processo de nutrição dos ruminantes-v - core · sim é que na alimentação de bovi-nos apareceu...

1
'Processo de nutrição dos ruminantes-V ;:::.. Ahcrncr Gobriel do Silvo Trabalhos de pesquisa Indicaram que as bactérias encontradas no rúmon permitem que o ruminante se utilize das mais diversas fontes de nitrogênio para a sua alimentação. A ação dos microrganismos do rúrnen permite que o ruminante uti- lize as mais vartadas fontes de nitro- gênio para a sua alimentação. As- sim é que na alimentação de bovi- nos apareceu uma série grande de compostos nitrogenados, como pro- teínas, amlnoácidos, amlnas, arní- das, nítrátos. uréía, etc, Nas plantas foragelras, o compos- to nitrogenado encontrado em maior quantidade são as proteínas, Grande parte da proteína dos alí- mentes é desdobrada no rúmen em amínoácídos que, por sua vez, po- dem ser degradados até amônia. As proteínas mais solúveis no lJquido rum1nal são mais bem utilizadas pe- los microrganismos. Devido a esse fato, 90% da caserna é desdobradas enquanto 60% de zeína, que é menos solúvel, passa Incólume pelo rúmen. O pH do liquido ruminal também influi no desdobramento das proteí- nas, pois as enzlmas proteolítlcas tem meihor condíção de atuação quando o pH está entre seis e sete. No rúmcn são encontrados amí- noácldos provenientes do aIlrnento e do desdobramento das proteínas, porém em quantidade bem peque- na, pois são rapidamente desdobra- dos pelas bactérias em amônia, áci- dos graxos voláteis e ácidos graxos de cadeia rarnlIlcada, além de gás carbõrüco e hidrogênio. As bactérias são capazes de produzir amônia de quase todo os compostos nítrogena- dos e, quando é Introduzido no rú- rnen, a uréia é rapidamente decom- posta em amônia e gás carbõníco. Os trabalhos de pesquisa levam a crer que as exJgênclas nutrícíonaís das bactérias do rúmen em relação ao nítrogénlo sejam relativamente sim pies. Existem trabalhos que mostram que 80% dessas oactertas podem viver tendo somente amônia como fonte de nitrogênio enquanto 55% delas podem utüízar-se tanto de amónía quanto de amlnoácldos. Na utilizaçào de amônia para a sín- tese de proteínas, as bactérias preci- sam lançar mão de cadelas carbónl- cas e, para tanto, usam o gás carbõ- níco. o acetato e a glucose: portanto, a díspombllidade de carboidratos é importante para a síntese de proteí- na. Na síntese de determinados amí- noácidos pelas bactérias, há a exi- gência da presença de alguns ácidos graxos de cadeia ramlflcada. Assim, a síntese da vallna, fenUanlna e leu- clna exige; respectivamente, a dls- ponibUidade do ácido lsobutlnlco, acído ícnüacéuco e ácído isovcte- rico. Parte da amónia produzida no rúme n é absorvida e transportada para o Ugado, onde é transformada ern,uréia que, por sua vez, pode ser novamente levada para o rúrnen pe- ia saliva ou por dííusão através de suas paredes. Essa característica cí- cllca do nitrogênio é tJpica do ruml- nante e de grande Importância, principalmente quando o alimento uliUzado tem baixo teor de nítrogé- nío, ou sua protetna é de baixa solu- billdade, ou e.lnda nos pertodcs em que o animal não. encontra allmento em quanUclnde 3u!1clente para sa- tisfazer a suas necessidades. Assím, o ruminante consegue sobreviver em ccndíções adversas de suprt- mente de nltregênlo. Devido a essas carnctertatlcas upíces, o animal consegue ut.lllzar tanto a protelna proveniente de aumente quanto n produzida pelos microrganismos do rúrncn. Essas