processo nº: 0440807.49.2015.8.09 - sindepol.com.br · presentes autos de processo virtual ao dr....

Processo Nº: 0440807.49.2015.8.09.00001. Dados ProcessoJuízo...............................: 1ª Câmara Cível

Prioridade.......................: Normal

Tipo Ação.......................: Ação Civil Pública ( L.E. )

Segredo de Justiça.........: NÃO

Fase Processual.............: Conhecimento

Data recebimento...........: 08/12/2015 00:00:00

Valor da Causa...............: R$ 1,00

Classificador...................: INTIMAÇÃO DO DIA 23/02/2018

2. Partes Processos:Promovente(s)

ESTADO DE GOIAS

Promovida(s)

ASSOCIACAO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIAS

SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE GOIAS

ASSOCIACAO DOS CABOS E SOLDADOS

ASSOCIACAO DOS DELEGADOS DE POLICIA DO ESTADO DE GOIAS

ASSOCIACAO DOS MILITARES INATIVOS DE GOIAS

ASSOCIACAO DAS PENSIONISTAS DA POLICIA E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES

DE GOIAS

ASSOCIACAO DOS PAPILOSCOPISTAS DO ESTADO DE GOIAS

ASSOCIACAO DOS PERITOS EM CRIMINALISTICA DE GOIAS

ASSOCIACAO DOS SERVIDORES DO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DE GOIAS-

ASPEGO

ASSOCIACAO DOS OFICIAIS DA POLICIA E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE

GOIAS

SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLICIA DO ESTADO DEGOIAS

SINDICATO DOS PERITOS CRIMINAIS E MEDICOS LEGISTAS DO ESTADO DE GOIAS

SINDPERICI

SINDICATO DOS SERVIDORES DO SISTEMA DE EXECUCAO PENAL DO ESTADO DE

GOIAS

UNIAO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS

PODER JUDICIÁRIOTribunal de Justiça do Estado de Goiás

Primeira Câmara Cível

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, conforme a implantação do novo

Sistema Digital - Processo Judicial Digital, na presente data foi realizada

a alteração/inclusão do Processo Físico no Sistema Digital, em

consonância ao Decreto Judiciário 1302/2016, de 28 de julho de 2016,

DJE 2077/2016 Suplemento.

Goiânia, 26 de setembro de 2016.

Cláudia Lopes Monteiro EscherSecretária da 1ª Câmara Cível

ll

___________________________________________________________________________________________________________ Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3216-2000 – Fax (62) 3216-2141 - www.tjgo.jus.br

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 1 : Juntada de DocumentoArquivo 1 : CertidaoSistemaDigital.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 19/01/2017 18:39:03Assinado por CLAUDIA LOPES MONTEIROValidação pelo código: 10413560521002194, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Processo Distribuído

1. A movimentação: ( Processo Distribuído - 1ª Câmara Cível

(Sem Regra de Redistribuição - Processo Físico) ) do dia

19/01/2017 18:39:08 não possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 2 : Processo Distribuído

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ata: 27/02/2018 15:02:281ª C

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tribunal PODER JUDICIÁRIO

de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

do estado de goiás Secretaria da 1ª Câmara Cível

Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 5º Andar , Sala 526, Setor Oeste , Goiânia-GO , CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2000

CERTIDÃO Processo : 0440807.49.2015.8.09.0000

Promovente(s) Nome CPF/CNPJ ESTADO DE GOIAS --

Promovido(s)

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DOESTADO DE GOIAS

--

Nome CPF/CNPJ SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE GOIAS --Nome CPF/CNPJ ASSOCIACAO DOS CABOS E SOLDADOS --

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DOS DELEGADOS DE POLICIA DOESTADO DE GOIAS

--

Nome CPF/CNPJ ASSOCIACAO DOS MILITARES INATIVOS DE GOIAS --

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DAS PENSIONISTAS DA POLICIA ECORPO DE BOMBEIROS MILITARES DE GOIAS

--

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DOS PAPILOSCOPISTAS DO ESTADODE GOIAS

--

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DOS PERITOS EM CRIMINALISTICA DEGOIAS

--

Nome CPF/CNPJ ASSOCIACAO DOS SERVIDORES DO SISTEMAPRISIONAL DO ESTADO DE GOIAS-ASPEGO

03.376.308/0001-24

NomeCPF/CNPJ

ASSOCIACAO DOS OFICIAIS DA POLICIA E CORPO DEBOMBEIROS MILITAR DE GOIAS

--

NomeCPF/CNPJ

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 4 : Autos ConclusosArquivo 1 : online.html U

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SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLICIA DOESTADO DEGOIAS

--

NomeCPF/CNPJ

SINDICATO DOS PERITOS CRIMINAIS E MEDICOSLEGISTAS DO ESTADO DE GOIAS SINDPERICI

--

NomeCPF/CNPJ

SINDICATO DOS SERVIDORES DO SISTEMA DEEXECUCAO PENAL DO ESTADO DE GOIAS

--

Nome CPF/CNPJ UNIAO GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS --

Tipo de Ação / Recurso Ação Civil Pública ( L.E. )

Órgão judicante 1ª CâmaraCível Relator: Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE

Certifico e dou fé que, nesta data, faço conclusos os

presentes autos de processo virtual ao Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, Juiz Substitutoem 2º Grau da Desa. Maria das Graças Carneiro Requi e lavro este termo. Goiânia, 27 de janeiro de 2017 _______________________________CLÁUDIA LOPES MONTEIROSecretário(a) da 1ª Câmara Cível_________________________________________________________________________Documento emitido / assinado digitalmente por Claudia Lopes Monteiro , em 27 de janeiro de 2017 , às 14:47:50 ,com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 4 : Autos ConclusosArquivo 1 : online.html U

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Autos Conclusos

1. A movimentação: ( Autos Conclusos - P/ O RELATOR ) do

dia 27/01/2017 14:50:10 não possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 5 : Autos Conclusos

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DESPACHO

Extrai-se dos autos que o Estado de Goiás foi intimado para manifestarsobre o interesse em produzir provas, porém, quedou-se silente. (evento 03, doc. 155).

Sendo assim, converto o julgamento em diligência e, em atendimento àmanifestação da Procuradoria Geral de Justiça (evento 03, doc. 153), devolvo os autos para que,conforme solicitado, exare pronunciamento sobre o mérito. Após, volvam-me os autos.

Cumpra-se.

Goiânia, 22 de fevereiro de 2017.

DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

RELATORA

115/CL

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 6 : DespachoArquivo 1 : Despacho.html U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 23/02/2017 10:03:42Assinado por MARIA DAS GRACAS CARNEIRO REQUIValidação pelo código: 10463566524175877, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Intimação Expedida

1. A movimentação: ( Intimação Expedida - On-line para

Procuradoria Geral de Justiça (Referente à Mov. DESPACHO

- 23/02/2017 10:03:19) ) do dia 01/03/2017 13:28:36 não

possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 7 : Intimação Expedida

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ata: 27/02/2018 15:02:291ª C

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1

Parecer Cível n.º : 02/2109/17

Natureza : Ação Civil Pública n.º 440807.49.2015

Comarca : Goiânia

Autor: Estado de Goiás

Réu: Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de

Goiás e Outro(s)

Câmara : 1ª Câmara Cível

Relatora : Desa. Maria das Graças Carneiro Requi

Procurador de Justiça : Waldir Lara Cardoso

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA.

O ESTADO DE GOIÁS, pessoa jurídica de direito

público interno, através de procurador estadual, ajuizou Ação

Civil Pública em desfavor da ASSOCIAÇÃO DOS

SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIÁS E

OUTROS.

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 8 : Juntada de PetiçãoArquivo 1 : ACP-2109-dilig%C3%AAncia.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 10/03/2017 10:59:06Assinado por WALDIR LARA CARDOSOValidação pelo código: 10453569527034444, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

2

Ao relatório de parecer de minha lavra, acrescento

que o relator determinou a intimação pessoal do Estado de

Goiás para manifestar eventual interesse na produção de prova

(fls. 308, 3º volume do histórico físico em pdf).

Certidão atestando que os autos foram recebidos

na Procuradoria Geral do Estado (fls. 311, volume 3 do histórico

físico em pdf).

Novamente remetidos à Procuradoria Geral de

Justiça, a mim vieram os autos com vistas.

HIALINO FOI O RELATÓRIO. AGORA, SEM TIR-

TE NEM GUAR-TE, MANA A RAZÃO DE SER.

Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo

Estado de Goiás em desfavor da Associação dos Subtenentes e

Sargentos do Estado de Goiás e outros.

Após minuciosa análise dos autos, constato que o

feito deve voltar ao Egrégio Tribunal de Justiça de Goiás para a

realização de diligências.

Compulsando o caderno processual, verifico que

a Associação dos Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros

Militar do Estado de Goiás (ASSOF) apresentou petitório


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3

requerendo produção de prova oral (fls. 231, do histórico físico

em pdf).

Necessário, pois, que o julgador se pronuncie

sobre o pedido de produção de provas formulado pela parte

requerida, sob pena de ofensa aos princípios do contraditório e

da ampla defesa.

Outrossim, sabe-se que o novo Código de

Processo Civil trouxe importante inovação legislativa no art. 10,

estabelecendo o que a doutrina passou a denominar de princípio

da não surpresa. Senão vejamos:

Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição,

com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado

às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de

matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

Desse modo, concluo que, em homenagem ao

determinado na legislação processual civil, o Estado de Goiás

deve ser intimado para que se manifeste sobre a ilegitimidade

passiva suscitada pelas requeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e

SINSEP.

