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Procuradoria-Geral DECRETO Nº 90/2020 Reitera a declaração de estado de calamidade pública em todo o território do município de Gramado para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), e dá outras providências. O PREFEITO DE GRAMADO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 6º, inciso II e o art. 60, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, CONSIDERANDO que o surto epidêmico do coronavírus (COVID-19) impõe a adoção de medidas públicas de caráter excepcional; CONSIDERANDO que o disposto no Decreto Estadual n. 55.184, de 15 de abril de 2020, que permite a abertura para o atendimento ao público dos estabelecimentos comerciais autorizado, mediante ato fundamentado das autoridades municipais competentes; CONSIDERANDO o disposto no Decreto Municipal n. 070, de 17 de março de 2020, e suas alterações, que reconhece o estado de calamidade pública no município de Gramado; CONSIDERANDO o reconhecimento de calamidade pública no município de Gramado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul por intermédio do Decreto Legislativo n. 11.222, de 08 de abril de 2020. DECRETA: Art. 1º Fica reiterado o estado de calamidade pública em todo o território do município de Gramado para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus) declarado por meio do Decreto Municipal n. 070, de 17 de março de 2020, e suas alterações, assim reconhecido pela Assembleia Legislativa por meio do Decreto Legislativo n. 11.222, de 08 de abril Av. das Hortênsias, 2040, Sala 27 - Centro - Cep 95670-000 - Gramado - RS - Telefone: (54) 3286.4890 - Site: www.gramado.rs.gov.br

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    DECRETO Nº 90/2020

    Reitera a declaração de estado de calamidade pública em todo o território do município de Gramado para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), e dá outras providências.

    O PREFEITO DE GRAMADO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 6º, inciso II e o art. 60, inciso IV, da Lei Orgânica do Município,

    CONSIDERANDO que o surto epidêmico do coronavírus (COVID-19) impõe a adoção de medidas públicas de caráter excepcional;

    CONSIDERANDO que o disposto no Decreto Estadual n. 55.184, de 15 de abril de 2020, que permite a abertura para o atendimento ao público dos estabelecimentos comerciais autorizado, mediante ato fundamentado das autoridades municipais competentes;

    CONSIDERANDO o disposto no Decreto Municipal n. 070, de 17 de março de 2020, e suas alterações, que reconhece o estado de calamidade pública no município de Gramado;

    CONSIDERANDO o reconhecimento de calamidade pública no município de Gramado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul por intermédio do Decreto Legislativo n. 11.222, de 08 de abril de 2020.

    DECRETA:

    Art. 1º Fica reiterado o estado de calamidade pública em todo o território do município de Gramado para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus) declarado por meio do Decreto Municipal n. 070, de 17 de março de 2020, e suas alterações, assim reconhecido pela Assembleia Legislativa por meio do Decreto Legislativo n. 11.222, de 08 de abril

    Av. das Hortênsias, 2040, Sala 27 - Centro - Cep 95670-000 - Gramado - RS - Telefone: (54) 3286.4890 - Site: www.gramado.rs.gov.br

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    de 2020. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    Art. 2º As autoridades públicas, os servidores e os cidadãos deverão adotar todas as medidas e providências necessárias para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), observado o disposto neste Decreto.

    Parágrafo único. São medidas sanitárias, de adoção obrigatória por todos, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), dentre outras:

    I - a observância do distanciamento social, restringindo a circulação, as visitas e as reuniões presenciais de qualquer tipo ao estritamente necessário;

    II - a observância de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem das mãos, antes e após a realização de quaisquer tarefas, com a utilização de produtos assépticos, como sabão ou álcool em gel setenta por cento, bem como da higienização, com produtos adequados, dos instrumentos domésticos e de trabalho;

    III - a observância de etiqueta respiratória, cobrindo a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar.

    Art. 3º Fica determinada a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial não profissional, preferencialmente de tecido e reutilizável, a toda a população de Gramado, bem como aqueles que se deslocam ao município para o exercício de atividades comerciais ou de lazer, obedecidas as normas contidas nos anexos I e II, quando realizarem o ingresso, permanência e atendimento nos setores públicos do Município de Gramado e em estabelecimentos com funcionamento autorizado, como medida de prevenção e combate à pandemia do COVID-19, em especial, para:

    I - uso nos meios de transporte público ou privado de passageiros; (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    IV - permanência em filas de atendimento nos setores público ou privado. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    IV - permanência em filas de atendimento nos setores público ou privado. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

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    § 1º Considera-se estabelecimento privado com funcionado autorizado para fins deste Decreto, todo e qualquer empreendimento que possua Alvará de Localização e Funcionamento ou Certificado de Inscrição Fiscal expedido pela Secretaria Municipal da Fazenda do Município de Gramado. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 2º A obrigatoriedade de uso de máscara facial compreende as áreas públicas e privadas do município, à exceção das residências utilizadas exclusivamente como moradia e suas áreas externas. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 3º Os estabelecimentos com funcionamento autorizado não poderão permitir o ingresso ou permanência de clientes, consumidores ou frequentadores sem o uso da máscara facial, podendo fornecê-las aos seus clientes e usuários. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Art. 3º-A Os estabelecimentos com funcionamento autorizado deverão fixar cartazes, placas ou outro meio eficaz, em local de fácil visualização, com informações sobre o uso obrigatório das máscaras de proteção facial. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Art. 3º-B Os estabelecimentos com funcionamento autorizado, bem como as pessoas jurídicas contratadas pelo Município de Gramado para execução de obras e serviços deverão adotar, além do uso obrigatório de máscaras faciais, medidas de higiene e saúde na execução de suas atividades, bem como exigir dos empregados o seu cumprimento, em especial: (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    I - intensificar ações de limpeza nos ambientes comunitários; (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    II - disponibilizar álcool em gel e máscaras de proteção para seus empregados durante a execução de obras e serviços; (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    III - manter espaçamento mínimo de 2 m (dois metros) entre os empregados durante a execução de suas atividades laborais. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 1º Os órgãos públicos responsáveis pela contratação de obras e serviços prestados por pessoas jurídicas terceirizadas deverão intensificar as ações de fiscalização para cumprimento das normas previstas neste artigo, bem como das