proteínas, ao atíngt- ,,,.,, ..,!:;{) sftn nhsnr'''lrlns nn necessidades dos bovinos. Somente em casos de alta produção se justifi- caria o acréscimo de alguma gordu- ra ao aIlrnento dos bovinos, mesmo porque eles não apreciam muito fi gordura seca. Quando atingem o rúmen, as gorduras são desdobra- das, em sua maior parte, pela ação dos mlcrorganisvos. Essa hídrólise resulta na líberação de ácidos gra- xos e gücerol. A Intensidade da hi- dról1se é maior para os Iípídcos que contém ácidos graxos ínsaturados e menor para os que contém ácidos graxos saturudos. Por essa razão, os óleos vegetais são mais facilmente hidrollsados que a gordura de ani- mais ou o óleo de peixes. Através da ação dos microrganismos, ocorre a hídrogenação dos ácidos graxos In- saturados do rúmen, enquanto, pela fermentação do glícerol. é produzi- do o ácido propíóníco. A íerrnenta- ção do glícerol é lenta, comparada à dos carboidratos solúveis. No rúmen aparecem ácidos gra- xos provenientes da síntese pelos microrganismos e que normalmente não estão presentes nos alimentos. Aparentemente, apenas os ácidos graxos ünolélco e línolémco devem ser considerados essenciais, ou seja, não são sintetizados no rúmen nem pelo animal, necessitando ser forne- cidos no alimento. porém no bovino Frutos pretos do cafeeiro A ocorrêncía de períodos de seca durante a tormação dos trutos do ca- feeiro pode afetar seriamente o seu desenvolvimento causando prejuízos graves. Os efeitos da falta de chuvas sobre os rrutos do calé variam em íunção do estágio de crescimento em Que os memsos se encontrnm. Quando a deüctõncta hídrtca ocorre dura nte as prtmctr as semanas apóx fi üorada, observa-se um ubcrtarnento c queda dos frutos churnblnhos. Quan· do ocorre durante o estágto tntermc- dlárto da rnaturação, isto é, quando os frutos Jt'l atingiram mais da metade do seu volume 11nol, mas o seu interior encontra-se ainda no estudo aquoso, (3" ou 4- més) sem haver-se Injetado a ícrmaçüo do cndospcrrnn das scmcn- tes. estas não chegnrn a se roimar observando-se apenas uma mancha enegreclda dentro do pergaminho. Observados externamente. os frutos apresentam uma aparencta normal. A~ ocorréncta de temperaturas elevudas, que gcrulmente estão nssoctaoas a de- üctencio hidr1cu nesse pertodo. agrava ainda mais esses sintomas ('11"'1 consc. qüéncm cla paraüsaçüo da totossintc- se pelo cafeeiro e conseqüentemente da produção de matéria seca. Esses sintomas é que vem ocorrendo em grande parte dos cafeeiros cios Estados de São Paulo e Parariá, No trabalho "Influência cio"Déüclt" Hídrlco em DUerentes Épocas Após a Floração, no Desenvolvimento de Fru- tos de Calé", executado sob a coordc- nação de C.M. Franco, cx-Chelc da Seção de Fisiologia do lnstltUl<>Agro- nOmico C pubUcado por A.E. M.lgueie outros, todos agrônomos do lBC. os stntcmaa oescntcs torarn produzidos nrtiUcialmcnte, pelll supressão dn Irrl- gação dos cafeeiros durante dívcrsos eatágtos da formação de seus trutos, A ocorrõncta de deüclêncíu ntdrtca npós o inlcio da tormucno do rnntértn seca do cndospermu resulta no apare cimento de sementes mal Iormadus c de menor peso, r ., _M"~'#1!JiW Listagem de adulto a necessidade desses ácidos graxos é perfeitamente suprida pela dieta normal. A artárísc de gordura existente no corpo, no leite e no soro sangüínco dos ruminantes demonstra que os microorgarusmos têm uma ação bastante ativa como fornecedores de ácidos graxos. Devido a essa