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Diário Oficial EletrônicoMinistério Público do Estado do AmazonasN° 758 Página 1

N° 758Manaus, segunda-feira, 13 de julho de 2015

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

P O R T A R I A N.º 1341/2015/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, por substituição legal, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 054/98-CSMP, datada de 23.09.1998, que disciplina e define a manifestação dos Órgãos do Ministério Público de 1.ª e 2.ª instâncias, no que tange à apresentação de contrar-razões sempre que o advogado, ao interpor o Recurso de Apelação, invocar a aplicação do art. 600, § 4.º, do Código de Processo Penal,

R E S O L V E:

DESIGNAR a Exma. Sra. Dra. TEREZA CRISTINA COE-LHO DA SILVA, Promotora de Justiça de Entrância Final, para oferecer as contrarrazões em Apelação Criminal nos autos de Processo abaixo relacionado, que tramita na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

PROCESSO(Autos Virtuais) APELANTE APELADO

023887-64.2012.8.04.0001

JORGIETE SANTOSVIEIRA MPE/AM

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 09 de julho de 2015.

PEDRO BEZERRA FILHOProcurador-Geral de Justiça, por substituição legal

P O R T A R I A N.º 1342/2015/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o teor do Requerimento n.º 990678.2015, datado de 01.07.2015, subscrito pelo Exmo. Sr. Dr. MARCELO PINTO RIBEIRO, Promotor de Justiça de Entrância Final;

CONSIDERANDO o atestado fornecido pelo Médico, Dr. Vanderson Antônio Barboza de Araújo, CRM n.º 2095,

R E S O L V E:

CONCEDER, na forma do art. 307, inciso I, c/c o art. 312, todos da Lei Complementar n.º 011/1993, ao Exmo. Sr. Dr. MARCELO PINTO RIBEIRO, Promotor de Justiça de Entrância Final, 30 (trinta) dias de licença para tratamen-to de saúde, no período de 01 a 30.07.2015.



CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça

P O R T A R I A N.º 1343/2015/PGJ


CONSIDERANDO o teor do OFÍCIO-EXPEDIENTE N.º 080.2015.49.1.1.989689.2015.26067, datado de 26.06.2015, subscrito pela Exma. Sra. Dra. ANA CLÁU-DIA ABBOUD DAOU, Promotora de Justiça de Entrância Final;

CONSIDERANDO o disposto no art. 29, inciso XLI, da Lei Complementar n.º 011, de 17 de dezembro de 1993,

R E S O L V E:

EXCLUIR a Exma. Sra. Dra. ANA CLÁUDIA ABBOUD DAOU, Promotora de Justiça de Entrância Final, da Portaria n.º 1161/2015/PGJ, datada de 22.06.2015, que constituiu Grupo de Trabalho para instruir e investigar os


Manaus, segunda-feira, 13 de julho de 2015

fatos noticiados na Representação autuada sob o Tom-bo n.º 2183/2015, oriunda da Comissão de Vigilância Permanente da Amazônia e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Manaus, que versa acerca do descarte irre-gular de resíduos sólidos no Ramal do Brasileirinho e do Puraquequara, nesta Cidade, em trâmite na 53.ª Promo-toria de Justiça (PRODEMAPH).




P O R T A R I A N.º 1344/2015/PGJ


CONSIDERANDO o teor do Ofício n.º 036/2015/MP-ATN, datado de 30.06.2015, subscrito pela Exma. Sra. Dra. YNNA BREVES MAIA, Promotora de Justiça de En-trância Inicial;


R E S O L V E:

AUTORIZAR a Exma. Sra. Dra. YNNA BREVES MAIA, Promotora de Justiça de Entrância Inicial, a deslocar-se, no dia 13.07.2015, até esta Capital, para participar de au-diência de conciliação, referente aos autos de Processo n.º 0600033-83.2015.8.04.0015.




P O R T A R I A N.º 1345/2015/PGJ


CONSIDERANDO o teor do Ofício n.º 443/SEC, datado de 15.06.2015, oriundo do Juízo de Direito da 17.ª Vara do Juizado Especial Criminal;


R E S O L V E:

DESIGNAR a Exma. Sra. Dra. CARLA SANTOS GUE-DES GONZAGA, Promotora de Justiça de Entrância Final, para atuar nos autos de Processo n.º 0204443-89.2014, em trâmite na 17.ª Vara do Juizado Especial Criminal. Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se.



