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INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL FALSEC INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL ISAC 06-01 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO PORTUGAL

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INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL FALSEC

INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

ISAC 06-01

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE

AGENTE RECONHECIDO

PORTUGAL

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INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL FALSEC

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 1-19

CARTA DE APROVAÇÃO

INSTRUÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 06-01

Nos termos do disposto nas alíneas “g” e “h”, do artigo 3º do Decreto-Lei nº

145/2007, de 27 de Abril, aprovo a ISAC 06-01 – PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

DE AGENTE RECONHECIDO.

Lisboa, 29 de Julho de 2008

O Presidente

Luís A. Fonseca de Almeida

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INSTITUTO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL FALSEC

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 2-19

CAPÍTULO I – PREÂMBULO

1.1. ÍNDICE

CAPÍTULO I – PREÂMBULO .................................................................................... 2/19 1.1. ÍNDICE............................................................................................................... 2/19 1.2. INTRODUÇÃO................................................................................................. 4/19 1.3. REGISTO DE EMENDAS ................................................................................ 5/19 1.4. GLOSSÁRIO (Para efeitos do presente documento) ................................... 6/19 1.5. SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................... 7/19

CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................... 8/19 2.1. APLICABILIDADE........................................................................................... 8/19 2.2. COMPETÊNCIAS............................................................................................. 8/19

2.2.1. Compete à ANSAC:.................................................................................... 8/19 2.2.2. Compete ao REQUERENTE:..................................................................... 9/19 2.2.3. Compete ao AGENTE RECONHECIDO: ............................................... 9/19

CAPÍTULO III – CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO................... 11/19 3.1 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO ........ 11/19 3.2 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INICIAL................................................ 12/19

3.2.1 FASE 1 – ABERTURA DO PROCESSO ................................................. 12/19 3.2.2. FASE 2 – ANÁLISE DOCUMENTAL.................................................... 13/19 3.2.3. FASE 3 – AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO....................................... 14/19 3.2.4. FASE 4 – CERTIFICAÇÃO...................................................................... 15/19

3.3. PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO........................... 16/19 3.3.1. FASE 1 – ABERTURA DO PROCESSO ................................................. 16/19 3.3.2. FASE 2 – AUDITORIA DE REVALIDAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO: 16/16 3.3.3. FASE 3 – REVALIDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ............................... 17/19

CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................. 18/19 4.1. NÃO CUMPRIMENTO DOS PRAZOS....................................................... 18/19 4.2. ALTERAÇÕES AO PSAR.............................................................................. 18/19

ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ABERTURA DE PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO /REVALIDAÇÃO PARA AGENTE RECONHECIDO.... A-1-1

ANEXO 2 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE REUNIÃO PRÉVIA/AUDITORIA ............................................................................................... A-2-1

ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE CONFIRMAÇÃO DE REUNIÃO PRÉVIA/AUDITORIA ............................................................................................... A-3-1

ANEXO 4 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO/ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO........................................................................................................................................ A-4-1

ANEXO 5 – FORMULÁRIO DE ENVIO DE PARECER NÃO FAVORÁVEL ... A-5-1

ANEXO 6 – MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO PSAR... A-6-1

ANEXO 7 – PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INICIAL....................................... A-7-1

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 3-19

ANEXO 8 – PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ................. A-8-1

ANEXO 9 – MODELO DE CERTIFICADO DE AGENTE RECONHECIDO ..... A-9-1

ANEXO 10 – MODELO DE LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO CLASSIFICADA ........................................................................................................ A-10-1

ANEXO 11 – GLOSSÁRIO ....................................................................................... A-11-1

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 4-19

1.2. INTRODUÇÃO

Considerando que os Estados Membros da União Europeia devem assegurar um

procedimento para fins de designação, aprovação ou inscrição de uma entidade

numa lista na qualidade de agente reconhecido;

Considerando a necessidade de harmonizar um procedimento que facilite a

certificação inicial e a revalidação dos Agentes Reconhecidos, vulgo AR; e

Considerando que o requerente tem de apresentar à Autoridade Nacional de

Segurança da Aviação Civil, vulgo ANSAC, um programa de segurança que

descreva os métodos e os procedimentos a serem seguidos pelo AR, para garantir a

conformidade com a legislação relevante, que estabelece a aplicação de normas de

base comuns sobre a segurança da aviação civil;

