processos naturais de tratamento (marcos von sperling)
TRANSCRIPT
-
SISTEMAS NATURAIS DE TRATAMENTO DE
ESGOTOS
(lagoas de estabilizao e wetlands)
Marcos von Sperling
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
Semana da Engenharia Ambiental EESC-USP Maio 2012
-
Download de video e folheto: www.desa.ufmg.br
CePTS Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento
(UFMG/Copasa)
ETE Arrudas, Belo Horizonte
-
ETE Arrudas BH (1,4 milho de habitantes)
decantador
primrio
tanque de
aerao
decantador
secundrio
CePTS Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (UFMG/Copasa)
ETE Arrudas, Belo Horizonte
CePTS
-
CePTS Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (UFMG/Copasa)
Google Earth
-
CePTS Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (UFMG/Copasa)
ETE Arrudas, Belo Horizonte
-
CePTS Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (UFMG/Copasa)
7 reatores UASB 4 filtros biolgicos percoladores 3 lagoas de polimento 1 filtro grosseiro de pedras 2 wetlands de escoamento horizontal subsuperficial 1 wetland de escoamento vertical (3 clulas) 1 fotorreator para radiao UV 1 sistema de armazenamento e tratamento de biogs 1 reator trmico para higienizao de lodo leitos de secagem minirredes (gua, esgotos, guas pluviais) 1 casa de apoio
Escala de demonstrao: cada unidade - 50 a 500 habitantes
-
IWA - Grupo de especialistas em
Wastewater Pond Technology
9 congressos internacionais (prximo: Cartagena, Colmbia Agosto 2013
-
DESEMPENHO DE
ESTAES DE TRATAMENTO
DE ESGOTOS
-
ETEs AVALIADAS EM SP E MG
Modalidade Notao de
referncia
Nmero de
ETEs
Fossa Sptica + Filtro Anaerbio FS + FA 73
Lagoa Facultativa LF 43
Lagoa Anaerbia + Lagoa Facultativa LAN+LF 73
Lodos Ativados LA 13
Reator UASB UASB 10
Reator UASB + Ps-tratamento UASB + PS 8
TOTAL SISTEMAS 166
Tese de doutorado de Slvia Oliveira (2006)
-
CONCENTRAES E EFICINCIAS
Constituinte Unidade FS+FA LF LAN+LF LA UASB UASB+POS
DBO
Afluente (mg/L) 665 553 510 315 371 362
Efluente (mg/L) 292 136 89 35 98 42
Eficincia (%) 59 75 82 85 72 88
DQO
Afluente (mg/L) 1398 1187 1095 575 715 713
Efluente (mg/L) 730 525 309 92 251 141
Eficincia (%) 51 55 71 81 59 77
SST
Afluente (mg/L) 479 430 411 252 289 334
Efluente (mg/L) 165 216 153 57 85 51
Eficincia (%) 66 48 62 76 67 82
NTK
Afluente (mg/L) 78 69 78 47 43
Efluente (mg/L) 61 38 45 22 48
Eficincia (%) 24 44 39 50 -13
PT
Afluente (mg/L) 9 9 11 3 7 7
Efluente (mg/L) 7 4 7 1 6 5
Eficincia (%) 15 46 37 46 -1,0 23
CF
Afluente (org/100mL) 2,9x107 5,3x107 2,0x108 3,7x107 1,2x108 1,8x108
Efluente (org/100mL) 5,5x106 1,2x106 4,3x105 1,3x105 3,4x107 9,7x106
Eficincia Unid log 1,0 1,6 2,2 2,0 0,6 2,8
-
ETEs AVALIADAS EM SP E MG