P O R T A R I A N.º 1364/2015/PGJ


CONSIDERANDO o teor dos Requerimentos n.ºs 989126.2015 e 989135.2015, datados de 21.06.2015, subscrito pelo Exmo. Sr. Dr. ROGÉRIO MARQUES SAN-TOS, Promotor de Justiça de Entrância Final;

CONSIDERANDO o teor dos Despachos n.ºs 502.2015.SUBJUR.995169.2015.25803 e 486.2015.SUB-JUR.994027.2015.25807,

R E S O L V E:

ALTERAR o teor da Portaria n.º 0717/2015/PGJ, datada de 16.04.2015, referentemente ao Exmo. Sr. Dr. ROGÉ-RIO MARQUES SANTOS, Promotor de Justiça de Ent-rância Final, na forma do quadro abaixo:

EXERCÍCIO ETAPA USUFRUTO DIAS2012/2013 1.ª 01.07.2015 a 20.07.2015 20

2012/2013 2.ª 21.10.2015 a 30.10.201501.12.2015 a 20.12.2015

1020

Dê-se ciência, registre-se e cumpra-se. GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus (Am.), 10 de julho de 2015.


P O R T A R I A N.º 1366/2015/PGJ



DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. JOSÉ AUGUSTO PALHE-TA TAVEIRA JÚNIOR, Promotor de Justiça de Entrância Inicial, para oferecer as contrarrazões em Apelação Cri-minal nos autos de Processo abaixo relacionado, que tra-mita na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.


0218487-58.2014.8.04.0001

VALCI CONCEIÇÃOMAROTO MPE/AM




P O R T A R I A N.º 1375/2015/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, por substituição legal, no uso de suas atribuições, e


RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. ALBERTO RODRIGUES DO NASCIMENTO JÚNIOR, Promotor de Justiça de Entrân-cia Final, para oferecer as contrarrazões em Apelação Criminal nos autos de Processos abaixo relacionados, que tramitam nas colendas 1.ª e 2.ª Câmaras Criminais do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

PROCESSOS(Autos Virtuais) APELANTES APELADO

0208931-32.2014.8.04.0001

LUÃ MARCELO SILVA TROVÃO MPE/AM

0245485-97.2013.8.04.0001

WARMICK KHARLLU-ANN M. ARAUJO MPE/AM

0252543-20.2014.8.04.0001

JOSUÉ RIBEIRO RODRIGUES MPE/AM



O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, por substitui-ção legal, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o disposto no art. 600, § 4.º, do Códi-go de Processo Penal, quanto à possibilidade de arrazo-amento do Recurso de Apelação no Tribunal “ad quem” sempre que o Apelante assim requerer na petição de in-terposição;

RESOLVE:

I – TORNAR SEM EFEITO, a contar desta data, o teor da Portaria n.o 1.223/2015/PGJ, datada de 26.06.2015, referente à designação do Exmo. Sr. Dr. EVANDRO DA SILVA ISOLINO, Promotor de Justiça de Entrância Ini-cial, para oferecer as razões em Apelação Criminal nos autos de processos abaixo relacionados;

II – DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. DAVI SANTANA DA CÂMARA, Promotor de Justiça de Entrância Final, para oferecer as razões em Apelação Criminal nos autos de Processos abaixo relacionados, que tramitam na colenda 2.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

PROCESSOS(Autos Virtuais) APELADOS APELANTE

0202454-72.2010.8.04.0020

ELISEU LOPESSIMÕES MPE/AM

0201209-26.2010.8.04.0020

MANOEL EONILDES DE O. CARDOSO MPE/AM

0200809-12.2010.8.04.0020

RAIMUNDO NONATOF. DA SILVA MPE/AM




P O R T A R I A N.º 1374/2015/PGJ



RESOLVE:




P O R T A R I A N.º 1376/2015/PGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, por substituição legal, no uso de suas atribuições legais, e


RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. MÁRIO YPIRANGA MON-TEIRO NETO, Promotor de Justiça de Entrância Final, para oferecer as contrarrazões em Apelação Criminal no Processo, abaixo relacionado, que tramita na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Esta-do do Amazonas.


