processo do trabalho resumo para a prova 18-09-15 sexta ultima aula

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Processo Do

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PROCESSO DO TRABALHO - RESUMO PARA A PROVA P1

- O processo do trabalho ramo do Direito Pblico (processo civil)- Regulamenta como o estado juiz interfere na vida do privado, regulando essa interveno.- Regulamento o estado-juiz na vida do privado- Qual o objeto do processo do trabalho? a relao do trabalho.So requisitos legais da relao de emprego e do contrato de trabalho:a) pessoalidade do empregado; subordinao jurdica do empregado; exclusividade na prestao dos servios.b) exclusividade na prestao dos servios; eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregador.c) eventualidade do trabalho; alteridade; onerosidade.d) onerosidade; no eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregado.e) alteridade; habitualidade; impessoalidade do empregado.Relao de emprego

- pessoa fsica prestadora de servios; - pessoalidade; - no eventualidade; - alteridade; - onerosidade;

- subordinao jurdica. - art. 2, 3 e 6 CLT.

- O processo do trabalho tem autonomia? No, pois esse ramo do processo civil. autnomo com relao s normas do processo civil que este regula a CLT.Com relao s Fontes do Direito do Trabalho, considere:I.A Lei Ordinria que prev disposies a respeito do 13. salrio uma fonte material autnoma.II.Asfontes heternimasdecorrem do exerccio da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar.III.O contrato individual de emprego uma fonte autnoma.IV.A Conveno Coletiva de Trabalho uma fonte autnoma.

Est correto o que se afirma APENAS em:a) III e IV.b) I, II e III.c) I, II e IV.d) I e III.e) II e IV.

I fonte formal heternomaII as fontes formais autnomasIII - fonte formal autnomaIV - fonte formal autnoma

Considere as proposies abaixo formuladas e assinale a alternativa correta:I. o Direito do Trabalhonopode ser considerado um ramo jurdico autnomo, na medida em queno possuiinstitutos e princpios prprios;II. as fontes formais justrabalhistas podem ser classificadas em autnomas e heternomas e, nessa esteira de entendimento, os tratados e convenes internacionais favorecidos por ratificao e adeso internas so fontesautnomase os acordos coletivos de trabalho so fonteheternoma;III. a CLTno fonte formal de Direito do Trabalho;IV. no caso de conflito entre duas fontes materiais de Direito do Trabalho,prevalece sempre a de hierarquia superior;V. a deciso arbitral, tomada por algum escolhido por entidades juscoletivas, de aplicao no mbito das respectivas bases sindicais, constitui-sefonte materialde Direito do Trabalho.

a) somente o item I est incorreto;b) somente os itens I e II esto incorretos;c) somente os itens I, II, IV e V esto incorretos;d) somente os itens I, II, III, IV esto incorretos;e) todos os itens esto incorretos.

- Quais as fontes do processo do trabalho? As fontes refere-se ao local do nascimento. A lei fonte de forma cogente. O costume gera direito. Jurisprudncia direito posto (tem fora pela deciso pacificada nos tribunais deciso sedimentada).Considere:I) Lei ordinria.II) Medida provisria.III) sentenas normativas.IV) Conveno Coletiva de Trabalho.V) Acordo Coletivo de Trabalho.

So Fontes de origem estatal as indicadas APENAS ema. IV e V.b. I, II e V.c. I e II.d. I, II, IV e V.e. I, II e III.

___Assinale a alternativa adequada:a) entre asfontes formais do direito do trabalho, no se incluem a jurisprudncia e os princpios gerais do direito; divergente na doutrinab) a fonte formal por excelncia do direito do trabalho aeqidade, conforme previsto na Constituio Federal;equidade no fonte formal do direitoc) o direito civil a fonte formal principal do direito do trabalho, uma vez que o segundo originou-se do primeiro;d) no Brasil, dada a liberdade contratual e a autonomia dos sindicatos, aprincipal fonte formal do direito do trabalho a negociao coletivaentre entidades representativas de empregados e de empregadores, dando origem a convenes e acordos coletivos; fonte formal autnoma, sendo uma das fontes do direito do trabalhoe) todas as proposies acima esto erradas.