A ANSAC desenvolveu o presente procedimento com o intuito de orientar os

requerentes quanto aos processos de certificação inicial e revalidação dos AR.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 5-19

1.3. REGISTO DE EMENDAS

Número de Emenda Data Páginas

Alteradas Data do Registo

Nome do Responsável Assinatura

Emenda 1 29 07 08 Revisão total 29 07 08 Luís Trindade Santos

Revisões:

Esta Instrução pode ser objecto de actualizações e revisões. Todos e quaisquer erros

e/ou omissões, ou considerações tidas como úteis, devem ser encaminhados para a

ANSAC, através do endereço electrónico [email protected]. Quaisquer alterações ficam

sujeitas à aprovação da ANSAC.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 6-19

1.4. GLOSSÁRIO (Para efeitos do presente documento)

Conforme Anexo 11.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 7-19

1.5. SIGLAS E ABREVIATURAS

ANSAC Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil

AR Agente Reconhecido

FALSEC Órgão Executivo da ANSAC

ISAC Instrução de Segurança de Aviação Civil

NIF Número de Identificação Fiscal

PAC Plano de Acções Correctivas

PNCQSAC Programa Nacional de Controlo da Qualidade da Segurança da Aviação Civil

PNSAC Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil

PNFTSAC Programa Nacional de Formação e Treino de Segurança da Aviação Civil

PSAR Programa de Segurança de Agente Reconhecido

RAAR Relatório de Auditoria ao Agente Reconhecido

RIAR Relatório de Inspecção ao Agente Reconhecido

RPrev Reunião Prévia

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 8-19

CAPÍTULO II - DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. APLICABILIDADE

O conteúdo desta Instrução aplica-se ao agente reconhecido, ao qual é exigido um

Programa de Segurança de Agente Reconhecido, vulgo PSAR, preconizado pela

legislação comunitária e nacional relevante, que estabelece as medidas de aplicação

das normas de base comuns sobre a segurança da aviação civil, no que concerne ao

manuseamento, armazenamento e transporte de carga.

2.2. COMPETÊNCIAS

No âmbito da aplicação deste documento:

2.2.1. Compete à ANSAC:

a) Certificar, como AR, o requerente que tenha cumprido todas as fases do

processo de certificação de AR;

b) Designar um representante para presidir à Reunião Prévia, vulgo RPrev, do

processo de Certificação de AR;

c) Controlar a emissão e a distribuição da documentação classificada, através

de uma lista, conforme modelo no Anexo 10 desta ISAC;

d) Analisar e aprovar a proposta do PSAR e respectivas actualizações;

e) Controlar e manter o sigilo das informações contidas no PSAR;

f) Auditar/Inspeccionar e elaborar relatório sobre as condições e

procedimentos de segurança implementados pelo requerente nas instalações

e consignamentos;

g) Revogar os processos de certificação, caso o requerente não cumpra os

prazos estipulados;

h) Desenvolver, implementar e manter actualizada uma lista de todos os

Agentes Reconhecidos certificados pela ANSAC;

i) Realizar auditorias/inspecções periódicas e aleatórias aos AR, a fim de

verificar o cumprimento do respectivo PSAR e da legislação relevante, com

intervalos não superiores a 5 anos;

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 9-19

j) Anular a certificação de AR na inobservância dos métodos e procedimentos

contidos no respectivo PSAR e na legislação relevante; e

k) Aplicar as medidas administrativas e sancionatórias legalmente previstas.

2.2.2. Compete ao REQUERENTE:

a) Solicitar a abertura do processo de certificação de AR, conforme a presente

ISAC;

b) Desenvolver uma proposta do PSAR de acordo com a ISAC 06-02;

c) Enviar à ANSAC uma proposta do PSAR para análise e aprovação; e

d) Cumprir os prazos estipulados no processo de certificação.