0237842-25.2012.8.04.0001

RENAN RODRIGUES DE CARVALHO MPE/AM




P O R T A R I A N.º 1377/2015/PGJ



RESOLVE:

DESIGNAR o Exmo. Sr. Dr. MÁRCIO FERNANDO NO-GUEIRA BORGES DE CAMPOS, Promotor de Justiça

de Entrância Inicial, ora convocado à 4.ª Promotoria de Justiça (7.ª Vara Criminal), ampliado à 9.ª Promotoria de Justiça (9.ª Vara Criminal), para oferecer Contrarrazões em Apelação Criminal no Processo abaixo relacionado, que tramita na colenda 1.ª Câmara Criminal do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.


0230120-08.2010.8.04.0001

JOSÉ LEANDRO A. DE OLIVEIRA MPE/AM




DIVISÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

EXTRATO

Processo: 959616/2015Espécie: Termo de Cooperação Técnica nº 001/2015 – MP/PGJ.Objeto: Celebração de Termo de Cooperação Técnica entre os partícipes para cessão definitiva, pelo Ministé-rio Público do Estado da Paraíba, do direito de uso dos sistemas MPVirtual, Diário Oficial Eletrônico e Siste-ma de Gestão de Pessoas para o Ministério Público do Estado do Amazonas, bem como para auxiliar na documentação e desenvolvimento dos referidos siste-mas, após estudo de viabilidade técnica dos sistemas e aprovação por parte do MPAM.Vigência: 12 (doze) meses, prorrogáveis por iguais pe-ríodos mediante consenso entre as partes, entrando em vigor na data de sua assinatura.Partícipes: Ministério Público do Estado do Amazonas, por intermédio da Procuradoria-Geral de Justiça do Esta-do do Amazonas e o Ministério Público da Paraíba.Signatários: Exmo. Sr. Dr. Carlos Fábio Braga Mon-teiro (Procurador-Geral de Justiça do Estado do Ama-zonas) e o Exmo. Sr. Dr. Bertrand de Araújo Asfora (Procurador-Geral de Justiça do Estado da Paraíba).Data: 26.05.2015

CARLOS FÁBIO BRAGA MONTEIROProcurador-Geral de Justiça do Estado do Amazonas

18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA



Inquérito Civil nº 1731/2015Portaria nº 055.2015.18.1.1.980301.2015.17927Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: GEO STRAUSS - ENGENHARIA DE FUN-DAÇÕES DA AMAZÔNIA LTDAObjeto: Foi autuada administrativamente por ausên-cia de licença ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Inquérito Civil nº 1941/2015Portaria nº 056.2015.18.1.1.980314.2015.19760Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: TABERNA 88 LOJAS DE CONVENIÊN-CIAS LTDA – MEObjeto: Foi autuada administrativamente por ausên-cia de licença ambiental e descumprimento de inter-dição.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 1774/2015Portaria nº 057.2015.18.1.1.980329.2015.18416Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: ANTÔNIO EDCARLOS DE OLIVEIRA – BAR 51 CARLÃOObjeto: Foi autuado administrativamente por funcio-nar estabelecimento potencialmente poluidor sem licença ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 1734/2015Portaria nº 058.2015.18.1.1.980347.2015.17028Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: ALÍCIO DA SILVA FRAZÃOObjeto: Foi autuado administrativamente por matar 06 (seis) animais silvestres sem a devida licença ou autorização outorgada pela autoridade ambiental competente.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 1730/2015Portaria nº 059.2015.18.1.1.980363.2015.17901Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: ALINE LANCHESObjeto: Foi autuado administrativamente por funcio-nar estabelecimento potencialmente poluidor sem a devida licença ambiental e por causar poluição sono-ra e/ou perturbação do sossego público.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 4648/2015

Portaria nº 060.2015.18.1.1.980442.2014.53756Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: Maria de Fátima Soares de Souza (Sou-za Bar e Lanche)Objeto: Foi autuado administrativamente por funcio-nar estabelecimento potencialmente poluidor sem a devida licença ambiental e causar poluição sonora e/ou perturbação do sossego público.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 2082/2014Portaria nº 061.2015.18.1.1.980463.2014.26531Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: EDSON DE OLIVEIRA BETCELObjeto: Foi autuado administrativamente por funcio-nar estabelecimento potencialmente poluidor sem licença ambiental e causar poluição sonora e/ou per-turbação do sossego público.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Investigatório Criminal nº 664/2015Portaria nº 062.2015.18.1.1.980472.2015.7291Data da Instauração: 02/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: ISABELLE C. DE OLIVEIRA – EIRELIObjeto: Foi autuada administrativamente por funcio-nar estabelecimento potencialmente poluidor sem a devida licença ou autorização ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Inquérito Civil nº 073/2015Portaria nº 063.2015.18.1.1.980973.2014.55821Data da Instauração: 03/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: Check Up Hospital Ltda. e seu adminis-trador, Ronaldo Lúcio Jackmonth da CostaObjeto: Realização sem a devida licença ambiental de desmatamento e terraplanagem.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Inquérito Civil nº 295/2015Portaria nº 064.2015.18.1.1.981034.2015.3095Data da Instauração: 03/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: Cristal Indústria de Plásticos da Amazô-nia LtdaObjeto: Apurar a responsabilidade de Cristal Indús-tria de Plásticos da Amazônia Ltda. por suposta prá-tica de poluição atmosférica.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Inquérito Civil nº 2141/2015Portaria nº 065.2015.18.1.1.987598.2015.22138