DBO Eficincia de remoo
Eficincia de remoo - DBO (%)
FS+FALA
LFSA
UASBUASB+POS
0
20
40
60
80
100
LAN+LF
-
ETEs AVALIADAS EM SP E MG
DBO Comparao com eficincia esperada
Eficincias de remoo - DBO
50
60
70
80
90
100
FS + FA LF LAN + LF LA UASB UASB +
POS
(%)
11
8
5 34
20
12
5
54
49 55
80
88
84
38
46 11
0
0
b - % de ETEs com eficincias mdias dentro da faixa de valores reportados (desempenho dentro da faixa)
a - % de ETEs com eficincias mdias acima do valor mximo de literatura (desempenho superior ao da faixa)
c - % de ETEs com eficincias mdias abaixo do valor mnimo de literatura (desempenho inferior ao da faixa)
Valor mximo literatura
Valor mnimo literatura
a
b
c
-
Percentual de atendimento: DBO5 no efluente 60 mg/L
Mdias aritmticas dos percentuais de atendimento individuais de cada ETE
ETEs AVALIADAS EM SP E MG
Atendimento mdio ao critrio 1
14% 16%
42%
86%
25%
78%
FS + FA LF LAN+LF LA UASB UASB+POS
-
CUSTOS DE IMPLANTAO
DE ESTAES DE
TRATAMENTO DE ESGOTOS
-
CUSTOS DE IMPLANTAO (R$/hab e R$/m)
Data base: abril 2010
Custos globais de implantao (baseados em
ETEs implantadas e projetadas)
US$1,00 = R$1,70
-
ETE - CUSTOS DE IMPLANTAO
0
200
400
600
800
1000
Fa
c /
An
ae
r+F
ac
Lag
oas+
Ma
tur
UA
SB
UA
SB
+1-2
lag
oas
UA
SB
+3>
lag
oas
UA
SB
+F
iltrA
na
er
UA
SB
+F
BP
Lod
Ativ
ETEs - Custos de implantao per capita (R$/hab)
25%
50%
Max
Min
75%
-
ETE - CUSTOS DE IMPLANTAO
Populao (hab)
Custos por
habitante
(R$/hab)
(min-max) (25-75 %il)
Lagoas facultativas e
anaerbias+facultativas15 2089 61000 53 92
Lagoas facultativas e anaerbias-
facultativas + maturao10 1000 14485 119 215
Reatores UASB 5 4320 15146 23 72
UASB + uma ou duas lagoas de
maturao em srie10 5135 138000 106 170
UASB + trs ou mais lagoas de
maturao em srie4 7292 41330 154 258
UASB + filtros anaerbios 9 1381 199041 85 126
UASB + filtros biolgicos
percoladores22 4584 300000 86 145
Lodos ativados 9 40000 1500000 141 - 174
TipoNmero de
dados (US$/hab)
Custos em dlares e reais
Populao (hab)
Custos por
habitante
(R$/hab)
(min-max) (25-75 %il)
Lagoas facultativas e
anaerbias+facultativas15 2089 61000 53 92
Lagoas facultativas e anaerbias-
facultativas + maturao10 1000 14485 119 215
Reatores UASB 5 4320 15146 23 72
UASB + uma ou duas lagoas de
maturao em srie10 5135 138000 106 170
UASB + trs ou mais lagoas de
maturao em srie4 7292 41330 154 258
UASB + filtros anaerbios 9 1381 199041 85 126
UASB + filtros biolgicos
percoladores22 4584 300000 86 145
Lodos ativados 9 40000 1500000 141 - 174
TipoNmero de
dados
91 - 157
202 - 365
40 - 123
180 - 289
262 - 439
144 - 214
147 - 246
240 - 295
(US$/hab)
-
LAGOAS DE POLIMENTO
-
LAGOAS DE POLIMENTO / FACULTATIVAS
Ps-tratamento de efluentes anaerbios