2.2.3. Compete ao AGENTE RECONHECIDO:

a) Implementar as medidas de segurança previstas no respectivo PSAR;

b) Manter o PSAR actualizado;

c) Enviar qualquer proposta de alteração do PSAR para análise e aprovação da

ANSAC;

d) Nomear um gestor de segurança qualificado, de acordo com o Programa

Nacional de Formação e Treino de Segurança da Aviação Civil, vulgo

PNFTSAC, responsável pela implementação e coordenação dos

procedimentos estabelecidos no respectivo PSAR;

e) Designar um responsável pela guarda e controlo do PSAR na sede da

empresa;

f) Designar um responsável pela guarda e controlo do PSAR nas delegações

pertencentes ao AR;

g) Designar, em cada delegação, um responsável pela aplicação e supervisão da

realização dos controlos de segurança, de acordo com os procedimentos

estabelecidos no respectivo PSAR;

h) Manter disponível, tanto na sede como em cada uma das delegações do AR,

uma cópia do PSAR, devidamente controlada através duma lista de

distribuição, conforme modelo do Anexo 10 desta ISAC;

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 10-19

i) Aprovar os procedimentos de segurança adoptados pelos seus Expedidores

Conhecidos e Avençados; e

j) Reconhecer os seus Expedidores Conhecidos e Avençados, de acordo com os

critérios estabelecidos no respectivo PSAR.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 11-19

CAPÍTULO III – CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO

3.1 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO

3.1.1 O Processo de Certificação de AR tem como objectivo principal assegurar

que um agente, transitário ou outra entidade, que tenha relações comerciais com

um operador aéreo, garanta, ou execute, controlos de segurança à carga, ao correio

e encomendas expresso, exigidos pela ANSAC.

3.1.2 Os processos de Certificação de AR são divididos em:

a) Processo de Certificação Inicial (Cfr. Anexo 7); e

b) Processo de Revalidação da Certificação (Cfr. Anexo 8).

3.1.3 O Processo de Certificação Inicial aplica-se às empresas que já desenvolvam

ou pretendam iniciar a actividade comercial, no âmbito da carga aérea, e que

requeiram o estatuto de AR.

3.1.4 O Processo de Revalidação da Certificação aplica-se aos agentes já

reconhecidos, cujo prazo de Certificação como AR esteja a expirar, mas cujo PSAR

não necessita de alteração.

3.1.5 O AR tem que iniciar o processo de Revalidação da Certificação com o

mínimo de 60 (sessenta) dias antes da data do terminus do seu Certificado.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 12-19

3.2 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INICIAL

3.2.1 FASE 1 – ABERTURA DO PROCESSO

3.2.1.1. Como pré-requisito para abertura do processo inicial, o requerente tem que

estar legalmente constituído e possuir Número de Alvará e Número de

Identificação Fiscal, vulgo NIF, atribuídos.

3.2.1.2. A formalização da solicitação de abertura do processo, bem como da

RPrev, é estabelecida pela entrega dos seguintes documentos:

a) Formulário FALSEC 601 (Cfr. Anexo 1), a solicitar a abertura dum

processo inicial;

b) Formulário FALSEC 602 (Cfr. Anexo 2), a solicitar a realização da RPrev;

c) Cópia do Título de Alvará; e

d) Curriculum Vitæ do Gestor de Segurança da Empresa.

3.2.1.3. A solicitação de abertura do processo tem que ser feita com uma

antecedência de 7 (sete) dias úteis da data proposta para a realização da RPrev.

3.2.1.4. A falta de qualquer dos documentos acima referidos, assim como o

preenchimento incorrecto ou a falta de preenchimento de um dos campos dos

Formulários FALSEC 601 e 602, é motivo impeditivo para iniciar o processo de

certificação.

3.2.1.5. A confirmação da data, hora e local da RPrev é estabelecida pela FALSEC,

através do envio à empresa do Formulário FALSEC 603 (Cfr. Anexo 3).

3.2.1.6. Na RPrev, o representante da empresa receberá orientações técnicas sobre

o processo através do representante designado pela FALSEC.

3.2.1.7. Até à RPrev não será entregue nenhuma documentação classificada ao

requerente.

3.2.1.8. Na RPrev têm de estar presentes o Representante Legal e o Gestor de

Segurança da Empresa.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 13-19

3.2.1.9. A empresa, se assim o entender, pode designar outros elementos a

participarem na RPrev, na qualidade de observadores, mediante prévia

coordenação com a FALSEC.

3.2.1.10. Após a realização da RPrev o requerente tem de enviar para a FALSEC,

num prazo limite de 10 (dez) dias úteis, os seguintes documentos:

a) Formulário FALSEC 604 (Cfr. Anexo 4), a solicitar o envio de

documentação classificada; e

b) Comprovativo de Pagamento da Taxa relativa ao processo de certificação

inicial.