Data da Instauração: 15/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: JOSIMAR DOS SANTOS DE SOUZA – MEObjeto: Foi autuada administrativamente por causar poluição ambiental, acumular e dispor de forma inde-vida resíduos sólidos e por descumprir condicionan-tes da licença ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Preparatório nº 2094/2015Portaria nº 066.2015.18.1.1.987610.2015.21584Data da Instauração: 15/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: Fábrica clandestina de argamassaObjeto: Produção de poluição ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

Procedimento Preparatório nº 2063/2015Portaria nº 067.2015.18.1.1.987621.2015.20910Data da Instauração: 15/06/2015Promotoria: 18ª PRODEMAPHInvestigado: Avanplas Polímeros da Amazônia Ltda.Objeto: Produção de poluição ambiental.Promotor de Justiça: Francisco de Assis Aires Ar-güelles

62ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA

PORTARIA Nº 018.2015.62.1.1.989474.2015.13757TOMBAMENTO Nº 1345/2015

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZO-NAS, através da 62.ª Promotoria de Justiça ESPECIA-LIZADA NA PROTEÇÃO E DEFESA DA ORDEM UR-BANÍSTICA, no exercício de suas atribuições conferidas pelo art. 129, III, da Constituição Federal, art. 8o, § 1º, da Lei nº 7.347/85 e art. 26, I, da Lei nº 8.625/93;

CONSIDERANDO ser função institucional e dever do Mi-nistério Público promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, na forma da Lei, para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados à ordem urbanística, na forma do inciso VI do artigo 1º da Lei nº 7.347/85;

CONSIDERANDO caber ao Ministério Público adotar medidas administrativas e judiciais previstas no Ato PGJ n.º 166/2002 c/c incisos I e XVIII do artigo 4º da Lei Com-plementar Estadual nº 011/93;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar n.º 002, de 16 de janeiro de 2014 – que estabelece que o Plano Di-retor Urbano e Ambiental constituti o instrumento básico da Política Urbana e Ambiental do Município de Manaus, formulado e implementado com base nos seguintes prin-cípios: I – cumprimento das funções sociais e ambientais da Cidade e da propriedade urbana, assim como os es-

paços territoriais especialmente protegidos; II - promoção da qualidade de vida e do ambiente; III – valorização cul-tural da Cidade e de seus costumes e tradições, visando ao desenvolvimento das diversidades culturais; IV – in-clusão social, por meio da regularização da propriedade territorial e da ampliação do acesso à moradia; V – apri-moramento da atuação do Poder Executivo sobre os es-paços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo; VI – articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional; VII – fortalecimento do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumento de con-trole e ocupação do solo; VIII – integração entre órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação co-ordenada no cumprimento das estratégias fixadas nesta Lei Complementar e na execução dos planos, programas e projetos a ela relacionados; IX – gestão democrática, participativa e descentralizada da Cidade;

CONSIDERANDO notícia acerca da construção irregular de um posto de abastecimento veicular, localizado na Av. Peixe Cavalo, bairro União da Vitória;

CONSIDERANDO que no mencionado local não há qual-quer placa de identificação referente à obra e seus res-ponsáveis;

CONSIDERANDO que o IMPLURB lavrou Termo de In-terdição e Auto de Infração por Reincidência, relaciona-dos à construção em questão;

CONSIDERANDO informação de que referida obra, da rede “Petrobrás”, encontra-se praticamente acabada, conforme vistoria realizada pelo Núcleo de Apoio Técnico deste Parquet, muito embora estivesse interditada, con-forme os presentes autos;

CONSIDERANDO ser necessário acompanhar o deslin-de do caso noticiado;

R E S O L V E

DETERMINAR a instauração de Inquérito Civil, para apu-rar a construção irregular de um posto de abastecimento de veículos, da rede “Petrobrás”, localizado na Av. Peixe Cavalo, bairro União da Vitória, em descumprimento a Termo de Interdição lavrado pelo IMPLURB;

DETERMINAR, como providência inaugural, requisitar-se ao IMPLURB informações atualizadas acerca do Pro-cesso IMPLURB nº 2014/11209/15269/00152, bem como fiscalização no local, com remessa a esta 62ª PROURB dos termos e autos decorrentes de sua atuação;

AUTUAR o presente Inquérito Civil nº 1345/2015 (nú-mero tombo).