- Atividade legislativa: Todo o processo de fabricao, publicao, promulgao e vocacio legis (se houver).Atividade Jurisdicional: Todo o processo de conhecimento, incluindo a fase recursal, at o transito em julgado- quando sedimenta j direito posto >> jurisprudncia. Contratos: fonte do direito, sendo a lei entre as partes (h clausulas a cumprir e essa)A discurso do contrato a atividade negocivel (fonte)- Princpios: direito e tem fora congente. H o reconhecimento da lei que eles existam.Origem da proteo do trabalhador: surge na Era de Vargas CLT.Acerca do princpio da proteo, descreva o que significa suas trs vertentes.

Princpio da proteo:visa atenuar a desigualdade entre as partes em Juzo e atua em trs vertentes:-in dubio pro operario:entre duas ou mais interpretaes possveis da norma, opta-se pela mais favorvel ao empregado. Mas em relao as provas no processo, este no se aplica, posto que o Direito Processual do Trabalho impe ao autor a prova do fato constitutivo do direito, e, ao ru, a prova do fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito. -da aplicao da norma mais favorvel: aplica-se a norma mais favorvel ao caso concreto, devendo-se aplicar aquela que melhor atenda aos interesses do trabalhador, independentemente da sua posio na hierarquia normativa. -da condio mais benfica: determina que as condies mais vantajosas estipuladas no contrato de trabalho do obreiro, ou mesmo as constantes no regulamento da empresa, prevalecero, independentemente da edio de norma superveniente dispondo sobre a mesma matria, estabelecendo nvel protetivo menor. A nova regra jurdica criada somente produzir efeitos para os novos contratos de trabalho a serem firmados.

- as primeiras normas nesta poca, tentam aproteo do trabalhador rural > poca do Brasil Rural.- Surge ento o processo do trabalho, cujo procedimento era para os leigos, visto que 70% da populao era analfabeto.- Tinha a JCJ (Junta de Conciliao e Julgamento atuava como rgo administrativo, julgando dissdios individuais), no havendo juiz e era formado por:* Representante sindical dos trabalhadores* Rep. Sind. Dos empregadores* Resp. Funcionrio do ministrio do trabalhoSobre os direitos sociais, correto afirmar:(A)Compete ao sindicato definiros servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade.(B) A Constituio Federal estabelecedistinoentre trabalho manual, tcnico e intelectual e entre os profissionais respectivos.(C) H proibio de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de treze anos.(D) vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior reade um Estado.(E) O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais.

a)Art. 8, III CF - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas;b)Art. 7, XXXII CF -proibiode distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;c)14 anos;d)Art. 8, II CF - - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior reade um Municpio;

Obs: o rito era estritamente conciliatrio e oral.PRINCIPIOS: - PROTEO: O D. do trabalho faz parte da jurisprudncia dos interesses, onde h um interesse de proteger para apaziguar a sociedade. Hoje em dia a sistemtica no se direciona mais neste sentido. Atualmente se preserva a jurisprudncia e os princpios.- O reclamante pode recorrer a justia gratuita, no havendo na lei ou regra para o reclamado.- O reclamante, nesse sentido, no precisa JUSTAR CUSTAS para o recurso.- A execuo no processo do trabalho o valor da condenao.- Ex officio o juiz/ desembargador tem o poder de bloquear a conta de oficio.- No processo do trabalho no existe citao, mas notificao! (goza de presuno de entrega)- O princpio da proteo leva em considerao a hipossuficincia do empregado, sendo a norma processual trabalhista, possuidora de contedo que objetiva proteger o polo mais fraco da relao trabalhista.- Impulso oficial da execuo (art 878 CLT)- Inverso do nus da prova sumula 212 CLT- Trabalhista diante da ausncia do reclamante art 844 CLT- Deposito recursal obrigatrio art 899 CLT- Art 651 CLT a reclamao trabalhista deve ser feita no local em que se prestou o servio.O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situao de fato que ocorre na prtica, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rtulo conferido relao de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princpio da:

a) irrenunciabilidade.b) intangibilidade salarial.c) continuidade.d) primazia da realidade.e) proteo.

Primazia da realidade - verdade dos fatos prevalece sobre a documental.

a)Irrenunciabilidade direitos trabalhistas so irrenunciveis;b)Intangibilidade salarial o salrio deve ser recebido de forma integral, em dia oportuno e no pode ter descontos abusivos;c)Continuidade os contratos trabalhistas devem ser, em regra, por prazo indeterminado.e)Proteo in dbio pro operrio, norma mais favorvel e condio mais benfica.