Ex positis, devolvo os autos ao Egrégio Tribunal

de Justiça do Estado de Goiás para a adoção das providências


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4

que o caso está a ensejar, antes de exarar pronunciamento

sobre o mérito.

Goiânia, 08 de março de 2017.

Bel. Waldir Lara Cardoso Procurador de Justiça


suário

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Intimação Lida

1. A movimentação: ( Intimação Lida - Automaticamente para

Ministério Público (Referente à Mov. DESPACHO

(23/02/2017 10:03:19)) ) do dia 13/03/2017 03:02:16 não

possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 9 : Intimação Lida

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Autos Conclusos




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AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 440807.49.2015.8.09.0000 COMARCA DE GOIÂNIA AUTOR: ESTADO DE GOIÁS RÉUS : ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIÁS EOUTROS RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

DESPACHO

Acolho o parecer ministerial inserto no evento 8 e determino a intimaçãodo Estado de Goiás para que se manifeste sobre a ilegitimidade passiva suscitada pelasrequeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP. Após, volvam-me os autos.

Cumpra-se.

Goiânia, 31 de março de 2017.

DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

RELATORA

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 11 : DespachoArquivo 1 : despacho.html U

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Advgs. de ESTADO DE GOIAS - Polo Ativo (Referente à

Mov. DESPACHO - 31/03/2017 16:29:24) ) do dia 04/04/2017

14:12:09 não possui "Arquivos".


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ata: 27/02/2018 15:02:291ª C

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Procuradoria Judicial

EXCELENTÍSSIMA DESEMBARGADORA MARIA DAS GRAÇAS

CARNEIRO REQUI – 1ª CÂMARA CÍVEL DO TJ/GO

Processo Judicial n.º: 0440807.49.2015.8.09.0000

Autor: Estado de Goiás

O ESTADO DE GOIÁS, pessoa jurídica de direito público interno, presentado

pelo Procurador do Estado signatário (art. 132, da CR e art. 75, II, do NCPC), vem

informar que a inclusão das entidades associativas e sindicais se deu pelo fato de que as

suas logomarcas e nomes incluem o denominado “Comitê Integrado de Representação

das Entidades de Segurança”, responsável pela deflagração do movimento paredista.

No entanto, a ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP compareceram aos autos para

afirmar que não possuem ligação com o movimento ou sequer autorizaram a utilização

de seus nomes.

De fato, não há outros indícios de que estas associações fizeram parte do

movimento paredista, motivo pelo qual, diante das alegações, o Estado de Goiás não se

opõe à sua exclusão do polo passivo.

Goiânia, 06 de abril de 2017.

Alexandre Felix Gross

Procurador do Estado de Goiás

OAB/GO n.º 40.240

____________________________________________________________________________________Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, nº 03 – Setor Central – Goiânia/GO

CEP 74.003-010 –

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 13 : Juntada de PetiçãoArquivo 1 : Pet.Int.-ACP-Greve-Policiais.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 06/04/2017 16:48:20Assinado por ALEXANDRE FELIX GROSSValidação pelo código: 10403567563980125, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Autos Conclusos




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Intimação Lida


(Polo Ativo)ESTADO DE GOIAS (Referente à Mov.

DESPACHO (31/03/2017 16:29:24)) ) do dia 17/04/2017



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ata: 27/02/2018 15:02:291ª C

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 440807.49.2015.8.09.0000 COMARCA DE GOIÂNIA AUTOR: ESTADO DE GOIÁS RÉUS : ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIÁS EOUTROS RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

DESPACHO

Diante da manifestação inserta no evento 13, intime-se a Procuradoria-Geral de Justiça para pronunciamento conclusivo sobre o mérito da presente Ação Civil Pública.

Após, volvam-me os autos conclusos para julgamento.

Intime-se.

Cumpra-se.

Goiânia, 24 de abril de 2017.

DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

RELATORA

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 16 : Despacho Convertido o Julgamento em DiligênciaArquivo 1 : Despacho.html U

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115/CR

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 16 : Despacho Convertido o Julgamento em DiligênciaArquivo 1 : Despacho.html U

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Procuradoria Geral de Justiça (Referente à Mov. DESPACHO

CONVERTIDO O JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA -

24/04/2017 17:22:24) ) do dia 26/04/2017 11:11:25 não

possui "Arquivos".


Usu

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ata: 27/02/2018 15:02:291ª C

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PARECER CÍVEL 2/4.506/17PROCESSO Nº 0440807.49.2015 (201720000004497)NATUREZA: AÇÃO CIVIL PÚBLICACOMARCA: GOIÂNIAAUTOR: ESTADO DE GOIÁSRÉUS: ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO

ESTADO DE GOIÁS E OUTROSCÂMARA: 1ª CÂMARA CÍVELRELATOR: DESA. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUIPROCURADORA DE JUSTIÇA: ELIETE SOUSA FONSECA SUAVINHA EM SUBSTITUIÇÃO A 35ª PROCURADORIA DE JUSTIÇA

Colenda Câmara Cível,

Eminentes Desembargadores:

O ESTADO DE GOIÁS, pessoa jurídica de direito público interno,

através de procurador estadual, ajuizou Ação Civil Pública em desfavor da

ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE

GOIÁS E OUTROS.

Ao relatório de parecer do evento 8, acrescento que o relator

determinou a intimação do Estado de Goiás para se manifestar acerca da

ilegitimidade passiva suscitada pelas demandadas ASSEGO, APPB, ASSOF e

SINSEP (movimentação 11).

Resposta do Estado de Goiás no movimento 13.

Rua 23 esq. C/ Av. B, qd. 06, lts. 15/24, sala 122, Jardim Goiás, Goiânia – GO, CEP 74.805-100 1

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 19 : Juntada de PetiçãoArquivo 1 : ACP-GREVEPMS-MAIO2017-0440807.49.2015.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 10/05/2017 17:41:56Assinado por ELIETE SOUSA FONSECA SUAVINHAValidação pelo código: 10413564562212987, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Novamente remetidos à Procuradoria Geral de Justiça, a mim

vieram os autos com vistas.

HIALINO FOI O RELATÓRIO. AGORA, SEM TIR-TE NEM

GUAR-TE, MANA A RAZÃO DE SER.

Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Estado de Goiás em

desfavor da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás e outros.

Em proêmio, insta salientar que as requeridas ASSEGO, APPB,

ASSOF e SINSEP aduziram sua ilegitimidade passiva sob o argumento de que não

aderiram à greve.

Em compulso dos autos é possível observar que, de fato, não há

provas de que as mencionadas entidades tenham tido qualquer ligação com o

movimento, razão pela qual a exclusão delas do polo passivo da lide é medida que

se impõe.

Doutra banda, não merece total acolhida a tese de perda de objeto

aventada pelos demandados SINPOL, ACS, APPEGO, ASPEC, SINDEPOL,

SINDPERICIAS e UGOPOCI.

É que o cerne da presente ação civil pública não se restringe ao

pedido de suspensão do movimento paredista que estava previsto para ser

deflagrado no dia 09/12/15, com a consequente declaração de ilegalidade e

abusividade da paralisação, se concretizada.



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Com efeito, o Estado de Goiás também visa a proibição de futuros

dissídios coletivos dos representados pelas entidades requeridas, de onde se infere

que o pleito deduzido na preambular não está totalmente prejudicado.

Assim, deve ser reconhecida apenas a perda de objeto parcial da

demanda, diante da ausência de indícios de que os servidores vinculados à

segurança pública tenham realizado greve no dia 09/12/15.

Destarte, resta parcialmente esgotado o interesse para o exercício do

direito subjetivo e abstrato, de sorte que a presente ação civil pública há de ser

julgada parcialmente prejudicada, nos termos do art. 1951, do Regimento Interno

do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, c/c art. 485, inc. VI2, do CPC.

No mérito, após detida análise de autos, concluo que o pedido

subsistente de proibição de deflagração de novos movimentos paredistas deve ser

julgado procedente.

Aos policiais civis e demais servidores públicos que atuam

diretamente na área de segurança pública deve ser aplicada a vedação contida no

1 Art. 195. Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa determinante ou já tiver sidoplenamente alcançada em outra via, judicial ou não.Parágrafo único. A pretensão será julgada sem objeto, se este houver desaparecido ou perecido.2 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:(...)VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;



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art. 142, § 3º, inc. IV3, da Constituição Federal, sendo-lhes proibido, portanto, o

exercício do direito de greve.

Essa é a conclusão inarredável que se chega após ser realizada uma

interpretação combinada dos arts. 144, caput, da CF, com art. 9º, § 1º, e art. 37, inc.

VII, a seguir transcritos:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de

todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das

pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir

sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio

dele defender.

§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o

atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

e, também, ao seguinte:

(...)

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei

específica;

3 Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituiçõesnacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema doPresidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa dequalquer destes, da lei e da ordem.(...)§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a serfixadas em lei, as seguintes disposições:(...)IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;



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Ora, os servidores de carreira ligados à segurança pública são

incumbidos de zelar por valores imanentes à subsistência de um Estado, quais

sejam, a ordem pública, a tranquilidade social e a incolumidade das pessoas e do

patrimônio. Desse modo, por desempenharem atividades análogas às dos militares,

concluo que os policiais civis também não podem exercer o direito de greve, eis

que sua atividade é imprescindível à manutenção da paz social.