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    demais disposições de Decreto, com a aplicação de sanções e penalidades em caso de descumprimento, conforme previsto nos contratos administrativos. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 2º As pessoas jurídicas terceirizadas deverão divulgar, na entrada ou acesso ao canteiro de obras e serviços, por meio de cartazes ou outro meio eficaz, os procedimentos de higienização e controle estabelecidos. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Art. 3º-C Aquele que inobservar as disposições dos arts. 3 a 3-B, bem como deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas que visem à proteção e manutenção da saúde, da higiene e da vida humana, sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais previstas nas legislações vigentes ser-lhe-á aplicada multa, na seguinte forma: (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    I - de R$ 100,00 (cem reais) no caso de pessoa física; (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    II - de R$ 3.000,00 (três mil reais) no caso de pessoa jurídica. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 1º Em caso de reincidência, será aplicada o dobro da penalidade prevista nos incisos I e II deste artigo, conforme apurado pelos agentes de fiscalização do Município de Gramado. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 2º O valor arrecadado com as multas aplicadas pelo descumprimento deste Decreto poderá ser revertido e destinado à aquisição de máscaras faciais e cestas básicas para distribuição àqueles em situação de vulnerabilidade social. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 3º Todo aquele que flagrar o descumprimento das medidas previstas neste Decreto deverá comunicar ao Gabinete de Crise instituído pelo Decreto Municipal n. 79, de 24 de março de 2020, o qual encaminhará a denúncia ao órgão responsável pelo licenciamento principal do estabelecimento, pela contratação de empresa terceirizada e/ou pelos controles social, fiscal e tributário. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    CAPÍTULO I

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    DAS MEDIDAS EMERGENCIAIS

    Art. 4º Ficam determinadas, diante das evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde, limitadamente ao indispensável à promoção e à preservação da saúde pública, com fundamento no art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), em todo o território do município de Gramado, as medidas de que trata este Decreto.

    Seção I

    Das medidas de prevenção ao COVID-19 nos estabelecimentos comerciais e industriais

    Art. 5º São de cumprimento obrigatório por estabelecimentos comerciais e industriais, quando permitido o seu funcionamento, para fins de prevenção à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), as seguintes medidas:

    I - higienizar, após cada uso, durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades, as superfícies de toque (mesas, equipamentos, cardápios, teclados, etc.), preferencialmente com álcool em gel setenta por cento ou outro produto adequado;

    II - higienizar, preferencialmente após cada utilização ou, no mínimo, a cada três horas, durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades, os pisos, as paredes, os forro e o banheiro, preferencialmente com água sanitária ou outro produto adequado;

    III - manter à disposição, na entrada no estabelecimento e em local de fácil acesso, álcool em gel setenta por cento, para a utilização dos clientes e dos funcionários do local;

    IV - manter locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionados limpos (filtros e dutos) e, obrigatoriamente, manter pelo menos uma janela externa aberta ou qualquer outra abertura, contribuindo para a renovação de ar;

    V - manter disponível “kit” completo de higiene de mãos nos sanitários de clientes e de funcionários, utilizando sabonete líquido, álcool em gel setenta por

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    cento e toalhas de papel não reciclado;

    VI - manter louças e talheres higienizados e devidamente individualizados de forma a evitar a contaminação cruzada;

    VII - adotar sistemas de escalas, de revezamento de turnos e de alterações de jornadas, para reduzir fluxos, contatos e aglomerações de seus funcionários;

    VIII - diminuir o número de mesas ou estações de trabalho ocupadas no estabelecimento de forma a aumentar a separação entre elas, diminuindo o número de pessoas no local e garantindo o distanciamento interpessoal de, no mínimo, dois metros;

    IX - fazer a utilização, se necessário, do uso de senhas ou outro sistema eficaz para evitar filas ou aglomeração de pessoas;

    X - nos serviços ou refeitórios com sistema de "buffet", isolar o ambiente onde expostos os alimentos na distância de pelo menos três metros dos consumidores, instalar divisor físico entre o cliente e os produtos, e, ainda, conferir exclusividade ao colaborar da empresa no preenchimento dos pratos, o qual obrigatoriamente disporá de equipamentos de proteção individual, notadamente protetor salivar eficiente;

    XI - determinar a utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI adequado pelos funcionários encarregados de preparar ou de servir alimentos, bem como pelos que, de algum modo, desempenhem tarefas próximos aos alimentos ou tarefas de atendimento direto ao público;

    XII - manter fixado, em local visível aos clientes e funcionários, de informações sanitárias sobre higienização e cuidados para a prevenção do COVID-19 (novo Coronavírus);

    XIII - instruir seus empregados acerca da obrigatoriedade da adoção de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem das mãos ao fim de cada turno, da utilização de produtos assépticos durante o desempenho de suas tarefas, como álcool em gel setenta por cento, da manutenção da limpeza dos instrumentos de trabalho, bem como do modo correto de relacionamento com o público no período de emergência de saúde pública decorrente do COVID-19 (novo Coronavírus);

    XIV - afastar, imediatamente, em quarentena, independentemente de sintomas,

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    pelo prazo mínimo de quatorze dias, das atividades em que exista contato com outros funcionários ou com o público, todos os empregados que regressarem de localidades em que haja transmissão comunitária do COVID-19, conforme boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, bem como aqueles que tenham contato ou convívio direto com caso suspeito ou confirmado;

    XV - afastar, imediatamente, em quarentena, pelo prazo mínimo de quatorze dias, das atividades em que exista contato com outros funcionários ou com o público, todos os empregados que apresentem sintomas de contaminação pelo COVID-19, conforme disposto no art. 20, inciso II deste Decreto. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    Parágrafo único. O distanciamento interpessoal mínimo de dois metros de que trata o inciso VIII deste artigo pode ser reduzido para o mínimo de um metro no caso de utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs – adequados para evitar contaminação e transmissão do COVID-19 (novo Coronavírus).

    Seção II

    Da reabertura excepcional e temporária dos estabelecimentos comerciais

    Art. 6º Fica permitida a reabertura, para atendimento ao público, em caráter excepcional e temporário, dos estabelecimentos comerciais situados no território do município de Gramado, diante das evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde, observado o indispensável à promoção e à preservação da saúde pública, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus),com fundamento no art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

    § 1º Consideram-se estabelecimentos comerciais para os fins do disposto no “caput” todo e qualquer empreendimento mercantil dedicado ao comércio ou à prestação de serviços, tais como lojas, centros comerciais, autoescolas, salas comerciais, escritórios e consultórios, dentre outros, que impliquem atendimento ao público, em especial, mas não só, os com grande afluxo de pessoas.