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Manaus, 25 de junho de 2015.



CLÁUDIA MARIA RAPOSO DA CÂMARAPromotora de Justiça

Respondendo pela 62ª PROURB





CONSIDERANDO que a Lei Complementar n.º 002, de 16 de janeiro de 2014 – que estabelece que o Pla-no Diretor Urbano e Ambiental constituti o instrumento básico da Política Urbana e Ambiental do Município de Manaus, formulado e implementado com base nos se-guintes princípios: I – cumprimento das funções sociais e ambientais da Cidade e da propriedade urbana, assim como os espaços territoriais especialmente protegidos; II – promoção da qualidade de vida e do ambiente; III – valorização cultural da Cidade e de seus costumes e tradições, visando ao desenvolvimento das diversidades culturais; IV – inclusão social, por meio da regularização da propriedade territorial e da ampliação do acesso à mo-radia; V – aprimoramento da atuação do Poder Executi-vo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo; VI – articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional; VII – fortalecimento do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instru-mento de controle e ocupação do solo; VIII – integração entre órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação coordenada no cumprimento das estratégias fixadas nesta Lei Complementar e na execução dos pla-nos, programas e projetos a ela relacionados; IX – gestão democrática, participativa e descentralizada da Cidade;

CONSIDERANDO notícia acerca do acúmulo de lixo car-navalesco na Alameda do Samba;

CONSIDERANDO informação da Secretaria de Cultura do Amazonas de que “(…) desde o ano passado pas-sou a incluir nos contratos com as escolas penalidades visando a retirada dos restos dos carros alegóricos das ruas do entorno do Sambódromo o que este ano foi aten-

dido com menos de um mês (...)”, conforme expediente nº 347/GS/SEC;

CONSIDERANDO que, em recente vistoria realizada por este Ministério Público, foram constatados resíduos de carros alegóricos no local;

CONSIDERANDO ser necessário acompanhar a resolu-ção das irregularidades noticiadas, em razão das contra-dições das informações;

R E S O L V E

DETERMINAR a instauração de Inquérito Civil, para apu-rar notícia de abandono de lixo carnavalesco no entorno do Sambódromo, causando poluição visual;

DETERMINAR, como providência inaugural, requisita-se à Secretaria de Cultura do Amazonas cópia dos contratos realizados com as escolas de samba, e recomendar-se a exigência do cumprimento da cláusula contratual que determina a retirada dos restos dos carros alegóricos das ruas, com a destinação correta do material;

AUTUAR o presente Inquérito Civil nº 678/2015 (núme-ro tombo).









CONSIDERANDO que a Lei Complementar n.º 002, de 16 de janeiro de 2014 – que estabelece que o Pla-



no Diretor Urbano e Ambiental constituti o instrumento básico da Política Urbana e Ambiental do Município de Manaus, formulado e implementado com base nos se-guintes princípios: I – cumprimento das funções sociais e ambientais da Cidade e da propriedade urbana, assim como os espaços territoriais especialmente protegidos; II – promoção da qualidade de vida e do ambiente; III – valorização cultural da Cidade e de seus costumes e tradições, visando ao desenvolvimento das diversidades culturais; IV – inclusão social, por meio da regularização da propriedade territorial e da ampliação do acesso à mo-radia; V – aprimoramento da atuação do Poder Executi-vo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo; VI – articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional; VII – fortalecimento do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instru-mento de controle e ocupação do solo; VIII – integração entre órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação coordenada no cumprimento das estratégias fixadas nesta Lei Complementar e na execução dos pla-nos, programas e projetos a ela relacionados; IX – gestão democrática, participativa e descentralizada da Cidade;

CONSIDERANDO notícia acerca da ocupação irregular de calçadas por ambulantes, na Rua Barão do Rio Bran-co, realizada tanto na esquina com a Rua Visconde de Utinga, como em frente ao Condomínio São Judas Ta-deu;