SIMPLIFICAO: - O processo feito para leigos- O reclamante no necessariamente precisa ser advogado, independentemente do valor da causa, seja em sede de processo de conhecimento, seja em sede de recuso.- Distribuio do processo: * Simples reclamao verbal, no havendo pressupostos processuais.* Chegando com petio inicial escrita, h 4 pressupostos processuais (ver 840 CLT):1) O juiz ao qual endereado: competncia territorial e material.2) Qualificao das partes3) Breve histrico dos fatos (na pratica no necessrio a fundamentao jurdica)4) Pedido>>> Sumarssimo: para cada pedido deve ter um valor da causa.Obs: Na prova da OAB exigido a fundamentao jurdica.

DESCONSIDERAO DA PESSOA DO EMPREGADO:- Exige a necessidade de comprovao de ato atentado a lei- O scio administrador responsvel solidariamente- Grupos de empresas art 3 CLT- Atua em conhecimento e recuso.

ULTRA (fora)E EXTRA PETIO:- causa de nulidade da sentena, julgar alm do que foi pedido. Posio unnime de jurisprudncia e doutrina Exemplos da lei: hora extra; frias, anotao CTPS, verbas rescisrias devida, multa do 467 CLT.Ultra: permite que o juiz, nos casos previstos em lei, condene o reu em pedidos no contidos na petio inicial.Ex: art 137 2CLT/ art 467 CLT/ art 496 CLT / Smula 211 do TST.

PRINCIPIO NORMATIVO:- o poder de impor norma nova, atravs de sentena normativa, atrelado ao dissidio coletivo.- A ideia operacionalizar a efetividade das decises judicais- erga ommes!- As aes civis pblicas tem fora de lei.24/08/2015CONDIES DA AO- No se adota a teoria da indicao da causa- Adota-se a teoria da substanciao da causaCondies: legitimidade ad causam Interesse processual Possibilidade Jurdica do pedidoObs: essa condies devem ser demostradas desde a petio inicial, sob pena da causa no ser reconhecida.- Legitimidade: tem-se a ideia de titularidade, o objeto da demanda s pode ser reivindicado pelo titular, ou em determinadas situaes, a lei permite que terceiros representem a titularidade.- Legitimidade extraordinria: a lei confere a terceiros o direito de ao representando o real titular deste direito ex: MP, sindicato.- Legitimidade passiva: titularidade de resistir a pretenso (direito de defender-se ru)- Legitimidade ativa: titularidade do autor da demanda (PF, PJ, Grupo econmico...)- As questes de ordem processual vem antes do mrito da causaPossibilidade jurdica do pedido, o que juridicamente possvel? Teorias: legalidade estrita: o que est expressamente defeso em lei . ex: adm publica. Ampla legalidade: O que no est previsto em lei permitido.OBS: para a administrao pblica s possvel o que est previsto em lei.31/08/2015PRESSUPOSTOS PROCESSUAISCompetnciaTerritorial:- Exerccio do Direito de defesa: Local do domicilio do ru (regra oral). Sendo prorrogvel critrio: acesso a justia;- Exercicio da jurisdio. Ex: processo penal/ trabalho-Local da ocorrncia do fato/ prestao do servio art 651 CLTSe for definitivo: no lugar em que for exercido o servioSe no for definitivo: ser na filial onde o trabalhador esta filiado/ subordinado. Art 651, 1, da CLT (Ex: viajante, vendedor)E se morar no exterior: domicilio do autor. Em caso de diversas filiais, o empregado pode optar entre propor sua ao no ltimo lical da prestao de servios ou no loca da contratao04/09/2015- Se o trabalhador, trabalha em uma cidade no qual no tem residncia e volta todos os dias para sua cidade. O lugar da reclamao pode ser no lugar da residncia, sujeito a prestar provas da sua morada (jurisprudncia). Mas a regra geral sempre vai ser o local da prestao de servios.- Competncia material: Foco na meteria/ assunto, pois h muitas divergncias doutrinarias.Fim!!!!Verificado: 08/09/2015 ok___________________________--14/09/2015PORTADOR DE SERVIO JUSTIA DO TRABALHO (reclamao trabalhista)(Estado)> responde solidariamente- Estado e municpio no tem direito prprio - Geralmente o contrato com a empresa sem patrimnioArt 114 CFII) Exerccio do direito de greve (2004) O que importa o contedo da ao rescisria Habeas Corpus (competncia da justia do trabalho)