3.2.1.11. A documentação solicitada pelo requerente será distribuída com base no

princípio da necessidade de conhecer, tendo em conta o tipo de operação que a

empresa pretende realizar.

3.2.2. FASE 2 – ANÁLISE DOCUMENTAL

3.2.2.1. Nesta fase, o requerente tem que enviar uma proposta do PSAR

acompanhado do Formulário FALSEC 604, para análise e aprovação pela ANSAC,

dentro do prazo limite de 30 (trinta) dias úteis após a data de recepção da

documentação requerida para a elaboração do PSAR. A ANSAC poderá solicitar, a

qualquer momento, que o requerente realize uma apresentação expositiva do

respectivo PSAR.

3.2.2.2. O Programa de Segurança tem que ser elaborado de acordo com a ISAC 06-

02, disponibilizada pela ANSAC, tendo que ser apresentado em versão impressa e

digital.

3.2.2.3. Após a recepção da proposta do PSAR, a ANSAC enviará o ofício de

aprovação, quando o parecer da análise for favorável, ou o Formulário FALSEC 605

(Cfr. Anexo 5) com o Guia de Análise do PSAR, quando o parecer não for favorável

(o qual contém os aspectos ou itens do programa a serem modificados).

3.2.2.4. Caso o parecer de análise do PSAR seja “Não Favorável”, o requerente tem

que submeter o programa modificado, através do Formulário FALSEC 604, no

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 14-19

prazo limite de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data da recepção do

Guia de Análise.

3.2.2.5. Se o requerente considerar que não há razões objectivas para proceder à

alteração proposta, terá que apresentar a petição de reconsideração, justificando os

motivos, no prazo limite de 15 (quinze) dias úteis, através do Formulário FALSEC

604.

3.2.3. FASE 3 – AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO

3.2.3.1. Após aprovação do PSAR será efectuada uma auditoria às instalações do

requerente, por uma equipa de auditores da ANSAC, a fim de avaliar as medidas e

procedimentos de segurança implementados, em conformidade com o respectivo

PSAR e demais legislação relevante.

3.2.3.2. Os procedimentos de segurança descritos no PSAR aprovado têm de estar

implementados à da data da realização da auditoria de certificação.

3.2.3.3. A solicitação da auditoria tem que ser feita à FALSEC pelo requerente,

através do formulário FALSEC 602, no prazo limite de 10 dias úteis após a recepção

da aprovação do PSAR.

3.2.3.4. A confirmação da data, hora e local da realização da auditoria será enviada

ao requerente, através do Formulário FALSEC 603.

3.2.3.5. O Gestor de Segurança e o Representante Legal da empresa têm que estar

presentes durante todo o processo de auditoria às instalações da empresa.

3.2.3.6. Sempre que forem constatadas não conformidades na aplicação dos

procedimentos descritos no PSAR, a ANSAC enviará o Relatório de Auditoria ao

Agente Reconhecido, vulgo RAAR, ao requerente.

3.2.3.7. Caso a ANSAC tenha enviado o RAAR ao requerente, este tem que enviar

à ANSAC, no prazo limite de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data da

sua recepção, o Plano de Acções Correctivas, vulgo PAC, por correio electrónico,

mencionando as medidas de rectificação das não conformidades detectadas. Se

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 15-19

necessário, a ANSAC poderá realizar uma nova auditoria para comprovar a

implementação das medidas correctivas.

3.2.3.8. O PAC tem de ser preenchido directamente no RIAAR enviado ao

requerente e ser entregue em formato digital editável.

3.2.4. FASE 4 – CERTIFICAÇÃO

Após o parecer favorável em todas as fases anteriores, a ANSAC emitirá o

Certificado de AR ao requerente (Cfr. Anexo 9), válido por 5 anos.

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3.3. PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO

3.3.1. FASE 1 – ABERTURA DO PROCESSO

3.3.1.1. A formalização da abertura do processo de Revalidação da Certificação de

AR tem que ser feita pelo requerente, através dos seguintes documentos:

a) Formulário FALSEC 601, a solicitar a revalidação da certificação;

b) Envio de Nova Declaração de Cumprimento do PSAR (Cfr. Anexo 6);

c) Comprovativo de Pagamento da Taxa relativa ao processo de revalidação

da certificação; e

d) Formulário FALSEC 602, a solicitar a realização duma auditoria.