-
LAGOAS DE POLIMENTO
Comparao de sistemas com e sem reator UASB
-
LAGOA FACULTATIVA REATOR UASB
REATOR UASB - LAGOA FACULTATIVA
Itabira (7.000 hab)
CORPO RECEPTOR
-
REATOR UASB - LAGOA FACULTATIVA
Itabira (7.000 hab)
-
REATOR UASB - LAGOA FACULTATIVA
Juramento (1.500 hab)
-
REATOR UASB - LAGOA FACULTATIVA
Samambaia (180.000 hab)
Reator UASB -
Lagoa facultativa -
Lagoa de alta taxa -
Lagoa de maturao
-
REATOR UASB - LAGOA DE POLIMENTO TIPO
MATURAO
CePTS UFMG/COPASA - 250 hab
-
DIMENSIONAMENTO DE LAGOAS DE
POLIMENTO
Dimensionamento como lagoas de maturao
Taxa de aplicao orgnica superficial no to
importante
Parmetros de projeto:
Nmero de lagoas em srie Tempo de deteno hidrulica Profundidade Geometria (relao L/B)
-
PESQUISAS DIVERSAS DA UFMG
EM LAGOAS DE ESTABILIZAO
-
REMOO DE MATRIA
ORGNICA
-
CARGA ORGNICA SUPERFICIAL
Oliveira et al (2009)
0
200
400
600
800
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Ls (kgBOD/ha.d)
Efflu
en
t B
OD
(m
g/L
)Avaliao de 73 lagoas facultativas primrias em SP e MG
valor mximo recomendvel
-
DBO EFLUENTE
DBO total = DBO solvel + DBO particulada
DBO solvel: funo do tipo de reator
DBO particulada: funo da quantidade de SS (algas) na lagoa
DBO
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Bruto UASB L1 L2 L3 L4
Conc (
mg/L
) DBOpart
DBOfilt
ETE Experimental Arrudas: reator UASB + 4 lagoas de polimento (250 hab)
-
MODELOS HIDRULICOS
Fluxo em pisto Mistura completa
Clulas em srie Fluxo disperso
-K.t0eS=S
K.t+1
S=S 0
n
0
)n
tK+(1
S=S
4K.t.d1a
ea)(1ea)(1
4ae.SS
a/2d2a/2d2
1/2d
0
-
MODELOS HIDRULICOS
Regime
hidrulico
Frmula para a
concentrao efluente
(C)
Frmula para o
coeficiente de remoo
(K)
Fluxo em
pisto
K.t-
0eC=C t
)(C/Cln K 0
Mistura
completa
K.t+1
C=C 0
t
1/C)(CK 0
Fluxo disperso
4K.t.d1a
ea)(1ea)(1
4ae.CC
a/2d2a/2d2
1/2d
0
Valor de K no explcito
Resolver por iterao
-
MODELOS HIDRULICOS
Relao entre coeficientes de reao (K)
-
LAGOAS FACULTATIVAS
Concentrao de DBO solvel efluente
Mistura completa (20 C) 12 lagoas em SP e ES:
Lagoas primrias: K = 0,30 a 0,40 d-1
Lagoas secundrias: K = 0,25 a 0,32 d-1
Von Sperling, 2000
-
Nmero de disperso
Fluxo disperso
Estimativa do nmero de disperso
Agunwamba et al (1992):
dB H t
L B H
H
L
H
B
H B
0 1023 2
4
0 410 0 981 1 385, .(
.( . ). .
. . .) .( ).( )
, ( , , . / )
Yanez (1993):
2)1,014x(L/B)0,254x(L/B0,261
(L/B)d
Von Sperling (1999):
(L/B)1d
L = comprimento da lagoa (m)B = largura da lagoa (m)H = profundidade da lagoa (m)t = tempo de deteno (d)
= viscosidade cinemtica da gua (m2/d)
LAGOAS FACULTATIVAS
Estimativa do nmero de disperso
Agunwamba et al (1992):
dB H t
L B H
H
L
H
B
H B
0 1023 2
4
0 410 0 981 1 385, .(
.( . ). .