ação. a dependência dos lipídeos da dieta é muito pequena em condições de allrnentaçào normal. A necessidade de vitaminas pelos ruminantes é semelhante à dos nào- ruminantes, porém, os microorga- nísmos do rúrnen conseguem sinte- tizar todas as vitaminas do comple- xo B. Por outro lado, as vitaminas A, D, C e E não s110sintetizadas no rúmen, A vitamina C é dcstruída totalmente no rúmen, embora se admita que os animais conseguem sintetizá-Ia no !!gado, pois o leite é rico dessa vitamina. Por outro lado, cerca de 40 a 60% da vitamina A são destruidos no rúmcn, porém. pouco se conhece de sua ação sobre os mlcroorganismos aI existentes. Com relação à vitamina E, pouco se co- nhece, porém, no bovino ainda não se demonstrou relação entre essa vitamina e a reprodução. Sua ação no rumJnnnte é menor que nos mo- nogástrtcos, No fornecimento de minerais. de- vem-se tomar em consideração os que atendem às necessidades do animal e dos mícroorgamsmos do rúrncn. Existerr, mlncraís necessá'-·, rios em quantidades maiores. po- rém, as exigências de outros são em quantidades muito pequenas. Ad- míte-sc que os seguintes minerais são necessários aos ruminan tes e aos mícroorganísmos do rúmcn: cál-: cio, fósforo. magnésto, sódio. potás- sio, enxofre. cobalto, cobre. Icrro, mohbdén í o, mang aries, zinco e' cloro. . O cálcio e o fósforo silo neccssá- rios em quantidades maiores. O 1ós-· foro é Importante nos processos de metabolismo energétíco C seus sais- estão envolvidos no processo tnrn- pão existente no rúmcm, ao qual ele é fornecido pelo alimento, saliva c diretamente pelo sangue. Tanto as fontes orgãnlcas quanto as ínorgü- nlcas de rcstoro podem ser utiliza- das pelos ruminantes com cücíén- era. O enxofre é importante na sínte- se de amlnoácidos sullurados. A uu- Iízação de nitrogênio náo-protéíco exige o fornecimento de enxofre. Por outro lado, o cobalto é um mine: ral essencial à bactéria e :11\0 ao rumínante. Ele é uUlizado pelas bac- terias nu síntese de vitamina B·12. o canchim em cruzamentos A produção animal apóia se basicamente em trés alternativas de exploração dos recursos Genéticos: utilização da raça para methor adaptação. formação de raça e utilização de cruzamentos sistemáti- cos. A formação de uma raça de bovinos de corte adaptada às condições brasileiras foi planejada c executada por A. Teixeira Vianna, IW Fazenda Canchim, em São Carlos. SP. Cruzamcntos alternativos cntre charolés e zebú resultaram o 5/8 eharolés - 3/8 zebu que, mediantc ocasalamcnto entre si, deu origem ao bimestiço· canchim: J- . Uma alternativa que produa resultados a curto prazo é a utÚiza',:i ção de cruzamentos permanentes que proporcionam uma SiQnifica'-:j tiva melhoria das coracterfsticas de produção, como: porce ntcpcm. de poriçáo, de desmama, sobrevivência de bezerros, habilidade~ materna c ritmo de crescimento. ". Em ambientes desfavorávcis, o níveL de aumento na produção total pode chega,: de 30 a 50% para cruzamentos/ entre raças' européias e zebuínas, tendo assim uma grande importãncia econô- mica. As raças derivadas do zebu quando cruzadas com zebu'. também apresentam níveis de melhoria relativamente altos, com a iXl71tagcm da utilização de touros em monta natural. A vantage/,!, total dos cruzamcntos resulta, principalmente, da utilização do- matrizes cruccdns devido a sua habtlícla.de mal.lJTlla c eficit1ncla'; Tepr: ,I. r~')(l. "''''irlf) (j ('/"i'(lda ruslicidnce c alta l:clocir1ndc di;