III) Representao sindical Unicidade sindical: apenas um representante para representar a categoria Havendo mais de um sindicato que represente a mesma categoria, decide pelo primeiro que recebeu a carta sindical Onde ser a competncia territorial? O lugar onde tiver sido registrado- contribuio associativa: os membros pagam para associar-se- confederativa: - sindical: Autarquias: OAB. CRM, CREA (servem apenas para fiscalizar o exerccio da atividade, para que o cdigo de tica no seja descumprido fiscaliza as prerrogativas).

No pagando, a associao... entra-se com ao, cuja competncia da Justia do Trabalho, decorrente do direito de representao sindical (natureza de direito civil)

Prevista em acordo/ conveno coletiva.Taxa que pode ser paga por empregado/ empresa (apenas os que forem associados obrigado a pagar)

Natureza de tributo contribuio especial aplica-se o CTN- Todos os afiliados obrigado a pagar - Eleio sindical: aplica-se os princpios de direito eleitoral competncia da justia do trabalho.

IV) Mandado de segurana; Habeas Corpus; Habeas Data- Competncia da Justia do trabalho (1 grau)- Das decises interlocutrias na JT no cabe agravo (mandado de segurana reforma a deciso do juiz de 1 grau, recorre ao Tribunal)- O MS funciona de forma inversa do HC ...

Fim!!! Atualizado 14/09/2015

Aula dia 18/09/2015 Sexta

(Art 114, VI CF)COMENTADO EM SALA:

NOVO "As aes de indenizao propostas por empregado contra empregador, fundadas em acidente do trabalho, so da competncia da justia do trabalho. Com base nesse entendimento, que altera a jurisprudncia consolidada pelo Supremo no sentido de que a competncia para julgamento dessa matria seria da justia comum estadual, por fora do disposto no art. 109, I, da CF, o Plenrio, em Conflito de Competncia suscitado pelo TST Tribunal Superior do Trabalho em face do extinto Tribunal de Alada do Estado de Minas Gerais, conheceu da ao e determinou a remessa do feito Corte suscitante. Entendeu-se que no se pode extrair do referido dispositivo a norma de competncia relativa s aes propostas por empregado contra empregador em que se pretenda o ressarcimento por danos decorrentes de acidente de trabalho. Esclareceu-se que, nos termos da segunda parte do inciso I do art. 109 da CF, excluem-se, da regra geral contida na primeira parte que define a competncia dos juzes federais em razo da pessoa que integra a lide as causas de acidente do trabalho em que a Unio, entidade autrquica ou empresa pblica federal forem interessadas, na condio de autora, r, assistente ou oponente (...). Afirmou-se que referidas causas consistem nas aes acidentrias propostas pelo segurado contra o INSS, nas quais se discute controvrsia acerca de benefcio previdencirio, e que passaram a ser da competncia da justia comum pelo critrio residual de distribuio de competncia (Enunciado da Smula 501 do STF). No se encaixariam, portanto, em nenhuma das partes do mencionado dispositivo as aes reparadoras de danos oriundos de acidente do trabalho, quando ajuizadas pelo empregado contra o seu empregador, e no contra o INSS, em razo de no existir, nesse caso, interesse da Unio, de entidade autrquica ou de empresa pblica federal, exceto na hiptese de uma delas ser empregadora. Concluiu-se, destarte, ressaltando ser o acidente de trabalho fato inerente relao empregatcia, que a competncia para julgamento dessas aes h de ser da justia do trabalho, a qual cabe conciliar e julgar os dissdios individuais e coletivos entre trabalhadores e empregadores, e outras controvrsias decorrentes daquela relao. Asseverouse que tal entendimento veio a ser aclarado com a nova redao dada ao art. 114 da CF, pela EC 45/2004, especialmente com a incluso do inciso VI (...). Acrescentou-se, ainda, que o direito indenizao em caso de acidente de trabalho, quando o empregador incorrer em dolo ou culpa, est enumerado no art. 7 da CF como autntico direito trabalhista, cuja tutela, deve ser, por isso, da justia especial. Fixou-se, como marco temporal da competncia da justia laboral, a edio da EC 45/2004, por razes de poltica judiciria." (CC 7.204, Rel. Min. Carlos Britto, Informativo 394)