No embate entre o interesse paredista dos representados pelos

sindicatos e associações requeridos e o interesse público atinente à manutenção

plena das atividades desenvolvidas pelos mencionados servidores, o conflito há

que ser resolvido a favor deste, pois a busca pela coesão social impõe que os

serviços de segurança pública sejam prestados em sua totalidade, com vistas a

garantir a ordem e o bem-estar da população.

Assim, afigura-se plenamente lícita e constitucional a recusa do

direito de greve no caso em exame, pois tal restrição se dá em benefício do bem

comum.

Vale chamar a atenção para o fato de que nenhum direito é

absoluto, sendo certo que o direito de greve deve ceder em prestígio ao interesse

público, sobretudo tendo-se em vista que a segurança pública compõe a espinha

dorsal do Estado, não havendo como se cogitar que o braço armado investigativo

do Estado entre em greve e coloque em risco sua função precípua de, juntamente a

outros órgãos, garantir a segurança, a ordem pública e a paz social.

Nesse sentido, a jurisprudência oriunda do TJMG:



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AGRAVO INTERNO. DIREITO DE GREVE POLICIAIS CIVIS DO ESTADODE MINAS GERAIS. ILEGALIDADE. SUPREMACIA DO INTERESSEPÚBLICO SOBRE O PRIVADO. SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL ÀSEGURANÇA PÚBLICA E QUE NÃO PODE SER PARALISADO OUSEQUER REDUZIDO. - A Suprema Corte, ao apreciar a Rcl. nº 6.568, reconheceu que determinadascategorias que compõem a estrutura do Estado não podem fazer uso do direitode greve a que alude o texto constitucional, na medida em que são essenciais àsegurança pública, como é o caso da Polícia Militar, e, analogamente, aPolícia Civil. - Hipótese na qual a supremacia do interesse público sobre o privadojustifica a determinação de suspensão do movimento grevista dos PoliciaisCivis do Estado de Minas Gerais. (TJMG - Agravo Interno Cv 1.0000.16.044241-4/001, Relator(a): Des.(a) Alberto Vilas Boas , 1ª SeçãoCível, julgamento em 17/08/2016, publicação da súmula em 26/08/2016)

Nesse ponto, urge destacar que, recentemente, o plenário do

Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do ARE nº 654432/GO, ao

qual se aplicou a sistemática da repercussão geral, decidiu que é inconstitucional o

direito de greve para policiais e servidores públicos que atuem diretamente na área

de segurança pública.

Em consulta ao acompanhamento processual dos autos, é possível

verificar o teor da decisão, cujo acórdão ainda está pendente de elaboração pelo

Ministro Alexandre de Moraes:

O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 541 da repercussão geral, deuprovimento ao recurso e fixou a seguinte tese: "1 - O exercício do direito degreve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e atodos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurançapública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediaçãoinstaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nostermos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria". (ARE 654432/GO, Redator para o acórdão Ministro Alexandre de Moraes,Plenário, Maioria, Data do julgamento: 5/4/2017).

A par de tais digressões, forçoso é convir que o pedido de proibição

de deflagração de greve dos policiais civis encontra amparo no texto normativo



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constitucional, não havendo como ser admitida a paralisação dos servidores

ligados à segurança pública, os quais exercem uma parcela da soberania estatal.

Ex positis, nos termos da fundamentação alhures, opino:

(a) pela extinção do processo, sem resolução de mérito, quanto às

requeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP, por ilegitimidade passiva, nos

termos do art. 485, inc. VI, do CPC;

(b) pela extinção parcial do feito, sem julgamento de mérito, por

falta de interesse processual superveniente, nos termos do art. 485, inc. VI, do

CPC, c/c art. 195, PU, do RITJGO, no tocante ao pleito de declaração de

ilegalidade e abusividade do movimento grevista previsto para o dia 09/12/15; e

(c) na parte remanescente, pela procedência do pedido inicial para o

fim de se reconhecer que o exercício do direito de greve dos servidores

representados pelas entidades demandadas é proibido.

Goiânia, 10 de maio de 2017.

Eliete Sousa Fonseca Suavinha Procuradora de Justiça

(em substituição a 35ª Procuradoria de Justiça)



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AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 440807-49.2015.8.09.0000 COMARCA DE GOIÂNIA AUTOR : ESTADO DE GOIÁS RÉUS : ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIÁS EOUTROS RELATORA: DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

RELATÓRIO

O ESTADO DE GOIÁS intenta AÇÃO CIVIL PÚBLICA em face dasseguintes entidades sindicais e associativas: ASSEGO (Associação dos Subtenentes e Sargentosdo Estado de Goiás); SINPOL-GO (Sindicato dos Policiais Civis de Goiás); ACS-GO (associaçãodos Cabos e Soldados); ADPEGO (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás);AMIGO (Associação dos Militares Inativos de Goiás); APPB-GO (associação das Pensionistas daPolícia e Corpo de Bombeiros Militares de Goiás); APPEGO (Associação dos Papiloscopistas doEstado de Goiás); ASPEC-GO (Associação dos peritos em Criminalística de Goiás); ASPEGO(Associação dos Servidores do Sistema Prisional do Estado de Goiás); ASSOF-GO (Associaçãodos Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás); SINDEPOL-GO (Sindicato dosDelegados de Polícia do Estado de Goiás); SINDPERÍCIAS-GO (Sindicato dos Peritos Criminaise Médicos Legistas do Estado de Goiás); SINSEP-GO (Sindicato dos Servidores do Sistema deExecução Penal do Estado de Goiás); UGOPOCI (União Goiana dos Policiais Civis).

Na inicial, o requerente narra que a Instrução Normativa subscrita peloComitê Integrado de Representação das Entidades de Segurança do Estado de Goiás compostopelas entidades mencionadas, regulamenta a deflagração da “operação produtividade zero”,oportunidade em que no dia 09 de dezembro de 2015, irão interromper seus serviços deatendimento pelo período de 24 horas, razão pela qual objetiva que as requeridas se abstenhamde deflagrar “operação padrão – produtividade zero” no âmbito de todas e quaisquer carreiras daárea de segurança pública, impondo o fim ao movimento imediatamente.

Alega que o movimento paredista não se desincumbiu do dever degarantir a “prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis dacomunidade”, conforme dispõe o art. 11 da Lei nº 7.783/89 (“Lei de Greve”), ressaltando que aSecretaria de Segurança Pública e o Governador do Estado de Goiás não foram informados comantecedência sobre a deflagração do movimento, tendo tomado conhecimento da questão através

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 21 : RelatórioArquivo 1 : relat%C3%B3rio.html U

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dos meios de comunicação.

Sustenta que, diante do risco de colapso da indelegável e essencialatividade prestada pelas forças de segurança pública, que coloca em perigo iminente a segurançada população goiana, pretende a declaração de ilegalidade do movimento paredista, com oconsequente impedimento de sua deflagração.

Transcreve decisão proferida na Reclamação nº 157.197/08, de relatoriado Ministro Eros Grau, na qual foi reconhecida que o direito de greve de alguns servidores,notadamente aqueles que exercem atividades essenciais indelegáveis, deve ser restringido emprol do bem comum.

Afirma que a instauração de “operação produtividade zero” ou “operaçãopadrão” constitui a chamada “greve branca”, movimento caracterizado pelo intuito de fraudar a leide greve, que permitem aos sindicalizados comparecer ao local de trabalho sem realizar suasfunções.

Defende a presença do requisito da verossimilhança das alegações,acompanhadas por prova inequívoca, bem como da existência de dano grave ou de difícilreparação, haja vista que a manutenção do movimento colocará em risco a população do Estadode Goiás.

Requer a antecipação dos efeitos da tutela, para que os requeridos “seabstenham integralmente de deflagrar o movimento denominado 'operação padrão –produtividade zero' (tutela inibitória), vez que flagrantemente ilegal, com a manutenção dosgrevistas nas suas atividades laborais, sob pena de multa diária no importe de R$ 200.000,00(duzentos mil reais), nos termos do artigo 461, § 4º, do Código de Processo Civil, c/c arts 11 e 12da Lei 7.347/85, sem prejuízo de outras medidas coercitivas, e desconto dos dias paralisados aosservidores grevistas, independentemente de filiação sindical.”

Alternativamente, requer que se imponha o dever de manutenção de 80%dos servidores que exercem funções ligadas à manutenção da segurança pública em atividade,sob pena de multa diária, no valor supracitado.

No mérito, pugna pela procedência dos pedidos, a fim de que sejadeclarada a ilegalidade do movimento paredista, com consequente impedimento da suadeflagração, tendo em vista a possibilidade de paralisação de atividades essenciais prestadaspelas forças de segurança.


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Acostou documentos às fls. 28/42.

Distribuído o feito ao regime de plantão judiciário no segundo grau, aJuíza Substituta em Segundo Grau – Plantonista, Drª Lília Mônica Castro Borges Escher,entendeu que o caso sob análise não se enquadra nas hipóteses afetas ao plantão forense,determinando a regular distribuição dos autos.

Redistribuídos os autos à minha relatoria, deferi a liminar e determinei asuspensão, em sua totalidade, do movimento paredista envolvido, sob pena de multa diária.