CONSIDERANDO informação do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de que no referido local existem 06 (seis) atividades econômicas, sendo 4 (quatro) de res-ponsabilidade da SEMTEF e 02 (duas) desse IMPLURB;

CONSIDERANDO que SEMTEF, ao realizar vistoria in loco, constatou a existência de barracas fixas em logra-douro público que possuem Alvará de Funcionamento emitido pelo IMPLURB, impossibilitando qualquer ação dos fiscais dessa Secretaria;

CONSIDERANDO a incongruência das informações e aparência de conflito de atribuições entre o órgão público e a autarquia municipal;

R E S O L V E

DETERMINAR a instauração de Inquérito Civil, para apurar notícia de ocupação irregular de calçada/passeio público por barracas com desenvolvimento de atividades comerciais, na Rua Barão do Rio Branco, realizada tan-to na esquina com a Rua Visconde de Utinga, como em frente ao Condomínio São Judas Tadeu;

DETERMINAR, como providência inaugural, requisitar-se ao Núcleo de Apoio Técnico deste Ministério Público fiscalização no local mencionado, para verificar os fatos e possibilitar o esclarecimento da incongruência e do con-flito apresentados pela SEMTEF e pelo IMPLURB, prin-cipalmente quanto à invasão das calçadas por barracas, fixas ou móveis, bem como com relação ao cumprimento

das condições previstas nos Alvarás de Funcionamento;

AUTUAR o presente Inquérito Civil nº 1348/2015 (nú-mero tombo).









CONSIDERANDO que a Lei Complementar n.º 002, de 16 de janeiro de 2014 – que estabelece que o Pla-no Diretor Urbano e Ambiental constituti o instrumento básico da Política Urbana e Ambiental do Município de Manaus, formulado e implementado com base nos se-guintes princípios: I – cumprimento das funções sociais e ambientais da Cidade e da propriedade urbana, assim como os espaços territoriais especialmente protegidos; II – promoção da qualidade de vida e do ambiente; III – valorização cultural da Cidade e de seus costumes e tradições, visando ao desenvolvimento das diversidades culturais; IV – inclusão social, por meio da regularização da propriedade territorial e da ampliação do acesso à mo-radia; V – aprimoramento da atuação do Poder Executi-vo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instrumentos de controle do uso e ocupação do solo; VI – articulação das ações de desenvolvimento no contexto regional; VII – fortalecimento do Poder Executivo sobre os espaços da cidade, mediante a utilização de instru-mento de controle e ocupação do solo; VIII – integração entre órgãos, entidades e conselhos municipais, visando à atuação coordenada no cumprimento das estratégias fixadas nesta Lei Complementar e na execução dos pla-nos, programas e projetos a ela relacionados; IX – gestão democrática, participativa e descentralizada da Cidade;



CONSIDERANDO notícia acerca de transtornos gerados pela construção da doca do Shopping Parque Sumaúma;

CONSIDERANDO que o empreendimento obteve a ter-ceira Renovação de Alvará de Construção, onde consta uma área para carga e descarga Fast Food com acesso por 02 (duas) vias secundárias e pela Av. Bispo Pedro Massa com acesso à Doca do Hipermercado e ao lado veículos em serviço, conforme informado pelo IMPLURB;

CONSIDERANDO alegação do denunciante de que, além dessas vias, estão sendo usadas ruas residenciais, causando transtornos aos moradores do bairro Cidade Nova I;

CONSIDERANDO ser necessário a verificação da regu-laridade do mencionado empreendimento, com análise de seus Habite-se e Estudo do Impacto de Vizinhança;

R E S O L V E

DETERMINAR a instauração de Inquérito Civil, para apu-rar a regularidade do empreendimento Shopping Parque Sumaúma, em nome do Supermercado DB Ltda., princi-palmente quanto a existência do regular documento de Habite-se e do Estudo de Impacto de Vizinhança;

DETERMINAR, como providência inaugural, requisitar-se ao IMPLURB a apresentação do EIV e ao Shopping Parque Sumaúma a apresentação do Habite-se;

AUTUAR o presente Inquérito Civil nº 906/2015 (núme-ro tombo).





1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TEFÉ

Notícia de Fato nº 048/2015-1ªPJTFFAssunto: supostas irregularidades e ilegalidades na Unidade Prisional de Tefé.

Vistos.