    § 2º Ficam permitidas as atividades do ramo hoteleiro, parques turísticos, museus, áreas ou ambientes temáticos e afins, as quais deverão obedecer ao disposto no art. 5º deste Decreto, os anexos I e II, ambos dele integrantes e mais o

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    seguinte: (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    I - a capacidade máxima estabelecida para as atividades comerciais de hotéis, motéis, pousadas e afins, deverá obedecer o percentual de até cinquenta por cento (50%) das unidades de habitação disponíveis. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    II - no caso de alojamentos compartilhados como hostels ou albergues, deverá ser obedecida uma distância nunca inferior a três metros entre uma cama e outra, vedada a disponibilização de beliches, treliches ou estações de repouso que desatendam esses intervalos, sejam eles verticais ou horizontais. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    III - os estabelecimentos do ramo de parques e afins poderão retomar as suas atividades com até cinquenta por cento (50%) da capacidade de lotação definida no alvará de PPCI, condicionada à observância do distanciamento interpessoal de dois metros (2,00 m) e uma vez inexistentes quaisquer óbices ao seu regular funcionamento. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 3º Os estabelecimentos comerciais do ramo de vestuário deverão observar as disposições do art. 5º deste Decreto, bem como evitar que se realize a prova de peças de vestuário.

    § 4º Caso haja a necessidade de realizar a prova da roupa, os responsáveis pelo estabelecimento comercial do ramo de vestuário deverão realizar o processo de higienização daquelas, por meio de passadeiras a vapor em alta temperatura, após a sua utilização pelo cliente, além de realizar a higienização do provador após o seu uso.

    § 5º Os estabelecimentos do comércio de produtos, bens e serviços em geral deverão limitar o número de clientes no interior da loja, sala comercial ou assemelhados, a fim de manter distância segura entre os clientes, observando as disposições do art. 5º deste Decreto.

    Art. 6º-A Ficam vedadas as atividades de hospedagem transitória na modalidade de aluguel por temporada e, inclusive, camping. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

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    Art. 7º Os estabelecimentos comerciais deverão evitar, em qualquer caso, a aglomeração de pessoas no atendimento ao público ou grande fluxo de clientes.

    § 1º Os estabelecimentos comerciais do ramo da gastronomia deverão observar, além das disposições do art. 5º deste Decreto.

    § 2º Os profissionais liberais para o atendimento dos seus clientes deverão observar as disposições do art. 5º deste Decreto, bem como realizá-lo individualmente, sem a presença de clientes nas salas de espera ou naquelas disponíveis no ambiente de trabalho.

    Seção III

    Das Atividades de Educadores Físicos e Academias

    Art. 8º Ficam permitidas as atividades dos educadores físicos e das academias observadas as disposições do art. 5º deste Decreto, bem como das seguintes determinações:

    I - as aulas em grupos (turmas) deverão ter no máximo 02 (dois) alunos;

    II - as salas de musculação deverão ser frequentadas por no máximo 20% (vinte por cento) da capacidade de pessoas definidas no alvará de PPCI;

    III - os equipamentos para atividade aeróbica, como esteiras, bicicletas ergométricas, elíptico e afins, deverão obedecer a um distanciamento mínimo de cinco (05) metros entre eles;

    IV - é obrigatório o uso de toalhas ou semelhantes pelos alunos;

    V - idosos e aqueles que integram o grupo de risco para COVID-19 deverão apresentar atestado médico, atualizado, com recomendação médica para realização de atividades físicas nesse período de emergência em saúde pública.

    § 1º Fica autorizado a ministração das aulas individuais dos educadores físicos (personal trainer), desde que observado as medidas de higienização previstas no art. 5º deste Decreto.

    § 2º Fica proibido o fornecimento do serviço de atividade de condicionamento

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    físico aos turistas.

    Seção IV

    Da proibição excepcional e temporária de reuniões, eventos e cultos

    Art. 9º Fica proibida, diante das evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde, observado o indispensável à promoção e à preservação da saúde pública, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), com fundamento no art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, em todo o território do município de Gramado, a realização de eventos e de reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, missas e cultos, com mais de trinta pessoas, observado, nos casos permitidos, um distanciamento interpessoal mínimo de dois metros entre os participantes, bem como o disposto nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do art. 5º.

    Seção V

    Da suspensão excepcional e temporária das aulas, cursos e treinamentos presenciais

    Art. 10. Ficam suspensas, diante das evidências científicas e análises sobre as informações estratégicas em saúde, observado o indispensável à promoção e à preservação da saúde pública, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), com fundamento no art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, as aulas, cursos e treinamentos presenciais em todas as escolas, autoescolas, faculdades, universidades, públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, e demais instituições de ensino, de todos os níveis e graus, bem como em estabelecimentos educativos, de apoio pedagógico ou de cuidados a crianças, incluídas as creches e pré-escolas, situadas em todo o território do município de Gramado.

    Parágrafo único. A Secretaria Municipal da Educação estabelecerá, no âmbito das escolas públicas municipais, plano de ensino e medidas necessárias para o cumprimento das medidas de prevenção da transmissão do COVID-19 (novo Coronavírus) determinadas neste Decreto.

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    Seção VI

    Do atendimento exclusivo para grupos de risco

    Art. 11. Os estabelecimentos comerciais deverão fixar horários ou setores exclusivos para atender os clientes com idade superior ou igual a 60 anos e aqueles de grupos de risco, conforme autodeclaração, evitando ao máximo a exposição ao contágio pelo COVID-19 (novo Coronavírus).

    Seção VII

    Da vedação de elevação de preços

    Art. 12. Fica proibido aos produtores e aos fornecedores de bens ou de serviços essenciais à saúde, à higiene e à alimentação de elevar, excessivamente, o seu preço ou exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva, em decorrência da epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus).

    Seção VIII

    Do estabelecimento de limites quantitativos

    Art. 13. Fica determinado que os fornecedores e comerciantes estabeleçam limites quantitativos para a aquisição de bens essenciais à saúde, à higiene e à alimentação, sempre que necessário para evitar o esvaziamento do estoque de tais produtos.