ACIDENTE DE TRABALHO >>>> INSS (responsabilidade sempre OBJETIVA) Penso por morte Seguro acidente de trabalho

Empregador: Dano Moral e Material

"Dano moral e material decorrente de acidente de trabalho. Competncia. competente a Justia Comum estadual para o julgamento das causas relativas indenizao por acidente de trabalho, bem assim para as hipteses de dano material e moral que tenham como origem esse fato jurdico, tendo em vista o disposto no artigo 109, I, da Constituio do Brasil. A nova redao dada ao artigo 114 pela EC 45/2004 no teve a virtude de deslocar para a Justia do Trabalho a competncia para o exame da matria, pois expressamente refere-se o dispositivo constitucional a dano moral ou patrimonial decorrentes de relao de trabalho." (RE 394.943, Rel. Min. Eros Grau, DJ 13/05/05).

O STF entende que esses casos de COMPETNCIA COMUM ESTADUAL

MACETES

FONTES:J PUC DIREITO (art. 8, CLT)

J - Jurisprudnciaa - analogia

e - equidade

p - princpios e normas gerais de direitou - usosc - costumes

d - direito comparado

REQUISITOS DA RELAO DE EMPREGO:

SOPA NO, PF!!S- SubordinaoO- OnerosidadeP- PessoalidadeA- AlteridadeNO- No EventualidadePF- Pessoa FsicaORGANIZAO DA JUSTIA DO TRABALHO1.TribunalSuperior do Trabalho;O TST, segundo disposies Constitucionais, composto por 27 (vinte e sete) Ministros, escolhidos entre brasileiros com maisde 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeadospelo Presidente de Repblica aps aprovao pela maioria absoluta do SenadoFederal, que ocorrer aps sabatina naquele rgo. Cuidado com a afirmao deque o TST formado porno mnimo27Ministros. O TST formado por 27 Ministros, nem menos, nem mais. Alm disso, aidade mnima 35 (trinta e cinco) anos, diferentemente dos Tribunais Regionaisdo Trabalho, cuja idade 30 (trinta) anos. Os membros no so denominados deJuzes, e sim, Ministros.2.TribunaisRegionais do Trabalho;Atualmente so 24 (vinte e quatro) TribunaisRegionais do Trabalho, sendo que o nico Estado que possui 2 (dois) Tribunais So Paulo (2 Regio Capital e 15 Campinas), o que traz importantesreflexos em matria de recursos, a serem estudos em momento oportuno.Os TRTs so formados por, no mnimo, 7(sete) Juzes, e no pelo nmero fixo 7 (sete). Os componentes so denominadosJuzes e no Desembargadores, apesar de alguns Regimentos Internos previrem taldenominao.Sobre a competncia dos TRTs, essa pode ser originria ouderivada. Ser originria quando o processo tiver incio no Tribunal Regionaldo Trabalho, como ocorre nos dissdios coletivos, mandados de segurana, aesrescisrias, aes cautelares, dentre outros. Ser derivada quando exerceremfuno em decorrncia de processo j em curso, como ocorre com os recursos.3.Juzes doTrabalho;Pode a lei estabelecer que o Juiz de Direito acumuleas funes de Juiz Trabalhista, julgando as demandas que lhe sejam apresentadas,conforme o direito processual do trabalho. O recurso ser da competncia do TRTda Regio, conforme art. 895, I da CLT. Se for criada Vara do Trabalho no cursodo processo de execuo, os autos sero remetidos Justia do Trabalho, nostermos da Smula n 10 do STJ. Estando a ao trabalhista em curso perante Juizde Direito e sendo instalada a Vara do Trabalho, os autos sero imediatamenteremetidos ao novo rgo, por tratar-se de alterao de competncia absolutamaterial.

COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO4.Relao de trabalho;Deve-se lembrarque, apesar da EC n 45/04 ter alargado a competncia da Justia do Trabalhopara as lides envolvendo as relaes de trabalho, no se aplica a regra aosservidores pblicos estatutrios, tendo em vista a deciso proferida na ADI n3395-6 pelo STF. Alm disso, A Smula n 363 do STJ explicita que os honorriosde profissional liberal no podem ser cobrados na Justia do Trabalho, porfalecer a esta competncia.5.Acidentes de Trabalho;No tocante competncia da Justia do Trabalho para as demandas envolvendo acidentes detrabalho, destaque para a Smula Vinculante n 22 do STF, que explica aincidncia da EC n 45/04 sobre o tema. Da mesma forma procede o STJ, por meiode seu verbete n 367. A Justia do Trabalho somente competente para asdemandas ajuizadas pelo empregado em face do empregador que digam respeito aoacidente de trabalho, pois as aes movidas pelo empregado em face do INSS soda Justia Comum Estadual (art. 109, I da CRFB/88) e da Justia Comum Federalas demandas regressivas propostas pelo INSS em face do empregador.6.Competncia criminal;A Justia do Trabalho no possui competncia criminal,em nenhuma hiptese, conforme deciso proferida pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos da ADI n 3684.7.Conflitos de competncia;A competncia daJustia do Trabalho para o processamento e julgamento dos conflitos decompetncia segue as regras abaixo descritas:

rgos em conflitoCompetncia

Varas doTrabalho da mesma Regio / Juzes de Direito investidos de competncia trabalhistana mesma Regio.TRT

TribunaisRegionais do Trabalho / Tribunal Regional do Trabalho e Vara a ele novinculada / Varas vinculadas a Tribunais diversosTST

TRT ou Varado Trabalho e Juiz de Direito no investido na competncia trabalhistaSTJ

TST equalquer outro rgoSTF

8.Mandado de Segurana;A competncia daJustia do Trabalho para o processamento e julgamento dos mandados de seguranasegue as regras abaixo descritas:

Autoridade coatoraCompetncia

AuditorFiscal do Trabalho, Membro do Ministrio Pblico do Trabalho e outrasautoridades externas Justia do TrabalhoVara doTrabalho

Juiz doTrabalho, Juiz de Direito investido na competncia trabalhista e Membro doTRTTRT

Membro doTSTTST

9.Dissdios coletivos;A Justia doTrabalho, conforme prescreve o art. 114, 2 da CRFB/88, possui competnciapara processar e julgar os dissdios trabalhistas, que podem ser de naturezaeconmica, jurdica ou mista. Qualquer que seja a natureza do dissdio, o mesmoser sempre da competncia de Tribunais Trabalhistas (TRT e TST),nunca sendo ajuizado perante a Vara doTrabalho.A depender da extenso das categorias em dissdio, ser do TRT oudo TST. Se a categoria for restrita rea de um TRT, ser dele a competncia.Se ultrapassar a competncia de um TRT, ser competente o TST.10.Execuo de contribuies previdencirias;Apesar do art.876 da CLT prever que a Justia do Trabalho competente para executar ascontribuies previdencirias do perodo reconhecido por deciso daquela especializada,a Smula n 368 do TST restringe tal competncia apenas para as contribuiesincidentes sobre as parcelas constantes da deciso condenatria. As demais,incidentes sobre o perodo de trabalho reconhecido, so de competncia daJustia Comum Federal, conforme prescreve o art. 109, I da CRFB/88.11.Competncia territorial;No processo dotrabalho, em matria de competncia territorial, aplicam-se os preceitoscontidos no art. 651 da CLT, que afirma ser competente o Juzo dolocal da prestao dos servios,independentemente do local da contratao. Logo, se contratado em So Paulopara trabalhar em So Luis, nesse segundo local dever ser ajuizada a demandatrabalhista. A regra geral excepcionada pelos pargrafos do mesmo artigo 651da CLT.12.Foro de eleio;No aceita aeleio de foro no processo do trabalho, ou seja, no podem ser partes, em umcontrato, alterar a regra do art. 651 da CLT, escolhendo o local do ajuizamentodas aes trabalhistas, haja vista que aquela norma absoluta, criada parafacilitar o acesso justia e a produo de provas. A clusula de eleio defora, nesse caso, nula, no produzindo qualquer efeito.

Parte inferior do formulrio

ATENO:

PROVA 20 QUESTES. 28/09

Preto: anotao da aulaVermelho: contedo pesquisadoAzul: questes de concurso/oab