3.3.1.2. A falta de qualquer dos documentos supracitados, assim como o

preenchimento incorrecto ou a falta de preenchimento de um dos campos dos

formulários FALSEC 601 e FALSEC 602, é motivo impeditivo para iniciar o

Processo de Revalidação da Certificação.

3.3.2. FASE 2 – AUDITORIA DE REVALIDAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO

3.3.2.1. Após a abertura do processo será efectuada uma auditoria às instalações do

requerente, por uma equipa de auditores da ANSAC, a fim de avaliar as medidas e

procedimentos de segurança implementados, em conformidade com o respectivo

PSAR e demais legislação relevante,

3.3.2.2. A confirmação da data, hora e local da realização da auditoria será enviada

ao requerente, através do Formulário FALSEC 603.

3.3.2.3. O Gestor de Segurança e o Representante Legal têm que estar presentes

durante todo o processo de auditorias às instalações da empresa.

3.3.2.4. Sempre que forem constatadas não conformidades na aplicação dos

procedimentos descritos no PSAR, a ANSAC enviará o Relatório de Auditoria ao

Agente Reconhecido, vulgo RAAR, ao requerente

3.3.2.5. Caso a ANSAC tenha enviado o RAAR ao requerente, este tem que enviar

à ANSAC, no prazo limite de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data da

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 17-19

sua recepção, o Plano de Acções Correctivas, vulgo PAC, por correio electrónico,

mencionando as medidas de rectificação das não conformidades detectadas. Se

necessário, a ANSAC poderá realizar uma nova auditoria para comprovar a

implementação das medidas correctivas.

3.3.2.6. O PAC tem de ser preenchido directamente no RIAAR enviado ao

requerente e ser entregue em formato digital editável.

3.3.3. FASE 3 – REVALIDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO

Após o parecer favorável em todas as fases anteriores, a ANSAC emitirá o novo

Certificado de AR ao requerente, válido por mais 5 anos.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 18-19

CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES FINAIS

4.1. NÃO CUMPRIMENTO DOS PRAZOS

4.1.1. Caso não se cumpra algum dos prazos determinados nos processos de

certificação inicial ou de revalidação da certificação, o requerente terá 30 (trinta)

dias consecutivos para solicitar a reabertura do processo.

4.1.2. Aquando da solicitação da reabertura do processo o requerente terá que

realizar o pagamento de uma taxa específica para este fim.

4.1.3. Caso o requerente não envie à ANSAC a solicitação de reabertura de

processo no prazo previsto no parágrafo anterior, o processo é anulado

automaticamente, não produzindo quaisquer efeitos.

4.2. ALTERAÇÕES AO PSAR

Quando ocorra alguma alteração ao PSAR, esta terá de ser imediatamente

comunicada à ANSAC (através do formulário FALSEC 604), com a correspondente

emenda em suporte digital não editável acompanhado de original impresso, para

efeitos de aprovação.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO 19-19

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ABERTURA DE PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO /REVALIDAÇÃO PARA AGENTE RECONHECIDO

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-1-1

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ANEXO 2 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE REUNIÃO PRÉVIA/AUDITORIA

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-2-1

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ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE CONFIRMAÇÃO DE REUNIÃO PRÉVIA/AUDITORIA

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-3-1

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ANEXO 4 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO/ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-4-1

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ANEXO 5 – FORMULÁRIO DE ENVIO DE PARECER NÃO FAVORÁVEL

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-5-1

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ANEXO 6 – MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO PSAR

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-6-1

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ANEXO 7 – PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO INICIAL

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-7-1

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-8-1

ANEXO 8 – PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO

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ANEXO 9 – MODELO DE CERTIFICADO DE AGENTE RECONHECIDO

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-9-1

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-10-1

ANEXO 10 – MODELO DE LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO CLASSIFICADA