. . .) .( ).( )
, ( , , . / )
Yanez (1993):
2)1,014x(L/B)0,254x(L/B0,261
(L/B)d
Von Sperling (1999):
(L/B)1d
L = comprimento da lagoa (m)B = largura da lagoa (m)H = profundidade da lagoa (m)t = tempo de deteno (d)
= viscosidade cinemtica da gua (m2/d)
-
REDUO DA DBO PARTICULADA
Polimento do efluente de lagoas
Filtro grosseiro: brita 3 ou pedra de mo (ETE Experimental UFMG-COPASA) Taxa de aplicao: ~ 1 m3/d por m3 de leito
-
Polimento do efluente de lagoas
Macrfitas flutuantes (lentilhas dgua)
Figura 13: Detalhe das lentilhas dguaFigura 12: Colheita das lentilhas dguaETE Experimental UFMG/COPASA
REDUO DA DBO PARTICULADA
-
REMOO DE ORGANISMOS
PATOGNICOS
-
REMOO DE ORGANISMOS PATOGNICOS
EM LAGOAS DE POLIMENTO
Max
Min
75%
25%
Median
UFMG - ARRUDAS (escala de demonstrao)
1
10
100
1000
10000
1e5
1e6
1e7
1e8
1e9
1e10
EB UASB L1 L2 L3 L4
-
Eficincia de remoo de coliformes (unidades log)
186 lagoas no mundo
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
LOG UNITS REMOVED IN EACH POND OF THE SERIES
Median
25%-75%
5%-95% PRIM SEC MAT1 MAT2 MAT345
CATEGORY
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
LO
G U
NIT
S R
EM
OV
ED
-
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
Concentrao efluente de coliformes
REGIMEHIDRULICO
ESQUEMA FRMULA DA CONTAGEM DECOLIFORMES EFLUENTES (N)
Fluxo empisto
N = N0e-K
b.t
Misturacompleta(1 clula)
N =N0
1+ Kb.t
Misturacompleta
(clulas iguaisem srie)
N =N0
(1+ Kb.t
n)n
Fluxodisperso
.t.db4K1a
a/2de2a)(1a/2de2a)(1
1/2d4ae.0NN
-
Lagoas chicaneadas
Samambaia (180.000 hab)
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Lagoas chicaneadas
Samambaia (180.000 hab)
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Eficincia de remoo de coliformes
UNIDADES LOG REMOVIDAS E
EFICINCIA DE REMOO
Kb.t
Unid
ades log r
em
ovid
as
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Efic
in
cia
(%)
fluxo em pisto
mistura completa
n=1
n=2
n=3
n=4
n=oo
99,999
99,99
99,9
99
90
Mistura completa
unidades log removidas = - log10 [(100-E)/100]
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Fluxo disperso
UNIDADES LOG REMOVIDAS E
EFICINCIA DE REMOO
Kb.t
Unid
ades log r
em
ovid
as
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Efic
in
cia
(%)
fluxo em pisto
mistura completa
d=oo
d=4,0
d=1,0
d=0,5
d=0
99,999
99,99
99,9
99
90
d=0,1
Eficincia de remoo de coliformes
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Eficincia de remoo de coliformes
Fluxo disperso [d=1/(L/B)]
UNIDADES LOG REMOVIDAS E
EFICINCIA DE REMOO
Kb.t
Unid
ades log r
em
ovid
as
0
1
2
3
4
5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Efic
in
cia
(%)
L/B=1
L/B=2
L/B=4
L/B=8
L/B=32
99,999
99,99
99,9
99
90
L/B=16
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Coeficiente de decaimento (Kb) - fluxo disperso
186 lagoas no mundo
Kb disp (20o C) vs depth H
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
0,00 1,00 2,00 3,00
H (m)
Kb
(1
/d)
Effluent coli estimated x observed
1,E+00
1,E+02
1,E+04
1,E+06
1,E+08
1,E+10
1,E+00 1,E+02 1,E+04 1,E+06 1,E+08 1,E+10
Obs
Estim
d = 1/(L/B)
L = pond length (m)
B = pond breadth (m)
Kb = 0.549.H 1.456
H = pond depth (m)