Trata-se de pedido formulado pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas para apurar as seguintes notícias de fato: I-) o ex-diretor da Unidade Prisional de Tefé, Sr. Francisco Chagas do Nascimento, utiliza-se frequente-mente de palavras de baixo calão para com os detentos; II-) o ex-diretor da UPT, Sr. Francisco Chagas do Nas-cimento, deixou de providenciar medicamentos para os

detentos; III-) o ex-diretor da UPT, Sr. Francisco Chagas do Nascimento, atribui trabalho sem remuneração aos detentos; IV-) o ex-diretor da UPT, Sr. Francisco Chagas do Nascimento, direcionou os depoimentos prestados perante a Autoridade Policial na questão envolvendo os detentos Willian da Silva Lira e Serginho Gomes Car-valho; V-) supostos crimes de tortura perpetrados por policiais militares e pela direção do presídio na data de 07.06.2015, tendo como vítimas os detentos Matheus dos Santos Leandro e Raimundo Nonato Rodrigues.

Recebida a representação na data de 16.06.2015, após sua autuação, nos moldes da Resolução nº 006/2015-CSMP, levamos a cabo as seguintes providências preliminares (art. 22, parágrafo único): I-) solicitamos informações à direção da UPT através do Ofício nº 292/2015-1ªPJTF, que fora respondido pelo Ofício nº 172/2015, datado de 26.06.2015; II-) expedimos requisi-ções para feitura de exame de corpo de delito nos deten-tos, ora vítimas, em tese, de crimes de tortura; III-) colhe-mos as declarações dos detentos Matheus dos Santos Leandro e Raimundo Nonato Gomes Rodrigues; IV-) soli-citamos cópia integral do TCO instaurado a partir de rela-tos dos PM’s contra os citados detentos, pela prática, em tese, do crime de desacato; V-) solicitamos cópias dos livros da guarda externa e de ocorrências da UPT; VI-) solicitamos os nomes dos policiais militares que estavam de serviço no dia 07.06.2015, inclusive, dos respectivos postos de trabalho. Salienta-se que todas as diligências restaram exitosas.

Desde a data de 19.06.2015 o representado Sr. Francis-co Chagas do Nascimento foi exonerado da direção da Unidade Prisional de Tefé, tendo sido sucedido pelo Sr. Raimundo Nonato Dimas.

É o relatório.

No que tange à notícia de fato de que o ex-diretor da Unidade Prisional de Tefé, Sr. Francisco Chagas do Nas-cimento, utiliza-se frequentemente de palavras de baixo calão para com os detentos, vislumbra-se que há, em tese, a ocorrência de crimes contra a honra, os quais de-vem ser apurados a partir de representação formulada pela própria Defensoria Pública do Estado do Amazonas junto à Delegacia Interativa de Polícia de Tefé e, a pos-teriori, dentro do prazo decadencial de seis meses, ser interposta a necessária queixa, com fulcro no art. 145, caput, do Código Penal. Destaca-se, ainda, a possibilida-de de eventual ação por dano moral a cargo da i. DPE, nos termos do art. 134 da Carta Magna. Ainda, atinente a esta questão, há, em tese, a ocorrência de suposta falta funcional, contudo, em razão da sabida exoneração do representado do cargo de diretor da UPT, não se mostra crível caminhar em tal sentido, até mesmo porque há fal-ta de justa causa para instauração de sindicância, pois incabível é a aplicação de sanção administrativa a ex-servidor público.

Noutro giro, a alegação de que o ex-diretor deixou de



providenciar medicamentos para os detentos da UPT não se mostrou crível. Em verdade, o ex-diretor da Uni-dade Prisional tentou, sem êxito, conseguir os medica-mentos solicitados para os detentos junto à Rede Pública de Saúde, que, por sua vez, não os tinha nos seus esto-ques. Sobre esta questão, por ser grave e necessária a intervenção do Parquet, é medida de rigor o encaminha-mento desta notícia de fato à 2ª Promotoria de Justiça de Tefé, nos termos do art. 3º, inciso II, b, do Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 001/2014, para a tomada das providên-cias julgadas cabíveis.

