martins, a quem a Turma acompanhou... leia mais ►
Prescrição de complementação de aposentadoria atinge pagamentos anteriores a cinco anos da ação O prazo para cobrança de valores de complementação de aposentadoria é de cinco anos,
mas a prescrição atinge somente as parcelas anteriores a cinco anos do ajuizamento da
ação. O entendimento unânime é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ)... leia mais ►
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Informativo CEJUR, ano VII, n. 45/2012. 09.nov. 2012.
ELABORAÇÃO:
Cleuler Barbosa das Neves - Procurador-Chefe do CEJUR
Ennio Jacintho Danesi - Estagiário em Direito