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-11-1

ANEXO 11 – GLOSSÁRIO

1. Acto de Interferência Ilegal/Ilícita – Qualquer acto ou omissão que coloque

em perigo a segurança de uma aeronave, aeroporto, instalação de navegação

aérea, tripulante, passageiro e bens ou pessoas em terra, nomeadamente:

a) Violência realizada contra uma pessoa, a bordo de uma aeronave

que, pela sua natureza, constitua perigo para a segurança de voo;

b) Dano numa aeronave que, pela sua natureza, constitua perigo para

a segurança de voo;

c) Colocação numa aeronave em serviço, por qualquer meio, de

objecto ou substância capaz de destruir a aeronave, ou de lhe

causar danos que a incapacitem para o voo ou que, pela sua

natureza, constitua perigo para a segurança de voo;

d) Destruição ou dano nas instalações, serviços e meios afectos à

navegação aérea ou perturbação do seu funcionamento, quando tal

acto, pela sua natureza, constitua perigo para a segurança de voo;

e) Comunicação de informação falsa, quando da mesma resultar

perigo para a segurança duma aeronave, em voo ou no solo, dos

passageiros, dos tripulantes, do pessoal de terra e do público em

geral, num aeroporto ou em qualquer outra instalação

correlacionada com a aviação civil; e

f) Utilização ilegal e intencional de qualquer dispositivo, substância

ou arma para:

i) Efectuar um acto de violência contra pessoas que cause ou

seja susceptível de causar lesões graves ou morte;

ii) Destruir ou causar danos nas instalações e serviços de um

aeroporto ou numa aeronave parqueada, se esse acto puser

em perigo a segurança do aeroporto.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-11-2

2. Agente Reconhecido – Agente, transitário ou outra entidade que tem relações

comerciais com um operador e executa controlos de segurança à carga, ao correio

e encomendas expresso e ao correio postal, aprovados pela Autoridade Nacional

de Aviação Civil.

3. Aprovisionamento – Artigos prontos para consumo ou venda a bordo duma

aeronave durante o voo.

4. Área de Carga – Todo o espaço e instalações destinadas ao manuseamento da

carga, incluindo plataformas, edifícios de carga e armazéns e parques de

estacionamento de viaturas.

5. Área Esterilizada – Área que foi submetida a procedimentos de auditorias e

sujeita a controlos de segurança, para garantir que não existe nenhum dispositivo

ou objecto que possa ser utilizado para a prática de actos de interferência ilícita.

6. Área Pública – Área à qual o público tem acesso sem restrições, destinada a

movimentação e permanência de pessoas.

7. Área Reservada – Todas as áreas de um aeroporto ou instalação de navegação

aérea em que o acesso e permanência são condicionados.

8. Artigo Proibido – Objecto susceptível de servir para praticar actos de

interferência ilícita contra a segurança da aviação civil e que não tenha sido

devidamente declarado e sujeito às disposições legislativas e regulamentares em

vigor.

9. Assistência em escala – Serviços prestados num aeroporto a um utilizador, tal

como descrito no anexo da Directiva da UE relativa à prestação de serviços de

assistência em escala.

10. Auditoria – Qualquer procedimento ou processo utilizado para o controlo do

cumprimento das normas e procedimentos de segurança da aviação civil a nível

nacional, o qual pode englobar auditorias à segurança, inspecções, inquéritos,

testes e investigações.

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-11-3

11. Auditoria à Segurança – Verificação aprofundada de todos os aspectos das

medidas e procedimentos de segurança, para determinar se estão a ser aplicados

de forma contínua e com um nível constante.

12. Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil – A autoridade

responsável pela regulamentação, coordenação e supervisão da aplicação do

Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil e demais regulamentação

relevante.

13. Bagagem – Artigos de propriedade pessoal, de passageiros ou tripulantes

duma aeronave, transportados a bordo, mediante acordo com o transportador

aéreo.

14. Bagagem Extraviada – Bagagem involuntária ou inadvertidamente separada

do passageiro ou da tripulação.

15. Bagagem Não Acompanhada – Bagagem despachada como carga, podendo

ou não ser transportada na mesma aeronave com a pessoa à qual pertence.

16. Bagagem de Porão Não Acompanhada – Bagagem aceite para ser

transportada no porão duma aeronave, a bordo da qual não se encontra o

passageiro que a registou.

17. Carga Aérea – Qualquer artigo transportado numa aeronave, a coberto duma

Carta de Porte, que não seja correio, aprovisionamento, peças sobressalentes,

bagagem acompanhada ou bagagem de porão não acompanhada.