De outra banda, a alegação de que os detentos trabalham no interior da Unidade Prisional de Tefé sem receberem do Estado a respectiva remuneração é matéria estranha às atribuições constitucionais e legais do Parquet, nos termos do art. 127, caput, da Constituição Federal e do art. 5º, inciso XV, da Recomendação nº 16, do Conselho Nacional do Ministério Público, in verbis:

“Art. 5º. Perfeitamente identificado o objeto da causa e respeitado o princípio da independência funcional, é des-necessária a intervenção ministerial nas seguintes de-mandas e hipóteses:...XV - Ação em que for parte a Fazenda ou Poder Público (Estado, Município, Autarquia ou Empresa Pública), com interesse meramente patrimonial, a exemplo da execu-ção fiscal e respectivos embargos, anulatória de débito fiscal, declaratória em matéria fiscal, repetição de indé-bito, consignação em pagamento, possessória, ordinária de cobrança, indenizatória, anulatória de ato administra-tivo, embargos de terceiro, despejo, ações cautelares, conflito de competência e impugnação ao valor da cau-sa;”

Aliás, sobre tal tema, estranheza nos causa a nobre De-fensoria Pública do Estado do Amazonas formular repre-sentação ao Ministério Público do Estado do Amazonas, pois o art. 134 da Carta Magna é de clareza meridiana ao determinar que “a Defensoria Pública é instituição es-sencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV”. Portanto, a formulação de tal pretensão junto ao Poder Judiciário é atribuição constitucional da DPE, salvo se não houver detentos pobres na acepção jurídica do termo.

Por outro lado, a alegação de que o ex-diretor da UPT direcionou depoimentos de testemunhas ouvidas pela Autoridade Policial é matéria de Defesa do acusado, que deverá ser investigada no bojo da ação penal, sendo ino-portuno deflagrar qualquer providência neste momento. Claro que, comprovado qualquer crime durante a instru-ção do processo penal que apura a questão atinente à le-são corporal qualificada perpetrada, em tese, por Willian da Silva Lira em face de Serginho Gomes Carvalho, o Ministério Público e o Poder Judiciário tomaram as provi-dências pertinentes à espécie.

Por fim, grave é o último fato noticiado, pois inaceitável é a prática de tortura, principalmente contra detentos, que são pessoas vulneráveis e estão sobre a proteção do Estado. Nesse prisma, é medida de rigor a instauração de investigação nos âmbitos criminal e disciplinar para apurar a questão. Contudo, a teor do disposto no art. 3º, inciso II, f, do Ato Conjunto PGJ/CGMP, a atribuição para deflagrar a apuração da questão no que tange aos poli-ciais militares envolvidos é da 2ª Promotoria de Justiça de Tefé, cabendo a esta 1ª Promotoria de Justiça de Tefé determinar a tomada das medidas pertinentes à espécie para apurar as condutas do ex-diretor da UPT, Francisco das Chagas do Nascimento, e do assessor Márcio.

Isso posto, com fundamento no art. 5º, no art. 23, inciso I, no art. 25, § 1º, inciso I, e no art. 52, inciso V, todos da Resolução nº 006/2015 – CSMP, decido:

I-) indeferir as notícias de fato elencadas nos itens I, III e IV deste relatório, pelos fundamentos supra alinhavados; II-) determinar o imediato encaminhamento das notícias de fato elencadas nos itens II e V (no que tange à condu-ta dos policiais militares envolvidos) à 2ª Promotoria de Justiça de Tefé, para a tomada das providências julgadas cabíveis;

III-) requisitar a instauração de inquérito policial para apurar o crime de tortura omissão, tipificado no art. 1º, § 1º c/c o § 4º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, em tese, perpe-trados pelo Sr. Francisco das Chagas do Nascimento e pelo assessor Márcio, bem como seja requisitado a ins-tauração de sindicância em face do Sr. Márcio, assessor da direção da UPT, para apurar a questão no âmbito dis-ciplinar, deixando de tomar tal providência com relação ao Sr. Francisco das Chagas do Nascimento, ante ao fato de ter deixado de ocupar o cargo comissionado de diretor da Unidade Prisional de Tefé.

Dê-se ciência à Defensoria Pública do Estado do Amazo-nas, inclusive, solicitando-se a tomada das providências atinentes ao seu dever de ofício, nos termos do art. 18, § 2º, da Resolução nº 006/2015-CSMP.

Publique-se, também, no DOEMP e no local de costume desta Promotoria de Justiça, para fins de ciência a todos os interessados.

Cumpridas todas das providências determinadas, arqui-ve-se, com as baixas e anotações de estilo.

Tefé/AM, 06 de julho de 2015.

ROBERTO NOGUEIRAPromotor de Justiça

procurador-geral de justiÇa -...

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