Por meio da petição às fls. 84/88, o ESTADO DE GOIÁS sustenta que adecisão liminar concedida na presente ação civil pública (fls. 47/59) deixou de se manifestar sobreo pedido “de que fossem impedidas novas deflagrações de movimentos paredistas, inclusive naforma de 'operação padrão', greve, ou outra ação organizada com o escopo de alterar osprotocolos e rotinas de trabalho (tutela inibitória).” Diante disso, pediu o deferimento da referidatutela inibitória, para evitar prejuízos à ordem e à segurança pública, o qual restou rejeitado nosseguintes termos: “Destarte, não há falar em prolação de nova decisão para deferir o que já foiconcedido na liminar anterior, a qual incluiu, também, a abstenção de deflagração de qualquermovimento paredista, inclusive na forma de “operação padrão”, greve, ou outra ação organizadacom o escopo de alterar os protocolos e rotinas habituais de trabalho (tutela inibitória), sob penade multa diária já arbitrada, até porque o pleito já havia sido estampado na petição inicial e,portanto, restou deferido pelo julgado.”

Citadas, a ASSEGO, SINPOL-GO, ACS-GO, AMIGO, APPB-GO,APPEGO, APEC-GO, ASSOF-G, SINDEPOLO-GO, SINDIPERÍCIAS-GO, SINSEP-GO eUGOPOCI apresentaram contestação.

As associações, ADPEGO e ASPEGO foram citadas mas nãoapresentaram defesa.

A ASSEGO alegou preliminar de incompetência absoluta deste E.Tribunalde Justiça para o julgamento originário da presente ação e pugnou pela remessa à Vara daFazenda Pública Estadual.

A associação APPEGO alegou inadequação da via eleita para oprocessamento da presente demanda, sob o fundamento de que deveria ter sido ajuizada umaação declaratória.

Em seguida, a ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP alegaramilegitimidade passiva. Pugnaram pela extinção do processo sem resolução do mérito, ou


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alternativamente, pela improcedência da ação, com a condenação do Estado ao pagamento decustas e honorários advocatícios. Pediram produção de provas para provar o alegado.

ASSEGO, APPB, ASSOF, SINSEP SINPOL, ACS, APPEGO, ASPEC,SINDEPOL, SINDPERICIAS e UGOPOCI alegaram perda do objeto. Pediram produção de provase pugnaram pela improcedência da ação com a condenação do Estado ao pagamento das custase honorários advocatícios.

Intimado para produção de provas, o Estado de Goiás não se manifestou.(evento 03, doc. 55)

Instada a Procuradoria - Geral de Justiça manifestou-se pela extinção doprocesso, sem resolução de mérito, quanto às requeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP,por ilegitimidade passiva, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC; (b) pela extinção parcial dofeito, sem julgamento de mérito, por falta de interesse processual superveniente, nos termos doart. 485, inc. VI, do CPC, c/c art. 195, PU, do RITJGO, no tocante ao pleito de declaração deilegalidade e abusividade do movimento grevista previsto para o dia 09/12/15; e (c) na parteremanescente, pela procedência do pedido inicial para o fim de se reconhecer que o exercício dodireito de greve dos servidores representados pelas entidades demandadas é proibido.

Éo relatório. Encaminho os autos à secretaria para marcação de pauta.

Goiânia, 21 de agosto de 2017.


RELATORA


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Incluído em Pauta

1. A movimentação: ( Incluído em Pauta - (Sessão do dia

12/09/2017 09:00:00 - ) ) do dia 29/08/2017 13:28:51 não

possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 22 : Incluído em Pauta

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PODER JUDICIARIO

TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE GOIAS

1ª CAMARA CIVEL

EXTRATO DA ATA

Ação Civil Pública ( L.E. ) PROCESSO: 0440807.49.2015.8.09.0000 COMARCA: GOIÂNIA RELATOR: DESA. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI PROMOVENTE: ESTADO DE GOIAS PROMOVIDO: ASSOCIACAO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIAS SECRETARIA: 1ª CAMARA CIVEL TURMA JULGADORA: 3ª DATA DA SESSÃO: 12/09/2019 PROC. DE JUSTICA: DR(A) PRESIDIU A SESSAO: DESA. AMÉLIA MARTINS DE ARAÚJO DECISAO: AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE, A UNANIMIDADE, NOS TERMOS DO VOTO DORELATOR. COM RELATOR: DESA. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI DES. ORLOFF NEVES ROCHA DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 23 : Extrato da Ata de Julgamento InseridoArquivo 1 : Extrato+Ata+de+Julgamento+-+Sessao+12-09-2017+09-00.html U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 13/09/2017 13:08:06Assinado por MARIA ERNESTINA DE AMORIM LEAOValidação pelo código: 10453561511631076, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

13 de setembro de 2017

CLAUDIA LOPES MONTEIRO

Secretária da 1ª Câmara Cível

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 23 : Extrato da Ata de Julgamento InseridoArquivo 1 : Extrato+Ata+de+Julgamento+-+Sessao+12-09-2017+09-00.html U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 13/09/2017 13:08:06Assinado por MARIA ERNESTINA DE AMORIM LEAOValidação pelo código: 10453561511631076, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica


VOTO

Versando a questão sobre matéria exclusivamente de direito, está o feitoapto a receber julgamento antecipado, nos termos do art. 335, inc. I do Código de Processo Civil.

Conforme relatado, o ESTADO DE GOIÁS intenta ação Civil Pública emface das seguintes entidades sindicais e associativas: ASSEGO (Associação dos Subtenentes eSargentos do Estado de Goiás); SINPOL-GO (Sindicato dos Policiais Civis de Goiás); ACS-GO(associação dos Cabos e Soldados); ADPEGO (Associação dos Delegados de Polícia do Estadode Goiás); AMIGO (Associação dos Militares Inativos de Goiás); APPB-GO (associação dasPensionistas da Polícia e Corpo de Bombeiros Militares de Goiás); APPEGO (Associação dosPapiloscopistas do Estado de Goiás); ASPEC-GO (Associação dos peritos em Criminalística deGoiás); ASPEGO (Associação dos Servidores do Sistema Prisional do Estado de Goiás); ASSOF-GO (Associação dos Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás); SINDEPOL-GO(Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás); SINDPERÍCIAS-GO (Sindicato dosPeritos Criminais e Médicos Legistas do Estado de Goiás); SINSEP-GO (Sindicato dos Servidoresdo Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás); UGOPOCI (União Goiana dos PoliciaisCivis).

Prefacialmente, ressalto a competência deste Egrégio Tribunal de Justiçapara o julgamento da presente demanda, vez que se refere a movimento que atinge todas ascarreiras da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP/GO, com efeitos sobre todo oterritório do Estado de Goiás.

Em casos como o presente, a competência para processamento ejulgamento é do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, conforme restou assentado peloSupremo Tribunal Federal nos autos do Mandado de Injunção n° 708/DF. Vejamos:

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 24 : Conhecido e Provido em ParteArquivo 1 : Relatorio_Voto_Acordao.html U

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“(..) 6.3. (..) Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal,se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, acompetência será do respectivo Tribunal de Justiça (também poraplicação analógica do art.6o da Lei n.7.701/1988). As greves de âmbitolocal ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou TribunalRegional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme setrate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais. (...)” (STJMI 708 - Relator· Mn. MENDES. Julgamento: 25/10/2007 Órgão Julgador:Tribunal Pleno) Desse modo, afasto a preliminar de incompetência absoluta.

Adiante, a associação APPEGO alegou a inadequação da via eleita para

o processamento da presente demanda, sob o fundamento de que deveria ter sido ajuizada umaação declaratória.

Sendo a segurança pública, serviço essencial e que atinge a todacoletividade, afasta-se a preliminar de inadequação da via eleita, porquanto encontram-seobservados, nos termos do art. 1º, IV da Lei de Ação Civil Pública, os requisitos necessários àpropositura da presente demanda.

Nesse sentido, cito:

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.AUSÊNCIA DE IRRESIGNAÇÃO DAS PARTES. APLICAÇÃO DO ART.330, I DO CPC. PRELIMINAR DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA.AFASTADA. DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO. SERVIÇODE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU. SERVIÇOPÚBLICO DE CARÁTER ESSENCIAL. APLICAÇÃO ANALÓGICA DALEI Nº 7.783/89. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS CONSTANTESNOS ARTIGOS 3º, 11 E 13 DO MENCIONADO DIPLOMA.REGULARIDADE DO MOVIMENTO PAREDISTA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO AUTORAL. I. Afasta-se a preliminar de inadequação da viaeleita, porquanto encontram-se observados, nos termos do art. 1º, IV daLei de Ação Civil Pública, os requisitos necessários à propositura dapresente demanda. (…)” (TJMA – Ação Civil Pública 35.194/2012, RelatorDes. Vicente de Castro, PRIMEIRAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS,julgamento em 20/03/2015, publicação em 26/03/2015) Em relação às associações, ADPEGO e ASPEGO, havendo pluralidade

de réus e tendo vários deles contestado a ação e, tratando-se a matéria em debate de direitoindisponível, afasto os efeitos da revelia, nos termos do art. 345, I e II do CPC:


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“Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;”

Adiante, as requeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP aduziram suailegitimidade passiva sob o argumento de que não aderiram à greve.