    Seção IX

    Das medidas de prevenção ao COVID-19 no transporte

    Art. 14. Ficam estabelecidas, para fins de prevenção à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), as seguintes medidas, de cumprimento obrigatório por operadores do sistema de mobilidade, concessionários e permissionários do transporte coletivo, turístico e de agroturismo, bem como a todos os responsáveis por veículos do transporte coletivo e individual, público e privado, de passageiros, inclusive os de aplicativos, quando permitido o seu funcionamento:

    I - realizar limpeza minuciosa diária dos veículos com utilização de produtos

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    que impeçam a propagação do vírus como álcool líquido setenta por cento, solução de água sanitária, quaternário de amônio, biguanida ou glucoprotamina;

    II - realizar limpeza rápida das superfícies e pontos de contato com as mãos dos usuários, como roleta, bancos, balaústres, pega-mão, corrimão e apoios em geral, com álcool líquido setenta por cento a cada viagem no transporte individual e, no mínimo, a cada turno no transporte coletivo;

    III - realizar limpeza rápida com álcool líquido setenta por cento dos equipamentos de pagamento eletrônico (máquinas de cartão de crédito e débito), após cada utilização;

    IV - disponibilizar, em local de fácil acesso aos passageiros, preferencialmente na entrada e na saída dos veículos, de álcool em gel setenta por cento;

    V - manter, durante a circulação, as janelas e alçapões de teto abertos para manter o ambiente arejado, sempre que possível;

    VI - manter higienizado o sistema de ar-condicionado;

    VII - manter fixado, em local visível aos clientes e funcionários, de informações sanitárias sobre higienização e cuidados para a prevenção do COVID-19 (novo Coronavírus);

    VIII - utilizar, preferencialmente, para a execução do transporte e montagem da tabela horária, veículos que possuam janelas passíveis de abertura (janelas não lacradas), utilizando os demais veículos apenas em caso de necessidade e para fins de atendimento pleno da programação de viagens;

    IX - instruir seus empregados acerca da obrigatoriedade da adoção de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem das mãos ao fim de cada viagem realizada, da utilização de produtos assépticos durante a viagem, como álcool em gel setenta por cento, da manutenção da limpeza dos veículos, bem como do modo correto de relacionamento com os usuários no período de emergência de saúde pública decorrente do COVID-19 (novo Coronavírus);

    X - afastar, imediatamente, em quarentena, independentemente de sintomas, pelo prazo mínimo de quatorze dias, das atividades em que haja contato com outros funcionários ou com o público todos os empregados que regressarem de localidades

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    em que haja transmissão comunitária do COVID-19, conforme boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, bem como aqueles que tenham contato ou convívio direto com caso suspeito ou confirmado;

    IX - afastar, imediatamente, em quarentena, pelo prazo mínimo de 14 (quatorze) dias das atividades em que haja contato com outros funcionários ou com o público, todos os empregados que apresentarem sintomas de contaminação pelo COVID-19, conforme disposto no art. 20, inciso II deste Decreto. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção X

    Do transporte coletivo de passageiros

    Art. 15. Fica determinado que o transporte coletivo de passageiros, público e privado, urbano e rural, qualquer que seja o modal, em todo o território do município de Gramado, seja realizado sem exceder à capacidade de passageiros sentados.

    Parágrafo único. Os usuários do serviço de transporte público deverão observar e fazer observar a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial por qualquer pessoa, em especial pelos passageiros, motoristas, cobradores e quaisquer outros empregados da permissionária do serviço público. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção XI

    Do estacionamento rotativo

    Art. 16. As atividades do serviço de estacionamento rotativo no âmbito do município de Gramado deverão obedecer as disposições do art. 5º deste Decreto, bem como as seguintes determinações:

    I - manter à disposição nos parquímetros em local de fácil acesso, álcool em gel setenta por cento, para a utilização dos usuários e dos funcionários;

    II - os funcionários e agentes dos setores administrativos deverão utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), fornecidos pela concessionária, para fins de utilização durante a execução da jornada de trabalho.

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    Seção XII

    Das atividades e serviços bancários

    Art. 17. As agências bancárias e demais prestadores de serviços bancários estão autorizados a prestarem o atendimento ao público, desde que estas adotem as providências necessárias para garantir um distanciamento interpessoal mínimo de dois metros entre seus clientes; observem as medidas de que tratam os incisos I, II, III, IV, V, IX, XII, XIII, XIV e XV do art. 5º deste Decreto e assegurem a utilização pelos funcionários encarregados de atendimento direto ao público do uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI adequado; evitem aglomerações, bem como estabeleçam horários, agendamentos ou setores exclusivos para atender os clientes com idade igual ou superior a sessenta anos e aqueles de grupos de risco, conforme autodeclaração.

    CAPÍTULO II

    DAS MEDIDAS EMERGENCIAIS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

    Art. 18. Os órgãos e as entidades da administração pública municipal direta e indireta deverão adotar, para fins de prevenção da transmissão do COVID-19 (novo Coronavírus), as medidas determinadas neste Decreto, em especial as de que trata este capítulo.

    Seção I

    Do atendimento ao público

    Art. 19. O atendimento ao público no prédio administrativo e demais órgãos e entidades da administração pública municipal direta e indireta de Gramado obedecerá ao disposto em atos administrativos expedidos pelo Chefe do Poder Executivo. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    I - das 10 h 30 min às 11 h 30 min, o atendimento é preferencial aos idosos e integrantes do grupo de risco do COVID-19; (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

    II - das 8 h às 10 h 30 min, o atendimento ao público em geral. (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

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  • Procuradoria-Geral

    Parágrafo único. Não haverá atendimento externo ao público em geral no período da tarde. (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção II

    Da aplicação de quarentena aos agentes públicos

    Art. 20. Os Secretários Municipais e demais agentes que exercem cargos de direção, chefia e assessoramento da administração pública municipal direta e indireta deverão, no âmbito de suas competências:

    I - adotar as providências necessárias para que todos os agentes públicos, remunerados ou não, que mantenham ou não vínculo com a administração pública estadual, bem como membros de colegiado, estagiários ou empregados de prestadoras de serviço informem, antes de retornar ao trabalho, as localidades que visitou, apresentando documentos comprobatórios da viagem;

    II - determinar o afastamento, imediatamente, em quarentena, independentemente de sintomas, pelo prazo mínimo de quatorze dias, das atividades em que haja contato com outros servidores ou com o público todos os agentes, servidores e empregados públicos, membros de conselho, estagiários e colaboradores que regressarem de localidades em que haja transmissão comunitária do COVID-19 (novo Coronavírus), conforme boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, bem como aqueles que tenham contato ou convívio direto com caso suspeito ou confirmado;

    III - determinar o afastamento, imediatamente, em quarentena, pelo prazo mínimo de quatorze dias, das atividades em que haja contato com outros servidores ou com o público todos os agentes, servidores e empregados públicos, membros de conselho, estagiários e colaboradores que apresentem sintomas de contaminação pelo COVID-19 (novo Coronavírus).

    § 1º Não se aplica o disposto nos incisos II e III do caput deste artigo aos servidores com atuação nas áreas da Saúde, nos termos do art. 23 deste Decreto. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 2º Os servidores públicos municipais que estiverem afastados de suas atividades em função das medidas de enfrentamento ao COVID-19 serão

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    considerandos em efetivo serviço e receberão a integralidade de suas remunerações. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção III

    Da suspensão de eventos e viagens

    Art. 21. Ficam suspensas as atividades presenciais de capacitação, de treinamento ou de eventos coletivos realizados pelos órgãos ou entidades da administração pública municipal direta e indireta, bem como da iniciativa privada que impliquem a aglomeração de pessoas, bem como a participação de servidores e empregados públicos em eventos ou em viagens internacionais ou interestaduais.