18. Carga Conhecida – Consignação de um Expedidor Conhecido, de um

Expedidor Avençado ou de um AR de carga aérea, à qual foram aplicados

controlos de segurança, ou consignação de carga desconhecida, a qual foi sujeita a

controlos de segurança na fase de aceitação.

19. Carga Desconhecida – Carga que ainda não tenha sido submetida a controlos

de segurança.

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20. Carta de Porte – Documento formal preparado pelo, ou sob, a

responsabilidade do expedidor e que atesta o contrato entre este e o transportador

para o transporte de mercadorias por via aérea.

21. Consignação – Carga aérea, frete expresso, material de courier e correio.

22. Consignador – Cliente, agente de carga aérea, companhia de courier ou outra

organização que entrega carga, frete expresso, matéria de courier ou correio a uma

transportadora aérea para transporte.

23. Controlo de Acesso – Procedimento de segurança que visa garantir que só

pessoas, veículos e objectos autorizados, podem ter acesso a uma área reservada.

24. Controlo de Segurança – Conjunto de meios ou de métodos que visa impedir

que pessoas e veículos não autorizados, armas, objectos ou substâncias proibidas

entrem, ou sejam introduzidas, em zonas restritas, áreas reservadas ou aeronaves.

25. Controlo de Segurança da Carga – Acção, que através de um conjunto de

meios técnicos ou de outro tipo, aplicada à carga, visa impedir que artigos

proibidos para transporte como carga ou cargas perigosas não declaradas, os

quais possam ser utilizados para a prática de actos ilícitos, sejam transportados

por via aérea.

(Os controlos de segurança poderão ser compostos por:

a) Revista manual ou auditorias física;

b) Rastreio com equipamento de raios-X;

c) Sujeição a câmara de simulação; e

d) Sujeição a outros meios, técnicos ou biossensoriais (por exemplo

sensores olfactivos, detectores de vestígios, cães detectores de

explosivos, etc.), assegurando que a carga não inclui qualquer artigo

proibido, a não ser que tenha sido declarado e devidamente sujeito às

medidas de segurança aplicáveis. Quando, devido à natureza do

consignamento, não puder ser utilizado nenhum dos meios e métodos

de controlo de segurança acima referidos, a ANSAC pode especificar

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um período de quarentena ou outro método ou processo técnico para

controlo de segurança).

25. Correio Postal – Despacho de correspondência e outros objectos enviados

por administrações postais e destinados a outras administrações postais.

26. Co-Mail – Sigla de correio da transportadora aérea, enviado no âmbito da

sua rede de escalas.

27. Co-Mat – Sigla de materiais da transportadora aérea, enviados no âmbito da

sua rede de escalas.

28. Courier – Documento ou pequenas encomendas para serem transportadas

nas mesmas condições do frete expresso ou para serem transportadas como

bagagem de cabina.

29. Equipamento de Detecção de Vestígios – Equipamento tecnológico ou

combinação de diversas tecnologias que são capazes de detectar quantidades

muito pequenas (1/mil milionésimo de um grama), e de indicar, por meio de um

alarme, material explosivo contido na bagagem, ou outros artigos sujeitos a

análise.

30. Equipamento de Segurança – Equipamento destinado a ser utilizado,

individualmente ou como parte de um sistema, para detectar objectos e artigos

que possam ser utilizados para a prática de actos de interferência ilícita contra a

segurança da aviação civil.

31. Expedidor Avençado – Expedidor, reconhecido por uma transportadora

aérea ou AR, cujas remessas podem ser claramente identificadas para transporte

em, exclusivamente, aeronaves de carga.

32. Expedidor Conhecido – Expedidor, reconhecido por uma transportadora

aérea ou AR, que aplica às consignações os procedimentos de segurança

estabelecidos no PNSAC.

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33. Expedidor Desconhecido – Expedidor que não é reconhecido por uma

transportadora aérea ou por um AR, que lhes entregue carga ou outra

consignação.

34. Facilitação – Conjuntos de medidas e procedimentos com o objectivo de

facilitar o tráfego aéreo expedito entre Estados e eliminar atrasos desnecessários

do avião, tripulação, passageiros, carga e correio, no que se refere em especial à

imigração, quarentena, alfândega e autorizações.

35. Frete – Carregamento; coisa transportada (ver carga aérea).

36. Inquérito Pessoal – Verificação de identidade e do passado histórico duma

pessoa, incluindo o registo criminal, como parte da avaliação da sua aptidão para

aceder sem escolta às zonas restritas de segurança dos aeroportos.