Upload: vuxuyen

Post on 18-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

'Processo denutrição dos ruminantes-V

;:::..

Ahcrncr Gobriel do Silvo

Trabalhos de pesquisa Indicaram que as bactérias encontradas no rúmonpermitem que o ruminante se utilize das mais diversas fontes de nitrogênio para a sua alimentação.

A ação dos microrganismos dorúrnen permite que o ruminante uti-lize as mais vartadas fontes de nitro-gênio para a sua alimentação. As-sim é que na alimentação de bovi-nos apareceu uma série grande decompostos nitrogenados, como pro-teínas, amlnoácidos, amlnas, arní-das, nítrátos. uréía, etc,

Nas plantas foragelras, o compos-to nitrogenado encontrado emmaior quantidade são as proteínas,Grande parte da proteína dos alí-mentes é desdobrada no rúmen emamínoácídos que, por sua vez, po-dem ser degradados até amônia. Asproteínas mais solúveis no lJquidorum1nal são mais bem utilizadas pe-los microrganismos. Devido a essefato, 90% da caserna é desdobradasenquanto 60% de zeína, que é menossolúvel, passa Incólume pelo rúmen.O pH do liquido ruminal tambéminflui no desdobramento das proteí-nas, pois as enzlmas proteolítlcastem meihor condíção de atuaçãoquando o pH está entre seis e sete.No rúmcn são encontrados amí-

noácldos provenientes do aIlrnentoe do desdobramento das proteínas,porém em quantidade bem peque-na, pois são rapidamente desdobra-dos pelas bactérias em amônia, áci-dos graxos voláteis e ácidos graxosde cadeia rarnlIlcada, além de gáscarbõrüco e hidrogênio. As bactériassão capazes de produzir amônia dequase todo os compostos nítrogena-dos e, quando é Introduzido no rú-rnen, a uréia é rapidamente decom-posta em amônia e gás carbõníco.Os trabalhos de pesquisa levam a

crer que as exJgênclas nutrícíonaísdas bactérias do rúmen em relaçãoao nítrogénlo sejam relativamentesim pies. Existem trabalhos quemostram que 80% dessas oactertaspodem viver tendo somente amôniacomo fonte de nitrogênio enquanto55% delas podem utüízar-se tantode amónía quanto de amlnoácldos.Na utilizaçào de amônia para a sín-tese de proteínas, as bactérias preci-sam lançar mão de cadelas carbónl-cas e, para tanto, usam o gás carbõ-níco. o acetato e a glucose: portanto,a díspombllidade de carboidratos éimportante para a síntese de proteí-na. Na síntese de determinados amí-noácidos pelas bactérias, há a exi-gência da presença de alguns ácidosgraxos de cadeia ramlflcada. Assim,a síntese da vallna, fenUanlna e leu-clna exige; respectivamente, a dls-ponibUidade do ácido lsobutlnlco,acído ícnüacéuco e ácído isovcte-rico.Parte da amónia produzida no

rúme n é absorvida e transportadapara o Ugado, onde é transformadaern, uréia que, por sua vez, pode sernovamente levada para o rúrnen pe-ia saliva ou por dííusão através desuas paredes. Essa característica cí-cllca do nitrogênio é tJpica do ruml-nante e de grande Importância,principalmente quando o alimentouliUzado tem baixo teor de nítrogé-nío, ou sua protetna é de baixa solu-billdade, ou e.lnda nos pertodcs emque o animal não. encontra allmentoem quanUclnde 3u!1clente para sa-tisfazer a suas necessidades. Assím,o ruminante consegue sobreviverem ccndíções adversas de suprt-mente de nltregênlo. Devido a essascarnctertatlcas upíces, o animalconsegue ut.lllzar tanto a protelnaproveniente de aumente quanto nproduzida pelos microrganismos dorúrncn. Essas proteínas, ao atíngt-