    Parágrafo único. Eventuais exceções à norma de que trata o “caput” deste artigo deverão ser avaliados e autorizados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

    Seção IV

    Das reuniões

    Art. 22. As reuniões de trabalho, sessões de conselhos e outras atividades que envolvam aglomerações de pessoas deverão ser realizadas, na medida do possível, sem presença física, mediante o uso por meio de tecnologias que permitam a sua realização à distância.

    Seção V

    Da convocação de servidores públicos

    Art. 23. Ficam suspensas, excepcional e temporariamente, as férias e as licenças prêmio e especial dos servidores com atuação na área da Saúde.

    Parágrafo único. O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos servidores:

    I - gestantes; e

    II - portadores de doenças respiratórias ou imunodepressoras, devidamente comprovadas.

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    Seção VI

    Dos prestadores de serviço terceirizados

    Art. 24. Os Secretários Municipais adotarão, para fins de prevenção da transmissão do COVID-19 (novo Coronavírus), as providências necessárias para, no âmbito de suas competências:

    I - determinar que as empresas prestadoras de serviços terceirizados procedam ao levantamento de quais são os seus empregados que se encontram no grupo risco para avaliação da necessidade de haver suspensão ou a substituição temporária na prestação dos serviços desses terceirizados;

    II - estabelecer, mediante avaliação das peculiaridades de cada atividade e da diminuição do fluxo dos respectivos servidores pelas medidas emergenciais de prevenção da transmissão do COVID-19 (teletrabalho e revezamento), observadas as necessidades do serviço público, a implantação de revezamento de turno ou a redução dos serviços prestados pelas empresas terceirizadas ou, ainda, a redução dos postos de trabalho dos contratos de prestação de serviço, limitadamente ao prazo que perdurarem as medidas emergenciais, caso em que deverá ser comunicada a empresa da decisão, bem como da redução do valor proporcional aos custos do vale-transporte e auxílio-alimentação que não serão por ela suportados.

    Seção VII

    Das demais medidas de prevenção no âmbito da administração pública municipal

    Art. 25. Os órgãos e as entidades da administração pública municipal direta e indireta deverão adotar, para fins de prevenção da transmissão do COVID-19 (novo Coronavírus), as seguintes medidas:

    I - manter o ambiente de trabalho bem ventilado, com janelas e portas abertas, sempre que possível;

    II - limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;

    III - evitar aglomerações e a circulação desnecessária de servidores;

    IV - vedar a realização de eventos com mais de trinta pessoas.

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    V - os banheiros públicos deverão ser operacionalizados e higienizados observando-se as disposições do art. 5º deste Decreto. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção VIII

    Dos prazos de defesa e recursais

    Art. 26. Os prazos de defesa e os prazos recursais no âmbito dos processos da administração pública municipal direta e indireta transcorrerão a partir do dia 22 de abril de 2020.

    Parágrafo único. A entrega da declaração de bens dos agentes públicos do Município de Gramado, prevista no art. 6º do Decreto Municipal n. 70, de 08 de maio de 2013, ocorrerá até o dia 30 de junho de 2020. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    CAPÍTULO III

    DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

    Seção I

    Das disposições gerais

    Art. 27. Os Secretários Municipais e dirigentes da administração pública municipal indireta deverão adotar as providências necessárias ao cumprimento do estabelecido neste Decreto, bem como para emitir as normas complementares que se façam necessárias, no âmbito de suas competências.

    Art. 28. Será considerada falta justificada ao serviço público ou à atividade laboral privada o período de ausência decorrente das medidas de que trata o art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.

    § 1º O disposto no caput não se aplica aos servidores com atuação nas áreas da Saúde, nem àqueles convocados, nos termos deste Decreto, para atuar conforme as orientações dos Secretários Municipais e dirigentes da administração pública municipal indireta. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    § 2º Ficam suspensos os efeitos do Decreto n. 219/2017 pelo período previsto

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  • Procuradoria-Geral

    no caput do art. 30, prorrogáveis. (Incluído pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção II

    Dos sintomas de contaminação pelo COVID-19

    Art. 29. Consideram-se sintomas de contaminação pelo COVID-19 (novo Coronavírus), para os fins do disposto neste Decreto, a apresentação de febre, de tosse, de dificuldade para respirar, de produção de escarro, de congestão nasal ou conjuntival, de dificuldade para deglutir, de dor de garganta, de coriza, saturação de O2 < 95%, de sinais de cianose, de batimento de asa de nariz, de tiragem intercostal e de dispneia.

    Seção III

    Dos prazos das medidas sanitárias

    Art. 30. Todas as medidas estabelecidas neste Decreto, inclusive os anexos I e II que serão de obrigação imperativa, vigorarão por prazo indeterminado, nada obstante sujeitas à interrupção, cancelamento, suspensão ou revogação, parcial ou total, a qualquer momento. (Redação dada pela Decreto nº 103, de 2020)

    I - a suspensão das atividades educacionais no âmbito do município de Gramado, de que trata o art. 10 deste Decreto, que obedecerá o disposto no Decreto Estadual n. 55.154/2020; (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

    II - a convocação de servidores públicos, de que trata o artigo 22 deste Decreto, que vigorará até o dia 30 de maio de 2020; (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

    III - as medidas com prazo especificamente estabelecido nos dispositivos deste Decreto. (Revogado pela Decreto nº 103, de 2020)

    Seção IV

    Das sanções

    Art. 31. Constitui crime, nos termos do disposto no art. 268 do Código Penal, infringir determinação do Poder Público destinada a impedir introdução ou

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  • Procuradoria-Geral

    propagação de doença contagiosa.

    Parágrafo único. As autoridades deverão adotar as providências cabíveis para a punição, cível, administrativa e criminal, bem como para a prisão, em flagrante, quando for o caso, de todos aqueles que descumprirem ou colaborarem para o descumprimento das medidas estabelecidas neste Decreto.

    Seção V

    Das disposições finais

    Art. 32. Os casos omissos e as eventuais exceções à aplicação deste Decreto serão definidos pelo Chefe do Poder Executivo, após consulta ao Gabinete de Crise instituído pelo Decreto Municipal n. 079, de 24 de março de 2020.

    Art. 33. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições contrárias previstas no Decreto n. 070, de 17 de março de 2020, e suas alterações, bem como o Decreto n. 081, de 02 de abril de 2020.

    Gramado, 16 de abril de 2020.