37. Lado Ar – Zona de movimento dos aeroportos e seus terrenos e edifícios

adjacentes, ou parte destes, e cujo acesso é controlado.

38. Lado Terra – Zona do aeroporto que não é o lado ar e que inclui todas as

áreas públicas.

39. Mercadorias Perigosas – Todo o artigo ou substância que, quando

transportado por via aérea, possa constituir um risco importante para a saúde das

pessoas, para a segurança do voo, para a integridade de bens ou preservação do

ambiente.

40. Operador Aéreo – O mesmo que Transportadora Aérea.

41. Programa Nacional de Controlo da Qualidade da Segurança da Aviação

Civil – Documento aprovado pela ANSAC, que estabelece a política e

procedimentos aplicáveis à condução de auditorias de segurança, inspecções,

investigações e testes de segurança, por forma a assegurar o cumprimento das

normas, regulamentos, métodos e procedimentos aplicáveis na prossecução dos

objectivos da segurança da aviação civil.

42. Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil – Documento aprovado

pelo Estado Português, que estabelece a estrutura organizativa, o quadro de

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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE AGENTE RECONHECIDO A-11-7

competências e as responsabilidades cometidas às entidades intervenientes e

especifica as normas, regulamentos, métodos e procedimentos aplicáveis na

prossecução dos objectivos da segurança da aviação civil.

43. Programa de Segurança de Aeroporto – Documento elaborado pelo

Aeroporto, no qual são detalhadas as medidas e procedimentos de segurança por

si implementados, no cumprimento das suas responsabilidades estabelecidas no

PNSAC e demais legislação relevante.

44. Programa de Segurança de Agente Reconhecido – Documento elaborado

pelo AR, no qual são detalhadas as medidas e procedimentos de segurança por si

implementados, no cumprimento das suas responsabilidades estabelecidas no

PNSAC e demais legislação relevante.

45. Programa de Segurança de Prestador de Serviço de Assistência em Escala –

Documento elaborado pelo Prestador, no qual são detalhadas as medidas e

procedimentos de segurança por si implementados, no cumprimento das suas

responsabilidades estabelecidas no PNSAC e demais legislação relevante.

46. Programa de Segurança de Transportadora Aérea – Documento elaborado

pela Transportadora Aérea, no qual são detalhadas as medidas e procedimentos

de segurança por si implementados, no cumprimento das suas responsabilidades

estabelecidas no PNSAC e demais legislação relevante.

47. Rastreio – Aplicação de meios técnicos ou outros, destinados a identificar

e/ou detectar artigos proibidos.

48. Reunião Prévia – Reunião realizada no início de um processo de certificação,

com o objectivo de orientar o requerente sobre as fases do processo, bem como

sobre os requisitos necessário para a certificação.

49. Sabotagem – Acto deliberado, ou omissão, de interferência ilícita, contra a

segurança da aviação civil, que foi perpetrado com a intenção de causar danos ou

a destruição de bens.

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50. Sistema de Detecção de Explosivos – Sistema ou combinação de diferentes

tecnologias capazes de detectar, e de o indicar por meio de um alarme, o material

explosivo contido na bagagem, independentemente do material de que seja feita.

51. Terminal de Carga – Edifício onde a carga é armazenada e processada entre

o seu transporte terrestre e aéreo, ou vice-versa, e onde se encontram localizados

os serviços que permitem o seu processamento.

52. Teste – Aferição das medidas de segurança da aviação civil, no âmbito do

qual a ANSAC apresenta ou simula a intenção de cometer um acto ilícito, com o

objectivo de examinar a eficácia e a aplicação das medidas de segurança

existentes.

53. Transportadora Aérea – Empresa de Transporte Aéreo titular duma licença

de exploração válida, que efectua operações aéreas.

54. Zona (ou Área) Restrita de Segurança – Lado ar do aeroporto cujo acesso é

controlado a fim de garantir a segurança da aviação civil. Essas zonas incluem

normalmente, entre outras, todas as zonas de partida de passageiros situadas

entre os pontos de rastreio e a aeronave, a plataforma, as zonas de processamento

de bagagem, os terminais de carga, os centros de correio e as instalações de

limpeza e restauração do lado ar.