,,,.,, ..,!:;{) sftn nhsnr'''lrlns nn

necessidades dos bovinos. Somenteem casos de alta produção se justifi-caria o acréscimo de alguma gordu-ra ao aIlrnento dos bovinos, mesmoporque eles não apreciam muito figordura seca. Quando atingem orúmen, as gorduras são desdobra-das, em sua maior parte, pela açãodos mlcrorganisvos. Essa hídróliseresulta na líberação de ácidos gra-xos e gücerol. A Intensidade da hi-dról1se é maior para os Iípídcos quecontém ácidos graxos ínsaturados emenor para os que contém ácidosgraxos saturudos. Por essa razão, osóleos vegetais são mais facilmentehidrollsados que a gordura de ani-mais ou o óleo de peixes. Através daação dos microrganismos, ocorre ahídrogenação dos ácidos graxos In-saturados do rúmen, enquanto, pelafermentação do glícerol. é produzi-do o ácido propíóníco. A íerrnenta-ção do glícerol é lenta, comparada àdos carboidratos solúveis.

No rúmen aparecem ácidos gra-xos provenientes da síntese pelosmicrorganismos e que normalmentenão estão presentes nos alimentos.Aparentemente, apenas os ácidosgraxos ünolélco e línolémco devemser considerados essenciais, ou seja,não são sintetizados no rúmen nempelo animal, necessitando ser forne-cidos no alimento. porém no bovino

Frutos pretosdo cafeeiroA ocorrêncía de períodos de seca

durante a tormação dos trutos do ca-feeiro pode afetar seriamente o seudesenvolvimento causando prejuízosgraves. Os efeitos da falta de chuvassobre os rrutos do calé variam emíunção do estágio de crescimento emQue os memsos se encontrnm.Quando a deüctõncta hídrtca ocorre

dura nte as prtmctr as semanas apóx fi

üorada, observa-se um ubcrtarnento cqueda dos frutos churnblnhos. Quan·do ocorre durante o estágto tntermc-dlárto da rnaturação, isto é, quando osfrutos Jt'l atingiram mais da metade doseu volume 11nol, mas o seu interiorencontra-se ainda no estudo aquoso,(3" ou 4- més) sem haver-se Injetado aícrmaçüo do cndospcrrnn das scmcn-tes. estas não chegnrn a se roimarobservando-se apenas uma manchaenegreclda dentro do pergaminho.Observados externamente. os frutosapresentam uma aparencta normal. A ~ocorréncta de temperaturas elevudas,que gcrulmente estão nssoctaoas a de-üctencio hidr1cu nesse pertodo. agravaainda mais esses sintomas ('11"'1 consc.qüéncm cla paraüsaçüo da totossintc-se pelo cafeeiro e conseqüentementeda produção de matéria seca.Esses sintomas é que vem ocorrendo

em grande parte dos cafeeiros ciosEstados de São Paulo e Parariá,No trabalho "Influência cio"Déüclt"

Hídrlco em DUerentes Épocas Após aFloração, no Desenvolvimento de Fru-tos de Calé", executado sob a coordc-nação de C.M. Franco, cx-Che lc daSeção de Fisiologia do lnstltUl<>Agro-nOmico C pubUcado por A.E. M.lgueieoutros, todos agrônomos do lBC. osstntcmaa oescntcs torarn produzidosnrtiUcialmcnte, pelll supressão dn Irrl-gação dos cafeeiros durante dívcrsoseatágtos da formação de seus trutos,A ocorrõncta de deüclêncíu ntdrtca

npós o inlcio da tormucno do rnntértnseca do cndospermu resulta no aparecimento de sementes mal Iormadus cde menor peso,r ., _M"~'#1!JiW

Listagem de

adulto a necessidade desses ácidosgraxos é perfeitamente suprida peladieta normal.

A artárísc de gordura existente nocorpo, no leite e no soro sangüíncodos ruminantes demonstra que osmicroorgarusmos têm uma açãobastante ativa como fornecedoresde ácidos graxos. Devido a essaação. a dependência dos lipídeos dadieta é muito pequena em condiçõesde allrnentaçào normal.