    João Alfredo de Castilhos Bertolucci

    Prefeito de Gramado

    Anderson Correa Boeira

    Secretário Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

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  • Procuradoria-Geral

    Ciente e de acordo.Em 16/04/2020 João Gilberto Barbosa BarcellosProcurador-Geral do Município

    Registre-se e Publique-se.Em 16/04/2020

    Julio Cesar Dorneles da SilvaSecretário Municipal da Administração

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  • ANEXO I

    Das Determinações para reabertura dos estabelecimentos comerciais do ramoda hotelaria

    1. Da Operacionalização dos Hotéis, Motéis, Pousadas e afins

    1.1. Apresentar Planos de Contingência para enfrentamento da pandemia deCOVID-19, que serão avaliados pelo Centro de Operações de Emergência (COE).

    1.2. Fica proibida a abertura, e por conseguinte, a utilização dos espaços coletivosdas áreas sociais, lazer e conveniência, tais como piscinas de qualquer natureza,jacuzzis e ofurôs, academias, saunas, brinquedotecas, sala de jogos, salas decinema ou home theater, sala de eventos e/ou reuniões, cyber zone e/ou salas decomputadores, vídeos e jogos eletrônicos, serviços de spa coletivos, etc.

    1.3. Manter distância de, pelo menos, dois (02) metros entre os hóspedes durante arealização do check-in e check-out, a fim de evitar a aglomeração de pessoas nosambientes, sinalizando as áreas de delimitação.

    1.4. Priorizar o atendimento preferencial e especial a idosos, gestantes, deficientesfísicos e doentes crônicos, garantindo fluxo ágil, de maneira que se reduza apermanência dessas pessoas na área de atendimento da recepção.

    1.5. Suspender o uso e funcionamento dos sistemas de ar-condicionado central atéque seja emitida nova orientação técnica pela Vigilância Sanitária do Município deGramado.

    1.6. Manter na entrada do estabelecimento e em local de fácil visualização, bemcomo de acesso, álcool em gel setenta por cento para utilização dos hóspedes ecolaboradores.

    1.7. Manter dispenser com preparação alcoólica a 70% (setenta por cento) gel,líquido ou espuma, antes da entrada e no interior dos elevadores, a fim de que ousuário realize a antissepsia das mãos antes de acionar o elevador no andar e aoentrar no elevador antes de acionar o botão do andar de destino.

    1.8. Utilizar os elevadores, preferencialmente, individualmente, exceto no caso decasais, famílias e pessoas com deficiência visual e locomotiva.

    1.9. Utilizar máscaras caseiras individuais nas áreas de circulação e elevadores.

  • 1.10. Fixar cartazes com orientações aos hóspedes e demais usuários doestabelecimento quanto aos procedimentos a serem utilizados para evitar o contágioe propagação do COVID-19 (novo Coronavírus).

    1.11. Manter disponível “kit” completo de higienização nos sanitários de clientes efuncionários, incluindo, sabonete líquido, álcool em gel setenta por cento e toalhasde papel.

    1.12. Adotar sistemas de escalonamento e revezamento de turnos, bem comoalteração de jornadas de trabalho, a fim de evitar o contato e aglomeração dosfuncionários.

    1.13. Evitar a distribuição de folders, revistas, jornais e materiais gráficos aoshóspedes.

    1.14. Os estabelecimentos que possuem veículos próprio e/ou terceirizados paratransfer deverão garantir a segurança do transporte tanto dos motoristas quantosdos usuários, bem como a limpeza e desinfecção de tais veículos, inclusive, deveráo motorista possui esquema vacinal completo, álcool em gel 70% à disposição dosusuários, o uso de máscaras para motoristas e passageiros, cumprimento dasregras de etiqueta respiratória, controle de usuários com escala, apresentação deprocedimentos operacionais padrão sobre a atividade.

    1.15. Recomenda-se a suspensão do serviço de vallet/manobrista, devendo oveículo ser estacionado pelo próprio hóspede ou cliente. Caso este serviço sejaterceirizado, exige-se a apresentação do Plano de Contingência para enfrentamentoda pandemia do COVID-19 pela terceirizada quanto a mitigação de possíveldisseminação e contágio da COVID-19, exercendo controle sobre os procedimentospropostos.

    1.16. Caso o estabelecimento hoteleiro ofereça o serviço de mensageiro, deverágarantir todas as medidas de segurança do colaborador e desinfecção dasbagagens e equipamentos que venham ser utilizados durante a sua execução.

    2. Das medidas de prevenção aos colaboradores e as que deverão seremadotadas com os hóspedes em caso de sintomas da doença COVID-19

    2.1. Instruir os funcionários acerca da obrigatoriedade da adoção de cuidadospessoais, sobretudo da lavagem das mãos frequente, da utilização de produtosantissépticos durante o desempenho de suas tarefas, como álcool em gel 70%,etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz, o uso de lenço descartável ou cotovelo aotossir e espirrar), da manutenção da limpeza dos instrumentos de trabalho, dautilização de máscaras caseiras, observando o correto manuseio e higienização,bem como o modo correto de relacionamento com o público no período deemergência de saúde pública decorrente da COVID-19, evitando qualquer contato

  • físico, como apertos de mão, abraços, etc.

    2.2. Em caso de afastamento do trabalho, conforme previsto nos incisos XIV e XV doart. 5º do Decreto n. 090, de 16 de abril de 2020, os responsáveis pelosestabelecimentos comerciais do ramo da hotelaria deverão comunicarimediatamente à Vigilância Epidemiológica Municipal através do telefone 54 3295-7100 – ramal 4 ou por e-mail: [email protected].

    2.3. Os hóspedes que apresentarem sinais e sintomas respiratórios no check-in oucheck-out deverão ser encaminhados para avaliação médica, podendo estar seprestada por intermédio de convênio ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS),mantendo-se em isolamento na habitação, com comunicação imediata à VigilânciaEpidemiológica Municipal por intermédio do telefone (54) 3295-7100, ramal 4, ou pore-mail: [email protected];

    2.4. Os hóspedes que forem submetidos ao isolamento social por suspeita decontraírem o vírus COVID-19, que não atenderem aos critérios de testagem peloMinistério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde, poderão ser testados ainteresse e custeio do estabelecimento, a fim de minimizar honorários depermanência do isolamento.

    2.5. Caso o hóspede não seja testado ou teste positivo, as custas de permanênciaem isolamento pelo período de 14 (quatorze) dias dele e dos seus contatos serão deresponsabilidade do estabelecimento.

    2.6. O retorno à cidade de origem do hóspede e seus contatos poderá ocorrer,desde que seja realizado por via terrestre em veículo próprio e em curtas distâncias,mediante avaliação médica e atestada as condições clínicas estáveis, além deautorização da Secretaria Estadual de Saúde.