Compulsando os autos verifico que, de fato, não há provas de que asmencionadas entidades tenham tido qualquer ligação com o movimento, conforme bemreconhecido pelo autor da ação em sua manifestação inserta no evento 13, razão pela qual aexclusão delas do polo passivo da lide é medida que se impõe.

Lado outro, não merece total acolhida o fundamento de perda de objetolevantado por todas as contestantes (ASSEGO, APPB, ASSOF, SINSEP SINPOL, ACS,APPEGO, ASPEC, SINDEPOL, SINDPERICIAS e UGOPOCI).

Isso porque, o cerne da presente ação civil pública não se restringe aopedido de suspensão do movimento paredista que estava previsto para ser deflagrado no dia09/12/15, com a consequente declaração de ilegalidade e abusividade da paralisação, seconcretizada. Com a presente ação, o Estado de Goiás também visa a proibição de futurosdissídios coletivos representados pelas entidades requeridas, de onde se infere que o pleitodeduzido na preambular não está totalmente prejudicado.

Assim, deve ser reconhecida apenas a perda de objeto parcial dademanda, diante da ausência de indícios de que os servidores vinculados à segurança públicatenham realizado greve no dia 09/12/15.

Assim, resta parcialmente esgotado o interesse para o exercício do direitosubjetivo e abstrato, de sorte que a presente ação civil pública há de ser julgada parcialmenteprejudicada, nos termos do art. 1.951, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado deGoiás, c/c art. 485, inc. VI, do CPC.

Outrossim, no mérito, após detida análise de autos, concluo que o pedidode proibição de deflagração de novos movimentos paredistas deve ser julgado procedente.


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Aos policiais civis e demais servidores públicos que atuam diretamentena área de segurança pública deve ser aplicada a vedação contida no art. 142, § 3º, inc. IV3, daConstituição Federal, sendo-lhes proibido, portanto, o exercício do direito de greve.

Essa é a conclusão que se chega após ser realizada uma interpretaçãocombinada dos arts. 144, caput, da CF, com art. 9º, § 1º, e art. 37, inc. VII, a seguir transcritos:

“Art. 144. A segurança públ ica, dever do Estado, direi to eresponsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordempública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dosseguintes órgãos: Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadoresdecidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses quedevam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ouatividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidadesinadiáveis da comunidade. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedeceráaos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficiência e, também, ao seguinte: (...) VII- o direito de greve seráexercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;”

Ora, os servidores de carreira ligados à segurança pública são

incumbidos de zelar por valores imanentes à subsistência de um Estado, quais sejam, a ordempública, a tranquilidade social e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Desse modo, por desempenharem atividades análogas às dos militares,concluo que os policiais civis também não podem exercer o direito de greve, eis que sua atividadeé imprescindível à manutenção da paz social.

Deve-se sopesar que no embate entre o interesse paredista dosrepresentados pelos sindicatos e associações requeridas e o interesse público atinente àmanutenção plena das atividades desenvolvidas pelos mencionados servidores, o conflito há queser resolvido a favor deste, pois a busca pela coesão social impõe que os serviços de segurançapública sejam prestados em sua totalidade, com vista a garantir a ordem e o bem-estar dapopulação.

Assim, afigura-se plenamente lícita e constitucional a recusa do direito de


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greve no caso em exame, pois tal restrição se dá em benefício do bem comum.

Como bem pontuou a ilustre Procuradora Geral de Justiça “(…) Valechamar a atenção para o fato de que nenhum direito é absoluto, sendo certo que o direito degreve deve ceder em prestígio ao interesse público, sobretudo tendo-se em vista que a segurançapública compõe a espinha dorsal do Estado, não havendo como se cogitar que o braço armadoinvestigativo do Estado entre em greve e coloque em risco sua função precípua de, juntamente aoutros órgãos, garantir a segurança, a ordem pública e a paz social.’’ (evento 19).

Nesse sentido, a jurisprudência oriunda do TJMG:

“AGRAVO INTERNO. DIREITO DE GREVE POLICIAIS CIVIS DOESTADO DE MINAS GERAIS. ILEGALIDADE. SUPREMACIA DOINTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO. SERVIÇO PÚBLICOESSENCIAL À SEGURANÇA PÚBLICA E QUE NÃO PODE SERPARALISADO OU SEQUER REDUZIDO. - A Suprema Corte, aoapreciar a Rcl. nº 6.568, reconheceu que determinadas categorias quecompõem a estrutura do Estado não podem fazer uso do direito de grevea que alude o texto constitucional, na medida em que são essenciais àsegurança pública, como é o caso da Polícia Militar, e, analogamente, aPolícia Civil. - Hipótese na qual a supremacia do interesse público sobreo privado justifica a determinação de suspensão do movimento grevistados Policiais Civis do Estado de Minas Gerais.” (TJMG - Agravo InternoCv 1.0000.16.044241-4/001, Relator Des. Alberto Vilas Boas , 1ª SeçãoCível, julgamento em 17/08/2016, publicação da súmula em 26/08/2016).

Nesse ponto, urge destacar que, recentemente, o plenário do Supremo

Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do ARE nº 654432/GO, ao qual se aplicou asistemática da repercussão geral, decidiu que é inconstitucional o direito de greve para policiais eservidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

Em consulta ao acompanhamento processual dos autos, é possívelverificar o teor da decisão, cujo acórdão ainda está pendente de elaboração pelo MinistroAlexandre de Moraes:

“O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 541 da repercussão geral,deu provimento ao recurso e fixou a seguinte tese: "1 - O exercício dodireito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aospoliciais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente naárea de segurança pública. 2 - É obrigatória a participação do PoderPúblico em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras desegurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos


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interesses da categoria". (ARE 654432/GO, Redator para o acórdãoMinistro Alexandre de Moraes, Plenário, Maioria, Data do julgamento:5/4/2017).

A par de tais digressões, forçoso é convir que o pedido de proibição de

deflagração de greve dos policiais civis encontra amparo no texto normativo constitucional, nãohavendo como ser admitida a paralisação dos servidores ligados à segurança pública, os quaisexercem uma parcela da soberania estatal.

Ante o exposto, em harmonia com o parecer ministerial julgo extinto oprocesso em relação às requeridas ASSEGO, APPB, ASSOF e SINSEP, por ilegitimidadepassiva, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, por corolarário, em atendimento ao princípio dacausalidade, ficam os honorários advocatícios ao encargo do Estado de Goiás.

Julgo extinto o processo em parte, por falta de interesse processualsuperveniente, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, c/c art. 195, PU, do RITJGO, no tocanteao pleito de declaração de ilegalidade e abusividade do movimento grevista previsto para o dia09/12/15. Na parte remanescente, julgo parcialmente o procedente o pedido inicial para ofim de reconhecer que o exercício do direito de greve dos servidores representados pelasentidades demandadas é proibido. Neste toar, face à sucumbência recíproca, cada partedeverá arcar com suas custas e honorários advocatícios.

Éo voto.



RELATORA

EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO DE GREVE POLICIAISCIVIS DO ESTADO de GOIÁS. ILEGALIDADE. SUPREMACIA DOINTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO. SERVIÇO PÚBLICOESSENCIAL À SEGURANÇA PÚBLICA E QUE NÃO PODE SERPARALISADO OU SEQUER REDUZIDO. 1. O Egrégio Tribunal deJustiça é competente para o processamento da presente demanda, vezque a presente ação refere-se a movimento que atinge todas as carreiras


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da Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP/GO, com efeitossobre todo o território do Estado de Goiás, conforme restou assentadopelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Mandado de Injunção n°708/DF. 2. Afasta-se a preliminar de inadequação da via eleita, porquantoencontram-se observados, nos termos do art. 1º, IV da Lei de Ação CivilPública, os requisitos necessários à propositura da presente demanda. 3. São ilegítimas para figurarem no polo passivo as requeridas ASSEGO,APPB, ASSOF e SINSEP pois, de fato, não há provas de que asmencionadas entidades tenham tido qualquer ligação com o movimentoparedista. 4. Há falta de interesse processual superveniente, nos termosdo art. 485, inc. VI, do CPC, c/c art. 195, PU, do RITJGO, no tocante aopleito de declaração de ilegalidade e abusividade do movimento grevistaprevisto para o dia 09/12/15, diante da ausência de indícios de que osservidores vinculados à segurança pública tenham realizado greve no dia09/12/15. 5. Aos policiais civis e demais servidores públicos que atuamdiretamente na área de segurança pública deve ser aplicada a vedaçãocontida no art. 142, § 3º, inc. IV, da Constituição Federal, sendo-lhesproibido, portanto, o exercício do direito de greve, especialmente porquetal restrição se dá em benefício do bem comum e a atividade do policial éimprescindível à manutenção da paz social. AÇÃO JULGADAPARCIALMENTE PROCEDENTE.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Ação Cível Pública nº440807.49, acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível doegrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em julgar parcialmenteprocedente a ação, nos termos do voto desta Relatora.

Votaram, com a relatora, os Desembargadores Orloff Neves Rocha e LuizEduardo de Sousa.

Presidiu a sessão a Desª Amélia Martins de Araújo.

Fez-se presente, como representante da Procuradoria Geral de Justiça, aDrª Estela de Freitas Rezende.