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Coeficiente de decaimento de coliformes (Kb)
186 lagoas no mundo
Inadequabilidade do modelo de mistura completa
Kb (DISPERSED FLOW)
Median
25%-75%
5%-95% PRIM SEC MAT1 MAT2 MAT345
POND TYPE
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
Kb
(1
/d)
Kb (CSTR)
Median
25%-75%
5%-95%
PRIM
SEC
MAT1
MAT2
MAT345
POND TYPE
0,1
1,0
10,0
100,0
1000,0
K (
1/d
)
1
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb)
Fluxo disperso (PROSAB)
LAGOAS DE POLIMENTO
Kb (disperso) = 0,710.H 0,965
K b e s tim x K b o b s ( flu xo d is p e rs o )
K b = 0 ,710 .H-0 , 9 5 5
0 ,0
1 ,0
2 ,0
3 ,0
4 ,0
5 ,0
6 ,0
0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 1 ,0 1 ,2 1 ,4 1 ,6 1 ,8 2 ,0 2 ,2
H (m )
Kb
dis
p (
1/d
)
_ _ _ l in h a c h e ia : e q u a o e s p e c fic a :
- - - l in h a tra c e ja d a : e q u a o g e ra l
-
Para a mesma rea superficial A:
H aumenta V aumenta HRT aumenta
Mas Kb diminui Eficincia no aumenta
H
2H
A A
V
V
LAGOAS FACULTATIVAS, MATURAO E POLIMENTO
-
Detection of pathogenic bacteria by PCR
Bacteria Sampling 1
(25/04/2007)
Sampling 2
(27/02/2008)
Sampling 3
(11/02/2009)
Sampling 4
(27/05/2009)
RS P1 P3 RS P1 P3 RS P1 P3 RS P1 P3
E. coli + + - + + - + + + + + +
Salmonella spp. - + + - - - - + + - - +
Salmonella Typhimurium + + - + - - + - - + - -
Shigella spp. - + - - - - - - - - - -
Shigella dysenteriae + - - - - - - - - - - -
Enterococcus spp. + - - - - - + + + + + +
Campylobacter jejuni + + + - - + + + + - - +
Helicobacter pylori - - - - - - - - - - - -
Staphylococcus aureus - - - - - - - - - - - -
Yersinia enterocolitica - - - - - - - - - - - -
Summary of PCR results
+ Amplification of bacterial DNA positive / - Amplification of bacterial DNA negative
RS = raw sewage; P1 and P3 = effluent from Pond 1 and 3, respectively
Godinho et al (2011)
-
Quantification by FISH of bacteria detected using
PCR
Mean concentrations of bacteria and total cells value
1,2E+10
2,5E+09
1,0E+03
1,0E+04
1,0E+05
1,0E+06
1,0E+07
1,0E+08
1,0E+09
1,0E+10
1,0E+11
Raw Pond 1 Pond 3Me
an
c
on
ce
ntra
tio
n (c
ell/1
00
ml)
E.coli Salmonella spp. Campylobacter spp
Enterococcus spp. Total cells
Godinho et al (2011)
-
REMOO DE OVOS DE HELMINTOS
Lagoas investigadas no PROSAB
MaxMin
75%25%
Median
ESGOTO BRUTO
0
100
200
300
400
500
600
UFVPE
ITAB-REALITAB-PILOTO
ARRUDAS
MaxMin
75%25%
Median
EFLUENT E UASB
0
50
100
150
200
250
300
UFV UFPE IT AB-REALIT AB-PILOT OARRUDAS
MaxMin
75%25%
Median
EFLUENT E LAGOA 1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
UFVUFPE
IT AB-REALIT AB-PILOT O
ARRUDASUSP
MaxMin
75%25%
Median
EFLUENT E FINAL
0
1
2
3
4
5
6
7
UFV-L3 IT AB-PILOT O-L2 ARRUDAS-L4
-
Remoo de ovos de helmintos
Modelo de Ayres
] 0,14.e [1 . 100E 0,38.t)(
] 0,41.e [1 . 100E )0,0085.t 0,49.t (2
Eficincia mdia:
95% de confiana:
EFICINCIA DE REM OO DE OVOS DE HELM INTOS
0 ,0
1 ,0
2 ,0
3 ,0
4 ,0
5 ,0
6 ,0
0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 2 2 2 4 2 6 2 8 3 0
T e m p o d e d e te n o h id r u lica (d )
Un
ida
de
s l
og
re
mo
vid
as
V a lo r e s m d io s
9 5 % d e c o n f ia n a
OMS (irrigao):
< 1 ovo/L
LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAO
-
Helminth eggs removal
Ayres et al model (2002)
FACULTATIVE AND MATURATION PONDS
HELMINTH EGGS - FIRST POND
ESTIMATED (AYRES) AND OBSERVED EFFICIENCY
80
85
90
95
100
0 5 10 15 20 25
RETENTION TIME (d)
EF
FIC
IEN
CY
(%
)
OBS
ESTIM
Average values from five different ponds in Brazil
-
LAGOAS DE MATURAO
Remoo de ovos de helmintos
Ovos no lodo de uma lagoa chicaneada
OV OS DE HEL M INT OS NO L ODO - V I V EIS E N O V I V EIS
0
2 0 0
4 0 0
6 0 0
8 0 0
1 0 0 0
1 2 0 0
En tr a d a C h ic a n a 1 C h ic a n a 2 C h ic a n a 3 C h ic a n a 4 S a d a
Po n to s d e am o s tr ag e m d e n tr o d a lag o a ch ican e ad a
Ov
os
/ g
TS
)
V i v e is N o v i v e is
DIST RIBUI O DA S ESPC IES DE HEL M INT OS NO L ODO
0 ,1
1
1 0
1 0 0
1 0 0 0
1 0 0 0 0
En tr a d a C h ic a n a 1 C h ic a n a 2 C h ic a n a 3 C h ic a n a 4 S a d a
Ov
os
/ g
TS
A n c ilo s to m a Tr ic h u r is A s c a r is
Itabira (piloto) Lagoa com 4 chicanas
Soares (2002)
-
LAGOAS
Impedir acesso da populao!
-
REMOO DE NITROGNIO
-
LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAO
Remoo de nitrognio
Principais mecanismos
volatilizao da amnia (?)
assimilao da amnia pelas algas
assimilao dos nitratos pelas algas
nitrificao - desnitrificao
sedimentao do nitrognio orgnico particulado
-
Lagoas de polimento
Valores mdios das fraes de N ao longo
do sistema
CePTS UFMG/Copasa
Assuno et al (2011)
-
Amnia
Lagoas de polimento
-
Concentrao da amnia em funo das
faixas de temperatura nas lagoas
Interpretao similar para as eficincias de remoo de amnia
Lagoas de polimento
-
Lagoas de polimento
Concentrao da amnia em funo das
faixas de pH nas lagoas
Interpretao similar para as eficincias de remoo de amnia
-
Ajuste do modelo de Pano e Middlebrooks para a
amnia efluente
Lagoa 1 Lagoa 2
Lagoa 3
Lagoas de polimento
-
Ajuste do modelo de Reed para nitrognio
efluente Lagoa 1 Lagoa 2
Lagoa 3
Lagoas de polimento
-
Possibilidade da ocorrncia da nitrificao
e desnitrificao Oxignio dissolvido (10:00 am)
Low nitrate values High DO values Unlikely anoxic conditions Unlikely
substantial denitrification
Lagoas de polimento
-
Simplified Anthonisen plot - position of each pond in terms of the
inhibition zones (function of pH, total ammonia and free ammonia)
Inhibition of nitrate-forming bacteria (nitrite values are low, but are higher than nitrate) Unlikely complete nitrification
Lagoas de polimento
Possibilidade da ocorrncia da nitrificao
e desnitrificao
-
Estudo da volatilizao da amnia
Taxa de volatilizao
da amnia na
cmara extrapolada
para toda a
superfcie da lagoa
-
Estudo da volatilizao da amnia
Porcentagem da amnia removida por
volatilizao em relao amnia total removida
-
Influncia da profundidade e do TDH
Po
nd
1
Po
nd
2
Po
nd
3
Po
nd
4
Po
nd
1
Po
nd
2
Po
nd
3
Po
nd
4
UASB UASB
Phase 1: 4 ponds in series
(H=0.40m)
Phase 2: 2 systems of 2
ponds in series
(H=0.80m ponds 1 and 2;
H=0.40m ponds 3 and 4)
CePTS UFMG/Copasa
Chiatti et al (2004)
-
0.80m 0.40m
Para a mesma rea superficial A:
Maior H Maior V Maior TDH
Sem aumento na remoo de N
Lagoas de polimento rasas so bem vantajosas
Influncia da profundidade e do TDH na
remoo de N
-
LAGOAS: MODELAGEM