    2.7. Além de manter o hóspede e seus contatos em isolamento pelo período de 14(quatorze) dias, a contar da data de apresentação dos sinais e sintomas do COVID-19, ou da data de contato com caso suspeito e/ou confirmado, os estabelecimentoscomerciais do ramo da hotelaria, deverão reservar andares exclusivos pararealização do isolamento em habitações individuais, podendo, os casais e famíliasserem mantidas na mesma habitação, após avaliação da equipe técnica daSecretaria Municipal de Saúde.

    2.8. Recomenda-se que os estabelecimentos comerciais do ramo da hotelaria queabrigarem hóspedes com suspeita ou confirmados pelo COVID-19, reservem o usode andares sequenciais e nas extremidades das edificações (andar térreo ousuperior), mantendo a ventilação adequada, inclusive, com a abertura de janelas,bem como evitando o acesso destes locais pelos demais hóspedes.

    3. Do Serviço de Café da Manhã

    mailto:[email protected]:[email protected]

  • 3.1. Fica proibida a oferta do serviço de café da manhã no sistema de buffet nosestabelecimentos comerciais do ramo da hotelaria, devido à grande probabilidade decontaminação por meio da circulação dos consumidores próximo à estação.

    3.2. O café da manhã poderá ser servido na habitação ou no sistema “a la carte” nosalão, desde que aplicado regime de escala de habitação, com o fim de evitaraglomerações e respeitando-se o limite mínimo de dois (02) metros de espaçamentoentre as mesas.

    3.3. Caso o café da manhã seja servido no salão, deverão ser mantidos registros decontrole contendo, no mínimo, o número da acomodação, a quantidade de pessoaspor mesa, data e horário, além do nome do colaborador, e a disponibilização decolaboradores específicos para exercerem a função de servir e controlar o café.

    3.4. Os restaurantes situados no ambiente de hotelaria e hospedagem podemfuncionar, salvaguardando todas as medidas já estabelecidas para atividades desteramo, assim como o registro de controle previsto no item 3.3.

    3.5. As louças e talheres deverão ser higienizadas, e com o objetivo de evitar acontaminação cruzada, os estabelecimentos comerciais do ramo da hotelariadeverão formar kits de talheres, os quais deverão ser embalados individualmente.

    3.5.1. As louças e talhares usados deverão ser retirados da mesa e encaminhados,imediatamente, para o processo de lavagem, assim como saleiro, pimenteiro,galheteiro e açucareiro que deverão ser desinfectados em ato contínuo.

    3.6. Os hóspedes em isolamento social com suspeita ou confirmação de contraíremo COVID-19 deverão realizar todas as refeições dentro da habitação.

    3.7. Após o término das refeições, os utensílios (pratos, talheres, copos, xícaras, etc)devem ser dispostos do lado de fora da habitação pelo hóspede, a fim de que sejamrecolhidos pela equipe de apoio do estabelecimento comercial do ramo da hotelaria,os quais deverão utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pararecolhimento dos utensílios.

    3.8. Para higienização dos utensílios utilizados na alimentação dos hóspedes nahipótese do item 3.6., recomenda-se a utilização de água e detergente líquido, composterior desinfecção mediante a utilização de álcool setenta por cento, hipocloritode sódio ou outro saneante registrado pela ANVISA para esse fim, devendo-seseguir as orientações de uso ministradas pelo fabricante.

    3.9. Os estabelecimentos comerciais do ramo da hotelaria deverão disponibilizarEquipamentos de Proteção Individual – EPIs – durante toda a jornada de trabalhoaos seus colaboradores, bem como requerer que as empresas terceirizadas queprestem serviços nas suas dependências também os forneçam aos seuscolaboradores de acordo com a atividade exercida:

  • 3.9.1. Equipe de limpeza e lavanderia: luva nitrílica, óculos, avental e máscaracirúrgica.3.9.2. Manipulação de alimentos: uniforme completo nos termos do RDC 216/04(jaleco, touca, sapatos chefados, etc), além de máscara cirúrgica.

    3.9.3. Recepcionistas e manobristas: máscaras caseiras e protetor facial.

    3.9.4. Colaboradores das áreas administrativas: máscaras caseiras;

    3.10. Os colaboradores que necessitarem acessar as áreas destinadas aoshóspedes em isolamento deverão utilizar luvas nitrílicas, luvas de procedimentosdescartáveis, respirador tipo peça filtrante para partículas (no mínimo PFF1),calçado impermeável, avental impermeável ou descartável, óculos de segurança ouprotetor facial.

    4. Procedimentos da atividade de retirada e lavagem de roupas de cama,toalhas e roupas pessoais

    4.1. Deverão ser designados profissionais específicos para a realização destaatividade, os quais deverão utilizar EPIs durante a retirada ou troca da roupa decama e recolhimento das toalhas, como luvas de procedimento descartáveis, óculos,avental e máscara cirúrgica.

    4.2. As lavanderias próprias e terceirizadas deverão dispor de métodos queimpossibilitem eventual disseminação de agentes virais, tais como emprego dedesinfetante a base de cloro para pré-lavagem da rouparia, processo de lavagemcom água quente (pelo menos acima de 40 ºC), processo de secagem naconfiguração de temperatura mais elevada possível, colaboradores com EPIs,controles internos de separação da rouparia, etc.

    4.3. Habitações com hóspedes em isolamento: preferencialmente a troca deroupa deve ser realizada pelo próprio hóspede, que embalará a roupa de cama etoalhas sujas em sacos específicos e identificados com o seu nome, inclusive,utilizando o mesmo procedimento com suas roupas pessoais. A lavanderia deverárecolhê-las (cama, banho e uso pessoal), no mínimo, 02 (duas) vezes por semana,transportando-as em carrinhos ou outro equipamento que deverá ser higienizados edesinfectado após cada uso. A rouparia deverá ser levada separadamente dasdemais. Em caso de execução dos serviços de lavanderia por terceiros, énecessário que sejam informados os procedimentos que deverão adotados por estapelo estabelecimento do ramo da hotelaria, quando houver hóspedes em quarentenaalojados, estabelecendo-se fluxos diferenciados para o recolhimento das roupas nas

  • habitações em isolamento.

    5. Procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies:

    5.1. A equipe responsável pela limpeza e higienização das habitações, bem comodemais áreas de uso comum do estabelecimento do ramo hoteleiro, deverá utilizarEPIs, inclusive avental, máscaras (as quais deverão ser utilizadas corretamente) eprotetor facial. A higienização das habitações deverá ser realizada com panosdescartáveis e ao término da atividade em cada ambiente, o avental deverá sersubstituído.