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EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO DE GREVE POLICIAISCIVIS DO ESTADO de GOIÁS. ILEGALIDADE. SUPREMACIA DOINTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO. SERVIÇO PÚBLICOESSENCIAL À SEGURANÇA PÚBLICA E QUE NÃO PODE SERPARALISADO OU SEQUER REDUZIDO. 1. O Egrégio Tribunal deJustiça é competente para o processamento da presente demanda, vezque a presente ação refere-se a movimento que atinge todas as carreirasda Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP/GO, com efeitossobre todo o território do Estado de Goiás, conforme restou assentadopelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Mandado de Injunção n°708/DF. 2. Afasta-se a preliminar de inadequação da via eleita, porquantoencontram-se observados, nos termos do art. 1º, IV da Lei de Ação CivilPública, os requisitos necessários à propositura da presente demanda. 3. São ilegítimas para figurarem no polo passivo as requeridas ASSEGO,APPB, ASSOF e SINSEP pois, de fato, não há provas de que asmencionadas entidades tenham tido qualquer ligação com o movimentoparedista. 4. Há falta de interesse processual superveniente, nos termosdo art. 485, inc. VI, do CPC, c/c art. 195, PU, do RITJGO, no tocante aopleito de declaração de ilegalidade e abusividade do movimento grevistaprevisto para o dia 09/12/15, diante da ausência de indícios de que osservidores vinculados à segurança pública tenham realizado greve no dia09/12/15. 5. Aos policiais civis e demais servidores públicos que atuamdiretamente na área de segurança pública deve ser aplicada a vedaçãocontida no art. 142, § 3º, inc. IV, da Constituição Federal, sendo-lhesproibido, portanto, o exercício do direito de greve, especialmente porquetal restrição se dá em benefício do bem comum e a atividade do policial éimprescindível à manutenção da paz social. AÇÃO JULGADAPARCIALMENTE PROCEDENTE.

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 24 : Conhecido e Provido em ParteArquivo 2 : Ementa.html U

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Intimação Efetivada

1. A movimentação: ( Intimação Efetivada - A ser publicada

no Diário Eletrônico nos próximos 2 (dois) dias úteis -

ASSOCIACAO DOS CABOS E SOLDADOS (Referente à

Mov. Conhecido e Provido em Parte - 13/09/2017 14:27:54) )

do dia 26/09/2017 13:20:10 não possui "Arquivos".

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 26 : Intimação Efetivada

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ASSOCIACAO DOS MILITARES INATIVOS DE GOIAS

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possui "Arquivos".


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ASSOCIACAO DAS PENSIONISTAS DA POLICIA E CORPO

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Conhecido e Provido em Parte - 13/09/2017 14:27:54) ) do



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SINDICATO DOS PERITOS CRIMINAIS E MEDICOS

LEGISTAS DO ESTADO DE GOIAS SINDPERICI (Referente

à Mov. Conhecido e Provido em Parte - 13/09/2017 14:27:54)

) do dia 26/09/2017 13:20:10 não possui "Arquivos".


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no Diário Eletrônico nos próximos 2 (dois) dias úteis - UNIAO

GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS (Referente à Mov.




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1ª Câmara Cível

Av. Assis Chateaubriand, Nº. 195, Ed. Palácio da Justiça.

Térreo, sala 152, Setor Oeste, CEP: 74.120-020, Goiânia-Goiás

Fone: (62) 3216 – 2098/2093 – e-mail: [email protected]

CERTIFICO E DOU FÉ QUEFOI PUBLICADA NO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICONº 2358, EM 28/09/2017, A INTIMAÇÃO DO DESPACHO/DECISÃO/ACÓRDÃO PROFERIDONOS AUTOS EM REFERÊNCIA.

GOIÂNIA, 28 de setembro de 2017

Cláudia Lopes Monteiro Escher

Secretário da 1ª Câmara Cível

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 32 : Certidão ExpedidaArquivo 1 : online.html U

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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DESEMBARGADORA MARIA DAS GRAÇAS

CARNEIRO REQUI, RELATORA DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 440807-

49.2015.8.09.0000 (201594408076), EM TRÂMITE PERANTE A 1ª CÂMARA CÍVEL

DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS

Referências: Processo: 440807-49.2015.8.09.0000 (201594408076) Autor: ESTADO DE GOIÁS Réu: ASSOCIAÇÃO DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO ESTADO DE GOIÁS e OUTROS

SINDICATO DOS DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE

GOIÁS – SINDEPOL, já sobejamente qualificado nos autos, por intermédio de seu

procurador regularmente constituído, vem à ilustre presença de Vossa Excelência, com

fundamento no artigo 1022, inciso II, do Código de Processo Civil, opor

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

em face de Acórdão que julgou extinto o processo em parte, por falta de interesse

processual superveniente, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, c/c art. 195, p.ún., do

RITJGO, no tocante ao pleito de declaração de ilegalidade e abusividade do movimento

grevista previsto para o dia 09/12/15; e, na parte remanescente, julgou parcialmente

procedente o pedido inicial para o fim de reconhecer que o exercício do direito de greve

dos servidores representados pelas entidades demandadas é proibido.

Referido decisum padece de grave “error in procedendo” e equívoco de

omissão (art. 1.022, II, do NCPC), que devem ser imediatamente sanados, conforme se

passa-se a demonstrar.

01. TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO

01. Os presentes embargos de declaração são formalmente regulares e sua

interposição é tempestiva, tendo em vista que o acórdão foi publicado no dia vinte e oito

de setembro de 2017 (28.09.2017), e, portanto, o prazo fatal será no dia cinco de

outubro de 2017 (05.10.2017), nos termos do artigo 1.023 do Código de Processo Civil.

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 33 : Juntada de PetiçãoArquivo 1 : embargos_de_declaracao_sindepol.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 04/10/2017 18:15:09Assinado por CARLOS MARCIO RISSI MACEDO:82813884120Validação pelo código: 10463564510923114, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

02. Não só é tempestivo o recurso, como também cabível. Seu fundamento,

afinal, reside na previsão contida no artigo 1.022, inciso II e parágrafo único, inciso II, c/c

o artigo 489, §1º, inciso IV, ambos do Código de Processo Civil. Vejamos:

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: [...] II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: [...] II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. Art. 489 § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: [...] IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador. – grifo não original

03. Com efeito, o cabimento do presente embargos justifica-se pela omissão

da respeitável magistrada, ao deixar de analisar tópico da Contestação apresentada pelo

Embargante, o que se será melhor demonstrado em tópico posterior.

04. Nesse contexto, feitas breves considerações acerca da admissibilidade

recursal, passa-se a demonstrar dos motivos pelos quais a Sentença recorrida merece

reforma.

02. PRELIMINARMENTE – CHAMAMENTO DO FEITO A ORDEM

05. Em proêmio, é preciso observar que os presentes autos passaram por

processo de alteração na sua plataforma. Isso porque, muito embora hoje seja digital, este

iniciou-se na forma física. Esclarecido esse ponto, passa-se a análise dos demais.

06. Consoante se infere dos autos, o SINDEPOL, ora Embargante, é parte

integrante do polo passivo desta lide. Tanto é assim que, ainda quando o processo era

físico, foi notificado e apresentou contestação (fls. 226 a 234), após prolação de decisão

liminar.

07. Ocorre que, em 26/09/2016, com a digitalização dos autos, necessário se

fez o cadastro digital das partes e dos seus respectivos advogados habilitados, a fim de

que estes permanecessem cientes de qualquer andamento processual, como de praxe.

Diferentemente do esperado, contudo, apesar do SINDEPOL constar no rol dos sujeitos

passivos da lide, o seu nobre causídico não foi habilitado. Isto é: a partir da digitalização

dos autos, o defensor do Embargante, formalmente constituído através de procuração (fls.

235), deixou de ter ciência de qualquer movimentação processual, deflagrando-se o


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chamado cerceamento de defesa, através da mitigação do princípio do contraditório. O que

se infere da própria consulta deste processo na Plataforma Digital:

08. Sobre o desdobramento do referido Princípio do Contraditório, o Supremo

Tribunal Federal1 já se manifestou pelos seguintes direitos assegurados às partes:

a) direito de informação, que obriga o julgador a informar a parte contrária todo o ato praticado no processo, com explicação de seus elementos;

1 STF, Pleno, MS no 24.268/MG, Rel. p/ac. Min. Gilmar Mendes, ac. 05.02.2004, DJU 17.09.2004, p. 53. Os preceitos referentes ao contraditório e ampla defesa, “assumem duas perspectivas: formal – relacionada à ciência e à participação no processo – e material – concernente ao exercício do poder de influência sobre a decisão a ser proferida no caso concreto” (STJ, 1a Seção, MS 15.036/DF, Rel. Min. Castro Meira, ac. 10.11.2010, DJe 22.11.2010).


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b) direito de manifestação, que assegura ao litigante a possibilidade de manifestar-se sobre os elementos fáticos e jurídicos constantes do processo; c) direito de ver seus argumentos considerados, que exige do julgador a capacidade, apreensão e isenção de ânimo para contemplar as razões apresentadas. De tal sorte, ao juiz incumbe não só o dever de tomar conhecimento, como também o de considerar, séria e detidamente, as razões apresentadas.

09. Nota-se, nesses termos, que o contraditório vai muito além da mera

concessão de chance à parte para se manifestar, sendo verdadeira oportunidade conferida

para construção de tese conjunta. Isso porque, mediante o contraditório é possível

enxergar “os dois lados de uma mesma moeda”, ou seja, dois diferentes pontos de vista

sobre um mesmo assunto; que são apresentados ao magistrado e esse, através dos fatos

e fundamentos expostos, julga a lide da forma mais equânime possível.