HIDRODINMICA
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Flutuador GPS com bateria extra
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Trajetria do flutuador na lagoa facultativa
Ventos
predominantes ~80%
~20%
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Batimetria lodo de fundo (% da altura do lquido)
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Modelagem com fluidodinmica computacional (CFD)
Vetores de velocidade tridimensionais
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Modelagem com fluidodinmica computacional (CFD)
Vetores de velocidade uniformemente distribudos
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Modelagem com fluidodinmica computacional (CFD)
Linhas de fluxo plano XY em Z = 1,7m
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Modelagem com fluidodinmica computacional (CFD)
Superfces de contorno disperso do traador virtual em vrios tempos de simulao
-
Sistema de lagoas do aeroporto de Confins
(Belo Horizonte)
Modelagem com fluidodinmica computacional (CFD)
Curva do traador virtual na sada da lagoa facultativa
-
LAGOAS: DESAFIOS FUTUROS
-
LAGOAS: ALGUNS DESAFIOS FUTUROS
Reduo da rea requerida
Melhor compreenso dos mecanismos de remoo (ex: patgenos, nitrognio)
Implementao de modelos racionais otimizao do dimensionamento (mas pouco utilizao para
controle operacional)
Sequestro de carbono, produo de energia (biodiesel, produo de hidrognio por
cianobactrias ...)
...
-
SISTEMAS ALAGADOS
CONSTRUDOS (WETLANDS)
-
IWA Grupo de Especialistas em Use of Macrophytes in Water Pollution Control
12 congressos internationais
Prximo congresso: Perth, Austrlia Novembro 2012
-
Wetlands construdas de escoamento
horizontal subsuperficial
-
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
ETE Experimental UFMG / COPASA
Unidade plantada
Unidade no plantada
Afluente: efluente de reator UASB
H total = 0,40 m
H til = 0,30 m
Taxa de aplicao = 0,1 m3/m2.d
TDH = 1,2 d
rea til ~ 1,2 m2/hab
-
Parmetros Esgoto Bruto UASB Wetland
plantada
Wetland no
plantada
DQO 428 155 46 51
DBO 208 70 21 19
SST 246 52 9 7
N amoniacal 27 29 26 27
Concentraes efluentes mdias (mg/L)
(trs anos e meio de operao set 2007 a maio 2011) CePTS UFMG/Copasa
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
DQO filtrada wetland plantada CePTS UFMG/Copasa
Perfil da matria orgnica ao longo da distncia
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
Perda de gua:
Evaporao (wetland no plantada): 15 a 25%
Evapotranspirao (wetland plantada): 25 a 30%
Implicaes em termos da concentrao efluente efluente se torna mais concentrado
Medir eficincia em termos de carga removida (e no concentrao) ou
corrigir a concentrao efluente:
Concent. corrigida = Concent. medida x (1 frao de perda de gua)
Ex: DQO efluente medida = 50 mg/L; perda de gua = 30%
Concent. corrigida = 50 mg/L x (1 0,30) = 35 mg/L
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
DQO filtrada wetland plantada CePTS UFMG/Copasa
Perfil da matria orgnica ao longo da distncia
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
ESCOAMENTO HORIZONTAL
Estimativa da concentrao de DBO efluente
Modelo de fluxo em pisto:
C = Co.e K.t
C = concentrao de DBO efluente (mg/L)
Co= concentrao de DBO afluente (mg/L)
K = coeficiente de remoo de DBO (0,8 a 1,1 d-1)
t = tempo de deteno hidrulica = V.porosidade/Q
DBO particulada bem baixa ( desprezvel)
-
Perfil longitudinal de DQO estimada e observada
(unidade plantada)
0
20
40
60
80
100
0% 25% 50% 75% 100%
CO
D c
on
ce
ntr
atio
n (m
g/L
)
Relative distance
PLUG FLOW; WITHOUT WATER LOSSES
Observed
Estimated
0
20
40
60
80
100
0% 25% 50% 75% 100%
CO
D c
on
ce
ntr
atio
n (m
g/L
)
Relative distance
PLUG FLOW; WITH WATER LOSSES
Observed
Estimated
0
20
40
60
80
100
0% 25% 50% 75% 100%
CO
D c
on
ce
ntr
atio
n (m
g/L
)
Relative distance
DISPERSED FLOW; WITH RESIDUAL; WITHOUT WATER LOSSES
Observed
Estimated
0
20
40
60
80
100
0% 25% 50% 75% 100%
CO
D c
on
ce
ntr
atio
n (m
g/L
)
Relative distance
DISPERSED FLOW; WITH RESIDUAL; WITH WATER LOSSES
Observed
Estimated
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
CePTS UFMG/Copasa 50 hab cada
Colmatao ocorrncia de escoamento superficial
Fonte: Knowles et al (2010)
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
CePTS UFMG/Copasa 50 hab cada; Fonte: De Paoli, 2010
Plantada
No plantada
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
CePTS UFMG/Copasa 50 hab cada; Fonte: De Paoli, 2010
Plantada
No plantada
Wetlands construdas de escoamento horizontal
subsuperficial
-
Wetlands construdas de escoamento
vertical
-
Wetlands construdas de escoamento vertical
CePTS UFMG / COPASA (100 hab) (~1 m2/hab)
Brita 0
Brita 1
Brita 3
Tubulao de drenagem do efluente - 100mm
Camada de impermeabilizao - Cimento?
Taludes das lagoas
Amostradores
Tubulao de alimentao das Wetlands.
-
Wetlands construdas de escoamento vertical
Tifton
Afluente: esgoto bruto
-
Wetlands construdas de escoamento vertical
Tifton
-
Experimental WWTP UFMG / COPASA (100 inhab)
Comportamento hidrulico
0,0000
0,0010
0,0020
0,0030
0,0040
0,0050
0,0060
0,0070
0,0080
0,0090
0,0100
0 500 1000
E (t
)
Initial tests (clean filter)
After a 11 months operation (used filter)
Time(min)
0,0000
0,0005
0,0010
0,0015
0,0020
0,0025
0,0030
0,0035
0,0040
0,0045
0 200 400 600 800 1000 1200
E (t
)
Initial tests (clean filter)
After a 11 months operation (used filter)
Time(min)
Tracer studies - DTD curve
0
20
40
60
80
100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Tempo (horas)
Q (
Lit
ros/m
inu
to)
Teste 5 (FV-NP) Teste 11 (FVP-2)
Outflow as a function of time
Wetlands construdas de escoamento vertical
-
Lembrar que as unidades recebem esgoto bruto Dois anos de operao: sem retirada de lodo
Concentraes efluentes (mdias de dois anos de operao)
Wetlands construdas de escoamento vertical
Parmetros Unidade
plantada
DBO 52
DQO 117
SST 40
N amoniacal 12
-
CePTS UFMG / COPASA (100 inhab)
Potencial para nitrificao
Wetlands construdas de escoamento vertical
-
Remoo de Escherichia coli : 1 a 2 unidades log
Concentrao efluente mdia: 1 ovo/L (ausncia em
grande parte das amostras do efluente)
Eficincia de remoo dos ovos de helmintos: 97%
Concentraes no esgoto bruto: 0 a 280 ovos/L.
Wetlands construdas de escoamento vertical
(a) Ascaris sp., b)
Enterobius vermicularis, c)
Ancilostomdeo