    5.2. Estabelecer horários pré-definidos para a limpeza e desinfecção dos quartosvisando a organização da rotina dos hóspedes.

    5.3. Manter planilha de controle com o nome dos funcionários e profissionaisespecíficos designados para a realização das atividades de higienização dosambientais.

    5.4. As superfícies de toque (mesas, equipamentos, cardápios, teclados, maçanetas,corrimão de escadas, botões de elevadores, telefones, controles de televisão e ar-condicionado, interruptores de tomadas, torneiras, etc), deverão ser higienizados,após cada uso, durante o período de funcionamento e sempre quando do início dasatividades, preferencialmente, com álcool em gel setenta por cento, água sanitáriaou outro produto saneante adequado e regularizado na ANIVSA.

    5.5. Os carpetes, tapetes e cortinas devem ser higienizados por processo que nãodispense poeira ou partículas no ambiente, podendo usar água e sabão ou outrosprodutos de limpeza apropriado para uso nessas superfícies. Para os itens laváveis,recomenda-se lavá-los (se possível) de acordo com as instruções do fabricante.

    5.6. Higienizar, preferencialmente, após cada utilização ou, no mínimo, a cada trêshoras, durante o período de funcionamento e sempre quando do início dasatividades, os pisos, as paredes, os forros, os banheiros, os elevadores,preferencialmente com água sanitária ou outro produto saneante adequado eregularizado na ANVISA.

    5.7. Os equipamentos de limpeza (vassoura, escovas, rodos, etc) utilizados nasacomodações de isolamento deverão sofrer desinfecção por imersão com soluçõesindicadas e regularizadas na ANVISA, após cada procedimento.

  • 6. Gerenciamento de resíduos (lixo)

    6.1. Os resíduos gerados nas habitações por hóspedes em isolamento com suspeitae/ou confirmação de COVID-10 devem ser segregados e acondicionados conformelegislação sanitária e ambiental, bem como recomendações e determinações dasSecretarias Municipais de Saúde e Meio Ambiente.

    7. Climatização

    7.1. Manter locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar-condicionado do tipo “split” limpos (filhos e dutos) e, obrigatoriamente, manter pelomenos uma janela externa aberta ou qualquer outra abertura, a fim de contribuirpara renovação do ar.

    7.2. Os equipamentos deverão ter sua manutenção garantia conforme Plano deManutenção de Operação e Controle exigido pela portaria MS n. 3523/1998, a LeiFederal n. 13.589/2018 e demais legislações.

    8. Disposições gerais sobre as habitações e afins usados em caso deisolamento pelo COVID-19

    8.1. Deverá ser executada a limpeza e desinfecção das habitações, comsubsequente vazio sanitária de, no mínimo, 07 (sete) dias.

    8.2. Exceções e particulares serão avaliadas e definidas com os estabelecimentosmediante recomendações e/ou normas específicas.

  • ANEXO II

    Das Determinações para reabertura dos estabelecimentos comerciais do ramode parques e atrações turísticas

    1. Da Operacionalização dos parques e atrações turísticas

    1.1. Para ingresso do público aos estabelecimentos deverão ser organizadas filasorientadas, com distanciamento mínimo de 1,5 metro entre um usuário e outro.

    1.2. Antes de adentrar aos estabelecimentos, o público deverá, obrigatoriamente,passar por um pedilúvio com substância saneante.

    1.3. Os idosos e aqueles que integram o grupo de risco para COVID-19 deverão, emcaso de filas, terem prioridade no atendimento.

    1.4. A comercialização de ingressos deverá ser, prioritariamente, por meioseletrônicos, quando for realizada no local, a fim de evitar filas e aglomerações.

    1.5. As atividades de comercialização e degustação de alimentos nos parques,museus e afins deverá observar o disposto no art. 5º deste Decreto.

    1.6. O estabelecimento deverá contar, no seu interior, com monitores treinados paraorientar o público a fim de evitar aglomerações e observar a etiqueta sanitária.

    1.7. Os funcionários, colaboradores e terceiros deverão fazer uso de máscaras.

    1.8. Os estabelecimentos deverão disponibilizar máscaras ao público.

    1.9. Os estabelecimentos que possuem veículos próprios e/ou terceirizados paratransfer deverão garantir a segurança do transporte tanto dos motoristas quantosdos usuários, bem como a limpeza e desinfecção de tais veículos, inclusive, deveráo motorista possui esquema vacinal completo, álcool em gel 70% à disposição dosusuários, o uso de máscaras para motoristas e passageiros, cumprimento dasregras de etiqueta respiratória, controle de usuários com escala, apresentação deprocedimentos operacionais padrão sobre a atividade.

    1.10. Higienizar, após cada uso, durante o período de funcionamento e semprequando do início das atividades, as superfícies de toque (mesas, equipamentos eetc), preferencialmente com álcool etílico 70% (setenta por cento) ou água sanitária.

  • 1.11. Fixar cartazes com orientações aos hóspedes e demais usuários doestabelecimento quanto aos procedimentos a serem utilizados para evitar o contágioe propagação do COVID-19 (novo Coronavírus).

    1.12. Manter disponível “kit” completo de higienização nos sanitários de clientes efuncionários, incluindo, sabonete líquido, álcool em gel setenta por cento e toalhasde papel.

    1.13. Adotar sistemas de escalonamento e revezamento de turnos, bem comoalteração de jornadas de trabalho, a fim de evitar o contato e aglomeração dosfuncionários.

    1.14. Orientar funcionários e colaboradores sobre adoção de cuidados pessoais,sobretudo da lavagem das mãos, da utilização de produtos assépticos durante odesempenho de suas tarefas, como álcool em gel 70% (setenta por cento), damanutenção da limpeza dos instrumentos de trabalho, utilização de máscarascaseiras, observando o correto manuseio e higienização destas por todos osfuncionários, bem como o modo correto de relacionamento com o público no períodode emergência de saúde pública decorrente do COVID-19 (novo Coronavírus).

    1.15. Em caso de afastamento do trabalho, conforme previsto nos incisos XIV e XVdo art. 5º do Decreto n. 090, de 16 de abril de 2020, os responsáveis pelosestabelecimentos comerciais do ramo da hotelaria deverão comunicarimediatamente à Vigilância Epidemiológica Municipal através do telefone 54 3295-7100 – ramal 4 ou por e-mail: [email protected].

    2. Casos omissos ou eventuais situações particulares serão avaliados,individualmente, pela Vigilância Sanitária do Município de Gramado.

    mailto:[email protected]