A necessidade de vitaminas pelosruminantes é semelhante à dos nào-ruminantes, porém, os microorga-nísmos do rúrnen conseguem sinte-tizar todas as vitaminas do comple-xo B. Por outro lado, as vitaminasA, D, C e E não s110sintetizadas norúmen, A vitamina C é dcstruídatotalmente no rúmen, embora seadmita que os animais conseguemsintetizá-Ia no !!gado, pois o leite érico dessa vitamina. Por outro lado,cerca de 40 a 60% da vitamina A sãodestruidos no rúmcn, porém. poucose conhece de sua ação sobre osmlcroorganismos aI existentes. Comrelação à vitamina E, pouco se co-nhece, porém, no bovino ainda nãose demonstrou relação entre essavitamina e a reprodução. Sua açãono rumJnnnte é menor que nos mo-nogástrtcos,

No fornecimento de minerais. de-vem-se tomar em consideração osque atendem às necessidades doanimal e dos mícroorgamsmos dorúrncn. Existerr, mlncraís necessá'-·,rios em quantidades maiores. po-rém, as exigências de outros são emquantidades muito pequenas. Ad-míte-sc que os seguintes mineraissão necessários aos ruminan tes eaos mícroorganísmos do rúmcn: cál-:cio, fósforo. magnésto, sódio. potás-sio, enxofre. cobalto, cobre. Icrro,m o h b d én í o, mang aries, zinco e'cloro. .

O cálcio e o fósforo silo neccssá-rios em quantidades maiores. O 1ós-·foro é Importante nos processos demetabolismo energétíco C seus sais-estão envolvidos no processo tnrn-pão existente no rúmcm, ao qual eleé fornecido pelo alimento, saliva cdiretamente pelo sangue. Tanto asfontes orgãnlcas quanto as ínorgü-nlcas de rcstoro podem ser utiliza-das pelos ruminantes com cücíén-era. O enxofre é importante na sínte-se de amlnoácidos sullurados. A uu-Iízação de nitrogênio náo-protéícoexige o fornecimento de enxofre.Por outro lado, o cobalto é um mine:ral essencial à bactéria e :11\0 aorumínante. Ele é uUlizado pelas bac-terias nu síntese de vitamina B·12.

o canchim em cruzamentos

A produção animal apóia·se basicamente em trés alternativas deexploração dos recursos Genéticos: utilização da raça para methoradaptação. formação de raça e utilização de cruzamentos sistemáti-cos.

A formação de uma raça de bovinos de corte adaptada àscondições brasileiras foi planejada c executada por A. TeixeiraVianna, IW Fazenda Canchim, em São Carlos. SP.· Cruzamcntosalternativos cntre charolés e zebú resultaram o 5/8 eharolés - 3/8zebu que, mediantc ocasalamcnto entre si, deu origem ao bimestiço·canchim: J-

. Uma alternativa que produa resultados a curto prazo é a utÚiza',:ição de cruzamentos permanentes que proporcionam uma SiQnifica'-:jtiva melhoria das coracterfsticas de produção, como: porce ntcpcm.de poriçáo, de desmama, sobrevivência de bezerros, habilidade~materna c ritmo de crescimento. ".Em ambientes desfavorávcis, o níveL de aumento na produção

total pode chega,: de 30 a 50% para cruzamentos/ entre raças'européias e zebuínas, tendo assim uma grande importãncia econô-mica. As raças derivadas do zebu quando cruzadas com zebu'.também apresentam níveis de melhoria relativamente altos, com aiXl71tagcm da utilização de touros em monta natural. A vantage/,!,total dos cruzamcntos resulta, principalmente, da utilização do-matrizes cruccdns devido a sua habtlícla.de mal.lJTlla c eficit1ncla';Tepr:·,I. r~')(l.

"''''irlf) (j ('/"i'(lda ruslicidnce c alta l:clocir1ndc di;