10. Outrossim, insta mencionar o teor dos dispositivos legais – artigo 7º e 10

do Código de Processo Civil - que versam sobre a presente questão:

Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório”. Art. 10 O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

11. Ora, clarividente é o prejuízo causado à parte frente a (i) disparidade no

tratamento conferido e (ii) a falta de oportunidade para se manifestar; sendo as duas

consagradas pela ausência de intimação da parte a se manifestar sobre qualquer

andamento ou peça processual e, ainda, do dia do julgamento. Não tendo, portanto,

oportunidade para sustentação oral.

12. Assim, considerando que no presente caso este douto juízo se olvidou de

habilitar o nobre causídico do SINDEPOL e, assim, não houve qualquer intimação da parte

a respeito dos novos andamentos processuais, bem como da data da sessão do

julgamento, requer seja CHAMADO O FEITO A ORDEM, a fim de declarar a nulidade do

Acórdão e designar nova sessão de julgamento com oportunidade para sustentação oral

desta parte Embargante.


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03. OMISSÃO – IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA PARTE FINAL DO

PEDIDO “E” - PROIBIÇÃO DE DEFLAGRAÇÃO DE GREVE – PEDIDO CONDICIONAL

– INOBSERVÂNCIA DO TÓPICO 2.2 DA CONTESTAÇÃO

13. Caso este juízo, diferentemente do esperado, decida por manter o

Acórdão ora embargado, necessário se faz o reconhecimento da omissão constante em seu

teor. Isso porque, embora conste no tópico 2.2 da contestação do SINDEPOL (fls. 226 a

234), a tese de ‘Impossibilidade de Conhecimento da Parte Final do Pedido “E”’, esta não

foi analisada. Este juízo, portanto, no tocante a essa tese, permanece omisso.

14. Nesse espeque, à luz do artigo 489, §1º, do Código de Processo Civil

(retro transcrito), a reforma deste Acórdão é medida necessária, pelos fundamentos que

se passa a reiterar.

15. A vida é dinâmica e as crises institucionais possuem substratos fáticos

diversos de tempos em tempos. Impedir qualquer mobilização futura é provimento grave,

pois não é possível prever quais serão as circunstâncias futuras de uma eventual

mobilização.

16. Cada crise jurídica deve ser resolvida em seu próprio tempo, de modo que

essa ação deve analisar apenas a legalidade ou não do movimento impugnado pelo Autor

(se restar comprovado que ele realmente existiu). É certo que a Constituição Federal

protege ameaça a direitos (art. 5º, XXXV), mas o Acórdão que será proferido nessa

demanda não pode incidir sobre uma situação jurídica futura e incerta como quer o Autor.

17. Além das razões substanciais para não se proibir a greve pro futuro, há

também razões processuais, vez que o Acórdão, ao menos nessa parte, ficaria

condicionado a evento futuro e incerto, o que a jurisprudência chama de sentença

condicional e que é vedada pelo ordenamento jurídico, notadamente o art. 460 do Código

de Processo Civil:

Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica condicional.

18. A jurisprudência é vasta no sentido ora defendido, razão pela qual pede-

se vênia para colacionar alguns julgados paradigmas do Superior Tribunal de Justiça:


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ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535, INCISO II, DO CÓDIGO DE

PROCESSO CIVIL. OMISSÃO INEXISTENTE. FUNDAMENTOS CONTRÁRIOS AOS INTERESSES

DAS PARTES. VIOLAÇÃO AO ENUNCIADO 242 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.

DESCABIMENTO. ART. 460 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE

CONTRARIEDADE. 1. Não subsiste a alegada ofensa ao art. 535, inciso II, do Código de

Processo Civil, ao argumento de negativa de prestação jurisdicional quando do julgamento

dos embargos de declaração, porquanto verifica-se que a Corte a quo solucionou a quaestio

juris de maneira clara e coerente, apresentando todas as questões que firmaram o seu

convencimento. 2. Consoante o entendimento desta Corte, os verbetes ou enunciados dos

tribunais não se equiparam às leis federais para fins de interposição de recurso especial. 3.

Quanto à alegação de ofensa ao art. 460 do Código de Processo Civil, esta Corte

Superior de Justiça firmou entendimento no sentido de que a sentença que sujeita

à procedência ou improcedência do pedido a acontecimento futuro e incerto é nula.

A pretensão do Agravante não merece acolhimento, uma vez que não pode litigar pelo direito

à complementação de aposentadoria, quando ainda nem sequer aposentou-se. 4. Agravo

regimental desprovido. (AgRg no Ag 804.538/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA

TURMA, julgado em 21/11/2006, DJ 05/02/2007, p. 351)

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE

OMISSÃO. SÚMULA 242/STJ. INAPLICABILIDADE. LEI N.º 200/74. DIREITO À

COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ART. 460 DO CPC. EVENTO FUTURO E INCERTO.

AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. I - Não ocorre ofensa ao art. 535 do CPC se o e. Tribunal

de origem, sem que haja recusa à apreciação da matéria, embora rejeitando os embargos

de declaração, considera não existir defeito a ser sanado. Precedentes. II - Nos termos do

art. 460 do CPC, a sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica

condicional, sendo nula a sentença que submete a procedência do pedido à

ocorrência de fato futuro e incerto. Precedentes. II - Inaplicável o Enunciado n.º 242

da Súmula desta Corte à hipótese dos autos, tendo em vista que não se pleiteia o

reconhecimento de tempo de serviço para fins previdenciários, mas sim o direito à

complementação de aposentadoria que ainda não se efetivou. Precedentes. Agravo

regimental desprovido. (AgRg no Ag 770.078/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA

TURMA, julgado em 12/12/2006, DJ 05/03/2007, p. 313)

19. Em síntese, não pode este Tribunal decidir que os Policiais jamais poderão

fazer greve, pois estarão emitindo um Acórdão condicional (submetido a um evento futuro

e incerto de que eles de fato venham a fazer greve). O que é pior é que, como dito acima,

tal decisão vinculante sequer analisará as circunstâncias de uma futura greve, o que não

é plausível.

20. Outrossim, é preciso observar que, o direito de greve é direito

fundamental, constitucionalmente previsto e resguardado ao trabalhador - É assegurado o

direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os

interesses que devam por meio dele defender (Art. 9º, CF).


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21. Dessa forma, ante a inobservância dos preceitos da Magna Carta e do

Código de Processo Civil, requer a reforma do Acórdão ora embargado, com o fim de

análise da tese aqui rememorada e, assim, a desconsideração da proibição da deflagração

de greve pelo SINDEPOL.

04. PREQUESTIONAMENTO

22. Por fim, requer a manifestação desta Corte quanto a interpretação dos

respectivos dispositivos constitucionais abaixo indicados para fins de prequestionamento:

(i) Lei Federal 13.105/2015: art. 460 (certeza da sentença).

(ii) Constituição Federal: art. 5º, XXXV (ameaça de direitos); e art. 9º (direito de

greve do trabalhador).

05. PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

23. Ante o exposto, requer sejam os presentes Embargos Declaratórios

conhecidos para, preliminarmente, CHAMAR O FEITO A ORDEM e declarar a nulidade do

Acórdão, bem como designar nova data para julgamento do presente feito; e, no mérito,

sanar a omissão apontada (apreciando-se a tese indicada) e, se for o caso, alterar o

resultado do julgado, aplicando-lhes efeitos infringentes. Requer, ainda, sejam analisados

os dispositivos constitucionais e legais prequestionados para fins de acesso aos Tribunais

Superiores.

Nesses termos, pede deferimento.

Goiânia, 04 de outubro de 2017.

Carlos Márcio Rissi Macedo

OAB/GO 22.703

Marcos César Gonçalves de Oliveira

OAB/GO 20.631


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Intimação Lida


(Polo Ativo)ESTADO DE GOIAS (Referente à Mov.

Conhecido e Provido em Parte (13/09/2017 14:27:54)) ) do



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Autos Conclusos




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Estado de Goiás

Procuradoria-Geral do Estado Procuradoria Judicial

EXCELENTÍSSIMA DESEMBARGADORA RELATORA DA 1ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS Processo nº 0440807.49.2015.8.09.0000

ESTADO DE GOIÁS, pessoa jurídica de direito público

interno, por intermédio da Procuradora do Estado que esta subscreve, inscrita na

OAB-GO n. 40.213 (mandato ex lege, artigos 132 da CF/88; 75, II e 182 do CPC/15;

e 118 da Constituição Estadual/GO), vem, respeitosamente, perante Vossa

Excelência, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO em face do acórdão inserido

no evento nº 24, pelos fundamentos que passa a expor.

Primeiramente, o acórdão apresenta omissão quanto a fato

incontroverso: a paralisação das força de segurança pública (polícias civil, militar e

técnico-científica; e agência prisional) das 8h do dia 09/12/2015 às 8h do dia

10/12/2015, na chamada “operação produtividade zero”. O Sindicato dos Peritos

Criminais e Médicos Legistas do Estado de Goiás, por exemplo, o reconhece

expressamente na petição nº 147, inserida no histórico processual (evento nº 3).

E, como bem destacado na petição inicial, a instauração de

“operação produtividade zero” ou “operação padrão” constitui o que a doutrina e a

jurisprudência chamam de “greve branca”, movimento caracterizado pelo intuito

de fraudar a lei de greve através de artimanhas que permitem aos

sindicalizados comparecer ao local de trabalho sem realizar suas funções com o

cuidado e eficiência habituais.

Sendo assim, não há perda do objeto da ação, no que tange ao

pedido de declaração ilegalidade e abusividade do movimento grevista deflagrado

pelos requeridos, sobretudo porque dessa declaração decorrem efeitos funcionais

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 36 : Recurso InterpostoArquivo 1 : edacpgrevesegurancapublica.pdf U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 20/10/2017 10:11:32Assinado por FLAVIANE JUNQUEIRA GOUVEIA RIBEIROValidação pelo código: 10463565517205005, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Estado de Goiás


importantes, tais como a possibilidade de corte de salários dos servidores que

aderiram ao movimento, nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal

(RE 693.456/RJ).

Noutro viés, o acórdão é omisso quanto à incidência do art. 18

da Lei nº 7.347/85, segundo o qual “Nas ações de que trata esta lei, não haverá

adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras

despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em

honorários de advogado, custas e despesas processuais.”

Nesse aspecto, nota-se o equívoco na condenação do ente

público nos ônus sucumbenciais, pois a condenação da parte autora da ação civil

pública ao pagamento de honorários advocatícios está condicionada à demonstração

de inequívoca má-fé, o que não ocorreu no caso.

Nesse sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de

Justiça:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ACP POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PRETENSÃO JULGADA IMPROCEDENTE POR AMBAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. CONDENAÇÃO DO AUTOR DA AÇÃO AOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DE EVIDENCIAÇÃO QUE A LIDE FOI PROMOVIDA COM MÁ-FÉ. DECISÃO MONOCRÁTICA DESTE TRIBUNAL QUE CONFIRMA O ARESTO DAS ALTEROSAS. CONTUDO, ESTA CORTE SUPERIOR, NA ESTEIRA DO ART. 18 DA LEI 7.347/1985, AUTORIZA A IMPOSIÇÃO DA ÔNUS SUCUMBENCIAIS EM DESFAVOR DO AUTOR DA AÇÃO, COMO A ATRIBUIÇÃO DE CUSTAS E DESPESAS E A FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, SE COMPROVADO INTUITO MALEFICENTE NA INICIATIVA JUDICIAL, O QUE NÃO OCORREU NA ESPÉCIE. AGRAVO REGIMENTAL DO MP/MG PROVIDO PARA ARREDAR OS ÔNUS SUCUMBENCIAIS QUE ATÉ ENTÃO PESAVAM SOBRE A PARTE


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AUTORA DA ACP, MANTIDO, QUANTO AO MAIS, O JULGADO IMPUGNADO. 1. Esta Corte Superior firmou a diretriz de que, nas ações propostas com base na Lei 7.347/1985, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora ao pagamento de honorários advocatícios, custas e despesas processuais, salvo comprovada sua má-fé (EDcl no REsp. 1.520.202/SP, Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJe 23.05.2016). 2. Na espécie, o Tribunal das Alterosas manteve incólume a sentença de julgou improcedente a pretensão, inclusive quanto ao ponto do julgamento primitivo que impôs ao Estado os ônus da sucumbência, caracterizados por custas processuais e honorários advocatícios no importe de R$ 2.000,00. 3. Porém, na Ação de Improbidade, só é admissível a imposição de custas processuais e outras despesas, bem assim como a fixação de honorários advocatícios em favor da parte adversa se houver comprovada má-fé do autor, evidenciação que não ocorreu na espécie; contrariamente, viu-se apenas atribuição pura e simples dos consectários sucumbenciais ao autor da ação, sem identificação da má-fé na promoção da lide, fato comportante de violação do art. 18 da LACP. A pretensão recursal deve ser acolhida nesse tópico. 4. Ressalva de entendimento pessoal do Relator de que, pelo princípio da sucumbência, a parte vencida na causa, inclusive nas ACP, deve arcar com a verba honorária de Advogado em favor da parte adversa, uma vez que esta necessitou contratar o profissional para promover-lhe a defesa, até porque o Causídico - versado nas letras e princípios jurídicos -, é essencial à plena administração da justiça. O art. 18 da Lei 7.347/1985 não prevalece, a meu aviso, sobre a nova ordem constitucional (art. 133 da CF/1988 e arts. 2o., 22, caput da Lei 8.906/1994 - Estatuto da Advocacia e da OAB). 5. Agravo Regimental do MP/MG provido para, reformando parcialmente a decisão agravada, prover o Recurso Especial, afastando do aresto de origem a condenação do autor quanto aos ônus da sucumbência, mantido, quanto ao mais, o julgado impugnado. (AgRg no REsp 1032635/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/08/2017, DJe 17/08/2017)


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Estado de Goiás


Outrossim, em consonância ao disposto no § 2º do artigo 82 do

CPC/2015, o ônus de arcar com as despesas em face à sucumbência da ação é de

quem deu causa ao ajuizamento da demanda, em respeito ao princípio da

causalidade:

"Segundo o princípio da causalidade, aquele que der causa à instauração da demanda ou do incidente processual deve arcar com as despesas deles decorrentes." (STJ - 2ª Turma, AgRg no REsp 603.593/RJ, Rel.Min. Humberto Martins, DJe 02/12/2014).

Na espécie, se os requeridos não tivessem deflagrado greve

ilegal e abusiva, não teria sido necessária a presente demanda nem tampouco toda a

mobilização do Poder Judiciário, razão pela qual é dos requeridos a responsabilidade

pelo ônus processual.

Ao teor do exposto, o Estado de Goiás requer o conhecimento

e provimento dos embargos de declaração, a fim de que sejam sanadas as omissões

apontadas, com a atribuição de efeitos infringentes, de sorte a que seja apreciado o

mérito do pedido de declaração de ilegalidade e abusividade do movimento grevista,

nos termos da inicial, tendo em vista que não houve perda do interesse processual;

bem como para que seja excluída a condenação do ente federado ao pagamento dos

ônus sucumbenciais, ante a disposição expressa do art. 18 da Lei nº 7.347/85; ou

sejam estes atribuídos aos requeridos, face ao princípio da causalidade, estabelecido

no art. 82, §2º, do CPC.

Requer, ainda, a manifestação expressa acerca do dispositivos

legais apontados, para fins de prequestionamento.

Termos em que pede deferimento.

Goiânia, 20 de outubro de 2017.


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Flaviane Junqueira Gouveia Ribeiro Procuradora do Estado OAB/GO n. 40.213


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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 440807.49.2015.8.09.0000 COMARCA DE GOIÂNIA 1º EMBARGANTE: SINDICATO DOS DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DEGOIÁS - SINDEPOL 2º EMBARGANTE : ESTADO DE GOIÁS 1º EMBARGADO : ESTADO DE GOIÁS 2º EMBARGADOS: SINDICATO DOS DELEGADOS DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DEGOIÁS – SINDEPOL E OUTROS RELATORA : DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI

DESPACHO

Em razão da oposição de embargos declaratórios, com pretensão deefeitos infringentes (movimentação 33/arquivo 01 e movimentação 36/arquivo 01), intimem-se osembargados para apresentarem resposta ao recurso, caso queiram, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 1.023, §2º, do CPC/20151.

Intimem-se. Cumpra-se.

Após, à conclusão.

Goiânia, 20 de fevereiro de 2018.


RELATORA


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116 p/ 115/CL

1Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz,com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. (…) §2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobreos embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisãoembargada.


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Advgs. de ESTADO DE GOIAS - Polo Ativo (Referente à

Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35) ) do dia 23/02/2018



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ASSOCIACAO DAS PENSIONISTAS DA POLICIA E CORPO

DE BOMBEIROS MILITARES DE GOIAS - Polo Passivo

(Referente à Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35) ) do dia



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ASSOCIACAO DOS OFICIAIS DA POLICIA E CORPO DE

BOMBEIROS MILITAR DE GOIAS - Polo Passivo (Referente

à Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35) ) do dia 23/02/2018



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SINDICATO DOS PERITOS CRIMINAIS E MEDICOS

LEGISTAS DO ESTADO DE GOIAS SINDPERICI - Polo

Passivo (Referente à Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35)

) do dia 23/02/2018 14:37:15 não possui "Arquivos".


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no Diário Eletrônico nos próximos 2 (dois) dias úteis - UNIAO

GOIANA DOS POLICIAIS CIVIS - Polo Passivo (Referente à

Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35) ) do dia 23/02/2018



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ASSOCIACAO DOS CABOS E SOLDADOS - Polo Passivo

(Referente à Mov. Despacho - 20/02/2018 16:43:35) ) do dia



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ata: 27/02/2018 15:02:301ª C

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Certifico e dou fé que, o Despacho / Decisão / Acórdão(evento retro) intimado no dia 23/02/2018, foi publicado no DJE nº2455 do dia 27/02/2018.

Processo: 0440807.49.2015.8.09.0000Movimentacao 44 : Certidão ExpedidaArquivo 1 : online.html U

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Tribunal de Justiça do Estado de GoiásDocumento Assinado e Publicado Digitalmente em 27/02/2018 07:18:55Assinado por MARCELO DE VELASCO E SILVAValidação pelo código: 10443566555341248, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

processo nº: 0440807.49.2015.8.09 - sindepol.com.br · presentes autos de processo virtual ao dr....

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